Enciclopédia de Isaías 5:23-23
Índice
Perícope
is 5: 23
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | os quais por suborno justificam o perverso e ao justo negam justiça! |
ARC | Dos que justificam o ímpio por presentes, e ao justo negam justiça! |
TB | os quais, por peitas, justificam o ímpio e ao justo lhe tiram a sua justiça! |
HSB | מַצְדִּיקֵ֥י רָשָׁ֖ע עֵ֣קֶב שֹׁ֑חַד וְצִדְקַ֥ת צַדִּיקִ֖ים יָסִ֥ירוּ מִמֶּֽנּוּ׃ ס |
BKJ | Os quais justificam o perverso por recompensa e removem do justo a justiça dele! |
LTT | |
BJ2 | que absolvem o ímpio mediante suborno e negam ao justo |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 5:23
Referências Cruzadas
Êxodo 23:6 | Não perverterás o direito do teu pobre na sua demanda. |
Deuteronômio 16:19 | Não torcerás o juízo, não farás acepção de pessoas, nem tomarás suborno, porquanto o suborno cega os olhos dos sábios e perverte as palavras dos justos. |
I Reis 21:13 | Então, vieram |
II Crônicas 19:7 | Agora, pois, seja o temor do Senhor convosco; guardai-o e fazei-o, porque não há no Senhor, nosso Deus, iniquidade, nem acepção de pessoas, nem aceitação de presentes. |
Salmos 94:21 | Acorrem em tropel contra a vida do justo e condenam o sangue inocente. |
Provérbios 17:15 | O que justifica o ímpio e o que condena o justo abomináveis são para o Senhor, tanto um como o outro. |
Provérbios 17:23 | O ímpio tira o presente do seio para perverter as veredas da justiça. |
Provérbios 24:24 | O que disser ao ímpio: Justo és, os povos o amaldiçoarão, as nações o detestarão. |
Provérbios 31:4 | Não é próprio dos reis, ó Lemuel, não é próprio dos reis beber vinho, nem dos príncipes desejar bebida forte. |
Isaías 1:23 | Os teus príncipes são rebeldes e companheiros de ladrões; cada um deles ama os subornos e corre após salários; não fazem justiça ao órfão, e não chega perante eles a causa das viúvas. |
Isaías 10:2 | para prejudicarem os pobres em juízo, e para arrebatarem o direito dos aflitos do meu povo, e para despojarem as viúvas, e para roubarem os órfãos! |
Miquéias 3:11 | Os seus chefes dão as sentenças por presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá. |
Miquéias 7:3 | As suas mãos fazem diligentemente o mal; o príncipe inquire, e o juiz se apressa à recompensa, e o grande fala da corrupção da sua alma, e assim todos eles são perturbadores. |
Mateus 23:35 | |
Mateus 27:24 | Então, Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando água, lavou as mãos diante da multidão, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo; considerai isso. |
Tiago 5:6 | Condenastes e matastes o justo; ele não vos resistiu. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Esta bela passagem é similar à parábola que Jesus contou aos líderes em Jerusalém (cf. Mt
1. A Vinha Digna (5:1-7)
- A situação é favorável (5:1-2). Isaías retrata Deus como o Amante do seu povo, e seu povo da aliança como vinha de Deus. Eles estão situados em um outeiro fértil (1) cuja terra é rica em minerais (como é o caso ainda hoje na Palestina). O lugar é notável pela sua localização (como é o caso da Terra Santa). Deus coloca seu povo num lugar de bênção para que possa testemunhar visivelmente da sua bondade (cf. Mt
5: ).14
O versículo 2 retrata os aspectos essenciais básicos na preparação de qualquer vinha. Ela deve ser rodeada com uma cerca de pedras que são separadas na limpeza do terreno. As pedras maiores servem para construir uma torre de vigia no ponto mais alto do terre-no. Também foi construído um lagar' onde as uvas eram pisadas e esmagadas. Após cons-truir o lagar foram plantadas excelentes vides (lit., "vides de Sorek") de uvas saborosas com uma coloração de púrpura escura. Tudo isso o Eterno tinha feito por Judá e Jerusa-lém, protegendo-as pelas leis divinas e circunstâncias providenciais. Deus havia expulsa-do os idólatras diante deles, feito uma fortaleza para a dinastia de Davi e havia lhes dado o Templo como um centro do qual os frutos de justiça e adoração alegre pudessem fluir.
- Desapontamento quanto aos frutos (5.2). Deu uvas bravas, azedas, duras e pe-quenas. Esta ilustração típica serve para representar os atos de injustiça e iniqüidade que Isaías enumera nos versículos
8: . Assim, em forte contraste, o profeta menciona o cuidado do Agricultor divino pela sua vinha e a falha dela em produzir fruto apropriado.23
- O grande júri do Senhor (5.3). Convocando os moradores de Jerusalém e ho-mens de Judá, o divino Agricultor roga: "Por favor, julgue entre mim e minha vinha" (Berkeley). Deus tem um jeito de condenar pecadores usando suas próprias bocas.
- A súplica do demandante divino (5.4). Há um aspecto patético aqui quando o Eterno pergunta: Que mais se podia fazer à minha vinha? Por que veio a produzir uvas bravas? O melhor de Deus parece ter trazido à tona o pior do povo (II Reis
17: ; 2 Cron 36:15-16).17-20 - O veredicto divino (5:5-6). Mudando seu papel de demandante para Juiz, Deus declara: Vou tirar as providências protetoras da minha vinha (5) ; vou abandoná-la aos elementos da desintegração e declínio (6) ; vou tirar minhas bênçãos. Tirei a sua sebe (5; cerca) seria o mesmo que deixar a vinha à mercê de cabras errantes que se deliciam em comer os ramos tenros. Derribar a sua parede seria o mesmo que permitir que qual-quer animal de casco fendido atravessasse a vinha ao seu bel-prazer. E Deus continua declarando: vou me tornar seu inimigo; a tornarei em deserto (6). A desolação que resulta da falta de cuidado divina é ruinosa; porque onde não há poda e cultivo, nada de real valor crescerá. Quando o Viticultor abandona sua vinha, sarças e espinheiros tomam conta dela, e nem mesmo o solo da vinha pode permanecer neutro. Sem chuva, somente plantas desérticas cobertas de espinhos podem sobreviver.
- As expectativas de Deus frustradas (5.7). Como um pregador fiel, Isaías declara especificamente o que ele quer dizer. Como Natã, ele pode dizer para a casa de Israel: "Tu és este homem" (2 Sm 12.7). Deus "esperou ver justiça, mas, eis derramamento de sangue; Ele esperou ver justiça, mas, eis gritos dos oprimidos!" (lit.). Isaías muitas vezes fazia jogos de palavras, como nesse caso: Deus procurava mishpat, mas, eis mispah; procurava sedakah, mas, eis se'akah!
2. As Uvas Bravas (5:8-25)
Aqui Isaías aponta seis pecados dos quais 1srael era culpado em provocar Deus e prediz certos castigos.
a) Ai daqueles que ajuntam propriedades (5:8-10). Quanta terra um homem preci-sa? A resposta parece a mesma em relação ao dinheiro: "Apenas um pouco mais do que ele já tem!" Por isso, a ganância para ajuntar casa a casa e herdade a herdade (8). Aqui vemos a ampliação do patrimônio que excluía os proprietários menores. Mas esse egoísmo do grande acúmulo, mesmo de maneira justa, era condenado pela lei judaica (Nm
Em algumas áreas do Oeste americano, nesses dias de agricultura de grande escala e mecanizada, dirigimos por quilômetros passando por construções nas fazendas deser-tas e vazias ou fazendas de trigo que foram compradas pelos magnatas de terras de agricultura em larga escala. Hoje, como nos dias de Isaías, a ganância sempre desenvol-ve um estado solitário: "e vocês habitarão sozinhos no meio da terra" (v. 8, RSV).
- Ai dos devotos do desperdício (5:11-17). O profeta aqui descreve a indulgência irracional no apetite e prazer sensual que era tão predominante em sua terra natal. A constante bebedice de manhã até tarde da noite (11) e música ruidosa acompanhando orgias sem reverência ou reflexão acerca da obra do SENHOR (12) geram uma personali-dade sensual com uma consciência morta e insensibilidade espiritual.
Portanto: resultado número 1. O exílio segue à ignorância; os nobres morrem de fome; e a multidão (as pessoas comuns) morrem de sede (13). Amorte é o grande nivelador de toda pompa circunstancial e orgulho. O vil e o poderoso são apenas meros mortais.
Portanto: resultado número 2. A sepultura (sheol; "inferno") colhe uma ceifa abun-dante (14-15), e os julgamentos de um Deus santo são manifestos (16-17). Forasteiros (talvez nômades beduínos) deverão ocupar os lugares pisados pelos gordos (ricos) enquanto seus rebanhos pastam no meio das ruínas de Israel (17).
- Ai dos cínicos provocadores (5:18-19). No caso dos desprezadores e presunço-sos, as pequenas cordas de falsidade logo se tornam cordas grossas de pecados pro-vocadores (18; os rabinos comparavam o início de um pecado com uma corda do tama-nho de um fio de cabelo, mas o seu final com a corda usada em carroças). A carga do pecado pode tornar-se tão grande que requer cordas de carros para puxá-lo. Céticos de quaisquer julgamentos impeditivos, eles desconsideram as advertências dos céus e no seu paraíso tolo desafiam Deus a apressar e acabar a sua obra, para que possam vê-la (19).
d) Ai daqueles que pervertem valores morais (5.20). Aqui encontramos falsos mestres que usam termos que parecem corretos para encobrir a verdadeira natureza do mal. Mas meramente mudar o nome da cobra não vai transformar a sua natureza. Pecado é peca-do, não importa quão "nobre" seja o seu nome. O relativismo moderno insidiosamente mina a virtude ao pintar os encantos da licenciosidade por meio da poesia da paixão.
- Ai dos presunçosos e auto-suficientes (5.21). As pessoas que são a lei para si mes-mas não vêem a necessidade de ouvir o conselho de Isaías ou a palavra de Deus. Julgan-do-se sábios e astutos, dizem: "Não preciso de Cristo".
- Ai dos juízes que são beberrões intrépidos (5:22-25). Este ai escolhe a classe dos magistrados que se orgulha em ser capaz de "segurar com firmeza o seu licor" (i.e., beber pesadamente e não ficar bêbado; 22). No entanto, para cometer suborno eles pervertem a justiça nos tribunais, deixando de lado as reivindicações justas daqueles que apresen-tam uma causa reta (23).
Portanto: resultado número 3. O fogo consumidor e a podridão decadente virão como julgamento contra todas essas formas de impiedade (24). Raiz e flores são vitais para a frutificação. Quando uma planta se torna podre na raiz e as flores se transformam em pó, ela está condenada. Assim, quando as fontes secretas e as mani-festações exteriores de prosperidade e produtividade são corrompidas, o fim para ambas está próximo. Isaías traça a razão dessa decadência devido à rejeição da nação pela lei do SENHOR (lei escrita) e a palavra do Santo (o oráculo falado). Quando as pesso-as não estimam as Escrituras ou os sermões, a sua resistência teimosa sempre traz conseqüências terríveis.
Portanto: resultado número 4. Pelo que se acendeu a ira do SENHOR contra o seu povo (25). A ira de Deus foi revelada nos julgamentos que já tinham sobrevindo ao seu povo. O terremoto nos dias de Uzias (Am
3. A Desolação (Is
Isaías agora volta seu rosto para o nordeste em direção aos instrumentos dos casti-gos de Deus. A hostil nação assíria será convocada e responderá com a desolação mais eficiente, devastando a terra e seu povo.
a) Uma nação hostil é convocada (5.26). O estandarte ante as nações de longe foi uma convocação para a batalha. Às vezes esse estandarte era simplesmente uma bandeira, às vezes um outro símbolo ou emblema. Isaías diz que Deus lhes assobiará. Conta-se que o assobio era usado pelos apicultores para chamar as abelhas para fora da colméia ou para reunir o enxame. Assim, Deus reunirá as nações hostis que responderão prontamente.
b. As devastações do invasor (5:27-30). O versículo 27 retrata um ataque certo e rápido de um inimigo tão seguramente vestido que nem mesmo a correia dos seus sapa-tos se romperia, e tão implacável que não separaria tempo para descansar. Plenamente preparados e "apressando-se em direção à vítima" vêm os arqueiros e carros (28). Visto que os antigos não colocavam ferradura nos seus cavalos, aqueles com os cascos mais duros eram escolhidos para a guerra. O redemoinho de pó do seu assalto furioso se pare-cia com os redemoinhos do deserto. O seu rugido (29) era semelhante ao de uma leoa (o mais feroz da família do leão), e como filhos de leão rugindo e dilacerando a sua rapi-na, ou arrastando-a sem que alguém tentasse impedi-los.11 Como o bramido do mar (30) em tempos de tempestade, com onda após onda se lançando ao ataque, assim seria a vinda do inimigo. A perspectiva era de escuridão e desespero, e a Palestina estava pres-tes a enfrentar sua ruína.
Em resumo, os julgamentos divinos serão como o fogo devorador, como o terrível terremoto, como a invasão de um exército devastador, como o rugir de um bando de leões pulando sobre a rapina, como a maré espumosa quando suas ondas quebram sobre as rochas e como uma terra sobre a qual a escuridão do Egito havia caído. Tudo isso ocorreu com Judá durante o tempo de Isaías.
Champlin
Genebra
5.1-7 O proprietário e a vinha representam Deus e o seu povo. O cântico teria cumprimento em Jesus Cristo, o qual substituiria as uvas bravas por fruto novo (Mt
* 5:2
torre... uvas boas. Essas figuras de linguagem reforçam a expectativa de uma colheita abundante.
uvas bravas. O original hebraico significa “coisas fedorentas”.
* 5:5-6
sirva de pasto... seja pisada. Deus decreta a desolação.
espinheiros e abrolhos. As ervas daninhas representam a maldição divina (7.23-25; 32.13), ou seja, a anarquia que se seguirá à guerra (3.4,5). Deus também pode fazer a maldição dar lugar à bênção, substituindo os espinheiros e os abrolhos por ciprestes e a murta (55.13).
* 5:7
SENHOR dos Exércitos. Ver nota em 1.9.
* 5:8 Essa é a primeira dentre as seis exclamações de “ais”, proclamando indignação de Deus com a ganância, o alcoolismo e outros pecados. O primeiro “ai” condena a cobiça.
reúnem campo a campo. A terra pertencia a Deus (Lv
* 5:9
casas. O julgamento divino terá por alvo os ricos em sua auto-gratificação. As mansões não serviriam de proteção dos olhos de Deus (24.10, nota).
* 5:10
um bato... um ômer... um efa. Um bato era uma medida para líquidos com a capacidade de cerca de 4 litros. Apesar de suas dimensões, a vinha produziria praticamente nada. Por semelhante modo, um ômer de sementes plantadas produziria apenas um efa. Seis medidas de semente, produziriam apenas uma medida na colheita. Desta forma a terra estaria amaldiçoada (Dt
* 5:11
o vinho. O segundo “ai” condena o alcoolismo. Ver nota em 24.11. O beber em demasia é uma característica da corrupção social e da lassidão moral (caps. 22 e 28; Am
* 5:13
o meu povo. Ver nota em 40.1.
cativo. O exílio, com todas as suas desgraças, foi ameaçado como um julgamento contra o povo de Israel, que não tinha demonstrado qualquer conhecimento sobre a maneira certa de conduzir-se.
* 5:14
a cova. No original hebraico temos a palavra hebraica sheol, “o sepulcro”, usada quase exclusivamente na linguagem poética. Ver Pv
* 5:16
justiça. Ver 1.21, nota.
* 5:18 O terceiro “ai” condena aqueles que zombam de Deus quando pecam.
* 5.19
Santo de Israel. Ver 1.4, nota.
* 5:20 O quarto “ai” condena a corrupção moral.
escuridade... luz. Ver notas em 2.5 e 5.30.
* 5:21 O quinto “ai” condena o orgulho e a justiça aos próprios olhos.
sábios a seus próprios olhos. Essa é a expressão de uma autonomia irracional e arrogante. A revelação de Deus, o único que sabe de todas as coisas, é o único alicerce firme do conhecimento.
* 5:22 O sexto “ai” condena aqueles que pervertem a justiça.
valentes para misturar bebidas. Isso refere-se ao vinho e à cerveja, com a adição de especiarias. Uma vez mais, tal como em 5.11, Isaías fala sobre a auto-gratificação excessiva.
*
5:23
por suborno. Ver nota em 1.23. O suborno envolve injustiça e ganância, tal como em 5.8.
* 5:24
a língua de fogo. Ver nota em a “queima”, em 4.4.
* 5:25
tremem os montes. Diante da revelação da ira de Deus, a natureza estremece (2.19; 13
ruas. Ver nota em 24.11.
não se aplaca a sua ira. Deus não se reconcilia, e sua ira pende sobre os desobedientes (9.12,17,21; 10.4; 31.3).
* 5.26-30 Essa descrição do exército assírio segue bem de perto os relevos assírios antigos; talvez o poeta tenha visto as tropas assírias com seus próprios olhos.
* 5:26
o estandarte. Trata-se da bandeira de sinais (11.10,12; 18.3; 49.22; 62.10). Como se fora um comandante, durante uma batalha, o Senhor convoca as nações para executarem o seu juízo (10.5).
as nações distantes. Essas nações seriam a Síria, a Assíria, a Babilônia, etc. O exército imperial assírio compunha-se de mercenários contratados de todo o império.
* 5:30
naquele dia. Ver nota em 2.11.
trevas. Essa metáfora que indica depressão, alienação e julgamento (8.22; 42.7; 47.5; 60,2) ensina que todos quantos torcem a justiça, por preferirem viver nas trevas (5.20; 29.15), sofrerão as trevas do juízo divino. Em contrapartida, a luz de Deus raiará sobre os necessitados (9.2; 29.18; 42.7; 49.9; 58.10; 60.1,2). O Senhor é soberano sobre as trevas e sobre a luz (45.7).
angústia. A palavra hebraica correspondente significa “estreiteza”, “aperto”. Deus livra os seus de tal prisão (25.4; 63.9).
Matthew Henry
Wesley
Mais uma vez, o profeta declara a condenação de Deus sobre o Seu povo. Desta vez, ele começa em um incomum forma, com uma parábola que é introduzido por uma canção. Esta parábola da vinha re-enfatiza a mensagem dos últimos capítulos. Ele é único na beleza de sua poesia, mesmo em tradução, mas especialmente no hebraico. Ele é seguido por uma série de seis desgraças sobre os pecados do povo, eo capítulo é concluído com uma imagem do julgamento que o Senhor enviará sobre a nação.
1. parábola da vinha (5: 1-7) 1 Deixe-me cantar para o meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado possuía uma vinha num outeiro fértil: 2 e ele cavaram, e limpando-a das pedras, plantou-a de excelentes vides, e edificou uma torre no meio dela, e também cortou para fora nela um lagar; e ele parecia que ele deve trazer uvas, e produziam uvas selvagens. 3 E agora, ó moradores de Jerusalém e homens de Judá, julgai, vos peço, entre mim ea minha vinha. 4 O que poderia ter sido feito mais para a minha vinha, que eu não tenha feito? Portanto, quando eu olhei que deveria trazer uvas, veio a produzir uvas bravas? 5 E agora eu vou lhe dizer o que vou fazer à minha vinha: tirarei a sua sebe, e será devorada; Eu vou quebrar a sua parede, e será pisada; 6 e eu tornarei em deserto; não será podada nem cavada; mas não subirá espinhos e abrolhos: Eu também às nuvens darei ordem que não derramem chuva sobre EcIsaías começa como se fosse um menestrel cantando para uma multidão, mas sem identificar os ouvintes. A própria parábola é cantada nos dois primeiros versos, em palavras que são projetados para atrair a atenção de quem ele condenará, se eles são simpáticos a ele ou não. Os versículos
O ônus da parábola é que Deus cuidada às necessidades da nação, e fez tudo que podia para ver que eles viveriam justo e reto vidas, mas eles não o fizeram. Ele observou ansiosamente para bons frutos, mas eles trouxeram apenas fruto do mal. Deus, portanto, vai entregá-los a seus inimigos.
É aconselhável tratar isso como uma verdadeira parábola, e não como uma alegoria, de modo que não buscamos encontrar uma aplicação específica para cada detalhe, como o lagar, torre, cobertura e parede. É o suficiente para ver as principais características que são explicadas no versículo 7 .
O pensamento da parábola deve ser comparada com a de Jl
Aqui o profeta condena pecados específicos da nação por uma série de seis desgraças, cada um dos quais é dirigido a uma classe particular de pecadores. Cada um deve receber uma punição apropriada.
O primeiro ai é dirigida contra aqueles que são tão ávidos de terras que tirar as casas e fazendas dos pobres. Mas suas grandes posses vai se tornar infrutífera e não será de nenhum valor para os proprietários gananciosos. O segundo ai é sobre aqueles que estão embriagados e desregrada (11ss. ). Eles fizeram com que as pessoas a enfrentar o cativeiro, mas o cemitério deve ser ampliado para receber os mortos. (Hebraico sheol corresponde ao grego hades , geralmente, mas nem sempre, "graves", que recebe tanto o justo eo ímpio morto.) E o homem médio está abatida, eo grande homem é humilhado (v. Is
Nenhum desses pecados é peculiar a qualquer idade particular, e tudo pode ser duplicado na sociedade moderna. O homem de Deus precisa hoje de falar tão claramente e forçosamente contra estes males como Isaías. Habacuque dirigiu os mesmos tipos de problemas contra os caldeus (Hc
Apesar da insistência de Cheyne, Whitehouse, Skinner, e outros que os versículos
Quando Deus dá o sinal para as nações, eles virão muito apressadamente (v. Is
Em todas estas descrições dos futuros julgamentos do Senhor, pode-se ver que há elementos que devem ser tomados como uma hipérbole, nunca completamente satisfeitas em qualquer uma das calamidades que vieram sobre o homem até agora. Isso serve para nos lembrar que todos os julgamentos deste mundo, mas são antecipações do grande julgamento, que termina a história e trazer o total cumprimento da promessa de um Deus justa recompensa para o pecado. Nesse sentido, esta previsão e outros como ele apontar para a frente, além das guerras e julgamentos da história, até o Juízo Final, que Deus trará para passar em seu tempo.
Estas profecias da punição de Judá por nações estrangeiras não se originou com Isaías, e, portanto, não eram o resultado de revelação direta e única para ele a partir de Deus. Deus havia revelado através de Moisés, muito antes que Ele iria puni-los, desta forma, se rebelaram-se contra a Sua lei. Tais previsões sombrias são encontrados em Lv
Russell Shedd
5.2 Abriu um lagar. Na Palestina e no Líbano, os lagares, geralmente, eram abertos na rocha em dois níveis: o superior, mais largo e mais raso, no qual as uvas eram pisadas (conforme 63.3),e o inferior mais estreito e mais fundo, para receber o líquido da parte superior, por intermédio de uma goteira. Conforme também Mt
5.7 Aqui temos um jogo de palavras na língua hebraica: Deus desejou mishpãt (juízo) e só achou mishpãh (opressão, quebrantamento do lei), quis çedãqãh (justiça) e só viu çeãgâh (clamor, grito por socorro). • N. Hom. As vinhas de Deus:
1) Israel, 5:1-7; a) escolhido por Deus, v. 1; b) preparado por Deus, v. 2; c) objeto da esperança de Deus, 1 -4; d) destruído por Deus, 5-7;
2) Os crentes, Jo
5:8-22 Ai. Seguem-se ais sobre seis pecados:
1) O egoísmo, 8;
2) As bebedeiras, 11 -2,
3) A teimosia, 18;
4) A falsidade, 20;
5) A soberba, 21;
6) A perversão da Justiça, 22.
5.10 Jeiras. Medida agrária que, conforme o país, varia entre 19 e 36 hectares. Bato. Medida Dt
NVI F. F. Bruce
Esse cântico é um dos mais belos exemplos da arte e habilidade do profeta em todo o livro de Isaías. Na sua estrutura, é semelhante aos cânticos alegres que devem ter sido muito comuns nas festas da colheita ou da vindima; mas um tom “azedo” logo se faz ouvir na última frase do v. 2, uvas azedas (uma única palavra no heb.). Os ouvintes de Isaías, que podemos imaginar reunidos para fazer festa, devem ter aguçado os ouvidos nesse ponto. De todo modo, quem era o infeliz amigo (BJ: “meu amado”) de quem ele estava falando? Alguns ouvintes um pouco mais perspicazes devem ter começado a pensar em termos metafóricos, porque pessoas apaixonadas e noivas eram às vezes descritos como vinhas (conforme Ct
Nesse ponto (v. 3), Isaías começa a falar na primeira pessoa, como se a vinha problemática fosse dele. Ele pede conselho à sua platéia (somos lembrados da parábola de Natã, 2Sm
g) Um veredicto sêxtuplo (5:8-23)
Essa seção de seis “ais” segue de forma muito adequada o cântico da vinha, que reflete de maneira breve e em forma ilustrada os defeitos grosseiros da sociedade. Os “ais” seguem fazendo acusações detalhadas, citando os castigos que certamente seguirão. Como nos caps. 3 e 4, o retrato de luxúria despreocupada sugere um período inicial no ministério de Isaías.
Um dos maiores problemas da sociedade israelita (nos dois reinos) era a questão da propriedade. De maneira fácil e rápida demais, a sociedade se polarizava entre os grandes proprietários de terras de um lado e os camponeses afligidos pela pobreza por outro. (V. no comentário de Kaiser uma discussão muito útil da economia de Judá.) Em certa medida, esse processo era inevitável, mas indubitavelmente era acelerado pela avidez por terras por parte dos ricos que são repreendidos no v. 8. A ameaça no v. 10 é de uma colheita muito fraca; Uma vinha de dez alqueires vai produzir aproximadamente 30 litros de vinho, enquanto a colheita de trigo vai ser meramente um décimo da semente semeada.
A voracidade dos ricos proprietários de terras era combinada com sua devassidão e maldade (v. 11,12) e seu escárnio diante da verdade e sua perversão dela (v. 18-21). Com esses homens na liderança da sociedade, o profeta lamenta, todo o povo está condenado — ao exílio (v. 13). O que falta é o conhecimento de Deus. Os v. 14ss são parênteses, discorrendo em termos mais gerais acerca do destino da elite de Jerusalém e acerca do prazer de Deus na justiça e na retidão (contrastando com v. 7); o v. 17 retrata de forma vívida o despovoamento que o exílio vai causar. O v. 18 pinta um retrato nítido dos esforços que alguns homens vão fazer para violar as leis de Deus.
No último “ai” (v. 22,23), Isaías destila o seu escárnio sobre os impotentes juízes, que não tinham a determinação ou a coragem de resistir ao suborno e à corrupção; só havia uma atividade em que podiam reivindicar habilidade e maestria!
h) A ira do Senhor (5:24-30)
Originariamente Isaías pode ter falado as palavras dos v. 24,25 em outro contexto; observe que a NEB transpôs esses versículos para depois Dt
v. 26. A nação não é chamada pelo nome, mas evidentemente vem de longe. Se os v. 26-30 eram originariamente um oráculo contra o Reino do Norte, então Isaías certamente tinha em mente a Assíria; e de fato a Assíria também meteria Judá em sérios apuros, embora fossem os babilônios, da igualmente longínqua Mesopotâmia, que finalmente reduziriam Jerusalém a ruínas. De todo modo, a eficiência, o vigor e o poder do exército da Mesopotâmia são retratados vividamente — uma advertência pavorosa àqueles que desobedeceram ao Deus de Israel. Isaías destaca no v. 26 que Deus está no controle total da história internacional; os assírios marcham sob suas ordens. Essa lição, desenvolvida em 10.5, era muito necessária numa época em que muitos israelitas estariam prontos para admitir automaticamente que os deuses da Assíria é que governavam o destino daquela poderosa nação, No mundo de hoje, ninguém mais pensa em termos politeístas; mas “as forças do mercado”, o “demônio” do comunismo e outras forças impessoais são com freqüência consideradas os poderes controladores do nosso mundo.
Francis Davidson
Este capítulo começa sob a forma de um lamento cujo tema é uma história sobre a vinha do Senhor (1-7). Num trecho de extraordinário vigor e sublimidade, o profeta dirige-se aos ouvintes que o cercam e leva-os habilmente a concordar com o julgamento que ele vai pronunciar sobre a nação. A mudança súbita de ritmo no vers. 7, e o emprego da assonância nesse mesmo versículo, acentuam a mensagem severa e incisiva do ministro de Jeová. Segue-se um lamento sêxtuplo: a sentença do amor eterno sobre os proprietários rurais cobiçosos (8-10), sobre os ébrios (11-17), sobre os descrentes (18-19), sobre os inimigos da ordem moral (20), sobre os homens confiantes em si e experientes do mundo (21), e sobre os juízes dissolutos e injustos (22-24). Segue-se a declaração severa e inequívoca de que o próprio Senhor chamará as terríveis e infatigáveis hostes dos assírios para destruir a terra de Judá (25-30).
1. A PARÁBOLA DA VINHA (vers. 1-7). Neste versículo, o profeta torna a acentuar a mensagem dos capítulos precedentes. Judá apostatou, o que constitui simultaneamente um desgosto para Deus e a causa do derrubamento e condenação daquele povo. Fez-se tudo o que se podia ter feito para que a vinha desse bom fruto, mas baldadamente (2,4). Nada resta senão arrancar pela raiz as defesas dela e destruir tudo o que lhe pertencera no passado (5-6). Segue-se inevitavelmente, e com tremendo vigor, a aplicação do vers. 7.
Ao meu amado (1); ao meu Amigo, isto é, Jeová. O objetivo desta introdução é captar a atenção dos circunstantes para a mensagem que se vai seguir. Um outeiro fértil (1); o lado mais soalheiro das encostas rochosas era sempre preferido para a vinicultura. Note-se a ênfase sobre a intenção de permanência no trabalho e plano do Amado-fertilidade mediante a remoção das pedras; produção e desenvolvimento mediante a feitura do lagar, que seria escavado na rocha; defesa mediante a construção de paredes, sebes e torres. Através das Escrituras Sagradas é evidente esta maravilhosa intenção de Deus relativamente a Israel. "Ah, se tivesses dado ouvidos aos Meus mandamentos, então seria a tua paz como o rio, e a tua justiça como as ondas do mar" (Is
2. DENÚNCIA DOS MALFEITORES E DECLARAÇÃO DOS CASTIGOS FUTUROS (vers. 8-24). Pronunciam-se aqui seis "ais" sobre determinados males. No primeiro (vers. 8-10), os proprietários rurais gananciosos são denunciados pela forma como procuram continuamente ampliar os limites das suas possessões, pisando a pés os pobres e os que não têm terras; na sua ganância, expulsavam os antigos donos das suas terras, criando para si latifúndios. Em breve virá a recompensa inevitável. A terra ficará desolada e as colheitas serão escassas e insatisfatórias. Geiras (10); esta palavra significa literalmente "jugos"; um "jugo" era o que uma junta de bois, isto é, dois bois, consegue lavrar num único dia. Um bato (10), uma medida líquida equivalente a um efa de medida para secos, pouco mais de trinta litros. Trata-se, pois, de uma quantidade ridiculamente pequena para uma área tão vasta de terra lavrada. Hômer (10), cerca de 315 litros-portanto, uma produção que mal chega a um décimo de porção semeada. O segundo "ai" (vers. 11-17) consiste numa severa denúncia de todos os que se entregam à dissipação. Tal conduta leva gradualmente a nação à ruína e abre as portas da escravidão aos cativos (13-14). Esquecer Deus no planeamento da vida é facilitar a destruição certa e levar o povo à condenação inevitável reservada para os maus. Até que o vinho os esquenta (11). Isaías refere-se várias vezes ao alcoolismo, o que sugere a sua prevalência. Ver vers. 22, e comparar com Is
No terceiro "ai" (vers. 18-19), o profeta dirige-se àqueles que se apegam ao pecado e que, com a sua conduta, incitam Deus a revelar-Se em castigo. As suas próprias ações fazem lembrar cordas que arrastam os resultados do pecado. Atente-se nas palavras de G. A. Smith: "É notável esta imagem de pecadores que zombam da aproximação de uma calamidade quando, de fato, a puxam sobre si, como se o fizessem com cordas".
Cordas de carros (18), isto é, uma corda grossa que sugere a enormidade do pecado.
O quarto "ai" (vers.
20) dirige-se contra aqueles que, pelas suas palavras e comportamento, procuram derrubar a ordem moral estabelecida. As últimas duas frases são, na realidade, uma ilustração da primeira.
O quinto "ai" (vers.
21) dirige-se contra os que procuram ordenar a sua vida à luz do seu próprio entendimento. A confiança em si mesmo é um crime de corações insensatos que se esquecem de Deus nos seus planos. O espírito de dependência é a única coisa que pode manter o coração justo aos olhos de Deus.
O sexto "ai" (vers. 22-24) parece visar os juízes corruptos, ironicamente descritos como "poderosos para beber vinho, e homens forçosos para misturar bebida forte". O que aqui salta à vista é, porém, a sua rejeição da lei e o seu desprezo pela mensagem de Deus, mais do que propriamente a sua propensão para a embriaguez (ver vers. 11 e 12 supra). Tais homens serão como palha que arde numa fogueira, e como uma planta podre que não tem possibilidade de florescer. A negação da justiça aos justos constitui um tema que se repete (ver 1.17,23n.).
3. A IRA DE DEUS (vers. 25-30). É este o golpe final do castigo divino. Tinha havido anteriormente indicações do âmbito e poder do castigo que se avizinhava, enviado por uma deidade vingadora; agora, soa aos nossos ouvidos uma mensagem final, enfática, cheia de colorido. Nestes versículos magníficos, vemos um inimigo irresistível que se abate sobre a nação e a domina, vindo dos extremos da terra. As forças invasoras não são aqui mencionadas por nome, mas o profeta refere-se naturalmente ao poder acumulado dos exércitos assírios que, embora poderosos, iriam ser mais tarde eclipsados por um poder ainda maior-o de Babilônia. Cairão eles sobre as cidades indefesas de Judá-homens que não sentem o cansaço e que marcham em filas cerradas (27), com os seus cavalos e carros preparados para uma batalha decisiva (28), e soltando gritos de guerra que inspiram terror em todos os corações (29-30). Assim se realiza decisivamente o terrível castigo do Senhor Deus, sendo consumido e esquecido o povo que olvidara os Seus mandamentos.
Nações (26). Em vez de "nações" leia-se "nação". Ver Jl
Dicionário
Ai
interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
interjeição Expressão de dor, de desaprovação, de susto: ai, que tristeza esta conta para pagar!
substantivo masculino Manifestação de dor; grito de aflição: suportou seu parto sem dar um ai!
Intervalo de tempo excessivamente pequeno; momento: sua visita foi como um ai.
Etimologia (origem da palavra ai). De origem onomatopaica.
Montão. 1. Cidade de Canaã, que já existia no tempo de Abraão (Gn
Ai
1) Cidade de Canaã que ficava a leste de Betel. Ai já existia no tempo de Abraão (Gn
2) Grito de dor (Pv
Aí
(Heb. “meu irmão”).
1. Um gadita que vivia em Gileade e Basã. Filho de Abdiel, é listado nas genealogias do tempo do rei Jotão, de Judá (1Cr
2. Mencionado como um dos filhos de Semer, um homem valente e chefe de príncipes na tribo de Aser (1Cr
Impio
substantivo masculino Aquele que age com crueldade; quem não tem piedade; cruel, desumano.adjetivo Que não expressa humanidade nem demonstra piedade ou consideração; desumano, cruel, bárbaro, desapiedado.
Gramática Superlativo Absoluto Sintético: impiíssimo.
Etimologia (origem da palavra impio). Im + pio.
substantivo masculino Aquele que age com crueldade; quem não tem piedade; cruel, desumano.
adjetivo Que não expressa humanidade nem demonstra piedade ou consideração; desumano, cruel, bárbaro, desapiedado.
Gramática Superlativo Absoluto Sintético: impiíssimo.
Etimologia (origem da palavra impio). Im + pio.
Justificar
Ser plausível; ter cabimento: seu racismo não se justifica.
verbo transitivo direto Fazer ver que uma coisa não é falsa ou infundada: os acontecimentos justificaram nossas previsões.
Tornar legítimo, verdadeiro; dar razão a; legitimar: suas ideias não justificam seu preconceito.
Religião Fazer com que se torne justo, justificável: os pecados justificam à penitência.
[Gráficas] Fazer justificação de: o tipógrafo justificou as linhas.
verbo pronominal Provar inocência; apresentar motivos, razões, desculpas: o aluno justificou-se perante o diretor.
Etimologia (origem da palavra justificar). Do latim justificare, "tornar justo".
Justiça
Justiça Nos evangelhos, o termo se reveste de vários significados: 1. A ação salvadora de Deus (Mt
2. A justificação que Deus faz do pecador, em virtude da fé em Jesus (Mt
3. O comportamento justo de uma pessoa (Mt
Ela parte realmente não do desejo de se ganhar a salvação pelos próprios méritos, mas da gratuidade porque nós já a recebemos.
K. Barth, o. c.; J. Driver, Militantes...; C. Vidal Manzanares, De Pentecostés...
Justiça
1) Atributo pelo qual, ao tratar com as pessoas, Deus age de acordo com as normas e exigências da perfeição de sua própria natureza (Sl
2) Ato pelo qual Deus, em sua graça e em conformidade com a sua ALIANÇA, selada com o sofrimento, morte e ressurreição de Cristo, perdoa as pessoas fracas, perdidas e sem justiça própria, aceitando-as através da fé (Rm
A justiça consiste em cada um respeitar os direitos dos demais. [...] o critério da verdadeira justiça está em querer cada um para os outros o que para si mesmo quereria e não em querer para si o que quereria para os outros, o que absolutamente não é a mesma coisa. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 875 e 876
Educado, o sentimento de justiça será o sentimento salvador do indivíduo. Sentimento superior por excelência, no ser humano, ele sobrepuja a todos os outros e, por ser o que se apresenta com maior energia para a ação do indivíduo, é que na justiça procuram apoiar-se todas as injustiças que se cometem.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3
J J [...] é o santo nome e a senha que desde o princípio dos tempos vêm escritos em todos os espaços e até na mais diminuta criação do Altíssimo. [...] é a Lei Suprema da Criação, sem que deixe de ser, do mesmo modo, o amor, formando com a justiça um todo perfeito.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
[...] A justiça é, acima de tudo, amor que corrige e sabedoria que educa.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12
[...] É a força harmônica, uma coordenação funcional, adequada da sociedade.
Referencia: LOBO, Ney• Estudos de filosofia social espírita• Rio de Janeiro: FEB, 1992• -
A verdadeira justiça não é a que pune por punir; é a que castiga para melhorar. Tal a justiça de Deus, que não quer a morte do pecador, mas que ele se converta e viva. Por o terem compreendido assim, foi que os nossos jurisconsultos chegaram a formular estes magníficos axiomas: É imoral toda pena que exceda a gravidade do delito. – É imoral toda pena que transpira vingança, com exclusão da caridade. – É imoral a pena quando, por sua natureza, não tende a fazer que o culpado se emende.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 17a efusão
[...] o sentimento de justiça [...] é [...] o pensamento correto refletindo a eqüidade e a misericórdia que fluem de Cima.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 44
Na definição da Doutrina Espírita, a justiça consiste em respeitar cada um os direitos dos demais. Não somente os direitos consagrados nas legislações humanas, mas todos os direitos natu rais compreendidos no sentido amplo de justiça.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 17
[...] é fundamento do Universo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 17
[...] a justiça é sempre a harmonia perfeita.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1
[...] a justiça, por mais dura e terrível, é sempre a resposta da Lei às nossas próprias obras [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima
A justiça é uma árvore estéril se não pode produzir frutos de amor para a vida eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19
[...] a justiça esclarecida é sempre um credor generoso, que somente reclama pagamento depois de observar o devedor em condições de resgatar os antigos débitos [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
Todos nós precisamos da justiça, porque a justiça é a lei, em torno de situações, pessoas e coisas; fora dela, a iniqüidade é capaz de premiar o banditismo, em nome do poder. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Estude e viva• Pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21
Justiça Divina [...] a Justiça de Deus [...] é a própria perfeição.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Epíl•
[...] A Justiça do Pai é equânime e ninguém fica impune ou marginalizado diante de suas leis, mas, ela é, sobretudo, feita de amor e misericórdia, possibilitando ao faltoso renovadas ensanchas de redenção [...].
Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Obsessão/desobsessão: profilaxia e terapêutica espíritas• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 11
Cumprimento das exigências de um relacionamento correto com ele, apagando a culpa deles e lhes creditando justiça (Rm
substantivo feminino Particularidade daquilo que se encontra em correspondência (de acordo) com o que é justo; modo de entender e/ou de julgar aquilo que é correto.
O ato de reconhecer o mérito de (algo ou de alguém): a polícia vai fazer justiça neste caso.
Reunião dos organismos que compõem o poder judiciário.
Conjunto de indivíduos que fazem parte da prática da justiça: a justiça precisa buscar melhores condições de trabalho.
Cada uma das seções responsáveis pela administração da justiça; alçada, foro ou instância: Justiça Eleitoral.
Etimologia (origem da palavra justiça). Do latim justitia.ae.
Justo
Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At
2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos
3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl
______________
1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)
2 Idem
L
Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15
O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
[...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150
Justo
1) Certo; legítimo (peso: Lv
2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt
3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc
4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm
v. JUSTIÇA 2, e 3).
5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl
v. JUSTIÇA 1).
justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
Negar
verbo transitivo Afirmar que uma coisa não existe, não é verdadeira.Contestar, contradizer, desmentir, refutar, retratar, renegar.
Presentar
verbo Pouco usual. Designação de apresentar.Gramática Os significados são os mesmos em todas as regências e acepções de apresentar.
Etimologia (origem da palavra presentar). Forma Alt. de apresentar.
ímpio
Cruel; sem dó; impiedoso; sem compaixãoEste capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
מִן
(H4480)
ou
procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep
- de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
- de (expressando separação), fora, ao lado de
- fora de
- (com verbos de procedência, remoção, expulção)
- (referindo-se ao material de qual algo é feito)
- (referindo-se à fonte ou origem)
- fora de, alguns de, de (partitivo)
- de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
- do que, mais do que (em comparação)
- de...até o, ambos...e, ou...ou
- do que, mais que, demais para (em comparações)
- de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
- que
סוּר
(H5493)
uma raiz primitiva; DITAT - 1480; v
- desviar-se, afastar-se
- (Qal)
- desviar-se do rumo, entrar
- partir, afastar-se do caminho, evitar
- ser removido
- chegar ao fim
- (Polel) desviar
- (Hifil)
- fazer desviar, causar afastamento, remover, tomar, separar, depor
- pôr de lado, deixar incompleto, retirar, rejeitar, abolir,
- (Hofal) ser levado embora, ser removido
עֵקֶב
(H6118)
צַדִּיק
(H6662)
procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.
- justo, lícito, correto
- justo, correto (no governo)
- justo, reto (na causa de alguém)
- justo, correto (na conduta e no caráter)
- justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
- certo, correto, lícito, legítimo
צָדַק
(H6663)
uma raiz primitiva; DITAT - 1879; v.
- ser justo, ser correto
- (Qal)
- ter uma causa justa, ter razão
- ser justificado
- ser justo (referindo-se a Deus)
- ser justo, ser correto (na conduta e no caráter)
- (Nifal) ser feito certo, ser justificado
- (Piel) justificar, fazer parecer justo, fazer alguém justo
- (Hifil)
- fazer ou promover justiça (na administração da lei)
- declarar justo, justificar
- justificar, vindicar a causa de, salvar
- tornar justo, voltar para a justiça
- (Hitpael) justificar-se
צְדָקָה
(H6666)
procedente de 6663; DITAT - 1879b; n. f.
- justiça, retidão
- retidão (no governo)
- referindo-se ao juiz, governante, rei
- referindo-se à lei
- referindo-se ao rei davídico, o Messias
- justiça (como atributo de Deus)
- justiça (num caso ou causa)
- justiça, veracidade
- justiça (aquilo que é eticamente correto)
- justiça (vindicada), justificação, salvação
- referindo-se a Deus
- prosperidade (referindo-se ao povo)
- atos justos
רָשָׁע
(H7563)
procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.
- perverso, criminoso
- perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
- perverso (hostil a Deus)
- perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)
שַׁחַד
(H7810)
procedente de 7809; DITAT - 2359a; n. m.
- presente, suborno