Enciclopédia de Jeremias 13:4-4

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

jr 13: 4

Versão Versículo
ARA Toma o cinto que compraste e que tens sobre os lombos; dispõe-te, vai ao Eufrates e esconde-o ali na fenda de uma rocha.
ARC Toma o cinto que compraste e trazes sobre os teus lombos, e levanta-te; vai ao Eufrates, e esconde-o ali na fenda de uma rocha.
TB Toma o cinto que compraste, o qual está sobre os teus lombos; levanta-te, vai ao Eufrates e esconde-o ali na fenda duma pedra.
HSB קַ֧ח אֶת־ הָאֵז֛וֹר אֲשֶׁ֥ר קָנִ֖יתָ אֲשֶׁ֣ר עַל־ מָתְנֶ֑יךָ וְקוּם֙ לֵ֣ךְ פְּרָ֔תָה וְטָמְנֵ֥הוּ שָׁ֖ם בִּנְקִ֥יק הַסָּֽלַע׃
BKJ Toma o cinto que compraste, que está sobre teus lombos, e levanta-te e vai ao Eufrates, e esconde-o lá em um buraco da rocha.
LTT "Toma o cinto que compraste, e que trazes sobre os teus lombos, e levanta-te; vai ao Eufrates, e esconde-o ali na fenda de uma rocha."
BJ2 "Toma o cinto que tu compraste e que está sobre teus rins. Levanta-te, vai ao Eufrates e esconde-o lá na fenda de um rochedo."
VULG Tolle lumbare quod possedisti, quod est circa lumbos tuos : et surgens vade ad Euphraten, et absconde ibi illud in foramine petræ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 13:4

Salmos 137:1 Junto aos rios da Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de Sião.
Jeremias 51:63 E será que, acabando tu de ler este livro, o atarás a uma pedra e o lançarás no meio do Eufrates.
Miquéias 4:10 Sofre dores e trabalhos, ó filha de Sião, como a que está de parto, porque agora sairás da cidade, e morarás no campo, e virás até Babilônia; ali, porém, serás livrada; ali te remirá o Senhor da mão de teus inimigos.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

Mesopotâmia

do quarto milênio ao século IX a.C.
O TIGRE E O EUFRATES

A designação Mesopotâmia se aplica à região correspondente ao atual Iraque e leste da Síria, a terra entre os rios Tigre e Eufrates cujas nascentes ficam nas montanhas do leste da Turquia.

O Eufrates, que segue um curso mais tortuoso atravessando a Turquia e fazendo uma curva acentuada na Síria, é o mais longo dos dois rios, com 2.850 km.

O Tigre segue um curso mais rápido e direto rumo ao sul e possui 1.840 km de extensão.

Os dois rios chegam ao seu ponto mais próximo na atual Bagdá, onde são separados por uma distância de 30 km, e voltam a se afastar ao serpentear pela grande planície aluvial do sul do Iraque.

Nessa região, a irrigação proporcionava uma terra fértil na qual se plantava principalmente cevada e tâmaras.

Hoje em dia os dois rios se juntam e formam o Shatt el-Arab, mas, na antiguidade, desembocavam em locais separados no golfo Pérsico, cuja linha costeira se deslocou para o sul ao longo dos milênios.

 

O INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO

Arqueólogos conseguiram identificar vária culturas pré-históricas organizadas em vilas r Mesopotâmia.

A localização de Uruk (chamada d Ereque em Gn 10:10) no sul da Mesopotâmi ilustra a transição de vila para cidade.

Fo encontrado um templo de 78 m por 33 m decorado com cones de terracota com cerca de 1 cm de comprimento, pintados em preto, vermelh e branco e inseridos no reboco de argila dessi construção datada do final do quarto milênio a.C Essa época é marcada pelo surgimento dos objeto: de cerâmica moldados em rodas de olaria e, principalmente, pelos primeiros exemplos de escrita, datados de c.3100 a.C.

Inscrições em tábuas de argila registram o comércio de produtos com cereais, cerveja e animais domésticos.

Uma vez que empregam cerca de setecentos sinais pictóricos separados, são, obviamente, complexas demais para serem consideradas as primeiras tentativas de um povo preservar suas ideias.

Por certo, o desenvolvimento da escrita teve um estágio anterior do qual ainda não foram encontradas evidências.

A língua usada nesses textos é desconhecida, mas, uma vez que a escrita é, em sua maior parte, pictórica, pelo menos parte do seu significado pode ser compreendido.

O PERÍODO DINÁSTICO ANTIGO

Nesse período que se estende de 2750 a 2371 a.C., várias cidades-estados - Sipar, Kish, Lagash, Uruk, Larsa, Umma, Ur e Eridu - surgiram no sul da Mesopotâmia.

São desse período as inscrições curtas em sumério, a primeira língua do mundo a ser registrada por escrito.

A origem dos sumérios ainda é obscura.

Há quem argumente que vieram de fora da Mesopotâmia, talvez da região montanhosa do Irã; outros afirmam que eram nativos da Mesopotâmia.

Sua língua não fornece muitas pistas, pois tem pouca ou nenhuma ligação com outras línguas conhecidas.

Em 2500 a.C., 0 sistema sumério de escrita cuneiforme (em forma de cunha) já era usado para registrar outra língua, o acádio,' uma língua semítica associada ao hebraico e ao árabe.

Escavações realizadas em Ur (Tell el-Muqayyar) por C. L. Woolley em 1927 encontraram o cemitério dos reis do final do período dinástico antigo (2600-2400 a.C.).

Alguns dos túmulos reais apresentam vestígios de sacrifícios humanos, sendo possível observar que 74 servos foram entorpecidos e imolados na Grande Cova da Morte.

Para reconstruir nove liras e três harpas encontradas no local, os orifícios resultantes da decomposição de partes de madeira desses instrumentos foram preenchidos com gesso calcinado e cera de parafina derretida.

O "Estandarte de Ur", medindo cerca de 22 cm de comprimento, provavelmente era a caixa acústica de um instrumento musical.

A decoração com conchas sobre um fundo de lápis-lazúli, calcário vermelho e betume retrata, de um lado, uma cena de guerra e, de outro, uma cena de paz com homens participando de um banquete vestidos com saias felpudas.

Um músico aparece tocando uma lira de onze cordas, uma imagem importante para a reconstituição das liras usadas em Ur.

Sabe-se, ainda, que o lápis-lazúli era importado de Badakshan, na região nordeste do Afeganistão.

Entre outras descobertas, pode-se citar o suntuoso adorno para a cabeça feito em ouro que pertencia à rainha Pu-abi, uma adaga com lâmina de ouro e cabo em lápis-lazúli, recipientes de ouro e um tabuleiro retangular marchetado com 22 quadrados e dois conjuntos de sete fichas de um jogo cujas regras são desconhecidas.

A DINASTIA ACÁDIA

Em 2371 a.C., o copeiro do rei de Kish depôs seu senhor e usurpou o trono, assumindo o nome de Sharrum-kin - "rei legítimo" - mais conhecido como Sargão, uma designação usada no Antigo Testamento para um rei posterior da Assíria.

Sargão atacou as cidades de Umma, Ur e Lagash.

Em todos esses lugares foi vitorioso, derrubou as muralhas de cada uma das cidades e lavou suas armas no "mar de baixo" (golfo Pérsico).

Fundou uma nova capital, Agade, cuja localização ainda é desconhecida.

Suas inscrições oficiais foram registradas em acádio e a dinastia fundada por ele, chamada de dinastia acádia, foi derrubada em 2230 a.C.

pelos gútios, povo de origens ainda desconhecida.

A TERCEIRA DINASTIA DE UR

Em 2113 a.C., Ur-Nammu subiu ao trono de Ur e reinou sobre grande parte da região sul da Mesopotâmia.

A dinastia fundada por ele é conhecida como terceira dinastia de Ur, cuja língua oficial era o sumério.

Ur-Nammu promulgou o código mais antigo de leis encontrado até hoje e erigiu zigurates (templos em forma de torre) feitos de tijolos em Ur, Uruk, Eridu e Nipur.

O zigurate de Ur, o mais bem conservado, tinha 45 m de base e 60 m de altura.

Somente o primeiro andar e parte do segundo ainda estão em pé.

Uma sensação impressionante de leveza era produzida ao aplicar a técnica de entasis, criando linhas ligeiramente curvas como as do Parthenon em Atenas, Gudea (2142-2122 a.C.), contemporáneo de Ur-Nammu em Lagash, é conhecido por suas estátuas de diorito negro polido encontradas em Magan (Omã).

Em 2006 a.C., Ur foi tomada pelos amorreus, um grupo semítico do deserto ocidental.

OS AMORREUS

Depois da queda de Ur, a regido sul da Mesopotâmia foi governada por vários reinos amorreus pequenos.

Lipit- Ishtar (1934-1924 a.C.), rei de Isin, foi o autor de um código legal.

Outro reino morreu foi fundado em Larsa.

A PRIMEIRA DINASTIA DA BABILÔNIA

Em 1894 a.C., o governante amorreu Samuabum escolheu a Babilônia para ser sua capital.

Fundou uma dinastia que governou sobre a Babilônia durante cerca de 300 anos e cujo rei mais conhecido foi Hamurábi (1792-1750 a.C.).

No final de seu reinado, Hamurábi havia derrotado os reis de todos os estados vizinhos e unido a Mesopotâmia sob o governo babilônico.

Nessa mesma época, Hamurábi criou seu famoso código legal.

A cópia mais conhecida é uma estela de basalto polido com 2,7m de altura encontrada em Sus, no sudeste do Irá, em 1901, e que, atualmente, está no museu do Louvre, em Paris.

Nela, Hamurábi aparece numa postura de oração, voltado para Shamash, o deus-sol, assentado em seu trono.

No restante da estela, frente e verso, aparecem colunas horizontais de texto gravado com grande esmero, escrito em babilônico puro.

Esse texto consiste em pelo menos 282 leis precedidas de um longo prólogo no qual são enumerados os feitos religiosos do rei e acompanhadas de um epilogo também extenso invocando o castigo divino sobre quem vandalizasse o monumento ou alterasse suas leis.

Os CASSITAS

Em 1595 a.C., a Babilónia foi derrotada num ataque surpresa do rei hitita Mursilis 1, da região central da Turquia.

Esse ataque beneficiou, acima de tudo, os cassitas que, posteriormente, assumiram o controle da Babilônia.

Os cassitas eram um povo originário da região central das montanhas de Zagros, conhecida como Lorestão, logo ao sul de Hamada (Ecbatana).

O uso do cavalo como animal de tração se tornou mais coni durante o período cassita.

Os cassitas foram os primeiros a criar cavalos de forma sistemática e bem sucedida.

Com isso, desenvolveram-se não apenas carros de guerra, mas também meios de transporte comercial mais fáceis e rápidos.

Os cassitas construíram uma nova capital, Dur Kurigalzu (Agarquf), 32 km a oeste de Bagdá, e nela erigiram um zigurate.

Camadas de esteiras de junco revestidas de betume e cordas franzidas usadas para prende-las ainda podem ser vistas n parte central da construção com 57m de altura.

Os cassitas também introduziram o uso de marcos de propriedade inscritos que serviam para registrar a concessão pelo rei de porções de terra, por vezes bastante extensas, a súditos de sua preferência.

O domínio dos cassitas sobre os babilonios terminou em 1171 a.C.

com a conquista da Babilônia por Shutruk-nahhunte, rei do E5o, 30 sudoeste do Irã.

A ASSÍRIA

Nos séculos 13 e XII a.C., o norte da Mesopotâmia, a regido conhecida como Assíria, ganhou destaque em relação a seus vizinhos do sul.

Tukulti-Ninurta I (1244-1208 a.C.) declarou que suas conquistas se estenderam até a costa do "mar de cima*, provavelmente o lago Van, no leste da Turquia.

Também saqueou e ocupou a cidade da Babilónia.

Tiglate-Pileser 1 (1115-1077 a.C) realizou campanhas no leste da Turquia e atravessou o Eufrates em sua perseguição tribos semíticas originárias de Jebel Bishri, na Síria.

Em suas inscrições, Tiglate-Pileser se gaba de ter matado quatro touros selvagens (os auroques, hoje extintos), dez elefantes e 920 leões.

Também afirma ter matado um nahiru, um "cavalo-marinho*, numa viagem de barco de 20 km pelo mar Mediterranco.

Para alguns estudiosos, tratava-se de um peixe-espada, enquanto outros acreditam que era um golfinho e, outros ainda, um naval.

Seu interesse por animais se tornou ainda maior quando foi presenteado com um crocodilo e a lemea de um simio, falvez por um rez exipao Suas inscrições são o primeiro registro de fundação de jardins botánicos repletos de plantas coletadas em suas expedições por diversas regides.

OS ARAMEUS E CALDEUS

Sob a pressão crescente dos arameus depois da morte de Tiglate-Pileser1, a Assíria entrou num declínio do qual se recuperou apenas no século IX a.C.

Os caldeus, um povo estreitamente ligado aos arameus, se assentaram no sul da Mesopotâmia.

Seu nome foi acrescentado à cidade de Ur, chamada no Antigo Testamento de "Ur dos caldeus" 

 

Por Paul Lawrence

 

Referencias:
Gênesis 10:10
Gênesis 11:28

Mesopotâmia da Antiguidade
Mesopotâmia da Antiguidade

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

jr 13:4
Sabedoria do Evangelho - Volume 7

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 4
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 21:18-19


18. De manhã, voltando à cidade, teve fome.

19. E vendo uma figueira à beira da estrada, foi a ela e não achou nela senão somente folhas e disse-lhe: "Nunca de ti nasça fruto no eon". E instantaneamente secou a figueira.

MC 11:12-14


12. No dia seguinte, saindo eles de Betânia, teve fome.

13. E vendo ao longe uma figueira que tinha folhas, foi (ver) se acaso achava nela (algo) e, aproximando-se dela, nada achou senão folhas, pois não era tempo de figos.

14. E respondendo, disse-lhe: "Nunca neste eon de ti ninguém coma fruto". E ouviram(-no) seus discípulos.



O episódio é narrado por Mateus e Marcos que coincidem em alguns pormenores, diferindo em outros.


Analisemos.


1 - Dizem ambos que, "saindo de manhã de Betânia para voltar à cidade, Jesus teve fome".


Há várias objeções muito sérias. Teria Marta, tão completa dona-de-casa que seu próprio nome tem esse significado, teria ela permitido que o Mestre saísse de sua casa onde se hospedava sem tomar o de jejum? O ar matinal provocou a fome? Mas por andar distância tão pequena, logo ao sair de Betânia, diante de Betfagé? Não convence...


2 - Jesus viu "à beira da estrada uma figueira". Só tinha folhas. Jesus "foi ver se achava algo para comer".


Mas como poderia fazê-lo, se em abril não era época de figos, como bem anota Marcos? Será que Jesus ignorava o que todos sabiam, até as crianças?


3 - Jesus afinal, decepcionado, amaldiçoa a figueira. Mateus adianta o final do episódio (que Marcos deixa em suspenso para o dia seguinte) e faz que a figueira "seque instantaneamente".


Algumas considerações.


Os figos-flor começam a aparecer, na Palestina, em fins de fevereiro, antes das folhas, mas só amadurecem em fins de junho. No entanto, na figueira selvagem ("figueira braba") apesar de brotarem normalmente as flores, elas secam e caem antes de amadurecer. Vemos, então, claramente, que não era" culpa" da figueira o fato de não ter frutos...


Vejamos alguns comentaristas o que dizem.


João Crisóstomo (Patrol. Graeca, vol. 58, col. 633/4), depois de classificar a exigência de Jesus de encontrar frutos de "exigência tola", por não ser estação de figos, afirma que a maldição da figueira foi apenas para conquistar a confiança dos discípulos em Seu poder: era um símbolo de "Seu ilimitado poder vingativo" (!).


Jerônimo (Patrol. Lat. vol. 26, col. 153) diz que "o Senhor, que ia sofrer aos olhos de todos e carregar o escândalo de Sua cruz, precisava fortalecer o ânimo de Seus discípulos com Este sinal antecipado".


Outros dizem que não queria figos, mas dar uma lição aos discípulos. Outros que se trata de uma "parábola de ação", bastante comum entre os profetas (1).


(1) Isaías durante três anos andou nu e descalço para profetizar o cativeiro assírio (IS 23:1-6); Jeremias enterra seu cinto e o desenterra já podre (JR 13:1-11); ele mesmo quebra uma botija de barro (JR 19:1, JR 19:2, JR 19:10) e pendura brochas e canzis ao pescoço (JR 27:1-11) ; Ezequiel desenha a cidade de Jerusalém num tijolo e constrói fortificações em torno dele (Tz. 4:1-8); corta a barba e o cabelo e queima-os (Ez. 5:1-3); depois se muda com todos os seus móveis, para que todos vejam que vão ter que sair de casa (Ez. 12:3-7).


Quando as contradições ou os absurdos são evidentes, trata-se de símbolos e não, realmente, de fatos.


Ponderemos com lógica. Causaria boa impressão aos discípulos uma injustiça flagrante do Mestre, ao condenar, por não ter frutos, uma figueira que não podia ter frutos? A demonstração de poder não teria sido, ao mesmo tempo, um exemplo de atrabiliário despotismo, além de injusto, desequilibrado e infantil? Que lucro adviria para Jesus e para os discípulos, por meio de uma ação intempestiva e de tamanho ridículo?


Não, não é possível aceitar o fato como ocorrido. Houve, realmente, uma lição. E por que foi escolhido o símbolo da figueira sem figos, ou com figos ainda verdes, porque estavam em abril?


Observemos que, ao sair de Betânia para Jerusalém, a primeira aldeia que "tinham à frente;" era BETFAGÉ, que significa, precisamente, "CASA DOS FIGOS NÃO-MADUROS"! ...


Ora, ao sair de Betânia, a conversa do caminho girou em torno do poder daquele que mantém fidelidade absoluta e inalterável ao Pai, a Deus, ao Espírito. Daí a lição destacar a capacidade de a criatura dominar os elementos da natureza com o poder mental. E o exemplo é apresentado ao vivo: se, quiserem, poderão fazer secar até as raízes, ou fazer crescer rapidamente, uma árvore, e poderão até mesmo erradicar montanhas, como veremos pouco adiante. Se fora apenas para "demonstrar poder", seria muito mais didático e lógico que Jesus fizesse a figueira sem frutos frutificar e produzir de imediato figos maduros! ...


Há, pois, evidentemente, profunda ligação entre a figueira sem figos e o nome da aldeia de Betfagé, o que vem explicar-nos a "motivação" da aula.


* * *

Quanto ao ensinamento em si que poderemos entender dessas poucas linhas que resumem, como conclusão, uma conversa que se estendeu por dois quilômetros e meio? Trata-se, é claro, de uma conclusão, e dela teremos que partir para deduzir pelo menos os pontos essenciais da mesma.


Façamos algumas tentativas.


Quando o Espírito necessita colher experiências por meio de uma personagem que esteja sendo vivificada ou animada por ele, e essa personagem não corresponde em absoluto, não produzindo os frutos, mas apenas as folhas inúteis das aparências, o único remédio que resta ao Espírito, para que não perca seu tempo, é secar ou cortar a ligação, avisando, desde logo que, naquele eon, naquela "vida", ninguém mais aproveitará dela qualquer resultado positivo.


Cabe à personalidade aceitar os estímulos do Espírito e produzir frutos, seja ou não "época" de fazêlos.


O Espírito precisa avançar, e temos por obrigação corresponder à sua expectativa, sem exigir épocas especiais. Taí como o médico deixa a refeição sobre a mesa ou sai do aconchego do leito a qualquer hora e com qualquer tempo para atender a chamados urgentes, assim o cristão tem que passar por cima de tudo; abandonando conforto, amores, amizades, comodismos, riquezas, vantagens, para obedecer incontinenti aos apelos do Espírito, que não obriga, mas convida e pede e solicita "com gemidos inenarráveis" (RM 8:26). Se o não fizermos, não desencarnaremos instantaneamente, mas secaremos até as raízes as ligações com a Espiritualidade Superior, que verifica não poder contar conosco nessa existência pelo menos. Mais à frente veremos uma parábola, a dos dois filhos, que vem ilustrar o que acabamos de afirmar. Comentá-la-emos a seu tempo.


Assim compreendemos algumas das expressões empregadas na conclusão da lição evangélica e que, no sentido literal, são incompreensíveis, por absurdas. Jesus "teve fome", ou seja, quando a Individualidade manifesta alguma necessidade vital; "vê uma figueira com folhas", isto é, uma personagem com possibilidades; "vai ver se encontra frutos", vai verificar se pode aproveitá-la para o serviço.


Nada encontra, porque a desculpa é exatamente "não tenho tempo" ... "não é minha hora" ... "não está ainda na época - preciso gozar a mocidade, aposentar-me, esperar enviuvar... mais tarde"! ...


O que falta, em realidade, é amor e boa-vontade, porque não há "horas" para evoluir. O progresso é obrigação de todos os minutos-segundos, e não se condiciona a "estações" nem "épocas". Lógico que, diante da falta de disposição, tem que vir a condenação. Não é, propriamente, a "maldição". Trata-se do verbo kataráomai, depoente, composto de katá, "para baixo" e aráomai, "orar", já que ará é "oração".


Essa condenação ou execração é introduzida pelo advérbio mêkéti, que exprime apenas "não mais". Não é, pois, uma proibição para a eternidade, mas uma verificação, tanto que o tempo empregado é o subjuntivo, e não o imperativo nem o optativo. Portanto, o Espírito diz, em outros termos: " de agora em diante, percam-se as esperanças de obter fruto de ti nesta encarnação".


A lição portanto é lógica e oportuna. Abramos os olhos enquanto é tempo!



Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EUFRATES

Atualmente: TURQUIA, SÍRIA, IRAQUE
Eufrates, Rio
Mapa Bíblico de EUFRATES



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27
B. PARÁBOLAS E PRONUNCIAMENTOS, Jr 13:1-27

  1. A Parábola do Cinto de Linho (13 1:11)

Os estudiosos têm apresentado diversos pontos de vista quanto à historicidade desse incidente. Parece improvável (embora não impossível) que Jeremias tivesse feito uma via-gem de 650 quilômetros (veja mapa

1) até o rio Eufrates para enterrar um cinto de linho sujo e desenterrá-lo mais tarde. Com a mudança de uma letra hebraica o texto podia refe-rir-se a um lugar a cerca de oito ou nove quilômetros a nordeste de Jerusalém (Wadi el-Farah), que se encaixaria muito bem na descrição da história. Talvez seja melhor entender esse incidente como uma parábola e não procurar forçar o aspecto histórico longe demais.

A parábola ensina que qualquer objeto é de valor somente quando usado para o seu propósito planejado. Um cinto de linho confeccionado para ser usado ao redor da cintura de um homem não terá utilidade alguma se for enterrado numa terra úmida (4) e não for lavado (1). Esse cinto certamente ficaria sujo, apodrecido e imprestável (7). Da mesma forma, Judá (9) é inútil como nação, a não ser que esteja disposta a cumprir o propósito de Deus para ela. O propósito do seu coração (10) significa o caminho da sua própria escolha orgulhosa. A parábola infere que Judá é tão moralmente corrupta quanto o cinto de linho de Jeremias ficou fisicamente — apodrecido e deteriorado. O pecado deteriora as sensibilidades morais do homem e o reduz a um objeto inútil, servindo apenas de refugo para o universo.

Deus tinha amarrado Israel em torno de si mesmo por meio de um relacionamento de aliança tão próximo e íntimo quanto um homem amarraria um cinto de linho ao redor da sua cintura. É um pensamento comovente lembrar que Deus se veste com aqueles que professam segui-lo. Apesar dos privilégios especiais que a aliança trazia, Judá falhou em cumpri-la. Conseqüentemente, como um homem joga fora um cinto de linho inútil, assim Deus vai desfigurar o orgulho de Judá (9) ao lançá-la para fora do seu país.

  1. A Parábola do Odre de Vinho (13 12:14)

Deus ordena que Jeremias pronuncie um provérbio comum acerca de um odre de vinho (12) para os homens de Judá, com o propósito expresso de conseguir uma resposta impertinente deles. Evidentemente, tratava-se de uma festa em que se usavam odres de vinho, e tanto o profeta quanto o povo sabiam da sua função. Deus conta a Jeremias qual será a resposta do povo e como ele deveria reagir a essa resposta. Assim, um pouco de humor negro faz parte da verdade divina: Eis que eu encherei de embriaguez todos os habitantes desta terra (13), [...] fá-los-ei em pedaços uns contra os outros [...] não [...] terei deles compaixão (14).

A embriaguês é muitas vezes vista na Bíblia como um símbolo do "vinho da ira de Deus", i.e., seus juízos (Jr 25:15-51.7; Sl 75:8; Is 19:14; Ap 16:19). Essa idéia, sem dúvi-da, está presente aqui. Mas há algo mais. Os conteúdos do odre de vinho parecem repre-sentar o povo de Judá. Como as partículas em um odre de vinho se chocam umas contra as outras no processo de fermentação, assim os habitantes de Judá se colocarão uns contra os outros em uma luta civil e confusão moral. Como a desordem e a confusão do processo de fermentação são transferidas para o homem que bebe vinho, assim Judá ficará confuso e desnorteado como um embriagado no dia do juízo. Desde o rei no trono até o lavrador do campo, todos ficarão em um estado de espanto e confusão. Esse estado de espanto em Judá simboliza a confusão que há na vida de um indivíduo que não encon-trou (ou perdeu) o poder organizador do Espírito de Deus.

  1. Pecadores, Não Sejam Orgulhosos (13 15:19)

Nesse oráculo, Jeremias argumenta com seus compatriotas para deixarem seu or-gulho e darem glória ao SENHOR (reconhecer sua soberania; 16), a fim de que não venha sobre eles a escuridão e eles tropecem como na noite (Jo 12:35). O orgulho cega as pessoas para os valores corretos e traz escuridão. As alternativas são claras para Judá. Escutai (prestem atenção,
15) a voz de Deus, antes que a luz se torne em sombra de morte (16). E, se [...] não ouvirdes, a minha alma chorará em lugares ocultos, [...] porquanto o rebanho do SENHOR será levado cativo (17). Se não houver mudança, o exílio será inevitável.

Os versículos 18:19 são dirigidos ao rei (provavelmente Joaquim, cf. II Reis 24:8-12) e à rainha (mãe). Humilhai-vos (18) [...] porque já caiu todo o ornato (coroas; "adorno da cabeça", KJV, nota de rodapé) de vossas cabeças, i.e., vocês não mais governarão. Não haverá ajuda do Sul (19; i.e., do Egito). O exílio ameaça Judá e sua família governante. Essa predição provavelmente se concretizou em 597 a.C. quando Joaquim, sua mãe, e milhares de pessoas foram levados para a Babilônia (II Reis 24:14-16).

  1. A Entranhada Natureza do Pecado (13 20:27)

Jerusalém (ou Judá) é descrita como uma pastora que perdeu seu rebanho (20; provavelmente a melhor parte dos seus habitantes). "O que você dirá quando ele [o conquistador babilônico] colocar sobre você aqueles a quem ensinaste a serem ami-gos?" (veja v. 21; II Reis 20:12-13). Será grande a vergonha e a humilhação de Jerusa-lém quando seus antigos aliados se tornarem governantes tiranos sobre ela. E se a cidade quiser saber os motivos de tudo isso, ela ouvirá que é por causa da multidão das suas maldades (22). Moffatt traduz: "É devido à multidão de pecados que você é exposta e despojada".

O profeta descreve a entranhada natureza do pecado de Judá. Pode o etíope mu-dar a sua pele ou o leopardo as suas manchas? (23). Assim como é impossível ao etíope mudar a cor da sua pele e o leopardo as manchas do seu pêlo, os homens de Judá também não alterarão seus maus hábitos por conta própria. Pecar havia se tornado algo natural3 para eles. Não há uma negação da liberdade do homem aqui, mas um reconhe-cimento de que a perversidade moral do homem é tão inveterada que ele não consegue mudar a si mesmo sem ajuda de alguém. O homem, portanto, precisa que Deus lhe faça algo que ele mesmo não pode fazer. Essa é a análise racional por trás de todos os atos redentores de Deus. Precisa haver uma transformação interior da natureza moral do homem. Somente Deus pode fazer isso (4:3-4).

O versículo 24 descreve qual será a sorte daqueles que recusarem a ajuda de Deus: os espalharei como a palha levada pelo vento. A figura é dos resíduos que são assoprados do solo da joeira. A sua vergonha será tão evidente que todos saberão e verão a humilhação de Judá. O pecado da nação é descrito em termos crassos: adultérios, rinchos ("gritos sensuais", Moffatt), prostituição (27). Essa condição deplorável, diz Deus, ocorreu porque te esqueceste de mim e confiaste em mentiras (falsidade, 25). Em tom desamparado o profeta clama: "Ó Jerusalém! Quanto tempo levará antes que você seja purificada?" (27, RSV).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Jeremias Capítulo 13 versículo 4
Eufrates:
Hebr. Perat. Para chegar até o rio Eufrates e voltar, Jeremias teria de percorrer a pé algo em torno de 1200 km, e isso lhe exigiria alguns meses de viagem (conforme Ed 7:8-9). Por isso, tem sido sugerido que este texto não se refira a esse rio da Mesopotâmia, mas a um povoado chamado Pará (conforme Js 18:23), que se encontrava, assim como Anatote, no território de Benjamim. Nota-se, entretanto, que a palavra Perat se emprega normalmente na Bíblia Hebraica para designar o rio Eufrates.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27
*

13:1

um cinto de linho. O "cinto" simboliza o relacionamento íntimo entre Deus e o seu povo.

* 13:4

Eufrates. Uma localização mais próxima pode estar em foco (talvez Pará, Js 18:23, perto de Anatote), cuja semelhança de nome, não obstante, sugeriu o rio Eufrates, e, por conseguinte, o exílio babilônico.

* 13:7

se tinha apodrecido e para nada prestava. A podridão do cinto retrata a corrupção do povo, que não mais estava apto para um relacionamento com o Senhor.

* 13:11

fiz apegar-se a mim toda a casa de Israel. O Senhor interpreta aqui o significado do ato simbólico como ilustração de sua aliança com todo o povo de Israel.

* 13:12

se encherá de vinho. O vinho é aqui usado como símbolo da ira de Deus (25.15-29).

* 13:18

ao rei e à rainha-mãe. Provavelmente o rei Joaquim e sua mãe Neústa (2Rs 24:8). Essa profecia, pois, está cronologicamente perto do ataque de Nabucodonosor contra Jerusalém, em 597 a.C. (Introdução: Autor, Data e Ocasião).

caiu da vossa cabeça a coroa. Ver 22:24-26. Esse julgamento significou o fim da dinastia davídica histórica, e parece entrar em conflito com a promessa feita a Davi (2Sm 7). Entretanto, ver 33:14-26 quanto ao cumprimento futuro da aliança com Davi.

* 13:19

As cidades do Sul. Essas cidades, ao longo da fronteira sul, seriam uma importante defesa contra os aliados de Babilônia (como Moabe: 2Rs 24:2), mas foram incapazes de impedir o saque de Judá. Elas simbolizavam o orgulho de Judá (v. 17), que ficou assim demonstrado como oco, vazio.

* 13:20

os que vêm do Norte. Ver 4.6. Judá é vulnerável tanto ao Norte, quanto ao Sul (v. 19).

* 13:22

tuas fraldas... calcanhares. Um quadro de vergonha pública, como o de uma prostituta.

* 13:23

Pode, acaso, o etíope... as suas manchas? Uma pergunta retórica. Era típico de Jeremias asseverar a incapacidade de Judá de arrepender-se e de obedecer ao Senhor — o que explica a sua nova teologia do pacto (31.31-34, e notas). Ver " Liberdade e Escravidão da Vontade", índice.

* 13:25

a tua sorte. A palavra "sorte" relembra as sortes lançadas por ocasião da divisão da terra (Js 14:2). Agora significa expulsão da mesma terra.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27
13:1 Um cinto de linho era um objeto íntimo, ajustado perto do corpo. Era como roupa interior. A ação do Jeremías mostrou como Deus destruiria ao Judá assim como destruiu seu cinto de linho.

13 1:11 As ações falam mais que as palavras. Jeremías freqüentemente utilizou lições vívidas e objetivas para despertar a curiosidade do povo e obter que compreendessem sua mensagem. Esta lição do cinto de linho ilustra o destino do Judá. Apesar da cercania com Deus que o povo uma vez desfrutou, sua soberba os voltou inúteis. Uma pessoa soberba pode ver-se importante, mas Deus diz que sua soberba a faz boa para nada, completamente inútil. A soberba apodrece nossos corações até o ponto que deixamos de ser úteis a Deus.

13:15 Embora é bom respeitar o país e a igreja, nossas lealdades sempre levam um perigo oculto: a vaidade. Quando é daninho o orgulho? Quando nos faz: (1) menosprezar a outros; (2) ser egoístas com nossos recursos; (3) tratar de impor nossas soluções aos problemas de outros; (4) pensar que Deus nos benze por nossos méritos; (5) nos contentar com nossos planos em vez de procurar os de Deus.

13:18 O rei é Joaquín e a reina mãe é Nehusta. O pai do rei, Joacim, rendeu-se ante o Nabucodonosor, mas mais tarde se rebelou. Durante o reinado do Joaquín, os exércitos do Nabucodonosor sitiaram Jerusalém e tanto Joaquín como Nehusta se renderam. Ao Joaquín o enviaram a Babilônia e o encarceraram (2Rs 24:1-12). A profecia do Jeremías se cumpriu.

13:19 A região do Neguev é a porção de terra árida e improdutiva que se estende ao sul da Beerseba. As cidades nesta área se fechariam a qualquer refugiado que fugisse do exército invasor.

13:23 Nem sequer a ameaça da cautividad moveria ao povo ao arrependimento. A gente estava tão habituada a fazer o mal que perdeu a habilidade para trocar. Deus nunca rechaça aos que com sinceridade se voltam para O. Adverte-lhes que se arrependam antes de que seja muito tarde. Nunca devemos deixar para amanhã as mudanças que Deus quer que façamos. As atitudes e os patrões de vida podem arraigar-se tanto em nós até nos fazer perder todo desejo de trocar e já não temer às conseqüências.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27

D. A parábola do cinto de linho (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27
13.1 Linho. Era o material usado para as vestes dos sacerdotes (Êx 28:42), pelo que Israel seria um povo santo e sacerdotal. Era considerado o melhor dos materiais, por evitar o suor com seu cheiro desagradável, servindo assim de símbolo apropriado para o povo escolhido por Deus. Cinto. Denota a proximidade especial e o propósito ornamental de Israel para Jeová. Não o metas na água. Possivelmente para diminuir seu conforto no uso, ou para ilustrar o pecado do povo ao mostrar quão sujos estavam.

13.4 Eufrates. A distância de c. 400 km de Jerusalém. No heb, Perath, com o artigo, significa o rio Eufrates. Visto que aqui há artigo, alguns pensam que isso se refere a Parah, uma aldeia 5 km a nordeste de Anatote (Js 18:23), localizada num vale rochoso, regado por uma fonte copiosa, "Wadi Fara", que corre para o "Wadi Kelt", e que deságua no Jordão abaixo de Jericó. Vd. 51.63, onde o artigo está ausente, ainda que a referência seja à Babilônia (conforme v. 64).

13.7 Apodrecido. A umidade havia apodrecido o cinto, simbolizando que Judá também estava podre.

13.10 Dureza. Vd. em 7.24n.

13.12 Jarro. Um vaso de barro, que continha até 40 litros de vinho. Parece que aqui é citado um ditado popular usado nas festas, significando "jarro é para isto mesmo”.

13.13 Embriaguez. Paralisia e espanto mentais, que tornam o homem incapaz em face da calamidade. Note-se a ênfase sobre as classes mais altas do povo.

13.14 Uns contra os outros. A intoxicação do povo de Judá tornar-se-ia uma origem de destruição mútua.

13.15 Judá recusava-se a ouvir a advertência de Jeová por causa de um sentimento de auto-suficiência e soberba.
13.16 Dai glória. Reconhecei a Sua majestade, obedecendo às Suas palavras. Montes. Uma ilustração que apresenta viajantes atravessando um monte, apanhados pelas trevas. Incapazes de prosseguir, devido ao perigo da queda, esperavam pela manhã, mas só vinham as trevas e o desalento.

13.18 Rei e... rainha-mãe. Provavelmente Jeoaquim e Neustra, em cerca de 597 a.C.

13.19 Sul. O "Neguebe" um distrito particular do sul de Judá.

13.24 Restolho. As cascas dos grãos e pedaços de palha que restam depois do grão haver sido pisado pelos animais. Isso era queimado ou levado para longe pelo vento. • N. Hom. Capítulo 13 nos ensina que um povo ou igreja, que deixa de ficar em íntima comunhão com Deus, é lançado fora da presença divina, restando-lhe então a completa destruição (1-11), comp. Jo 15:1-43; Rm 1:24-45. A mesma coisa acontece com o corpo humano que, criado para ser templo do Espírito Santo, se entrega às dissoluções (12-14), comp. 1Co 6:19; Rm 12:1.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 27

8) Encenação de advertências (13 1:27)

Ações falam mais alto do que palavras e eram muitas vezes empregadas pelos profetas como Jeremias (19:1-15), Isaías (20:1-6), Ezequiel (4:1-3) e outros (2Rs 13:14). Todas as advertências dadas agora mostram a separação entre a nação e o seu Deus e o castigo resultante que foi imposto.

a)    A primeira advertência: um sinal (13 1:11). O cinto de linho enterrado claramente, pela explanação dada (v. 8-11), simboliza a intimidade que o povo havia desfrutado com o seu Senhor (v. 11). Ela tinha sido desfigurada pelo contato com as orientações e influências pagãs e idólatras que haviam destruído o orgulho do povo em seu Deus, e assim ficaram manchados eles, o nome de Deus e sua glória por causa da apostasia. A nação, como o cinto, agora não presta para nada e vai ser enterrada no exílio (v. 9,10). v. 1. A ordem de não deixar o cinto encostar na água pode ter sido dada para mostrar que o cinto era novo em folha. v. 4. Perate-, (prt): provavelmente é uma referência a uma fenda (v. 4, perat) no riacho no uádi Fara (Pará, Js 18:23, sendo então um jogo de palavras), a cinco quilômetros a leste de Anatote (assim o texto gr. de Aquila). Não é impossível, no entanto, que se tenha em mente o Eufrates. Qualquer um dos dois forneceria a mesma lição. Não há necessidade de seguir alguns críticos (e.g., Mowinckel) em pressupor que foi uma experiência visionária.

b)    A segunda advertência: uma parábola (13 12:14). O ditado ou provérbio aparentemente impróprio (v. 12) das vasilhas de couro cheias, geralmente simbolizando alegria e prosperidade econômica, é explicado (v. 13) como a ira de Deus caindo sobre todos os setores da sociedade. (Essas explicações são as marcas características de toda parábola antiga.) O juízo vai fazê-los beber o copo da ira dele, e no seu conseqüente torpor o seu próprio discernimento será obscurecido e a mobilidade estará deficiente em época de crise. Eles não conseguirão distinguir entre amigo e inimigo (v. 14, colocando uns contra os outros é usado acerca de quebrar garrafas em Sl 2:9) e serão como homens indefesos (Is 51:17; Sl 60:3). A embriaguez também era um mal social nos tempos bíblicos (Gn 9:2125; 1Sm 25:36ss; Rm 13:13) e uma característica da adoração pagã.

c) A terceira advertência: um sermão (13 15:27). O perigo do orgulho e da autoconfiança é destacado. O apelo está baseado na própria majestade de Deus (v. 15,

16), que é sempre vista como incomparável com os baalins, e é seguido de uma declaração do amor que ainda está por trás das mensagens de predição (v. 17). O rei e a rainha-mãe são chamados a responder pelo estado da nação (v. 18-21). Esses geralmente são identificados com Joaquim e Neústa em 597 a.C. (2Rs 24:8-12), mas podem bem ser uma referência a Jeoacaz e Hamutal em 608 a.C. ou a Jeoaquim após a derrota do Egito diante da Babilônia (605 ou 601 a.C.). v. 16. O povo é comparado a viajantes vencidos pela escuridão entre as colinas, v. 21. A referência pode ser a Ezequias com relação ao primeiro cortejo de Judá para com Merodaque-Baladã II da Babilônia, apesar da advertência de Isaías (2Rs 20:12-12). v. 23. O quadro descreve a impossibilidade de Judá mudar os seus caminhos idólatras por vontade própria, v. 22-27. Temos aqui um “ai” contra Jerusalém cujos pecados agora assumiram a natureza indelével do pecado. Mesmo assim, Jeremias nunca perde a esperança e vislumbra uma época de purificação por meio do exílio (v. 27).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Jeremias Capítulo 2 do versículo 1 até o 18

B. Repreensões e Advertências, Principalmente do Período de Josias. 2:1 - 20:18.

Estas seis seções, que são generalizadas e repetitivas no caráter, parecem datar do primeiro período do ministério do profeta. Talvez constituam exemplo típico de suas pregações.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Jeremias Capítulo 13 do versículo 1 até o 11
V. AS CINCO ADVERTÊNCIAS 13 1:24'>Jr 13:1-27

Desconhece-se a data exata destas advertências. Os vers. 18 e 19 referem-se provavelmente a Jeoaquim e a sua mãe, a rainha Neusta (597 A. C.). A primeira parte, prenhe de catástrofes, poderia abranger o reinado de seu pai, Jeoaquim, portanto 608-597 A. C.

a) A primeira advertência (13 1:24'>Jr 13:1-11)

É esta transmitida por meio do símbolo do cinto de linho. Trata-se de uma parábola traduzida em atos e que ensina que a adoração dos ídolos constitui a ruína absoluta da verdadeira adoração em corrupção de alma. Por outro lado, o culto de Iavé era louvor, glória, criação íntima. Com respeito a este aviso parabólico, há quatro "andamentos": primeiro, é ordenado ao profeta que obtenha um cinto (vers. 1 e 2); segundo, que o leve ao Eufrates (vers. 3-5); depois, que o vá buscar ao Eufrates (vers. 6 e 7); e, finalmente, vem a explicação da parábola (vers. 8-11). Os primeiros três passos eram preparatórios e o quarto explicativo. O destino apontado a Jeremias é ambíguo. O Eufrates da passagem não devia ser o grande rio desse nome, a uns 380 quilômetros de Jerusalém. Provavelmente, a vila mencionada era Pará, cerca de quatro quilômetros e meio da terra natal de Jeremias, Anatote. (A palavra hebraica Perath é o nome que designa o Eufrates). É claro que, se se tratava de uma visão e não de uma viagem verdadeira, a distância deixaria de ser tomada em conta.


Dicionário

Ali

advérbio Naquele lugar: vou te deixar ali, perto da igreja.
Naquele tempo; então: até ali estávamos bem, foi depois que nos separamos.
Num local conhecido ou já mencionado: deixe os guarda-chuvas ali.
Nessa situação, momento, pessoa; naquilo: ninguém disse mais nada, ali tem algo errado!
Gramática Quando usado com um pronome pessoal ou demonstrativo intensifica a relação de identificação ou de proximidade: põe isso ali, por favor.
Etimologia (origem da palavra ali). Do latim ad illic.

lá, acolá, aí, além. – Ali diz propriamente – “naquele lugar”, tanto à vista como no sítio de que se acaba de tratar. – Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 161 Lá significa – “naquele outro lugar”; isto é – no lugar que não é o em que me encontro eu presentemente e que está distante de mim, na parte oposta àquela em que estou. – Aí quer dizer – “nesse lugar”; isto é – no lugar em que se encontra a pessoa a quem nos dirigimos. – Acolá diz – “ali, naquele lugar que está à vista, mas que não é o que eu ocupo, nem o que está ocupando a pessoa com quem falo”. – Além significa – “mais para diante, do outro lado de um lugar ou um acidente à vista, ou mesmo não visível”.

Cinto

do latim cinctu, cingido, de cingere, rodear, apertar, prender. Diferentemente dos antigos cintos de castidade, os de segurança podem ser abertos com um leve toque.

Cinto Peça de vestuário que consiste numa faixa ou tira de tecido, couro ou outros materiais, usada ao redor da cintura (Jr 13:1; Mc 1:6). O cinto usado pelos sacerdotes era uma faixa feita de linho bordado (Ex 39:29). A espada do soldado era presa ao cinto (2Sm 20:8).

cinto s. .M 1. Correia ou tira que cerca a cintura com uma só volta; cinta. 2. Cós. 3. Cerco.

Esconde

3ª pess. sing. pres. ind. de esconder
2ª pess. sing. imp. de esconder

es·con·der |ê| |ê| -
(latim abscondo, -ere)
verbo transitivo e pronominal

1. Ocultar ou ocultar-se para não ser achado ou visto.

verbo transitivo

2. Tirar da vista.

3. Cobrir, tapar.

4. Figurado Embeber; enterrar; disfarçar.

verbo pronominal

5. Ser ignorado ou passar despercebido.

6. Não constar.


Eufrates

-

o Eufrates é o mais largo, o mais extenso, e o mais importante rio da Ásia ocidental. Tem duas origens nas montanhas da Armênia, sendo o ramo norte, o Frat, o verdadeiro Eufrates. Este ramo por si só tem 640 km de comprimento ao passo que o Murad Chai, o ramo do sul, corre na extensão de 435 km antes de juntar-se ao Frat em Keblan-Maden. A corrente unida vai através do Tauro e do anti-Tauro na direção sul-sudeste. Defronte de Selêucia o Eufrates aproxima-se do Tigre, e então corre pelas planícies da Babilônia, alargando-se sobre a terra, e formando charcos e lagos. Depois de correr quase paralelo com o Tigre numa considerável distância, junta-se, finalmente, a este rio, a 96 km do golfo Pérsico, no qual deságuam os dois rios unidos. Desde a sua origem até à foz a extensão do Eufrates é de 2.850 km. o Eufrates foi um dos quatro rios do Éden (*veja esta palavra), (Gn 2:14), e formava o limite oriental da terra que fora prometida à descendência de Abraão (Gn 15:18Dt 1:7-11.24 – Js 1:4). os rubenitas ocuparam o país até ao Eufrates (1 Cr 5,9) – foi também possuído por Davi (2 Sm 8.3), tendo então o Eufrates o nome de ‘o Rio’, e por seu filho Salomão (1 Rs 4.21 – 2 Cr 9.26). Neco, rei do Egito, estendeu os seus domínios até ao rio Eufrates (2 Rs 23.29), mas Nabucodonosor, rei da Babilônia, lhe arrancou a posse do seu território (2 Rs 24.l – Jr 46:2-10). o rio foi visitado por Jeremias (Jr 13:4-7 ). A última menção que se faz do Eufrates, na Bíblia, é no Apocalipse, onde o termo é usado simbolicamente (9.14 – 16.12). Como acontece à maior parte dos grandes rios que têm a sua origem em terras altas, o Eufrates estava sujeito a cheias anuais, quando a neve se derretia. Desde tempos antigos era a água das inundações cuidadosamente utilizada, pela irrigação, numa grande porção de terras. Este rio era navegável, e durante séculos foi, com o auxilio dos caminhos de caravanas, a via comercial entre o mar Mediterrâneo e o golfo Pérsico. Barcos feitos de vime, e alcatroados, bem como jangadas, eram empregados na condução de mercadorias. Nas margens do rio Eufrates havia, além da cidade da Babilônia, numerosas povoações de grande população: os caldeus habitavam aquele território que ficava nos dois lados da sua foz. Devido a encherem-se de lodo as águas, há muita terra pantanosa ao longo do seu curso, e especialmente na sua foz. Diz-se que a antiga cidade de Eridu foi primitivamente um porto do mar.

Eufrates Rio da MESOPOTÂMIA, mencionado como um dos rios do ÉDEN (Gn 2:14). Nasce na Armênia e, como o rio Tigre, corre para o sul, indo desembocar no golfo Pérsico. Serviu como limite aos domínios de Davi e Salomão (1Cr 18:3).

Fenda

Fenda BRECHA (Ct 2:14).

fenda s. f. 1. Abertura estreita produzida por fendimento; racha, frincha, fresta, greta. 2. Ranhura, entalhe, como na cabeça dos parafusos.

Levanta

3ª pess. sing. pres. ind. de levantar
2ª pess. sing. imp. de levantar

le·van·tar -
(latim tardio *levantare, do latim levans, -antis, particípio presente de levo, -are, erguer, elevar)
verbo transitivo e pronominal

1. Mover ou mover-se de baixo para cima. = ALÇAR, ELEVAR, ERGUERARRIAR, BAIXAR

2. Pôr ou ficar na posição vertical (ex.: levantou os livros tombados; caiu, mas levantou-se logo a seguir). = ERGUERDEITAR, TOMBAR

3. Incentivar ou ter reacção contra algo ou alguém. = INSURGIR, REBELAR, REVOLTAR, SUBLEVAR

verbo transitivo

4. Erguer e pôr em pé.

5. Apanhar do chão.

6. Fazer crescer.

7. Dar mais altura a (ex.: decidiram levantar a vedação). = ALTEAR, SUBIRBAIXAR

8. Engrandecer, sublimar.

9. Dar origem a algo (ex.: este caso levanta um problema ético). = CAUSAR, ORIGINAR, PRODUZIR, PROVOCAR, SUSCITAR

10. Aventar, imputar, inventar.

11. Fazer cessar algo que está em curso (ex.: levantar as sanções económicas ao país; levantar o embargo). = ANULAR, SUSPENDER

12. Entoar.

13. Cobrar, arrecadar.

14. Impor.

15. Fazer uma construção (ex.: vão levantar aqui um prédio de 6 andares). = CONSTRUIR, EDIFICAR, ERGUER

16. [Caça] Fazer sair os animais a caçar da toca, do ninho ou do local onde se abrigam (ex.: levantar a caça; levantar perdizes).

verbo intransitivo

17. Crescer.

18. Pôr-se mais alto.

19. Subir de preço.

20. Deixar de chover.

21. [Futebol] Chutar a bola de forma a elevá-la (ex.: o jogador tem indicações para levantar para o centro da área).

verbo transitivo , intransitivo e pronominal

22. Fazer subir ou subir.

verbo pronominal

23. Sair da cama.

24. Nobilitar-se.

25. Raiar, surgir, aparecer.

nome masculino

27. Acto de levantar.

28. O sair da cama.


Lombos

lombo | s. m. | s. m. pl.

lom·bo
nome masculino

1. Carne pegada à espinha dorsal, na altura das costelas.

2. Costas, dorso; lombada, lomba.


lombos
nome masculino plural

3. Região lombar; zona dos rins.


Costas; dorso

Rocha

substantivo feminino Geologia Massa mineral que apresenta a mesma estrutura, a mesma composição e a mesma origem: o basalto é uma rocha.
Pedra, rochedo, penha, penhasco: escalar uma rocha.
Roca, penedia, penedo, penhasco, rochedo saliente no mar; grande massa de terra extremamente dura banhada pelo mar, pelas águas: as ondas chocavam-se contra as rochas.
Ganga pedregosa das pedras preciosas: a rocha do topázio.
Figurado Coisa insensível, inabalável.
Coração de rocha, coração duro, insensível, coração de pedra.

Rocha
1) Grande pedra (Ex 17:6); (Mt 27:60)

2) Figuradamente, Deus (Is 44:8). 3 Rocha de escândalo:
v. ESCÂNDALO (1Pe 2:8), RC).

Toma

toma | s. f. | interj.
3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
2ª pess. sing. imp. de tomar

to·ma |ó| |ó|
(derivação regressiva de tomar)
nome feminino

1. A acção de tomar; tomada.

2. A palavra que anuncia o acto de dar.

3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

interjeição

4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


to·mar -
(origem duvidosa)
verbo intransitivo

1. Dirigir-se, encaminhar-se.

verbo transitivo

2. Pegar em.

3. Segurar, agarrar.

4. Conquistar.

5. Confiscar.

6. Comprar, ficar com.

7. Tirar, arrematar, roubar.

8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

9. Acometer, invadir, assaltar.

10. Adoptar.

11. Ocupar.

12. Atingir, alcançar.

13. Fazer perder.

14. Atacar.

15. Observar.

16. Surpreender.

17. Aceitar.

18. Comer, beber.

19. Usar, gastar.

20. Aspirar.

21. Alugar.

22. Entrar em.

23. Contrair.

24. Ter em conta de.

25. Receber.

26. Prover-se de.

27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

28. Encarregar-se de.

29. Escolher, preferir.

30. Interpretar.

31. Considerar.

32. Atalhar, tolher.

33. Ser assaltado por.

verbo pronominal

34. Agastar-se, ofender-se.

35. Ser assaltado, ser invadido.

36. Deixar-se dominar ou persuadir.

verbo intransitivo e pronominal

37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


Tomã

toma | s. f. | interj.
3ª pess. sing. pres. ind. de tomar
2ª pess. sing. imp. de tomar

to·ma |ó| |ó|
(derivação regressiva de tomar)
nome feminino

1. A acção de tomar; tomada.

2. A palavra que anuncia o acto de dar.

3. [Informal] Porção que se toma de uma vez.

interjeição

4. [Informal] Indica satisfação, geralmente em relação a uma derrota ou a um revés de alguém (ex.: toma, foi bem feito o que lhe aconteceu).


to·mar -
(origem duvidosa)
verbo intransitivo

1. Dirigir-se, encaminhar-se.

verbo transitivo

2. Pegar em.

3. Segurar, agarrar.

4. Conquistar.

5. Confiscar.

6. Comprar, ficar com.

7. Tirar, arrematar, roubar.

8. Lançar a mão de, servir-se de, utilizar.

9. Acometer, invadir, assaltar.

10. Adoptar.

11. Ocupar.

12. Atingir, alcançar.

13. Fazer perder.

14. Atacar.

15. Observar.

16. Surpreender.

17. Aceitar.

18. Comer, beber.

19. Usar, gastar.

20. Aspirar.

21. Alugar.

22. Entrar em.

23. Contrair.

24. Ter em conta de.

25. Receber.

26. Prover-se de.

27. Assumir, dar mostras de, apresentar em si.

28. Encarregar-se de.

29. Escolher, preferir.

30. Interpretar.

31. Considerar.

32. Atalhar, tolher.

33. Ser assaltado por.

verbo pronominal

34. Agastar-se, ofender-se.

35. Ser assaltado, ser invadido.

36. Deixar-se dominar ou persuadir.

verbo intransitivo e pronominal

37. [Regionalismo] Ingerir bebida alcoólica em excesso (ex.: o sujeito não parece bem, eu acho que ele tomou; tomar-se de rum). = EMBEBEDAR-SE, EMBRIAGAR-SE


Vai

3ª pess. sing. pres. ind. de Ir
2ª pess. sing. imp. de Ir

Ir 2
símbolo

[Química] Símbolo químico do irídio.


ir 1 -
(latim eo, ire)
verbo transitivo , intransitivo e pronominal

1. Passar ou ser levado de um lugar para outro, afastando-se.VIR

verbo transitivo

2. Deslocar-se até um lugar para lá permanecer (ex.: foi para Londres quando tinha 10 anos).VIR

3. Deslocar-se a um local para fazer algo (ex.: amanhã quero ir ao cinema).

4. Andar, caminhar, seguir.

5. Ter certo lugar como destino (ex.: o avião vai para Casablanca).

6. Ser usado com determinado propósito (ex.: o dinheiro do subsídio de férias irá para a revisão do carro).

7. Formar um conjunto harmonioso (ex.: essas cores vão bem uma com a outra). = COMBINAR, DAR

8. Abranger, estender-se (ex.: o parque vai até ao outro lado da cidade).

9. Investir, chocar (ex.: o carro foi contra o poste).

10. [Informal] Tomar parte em. = PARTICIPAR

11. Ter decorrido ou passado (ex.: já lá vão cinco anos desde que a acção foi posta em tribunal).

12. Seguir junto. = ACOMPANHAR

13. Agir de determinada maneira (ex.: ir contra as regras).

14. Escolher determinada profissão ou área de estudos (ex.: ir para engenharia; ir para dentista).

15. Frequentar; ingressar (ex.: o menino já vai à escola). = ANDAR

verbo pronominal

16. Desaparecer, gastar-se (ex.: o salário foi-se; a minha paciência vai-se rápido).

17. Deixar de funcionar (ex.: o telemóvel foi-se). = AVARIAR

verbo intransitivo e pronominal

18. Morrer.

19. Deixar um local (ex.: os alunos já se foram todos). = PARTIRCHEGAR

verbo intransitivo

20. Ser enviado (ex.: a carta já foi).

verbo copulativo

21. Evoluir de determinada maneira (ex.: o trabalho vai bem). = DESENROLAR-SE

22. Dirigir-se para algum lugar em determinado estado ou situação (ex.: os miúdos foram zangados).

verbo auxiliar

23. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, para indicar tempo futuro ou passado (ex.: vou telefonar; onde foste desencantar estas roupas?).

24. Usa-se, seguido de um verbo no infinitivo, precedido pela preposição a, ou seguido de um verbo no gerúndio, para indicar duração (ex.: o cão ia a saltar; o tempo vai passando).


ir abaixo
Desmoronar-se (ex.: o prédio foi abaixo com a explosão). = VIR ABAIXO

ir-se abaixo
Ficar sem energia ou sem ânimo.

ir dentro
[Portugal, Informal] Ser preso.

ou vai ou racha
[Informal] Expressão indicativa da determinação de alguém em realizar ou concluir algo, independentemente das dificuldades ou do esforço necessários. = CUSTE O QUE CUSTAR


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Jeremias 13: 4 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

"Toma o cinto que compraste, e que trazes sobre os teus lombos, e levanta-te; vai ao Eufrates, e esconde-o ali na fenda de uma rocha."
Jeremias 13: 4 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

609 a.C.
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H232
ʼêzôwr
אֵזֹור
cinta, a peça mais íntima do vestuário
(and with a sash)
Substantivo
H2934
ṭâman
טָמַן
ocultar, esconder, enterrar
(and hid)
Verbo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H4975
môthen
מֹתֶן
lombos, quadril
(on his loins)
Substantivo
H5357
nâqîyq
נָקִיק
tigela
(bowl)
Substantivo - feminino acusativo singular
H5553
çelaʻ
סֶלַע
rochedo, penhasco, rocha
(the rock)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6578
Pᵉrâth
פְּרָת
o rio de maior volume e extensão da Ásia ocidental; cresce a partir dos seus dois
(the Euphrates)
Substantivo
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo
H7069
qânâh
קָנָה
obter, adquirir, criar, comprar, possuir
(I have gotten)
Verbo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

אֵזֹור


(H232)
ʼêzôwr (ay-zore')

0232 אזור ’ezowr

procedente de 246; DITAT - 59a; n m

  1. cinta, a peça mais íntima do vestuário
    1. referindo-se ao poder de Deus sobre os reis (fig.)
    2. referindo-se à fidelidade (metáfora)
  2. cinto

טָמַן


(H2934)
ṭâman (taw-man')

02934 טמן taman

uma raiz primitiva; DITAT - 811; v

  1. ocultar, esconder, enterrar
    1. (Qal)
      1. esconder
      2. escondido, oculto, secretamente colocado (particípio)
      3. escuridão (particípio)
    2. (Nifal) esconder-se
    3. (Hifil) esconder

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

מֹתֶן


(H4975)
môthen (mo'-then)

04975 מתן mothen

procedente de uma raiz não utilizada significando ser esguio; DITAT - 1267a; n m

  1. lombos, quadril
    1. usado com 2223 em Pv 30:31; talvez um animal extinto, significado exato desconhecido

נָקִיק


(H5357)
nâqîyq (naw-keek')

05357 נקיק naqiyq

procedente de uma raiz não utilizada significando furar; DITAT - 1417a; n m

  1. fenda (de uma rocha)

סֶלַע


(H5553)
çelaʻ (seh'-lah)

05553 סלע cela ̀

procedente de uma raiz não utilizada significando ser alto; DITAT - 1508a; n m

  1. rochedo, penhasco, rocha
    1. rochedo, penhasco
    2. como fortaleza de Javé, de segurança (fig.)

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פְּרָת


(H6578)
Pᵉrâth (per-awth')

06578 פרת P eratĥ

procedente de uma raiz não utilizada significando irromper, grego 2166 Ευφρατης; n.

pr. m.

Eufrates = “frutífero”

  1. o rio de maior volume e extensão da Ásia ocidental; cresce a partir dos seus dois principais nascedouros nas montanhas da Armênia, aflui para o golfo Pérsico

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado

קָנָה


(H7069)
qânâh (kaw-naw')

07069 קנה qanah

uma raiz primitiva; DITAT - 2039; v.

  1. obter, adquirir, criar, comprar, possuir
    1. (Qal)
      1. obter, adquirir, obter
        1. referindo-se a Deus que cria e redime o seu povo
          1. possuidor
        2. referindo-se a Eva, adquirindo (um varão)
        3. referindo-se ao ato de adquirir conhecimento, sabedoria
      2. comprar
    2. (Nifal) ser comprado
    3. (Hifil) levar a possuir

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo