Enciclopédia de Isaías 5:20-20

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 5: 20

Versão Versículo
ARA Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; põem o amargo por doce e o doce, por amargo!
ARC Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal: que fazem da escuridade luz, e da luz escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
TB Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal! Os quais põem trevas por luz e luz, por trevas e mudam o amargo em doce e o doce em amargo!
HSB ה֣וֹי הָאֹמְרִ֥ים לָרַ֛ע ט֖וֹב וְלַטּ֣וֹב רָ֑ע שָׂמִ֨ים חֹ֤שֶׁךְ לְאוֹר֙ וְא֣וֹר לְחֹ֔שֶׁךְ שָׂמִ֥ים מַ֛ר לְמָת֖וֹק וּמָת֥וֹק לְמָֽר׃ ס
BKJ Ai dos que chamam mal de bem e ao bem chamam de mal. Que colocam trevas por luz e luz por trevas, que colocam amargo por doce e doce por amargo!
LTT Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
BJ2 Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem mal, dos que transformam as trevas em luz e a luz em trevas, dos que mudam o amargo em doce e o doce em amargo!
VULG Væ qui dicitis malum bonum, et bonum malum ; ponentes tenebras lucem, et lucem tenebras ; ponentes amarum in dulce, et dulce in amarum !

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 5:20

Jó 17:12 Trocaram a noite em dia; a luz está perto do fim, por causa das trevas.
Provérbios 17:15 O que justifica o ímpio e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro.
Amós 5:7 Vós que converteis o juízo em alosna e deitais por terra a justiça,
Malaquias 2:17 Enfadais ao Senhor com vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o enfadamos? Nisto, que dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e desses é que ele se agrada; ou onde está o Deus do juízo?
Malaquias 3:15 Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade se edificam; sim, eles tentam ao Senhor e escapam.
Mateus 6:22 A candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz.
Mateus 15:3 Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus pela vossa tradição?
Mateus 23:16 Ai de vós, condutores cegos! Pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor.
Lucas 11:34 A candeia do corpo é o olho. Sendo, pois, o teu olho simples, também todo o teu corpo será luminoso; mas, se for mau, também o teu corpo será tenebroso.
Lucas 16:15 E disse-lhes: Vós sois os que vos justificais a vós mesmos diante dos homens, mas Deus conhece o vosso coração, porque o que entre os homens é elevado perante Deus é abominação.
II Timóteo 3:1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
II Pedro 2:1 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
II Pedro 2:18 porque, falando coisas mui arrogantes de vaidades, engodam com as concupiscências da carne e com dissoluções aqueles que se estavam afastando dos que andam em erro,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

AI

Atualmente: ISRAEL
Cidade conquistada por Josué no período do Bronze Antigo. Rodeada por um muro de pedra com cerca de 8 metros de espessura.
Mapa Bíblico de AI



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
C. O CÂNTICO DA VINHA, Is 5:1-30

Esta bela passagem é similar à parábola que Jesus contou aos líderes em Jerusalém (cf. Mt 21:33-46). Ela é seguida por uma série de "ais" (cf . Mt 23:13-36). O salmista canta um hino de conteúdo semelhante (cf. Sl 80:8-13 ). O capítulo inteiro é escrito em forma de poesia, como pode ser observado em versões modernas. O seguinte esboço o trata como uma mensagem única, destacando três aspectos.

1. A Vinha Digna (5:1-7)

  1. A situação é favorável (5:1-2). Isaías retrata Deus como o Amante do seu povo, e seu povo da aliança como vinha de Deus. Eles estão situados em um outeiro fértil (1) cuja terra é rica em minerais (como é o caso ainda hoje na Palestina). O lugar é notável pela sua localização (como é o caso da Terra Santa). Deus coloca seu povo num lugar de bênção para que possa testemunhar visivelmente da sua bondade (cf. Mt 5:14).

O versículo 2 retrata os aspectos essenciais básicos na preparação de qualquer vinha. Ela deve ser rodeada com uma cerca de pedras que são separadas na limpeza do terreno. As pedras maiores servem para construir uma torre de vigia no ponto mais alto do terre-no. Também foi construído um lagar' onde as uvas eram pisadas e esmagadas. Após cons-truir o lagar foram plantadas excelentes vides (lit., "vides de Sorek") de uvas saborosas com uma coloração de púrpura escura. Tudo isso o Eterno tinha feito por Judá e Jerusa-lém, protegendo-as pelas leis divinas e circunstâncias providenciais. Deus havia expulsa-do os idólatras diante deles, feito uma fortaleza para a dinastia de Davi e havia lhes dado o Templo como um centro do qual os frutos de justiça e adoração alegre pudessem fluir.

  1. Desapontamento quanto aos frutos (5.2). Deu uvas bravas, azedas, duras e pe-quenas. Esta ilustração típica serve para representar os atos de injustiça e iniqüidade que Isaías enumera nos versículos 8:23. Assim, em forte contraste, o profeta menciona o cuidado do Agricultor divino pela sua vinha e a falha dela em produzir fruto apropriado.

  1. O grande júri do Senhor (5.3). Convocando os moradores de Jerusalém e ho-mens de Judá, o divino Agricultor roga: "Por favor, julgue entre mim e minha vinha" (Berkeley). Deus tem um jeito de condenar pecadores usando suas próprias bocas.
  2. A súplica do demandante divino (5.4). Há um aspecto patético aqui quando o Eterno pergunta: Que mais se podia fazer à minha vinha? Por que veio a produzir uvas bravas? O melhor de Deus parece ter trazido à tona o pior do povo (II Reis 17:17-20; 2 Cron 36:15-16).
  3. O veredicto divino (5:5-6). Mudando seu papel de demandante para Juiz, Deus declara: Vou tirar as providências protetoras da minha vinha (5) ; vou abandoná-la aos elementos da desintegração e declínio (6) ; vou tirar minhas bênçãos. Tirei a sua sebe (5; cerca) seria o mesmo que deixar a vinha à mercê de cabras errantes que se deliciam em comer os ramos tenros. Derribar a sua parede seria o mesmo que permitir que qual-quer animal de casco fendido atravessasse a vinha ao seu bel-prazer. E Deus continua declarando: vou me tornar seu inimigo; a tornarei em deserto (6). A desolação que resulta da falta de cuidado divina é ruinosa; porque onde não há poda e cultivo, nada de real valor crescerá. Quando o Viticultor abandona sua vinha, sarças e espinheiros tomam conta dela, e nem mesmo o solo da vinha pode permanecer neutro. Sem chuva, somente plantas desérticas cobertas de espinhos podem sobreviver.
  4. As expectativas de Deus frustradas (5.7). Como um pregador fiel, Isaías declara especificamente o que ele quer dizer. Como Natã, ele pode dizer para a casa de Israel: "Tu és este homem" (2 Sm 12.7). Deus "esperou ver justiça, mas, eis derramamento de sangue; Ele esperou ver justiça, mas, eis gritos dos oprimidos!" (lit.). Isaías muitas vezes fazia jogos de palavras, como nesse caso: Deus procurava mishpat, mas, eis mispah; procurava sedakah, mas, eis se'akah!

2. As Uvas Bravas (5:8-25)

Aqui Isaías aponta seis pecados dos quais 1srael era culpado em provocar Deus e prediz certos castigos.

a) Ai daqueles que ajuntam propriedades (5:8-10). Quanta terra um homem preci-sa? A resposta parece a mesma em relação ao dinheiro: "Apenas um pouco mais do que ele já tem!" Por isso, a ganância para ajuntar casa a casa e herdade a herdade (8). Aqui vemos a ampliação do patrimônio que excluía os proprietários menores. Mas esse egoísmo do grande acúmulo, mesmo de maneira justa, era condenado pela lei judaica (Nm 27:1-11; 33.54; I Reis 21:3-4). A agricultura de grande escala pode ter algumas vantagens mas despovoa a terra. A agricultura intensiva sempre tem sido mais produ-tiva para uma economia rural próspera (observe a economia japonesa). Isaías registra ter ouvido um juramento divino de que muitas casas ficarão desertas (9), mansões serão desabitadas e a terra se tornará improdutiva. Embora dez jeiras (dez alqueires) sejam capazes de produzir cerca de 15.000 litros de suco de uva, eles produzirão ape-nas um bato (30 litros). Quanto à colheita de cereais, "um barril de semente só dará uma arroba de trigo" (v. 10, NVI).

Em algumas áreas do Oeste americano, nesses dias de agricultura de grande escala e mecanizada, dirigimos por quilômetros passando por construções nas fazendas deser-tas e vazias ou fazendas de trigo que foram compradas pelos magnatas de terras de agricultura em larga escala. Hoje, como nos dias de Isaías, a ganância sempre desenvol-ve um estado solitário: "e vocês habitarão sozinhos no meio da terra" (v. 8, RSV).

  1. Ai dos devotos do desperdício (5:11-17). O profeta aqui descreve a indulgência irracional no apetite e prazer sensual que era tão predominante em sua terra natal. A constante bebedice de manhã até tarde da noite (11) e música ruidosa acompanhando orgias sem reverência ou reflexão acerca da obra do SENHOR (12) geram uma personali-dade sensual com uma consciência morta e insensibilidade espiritual.

Portanto: resultado número 1. O exílio segue à ignorância; os nobres morrem de fome; e a multidão (as pessoas comuns) morrem de sede (13). Amorte é o grande nivelador de toda pompa circunstancial e orgulho. O vil e o poderoso são apenas meros mortais.

Portanto: resultado número 2. A sepultura (sheol; "inferno") colhe uma ceifa abun-dante (14-15), e os julgamentos de um Deus santo são manifestos (16-17). Forasteiros (talvez nômades beduínos) deverão ocupar os lugares pisados pelos gordos (ricos) enquanto seus rebanhos pastam no meio das ruínas de Israel (17).

  1. Ai dos cínicos provocadores (5:18-19). No caso dos desprezadores e presunço-sos, as pequenas cordas de falsidade logo se tornam cordas grossas de pecados pro-vocadores (18; os rabinos comparavam o início de um pecado com uma corda do tama-nho de um fio de cabelo, mas o seu final com a corda usada em carroças). A carga do pecado pode tornar-se tão grande que requer cordas de carros para puxá-lo. Céticos de quaisquer julgamentos impeditivos, eles desconsideram as advertências dos céus e no seu paraíso tolo desafiam Deus a apressar e acabar a sua obra, para que possam vê-la (19).

d) Ai daqueles que pervertem valores morais (5.20). Aqui encontramos falsos mestres que usam termos que parecem corretos para encobrir a verdadeira natureza do mal. Mas meramente mudar o nome da cobra não vai transformar a sua natureza. Pecado é peca-do, não importa quão "nobre" seja o seu nome. O relativismo moderno insidiosamente mina a virtude ao pintar os encantos da licenciosidade por meio da poesia da paixão.

  1. Ai dos presunçosos e auto-suficientes (5.21). As pessoas que são a lei para si mes-mas não vêem a necessidade de ouvir o conselho de Isaías ou a palavra de Deus. Julgan-do-se sábios e astutos, dizem: "Não preciso de Cristo".
  2. Ai dos juízes que são beberrões intrépidos (5:22-25). Este ai escolhe a classe dos magistrados que se orgulha em ser capaz de "segurar com firmeza o seu licor" (i.e., beber pesadamente e não ficar bêbado; 22). No entanto, para cometer suborno eles pervertem a justiça nos tribunais, deixando de lado as reivindicações justas daqueles que apresen-tam uma causa reta (23).

Portanto: resultado número 3. O fogo consumidor e a podridão decadente virão como julgamento contra todas essas formas de impiedade (24). Raiz e flores são vitais para a frutificação. Quando uma planta se torna podre na raiz e as flores se transformam em pó, ela está condenada. Assim, quando as fontes secretas e as mani-festações exteriores de prosperidade e produtividade são corrompidas, o fim para ambas está próximo. Isaías traça a razão dessa decadência devido à rejeição da nação pela lei do SENHOR (lei escrita) e a palavra do Santo (o oráculo falado). Quando as pesso-as não estimam as Escrituras ou os sermões, a sua resistência teimosa sempre traz conseqüências terríveis.

Portanto: resultado número 4. Pelo que se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo (25). A ira de Deus foi revelada nos julgamentos que já tinham sobrevindo ao seu povo. O terremoto nos dias de Uzias (Am 1:1) foi, na verdade, um presságio de julgamentos mais duros que estavam por vir. Seus cadáveres eram como lixo nas ruas nos dias de pestilência e fome. Apesar de tudo isso, a ira de Deus não havia diminuído, porque a sua mão estendeu-se contra eles para ferir. A frase final desse versículo é um refrão repetido com freqüência na profecia de Isaías (cf. Is 9:12-17, 21; 10.4; 23.11; cf. Lv 26:14-39).

3. A Desolação (Is 5:26-30)

Isaías agora volta seu rosto para o nordeste em direção aos instrumentos dos casti-gos de Deus. A hostil nação assíria será convocada e responderá com a desolação mais eficiente, devastando a terra e seu povo.

a) Uma nação hostil é convocada (5.26). O estandarte ante as nações de longe foi uma convocação para a batalha. Às vezes esse estandarte era simplesmente uma bandeira, às vezes um outro símbolo ou emblema. Isaías diz que Deus lhes assobiará. Conta-se que o assobio era usado pelos apicultores para chamar as abelhas para fora da colméia ou para reunir o enxame. Assim, Deus reunirá as nações hostis que responderão prontamente.

b. As devastações do invasor (5:27-30). O versículo 27 retrata um ataque certo e rápido de um inimigo tão seguramente vestido que nem mesmo a correia dos seus sapa-tos se romperia, e tão implacável que não separaria tempo para descansar. Plenamente preparados e "apressando-se em direção à vítima" vêm os arqueiros e carros (28). Visto que os antigos não colocavam ferradura nos seus cavalos, aqueles com os cascos mais duros eram escolhidos para a guerra. O redemoinho de pó do seu assalto furioso se pare-cia com os redemoinhos do deserto. O seu rugido (29) era semelhante ao de uma leoa (o mais feroz da família do leão), e como filhos de leão rugindo e dilacerando a sua rapi-na, ou arrastando-a sem que alguém tentasse impedi-los.11 Como o bramido do mar (30) em tempos de tempestade, com onda após onda se lançando ao ataque, assim seria a vinda do inimigo. A perspectiva era de escuridão e desespero, e a Palestina estava pres-tes a enfrentar sua ruína.

Em resumo, os julgamentos divinos serão como o fogo devorador, como o terrível terremoto, como a invasão de um exército devastador, como o rugir de um bando de leões pulando sobre a rapina, como a maré espumosa quando suas ondas quebram sobre as rochas e como uma terra sobre a qual a escuridão do Egito havia caído. Tudo isso ocorreu com Judá durante o tempo de Isaías.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
*

5.1-7 O proprietário e a vinha representam Deus e o seu povo. O cântico teria cumprimento em Jesus Cristo, o qual substituiria as uvas bravas por fruto novo (Mt 21:33-44; Jo 15:1-6).

* 5:2

torre... uvas boas. Essas figuras de linguagem reforçam a expectativa de uma colheita abundante.

uvas bravas. O original hebraico significa “coisas fedorentas”.

* 5:5-6

sirva de pasto... seja pisada. Deus decreta a desolação.

espinheiros e abrolhos. As ervas daninhas representam a maldição divina (7.23-25; 32.13), ou seja, a anarquia que se seguirá à guerra (3.4,5). Deus também pode fazer a maldição dar lugar à bênção, substituindo os espinheiros e os abrolhos por ciprestes e a murta (55.13).

* 5:7

SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.

* 5:8 Essa é a primeira dentre as seis exclamações de “ais”, proclamando indignação de Deus com a ganância, o alcoolismo e outros pecados. O primeiro “ai” condena a cobiça.

reúnem campo a campo. A terra pertencia a Deus (Lv 25:23), tinha sido alocada a famílias específicas como um patrimônio (Nm 33:54), e era a base do ganha-pão. Privados de suas terras, os pequenos fazendeiros de Israel tornaram-se trabalhadores diários ou mesmo escravos.

* 5:9

casas. O julgamento divino terá por alvo os ricos em sua auto-gratificação. As mansões não serviriam de proteção dos olhos de Deus (24.10, nota).

* 5:10

um bato... um ômer... um efa. Um bato era uma medida para líquidos com a capacidade de cerca de 4 litros. Apesar de suas dimensões, a vinha produziria praticamente nada. Por semelhante modo, um ômer de sementes plantadas produziria apenas um efa. Seis medidas de semente, produziriam apenas uma medida na colheita. Desta forma a terra estaria amaldiçoada (Dt 28:38,39).

* 5:11

o vinho. O segundo “ai” condena o alcoolismo. Ver nota em 24.11. O beber em demasia é uma característica da corrupção social e da lassidão moral (caps. 22 e 28; Am 4:1-3; 6:6,7).

* 5:13

o meu povo. Ver nota em 40.1.

cativo. O exílio, com todas as suas desgraças, foi ameaçado como um julgamento contra o povo de Israel, que não tinha demonstrado qualquer conhecimento sobre a maneira certa de conduzir-se.

* 5:14

a cova. No original hebraico temos a palavra hebraica sheol, “o sepulcro”, usada quase exclusivamente na linguagem poética. Ver Pv 9:18 e notas. Isaías retratou a morte como uma fera terrível que devora a qualquer um, sem importar a classe social, incluindo tanto os “honrados” quanto a “multidão” (v. 13).

* 5:16

justiça. Ver 1.21, nota.

* 5:18 O terceiro “ai” condena aqueles que zombam de Deus quando pecam.

* 5.19

Santo de Israel. Ver 1.4, nota.

* 5:20 O quarto “ai” condena a corrupção moral.

escuridade... luz. Ver notas em 2.5 e 5.30.

* 5:21 O quinto “ai” condena o orgulho e a justiça aos próprios olhos.

sábios a seus próprios olhos. Essa é a expressão de uma autonomia irracional e arrogante. A revelação de Deus, o único que sabe de todas as coisas, é o único alicerce firme do conhecimento.

* 5:22 O sexto “ai” condena aqueles que pervertem a justiça.

valentes para misturar bebidas. Isso refere-se ao vinho e à cerveja, com a adição de especiarias. Uma vez mais, tal como em 5.11, Isaías fala sobre a auto-gratificação excessiva.

*

5:23

por suborno. Ver nota em 1.23. O suborno envolve injustiça e ganância, tal como em 5.8.

* 5:24

a língua de fogo. Ver nota em a “queima”, em 4.4.

* 5:25

tremem os montes. Diante da revelação da ira de Deus, a natureza estremece (2.19; 13 13:24-18,19; Ez 32:6-8, nota). Quanto a uma figura contrastante da redenção, ver 54.10.

ruas. Ver nota em 24.11.

não se aplaca a sua ira. Deus não se reconcilia, e sua ira pende sobre os desobedientes (9.12,17,21; 10.4; 31.3).

* 5.26-30 Essa descrição do exército assírio segue bem de perto os relevos assírios antigos; talvez o poeta tenha visto as tropas assírias com seus próprios olhos.

* 5:26

o estandarte. Trata-se da bandeira de sinais (11.10,12; 18.3; 49.22; 62.10). Como se fora um comandante, durante uma batalha, o Senhor convoca as nações para executarem o seu juízo (10.5).

as nações distantes. Essas nações seriam a Síria, a Assíria, a Babilônia, etc. O exército imperial assírio compunha-se de mercenários contratados de todo o império.

* 5:30

naquele dia. Ver nota em 2.11.

trevas. Essa metáfora que indica depressão, alienação e julgamento (8.22; 42.7; 47.5; 60,2) ensina que todos quantos torcem a justiça, por preferirem viver nas trevas (5.20; 29.15), sofrerão as trevas do juízo divino. Em contrapartida, a luz de Deus raiará sobre os necessitados (9.2; 29.18; 42.7; 49.9; 58.10; 60.1,2). O Senhor é soberano sobre as trevas e sobre a luz (45.7).

angústia. A palavra hebraica correspondente significa “estreiteza”, “aperto”. Deus livra os seus de tal prisão (25.4; 63.9).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
5.1-7 A lição da vinha mostra que a nação escolhida Por Deus devia dar fruto para levar a cabo sua obra, para defender a justiça. Produziu fruto, mas este foi ácido e mau. Esta passagem utiliza um trocadilho: as palavras hebréias que se traduzem julgamento e baixeza soam muito parecidas, assim como as empregadas para justiça e clamor. Jesus disse: "Por seus frutos os conhecerão" (Mt 7:20). examinou ultimamente seu próprio "fruto"? É doce ou ácido?

5.8-25 Nesta seção, Deus condena seis pecados: (1) explorar a outros (5.8-10); (2) embriaguez (5.11, 12); (3) pecar com orgulho e sarcasmo (5.18, 19); (4) confundir as normas morais (5.20); (5) presunção (5.21); e (6) perverter a justiça (5.22-24). devido a estes pecados, Deus castigou ao Israel com destruição mediante Assíria (5.25-30). Um destino similar esperava ao Judá se não se voltava de seus pecados.

5.11-13 Estes homens passavam muitas horas bebendo e festejando, mas Isaías predisse que muitos à larga morreriam de fome e de sede. É irônico, mas nossos prazeres, se não terem a bênção de Deus, podem nos destruir à larga. Deixar a Deus fora de nossas vidas permite que o pecado entre nelas. Deus quer que desfrutemos da vida (1Tm 6:17), mas que evitemos essas atividades que nos podem se separar do.

5:13 Os heróis da nação, "sua glória", sofreriam a mesma humilhação que a gente comum. por que? Porque viveram de acordo a seus próprios valores e não segundo os de Deus. A muitos dos heróis atuais dos meios de comunicação e esportivos os idolatram devido a sua capacidade para viver conforme lhes agrada. São seus heróis os que desafiam a Deus ou os que desafiam ao mundo para servir a Deus?

5:18, 19 Há pessoas que arrastam seus pecados junto com elas. Algumas o fazem com orgulho, mas para outras seus pecados se têm voltado uma carga que os esmaga. Está você arrastando pecados a montões que se nega a abandonar? antes de que se veja acabado e inútil, volte-se para o Unico que promete lhe tirar a carga de pecado e substitui-la com um propósito para a vida que é um gozo cumprir (veja-se Mt 11:28-30).

5:20 Quando a gente não observa com cuidado a distinção entre o bem e o mal, logo sobrevém a destruição. É muito fácil dizer: "Ninguém pode decidir por outro o que é bom ou mau". Podem pensar que embebedar-se não é daninho, que as relações extramaritales não são más ou que o dinheiro não os controla de verdade. Mas quando damos desculpas por nossas ações, quebrantamos a diferença entre o bem e o mal. Se não tomarmos a Palavra de Deus, a Bíblia, como nossa regra, logo toda as alternativas morais da vida parecerão confusas. Sem Deus, vamos direto ao fracasso e a muito sofrimento.

5:24 O povo sofreu devido a que rechaçou a lei de Deus. É muito triste ver que tanta gente na atualidade anda em procura de significado na vida enquanto que jogam a um lado a Palavra de Deus. Podemos evitar cometer o engano do Israel e do Judá ao fazer que a leitura da Bíblia ocupe um alto lugar em nossa vida.

5.26-30 Esta passagem descreve o que Deus faria se o povo o desobedecesse (Deuteronomio 28). Assíria começou a atormentar ao Israel durante o reinado do Acaz (735-715 a.C). Este forte agressor destruiu o reino do norte em 722 a.C. e dispersou ao povo em todo seu império. O pecado tem suas conseqüências. Se ao melhor não são imediatas, virão de todas maneiras.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
C. DEUS CONDENAÇÃO DE JUDÁ (5: 1-30)

Mais uma vez, o profeta declara a condenação de Deus sobre o Seu povo. Desta vez, ele começa em um incomum forma, com uma parábola que é introduzido por uma canção. Esta parábola da vinha re-enfatiza a mensagem dos últimos capítulos. Ele é único na beleza de sua poesia, mesmo em tradução, mas especialmente no hebraico. Ele é seguido por uma série de seis desgraças sobre os pecados do povo, eo capítulo é concluído com uma imagem do julgamento que o Senhor enviará sobre a nação.

1. parábola da vinha (5: 1-7)

1 Deixe-me cantar para o meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado possuía uma vinha num outeiro fértil: 2 e ele cavaram, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides, e edificou uma torre no meio dela, e também cortou para fora nela um lagar; e ele parecia que ele deve trazer uvas, e produziam uvas selvagens.

3 E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim ea minha vinha. 4 O que poderia ter sido feito mais para a minha vinha, que eu não tenha feito? Portanto, quando eu olhei que deveria trazer uvas, veio a produzir uvas bravas? 5 E agora eu vou lhe dizer o que vou fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, e será devorada; Eu vou quebrar a sua parede, e será pisada; 6 e eu tornarei em deserto; não será podada nem cavada; mas não subirá espinhos e abrolhos: Eu também às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre Ec 7:1 Pois a vinha do Senhor dos exércitos é a casa de Israel, e os homens de Judá a planta das suas delícias; e ele olhou para justiça, mas eis que a opressão; de justiça, mas eis que um grito.

Isaías começa como se fosse um menestrel cantando para uma multidão, mas sem identificar os ouvintes. A própria parábola é cantada nos dois primeiros versos, em palavras que são projetados para atrair a atenção de quem ele condenará, se eles são simpáticos a ele ou não. Os versículos 3:6 elaborar os detalhes da parábola, a aplicação é feita em 7 .

O ônus da parábola é que Deus cuidada às necessidades da nação, e fez tudo que podia para ver que eles viveriam justo e reto vidas, mas eles não o fizeram. Ele observou ansiosamente para bons frutos, mas eles trouxeram apenas fruto do mal. Deus, portanto, vai entregá-los a seus inimigos.

É aconselhável tratar isso como uma verdadeira parábola, e não como uma alegoria, de modo que não buscamos encontrar uma aplicação específica para cada detalhe, como o lagar, torre, cobertura e parede. É o suficiente para ver as principais características que são explicadas no versículo 7 .

O pensamento da parábola deve ser comparada com a de Jl 3:1 . E a própria parábola deve ser comparada com a contada por Jesus e registrada em Mt 21:33 ; Mc 12:1 ; e Lc 20:9 . Ele também pode ser interessante em comparação com Lc 13:6 , em que o paciente espera do Senhor para a fruta é enfatizada.

2. Seis desgraças sobre os pecados de Judá (5: 8-23)

8 Ai dos que ajuntam casa a casa, que ficava campo a campo, até que não haja mais lugar, e vos fez habitar sozinho no meio da terra! 9 A meus ouvidos disse o SENHOR dos Exércitos: Em verdade que muitas casas ficarão desertas, e até as grandes e excelentes sem moradores. 10 por dez hectares de vinha darão apenas um banho, e um ômer de semente não dará mas um efa. 11 Ai dos que se levantam de manhã cedo, para que possam seguir bebida forte; que demore até tarde da noite, até que o vinho os esquente! 12 E harpas e alaúdes, adufe e do tubo, e vinho há nos seus banquetes; e não olham para a obra do Senhor, nem consideram as obras das suas mãos.

13 Portanto o meu povo é levado cativo, por falta de conhecimento; e os seus nobres estão morrendo de fome, ea sua multidão está seca de sede. 14 Portanto Sheol vos aumentou o seu apetite, e abriu a sua boca desmesuradamente; e sua glória, e sua multidão, a sua pompa, e os que, com alegria entre eles, descer para ele . 15 E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado, e os olhos dos altivos se humilharam: 16 mas o Senhor dos exércitos é exaltado pelo juízo, e Deus, o Santo, é santificado em justiça. 17 Então os cordeiros pastarão como em seu pasto, e os lugares devastados pelos gordos são andarilhos comer.

18 Ai dos que puxam a iniqüidade com cordas de falsidade, eo pecado como se fosse com um carrinho de corda; 19 que dizem: Avie-se, deixá-lo apressar a sua obra, para que a vejamos; e deixar que o conselho do Santo de Israel aproxime-se e vir, para que possamos conhecê-lo! 20 Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal; que fazem da escuridade luz e da luz, escuridade; e fazem do amargo doce, e do doce amargo! 21 Ai dos que são sábios aos seus próprios olhos, e prudentes em sua própria vista!22 Ai dos que são poderosos para beber vinho, e homens de poder para misturar bebida forte; 23 que justificam o ímpio por suborno, e tirar a justiça do justo com ele!

Aqui o profeta condena pecados específicos da nação por uma série de seis desgraças, cada um dos quais é dirigido a uma classe particular de pecadores. Cada um deve receber uma punição apropriada.

O primeiro ai é dirigida contra aqueles que são tão ávidos de terras que tirar as casas e fazendas dos pobres. Mas suas grandes posses vai se tornar infrutífera e não será de nenhum valor para os proprietários gananciosos. O segundo ai é sobre aqueles que estão embriagados e desregrada (11ss. ). Eles fizeram com que as pessoas a enfrentar o cativeiro, mas o cemitério deve ser ampliado para receber os mortos. (Hebraico sheol corresponde ao grego hades , geralmente, mas nem sempre, "graves", que recebe tanto o justo eo ímpio morto.) E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado (v. Is 5:15 ; conforme Is 2:9 , Is 2:17 ). O terceiro ai (vv. Is 5:18-19) descreve aqueles que são escravos do pecado abjetas (desenho-lo como bestas de carga) e ainda zombando desafiar a Deus para puni-los, ou mesmo para revelar a eles. As três últimas desgraças são dirigidos contra os que pervertem a verdade, aqueles que são sábios aos seus próprios olhos, e aqueles que distorcem a justiça para seus próprios fins.

Nenhum desses pecados é peculiar a qualquer idade particular, e tudo pode ser duplicado na sociedade moderna. O homem de Deus precisa hoje de falar tão claramente e forçosamente contra estes males como Isaías. Habacuque dirigiu os mesmos tipos de problemas contra os caldeus (Hc 2:6 ), e esses mesmos pecados são legislou contra no Pentateuco e protestou pelos profetas.

3. terrível juízo de Deus sobre esses pecados (5: 24-30)

24 Portanto, assim como a língua de fogo consome o restolho, e como o capim seco sinketh na chama assim a raiz deles será como podridão, ea sua flor subirá como pó; . porque rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel 25 Portanto é a ira do Senhor acendeu-se contra o seu povo, e ele estendeu a sua mão contra ele, eo feriu; e as montanhas tremer, e os seus cadáveres eram como lixo no meio das ruas. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida.

26 E ele arvorará um estandarte para as nações de longe, e lhes assobiará desde a extremidade da terra; e eis que virão muito apressadamente. 27 Nenhum cansado algum nem tropeçar no meio deles; ninguém cochila nem dorme; nem o cinto dos seus lombos será solto, nem a correia dos seus sapatos ser quebrado: 28 de suas flechas são agudas, e todos os seus arcos retesados; os cascos dos seus cavalos são reputados como pederneira, e as rodas como um redemoinho: 29 seu rugido é como uma leoa; rugem como filhos de leão; sim, rugem e agarram a presa, e levá-lo embora seguro, e não haverá ninguém para entregar. 30 E rugem contra eles naquele dia, como o bramido do mar; e se alguém olhar para a terra, eis que as trevas e angústia; ea luz se escurecerá nas nuvens dos mesmos.

Apesar da insistência de Cheyne, Whitehouse, Skinner, e outros que os versículos 26:30 , e, possivelmente, também o versículo 25 , pertencem Ap 9:21 , é o mais apropriado para este capítulo para concluir com uma descrição do castigo que Deus promete enviar os pecados descritos nos primeiros 23 versos. Há uma progressão natural no pensamento dos versos como os temos. Por um símile, o profeta descreve a destruição do Senhor mandará sobre a nação , porque eles rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel . Com estas palavras, Isaías resume a maldade que ele havia descrito em mais detalhes nos seis desgraças (vv. Is 5:8-23 ). Ele foi entregar a eles a palavra do Santo de Israel, e desde o tempo de Moisés que eles tiveram a lei do Senhor dos exércitos ; ainda que tenham teimosamente e perversamente persistiu em rebelião contra Deus. No versículo 25 , ele mostra que, mesmo depois de Deus castigou-os mais e mais, ainda que tenham sido rebeldes, mas Deus ainda não é através de punição. Por tudo isto a sua ira não se apartou, mas sua mão ainda está estendida a -para punir . Esta frase de fechamento é usado como um refrão em Is 9:12 , Is 9:17 , Is 9:21 ; Is 10:4 ), que era para ser levantado foi um sinal dado por Deus para as nações para cumprir o seu papel na punição de Judá. Esta é uma maneira figurativa de dizer que Deus está no controle da história, e faz com que as nações para fazer a Sua vontade soberana. "Certamente a cólera do homem redundará em teu louvor" (Sl 76:10 ). Pode não ser possível compreender como Deus pode fazer isso sem que anula a vontade Ele deu ao homem, mas sabemos que isso é verdade. (Para outras utilizações semelhantes da palavra hebraica ne -ensign, sinal por Isaías, ver Is 11:12 ; Is 13:2 ; Is 62:10 . Ele está sempre conectado com alguma ação por Deus , e geralmente é direcionado para "as nações".)

Quando Deus dá o sinal para as nações, eles virão muito apressadamente (v. Is 5:26 ), dando assim uma resposta terrível para aqueles que tinham impetuosa desafiou a Deus para apressar o seu trabalho (v. Is 5:19 ). Assíria vai atender o silvo de Deus como abelhas responder o silvo do seu proprietário. Os assírios eram famosos por suas longas marchas rápidas, e essa marcha e suas armas são descritos com hipérbole nos versículos 27:30 . O seu rugido é como uma leoa protegendo-a jovem e gosta do mar tempestuoso, e não haverá esperança de escapar.

Em todas estas descrições dos futuros julgamentos do Senhor, pode-se ver que há elementos que devem ser tomados como uma hipérbole, nunca completamente satisfeitas em qualquer uma das calamidades que vieram sobre o homem até agora. Isso serve para nos lembrar que todos os julgamentos deste mundo, mas são antecipações do grande julgamento, que termina a história e trazer o total cumprimento da promessa de um Deus justa recompensa para o pecado. Nesse sentido, esta previsão e outros como ele apontar para a frente, além das guerras e julgamentos da história, até o Juízo Final, que Deus trará para passar em seu tempo.

Estas profecias da punição de Judá por nações estrangeiras não se originou com Isaías, e, portanto, não eram o resultado de revelação direta e única para ele a partir de Deus. Deus havia revelado através de Moisés, muito antes que Ele iria puni-los, desta forma, se rebelaram-se contra a Sua lei. Tais previsões sombrias são encontrados em Lv 26:14ss ; Deuteronômio 28:15ff. ; e em Deuteronômio 32 . No entanto, a grandeza da visão de Isaías é visto na clareza com que ele é capaz de aplicar a lei com a situação actual, e para revelar também as novas revelações de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
5.1 Os vv. 1b e 2 formam um pequeno cântico de amor, que revela o prazer que Deus tem no novo povo escolhido; e no fim, mostra a ingratidão daquele povo para com Ele. Conforme a Parábola, de Jesus em Lc 20:9-42.

5.2 Abriu um lagar. Na Palestina e no Líbano, os lagares, geralmente, eram abertos na rocha em dois níveis: o superior, mais largo e mais raso, no qual as uvas eram pisadas (conforme 63.3),e o inferior mais estreito e mais fundo, para receber o líquido da parte superior, por intermédio de uma goteira. Conforme também Mt 21:33; Mc 12:1; Lc 20:9. Uvas bravas. Nosso Deus deve esperar bons frutos do povo que recebeu Sua revelação. Seu amor e Seu perdão e quantas vezes não os acha!

5.7 Aqui temos um jogo de palavras na língua hebraica: Deus desejou mishpãt (juízo) e só achou mishpãh (opressão, quebrantamento do lei), quis çedãqãh (justiça) e só viu çeãgâh (clamor, grito por socorro). • N. Hom. As vinhas de Deus:
1) Israel, 5:1-7; a) escolhido por Deus, v. 1; b) preparado por Deus, v. 2; c) objeto da esperança de Deus, 1 -4; d) destruído por Deus, 5-7;
2) Os crentes, Jo 15:0; a) Deus nos escolheu; b) Deus cuida de nós; c) Deus espera fruto de nós.

5:8-22 Ai. Seguem-se ais sobre seis pecados:
1) O egoísmo, 8;
2) As bebedeiras, 11 -2,
3) A teimosia, 18;
4) A falsidade, 20;
5) A soberba, 21;
6) A perversão da Justiça, 22.

5.10 Jeiras. Medida agrária que, conforme o país, varia entre 19 e 36 hectares. Bato. Medida Dt 22:0. É o sinal para uma reunião; no caso, para as nações virem punir a Israel; mais tarde, será para a restauração dos israelitas depois do castigo do cativeiro, e do arrependimento, conforme o convite em Ap 19:17.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
f) O cântico da vinha (5:1-7)
Esse cântico é um dos mais belos exemplos da arte e habilidade do profeta em todo o livro de Isaías. Na sua estrutura, é semelhante aos cânticos alegres que devem ter sido muito comuns nas festas da colheita ou da vindima; mas um tom “azedo” logo se faz ouvir na última frase do v. 2, uvas azedas (uma única palavra no heb.). Os ouvintes de Isaías, que podemos imaginar reunidos para fazer festa, devem ter aguçado os ouvidos nesse ponto. De todo modo, quem era o infeliz amigo (BJ: “meu amado”) de quem ele estava falando? Alguns ouvintes um pouco mais perspicazes devem ter começado a pensar em termos metafóricos, porque pessoas apaixonadas e noivas eram às vezes descritos como vinhas (conforme Ct 8:12) — será que o profeta estava se referindo à esposa infiel de algum amigo?

Nesse ponto (v. 3), Isaías começa a falar na primeira pessoa, como se a vinha problemática fosse dele. Ele pede conselho à sua platéia (somos lembrados da parábola de Natã, 2Sm 12:1-10).

g) Um veredicto sêxtuplo (5:8-23)
Essa seção de seis “ais” segue de forma muito adequada o cântico da vinha, que reflete de maneira breve e em forma ilustrada os defeitos grosseiros da sociedade. Os “ais” seguem fazendo acusações detalhadas, citando os castigos que certamente seguirão. Como nos caps. 3 e 4, o retrato de luxúria despreocupada sugere um período inicial no ministério de Isaías.
Um dos maiores problemas da sociedade israelita (nos dois reinos) era a questão da propriedade. De maneira fácil e rápida demais, a sociedade se polarizava entre os grandes proprietários de terras de um lado e os camponeses afligidos pela pobreza por outro. (V. no comentário de Kaiser uma discussão muito útil da economia de Judá.) Em certa medida, esse processo era inevitável, mas indubitavelmente era acelerado pela avidez por terras por parte dos ricos que são repreendidos no v. 8. A ameaça no v. 10 é de uma colheita muito fraca; Uma vinha de dez alqueires vai produzir aproximadamente 30 litros de vinho, enquanto a colheita de trigo vai ser meramente um décimo da semente semeada.

A voracidade dos ricos proprietários de terras era combinada com sua devassidão e maldade (v. 11,12) e seu escárnio diante da verdade e sua perversão dela (v. 18-21). Com esses homens na liderança da sociedade, o profeta lamenta, todo o povo está condenado — ao exílio (v. 13). O que falta é o conhecimento de Deus. Os v. 14ss são parênteses, discorrendo em termos mais gerais acerca do destino da elite de Jerusalém e acerca do prazer de Deus na justiça e na retidão (contrastando com v. 7); o v. 17 retrata de forma vívida o despovoamento que o exílio vai causar. O v. 18 pinta um retrato nítido dos esforços que alguns homens vão fazer para violar as leis de Deus.

No último “ai” (v. 22,23), Isaías destila o seu escárnio sobre os impotentes juízes, que não tinham a determinação ou a coragem de resistir ao suborno e à corrupção; só havia uma atividade em que podiam reivindicar habilidade e maestria!
h) A ira do Senhor (5:24-30)

Originariamente Isaías pode ter falado as palavras dos v. 24,25 em outro contexto; observe que a NEB transpôs esses versículos para depois Dt 10:4. Os v. 26-30 são novamente um oráculo separado. Mesmo assim, a ordem do cap. 5 faz sentido como está; os “ais” dos v. 8-23 conduzem naturalmente à expressão da ira divina (v. 24,25), e o parágrafo final retrata em detalhes vívidos os agentes humanos (embora sem lhes dar nomes) do castigo de Deus sobre o seu povo. O v. 25 termina com palavras conhecidas, que servem como refrão da longa passagem de 9.7—10.4. Daí procede a decisão da NEB e de diversos comentaristas de transpor esse versículo (e talvez v. 24,26-30 também) para depois Dt 10:4. No contexto presente, o versículo liga o v. 24 com os v. 26-30: o povo de Deus rejeitou a sua lei e já sofreu por isso, mas a sua ira justa vai conduzir a mais castigos. O castigo lembrado no v. 25 é muito provavelmente o ataque devastador da Assíria contra o Reino do Norte por Tiglate-Pileser III em 734/3 a.C. A mão de Deus continua erguida (“levantada para castigar”, NTLH).

v. 26. A nação não é chamada pelo nome, mas evidentemente vem de longe. Se os v. 26-30 eram originariamente um oráculo contra o Reino do Norte, então Isaías certamente tinha em mente a Assíria; e de fato a Assíria também meteria Judá em sérios apuros, embora fossem os babilônios, da igualmente longínqua Mesopotâmia, que finalmente reduziriam Jerusalém a ruínas. De todo modo, a eficiência, o vigor e o poder do exército da Mesopotâmia são retratados vividamente — uma advertência pavorosa àqueles que desobedeceram ao Deus de Israel. Isaías destaca no v. 26 que Deus está no controle total da história internacional; os assírios marcham sob suas ordens. Essa lição, desenvolvida em 10.5, era muito necessária numa época em que muitos israelitas estariam prontos para admitir automaticamente que os deuses da Assíria é que governavam o destino daquela poderosa nação, No mundo de hoje, ninguém mais pensa em termos politeístas; mas “as forças do mercado”, o “demônio” do comunismo e outras forças impessoais são com freqüência consideradas os poderes controladores do nosso mundo.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 5 do versículo 1 até o 30
c) Os castigos de Deus sobre o pecado (Is 5:1-30)

Este capítulo começa sob a forma de um lamento cujo tema é uma história sobre a vinha do Senhor (1-7). Num trecho de extraordinário vigor e sublimidade, o profeta dirige-se aos ouvintes que o cercam e leva-os habilmente a concordar com o julgamento que ele vai pronunciar sobre a nação. A mudança súbita de ritmo no vers. 7, e o emprego da assonância nesse mesmo versículo, acentuam a mensagem severa e incisiva do ministro de Jeová. Segue-se um lamento sêxtuplo: a sentença do amor eterno sobre os proprietários rurais cobiçosos (8-10), sobre os ébrios (11-17), sobre os descrentes (18-19), sobre os inimigos da ordem moral (20), sobre os homens confiantes em si e experientes do mundo (21), e sobre os juízes dissolutos e injustos (22-24). Segue-se a declaração severa e inequívoca de que o próprio Senhor chamará as terríveis e infatigáveis hostes dos assírios para destruir a terra de Judá (25-30).

1. A PARÁBOLA DA VINHA (vers. 1-7). Neste versículo, o profeta torna a acentuar a mensagem dos capítulos precedentes. Judá apostatou, o que constitui simultaneamente um desgosto para Deus e a causa do derrubamento e condenação daquele povo. Fez-se tudo o que se podia ter feito para que a vinha desse bom fruto, mas baldadamente (2,4). Nada resta senão arrancar pela raiz as defesas dela e destruir tudo o que lhe pertencera no passado (5-6). Segue-se inevitavelmente, e com tremendo vigor, a aplicação do vers. 7.

Ao meu amado (1); ao meu Amigo, isto é, Jeová. O objetivo desta introdução é captar a atenção dos circunstantes para a mensagem que se vai seguir. Um outeiro fértil (1); o lado mais soalheiro das encostas rochosas era sempre preferido para a vinicultura. Note-se a ênfase sobre a intenção de permanência no trabalho e plano do Amado-fertilidade mediante a remoção das pedras; produção e desenvolvimento mediante a feitura do lagar, que seria escavado na rocha; defesa mediante a construção de paredes, sebes e torres. Através das Escrituras Sagradas é evidente esta maravilhosa intenção de Deus relativamente a Israel. "Ah, se tivesses dado ouvidos aos Meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar" (Is 48:18). Às nuvens darei ordem (6). Das palavras finais deste versículo é evidente que o profeta alude ao Senhor Deus. O guardador da vinha é o Senhor de toda a terra. Opressão... clamor (7). Temos aqui a definição do que fora mencionado parabolicamente sob a forma de "uvas bravas" (2,4). O clamor é o apelo de auxílio lançado pelos oprimidos.

>Is 5:8

2. DENÚNCIA DOS MALFEITORES E DECLARAÇÃO DOS CASTIGOS FUTUROS (vers. 8-24). Pronunciam-se aqui seis "ais" sobre determinados males. No primeiro (vers. 8-10), os proprietários rurais gananciosos são denunciados pela forma como procuram continuamente ampliar os limites das suas possessões, pisando a pés os pobres e os que não têm terras; na sua ganância, expulsavam os antigos donos das suas terras, criando para si latifúndios. Em breve virá a recompensa inevitável. A terra ficará desolada e as colheitas serão escassas e insatisfatórias. Geiras (10); esta palavra significa literalmente "jugos"; um "jugo" era o que uma junta de bois, isto é, dois bois, consegue lavrar num único dia. Um bato (10), uma medida líquida equivalente a um efa de medida para secos, pouco mais de trinta litros. Trata-se, pois, de uma quantidade ridiculamente pequena para uma área tão vasta de terra lavrada. Hômer (10), cerca de 315 litros-portanto, uma produção que mal chega a um décimo de porção semeada. O segundo "ai" (vers. 11-17) consiste numa severa denúncia de todos os que se entregam à dissipação. Tal conduta leva gradualmente a nação à ruína e abre as portas da escravidão aos cativos (13-14). Esquecer Deus no planeamento da vida é facilitar a destruição certa e levar o povo à condenação inevitável reservada para os maus. Até que o vinho os esquenta (11). Isaías refere-se várias vezes ao alcoolismo, o que sugere a sua prevalência. Ver vers. 22, e comparar com Is 19:14; Is 24:20; Is 28:1, Is 28:7. Será levado cativo (13), para o exílio. Sepultura (14), isto é, o Seol ou Hades. Ver 11:8; 14:13.

>Is 5:18

No terceiro "ai" (vers. 18-19), o profeta dirige-se àqueles que se apegam ao pecado e que, com a sua conduta, incitam Deus a revelar-Se em castigo. As suas próprias ações fazem lembrar cordas que arrastam os resultados do pecado. Atente-se nas palavras de G. A. Smith: "É notável esta imagem de pecadores que zombam da aproximação de uma calamidade quando, de fato, a puxam sobre si, como se o fizessem com cordas".

Cordas de carros (18), isto é, uma corda grossa que sugere a enormidade do pecado.

>Is 5:20

O quarto "ai" (vers.
20) dirige-se contra aqueles que, pelas suas palavras e comportamento, procuram derrubar a ordem moral estabelecida. As últimas duas frases são, na realidade, uma ilustração da primeira.

>Is 5:21

O quinto "ai" (vers.
21) dirige-se contra os que procuram ordenar a sua vida à luz do seu próprio entendimento. A confiança em si mesmo é um crime de corações insensatos que se esquecem de Deus nos seus planos. O espírito de dependência é a única coisa que pode manter o coração justo aos olhos de Deus.

>Is 5:22

O sexto "ai" (vers. 22-24) parece visar os juízes corruptos, ironicamente descritos como "poderosos para beber vinho, e homens forçosos para misturar bebida forte". O que aqui salta à vista é, porém, a sua rejeição da lei e o seu desprezo pela mensagem de Deus, mais do que propriamente a sua propensão para a embriaguez (ver vers. 11 e 12 supra). Tais homens serão como palha que arde numa fogueira, e como uma planta podre que não tem possibilidade de florescer. A negação da justiça aos justos constitui um tema que se repete (ver 1.17,23n.).

>Is 5:25

3. A IRA DE DEUS (vers. 25-30). É este o golpe final do castigo divino. Tinha havido anteriormente indicações do âmbito e poder do castigo que se avizinhava, enviado por uma deidade vingadora; agora, soa aos nossos ouvidos uma mensagem final, enfática, cheia de colorido. Nestes versículos magníficos, vemos um inimigo irresistível que se abate sobre a nação e a domina, vindo dos extremos da terra. As forças invasoras não são aqui mencionadas por nome, mas o profeta refere-se naturalmente ao poder acumulado dos exércitos assírios que, embora poderosos, iriam ser mais tarde eclipsados por um poder ainda maior-o de Babilônia. Cairão eles sobre as cidades indefesas de Judá-homens que não sentem o cansaço e que marcham em filas cerradas (27), com os seus cavalos e carros preparados para uma batalha decisiva (28), e soltando gritos de guerra que inspiram terror em todos os corações (29-30). Assim se realiza decisivamente o terrível castigo do Senhor Deus, sendo consumido e esquecido o povo que olvidara os Seus mandamentos.

Nações (26). Em vez de "nações" leia-se "nação". Ver Jl 6:14. Assobiarão (26), isto é, chamarão ao ataque a nação invasora. As unhas dos seus cavalos dir-se-iam de pederneira (28). Os cavalos dos antigos não eram ferrados, e sugere se aqui que o invasor não seria detido pelo fato de os seus cavalos eventualmente ficarem coxos. Arrebatarão a presa (29) uma referência ao costume assírio de despovoar as cidades conquistadas. Como o bramido do mar (30). Nota-se aqui uma alteração, tanto na metáfora como no ambiente. Surge perante nós o quadro do mar encolerizado, sobre o qual se abatem trevas palpáveis. O sol está oculto, e a luz do céu é ensombrada e estranha. Toda a cena está impregnada de um sentimento de cataclismo e caos. Assim termina a senda do coração pecador e da nação pecadora.


Dicionário

Ai

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.

Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que israel conquistou e totalmente destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Js 7:8-9,10, 12). ‘os homens de Betel e Ai’, em número de 223, voltaram do cativeiro com Zorobabel (Ed 2:28). Aiate, por onde Senaqueribe passou na sua marcha sobre Jerusalém, e Aia, são outras formas de Ai (is 10:28Ne 11:31). 2. Cidade dos amonitas (Jr 49:3).

Ai
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn 12:8). Foi a segunda cidade que o povo de Israel conquistou e destruiu, depois de ter atravessado o Jordão (Jos 7:12)

2) Grito de dor (Pv 23:29). 3 Desgraçado (Is 5:11); (Mt 23:13).

Amargo

adjetivo De sabor desagradável; acre: frutas amargas.
Com pouco ou sem açúcar: que cafezinho amargo, cruzes!
Figurado Que traz tristeza, dor; triste, doloroso: recordações amargas.
Figurado Repleto de dureza, violência; violento: repreensão amarga.
Figurado Cheiro de amargura, azedume; ressentido: velho amargo.
Figurado Pouco tolerante, duro; intransigente: pai amargo.
Que tem o sabor ácido, picante; azedo: limão amargo.
substantivo masculino Esse sabor amargo; amargor: o amargo estragou o café.
[Regionalismo: Rio Grande do Sul] Chimarrão: a roda do amargo.
Etimologia (origem da palavra amargo). Do latim amaricus.a.um.

(Heb. “meu irmão”).

1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr 5:15).

2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr 7:34).


Bem

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

substantivo masculino O que causa alegria e felicidade: desejar o bem.
Pessoa de quem se gosta muito: ela sempre foi o meu bem.
Aquilo que alguém possui; posse: tinha muitos bens.
advérbio De maneira boa e adequada; adequadamente: ele trabalha bem.
De modo saudável; que apresenta uma boa saúde: o paciente está bem.
Em que há correção, perfeição, qualidade; corretamente: ele atua bem.
De modo confortável, cômodo; confortavelmente: o sapato ficou bem?
De modo justo, honesto ou correto; honestamente: comportou-se bem.
Em demasia; de modo excessivo; muito: o jogo foi bem fácil.
De modo exato; sem atrasos; exatamente: o avião aterrissou bem no horário.
adjetivo Que faz parte da classe de pessoas ricas, da alta sociedade.
Etimologia (origem da palavra bem). Do latim bene.

[...] O bem é uma couraça contra o qual virão sempre se quebrar as armas da malevolência.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] para fazer o bem, o espírita não deve sondar a consciência e a opinião e, ainda que tivesse à sua frente um inimigo de sua fé, mas infeliz, deve vir em seu auxílio nos limites de suas faculdades. É agindo assim que o Espiritismo mostrará o que é e provará que vale mais do que o que lhe opõem.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

O bem é tudo o que é conforme à Lei de Deus [...]. Assim, fazer o bem é proceder de acordo com a Lei de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

[...] fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 643

[...] é uma couraça contra a qual sempre se quebrarão as manobras da malevolência!...
Referencia: KARDEC, Allan• Obras póstumas• Traduzida da 1a ed• francesa por Guillon Ribeiro• 37a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, Os desertores

[...] O bem que fazemos é conquista pessoal, mas ele vem partilhado pelos empréstimos de talentos da Bondade Divina, a fim de que nossos esforços não sucumbam diante da história de sombras que trazemos de experiências passadas. Para realizar o bem, é preciso a decisão íntima – eu quero fazer. Mas os resultados que porventura venham dessa prática, segundo Paulo, não nos pertencem. Uma visita fraterna, uma aula bem preparada em favor da evangelização infanto-juvenil, uma palestra amorosa que toque o coração dos ouvintes – tudo são ações cometidas pelo empenho individual, por uma decisão particular, mas cujas conseqüências devem ser depositadas na conta do Cristo, Fonte geradora dos recursos sutis em que nos apoiamos para realizar a tarefa.
Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A luz é minha realização

[...] é a única realidade eterna e absoluta em todo o Universo [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] é a única Realidade Absoluta, o destino final da Criação [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

O bem é a lei suprema do Universo e o alvo da elevação dos seres. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Resumo

[...] Todo bem que se pode produzir é felicidade que se armazena.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

O bem é tudo quanto estimula a vida, produz para a vida, respeita e dignifica a vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

O bem [...] não se circunscreve a limites nem se submete a nominações, escolas ou grupos. Como o oxigênio puro, a tudo vitaliza e, sem ele, a vida perece.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 18

[...] O bem que distendemos pelo caminho é eterna semente de luz que plantamos no solo do futuro, por onde um dia chegarão nossos pés. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 8

[...] saneador divino [...].
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 8

[...] É uma conseqüência inevitável do que traz uma das características divinas: a imutabilidade.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Tempo

O bem é, por conseguinte, valioso recurso autopsicoterápico, que merece experimentado pelos encarnados.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 33

[...] é a substância intrínseca de tudo quanto existe. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

O Bem Eterno é bênção de Deus à disposição de todos.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 28

[...] todo bem realizado, com quem for e seja onde for, constitui recurso vivo, atuando em favor de quem o pratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 6

[...] é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada [...], nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação mais completa [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] constitui sinal de passagem livre para os cimos da Vida Superior [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o verdadeiro antídoto do mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é o único determinismo divino dentro do Universo, determinismo que absorve todas as ações humanas, para as assinalar com o sinete da fraternidade, da experiência e do amor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

[...] é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

Não olvides, portanto, / Que possuis tão-somente / O que dás de ti mesmo / No amparo aos semelhantes, / Porque o bem que ofereces / Aos irmãos de jornada / É crédito de luz / A enriquecer-te a vida, / Nos caminhos da Terra / E nas bênçãos do Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 20

O Bem é a luz que deve consolidar as conquistas substanciais do nosso esforço e onde estiver o bem, aí se encontra o Espírito do Senhor, auxiliando-nos a soerguer os corações para as Esferas Superiores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O Bem é o trabalho que aperfeiçoa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O bem é porto seguro / Neste globo deescarcéus, / Pague o seu débito aomundo / E seja credor nos céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o inamovível fundamento da Lei.[...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] o bem real para nós será semprefazer o bem aos outros em primeirolugar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 2ª reunião-conversação

Em suma, o bem é o Amor que sedesdobra, em busca da Perfeição noInfinito, segundo os Propósitos Divinos[...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

Estende a bondade a todos. / O bem é aglória da vida. / Enfermeiro sem cuidado/ Alarga qualquer ferida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 5

Nunca te afastes do bem, / Que é a baseda Lei Divina. / O desejo é semprenosso, / Mas Deus é quem determina
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 30

Todo bem, qualquer que ele seja, ébênção creditada a favor de quem opratica.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Merecimento maior

[...] o bem genuíno será sempre o bemque possamos prestar na obra do bemaos outros. [...]O bem é luz que se expande, na medidado serviço de cada um ao bem de todos,com esquecimento de todo mal.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Na lei do bem

[...] A prática do bem ainda é a maior escola de aperfeiçoamento individual, porque conjuga em seus cursos a experiência e a virtude, o raciocínio e o sentimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] é a nossa porta redentora. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17

[...] é o crédito infalível no livro da eternidade [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Religião dos Espíritos: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 18a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Amanhã

O bem é o único dissolvente do mal, em todos os setores, revelando forças diferentes.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 62

[...] praticar o bem, dando alguma coisa de nós mesmos, nas aquisições de alegria e felicidade para os outros, é o dom sublime por excelência [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O bem é uma idéia-luz, descerrando à vida caminhos de elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 20

[...] o bem [...] possui caráter divino e semelhante aos atributos do Pai Excelso, traz em si a qualidade de ser infinito em qualquer direção.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 44

Bem e mal O bem semeia a vida, o mal semeia a morte. O primeiro é o movimento evolutivo na escala ascensional para a Divindade, o segundo é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] todo bem é expansão, crescimento e harmonia e todo mal é condensação, atraso e desequilíbrio. O bem é a onda permanente da vida a irradiar-se como o Sol e o mal pode ser considerado como sendo essa mesma onda, a enovelar-se sobre si mesma, gerando a treva enquistada. Ambos personalizam o amor que é libertação e o egoísmo, que é cárcere.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 60


Doce

adjetivo Que tem um sabor como do açúcar e do mel.
Que não é amargo, nem azedo, nem salgado.
De sabor açucarado; que faz bem ao espírito e ao paladar.
Figurado Repleto de brandura e suavidade; suave, ameno: gesto doce.
Figurado Que não é tumultuado nem conflituoso; tranquilo: pôr do sol doce.
Culinária Temperado com açúcar, mel ou outro ingrediente igualmente adocicado.
substantivo masculino Aquilo que é doce: o doce do bolo é o melhor da festa.
Culinária Confecção culinária em que entra açúcar, mel ou outro adoçante.
[Regionalismo: Bahia, Minas Gerais e Mato Grosso] Nome comum do açúcar.
Etimologia (origem da palavra doce). Do latim dulcis.

Escuridade

Escuridade Escuridão (Ex 14:20)

substantivo feminino Característica, particularidade ou estado do que é escuro (sem claridade): a escuridade da floresta amedrontou os caçadores.
Figurado Que tende a ser difícil de compreender; que não se consegue entender com facilidade: a escuridade de sua alma era incompreensível.
Etimologia (origem da palavra escuridade). Escuro + i + dade.

Luz

substantivo feminino Claridade que emana de si mesmo (Sol) ou é refletida (Lua).
[Astronomia] Claridade que o Sol espalha sobre a Terra.
Objeto que serve para iluminar; lâmpada, lanterna: traga a luz.
O que ilumina os objetos e os torna visíveis: luz do poste.
[Artes] Efeitos da luz reproduzidos em um quadro: hábil distribuição de luz e sombras.
Figurado Tudo que esclarece o espírito: a luz da razão, da fé.
Figurado Conhecimento das coisas; inteligência, saber: suas luzes são limitadas.
Figurado Pessoa de mérito, de elevado saber: é a luz de seu século.
Orifício de entrada e saída do vapor no cilindro de uma máquina.
Abertura na culatra de uma arma, pela qual se faz chegar o fogo à carga.
Furo que atravessa um instrumento.
[Ótica] Nos instrumentos de óptica de pínulas, pequeno orifício pelo qual se vê o objeto observado.
[Anatomia] Cavidade de um corpo ou órgão oco: a luz do intestino.
expressão Luz cinzenta. Luz solar refletida pela Terra, a qual permite distinguir o disco completo da Lua quando esta se mostra apenas sob a forma de crescente.
Luz negra ou luz de Wood. Raios ultravioleta, invisíveis, que provocam a fluorescência de certos corpos.
Vir à luz. Ser publicado, revelado.
Século das Luzes. O século XVIII.
Dar à luz. Dar vida a um ser.
Etimologia (origem da palavra luz). Do latim lucem.

hebraico: amendoeira

[...] luz é, em suma, a forma mais sutil da matéria. [...].
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 2

[...] é um modo de movimento, como o calor, e há tanta “luz” no espaço à meia-noite como ao meio-dia, isto é, as mesmas vibrações etéreas atravessando a imensidade dos céus. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1

[...] constitui o modo de transmissão da história universal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 4a narrativa

[...] é o símbolo multimilenar do desenvolvimento espiritual. [...]
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

L M
Referencia:


Luz
1) Claridade; luminosidade (Gn 1:3).


2) Figuradamente refere-se a Deus (Sl 104:2; Jc 1:17); a Jesus (Jo 1:4-6); à Palavra de Deus (Sl 119:105); e aos discípulos de Jesus (Mt 5:14).


3) Cidade cananéia que foi chamada de Betel (Gn 28:19) e, depois, formou a fronteira norte da tribo de Benjamim (Js 18:13).


Luz Símbolo da claridade espiritual, que procede do Evangelho de Jesus (Mt 4:16; Lc 1:79) e não se restringe aos judeus, mas que chega até aos gentios (Lc 2:32). Acompanha algumas manifestações gloriosas de Jesus como a da sua Transfiguração (Mt 17:2-5). Os discípulos devem ser canais dessa luz (Mt 5:14-16; Lc 12:35), evangelizar e atuar na transparência própria da luz (Mt 10:27; Lc 12:3).

Mal

substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

substantivo masculino Contrário ao bem; que prejudica ou machuca: vivia desejando o mal aos outros; a falta de segurança é um mal que está presente em grandes cidades.
Modo de agir ruim: o mal não dura muito.
Aquilo que causa prejuízo: as pragas fazem mal à plantação.
Tragédia: os males causaram destruição na favela.
Doença: padece de um mal sem cura.
Dor ou mágoa: os males da paixão.
Sem perfeição: seu mal era ser mentiroso.
Reprovável; contrário ao bem, à virtude ou à honra: escolheu o mal.
Religião Designação para personificar o Diabo, geralmente usada em maiúsculas.
advérbio Sem regularidade; que se distancia do esperado: a segurança pública se desenvolve mal.
De um modo incompleto; sem perfeição: escreveu mal aquele texto.
Insatisfatoriamente; de uma maneira que não satisfaz por completo; sem satisfação.
Erradamente; de uma maneira errada: o professor ensinou-nos mal.
Defeituosamente; de uma maneira inadequada: o portão estava mal colocado.
Incompletamente; de um modo incompleto; não suficiente: mal curado.
Pouco; que uma maneira inexpressiva: mal comentou sobre o acontecido.
Rudemente; de uma maneira indelicada e rude: falou mal com a mãe.
Cruelmente; de um modo cruel; sem piedade: trata mal os gatinhos.
Que se opõe à virtude e à ética; sem moral: comportou-se mal.
Em que há ofensa ou calúnia: sempre falava mal da sogra.
Que não se consegue comunicar claramente: o relacionamento está mal.
Jamais; de maneira alguma: mal entendia o poder de sua inteligência.
Que não possui boa saúde; sem saúde: seu filho estava muito mal.
De uma maneira severa; que é implacável: os autores escreveram mal o prefácio.
conjunção Que ocorre logo após; assim que: mal mudou de emprego, já foi mandado embora.
Etimologia (origem da palavra mal). Do latim male.

[...] O mal é a antítese do bem [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 7

[...] o mal, tudo o que lhe é contrário [à Lei de Deus]. [...] Fazer o mal é infringi-la.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 630

O mal é todo ato praticado pelas mãos, pelos pensamentos e pelas palavras, contrários às Leis de Deus, que venha prejudicar os outros e a nós mesmos. As conseqüências imediatas ou a longo prazo virão sempre, para reajustar, reeducar e reconciliar os Espíritos endividados, mas toda cobrança da Justiça Divina tem o seu tempo certo.
Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

[...] apenas um estado transitório, tanto no plano físico, no campo social, como na esfera espiritual.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O problema do mal

[...] apenas a ignorância dessa realidade [do bem], ignorância que vai desaparecendo, paulatinamente, através do aprendizado em vidas sucessivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Os Espíritos podem retrogradar?

[...] é a luta que se trava entre as potências inferiores da matéria e as potências superiores que constituem o ser pensante, o seu verdadeiro “eu”. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] O mal não é mais que um efeito de contraste; não tem existência própria. O mal é, para o bem, o que a sombra é para a luz. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] estado de inferioridade e de ignorância do ser em caminho de evolução. [...] O mal é a ausência do bem. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

O mal é a conseqüência da imperfeição humana. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] é apenas o estado transitório do ser em via de evolução para o bem; o mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos indivíduos [...].
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 18

O mal é toda ação mental, física ou moral, que atinge a vida perturbando-a, ferindo-a, matando-a.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 34

[...] é a treva, na qual um foco de luz tem mais realce. O mal é a transgressão às leis celestes e sociais. O mal é a força destruidora da harmonia universal: está em desencontro aos códigos celestiais e planetários; gera o crime, que é o seu efeito, e faz delinqüentes sobre os quais recaem sentenças incoercíveis, ainda que reparadoras.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

M [...] é a prática de atos contrários às leis divinas e sociais, é o sentimento injusto e nocivo que impede a perfeição individual, afastando os seres das virtudes espirituais. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

O mal é a medida da inferioridade dos mundos e dos seres. [...] é conseqüência da imperfeição do Espírito, sendo a medida de seu estado íntimo, como Espírito.
Referencia: GELEY, Gustave• O ser subconsciente: ensaio de síntese explicativa dos fenômenos obscuros de psicologia normal e anormal• Trad• de Gilberto Campista Guarino• Rio de Janeiro: FEB, 1975• - Geley: Apóstolo da Ciência Cristã

Perturbação em os fenômenos, desacordo entre os efeitos e a causa divina.
Referencia: GIBIER, Paul• O Espiritismo: faquirismo ocidental: estudo histórico crítico, experimental• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 7

[...] O mal é um incidente passageiro, logo absorvido no grande e imperturbável equilíbrio das leis cósmicas.
Referencia: MARCUS, João (Hermínio C• Miranda)• Candeias na noite escura• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

O mal só existe porque ainda há Espíritos ignorantes de seus deveres morais. [...]
Referencia: MENDES, Indalício• Rumos Doutrinários• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A prece do coração amargurado

[...] uma enfermação, uma degenerescência, um aviltamento do bem, sempre de natureza transitória. Ele surge da livre ação filiada à ignorância ou à viciação, e correspondente a uma amarga experiência no aprendizado ou no aprimoramento do espírito imortal. [...] O mal é a [...] deformação transitória [do bem], que sempre é reparada por quem lhe dá causa, rigorosamente de acordo com a lei de justiça, imanente na Criação Divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

[...] é geratriz de desequilíbrios, frustrações e insuportável solidão.
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 13

[...] será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

[...] significa sentença de interdição, constrangendo-nos a paradas mais ou menos difíceis de reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19

[...] é a estagnação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 35

O mal que esparge, às mãos cheias. / Calúnias, golpes, labéus, / É benefício do mundo / Que ajuda a escalar os Céus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é sempre um círculo fechado sobre si mesmo, guardando temporariamente aqueles que o criaram, qual se fora um quisto de curta ou longa duração, a dissolver-se, por fim, no bem infinito, à medida que se reeducam as Inteligências que a ele se aglutinam e afeiçoam. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

[...] O mal é como a fogueira. Se não encontra combustível, acaba por si mesma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Evangelho em casa• Pelo Espírito Meimei• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - 5a reunião

[...] O mal é, simplesmente, o amor fora da Lei.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Amor

O mal, em qualquer circunstância, é desarmonia à frente da Lei e todo desequilíbrio redunda em dificuldade e sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 176

O mal é o desperdício do tempo ou o emprego da energia em sentido contrário aos propósitos do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1


Mal
1) Qualquer coisa que não está em harmonia com a ordem divina; aquilo que é moralmente errado; aquilo que prejudica ou fere a vida e a felicidade; aquilo que cria desordem no mundo (Gn 3:5); (Dt 9:18); (Rm 7:19). V. PECADO.
2) Sofrimento (Lc 16:25). 3 Desgraça (Dn 9:13).

4) Dano (Gn 31:52); crime (Mt 27:23).

5) Calúnia (Mt

Mal O oposto ao bem. Ao contrário de outras cosmovisões, não procede de Deus nem é um princípio necessário à constituição do cosmos. Origina-se no coração do homem (Mt 9:4; 12,34; 22,18; Mc 7:22; Lc 11:39), embora para ele contribuem também decisivamente Satanás e seus demônios (Mt 5:37; 12,45; 13 19:38; Lc 7:21; Jo 17:15). De ambas as circunstâncias provêm problemas físicos (Mt 15:22; Lc 16:25) e morais (Mt 22:18). Jesus venceu o mal (Mt 12:28) e orou ao Pai para que protegesse seus discípulos do mal (Jo 17:15).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 5: 20 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem mal; que fazem das trevas luz, e da luz trevas; e fazem do amargo doce, e do doce amargo!
Isaías 5: 20 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

739 a.C.
H1945
hôwy
הֹוי
Ai
(Woe)
Interjeição
H216
ʼôwr
אֹור
luz
(light)
Substantivo
H2822
chôshek
חֹשֶׁךְ
escuridão, obscuridade
(and darkness)
Substantivo
H2896
ṭôwb
טֹוב
bom, agradável, amável
([it was] good)
Adjetivo
H4751
mar
מַר
amargo, amargura
(and bitter)
Adjetivo
H4966
mâthôwq
מָתֹוק
doce n m
(sweetness)
Adjetivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H7451
raʻ
רַע
ruim, mau
(and evil)
Adjetivo
H7760
sûwm
שׂוּם
pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
(and he put)
Verbo


הֹוי


(H1945)
hôwy (hoh'ee)

01945 הוי howy

uma forma alongada de 1930 [ligada a 188]; DITAT - 485; interj

  1. ah!, ai!, eh!, óh!, ai de...!

אֹור


(H216)
ʼôwr (ore)

0216 אור ’owr

procedente de 215; DITAT - 52a; n f

  1. luz
    1. luz do dia
    2. luminosidade das luminárias celestes (lua, sol, estrelas)
    3. raiar do dia, alvorada, aurora
    4. luz do dia
    5. relâmpago
    6. luz de lâmparina
    7. luz da vida
    8. luz da prosperidade
    9. luz da instrução
    10. luz da face (fig.)
    11. Javé como a luz de Israel

חֹשֶׁךְ


(H2822)
chôshek (kho-shek')

02822 חשך choshek

procedente de 2821; DITAT - 769a; n m

  1. escuridão, obscuridade
    1. escuridão
    2. lugar secreto

טֹוב


(H2896)
ṭôwb (tobe)

02896 טוב towb

procedente de 2895; DITAT - 793a adj

  1. bom, agradável, amável
    1. amável, agradável (aos sentidos)
    2. agradável (à mais alta índole)
    3. bom, excelente (referindo-se à sua espécie)
    4. bom, rico, considerado valioso
    5. bom, apropriado, conveniente
    6. melhor (comparativo)
    7. satisfeito, feliz, próspero (referindo-se à natureza sensitiva humana)
    8. boa compreensão (referindo-se à natureza intelectual humana)
    9. bom, generoso, benigno
    10. bom, correto (eticamente) n m
  2. uma coisa boa, benefício, bem estar
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. bom, benefício
    4. bem moral n f
  3. bem estar, benefício, coisas boas
    1. bem estar, prosperidade, felicidade
    2. coisas boas (coletivo)
    3. generosidade

מַר


(H4751)
mar (mar)

04751 מר mar ou (fem.) מרה marah

procedente de 4843; DITAT - 1248a,1248c adj

  1. amargo, amargura
    1. referindo-se à água ou comida
    2. referindo-se ao fim da adúltera, fim da imoralidade, clamor (fig.)
    3. referindo-se à dor (substantivo) adv
  2. amargamente

מָתֹוק


(H4966)
mâthôwq (maw-thoke')

04966 מתוק mathowq ou מתוק mathuwq

procedente de 4985; DITAT - 1268c adj

  1. doce n m
  2. doçura, agradável (coisa)

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

רַע


(H7451)
raʻ (rah)

07451 רע ra ̀

procedente de 7489; DITAT - 2191a,2191c adj.

  1. ruim, mau
    1. ruim, desagradável, maligno
    2. ruim, desagradável, maligno (que causa dor, infelicidade, miséria)
    3. mau, desagradável
    4. ruim (referindo-se à qualidade - terra, água, etc)
    5. ruim (referindo-se ao valor)
    6. pior que, o pior (comparação)
    7. triste, infeliz
    8. mau (muito dolorido)
    9. mau, grosseiro (de mau caráter)
    10. ruim, mau, ímpio (eticamente)
      1. referindo-se de forma geral, de pessoas, de pensamentos
      2. atos, ações n. m.
  2. mal, aflição, miséria, ferida, calamidade
    1. mal, aflição, adversidade
    2. mal, ferida, dano
    3. mal (sentido ético) n. f.
  3. mal, miséria, aflição, ferida
    1. mal, miséria, aflição
    2. mal, ferida, dano
    3. mal (ético)

שׂוּם


(H7760)
sûwm (soom)

07760 שום suwm ou שׁים siym

uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

  1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    1. (Qal)
      1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
      2. estabelecer, direcionar, direcionar para
        1. estender (compaixão) (fig.)
      3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
      4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
      5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
    2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
    3. (Hofal) ser posto