Enciclopédia de Isaías 36:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 36: 21

Versão Versículo
ARA Eles, porém, se calaram e não lhe responderam palavra; porque assim lhes havia ordenado o rei, dizendo: Não lhe respondereis.
ARC Mas eles calaram-se e não lhe responderam palavra: porque havia mandado do rei, dizendo: não lhe respondereis.
TB Eles, porém, se calaram e não lhe responderam palavra. Pois o rei ordenou, dizendo: Não lhe respondais.
HSB וַֽיַּחֲרִ֔ישׁוּ וְלֹֽא־ עָנ֥וּ אֹת֖וֹ דָּבָ֑ר כִּֽי־ מִצְוַ֨ת הַמֶּ֥לֶךְ הִ֛יא לֵאמֹ֖ר לֹ֥א תַעֲנֻֽהוּ׃
LTT Eles, porém, se calaram, e não lhe responderam palavra alguma; porque havia mandado do rei, dizendo: Não lhe respondereis.
BJ2 O povo conservou-se calado, não lhe respondendo palavra, porque o rei dera esta ordem: "Não lhe respondais."
VULG Et siluerunt, et non responderunt ei verbum. Mandaverat enim rex, dicens : Ne respondeatis ei.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 36:21

II Reis 18:26 Então, disseram Eliaquim, filho de Hilquias, e Sebna, e Joá, a Rabsaqué: Rogamos-te que fales aos teus servos em siríaco, porque bem o entendemos; e não nos fales em judaico, aos ouvidos do povo que está em cima do muro.
II Reis 18:37 Então, Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o chanceler, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas e lhe fizeram saber as palavras de Rabsaqué.
Salmos 38:13 Mas eu, como surdo, não ouvia e, como mudo, não abri a boca.
Salmos 39:1 Eu disse: Guardarei os meus caminhos para não delinquir com a minha língua; enfrearei a minha boca enquanto o ímpio estiver diante de mim.
Provérbios 9:7 O que repreende o escarnecedor afronta toma para si; e o que censura o ímpio recebe a sua mancha.
Provérbios 26:4 Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia, para que também te não faças semelhante a ele.
Amós 5:13 Portanto, o que for prudente guardará silêncio naquele tempo, porque o tempo será mau.
Mateus 7:6 Não deis aos cães as coisas santas, nem deiteis aos porcos as vossas pérolas; para que não as pisem e, voltando-se, vos despedacem.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 36 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO VII

INTERLÚDIO HISTÓRICO: ISAÍAS E EZEQUIAS

Isaías 36:1-39.8

A. INVASÃO DE SENAQUERIBE, Isaías 36:1-37.38

Cronologicamente, os capítulos 38:39 precedem os capítulos 36:37. A ordem bíbli-ca provavelmente se deve ao fato de os capítulos 36:37, que descrevem o sítio de Jeru-salém por Senaqueribe em 701 a.C., explicarem e concluírem de forma apropriada os capítulos 1:35. Por outro lado, os capítulos 38:39, que registram a doença de Ezequias e a vinda da delegação de Merodaque-Baladã para congratulá-lo pela sua recuperação, adequadamente introduzem os capítulos 40:66. As passagens paralelas são encontra-das em II Reis 18:13w20.18 e II Crônicas 32.

A obra de maior glória do ministério profético de Isaías durante a vida de Ezequias diz respeito a essas épocas principais. O ano mais crítico na vida do profeta foi 701 a.C. Nesse tempo de perigo supremo para a nação, Isaías se sobressaiu como um homem de Deus. Ciente de que a própria existência nacional de Judá estaria brevemente em jogo, ele não mais buscou alarmar e desanimar o povo. Suas palavras tornaram-se vibrantes com encorajamento e esperança. O arranjo não cronológico desses capítulos argumenta a favor da autoria de Isaías. Isso é evidente pelo fato de esses capítulos concluírem com referência ao cativeiro babilônico que Isaías não somente tinha ciência desse aconteci-mento vindouro, mas arranjou os capítulos de tal forma que concluíssem com um dedo indicador apontando naquela direção.'
De acordo com os relatos assírios, Senaqueribe chegou ao trono em 705 a.C. e a campanha contra a Palestina e o Egito ocorreu no ano 701 a.C. O décimo quarto ano do reinado de Ezequias está mais voltado para a doença do rei do que para o cerco de Senaqueribe.3 Naquela época, o grande livramento é colocado como um acontecimento futuro (Is 38:6). Ezequias ainda não tinha um filho e herdeiro,' e seu cântico de cura não faz nenhuma menção da partida miraculosa da ameaça assíria.

Isaías 36-37 descrevem o contraste entre Senaqueribe, "o grande rei", e o "Santo de Israel", o Rei Eterno. No capítulo 36, Senaqueribe invade Judá, e Rabsaqué tenta persuadir Jerusalém a render-se. No capítulo 37, Isaías aconselha seu povo a con-tinuar confiante diante do ultimato de Rabsaqué, e o anjo de Deus traz um livramento miraculoso.

1. O Encontro: O Ultimato de Rabsaqué (36:1-20)

  1. O contingente de Laquis (36:1-3). Senaqueribe tinha três razões para seu ataque a Judá.
    1) Seu rei tinha rejeitado pagar o tributo que era recolhido desde os dias de Acaz;

    2) Ezequias havia iniciado negociações com a Babilônia e o Egito com o propósito de fazer uma aliança contra a Assíria; e

    3) ele tinha ajudado os filisteus de Ecrom a levantar-se contra seu rei (que apoiava a Assíria). Ele mantinha esse rei preso em Jerusalém.

O termo Rabsaqué (2) significa simplesmente "chefe dos oficiais". Visto que Senaqueribe estava ocupado com o cerco de Laquis, a maior cidade murada da Shephelá, o homem mais indicado para enviar contra Jerusalém era o oficial mais graduado, "o comandante-chefe" (Moffatt). Acompanhado de seu grande exército, ele parou jun-to ao cano do tanque mais alto, junto ao caminho do campo do lavandeiro. Este lugar provavelmente ficava a oeste de Jerusalém e a oeste do que ficou conhecido mais tarde como a porta de Jafa (veja Diagrama D). "Então, saiu ao seu encontro Eliaquim, filho de Hilquias, o mordomo, e Sebna, o secretário, e Joá, filho de Asafe, o arquivista" (3).5

  1. A intimação para a rendição (36:4-10). Rabsaqué deu, em nome do seu rei, uma mensagem a ser retransmitida a Ezequias (4). Seu conteúdo inteligentemente redigido foi calculado para minar a confiança de Jerusalém em seus aliados (4-5), seu Deus (7), sua própria força militar (8-9) e em seu destino (10). O versículo 7 mostra que o oficial assírio interpreta de forma errada a reforma de Ezequias (2 Cr 30.14), como sendo dirigida contra Javé, em vez de voltada a purificar sua adoração de traços vinculados à idolatria. No versículo 8, o oficial assírio procura "barganhar" (Berkeley) com o rei Ezequias.
  2. A linguagem preferida do comércio e da diplomacia (Isaías 36:11-12). O comitê do rei sentiu a ferroada do sarcasmo assírio e insistiu com ele para usar uma linguagem não familiar ao povo comum. O aramaico era a língua usada nos contatos internacionais; poderia usá-la, porque eles entenderiam. Mas esse não era o propósito desse demagogo esperto. Se pudesse, ele solaparia a lealdade e patriotismo do povo, incitando-o a revol-tar-se contra Ezequias. Para o cidadão comum que está sofrendo o cerco, ele dirige suas observações na língua hebraica, em termos tão claros e vulgares que ninguém deixaria de entender o seu significado.
  3. A justificativa para uma revolta (36:13-20). Rabsaqué (13) ofereceu ao cidadão comum uma profusão de comida e bebida até o tempo em que seriam deportados para uma terra tão boa quanto a deles (17), desde que se rendessem (13-17). Ele exortou-os a não supor que seu Deus fosse mais poderoso do que muitos deuses nacionais que haviam caído diante da marcha conquistadora dos assírios (18-20).
  4. Isaías Recomenda Coragem (Isaías 36:21-37,7)

O que o comitê poderia responder a um propagandista como este? Havia sido orde-nado silêncio, e sua única resposta vocal apenas havia piorado as coisas. Sua tristeza foi manifestada através das suas vestes rasgadas (36,22) quando fizeram o rei saber das palavras de Rabsaqué. Ao ouvir o relatório, Ezequias humilhou-se cobrindo-se com ves-tes de luto enquanto procurava um lugar de oração (Isaías 37.1).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 36 do versículo 1 até o 22
*

36.1—39.8 Essa ponte histórica entre os capítulos 1:35-40-66 tem como paralelo direto o trecho de 13 12:20-19'>2Rs 18:13-20.19. Registra o cumprimento das predições de Isaías que o Senhor julgaria a Judá trazendo o exército assírio até os portões de Jerusalém e em seguida julgando aquele orgulhoso exército destruindo-o ali, preservando um remanescente fiel na cidade. A fé do rei Ezequias contrasta-se com a de seu pai, Acaz. Mediante a fé, Ezequias aceitou um sinal quando foi atacado por uma enfermidade (30.7,8). Acaz, porém, recusou-se a pedir um sinal (7.12).

* 36:1

No ano décimo quarto. Em cerca de 701 a.C., Ezequias governou como co-regente com seu pai, Acaz, de 729 a 715 a.C. e tornou-se rei exclusivo de Judá desde 715 a 686 a.C. Alguns estudiosos explicam que o ano “décimo quarto” seria devido a um erro de copista, em lugar de “vigésimo quarto”; mas outros sugerem que Isaías referia-se ao começo do governo independente de Ezequias, em 715 a.C.

Senaqueribe. Ele foi rei da Assíria entre 705 e 681 a.C.

contra todas as cidades fortificadas. Senaqueribe deixou registrado, em seus anais, que 46 cidades fortificadas foram conquistadas durante essa campanha (2Rs 18:13, nota).

* 36:2

Rabsaqué. Ele era o conselheiro real quanto a assuntos militares. De acordo com 2Rs 18:17, o rei também enviou o seu “tartã” (“comandante em chefe”; conforme Is 20:1), e seu “rabsaris” (“principal oficial”).

com grande exército. De acordo com 37.36, 185.000 soldados assírios foram mortos no cerco de Jerusalém; o exército completo teria sido muito mais numeroso do que isso.

Laquis. Essa cidade-fortaleza na parte ocidental da região montanhosa de Judá, guardava uma importante estrada que levava às terras altas ao sul de Jerusalém (Jr 34:7).

aqueduto do açude superior. Isaías tinha-se encontrado ali com Acaz (7.3).

* 36:3

Eliaquim... Sebna. Ver nota em 22.19.

Joá... o cronista. Ele era um importante oficial, e também o porta-voz oficial do rei.

* 36:4

o sumo-rei. Um título oficial dos reis assírios, equivalente a “imperador”. Em contraste, Ezequias é mencionado sem qualquer título (vs. 13 e 14).

* 36:5

em quem, pois, agora confias. O desafio de assumir a lealdade à Assíria, a outras potências políticas, ou ao Senhor, era a mensagem essencial de Isaías (12.2, nota).

* 36:6

no Egito. Ezequias vinha dependendo do apoio egípcio (30.2,6,7,13 31:1-3 e notas). Mas conforme Isaías tinha dito, o Egito nunca poderia livrar a Judá, pois os egípcios também estavam sob o castigo divino (19.1-15; 20:3-6).

* 36:7

cujos altos e altares. Ezequias tinha removido muitos locais pagãos e idólatras em Judá (2Rs 18:4; 2Cr 31:1), sem dúvida para lamentação e ira de muitos judeus.

este altar. Essa acusação focaliza a atenção sobre o requisito de adorar exclusivamente no templo de Salomão.

* 36:8

dois mil cavalos... cavaleiros. Judá não possuía cavalaria; a Assíria sim.

* 36.10

o SENHOR mesmo me disse. Ele estava tentando apelar para o povo religioso de Judá.

* 36:11

em aramaico. Já por muitos séculos, o aramaico era a linguagem internacional da diplomacia e do comércio.

* 36:15

confiar... nos livrará. Essas palavras testificam sobre a expressão pública de fé em Deus, por parte de Ezequias.

confiar no SENHOR. Este tema tinha estado no âmago da pregação de Isaías, nos caps. 7-35.

* 36:16

Fazei as pazes comigo. Lit., “fazei uma bênção”. O Rabsaqué apelou para a renovação de uma aliança política com a Assíria. Em contraste, ver 27.5.

comei... e bebei. Ele tentou os judeus com alimentos e bebidas (37.30, nota), em meio a um severo cerco (v. 12). Os assírios projetaram uma vida feliz e ideal, mas somente o Senhor era capaz de cumprir o que eles prometiam.

* 36:17

e vos leve. Essa frase reflete a política assíria de exilar uma população rebelde (conforme 2Rs 15:29).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 36 do versículo 1 até o 22
36.4-6 O capítulo 19 descreve a profecia de julgamento do Isaías sobre o Egito, enquanto que os capítulos 30:31 pronunciam as aflições dos que do Judá se aliaram com o Egito ante o iminente ataque de Assíria. Senaquerib de Assíria se burlou do Judá por confiar no Egito. Inclusive os assírios sabiam que o Egito não poderia ajudar ao Judá.

36:5 Ezequías depositou grande confiança na promessa do Faraó de ajudar ao Israel contra os assírios, mas as promessas são sozinho tão boas como a credibilidade da pessoa que as faz. Era a palavra de Faraó contra a de Deus. Quão logo organizamos a vida ao redor dos conselhos humanos enquanto que rechaçamos as promessas eternas de Deus. Quando tiver que decidir entre a Palavra de Deus e a de alguém mais, a quem acreditará?

36:7 O Rabsaces de Assíria declarou que Ezequías insultou a Deus ao destruir seus altares dos lugares altos e ao fazer que o povo adorasse unicamente em Jerusalém. Mas a reforma do Ezequías procurava eliminar a idolatria (que ocorria sobre tudo nos lugares altos) para que assim o povo adorasse sozinho ao Deus verdadeiro. Ou os assírios não conheciam a religião do Deus verdadeiro ou queriam enganar ao povo ao fazê-los pensar que tinham provocado a ira de um deus poderoso.

Do mesmo modo, Satanás trata de nos confundir e nos enganar. As pessoas não necessitam precisamente ser pecadores para ser inúteis para Deus. Solo precisam estar confundidas a respeito do que O quer. Se quer evitar o engano de Satanás, estude a Palavra de Deus com cuidado e regularidade. Quando souber o que Deus diz, não cairá nas mentiras de Satanás.

36.10 Senaquerib continuou sua campanha desmoralizadora ao enviar ao Rabsaces para tratar de convencer ao povo do Judá de que Deus se tinha voltado contra eles. Os assírios esperavam convencê-los para que se rendessem sem brigar. Entretanto, Isaías já lhes havia dito que os assírios não destruiriam Jerusalém, portanto, o povo não tinha que lhes temer (10.24-27; 29:5-8).

36:11 O aramaico era um idioma internacional nesse tempo. Veja-se também 22:15-25 para as profecias do Isaías concernentes ao Eliaquim e Sebna.

36.17 Senaquerib tentou outra conspiração mais para desmoralizar ao povo. Apelou à cidade faminta que estava sob sitio ao lhes oferecer que se se rendiam os transladaria a uma terra onde abundava a comida. Os métodos assírios respeito ao trato que dava às nações conquistadas era de recolocar a seus habitantes e logo transladar a outros povos submetidos à terra recém conquistada. Isto proporcionava efetivos militares para seus exércitos e evitava revoltas nos territórios conquistados.

36:19, 20 O Rabsaces disse que os deuses de outras cidades que conquistou, não foram capazes de salvar a seus povos, portanto, como podia salvá-los o Deus de Jerusalém? supunha-se que Jeová era o Deus da Samaria (reino do norte) e esta caiu. Entretanto, Jeová era o Deus da Samaria solo de nome, já que o povo não o adorava. Por isso os profetas predisseram a queda da Samaria. Entretanto, por amor a seu nome e por amor do Davi, o Senhor resgataria ao Judá do exército assírio (37.35).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 36 do versículo 1 até o 22
VII. Isaías e Ezequias-realização e previsão (Is 36:1 são praticamente o mesmo que 2Rs 18:13 e 18: 17-20: 19 . Uma teoria comum é que Isaías ou algum compilador de seus escritos copiado de Reis uma seção histórica para concluir a coleção. Tem-se dito que a coleção original terminou com esta seção histórica, assim como Jeremias foi concluído com o capítulo 52 , que é de Reis. Mas a grande diferença é que em Jeremias há uma declaração definitiva (Jr 51:64) como para o lugar onde as palavras do profeta terminou, ao passo que em Isaías não há nenhum indício de uma pausa. Há, de fato, nenhuma indicação de que os capítulos 40-66 nunca existiu como um documento separado, nem nas versões antigas ou escritores, nem no livro Qumran.

A principal razão para negar que Isaías escreveu capítulos 40-66 , e a ponte entre este e os escritos anteriores (36-39 ), é que se deve então acredito em previsão puro. A previsão mais surpreendente é o nome Cyrus (Is 44:28 ; Is 45:1)

1 Ora, sucedeu que, no ano décimo quarto do rei Ezequias, que Senaqueribe, rei da Assíria, subiu contra todas as cidades fortificadas de Judá, e as tomou. 2 E o rei da Assíria enviou Rabsaqué, de Laquis a Jerusalém, ao rei Ezequias, com um grande exército. E ele parou junto ao aqueduto da piscina superior, na estrada do campo do lavandeiro. 3 Então saíram a ter com ele Eliaquim, filho de Hilquias, que estava sobre o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista .

4 E Rabsaqué lhes disse: Ora, dizei a Ezequias: Assim diz o grande rei, o rei da Assíria: Que confiança é esta em que te estribas? 5 eu digo, o teu conselho e poder para a guerra são apenas palavras vãs: agora em diante quem tu confias, que tu se rebelou contra mim? 6 Eis que tu confias em cima da equipe deste caniço ferido, que é o Egito, sobre o qual se um homem magro, ele vai entrar em sua mão, e traspassará; assim é o rei Faraó do Egito, para todos os que nele confiam. 7 Mas, se tu me dizem: Nós confiamos no Senhor nosso Deus: não é esse aquele cujos altos e cujos altares Ezequias tirou, e dizendo a Judá e Jerusalém: adorarão perante este altar? 8 Agora, pois, peço-te, dar aposta com o meu senhor, o rei da Assíria, e eu te darei dois mil cavalos, se as podes-te da tua parte para cavaleiros para Ec 9:1 Como então poderás tu virar o rosto de um só capitão dos menores servos do meu senhor, quando confias no Egito pelos carros e cavaleiros? 10 E eu subido sem o Senhor contra esta terra, para destruí-la?Jeová disse-me: Vai-se contra esta terra, e destruí-lo.

Há tantas incógnitas no Antigo Testamento cronologia que não é mais possível ser tão certo, como Skinner foi que, no ano décimo quarto do rei Ezequias foi 701 AC Alguns sairia com ele, pelo menos, uma década antes (Scott, Cyrus Gordon ), e outros muito mais tarde (WF Albright). Uma tabuleta de argila, de forma hexagonal, foi encontrada em Nínive, e diz em palavras de Senaqueribe da invasão de Judá. Mas isso não era necessariamente o seu único tal invasão. Nesse inscrição, Senaqueribe declarou que ele levou quarenta e seis anos das cidades de Judá. Rabsaqué não é um nome próprio, mas um título assírio que significa "chefe" (Delitzsch), ou "principal emissário" (Scott). Ele chegou a Jerusalém e ficou do lado de fora da cidade, no mesmo lugar onde Acaz tinha sido encontrado por Isaías (ver Is 7:3 , onde o fundo é dado para a sua reversão de escritórios. É impossível dar equivalentes modernos rigorosos dos cargos políticos antigos, mas também desnecessário.

Observe as palavras ostentando com o qual a Rabsaqué fala. Ele chama Senaqueribe o grande rei (v. Is 36:4 ), mas não usa qualquer título quando se fala do rei de Judá. Ele desdenhosamente pergunta: Que confiança é essa em que te estribas ? A implicação clara é que nada pode salvar do poder da Assíria. Sabendo da aliança com o Egito, ele declara que o Egito, como uma equipe, é apenas para ser comparado a um caniço ferido (v. Is 36:6 ; conforme Ez 29:6-7. ); e se Judá tenta se apoiar nele, as duas nações cairão juntos. Nisso, ele concorda com Isaías (31: 1-3 ), mas sem base teológica do profeta para a avaliação (Is 31:4)

11 Então disseram Eliaquim, Sebna e Joá a Rabsaqué: Rogamos, fale, peço-te, a teus servos em siríaco; para nós a entendemos:. e não nos fala em língua judaica, aos ouvidos do povo que está sobre o muro 12 Mas Rabsaqué disse, me meu senhor enviou ao teu senhor ea ti, para dizer estas palavras ? Porventura não me enviou para os homens que estão assentados sobre o muro, para comer o seu próprio esterco, e beber a sua própria água com você?

13 Então Rabsaqué pé, e clamou com grande voz na língua judaica, e disse: Ouvi as palavras do grande rei, o rei da Assíria. 14 Assim diz o rei, não vos engane Ezequias você; para que ele não será capaz de entregar-lhe: 15 nem tampouco vos faça Ezequias confiar no Senhor, dizendo: Certamente o Senhor nos livrará; esta cidade não será entregue na mão do rei da Assíria. 16 Não deis ouvidos a Ezequias; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei paz comigo, e saí a mim; e coma cada um da sua videira, e cada um de sua figueira, e beba cada um a água da sua cisterna; 17 até que eu venha, e vos leve para uma terra como a vossa terra, uma terra de grão e de mosto, terra de pão e de vinhas. 18 Acautelai-vos engana Ezequias, dizendo: O Senhor nos livrará. Porventura os deuses das nações livraram a sua terra, das mãos do rei da Assíria? 19 Onde estão os deuses de Hamate e de Arpad? onde estão os deuses de Sefarvaim? livraram eles a Samaria da minha mão? 20 Quais dentre todos os deuses destes países, que livraram a sua terra da minha mão, para que o Senhor possa livrar a Jerusalém da minha mão?

21 Mas eles se calaram, e não lhe respondeu uma palavra; por ordem do rei, dizendo: Não lhe respondereis. 22 Então Eliaquim, filho de Hilquias, que estava sobre o mordomo, e Sebna, o escrivão, e Joá, filho de Asafe, o cronista, vieram a Ezequias com as vestes rasgadas, e disse-lhe as palavras de Rabsaqué.

Ouvindo as palavras arrogantes do Rabsaqué, Eliaquim, Sebna e Joá ficou perturbado com o fato de que muitos dos plebeus de Judá estavam perto o suficiente para ouvir, e isso pode começar um pânico na cidade. Então, exortaram a Rabsaqué para já não falar na língua dos judeus (isto é, hebraico; lit., "a língua de Judá"), mas a falar na língua síria (aramaico, a língua do comércio internacional). Estes homens entendido aramaico, mas as pessoas comuns da cidade não o fez, e a utilização dessa língua impediria seu ser ouvida. Mas a Rabsaqué viu a sua finalidade, e em vez de concordar, se dirigiu ao povo da cidade diretamente, aqueles dentre eles que foram curiosamente olhando de cima do muro (vv. Is 36:13 e ss. ). Ele levantou a voz e repetia-lhes o que tinha dito aos seus representantes designados. Além disso, ele disse que não vos faça Ezequias confiar no Senhor, desde então, ele assegurou-lhes, que não iria ajudá-los. Ele prometeu-lhes paz e plenty- coma cada um da sua vide, e cada um de sua figueira -Se eles se renderiam à Assíria (v. Is 36:15 ). Para um uso semelhante de videira e figueira em uma verdadeira promessa do Senhor, ver Miquéias 4:4 . Mas ele também prometeu levá-los longe de Judá, para outra terra, tentando fazê-lo soar mais como uma promessa do que uma ameaça. Ele lhes advertiu que Judá não poderia estar contra a Assíria não mais do que tiveram suas nações vizinhas. Como o rei havia proibido qualquer resposta, eles simplesmente ouviu e voltou para a cidade de tristeza e medo (vv. Is 36:21-22 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 36 do versículo 1 até o 22
36.1 Tendo sido encerradas as profecias anteriores de Isaías, adiciona-se um trecho histórico sobre o profeta e suas atividades (caps. 36-39), antes de proceder à segunda coleção, dirigida exclusivamente às gerações que seguiriam à deste profeta. Ano décimo quarto. 701 a.C. Ezequias desviou a invasão da cidade de Jerusalém por um tratado que custou uma grande soma de ouro (2Rs 18:13-12), mas os assírios, depois, pensaram não ser aconselhável deixar de pé aquela fortaleza poderosa que seria centro de mais rebeliões.

36.2 Rabsaqué. Titulo assírio: "comandante e chefe do exército”, Laquis. Fortaleza importante que protegia o caminho de Jerusalém, na banda do sudoeste; hoje se chama Tel-el-Hesy. Campo do lavadeiro. lugar onde Isaías se encontrou com o rei Acaz, numa outra crise (7.3).

36.18 Não vos engane Ezequias. Agora, os assírios estão se revelando abertamente, declarando guerra contra o próprio Deus, sugerindo que é igual aos ídolos de pedra e de madeira que as demais nações conquistadas adoravam (vv. 19-20). Antes, tentara apelar à teologia, dizendo que, Deus estaria zangado com Ezequias por ter destruído os altares (36.7). Rabsaqué não entendeu que a reforma religiosa de Ezequias era para remover o culto pagão (2Rs 18:2-12, com 2 Cr 19). Rabsaqué estava falando para amedrontar o povo de Jerusalém, em língua heb, a forma judaica da língua semítica que se difundia em todas as nações da Mesopotâmia e da Palestina. Podia ter falado na forma internacional, a língua aramaica siríaca, conforme v. 11. Para intensificar o efeito ofensivo, nem concedeu a Ezequias o titulo de "rei", v. 12. Seguiam-se lindas promessas naquele discurso (vv. 1617), mas uma comparação disto com vv. 19-20 logo mostra que Jerusalém seria tratada como as demais cidades conquistadas pelos assírios.

36.19 As inscrições arqueológicas daquela época mostram quanta selvageria caracterizava a destruição dessas cidades poderosas, cada uma um centro de civilização e de comércio; Hamate, Arpade e Sefarvaim estavam no caminho entre a Assíria e Jerusalém, antes de se chegar a Damasco e a Samaria, igualmente destruídas.

36.22 Rasgaram suas vestes. Maneira de exprimir o desespero, o luto, atitude logo assumida também pelo rei, ao ouvir a notícia (37.1).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 36 do versículo 1 até o 22

2) Isaías e o rei Ezequias (36.1—39.8)

Esses quatro capítulos são quase idênticos a 2Rs 18:13-12. Se a omissão é significativa, pode ter a intenção de desviar a atenção das grandes dificuldades a que Jerusalém estava confinada e concentrá-la nas palavras assírias arrogantes proferidas pelo seu comandante. Embora no início (36,10) o oficial assírio esteja afirmando agir em nome de Javé, suas palavras finais negam o poder do Senhor para salvar o seu povo (36.18ss) e até mesmo acusam o Senhor de enganar o povo (37.10).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 36 do versículo 1 até o 22
VI. APÊNDICE HISTÓRICO: A VIDA E ATIVIDADE DE ISAÍAS DURANTE O REINO DE EZEQUIAS Is 36:1-23. Registram incidentes ocorridos no reino de Ezequias e preenchem o contexto de grande número de mensagens proféticas.

a) A ameaça assíria a Jerusalém (Is 36:1-37.38)

Tudo aconteceu conforme Isaías predissera, e o ataque foi repelido por intervenção de Deus, como ele anunciara. Temos aqui um relato da chegada do exército de Senaqueribe (1-3) e o discurso de Rabsaqué, seu comandante em chefe (4-10), em que manhosamente procura minar a moral do povo. Frisou ser loucura confiar no Egito, cana quebrada (6); quanto a Jeová, o rei Ezequias havia deliberadamente voltado costas a Ele (7) -sutil deformação dos fatos. O enviado dirigiu-se então diretamente ao povo apinhado nas muralhas (13), salientando a grandeza das vitórias do rei da Assíria e a futilidade de procurar resistir-lhe. Nenhuma resposta lhe foi dada (21), e os representantes judeus procuram o rei para lhe transmitir a sua triste história (22).


Dicionário

Calar

verbo intransitivo Não falar; estar em silêncio.
Silenciar; emudecer.
verbo transitivo Não dizer; ocultar: calar a verdade.
Impor silêncio a.
Não ter voz ativa.
Deixar de fazer ruído ou som.
Calar a boca, silenciar.

Mandado

Mandado Ordem (Gn 26:5; At 9:32).

substantivo masculino Ordem ou despacho; prescrição escrita por uma autoridade judicial ou administrativa: mandado de prisão.
Mandamento; ordem dada por quem tem o poder para mandar.
Obrigação; aquilo que se deve fazer.
adjetivo Enviado; diz-se da pessoa ou coisa que se enviou.
Ordenado; que está sob o domínio de alguém ou de alguma coisa.
Ver também: mandato.
Etimologia (origem da palavra mandado). Do latim mandatus.a.um.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Palavra

A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Rei

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

substantivo masculino Monarca; aquele que detém o poder soberano num reino.
Por Extensão Indivíduo que exerce o poder absoluto em: rei da empresa.
Figurado O que se sobressai em relação aos demais: o rei do basquete.
Figurado Aquele que tende expressar certa característica: é rei da mentira.
Ludologia. A peça mais importante de um jogo de xadrez.
Ludologia. Num baralho, cada uma das quadro cartas que contém as figuras reais de cada naipe: rei de copas.
substantivo masculino plural Reis. Dia de Reis. Dia em que se celebra a adoração do Menino Jesus pelos Reis Magos.
Gramática Feminino: rainha.
Etimologia (origem da palavra rei). Do latim rex.regis.

l. o título de rei, na significação de suprema autoridade e poder, usa-se a respeito de Deus (Sl 10:16 – 47.7 – 1 Tm 1.17). 2. Este título foi aplicado a Jesus Cristo, como rei dos judeus (Mt 27:11-37, e refs.). 3. No A.T. o título de rei emprega-se em um sentido muito lato, não só falando dos grandes potentados da terra, como os Faraós do Egito (Gn 41:46) e o rei da Pérsia (Ed 1:1), mas tratando-se também de pequenos monarcas, como o rei de Jericó (Js 2:2 – cp com Jz 1:7). 4. Também se usa o título: a respeito do povo de Deus (Ap 1:6) – e da morte, como quando se diz ‘rei dos terrores’ (18:14) – e do ‘crocodilo’, como na frase ‘é rei sobre todos os animais orgulhosos’ (41:34). 5. Na história dos hebreus sucedeu o governo dos reis ao dos juizes. A monarquia, existente nos povos circunvizinhos, foi uma concessão de Deus (1 Sm 8.7 – 12.12), correspondendo a um desejo da parte do povo. Esse desejo, que já havia sido manifestado numa proposta a Gideão (Jz 8:22-23), e na escolha de Abimeleque para rei de Siquém (Jz 9:6), equivalia à rejeição da teocracia (1 Sm 8.7), visto como o Senhor era o verdadeiro rei da nação (1 Sm 8.7 – is 33:22). A própria terra era conservada, como sendo propriedade divina (Lv 25:23). Todavia, não foi retirado o cuidado de Deus sobre o seu povo (1 Sm 12.22 – 1 Rs 6.13). A monarquia assim constituída era hereditária, embora a sucessão não fosse necessariamente pela linha dos primogênitos, pois Davi nomeou Salomão como seu sucessor de preferência a Adonias, que era o seu filho mais velho nessa ocasião. A pessoa do rei era inviolável (1 Sm 24.5 a 8 – 2 Sm 1.14). Quando a coroa era colocada na cabeça do monarca, ele formava então um pacto com os seus súditos no sentido de governá-los com justiça (2 Sm 5.3 – 1 Cr 11.3), comprometendo-se os nobres a prestar obediência – e confirmavam a sua palavra com o beijo de homenagem (1 Sm 10.1). os rendimentos reais provinham dos campos de trigo, das vinhas, e dos olivais (1 Sm 8.14 – 1 Cr 27.26 a 28), e do produto dos rebanhos (1 Sm 21.7 – 2 Sm 13.23 – 1 Cr 27.29 a 31 – 2 Cr 26.10), pertencendo aos reis a décima parte nominal do que produziam os campos de trigo, as vinhas, e os rebanhos (1 Sm 8.15 e 1l). A renda do rei também se constituía do tributo que pagavam os negociantes que atravessavam o território hebraico (1 Rs 10,15) – dos presentes oferecidos pelos súditos (1 Sm 10:27 – 16.20 – 1 Rs 10.25 – Sl 72:10) – e dos despojos da guerra e as contribuições das nações conquistadas (2 Sm 8.2,7,8,10 – 1 Rs 4.21 – 2 Cr 27.5). Além disso, tinha o rei o poder de exigir o trabalho forçado, o que era para ele causa de aumentarem os seus bens. Devia, também, Salomão ter auferido lucros das suas empresas comerciais pelo mar (1 Rs 1020 – Davi, rei em Hebrom (2 Sm 2.1 a 4). 22.17,18 – 2 Sm 1.15).

Rei
1) Governador de um IMPÉRIO 1, (At 1:2), de um país (1Sm 8:5; Mt 2:1) ou de uma cidade-estado (Gn 14:2). Ocorrendo a morte do rei, um descendente seu o sucede no trono (1Rs 2:11-12).


2) Título de Deus (Ml 1:14) e de Jesus (Mt 21:5; Ap 7:14; 19.16).


3) Rei do Egito,
v. FARAÓ.


Responder

verbo transitivo direto e transitivo indireto Dar resposta ao que é dito, escrito ou perguntado: respondeu o que lhe ocorreu; respondeu ao professor a questão.
Contestar uma pergunta; replicar: respondeu bem.
verbo intransitivo Questionar em vez de obedecer; resmungar: vá e não responda!
Repetir o som: o cão latiu e os vizinhos responderam.
verbo transitivo indireto Fazer-se sentir por repercussão: a dor do braço me responde na cabeça.
Apresentar razões contra; revidar: responder a uma objeção.
Enviar resposta: responder a uma pessoa, a uma carta.
Oferecer em troca de; retribuir: responder a uma gentileza.
Assumir uma responsabilidade; responsabilizar-se: responde pelo irmão.
Ter uma ação contrária, oposta a; reagir: responder à dor.
Etimologia (origem da palavra responder). Do latim respondere.

responder
v. 1. tr. dir. Dizer ou escrever em resposta. 2. tr. ind. e Intr. Dar resposta. 3. tr. ind. Ser respondão. 4. tr. ind. Aduzir argumentos contra. 5. tr. ind. Pôr em contraposição. 6. Intr. Repetir a voz, o so.M 7. tr. ind. Ficar por fiador de alguém; responsabilizar-se por. 8. tr. ind. Estar em harmonia; ser igual; condizer. 9. tr. ind. Retribuir equivalentemente. 10. tr. ind. Defrontar, opor-se. 11. tr. ind. Estar defronte; opor-se.

Reí

(Heb. “amigável”). Um dos homens que, junto com o sacerdote Zadoque e o profeta Natã, entre outros, permaneceram fiéis ao desejo de Davi de colocar seu filho Salomão no trono, como seu sucessor (1Rs 1:8). Outro filho do rei, Adonias, tentou usurpar o reino; Salomão, entretanto, seguiu cuidadosamente os conselhos de Natã e de Zadoque e garantiu seu direito à sucessão. Para mais detalhes, veja Natã.


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
חָרַשׁ עָנָה דָּבָר מִצוָה מֶלֶךְ אָמַר עָנָה
Isaías 36: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Eles, porém, se calaramH2790 חָרַשׁH2790 H8686 e não lhe responderamH6030 עָנָהH6030 H8804 palavraH1697 דָּבָרH1697; porque assim lhes havia ordenadoH4687 מִצוָהH4687 o reiH4428 מֶלֶךְH4428, dizendoH559 אָמַרH559 H8800: Não lhe respondereisH6030 עָנָהH6030 H8799.
Isaías 36: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H2790
chârash
חָרַשׁ
cortar, arar, gravar, inventar
(at her in silence)
Verbo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4428
melek
מֶלֶךְ
rei
(king)
Substantivo
H4687
mitsvâh
מִצְוָה
mandamento
(my commands)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H6030
ʻânâh
עָנָה
E respondido
(And answered)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

חָרַשׁ


(H2790)
chârash (khaw-rash')

02790 חרש charash

uma raiz primitiva; DITAT - 760,761; v

  1. cortar, arar, gravar, inventar
    1. (Qal)
      1. cortar, gravar
      2. arar
      3. inventar
    2. (Nifal) ser arado
    3. (Hifil) tramar o mal
  2. estar em silêncio, ser mudo, estar sem palavras, ser surdo
    1. (Qal)
      1. estar em silêncio
      2. ser surdo
    2. (Hifil)
      1. estar em silêncio, ficar quieto
      2. tornar silencioso
      3. ser surdo, mostrar surdez
    3. (Hitpael) permanecer em silêncio

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מֶלֶךְ


(H4428)
melek (meh'-lek)

04428 מלך melek

procedente de 4427, grego 3197 Μελχι; DITAT - 1199a; n m

  1. rei

מִצְוָה


(H4687)
mitsvâh (mits-vaw')

04687 מצוה mitsvah

procedente de 6680; DITAT - 1887b; n f

  1. mandamento
    1. preceito (de homem)
    2. o mandamento (de Deus)
    3. mandamento (do código de sabedoria)

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עָנָה


(H6030)
ʻânâh (aw-naw')

06030 ענה ̀anah

uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

  1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
    1. (Qal)
      1. responder, replicar
      2. testificar, responder como testemunha
    2. (Nifal)
      1. dar resposta
      2. ser respondido, receber resposta
  2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
  3. (Qal) habitar

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo