Enciclopédia de Isaías 3:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 3: 25

Versão Versículo
ARA Os teus homens cairão à espada, e os teus valentes, na guerra.
ARC Teus varões cairão à espada, e teus valentes na peleja.
TB Os teus homens cairão à espada, e os teus valentes, na guerra.
HSB מְתַ֖יִךְ בַּחֶ֣רֶב יִפֹּ֑לוּ וּגְבוּרָתֵ֖ךְ בַּמִּלְחָמָֽה׃
BKJ Teus homens cairão pela espada, e teus poderosos na guerra.
LTT Teus homens (ó Sião) cairão à espada e teus poderosos cairão na peleja.
BJ2 Os teus homens cairão à espada, os teu heróis tombarão na guerra.
VULG Pulcherrimi quoque viri tui gladio cadent, et fortes tui in prælio.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 3:25

II Crônicas 29:9 Porque eis que nossos pais caíram à espada, e nossos filhos, e nossas filhas, e nossas mulheres estiveram por isso em cativeiro.
Isaías 1:20 Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à espada, porque a boca do Senhor o disse.
Jeremias 11:22 Sim, assim diz o Senhor dos Exércitos: Eis que eu os punirei; os jovens morrerão à espada, os seus filhos e as suas filhas morrerão de fome.
Jeremias 14:18 Se eu saio ao campo, eis aqui os mortos à espada; e, se entro na cidade, estão ali os debilitados pela fome; e até os profetas e os sacerdotes correram em redor da terra e não sabem nada.
Jeremias 18:21 Portanto, entrega seus filhos à fome e entrega-os ao poder da espada; e sejam suas mulheres roubadas dos filhos e fiquem viúvas; e seus maridos sejam feridos de morte, e os seus jovens, feridos à espada na peleja.
Jeremias 19:7 Porque dissiparei o conselho de Judá e de Jerusalém, neste lugar, e os farei cair à espada diante de seus inimigos e pela mão dos que buscam a vida deles; e darei os seus cadáveres por pasto às aves dos céus e aos animais da terra.
Jeremias 21:9 O que ficar nesta cidade há de morrer à espada, ou à fome, ou da pestilência; mas o que sair e se render aos caldeus, que vos têm cercado, viverá e terá a sua vida por despojo.
Lamentações de Jeremias 2:21 Jazem em terra pelas ruas o moço e o velho; as minhas virgens e os meus jovens vieram a cair à espada; tu os mataste no dia da tua ira; degolaste-os e não te apiedaste deles. Tau.
Amós 9:10 Todos os pecadores do meu povo morrerão à espada, os quais dizem: Não se avizinhará nem nos encontrará o mal.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GUERRAS: ESTRATEGIAS, ARMAS E FORTALEZAS

AS GUERRAS NO ANTIGO TESTAMENTO
Logo em seus primeiros capítulos, a Bíblia registra um ato de violência: "Sucedeu que se levantou Caim contra Abel, seu irmão, e o matou" (Gn 4:8). A violência dos habitantes da terra antes do dilúvio é citada como uma dos principais motivos pelos quais o Senhor resolve destruir sua criação.' Devido à sua localização geográfica entre o Egito e o Oriente Próximo, a Palestina foi palco de inúmeras guerras. Para os autores bíblicos, porém, a guerra era, com frequência, um sinal da ira de Deus, um castigo pela desobediência dos israelitas: "O Senhor te fará cair diante dos teus inimigos; por um caminho, sairás contra eles, e, por sete caminhos, fugirás diante deles (….] O teu cadáver servirá de pasto a todas as aves dos céus e aos animais da terra; e ninguém haverá que os espante" (Dt 28:250-26).
Certas limitações foram impostos os israelitas com respeito à sua conduta na guerra. Ao cercar uma cidade, por exemplo, um exército não devia derrubar as árvores frutíferas. Porém, as guerras também são vistas sob outra ótica no Antigo Testamento. O Senhor ordenou que os israelitas destruíssem os cananeus, citando como motivo a perversidade desses povos.' Quem não cumpriu à risca as instruções de Deus para travar essa "guerra santa" sofreu consequências terríveis.

O EXÉRCITO ISRAELITA
O serviço militar era obrigação religiosa dos adultos do sexo masculino com mais de vinte anos de idade, mas os recém-casados, os medrosos e os de coração tímido, entre outros, eram dispensados. Saul reuniu homens de grande coragem para formar sua guarda pessoal. Davi tinha os seus "trinta" valentes (na verdade, eram trinta e sete) e um exército com duas partes distintas: uma força permanente constituída de soldados de carreira e uma milicia popular composta de reservistas. O rei também usava os serviços de mercenários estrangeiros: os queretitas (talvez cretenses), os peletitas e os geteus (filisteus).

O DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO
As guerras da antiguidade promoveram o desenvolvimento de novas armas e, conseqüentemente, de novas medidas defensivas para neutralizá-las, como mostram os três exemplos a seguir.

1. O ARCO COMPOSTO E A ARMADURA DE ESCAMAS
Figuras de arcos aparecem em vários monumentos do Egito e da Mesopotâmia do final do quarto milênio a.C.Mas o arco composto ou reforçado, constituído de quatro materiais diferentes - madeira, chifres e tendões ou nervos de animais e cola - possuía alcance muito mais longo (cerca de 300 a 400 m) e maior poder de penetração. A primeira imagem de um arco composto pode ser vista na estela do rei acádio Naram- Sin (2291-2255 a.C.), encontrada em Susã, no sudoeste do Irã, mas esse tipo de arma só se tornou comum na metade do segundo milênio .C. Seu uso mais amplo levou à criação da armadura de escamas, cujo exemplo mais antigo é proveniente de Nuzi, na Mesopotâmia e datado de 1500 a.C. Outro exemplo de uma armadura de escamas pode ser visto em uma pintura na parede do túmulo de Kenamun em Tebas, no Egito, datado do reinado de Amenófis 2 (1427-1401 a.CJ. E as próprias escamas foram encontradas em Tebas no palácio de Amenófis 3 (1391-1353 a.C.).

2. OS CARROS DE GUERRA E AS PORTAS DAS CIDADES
Existem evidências de carros de duas e quatro rodas puxados por onagros (burros selvagens) na Mesopotâmia desde 2800 a.C.e veículos desse tipo aparecem no Estandarte de Ur (c. 2500 a.C.). Construídos com rodas sólidas, eram lentos e difíceis de manobrar. Carros puxados por cavalos são mencionados em textos de Mari na Síria, datados do século XVIII aC. Consistiam, basicamente, em plataformas móveis para armas que podiam ser direcionadas rapidamente para áreas críticas da batalha. Eram veículos complexos, produzidos apenas por nações ricas com técnicas avançadas e seu uso era limitado a terrenos planos e regulares. Os egípcios e os hititas, as principais potências da metade do segundo milênio a.C., não tardaram em incorporá-los aos seus exércitos. Sua aparência é exemplificada claramente pelo famoso carro da tumba de Tutankamon (1336-1327 a.C.). Até a metade do segundo milênio a.C,, os atacantes se deslocavam na transversal pelas encostas dos montes onde ficavam as torres e se aproximavam da porta da cidade seguindo um percurso paralelo aos muros. A posição de o desenvolvimento dos carros, as portas da cidade podiam ser atacadas de frente, o que tornou obsoletas as portas em forma de "L". As portas foram estendidas de modo a conter várias câmaras, nas quais outras portas podiam ser acrescentadas. As portas duplas centrais tinham de ser largas o suficiente para permitir a passagem de carros, mas eram reforçadas por dentro com ferrolhos enormes. Torres foram acrescentadas aos muros, para que os defensores pudessem atingir os atacantes e fazer frente às rampas de terra que eram encostadas nas muralhas.
Apesar dos cananeus terem adotado os carros de guerra e os introduzido no Egito, os israelitas demoraram a incorporá-los ao seu exército. Sem dúvida, isto se deveu, em parte, ao fato de ocuparem uma região montanhosa. Quando derrotou Hadadezer, rei do estado arameu de Zobá, Davi tomou mil carros dele. Ao que parece, o rei de Israel não percebeu seu potencial militar ou, talvez, não quis ter gastos com forragem e estábulo, pois mandou jarretar ou aleijar quase todos os cavalos, deixando apenas cem intactos." Coube a Salomão desenvolver o uso de carros de guerra em seu reino. Acabe, rei de Israel (873 853 a.C.), forneceu dois mil carros para a coalizão da Síria e Palestina contra a Assíria na batalha de Qargar junto ao rio Orontes, na Síria, em 853 a.C.

3. OS ARÍETES E OS MUROS DAS CIDADES
A representação mais antiga de um ariete provavelmente se encontra nas pinturas de Beni Hasan, no Egito, datadas de c. 1900 a.C., mas apenas no século IX a.C.os assírios começaram a usar os aríetes com eficácia significativa. A extremidade de ferro do aríete podia ser impelida com força contra o muro e, uma vez alojada entre as pedras, podia ser movimentada de um lado para o outro para deslocá-las. O aríete era protegido dos defensores por uma estrutura comprida em forma de caixa e feita de madeira. Posteriormente, o ariete passou a ser suspenso da parte superior dessa estrutura, permitindo que fosse balançado para frente e para trás. No início da monarquia em Israel, as cidades eram protegidas por muros de "casamata". Dois muros paralelos com cerca de um metro e meio de espessura, afastados por um vão de aproximadamente dois metros, eram unidos por muros transversais em intervals regulars. Quando os assírios começaram a usar os aríetes, algumas cidades se cercaram com muros sólidos de 3 a 4 m de espessura. O muro da cidade de Mispa (Tell en-Nasbeh) possuía 600 m de extensão e dez torres com uma altura provável de 12m. Foi construído sobre uma rampa íngreme, o que sem dúvida era uma proteção adicional contra um ataque com aríetes.

A GUERRA NO NOVO TESTAMENTO
Ao contrário do Antigo Testamento, a guerra no Novo Testamento não é vista em termos políticos. A luta do cristão não é contra carne e sangue. E uma luta espiritual contra as forças do mal, travada nas regiões celestes. Os cristãos devem se revestir de toda a armadura de Deus a fim de permanecerem inabaláveis quando vier o dia mau." O exército romano chegou a controlar um império que se estendia desde o muro de Adriano no norte da Inglaterra até o Eufrates, chegando a ter de 25 a 35 legiões, cada uma com um máximo de seis mil soldados de infantaria. Uma legião era dividida em dez coortes, cada uma com cerca de seiscentos homens. A coorte era dividida em seis centúrias, comandadas por um centurião. As legiões eram apoiadas por unidades de cavalaria integradas por quinhentos homens. Alguns soldados desempenhavam funções especiais: escreventes, porta- estandartes, mensageiros, médicos, carrascos e cavalariços. Na primeira metade do século I a.C., havia três mil soldados em Cesaréia, na costa palestina do Mediterrâneo, e uma coorte (seiscentos homens) em Jerusalém, no forte de Antônia e no palácio do governador. Reforços eram enviados de Cesaréia durante as festas ou quando ocorriam agitações populares.
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
Guerra e fortalezas no Antigo Testamento O mapa mostra lugares de origem de alguns dos principais mercenários: os queretitas, peletitas e geteus (filisteus de Gate).
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.
O rei egípcio Tutankamon (1336-1327) em seu carro de guerra. Pintura de um baú encontrado na tumba de Tutankamon.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
3. Julgamentos de Líderes e Mulheres Orgulhosas (3:1-4,1)

  • Homens importantes de Judá substituídos (3:1-12). Isaías adverte que o SE-NHOR Deus dos Exércitos (1) está prestes a tirar o apoio e sustento de Judá (1-4). Como se diria hoje em dia: "Deus vai 'tirar as escoras de debaixo dos seus pés'. Que calamidade sobrevêm ao país quando os trabalhadores, os soldados, juízes, profetas, homens sábios e líderes maduros, os capitães, estadistas, conselheiros, artífices e ora-dores eloqüentes são todos substituídos por "crianças caprichosas" e "noviços insolen-tes"! Capitão de cinqüenta (3) é uma graduação militar (cf. Nm 31:14; Dt 1:15). Em tal situação, a anarquia reina por falta de liderança responsável; as pessoas são opri-midas e exploram umas às outras; a indiferença é mostrada aos homens de posição; e o respeito ao ancião é inexistente (5). Também não é possível ao homem de posses ou mesmo de pouca habilidade ser persuadido a tornar-se um príncipe do povo (7) ou um médico do corpo político. Porque quando mãos fracas seguram o leme da nação, o resultado é completa ilegalidade.
  • As causas da ruína de Jerusalém e da queda de Judá (8) estão à vista de todos. Eles provocam o Deus Todo-poderoso com sua prosa e conduta, e ostentam os seus pe-cados como Sodoma, desavergonhadamente (9). O vício não é escondido com um véu, mas desfila abertamente. Para irritarem os olhos da sua glória significa: "desafian-do a sua presença gloriosa" (v. 8, NVI).

    Mas Isaías nos lembra que colhemos aquilo que plantamos (10-11). Bem-estar so-brevém ao justo e aflição cai sobre o ímpio. Assim o profeta lamenta: Ah! Meu povo! Os que te guiam te enganam (12).

  • O apelo do Eterno aos príncipes de Judá (3:13-15). O Juiz-Advogado celestial vem em juízo contra os anciãos [...] e contra os seus príncipes (14) — os governantes do seu povo — protestando contra a sua ganância e denunciando a sua opressão moendo as faces do pobre (15).
  • A denúncia de Deus contra as mulheres orgulhosas de Sião (3:16-4.1). Isaías está confiante em que quando o braço de justiça do Senhor alcançar as altivas filhas de Sião (16), essas arrogantes "bonecas do estado" certamente serão humilhadas (16-17). Em seu andar de pescoço erguido e ações arrogantes, calculados para atrair a atenção dos homens, Isaías as acusa de um comportamento desavergonhado e imoderado. Seus olhares libertinos, passos delicados e os enfeites de prata tinindo em seus calcanhares eram repulsivos a Deus. A atitude "olhem para mim", que dizia: "Apro-xime-se, meu amor!", enchia o profeta de desgosto. Ele profetizou contra elas uma praga de escorbuto e nudez (17; Lv 13:2-14.56), calvície e esterilidade. Elas também sofreriam as indignidades das mulheres cativas, deixadas nuas com os corpos expos-tos, enquanto esperavam no mercado escravo.
  • Isaías promete a elas "cinzas em vez de beleza", quando a sua ostentosa parafernália será substituída pelo traje dos cativos (18-24). A contagem do profeta dos seus 21 artigos de ostentação de vaidade evidencia seu desdém. Ele menciona os enfeites com sinos nos calcanhares, enfeite das ligas, redezinhas para a cabeça (18), pendentes nas orelhas, manilhas, véus (19) e turbantes. Ele acrescenta as correntinhas de tornozelo (que iam de um pé até o outro como "coxeaduras" para forçar passos mais curtos), cintos brilhan-tes, caixinhas de perfume e jóias (corrente pendurada do pescoço e orelhas). A lista continua com os anéis e as jóias pendentes do nariz (ainda usados na índia hoje; 21), vestes de festas noturnas, mantos, xales e cachecóis, bolsas (22), espelhos de cobre poli-do, capas de musselina, véus e toucas (23).8

    Em lugar (24) desses itens de ornamento haverá o adorno de vergonha e humilha-ção. Isaías vê o cheiro suave do perfume sendo substituído pelo fedor das úlceras, o cinto caro substituído por um pedaço de corda (o cinto da pobreza). A cabeça raspada substitui o último enfeite de cabelo. A veste larga (um manto caro) é substituída por vestes de lamento; em vez de uma pele bem tratada, queimadura, e em vez de tratamen-to de beleza, cicatrizes horríveis.

    O profeta então declara que por meio das guerras os homens de Jerusalém cairão à espada (25) — uma calamidade para essas mulheres vaidosas e apaixonadas. Dessa forma, as portas de Jerusalém (26), o lugar de ajuntamento, se tornarão centros de lamentação quando as mulheres cativas assoladas e desoladas se assentarão no chão.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    *

    3:1

    Todo sustento de pão e todo sustento de água. As condições caóticas eram resultantes da falta de alimentos e de água. Ver nota em 1.30.

    * 3:2-3

    o valente... o encantador perito. O Senhor removerá toda espécie de líder nos quais o povo estava confiando como garantia de sua sociedade: guerreiros, sábios, mágicos e outras pessoas proeminentes. Ver 11.2, nota.

    * 3:4

    meninos... crianças. A nação de Israel seria governada por pessoas sem experiência e incapazes de governar sabiamente.

    * 3:5

    cada um, ao seu próximo. O colapso da civilização virá com a desordem social: ricos contra pobres; jovens contra idosos.

    * 3:6

    Tu tens roupa. Em uma sociedade em pleno colapso, alguém que tiver tão pouco como uma troca de roupa decente parecerá próspero o suficiente para ser feito um governante. Mas quando o povo tentar convocar tal pessoa, ela retrucará que suas riquezas são apenas ilusórias; pois ela não terá melhores soluções do que o povo.

    * 3:8

    Jerusalém... Judá. A queda de Jerusalém (586 a.C.) foi um cumprimento parcial dessa profecia, e também as devastações causadas pelo cerco de Senaqueribe à cidade, em 701 a.C.

    * 3:9

    Sodoma. Israel não tinha senso de vergonha: desafiava a Deus e agia como se a Aliança com o Senhor não existisse. Ver 1.9,10.

    * 3:12

    Oh! povo meu! Ver nota em 40.1. Quanto à falta de liderança e suas conseqüências, ver 3:4-7 e notas.

    * 3:15

    esmagais o meu povo. Compare os atos desses governantes com aqueles atos do rei davídico ideal, em 11:3-5.

    * 3:16

    as filhas de Sião. Elas viviam sob máximo luxo, às custas de outras pessoas. Os ornamentos visavam impressionar o próximo, fornecer dinheiro vivo em caso de uma emergência, e suprir proteção mágica contra a desgraça repentina. Esses adornos externos refletem uma atitude interior de orgulho (1Pe 3:3,4).

    * 3.24—4.1 podridão... opróbrio. A destituição ameaçada pelo dia do Senhor será expressa mediante palavras associadas ao derramamento de sangue, à guerra e ao cativeiro.

    *

    3:26

    suas portas. Jerusalém é aqui personificada e junta-se à lamentação.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    3.1-3 Jerusalém sitiada, suas líderes destruídos. Esta triste descrição logo se voltaria uma realidade. A desobediência da gente conduziria sérias aflições e grande destruição, assim como Deus o advertiu (Deuteronomio 28).

    3:2 Isaías não comutava o uso de adivinhos ao inclui-los nesta lista. Mostrava o baixo que tinha cansado a nação. Veja-a nota a 2.6.

    3.4-9 Esta seção descreve o que acontece quando uma nação perde sua liderança.

    3.9-11 O povo estaria orgulhosos de seus pecados, alardeando deles abertamente. O pecado destrói ao ser humano. No mundo atual, a vida pecaminosa parece encantadora, excitante e audaz. Entretanto, apesar da forma em que a sociedade o perceba, o pecado é algo mau já que à larga fará miseráveis e nos destruirá. Deus trata de nos proteger ao nos advertir sobre o dano que podemos nos causar ao pecar. Os que se orgulham de seus pecados receberão o castigo castigo de Deus. Rechaçam o caminho de vida de Deus (veja-se Salmo
    1) e a única alternativa é o caminho da destruição.

    3.10, 11 Em meio de sua mensagem sombria, Deus nos dá esperança: À larga o justo receberá a recompensa de Deus e o malvado seu castigo. É desalentador ver que o malvado prospere enquanto nos sentimos derrotados quando seguimos o plano de Deus. Mesmo assim, devemos continuar agarrados à verdade de Deus e cobrar ânimo! Ao final, Deus trará justiça e receberemos sua recompensa se tivermos sido fiéis.

    3:14 Os anciões e os príncipes eram responsáveis por ajudar às pessoas, mas em vez disso defraudavam ao pobre. devido a que foram líderes injustos 1saías disse que seriam os primeiros em receber a ira de Deus. Os líderes terão que prestar contas de como exerceram sua liderança. Se você estiver em uma posição similar, deve fazê-lo de acordo com os mandamentos justos de Deus. A corrupção conduz a ira de Deus, sobre tudo se outros seguem seu exemplo.

    3:14 por que a justiça é tão importante na Bíblia? (1) A justiça é parte da natureza de Deus; é a forma de administrar o universo. (2) É um desejo natural em cada pessoa. Inclusive como pecadores, todos queremos que nos faça justiça. (3) Quando os líderes do governo e da igreja são injustos, os pobres e os necessitados sofrem. portanto, impede sua adoração a Deus. (4) Deus tem ao pobre em alta estima. São os que com maior probabilidade se voltem para O para lhe pedir ajuda e consolo. Então, a injustiça ataca aos filhos de Deus. Quando não fazemos algo para ajudar ao oprimido, em realidade nos aliamos ao opressor. devido a que seguimos sozinho a Deus, devemos defender a justiça.

    3.16-26 As mulheres do Judá se trabalharam em excesso mais pela roupa e a joalheria que Por Deus. vestiam-se para chamar a atenção, ganhar aprovação e estar na moda. Passavam por cima o verdadeiro propósito da vida. Em vez de preocupar-se com a opressão que as rodeava (3.14, 15), procuravam autosatisfacerse, solo pensavam nelas. Os que abusam de suas posses terminam sem nada. Estes versículos não vão contra a roupa nem das jóias, a não ser são um castigo sobre quem os usa com esbanjamento enquanto se cegam ante as necessidades de outros. Quando Deus o benza, não faça alarde de sua riqueza. Utilize o que tem para ajudar a outros, não para impressioná-los.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    Castigo, Dt 2:1)

    1 Porque eis que o Senhor, o SENHOR dos Exércitos, tirará de Jerusalém e de Judá ficar e pessoal, todo o recurso de pão, e todo o recurso de água; 2 o homem poderoso, eo homem de guerra; o juiz, eo profeta, o adivinho eo ancião; 3 o capitão de cinqüenta, eo homem respeitável, e o conselheiro, o artífice perito, eo mago hábil. 4 E eu vou dar às crianças para serem seus príncipes , e crianças governarão sobre Ec 5:1 E o povo será oprimido, cada um por si, e cada um a seu vizinho.: a criança deve comportar-se orgulhosamente contra o velho, eo vil contra o nobre 6 Quando um homem pegar de seu irmão na casa de seu pai, dizendo : Tu tens roupa, sê nosso governador, e deixar que esta ruína sob tuas mãos; 7 Naquele dia, ergueu sua voz , dizendo: eu não vou ser um curador; pois em minha casa não há pão nem roupa; não vos me tornar governante do Pv 8:1 Porque Jerusalém está arruinada, e Judá caída; porque a sua língua e as suas obras são contra o SENHOR, para provocarem os olhos da sua glória. 9 A aparência de seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados, como Sodoma, eles não escondê-lo. Ai de sua alma! para que eles fizeram mal a si mesmos.

    Esta passagem elabora sobre o julgamento que virá sobre a nação no dia do Senhor. A solenidade desta mensagem é enfatizado dramaticamente a forma de o idioma escolhido, o que lhe dá algo do sentimento de um canto fúnebre cantavam sobre a nação. O primeiro verso chama a atenção pela sua, ritmo quase constante agitado, por sua declaração enfática que o próprio Senhor vai agir, e, em hebraico, por aliteração (oito dos últimos onze palavras começam com a mesma letra em hebraico). O profeta continua até o final do versículo 3 com uma lista dos líderes nacionais que Deus irá remover a partir de Judá. (Fique ea equipe representa uma palavra hebraica que é usado aqui em ambas as formas masculinas e femininas para significar a remoção de todo o tipo de apoio da nação.)

    A conseqüência natural da remoção dos líderes em todos os campos é que eles são substituídos por líderes incompetentes, quem o profeta chama de crianças e bebês (v. Is 3:4 ). Os versículos 5:9 descrevem a anarquia absoluta e sem vergonha que resulta.Versículo Is 3:8 deixa claro que essa anarquia vem sobre a nação por causa de sua rebelião contra Deus e exaltação do homem. Deus só vai deixá-los ir tão longe, e então Ele entra em ação e vingar-se de seus pecados. O versículo 9 termina com um grito de agonia do profeta para o pecado de seu povo: Ai de sua alma! para que eles fizeram mal a si mesmos. O hebraico não se limita a afirmar que eles têm feito mal, mas sim que eles têm ganhou pay mal para si mesmos. Esta ideia é enfatizada nos versículos 10:11 .

    b. Deus pede a caído Judá (3: 10-15)

    10 Dizei ao justo que ele será bem com ele ; porque comerão do fruto das suas obras. 11 Ai do ímpio! ficará doente com ele ; para que as suas mãos têm feito será feito com Ec 12:1 Quanto ao meu povo, crianças são os seus opressores, e mulheres dominam sobre eles. O meu povo, os que te guiam te enganam, e destroem o caminho das tuas veredas.

    13 Jeová levanta-se para lutar, e se detém para julgar os Pv 14:1 O Senhor entra em juízo contra os anciãos do seu povo, e aos seus príncipes: É vós que ter comido a vinha; o espólio do pobre está em vossas casas: 15 Que vos significam que vos esmagar o meu povo, e moer a face dos pobres? diz o Senhor, o SENHOR dos Exércitos.

    A conclusão do versículo 9 levou à declaração mais completa da lei de justiça retributiva nos versículos 10:11 . Isto pode ser comparado com a declaração em 1: 19-20 , e com essas outras passagens como Dt 11:26 ; Dt 30:15 ; e Sl 1:1. Ele também lembra os cristãos de tais referências do Novo Testamento para o julgamento final como Jo 5:28 e 2Co 5:10 . Omitindo as palavras em itálico na ASV ou a KJV, o leitor de Inglês pode obter algo da sensação da forma elíptica do hebraico nestes versos. É como se o profeta choravam como ele pronunciou esta mensagem, e, embargada pela emoção, mal conseguia pronunciar as palavras. O meu povo, os que te guiam te enganam. Os cegos estavam guiando o cego, e estavam prestes cair na vala.Se eles só poderiam ser feitas para ver antes que fosse tarde demais!

    c. Juízo sobre Mulheres de Judá (3: 16-4: 1)

    16 Além disso, Jeová disse: Porquanto as filhas de Sião se exaltam, e andam com o pescoço e os olhos esticados devassa, andando e picar como eles vão, e fazendo um tilintar com os seus pés; 17 , portanto, o Senhor ferirá com sarna o alto da cabeça das filhas de Sião, eo Senhor porá a descoberto a sua nudez. 18 Naquele dia o Senhor vai tirar a beleza de suas tornozeleiras, e os cauls, e os crescentes; 19 os pendentes, e os braceletes, e os silenciosos ; 20 as headtires, as cadeias de tornozelo, e os cintos, e as caixinhas de perfumes e os amuletos; 21 os anéis eo nariz-jóias; 22 as vestes do festival, e os mantos, e os xales, e as mochilas ; 23 . O Mão-espelhos, eo linho finíssimo, e os turbantes, e os véus 24 E ela deve vir a passar, que em vez de especiarias doces haverá podridão; e em vez de um cinto, uma corda; e em vez de bem de cabelo, calvície definir; e em vez de um manto, uma girding de sacos; . marcar em vez de beleza 25 Teus homens cairão à espada e teus poderosos na guerra. 26 E as suas portas gemerão e choram; e ela se tornará em desolação e sentar-se no chão.

    1 E sete mulheres lançarão mão de um homem naquele dia, dizendo: Nós comeremos do nosso pão, e nos vestiremos de nossos vestidos; tão somente queremos ser chamadas pelo teu nome; tira o nosso opróbrio.

    A condenação do povo de Judá e de Jerusalém culmina com a condenação das mulheres, que deveriam formar uma grande parte do caráter moral da nação. Quando as mulheres de uma nação são degradados, a fibra moral da nação foi quebrado, ea nação não pode ser forte. Isaías vê isso muito claramente, como fez Amos (Am 4:1-3 ), o profeta abandona poesia para dar uma lista prosa simples de ornamentações que serão tomadas a partir das mulheres. Eles serão levados, não porque eles próprios são pecaminosos, mas porque eles são símbolos do orgulho que tem levado as mulheres a desviarem-se do Senhor e tornar-se obcecado com as coisas materiais, assim como têm os seus maridos. No versículo 24 de Isaías é revertido para a poesia para descrever o resultado desta privação: em vez de seus antigos vestes finas e jóias, eles vão vestir a roupa de escravos e enlutados. Isaías, em seguida, volta-se para a cidade em si e diz: Teus homens cairão à espada e teus poderosos na guerra (v. Is 3:25 ). Esta invasão e destruição militar é o que diz o profeta fará com que o sofrimento e privação que ele foi descrevendo. Como resultado, a cidade vai estar desolado (esvaziada de pessoas) e sentar-se no chão em sinal de luto. Um resultado final para as mulheres é descrito em 4: 1 .


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    3.1 O Senhor, o SENHOR dos Exércitos. Este nome divino é o nome usado em todos os casos nos quais 1saías introduz os atos judiciais de Deus, cf., 1.24; 10.16, 33; 19.4. "Senhor" com minúsculas é a tradução da palavra ãdôn, "Senhor", "Dono", "Soberano" e com maiúsculas, traduz a palavra yohõwãh, o nome da revelação divina, Jeová. Pão... água. Esta profecia cumpriu-se na destruição de Jerusalém pelos babilônios em 586 a.C., e pelos romanos em 70 d.C, tudo conforme os avisos deixados de antemão na Palavra de Deus (Lv 26; Dt 28:0), Amom com 22 anos (2Rs 21:19), Josias Ct 8:0), Jeoacaz com 23 anos (2Rs 23:31), Jeoaquim com 23 anos (2Rs 23:36), Joaquim com 18 anos (2Rs 24:8), e Zedequias com 12 anos (2 Rs 2418).

    3.15 Moeis a face. É expressão heb que significa: tirar ainda o último dos poucos haveres; o cúmulo da opressão.

    3.16 Olhares impudentes. Antigas interpretações dizem que são olhos pintados; o heb dá a idéia de "atrair para trair".

    3.18 Toucas. Uma coifa que as mulheres usavam nos cabelos.

    3.24 Marca de fogo. Pode ser um sinal de nascença, mas aqui é, claramente, a marcação feita com ferrete nos escravos; realmente, o trecho inteiro (vv. 16-24) está profetizando uma época de invasão e de escravidão. Virá o fim, não somente do luxo e do orgulho, mas até da própria liberdade. Que não haverá homens para proteger às mulheres para salvar a situação, diz-se isto na profecia, no versículo seguinte e em 4.1.

    3.26 Se assentará em terra. Uma posição que mostra grande angústia. Conforme 2:13; Sl 137:1; Lm 3:28; Jr 6:26; Mq 1:10.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    d) A derrocada da sociedade (3.1—4.1) v. 1-15. O tema da liderança une três oráculos distintos, v. 1-9, v. 10,11 e v. 12-15. Os líderes contemporâneos de Jerusalém são repreendidos, e a nação é advertida de que o pior está por vir; até mesmo governantes opressores são melhores do que a anarquia sem liderança que Judá vai enfrentar.

    v. 1-9. Esse oráculo talvez tenha sido dirigido à corte, mas é digno de nota que não se diz nada acerca do rei. Isaías prevê o dia em que a terra ficará órfa de homens de experiência e conhecimento, no estado geral de fome que vai vigorar. O vívido retrato sugere a situação que seguiria a invasão e a deportação. O exército assírio geralmente deixava um rastro de grande devastação atrás de Sl; os assírios deportavam os cidadãos e administradores principais dos Estados que consideravam rebeldes, embora com freqüên-cia deixassem um rei nativo para governar a sua terra arruinada. Em tal situação, diz o profeta, os cidadãos vão estar desesperados para que alguém assuma a liderança, e vão escolher o sujeito mais relutante com o mínimo desejo de ser promovido (v. 6,7). Possivelmente o manto era uma marca de distinção muito insignificante; ou talvez fosse uma veste muito pobre, mas melhor do que nada. O v. 7a é difícil, mas provavelmente o sentido é: “Não sou eu quem vai remediar [a situação]”. Conforme CNBB: “Não sou eu quem vai curar isso!”.

    O oráculo termina (v. 8,9) com a condenação de toda a presente administração; mais uma vez, se faz a comparação com Sodoma (conforme 1.10). Os líderes são evidentemente descarados nos seus pecados; o simples “olhar para as suas faces” já os revela. Não podemos deixar de observar que entre os líderes de confiança estavam o conhecedor de magiao perito em maldições (v. 3), que eram evidentemente preferidos aos sacerdotes como fonte de conduta e orientação.

    v. 10,11. Esses dois versículos são de aplicação completamente geral, similares a muitos textos de Provérbios; conforme também o Sl 1:0. Isaías prediz que a ostentação pública vai ser substituída pela humilhação pública; a última frase do v. 17 significa ou nudez (“desnudará”, BJ) ou então uma marca na testa (conforme NEB).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Isaías Capítulo 3 do versículo 16 até o 26

    16-26. A elegante sociedade feminina de Jerusalém entregara-se aos flertes e ao coquetismo para atrair os maridos de outras mulheres. Elas se entregavam às últimas modas em jóias, penteados e roupas. Elas só se preocupavam com os enfeites, não com a lei de Deus ou sua sagrada missão na vida. Mas todas essas bugigangas espalhafatosas através das quais vendiam suas almas lhes seriam arrancadas nas próximas invasões (da Assíria e Babilônia). Sua nudez seria descoberta quando fossem levadas como miseráveis escravas por seus conquistadores (v. Is 3:17). Ou elas se agachariam em algum canto miserável, cheias de desespero e cobertas de saco e cinzas. Todas suas propriedades terrenas seriam destruídas ou arrebatadas e seus homens seriam mortos. (O Pergaminho de Isaías no Qumran diz, em Is 3:24: ". . . uma vestimenta de saco; certamente, em lugar de beleza haverá vergonha".)


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 3 do versículo 1 até o 26
    Is 3:1

    3. OPRESSÃO E ANARQUIA (Is 3:1-23). Tendo denunciado as práticas pagãs e o sentimento de autoconfiança do povo, o profeta aborda no capítulo 3 os males sociais e o luxo na vida particular. Nos vers. 1-12, prediz uma fase terrível de anarquia para o país, pois o Senhor removerá os dirigentes e todos aqueles que poderiam orientar o povo (1-3). A ausência destes será tão absoluta que os homens lançarão os olhos pelo país em busca de alguém que os governe e oriente, mas tudo em vão (4). É este o terrível galardão para o espírito da desobediência e do pecado, para a acepção de pessoas, geral no país, e para a falta de vergonha, como sucedera em Sodoma (5-9). A única esperança reside na justiça. A bênção será para os justos; ai dos maus; cada um colherá inevitavelmente aquilo que semeou (10-11). A opressão e a cobiça reveladas pelos nobres deverão desaparecer, ou então nunca haverá esperanças de melhores dias. Na corte, as coisas estão tão más que os próprios dirigentes são dominados pelo elemento feminino e agem como crianças (12). A anarquia é absoluta em todo o país.

    O bordão e o cajado (1). Usam-se aqui dois gêneros do mesmo substantivo, como em Ec 2:8; Na 2:12, de acordo com a construção idiomática hebraica usada na representação de todas as espécies de objetos. Neste caso, faz-se referência a todas as formas de apoio, como alimento, e seguidamente às outras coisas aqui mencionadas-governo, lei, ordem, paz. O sábio entre os artífices, e o eloqüente (3), ou, segundo uma tradução inglesa, "o mago habilidoso e o perito em encantamentos", uma referência à superstição que imperava. Tu tens roupa (6). O sentido é que, ou a pobreza era tanta que descobrir alguém possuidor de vestuário adequado para um fim especial era um acontecimento digno de nota, ou que "roupa" (ou manto) se refere aqui ao trajo indicativo de um cargo; neste caso, ao aproximar-se assim do seu vizinho, o homem fala com alguém que outrora ocupara uma posição de mando no país. Para imitarem os olhos da Sua glória (8); ver Is 65:3.

    >Is 3:13

    4. O CASTIGO DO SENHOR (Is 3:13-23). Com estas palavras, o profeta apresenta o Senhor Deus no ato de Se erguer para castigar os dirigentes do povo, que tão mal administravam os negócios públicos. O brado dos oprimidos chegara aos ouvidos do Altíssimo, que desce para os libertar e os salvar. Príncipes e governantes são agora chamados a prestar contas; os guardadores da vinha haviam abusado da sua posição de privilégio, transformando os proventos particulares na essência e na finalidade da vida. O mesmo castigo que eles haviam dado aos pobres e oprimidos abater-se-á sobre eles em medida ainda maior. Fostes vós que consumistes esta vinha (14). O "vós" é enfático: vós, os anciãos e dominadores, vós mesmos. A vinha é um símbolo favorito nas Escrituras (ver. Is 5:1-23).

    >Is 3:16

    5. O CASTIGO DAS FILHAS DE SIÃO (Is 3:16-23), também aqui Isaías ataca a altivez e o desdém das mulheres da Cidade Santa (16). Temos aqui um quadro mundano muito familiar-a miséria mais abjeta roçando ombros com o luxo e a extravagância altiva. Pela sua participação em tais pecados, estas mulheres serão incluídas no castigo que se avizinha, e sobre elas cairá uma terrível e nojenta praga (17). Não só serão vítimas de uma doença repugnante, mas sobre elas cairá a tremenda maldição do Oriente-não se casarem (Is 4:1).

    Na lista (18-23) das peças de vestuário e de adorno usadas pelas mulheres de Jerusalém, incluem-se muitos objetos igualmente usados pela deusa pagã Istar.


    Dicionário

    Espada

    substantivo feminino Uma das mais antigas armas de combate, constituída de longa espada lâmina de aço.
    O homem começou a fazer armas logo após descobrir a arte de trabalhar os metais. As mais antigas espadas de que temos notícia foram as dos assírios, gauleses e gregos. Suas espadas eram armas curtas e de dois gumes, feitas e bronze. A espada romana era uma arma curta, reta, de aço com uma ponta aguda e dois gumes.

    Do grego spathé que em latim deu spatha = arma branca, forma de uma lâmina fina e pontiaguda, podendo ser de um, o que é mais comum, ou de dois gumes, citada no Apocalipse 1:16.

    A espada era curta e larga, geralmente com um só gume, mas algumas vezes com dois, quando a sua função era a de instrumento perfurante. A sua forma era muito variável, sendo muitas vezes direita, outras curva. Era sempre levada sobre a coxa esquerda, e por esta razão pôde Eúde ocultar uma espada curta ou um punhal sobre a coxa direita, sem desconfiança, visto que era canhoto (Jz 3:16). A espada é a mais antiga arma ofensiva mencionada na Bíblia. Foi com ela que os filhos de Jacó assassinaram os siquemitas (Gn 34:25). É muitas vezes sinônimo de guerra: ‘o Senhor mandará a espada à terra.’ ‘A espada da boca’ (5:15Sl 57:4) é a conversa perniciosa, a falsa acusação, a difamação, a calúnia. A Palavra de Deus é, na sua força penetrante, comparada a uma espada de dois gumes (Hb 4:12). As palavras: ‘Da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes’ (Ap 1:16) exprimem a força da Sua Palavra, quer se considere a Sua graça, ou o Seu juízo.

    [...] A espada é, para Deus, um punhal fratricida que os códigos sociais tornaram legal, e, portanto, sobre ela não pode incidir sua bênção luminosa. [...]
    Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - L• 7, cap• 3

    Com Jesus [...] a espada é diferente. Voltada para o seio da Terra, representa a cruz em que Ele mesmo prestou o testemunho supremo do sacrifício e da morte pelo bem de todos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


    Espada Arma que consta de uma lâmina comprida e pontuda, afiada dos dois lados (1Sm 17:51); (Mt 26:51); (He 4:12).

    Peleja

    Peleja
    1) Batalha (15:24)

    2) Briga (Gl 5:20), RC).

    peleja (ê), s. f. 1. Ato de pelejar; combate. 2. Briga, contenda, ralhos. 3. Pop. Luta pela vida, ou por algo.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (ó Sião)
    Isaías 3: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Teus homens (ó Sião) cairão à espada e teus poderosos cairão na peleja.
    Isaías 3: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    739 a.C.
    H1369
    gᵉbûwrâh
    גְּבוּרָה
    força, poder
    (for victory)
    Substantivo
    H2719
    chereb
    חֶרֶב
    espada, faca
    (sword)
    Substantivo
    H4421
    milchâmâh
    מִלְחָמָה
    de / da guerra
    (of war)
    Substantivo
    H4962
    math
    מַת
    macho, homem
    ([being] few)
    Substantivo
    H5307
    nâphal
    נָפַל
    cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
    (And caused to fall)
    Verbo


    גְּבוּרָה


    (H1369)
    gᵉbûwrâh (gheb-oo-raw')

    01369 גבורה g ebuwraĥ

    particípio pass. procedente da mesma raiz que 1368; DITAT - 310c; n f

    1. força, poder
      1. força
      2. poder, valentia, bravura
      3. poder, atos poderosos (de Deus)

    חֶרֶב


    (H2719)
    chereb (kheh'-reb)

    02719 חרב chereb

    procedente de 2717; DITAT - 732a; n f

    1. espada, faca
      1. espada
      2. faca
      3. ferramentas para cortar pedra

    מִלְחָמָה


    (H4421)
    milchâmâh (mil-khaw-maw')

    04421 מלחמה milchamah

    procedente de 3898 (no sentido de luta); DITAT - 1104c; n f

    1. batalha, guerra

    מַת


    (H4962)
    math (math)

    04962 מת math

    procedente da mesma raiz que 4970; DITAT - 1263; n m

    1. macho, homem
      1. machos, homens
      2. poucos homens (em prosa)
        1. menos ênfase no sexo
      3. homens (poético)
        1. menos ênfase no sexo

    נָפַל


    (H5307)
    nâphal (naw-fal')

    05307 נפל naphal

    uma raiz primitiva; DITAT - 1392; v

    1. cair, deitar, ser lançado no chão, falhar
      1. (Qal)
        1. cair
        2. cair (referindo-se à morte violenta)
        3. cair prostrado, prostrar-se diante
        4. cair sobre, atacar, desertar, cair distante, ir embora para, cair nas mãos de
        5. ficar aquém, falhar, desacordar, acontecer, resultar
        6. estabelecer, desperdiçar, ser oferecido, ser inferior a
        7. deitar, estar prostrado
      2. (Hifil)
        1. fazer cair, abater, derrubar, nocautear, deixar prostrado
        2. derrubar
        3. jogar a sorte, designar por sorte, repartir por sorte
        4. deixar cair, levar a falhar (fig.)
        5. fazer cair
      3. (Hitpael)
        1. lançar-se ou prostrar-se, lançar-se sobre
        2. estar prostrado, prostrar-se
      4. (Pilel) cair