Enciclopédia de Isaías 30:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 30: 2

Versão Versículo
ARA Que descem ao Egito sem me consultar, buscando refúgio em Faraó e abrigo, à sombra do Egito!
ARC Que descem ao Egito, sem perguntarem à minha boca, para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito.
TB Que se põem a caminho para descer ao Egito e não têm consultado a minha boca, para fugirem ao asilo de Faraó e para confiarem na sombra do Egito!
HSB הַהֹלְכִים֙ לָרֶ֣דֶת מִצְרַ֔יִם וּפִ֖י לֹ֣א שָׁאָ֑לוּ לָעוֹז֙ בְּמָע֣וֹז פַּרְעֹ֔ה וְלַחְס֖וֹת בְּצֵ֥ל מִצְרָֽיִם׃
BKJ Que caminham para ir ao sul, em direção ao Egito, e não têm buscado uma resposta de minha boca, para se fortalecerem na força de Faraó e para confiar na sombra do Egito!
LTT Que caminham para descer ao Egito, e não perguntaram à Minha boca; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito.
BJ2 Que partem para descer ao Egito, sem me consultarem, buscando socorro no faraó, procurando abrigo à sombra do Egito.
VULG qui ambulatis ut descendatis in Ægyptum, et os meum non interrogastis, sperantes auxilium in fortitudine Pharaonis, et habentes fiduciam in umbra Ægypti !

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 30:2

Números 27:21 E se porá perante Eleazar, o sacerdote, o qual por ele consultará, segundo o juízo de Urim, perante o Senhor; conforme o seu dito, sairão; e, conforme o seu dito, entrarão, ele, e todos os filhos de Israel com ele, e toda a congregação.
Deuteronômio 28:68 E o Senhor te fará voltar ao Egito em navios, pelo caminho de que te tenho dito: Nunca jamais o verás; e ali sereis vendidos por servos e por servas aos vossos inimigos; mas não haverá quem vos compre.
Josué 9:14 Então, aqueles homens israelitas tomaram da sua provisão e não pediram conselho à boca do Senhor.
Juízes 9:15 E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis rei sobre vós, vinde e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano.
I Reis 22:7 Disse, porém, Josafá: Não há aqui ainda algum profeta do Senhor, ao qual possamos consultar?
II Reis 17:4 Porém o rei da Assíria achou em Oseias conspiração, porque enviara mensageiros a Sô, rei do Egito, e não pagava presentes ao rei da Assíria cada ano, como dantes; então, o rei da Assíria o encerrou e aprisionou na casa do cárcere.
Isaías 16:3 Toma conselho, executa o juízo, e põe a tua sombra no pino do meio-dia como a noite; esconde os desterrados e não descubras os vagueantes.
Isaías 18:1 Ai da terra que ensombra com as suas asas, que está além dos rios da Etiópia!
Isaías 20:5 E assombrar-se-ão e envergonhar-se-ão, por causa dos etíopes, sua esperança, e dos egípcios, sua glória.
Isaías 31:1 Ai dos que descem ao Egito a buscar socorro e se estribam em cavalos! Têm confiança em carros, porque são muitos, e nos cavaleiros, porque são poderosíssimos; e não atentam para o Santo de Israel e não buscam ao Senhor.
Isaías 36:6 Eis que confias naquele bordão de cana quebrada, a saber, no Egito, que, se alguém se apoiar nele, lhe entrará pela mão e lha furará; assim é Faraó, rei do Egito, para com todos os que nele confiam.
Isaías 36:9 Como, não podendo tu voltar o rosto a um só príncipe dos mínimos servos do meu senhor, confias no Egito, por causa dos carros e cavaleiros?
Jeremias 21:2 Pergunta, agora, por nós, ao Senhor, por que Nabucodonosor, rei de Babilônia, guerreia contra nós; bem pode ser que o Senhor opere conosco segundo todas as suas maravilhas e o faça retirar-se de nós.
Jeremias 37:5 Contudo, o exército de Faraó saiu do Egito; ouvindo os caldeus que tinham sitiado Jerusalém esta notícia, retiraram-se de Jerusalém.
Jeremias 42:2 e disseram a Jeremias, o profeta: Caia, agora, a nossa súplica diante de ti, e roga por nós ao Senhor, teu Deus, por todo este resto; porque de muitos restamos uns poucos, como veem os teus olhos;
Jeremias 42:20 Porquanto, enganastes a vossa alma, pois me enviastes ao Senhor, vosso Deus, dizendo: Ora por nós ao Senhor, nosso Deus; e, conforme tudo o que disser o Senhor, Deus nosso, declara-no-lo assim, e o faremos.
Jeremias 43:7 E entraram na terra do Egito, porque não obedeceram à voz do Senhor; e vieram até Tafnes.
Lamentações de Jeremias 4:20 O respiro das nossas narinas, o ungido do Senhor, foi preso nas suas covas; dele dizíamos: Debaixo da sua sombra viveremos entre as nações. Chim.
Ezequiel 29:6 E saberão todos os moradores do Egito que eu sou o Senhor, porque se tornaram um bordão de cana para a casa de Israel.

Apêndices

Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.

Gênesis e as viagens dos patriarcas

Informações no mapa

Carquemis

Alepo

Ebla

Hamate

Tadmor (Palmira)

Hobá

Sídon

Damasco

GRANDE MAR

Tiro

Asterote-Carnaim

Megido

Dotã

Siquém

Sucote

Penuel

Betel

Gileade

Belém

CANAÃ

Gaza

Hebrom

MOABE

Torrente do Egito

Gerar

Berseba

Poço de Reobote

Bozra

Sur

Poço de Beer-Laai-Roi

Gósen

Ramessés

Om

Mênfis

EGITO

Rio Nilo

Cades, En-Mispate

Deserto de Parã

EDOM, SEIR

Temã

Avite

El-Parã (Elate)

Harã

PADÃ-ARÃ

Rio Eufrates

Mari

ASSÍRIA

Nínive

Calá

Assur

Rio Hídequel (Tigre)

MESOPOTÂMIA

ELÃO

Babel (Babilônia)

SINEAR (BABILÔNIA)

CALDEIA

Ereque

Ur

Siquém

Sucote

Maanaim

Penuel, Peniel

Vale do Jaboque

Rio Jordão

Betel, Luz

Ai

Mte. Moriá

Salém (Jerusalém)

Belém, Efrate

Timná

Aczibe

Manre

Hebrom, Quiriate-Arba

Caverna de Macpela

Mar Salgado

Planície de Savé-Quiriataim

Berseba

Vale de Sidim

Neguebe

Zoar, Bela

?Sodoma

?Gomorra

?Admá

?Zeboim


Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
D. Ai AO PARTIDO PRÓ-EGITO, 30:1-33

Isaías usa os capítulos 30:31 para uma denúncia da política pró-egípcia de Judá. Ele mostra que a política errônea de Judá está enraizada na má religião.

1. Ai daqueles que Colocam o Egito acima de Deus (30:1-17)

Os líderes de Judá são como filhos rebeldes (1) que preferem ouvir o conselho dos vizinhos a seguir o conselho dos pais.

  1. Eles costuram uma aliança sem a bênção de Deus (30:1-5). O pecado da teimosia é manifesto na execução de um plano que não está de acordo com o propósito divino. O que sobra no final é o acúmulo de pecado sobre pecado — o pecado de encobrir o pecado anterior ao confiar na aliança secular. Cobriram com uma cobertura (1) significa elaborar um tratado ou fazer uma aliança. Uma sombra não é um abrigo (2), embora essa sombra possa representar todo o reino do Egito. A proteção de Faraó é uma troca infeliz se comparada com a ajuda divina. Confiar na sombra do Egito (3) era colocar o Egito no lugar de Deus.

Apesar da cortesia da recepção de Faraó, a confiança de Judá em seu apoio resultará apenas em desilusão e desgraça (4-5). Zoã (4) é indubitavelmente Tanis, que hoje é um monturo de ruínas ao sul da presente San el Hagar a nordeste do delta do Nilo. Hanes tem sido identificada com Heracleopolis Magna (a presente Ihnasya el Madina) por von Orelli, Delitzsch e Whitehouse (veja mapa 3). Isaías vê os mensageiros de Judá prepa-rando o caminho para o coração do Egito via essas duas cidades.

  1. A caravana inútil (30:6-7). Isaías entende que essa missão ao Egito é uma inicia-tiva imprudente. Por isso, ele anuncia seus oráculos acerca dos animais do Sul (o Neguebe; 6). Esta terra desértica do sul é o covil da leoa e do leãozinho, o basilisco (víbora) e da serpente ardente voadora do deserto. Ele insiste em que o tributo enviado para a terra de aflição e de angústia [...] de nada lhes aproveitará. No entanto, nenhum perigo os atemoriza e nenhum sacrifício parece grande demais na execução do seu plano desonroso. Seus jumentinhos e camelos estão carregados com os tesouros com os quais eles esperam comprar a aliança egípcia. Uma tradução melhor do versículo 7b seria: "Portanto, a chamei de 'Raabe [nota de rodapé, monstro marinho] que está mansa' " (Berkeley). "Dragão Manso" (NTLH) é o nome que Isaías dá ao Egito. Raabe, símbolo do Egito, parece especificar o "cavalo do rio" (hippopotamus amphibius). Esse animal enorme e moroso constitui um símbolo adequado na mente de Isaías para o impé-rio do Nilo que se gaba e se vangloria, mas não sai do seu lugar para ajudar os outros.'
  2. Um registro para todos os tempos (30:8-11). Isaías agora recorre a evidências docu-mentadas (8) para provar à posteridade que a "instrução rejeitada" era a atitude de um povo rebelde (9). A resposta deles foi: "preferimos trivialidades agradáveis" (10). Eles foram ainda mais atrevidos ao dizer: "Pegue o seu Deus e vá!" Confrontando-os continua-mente com o Santo de Israel (11), Isaías parece apenas ter aumentado o antagonismo deles. Eles estavam cara-a-cara com uma santidade que eles não podiam suportar.
  3. O colapso das defesas humanas (30:12-14). As expressões de Isaías pelo que, vis-to, por isso, são expressões significativas da lei de relacionamentos.

    1) A confiança na astuta desonestidade (12) expressa pela sua confiança na "fraude" e perversidade pare-cia a Isaías uma completa loucura política. Estribar quer dizer confiar em.

    2) Depender dela seria o mesmo que colocar a confiança em uma parede fendida, pronta para cair.

    3) A queda da parede enfraquecida (13) vem como uma calamidade súbita. Com ela vem a ruína sem reparação (14), porque ela se quebra em muitos pedaços, como um pedaço de um vaso despedaçado. "Entre os fragmentos não se encontrará um único pedaço que sirva para levar uma brasa de fogo da lareira ou tirar água de uma cisterna" (Berkeley).
  4. As alternativas (30:15-17). As alternativas são confiança no eterno Deus ou fuga em pânico dos assírios. Isaías declara que somente conversão (arrependimento) 14 e fé significam salvação (15). C. von Orelli traduz este versículo da seguinte maneira: "Ao se arrepender e permanecer em silêncio vocês serão salvos; sua força deve estar firmada na quietude e na confiança"." Moffatt diz:

Sua salvação consiste em parar de fazer alianças, sua força é a fé silenciosa.

Plumptre observa: "Neste caso, significava deixar de confiar no homem, com todas as suas agitações impacientes, e confiar em Deus, que é cheio de calma e paz"." Assim, Isaías frisava a imediata volta da delegação judaica, naquele momento a caminho do Egito. Ele aconselha uma neutralidade dignificante como a melhor política.

Cavalos em fuga (16) é a próxima figura do profeta. Isaías cita seus oponentes como dizendo: "Não! Queremos alguns cavalos esperando se precisarmos fugir". Sua réplica é: "Vocês certamente fugirão". Eles respondem: "Se é assim, queremos algo que seja veloz".

Isaías responde: "Seus perseguidores também cavalgam velozmente". Um perseguirá mil de vocês (17), e somente um de vocês escapará. Deixados como o mastro no cume do monte, uma estaca no cume do monte, lá os habitantes de Judá estarão como uma verdadeira imagem de isolamento, um pequeno remanescente em uma vasta terra de-vastada pela guerra.

  1. Deus Anela Mostrar Favor (30:18-26)

O versículo 18 retrata a preocupação de Deus e a sua justiça. Isaías vê o Senhor retraído em seu trono no alto até o tempo em que poderá intervir eficazmente. Um Deus de eqüidade é um Deus de justiça.

Os versículos 19:22 estão repletos de encorajamento e promessa.
a) Um povo conti-nuará em Sião e o choro será removido (19).
b) Embora a fome prevaleça, a presença de Deus será real: "O seu mestre não se esconderá mais; com seus próprios olhos você o verá" (20, NVI).
c) Sua voz dirigirá seu caminho (21).
d) Eles, por sua vez, lançarão fora ídolos e esculturas (22).

A natureza recuperará sua beleza e produtividade.
a) Chuva suficiente garantirá uma ampla produção tanto no pasto como na plantação (23).
b) Animais de trabalho comerão uma ração saborosa (24) de "forragem seca misturada com sal"." Lavrar a ter-ra provavelmente significa arar.
c) Ribeiros correrão em terras elevadas (25), enquanto as fortalezas do inimigo estão caindo.
d) A luz da lua será como a luz do sol, e a luz do sol parece que aumentará sete vezes em intensidade (26).

  1. A Música do Julgamento Mundial (30:27-33)

A cada golpe do julgamento divino sobre o mal o povo de Deus elevará seus cânticos de triunfo.

  1. O julgamento do Senhor (30:27-28). "O Senhor vem para julgar as nações com uma manifestação poderosa da sua majestade inflamada"." Isaías o vê com lábios chei-os de indignação, a língua como fogo consumidor (27) e a sua respiração como um ribeiro que chega até ao pescoço (28). O profeta também vê Deus como uma peneira de vaidade (destruição) e um laço" de destruição.
  2. A música de libertação (30:29-30). O cântico de uma noite festiva (
    - 29a) provavel-mente se refere à solenidade sagrada conhecida como Festa dos Tabernáculos ou da Co-lheita. De todas as festas judaicas esta era a que evocava mais alegria. Numa das noites havia um ritual solene em que o pátio do Templo era iluminado com grandes candelabros. Ela chegou a ser conhecida como "a festa" (I Reis 8:2-65; 12.32; 2 Cron 7:8-9; Ez 45:25).

A subida à rocha ao som da flauta (
- 29b) era o ritual à luz do dia que ocorria em seguida. Os peregrinos em procissão do campo traziam seus primeiros frutos e tocavam suas flautas enquanto subiam pela porta oriental até o topo da rocha do monte Moriá (cf. 1 Sm 10.5). No meio de tudo isso ouve-se a voz majestosa do Eterno (30a), quando seu braço desce em fúria (30b), espalhando seus inimigos com fogo e tempestades.

  1. O bastão do destino (30:31-33). A voz de Deus aniquila os assírios (31) e conduz a música do ataque (32). O som de tambores e as notas de instrumentos de corda (tamborins e harpas) simbolizam a alegria dos que foram remidos pela ação de Deus. Uma fogueira ("Tofete", NVI) está preparada desde ontem (33) significa literalmente "Uma fogueira está preparada há muito tempo" (Cf. NVI, NTLH). Este também era o nome dado ao vale de Hinom, que ficava do lado de fora de Jerusalém, a sudoeste do monte Sião, onde os resíduos eram jogados e o fogo permanecia queimando. Lá, o perverso rei Acaz sacrificou seu filho como oferta queimada a Moloque (2 Rs 16.3). Visto que o termo hebraico para rei é melek, Isaías faz um jogo de palavras, indicando que o melek assírio será sacrificado ao deus pagão Moloque. Embora o rei assírio não tenha morrido em Jerusalém, indubitavelmente muitos dos seus soldados que morreram naquela noite fa-tídica do livramento de Jerusalém foram cremados nesse vale de Hinom."

A tradução de Moffatt dos versículos 31:33 é clara e vívida:

Por meio da voz de trovão do Eterno,

os assírios ficam aterrorizados;
Ele os fere até a morte e os abate
ao ressoar da música;
A pira para queimá-los está preparada,
profunda e espaçosa,
empilhada com cepos acesos pelo sopro
do Eterno como uma corrente flamejante.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 30 versículo 2
Faraó: Título do rei do Egito.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
*

29:20

o tirano. Essa gente representa os opressores poderosos e tirânicos deste mundo (13 11:25-3-5; 29.5; 49.25; conforme Sl 37:35; 86:14; Ez 28:7; 30:11; 32:12).

o escarnecedor. Essa designação, comum na literatura de sabedoria, significa uma pessoa endurecida e cínica (28.14; Sl 1:1; Pv 1:22; 3:34; 9:7,8; 21:24).

os que cogitam da iniquidade. Tal indivíduo é identificado no v. 21.

* 29:22

que remiu a Abraão. Deus realizou a redenção de Abraão mediante a eleição e a aliança, prometendo, a ele e a seus descendentes, a esperança da presença divina (conforme Js 24:14; At 7:2-4).

não será envergonhado. Não será humilhado na derrota.

* 29:23

seus filhos. A esperança de Jacó jazia no trato gracioso de Deus com a sua descendência, de geração em geração (49.20-22; 54.1,13 65:23).

* 30:1

Ai. Ver a nota em 1.4.

filhos rebeldes. Esses eram os conselheiros de Ezequias (conforme 1.2, nota).

que executam planos. Ver referência lateral. O original hebraico pode ser traduzido por “tecem teias” ou “derramam libações”. Qualquer dessas traduções refere-se à assinatura de alianças políticas.

sem a minha aprovação. Os planos humanos (v. 2) são opostos aos planos do Espírito de Deus.

para acrescentarem pecado sobre pecado. Vemos aqui a teimosia aumentando (1.2-4), do plano de agir independentemente de Deus para o pecado da injustiça (v. 12; 10:1-4, notas).

* 30:2

Egito. Em 701 a.C., Judá contou com tropas egípcias para ajudá-la contra Senaqueribe (20.5,6; 2Rs 8:21.).

sombra. Somente Deus provê para o seu povo a proteção do perigo (4.6; 16.3; 25.4.5; 51.16; conforme Sl 17:8; 36:7; 91:1; 121:5).

* 30:3

vergonha. Dessa experiência de triste fracasso, o Senhor prometeu livrar aqueles que nele confiassem (54.4; 61.7).

* 30:4

os príncipes. Talvez fossem embaixadores de Judá que tivessem ido a Zoã (19,11) e a Hanes (a 80 km ao sul do Cairo).

* 30:6

Sentença. Ver nota em 13.1.

* 30:7

Gabarola. No hebraico original, Rahab-Hem-Shebeth. O nome Raabe alude a um monstro do caos, derrotado pelos deuses na mitologia da criação dos cananeus (Ez 28:2 e nota). O profeta zombou tanto do monstro mítico quanto do Egito, com um título que significa, mais ou menos, “Raabe, que nada faz”.

* 30:8

numa tabuinha... num livro. Os oráculos concernentes à insensatez de depender do Egito deveriam ser escritos como um testemunho às gerações futuras.

* 30:9

filhos. Ver nota em 1.2.

a lei. A lei que eles estavam rejeitando era a sabedoria piedosa ensinada por Isaías (conforme Pv 2:1-5).

* 30:10

aos videntes... aos profetas. A prédica de muitos profetas conformava-se com as expectações do povo (9.15; 28.7; 29.10; 44.25; 1Rs 22:8; Jr 6:14; 13 24:14-16'>14.13-16; 20:9,10; 28:8,9; Ez 13; Os 9:7-9; Am 2:12; 7:12,16; Mq 2:6-11; 3:5,11). Outros, como Isaías, falavam pela inspiração do Espírito e sob a compulsão de alguma visão divina.

* 30:11

Santo de Israel. Ver nota em 1.4.

* 30:12

Pelo que assim diz. Visto que eles não davam ouvidos aos profetas de Deus, haveriam de ouvir o seu julgamento.

esta palavra. Ou seja, a palavra de Deus por meio de Isaías (vs. 8,9).

na opressão e na perversidade. Os líderes de Jerusalém eram homens sem princípios, e a diplomacia deles resultava na opressão.

* 30:13

esta maldade. A teimosa resistência deles ao Senhor, e a sua dependência do Egito, traria a queda deles.

* 30:15

o SENHOR Deus. Ver nota em 25.7.

em sossegardes... na tranqüilidade. O Senhor poderia dar ao seu povo aquilo que eles procuravam no Egito.

na confiança a vossa força. O Senhor era a força de seu povo, e ele seria vitorioso (12.2, nota).

* 30:16

sobre cavalos. Eles preferiam depender da força e dos estratagemas militares (2.7, nota; 31.1,3).

* 30:17

Mil homens... um. Essa é uma reversão da promessa divina de que daria a vitória ao seu povo (Lv 26:7,8; Dt 32:30; Js 23:10).

* 30:18

justiça. Deus sustenta o seu reino em sua paciência (1.21, nota).

* 30:19

Não chorarás mais. Ver nota em 25.7,8; conforme Ap 7:17; 21:4.

* 30:20

teus mestres. “Profetas”; ou possivelmente essa palavra refira-se a Deus, visto que poderia ser entendida como uma forma singular, “Mestre”. Quanto à instrução de Deus, ver 28:11-13 29:11-12. Terminado o julgamento divino eles veriam a sua salvação (29.24).

* 30:22 Sobre a polêmica de Isaías contra a idolatria, ver 2.8.

Contaminados. Ou seja, profanados, reduzidos a coisa imunda (2Rs 23:4-8).

* 30:23

chuva... pão. Essas bênçãos seriam concedidas em resposta ao arrependimento evidente nos versículos anteriores (v. 20; conforme Dt 28:11,12).

naquele dia. Ver nota em 2.11.

* 30:25

ribeiros e correntes de águas. Isaías usou uma hipérbole a fim de proclamar as abundantes bênçãos de Deus que ele preparou para os seus filhos (conforme Jl 3:18; Am 9:13).

dia da grande matança. O dia do Senhor (conforme 34.2,6; Jr 12:3; 19:6; 46:10; Sf 1:7,8).

torres. Símbolos do orgulho humano (2.12-17).

* 30:26

sete vezes maior. Aqui, a cifra hiperbólica, indica que Deus está com o seu povo (2.5, nota; 42.16; 60.19; Ap 21:22,23).

atar a ferida... curar. Deus disciplina, mas ele se lembra e cura os ferimentos de seu povo (19.22; 57.18; 61.1; Sl 147:3; Jr 3:22; 30:17; mas conforme Is 6:10).

* 30:27

o nome do SENHOR. O nome pactual, Yahweh, representa Deus (12.2, nota; conforme Êx 3:14).

os seus lábios... a sua língua. Isaías usou os recursos da poesia para retratar o iracundo poder de Deus.

* 30:29

Um cântico... flauta. Essa celebração será como a de uma festa de peregrinação.

ao monte. Ver nota em 2.2.

* 30:33

a fogueira. Algumas versões dizem aqui Tofete. Esta era um abismo no lado sul de Jerusalém, onde crianças haviam sido sacrificadas e um fogo contínuo ardia para consumir o lixo que era ali jogado (57.2; 2Rs 23:10; Jr 7:31,32; 19:6,11-13).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
30:1 "Os filhos que se apartam" são o povo do Judá (veja-se 1.2), os que se rebelaram contra Deus. As negociações para uma aliança estavam em caminho e Isaías condenou seus planos torcidos. O povo do Judá procurou o conselho de todos menos o de Deus. Quando o medo nos impulsiona, tendemos a procurar consolo, conselhos e alívio em todas partes, esperando encontrar uma saída fácil para os problemas. Em vez disso, devemos consultar a Deus. Embora O nos dá uma ajuda de emergência em tempos de crise, prefere ser nosso guia através de nossa vida. Ao ler sua Palavra e ao procurar com denodo fazer sua vontade, mantemos o vínculo que nos proporciona estabilidade por grande que seja a crise que enfrentemos.

30.2ss O rei Ezequías andava em busca de uma aliança defensiva com o Egito contra Senaquerib de Assíria (veja-se 2Rs 18:21).

30:6 Esta profecia se titula "sobre as bestas do Neguev", mas está dirigida aos que levaram suborno ao Egito através do deserto na região do Neguev.

30.10, 11 Possivelmente algumas pessoas no Judá procuraram refúgio no Egito. Em seu desejo de segurança, quiseram escutar boas notícias. Não receberam com agrado a verdade que proclamavam os profetas de Deus. Freqüentemente a verdade nos incomoda. Preferimos mentiras e ilusões quando nos fazem sentir mais seguros. É muito melhor enfrentar a realidade que viver uma mentira. Não se sinta a gosto com algo que o faça sentir bem, mas que não é verdade.

30:15 Deus advertiu ao Judá que voltar-se para o Egito e a outras nações para adquirir força militar, não a salvaria. Só Deus podia fazê-lo. Deveram esperar no "em quietude e em confiança". Nenhuma quantidade de palavras imprudentes nem atividades precipitadas podia acelerar o grande intuito de Deus. Não temos outra coisa que dizer a Deus que obrigado. A salvação vem sozinho do. devido a que nos salvou, podemos confiar no e permanecer tranqüilos com a confiança de que nos dará as forças para enfrentar as dificuldades da vida. Deveríamos jogar a um lado nosso esforço interminável por nos cuidar e permitir atuar ao.

30:20 O Senhor deu a seu povo pão de angústia e água de angústia, mas prometeu estar com eles, lhes ensinar e lhes guiar durante os tempos difíceis. Deus espera muito de nós e em múltiplos ocasione segui-lo possivelmente seja doloroso, mas O faz por amor a nós. A próxima vez que em frente um tempo difícil trate de apreciar a experiência e crescer a partir dela ao aprender o que Deus quer lhe ensinar. Talvez Deus lhe esteja mostrando seu amor ao caminhar pacientemente com você ao longo da adversidade.

30:21 Quando o povo de Jerusalém abandonava o caminho de Deus, O os corrigia. Fará o mesmo por nós. Mas quando escutarmos sua voz de correção, devemos estar dispostos a segui-la!


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
C. CONFIANÇA verdadeiro e falso (30: 1-33)

Mais uma vez encontramos uma discussão sobre o tratado proposto com o Egito. Isaías assinalou ainda a insensatez de se voltar para o seu vizinho ao sul por ajuda contra o agressor do norte. Ele ainda procura transformá-los a uma serena confiança e confiança no Senhor, o único que é a sua fonte de ajuda e salvação de seus inimigos. Ele lhes assegura que o Senhor é capaz de salvá-los sem ajuda humana, se eles só vão acreditar.

1. Confiança False no Egito (30: 1-7)

1 Ai dos filhos rebeldes, diz o Senhor, que tomam conselho, mas não de mim; e que faça aliança, mas não pelo meu Espírito, para que possam acrescentar pecado a pecado; 2 que começou a descer para o Egito, sem pedirem o meu conselho; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito! 3 Portanto, a força de Faraó se vos tornará em vergonha, ea confiança na sombra do Egito em confusão. 4 Para os seus príncipes estão em Zoã, e seus embaixadores já chegaram a Hanes. 5 Eles se envergonharão de um povo que não pode beneficiá-los, que não são uma ajuda, nem de proveito, porém de vergonha como também de opróbrio.

6 O Peso dos animais do sul.

Através da terra de aflição e de angústia, de onde vem a leoa eo leão, a víbora ea serpente voadora, eles carregam suas riquezas sobre os ombros de jumentinhos, e seus tesouros sobre as corcovas de camelos, a um povo que não deve lucrar -los . 7 Pois o Egito auxiliador em vão, e para nenhum fim, por isso eu a chamava Raabe, que se assenta ainda.

Como em 1: 2-4 , a relação de aliança de Israel com Deus é usado como um motivo particular para desagrado de Deus com sua desobediência. Eles são como filhos rebeldes, determinados a não seguir o conselho do Senhor por meio de Seu profeta. Elesfazem uma liga -treaty de alliance- com o Egito, mas eles tiveram o cuidado de não procurar a ajuda do Espírito de Deus. Eles buscam a confiar na força de Faraó , e não na força do Senhor Deus. Isaías declara que porque eles estão procurando no lugar errado para a força, que a chamada força vai passar a ser a sua vergonha, e vai levar a sua confusão .

O versículo 4 não é clara, e tem sido interpretado de várias maneiras, mas parece apontar para o fato de que o domínio do Egito não é ilimitada. Por essa razão, a força do Egito é insuficiente, e aqueles que confiam nele se envergonharão de um povo que não pode beneficiá-los (v. Is 30:5 ).

No versículo 6 , vemos a caravana inútil levando presentes para o Egito a fim de tornar o tratado. Mas tudo será em vão, o profeta reitera, porque o Egito não é capaz de ajudar. Desde Raabe (? força) era o nome de um dragão mitológico, e que tinha sido aplicada de forma figurativa para o Egito, Isaías ironicamente chama essa nação Raabe, que se assenta ainda (v. Is 30:7 ; Smith-Goodspeed: "Rahab Sit-Still"; Moffatt: "Dragon Do-Nothing").

2. Folly de Confiança False (30: 8-26)

8 Agora vá, escrevê-lo diante deles em um tablet, e registra-o num livro, que pode ser a hora de Tomé para todo o sempre. 9 Pois este é um povo rebelde, filhos mentirosos, filhos que não querem ouvir a lei do Senhor; 10 que dizem aos videntes não Sé; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e profetizai, 11 de tirá-lo do caminho, desviam para fora do caminho, fazer com que o Santo de Israel cesse de estar perante Nu 12:1 Pelo que assim diz o Santo de Israel: Visto como rejeitais esta palavra, e confiais na opressão e na perversidade, e confiar nele; 13 por isso esta maldade vos será como brecha que, prestes a cair, barriga num alto muro, cuja queda virá de repente, em um instante. 14 E ele o quebrará como um vaso de oleiro está quebrado, quebrando-o em pedaços sem poupar; de modo que não se achará entre os seus pedaços um caco que sirva para tomar fogo da lareira, ou mergulhar a água da cisterna.

15 Pois assim diz o Senhor Deus, o Santo de Israel: Voltando e descansando sereis salvos; no sossego e na confiança, a vossa força. E vós não o quisestes: 16 , mas vós dizeis: Não, pois fugiremos em cavalos; portanto fugireis; e, Vamos cavalgar sobre a rápida; portanto hão de perseguir você ser rápida. 17 Mil fugirá perante a ameaça de um; com a ameaça de cinco fugireis: até que sejais deixados como o mastro no topo de uma montanha, e como o estandarte em uma colina.

18 E, portanto, o Senhor espera, para que ele possa ser gracioso para vós outros; e, portanto, ele vai ser exaltado, que ele max tenha misericórdia de vós; porque o Senhor é um Deus de justiça; bem-aventurados todos os que esperam por ele. 19 Para o povo habitará em Sião, em Jerusalém; não chorarás mais; ele certamente tenha misericórdia de ti, à voz do teu clamor; quando ele deve ouvir, ele vai te responder. 20 E se o Senhor vos deu o pão de angústia e água de aperto, ainda não os teus mestres ser escondido mais, mas os teus olhos verão os teus professores; 21 e as orelhas devem ouvir uma palavra para trás de ti, dizendo: Este é o caminho, andai por ele; quando vos virar para a direita, e quando vos virar para a esquerda. 22 E vos contaminareis a cobertura das tuas imagens de escultura de prata, e o revestimento de estanho imagens fundidas de ouro; e tu jogá-los fora como coisa imunda; dize-lhe: Vai-te.

23 E ele lhe dará a chuva para a tua semente, com que hás de semear a terra; e pão do aumento do chão, e ela será gordo e abundante. Naquele dia o teu gado alimentar em grandes pastagens; 24 . Os bois e os jumentinhos que lavram a terra, comerão forragem com sal, que terá sido padejada com a pá e com o garfo 25 E haverá a todo monte elevado, e sobre todo o outeiro alto, ribeiros e correntes de águas, no dia da grande matança, quando caírem as torres. 26 Além disso, a luz da lua será como a luz do sol, e à luz do sol sete vezes maior , como a luz de sete dias, no dia em que o Senhor atar a contusão do seu povo, e curar a chaga da sua ferida.

Mais uma vez, como em 8: 16-18 , Isaías é comandado para preservar uma previsão, por escrito, para a prova contra aqueles que se recusam a acreditar nisso. Pois este é um povo rebelde com quem Deus está lidando através do profeta. Ele os chama de filhos rebeldes (que encontram-se crianças ), pois eles são assim como ele os havia descrito em 1:. 2ff Eles se recusam a ouvir (e obedecer) a lei de Jeová, mas insistem em que os profetas e videntes profetizar apenas como eles são ordenados para o povo (conforme 2Tm 4:3. ). Eles exigem que os profetas, especialmente Isaias- obter ... fora do caminho (v. Is 30:11 ), e deixou de buscar a impedir os seus planos para a aliança com o Egito. Eles estavam cansados ​​de ouvir Isaías falar sobre a palavra do Santo de Israel, uma vez que Ele parecia sempre a trabalhar contra seus planos. Este foi o seu verdadeiro pecado, que eles tinham rejeitado o Senhor, e não apenas que eles tinham rejeitado Isaías. Neste, vemos que eles eram como Acabe (1Rs 22:5 ), os governantes da época de Jeremias (Jr 43:2 ), as pessoas que ouviram Ezequiel (. Ez 2:3- 4 ; 3: 5-7 ), os que rejeitaram Jesus (Jo 1:10 ), e aqueles que estão rejeitando a Deus hoje (2Tm 4:3. ).

A resposta de Deus a esta rebelião começa no versículo 12 . Note-se que, apesar do fato de que Isaías havia sido proibido pelo povo para falar em nome do Santo de Israel (v. Is 30:11 ), ele corajosamente e imediatamente faz isso (v. Is 30:12 ). Ele dá a resposta do Senhor que a razão para a sua destruição que vem é que eles desprezam esta palavra -a mensagem do Senhor. O castigo virá com a inevitabilidade e rapidez do colapso de uma parede com uma fundação prejudicada. Sua aliança alardeada será tão completamente destruído como um jarro de cerâmica, de modo que nenhuma peça pode ser encontrada grande o suficiente para usar para o transporte de carvão ou mergulhando água (v. Is 30:14 ). Aqueles que depositam sua confiança no Egito deve perecer. As leis morais são tão certo e confiável como o físico.

Deus agora lembra o povo (v. Is 30:15 ), que lhes tinha sido dito o que eles devem fazer para ser salvo da Assíria, e de todos os outros inimigos. Voltando e descansando sereis salvos. Voltando aqui significa retornar a Deus, e é, portanto, equivalente a arrepender-se (Alexander, Scott), em vez de virar a partir de guerra (Skinner) ou retornar para descansar (Gesenius). Deus lhes havia dito para se arrepender e voltar para Ele, colocando sua confiança nEle. Dessa forma, eles poderiam encontrar tranquilidade e confiança ..., e nesta que iria encontrar a sua força real.

Uma vez que eles haviam rejeitado o caminho do Senhor, eles não tinham fonte de ajuda eficaz. Eles disseram que iriam fugir a cavalo para um lugar de refúgio, mas Deus declara que certamente terá a fugir (conforme Dt 28:25 ). Sua desgraça vai ser exatamente o oposto do que Deus havia prometido há muito tempo para aqueles que depositam sua confiança nele (Lv 26:8. ). Em vez de uma perseguindo um mil, mil fugirá com a ameaça de uma (v. Is 30:17 ). O resultado será que apenas uma pequena remanescente vai ficar de pé, como um farol (ou árvore solitária) sobre o topo de uma montanha (conforme Is 17:6 ), e usa isso como uma transição para as promessas que Deus oferece para aqueles que vão confiar Nele. É habitual para ele usar esse método de moderar as fortes mensagens de punição e castigo, a fim de dar incentivo para arrependimento. Os versículos 18:26 contêm algumas das mais belas promessas em todo o livro.

Por causa da desobediência e rebeldia de Israel, o Senhor tem que esperar para o momento adequado para ser gracioso para eles, e tem misericórdia de -los mais uma vez. Desde o Senhor é um Deus de justiça, e só está esperando o tempo e as circunstâncias adequada para mostrar misericórdia, então Israel deve esperar por ele, e não correm desesperadamente em uma aliança que vai levar à destruição. Deus sabe todas as circunstâncias da nossa vida, e sabe o que é melhor para nós e para os outros. É somente através de confiança do paciente e à espera de que podemos permitir que Ele faça o que é melhor para nós. No entanto, é muitas vezes temos que fazer com que a espera, pois Deus está sempre pronto para agir em nosso favor. Quando ele deve ouvir, ele vai te responder (v. Is 30:19 ), mas como Ele pode ouvir até oramos e orar em submissão a Sua vontade? Esta promessa é feita ainda mais forte em Is 65:24 .

O pão de angústia e água de aperto significa que as necessidades básicas da vida (Skinner), e pode também implicar que eles têm esse sustento nua no meio de perseguições e problemas (conforme 1Rs 22:27 ). Por professores se entende os profetas fiéis, que por tanto tempo têm sido silenciadas (Is 29:10 ).

Ambos uma condição e um resultado da bênção de Deus é que eles estão a contaminar a sobreposição das tuas imagens esculpidas (v. Is 30:22 ), e lançá-los fora como o imundo . Este é apenas o que foi feito na reforma sob Josiah no século seguinte (2Rs 23:1 , que haviam sido proibidos de cobiçar o metal precioso dos ídolos eles destruíram. Então, aqui eles são orientados a jogá-los fora como o imundo . Isto pode parecer desnecessária e de desperdício e, talvez, puritano, mas há momentos para fazer uma ruptura clara e decisiva com tudo o que cheira a mal. É melhor dar-se muito do que manter muito (conforme Mt 5:29. ).

A bênção prometida de Deus é que Ele lhes dará as necessidades físicas de suas vidas e uma certa quantidade de prosperidade no dia da sua reforma. Eles não estarão mais em uma terra estrangeira, ou cale-se em pequenos locais com terra insuficiente em que viver, mas Deus vai dar-lhes mesmo essas coisas, se eles vão simplesmente confiar nEle e servi-Lo. E, assim como o próprio sol aparece escurecido pelo pecado, a alegria de servir a Deus fará mesmo este mais agradável. Essas promessas não são promessas gerais de prosperidade a todos os que servem ao Senhor, mas foram dadas no contexto de uma situação em que a rebelião contra Deus estava prestes a fazer com que as pessoas a serem expulsos de suas casas.

3. Deus Salva Sem ajuda humana (30: 27-33)

27 Eis que o nome do Senhor vem de longe ardendo na sua ira, e densa nuvem de fumaça; os seus lábios estão cheios de indignação, ea sua língua é como um fogo devorador; 28 e sua respiração é como o ribeiro transbordante, que se estende em até o pescoço, para peneirar as nações com peneira de destruição, e um freio, que traz consigo a errar estará nas queixadas dos Pv 29:1 Tereis uma música como na noite em uma festa santa; e alegria de coração, como a daquele que vai com flauta para vir ao monte do Senhor, à Rocha de Israel. 30 E o Senhor fará com que sua voz gloriosa de ser ouvido, e mostrará a descida do seu braço, com o indignação da sua ira, e labareda de fogo consumidor, com uma explosão, e tempestade, e pedras de granizo. 31 Porque com a voz do Senhor será a Assíria te espantes; com a sua vara ferirá ele . 32 E cada golpe do pessoal nomeado, que o Senhor porá sobre ele, será com o som de tamboris e harpas; e em batalhas com o brandir de seu braço ele vai lutar com eles. 33 Para um Tofete é preparado de idade; sim, porque o rei é feito pronto; ele a fez profunda e grande; a sua pira é fogo, e tem muita lenha; o sopro de Jeová, como uma torrente de enxofre a acenderá.

Esta descrição altamente colorido da destruição da Assíria pelo poder de Deus se encaixa bem em toda a profecia. Isaías foi dizendo os governantes e as pessoas o tempo todo que eles não precisam de olhar para o Egito para pedir ajuda. Ele tem mostrado que tal ação é rebelião e insensatez. Agora, como no capítulo 25 , ele mostra que Deus pode livrá-los de seus inimigos, sem o auxílio de quaisquer outras nações. Assim, a ênfase desta seção é sobre a libertação poderosa de Deus.

Por o nome do Senhor (v. Is 30:27 ), devemos entender a presença gloriosa e poderosa do Senhor. Do mesmo modo, e pela mesma razão, Deus tem chamado a atenção para o significado do seu nome pouco antes de conduzir o povo para fora do Egito (Ex 6:2 ).Os versículos 27:28 comparar a ira juízo de Deus para várias figuras: fumaça, fogo, uma inundação (o ribeiro transbordante ), uma peneira, e um freio. É claro que Deus está no controle da situação, como sempre! O problema é que nós, mortais, tantas vezes se esqueça disso. É por isso que ficamos tão chateados e perturbada que mal sabemos o que fazer, e, em seguida, fazer a coisa errada. Se vamos aprender a confiar em Deus, que terá uma música, como de noite (v. Is 30:29 ). Mas isso não é apenas qualquer noite, mas a noite de uma festa santa -a Páscoa, que foi inaugurada na última noite escura da escravidão do Egito (Êx. 12 ). O resto do versículo 29 e também o versículo 30 de continuar a comparação com o êxodo do Egito, a viagem até Mount Sinai, e os trovões e relâmpagos, que revelou a presença de Deus ali. É então indicada Ele (v. Is 30:31 ), que é através da voz do Senhor que os assírios deve se assombrarão, e para que as pessoas terão tempo e força para cantar louvores a Deus como Ele dirige o inimigo para longe (v. Is 30:32) . Para um Tofete (pira funerária) é preparado de idade por Deus para os assírios, e para todos os outros inimigos do Seu povo, e o sopro de Jeová -não a ira do homem- kindle Acaso ele .


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
30.1 Fazem aliança. Heb "tecem uma teia”. Sem a minha aprovação. Heb "Não do meu Espírito”; as alianças políticas desobedeciam às diretrizes ensinadas pelos profetas, cujas palavras foram inspiradas pelo próprio Espírito (Êx 23:32; Is 28:18).

30.3 Vergonha. A aliança com o Egito foi a causa da destruição de Judá.
30.4 Zoã... Hanes. Hanes ficava bem ao sul de Mênfis; Zoã é a antiga Tânis. As duas cidades representam o império do Egito.

30.5 Oséias, falando somente às dez tribos do norte, já condenara sua aliança com a Assíria; no sul, em Judá, a possível aliança com o Egito era um assunto em pauta na época da ameaça da Assíria, e na época da Babilônia. O período total durou desde 740 a.C., até 587 a.C.,. (do da destruição total de Jerusalém). Conforme Is 20:5.

30.10,11 Os profetas fiéis são acusados de pessimismo e falta de patriotismo, por parte daqueles que preferem e proferem .coisas aprazíveis" (conforme Jl 2:12; Dn 9:7; Mq 2:6, Mq 2:11). Para muitas pessoas, a religião só é aceita quando traz a parte de consolação, da esperança, da alegria.

30.12 Confiais no opressão. Aqui, a palavra "opressão" descreve a natureza do antigo império do Egito, onde os antepassados dos israelitas tinham passado séculos na escravidão. É de lá que Deus libertou seu povo com milagres portentosos. Daí a falta de entendimento da parte do povo em atravessar o deserto do Sul de Judá, lugar perigosíssimo, para levar ricas ofertas ao Egito (v. 6), para assim voltarem a ser súditos da opressão. Perversidade. Os egípcios viviam da política de jogar uma nação contra outro, só se aventurando à guerra aberta quando as demais nações se tinham esgotado.

30.14 Esta é uma descrição da mais completa destruição.
30.15 No meio da destruição nacional já prenunciada, ainda há uma resposta verdadeira e eficaz a fé em Deus que faz o homem aquietar-se em reverência e confiança perante o Senhor, para receber a solução que provém do Seu poder. A descrença é a única explicação para a rebeldia do povo.
30.17 Mil homens fugirão. Em Lv 26, descrevem-se os castigos que se acumulam com a contínua desobediência aos preceitos divinos; doenças, vitória das selvas, invasões, destruição física e, finalmente, uma transformação psicológica, em que o mínimo perigo ia provocar terror e angústia (Lv 26:36-37). Mastro: Ilustração de desamparo e desolação.

30.18 Bem-aventurados todos os que nele esperam. Mais uma expressão da vitória da fé em Deus (conforme 64.4; Rm 8:28).

30.20 Mestres. Os judeus interpretam este plural como um plural majestoso, isto é, deve ser traduzido "Mestre", com maiúsculas, referindo-se à pessoa do Messias vindouro. Os vv. 18-26 falam das bênçãos que viriam sobre os remanescentes na época messiânica.

30.22 Ouro. Até as coisas mais preciosas, humanamente falando, tornam-se rejeitadas quando se dedicam a finalidades contrárias à vontade divina, neste caso, à idolatria (cf. 40.19).

30.24 Sal. Sinal de prosperidade, dá qual até os animais domésticos participam. Ilustração de bênçãos espirituais (conforme Mt 5:13).

30.27 O nome do Senhor. A manifestação poderosa da presença de Deus, a revelação da onipotência divina, pela qual a Assíria será vencida.

30.30 Saraiva. Uma repetição do milagre pelo qual Deus protegeu seu povo, séculos antes, na batalha contra os amorreus (Js 10:11).

30.32 Som de tamboris. Instrumentos musicais do exército.

30.33 Fogueira. Heb tophteh, lugar onde se queimavam crianças em sacrifício a Moloque, depois reduzido a depósito do lixo de Jerusalém no vale de Hinom (2Rs 23:10). Daí vem a palavra Geena, "inferno".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 33
f) A insensatez dos planos humanos (30:1-17)
Quatro oráculos relacionados ao período da revolta de Ezequias contra a Assíria são combinados aqui: os v. 1-5,6,7,8-14,15ss. Os primeiros dois são protestos contra a política de buscar a ajuda do Egito contra os assírios. Até mesmo Acabe havia mostrado disposição de consultar profetas de Javé antes de iniciar uma campanha potencialmente desastrosa (conforme lRs 22); mas evidentemente os conselheiros de Ezequias se esforçaram em não dar ouvidos às palavras do Senhor por meio dos seus verdadeiros profetas (v. 2). A expressão fazem acordo sem minha aprovação provavelmente significa uma ação secreta (cf.

29.15); é uma frase incomum, que parece ser uma metáfora oriunda do trabalho de tecer redes. O Egito por diversas vezes havia deixado de dar a ajuda militar prometida aos seus protegidos; mas uma nova dinastia lá, que havia expandido as fronteiras e o tamanho do país (conforme v. 4), talvez tenha inspirado nova confiança na sua capacidade de cumprir as promessas. Isaías continua pensando (corretamente, como os eventos logo demonstraram) que o socorro [do Egito] étotalmente inútil (v. 7).

Os dois oráculos têm o mesmo propósito, mas o segundo é mais poético e repleto de alusões do que o primeiro; sem dúvida, a intenção era atrair mais a atenção de um público rebelde. O título (v. 6) é mais um entre os títulos enigmáticos (v. 21.1), explicado pelo restante do versículo: os enviados de Judá são retratados como fazendo uma jornada árdua através do Neguebe (i.e., para manter o segredo, evitam a estrada costeira principal) até o Egito, carregados de suborno (v.comentário Dt 14:29 acerca das serpentes velozes). Mas a jornada cara e perigosa é vã, pois o Egito é um verdadeiro monstro de poder caótico — mas que não alcança nada. “Raabe”, no hebraico, era um monstro que foi derrotado por Baal de acordo com as crenças cananéias; o nome é também aplicado ao Egito em Sl 87:4 (e talvez em Is 51:9,Is 51:10, q.v.).

No terceiro oráculo (v. 8-14), o profeta concentra o seu ataque em pessoas como os conselheiros de Ezequias que fecharam os seus ouvidos à palavra de Deus por meio dos profetas (esta mensagem no v. 12 pode significar advertências proféticas em geral). Ele castiga a atitude deles em relação aos profetas nos v. 11,12; como em 28.15, Isaías está colocando em palavras o que eles na verdade queriam dizer, e não o que de fato disseram. Mas a palavra de Deus não é evitada ou derrubada tão facilmente; o castigo certamente virá, tão repentinamente como desaba um muro, tão irreversivelmente como é esmagado um vaso de barro (v. 13,14). A certeza com que a palavra de Deus se torna realidade é simbolizada na instrução de se registrar o oráculo (v. 8); se a palavra livro (“rolo”, em algumas versões) deve no contexto ser traduzida por “inscrição” (NEB), é fato histórico que o oráculo e seu cumprimento permanecem como testemunho eterno num livro!

O quarto oráculo tem características mais gerais, mas é particularmente adequado como condenação das tentativas desesperadas de Judá de conseguir apoio militar dos egípcios contra Senaqueribe e como predição da rapidez e eficiência da invasão assíria. O retrato de Judá no isolamento, abandonado por seus aliados, é especialmente vívido e convincente.
g) A promessa da libertação (30.18
33)
Esse trecho pode ser tratado como uma unidade, que se divide em duas seções naturais (v. 18-26,27-33), que talvez origina-riamente estivessem separadas. Os v. 19-26 estão em prosa, mas os v. 29-33 aparentemente estão em poesia. O v. 18 está em forma de poesia e serve como transição das advertências dos v. 1-17 para o consolo e a esperança desse trecho. Essa súbita mudança de tom é típica de grande parte do livro de Isaías; aliás, é também uma característica do livro considerado como um todo. O v. 18 sugere que é exatamente o isolamento desesperado de Judá em face dos ataques assírios que produz a mudança de circunstâncias e a mudança da mensagem divina. “Até aqui e não mais” resume as intenções divinas para com a Assíria. Está claro que a promessa imediata era o livramento de Judá do exército assírio; mas a profecia vê muito além e enxerga a época dourada (v. 23-26), com uma terra irrigada miraculosamente e muito produtiva em Israel. O cumprimento da primeira profecia deve ser a prova do cumprimento posterior da segunda.
Os v. 19-22, embora preditivos, ainda transmitem um retrato bem realista da situação presente. O povo de Judá ainda não está preparado para chorar diante do Senhor, apesar da sua “dieta de prisão” (conforme lRs 22.27), que pode significar condições de cerco, e eles continuam idólatras. Mas virá o dia em que reconhecerão Javé como seu verdadeiro Mestre e estarão preparados para seguir a sua orientação por meio dos mestres que ele enviar. Os v. 23ss podem sugerir que na época do oráculo Deus havia enviado uma medida de fome e seca; mas o v. 26 parece inteiramente figurado.

O oráculo final do capítulo (v. 27-33) recorre à linguagem da adoração; aliás, os v.
27,28 parecem pertencer a um hino do templo (seja da autoria de Isaías, seja citado por ele) que dirige a atenção para a vinda de Javé — De longe — para libertar o seu povo e derrotar as nações dos gentios (conforme Sl 2:06ss). No monte Sinai, Deus havia visitado Israel com amor; mas nessa ocasião, enquanto em Jerusalém a festa é celebrada com tamborins e harpas, Deus vai visitar a Assíria com castigo, pois ela não é mais a vara do Senhor (como em 10.5), mas é castigada por ela (v.

31,32). O versículo final, 33, anuncia abertamente a derrota do rei assírio (v. 37.36); mas a sua linguagem adota um jogo de palavras acerca de outro tema cultual — que desta vez não é a verdadeira adoração no monte Sião, mas a adoração idólatra em Tofete, próximo de Jerusalém, em que crianças eram queimadas em sacrifício ao deus Moloque (estritamente, “melek”; a NVI traz aqui “o rei”); conforme Jr 7:31,Jr 7:32. Acaz foi um rei que sacrificou seu filho nesse ritual repugnante (cf. 2Rs 16:3).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 28 do versículo 1 até o 24

VOLUME V. MALDIÇÕES SOBRE OS 1NCRÉDULOS DE

ISRAEL. 28:1 - 33:24.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 5

1-5. Aqui o Senhor pronuncia uma maldição sobre aqueles que buscam conselho humano em vez de divino, e seguem as regras da sabedoria do mundo. A aliança (E.R.A.; conselho, E.R.C.). Uma aliança secreta com o Egito para se desvencilhar do jugo da Assíria (uma política na qual Ezequias foi insensatamente atraído com a morte de Sargão, 705 A.C.).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 30 do versículo 1 até o 17
d) Quarta mensagem de desolação (Is 30:1-17)

Este capítulo conduz-nos ainda mais ao âmago das negociações com o Egito que visavam a um tratado de aliança, e exprime melhor o escárnio do profeta evocado pela loucura e fatalidade de tal curso de ação. Esta mensagem dirige-se ao povo em geral, agora classificado de "filhos rebeldes" (1). Anteriormente tinham dado provas de falta de confiança em Jeová, procurando aliar-se com o Egito; ora, a persistência em tal política depois dos avisos diretos e insofismáveis do profeta constitui pura rebelião.

O profeta apresenta-nos a embaixada a caminho do Egito em contradição direta com tudo quanto fora ordenado por Jeová (1-2). Vê-se a caravana inútil (6) levando tributo de Judá ao Egito, jumentos e camelos caminhando penosamente através do deserto, "terra de aflição e de angústia" (6), e tudo por "um povo que de nada lhes servirá" (5). Qual a razão desta calamidade? Porque iria o povo de Jeová procurar assim o auxílio de uma aliança sem futuro? O profeta não tem quaisquer dúvidas: é o fruto da rebelião contra Deus (8-9). O povo recusara-se a escutar a palavra do Senhor e exigira coisas aprazíveis (10). A falsidade e a irreverência cegaram-no ao verdadeiro caráter do Egito, fazendo-o voltar costas a Deus e ao Seu profeta (11). É em vão que este os adverte apontando uma vez mais o verdadeiro caminho da libertação e da segurança (15). A resposta a tais advertências é: "Não" (16); preferia-se marchar contra o inimigo, persegui-lo em cavalos obtidos do Egito, muito bem, diz o profeta; correreis, sim, mas desbaratados pelo inimigo; a vossa tão apregoada rapidez será a rapidez da fuga precipitada (16-17).

>Is 30:4

Os seus príncipes (4), isto é, os príncipes de Judá. Zoã (4); ver 19.11n. Hanes (4), ao sul de Mênfis. Os dois nomes indicam os limites setentrionais e meridionais do Egito. Eles se envergonharão (5). Uma ligeira modificação no original dá-nos uma versão mais natural, "todos eles carregados com dádivas para um povo que de nada lhes servirá". No versículo 6 temos um quadro de uma caravana que atravessa o deserto na sua desastrosa expedição. No estarem quietos estará a sua força (7). G. A. Smith comenta acerca deste difícil versículo: "Os hebreus tinham uma alcunha para o Egito: chamavam-lhe "Rahab" -barulhento, gabarola. Sim, diz Isaías, lançando mão da velha alcunha e acrescentando-lhe outra que descreve bem a impotência e inatividade do Egito, chamo-lhe "Rahab" -está quieto, discurso tempestuoso, amigo de ficar em casa-é esse o seu caráter; pois o Egito auxilia em vão e sem proveito algum".


Dicionário

Boca

substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

Confiar

Dicionário Etimológico
Vem do latim con fides, "com fé".
Fonte: Dicionário Etimológico 7Graus

Dicionário Comum
verbo transitivo indireto e intransitivo Crer, acreditar na verdade das intenções ou das palavras de alguém: confiava nas palavras da mãe; nestes momentos de tristeza só se pode confiar.
verbo bitransitivo Dizer a alguém algo muito pessoal ou aquilo que se pretende manter em segredo: confiava seus medos à esposa.
Atribuir a alguém uma obrigação, trabalho, missão etc.; incumbir: confiou-lhe a própria vida.
verbo bitransitivo e pronominal Entregar alguma coisa aos cuidados de alguém em quem se confia; colocar sob a guarda de: confiamos ao funcionário à chave da empresa; nós confiamos em Deus.
Etimologia (origem da palavra confiar). Do altim confidare; confidere.
Fonte: Priberam

Descer

verbo intransitivo Mover-se de cima para baixo: o sol desceu.
Baixar de nível; diminuir: as águas do rio desceram.
Baixar de valor; cair: as apólices desceram.
Aproximar-se do pôr do sol: o sol está descendo.
Fazer descer; colocar no chão; apear: o vestido desceu!
Figurado Reduzir a capacidade de: sua perspicácia nunca desce!
verbo transitivo direto Ir ou vir de cima para baixo ao longo de: descer a escada.
Fazer baixar; pôr embaixo; arriar: descer a bandeira.
Dirigir-se para baixo: descer os olhos.
Figurado Passar a ocupar um posto, uma posição inferior; decair: descer numa companhia, empresa, organização.
verbo transitivo indireto Saltar: descer do ônibus.
verbo bitransitivo [Informal] Golpear alguém: desceu a mão na cara dele!
Ser o efeito, o resultado de; proceder: a pouca-vergonha desceu da monarquia aos plebeus.
Etimologia (origem da palavra descer). Do latim descendere, descer.

Egito

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

substantivo masculino Designação da República Árabe do Egito localizada às margens do Rio Nilo, no continente Africano, sendo banhada tanto pelo Mar Vermelho quanto pelo Mediterrâneo.
Etimologia (origem da palavra Egito). De egipto; do grego aígypto; pelo latim aegyptus.

do grego antigo "Aígyptos", que de acordo com Estrabão deriva de ("Aegeou yptios" - "a terra abaixo do Egeu). Isso se torna mais evidente na variação "Aeg'yptos". Alternativamente, deriva do nome egípcio para Memphis, significando "templo da alma de Ptah", uma das divindades egípcias.

Por toda a história da Bíblia, desde que Abraão desceu ao Egito para ali habitar (Gn 12:10) por causa da grande fome que havia em Canaã, até àquele dia em que José, a um mandado do Senhor, se levantou às pressas, e, tomando de noite o menino e sua mãe (Mt 2:14), partiu para o Egito, achamos estarem em constante comunicação os israelitas e os egípcios. Na Sagrada Escritura o nome genérico do Egito é Mizraim: o Alto Egito é algumas vezes chamado Patros (Cp is 11:11Jr 44:1Ez 29:14 com Dt 2:23Jr 47:4Ez 30:14-16). Uma designação poética do Egito é Raabe (Sl 87:4-89.10 – is 51:9). (*veja Raabe.) Na sua parte física é o Egito limitado ao norte pelo mar Mediterrâneo – ao noroeste pelo ribeiro El-Aris (o rio do Egito em Nm 34. 5), a fronteira da Palestina, e pelo deserto sírio ou arábico até ao golfo de Suez, e deste ponto para o sul tem por limite a costa ocidental do mar Vermelho, ficando a oeste das terras egípcias o deserto da Líbia. Desde os tempos mais remotos têm sido marcados os seus limites meridionais nas cataratas de Assuã, a antiga Siene. o comprimento do Egito está em grande desproporção com a sua largura, visto que sendo aquele de 800 km, esta varia entre 8 km pouco mais ou menos (terra cultivável) e cerca de 130 km, que é toda a largura da fronteira marítima do Delta. A bem conhecida e afamada fertilidade do solo do Egito provinha, e ainda hoje provém, da fertilizadora influência das inundações anuais do rio Nilo, fato que já é notado no Dt (11.10 a 12), quando ali se faz referência ao sistema de cultivar as terras por meio da irrigação. A Palestina, diz-nos a mesma passagem, era um país regado pelas chuvas, ao passo que o Egito tinha de ser laboriosamente regado pelo próprio homem – porquanto neste pais as chuvas não são freqüentes, dependendo a fertilidade do solo da cheia anual do Nilo. E tira-se todo o proveito possível desta cheia, para a rega das terras, por meio de canais e abertura de regos. Fazer canais e limpá-los era uma das formas da ‘dura servidão, em barro e em tijolos’ (Êx 1:14), com que eram amarguradas as vidas dos israelitas no Egito. Não somente dependiam das cheias do Nilo a prosperidade, as riquezas e a fertilidade do Egito, mas também a sua própria existência é devida à mesma causa. o limo é trazido nas correntes que descem das montanhas e planaltos da Abissínia e de sítios que estão muito para o interior da África, e durante as inundações anuais deposita-se ele nas terras. No período das cheias, todo o país parece um conjunto de lagos, canais, reservatórios, estando tudo isto separado por diques e estradas alteadas. E não é tanto a saturação do solo, como o que nele se deposita, que produz tão largas colheitas. Logo que baixam as águas, começa a lavoura. A semente é lançada no chão umedecido, ou mesmo sobre a água que ainda cobre um pouco a terra, e sob a ação do quentíssimo sol aparecem com tal rapidez a vegetação e os frutos que se pode fazer uma série de colheitas. A transformada aparência do país em virtude das cheias anuais é simplesmente assustadora. o que era seco deserto de areia e pó converte-se, num curto espaço de tempo, em belos campos cobertos de verdura. Tão inteiramente estavam os egípcios dependentes do rio Nilo, que eles o adoravam, prestando-lhe honras divinas, como sendo o primeiro de todos os seus deuses. Foi este culto pelo seu rio que tornou terrivelmente impressionante a praga das rãs e a da conversão das águas em sangue (Êx 7:15-25 – 8.1 a 15). o Egito, nas suas divisões políticas, achava-se dividido, desde tempos muito remotos, em nomos, ou distritos. Estes eram, outrora, praticamente reinos separados, sujeitos a um supremo governador, contando-se primitivamente trinta e seis, tendo cada um deles os seus especiais objetos de culto. Estes nomos foram diminuindo em número até que, no tempo de isaías, não havia, provavelmente, mais do que dois. Somente duas das divisões se acham mencionadas na Sagrada Escritura, Patros e Caftor. Com respeito a uma certa divisão, a terra de Gósen, era, pelo que se dizia, uma das mais ricas terras de pastagem do Baixo Egito. A significação do nome é desconhecida, mas talvez seja derivado de Guse, palavra árabe que significa ‘o coração’, querendo dizer o que é escolhido, ou o que é precioso (Gn 45:18 – e 47.11). Foi esta a província que José escolheu para ali estabelecer os seus parentes. Gósen ficava entre o braço mais oriental do Nilo, e a Palestina, e a Arábia. Fazia parte do distrito de Heliópolis, do qual era capital a notável om das Escrituras. (Vejam-se Gósen, e om.) Como era de esperar num país tão populoso como o Egito, havia muitas cidades, grandes e prósperas, dentro dos seus limites. Pouco sabemos das mais antigas povoações, a não ser o que tem sido respigado nos monumentos e inscrições dispersos. Tebas, uma das mais notáveis dessas cidades, era a antiga capital do Egito. Diz-se que esta famosa cidade foi edificada por Mizraim, filho de Cão, e neto de Noé. Foi também chamada Nô (Ez 30:14), Nô-Amom, e Dióspolis. Estava situada nas margens do Nilo, e era a sede do culto prestado ao deus Amom, achando-se enriquecida de magníficos templos e outros edifícios públicos. Quão grandiosa e forte era a cidade de Tebas, atesta-o a História, e a Sagrada Escritura o confirma (Na 3.8 a 10), quando a compara com Nínive, mas dando-lhe preeminência sobre essa cidade (*veja Nô). outras importantes cidades eram Zoã (Sl 78:12) – om, ou Heliópolis (Gn 41:45) – Pitom e Ramessés (Êx 1:11) – Sim (Ez 30:15) – Pi-Besete ou Bubastes (Ez 30:17) – Tafnes, ou Hanes (Jr 43:8is 30:4) – Migdol (Jr 46:14) – Mênfis ou Nofe, cuja riqueza e fama são atestadas por antigos escritores, que chegaram a marcar-lhe um lugar superior ao de Tebas, sendo ela a maior cidade dos Faraós, a mais bem conhecida dos hebreus, com grande número de referências na Bíblia – Seveno (Ez 29:10) – e Alexandria. os egípcios já haviam alcançado um alto grau de prosperidade, quanto à vida luxuosa e aos seus costumes num tempo em que todo o mundo ocidental se achava ainda envolto no barbarismo, antes mesmo da fundação de Cartago, Atenas e Roma. o seu sistema de governo era uma monarquia, que

Egito 1. País situado no nordeste da África. É também chamado de CAM (Sl 105:23). Suas terras são percorridas pelo maior rio do mundo, o Nilo. Foi um império poderoso no tempo do AT. Os hebreus viveram ali e ali foram escravizados, sendo libertados por intermédio de Moisés (Gn 46—Êx 19). A nação israelita sempre manteve contato com o Egito. Salomão se casou com a filha do FARAÓ (1Rs 3:1). V. o mapa O EGITO E O SINAI.

2. MAR DO EGITO. V. VERMELHO, MAR (Is 11:15).


Egito Nação onde os pais de Jesus se refugiaram (Mt 2:13-19), a fim de salvá-lo das ameaças de Herodes. O Talmude cita também a notícia de uma estada de Jesus nesse país, relacionando-a com a realização de seus milagres, os quais atribui à feitiçaria.

Faraó

Título comumente utilizado na Bíblia para os reis do Egito, que significa “casa grande”. Existem evidências concretas de fontes egípcias de que a palavra “faraó” podia ser usada simplesmente como um título, como é encontrada freqüentemente na Bíblia. Vários faraós são mencionados nas Escrituras e muito raramente são identificados (Neco é identificado em II Reis 23:29-33 como o rei do Egito que matou o rei Josias). O primeiro faraó citado foi o encontrado por Abraão quando foi ao Egito e temeu pela própria segurança, por causa da esposa Sara (Gn 12:15-17; etc.). Outro muito proeminente foi o que reinou na época do nascimento de Moisés e tornou a vida dos israelitas insuportável. Nem sempre é possível identificar com certeza um faraó em particular, por meio da lista dos reis do Egito, principalmente porque não existem detalhes suficientes nas Escrituras ou porque os eventos registrados na Bíblia foram tão insignificantes para os egípcios que não foram registrados em seus anais.

P.D.G.


Faraó [A Grande Casa] - Título que no Egito queria dizer “rei”. Oito faraós são mencionados nas seguintes passagens bíblicas:

1) (Gn 12:10-20:)

2) (Gen 39—50:
3) (Exo 1—15:
4) (1Cr 4:17) (RA), 18 (RC).

5) (1Rs 3:1); 9.16; 11.1,6) (2Rs 18:21:
7) (2Rs 23:29-35:)

8) (Jr 44:30);

casa grande

Farão

substantivo deverbal Ação de fazer; ato de realizar ou de possuir a vontade de desenvolver alguma coisa: eles farão a festa esta semana; os times farão amanhã o maior jogo do campeonato; alguns políticos farão promessas vãs.
Ação de alterar ou modificar a aparência de: eles farão mudanças na igreja.
Ato de desenvolver ou de realizar algum tipo de trabalho: eles farão o projeto.
Ação de alcançar certa idade: eles farão 30 anos amanhã!
Etimologia (origem da palavra farão). Forma regressiva de fazer.

Forca

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

substantivo feminino Jogo em que se deve adivinhar uma palavra pelas letras que a compõem, sendo que cada erro corresponde ao desenho de uma parte de um corpo sendo enforcado.
Instrumento usado para executar uma pena de morte por estrangulamento, suspensão de alguém pelo pescoço.
Essa pena; o enforcamento: Saddam Huassei foi condenado à forca.
Figurado Ação feita para enganar; ardileza.
Grafismo. Erro de paginação causada por uma linha que destoa das demais; linha enforcada.
Etimologia (origem da palavra forca). Do latim furca.ae.

Forca Armação na qual um condenado morre ESTRANGULADO por uma corda (Et 5:14).

Fortificar

Dicionário Comum
verbo transitivo Tornar forte, fortalecer: o exercício fortifica o corpo.
Cercar ou guarnecer de fortificações: fortificar uma praça.
Auxiliar, reforçar, avigorar.
Figurado Fortalecer moralmente.
Fonte: Priberam

Dicionário da Bíblia de Almeida
Fortificar
1) Fortalecer (2Cr 12:13; 2Tm 2:1).


2) Cercar de muralhas e proteger com fortalezas (Dt 3:5).

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Força

[...] é apenas o agente, o modo de ação de uma vontade superior. É o pensamento de Deus que imprime o movimento e a vida ao Universo.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A força é ato, que significa compromisso no bem ou no mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é palavra que edifica ou destrói.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A força é determinação que ampara ou menospreza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


Perguntar

verbo transitivo indireto Indagar; questionar através de perguntas, questões: pergunte ao professor sobre o assunto; não me pergunte sobre questões pessoais.
verbo transitivo indireto e bitransitivo Pedir; propor uma solicitação; fazer um pedido: minha mãe perguntou sobre mim; o juiz perguntou ao advogado sobre o suspeito.
verbo intransitivo e pronominal Questionar; realizar questões; buscar esclarecimentos: meu filho gostava de perguntar; perguntava-se se precisava terminar o trabalho.
verbo transitivo direto Investigar; procurar uma solução: perguntou a razão do divórcio.
Antigo Interrogar; fazer um interrogatório através de perguntas: o juiz perguntou o réu.
Etimologia (origem da palavra perguntar). Do latim praecuntare.

Sombra

substantivo feminino Interceptação da luz por um corpo opaco: sombra da árvore.
Característica ou particularidade do que é escuro; escuridão, noite.
[Pintura] Cores escuras, sombrias de um desenho; sombreado.
Figurado Vestígio, leve aparência: não há sombra de dúvida.
Figurado Mácula, defeito, senão: só via suas sombras.
Figurado Alma, espírito, visão, fantasma: a sombra de Aquiles.
Figurado Quem pela sua magreza parece um espectro, uma sombra.
Figurado Quem acompanha ou persegue constantemente alguém.
O que perdeu o brilho, o poder, a influência que possuía.
Estagnação em relação ao progresso; prevalência da tirania, do erro: esperemos que passe a sombra desses tempos.
Condição de quem está completamente sozinho; solidão.
O que tem causa oculta, desconhecida ou incompreensível; mistério.
locução prepositiva À sombra de. Debaixo de alguma coisa que produz sombra.
Figurado Sob a proteção de algo ou de alguém: à sombra do pai.
expressão Sombras da morte. Aproximação da morte.
Sombras da noite. Escuridão; em que há trevas, escuridão.
Fazer sombra a. Obscurecer o merecimento de alguém com o próprio valor.
Lançar uma sombra sobre. Obscurecer, diminuir a importância de.
Passar como uma sombra. Ser de curta duração.
Nem por sombra(s). De modo algum; sem possibilidade.
Viver na sombra. Viver na solidão, em condições humildes.
Ter medo da própria sombra. Assustar-se por qualquer coisa.
Viver à sombra de (alguém). Ser protegido, auxiliado por (alguém).
Reino das sombras. Região dos mortos.
Etimologia (origem da palavra sombra). De origem questionável.

A sombra e treva são criações mentais inferiores das mentes enfermiças, renováveis e conversíveis em luz confortadora, pela química dos pensamentos harmoniosos e dos sentimentos bons.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5


Sombra
1) Espaço sem luz direta (At 5:15).


2) Vestígio; sinal (Jc 1:17).


3) O que passa rapidamente (14:2).


4) Proteção (Sl 57:1).


5) TIPO (Cl 2:17).


Sombra Símbolo de

1. morte (Mt 4:16; Lc 1:79);

2. refúgio (Mc 4:32);

3. apoio e proteção divina (Mt 17:5; Lc 1:35; 9,34).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 30: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Que caminham para descer ao Egito, e não perguntaram à Minha boca; para se fortificarem com a força de Faraó, e para confiarem na sombra do Egito.
Isaías 30: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

725 a.C.
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H2620
châçâh
חָסָה
(Qal) buscar refúgio, buscar proteção
(in whom they trusted)
Verbo
H3381
yârad
יָרַד
descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
(And came down)
Verbo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4581
mâʻôwz
מָעֹוז
lugar ou meio de segurança, proteção, refúgio, fortaleza
(rock)
Substantivo
H4714
Mitsrayim
מִצְרַיִם
um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo
(and Mizraim)
Substantivo
H5810
ʻâzaz
עָזַז
ser forte
(and prevailed)
Verbo
H6310
peh
פֶּה
boca
(her mouth)
Substantivo
H6547
Parʻôh
פַּרְעֹה
do/de Faraó
(of Pharaoh)
Substantivo
H6738
tsêl
צֵל
sombra
(under the shelter)
Substantivo
H7592
shâʼal
שָׁאַל
perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
(And I asked)
Verbo


הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

חָסָה


(H2620)
châçâh (khaw-saw')

02620 חסה chacah

uma raiz primitiva; DITAT - 700; v

  1. (Qal) buscar refúgio, buscar proteção
    1. colocar a confiança em (Deus), confiar ou esperar em (Deus) (fig.)

יָרַד


(H3381)
yârad (yaw-rad')

03381 ירד yarad

uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

  1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    1. (Qal)
      1. ir ou vir para baixo
      2. afundar
      3. estar prostrado
      4. descer sobre (referindo-se à revelação)
    2. (Hifil)
      1. trazer para baixo
      2. enviar para baixo
      3. tomar para baixo
      4. fazer prostrar
      5. deixar cair
    3. (Hofal)
      1. ser trazido para baixo
      2. ser derrubado

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מָעֹוז


(H4581)
mâʻôwz (maw-oze')

04581 מעוז ma owz̀ (também מעוז ma uwz̀ ) ou מעז ma oz̀ (também מעז ma uz̀ )

procedente de 5810; DITAT - 1578a; n m

  1. lugar ou meio de segurança, proteção, refúgio, fortaleza
    1. lugar de segurança, baluarte, abrigo, fortaleza
    2. refúgio (de Deus) (fig.)
    3. proteção humana (fig.)

מִצְרַיִם


(H4714)
Mitsrayim (mits-rah'-yim)

04714 מצרים Mitsrayim

dual de 4693; DITAT - 1235;

Egito ou Mizraim = “terra dos Cópticos” n pr loc

  1. um território ao nordeste da África, adjacente à Palestina, no qual flui o Nilo

    Egípcios = “dificuldades dobradas” adj

  2. os habitantes ou nativos do Egito

עָזַז


(H5810)
ʻâzaz (aw-zaz')

05810 עזז ̀azaz

uma raiz primitiva; DITAT - 1596; v

  1. ser forte
    1. (Qal) ser forte, prevalecer
    2. (Hifil) tornar firme, fortalecer

פֶּה


(H6310)
peh (peh)

06310 פה peh

procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

  1. boca
    1. boca (referindo-se ao homem)
    2. boca (como órgão da fala)
    3. boca (referindo-se aos animais)
    4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
    5. extremidade, fim pim
  2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

פַּרְעֹה


(H6547)
Parʻôh (par-o')

06547 פרעה Par oh̀

de origem egípcia, grego 5328 φαραω; DITAT - 1825; n. m.

Faraó = “casa grande”

  1. o título comum do rei do Egito

צֵל


(H6738)
tsêl (tsale)

06738 צל tsel

procedente de 6751; DITAT - 1921a; n. m.

  1. sombra
    1. sombra (no relógio de sol)
    2. sombra, lugar escuro (como proteção)
    3. sombra (simbólico para a transitoriedade da vida)

שָׁאַל


(H7592)
shâʼal (shaw-al')

07592 שאל sha’al ou שׂאל sha’el

uma raiz primitiva; DITAT - 2303; v.

  1. perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
    1. (Qal)
      1. perguntar, pedir
      2. pedir (um favor), emprestar
      3. indagar, inquirir de
      4. inquirir, consultar (referindo-se à divindade, oráculo)
      5. buscar
    2. (Nifal) perguntar-se, pedir licença para ausentar-se
    3. (Piel)
      1. indagar, indagar cuidadosamente
      2. pedir esmolas, praticar a mendicância
    4. (Hifil)
      1. ser dado mediante solicitação
      2. conceder, transferir para, permitir que alguém peça (com êxito), conceder ou emprestar

        (mediante pedido), conceder ou transferir para