Enciclopédia de Isaías 7:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

is 7: 12

Versão Versículo
ARA Acaz, porém, disse: Não o pedirei, nem tentarei ao Senhor.
ARC Acaz, porém, disse: Não o pedirei nem tentarei ao Senhor.
TB Respondeu, porém, Acaz: Não pedirei, nem tentarei a Jeová.
HSB וַיֹּ֖אמֶר אָחָ֑ז לֹא־ אֶשְׁאַ֥ל וְלֹֽא־ אֲנַסֶּ֖ה אֶת־ יְהוָֽה׃
BKJ Porém, Acaz disse: Eu não pedirei, nem tentarei o SENHOR.
LTT Acaz, porém, disse: Não pedirei, nem tentarei ao SENHOR.
BJ2 Acaz, porém, respondeu: Não pedirei nada, não tentarei a Iahweh.
VULG Et dixit Achaz : Non petam, et non tentabo Dominum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Isaías 7:12

Deuteronômio 6:16 Não tentareis o Senhor, vosso Deus, como o tentastes em Massá.
II Reis 16:15 E o rei Acaz mandou a Urias, o sacerdote, dizendo: No grande altar, queima o holocausto da manhã, como também a oferta de manjares da noite, e o holocausto do rei, e a sua oferta de manjares, e o holocausto de todo o povo da terra, e a sua oferta de manjares, e as suas ofertas de bebida; e todo o sangue dos holocaustos, e todo o sangue dos sacrifícios espargirás nele; porém o altar de cobre será para mim, para inquirir dele.
II Crônicas 28:22 E, ao tempo em que este o apertou, então, ainda mais transgrediu contra o Senhor; ele mesmo, o rei Acaz.
Ezequiel 33:31 E eles vêm a ti, como o povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza.
Malaquias 3:15 Ora, pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos; também os que cometem impiedade se edificam; sim, eles tentam ao Senhor e escapam.
Atos 5:9 Então, Pedro lhe disse: Por que é que entre vós vos concertastes para tentar o Espírito do Senhor? Eis aí à porta os pés dos que sepultaram o teu marido, e também te levarão a ti.
I Coríntios 10:9 E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram e pereceram pelas serpentes.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

OS REIS DE JUDÁ

930-701 a.C.
Voltamo-nos agora para os acontecimentos em Tudá, o reino do sul, cujo governo era centrado em Jerusalém. Os reis que ocuparam o trono de Davi depois de Roboão constituíram uma dinastia muito mais estável e duradoura do que os governantes de Israel, o reino do norte.

SISAQUE ATACA ROBOÃO
Roboão (930-913 a.C.) estava no trono há apenas cinco anos (em 926 a.C.) quando teve de enfrentar a grande invasão de Sisaque, rei do Egito. Sisaque levou embora alguns dos tesouros do templo e do palacio real, inclusive os escudos de ouro feitos por Salomão. O rei do Egito deve ser identificado com Shosheng (945-924 a.C.), o fundador da vigésima segunda dinastia.
Sisaque I deixou no templo de Amun, Karnak, um relevo com uma cena triunfal que traz o nome de várias cidades da Palestina permite fazer uma reconstrução detalhada de sua campanha. Uma estela quebrada com as cártulas distintivas de Shosheng 1 to1 encontrada em Megido.

ZERÁ ATACA ASA
Asa (910 869 a.C.), neto de Roboão, derrotou um exército invasor numeroso liderado por Zerá, o etiope (ou cuxita), no vale de Zefatà, próximo a Maressa.? Etiópia (ou Cuxe) era uma região que ia do sul de Assuâ no Egito até Cartum no Sudão. Zerá não ceve ser identificado com o rei contemporâneo do Egito, Osorkon I (924 889 a.C.), pois os nomes não podem ser equivalentes. Convém observar que o livro de Crônicas não chama Zerá de "rei" e, portanto, talvez ele fosse um comandante de Osorkon I. Uma vez que o rei já era idoso na época da campanha, pode ter preferido enviar um general para liderar expedição à Palestina.

A LINHAGEM DE DAVI É AMEAÇADA POR ATALIA
Apesar do Senhor ter prometido a Davi que sua linhagem seria estabelecida para sempre, houve um momento em que ela quase foi extinta. Jeorão (848-841 a.C.), rei de Judá, se casou com Atalia, filha do perverso rei Acabe (873-853 a.C.). Quando Jeú, o rei de Israel, matou Acazias, o filho de Jeorão, Atalia tomou o trono de Judá e se manteve no poder por seis anos (841-835 a.C.). Atalia exterminou todos da família real, exceto um filho de Acazias chamado Joás que ainda era bebè e ficou escondido no templo, sem conhecimento da rainha, durante os seis anos de seu reinado. O sumo sacerdote loiada liderou um golpe bem-sucedido contra a rainha Atalia e o menino Joás foi coroado em seu lugar.

UZIAS
Diz-se que Uzias (também chamado de Azarias) reinou 52 anos sobre Judá. Há evidências claras de que esse período incluiu uma co-regência com seu pai, Amazias, de 792 a.C.até a morte de Amazias em 767 .C. Semelhantemente, Jotão, filho de Uzias, foi regente com ele até a morte de Uzias em 740 a.C. De acordo com o registro bíblico, Uzis reconstruiu Elate, no golfo de Ácaba, derrotou os filisteus e árabes, construiu torres no deserto, cavou cisternas, aumentou o potencial agrícola da terra e desenvolveu máquinas para atirar flechas e pedras grandes. Não se sabe ao certo se tais máquinas eram catapultas (que, de acordo com o escritor grego Diodoro Sículo," foram inventadas apenas em 399 .C.) ou se eram construções especiais sobre os muros e torres que permitiam aos defensores atirar pedras na cabeça dos soldados atacantes. O retrato positivo de Uzias apresentado pelos livros de Reis e Crônicas é contrabalançado com a revelação de que, depois de oferecer incenso sem autorização no templo do Senhor, Uzias foi acometido de uma doença de pele grave, traduzida de forma tradicional, porém anacrônica, como "lepra". Uzias se mudou para uma casa afastada e permaneceu excluído do templo até o final de sua vida. Entrementes, seu filho Jotão governou como regente.

ACAZ
Acaz (735-715 .C.), rei de Judá, é lembrado especificamente por sua perversidade. "Andou no caminho dos reis de Israel e até queimou a seu filho como sacrifício, segundo as abominações dos gentios, que o Senhor lançara de diante dos filhos de Israel" (2Rs 16:3). Tratamos anteriormente de como Acaz lidou com a ameaça de Peca, rei de Israel, pedindo ajuda a Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.), rei da Assíria. Além de colocar um novo altar no templo do Senhor, Acaz remove os painéis laterais e as bacias dos suportes móveis de bronze que Salomão havia feito para o templo, tirou o "mar de fundição" de cima dos bois de bronze, colocando-o sobre uma base de pedra, e remove também o passadiço coberto que se usava no sábado e a entrada real do templo. Os profetas contemporâneos 1saías e Miquéias descrevem superstições e práticas pagas abomináveis.

A AMEAÇA ASSÍRIA SOB SARGÃO Il
Vimos que Samaria, a capital do reino do norte, foi tomada pelos assírios em 722 .C. Depois de organizar a deportação dos israelitas de Samaria, o novo rei assírio, Sargão II (722-705 a.C.), avançou para o sul pela planície costeira em 720 a.C., conquistando Gaza e, talvez, Ecrom e Gibetom. Em 712 a.C., Sargão enviou seu turtanu, ou comandante supremo, para reprimir uma rebelião na cidade costeira de Asdode. Um estela fragmentária erigida pelo comandante supremo de Sargão Il foi encontrada em Asdode. O profeta Isaías valeu-se da captura de Asdode para advertir o povo contra a confiança no Egito como um aliado contra a ameaça crescente da Assíria. E os assírios viriam a ameaçar a própria existência do reino de Judá nos acontecimentos marcantes do ano de 701 a.C., tema dos próximos dois capítulos.
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
invasões contra Judá entre 926-712 a.C. O reino de Judá foi -invadido várias vezes pelo sul por Sisaque, rei do Egito, e por Zera, o cuxita. Pelo norte, foi invadido por Sargão, rei da Assíria, e seu tartà ou comandante supremo
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.
expansão do Império Assírio em c. 850-650 a.C. A Assíria tornou-se a principal potência no Oriente Próximo. Estabeleceu um império por todo o crescente fértil e conquistou até o Egito por um breve período.

ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.
A ASCENSÃO DA ASSÍRIA
O território da Assíria ficava cerca de 900 km a nordeste de Israel, na região correspondente ao atual Iraque, uma terra montanhosa, regada pelo rio Tigre que nasce na região montanhosa do leste da Turquia. No início do século IX a.C., o exército assírio realizou campanhas para proteger suas fronteiras e exigir tributos de estados vizinhos. O rei assírio Assurbanipal I (884-859 a.C.) é conhecido porter realizado quatorze grandes expedições durante os 25 ands do seu reinado. Em suas inscrições, ele se gaba com freqüência da sua própria crueldade (ver página 87). Para celebrar a construção do seu novo palácio em Kalhu (Calá em hebraico, a atual Nimrud), cerca de 35 km ao sul de Mosul, Assurbanipal otereceu um banquete suntuoso durante dez dias para 64.574 convidados.
Em 853 a.C., Salmaneser III (859-824 a.C.), o sucessor de Assurbanipal, enfrentou uma coalizão da qual fazia parte o rei israelita Acabe. Isto se deu em Qarqar, junto ao Orontes, na Síria. De acordo com os registros assírios, Acabe usou dois mil carros na batalha. Numa ocasião posterior durante seu reinado, em 841 a.C., Salmaneser encontrou outro rei israelita. O famoso Obelisco Negro de Nimrud (atualmente no Museu Britânico) mostra leú, ou seu embaixador, pagando tributo a Salmaneser. Cortesãos formam uma longa fila para entregar seus tributos: ouro, prata e frutas. Representantes de outros estados trazem elefantes, camelos, bactrianos e macacos.

O DECLÍNIO DA ASSÍRIA
Trinta e um dos 35 anos de reinado de Salmaneser III foram dedicados à guerra. Depois de sua morte, em 824 a.C., monarcas assírios mais fracos permitiram que grande parte da Síria passasse ao controle do reino arameu de Damasco que, por sua vez, também reduziu o território de leú Na primeira metade do século VIII a.C, governadores de províncias já exerciam grande autoridade sobre vastas extensões de terra em detrimento da monarquia central assíria. E nesse período que o livro de Reis situa o profeta israelita Jonas que predisse a expansão do reino do norte sob Jeroboão II (781-753 a.C.).

JONAS
O livro de Jonas narra como, a princípio, esse profeta resistiu ao chamado de Deus para ir a Nínive, uma das principais cidades da Assíria, proclamar o iminente julgamento do Senhor contra a cidade.° Sem dúvida, Jonas tinha ouvido falar da crueldade dos assirios e acreditava que um povo como esse merecia o castigo de Deus. O profeta tentou fugir tomando um navio que ia para Társis, talvez o vale Guadalquivir, no sul da Espanha ou Sardenha, na direção contrária de Nínive. Depois de uma tempestade violenta, Jonas foi lançado ao mar, engolido e vomitado por um "peixe grande". Talvez de forma surpreendente, o povo de Nínive aceitou a mensagem de Jonas. O livro termina mostrando o profeta aborrecido com a morte de uma planta, provavelmente uma espécie de mamona, ao invés de se alegrar com o livramento de cento e vinte mil pessoas. Em Tonas 3.6 o rei é chamado de "rei de Nínive", e não o título assírio comum no Antigo Testamento, "rei da Assíria". O decreto registrado em 3.7 foi publicado "por mandado do rei e seus grandes (seus nobres). É possível que, de fato, esse governante fosse rei de Nínive, mas dificilmente exercia poder sobre uma região mais ampla; dai o seu titulo no livro de Jonas. Talvez tivesse sido obrigado a entregar o controle de parte considerável do seu reino a governadores provinciais poderosos, cuja autoridade e influência ele reconheceu ao publicar seu decreto.

TIGLATE-PILESER III
A Assíria voltou a ganhar força durante o reinado de Tiglate-Pileser III (746-727 a.C.). Menaém, rei de Israel (752-741 a.C.), teve de pagar um tributo pesado de mil talentos de prata (c. 34 toneladas) a Tiglate- Pileser, ou seja, cinquenta silos de prata (600 g) cobrados de cada homem rico. Em 734 a.C, uma coalizão de resistência à Assíria havia se formado na região da Síria. Rezim, rei de Damasco, e Peca, rei de Israel (739-731 a.C.), tentaram forcar Acaz, rei de Judá, a se aliar a eles e fazer frente aos assírios. Rezim e Peca invadiram Judá com a intenção de depor Acaz e colocar no trono o "filho de Tabeal". 5 Isaías profetizou o fim de Damasco e Efraim (Israel): "Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. Mas a capital da Síria será Damasco, e o cabeça de Damasco, Rezim, e dentro de 65 anos Efraim será destruído e deixará de ser povo" (Is 7:7-8).
A solução encontrada por Acaz foi usar ouro e prata do templo e do palácio real para pagar Tiglate-Pileser para atacar Damasco. Quando Tiglate-Pileser aceitou a proposta e capturou Damasco, Acaz foi visitá-lo na cidade síria. Ali, viu um altar e ordenou que o sacerdote Urias desenhasse uma planta detalhada para construir um altar em Jerusalém." A substituição do altar de bronze no templo de Jerusalém por esse altar pagão foi considerada um sinal de apostasia da parte de Acaz.
Damasco caiu em 732 a.C.e o exército assírio marchou para o sul, em direcão a Israel, tomando do reino do norte a maior parte do seu território, inclusive toda região de Gileade e da Galiléia e deportando seus habitantes para a Assíria. Uma camada de cinzas de 1 m de profundidade em Hazor comprova os atos de Tiglate-Pileser. Em seus registros, o rei da Assíria afirma ter deposto Peca e colocado Oséias em seu lugar. De acordo com o livro de Reis, Oséias assassinou Peca, e é possível conjeturar que Tiglate-Pileser conspirou com Oséias, de modo a garantir um governante de confiança no trono de Israel.
Oséias (731-722 a.C.) foi o último rei de Israel. Os reis assírios subseqüentes, Salmaneser V e Sargão Il, conquistaram Samaria e exilaram os israelitas restantes em terras longínquas do Império Assírio que, na época, ainda estava em expansão. A crueldade de Assurbanipal "Capturei vários soldados com vida. Cortei braços e mãos de alguns; de outros cortei o nariz, orelhas e extremidades. Arranguei os olhos de muitos soldados. Fiz uma pilha de vivos e outra de cabeças. Pendurei as cabeças nas árvores ao redor da cidade. Queimei os meninos e meninas adolescentes"
O que foi servido no banquete suntuoso de Assurbanipal:
1.000 bois 1:000 novilhos 14:000 ovelhas, 500 cervos.
1.000 patos, 500 gansos 10:000 pombos 10:000 peixes,
10.000 ovos 10:000 pães, 10.000 jarras de cerveja, 10.000 odes de vinho, 300 jarros de azeite...
"Durante dez dias, ofereci banquetes, vinho, banhos, óleos e honrarias a 69.574 pessoas, inclusive as que foram convocadas de todas as terras c o povo de Calah e depois os mandei de volta às suas terras em paz e alegria
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
O rei Jeú de Israel (ou seu embaixador) curva-se diante de Salmaneser III (841 a.C), rei da Assíria. Obelisco negro de Salmaneser Ill, de Calá (Nimrud), Iraque
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
Campanha dos assírios contra a Síria e Palestina Os assírios, provenientes da região correspondente hoie ao norte do Iraque, empreenderam diversas campanhas militares contra a Síria e Palestina. O mapa mostra as principais incursões no perí odo
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
O exército assírio em campanha militar durante o reinado de Salmaneser III (859-824 a.C.). Relevo dos portões de bronze de Balawat, Iraque.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.
A Assiria no início da seculo VIll a.C. No começo do século VIll a.C., os governadores de províncias assírias Shamshi-ilu e Nergal-eresh controlavam extensas áreas de terra. Foi nesse período que o profeta Jonas visitou a cidade assíria de Ninive.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Isaías Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
SEÇÃO II

O LIVRO DE EMANUEL

Isaías 7:1-12.6

A. A CONSPIRAÇÃO SIRO-EFRAIMITA, 7:1-9.1

1. As Alternativas Divinas e Humanas (7:1-25)

A guerra siro-efraimita de 734 a.C. é uma das grandes crises no ministério de Isaías. Lado a lado estavam o jovem profeta de talvez trinta anos e o rei ainda mais jovem de não mais de vinte e um anos, com princípios políticos diametralmente opostos. Isaías, leal ao seu nome, insistia em que a salvação da nação ocorreria se confiassem em Deus para libertação e segurança. Acaz procurou jogar o jogo dos políticos em princípios pura-mente humanos ao apoiar a Assíria, a maior nação da sua época. Veja Introdução: "O Mundo nos Dias de Isaías", acerca de um pano de fundo histórico.

  1. A consternação de um rei (Isaías 7:1-2). Rezim e Peca fizeram uma aliança para guer-rear contra Jerusalém (1), mas não puderam tomar a cidade. A estremecida casa de Davi (2; o rei e seus conselheiros) tremeu quando ouviram que esses dois inimigos crônicos haviam se tornado amigos com o propósito de destronar Acaz (veja Gráfico A) e colocar um rei pró-Síria no trono.
  2. Um conselheiro do rei (7:3-9).


1) O conselho de calma e coragem (3-4). Deus falou a Isaías: Agora, tu e teu filho [...] saí ao encontro de Acaz (3). Acaz estava superintendendo o projeto de desvio do suprimento de água da cidade de fora dos muros, por meio de um aqueduto, para den-tro da cidade, a fim de impedir que fosse tomado pelo inimigo, um projeto completado por Ezequias (II Reis 18:17-2 Cron 32:3-4,30; Is 22:9-11). Isaías o encontrou num lugar amplo usado pelos homens que cuidavam da pública lavagem de roupa. Esse local servia para secar as roupas lavadas.' Se o rei estava desesperado quanto à defesa, Isaías lhe mostrou onde poderia encontrar a verdadeira defesa para a nação. Acaz não deve-ria entrar em pânico com a aproximação desses dois "restos de lenha fumegantes" (4, NVI). O comportamento certo para um tempo como esse é manter a calma e ter cora-gem e esperar no Senhor (Isaías 30.15).

  1. A conspiração dos filhos dos homens (5-9a). Rezim da Síria e Peca, o filho de Remalias,2 da terra de Efraim (5, principal tribo do Reino do Norte), estava planejando um golpe para estabelecer um novo governo. O Senhor assegurou a Acaz que o plano deles de "dividir e conquistar" não seria bem-sucedido (7). O decreto de Deus anula as tramas do homem. Esses reis e seu povo eram meros homens, que logo desapareceriam de cena (8-9).3
  2. A desconfiança significa aflição (9b). Isaías faz um jogo de palavras aqui, adver-tindo Acaz que se ele não quiser afirmar sua fé no verdadeiro Deus, seu reino não será confirmado .4

c) O sinal de Emanuel Isaías (7:10-17).


1) A prova oferecida pelo Eterno (10-13) veio quando Deus deixou que Acaz escolhes-se qualquer tipo de sinal (11) que ele desejasse, no céu, na terra, ou no mundo invisível, como uma confirmação miraculosa de sua fé. Se tivesse aceitado essa oferta, isso o deixa-ria debaixo da obrigação do programa divino, porque Deus nos dá motivos suficientes para confiar nos seus conselhos. A recusa de testar ou confiar (12) é expressa na forma de piedade simulada quando o rei cita (talvez com sarcasmo) Êxodo 17:2 e Deuteronômio 6:16. Acaz já havia decidido pedir a ajuda da Assíria e não desejava ser persuadido de que Deus e Isaías estivessem certos. O que prova a paciência de Deus (13) é a descrença inveterada do homem. Acaz não desejava testar nem confiar no Deus de Isaías, mas estava pronto a desdenhar, ignorar e afadigá-lo.


2) Sem fé? Então sem Messias (14-17) ! Isaías agora declara na presença do rei e sua corte ("casa de Davi") que, antes que os breves anos de uma infância passem, as terras da Síria, Efraim, e mesmo Judá, estariam todas devastadas pelos exércitos assírios. O nome Emanuel (14) que uma virgem' ia dar ao seu primeiro filho, representaria a "presença de Deus". Contudo, antes que a curta idade da inocência da criança tivesse passado, eles conheceriam os castigos de Deus. Isaías viu que qualquer realização das esperanças da nação messiânica em sua geração haviam agora sofrido um adiamento indefinido. Ao rejeitar o programa "Deus conosco", Judá agora conheceria o "Deus contra nós". Mais uma vez vieram aquelas alternativas inescapáveis para Acaz: Confie em Deus e aceite o significado de Isaías ("Deus é salvação") ou confie no homem e conheça o significado de Sear-Jasube ("somente um remanescente deverá escapar").6

"Emanuel" em Isaías 7.14 revela
1) Deus manifestado ao homem;

2) Deus identificado com o homem;

3) Deus associado com o homem, "o eterno Contemporâneo" (G. B. Williamson).

Manteiga e mel (15), mais corretamente "coalhada e mel" (NVI), não é apenas uma boa fórmula para a criança não desmamada, mas é igualmente a única comida disponí-vel em tempo de devastação e invasão.' A expressão antes que este menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem (1) especifica pelo menos uma infância de três anos. Naquela época a terra de que te enfadas (16) — as terras dos dois reis que estavam criando tanto pânico em Judá — seriam abandonadas e a própria Judá estaria em piores dificuldades do que quando as dez tribos se separaram de Judá (17).

d) Quando a paciência de Deus se esgota (7:18-25). Naquele dia (18) é uma expres-são de grande importância que Isaías deve ter trombeteado nos ouvidos do jovem rei. Ele a repetiu quatro vezes nesses oito versículos.

As "moscas do Egito" e os "abelhões da Assíria" (18-19) serão agora chamados para infestar as colinas altas e os vales profundos de Judá. Além disso, Isaías informa ao rei: Com uma navalha alugada (20) alguém o rapará completamente. Cabeça [...] cabe-los dos pés descreve a totalidade do desastre futuro. Somente uma dieta simples e mínima será possível de rebanhos e manadas muito pequenos (21-22). O cultivo cessará. Todo lugar em que houver mil vides do valor de mil moedas de prata (23) haverá somente sarças e espinheiros. Numa terra que já fora cultivada somente o caçador perambulará (24). "E às colinas antes lavradas com enxada você não irá mais, porque terá medo das roseiras bravas e dos espinheiros; nesses lugares os bois ficarão à solta e as ovelhas correrão livremente" (25; NVI). Assim o Senhor falou por meio do seu profeta ao rei que não tinha fé.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Isaías Capítulo 7 versículo 12
Conforme Dt 6:16. O v. seguinte deixa claro que esta resposta do rei, aparentemente piedosa, não era mais que um pretexto.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Isaías Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
*

7.1—11.16 Esses oráculos de juízo e esperança estão associados à guerra entre Judá e uma coligação de Israel e da Síria (734-732 a.C.). Acaz, rei de Judá, foi seriamente ameaçado pela aliança de Peca, rei de Israel, com Rezim, rei da Síria (2Rs 16:5-18; 2Cr 28:16-21). Eles ameaçaram invadir Judá se Acaz não os ajudasse contra a Assíria.

* 7:2

à casa de Davi. Essa expressão aponta para o então cabeça da casa de Davi, Acaz. Ela relembra a Aliança do Senhor com Davi, concedendo-lhe uma descendência eterna e um reino (2Sm 7:12-16). A tentativa de substituir a dinastia de Davi por outro (“o filho de Tabeel”, v. 6) não poderia mesmo vingar, pois isso colocava em risco as promessas de Deus.

ficou agitado. Acaz, o rei orgulhoso, foi incapaz de acalmar o seu povo. A reação do líder lançou pânico entre o seu povo (22.3, nota).

* 7:3

Um-Resto-Volverá. No hebraico, Shear-Jashub (10.20-22). Essa foi uma promessa de salvação e vida para os fiéis, diante da condenação iminente que Judá infiel sofreria; mas um remanescente permaneceria.

* 7:4

dois tocos. Dois reinos estavam prestes a serem destruídos: Damasco, em 732 a.C., por Tiglate-Pileser III, e Samaria, em 722 a.C., por Sargão II.

* 7:7

o SENHOR Deus. Ver nota em 25.8. O Senhor esvazia o conselho dos reis (8.9,10; 40.23; Sl 33:10,11).

* 7:8

sessenta e cinco anos. Deus cumpriria as suas promessas após a morte de Acaz (2Rs 17:24-41).

* 7:9

se o não crerdes... não permanecereis. Temos aqui um jogo de palavras que lança mão de diferentes significados de uma mesma palavra hebraica. A fé significa conhecer a promessa de Deus, assentir com ela intelectualmente e confiar em Deus de que ele cumprirá a sua promessa.

* 7:11

um sinal. Um sinal autenticaria a mensagem profética concernente ao futuro.

embaixo... em cima. Coisa alguma está fora da soberania de Yahweh (Dt 10:14; Sl 139:8; Rm 8:39).

* 7:13

ó casa de Davi. Ver nota em 7.2.

* 7:14

a virgem. Essa palavra hebraica ocorre por sete vezes no Antigo Testamento. Significa uma mulher jovem, em idade de casar-se, normalmente uma virgem (Gn 24:43). A Septuaginta (tradução grega do Antigo Testamento, feita em cerca de 150 a.C.), traduziu essa palavra hebraica por uma palavra que significa “virgem”, mais especificamente. O Novo Testamento compreendeu que Isaías estivesse fazendo uma designação à virgem Maria (Mt 1:23). Ver “O Nascimento Virginal de Jesus”, em Lc 1:27.

Emanuel. “Deus conosco”. Esse nome transmite a promessa divina de salvar, abençoar e proteger os filhos de Deus. A identidade da virgem e de seu filho tem sido assunto de consideráveis discussões. Três opiniões principais têm sido propostas: Primeiramente, alguns, especialmente judeus do século II d.C., entenderam essa profecia como sendo a esposa de Acaz e seu filho, Ezequias (2Rs 18:2). Mas conforme Jerônimo (cerca de 400 d.C.) salientou, Ezequias já havia nascido. Em segundo lugar, outros identificam a mulher como sendo a esposa de Isaías ou como uma mulher que seria sua noiva (8.3). O filho, pois, seria o filho de Isaías, Maher-Shalal-Hash-Baz. Essa interpretação é questionável. O termo hebraico aqui traduzido por “virgem” normalmente não era usado para uma mulher que já fosse mãe (de shear-Jashub, 7.3). Se alguém que estivesse noiva do profeta está em foco, então torna-se mister supormos que sua primeira esposa tivesse morrido. Além disso, a interpretação requer que o filho tivesse tido nomes contraditórios: Deus Conosco (Emanuel) e Rápido-Despojo-Presa-Segura (Maher-Shalal-Hash-Baz). Embora isso não seja impossível, parece improvável. Finalmente, a alimentação do menino de “manteiga e mel” sugere que ele cresceria após a destruição de Judá (v. 15, nota). A tradição sugere uma terceira interpretação, identificando o menino como o Messias, uma personagem divina cujo nascimento foi contrário à natureza. Essa interpretação equipara o Menino chamado “Emanuel” com a criança que possuía títulos divinos, em 9.6, e com o Rebento do capítulo onze. De acordo com Mateus, a virgem é Maria, e o Menino é Jesus Cristo (Mt 1:22,3). No v. 16, o nascimento, não obstante, parecia iminente. Talvez a profecia tivesse um cumprimento parcial no nascimento do filho de Isaías, Rápido-Despojo-Presa-Segura (8.1-3), enquanto que o cumprimento definitivo esperava pelo nascimento de Jesus Cristo, que ficaria com o trono de Deus para sempre.

* 7:15

manteiga e mel. Não temos aqui uma alimentação típica das criancinhas, mas aponta para um tempo quando as pessoas sobreviveriam de campos não lavrados (v.

22). O Menino é identificado com o remanescente.

quando souber desprezar o mal. A auto-gratificação tornou a liderança fracassada de Israel insensível para com os valores sociais e espirituais (5.11-23), mas essa alimentação sensibilizaria o Cristo para a obra do Senhor (42.1-4).

* 7:16

antes que. Este versículo parece significar que antes do tempo requerido para a criança tornar-se responsável — aos doze anos — Peca e Remalia seriam ambos derrotados. De acordo com essa interpretação, o “Menino” apontava, primariamente, para o filho de Isaías, e, em segundo lugar, para Cristo.

* 7:18

naquele dia. Ver nota em 2.11. A queda de Damasco, a queda de Samaria, e a devastação de Judá foram prelibações dos eventos do Juízo Final.

às moscas... às abelhas. Esses insetos vagueiam em grandes números, como as hordas de exércitos invasores.

* 7:19

nos vales profundos... nas fendas das rochas. Os lugares tradicionais de esconderijo não proveriam escape (2.19).

* 7:20

Uma navalha alugada. Rapar a cabeça era sinal de lamentação (15,2) e uma maneira de humilhar inimigos vencidos (2Sm 10:4,5). Acaz tinha contratado a Assíria para ajudá-lo contra a Síria e a Samaria, mas o Senhor usaria a Assíria para, em lugar disso, humilhar Israel (v. 17).

* 7:22

será tal a abundância. A terra perderia de tal maneira a sua população que o alimento limitado parecerá abundante.

manteiga e mel. Ver nota no v. 15. O remanescente terá alguma coisa para comer.

* 7.23-25

naquele dia. A terra cultivada será entregue à erva daninha, e dificilmente serviria sequer como pastagem.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Isaías Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
7:1 Transcorria o ano 734 a.C. e uma aliança do reino do norte do Israel e Síria estava a ponto de atacar ao Acaz, rei do Judá em Jerusalém. Temia pelo possível final de seu reinado e porque os exércitos inimigos fossem matar a muita gente ou os levassem cativos (2Cr 28:5-21). Entretanto, como predisse Isaías, o reino do Judá não viu seu fim nesse momento. O sinal do Emanuel seria de liberação.

7:2 "A casa do Davi" se refere ao Judá, o reino do sul. "Efraín", a tribo dominante no norte, é uma referência ao Israel, o reino do norte.

7:3 Sear-jasub significa "um remanescente voltará". Deus disse ao Isaías que lhe desse este nomeie a seu filho como aviso de seu plano de misericórdia. Desde o começo de seu julgamento, Deus planejou restaurar um remanescente de seu povo. Sear-jasub lhe recordava ao povo a fidelidade de Deus para com eles.

7:3 O "aqueduto do lago de acima" possivelmente era o lugar da fonte do Gihón, localizada ao leste de Jerusalém. Esta era a fonte principal de água da cidade Santa e também a fonte que desembocava no famoso túnel do Ezequías (2Cr 32:30). A herdade do Lavador era uma paragem bem conhecida onde roupa ou tecidos recentemente fiados ficavam ao sol para secar e branquear (veja-se 32.6).

7.4-8.15 Isaías predisse a dissolução da aliança do Israel com Síria (7.4-9). devido a esta aliança, destruiriam ao Israel (8.1-4). Assíria seria o instrumento que Deus utilizaria para fazê-lo (7.8-25) e para castigar ao Judá. Mas Deus não permitiria que Assíria destruíra ao Judá (8.1-15). Perdoaria-os devido a que a misericórdia do plano de Deus não pode frustrar-se.

7:8 Acaz, um dos piores reis do Judá, negou-se a aceitar a ajuda de Deus e em seu lugar tratou de comprar a dos assírios, pagando-a com o ouro e a prata do templo (2Rs 16:8). Quando os assírios chegaram, trouxeram mais problemas que ajuda. No ano 722 a.C., Samaria, a capital do Efraín (outro nomeie para o Israel, o reino do norte), caiu ante os exércitos assírios, terminando assim o reino do norte.

7:12 Acaz pareceu reto ao dizer que não provaria a Deus com um sinal ("Não pedirei, e não tentarei ao Jeová"). Em realidade, Deus lhe disse que pedisse, entretanto, Acaz não queria saber o que Deus tinha que dizer. Freqüentemente utilizamos algumas desculpa, tais como não querer incomodar a Deus, para evitar nos comunicar com O. Não permita que nada lhe impeça de seguir escutando e obedecendo a Deus.

7.14-16 Virgem se traduz de uma palavra hebréia que significa mulher solteira com suficiente idade para estar casada, mulher sexualmente amadurecida (vejam-se Gn 24:43; Ex 2:8; Sl 68:25; Pv 30:19; Cantar dos Ct 1:3; Ct 6:8). Alguns compararam a esta jovem com a esposa do Isaías e seu filho recém-nascido (Ct 8:1-4). Mas não podia ser ela, dado que já tinha um filho, Sear-jasub, e a seu segundo filho não o chamaram Emanuel. Alguns acreditam que possivelmente a primeira esposa do Isaías tinha morrido e então esta é sua segunda esposa. O mais provável é que esta profecia tivesse um dobro cumprimento. (1) Uma jovem mulher solteira da casa do Acaz se casaria e teria um filho. Antes que passassem os três anos (um ano para o embaraço e dois para que o menino tivesse idade para falar), seriam destruídos os dois reis invasores. (2) Mt 1:23 entrevista Is 7:14 para mostrar um cumprimento posterior desta profecia na qual uma virgem chamada María concebeu e deu a luz um filho, Emanuel, o Cristo.

7:18 A mosca e a abelha são símbolos do julgamento de Deus (veja-se Ex 23:28). Egito e Assíria nesta ocasião não devastaram Judá. Ezequías aconteceu ao Acaz como rei e honrou a Deus, portanto O conteve sua mão de julgamento. Dois reis malvados governaram antes do Josías, de quem se dizia que não tinha havido outro rei que se convertesse tão completamente a Deus como ele (2Rs 23:25). Entretanto, o destino do Judá estava marcado pela maldade extrema do pai do Josías, Amón. Durante o reinado do Josías, Egito partiu contra os assírios. Josías então declarou a guerra ao Egito, apesar de que Deus lhe havia dito claramente que não o fizesse. depois de morrer (2Cr 35:20-27), só reis débeis governaram Judá. depois de três meses, os egípcios se levaram a filho do Josías, Joacaz. Nabucodonosor se levou a Babilônia ao Joacim, o seguinte rei. Egito e Assíria atiraram um golpe mortal ao Judá.

7:20 o Israel caiu porque contratou a Assíria para que os salvasse (2Rs 16:7-8). Símbolo de humilhação total: "raspará" com navalha o cabelo do Judá. Nu 6:9 explica que depois de poluída, uma pessoa que se apartava para Deus tinha que raspar sua cabeça como parte do processo de purificação. Raspar o cabelo do corpo era uma vergonha, uma exposição à nudez. Para um hebreu era humilhante que lhe raspasse a barba (2Sm 10:4-5).

7.21-25 Pisariam os ricos campos do Judá até convertê-los em pastizales adequados sozinho para apascentar ganhos. Já não seria uma terra de abundância, uma terra da "que flui leite e mel" (Ex 3:8), a não ser uma de manteiga, mel e espinheiros.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Isaías Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
II. A VERDADEIRA ESPERANÇA DA NAÇÃO: Deus conosco (Is 7:1 , Is 9:1 e Is 11:1 .

A. a crise nacional e da promessa (7: 1-25)

O primeiro versículo deste capítulo é muito semelhante 2Rs 16:5)

1 E sucedeu que, nos dias de Acaz, filho de Jotão, filho de Uzias, rei de Judá, que Rezim, rei da Síria, e Peca, filho de Remalias, rei de Israel, subiram a Jerusalém, para a guerra contra -lo, mas não podia prevalecer contra Ec 2:1 E foi dito a casa de Davi, dizendo: A Síria fez aliança com Efraim. E o seu coração estava tremendo, e o coração do seu povo, como as árvores da floresta tremer com o vento.

3 Então disse o Senhor a Isaías: saí agora ao encontro de Acaz, tu e Shear-Jassub teu filho, no final do aqueduto da piscina superior, na estrada do campo do lavandeiro, 4 e dize-lhe: Cuida , e ficar quieto; não temas, nem o teu coração fraco, por causa destes dois pedaços de tições de fumar, para a ira de Rezim e da Síria, e do filho de Remalias. 5 Porquanto a Síria, Efraim e com o filho de Remalias, determinei mal contra ti, dizendo: 6 Subamos contra Judá, e maltratar-lo, e deixe-nos fazer uma brecha aí para nós, e criou um rei em meio a isso, até mesmo o filho de Tabeel; 7 , assim diz o Senhor Deus , Isto não subsistirá, nem tampouco acontecerá. 8 Pois a cabeça da Síria é Damasco, ea cabeça de Damasco é Rezim; e dentro de sessenta e cinco anos Efraim será quebrado em pedaços, para que ele não deve ser um povo: 9 e a cabeça de Efraim será Samaria, ea cabeça de Samaria o filho de Remalias. Se vocês não vão acreditar, certamente não haveis ser estabelecida.

Nos dias de Acaz. O texto parece implicar que Isaías não chegou a gravar este evento e profecia até depois da morte do Rei Acaz. Esta é a razão para a genealogia, o que não seria necessária durante a sua vida. Há dificuldades em reconstruir os acontecimentos históricos que antecederam as profecias deste capítulo, uma vez que o nosso conhecimento dos fatos é tão escasso. Além de algumas inscrições da Síria, que não estão preocupados com os detalhes dos acontecimentos em Israel e Judá, temos apenas 2Rs 16:7. ; Jr 29:10 ; Ez 9:2 2 Chron. , 22 ). A segunda objeção perde sua força quando consideramos que Isaías também assegurou Acaz que estes poderes que viria a ser destruídos não seria capaz de fazer-lhe qualquer dano imediato (vv. Is 7:4 , Is 7:16 ).

Em terceiro lugar, o jogo de palavras na declaração final é interessante, e testou a ingenuidade de tradutores. Alguns tentaram dar o efeito do hebraico: "Sem fé, sem fixidez"; "Sem confiança forte, não reduto fiel"; "Não confidência, não cumpridores." Tradução de Lutero foi muito admirado. " Glaubet ihr nicht, então Bleibet ihr nicht . "É gramaticalmente possível, com Young e outros, para interpretar o hebraico ki ​​como fazer o segundo causador cláusula: "Se vocês não vão acreditar, é porque vocês não estão estabelecidos." Entretanto , o contexto parece favorecer a interpretação mais comum de ki como equivalente a paráfrase de Anderson expressa isso claramente ", então.": "Se a sua fé não é certo (tha'aminu) seu trono não será segura (the'amenu ), "(No entanto, esta paráfrase erra em implicando muito estreito uma aplicação da declaração do rei.)

Esta é uma das verdades fundamentais de Isaías. Se as pessoas não iriam acreditar na palavra de Deus, eles não estaria nos próximos problemas. Este sempre foi verdade. Se o homem não vai acreditar em Deus, ele não tem nenhuma base sobre a qual a ficar em qualquer tempo de angústia. A importância da fé não pode ser subestimada, uma vez que "sem fé é impossível agradar a Deus" (He 11:6)

10 E o Senhor falou novamente a Acaz, dizendo: 11 Pede para ti um sinal do Senhor teu Deus; pede-o ou em baixo nas profundezas ou em cima nas alturas. 12 Acaz, porém, disse, não vou pedir, nem tentarei o Senhor. 13 E ele disse: Ouvi agora, ó casa de Davi: É uma coisa pequena para você para homens cansados, para que vos vai cansar também ao meu Deus? 14 Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal:. eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel 15 Manteiga e mel comerá, quando ele souber rejeitar o mal e escolher o bem. 16 Pois antes que o menino saiba rejeitar o mal e escolher o bem, a terra dos dois reis te enfadas será desamparada. 17 Jeová trará sobre ti, e sobre pessoas teus, e sobre a casa de teu pai, tem dias que não vêm, desde o dia em que Efraim se separou de Judah- mesmo o rei da Assíria.

Esta é a passagem em que encontramos a declaração discutido muito que Mateus (Mt 1:21) considera que devem ser respeitadas a Virgin Nascimento de Jesus. É importante vê-lo aqui em seu contexto histórico, a fim de avaliá-lo honestamente. Esse contexto é todo este capítulo. Vimos como, neste tempo de perigo nacional, o profeta Isaías chegou a Acaz fora da cidade e primeiro tentou acalmar o rei o suficiente para que ele pudesse pensar claramente e tomar uma decisão sábia como para o curso da nação de ação.Ele disse ao Rei Acaz que as duas nações mais temia em breve deixará de problemas Judá, e que ele deve acreditar esta palavra de Deus, ou ele pode levar a si mesmo e sua própria nação à ruína.

Esses comentaristas que separam a última parte do capítulo de nove primeiros versos (como Ewald, Hendewerk, Henderson, e outros) perder o ponto da oferta de um sinal, uma vez que eles levá-lo para fora do seu contexto. A expressão, o Senhor falou novamente, não implica uma mudança de lugar e tempo, mas apenas que o Senhor era persistente em continuar a lidar com Acaz, apesar da atitude deste último. Estas palavras, no entanto, parecem bastante surpreendente quando se percebe que é Isaías, que tem falado e que continua a falar. As palavras de Isaías são as palavras do Senhor! Mas, como qualquer leitor da Bíblia sabe, profetas do Antigo Testamento constantemente alegou estar falando as palavras do Senhor Deus. Este foi tão verdadeiro de Moisés e Samuel como dos profetas posteriores. Uma vez que este é tão comum no Antigo Testamento, é completamente desnecessário para sugerir, como faz Kittel, que o Senhor pode ter sido substituído por um de alguma forma original "Isaías." Não há nenhuma dificuldade em ver a declaração de Isaías nos seguintes versos como as palavras que o Senhor lhe deu para dizer a Acaz. Isaías alegou o tempo todo para ter sido enviado pelo Senhor e estar falando para Ele.

A afirmação de que o Senhor falou novamente enfatiza a paciência do Senhor com Acaz. O rei ficou tão teimoso e tão determinado a ter o seu próprio caminho que ele iria pagar nenhuma atenção à mensagem do profeta. No entanto, Deus não desistiu, por causa do rei e para o bem da nação. Desta vez, a palavra do Senhor para Acaz foi: Pede para ti um sinal do Senhor teu Deus . Ele estava certo de que ele poderia pedir qualquer tipo de sinal que ele desejava, como se toda a criação foram colocados perante o rei, a partir do qual ele foi convidado a escolher algum sinal de que Deus iria ignorar o enredo mal destes dois reis. Skinner observa que "Isaías jogou um jogo perigoso em apostando sua reputação em tão ilimitada uma escolha ... se ele não estava falando sob verdadeira inspiração divina." Certamente isto enfatiza a garantia de Isaías de que ele estava falando por Deus. Pelas palavras , teu Deus, Isaías lembra Acaz da relação que ele deveria manter com o Senhor.

A palavra "sinal" (Heb. 'oth) desempenha um papel importante no Antigo Testamento, e não necessariamente referir-se a qualquer coisa milagrosa. É algo que serve como uma indicação de que Deus está ou estará presente. Pode ser uma ocorrência sobrenatural que demonstra que Deus está trabalhando (conforme Ex 7:1 ; Gn 1:1 Sm 10:.. 1Sm 10:2ff ). Dois eventos pode ser previsto, e quanto mais perto ou primeiro deles pode ser feito o sinal do evento mais tarde (1Sm 2:34. ; 44 Jer: 29-30. ). Ainda mais importante para o entendimento dessa passagem é o fato de que dois eventos podem ser previstos, e a previsão do evento mais tarde pode ser feito o sinal do evento anterior (Ex 3:12. ; . Is 37:30 ).

Não é possível para nós ter a certeza do espírito em que Acaz recusou-se a pedir um sinal. Ele pode ter sido leviano, ou ele pode ter falado com ironia. Mas de qualquer forma, ele queria se livrar do profeta para que ele pudesse continuar com seu próprio planejamento. Para ter pedido um sinal teria sido evidência de que ele tinha alguma fé na capacidade de Deus para dar o sinal e para ajudá-lo em seu problema. Se ele tivesse um pouco de fé em Deus, neste momento, ele não estava disposto a mostrar que até mesmo a ponto de pedir o sinal que lhe foi oferecida. Ele não queria confiar em Deus; ele queria confiar na Assíria. Por sua recusa em pedir um sinal, Acaz foi claramente virando as costas para o Senhor, e definindo-se como o melhor juiz do que ele deve fazer. Ele não estava se recusando porque o teste Deus era proibido (Dt 6:16 ), uma vez que ele havia sido expressamente ordenado para pedir o sinal. Deus tinha oferecido o sinal para o incentivo do rei, a fim de dissuadi-lo de seu plano para ir para os assírios por socorro, mas ele foi colocado em seu próprio plano, e não quis ouvir.

É sem dúvida verdade que o homem teria um tempo mais fácil com os problemas da vida se ele iria aprender a observar e aceitar as evidências de que Deus está com ele para ajudar. Só que ele pode muitas vezes se sentem, o homem não está sozinho neste mundo; Deus nunca deixou-o a seus próprios dispositivos, e prometeu não fazê-lo: "Eu nunca te deixarei, nem te desampararei" (He 13:5 , mas algumas coisas devem ser ditas aqui.

A principal discussão tem centrado em torno da tradução da palavra 'almah (virgem). Margem ASV lê "Ou, solteira , "e RSV inverte a leitura aceite ea margem, colocando a tradução" jovem "no texto e" virgem "na margem. Na Septuaginta, os judeus antes de Cristo usou uma palavra grega, parthenos , que denota claramente virgindade. Mas as traduções gregas feitas pelos judeus depois da época de Cristo usar a palavra neanis , com o significado mais inócuo de "jovem". A interpretação cristã tradicional, influenciada por Mt 1:23 , tem sido de que Isaías estava falando claramente da nascimento virginal do Messias; mas tem havido uma opinião crescente de que se isso tivesse sido sua intenção, o profeta teria usado a palavra bethulah . Costuma-se dizer que a última palavra denota necessariamente virgindade.

A maioria dos comentaristas foram mais dogmática do que os fatos permitem, e têm obscurecido a questão. Não é possível provar, através de etimologia ou através do uso, que uma das palavras hebraicas denota clara e inequivocamente virgindade. A etimologia não pode ser traçada de forma positiva, e o uso de ambas as palavras não é claro em pontos. Bruce resume a evidência de uso assim: " 'almāh , que ocorre sete vezes, não parece ser utilizados de forma marcadamente diferente do bethulah , que ocorre cinquenta vezes. "Uma coisa é certa, e isso é que a palavra 'almah é nunca usado de uma mulher casada, enquanto bethulah às vezes é aplicada a quem é casado. Este fato por si só é suficiente para pôr em dúvida os argumentos contra a interpretar 'almahpara significar uma virgem.

O significado do verso é que Isaías previu algo incomum, e essa previsão era um sinal para Acaz que ele poderia ter coração, porque o Senhor ainda estava trabalhando fora Seus propósitos com o Seu povo. A promessa do nascimento do Messias poderia servir como um sinal para Acaz que Deus não havia abandonado o seu povo, e não abandoná-los, mas vai continuar a trabalhar para fora Seu plano para a sua redenção completa. Acaz claramente não entender todo o significado messiânico da previsão; ainda o que ele entendia era o suficiente para fazer essa mensagem mais um sinal de que Deus ainda estava dirigindo os caminhos das pessoas, e que continuaria a fazê-lo até que esses efeitos foram cumpridos na vinda do Messias. O significado desta previsão como um sinal é, então, o mesmo que o sinal a Moisés em Ex 3:12 .

E chamará o seu nome Emanuel. A Septuaginta confundiu a forma arcaica de este verbo (terceira pessoa do singular) para uma forma posterior segunda pessoa: ". chamada Tu" É desta forma que Mateus (Mt 1:23) cita que, uma vez que ele se encaixa, assim, a sua melhor forma narrativa. Assim, é a mãe que dá nome ao filho, como em Gn 4:1 ; 19:. Gn 19:37ff , etc. Na verdade, o nome "Deus está conosco" foi apenas descritiva, ou simbólica do fato de que Deus ainda estava com Seu povo pelo tempo representado.Certamente é um nome apropriado para o Senhor! E a esperança de que se expressa com tanta frequência nos escritos proféticos da vinda do Senhor ao Seu povo deu esperança à nação durante séculos antes de Sua vinda real. Que importa o que mais pode acontecer, desde que sabemos que Deus está conosco?

O versículo 15 , com a sua referência agora enigmático para o consumo de manteiga e mel, é parte do sinal, e é uma espécie de vaga indicação do período de tempo antes do evento significou no versículo 16 -o desolação dos dois reis inimigos. A dupla referência à dieta da criança e do conhecimento do bem e do mal serve para indicar claramente a infância do menino, e, portanto, um comprimento curto, mas de tempo indefinido. Até o final deste curto período de tempo, os dois reis do norte irão se apagar do quadro como poderes, e Deus enviou o rei da Assíria -não para ajudar Acaz, mas contra ele.

Para resumir, é como se Deus disse através de Isaías à Acaz recalcitrante: "Você se recusa a pedir um sinal, uma vez que você preferir seus próprios planos para os do Senhor, para que o Senhor mesmo vos dará um sinal. Este sinal é uma previsão do nascimento notável do Messias esperado. Você se recusa a participar nos planos de Deus, mas Ele vai realizá-los sem o seu auxílio, e enviará o seu Messias em seu próprio tempo. E antes que o tempo passou, que pode ser comparado com o comprimento de sua infância, os dois reis dos quais você está com tanto medo será desolado. Mas Deus vai enviar o rei da Assíria, contra você, como punição por sua rebeldia! "

Ao descrever a profundidade do problema que está para vir sobre a nação, Isaías diz que vai ser pior do que a qualquer momento que eles têm visto a partir do dia em que Efraim se separou de Judá . Desta forma, ele se refere ao tempo após a morte de Salomão, quando as dez tribos do norte se separou dos outros dois, de modo que a nação nunca foi novamente unidos.

3. A Desolação Coming (7: 18-25)

18 E sucederá que, naquele dia, que Jeová assobiam para o moscas que há no extremo dos rios do Egito, e às abelhas que estão na terra da Assíria. 19 E virão, e deve pousarão todas nos vales desertos e nas fendas das rochas, e em todos os espinheirais, e sobre todas as pastagens.

20 Naquele dia o Senhor vai fazer a barba com uma navalha que é contratado, nas partes além do Rio, mesmo com o rei da Assíria, a cabeça e os cabelos dos pés; e deve igualmente consumir a barba.

21 E sucederá que, naquele dia, que um homem criará uma vaca e duas ovelhas; 22 e ela deve vir a passar, que por causa da abundância do leite que elas devem dar, comerá manteiga; pois manteiga e mel comerá todo aquele que é deixado no meio da terra.

23 E será que acontecerá naquele dia que todo lugar, onde havia mil vides, mil de prata, será para espinhos e abrolhos. 24 com setas e com curva entrarão ali, porque toda a terra será . espinhos e abrolhos 25 E todos os outeiros que costumavam cavar com enxadas, tu não cheguemos lá por medo de espinhos e abrolhos; mas o que será para a quarta envio de bois e para serem pisados ​​pelas ovelhas.

Nesta conclusão a esta mensagem, Isaías elabora a ameaça afirmado no versículo 17 . Observe a forma como ele usa a frase repetitiva naquele dia para dirigir sua casa mensagem (vv. Is 7:18 , Is 7:20 , Is 7:21 , Is 7:23 ). Cada uma destas quatro ocorrências da frase introduz uma descrição de um aspecto do tempo de angústia. A autoridade de Deus sobre as nações é mostrado na que Ele pode ligar para o Egito e Assíria tão facilmente como um homem assobios para o seu cão. Assim, diz-se que o Senhor assobiará para a mosca ... e às abelhas, o que significa que ele irá convocar os exércitos dos dois países, e virão em enxames e se estabelecer em toda a terra. A navalha que é contratado é o rei da Assíria, a quem Acaz tinha pago o tributo, mas quem vai se voltar contra ele e sua nação. O desnudamento da terra pelos exércitos estrangeiros é mostrado para ser completa por meio da comparação com um homem que está em desgraça ao ser raspada da cabeça aos pés. O resultado será que vai haver tão poucas pessoas ficado na terra que se um homem tem sido capaz de resgatar uma vaca e duas ovelhas, ele vai ter uma abundância de leite para ele e todos os seus parentes que estão à esquerda. As vinhas vai crescer sem fiscalização e ser tomado por espinhos e abrolhos, de modo que eles vão ser lugares para os animais selvagens para se esconder e ser caçados. E todos os outeiros que costumavam cavar com enxadas, sendo abandonadas, vai se tornar nada, mas as pastagens para bovinos e ovinos. Essa é a terrível profecia de Isaías da desolação que há de vir sobre a terra por causa do pecado e incredulidade.


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Isaías Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
Is 7:0;Is 9:0;Is 10:0

Ao estudar as profecias do Antigo Testamento, há dois princípios im-portantes a serem levados em consi-deração: (1) os profetas vêem Cristo vindo em humilhação e em glória, mas não vêem o período de tempo entre esses dois eventos — a era da igreja (1Pe 1:10-60); e (2) cada profecia brotava de um contexto histórico preciso, no entanto olhava para além da época em questão, em direção ao futuro. Nesses capítulos, veremos esses princípios. O profeta está lidando com uma crise especí-fica na história de Judá — impedir o ataque de Israel (o Reino do Norte) e da Síria —, e ele diz à nação exa-tamente o que acontecerá. Nessas profecias, Isaías também anuncia a vinda do Messias. Observe as profe-cias que ele faz.

I. Judá será libertado dos inimigos (Is 7:1-23)

A. A situação (vv. 1-2)

A Assíria tornava-se forte e ameaça-va as outras nações, por isso Israel e Síria juntaram forças a fim de prote-ger-se. Queriam quejudá se alinhas-se com elas, no entanto o Reino do Sul não fez isso. Na verdade, Acaz negociava em segredo para que os assírios o protegessem (2Rs 16:1-12). A nação estava temerosa, pois Síria e Israel estavam para atacá-la e pa-recia não haver escapatória.

  1. A promessa (vv. 3-9)

Deus enviou Isaías e seu filho, Um- Resto-Volverá, para encontrar-se com o rei Acaz enquanto inspecio-nava o aqueduto de Jerusalém. Isaí-as transmitiu ao rei a mensagem de esperança e confiança: não tema a Síria e Israel, pois, em 65 anos, elas serão quebradas. A profecia confir-mou-se: em 732, a Assíria derrotou a Síria (Damasco) e, em 721, a Isra-el (Efraim, Samaria), no período de tempo indicado.

  1. O sinal (vv. 10-16)

Acaz agiu de forma muita piedo-sa ao recusar receber um sinal do Senhor. Assim, Deus afastou-se de Acaz e deu o sinal a toda a casa de Davi (v. 13). Esse sinal cumpriu-se, por fim, com o nascimento de Je-sus Cristo (Mt 1:23). Ele nasceu da virgem Maria e foi concebido pelo Espírito Santo (Lc 1:31-42). No ver-sículo 14, substituir a palavra "vir-gem" por "jovem" (BLH) é distorcer as Escrituras. Seu nome era "Ema-nuel", que significa "Deus está co-nosco" (veja 8:8 e 10). Jesus Cristo é Deus em carne humana, todavia sem pecado (Jo 1:14). Ele não é ape-nas um "homem bom" e um ótimo mestre, mas o próprio Filho do Se-nhor. Negar isso é negar a Palavra do Senhor (1Jo 4:1-62).

É possível (mas não obrigatório) que tenha havido algum tipo de cum-primento imediato da profecia como um sinal para o rei e a nação. Isso não quer dizer um nascimento virgi-nal miraculoso, já que apenas Jesus Cristo nasceu dessa forma. Contudo, sugere que uma virgem judia casou-se e, no ano seguinte, deu à luz um fi-lho. Antes que essa criança atingisse a idade judia de responsabilidade legal (12 anos), as nações inimigas, Israel e Síria, seriam derrotadas. Se esse sinal foi dado, como é provável, em 735 a.C., então a promessa seria cumpri-da por volta de 721. Como vimos, a Síria caiu em 732, e Samaria, em 721. E possível que a esposa de Isaías tenha dado à luz uma "criança que serviu como sinal"; Is 8:1-23 apresenta o registro do fato. Isso significaria que a primeira esposa do profeta morreu (a mãe de Um-Resto-Volverá, 7:3), e Isaías casou-se com a segunda esposa logo depois de anunciar essa profecia. Deus graciosamente livrou Judá de seus inimigos, apesar da descrença e do esquema do rei Acaz (ele roubou o templo para subornar a Assíria — 2Cr 28:21,2Cr 28:24-14, Isaías faz uma se-gunda predição da vinda do Mes-sias; vejaMt 4:1 Mt 4:3 Mt 4:6. Isaí-Jl 9:1 menciona as áreas que mais sofreram quando os assírios vie-ram sobre Israel, no entanto seriam elas que veriam a luz do Messias. Nos versículos 3:5, o profeta olha através do tempo, para a época em que Israel se alegraria e em que se livraria do jugo, quando as armas de guerra seriam queimadas como lenha — o tempo em que Jesus Cristo reinaria como o Príncipe da Paz. Veja aqui a humanidade ("um menino nos nasceu") e a deidade de Cristo ("um filho se nos deu"). A seguir, o profeta pula do nasci-mento humilde de Cristo para seu reinado glorioso, quando reinará sobre Jerusalém e haverá paz per-feita.

Em 9:8—10:34, Isaías continua a advertir Israel de seu julgamen-to iminente. Ele também adverte a Assíria de não ficar orgulhosa por causa de suas vitórias, pois é ape-nas uma ferramenta nas mãos do Senhor. Seu dia de derrota também chegará. Podemos ver na Assíria um símbolo do anticristo, que reunirá todas as nações contra Jerusalém na batalha de Armagedom. Da mesma forma como Deus derrotou a Assíria com seus poderes miraculosos, tam-bém derrotará Satanás e seus exérci-tos (Ap 19).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Isaías Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
7.1 Rezim. Reinou em Damasco entre 750 e 732 a.C., contemporâneo de Peca de Israel, 740-732 d.C.

7.2 Efraim. Nome dado a todo o Reino do Norte, sendo Efraim a maior das dez tribos que compunham aquela nação (Israel sem Judá). Mais tarde, o nome serviu para toda a região de Samaria e da Galiléia.

7.4 Tocos de tições. Estes tocos não oferecem o perigo de queimar a mão de quem os segurar. Filho de Remalias. Peca era um simples usurpador do trono de Israel (2Rs 15:25), mas na realidade quis lançar mão dá fana piedade para encobrir a má vontade e a falta de fé, evitando o confronto com Deus.

7.14 A virgem. Alguns teólogos querem traduzir isto por "mulher jovem", e não admitir esta profecia como do nascimento de Cristo de uma virgem. A mesma palavra hebraica, no entanto, 'almãh, se aplica a Miriã, menina de cerca Dt 14:0), e Rebeca (Gn 24:16, onde se ressalta a sua virgindade). A tradução da Bíblia para o grego, a Septuaginta (LXX), de época anterior ao nascimento de Cristo, traduz esta palavra por parthenos, "virgem", sem ambigüidade alguma. Assim também acontece em Mt 1:23, onde esta profecia se aplica claramente a Cristo, e ao nascimento dEle da virgem Maria. É claro, no contexto, que o profeta está prometendo um milagre indubitável; ora, não seria milagre uma mulher jovem, casada, ter um filho. Emanuel. Heb significa "Deus conosco" ('immãnüel, conforme Mt 1:23; Jo 15:4; Ef 3:17). De fato é uma criança singular (conforme 8.8; 8.10;

9.6). Quando Jesus nasceu, Deus de fato "se fez carne e habitou entre nós" (Jo 1:14; 2Co 5:192Co 5:19).

7.16 A terra. A Palestina do norte, as duas nações da Síria e de Israel. De fato, o reinado de Rezim terminou quando Tiglate-Pileser III da Assíria reduziu a Síria ao estado de nação conquistada, em 732 a.C. Samaria foi destruída dez anos mais tarde, depois de um longo cerco.

7.18 Refere-se às forças militares das grandes impérios vizinhos. A luta entre os dois esmagará a pequena nação que fica entre eles.
7.20 Navalha alugada. O rei da Assíria, instrumento nos mãos de Deus para aplicar punição (10:5-6). Doutro lado do rio. Além do Eufrates, na Mesopotâmia. Barba. Ser rapado desta maneira, constituía grande humilhação (conforme 2Sm 10:5). Refere-se à larga destruição da Palestina causada pela Assíria.

7.21 Vaca nova. Anteriormente, o, povo tinha sido rico em gado. Agora, só haveria o suficiente para as necessidades básicas da vida. Os restantes de entre o povo viveriam dos produtos naturais da terra (conforme Êx 3:8). Eis aí a aplicação imediata das palavras em 7.15, além do senso cristão; o profeta falava à sua situação e pronunciava também a obra de Cristo.

7.24 Flechas e arco. Por causa dos abrolhos, não somente deixaria de haver colheita, mas os próprios vinhais seriam lugar de caça.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Isaías Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
b) O apelo ao rei Acaz (7:1-9)

O fracasso exterior do ministério de Isaías, predito no seu chamado para a missão, foi exemplificado de forma bem evidente alguns anos mais tarde, na época da guerra siro-efraimita, quando o próprio rei de Judá se mostrou cego para as realidades políticas e surdo para a palavra de Deus. O cap. 7 ilustra assim o cap. 6. A história é contada para o benefício do leitor, e por isso inclui elementos de ampliação e explanação; por exemplo, Acaz certamente conhecia muito bem a situação esboçada por Isaías nos v. 5,6.
Os reis de Damasco (Síria, v. 1) e de Israel estavam tentando se engajar numa causa comum contra os assírios e unir os Estados palestinos na sua confederação. Judá, sob o governo do rei Acaz, sabiamente resistiu às pressões diplomáticas, mas o resultado imediato disso foi que os exércitos sírio e israelita invadiram Judá e atacaram Jerusalém; era provavelmente o ano 734 a.C. O próprio Acaz foi substituído por um governante nomeado pelos sírios, Tabeel (v. 6); é claro que ele e o seu povo se assustaram (v. 2). Isaías, no entanto, longe de ficar amedrontado, só sentia desprezo pelos insignificantes reinos do Norte; até a grafia dos nomes Rezim e Tabeel foi colocada de forma propositadamente incorreta e irônica (e.g., “Tabeal” — como está na ARA, de forma correta — significa aproximadamente “não-serve-para-nada”!). A expressão muito vívida restos de lenha fumegante (v. 4) é francamente desdenhosa.

O cenário do confronto entre Acaz e Isaías foi fora da cidade, a leste (v. mapa, p. 1.037); é muito provável que o rei estivesse inspecionando o suprimento de água da cidade, sempre um problema sério em época de cerco de uma cidade. (Uma geração depois, Ezequias construiu o túnel de Siloé para aumentar o suprimento de água, na preparação para o cerco de Senaqueribe; qualquer que tenha sido a ocasião em que Jerusalém esteve cercada de todos os lados, o lugar em que Acaz e Isaías se encontraram caiu nas mãos dos inimigos; conforme 36.2).
Isaías foi instruído a levar o seu filho Sear-Jasube (v. 3) com ele, sem dúvida como um sinal subentendido para Acaz. O nome significa “um remanescente voltará”, um nome que significava em primeiro lugar a ameaça do desastre (especificamente deportação ou exílio), embora uma nota de esperança silenciosa não esteja ausente. O menino evidentemente já não era um bebê carregado nos braços, e podemos supor que ele tenha nascido logo após o chamado de Isaías e que por isso recebeu o nome que expressava tão bem a ameaça a Judá descrita em ó.llss. O nome agora assumia um significado especial. Até aqui, Judá tinha mal atraído a atenção da Assíria, mas, apavorado pela invasão siro-efraimita, Acaz agora propôs buscar a ajuda da Assíria (conforme 2Rs 16:7,2Rs 16:8), assim fazendo de Judá um vassalo do poder imperial. Qualquer revolta futura contra a Assíria conduziria à invasão e deportação como castigo; assim, o nome Sear-Jasube assumiu uma relevância que não tinha tido antes.

O propósito de Isaías, em concordância com isso, foi dissuadir Acaz de buscar o apoio assírio e persuadi-lo a compartilhar a fé inabalável de Isaías no Deus de Israel. Primeiramente, ele anunciou a promessa solene de Deus de que as intenções de guerra de Damasco e Samaria não levariam a nada. O v. 8 é difícil: em primeiro lugar, a palavra traduzida por pois na introdução do versículo deveria ser traduzida por “apesar de”, para dar alguma seqüência lógica ao pensamento; em segundo lugar, a menção de sessenta e cinco anos não é fácil de ser explicada, e talvez seja um leve erro do hebraico em lugar de “seis ou cinco anos” (i.e., “cinco ou seis anos”), que evidentemente faz mais sentido (assim JB, em inglês; mas consulte comentários mais detalhados). O sentido geral dos v. 8,9 aparentemente é que Rezim e Peca podem até ter o apoio de todos os recursos dos seus reinos, mas na realidade ainda assim são impotentes. Pode estar implicado aí também que Rezim e Peca são os governantes legítimos somente dos seus próprios reinos — e que Acaz é a cabeça legítima de Jerusalém e Judá (conforme J. A. Motyer, Tyndalle Bulletin 21, 1970, p. 121).

O último desafio lançado a Acaz e seus conselheiros é mais um dos brilhantes jogos de palavras de Isaías: Se vocês não ficarem firmes na fé (heb. ta'"minu), com certeza não resistirão (heb. tê'ãmênü). V. uma tentativa de reproduzir o jogo de palavras na nota de rodapé da CNBB. A palavra de Deus era clara: a escolha era entre a fé (em Deus, e não na Assíria!) e a perda permanente da independência e da estabilidade políticas. A fé em Deus era uma política tão real e decisiva quanto o apelo dispendioso à Assíria,

c) O sinal para Acaz (7:10-17)

Provavelmente transcorreu um tempo até o profeta retornar ao rei com uma nova palavra do Senhor; ao menos é o que sugere a observação de impaciência no v. 13. A situação histórica ainda não mudou; a ameaça representada pelos invasores sírios e israelitas ainda está amedrontando Acaz e seus conselheiros. A essa altura, Acaz deve ter tomado a decisão de apelar para a Assíria por auxílio militar, e é por isso que, com piedade aparente (conforme Dt 6:16), ele se recusou a pedir um sinal de Deus (v. 12). A última coisa que ele queria era uma prova palpável, por meio de um sinal como relâmpago ou terremoto, de que tinha tomado a decisão errada. Assim, ele rejeitou Deus; observe como a expressão seu Deus no v. 11 se torna meu Deus no v. 13.

Isaías havia predito anteriormente que os planos de Rezim e Peca não levariam a nada (v. 7); agora ele reafirma essa predição (v. 16), em termos que sugerem claramente os efeitos terríveis da invasão assíria vindoura sobre Damasco e o Reino do Norte de Israel, e depois prossegue imediatamente (v. 17) profetizando que a chegada das forças assírias vai representar problemas maiores do que Judá jamais conheceu na sua história de reino independente. (A última frase do v. 17 não fazia parte do oráculo falado, mas foi acrescentada para benefício do leitor.) Assim, o que começou como promessa termina como ameaça; o alívio temporário causado pela queda dos inimigos atuais de Judá seria mais do que compensado pelo domínio e opressão do novo “amigo” e aliado de Judá, a Assíria. O alívio temporário seria, como a proverbial calmaria antes da tempestade, um mero arauto das calamidades que se seguiriam.
O rei Acaz decidiu não pedir sinal algum, pois ele sabia que isso quase certamente seria embaraçoso para ele; mas Deus escolheu lhe dar um sinal mesmo assim, um sinal que não poderia ser omitido pelo rei nem pelo seu séqüito. (Esse é o sentido de descendentes de Davi, v. 13; “casa de Davi”, ARA; conforme v. 2.) O sinal seria o nascimento de Emanuel (v. 14).

Dificilmente há outro versículo na Bíblia que tenha sido mais debatido e discutido do que Is 7:14. As principais questões polêmicas são as seguintes;

a)    Em que consiste exatamente o “sinal” ? Na concepção virginal? No nascimento? No nome? Na situação modificada?
b)    O termo hebraico ‘almâh significa uma “jovem” (NTLH, BJ) ou uma virgem (ARA, ARC, NVI)? E será que a mulher citada é uma pessoa específica, ou a referência é geral?

c)    A frase de anunciação em Sl implica linhagem régia ou não?
d)    O nascimento é claramente futuro; mas será que a concepção da criança já ocorreu (como na NTLH) ou não (como na NVI)?
e)    O texto exige um cumprimento imediato ou não?
(Comentários mais extensos e dicionários bíblicos devem ser consultados na busca de argumentos mais detalhados acerca dessas questões.)
No entanto, alguns pontos podem ser afirmados com certo grau de certeza;

a) Nenhum cristão que leva Mt 1:20-40 a sério pode negar que o cumprimento definitivo desse texto ocorreu em Cristo; mas, mesmo assim, ainda ficam duas opções, i.e., o cumprimento único, em Cristo, ou então o cumprimento duplo, um na época de Acaz e outro no evento messiânico. A última opção de fato parece preferível, em vista das seguintes considerações.

b)    A palavra “sinal” (heb. ’ôt) requer um cumprimento razoavelmente próximo; uma predição pode ser feita para o longo prazo, mas um sinal é por definição um sinalizador na situação contemporânea que aponta para um evento mais distante. V. especialmente F. J. Helfmeyer, TDOT, i, verbete ’ôt).

c)    Apesar de diversas tentativas de demonstrar o contrário, ainda permanece duvidoso se a palavra hebraica ‘almâh significava somente “virgem”. Certamente era um termo que incluía as virgens; mas não pode ser restrito a elas.

d)    Num contexto em que nomes funcionavam claramente como sinais (Sear-Jasube em 7.3 e Maher-Shalal-Hash-Baz em 8:1-4), é altamente provável que o sinal tenha sido o nome “Emanuel”, e não a concepção ou o nascimento da criança.

e)    Parece provável, embora não certo, que a construção hebraica sugira que Isaías estava se referindo primeiramente a uma jovem já grávida; praticamente a mesma construção ocorre em Gn 16:11 (q.v.).

f)    Nenhuma exegese natural pode aplicar o v. 16 a um futuro muito distante.
g)    Não é muito provável que o Emanuel deveria ser o filho do próprio Isaías, visto que o seu filho Maher-Shalal-Hash-Baz provavelmente foi concebido e nasceu durante a mesma crise política (8:1-4). É ainda menos provável que Emanuel deveria ser filho de Acaz, visto que nesse caso o rei poderia facilmente evitar que esse sinal ocorresse, ao lhe dar um nome diferente. Realmente é verdade que nunca ouvimos falar de uma criança, seja de Isaías, seja de Acaz, que teve o nome Emanuel.
Com base nessas conclusões, podemos interpretar o texto da seguinte forma. Acaz se negara a buscar um sinal, visto que ele sabia no seu coração que um sinal demonstraria que Isaías estava certo. Mesmo assim, um sinal iria confrontá-lo; e este sinal foi que, antes que pudessem passar nove meses, os invasores sírios e israelitas teriam partido de forma tão dramática que muitas mulheres grávidas dariam o nome Emanuel — “Deus está conosco” — a seus recém-nascidos. (O nome Icabode, “a glória se foi”, conforme 1Sm

4.21,22, é uma boa comparação e contraste.) Em outras palavras, “Emanuel” se tornaria um nome de criança muito comum no ano seguinte. No entanto, o nome seria um sinal ou prova para Acaz, não de que a ameaça Sl-ro-efraimita já tinha passado (esse fato seria auto-evidente), mas de que o Deus que dessa maneira era reconhecido como estando “com” o seu povo tinha o propósito de causar graves dificuldades a eles por meio da Assíria. Quando essa ameaça se concretizaria? Em pouquíssimos anos, diz Isaías — antes que crianças que agora estavam no útero pudessem crescer até o discernimento maduro (v. 16). (A predição do v. 15 é explicada adiante nos v. 21,22.)
A escolha do nome Emanuel seria um sinal de fé por parte das mães (contrastando com a ausência de fé por parte de Acaz); e a fé e a confiança dessas pessoas simples e devotas seriam recompensadas no final. Aqui e em outros textos 1saías prediz a sobrevivência de um remanescente, por meio de quem viria mais tarde a escolha de Deus de um Rei e Messias. O juízo não poderia ser a última palavra de Deus para o seu próprio povo; viria o dia em que (não qualquer jovem mas) a virgem iria conceber e dar à luz o Filho cujo nome significaria a salvação final e definitiva do seu povo (Mt 1:21). Então finalmente a presença de Deus estaria com o seu povo de forma bem diferente e maravilhosa, experimentada não na ausência repentina dos inimigos de Judá, mas, antes, na presença permanente do Filho de Deus.

d) A ameaça para Acaz (7:18-25)
O capítulo conclui com quatro breves oráculos que Isaías pode ter anunciado em ocasiões diferentes, mas que combinados servem para ampliar a ameaça do v. 17. O propósito principal das palavras do profeta é mostrar a Acaz e Judá a natureza da ameaça apresentada pela Assíria, embora fique claro que a Assíria não vai agir como agente independente, mas como ferramenta nas mãos de Deus para castigar Judá.
v. 18,19. Não somente a Assíria, mas também o Egito, sob o domínio de Deus, vão causar problemas a Judá. O Egito era conhecido por suas moscas, a Assíria, por suas abelhas, e Deus é retratado como um apicultor que assobia às suas abelhas para que sigam as suas ordens. Obviamente, Judá é a terra a ser infestada pelos dois; o retrato pode ser das duas nações lutando entre Sl na Palestina, ou então de dois “aliados” de Judá depredando este último.

O v. 20 mostra engenhosamente a tolice da ação de Acaz em “contratar” os assírios de além do Eufrates (heb. “o rio”); Acaz queria que eles executassem uma operação secundária (i.e., derrotar Rezim e Peca), mas a verdade é que os assírios não saberiam respeitar tal limitação à sua ingerência nas questões palestinas. Os pêlos de suas pernas significa pêlos púbicos, e assim a imagem sugerida é de total humilhação.

Os v. 21,22 servem para ampliar o v. 15. Um quadro nitidamente idílico é usado para mostrar um território de Judá em grande parte despovoado e que voltou ao estado primitivo da natureza, coalhada e mel: um sinal de fartura natural, mas nesse contexto sugere a perda do que hoje seria chamado de benefícios da civilização; viver de batatas e amoras-pretas seria um paralelo moderno.

Os v. 23ss retratam novamente uma terra que retornou a seu estado natural; o v. 24 sugere que animais selvagens estão infestando algumas regiões do território despovoado de Judá. O desastre de 701 a.C., ao final do ministério de Isaías, deve ter produzido esse tipo de conseqüências em várias regiões do país.
Observe que os dois últimos oráculos afirmam ou sugerem o tema do remanescente tratado por Isaías; apesar da amplitude do desastre por vir, algumas pessoas do povo de Deus iriam sobreviver.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Isaías Capítulo 7 do versículo 10 até o 12

C. A Promessa Divina Desdenhada pela Incredulidade. Is 7:10-12.

O Senhor ofereceu um milagre confirmatório para incentivar a fé de Acaz, convidando-o a pedir o que quisesse. Podia ser qualquer coisa entre os céus e a terra em baixo. Mas Acaz, tendo resolvido colocar sua confiança na Assíria, despediu Isaías com um pretexto hipocritamente piedoso de uma proibição generalizada em Dt 6:16.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Isaías Capítulo 7 do versículo 1 até o 25
e) A mensagem do Senhor a Acaz (Is 7:1-23). Esta mensagem é de confiança em Deus. Rezim... e Peca (1). Ver também 2Rs 16:5-12; 2Cr 28:5-14. Síria (1). A Síria da Bíblia é "Aram" em hebraico. Damasco era a principal cidade dos estados arameus, desempenhando o papel decisivo nos seus destinos. Fez aliança (2); literalmente, a "Síria repousa em Efraim". Como Efraim era a principal tribo de Israel, o seu nome passou a designar todo o estado. Era da base avançada do território de Israel que o rei da Síria projetava levar a cabo a invasão.

>Is 7:3

Sear-Jasub (3), literalmente, "voltará um remanescente". Isto não se refere à catástrofe que envolverá os exércitos de Judá. Uma das doutrinas mais importantes de Isaías é a do Remanescente. De todo o povo que se afastou do Senhor, ficará um resto que regressará à luz e se regozijará na salvação do Senhor Deus. Ao dar este nome ao seu filho, Isaías afirma a realidade tanto do castigo como da misericórdia. A raça dos fiéis não será inteiramente arrancada da terra. Apenas um resto, mas, mesmo assim, uma verdadeira geração de fiéis que sobreviverá à sombra da mão bondosa de Deus e transformará em realidade a vontade divina.

>Is 7:4

Não temas... estes dois pedaços de tições fumegantes (4). Pretende-se acentuar que estes tições, outrora potencialmente perigosos, são agora quase impotentes, pouco mais do que meros troncos fumegantes. Assim, Isaías exprime o seu desprezo por eles. O filho de Tabeal (6). Nada se sabe a respeito deste homem. É significativo o fato de o profeta conhecer tão perfeitamente o plano da campanha que até sabe quem é a pessoa que se projeta sentar no trono. O nome é aramaico e, portanto, refere-se provavelmente a qualquer fantoche do rei da Síria.

>Is 7:8

A cabeça da Síria será Damasco... (8). O sentido deste versículo e do seguinte é: "Contemplai o poder aparente de Aram e de Israel, mas não o temais. As suas cabeças são apenas Rezim e o filho pretensioso de Remalias, mas Jerusalém é a cabeça de Judá, e a cabeça de Jerusalém é Jeová".

Dentro de sessenta e cinco anos (8). Alguns comentadores consideram estas palavras uma intercalação feita por um escriba em data posterior; afirmam eles que os profetas normalmente não dão uma data tão precisa às suas predições. No entanto, leia-se Jr 25:12-24. Este espaço de tempo é certamente o que medeou a profecia e a destruição final do poder de Israel. Sob os golpes repetidos das invasões de Tiglate-Pileser e, mais tarde, com a introdução de colonos estrangeiros por Esar-Hadom, o poder do reino do norte foi completamente aniquilado. Se o não crerdes, certamente não ficareis firmes (9). Há um notável trocadilho no original que é quase impossível reproduzir numa tradução. Eis algumas tentativas de fazer ressaltar o efeito original: "Sem fé não há fixidez"; "Sem confiança forte não há forte de confiança"; "Sem confiança não há permanência". Estas palavras dirigem-se a Acaz e àqueles dos seus seguidores que dão indícios de não estarem convencidos pela mensagem do profeta.

>Is 7:10

2. A RECUSA DO REI E O SINAL (Is 7:10-23). Para confirmar no coração e consciência do rei a verdade das suas palavras, Isaías diz-lhe que busque um sinal de Jeová (11). Receoso de que isto o pudesse obrigar a alterar de qualquer maneira a política externa que adotara, o rei recusa-se a fazê-lo (12), o que não impede que seja dado um sinal (14), o do nascimento de uma criança com o grande nome de Emanuel (14). É essa a certeza da esperança de que o Deus eterno não abandonara o Seu povo, antes em toda a sua vida o vigia, guarda e domina para glória Sua.

>Is 7:11

Sinal (11). Não necessariamente milagroso. Um sinal é um penhor palpável, uma prova da verdade que o profeta proclamava em nome de Jeová. Nem tentarei... (12); temos aqui puro subterfúgio e hipocrisia. O rei recebera ordem expressa de pedir este sinal, e não o fazer era recusar o auxílio do céu.

>Is 7:14

Eis que uma virgem conceberá... (14-16). É este um dos mais grandiosos trechos de Isaías, em torno do qual, nestes últimos tempos, se têm desencadeado tempestades de controvérsia e polêmica. Não podemos fazer aqui mais do que sublinhar alguns pormenores; para examinar mais a fundo esta questão, estudem-se obras de maior fôlego concebidas em maior detalhe. O problema é se esta passagem constitui uma referência específica e enfática à vinda do Messias e à maneira como se verificará o Seu nascimento, ou se temos aqui apenas uma referência estritamente limitada ao fato da presença de Jeová Todo Poderoso. Ao considerar este assunto, não se esqueça que é muito freqüente as profecias do Velho Testamento terem um sentido duplo, apontando para uma realização imediata e para outra mais tardia. Nos vers. 15 e 16, o que se descortina é, evidentemente, um livramento num futuro breve. O nascimento daquela criança com o nome sagrado de Emanuel ("Deus conosco") é um penhor da certeza da libertação. Mas, para além dele, há a promessa firme, a realizar mais tarde, da salvação por Jeová do Seu povo de Israel. Só mediante a vinda do Filho de Deus e a realidade da encarnação é que se abriu o caminho para a realização deste livramento ulterior e mais absoluto. O autor destas linhas é de opinião que não há possibilidade de tirar a esta passagem o seu sentido messiânico. Mesmo que se conceda que a palavra traduzida por "virgem" (em hebraico almah) não tem necessariamente esse sentido exclusivo e que o profeta pensa, antes de mais, num acontecimento imediato, permanece o fato de que a redenção dos filhos de Israel e de toda a raça humana é realizada por Alguém com o nome de Emanuel, e acerca do Qual lemos, através do ensino explícito desse mesmo Alguém, que os profetas dEle escreveram e falaram (ver Lc 24:27).

Com respeito ao reino futuro a que Isaías se refere (ver Is 7:16-23; Is 8:8), Delitzsch faz o seguinte comentário: "Se, nestes capítulos 7:9 Isaías encara a Assíria absolutamente como o Império Mundial, isto se revela verdadeiro na medida em que os impérios, do babilônio ao romano, constituem, na realidade, apenas o desenrolar de um processo que teve início na Assíria. E se aqui, no capítulo 7, ele pensa que o filho da Virgem cresce sob a opressão assíria, isto também é verdadeiro no sentido de que Jesus nasceu, de fato, numa época em que a Terra Santa se encontrava sob a supremacia do império universal, num estado de coisas cuja causa remontava à descrença de Acaz". Parece não haver motivo válido para não descortinar na pessoa do Messias, o Filho de Deus, a realização definitiva desta profecia.

>Is 7:17

3. JUDÁ ASSOLADO (Is 7:17-23). Agora o profeta transmite a mensagem de castigo sobre o país que Acaz governa. Os exércitos hostis que o invadirão deixá-lo-ão desolado e solitário. As imagens de que Isaías se serve para reforçar a sua mensagem são duma intensidade esmagadora e de extraordinário vigor descritivo: como moscas e abelhas (18), como uma navalha alugada (20), como um povo reduzido às condições de existência típicas do deserto (Is 19:21-23), e, finalmente, temos o quadro dum país inteiramente desolado, crescendo cardos e espinhos onde outrora a terra fértil florescia em beleza e pujança (23-25). Às moscas... às abelhas (18). A idéia sugerida é de uma hoste inúmera. As moscas constituem um símbolo apropriado do Egito, onde o calor úmido que ali reina as produz em abundância. Assobiará (18), chamará por meio de assobios; ver o versículo 26. Alguém criará uma vaca (21). Os sobreviventes serão tão escassos que pouco gado bastará para produzir leite em abundância (22). Moedas de prata, (23), isto é, chéqueles de prata.


Dicionário

Acaz

-

possuidor

(Forma abreviada de Jeoacaz. Heb. “o Senhor tem possuído”).


1. O rei Acaz foi sucessor de seu pai Jotão, e reinou por 16 anos em Judá, durante o final conturbado do reino de Israel, no Norte (742-727 a.C.). Seu governo foi caracterizado por muitos problemas e ele mesmo recebeu esse epitáfio: “Não fez o que era reto aos olhos do Senhor seu Deus, como Davi, seu pai” (2Rs 16:2).

Acaz conquistou essa reputação por aprovar a colocação das imagens dos ídolos assírios no Templo de Jerusalém (2Rs 16:10-16). II Crônicas 28:23 diz que ele ofereceu sacrifícios aos deuses de Damasco — o que significa que criou um sincretismo tão profundo com outras religiões que essas assumiram uma forma peculiar em Judá. Apesar das reformas que foram feitas posteriormente por seu filho Ezequias, Acaz havia lançado o reino do Sul no mesmo caminho pelo qual o do Norte tinha andado antes. A queda de Judá finalmente aconteceu em 587 a.C.

O profeta Isaías estava em atividade nessa época e os capítulos 7:10 de seu livro nos dão uma visão do estado do governo de Acaz; ele já começara seu reinado diante de alguns problemas consideráveis (havia um certo tipo de coalizão entre a Síria e Israel contra Judá). Uma promessa, contudo, foi feita por meio do profeta Isaías, que seria suficiente para fortalecer sua confiança: “Se não o crerdes, certamente não ficareis firmes” (Is 7:9b). A verdade, contudo, é que, com essa confiança já comprometida, a queda de Judá tornou-se inevitável e Deus usou a Babilônia como seu instrumento para trazer o juízo divino. Para mais detalhes, veja também Peca, Rezim e Tiglate-Pileser.


2. Descendente do rei Saul, bisneto de Jônatas (1Cr 8:35s; 9:41s). S.V.


Acaz [Ele Sustenta] - Décimo segundo rei de Judá, que reinou 4 anos junto com Jotão, seu pai; e depois, sozinho, mais 16 anos (736-716 a.C.). Foi um dos piores reis de Judá (2Ch 28).

Dissê

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer
3ª pess. sing. pret. perf. ind. de dizer

di·zer |ê| |ê| -
(latim dico, -ere)
verbo transitivo

1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

2. Referir, contar.

3. Depor.

4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

verbo intransitivo

8. Condizer, corresponder.

9. Explicar-se; falar.

10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

verbo pronominal

11. Intitular-se; afirmar ser.

12. Chamar-se.

13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

nome masculino

14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

15. Estilo.

16. Maneira de se exprimir.

17. Rifão.

18. Alegação, razão.


quer dizer
Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

tenho dito
Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Tentar

Dicionário Comum
verbo transitivo direto Esforçar-se para conseguir alguma coisa e empregar meios para isso; intentar: ele tentava uma vaga na universidade.
Procurar conseguir; experimentar ter êxito; arriscar: veio para tentar fortuna.
Mostrar intenção de; pretender: tentou, em vão, regenerar-se.
Empregar, usar de: tentei todos os meios para o convencer!
Exercer tentação sobre; atentar: a corrupção tentava-o.
Fazer com que alguém se interesse pela realização de algo: a vontade de crescer na empresa tentava-a.
Buscar saber por antecipação; sondar: tentou o percurso do desafio.
verbo pronominal Estar exposto ao perigo ou colocar alguém numa situação perigosa; arriscar: tentar-se ao desconhecido.
Ser levado pela sedução; seduzir: tentou-se pela sua inteligência.
Etimologia (origem da palavra tentar). Do latim temptare.
Fonte: Priberam

Dicionário Comum
tentar
v. 1. tr. dir. Empregar os meios para obter (o que se deseja); diligenciar, empreender. 2. tr. dir. Pôr à prova; experimentar. 3. tr. dir. Ensaiar, experimentar, exercitar. 4. pron. Arriscar-se, aventurar-se a. 5. tr. dir. dir. Instaurar demanda. 6. tr. dir. Induzir, instigar, seduzir para o mal. 7. tr. dir. Criar desejos em; induzir. 8. tr. dir. Procurar seduzir, procurar conquistar o amor de. 9. tr. dir. Procurar corromper. 10. pron. Deixar-se seduzir; ceder à tentação.
Fonte: Priberam

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Isaías 7: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Acaz, porém, disse: Não pedirei, nem tentarei ao SENHOR.
Isaías 7: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

735 a.C.
H271
ʼÂchâz
אָחָז
rei de Judá, filho de Jotão, pai de Ezequias
(Ahaz)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3808
lôʼ
לֹא
não
(not)
Advérbio
H5254
nâçâh
נָסָה
testar, tentar, provar, seduzir, analisar, pôr à prova ou testar
(did test)
Verbo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H7592
shâʼal
שָׁאַל
perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
(And I asked)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


אָחָז


(H271)
ʼÂchâz (aw-khawz')

0271 אחז ’Achaz

procedente de 270, grego 881 Αχαζ; n pr m

Acaz = “ele agarrou”

  1. rei de Judá, filho de Jotão, pai de Ezequias
  2. um benjamita, filho de Mica, e bisneto de Jônatas

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

לֹא


(H3808)
lôʼ (lo)

03808 לא lo’

ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

  1. não
    1. não (com verbo - proibição absoluta)
    2. não (com modificador - negação)
    3. nada (substantivo)
    4. sem (com particípio)
    5. antes (de tempo)

נָסָה


(H5254)
nâçâh (naw-saw')

05254 נסה nacah

uma raiz primitiva; DITAT - 1373; v

  1. testar, tentar, provar, seduzir, analisar, pôr à prova ou testar
    1. (Piel)
      1. testar, tentar
      2. tentar, analisar, testar
      3. testar, tentar, provar

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

שָׁאַל


(H7592)
shâʼal (shaw-al')

07592 שאל sha’al ou שׂאל sha’el

uma raiz primitiva; DITAT - 2303; v.

  1. perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
    1. (Qal)
      1. perguntar, pedir
      2. pedir (um favor), emprestar
      3. indagar, inquirir de
      4. inquirir, consultar (referindo-se à divindade, oráculo)
      5. buscar
    2. (Nifal) perguntar-se, pedir licença para ausentar-se
    3. (Piel)
      1. indagar, indagar cuidadosamente
      2. pedir esmolas, praticar a mendicância
    4. (Hifil)
      1. ser dado mediante solicitação
      2. conceder, transferir para, permitir que alguém peça (com êxito), conceder ou emprestar

        (mediante pedido), conceder ou transferir para


אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo