Enciclopédia de Isaías 53:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 53: 9

Versão Versículo
ARA Designaram-lhe a sepultura com os perversos, mas com o rico esteve na sua morte, posto que nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca.
ARC E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca.
TB Deram-lhe a sepultura com os ímpios, e com o rico esteve na sua morte, ainda que ele não tinha cometido violência, nem havia dolo na sua boca.
HSB וַיִּתֵּ֤ן אֶת־ רְשָׁעִים֙ קִבְר֔וֹ וְאֶת־ עָשִׁ֖יר בְּמֹתָ֑יו עַ֚ל לֹא־ חָמָ֣ס עָשָׂ֔ה וְלֹ֥א מִרְמָ֖ה בְּפִֽיו׃
BKJ E ele fez a sua sepultura com o perverso e com o rico em sua morte, porquanto ele não tinha feito nenhuma violência, nem engano algum estava em sua boca.
LTT E Ele designou que a Sua sepultura fosse posta juntamente com a dos ímpios, e com o rico na Sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na Sua boca.
BJ2 Deram-lhe sepultura com os ímpios, o seu túmulo está com os ricos,[h] se bem que não tivesse praticado violência nem tivesse havido engano em sua boca.
VULG Et dabit impios pro sepultura, et divitem pro morte sua, eo quod iniquitatem non fecerit, neque dolus fuerit in ore ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 53:9

Isaías 42:1 Eis aqui o meu Servo, a quem sustenho, o meu Eleito, em quem se compraz a minha alma; pus o meu Espírito sobre ele; juízo produzirá entre os gentios.
Mateus 27:57 E, vinda já a tarde, chegou um homem rico de Arimateia, por nome José, que também era discípulo de Jesus.
Marcos 15:43 chegou José de Arimateia, senador honrado, que também esperava o Reino de Deus, e ousadamente foi a Pilatos, e pediu o corpo de Jesus.
Lucas 23:50 E eis que um homem por nome José, senador, homem de bem e justo
João 19:38 Depois disso, José de Arimateia (o que era discípulo de Jesus, mas oculto, por medo dos judeus) rogou a Pilatos que lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. E Pilatos lho permitiu. Então, foi e tirou o corpo de Jesus.
I Coríntios 15:4 e que foi sepultado, e que ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras,
II Coríntios 5:21 Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus.
Hebreus 4:15 Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado.
Hebreus 7:26 Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus,
I Pedro 2:22 o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano,
I João 3:5 E bem sabeis que ele se manifestou para tirar os nossos pecados; e nele não há pecado.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 53 do versículo 1 até o 12
2. A Superficial Avaliação Humana (Is 53:1-3)

Os homens dos dias de Isaías até hoje têm visto essa idéia profética acerca de um Messias sofredor como algo inacreditável. Quem deu crédito à nossa pregação? (1). Mais especificamente: "Quem poderia acreditar naquilo que ouvimos?". Ou: "Quem tem dado qualquer crédito à nossa história?". Não é humanamente possível reconciliar grandeza com sofrimento. Quando as pessoas são prósperas, dizemos: "Você deve estar viven-do da forma correta!". Mas quando ocorrem revezes, dizemos: "Você deve ter pecado!". Nenhuma das avaliações está completamente ou sempre correta.

Aqui fala a consciência de uma humanidade desperta e penitente. O profeta expres-sou de forma clara esse estado (cf. Jo 12:37-43, Comentário do NT Amplificado sobre esse ponto). As palavras pronunciadas pelo profeta são aquelas em que o Espírito Santo inter-preta o escândalo da cena.

A quem se manifestou o braço do SENHOR? A palavra para braço é zeroa' e indi-ca o forte braço de Deus intervindo nas questões da humanidade. Desta forma, a expres-são indica a ação decisiva de Deus. O braço do Eterno opera livramento e salvação.

Se o versículo 1 consiste em exclamações, o versículo 2 é formado de explanações. A frase: [Ele] foi subindo (2) é melhor traduzida como: "Ele cresceu", porque assim ex-pressa a plena força do tempo histórico. Essa frase é anunciada profeticamente acerca de um acontecimento futuro como se fosse um fato que já tivesse ocorrido. Deus percebe a história em qualquer de seus desenvolvimentos como fato, embora o evento fosse ocorrer cerca de 700 anos depois do profeta Isaías. Perante ele significa: "diante de Javé, sob o olho de Deus e em conformidade com a sua vontade e propósito".

Como renovo indica um rebento. O termo hebraico é yoneq e vem do verbo yanaq, significando "sugar". A referência aqui é a um "broto". Assim, o profeta, mais uma vez, está pensando em um "rebento" ou "broto" do tronco de uma árvore que foi cortada. Anteriormente, ele havia falado do Messias como um "rebento" do toco de Jessé (11.1). Assim, Ele deve crescer como um "broto" de um toco de uma árvore morta. (Observe aqui novamente a evidência da unidade autoral para a profecia de Isaías).

Escondidos estão os santos de Deus,

Não assegurados por um grande sinal angélico; Nem o vestuário fino, nem o cetro dourado do reino, Os tornam divinos.'

Como raiz de uma terra seca lembra o fato de que as plantas de Deus brotam e crescem em lugares improváveis. O termo hebraico aqui é shoresh (raiz). O conceito de Isaías acerca do Messias no que se refere ao "servo sofredor" tanto o vê como Renovo quanto como Raiz de uma personalidade teantropista (antropomorfista). Ele cresce da terra seca (hb. eres siyah). Isaías, sem dúvida, estava ciente do fato de que os líderes da igreja geralmente vêm dos lugares mais distantes e insignificantes da habitação huma-na. A Palestina era um pequeno pedaço de terra nada promissor de onde surgiu o Messi-as, e a pequena Belém na pequena Judá era absolutamente insignificante. Em Nazaré, Ele cresceu sob as vistas de Deus em circunstâncias simples e humildes.

Não tinha parecer nem formosura (A ARC traz na nota de rodapé: "formosura ou beleza"). Não havia nada nele majestoso ou de caráter nobre que atraísse a admiração humana. A pergunta nos dias de Jesus era: "Pode alguma coisa boa vir de Nazaré?" Ele era simplesmente o glamouroso Nazareno. Existe uma diferença entre "glamour" e "gló-ria". Nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. O Servo carecia dessa "aparência formosa" (hb. mar'eh) que torna o exterior atraente. Ele é evitado porque foi desfigurado pela maldade humana.

Era desprezado e o mais indigno (3). Os termos hebraicos são nibhzeh, "olhado com desprezo", e hadhel, "abandonado" (cf. Mt 26:31-56; Jo 16:32). A solidão é muitas vezes a coroa da tristeza e sofrimento. Desprezado e o mais indigno ("rejeitado") entre os homens — primeiro pelos governantes, segundo pela multidão e terceiro pelos discípulos. Dessa forma, o Cristo trilhou a solitária via dolorosa.

Homem de dores, i.e., um homem afligido. O hebraico é 'ish makh' oboth. O corpo de Jesus era internamente sensível ao sofrimento. Alguns, às vezes, têm levantado dúvi-das se isso de fato aconteceu. Mas, se isso não aconteceu, então Ele não foi inteiramente humano e parece que Isaías indica de forma clara a humanidade de Jesus. Experimen-tado nos trabalhos, yedhia holi, "experimentado no sofrimento" — "tocado pelo fato de sentir as nossas enfermidades" (Hb 4:15; cf. Hb 2:18).

Como um de quem os homens escondiam o rosto, i.e., viravam seus rostos em horror, para não olhar para Ele. Não fizemos dele caso algum; não o reconhecemos como alguém que tivesse alguma importância (cf. Jo 1:10-11). Não o consideramos, por-que o julgávamos um fanático isolado; conseqüentemente, ninguém se compadeceu dele. Estas são algumas implicações legítimas do hebraico.

Deixando de lado a avaliação humana, vamos considerar algumas das realidades divinas incluídas aqui.

3. O Sofrimento Vicário da nossa Salvação (53:4-6)

A palavra de abertura, verdadeiramente (4), nessa estrofe visa focar nossa aten-ção no aspecto-chave do enigma do sofrimento do Justo. Uma tradução melhor seria "certamente". G. F. Handel baseou um dos seus mais importantes hinos do seu famoso oratório, O Messias, nesse texto. Ele tomou sobre si as nossas enfermidades. É importante notar que o pronome nossas é enfático nesse caso. Nossas foram as enfer-midades que Ele carregou; nossas foram as dores que Ele tomou. Nós o reputamos por aflito, ferido [...] e oprimido. E foi por causa dos seus açoites que nós fomos sarados. O termo hebraico para levou, nasa, significa: "levantar e levar embora". As-sim, o cristão que olha para o Calvário exclama: "Ele levou meus pecados para lá com Ele" (cf. Mt 8:17; Cl 2:14). Mas o hebraico holayim (dores) parece indicar mais especi-ficamente "doenças", e o grego da Septuaginta indica não somente nossas fraquezas mas também nossas doenças.

Nós o reputamos por aflito — aqui notamos a avaliação falsa do homem em rela-ção à dor. Ferido de Deus, i.e., sob o flagelo de Deus. Achávamos que Ele estava debaixo do castigo divino. Oprimido, me'unneh, humilhado, degradado e afligido.

Nós fizemos nossa avaliação, mas os fatos do caso são: Ele foi ferido pelas nossas transgressões (5). Isso inclui uma expiação vicária. O termo hebraico meholal real-mente quer dizer trespassado, perfurado, ou seja, pregado. Pregado por causa das nos-sas transgressões (pesha') que, na verdade, eram rebeldia. Assim, "Ele foi trespassado por causa da nossa rebeldia". A dor era sua, em decorrência do nosso pecado. Rebeldia é o elemento básico de todo pecado humano. Moído pelas nossas iniqüidades indica que o Redentor foi quebrantado por causa da nossa "maldade inata". O hebraico, medhukkah, significa completamente moído ou despedaçado, e awonoth significa não somente "iniqüidade" mas "maldade torcida e pervertida". O causa do pecado é basica-mente uma perversidade incorrigível.

O castigo que nos traz a paz estava sobre ele, i.e., sua "punição" nos trouxe paz. O castigo tem a ver com sofrimento disciplinador. O termo hebraico para paz é rico em significado. Ele não indicava somente paz, mas saúde, bem-estar, prosperidade e inteire-za. Pelas suas pisaduras, fomos sarados significa literalmente, "somos sarados pe-las feridas que ele sofreu". A idéia é que através das suas pisaduras há cura para nós. O sofrimento do Servo não é apenas vicário mas redentor e restaurador. A doutrina da cura divina tanto no Antigo como no Novo Testamento tem sido com freqüência negligenciada pelas igrejas, e deixada para a distorção feita pelos fanáticos.

Todos nós andamos desgarrados como ovelhas (6). Kullanu indica "todos nós", "as massas" da humanidade, o mundo todo. Ta ah (desgarrados) significa "desviando-se do caminho e se envolvendo em dificuldades". Essa é a descrição viva que Isaías faz da maneira como a humanidade é composta. Ovelhas abandonadas sempre se desviam, e como viajantes elas estão indefesas e perdidas. Essa cláusula também é a confissão de um Israel arrependido (S1119.176), de uma humanidade arrependida (1 Pe 2.25), confir-mada pelo desejo do nosso Salvador (Mt 9:36; Jo 10:11).

Cada um se desviava pelo seu caminho. O homem prefere seu próprio caminho em lugar do caminho de Deus. Ele transferiu sua lealdade ao ídolo da sua própria vonta-de e desejos, seu próprio intelecto e tendências inatas, se tornando completamente egoís-ta. O homem pecador procura viver uma vida independente. Essa é a culpa habitual da humanidade. Mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Deus tornou-se o Servo Sofredor, proveu a expiação vicária, e levou, em seu Filho, as iniqüidades do mundo. Desde então, a dor vicária tem se tornado o adorno mais elevado da vida. Deus não castiga o justo com o ímpio (Gn 18:25). Ele aceita o sofrimento do justo em lugar do ímpio (Mc 10:45).

4. A Resistência Paciente na Humilhação (53:7-9)

Aqui o profeta descreve os acontecimentos da Sexta-feira Santa. Ele foi oprimido (7), "tratado rudemente". Ele foi "afligido" (NVI), ou seja, humilhado Ele estava se hu-milhando. Ele permitiu ser afligido. Foi, portanto, uma aceitação voluntária que carac-terizou o Cristo manso e amável, que se curvou diante do abuso dos servos de Caifás e dos soldados de Pilatos. Não abriu a boca. Essa observação do profeta acerca do Sofre-dor paciente ocorre duas vezes nesse versículo. Ele não abriria a sua boca. Em primeiro lugar, Ele não precisava se defender, visto que nenhuma acusação válida foi feita contra Ele. Em segundo lugar, seu julgamento foi apenas uma farsa judicial conduzida por hi-pócritas sem princípios, reivindicando motivos piedosos, enquanto naquele exato mo-mento estavam violando as leis judaicas da jurisprudência; por conseguinte, nenhuma defesa faria diferença. Ele falou ao Sinédrio somente quando o silêncio significaria uma renúncia da sua divindade e de ser o Messias (Mt 26:63-64). Diante de Pilatos, Ele so-mente falou quando o silêncio significaria a renúncia da sua realeza. E diante do inces-tuoso Herodes, o Tetrarca, não falou uma só palavra. Como um cordeiro, foi levado ao matadouro. O termo hebraico yubhal indica que Ele foi levado ao altar do sacrifício (cf. Jo 1:36; Ap 5:12). Foi uma sentença de morte predeterminada que já havia sido deci-dida antes mesmo do julgamento ou de se dar ouvidos a Ele. Assim, Ele sofreu o destino de um cordeiro sacrifical. Como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, as-sim esse Sofredor divino suportou em silêncio.

Da opressão e do juízo foi tirado (8). O hebraico sugere que foi por crime judicial que Ele foi levado e por tirania que foi morto. Diversos livros têm sido escritos acerca da ilegalidade do julgamento e da morte de Jesus. A tradução de Moffatt é válida "Eles o mataram injustamente". Gordon traz: "Por meio de violência no julgamento ele foi elimi-nado" (Smith-Goodspeed).

Quem contará o tempo da sua vida? A indiferença da opinião pública e a atitude apática das massas são muitas vezes chocantes. Ninguém parecia estar preocupado com o seu destino. Seus juízes não estavam interessados em apurar a verdade sobre o Prisi-oneiro, mas somente em se livrar dele. Pela transgressão do meu povo foi ele atin-gido, diz o profeta; "foi abatido pelos nossos pecados" (Moffatt).

Puseram a sua sepultura com os ímpios (9). O termo hebraico resha'im significa "ímpios, ou homens culpados". Os homens designaram ao Servo não um sepultamento digno de um santo, com reverência e honra, mas de um opressor injusto por quem ne-nhum homem lamentou. Em outras palavras, a desonra o perseguiu até a sepultura. Sua morte foi uma execução oficial. E com o rico, na sua morte significa, de forma mais completa: "e com um rico em sua morte trágica". José de Arimatéia era um homem rico. Seu sepulcro, recém-escavado na rocha, tornou-se o local do sepultamento de Jesus. Alguns intérpretes entendem "criminoso" em vez de rico, mas 'ashir significa um homem de riquezas. Porquanto nunca fez injustiça ("nenhuma violência", NVI; cf. 16:17) significa que Ele não tinha feito nada que merecesse uma morte como essa. Nem houve engano na sua boca. Ele era um Homem inocente. A humanidade descarregou sua raiva no tratamento cruel ao Santo de Deus. Mas, "quando o mal egoísta tenta mascarar-se como justiça, acaba preparando seu próprio desmascaramento"?'

5. A Reversão Divina em Exaltação (53:10-12)

Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo (10). Os manuscritos do mar Morto trazem: "Mas Yahweh agradou-se em esmagá-lo e trespassá-lo". Em resumo, Deus permitiu a injúria. Moffatt, no entanto, enxerga a Ressurreição nesse versículo ao traduzi-lo da seguinte forma: "Mas o Eterno escolheu vindicar seu servo, livrando sua vida da angús-tia; ele permitiu que prosperasse plenamente, numa vida prolongada pela posteridade".

Quando a sua alma se puser por expiação do pecado — aqui o termo hebraico nephesh (alma) significa mais plenamente "pessoa". Lamsa traduziu esse texto na Peshitta da seguinte forma: "Ele deu a sua vida como oferta pelo pecado". O hebraico também poderia servir de base para a seguinte tradução: "Verdadeiramente, Ele deu-se a si mesmo como Oferta pelo pecado". Asham realmente indica "oferta pela culpa" (cf. Lv 5:14-6.7; 7:1-7). Verá a sua posteridade, uma posteridade espiritual. Prolongará os dias, porque ao morrer Ele torna a viver (Jo 12:24). O bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão. O hebraico, hephes, pode significar não somente "o bom prazer" mas também o propósito. Na mão desse Sofredor o propósito do Deus eterno é elevado. "Sua satisfação mais nobre é ser a testemunha viva da obra salvadora que Ele cumpriu. [...] Para Ele basta saber que o propó-sito do Senhor será realizado de maneira certa e alegre pela sua poderosa mão"?'

Mais uma vez, Deus fala do veredicto final, nos versículos 11:12.

Depois do trabalho da sua alma ele verá a luz; Ele ficará satisfeito com o seu conhecimento.

O meu servo justificará a muitos, E ele levará as suas iniqüidades."

O trabalho da sua alma ele verá (11). Por intermédio de todo o seu trabalho labori-oso, Ele não se desgastará em vão, porque o seu trabalho tem um propósito. E ficará satisfeito, porque a partir de agora, sua cruz será seu trono, e em conseqüência da sua morte Ele governará as gerações. Ele encontrará satisfação no fato de a sua morte ser eficaz para a salvação. Com o seu conhecimento é uma frase que pode ser mal compre-endida, a não ser que sejamos cuidadosos em perceber que no hebraico bedha'to significa "pelo conhecimento dele ou acerca dele". Somos salvos ao conhecer o Redentor pessoalmen-te. Cristo não salva os pecadores por causa da iluminação deles, mas por causa do seu sacrifício expiatório. Somente é salvo aquele que o conhece como Salvador pessoal, pela fé. Assim, pela sua sábia submissão ao seu Pai, Ele concederá a muitos a sua própria justiça. Meu servo, o justo é uma expressão dita por Deus. O Servo Ideal também é o Rei Ideal. Deus, no fim, vindicará o seu Servo. Cristo, portanto, se torna o Vitorioso poderoso. Aqui o serviço do Servo para Deus e para os homens alcança seu ponto máximo. Por ser Justo, Ele conquista a justiça para muitos, e torna as iniqüidades deles a sua carga. Justificará a muitos significa "tornar as massas justas". Desta forma, está incluída nesse plano o "todo aquele que" (cf. 1 Pe 3.18). É através dele que alcançamos esta nova qualidade de vida em um plano mais elevado. Porque as iniqüidades deles levará sobre si ou, como Moffatt colocou: "foi a culpa deles que Ele levou". A tradução de Lamsa traz: "Ele justificará os justos; porque Ele é um servo de muitos e levará os seus pecados".

Pelo que [...] darei a parte de muitos ("Por isso eu lhe darei uma porção entre os grandes", NVI; v. 12). Foi Jesus quem disse como se tornar grande (Mc 10:43-45). Sem dúvida, Ele tinha em mente essa promessa de Deus quanto à sua recompensa. "Pelo que darei a ele os muitos como sua porção". E, com os poderosos (com os nume-rosos), repartirá ele o despojo. A Versão Berkeley traz: "Por isso, eu lhe darei sua porção entre os grandes, e ao lado de poderosos ele repartirá os despojos". O apóstolo Paulo, sem dúvida, compreendeu o significado completo desse texto, ao escrever: "Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome" (Fp 2:9). O próprio Deus expressa a razão disso: porquanto derramou a sua alma (vida) na morte. Ele realizou o sacrifício mais elevado para o homem, atraindo, dessa forma, toda humanidade para si em gratidão e adoração. Foi contado com os transgressores. "Ele deixou-se enumerar entre rebeldes" (Moffatt). O Sinédrio con-denou Jesus por blasfêmia porque Ele afirmou ser o Messias e reivindicou sua filiação singular com Deus (Mac 14:61-64; Lc 22:37). Ele levou sobre si o pecado de muitos. Nasa' (levou) significa "ergueu e levou embora". Muitos, rabbim, significa "todos, as massas". Ele se interpôs pelo pecado do mundo. Há uma solidariedade total com essa raça humana, e esse grande Filho da Raça "suportou na sua morte o castigo do pecado da raça humana. Assim [Ele] expressou a aversão de Deus pelo pecado ao tornar possí-vel o fundamento imediato e a formação gradual de uma nova raça de pessoas que deverá finalmente manifestar o amor moral de Deus".25

Pelos transgressores intercedeu quando clamou: "Pai, perdoa-lhes". Ele não morreu como uma vítima indigna e queixosa, invocando a vingança de Deus contra os seus assassinos. Em vez disso, orou para que fossem perdoados.

Esse Servo ainda era uma promessa futura no tempo do profeta, mas em Jesus Cristo de Nazaré esse sonho profético torna-se realidade, incorporado em carne e san-gue. Ele é o cumprimento em detalhes dessa profecia.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 53 versículo 9
Rico:
Tradução provável; hebr. um rico. Outra tradução possível:
gente perversa.Is 53:9 Conforme 1Pe 2:22.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 53 do versículo 1 até o 12
*

53:1

nossa pregação? O evangelho proclamado pelo remanescente crente.

* 53:2

como raiz duma terra seca. As origens de Cristo não eram promissoras (Zc 4:10; Jo 1:46).

* 53:3

Era desprezado... rejeitado. Ver 49.7; Sl 22:6; Lm 1:1-3; 2:15,16.

* 53:4

ferido de Deus. Eles pensavam assim a respeito do Servo porque a Lei dizia: “O que for pendurado no madeiro é maldito de Deus” (Dt 21:23; Gl 3:13). Os espectadores pensavam que Cristo estava sofrendo somente o que merecia, mas a sua experiência de dor e angústia era por seu povo (1Pe 2:24). O extremo de seu sofrimento mostra que a sua compaixão é real e não apenas teórica (Hb 2:17,18).

* 53:5

fomos sarados. Os sofrimentos de Cristo removeram a pena que o seu povo, de outra forma, teria de pagar, e, como resultado, ele desfez em nós os efeitos do pecado. A própria morte será anulada finalmente (1Co 15:26).

* 53:6

Todos nós. Da mesma forma que todos pecamos, assim também ele morreu por todos nós (2Co 5:14,15). Ver “Redenção Definida”, em Jo 10:15.

desgarrados como ovelhas. Ver 1Pe 2:25. Ver “Pecado Original e Depravação Total”, em Sl 51:5.

fez cair sobre ele. A culpa pelos nossos pecados foi transferida para Jesus, e ele se ofereceu como sacrifício em nosso lugar. É como Paulo escreveu: Deus “o fez pecado por nós” (2Co 5:21).

* 53:7

como cordeiro...como ovelha. Cristo é o Cordeiro de Deus (Jo 1:29; 1Co 5:7; Ap 5:6), em obediência e submissão a Deus (conforme Mt 26:63; 27:12,14; 1Pe 2:23).

* 53:8

Por juízo opressor foi arrebatado. Jesus foi morto em resultado de uma tremenda injustiça. Ver “A Expiação”, em Rm 3:25.

* 53:9

com os perversos...com o rico. Embora o povo judeu tenha imaginado que Jesus estivesse morrendo como um criminoso comum, pela intervenção de José de Arimatéia, ele foi sepultado honrosamente. Seu sofrimento em prol dos pecadores tinha sido um completo sucesso.

nunca fez injustiça... nem dolo. Jesus era sábio e justo (1Pe 2:22), mas morreu como se fosse um criminoso (Lc 23:33).

* 53:10

ao SENHOR agradou. Essa notável declaração exprime uma grande verdade, porquanto Cristo foi entregue “pelo determinado desígnio e presciência de Deus” (At 2:23).

sua posteridade. A posteridade de Cristo é formada por aqueles que vierem à vida por meio de sua morte (Jo 12:24; Gl 3:29).

* 53:11

seu conhecimento. Temos aqui uma referência ao seu discernimento quanto ao plano divino (52.13, nota).

o Justo. Ver Rm 5:19.

justificará. “Justificar” significa “declarar justo”. A justiça de Cristo é lançada na conta de seu povo (53.6, nota), e por sua vez ele tomou sobre si a culpa dos seus a fim de “levar as iniquidades” deles. Ver “Justificação e Mérito”, em Gl 3:11.

* 53:12

por isso, eu. O Senhor dividirá os despojos da vitória com seu Servo triunfante (52.13).

derramou a sua alma na morte. Ele deu sua própria vida pelos pecados de outros (v. 4; Lc 22:37; Fp 2:7,8; Hb 9:28; 1Pe 2:24.

intercedeu. Ele orou pelos pecadores (Lc 23:34; Hb 7:25).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 53 do versículo 1 até o 12
53.1ss Este capítulo segue falando do Messías, Jesus, quem sofreria pelo pecado de todos. Uma profecia assim é surpreendente! Quem acreditaria que Deus decidiria salvar ao mundo mediante um Servo humilde e sofrido em vez de um rei glorioso? A idéia é contrária ao orgulho humano e à maneira de pensar do mundo. Entretanto, Deus trabalha freqüentemente em formas inesperadas. A fortaleza do Messías se mostra através de sua humildade, sofrimento e misericórdia.

53:2 Não havia nada na aparência física deste Servo que fora atrativo. Israel calculou mal a importância do Servo, considerariam-no como um homem comum. Mas mesmo que Jesus não atraía por sua aparência física, trouxe salvação e sanidade. Muita gente calcula mal a importância da vida e obra do Jesus, e necessitam cristãos para assinalar sua extraordinária natureza.

53:3 Este varão de dores o desprezaram e rechaçaram os que estavam a seu redor e até o dia de hoje acontece o mesmo. Alguns o rechaçam porque lhe opõem. Outros desprezam a Cristo e seu grande dom de perdão. Você o rechaça, esquece-o ou o aceita?

53.4, 5 Como podia uma pessoa do Antigo Testamento entender a idéia de Cristo morrendo por nossas culpas (rebeliões e pecados), em realidade carregando com o castigo que merecíamos? Os sacrifícios sugeriam esta idéia, mas uma coisa é matar a um cordeiro e outra muito distinta é pensar no Servo escolhido de Deus ocupando o lugar do cordeiro. Mas Deus abria a um flanco a cortina do tempo para permitir que a gente da época do Isaías olhasse mais adiante para o sofrimento do futuro Messías e o perdão resultante que ficaria ao alcance de toda a humanidade.

53:6 Isaías fala a respeito de como o Israel se separou do caminho de Deus e o compara a uma ovelha errante. Contudo, Deus enviaria ao Messías para fazê-la voltar para redil. Nós temos a oportunidade de olhar ao passado para ver e conhecer a identidade do Messías prometido, quem veio e morreu por nossos pecados. Mas se virmos tudo o que Jesus fez e o seguimos rechaçando, cometemos um pecado maior que os israelitas da antigüidade, quem não pôde ver o que nós vemos. Entregou- sua vida ao Jesucristo, o "bom pastor" (Jo 10:11-16) ou segue parecendo-se com a ovelha errante?

53.7-12 No Antigo Testamento, o povo oferecia animais como sacrifícios por seus pecados. Aqui, o Servo do Senhor sem pecado algum, oferece-se a si mesmo por nossos pecados. O é o Cordeiro (53,7) devotado pelos pecados de todas as pessoas (Jo 1:29; Ap 5:6-14). O Messías sofreu por nosso bem, levando nossos pecados para nos fazer aceptos a Deus. O que podemos dizer ante tanto amor? Como responderemos ao?

53:11 "Justificará meu servo justo a muitos" fala da enorme família de crentes que serão justos, não por suas obras, mas sim pela grande obra do Messías na cruz. têm-se como justos porque clamaram a Cristo, o Justo, como seu Salvador e Senhor (vejam-se Rm 5:18; 2Co 5:21). Despojarão-se de sua vida de pecado e se vestirão com a bondade de Cristo (Ef 4:22-23).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 53 do versículo 1 até o 12
2. A vida, o sofrimento ea morte do Servo (53: 1-9)

1 Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem o braço do Senhor foi revelado? 2 Para ele cresceu diante dele como um renovo, e como raiz de uma terra seca: ele não tem forma nem formosura; e quando olhávamos para ele, nenhuma beleza que o desejássemos. 3 Era desprezado, eo mais rejeitado entre os homens; um homem de dores, e experimentado nos sofrimentos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado; e não fizemos dele caso alg1.

4 Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas dores, e as nossas dores; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. 5 Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele; e pelas suas pisaduras fomos sarados. 6 Todos nós, como ovelhas, nos desviamos; virámos cada um para o seu próprio caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.

7 Ele foi oprimido, mas quando ele estava aflito, ele não abriu a boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha que diante de seus tosquiadores é burro, ele não abriu a sua boca. 8 Da opressão e do juízo foi tirado; e os da sua geração, que entre eles considerou que ele fora cortado da terra dos viventes pela transgressão do meu povo a quem o curso era devido ? 9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com um homem rico na sua morte; embora nunca tivesse cometido injustiça, nem houve engano na sua boca.

Apesar das profecias, quando Cristo veio muitos não acreditaram nele, e dizia-se que este foi um cumprimento de Is 53:1 , Jo 12:41 ; Rm 10:16. ). Não é afirmado que está falando aqui, mas pode ser o profeta Isaías, na maravilha que a sua mensagem não é acreditado e que há tão poucos justos. A mensagem (lit., "o que temos ouvido") é a notícia sobre o braço (pode) de Jeová, que se revela na obra do servo.

O fato de que os verbos em 53: 1-10a estão no pretérito tem levado alguns a encontrar a confirmação para a teoria de que o escritor estava descrevendo alguém que já tinha vivido antes de seu tempo, mas isso não é uma consequência necessária. Nós encontramos o futuro (Heb imperfeito.) Tensa em ambos 52: 13-15 e Is 53:10 ). Isto não é só porque ele não era o que os homens esperado ou que se esperam, mas também porque o seu sofrimento marcado sua aparência. Homens tantas vezes julgar pelas aparências exteriores, e perder o melhor das bênçãos que Deus prepara para eles. Que Deus nos ensine a reconhecer e aceitar o que Ele oferece!

Versículo Is 53:3 enfatiza rejeição do homem do servo. Ele está fazendo uma declaração forte para aplicar isso a Jesus, para dizer que Ele era desprezado ; mas é verdade. Também é verdade que os homens que ignorá-lo hoje realmente desprezam. Para deixar de aceitá-Lo é a rejeitá-Lo. Quando tantos desprezam hoje, não é de admirar que Ele é chamado de um homem de dores, e experimentado nos sofrimentos . Rejeição pecaminosa do homem dele em seu próprio tempo de vida lhe causou mais sofrimento do que a Sua dor física.

A verdade surpreendente do sofrimento do servo do pecado é enfatizada nos versículos 4:5 pela ênfase hebraico sobre os pronomes. Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas dores -que Jesus cumpridas porque Ele nos amou e que não poderia suportá-los nós mesmos.

Existe um forte contraste aqui com 46: 1-2 , onde constatou-se que os deuses das nações não podem suportar até mesmo o seu próprio peso, e muito menos o homem ajuda com suas cargas. Mas Deus, o Senhor, criador do céu e da terra, é capaz de suportar todo o peso de nossos pecados e tristezas, e isso ele faz em Jesus Cristo (conforme Mt 8:17 , onde esta declaração é aplicada diretamente a Jesus) .

A doutrina do sofrimento vicário para os pecados dos outros chega a um clímax maravilhoso aqui, de modo que temos de dizer que Isaías, sob a inspiração do Espírito Santo, ultrapassou em muito o conhecimento humano, e descrito em detalhe surpreendente a expiação do pecado operada pelo sofrimento de Jesus Cristo. Ele não se limita a dizer que o servo tira o pecado e sofrimento, mas que ele leva-los para si e carrega-los para os outros. Isaías não compreender o significado completo de tudo o que ele disse, e nós também não; mas podemos entender mais após o evento e após as explicações do Novo Testamento sobre ele do que Isaías poderia oito séculos antes de acontecer. Mais uma vez, devemos dizer que o servo nesta e em outras passagens não pode ser menor do que o próprio Jesus. É, portanto, uma profecia direta do Messias, na inspiradora detalhes. Além disso, deve-se salientar que esta foi a interpretação dos judeus até controvérsias com os cristãos levou a desistir. JA Alexander declara: ". A mesma interpretação foi mantida, quase sem exceção, na 1greja Cristã, até perto do final do século XVIII, quando foi abandonado pelos teólogos alemães, juntamente com as doutrinas da expiação e inspiração profética" No entanto, enquanto era nossos pecados Jesus foi de rolamento, nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus (v. Is 53:4 ), uma vez que Ele estava sofrendo como se pelos pecados de sua autoria, embora Ele não tinha pecado (1Pe 2:20. ; 1Pe 3:18 ; Rm 8:3 ).

As expressões do verso Is 53:5 tem a ver principalmente com o perdão dos pecados ea cura da alma. A palavra hebraica rafa' (curado) é usado mais frequentemente em sentidos figurados do que da cura de doenças físicas (Is 6:10 ; Is 19:22 ; Is 30:26 ; Jr 6:14. ; Jr 8:11; Jr 33:6. ; 1Pe 2:24. ; conforme Mq 2:5 ). É claro desde o paralelismo da passagem que a referência principal é o perdão dos pecados e cura espiritual. Este pensamento é continuado no versículo 6 , onde a pecaminosidade teimoso do homem é descrito; e afirma-se que, por causa de nossos pecados, o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos . Todospecaram (Rm 3:23 ), por isso tudo precisa deste redenção.

Nos versículos 7:9 , vemos o sofrimento, morte e sepultamento do servo. É incrível o quanto ingenuidade tem sido dispendido nestes versos para torná-los aplicáveis ​​a Israel na Babilônia, sofrimento e figurativamente morrer pelos pecados do mundo inteiro.Não vai dar certo, e estamos melhor aconselhados a tomar o simples fato de que Deus revelou a Isaías a obra do Servo ideal do Senhor de tal maneira que sua descrição foi cumprida em detalhes por Jesus, em Seu sofrimento, morte e sepultamento .

Esta passagem aponta para o fato de que Jesus voluntariamente deixou-se aflitos (v. Is 53:7 ), e não protestou. Sua era tanto um passivo e um ativo submissão ao sofrimento (At 8:32 ). Ele era como um cordeiro, não só em sua apresentação tranquila até a morte, mas também no que Ele era um sacrifício pelo pecado (1Pe 1:19 ).

O versículo 8 é um pouco ambígua em hebraico, e tem sido interpretada de diversas formas. North traduz: "Depois da prisão e condenação ele foi retirado, e sobre o seu destino, que refletiu?" Esta é a melhor interpretação à luz do cumprimento. E mais uma vez se afirma claramente que Ele morreu pelos pecados dos outros (v. Is 53:8 ). Estas palavras têm causado tanta preocupação para alguns que eles sugeriram várias emendas. No entanto, é literalmente verdade que Jesus morreu com os ímpios e Seu túmulo foi planejada para estar com eles, mas em que ele foi enterrado com um homem rico na sua morte . Isso surgiu porque (com margem, em vez de embora) Ele era realmente inocente.

Mais uma vez o profeta procura eliminar um mal-entendido, ao afirmar que tudo isso não foi feito para o servo, contra a vontade de Deus, mas que agradou o Senhor esmagá-lo (v. Is 53:10 ). Isso não significa, é claro, significa que Deus estava feliz em ver Jesus sofrer, mas, sim, que a vontade de Deus dirigiu este sofrimento para os pecados dos outros, a fim de que o mundo pode ter a oferta de salvação do pecado. Quando Jesus foi condenado à morte, seu destino não foi colocada nas mãos de homens pecadores por causa da incapacidade de Deus para impedi-lo. Dizem-nos que isso era parte do plano. Jesus disse: "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida, para que eu possa levá-la novamente. Ninguém ma tira de mim, mas eu a dou por mim mesmo. Eu tenho poder para a dar, e tenho poder para tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai "( Jo 10:17 ). Notamos que Isaías não só apresenta o fato de que esse sofrimento é a vontade de Deus, mas também que essa morte não é o fim da questão. Ele declara que, após o servo morre como uma oferta pelo pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias . Se este capítulo está falando do Messias, um indivíduo, então não é fácil escapar à conclusão de que Isaías tem aqui descrito uma ressurreição pessoal de morte. Não seria rentável para rastrear todas as formas em que a ressurreição foi negado aqui, mas pode-se mencionar que Sellin e Staerk, com sua teoria peculiar de que o funcionário foi Joaquim, negou que ele morreu, embora Sellin depois voltou atrás. Torrey e outros com uma interpretação coletiva ou alegórica do servo, negar tanto a morte e ressurreição com esta passagem. Mas esses argumentos não foram convincentes, e nem tem os dos escritores escandinavos. A maneira mais simples é aceitar o cumprimento do Novo Testamento e interpretação do presente como falar da morte e ressurreição de Jesus Cristo, sob a inspiração do Espírito Santo. A Igreja primitiva aceitou este, como fez Jesus (conforme Lc 24:1ff , como um exemplo).

3. Resultando Triumph do Servo (53: 10-12)

10 No entanto, da vontade do Senhor esmagá-lo; Pôs-lhe a tristeza: quando tu deverás fazer sua alma como oferta pelo pecado, verá a sua . posteridade, prolongará os seus dias, e o prazer do Senhor prosperará na sua Mc 11:1 Ele verá o fruto do trabalho de sua alma, e ficará satisfeito; com o conhecimento de si mesmo o meu servo, o justo, justificará a muitos; e ele deve suportar as suas iniqüidades. 12 Pelo que lhe darei o seu quinhão com os grandes, e repartirá ele o despojo com os fortes; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.

Além da referência à ressurreição do servo, estamos também disse no versículo 10 que Deus fez a sua alma (vida) uma oferta pelo pecado . A palavra hebraica 'asham (oferta) é a palavra usada regularmente para a "oferta pela culpa" (ver Lv 5:1 ; Lv 7:1; 1Sm 6:3 ; Rm 8:3 ; 1Jo 2:2 ; He 9:14 . Certamente este é um dos pontos altos de toda a Bíblia, e no coração de sua grande Boa Nova.

O pensamento do sacrifício vicário continua no versículo 11 e tornou-se ainda mais explícito: E ele deve suportar as suas iniqüidades. Aquele que não tem pecado leva nossos pecados sobre si mesmo e leva a culpa deles, de modo a levá-los para longe de nós.

Como consequência desta conclusão bem sucedida do trabalho do Servo do Senhor, lemos de sua grande exaltação (v. Is 53:12 ). Para que não haja qualquer dúvida a respeito de porque o servo é tão altamente exaltado, dizem-nos, mais uma vez de seu sofrimento vicário: porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores (conforme Lc 22:37 ): ainda ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.

Esta é uma daquelas passagens que nos levam a ficar sem palavras como a ouvimos. O que mais podemos acrescentar a tal capítulo?


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 53 do versículo 1 até o 12
Is 53:0; Mt 8:17; At 8:32-44; Mc 15:28; Lc 22:37; Rm 10:16 e 1Pe 2:24 comprovam que esses versí-culos aplicam-se a Jesus Cristo. O Novo Testamento cita ou refere-se a Is 53:0. A nação estava estéril e seca quando ele apareceu. Eles tinham uma forma de religião, contudo não tinham vida, e, por ele trazer vida, o rejeitaram. Que Elo- mem notável, humano ("ele brota-rá"), contudo divino. Isso ofendeu os judeus, que não acreditavam que Deus vi ria como um Servo (Mt 6:1-40). Sua aparência física era co-mum, não tinha beleza ou qualquer atrativo especial aos olhos huma-nos. Para os que o conheciam, ele era "o mais formoso dos filhos dos homens" (Sl 45:1 ss). Ele foi despre-zado (não querido, olhado de cima a baixo), rejeitado (abandonado por seus discípulos, por sua nação e por seu mundo), pouco estimado (não muito valorizado, não desejado). Todavia, ele começou a fazer o bem e a ajudar o desamparado. O fato de que os homens pudessem tratar dessa forma o próprio Filho de Deus apenas mostra a perversidade do coração humano.

  1. A redenção (Is 53:4-23)

Por que um homem inocente como Jesus Cristo morreu dessa forma ter-rível na cruz? Esses versículos ex-plicam a razão disso: ele tomou o lugar dos pecadores e sofreu o jul-gamento por eles. Veja 1Pe 2:24 e 2Co 5:21. Observe o pre-ço que ele pagou: (1) traspassado ou ferido refere-se à morte dele na cruz, traspassado por pregos — Jo 19:37; Zc 12:10; (2) mo- ído, o que significa ser "esmagado" sob um fardo, o peso do pecado que foi depositado sobre ele; (3) castigo ou punição como se ele tivesse que-brado a lei, nesse caso com o ver- gão do açoite.

No entanto, esses sofrimentos físicos não foram nada compara-dos com os sofrimentos espirituais da cruz, quando ele tomou sobre si nossas transgressões (vv. 5,8), nos-sa rebelião e quebra deliberada da Lei do Senhor; nossa iniqüidade (vv. 5-6); a desonestidade da nossa na-tureza; nossas enfermidades e dores (v. 4); nossas misérias e o resultado infeliz de nossos pecados. Somos pecadores por nascimento ("Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas") e por escolha ("cada um se desviava pelo caminho"). Veja Sl 58:3 e Rm 5:12ss. O versículo 6 começa com o "todos" de condenação, mas termina com o "todos" de salvação. Ele morreu por todos nós. Esses versículos são o cerne do evangelho — "Cristo mor-reu por nossos pecados".

  1. A resignação (Is 53:7-23)

Ele não foi tratado com justiça. Foi oprimido, humilhado, tratado rude-mente. Ele não reclamou nem gri-tou. Eles zombaram dele e o arras-taram de um lugar para outro, mas ele ficou mudo e manso como uma ovelha. Ele é o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29). O versículo 8 sugere que o tiraram com violência da prisão e não permitiram que houvesse justi-ça. Veja At 8:33 e Mt 27:22-40). Deus prome-teu ao Filho que ele teria uma "se-pultura no jardim" e cumpriu a pro-messa. "[Ele] nunca fez injustiça, nem dolo algum se achou em sua boca". Os homens foram injustos, porém Deus foi justo. Ao se subme-ter totalmente à vontade do Senhor, Cristo deu-nos um exemplo e tanto (1Pe 2:18-60). Devemos glorificar a Cristo, entregando-nos à vontade dele quando os homens nos tratam com injustiça (como farão porque seguimos a Cristo).

  1. A recompensa (Is 53:10-23)

Deus planejou tudo isso, e seu pla-no obteve sucesso total. Verifique as passagens 52:13 42:1-4 que relatam o sucesso da obra do Salva-dor. Esses versículos do capítulo 53 mostram-nos o lado da cruz focado em Deus: "Ao Senhor agradou". Isso quer dizer que Deus se regozijou com o sofrimento e a morte de seu Filho? Não. Agradou-lhe ver a obra da salvação concluída, o sacrifício aceito e o pecado expiado. Agora, o Deus santo, em sua graça, podia salvar os pecadores indignos. Em-bora os homens perversos tenham matado Cristo, a obra deles foi anu-lada para cumprir o propósito de Deus (At 2:22-44). A morte de Cris-to não foi um "exemplo moral"; foi uma oferta pelo pecado (v. 10). Ele morreu em nosso lugar.

Qual foi a recompensa de Cristo, além da alegria de ter feito a vontade de seu Pai? Ele foi ressus-citado dos mortos ("Prolongará os seus dias") e ganhou uma família espiritual ("Verá a sua posterida-de"). O versículo 11 traz o retrato de uma família espiritual quando descreve o "trabalho" de sua alma na cruz. VejaSl 22:30 e He 2:13.Is 9:6 chama Cris-to de "Pai da Eternidade", e esta é razão disso: sua morte e o "tra-balho" na cruz tornaram possível a existência da família de Deus formada pelos pecadores salvos. Essas são as pessoas que ele jus-tificou e declarou justas por meio de sua graça.

O versículo 12 apresenta outra recompensa do Servo fiel: uma he-rança do Pai. Ele conquistou Satanás e o pecado; agora, divide os despo- jos (Ef 4:8). Cristo foi pouco estima-do quando esteve na terra, mas ago-ra está entre os "poderosos". Os reis se curvarão diante dele (52:13,15; Sl 72:8-19; Ap 19:14ss). Sl 2:0). Ele intercedeu pelos transgressores, orando por eles (Lc 23:34,Lc 23:43). Não falou quando os homens o maltrata-ram com crueldade, mas falou a fa-vor dos pecadores perdidos. E, hoje, ele intercede pelos seus (Rm 8:34). Não há julgamento sobre eles, por-que ele tomou tudo sobre si mesmo. Você crê nele como seu Salvador?


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 53 do versículo 1 até o 12
53.1 Quem creu. Refere-se à incredulidade e à cegueira de Israel, características do mundo daquela época e de hoje. Refere-se à revelação de Deus, que é a Escritura, e Àquele que se revela na mesma, o Salvador.

53.2.3 A humilhação de Cristo. O homem natural não percebe aparência nem atração em Cristo. Só a fé abre os olhos para ver a formosura do Sofredor do Gólgota.

53.3 Rejeitado. Por homens cujos pecados estava expiando.

53.4.5 Ele... nós. O pecado e o castigo pertencem a nós; Cristo, sem mácula nem culpa, voluntariamente assumiu ambos em nosso favor.

53.7 Humilhado. Ou "humilhou-se", pois a vontade do Seu Pai era também a Sua vontade. Não abriu a boca. A paciência a coragem e a livre vontade na paixão de Cristo.

53.8 Do meu povo. Os padecimentos de Cristo em prol da humanidade resgatam todos quantos nEle crêem, os quais, então, se tornam povo de Deus.

53.9 Assim se cumpriu: Jesus foi crucificado entre dois ladrões, e sepultado no túmulo do rico, José de Arimatéia.
53.10 Verá a sua posteridade. Jesus haveria de morrer, mas não ficaria sem ver o fruto da Sua morte, pois depois da ressurreição ainda deu a grande comissão para Seus discípulos, e prometeu Sua presença real entre eles, Mt 28:18-40. É o fruto que o grão de trigo produz ao morrer, Jo 12:24; Ef 1:19-49; Ef 2:1-49. Prolongará os seus dias. Cristo, ressuscitado, vive por toda a eternidade (Rm 6:9-45; Ap 1:18).

53.11.12 A suficiência do sacrifício de Cristo.
53.11 Fruto. A palavra não consta da heb mas o contexto a exige; cada pessoa que se converte a Jesus Cristo é mais um resultado da Sua obra expiatória.

53.12 Contado com os transgressores. Foi crucificado entre dois ladrões e considerado, pelo poderio judaico, um criminoso perigoso. Realmente, carregando sobre si, na cruz, os pecados do mundo, e pagando, em nome da humanidade, as conseqüências de toda a maldade, Jesus recebeu, imputada à Sua Pessoa, a culpa de todos os transgressores (1Pe 2:24). Pelos transgressores intercedeu. Os primeiros transgressores que o estavam crucificando (Lc 23:34). Desde então, está assentado à direita da Majestade nas alturas, vivendo sempre para interceder por aqueles que se convertem (He 1:4; He 7:25).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 53 do versículo 1 até o 12
53.1ss. Esses versículos refletem sobre a humilhação do Servo, retratada em termos de enfermidade. A reação natural a esses sofrimentos é desviar o olhar e afastar-se de quem sofre (v. 2); mas, mais do que isso, era comum no mundo do antigo Israel rejeitar e desprezar pessoas em sofrimento profundo, pois este era visto como um sinal certo do desagrado de Deus, como testifica o livro de Jó. Mas uma explanação muito diferente é apropriada para a humilhação do Servo — tão diferente que os espectadores estão incrédulos diante da notícia (v. 1). Eles são forçados a rever a sua forma de pensar, não somente em virtude do que ouvem, mas em virtude do braço do Senhor, i.e., a revelação do poder de Deus ao transformar a desonra do Servo em glória e poder.

53:4-9. Agora é apresentada a explanação: os sofrimentos do Servo não eram resultado de pecados graves próprios, como todos poderiam ter pensado, mas inteiramente e indubitavelmente em favor dos outros —por causa [...] do meu povo (v. 8), o profeta reconhece. Eles tinham pecado (v. 5,6), ele não (v. 9); os pecados deles trouxeram profunda aflição sobre ele, porém eles — os culpados — não colheram retribuição mas bênção (v. 5). O retrato de enfermidade muda no v. 7; o Servo é retratado agora como um homem sendo julgado pela sua vida, inocente mas mesmo assim condenado e executado. Essa mudança tem a intenção não tanto de predizer a natureza exata dos sofrimentos de Cristo, mas de destacar o caráter do Servo; ele na verdade não é como um homem doente resignado e paciente, sofrendo estoicamente, mas alguém que propositadamente escolhe não se defender de falsas acusações, da condenação e da execução. Somente ao aceitar pacientemente o sofrimento, ele poderia levar bênçãos a outros.

Observações: (1) o v. 8 é notoriamente problemático, tanto em relação ao texto como em relação ao significado; a formulação da NEB (“Sem proteção, sem justiça...”) tem boa fundamentação; (2) e com os ricos em sua morte (v. 9): aqui também há dificuldades, e o significado poderia ser: “e o seu túmulo com os malfeitores”, um paralelo exato com a primeira linha.

53,10ss. As atitudes inconstantes dos seres humanos são agora contrastadas com a atitude, os atos e o propósito invariáveis de Deus. Foi da vontade do Senhor que o Servo sofresse, como uma oferta pela culpa-, foi igualmente a sua vontade que o Servo prosseguisse até o triunfo como um rei conquistador (v. 12). Assim, além do túmulo ele prolongará os seus dias, de acordo com os propósitos de Deus, e verá sua prole (mais uma imagem humana). O destaque está menos no triunfo do Servo, por mais importante que isso seja, do que na bênção que também vai levar a outros: haverá intercessão pelos transgressores, o pecado de muitos será carregado; muitos serão justificados.

Observação: os v. 10,11 são também muito difíceis de serem compreendidos completamente, em virtude de incertezas no texto e na linguagem. A formulação da NEB deveria ser estudada cuidadosamente; é melhor que a da NVI em alguns aspectos, mas não totalmente satisfatória. Ela usa evidência textual dos manuscritos do mar Morto.

Qual era a relevância de toda essa passagem para os exilados? Em primeiríssimo lugar, ela trouxe esperança e segurança: a nação, que logo seria restaurada, no tempo devido teria o seu rei. Ele seria suficientemente poderoso para silenciar as nações e mesmo assim suficientemente justo para satisfazer as rígidas exigências de Deus (conforme Jr 23:5,Jr 23:6). Acima de tudo, ele levaria cura e justiça à nação que tinha tão evidentemente necessitado disso nos séculos passados. Em segundo lugar, a passagem os chamou para o caminho da responsabilidade; como expressa o comentário do NT desse texto: “Seja a atitude de vocês...” (Fp 2:5). Encontramos aqui a verdade geral de que o sofrimento é com fre-qüência o caminho de Deus para o sucesso (de acordo com a definição dele de sucesso) e, com isso, um chamado implícito de olhar retrospectivamente para os sofrimentos do passado (e.g., os anos do exílio) e extrair benefícios e proveito deles. Há também um chamado implícito para se buscar, aqui e agora, a justiça da provisão de Deus. Finalmente, não devemos omitir o fato de que a promessa do advento do Servo-Messias para servir e governar o seu povo reforçou o chamado para deixar a Babilônia (52.11). O que Deus queria era ver o seu povo de volta na sua própria terra, reunido, reconstruindo e buscando trilhar os caminhos da justiça (conforme 55:3-7).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 40 do versículo 1 até o 24

VOLUME VIII. O LIVRO DO CONFORTO. 40:1 - 66:24.

Seção I. O Propósito da Paz. 40:1 - 48:22.


Moody - Comentários de Isaías Capítulo 53 do versículo 7 até o 9

7-9. Quando vistos pelo homem, os sofrimentos do Messias seriam uma trágica infelicidade na vida de um inocente.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 53 do versículo 1 até o 12
Is 53:1

2. A SUA VIDA E SOFRIMENTO DE MORTE (Is 53:1-23). Depois da introdução precedente, o profeta passa a ampliar a sua visão do plano divino de redenção do mundo. Esse mundo a ser remido é surpreendido e assombrado ao ver sofrimento tão estranho, e imagina, de princípio, que ele deve provir da mão do Deus. Observada, porém, a vida impecável do Servo, torna-se evidente que em padecimentos tão grandes Ele está, na realidade, sofrendo por causa de outros. No reconhecimento deste fato, desponta também a consciência de que os espectadores estão implicados; vêem que Ele tem sofrido injustamente e que esse sofrimento deveria ter recaído sobre eles. Quando esse sofrimento culmina na morte, porém, compreendem que esta fazia parte da vontade de Deus, parte do estranho plano de destruição do mal e de implantação da perfeita justiça. E assim que Ele ganha o galardão do Vencedor. Só assim muitos serão desviados das suas veredas de injustiça para as sendas da paz e da vida.

Todo o capítulo está impregnado de mistério. Somos nele apresentados ao Servo sofredor de Jeová duma forma que "emudece os lábios e força a alma a curvar-se completamente prostrada pelo espanto e assombro". Tão grande é esta revelação que "a piedade está deslocada e a simpatia é irreverente". É impossível não sentir que está patente aqui a grandeza do mistério do poderoso ato de Deus no tempo como na eternidade. Perante esta visão do Salvador padecente, só podemos olhar, admirar e adorar.

Para fins de estudo, estes nove versículos podem ser divididos em três breves seções. É-nos apresentada primeiro a Pessoa rejeitada (1-3), depois o Sofredor substituto (4-6), e, finalmente, o Cordeiro expiatório (7-9).

Ao apresentar a Pessoa rejeitada, o profeta mostra-A claramente primeiro conforme vista por Deus e depois conforme vista pelos homens. "Foi subindo como Renovo perante Ele" (2). Assim se descreve mediante uma bela comparação tudo aquilo que sugere a juventude eterna. Todavia, não era assim que os homens O viam. Em contraste imediato e notável, seguem-se as palavras: "E como raiz duma terra seca". Nada indica aqui que o Servo fosse deformado ou antipático, ou feio. O que se diz, sim, e duma maneira incisiva, é que os homens eram cegos para a Sua beleza. As seguintes palavras resumem tudo o que se diz acerca da Sua pessoa: "Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores e experimentado nos trabalhos" (3).

Apresentado o Servo assim pessoalmente rejeitado, o profeta mostra que os Seus sofrimentos tinham um poder substitutivo (4-6). Olhando para Ele, os homens tinham pensado que todo aquele padecimento era uma visitação de Deus: Aflito, ferido de Deus (4). A mesma filosofia tinha dominado o pensamento dos amigos de Jó, que o julgavam afligido por Deus em conseqüência de qualquer pecado e que, afinal, não tinham razão. Foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades (5). Os homens não tinham visto nEle qualquer beleza por serem cegos, e também aqui não vêm qualquer missão nesta dor, porque o seu espírito não estava iluminado pela luz que vem do alto. O profeta proclama aqui a grande verdade que o sofrimento é substitutivo e que aquela agonia era preciosa.

Os três versículos seguintes (7-9) conduzem-nos ao santo lugar do sacrifício, onde o Cordeiro efetua a expiação: silencioso no meio das injustiças que Lhe são feitas; conduzido para ser cortado da terra dos viventes (8); agente da expiação das transgressões do povo. É este o ponto culminante da apresentação do sofredor pessoal e do sofredor vicarial, o Cordeiro expiatório quebrantado pela transgressão do Meu povo (8).

Quem deu crédito à nossa pregação? (1), ou melhor, "àquilo que ouvimos?" O profeta refere-se às passagens anteriores respeitantes ao Servo, com as suas incríveis mensagens, de sofrimento e censura. Esta queixa é uma confissão de penitência. A voz é a do profeta falando em nome do povo. Ao mesmo tempo, há uma forte sugestão de incredulidade: "Quem poderia acreditar em tal coisa?" Como raiz duma terra seca (2). No passado da nação nada poderia dar esperanças de grandeza assim, nem havia fosse o que fosse no tempo ou no ambiente que cercou o nascimento do Salvador para explicar a Sua presença. Experimentado nos trabalhos (3); C. R. North traduz: "familiarizado com a doença", isto é, a lepra; deste modo esta frase constituiria um quadro do contato do salvador com o pecado. Compare-se com 2Co 5:21. Nós O reputamos (4). O Servo levava sobre Si os pecados dos que O contemplavam e que imaginavam que Ele sofria um castigo enviado por Deus por causa do Seu próprio pecado (compare-se com Mt 8:17). O castigo que nos traz a paz (5), isto é, o castigo graças ao qual obtivemos a nossa paz com Deus. Quem contará o tempo da Sua vida? (8): "e, quanto à Sua geração, quem dentro dela considerou que Ele tivesse sido cortado da terra dos vivos?" ou, segundo C. R. North, "e quem refletiu sobre o Seu destino?" Com o rico na Sua morte (9). Os dirigentes do Povo tinham pensado que o Servo deveria ser enterrado vergonhosamente, como um criminoso, mas a maravilhosa providência do Seu Deus foi mais forte e Jesus foi sepultado com os ricos na Sua morte (ver Mt 27:57-40).

>Is 53:10

3. O RESULTADO GLORIOSO DOS SEUS SOFRIMENTOS (Is 53:10-23). No versículo 10 a nota é já diferente, e chegamos à proclamação do triunfo do Senhor. Começa ele com as palavras: "Todavia, ao Senhor agradou moê-lO", e desta forma a nossa contemplação ergue-se até ao nível da divina vontade. O Servo sofre assim porque Deus quis que desta forma muitos fossem trazidos à justiça pela Sua obediência. Para além das trevas da dor e da sombra da morte, descortina-se a alvorada radiosa da ressurreição. Ele viverá para ver uma descendência espiritual e subir ao trono como Vencedor incomparável.

Ao Senhor agradou (10), isto é, o eterno propósito de Deus. Quando a Sua alma se puser por expiação do pecado (10). Este versículo tem sido traduzido de variadíssimas maneiras, mas o sentido geral é bem claro. Da morte e sacrifício surgirão a novidade da vida ressurreta e a semente santa da Igreja remida de Deus. Bom prazer do Senhor (10), isto é, o propósito de Deus, que é a salvação do homem. O trabalho da Sua alma Ele verá e ficará satisfeito (11), frase esta que em grande parte constitui um prolongamento dos pensamentos do versículo 10. É impossível a alma dos remidos maravilhar-se mais do que durante a leitura deste versículo. O manuscrito do Mar Morto apóia a versão da Septuaginta: No meio do Seu trabalho, Ele verá a luz (ver He 12:2). Com o Seu conhecimento (11): "pelo conhecimento que, como Salvador e Servo, Ele tem da vontade de Deus, da Sua justiça e do caminho da salvação e que, transmitido aos homens, lhes dá uma compreensão semelhante do caminho divino", ou então: "pelo conhecimento dEle, conhecimento esse que produzirá a fé e salvará assim a vida". A parte de muitos (12), os frutos da vitória dados ao Servo.


Dicionário

Boca

substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

Engano

substantivo masculino Ato ou efeito de enganar (-se).
Falta de acerto; erro, desacerto.
Logro, burla.
Confusão, equívoco.

O engano é precioso contraste a ressaltar as linhas configurativas da atitude melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 28


Engano
1) Erro causado por descuido (Gn 43:12), RA).

2) Armadilha; falsidade (Sl 50:19); (At 13:10).

Injustiça

Injustiça
1) Ato que não é justo nem direito, e que uma pessoa pratica contra alguém (Dt 25:16); (1Co 6:8)

2) Decisão de juiz contrária àquilo que seria justo e direito (Lv 19:5).

injustiça s. f. 1. Falta de justiça. 2. Ação injusta.

Morte

Morte Ver Alma, Céu, Geena, Hades, Juízo final, Ressurreição.

Morte
1) O fim da vida natural, que resultou da QUEDA em pecado (Gn 2:17; Rm 5:12). É a separação entre o espírito ou a alma e o corpo (Ec 12:7). Para os salvos, a morte é a passagem para a vida eterna com Cristo (2Co 5:1; Fp 1:23).


2) No sentido espiritual, morte é estar separado de Deus (Mt 13:49-50; 25.41; Lc 16:26; Rm 9:3), e a segunda morte é estar separado de Deus para sempre (Ap 20:6-14).


A extinção da vida orgânica acarreta a separação da alma em conseqüência do rompimento do laço fluídico que a une ao corpo, mas essa separação nunca é brusca. O fluido perispiritual só pouco a pouco se desprende de todos os órgãos, de sorte que a separação só é completa e absoluta quando não mais reste um átomo do perispírito ligado a uma molécula do corpo. “A sensação dolorosa da alma, por ocasião da morte, está na razão direta da soma dos pontos de contados existentes entre o corpo e o perispírito, e, por conseguinte, também da maior ou menor dificuldade que apresenta o rompimento. Não é preciso portanto dizer que, conforme as circunstâncias, a morte pode ser mais ou menos penosa. [...] O último alento quase nunca é doloroso, uma vez que ordinariamente ocorre em momento de inconsciência, mas a alma sofre antes dele a desagregação da matéria, nos estertores da agonia, e, depois, as angústias da perturbação. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 1, it• 4 e 7

[...] transformação, segundo os desígnios insondáveis de Deus, mas sempre útil ao fim que Ele se propõe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 2

A morte, para os homens, mais não é do que uma separação material de alguns instantes.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 28, it• 60

[...] é a libertação dos cuidados terrenos [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos médiuns ou Guia dos médiuns e dos evocadores• Trad• de Guillon Ribeiro da 49a ed• francesa• 76a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - it• 291

A morte é apenas a destruição do envoltório corporal, que a alma abandona, como o faz a borboleta com a crisálida, conservando, porém, seu corpo fluídico ou perispírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 12

[...] começo de outra vida mais feliz. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Conclusão

[...] a morte, conseqüentemente, não pode ser o término, porém simplesmente a junção, isto é, o umbral pelo qual passamos da vida corpórea para a vida espiritual, donde volveremos ao proscênio da Terra, a fim de representarmos os inúmeros atos do drama grandioso e sublime que se chama evolução.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Heliotropismo espiritual

[...] é um estágio entre duas vidas. [...]
Referencia: DEJEAN, Georges• A nova luz• Trad• de Guillon Ribeiro• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

[...] uma lei natural e uma transformação necessária ao progresso e elevação da alma. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

[...] A morte mais não é que uma transformação necessária e uma renovação, pois nada perece realmente. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 13

[...] uma porta aberta para formas impalpáveis, imponderáveis da existência [...].
Referencia: DENIS, Léon• O Além e a sobrevivência do ser• Trad• de Guillon Ribeiro• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

A morte é uma simples mudança de estado, a destruição de uma forma frágil que já não proporciona à vida as condições necessárias ao seu funcionamento e à sua evolução. [...] A morte é apenas um eclipse momentâneo na grande revolução das nossas existências; mas, basta esse instante para revelar-nos o sentido grave e profundo da vida. [...] Toda morte é um parto, um renascimento; é a manifestação de uma vida até aí latente em nós, vida invisível da Terra, que vai reunir-se à vida invisível do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 10

[...] é o estado de exteriorização total e de liberação do “eu” sensível e consciente. [...] é simplesmente o retorno da alma à liberdade, enriquecida com as aquisições que pode fazer durante a vida terrestre; e vimos que os diferentes estados do sono são outros tantos regressos momentâneos à vida do Espaço. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 11

O nada não existe; a morte é um novo nascimento, um encaminhar para novas tarefas, novos trabalhos, novas colheitas; a vida é uma comunhão universal e eterna que liga Deus a todos os seus filhos.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A morte é uma modificação – não da personalidade, porém da constituição dos princípios elevados do ser humano. [...]
Referencia: ERNY, Alfred• O psiquismo experimental: estudo dos fenômenos psíquicos• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1982• - pt• 2, cap• 2

[...] A morte é o maior problema que jamais tem ocupado o pensamento dos homens, o problema supremo de todos os tempos e de todos os povos. Ela é fim inevitável para o qual nos dirigimos todos; faz parte da lei das nossas existências sob o mesmo título que o do nascimento. Tanto uma como outro são duas transições fatais na evolução geral, e entretanto a morte, tão natural como o nascimento, parece-nos contra a Natureza.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Quer a encaremos de frente ou quer afastemos a sua imagem, a morte é o desenlace supremo da Vida. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 1

[...] Fenômeno de transformação, mediante o qual se modificam as estruturas constitutivas dos corpos que sofrem ação de natureza química, física e microbiana determinantes dos processos cadavéricos e abióticos, a morte é o veículo condutor encarregado de transferir a mecânica da vida de uma para outra vibração. No homem representa a libertação dos implementos orgânicos, facultando ao espírito, responsável pela aglutinação das moléculas constitutivas dos órgãos, a livre ação fora da constrição restritiva do seu campo magnético.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 7

A morte é sempre responsabilidade pelos sofrimentos que ferem as multidões. Isto porque há uma preferência geral pela ilusão. Todos, porém, quantos nascem encontram-se imediatamente condenados à morte, não havendo razões para surpresas quando a mesma ocorre. No entanto, sempre se acusa que a famigerada destruidora de enganos visita este e não aquele lar, arrebata tal pessoa e M não aquela outra, conduz saudáveis e deixa doentes...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Culto ao sofrimento

A tradição védica informa que o nascimento orgânico é morte, porque é uma viagem no mundo de sombras e de limites, quanto que a morte é vida, por ensejar a libertação do presídio da matéria para facultar os vôos nos rios do Infinito. Possivelmente, por essa razão, o sábio chinês Confúcio, escreveu: Quando nasceste todos riam e tu choravas. Vive, porém, de tal forma que, quando morras, todos chores, mas tu sorrias. [...] Concordando com essa perspectiva – reencarnação é morte e desencarnação é vida! [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Iluminação para a ação

A morte se traduz como uma mudança vibratória que ocorre entre dois estados da vida: físico e fluídico. Através dela se prossegue como se é. Nem deslumbramento cerúleo nem estarrecimento infernal de surpresa. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11

A morte, examinada do ponto de vista terrestre, prossegue sendo a grande destruidora da alegria e da esperança, que gera dissabores e infortúnios entre os homens. [...] do ponto de vista espiritual, a morte significa o retorno para o lar, donde se procede, antes de iniciada a viagem para o aprendizado na escola terrena, sempre de breve duração, considerando-se a perenidade da vida em si mesma.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 21

[...] Morrer é renascer, volver o espírito à sua verdadeira pátria, que é a espiritual. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 5

[...] A morte, à semelhança da semente que se despedaça para germinar, é vida que se desenlaça, compensadora. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 2, cap• 9

Etimologicamente, morte significa “cessação completa da vida do homem, do animal, do vegetal”. Genericamente, porém, morte é transformação. Morrer, do ponto de vista espiritual, nem sempre é desencarnar, isto é, liberar-se da matéria e das suas implicações. A desencarnação é o fenômeno de libertação do corpo somático por parte do Espírito, que, por sua vez, se desimanta dos condicionamentos e atavismos materiais, facultando a si mesmo liberdade de ação e de consciência. A morte é o fenômeno biológico, término natural da etapa física, que dá início a novo estado de transformação molecular. A desencarnação real ocorre depois do processo da morte orgânica, diferindo em tempo e circunstância, de indivíduo para indivíduo. A morte é ocorrência inevitável, em relação ao corpo, que, em face dos acontecimentos de vária ordem, tem interrompidos os veículos de preservação e de sustentação do equilíbrio celular, normalmente em conseqüência da ruptura do fluxo vital que se origina no ser espiritual, anterior, portanto, à forma física. A desencarnação pode ser rápida, logo após a morte, ou se alonga em estado de perturbação, conforme as disposições psíquicas e emocionais do ser espiritual.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morte e desencarnação

[...] morrer é prosseguir vivendo, apesar da diferença vibratória na qual se expressará a realidade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Morrendo para viver

Morrer é desnudar-se diante da vida, é verdadeira bênção que traz o Espírito de volta ao convívio da família de onde partiu...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Processo desencarnatório

A morte é a desveladora da vida.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Identificação dos Espíritos

[...] a morte traduz, em última análise, o ponto de partida do estágio terrestre para, assim, a alma, liberta dos liames carnais, ascender a mundos superiores numa mesma linha de continuidade moral, intelectual e cultural, integralmente individualizada nos seus vícios e virtudes, nas suas aspirações e ideais, para melhor poder realizar a assimilação das experiências colhidas durante a sua encarnação na matéria física e planetária. [...]
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Da evolução e da Divindade

[...] a morte não é o remate dos padecimentos morais ou físicos, e sim uma transição na vida imortal. [...] A morte é o despertar de todas as faculdades do espírito entorpecidas no túmulo da carne e, então, liberto das sombras terrenas.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 3

A morte não é, como dizem geralmente, o sono eterno; é, antes, o despertar da alma – que se acha em letargia enquanto constrangida no estojo carnal – despertar que, às vezes, dura tempo bem limitado, porque lhe cumpre retornar à Terra, a desempenhar nova missão; não é o esvaimento de nenhum dos atributos anímicos; é o revigoramento e o ressurgimento de todos eles, pois é quando a inteligência se torna iluminada como por uma projeção elétrica, para se lhe desvendarem todas as heroicidades e todos os delitos perpetrados no decorrer de uma existência. [...]
Referencia: GAMA, Zilda• Na sombra e na luz• Pelo Espírito Victor Hugo• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - L• 1, cap• 7

[...] é um ponto-e-vírgula, não um ponto final. [...]
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - Um gênero e duas épocas

[...] a morte é uma passagem para outra vida nova. [...]
Referencia: KRIJANOWSKI, Wera• A vingança do judeu Pelo Espírito Conde J• W• Rochester• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - pt• 2, o homem propõe e Deus dispõe

[...] prelúdio de uma nova vida, de um novo progresso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] a morte – ou seja, libertação do Espírito – é tão simples e natural que a grande maioria, por um espaço de tempo maior ou menor, nem mesmo sabe o que aconteceu e continua presa aos ambientes onde viveu na carne, numa atmosfera de pesadelo que não entende e da qual não consegue sair. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 15

M [...] a extinção da vida física não é uma tragédia que se possa imputar a Deus, mas um processo pelo qual a própria vida se renova. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

A morte é oportunidade para que pensemos na existência da alma, na sua sobrevivência e comunicabilidade com os vivos da Terra, através dos médiuns, da intuição, ou durante o sono. A morte é, ainda, ensejo para que glorifiquemos a Indefectível Justiça, que preside a vida em todas as suas manifestações. Na linguagem espírita, a morte é, tão-somente, transição de uma para outra forma de vida. Mudança de plano simplesmente. [...] a morte não é ocorrência aniquiladora da vida, mas, isto sim, glorioso cântico de imortalidade, em suas radiosas e sublimes manifestações.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 34

[...] nada mais é do que a transição de um estado anormal – o de encarnação para o estado normal e verdadeiro – o espiritual!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Apres•

[...] a morte não é mais do que o prosseguimento da vida transportada para ambientes diferentes [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

Morte que é vida admirável e feliz, ou tormentosa; vida exuberante, à luz do Cristo ou nas sombras do remorso e do mal. Mas vida eterna prometida por Jesus, que é, agora, mais bem compreendida. [...]
Referencia: RAMOS, Clóvis• 50 anos de Parnaso• Prefácio de Francisco Thiesen; apresentação de Hernani T• Sant’Anna• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 6

[...] a morte é, na realidade, o processo renovador da vida.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

Não te amedronte, filha minha, a morte, / Que ela é qual simples troca de vestido: / Damos de mão a um corpo já puído, / Por outro mais esplêndido e mais forte. [...] A morte, filha minha, é a liberdade! / É o vôo augusto para a luz divina, / Sob as bênçãos de paz da Eternidade! / É bem começo de uma nova idade: / Ante-manhã formosa e peregrina / Da nossa vera e grã felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A morte

[...] A morte não existe; e aquilo a que damos esse nome não é mais que a perda sofrida pela alma de parte das mônadas, que constituem o mecanismo de seu corpo terreno, dos elementos vívidos que voltam a uma condição semelhante àquela em que se achavam, antes de entrarem no cenário do mundo. [...]
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 1

[...] é simplesmente o nosso libertamento de um organismo pelo qual, apesar da grosseria dos sentidos, a nossa alma, invisível e perfectível, se nobilita [...].
Referencia: SARGENT, Epes• Bases científicas do Espiritismo• Traduzido da 6a ed• inglesa por F• R• Ewerton Quadros• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 2

A morte é ponto de interrogação entre nós incessantemente colocado, o primeiro tema a que se ligam questões sem-número, cujo exame faz a preocupação, o desespero dos séculos, a razão de ser de imensa cópia de sistemas filosóficos. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Depois da morte

[...] é o remate da vida. [...]
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Convive com ele

[...] é a ressuscitadora das culpas mais disfarçadas pelas aparências do homem ou mais absconsas nas profundezas do espírito.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em paz e paciência

A morte não é noite sem alvorada nem dia sem amanhã; é a própria vida que segue sempre.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei da morte

[...] Morrer é passar de um estado a outro, é despir uma forma para revestir outra, subindo sempre de uma escala inferior para outra, imediatamente superior.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Evolução

[...] a morte só é simples mergulho na vida espiritual, para quem soube ser realmente simples na experiência terrestre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 20

A morte do corpo constitui abençoada porta de libertação, para o trabalho maior.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] a morte transforma, profundamente, o nosso modo de apreciar e de ser, acendendo claridades ocultas, onde nossa visão não alcançaria os objetivos a atingir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

É a morte um simples túnel, através do qual a carruagem de nossos problemas se transfere de uma vida para outra. Não há surpresas nem saltos. Cada viajante traz a sua bagagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é o passado que, quase sempre, reclama esquecimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é somente uma longa viagem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é a grande niveladora do mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Toda morte é ressurreição na verdade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A morte é uma ilusão, entre duas expressões da nossa vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] A morte significa apenas uma nova modalidade de existência, que continua, sem milagres e sem saltos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Indubitavelmente, a morte do corpo é uma caixa de surpresas, que nem sempre são as mais agradáveis à nossa formação. [...] A morte, porém, é processo revelador de caracteres e corações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Do Além

[...] é sempre um caminho surpreendente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - De retorno

A morte é o banho revelador da verdade, porque a vida espiritual é a demonstração positiva da alma eterna.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Tudo claro

[...] a hora da morte é diferente de todas as outras que o destino concede à nossa existência à face deste mundo [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 8

M A morte não provocada / É bênção que Deus envia, / Lembrando noite estrelada / Quando chega o fim do dia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 38

A morte é renovação, investindo a alma na posse do bem ou do mal que cultivou em si mesma durante a existência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em saudação

Então, a morte é isto? uma porta que se fecha ao passado e outra que se abre ao futuro?
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28

A morte é simplesmente um passo além da experiência física, simplesmente um passo. Nada de deslumbramento espetacular, nada de transformação imediata, nada de milagre e, sim, nós mesmos, com as nossas deficiências e defecções, esperanças e sonhos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 31

[...] a morte, por mais triste e desconcertante, é sempre o toque de ressurgir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Jornada acima

[...] a morte é chave de emancipação para quantos esperam a liberdade construtiva. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 41

A morte é simples mudança de veste [...] somos o que somos. Depois do sepulcro, não encontramos senão o paraíso ou o inferno criados por nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

A morte física não é o fim. É pura mudança de capítulo no livro da evolução e do aperfeiçoamento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Missionários da luz• Pelo Espírito André Luiz• 39a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Ante os tempos novos

A morte não é uma fonte miraculosa de virtude e sabedoria. É, porém, uma asa luminosa de liberdade para os que pagaram os mais pesados tributos de dor e de esperança, nas esteiras do tempo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Marte

[...] a morte representa para nós outros um banho prodigioso de sabedoria [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

O repouso absoluto no túmulo é a mais enganosa de todas as imagens que o homem inventou para a sua imaginação atormentada.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Carta a Gastão Penalva

[...] é campo de seqüência, sem ser fonte milagreira, que aqui ou além o homem é fruto de si mesmo. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Obreiros da vida eterna• Pelo Espírito André Luiz• 31a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Rasgando véus

A morte física não é salto do desequilíbrio, é passo da evolução, simplesmente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Os mensageiros

A morte é simplesmente o lúcido processo / Desassimilador das formas acessíveis / À luz do vosso olhar, empobrecido e incerto.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - O mistério da morte

[...] A morte física, em qualquer circunstância, deve ser interpretada como elemento transformador, que nos cabe aproveitar, intensificando o conhecimento de nós mesmos e a sublimação de nossas qualidades individuais, a fim de atendermos, com mais segurança, aos desígnios de Deus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 30

[...] A morte mais terrível é a da queda, mas a Terra nos oferece a medicação justa, proporcionando-nos a santa possibilidade de nos reerguermos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 1

[...] o instante da morte do corpo físico é dia de juízo no mundo de cada homem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 23

A morte para todos nós, que ainda não atingimos os mais altos padrões de humanidade, é uma pausa bendita na qual é possível abrir-nos à prosperidade nos princípios mais nobres. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Voltei• Pelo Espírito Irmão Jacob• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16

[...] A morte é lição para todos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Almas em desfile• Pelo Espírito Hilário Silva• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22


Fim da vida física. A morte espiritual significa separação em relação a Deus (Ef 2:1-5). A palavra é também empregada nos seguintes sentidos:
1) o fim de um modo pecaminoso de viver (Rm 6:4-8) e
2) a derradeira irreversível separação em relação a Deus após o juízo (Ap 20:11-15).

vem diretamente do Latim mors. Em épocas mais recuadas, quando ela se fazia presente de modo mais visível, o Indo-Europeu criou a raiz mor-, "morrer", da qual descendem as palavras atuais sobre a matéria. Dentre elas, mortandade, "número elevado de mortes, massacre", que veio do Latim mortalitas, "mortalidade". Dessa mesma palavra em Latim veio mortalidade, "condição do que é passível de morrer".

substantivo feminino Óbito ou falecimento; cessação completa da vida, da existência.
Extinção; falta de existência ou ausência definitiva de alguma coisa: morte de uma espécie; morte da esperança; morte de uma planta.
Figurado Sofrimento excessivo; pesar ou angústia: a perda do filho foi a morte para ele.
Figurado Ruína; destruição completa e definitiva de: a corrupção é, muitas vezes, o motivo da morte da esperança.
Por Extensão Representação da morte, caracterizada por um esqueleto humano que traz consigo uma foice.
Entre a vida e a morte. Estar sob a ameaça de morrer.
Morte aparente. Estado em que há redução das funções vitais do corpo.
Etimologia (origem da palavra morte). Do latim mors.mortis.

Nunca

advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

Porquanto

conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

Rico

substantivo masculino Sujeito endinheirado; quem tem muitos bens materiais, propriedades, riquezas.
adjetivo Que tem uma grande quantidade de dinheiro, propriedades, bens materiais.
Que é farto; com abundância; abundante: colheita rica.
Muito gostoso ou agradável; delicioso.
Que se apresenta de modo benéfico; favorável.
Figurado Que expressa alegria, felicidade; satisfeito.
Figurado Que se apresenta de muitas maneiras; variável.
Figurado Muito amado e querido: ficou triste a morte de seu rico filho.
De teor magnificente, pomposo; magnânimo: o rico mercado de Veneza.
Figurado Com grande capacidade criativa; criativo: aluno rico em ideias!
Etimologia (origem da palavra rico). Do gótico reiks, com muito poder, poderoso.

é quem perde de si / Na soma da caridade.
Referencia: GUARINO, Gilberto Campista• Centelhas de sabedoria• Por diversos autores espirituais• Rio de Janeiro: FEB, 1976• - cap• 89


Sepultura

substantivo feminino Cova; local onde se enterram os mortos, os cadáveres.
Jazigo; a edificação colocada sobre essa cova.
Sepulcro; local onde há muitas mortes, muitas pessoas mortas.
Figurado Morte; término da existência.
Figurado Profundeza; cavidade vertical que não se alcança o fundo.
Etimologia (origem da palavra sepultura). Do latim sepultura.ae.

Sepultura Lugar onde se deposita um CADÁVER (Is 53:9); (Mc 14:8). As sepulturas, às vezes, eram nas cavernas; outras vezes, eram cavadas no chão ou nas rochas.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 53: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E Ele designou que a Sua sepultura fosse posta juntamente com a dos ímpios, e com o rico na Sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na Sua boca.
Isaías 53: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2555
châmâç
חָמָס
()
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H4194
mâveth
מָוֶת
morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
(the death)
Substantivo
H4820
mirmâh
מִרְמָה
encontrar-se, juntar
(pondering [them])
Verbo - Presente do indicativo ativo - nominina feminino no singular
H5414
nâthan
נָתַן
E definir
(And set)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H6223
ʻâshîyr
עָשִׁיר
rico, abastado n.
(The rich)
Adjetivo
H6310
peh
פֶּה
boca
(her mouth)
Substantivo
H6913
qeber
קֶבֶר
()
H7563
râshâʻ
רָשָׁע
os maus
(the wicked)
Adjetivo
H854
ʼêth
אֵת
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos


חָמָס


(H2555)
châmâç (khaw-mawce')

02555 חמס chamac

procedente de 2554; DITAT- 678a; n m

  1. violência, dano, crueldade, injustiça

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

מָוֶת


(H4194)
mâveth (maw'-veth)

04194 מות maveth

procedente de 4191; DITAT - 1169a; n m

  1. morte, moribundo, Morte (personificada), reino dos mortos
    1. morte
    2. morte por violência (como penalidade)
    3. estado de morte, lugar da morte

מִרְמָה


(H4820)
mirmâh (meer-maw')

04820 מרמה mirmah

procedente de 7411 no sentido de engano; DITAT - 2169b; n f

  1. engano, traição

נָתַן


(H5414)
nâthan (naw-than')

05414 נתן nathan

uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

  1. dar, pôr, estabelecer
    1. (Qal)
      1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
      2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
      3. fazer, constituir
    2. (Nifal)
      1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
      2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
    3. (Hofal)
      1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
      2. ser colocado sobre

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

עָשִׁיר


(H6223)
ʻâshîyr (aw-sheer')

06223 עשיר ̀ashiyr

procedente de 6238; DITAT - 1714b adj.

  1. rico, abastado n.
  2. o rico, o abastado, homem rico

פֶּה


(H6310)
peh (peh)

06310 פה peh

procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

  1. boca
    1. boca (referindo-se ao homem)
    2. boca (como órgão da fala)
    3. boca (referindo-se aos animais)
    4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
    5. extremidade, fim pim
  2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

קֶבֶר


(H6913)
qeber (keh'-ber)

06913 קבר qeber ou (fem.) קברה qibrah

procedente de 6912; DITAT - 1984a; n. m.

  1. túmulo, sepultura, tumba

רָשָׁע


(H7563)
râshâʻ (raw-shaw')

07563 רשע rasha ̀

procedente de 7561; DITAT - 2222b; adj.

  1. perverso, criminoso
    1. perverso, alguém culpado de crime (substantivo)
    2. perverso (hostil a Deus)
    3. perverso, culpado de pecado (contra Deus ou homem)

אֵת


(H854)
ʼêth (ayth)

0854 את ’eth

provavelmente procedente de 579; DITAT - 187; prep

  1. com, próximo a, junto com
    1. com, junto com
    2. com (referindo-se a relacionamento)
    3. próximo (referindo-se a lugar)
    4. com (poss.)
    5. de...com, de (com outra prep)