Enciclopédia de Isaías 24:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 24: 4

Versão Versículo
ARA A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enlanguescem os mais altos do povo da terra.
ARC A terra pranteia e se murcha: o mundo enfraquece e se murcha: enfraquecem os mais altos do povo da terra.
TB A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha: enfraquecem os mais altos da terra.
HSB אָבְלָ֤ה נָֽבְלָה֙ הָאָ֔רֶץ אֻמְלְלָ֥ה נָבְלָ֖ה תֵּבֵ֑ל אֻמְלָ֖לוּ מְר֥וֹם עַם־ הָאָֽרֶץ׃
LTT A terra choro- lamentando e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra.
BJ2 A terra cobre-se de luto, ela perece; o mundo definha, ele perece; a nata do povo da terra[c] definha.
VULG Luxit, et defluxit terra, et infirmata est ; defluxit orbis, infirmata est altitudo populi terræ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 24:4

Isaías 2:11 Os olhos altivos dos homens serão abatidos, e a altivez dos varões será humilhada; e só o Senhor será exaltado naquele dia.
Isaías 3:26 E as portas da cidade gemerão e se carpirão, e ela se assentará no chão, desolada.
Isaías 28:1 Ai da coroa de soberba dos bêbados de Efraim, cujo glorioso ornamento é como a flor que cai, que está sobre a cabeça do fértil vale dos vencidos do vinho!
Isaías 33:9 A terra geme e pranteia, o Líbano se envergonha e se murcha, Sarom se tornou como um deserto, Basã e Carmelo foram sacudidos.
Isaías 64:6 Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; e todos nós caímos como a folha, e as nossas culpas, como um vento, nos arrebatam.
Jeremias 4:28 Por isso, lamentará a terra, e os céus em cima se enegrecerão; porquanto assim o disse, assim o propus e não me arrependi nem me desviarei disso.
Jeremias 12:4 Até quando lamentará a terra, e se secará a erva de todo o campo? Pela maldade dos que habitam nela, perecem os animais e as aves; porquanto dizem: Ele não verá o nosso último fim.
Oséias 4:3 Por isso, a terra se lamentará, e qualquer que morar nela desfalecerá com os animais do campo e com as aves do céu; e até os peixes do mar serão tirados.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS ÚLTIMOS ANOS DE DAVI

c. 980 970 a.C.
A ADMINISTRAÇÃO DO REINO DE DAVI
Sabe-se pouco sobre as práticas administrativas adotadas por Davi durante seus quarenta anos de reinado. Foi durante seu governo que surgiu o oficial encarregado de trabalhos forçados' imposto a cananeus e estrangeiros conquistados, mas não a israelitas. O censo de Davi que suscitou a ira do profeta Gade provavelmente foi realizado em preparação para uma reorganização fiscal abrangente e, talvez, visando o recrutamento militar. Por ironia, Davi teve grande dificuldade de controlar não o seu reino, mas sim, sua própria família que lhe causou vários problemas nos seus últimos anos.

A FAMÍLIA DE DAVI
Do ponto de vista do autor do livro de Samuel, os conflitos internos e conduta sexual inapropriada na família real foram castigos divinos pelo adultério de Davi com Bate-Seba e pela ordem do rei para assassinar Urias, o heteu, marido de Bate-Seba.° Quando subiu ao trono, Davi tinha duas esposas; tomou para si mais quatro esposas durante seu reinado de sete anos e meio em Hebrom e várias outras esposas e concubinas durante o reinado em Jerusalém.

A REBELIÃO DE ABSALÃO
Dois filhos de Davi desencadearam uma sequência trágica de acontecimentos que levaram o rei a perder seu trono temporariamente. O filho mais velho se apaixonou por sua meia-irmã, Tamar. Fingindo estar doente, Amnom pediu para Tamar lhe preparar e servir pão enquanto os dois estavam sozinhos no quarto dele e usou essa ocasião para estuprá-la. Dois anos depois, Absalão, o irmão de Tamar por parte de pai e mãe, assassinou Amnom e fugiu para a casa da família da mãe em Cesur, a leste do lago da Galiléia. Três anos depois, Absalão foi trazido de volta a Jerusalém, unde obteve apoio do povo demonstrando empatia por seus problemas e ouvindo suas queixas. Dirigiu-se, então, a Hebrom, onde se proclamou rei.
Ao receber a notícia do golpe de Absalão, Davi, então com pouco mais de sessenta anos, fugiu imediatamente de Jerusalém, dirigindo-se a Maanaim, do outro lado do Jordão. Absalão entrou em Jerusalém e coabitou com as concubinas de seu pai à vista de todo o povo. Com esse gesto, o príncipe cumpriu a profecia de Natã e arrogou poder real.
Absalão perseguiu Davi do outro lado do Jordão e lutou contra ele no bosque de Efraim. O exército de Davi foi vitorioso e Absalão, que estava montado em sua mula, acabou pendurado de um carvalho, preso as galhos da árvore pelos seus longos cabelos. Joabe, o comandante do exército de Davi, contrariou as ordens expressas de Davi e cravou três dardos no coração de Absalão enquanto este ainda se encontrava perdurado na árvore. Depois da morte de seu líder, a rebelião se desintegrou.

OUTRAS REBELIÕES
Davi ficou abalado com a notícia da morte de Absalão e desejou ter morrido no lugar do filho. Por fim, o rei voltou a Jerusalém, sob aclamação popular, porém não universal. Outra rebelião, desta vez liderada por um benjamita chamado Seba, também foi frustrada quando os habitantes de Abel-Bete-Maaca, no extremo norte do reino, lançaram a cabeça de Seba para fora das muralhas de sua cidade sitiada. Ao que parece, Davi tinha prometido a Bate- Seba que seu filho Salomão seria o sucessor do trono. Vendo seu pai envelhecer e enfraquecer, Adonias, o mais velho dos filhos sobreviventes do rei, tentou tomar o trono. Além de conquistar popularidade, Adonias também recebeu apoio de Joabe, o comandante do exército de Davi. Quando o profeta Natã informou Davi que Adonias havia se proclamado rei durante uma grande festa em En-Rogel, nos arredores de Jerusalém, Davi se viu obrigado a tomar uma atitude e ordenou que Salomão fosse proclamado rei. O sacerdote Zadoque e o profeta Natã ungiram Salomão junto à fonte de Giom. A tentativa de Adonias de se tornar rei falhou e Salomão subiu ao trono. Davi faleceu aos setenta anos de idade, depois de reinar durante quarenta anos.

EVIDÊNCIAS ARQUEOLÓGICAS
Uma vez que Davi não é mencionado em nenhuma inscrição da época, há quem o considere uma figura fictícia. No entanto, em julho de 1993, uma estela de basalto incompleta foi encontrada em Tell el-Qadi (antiga Dã, no norte de Israel). A estela contém inscrições em aramaico e foi erigida por um rei arameu, provavelmente Hazael de Damasco (843-796 a.C.). Sua fama se deve principalmente à menção da "casa de Davi", sendo que o termo "casa" se refere a uma "dinastia" ou a um "estado fundado por" e também era usado por várias outras nações no Antigo Oriente Próximo. Assim, cerca de cento e trinta anos depois de sua morte, Davi já era considerado, inequivocamente, uma figura histórica.
Também se propôs uma menção a Davi numa inscrição egípcia de Karnak, do tempo do faraó Shoshenk (945-924 a.C.), e numa restauração da linha 31 da Pedra Moabita (uma inscrição do rei Mesa, de Moabe, c. 830 a.C.) de Dibom, cidade localizada na atual Jordânia, apesar de nenhuma destas propostas ter recebido apoio acadêmico expressivo.

Os Salmos
UM COMPOSITOR
Davi era um harpista conhecido desde sua juventude; aliás, foi por isso que o chamaram para servir ao rei Saul. Várias de suas composições foram preservadas nos livros históricos do Antigo Testamento, mas 73 salmos atribuídos a ele se encontram registrados no livro de Salmos. Alguns argumentam que o termo "de Davi" significa "sobre Davi" ou "dedicado a Davi", e não "escrito por Davi". Não podemos ser categóricos, mas informações adicionais apresentadas em alguns títulos dos salmos se encaixam no contexto da vida de Davi, descrita nos livros históricos. Escritores bíblicos posteriores relembraram as aptidões de Davi para a música de adoração e sua habilidade para compor, tocar e inventar instrumentos musicais.

SALMOS NÃO-DAVÍDICOS
Muitos salmos não possuem título e, portanto, não podem ser datados. Em alguns casos, porém, o contexto histórico é bastante claro, como no salmo 137 que descreve o sofrimento dos judeus durante o exilio na Babilônia.

INSTRUMENTOS MUSICAIS
É evidente que os salmos foram escritos para serem cantados. Não conhecemos as melodias, mas sabemos o nome de algumas delas. 11 Não há como precisar a forma dos instrumentos musicais criados por Davi. Felizmente, porém, encontramos várias representações de músicos de diversas partes do Antigo Oriente Próximo. Muito raramente, descobre-se algum instrumento musical, como a lira encontrada numa sepultura em Ur, c. 2500 a.C. No entanto, o trabalho de reconstrução desses instrumentos antigos permanece conjetural, especialmente no que se refere as detalhes.

RELEVO
Relevo de dois tamborileiros, um harpista e um lirista encontrado no palácio de Barracabe, rei neo-hitita de Samal, Zincirli, no sudeste da Turquia, datado de c. 730 a.C.Nesse relevo, podemos ver claramente as diferenças principais entre a lira e a harpa: na lira, todas as cordas têm o mesmo comprimento e formam um ângulo reto com a caixa acústica do instrumento; na harpa, o plano das cordas é angulado e não paralelo à caixa acústica.

Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Nos anos finais de seu reinado, Davi enfrentou várias rebeliões. Seu próprio filho, Absalão, reivindicou o trono e forçou Davi a fugir de Jerusalém. Absalão perseguiu o pai além do rio Jordão até o bosque de Efraim, mas foi morto ali e sua rebelião se desintegrou.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Relevo em terracota representando um músico tocando uma harpa de sete cordas. A peça tem 12 cm de altura. Procedente de Eshnunna, Iraque, é datada do inicio do segundo milênio a.C.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Estatueta de argila de uma garota tocando uma flauta dupla.
Relevo de dois tamborileiros
Relevo de dois tamborileiros
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado
Rebeliões contra Davi nos últimos dias de seu reinado

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

is 24:4
Sabedoria do Evangelho - Volume 5

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 31
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 23:37-39


37. "Jerusalém, Jerusalém, a matadora dos profetas e apedrejadora dos que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis ajuntar teus filhos, como uma galinha aconchega seus pintinhos sob suas asas, e não quiseste! 38. Eis que vos é deixada deserta vossa casa.

39. Digo-vos, pois, que desde agora não me vereis mais, até que digais: Bendito o que vem em nome do senhor".

LC 13:34-35


34. "Jerusalém, Jerusalém, a matadora dos profetas e apedrejadora dos que lhe são enviados! Quantas vezes eu quis ajuntar teus filhos como uma galinha aconchego seu ninho sob as asas, e não quiseste!

35. Eis que vos é deixada vossa casa. E digo-vos que não me vereis até que digais: Bendito o que vem em nome do Senhor.



O mesmo trecho foi colocado em dois contextos diferentes. Mateus o narra em sequência aos "ais" lançados contra os fariseus. portanto, como tendo sido pronunciado na própria Jerusalém, depois do "domingo de ramos". Lucas o liga ao aviso a respeito das intenções assassinas de Herodes, por conseguinte, como proferido na Peréia. Esta segunda colocação responde muito melhor à crítica interna, além do que, Lucas é mais cuidadoso que Mateus na sequência cronológica.


Outra observação é a forma hebraica, reproduzida nos códices gregos: Ierousalém (ao invés de Ierosólyma, como era dito em grego). Em Mateus esta é a única vez que aparece a forma hebraica, pois nos outros lugares (11 vezes) está a forma grega. Já em Lucas, é mais frequente a forma hebraica que a grega, o que não deixa de ser estranho, sendo Mateus israelita e Lucas grego.


Traduzimos como adjetivos ativos "matadora" e "apedrejadora", os particípios presentes ativos femininos hê apokteínousa e lithobólousa, por falta de correspondência em português dessas formas verbais.


Chamamos a atenção, ainda, para o "lhe" (prós autên) na terceira pessoa, no meio de uma apóstrofe vocativa. Conservamo-lo em português, preferindo pequeno solecismo, a quebrar a beleza do original em sua singela simplicidade, pois a frase nada perde em clareza.


Os hermeneutas vêem no texto uma alusão à perspectiva da morte próxima, mas não aceitam que o final "não me vereis até que digais bendito o que vem em nome do Senhor" (cfr. Salmo 118:26) possa referir-se à "entrada triunfal" em Jerusalém, no domingo antes da paixão. A alegação é que Mateus coloca o episódio depois desse dia (o que não convence, pois sabemos que foi proferida a invectiva antes). Mas há outra razão: o período entre a apóstrofe e a entrada seguinte em Jerusalém (dizem eles)

é muito curto (três meses, no máximo) para justificar uma profecia em forma de ameaça tão solene. A opinião mais generalizada é que o dito se refere a uma vinda triunfal "no final dos tempos". Mas aí teríamos um erro na predição, já que a ida a Jerusalém daí a três meses - e com essa mesma frase cantada pele povo - desmentiria a profecia. Pensamos se refira exatamente a essa "entrada" que estudaremos mais adiante (MT 21:1-11; MC 11:10; LC 19:38).


A imagem da "galinha que aconchega seus pintinhos" (tá nossiá, Mat) ou "seu ninho" (tén nossián, Luc), é bela, delicada, original.


A "casa deserta" parece referir-se às palavras de YHWH a Salomão (1RS 9:7-9), "exterminarei Israel da Terra que lhe dei e expulsarei de minha visão o templo que consagrei a meu nome, e Israel será motejo e riso de todos os povos. E por mais alto que seja este templo, quem quer que passe diante dele assobiará de pasmo e dirá: Por que YHWH fez isto a este templo e a este país? E responderão: Porque abandonaram YHWH, seu elohim, que tirou seus pais do Egito, e ligaram-se a outros elohim, diante deles se prostraram e os adoraram; eis porque YHWH fez vir sobre eles todos esses males". Sabendo, como sabemos, que Jesus é a encarnação de YHWH, compreendemos plenamente tudo o que ocorreu. E a previsão feita refere-se, evidentemente. à destruição de Jerusalém em 70 A. D. e à consequente dispersão dos israelitas por outros países perdendo o domínio da Palestina, só reconquistado recentemente, no final do ciclo, "pois YHWH se compadecerá de Jacob, ainda recolherá Israel e os porá na própria terra deles" (IS 14:1).


A triste frustração dos grandes instrutores e Manifestantes divinos, ao verificar a rebeldia dos homens, é aqui expressa com todo o sentimento de dor. Quantos grandes Iniciados e Adeptos da Fraternidade Branca desçam entre os homens, tantos são sacrificados, perseguidos, assassinados. E isso, não apenas na antiguidade, classificada pelos historiadores atuais como "bárbara", mas, ainda hoje, em plena segunda metade do século XX, por homens e em países que se dizem civilizados no mais alto grau. Por mais que esses Emissários, com delicadeza e amor, tentem "ajuntar os homens", como a galinha faz com seus pintinhos, aconchegando-os sob suas asas, eles se rebelam, não aceitam, vão para uma oposição injusta e incompreensível, e voltam contra Eles sua inferioridade negativa típica do Antissistema. Como evitar que a Lei os venha defender, e sua casa se torne vazia?" Eis que YHWH devasta a Terra e a torna deserta, sua superfície revolta e seu, habitantes dispersos

... A terra será totalmente devastada, inteiramente pilhada... A terra está em desolação, quebrada, o mundo enfraquece e murcha: os chefes transgrediram as leis, violaram as regras, romperam a aliança eterna. Por isso a maldição devora a terra e seus habitantes recebem seu carma; os habitantes da terra são queimados e só pequeno número de homens sobrevive... O pavor, a cova e a rede vão apanhar-te, habitante da terra. Quem correr para escapar ao pavor, cairá na cova; quem sair da cova será pegado na rede, porque as represas do Alto se abrirão e os fundamentos da terra tremerão. A terra é feita em pedaços, a terra estala e se fende, a terra é sacudida, a terra cambaleia como um bêbedo e balança como uma rede de dormir" (IS 24:1, IS 24:3, IS 24:4, IS 24:6, 17,-20).


Nada disso, porém, pode classificar-se como vingança nem "retribuição do mal" por parte desses seres superiores. Trata-se de simples efeito da Lei. Aquele que atira pedras para o Alto, em vertical, as recebe sobre sua cabeça, em virtude da própria lei da gravidade. Assim os povos que sacrificam os avatares, ou mesmo Adeptos e Iniciados, não demoram em receber o choque de retorno, pelo efeito da própria Lei, sem nenhuma interferência dos atingidos que, em muitos casos, pedem ao "Pai que os perdoe, porque não sabem o que fazem" (LC 23. 34). De qualquer forma, porém, isso não evita o resultado da Lei, que é inflexível e age automaticamente como a gravidade, que atrai príncipes e mendigos, santos e criminosos, sem distinção. Assim a LEI que destrói homens, nações e planetas, quando estes jogam suas pedras para o Alto, derrubando, por qualquer meio, os Enviados que vêm salvar o planeta: "A Lei trata igualmente, seja uma nação, seja um homem" (JÓ 34:29).



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
SEÇÃO IV

JULGAMENTO MUNDIAL E REDENÇÃO DE ISRAEL

("O PEQUENO APOCALIPSE")
Isaías 24:1-27.13

Estudiosos bíblicos discutem se esses capítulos contêm profecias ou se eles apresen-tam um teor "apocalíptico". Às vezes é difícil distinguir entre os dois. A profecia geral-mente prediz um futuro definido. Informações apocalípticas dirigem a mente de forma mais abstrata e simbólica em direção ao futuro, em contraste com o presente. Como o material apocalíptico é geralmente repleto de visões, figuras simbólicas e nomes, ele pode ser compreendido mais corretamente como uma expressão da fé do autor e sua filosofia da história. O estudante dos textos apocalípticos deve aprender a não interpre-tar literalmente todo o simbolismo que encontra. Tentar aplicar cada item a uma época histórica específica significa envolver-se em uma alegoria extravagante.

Nesses capítulos 1saías está nos dando uma declaração da sua fé e filosofia (ou teologia) da história. Ele nos relata em figuras generalizadas o que Deus está fazendo e ainda fará acerca do ambiente humano, que tem se corrompido pelo pecado. Essa seção apresenta uma unidade mais indefinida e toma a forma de um grande oratório escatológico. Alguns dos temas apocalípticos com os quais 1saías lida são: os julgamentos de Deus por causa do pecado e dos pecadores; tribulações como guerra, fome, pestilência; convulsões geológicas; desordens astronômicas; guerra moral no reino espiritual; o tri-unfo final do programa divino; o banquete escatológico em honra à vitória divina; a eli-minação da morte; a ressurreição dos justos; a dor aguda de uma nova era. Esta seção devota um grande espaço a cânticos de louvor a Deus pelo livramento dos redimidos; refúgio da ira divina por um breve período de espera, enquanto a grande tribulação se espalha sobre a terra; a peneira divina e a separação dos diferentes tipos de caráter; o soar da última trombeta; e a convocação dos redimidos para adorar o Eterno.

Ao longo da história, tempos de grandes crises internacionais têm favorecido o renascimento de visões apocalípticas. Foi assim nos dias de Isaías. Certamente também encontramos aqui a profecia que prediz o futuro, mas, em geral, é um comentário espiri-tual a respeito da grande crise assíria que afligiu a terra durante o ministério de Isaías. Estes capítulos não só vêm imediatamente após os capítulos 13:23, mas estão intima-mente associados com o mesmo tema geral.'

A. As DESOLAÇÕES NA TERRA, 24:1-23

Este capítulo descreve os julgamentos de Deus sobre o ambiente do homem, en-quanto Ele prossegue em eliminar do cosmos a contaminação pelo pecado.'

1. A Proclamação da Desolação (24:1-3)

  1. A confusa terra (24.1). Eis ("Vejam!", NVI) 3 que o SENHOR esvazia a terra e transtorna a sua superfície. Sua ação de revirar e limpar o universo material é seme-lhante a lavar um prato sujo. "O homem não pode escapar dos julgamentos que devas-tam sua habitação material", porque "o pecado do homem torna necessária a destruição das suas circunstâncias materiais, e o julgamento divino inclui um universo quebrado e saqueado".4 Quando trinta milhões de homens morrem em uma guerra mundial e seis milhões de judeus são cremados, e quando o homem segura em suas mãos o poder dos meios científicos de uma guerra atômica mundial, com a possibilidade certa do despovo-amento da terra, a profecia de Isaías é mais do que uma especulação inútil. Precisamos estar certos de que uma civilização pecadora está arruinada.
  2. Sem distinção (24.2). E o que suceder ao povo sucederá ao sacerdote; ao servo, como ao seu senhor etc. Este julgamento envolve todas as classes da sociedade em uma destruição comum. "E é uma destruição universal, não meramente por todo o território de Israel, mas em toda a terra".5 Isaías concorda com o provérbio de Oséias (4,9) e nos assegura que as calamidades naturais não escolhem pessoas. Enchentes, fome, praga, terremoto instantaneamente anulam todas as nossas distinções humanas e arti-ficiais, porque não conhecem classes favorecidas.
  3. Uma terra despovoada (24.3). De todo se esvaziará a terra e de todo será saqueada.6 O que o profeta observa aqui é um julgamento mundial iminente que despo-voará a terra. O propósito do julgamento é o mundo global,' e, portanto, um julgamento cósmico. A autoridade de Isaías para essa profecia é: o SENHOR pronunciou esta pala-vra. "Esta é a sentença do Eterno" (Moffatt).

2. Sintomas do Caos (24:4-12)

a) O estado do meio em que vive o homem (24:4-6).
a) A terra está seca e se murcha. O mundo definha e enfraquecem os mais altos do povo da terra (4).
b) A terra está contaminada por causa dos seus moradores (5) ; lit. "tornou-se impura". A profanação da terra pela conduta do seu povo através do derramamento de sangue, da prática da idolatria, do adultério, etc., é uma idéia comum no Antigo Testamento.' Os pecados que profanam a humanidade fazem o mesmo com seu ambiente. Em hebraico a expressão as leis (5) está no singular. Assim, isto indica algo ainda mais básico do que o código mosaico. O homem transgrediu a Torá da sua própria humanidade e consciência básicas. Ele trans-grediu os estatutos divinos. Ele quebrou a aliança eterna. Delitzsch comenta: "Foi com toda a raça humana que Deus fez uma aliança na pessoa de Noé, na época em que nenhu-ma nação existia".9 Especifica-se aqui o fato de que a humanidade violou a racionalidade da sua própria condição humana ao recusar viver como criatura sob o governo divino.'
c) Com uma inferência gráfica proporcionada pela conjunção por isso, Isaías muda o holofo-te da sua profecia do pecado para o seu castigo. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados (6), i.e., eles carregam seu castigo e são trata-dos como culpados. Serão queimados os moradores da terra pelo fogo consumidor da ira divina. Lit., "são ressecados", enquanto a furiosa indignação de Deus os devora. E poucos homens restarão.' A guerra nuclear moderna mostra um grande potencial para o cumprimento dessa profecia, comparado com o costume antigo dos assírios de empilhar materiais candentes contra os muros de uma cidade fortificada para decompor suas ro-chas. Uma terra queimada e despovoada não está distante hoje em dia.

  1. O fim da alegria (24:7-9). No versículo 7, Moffatt corretamente sugere que o "suco da videira" (seiva da videira) murcha, deixando uma situação em que "as videiras estão secas" e enfraquecidas. Neste caso, não há safra de vinho; conseqüentemente, suspira-rão de tristeza todos os alegres de coração.

Acabou o barulho dos tamborins,

Não se ouve a música alegre do alaúde,
Nenhum som de festa;
Já não se canta enquanto o vinho é tomado,

Porque a bebida forte (licor) tem um gosto amargo (8-9, Moffatt).

O vinho feito de uvas ainda não maduras e sem suco certamente é amargo!'

  1. A cidade vazia em ruínas (24:10-12). Qualquer cidade é um caos quando suas construções são destruídas, suas casas obstruídas, suas ruas ecoam um clamor por comi-da e bebida, sua alegria já não existe mais e suas belas portas estão em completa ruína.

A cidade vazia (10) ' é uma frase que contrasta com a "cidade forte" da salvação em 26.1. A "cidade do caos" do homem (RSV) sempre é contrastada com a cidade de Deus. A Septuaginta diz no grego: "desolação em cada cidade". Esse era o caso dos dias de Isaías quando cidade após cidade na Palestina caíram diante do ataque e saques do exército assírio.

Todas as casas fecharam, ninguém já pode entrar. "Os sobreviventes tranca-ram suas portas, desconfiados da intrusão de visitantes indesejados" (Skinner). Onde a ilegalidade cívica e o saque prevalecem existe razão suficiente para que haja uma barri-cada diante de cada porta, em que todos os habitantes sobreviventes estão apavorados.'

Há lastimoso clamor nas ruas por causa do vinho (11). Podemos ver uma tra-dução melhor por Delitzsch: "Existe uma lamentação por causa da falta de vinho nos campos".' Toda a alegria se escureceu. "O sol da alegria se pôs" (Delitzsch). Todo regozijo cessou, porque "mesmo a alegria artificial, que o vinho é capaz de produzir, foi negada agora aos habitantes da terra [...] de quem toda alegria se foi"."

Na cidade, só ficou a desolação (12), porque ela está em ruínas. Mesmo a porta, que geralmente é o orgulho de qualquer cidade do Oriente, está em pedaços — uma completa ruína.

3. Somente um Remanescente Permanece (24:13- - 16a)

  1. Como os restos das uvas (24.13). Porque será é melhor traduzido como "porque assim será". Aqui, mais uma vez, vemos o pensamento característico do profeta acerca do "remanescente",' porque ele sabe que poucos vão sobreviver ao julgamento que está prestes a atingir o mundo todo.
  2. Estes cantam de alegria (24.14). Da ruína e escombros da terra vem um cântico do remanescente justo. Isaías exclama com visão profética: "Lá, os homens alçarão a sua voz; eles cantarão com alegria pela majestade do Eterno; eles clamarão mais alto que o mar".
  3. Louvor ao Deus de Israel (24.15). Por isso, glorificai ao SENHOR nos vales. Delitzsch traduz esta frase da seguinte maneira: Portanto, louvem a Javé nos países do sol, e nas ilhas do mar, o nome de Javé, o Deus de Israel". A palavra vales ('urim) se refere mais especificamente aos "países da luz, ou do nascer do sol", ou seja, o Leste. O nome do SENHOR, Deus de Israel' lembra o fato de que seu nome indica sua natureza (cf. 30.27), revelada tanto no julgamento como na misericórdia. Nas ilhas do mar deve referir-se à área do Mediterrâneo para o ocidente, visto que o profeta observava e falava de Jerusalém. Desta forma, o Ocidente chama o Oriente para cantar louvores ao Eterno.
  4. Glória ao Justo (24.16a). Dos confins da terra ouvimos cantar. Delitzsch diz: "Louvor ao Justo!" Ele acredita que "a referência é à igreja dos justos, cuja fé sobreviveu ao fogo do julgamento da ira". Rawlinson comenta: "Os justos remanescentes percebem que as calamidades que sobrevieram à terra estão anunciando um tempo de honra e glória para si mesmos; e eles se consolam mutuamente ao tornar esse fato o peso de alguns dos seus hinos. Precisa ser lembrado que a honra deles está ligada à glória de Deus, que não brilhará por inteiro até que a sua salvação esteja completa e eles reinem com ele em glória (2 Tm 2.12).""

Moffatt traduz:

Desde os confins da terra o coro soa:
Agora a glória irrompe sobre os justos.

4. Traição e Terror Enchem a Terra (24.16b-20)

a) Um profeta emagrecido examina as ruínas (24.16b). Mas eu digo: emagreço, emagreço. O hebraico diz: "magreza para mim". Muitas das traduções modernas tra-zem: "Sou consumido".

  1. Saques bárbaros (24.16c). Os pensamentos de Isaías se voltam para os invasores assírios dos seus dias com suas atrocidades. Os pérfidos tratam perfidamente ("Os ladrões continuam a roubar", Smith-Goodspeed; "Os traidores agem traiçoeiramente", NVI).
  2. Cova e laço (24.17). O temor [...] a cova [...] o laço é traduzido também como: "Pânico, armadilha e conspiração' vêm sobre ti, habitantes da terra" (Berkeley). "O ho-mem será como um animal que está sendo caçado, fugindo da perseguição, e em perigo a cada passo de cair na cova ou ser apanhado no laço".21 "As palavras descrevem a rápida sucessão de calamidades inevitáveis"."
  3. Sem escape (24.18a). Aquele que fugir [...] cairá [...] e o que subir [...] o laço prenderá. A tradução de Moffatt é gráfica: "Quem fugir em pânico cairá na cova; se ele procurar se arrastar para fora da cova será apanhado no laço". Os caçadores na floresta executam seu jogo com gritos para que o animal fuja e caia na cova camuflada. Se o animal aprisionado procura pular para fora da cova, é fácil laçá-lo pelo pescoço.
  4. Cataclismos quebrantam a terra (24.18b-20). As janelas do alto se abriram (18) lembra não somente os dias de Noé e o grande dilúvio, mas a antiga cosmologia que acreditava que os firmamentos dos céus seguravam as águas celestiais, exceto quando as janelas eram abertas para que as águas pudessem ser derramadas sobre a terra. E os fundamentos da terra tremem, como no caso do terremoto que ocorreu durante o reinado de Uzias, o qual tanto Amós (1,1) como Isaías (2,19) registram. De todo será quebrantada a terra.' Aqui Plumptre vê os três estágios de um terremoto: "o primei-ro, a rachadura do solo; [em seguida] as grandes fendas; [e] o grande abalo final. O ritmo de toda a passagem é quase um eco dos estrondos".24

Vacilará a terra como o ébrio (20) cambaleante, e como a choça, ou mais corretamente: "como a rede de dormir"." Sua transgressão se agravará sobre ela. Isaías liga a causa de tais distúrbios terrestres aos pecados do homem e sua rebelião contra Deus. Por isso, o mundo cambaleia sob o peso da sua iniqüidade. Cairá e nun-ca mais se levantará. Alguns bêbados que caem são capazes de se levantar outra vez. Não será assim com a terra, que cambaleará para uma queda final sob o peso da iniqüidade humana.

5. O Julgamento Alcança as Hostes Celestiais (24:21-22)

a) Anjos e governantes (24.21). Naquele dia, o SENHOR visitará os exércitos do alto [...] e os reis [...] sobre a terra. Aqui o julgamento divino cai sobre as "hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (cf. Mt 24:29; Ef 6:12) que são vistas como os "protetores" dos reis da terra e suas forças de inspiração e suporte sobrenatural.

Plumptre acha que Isaías está "identificando esses poderes espirituais do mal com os deuses que as nações adoravam, e esses por sua vez com as estrelas do firmamento. Isaías [assim] prevê um tempo quando a longa rebelião deles chegará ao fim, e toda autoridade e força serão colocadas debaixo do poder de Javé 1Co 15:25) ." O mesmo pensamento é encontrado em um dizer rabínico: "Deus nunca destrói uma nação sem primeiro ter destruído seus príncipes".'

b) Aprisionado e castigado (24.22). Amontoados ("arrebanhados", NVI) como pre-sos em uma masmorra sugere que serão encarcerados no abismo de Tártaro (2 Pe 2.4, "abismos tenebrosos", NVI; cf. Judas 6; Ap 20:2-3). E serão visitados depois de mui-tos dias. As visitações divinas no sentido bíblico podem significar uma concessão de graça ou de castigo. Por isso, a NVI traduz "castigados"," que está na mesma linha da analogia das representações escatológicas desta passagem. Soltos do seu confinamento no "corredor da morte", eles agora recebem o seu castigo.

6. O Eterno Reina no Monte Sião (24,23)

Quando o reino eterno de Deus tiver seu início, sua glória vai escurecer tanto o sol como a lua. E a lua se envergonhará, e o sol se confundirá. Uma tradução diz: "A lua ficará humilhada, e o sol empalidecerá" em comparação com o esplendor radiante do SENHOR dos Exércitos que reinará no monte Sião e em Jerusalém; e, então, pe-rante os seus anciãos haverá glória. Quando a terra tiver sido destruída, entende-mos que Isaías, semelhantemente a João, se põe à procura da nova Jerusalém. Hoffman acredita que seus anciãos, "como os vinte quatro presbuteroi do Apocalipse, são os espí-ritos sagrados, formando o conselho de Deus, a quem Ele torna conhecido de acordo com a sua vontade em relação ao mundo, antes que seja realizado pelos seus espíritos serven-tes — os anjos".' No entanto, Delitzsch acredita que aqui não se refira "a anjos mas a anciãos humanos que vivem segundo o coração de Deus". Na presença divina, tanto os anjos como os anciãos observam e refletem a Shekinah do Eterno.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
*

24.1—27.13 A presente seção do livro de Isaías por muitas vezes é chamada de um “apocalipse”. O profeta sustenta, perante os pecadores e os piedosos, o claro ensino bíblico de que o dia do Senhor trará julgamento contra a criação e a plenitude da salvação para os seus santos. O plano divino da redenção inclui restauração do exílio, as bênçãos de Cristo à Igreja, e o estabelecimento do reino de Deus em todas as nações. O capítulo 24 enfoca a derrubada divina da terra corrompida; o capítulo 25 enfoca o louvor que é dado a ele, como reação; e os caps. 26 e 27 enfocam sobre a interação de Deus com o seu povo. Brilhantes assonâncias, acima da capacidade de uma boa tradução em português, destacam mais ainda a mensagem profética.

* 24:1

o SENHOR vai devastar e desolar a terra. Isso ainda não é o aniquilamento, mas uma situação de acordo com a qual as estruturas humanas não podem continuar operando (v. 3).

desola. Todos os recursos humanos serão removidos (Na 2.10).

transtorna a sua superfície. O mundo ficará cheio de perturbações e aflições (Lm 3:9).

dispersa. Deus julgará os povos com maior severidade do que o fez na torre de Babel, quando ele espalhou a humanidade, confundindo a sua linguagem (Gn 11:8,9).

* 24.2

ao povo... ao sacerdote. Deus julgará a todos, sem fazer distinções sociais.

* 24:3

proferiu esta palavra. Ver nota em 1.19,20.

* 24:4

os mais altos. As pessoas, em seu orgulho, elevam-se contra Deus (2.11,12,17).

* 24:5

a terra está contaminada... quebram. Os dias de Noé terão retornado à terra (Gn 6:5,11-13). A própria terra será considerada em perigo de condenação, devido aos pecados daqueles que nela vivem (Jr 44:22; Rm 8:20-22).

* 24:6

poucos homens restarão. Esta última palavra também é traduzida por “remanescente” (1.9; 10.20,21). Tal como aconteceu nos dias de Noé (Gn 6:8,18), “poucos” restarão em vida.

* 24.7-13 O profeta explica como será o dia universal do Senhor. Haverá tristeza em lugar de risos (vs. 8-11; ver notas em 22.2,13). Os músicos pararão suas canções no meio de sua apresentação (conforme 5.12).

* 24:10

a cidade caótica. Ou seja, a cidade da desolação ou cidade desolada; talvez esteja em foco Jerusalém, talvez o sentido seja a civilização em geral.

as casas. Aquilo que costumava ser um lugar de segurança particular e de aprazimento da vida (5.9; 6.11; 13 16:21-32.13), estará fechado.

* 24:13

o varejar da oliveira. Ver nota em 17.4.

* 24:14

Eles levantam a voz. O novo cântico será a reação diante do ato salvífico de Deus (conforme cap. 12; 35.6; 42:10-13 44:23-49.13 52:8-9; 65.14). Ver o v. 16; 14.7, nota.

glória do SENHOR. Eles entoarão a grandeza de Yahweh, em contraposição ao orgulho humano.

* 24:15

glorificai ao SENHOR. Esse é um convite para se prestar a Deus um reconhecimento digno do seu nome (25.3; 43.20; Sl 22:23; Ap 4:8-5.14). Ver nota em 37.16.

* 24:16

Dos confins da terra. As nações também se unirão ao cântico a Deus.

Mas eu digo. Isaías, cheio de tensão, ao olhar para a futura salvação da parte de Deus, vê a corrupção ao seu derredor e é incapaz de unir-se ao hino de louvor a Deus.

os pérfidos. O hebraico evoca um senso de corrupção generalizada. Havia engano por toda parte.

* 24:18

as represas do alto se abrem. O juízo divino será como o dilúvio (conforme Gn 7:11; 8:2).

tremem os fundamentos. A figura de um terremoto é expandida nos vs. 19 e 20, sendo a expressão de uma teofania (6.1, nota; 13.13, nota; Sl 99:1, nota).

* 24:21

as hostes celestes... reis. Estão inclusos aqui os deuses das nações, as hostes de Satanás e os poderes humanos (conforme Ef 6:11,12). Eles estão reservados para o castigo e serão expulsos da presença de Deus (2Pe 2:4; Ap 17:8; 20:10).

* 24:23

A lua... o sol. Ver nota em 13.10.

no monte Sião. Ver nota em 1.8. Assim como os que estavam na arca de Noé encontraram descanso no monte Ararate, assim o remanescente encontrará descanso sobre o monte Sião.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
24.4, 5 O povo não só sofreu por seus pecados, inclusive a terra padeceu os efeitos da maldade e o quebrantamento da Lei. Na atualidade vemos os resultados do pecado em nossa terra: contaminação, crime, vício, pobreza. O pecado afeta cada aspecto da sociedade a tal grau, que inclusive sofrem os fiéis a Deus. Não podemos culpar a Deus por estas condições, já que o pecado humano as provocou. Enquanto os que somos crentes renunciemos mais ao pecado, falemos contra as práticas imorais e anunciemos a Palavra de Deus a outros, mais lentamente se deteriorará nossa sociedade. Não devemos nos render: o pecado se difundiu por toda parte, mas podemos nos distinguir.

24.14-16 Quão crentes fiquem depois que Deus julgue ao Judá cantarão glórias a sua justiça. Isaías estava pesaroso pela dor que lhe causava a condição de seu mundo. Possivelmente nos deprimamos pelo mal que nos rodeia. Nesses momentos precisamos nos agarrar das promessas de Deus para o futuro e desejar cantar louvores para O quando restaurar o céu e a terra.

24:21 "Exército dos céus no alto" se refere à forças espirituais que se opõem a Deus. Ninguém, nem sequer os anjos cansados, escaparão ao castigo castigo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
IV. Israel e as nações (Is 24:1. ; Is 13:9 ), e da forma como tem sido ainda mais preparado para isso pelas previsões de julgamento contra as nações individuais. O pensamento-chave tem sido a de que Deus é o Senhor de todas as nações da terra, e que Ele vai fazer o que é reto aos seus olhos com todos eles. Estes capítulos (24-27) agora nos levantar alta o suficiente para que podemos ver, não as nações individuais, mas toda a terra sob o julgamento de Deus.

A. PUNIÇÃO PARA UNIVERSAL UNIVERSAL SIN (24: 1-23)

1. Sentença de Sin (24: 1-13)

1 Eis que o Senhor esvazia a terra, ea desola, e transtorna a sua superfície, e dispersa os seus moradores. 2 E será que, como acontece com as pessoas, por isso, com o padre; ao servo, como ao seu senhor; como com a empregada, portanto, com a patroa;como com o comprador, como ao vendedor; como com o credor, portanto, com o devedor; como com o tomador de interesse, assim com o doador de interesse para Ec 3:1 A terra será totalmente esvaziado, e totalmente devastadas; para o Senhor falou esta palavra. 4 A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha, mais altos do povo da terra não definhar. 5 A terra está poluída por causa dos seus habitantes; porquanto transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna. 6 Por isso a maldição devora a terra, e os que habitam nela são considerados culpados por isso os moradores da terra são queimados, e poucos homens restam. 7 A nova mourneth vinho, enfraquece a vide, todo o alegres de coração suspirar. 8 O folguedo dos tamboris cessam, o ruído dos que exultam, e cessa a alegria da harpa. 9 Já não bebem vinho com uma canção; bebida forte deve ser amarga para os que bebem. 10 A cidade de resíduos é discriminado; todas as casas estão fechadas, de modo que ninguém pode entrar. 11 Há lastimoso clamor nas ruas por falta do vinho; toda a alegria se escureceu, o prazer da terra se foi. 12 Na cidade só resta a desolação, ea porta ficou reduzida a ruínas. 13 Pois assim será no meio da terra, entre os povos, como no sacudir da oliveira, e como os rabiscos, quando está acabada a vindima.

Nesta passagem, há uma série de imagens de destruição, empilhados um em cima do outro, como se o profeta não poderia colocar em palavras o horror do que estava vendo. Ele se vira rapidamente de uma parte da cena para outra, descrevendo o que ele vê e ouve.

Note-se que a primeira coisa que Isaías faz é para deixar claro que o Senhor é Aquele que fez tudo isso julgamento. No primeiro verso, vemos o Senhor como o assunto de quatro verbos fortes. Assim como o Senhor tem trazido juízo sobre as nações do mundo, e agora Ele julga toda a terra. A ação Ele toma é descrito aqui com verbos de violência e destruição. O ASV tem uma boa tradução de todos, mas a terceira frase, que deve ser como o RSV: "E ele vai torcer sua superfície" (Gray, Scott, Brown-Driver-Briggs).Como Scott aponta para fora, isto sugere um tremor de terra e a sua distorção destrutivo da superfície da terra.

É toda a terra que é feita vazio e estéril, e não alguma terra ou país em particular. A palavra hebraica usada aqui ('erets) é ambígua em si, mas no versículo 4 é paralelo com Tevel , que significa "mundo, terra." As aulas individuais das pessoas enumeradas no versículo 2 não são importantes em si, mas todo o versículo diz que todas as classes de pessoas irão compartilhar no julgamento sobre o pecado, e que nenhuma será exceção.

Versículo Is 24:5 deixa claro o motivo do juízo do Senhor sobre a terra. A terra está poluída (profanado) pelos pecados do povo. A poluição da terra pelo pecado é um conceito comum no Antigo Testamento. A terra foi manchada pelo sangue (Nu 35:33. ), innocent blood-murder (Sl 106:38 ). O pecado do povo é que transgridem as leis, violam os estatutos e quebram a aliança eterna . Todas as nações do mundo poderia ser culpado desses pecados, como Deus deu a todos os homens uma consciência e um pouco de conhecimento do que está errado (Rm 2:12 ). Desde a aliança eterna é a feita com Noé (Gn 9:16 ), que é vinculativo para todos, e dá um sentido universal de "leis" e "estatutos". Uma vez que todo o mundo tem sido poluídos ou profanado pelo pecado, é a mensagem do Senhor, que todo o mundo deve ser julgado. Todas as nações estão sob o julgamento de Deus, porque todas as nações pertencem a Ele. Ele escolheu Israel como sua propriedade especial, mas ele foi capaz de fazê-lo por causa de Sua propriedade de todas as nações (Ex 19:5 ). Uma vez que todas as nações têm quebrado as leis de Deus, todos devem compartilhar o castigo: Por isso a maldição (literalmente, "uma maldição") devora a terra (v. Is 24:6 ).Os povos da terra são considerados culpados (Heb .: "considerado culpado e punido") e são queimados (possivelmente "seca"), no calor da ira de Deus contra o pecado, de modo que há poucos homens restam . Como resultado, a alegria desaparece da face da terra (vv. Is 24:7-8 ), e os ex-prazeres são amargas (v. Is 24:9 ; conforme Os 1:10 ).

Nos versículos 10:12 o resultado do julgamento de Deus é descrito em termos de uma cidade desolada. Nenhuma cidade em particular é especificado (apesar de Alexander, Gesenius, Scott); e, como o próprio Alexandre ressalta, não devemos procurar fazer o que específica o profeta deixou vagos ou indefinidos. Moffatt usa o plural indefinido, mas é melhor seguir a Septuaginta e considerar a distributiva prazo ("cada cidade"). Que nenhuma cidade se entende é mostrado por versículo 13 , o que torna a Terra e seus povos o objeto da destruição.

O versículo 13 declara também que haverá uma esquerda remanescente, que não são culpados e não destruído. Mas eles são tão poucos como os rabiscos, quando está acabada a vindima . Os mesmos valores são utilizados Nu 17:6 , o julgamento cai como destruição só sobre a rebeldia do pecado, e um remanescente de fiéis é deixado (conforme 1: 8-9 ; Is 6:13 ; Is 7:3 ; 17: 5 -6 ; Is 30:17 ). Esta ideia do remanescente é freqüentemente mencionada por Isaías, embora ele não está sempre falando do mesmo remanescente. Aqui ele fala do restante do mundo inteiro que será deixado após o julgamento divino.

2. Canção do Remnant (24: 14-16)

14 Estes levantará a sua voz, estas devem gritar; para a majestade do Senhor clamarão desde o Mc 15:1 Por isso glorificai Jeová, no leste, até mesmo o nome do Senhor, o Deus de Israel, nas ilhas do Mc 16:1 Dos confins da terra ouvimos músicas: Glória ao Justo.

Mas eu disse, eu definhar, eu definhar, ai de mim! os pérfidos tratam perfidamente; sim, os pérfidos tratam muito perfidamente.

No ponto onde a destruição é declarada novamente para ser sobre toda a terra (v. Is 24:13 ), o profeta de repente parece ouvir as músicas cantando remanescentes resgatadas de louvor ao Senhor, que tem feito tal julgamento na terra. O grito sai que Deus é para ser glorificado no leste e nas ilhas do mar (isto é, "no Ocidente"). Dos confins da terra (v. Is 24:16 ), como em Is 11:12 , simplesmente resume as grandes expressões do verso anterior.

As canções de glória ao justo (v. Is 24:16) são ouvidos vindo de todos os cantos da terra, mas Isaías sabe que o canto é prematura. Assim, em contraste com o "Glória ao Justo [aqueles]", ele exclama: "Magreza para mim, magreza para mim. ..." Ele enfatiza esse contraste em hebraico, colocando pressão sobre estes (v. Is 24:14) e I (v. Is 24:16 ). Pela repetição de cinco vezes de formas da palavra hebraica para "traição", ele dá a razão de sua desgraça e definhando (conforme Is 21:2)

17 Temor, e cova, e laço vêm sobre ti, ó morador da terra. 18 E ela deve vir a passar, que aquele que foge do barulho do temor cairá na cova; e aquele que vem para cima, do meio da cova ficará preso no laço; porque as janelas do alto estão abertas, e os fundamentos da terra tremer. 19 A terra está totalmente quebrado, a terra se fender, a terra se agita violentamente. 20 A terra deve cambalear como um homem embriagado, e deve influenciar um lado para outro como uma rede; ea sua transgressão se torna pesada sobre ela, e cairá, e não subir novamente.

21 E sucederá que, naquele dia, que o Senhor castigará os exércitos do alto nas alturas, e os reis da terra sobre a terra. 22 E eles serão reunidos como presos estão reunidos na cova, e serão encerrados num cárcere; e depois de muitos dias serão punidos.23 Então a lua se confundirá, eo sol se envergonhará; para o Senhor dos exércitos reinará no monte Sião e em Jerusalém; e perante os seus anciãos será glória.

Isaías agora retorna ao seu tema do julgamento do Senhor sobre toda a terra. Os versículos 17:18 , que são praticamente duplicado em Jr 48:43 , descrever a impossibilidade de que alguém escapar do julgamento (conforme Jl 5:19 ). Todos serão julgados, porque as janelas do alto estão abertas, como quando Deus enviou o dilúvio na época de Noé (Gn 7:11 ; 8: 2 ); e os fundamentos da terra tremer . Quem já sentiu um forte terremoto sabe o sentimento de terror impotente que pode vir quando a terra começa a tremer. Esta figura do terremoto continua com palavras fortes com os versos Is 24:19 e Is 24:20 . O resultado dessa punição para a transgressão será que a terra deve cair, e não subir novamente (v. Is 24:20 ). Assim, o homem vai perder seu último refúgio, e da ira de Deus cairá sobre todos os pecadores.

Os versículos 21:23 fazer um resumo adequado do capítulo, uma vez que eles apontam que Deus punirá mesmo o exército dos altos queridos -rulers da sociedade e que todos serão obrigados ao longo de julgamento (v. Is 24:22 ).

Então, quando o Senhor dos exércitos reinará no monte Sião (v. Is 24:23) Sua glória será tal que a lua se confundirá (tradução Berkeley: "blush"), eo sol se envergonhará, devido à sua menor glória.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
24.1 Aqui começa uma seção popularmente chamada "O Apocalipse de Isaías". Isaías passa além dos julgamentos divinos pronunciados sobre nações específicas, que se cumprirão historicamente nos séculos seguintes. Agora passa para a mensagem apocalíptica, um julgamento completo, universal, espiritual, relacionado com o fim da história humana; um julgamento predito com mais pormenores no livro do Apocalipse. O trecho abraça os capítulos 24:25-26 e 27.
24.2 O primeiro fato do julgamento universal é que nenhuma barreira de privilégio protegerá ninguém contra a justiça divina.
24.3 O segundo, é que nenhuma barreira física, ou geográfica impedirá a ira divina.
24.5.6 O terceiro, é que haverá uma prestação de contas por todos os pecados cometidos.
24:8-10 O quarto, é que cessará a confiança humana e a alegria mundana.
24.10 A cidade caótica. Todas as cidades humanas ficarão naquele estado de caos em que estava a situação da terra, quando "sem forma" (Gn 1:2).

24.13 Varejar. Bater com varas para respigar (conforme 17.6n).

24:14-16 O quinto fato do julgamento universal é que, finalmente, os homens justos louvarão a Deus da mesma maneira que os próprios anjos, cantando "glórias", assim como os seres celestiais descritos na visão inicial do profeta (6.3), Finalmente, ver-se-á a vontade de Deus feita na terra assim como se faz no céu (conforme Mt 6:10).

24.17 Terror, cova e laço. É um jogo de palavras no heb: pahadh, pahath, pah. A Bíblia inglesa o consegue imitar: "panic, pitfall and plot".

24.18 Represas do alto. Conforme a descrição do dilúvio em Gn 7:11.

24.19,20 A falência moral dos povos abalará até o mundo físico. O apóstolo Paulo mostra claramente que o universo inteiro fica na expectativa de ver sua restauração vinculada com a transformação dos filhos de Deus, em conseqüência da obra de Jesus Cristo (Rm 8:18-25). Haverá um universo novo para ser habitado pelos redimidos por Jesus Cristo (Ap 21:1 -5; 2Pe 3:132Pe 3:13. Conforme também Is 65:17 e 66.22).

24:21-23 O sexto fato do julgamento universal é que nenhuma barreira de poder sobrenatural poderá preservar qualquer ser, no universo inteiro, do pronunciamento da justiça divina. Os poderes diabólicos, os astros, aos quais os pagãos prestam culto, e até os próprios anjos serão julgados por Deus (1Co 6:3; 2Pe 2:42Pe 2:4).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23

2) A palavra de Deus para o mundo (24.1—27.13)
Essa seção é às vezes chamada “o Apocalipse de Isaías”. O cenário agora é cósmico, e o quadro referencial do tempo é o futuro. Como em outros textos em Isaías, o estudo mais detalhado mostra que oráculos independentes foram combinados para dar um retrato mais amplo. A ruína de tudo que é hostil a Deus, a bênção reservada para o povo de Deus e o seu propósito final para Jerusalém (27,13) são os temas predominantes, que dão conforto e segurança ao seu povo fiel em tempos de apuros políticos ou de desastres. Deus é apresentado como aquele que está no controle completo de todo o mundo, em todo tempo.
a) Juízo mundial (24:1-20)

Oséias, ao profetizar uma geração ou duas antes de Isaías, tinha lamentado as condições morais caóticas do Reino do Norte e predito a ruína completa do país (Dn 4:1-28). Isaías

24:1-20 retoma o tema, e o v. 4 lembra em especial Dn 4:3, mas amplia o escopo da profecia para o mundo todo. As potências imperiais como a Assíria um dia terão de sofrer o castigo de Deus, enquanto nações pequenas como Judá já estavam sofrendo o castigo dele infligido por meio dos assírios. Assim, a profecia combina todos os fios dos caps. 13—23; os v. 1-3 e 14 revelam o escopo universal do castigo vindouro decretado pelo Senhor (v. 3). O v. 3 ressalta que todas as classes da sociedade serão afetadas; e, no final, o “remanescente” será realmente pequeno (v. 6,

13). O lamento (v. 4-12), que está embutido na profecia, dá a explicação para o desastre mundial que está por vir: os habitantes da terra desobedeceram às leis de Deus (v. 5). Eles quebraram a aliança eterna (conforme Gn 9:16); o castigo é retratado em termos que contrastam com o dilúvio dos dias de Noé, pois é um quadro de seca terrível. A falta de vinho (v. 7-11) tipifica a falta de toda a vegetação, como também a perda de todo tipo de alegria. As cidades estão abandonadas às ruínas (v. 10,12), enquanto os seus habitantes buscam em vão comida nos campos. Os v. 17-20 retomam o mesmo tema do desastre por vir, novamente em linguagem que lembra a história do Dilúvio (v. 18; conforme Gn 7:11).

Os v. 14ss destacam um tipo específico de pessoa (terceira pessoa do plural), possivelmente o remanescente sugerido no v. 13, cuja experiência é muito diferente. Eles cantam de alegria, em todo lugar do mundo; é evidente que os que adoram o Deus de Israel são os que sobreviveram ao holocausto. O tom muda de forma marcante no meio do v. 16; embora o sentido exato da segunda metade do versículo seja incerto (v. outras versões), podemos entendê-la provavelmente como introdução dos v. 17-20, e não como um pós-escrito dos v. 14-16a.

b) A fé do futuro (24.21—25.5)
A ruína futura dos sistemas injustos e ímpios da terra não vai resultar num vácuo espiritual. A idolatria vai sucumbir juntamente com aqueles que a praticam; o profeta resume a idolatria em termos de adoração das estrelas (os poderes em cima nos céus), a lua e o sol (v. 21ss). O AT reconhece com fre-qüência a realidade espiritual da idolatria; os ídolos em Sl mesmos não são reais, mas o poder da idolatria sobre a mente e as ações dos homens era evidente no mundo antigo. O NT destaca os aspectos satânicos e demoníacos da idolatria; v. especialmente Ef 6:12.Ap 20:0 ss; conforme também Ap 4:4.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 13

VOLUME IV. REPREENSÕES E PROMESSAS GENERALIZADAS. I.

24:1 - 27:13.

Delitzsch descreve estes quatro capítulos como um final apropriado, um aleluia conclusivo, da narrativa reveladora da justiça divina para com as nações.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 24 do versículo 1 até o 23
III. O APOCALIPSE DE ISAÍAS: OS CASTIGOS DE JEOVÁ SOBRE O PECADO DO MUNDO Is 24:1-27.13

>Is 24:1

a) Castigo mundial (Is 24:1-23)

Com este capítulo passamos para uma nova seção do livro de Isaías. Os capítulos 24:27 constituem uma mensagem profética especial, tendo-se-lhes chamado, com muita propriedade, "o Apocalipse de Isaías". Nos oráculos das nações, os quais temos estado a estudar, o profeta mergulhara o olhar para além das fronteiras do seu povo e vira e falara acerca dos povos que rodeavam o seu por todos os lados. No fulcro, porém, do seu pensamento, encontrava-se a raça escolhida e o seu lugar na economia de Jeová. Nesta seção, o âmbito é ainda mais vasto, e toda a terra é considerada como sendo visitada por Deus. Contudo, uma vez mais, o povo de Deus ocupa o lugar central e está assegurado o seu livramento e salvação em todos os castigos que se abaterem sobre o país.

O capítulo 24 começa com a afirmação (1) de que a desolação que assolará a terra é obra de Jeová. Porque, eis o que nos é explicado logo a seguir: por causa dos pecados dos homens (5). Aquele ato de Deus constitui, afinal, o fruto da atuação das próprias leis a que o homem desobedecera. É isto que torna insípidos todos os tão gabados prazeres da terra (6-12). Durante algum tempo, entre todos os cataclismos que se abatem sobre as nações e os impérios, ouve-se a voz dos remidos louvando a Jeová (13-16), mas desaparece no brado de aflição da humanidade sofredora. "Emagreço, emagreço, ai de mim! Os pérfidos tratam perfidamente; sim, os pérfidos tratam perfidamente. O temor, e a cova, e o laço, vêm sobre ti, ó morador da terra" (16-17). Assim se abatem os castigos de Jeová sobre todo o mundo, sem que escapem sequer os dirigentes e as potestades do mal (21). Um castigo irrevogável e tremendo descerá sobre a raça, que transgrediu os divinos decretos. Através de tudo isto, Jeová caminhará para a consumação da história, quando o Seu reino for estabelecido "no monte de Sião... e então, perante os Seus anciãos haverá glória" (23).

Eis que o Senhor esvazia a terra (1), palavras estas idênticas às que se empregam quando se descreve a operação do limpar um prato sujo. O pensamento é expressivo e compreensivo. O resto do capítulo limita-se a ilustrar este revolver e esvaziar da terra. Emagreço, emagreço (16), ou, "consumo-me". O castigo não se limita à terra; os seus efeitos atingem os céus e os exércitos do alto na altura (21), frase esta que se deve, sem dúvida, referir às potestades do mal que têm estado a ativar o progresso do pecado sobre a terra.


Dicionário

Altos

alto | adj. | adv. | s. m. | s. m. pl.
masc. pl. de alto

al·to 1
(latim altus, -a, -um)
adjectivo
adjetivo

1. Que tem maior altura que a ordinária (ex.: criança alta; prédio alto). = GRANDEBAIXO, PEQUENO

2. Que se eleva muito em relação ao solo ou em relação ao nível do mar (ex.: alto promontório; percorreu os altos picos). = ELEVADOBAIXO

3. Que tem valores ou medidas superiores à média ou ao que é considerado normal ou conveniente (ex.: febre alta; preço alto; pressão arterial alta; temperaturas altas). = EXCESSIVOBAIXO

4. Inclinado ou voltado para cima (ex.: olhar alto). = ERGUIDOABAIXADO, BAIXO

5. Que tem grande distância entre a superfície e o fundo (ex.: mar alto). = PROFUNDOBAIXO

6. Que é tem um grau ou nível muito elevado (ex.: alta precisão; altas profundidades; temos por ele uma alta consideração).BAIXO

7. Que se ouve muito bem (ex.: música alta; voz alta). = DISTINTO, FORTEBAIXO

8. Em que há mais actividade ou procura (ex.: época alta; momento alto).BAIXO

9. Que tem mais importância numa escala hierárquica, social ou económica (ex.: alta burguesia; altos representantes).BAIXO

10. Que se destaca pela excelência ou superioridade (ex.: altos feitos em prol da nação). = ELEVADO, ILUSTRE, INSIGNE, NOBRE, SUPERIORBANAL, TRIVIAL, VULGAR

11. Difícil de compreender (ex.: são altos desígnios que nos ultrapassam).

12. Que acontece tarde ou num momento avançado do dia (ex.: altas horas; era já noite alta). = ADIANTADO, TARDIO

13. Mais antigo (ex.: alta Idade Média; alto latim). = REMOTOBAIXO, TARDIO

14. Situado mais ao norte, geralmente em relação a outro local com o mesmo nome (ex.: Beira Alta). = SUPERIORBAIXO, INFERIOR

15. Situado mais perto da nascente (ex.: Alto Douro). = SUPERIORBAIXO, INFERIOR

16. Diz-se dos astros já subidos em relação ao horizonte (ex.: lua alta; o sol já vai alto).

17. [Física] Que é produzido por ondas de elevada frequência. = AGUDOBAIXO, GRAVE

18. [Fonética] Que se pronuncia com a elevação da língua em relação a posição de descanso (ex.: [i] é uma vogal alta).

advérbio

19. A grande altura (ex.: voam muito alto).

20. Com voz forte (ex.: ela fala alto).

21. De modo ousado ou convincente (ex.: sonharam alto).

nome masculino

22. Ponto mais elevado (ex.: subiram ao alto da serra). = CIMO, CUME, TOPOBAIXO, BASE

23. Local elevado (ex.: subiu a um alto para ver melhor). = ELEVAÇÃO

24. Altura (ex.: dez metros de alto).

25. Parte do mar afastada da costa, de onde já não se consegue ver o litoral. = ALTO-MAR, MAR ALTO, MAR LARGO

26. Céu.

27. Lugar principal.

28. [Música] Contralto.

29. [Música] Instrumento musical de cordas, semelhante ao violino, mas de timbre mais baixo e um pouco maior. = VIOLA, VIOLETA

30. [Portugal: Alentejo] [Música] Solista de voz aguda que se segue ao ponto e que antecede a entrada do coro no cante alentejano.

31. [Informal] Inchaço na testa ou na cabeça, geralmente resultante de pancada. = GALO


altos
nome masculino plural

32. Designação dada aos andares de uma casa.


alto e malo
Atabalhoadamente, à pressa.

A todos sem distinção.

por alto
Sem ter em atenção todos os pormenores; de maneira superficial.


al·to 2
(alemão halt, imperativo de halten, parar)
interjeição

1. Exclamação usada para ordenar uma paragem.

nome masculino

2. Acto de parar. = PARAGEM


fazer alto
Parar.


Altos Lugares elevados onde eram construídos altares para os sacrifícios a Javé ou a deuses pagãos (1Sm 9:12; 1Rs 14:23). Nos sacrifícios pagãos, até crianças eram mortas (Jr 7:31;
v. MOLOQUE).

Lugares de adoração muitas vezes associados a práticas religiosas pagãs, à imoralidade e a sacrifício humano. Objetos religiosos eram postos sobre os montes para agradar aos deuses pagãos

Enfraquecer

verbo transitivo Tornar fraco.
verbo intransitivo e pronominal Tornar-se fraco, perder a força ou a energia, debilitar-se: a vista enfraqueceu(-se).

Maís

substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

Mundo

[...] todos esses mundos são as moradas de outras sociedades de almas. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14

[...] O mundo é escola, e na sua condição de educandário desempenha papel primacial para a evolução, em cujo bojo encontra-se o objetivo de tornar o Cristo interno o verdadeiro comandante das ações e dos objetivos inarredáveis da reencarnação.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Frustração

[...] cada mundo é um vasto anfiteatro composto de inúmeras arquibancadas, ocupadas por outras tantas séries de seres mais ou menos perfeitos. E, por sua vez, cada mundo não é mais do que uma arquibancada desse anfiteatro imenso, infinito, que se chama Universo. Nesses mundos, nascem, vivem, morrem seres que, pela sua relativa perfeição, correspondem à estância mais ou menos feliz que lhes é destinada. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] mundos incontáveis são, como disse Jesus, as muitas moradas da Casa do Eterno Pai. É neles que nascem, crescem, vivem e se aperfeiçoam os filhos do criador, a grande família universal... São eles as grandes escolas das almas, as grandes oficinas do Espírito, as grandes universidades e os grandes laboratórios do Infinito... E são também – Deus seja louvado – os berços da Vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] vasta escola de regeneração, onde todas as criaturas se reabilitam da trai ção aos seus próprios deveres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Boa nova• Pelo Espírito Humberto de Campos• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13

O mundo é uma associação de poderes espirituais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] os mundos [são] laboratórios da vida no Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, em todo tempo, é uma casa em reforma, com a lei da mudança a lhe presidir todos os movimentos, através de metamorfoses e dificuldades educativas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Rumo certo• Pelo Espírito Emmanuel• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 40


Mundo 1. O universo, o cosmo (Jo 1:10; 17,5; 21,25).

2. O lugar onde o ser humano habita (Mt 4:8; 16,26; 26,13; Lc 12:30).

3. O gênero humano que está perdido e é mau (Jo 12:31; 14,30), mas a quem Deus ama e manifesta seu amor ao enviar seu Filho, para que todo aquele que nele crê não se perca, mas tenha vida eterna (Jo 3:16; 1,29; 6,51). Jesus vence o mundo entendido como humanidade má e decaída, oposta a Deus e a seus desígnios (Jo 3:17; 4,42; 12,47; 16,11.33). Os discípulos estão neste mundo, todavia não participam dele (Jo 8:23; 9,5; 17,11.15ss.). Sinal disso é que se negam a combater (Jo 18:36).

4. O mundo vindouro é o Olam havah hebraico, o novo tempo, a nova era que se inaugurará após o triunfo definitivo do messias (Mt 12:32; Mc 10:30; Lc 20:35).


Mundo
1) A terra (Sl 24:1).


2) O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10:23, RA).


3) A raça humana (Sl 9:8; Jo 3:16; At 17:31).


4) O universo (Rm 1:20).


5) Os ímpios e maus, que se opõem a Deus (Jo 15:18) e têm o Diabo como seu chefe (Jo 12:31).


6) Os habitantes do Império Romano (Lc 2:1).


universo, orbe. – Tratando de mundo e universo é Roq. mais completo que S. Luiz. “Chama-se mundo e universo” – diz ele – “o céu e a terra considerados como um todo. A palavra universo conserva sempre esta significação; porém a palavra mundo tem muitas acepções diferentes. – Universo é uma palavra necessária para indicar positivamente este conjunto de céu e terra, sem relação com as outras acepções de mundo. – Mundo toma-se particularmente pela terra com suas diferentes partes, pelo globo terrestre; e neste sentido se diz: ‘dar volta ao mundo’: o que não significa dar – volta ao universo. – Mundo toma-se também pela totalidade dos homens, por um número considerável deles, etc.; e em todas estas acepções não se compreende mais que uma parte do universo. – Universo, ao contrário, é uma palavra que encerra, debaixo da ideia de um só ser, todas as partes do mundo, e representa o agregado de todas as coisas criadas, com especial relação à natureza física. Diz-se que Jesus Cristo remiu o mundo; mas não – que remiu o universo; o velho e o novo mundo, e não – o velho e o novo universo; neste mundo, isto é, na terra, nesta vida, e não – neste universo, porque não há senão um e mesmo universo”. – Só figuradamente pode aplicar-se a palavra universo fora dessa rigorosa significação, ou sem atenção a ela. – Dizemos, por exemplo: – o universo moral; em psicologia estamos em presença de um universo novo, para significar, no primeiro caso – a totalidade das leis morais; e no segundo – as novas noções a que ascende a consciência humana à medida que vai desvendando no universo coisas que nos têm parecido misteriosas. – Orbe toma-se pelo mundo, e refere-se mais particularmente à superfície do globo, dando ideia da sua amplitude. Em todo o orbe não se encontrou nunca uma alma em cujo fundo não estivesse a ideia de uma justiça eterna, isto é, superior às contingências do mundo. – Mundo, neste exemplo, significa portanto – a comunhão dos homens, a consciência humana – móvel no tempo e no espaço; enquanto que orbe diz toda a superfície do nosso globo.

Cinco palavras se traduzem por ‘mundo’ no A. T., e quatro no N. T. No A. T. a mais usada, ‘tebel’, implica uma terra fértil e habitada (como no Sl 33:8is 27:6). Eretz, usualmente ‘terra’ (como em Gn 1:1), quatro vezes aparece vertida na palavra ‘mundo’. No N. T. o termo que se vê com mais freqüência é Koamoa. Esta palavra implicava primitivamente a ‘ordem’ e foi posta em uso na filosofia de Pitágoras para significar o mundo ou o Universo, no seu maravilhoso modo de ser em oposição ao caos. No evangelho de S. João quer dizer ‘mundo’ nos seus vários aspectos, isto é: a parte dos entes, ainda separados de Deus, a Humanidade como objeto dos cuidados de Deus, e a Humanidade em oposição a Deus (*veja, por exemplo, Jo 1:9 – 3.16 – 14.17 – 1 Jo 2:2-15 – 5.19). Depois de kosmos, a palavra mais usada é aiõn, que originariamente significava a duração da vida, e também eternidade, uma época, ou mesmo certo período de tempo. Emprega-se no sentido de ‘fim do mundo’ (Mt 13:49), ‘Este mundo’ (idade), e o ‘Século vindouro’ (Mt 12:32Mc 4:19Lc 18:30 – Rm 1L
2) – e em Hebreus 1:2-11.3, é o ‘mundo’, como feito pelo Filho. oikoumene, significando o mundo habitado, especialmente o império Romano, ocorre em Mt 24:14Lc 2:1At 17:6Ap 12:9, etc. Gê, a terra, aparece somente em Ap 13:3.

substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

substantivo masculino Conjunto de tudo que existe, os astros e planetas; universo.
Planeta Terra e tudo o que nele existe; lugar onde vive o homem.
Conjunto de indivíduos que formam um agrupamento humano determinado; designação da espécie humana.
Figurado Organização, companhia, instituição ou empresa de tamanho notável; em que há abundância: esta loja é um mundo!
Seção restrita de um âmbito do conhecimento ou atividade: mundo da música.
Religião A vida que não se relaciona aos preceitos religiosos; vida mundana: deixou o mundo pela fé.
Figurado Número indefinido de pessoas: um mundo de gente!
Conjunto de pessoas notáveis pela sua origem, pela fortuna, pela situação social; classe social: não fazem parte do mesmo mundo.
adjetivo Excessivamente limpo; asseado.
Etimologia (origem da palavra mundo). Do latim mundus.i.

Murcha

murcha s. f. 1. Ação ou efeito de murchar. 2. Bot. Perda de turgescência dos tecidos foliares e das partes suculentas dos ramos das plantas.

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Prantear

verbo transitivo direto e transitivo indireto Chorar por algo ou alguém, lamentar; lastimar: pranteava o cachorro morto; pranteou pelos perdidos anos da juventude.
verbo intransitivo Derramar lágrimas; chorar: olhos secos que não pranteiam jamais.
verbo pronominal Lastimar-se; lamentar-se; chorar seus males: pranteava-se toda, quando lhe falavam na filha.
Etimologia (origem da palavra prantear). Do latim "planctu", pranto, lamento + ar.

Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
אֶרֶץ אָבַל נָבֵל תֵּבֵל אָמַל נָבֵל אָמַל מָרוֹם עַם אֶרֶץ
Isaías 24: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

A terraH776 אֶרֶץH776 pranteiaH56 אָבַלH56 H8804 e se murchaH5034 נָבֵלH5034 H8804; o mundoH8398 תֵּבֵלH8398 enfraqueceH535 אָמַלH535 H8797 e se murchaH5034 נָבֵלH5034 H8804; enlanguescemH535 אָמַלH535 H8797 os mais altosH4791 מָרוֹםH4791 do povoH5971 עַםH5971 da terraH776 אֶרֶץH776.
Isaías 24: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H4791
mârôwm
מָרֹום
altura
(the high places)
Substantivo
H5034
nâbêl
נָבֵל
ser insensato, ser tolo
(surely)
Verbo
H535
ʼâmal
אָמַל
ser fraco, desfalecer, esmorecer, estar exausto
(languish)
Verbo
H56
ʼâbal
אָבַל
cobrir-se de luto, lamentar
(and mourned)
Verbo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8398
têbêl
תֵּבֵל
()


מָרֹום


(H4791)
mârôwm (maw-rome')

04791 מרום marowm

procedente de 7311; DITAT - 2133h; n m

  1. altura
    1. altura, elevação, lugar elevado
      1. num lugar elevado (adv)
    2. altura
    3. orgulhosamente (adv)
    4. referindo-se aos nobres (fig.)

נָבֵל


(H5034)
nâbêl (naw-bale')

05034 נבל nabel

uma raiz primitiva; DITAT - 1286; v

  1. ser insensato, ser tolo
    1. (Qal) ser tolo
    2. (Piel)
      1. considerar ou tratar como tolo
      2. tratar com desprezo
  2. afundar ou cair, esmorecer, murchar e cair, decair
    1. (Qal)
      1. afundar ou cair
      2. cair, murchar e cair, decair
      3. desfalecer

אָמַל


(H535)
ʼâmal (aw-mal')

0535 אמל ’amal

uma raiz primitiva; DITAT - 114; v

  1. ser fraco, desfalecer, esmorecer, estar exausto
    1. (Qal) particípio pass (referindo-se ao coração)
      1. estar fraco
      2. desfalecer
    2. (Pulal)
      1. ser ou tornar-se frágil
      2. esmorecer

אָבַל


(H56)
ʼâbal (aw-bal')

056 אבל ’abal

uma raiz primitiva; DITAT - 6; v

  1. cobrir-se de luto, lamentar
    1. (Qal) cobrir-se de luto, lamentar
      1. referindo-se a seres humanos
      2. referindo-se a objetos inanimados (fig.)
        1. referindo-se aos portões
        2. referindo-se à terra
    2. (Hifil)
      1. lamentar, levar a lamentar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. lamentar
      2. fazer o papel daquele que lamenta

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

תֵּבֵל


(H8398)
têbêl (tay-bale')

08398 תבל tebel

procedente de 2986; DITAT - 835h; n. f.

  1. mundo