Enciclopédia de Jeremias 3:4-4
Índice
Perícope
jr 3: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Não é fato que agora mesmo tu me invocas, dizendo: Pai meu, tu és o amigo da minha mocidade? |
ARC | Ao menos desde agora não me invocarás, dizendo: Pai meu, tu és o guia da minha mocidade? |
TB | Acaso, não clamarás a mim desde agora, dizendo: Pai meu, tu és o guia da minha mocidade? |
HSB | הֲל֣וֹא מֵעַ֔תָּה [קראתי] (קָרָ֥את) לִ֖י אָבִ֑י אַלּ֥וּף נְעֻרַ֖י אָֽתָּה׃ |
BKJ | Não irás desde este momento clamar a mim: Meu pai, tu és o guia da minha juventude? |
LTT | Porventura |
BJ2 | Mas não gritas a mim, agora mesmo: "Meu Pai! Tu és o amigo de minha juventude! |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Jeremias 3:4
Referências Cruzadas
Salmos 48:14 | Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até à morte. |
Salmos 71:5 | pois tu és a minha esperança, Senhor Deus; tu és a minha confiança desde a minha mocidade. |
Salmos 71:17 | Ensinaste-me, ó Deus, desde a minha mocidade; e até aqui tenho anunciado as tuas maravilhas. |
Salmos 119:9 | Como purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra. |
Provérbios 1:4 | para dar aos simples prudência, e aos jovens conhecimento e bom siso; |
Provérbios 2:17 | a qual deixa o guia da sua mocidade e se esquece do concerto do seu Deus; |
Jeremias 2:2 | Vai e clama aos ouvidos de Jerusalém, dizendo: Assim diz o Senhor: Lembro-me de ti, da beneficência da tua mocidade e do amor dos teus desposórios, quando andavas após mim no deserto, numa terra que se não semeava. |
Jeremias 2:27 | que dizem ao pedaço de madeira: Tu és meu pai; e à pedra: Tu me geraste; porque me viraram as costas e não o rosto; mas, no tempo do seu aperto, dirão: Levanta-te e livra-nos. |
Jeremias 3:19 | Mas eu dizia: Como te porei entre os filhos e te darei a terra desejável, a excelente herança dos exércitos das nações? E eu disse: Pai me chamarás e de mim te não desviarás. |
Jeremias 31:9 | Virão com choro, e com súplicas os levarei; guiá-los-ei aos ribeiros de águas, por caminho direito, em que não tropeçarão; porque sou um pai para Israel, e Efraim é o meu primogênito. |
Jeremias 31:18 | Bem ouvi eu que Efraim se queixava, dizendo: Castigaste-me, e fui castigado como novilho ainda não domado; converte-me, e converter-me-ei, porque tu és o Senhor, meu Deus. |
Oséias 2:15 | E lhe darei as suas vinhas dali e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito. |
Oséias 14:1 | Converte-te, ó Israel, ao Senhor, teu Deus; porque, pelos teus pecados, tens caído. |
Malaquias 2:14 | E dizeis: Por quê? Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu foste desleal, sendo ela a tua companheira e a mulher do teu concerto. |
Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.
Mapas Históricos
HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA
HIDROLOGIANão é nenhuma coincidência que o principal deus do Egito (Amom-Rá) era uma divindade solar, o que também era o caso do líder do panteão mesopotâmico (Marduque) 108 Em contraste, o grande deus de Canaã (Baal) era um deus da chuva/fertilidade. Aí está um mito com consequências profundas e de longo alcance para quem quisesse viver em Canaã, mito que controlava boa parte da cosmovisão cananeia e, às vezes, até o pensamento israelita. O mito é um reflexo direto de certas realidades hidrológicas dessa terra. Dito de modo simples, nunca é preciso chover no Egito nem na Mesopotâmia. Cada uma dessas terras antigas recebeu uma rica herança: um grande rio. Do Nilo e do Eufrates, respectivamente, as civilizações egípcia e mesopotâmica tiravam seus meios de subsistência, irrigavam suas plantações e davam água a seus rebanhos e manadas. Cada um desses rios fornecia um enorme suprimento de água doce, mais do que poderia ser consumido pelas sociedades que eles alimentavam e sustentavam. Enquanto houvesse chuva suficiente a centenas e centenas de quilômetros de distância, nas montanhas da Etiópia e Uganda (no caso do Nilo) e nas regiões montanhosas e acidentadas do leste da Turquia (no caso do Eufrates).
não seria necessário chover no Egito nem em boa parte da Mesopotâmia. E, na verdade, raramente chovia! Naquelas regiões, a sobrevivência dependia do sustento proporcionado por rios que podiam ser usados com proveito no ambiente parecido com o de uma estufa, criado pelo calor do sol ao longo de suas margens.
Num contraste gritante com isso, em Canaã a sobrevivência dependia justamente da chuva. Nessa terra não havia nenhum grande rio, e os parcos recursos fluviais eram incapazes de atender às necessidades dos habitantes. É certo que o rio Jordão atravessava essa terra, mas, do mar da Galileia para o sul. ele ficava numa altitude tão baixa e estava sempre tão cheio de substâncias químicas que, em essência, a sociedade cananeia estava privada do eventual sustento que o lordão poderia lhe proporcionar. Em meio à têndência histórica de civilizações surgirem ao longo das margens de rios, o Jordão aparece como evidente exceção Fora o lordão. em Canaã havia apenas um pequeno volume de água doce subterrânea. Na Antiguidade, o rio Jarcom, que se forma nas fontes perto de Afeque e deságua no Mediterrâneo logo ao norte de Jope, produzia umidade suficiente para forcar viajantes a se deslocarem mais para dentro do continente, mas só no século 20 seus recursos foram finalmente aproveitados. O rio Ouisom, que drena parte do vale de Jezreel antes de desaguar no Mediterrâneo, na altura da planície de Aco, na maior parte do ano é pouco mais do que um riacho. E o rio Harode, que deságua no lordão em frente de Bete-Sea, mana de uma única fonte situada no sopé do monte Gilboa. De modo que os cananeus e até mesmo a comunidade da aliança de Deus experimentariam, nessa terra, a sobrevivência ou a morte, colheitas boas ou más, a fertilidade ou a seca, justamente como consequência de tempestades que podiam lançar sua chuva numa terra que, de outra forma, era incapaz de suster a existência humana. Para os autores das Escrituras, um padrão recorrente, até mesmo estereotipado, é pregar que a fé produz bênçãos enquanto a falta de fé resulta em condenação. Talvez nada mais ressaltasse esse padrão com tanta força do que a dependência da chuva. Por exemplo, perto do momento de Israel se tornar nação, o povo foi instruído sobre as consequências da fé: "Se [.] guardardes os meus mandamentos [..) eu vos darei chuvas no tempo certo, a terra dará seu produto [...] Mas, se não me ouvirdes [...] farei que o céu seja para vós como ferro, e a terra, como bronze [...] a vossa terra não dará seu produto" (Lv
O autor bíblico passa então a fazer um contraste entre a fé e a fertilidade (v. 13-17). Na prática, sua mensagem era a de que, se os israelitas obedecessem aos mandamentos de Deus, ele lhes enviaria tanto as primeiras como as últimas chuvas, a fim de que o povo pudesse armazenar cereais, vinho e azeite. Mas, caso seus corações manifestassem falta de fé, na sua ira Deus trancaria os céus e não haveria nenhuma chuva. Então, parece claro que naquela terra a fertilidade dependia da fé e a própria vida estava em risco devido à falta de chuva, o que resultava em seca e fome. Ademais, os dois textos acima apresentam uma mensagem que é repetida em muitas outras passagens, em cada seção e gênero de literatura biblica: é Deus que, na sua benevolência - mediante a dádiva da bênção da chuva - sustenta a vida na terra da promessa (e.g., Dt
As vezes, na história de Israel, Deus ficou tão descontente com o comportamento de seu povo que não lhes deu nem a chuva nem o orvalho (e.g., 1Rs
Entretanto, no Israel antigo, onde a água era escassa e inacessível, exceto aquela proveniente do céu, em certas estações do ano o crescimento das plantações dependia totalmente da formação do orvalho. Isso era ainda mais válido quando uvas e figos estavam amadurecendo no início do outono, logo antes das "primeiras chuvas" 13 Em circunstâncias normais, a cada ano, a planície Costeira ao sul de Gaza, o vale de lezreel no centro (Iz 6:36-40), o elevado monte Carmelo e o Neguebe Ocidental experimentam - todos eles - cerca de 250 noites de orvalho. Alguns estudiosos têm, com bons motivos, chegado a afirmar que a conexão entre chuva, fé e vida pode ser a melhor explicação por que, depois de atravessarem o Jordão e passarem a residir em Canaã, os israelitas puderam apostatar com tanta rapidez e de modo tão completo. Talvez nenhuma geração de israelitas que viveu antes da época de Cristo tenha experimentado de forma mais convincente o elemento do milagre divino do que aqueles que participaram da ocupação de sua terra. Contudo, seus filhos e netos ficaram rápida e completamente fascinados pelo deus Baal e pelo baalismo cananeu (z 6:25-32; 15m 4:5-8; 1Rs
Ademais, o fracasso do baalismo cananeu em perceber que a variação das estações era governada pela inevitabilidade das leis da Natureza levou à crença de que o resultado das lutas cósmicas era incerto e que os seres humanos podiam manipulá-lo. Como consequência, quando desejavam que suas divindades realizassem certas ações, os cananeus acreditavam que podiam persuadi-las a isso, realizando eles próprios as mesmas ações num contexto cultual, uma prática conhecida hoje em dia como "magia imitativa ou simpática". Para eles, o triunfo contínuo de Baal equivalia à garantia de fertilidade duradoura. Esse desejo deu origem à prostituição cultual, em que, conforme acreditavam, as ações de um homem ou uma mulher consagrados a essa atividade ativamente antecipavam e causavam o intercurso de Baal com a terra e dele participavam (entendiam que a chuva era o sêmen de Baal). De acordo com a adoração da fertilidade em Canaã, quando Baal triunfava, as mulheres ficavam férteis, os rebanhos e manadas reproduziam em abundância e a lavoura era repleta de cereais. Os profetas, a começar por Moisés, atacaram fortemente a adoção indiscriminada dessa abominação (Dt
É muito provável que a expressão característica e mais comum que a Bíblia usa para descrever a herança de Israel - "terra que dá leite e mel" - trate igualmente dessa questão de dependência da chuva. Os ocidentais de hoje em dia conseguem ver, nessa metáfora, uma conotação de fertilidade e abundância exuberantes, de um paraíso autêntico ou de um jardim do Éden luxuriante. Mas a expressão pinta um quadro bem diferente. Para começar, o "princípio da primeira referência pode ser relevante para essa metáfora: quando a expressão surge pela primeira vez no cânon e na história de Israel, é especificamente usada para contrastar a vida de Israel no Egito com a vida tal como seria em Canaã (Êx 3.8,17). E, embora também se empregue a metáfora para descrever a terra da aliança de Deus com Israel (Dt
Os produtos primários envolvidos também parecem não apontar para a noção de fertilidade exuberante (cp. Is
Os produtos primários indicados na metáfora que descreve a terra têm de ser leite de cabra e mel de abelha: os dois itens são produtos de condições topográficas e econômicas idênticas (Is
É possível perceber o peso dessa última observacão quando se contrastam o leite e o mel com os produtos primários do Egito, citados na Bíblia (Nm
- pastores (1Sm
17: Rs 22.17; SI 23.1; IS40-1 13: .11: Ir 31.10: Ez20-40 34: : Am2 3: : Zc12 10: : Jo2 10: : Hb11 13: Pe 5.4):20-1 - ovelhas/cordeiros/bodes (Ex
12: ; Is3-5 7: Sm 8.17; 16.19; 2Sm24-1 7: ; Ne8 3: ; SI 44. 11: Is1 13: : Ir 506: 7c 137. M+ 12.11; 25.32,33; Jo14 1: ; 21.15,16; At29-36 8: ; Ap32 5: .22):12-21 - lobos (Is
11: .25; Mt6-65 7: ): e15 - rebanhos (Jz
5: Sm 17.34; Jó 24.2; Ct16-1 4: ; Is1 40: ; Jr11 6: .23; Ez3-51 34: ; Sf2.14; 1Pe12 5: ).2
Desse modo, dizer que a terra dava "leite e mel" servia a três propósitos básicos. A expressão: (1) descrevia a natureza distintamente pastoril do novo ambiente de Israel; (2) fazia um contraste entre aquele ambiente e o estilo de vida que Israel havia tido no Egito; (3) ensinava o povo que a fertilidade/ sobrevivência em sua nova terra seria resultado da fé e consequência da obediência. Os israelitas não seriam mais súditos egípcios vivendo no Egito, mas também não deveriam se tornar súditos cananeus vivendo em Canaã. Deviam ser o povo de Deus, povo que teria de viver uma vida de fé nesse lugar que Deus escolhera e que dependia tanto de chuva (as vezes denominada geopiedade). À luz dos difíceis condições hidrológicas da terra, a necessidade de conservar os escassos suprimentos de água devia ser determinante. Por esse motivo, a Bíblia está repleta de referências à água e a itens relacionados, com aplicações tanto positivas quanto negativas. Encontramos menção a:
- poços (Gn
21: :18-22; Jr19-26 6: :6-26);• cisternas (2Cr7-4 26: ; Is10 36: );16 - nascentes (Jr
9: ; Zc1 13: ):1 - fontes (Gn
16: ; Jz7 7: ; Pv1 5: ); água como instrumento de comunicação de uma verdade espiritual (Is15-16 12: ; Ap3-4 22: ); e17 - água como símbolo de bênção (Nm
24: ; Is6-7 41: ; 44.3,5), alegria (Is 35), deleite (SI 1:1-3) e até mesmo perfeição escatológica (Is17-20 43: ; Jr19-21 31: ; Ez10-14 47: ; Zc1-12 8: .8; Ap12-14 22: ). Em contrapartida, a ausência de água logo resultava numa terra árida e ressequida (SI 63.1; 143.6). As imagens geradas eram especialmente eloquentes: rios que ficaram secos (Ez1-2 30: ; Na 1.4);12 - água envenenada (Jr
23: );15 - nuvens sem água (Pv
25: ; Jd 12);14 - fontes que se tornaram pó (SI 107.33);
- fontes ressecadas (Os
13: );15 - nascentes secas (Jr
51: );36 - nascentes poluídas (Pv
25: );26 - cisternas vazias (Gn
37: ; cp. 1Sm24 13: ; Jr6 41: );9 - cisternas rompidas (Ir 2.13).
Na época do Novo Testamento, tecnologias hídricas gregas e romanas aliviaram em parte a dificílima situação de abastecimento de água para algumas cidades principais.
O Império Romano foi particularmente bem-sucedido em transportar água, às vezes por muitos quilômetros, desde sua(s) fonte(s) até as principais áreas urbanas. Uma tecnologia sofisticada criou aquedutos tanto abertos quanto fechados - canais de água que podiam ter várias formas de canalização (pedra, terracota, chumbo, bronze e até madeira). Alguns dos canais foram construídos acima da superfície e outros, abaixo.
Além do enorme trabalho exigido pelas imensas construções, esses sistemas também requeriam considerável capacidade e sofisticação de planejamento. Os romanos tiraram vantagem da força da gravidade, mesmo durante longas distâncias, em terreno irregular ou montanhoso. Em certos intervalos, colocaram respiradouros para reduzir problemas de pressão da água ou do ar e para possibilitar que os trabalhadores fizessem o desassoreamento. Também utilizaram sifões para permitir que a água subisse até recipientes acima de um vale adjacente, mas abaixo do nível da fonte da água. Junto com uma rede de aquedutos, os romanos criaram muitos canais abertos, comportas, redes de esgoto, diques e reservatórios de água.
Como resultado, a maioria da população urbana do Império Romano desfrutava de banhos públicos, latrinas e fontes. Alguns tinham acesso a piscinas e até mesmo lavagem de louça. Na Palestina em particular, introduziu-se o banho ritual (mikveh).
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Que o povo tinha alcançado esse ponto na sua falta de vergonha é confirmado pelo fato de conseguir usar uma linguagem tão afável a Deus como: Pai meu, tu és o guia da minha mocidade (4), e ao mesmo tempo estar ardentemente devotado a outros deuses. Judá era uma nação bastante confusa, nada diferente de indivíduos e nações hoje. Com seus lábios eles faziam uma grande demonstração de devoção ao Senhor, mas ao mesmo tempo faziam todas as coisas más que se possam imaginar (5). As palavras do versículo 4 podem referir-se à reforma de Josias que ocorreu nos primeiros anos do ministério de Jeremias.' Evidentemente, o povo sujeitava-se exteriormente à ordem do rei de Judá, mas em seus corações permaneciam imutáveis. Eles meramente mistura-vam a adoração ao Senhor e a adoração a outros deuses a quem serviam. Dessa forma, corrompiam o serviço a Deus.
B. O MELANCÓLICO CHAMADO AO ARREPENDIMENTO, Jr
Os discursos anteriores são pintados em cores escuras. Talvez foram planejados des-sa forma para despertar a consciência da nação. Eles revelam a Judá a sua real condição em contrapartida com o que ele alegremente acha que é. Eles mostram que a única esperança de salvação está na completa inversão da forma de pensar que o povo tinha adotado até então.' Mas as palavras finais nessa seção assustam, porque parecem dizer que qualquer reversão desses planos de ação é agora impossível. O destino da nação está selado. Conseqüentemente, a seção anterior fecha com uma nota de condenação.
Esta seção, no entanto, é diferente. Embora o profeta continue pintando a pecaminosidade da nação em cores sombrias, ocorre uma mudança de tom. Um raio de esperança trespassa a escuridão. A casa de Jacó é convidada a se arrepender. Há uma tristeza no chamado que apresenta um vislumbre da dor do coração de Deus acerca da condição do seu povo. Embora as mensagens sejam dirigidas aos filhos de Israel como um todo, o profeta muitas vezes faz uma distinção entre o Reino do Norte e Judá por meio do termo Israel; em outras ocasiões, Israel é usado para denotar as duas nações. Jeremias compara e contrasta as duas nações em suas atitudes concernentes a Deus, e na sua prática da religião da aliança.
1. A Retribuição para o Arrependimento Superficial (3:6-11)
Nesses versículos, o profeta contrasta Judá com Israel, mostrando que Judá é mais culpado do que Israel, porque Judá falhou em levar a sério e aprender qualquer coisa do destino de Israel.
Disse mais o SENHOR nos dias do rei Josias: Viste o que fez a rebelde Israel? (6). O Senhor então descreve a promiscuidade espiritual do Reino do Norte antes da queda, e como tinha ficado aflito, com o seu coração de amante, aguardando a sua volta. Veja comentário em 2.20 acerca de monte alto e árvore verde. Apesar da sua longanimidade e paciência, Ele foi compelido a dar à nação de Israel o seu libelo ("cer-tidão", NVI) de divórcio e despedi-la (8). "O Reino do Norte havia pecado e negligenci-ado o seu dia da graça e estava agora no cativeiro".8 E viu isso a sua aleivosa irmã Judá (7) [...] foi-se e também ela mesma se prostituiu (8). O povo do tempo de Jeremias estava bem consciente do fato de que profetas anteriores haviam predito a queda de Israel porque este reino havia abandonado o Senhor e ido atrás de outros deu-ses. Adulterou com a pedra e com o pedaço de madeira (9) refere-se à adoração idólatra de imagens de pedra e madeira. Esses mesmos profetas também haviam adver-tido o Reino do Sul do mesmo destino, contudo, nem por tudo isso voltou para mim a sua aleivosa irmã Judá com sincero coração, mas falsamente (10). Judá não aprendeu sua lição muito bem, embora tivesse tido todas as oportunidades.
Há uma forte implicação no versículo 10 de que Judá deve ter feito algum esforço para retornar ao Senhor em alguma época, mas claramente seu esforço provou ser ape-nas superficial. Muitos estudiosos acreditam que a referência é à reforma que ocorreu no décimo oitavo ano do reinado de Josias (2 Rs 22-23). Depois de encontrar o livro da lei no Templo, o rei tinha feito um esforço genuíno para levar a nação de volta à adoração a Deus. Apesar do esforço sincero de Josias, o povo não estava disposto a deixar os seus velhos caminhos Embora obedecessem exteriormente à ordem do rei, parece que seus corações continuavam presos à adoração idólatra. Com a morte inoportuna de Josias, eles voltaram para suas antigas práticas, para nunca mais serem levantados da sua letargia pecaminosa. O arrependimento de Judá, então, tinha sido apenas superficial. Ela tinha voltado somente "com fingimento" (10, NVI), que, na verdade, não era uma mu-dança de verdade. Ao compará-la com o Reino do Norte, Jeremias diz: A rebelde Israel justificou mais (é "menos culpada", RSV) a sua alma do que a aleivosa Judá (11).
Vemos no exemplo de Judá quão devastador é o arrependimento superficial para um povo esclarecido. Esse tipo de arrependimento é exterior, não interior; ele é apenas apa-rente, não em obra e verdade. Ele agrava a culpa em vez de reduzi-la. A pessoa é mais traiçoeira, mais culpada, mais propensa a fazer o mal, e mais difícil de voltar, do que se nunca tivesse simulado que estava se arrependendo.
Aflito com o povo de Judá, Deus agora volta toda sua atenção aos exilados do Reino do Norte. Ele ordena ao profeta: Vai, pois, e apregoa estas palavras para a banda do Norte, e dize: Volta, ó rebelde Israel, [...] porque benigno sou [...] e não con-servarei para sempre a minha ira (12). Embora o pecado de Israel tenha sido muito grave, Ele continua pronto — até mesmo ansioso — a perdoar, se a nação se arrepender. Esses dois versículos nos apresentam um vislumbre do coração de Deus, e o que vemos é perdão e grande misericórdia.
Embora o perdão de Deus sempre esteja disponível a todos que vêm a Ele, as pesso-as e nações devem responder ao seu chamado. Somente reconhece a tua iniqüidade, que [...] transgrediste [...] e [...] não deste ouvidos à minha voz (13). Vemos aqui que a confissão radical é um elemento vital para o verdadeiro arrependimento. Não pode haver ressalvas, mas um reconhecimento completo e sincero do pecado. A essa prontidão e integralidade na confissão do homem correspondem a prontidão e integralidade do perdão de Deus.
Também havia uma mensagem nessas palavras para os homens de Judá bem como para os exilados de Israel. Com alguém tão perdoador como o Senhor, a catástrofe e a ruína podiam ser evitadas por Judá — embora o tempo fosse curto. Essa parece a sincera esperança e imperecível fé do profeta. Pelo mesmo motivo, também há esperança para os pecadores dos nossos dias — mas a condição é a mesma que foi para Israel e Judá -somente reconhece a tua iniqüidade (13). "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia" (Pv
Os Planos de Deus para Aqueles que se Arrependem (Jr
Que o povo tinha alcançado esse ponto na sua falta de vergonha é confirmado pelo fato de conseguir usar uma linguagem tão afável a Deus como: Pai meu, tu és o guia da minha mocidade (4), e ao mesmo tempo estar ardentemente devotado a outros deuses. Judá era uma nação bastante confusa, nada diferente de indivíduos e nações hoje. Com seus lábios eles faziam uma grande demonstração de devoção ao Senhor, mas ao mesmo tempo faziam todas as coisas más que se possam imaginar (5). As palavras do versículo 4 podem referir-se à reforma de Josias que ocorreu nos primeiros anos do ministério de Jeremias.' Evidentemente, o povo sujeitava-se exteriormente à ordem do rei de Judá, mas em seus corações permaneciam imutáveis. Eles meramente mistura-vam a adoração ao Senhor e a adoração a outros deuses a quem serviam. Dessa forma, corrompiam o serviço a Deus. Jr
Deus faz seu conhecido chamado de arrependimento ao declarar sua relação com o povo: Eu vos desposarei ("Eu sou o marido de vocês", NVI, nota de rodapé; v. 14). Ele então promete que haverá um retorno do exílio. E vos levarei a Sião [...] Naqueles dias, andará a casa de Judá com a casa de Israel; e virão, juntas, da terra do Norte (14, 18). É o remanescente justo que retornará — e vos tomarei, a um de uma cidade e a dois de uma geração (família; v. 14) — e farei um novo começo.
Virá um dia melhor para aqueles que retornam para o Senhor. Naquele dia, vos darei pastores (governantes) segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência (15). No passado, tanto Israel quanto Judá tinham tido líderes muito fracos. Isso vai mudar. Além disso, naquele dia haverá uma nova ordem de vida espiritual e um novo relacionamento com Deus. A arca do concerto (16) e o Tem-plo, que haviam sido a possessão orgulhosa do Reino do Sul, e que eram vistos por Judá como um sinal da sua superioridade sobre Israel, não será mais o pomo da discórdia entre as duas nações. Deus habitará no meio do seu povo de uma maneira nova, e sua presença abolirá a necessidade de símbolos desse tipo. "Não pensarão mais nisso nem se lembrarão dela (a arca) ; não sentirão sua falta nem se fará outra arca" (NVI).'
Naquele dia futuro, Jerusalém será o local do trono do SENHOR, e todas as na-ções se ajuntarão a ela (17), e os povos da terra não seguirão mais o propósito do seu coração maligno, mas seguirão aquilo que é bom. Judá e Israel (18) se reconcili-arão e as coisas que os haviam dividido nos dias passados, desaparecerão.
Encontramos nesses versículos um dos fatos recorrentes da literatura profética: uma combinação do que está perto e do que está longe. As predições do retorno do exílio são misturadas com as predições do período do evangelho e da era futura, e elas estão com-pletamente entrelaçadas. Há uma sugestão aqui da idéia de Jeremias referente à nova aliança (Jr
Apesar de todos os bons propósitos que Deus tem para o seu povo, Ele continua tendo um problema. Como te porei entre os filhos e te darei a terra desejável? (19). O hebraico aqui é obscuro, mas evidentemente Deus está dizendo: "Como posso fazer essas coisas boas por você, quando você está tão longe de mim?". A resposta é sugerida mais adiante nesse versículo. Ele lhes dará a terra desejável, a excelente herança, quando o chamarão de Pai e não se desviarão mais dele.
4. O Caminho para o Arrependimento Genuíno (Jr
4)
Deus declara: Como a mulher se aparta aleivosamente do seu companheiro, assim aleivosamente te houveste comigo, ó casa de Israel (20). No entanto, o coração sofrido, sensível e amoroso de Deus busca uma maneira de tratar do pecado do seu povo. Ele então mostra como os seus planos para a prosperidade deles podem ser colocados em prática. O restante dessa seção mostra o caminho que leva ao genuíno arrependimento.
a) Confissão (3:21-25). Um certo tipo de diálogo agora parece ocorrer entre Deus e um povo penitente. Nos lugares altos se ouviu uma voz, pranto e súplicas dos filhos de Israel; porquanto perverteram o seu caminho e se esqueceram do SENHOR (21). Então ouve-se Deus dizer: Voltai [...] eu curarei as vossas rebeliões (22). O povo responde: Eis-nos aqui, vimos a ti. "Em vão vem o som das colinas e o tumulto das montanhas" (23a, tradução de Driver) ; i.e., o povo estava confessando que "a religião selvagem e extática praticada na adoração à natureza não poderia trazer nenhu-ma paz e satisfação real".' Deveras, no SENHOR, nosso Deus, está a salvação de Israel. A confissão do povo continua: Porque a confusão devorou [...] Jazemos na nossa vergonha [...] porque pecamos contra o SENHOR, [...] nós e nossos pais, [...] até o dia de hoje (24-25). A confissão significa que uma pessoa começou a encarar sua situação de maneira honesta. É um reconhecimento de que o homem não é sábio o sufici-ente para dirigir sua própria vida. Deus não pode suprir as nossas necessidades até que alcancemos esse ponto. Mas quando a confissão é sincera e completa, Ele imediatamente começa sua obra de cura da alma.
Genebra
3:1
repudiar sua mulher. A metáfora do casamento (2,2) torna-se agora uma metáfora de divórcio. A lei subjacente é Dt
* 3:6
rei Josias. Ver Introdução: Autor, Data e Ocasião, e nota em 1.2.
Israel. O reino do norte foi destruído em 722 a.C.
se deu... prostituição. Ver "Sincretismo e Idolatria", índice.
* 3:8
carta de divórcio. Ver nota no v. 1. Israel foi "divorciada" por haver sido deportada pela Assíria (722 a.C.), um exílio do qual ela nunca retornou.
* 3:9
pedras e árvores. Essa é uma referência aos ídolos. Ver "Sincretismo e Idolatria", índice.
* 3:12
para a banda do Norte. Para aqueles já deportados pela Assíria.
Volta, ó pérfida Israel. Esse chamamento implica tanto em arrependimento como no retorno físico para o seu território; esses dois aspectos andam juntos na mensagem de salvação de Jeremias. Ver nota em 29.14.
não manterei para sempre a minha ira. Essa declaração responde à pergunta do v. 5; conforme 31.20.
* 3:13
te prostituíste com os estranhos. Outro emprego da metáfora da prostituição; ver 2.20.
* 3:14
eu sou o vosso esposo. Embora a nação de Israel estivesse na obrigação de mostrar-se fiel a Deus, como o seu verdadeiro "marido", Jeremias desmascarou o seu pecado de adultério espiritual, ou seja, a vinculação dela aos deuses das nações. Ver Os
tomarei... um de cada... dois de cada. Deus salvará um remanescente dentre os exilados (23.3, nota; Is
* 3:16
vos multiplicardes e vos tornardes fecundos. Essas mesmas palavras aparecem em uma ordem inversa, em Gn
A arca... não lhes virá à mente. A importância da arca será diminuída, porque o Senhor estará presente de uma nova maneira.
* 3:17
Trono. O trono do Senhor não mais será a arca (Êx
* 3:20
mulher se aparta perfidamente. Ver 3.1; Os
* 3:22
Voltai... rebeldes. Essa convocação é paralela a Os
* 3:24
devorou... filhas. Essa perda das possessões e da família é a antítese da bênção (Dt
Matthew Henry
Wesley
4. A rejeição Divine (
Russell Shedd
sua vez, também lhe desse notificação de divórcio, isso não lhe daria o direito de casar-se novamente com seu primeiro marido (Dt
3.2 Assim como o pirata beduíno ansiava por assaltar uma caravana que passava, semelhantemente Israel ansiava por adorar os deuses falsos.
3.3 As chuvas serôdias caíam em março e abril, a segunda estação chuvosa temporã. As "primeiras" chuvas (Jc 5:7) caíam de outubro a dezembro (vd. 5.24d).
3.6 "Pérfida apóstata". Jogo de palavras sobre os dois sentidos da raiz hebraica que significa voltar as costas a Jeová e voltar-se para Jeová.
3.8 Divórcio. Sucedeu, ao enviar o reino do norte, Israel, para o exílio. Judá viu o que sucedeu à sua irmã, mas não temeu o julgamento vindouro.
3.9 Pedras e árvores. ídolos de pedra e madeira, além de pilares e postes erigidos em honra aos deuses de seus vizinhos. A idolatria é o adultério espiritual.
3.10 Fingidamente. Embora Josias tivesse feito uma reforma vigorosa, esta não atingiu os corações do povo (vd. nota em 44.18).
3.11 Judá tinha mais vantagens do que Israel: uma sucessão de reis da dinastia de Davi, o templo, os levitas e o exemplo de Israel como advertência.
3.12 Norte. Na direção da Assíria e da Média. As dez tribos foram levadas cativas para ali, em 722 a.C.
3.13 Transgrediste, rebeldia ou revolta, apostasia ou disputa.
3.14 Embora se tivessem afastado de Jeová, e agora estivessem em uma terra distante padecendo necessidades, podiam contar com a recepção por parte do Pai, se retomassem em espírito filial (Lc
3.16 Arca. Na lei, servia de símbolo do trono de Jeová. A arca, com o seu propiciatório, que assinalava a presença de Jeová, era o centro da reverência.
3.17 A glória de Jeová e Sua presença visível manifestar-se-iam por toda a cidade santa. Como habitação de Jeová, receberia o título de "Trono de Jeová", assim substituindo a arca como trono de Deus. Nações. Os gentios também participarão do reino vindouro de Jeová, em Jerusalém. • N. Hom. A prostituição descrita neste capítulo é o fato de ir atrás de outros deuses, da maneira descrita em Dt
3.19 Corno. Não se trata de uma pergunta, mas de uma expressão de desejo. Filhos. Temos aqui a doutrina de Deus, por meio de sua graça, adotando os indignos e rebeldes, que tinham se tornado piores do que os próprios pagãos. Deus queria tratá-los como filhos; dotados de direitos de herança (conforme Gl
3:21-4.4 As condições do arrependimento sempre resultam na remoção dos santuários pagãos e no reconhecimento do direito exclusivo de Deus, jurando-se apenas pelo seu nome (4.2), e corações purificados.
3.24 Vergonhosa. Heb bosheth. Baal, deus da vergonha que trazia a desgraça, cuja adoração é um opróbrio ao seu adorador. É a palavra usada para não ser mencionado o nome de "Baal".
3.25 Deitemo-nos. O arrependimento por causa dos erros do passado certamente viria tão forte, que seriam vencidos pela emoção e cairiam prostrados, (2Sm
NVI F. F. Bruce
24:1-4 proibia um homem divorciado de casar-se novamente com sua esposa após o adultério desta, pois isso o desonraria e contaminaria (Dn
3) Segunda mensagem: chamado ao arrependimento (3.6—6.30)
A advertência de castigo, é acrescentada agora a promessa de perdão se o arrependimento for genuíno. Alguns consideram essa profecia uma coletânea constituída de diversos ditos. Mesmo que seja assim, o todo forma uma mensagem extraordinariamente unificada.
a) As irmãs culpadas (3:6-20). A teoria de que esses versículos interrompem a conexão entre os v. 5 e 21 é contestada pela referência continuada aos temas já introduzidos no cap. 2 (e.g., a prostituição, 3.6; cf.
2.20). O “Israel apóstata” caiu em 722 a.C., mas isso não levou o seu Estado irmão ao arrependimento. Por isso, Judá é considerado ainda mais culpado. Um chamado comovente ao arrependimento é feito às tribos do Norte, agora no exílio, e a outros na terra devastada (v. 12,13).
A ordem para voltar está baseada num relacionamento restaurado — eu sou o Senhor [marido, no heb.] de vocês. A restauração vai resultar em (1) liderança correta. Os pastores (governantes, v. 15, mas no heb. “pastores”) são representativos de reis nos livros de Jeremias e Ezequiel. A presença do Senhor entronizado não vai requerer nenhum símbolo adicional da sua presença (e.g., a arca como o trono de Deus) ou da sua lei (v. 15
17); (2) restauração e unidade (v. 18,19) que prefigura o novo Israel com a nova Jerusalém (G. 4.26; 6.16; He 12:22; Ap
Moody
B. Repreensões e Advertências, Principalmente do Período de Josias. 2:1 - 20:18.
Estas seis seções, que são generalizadas e repetitivas no caráter, parecem datar do primeiro período do ministério do profeta. Talvez constituam exemplo típico de suas pregações.
Jr
Francis Davidson
6. AS EXORTAÇÕES A ISRAEL (Jr
Dicionário
Agora
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.
Es
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Guia
substantivo masculino e feminino Pessoa que conduz, que dirige, que mostra o caminho.Pessoa que dá uma direção moral, intelectual, espiritual.
Pessoa cuja profissão é acompanhar excursionistas, viajantes, mostrando-lhes o caminho e as coisas importantes que vão encontrando.
Pessoa que conduz um ou vários alpinistas na montanha.
substantivo masculino Manual que contém informações, instruções e conselhos de diversas naturezas: guia da construção, da escola, do restaurante.
[Popular] Nome dado ao vaqueiro que encabeça a boiada.
substantivo feminino Ação de guiar, de direcionar, de mostrar a direção; governo.
Documento que acompanha uma correspondência, entrega ou demonstração de algo.
Formulário usado em repartições públicas para pagamentos, notificações etc.
Fileira de paralelepípedos ou pedras que formam a sarjeta do lado da calçada; meio-fio.
Obra de instrução sobre algum ramo especial de serviço ou qualquer outro assunto: guia do avicultor.
[Zoologia] Cada uma das penas maiores das extremidades das aves.
Os pelos mais compridos dos bigodes.
[Mecânica] Peça metálica destinada a guiar o movimento de outra peça móvel por intermédio de uma ranhura.
Parelha da frente nas carruagens tiradas a duas ou mais parelhas.
Peça que dirige o movimento do êmbolo em máquinas a vapor.
Esquadro ou baliza da máquina de impressão.
expressão Guia de bagagem. Recibo dado aos viajantes que despacharam as bagagens, mediante o qual podem retirá-las no destino.
Guia de ondas. Tubo metálico oco capaz de propagar ondas eletromagnéticas de alta frequência.
Etimologia (origem da palavra guia). Forma derivada de guiar.
Invocar
verbo transitivo direto Chamar em seu auxílio com uma prece, uma súplica: invocar a Deus.Suplicar a proteção de; implorar: os alunos invocavam ajuda.
Figurado Citar em seu favor: invocar o testemunho de alguém.
Provocar alguém, irritando: seus comentários invocavam raiva.
Fazer com que algo sobrenatural fique presente; evocar, conjurar: invocar os espíritos.
verbo transitivo indireto e pronominal [Popular] Demonstrar hostilidade, antipatia; sentir repulsa: ele invocou com o cobrador; invocou-se com sua superioridade.
Etimologia (origem da palavra invocar). Do latim invocare.
Invocar Chamar (Rm
Menos
advérbio A menor quantidade de algo; de intensidade reduzida: trabalhando em casa, canso menos; naquela loja sempre pago menos.Num ponto inferior a; abaixo de: meus avós têm menos de 60 anos.
Gramática Dá início ao grau comparativo; expressa o que é pior ou inferior em relação aos demais: tinha menos direitos que os demais.
Gramática Dá início ao grau superlativo, o menor grau de: seu trabalho menos problemático foi o de português.
substantivo masculino O menor grau de: o prefeito vai investir o menos aceitável.
[Matemática] O sinal representativo de uma diminuição (-).
pronome indefinido O menor valor de: o município terá menos investimento.
preposição Com a exclusão de: canto tudo, menos ópera.
[Matemática] O resultado de uma subtração: dois menos dois é igual a zero.
locução adverbial Ao menos, pelo menos, no mínimo.
locução conjuntiva A menos que, salvo se.
Etimologia (origem da palavra menos). Do latim minus.
Mocidade
substantivo feminino A juventude; período da vida que está entre a infância e a idade adulta.Os jovens; reunião de pessoas jovens: a mocidade se reunia na lanchonete.
A energia, o vigor próprio do jovem: estava alegre e esbanjando mocidade.
Figurado Ação inconsequente ou imprudente própria de pessoas jovens.
Etimologia (origem da palavra mocidade). Moço + idade.
Estado de moço; juventude.
Diz o lirismo dos vates / Que “mocidade é poesia”... / E eu acrescento: – alegria, / Força, potência, vigor... / Capacidade sublime / De erguer um mundo diverso, / Onde a vida seja um verso / De paz, de luz e de amor! / A Mocidade na carne, / Quando cheia de verdade, / É farol – na tempestade. / Estrela – na noite ultriz! / Flor de esperança e bondade / Erguida no val terreno, / Rumo ao destino supremo / Para um futuro feliz! / A Mocidade do Cristo / É expressão de beleza, / Tocada da realeza / Dos ideais salvadores! / É alavanca sublime / Duma era nova e ditosa, / Que há de surgir, gloriosa, / Do caos da treva e das dores! [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Canções do alvorecer• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mocidade
Mocidade da alma é condição de todas as criaturas que receberam com a existência o aprendizado sublime, em favor da iluminação de si mesmas e que acolheram no trabalho incessante do bem o melhor programa de engrandecimento e ascensão da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 17
A mocidade cristã é primavera bendita de luz, anunciando o aperfeiçoamento da Terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 27
A mocidade do corpo denso é floração passageira.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Pai
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
substantivo masculino Aquele que tem ou teve filho(s); genitor, progenitor.
Indivíduo em relação aos seus filhos.
Responsável pela criação de; criador: Corneille é o pai da tragédia francesa.
Quem funda uma instituição, cidade, templo; fundador.
[Zoologia] Animal macho que teve filhotes.
Figurado Algo ou alguém que dá origem a outra coisa ou pessoa: o desconhecimento é o pai da ignorância.
Indivíduo que pratica o bem, que realiza ou possui boas ações; benfeitor.
Religião Primeira pessoa que, juntamente com o Filho e com o Espírito Santo, compõe a Santíssima Trindade.
Religião Título dado aos membros padres de uma congregação religiosa.
substantivo masculino plural Os progenitores de alguém ou os seus antepassados.
expressão Pai Eterno. Deus.
Pai espiritual. Aquele que dirige a consciência de alguém.
Etimologia (origem da palavra pai). Talvez do latim patre-, padre, pade, pai.
Esta palavra, além da sua significação geral, toma-se também na Escritura no sentido de avô, bisavô, ou fundador de uma família, embora remota. Por isso os judeus no tempo de Jesus Cristo chamavam pais a Abraão, isaque e Jacó. Jesus Cristo é chamado o Filho de Davi, embora este rei estivesse distante dele muitas gerações. Pela palavra ‘pai’ também se compreende o instituidor, o mestre, o primeiro de uma certa profissão. Jabal ‘foi o pai dos que habitam nas tendas e possuem gado’. E Jubal ‘foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta’ (Gn
Os pais não são os construtores da vida, porém, os médiuns dela, plasmando-a, sob a divina diretriz do Senhor. Tornam-se instrumentos da oportunidade para os que sucumbiram nas lutas ou se perderam nos tentames da evolução, algumas vezes se transformando em veículos para os embaixadores da verdade descerem ao mundo em agonia demorada.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 17
Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura. De sua missão amorosa decorre a organização do ambiente justo. Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso P de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Caminho, verdade e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 12
Os pais da Terra não são criadores, são zeladores das almas, que Deus lhes confia, no sagrado instituto da família.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
Ser pai é ser colaborador efetivo de Deus, na Criação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 46
[...] [Os pais são os] primeiros professores [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 16
Pai Maneira de falar de Deus e com Deus. No AT Deus tratava o povo de Israel como seu filho (Ex
Pai Ver Abba, Deus, Família, Jesus, Trindade.
és
[Química] Símbolo químico do einstêinio.
Sigla do estado brasileiro do Espírito Santo.
Indicativo de
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
אָב
(H1)
uma raiz; DITAT - 4a; n m
- pai de um indivíduo
- referindo-se a Deus como pai de seu povo
- cabeça ou fundador de uma casa, grupo, família, ou clã
- antepassado
- avô, antepassados — de uma pessoa
- referindo-se ao povo
- originador ou patrono de uma classe, profissão, ou arte
- referindo-se ao produtor, gerador (fig.)
- referindo-se à benevolência e proteção (fig.)
- termo de respeito e honra
- governante ou chefe (espec.)
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אַלּוּף
(H441)
procedente de 502; DITAT - 109b; adj m
- manso, dócil
- amigo, íntimo
- chefe
נָעוּר
(H5271)
particípio pass procedente de 5288 como denominativo; DITAT - 1389d,1389e; n f
- juventude, mocidade
עַתָּה
(H6258)
procedente de 6256; DITAT - 1650c; adv.
- agora
- agora
- em expressões
קָרָא
(H7121)
uma raiz primitiva [idêntica a 7122 com a idéia de dirigir-se a uma pessoa ao encontrála]; DITAT - 2063; v.
- chamar, clamar, recitar, ler, gritar, proclamar
- (Qal)
- chamar, gritar, emitir um som alto
- chamar, gritar (por socorro), invocar (o nome de Deus)
- proclamar
- ler em voz alta, ler (para si mesmo), ler
- convocar, convidar, requerer, chamar e encarregar, designar, chamar e dotar
- chamar, nomear, colocar nome em, chamar por
- (Nifal)
- chamar-se
- ser chamado, ser proclamado, ser lido em voz alta, ser convocado, ser nomeado
- (Pual) ser chamado, ser nomeado, ser evocado, ser escolhido
אַתָּה
(H859)
um pronome primitivo da segunda pessoa; DITAT - 189; pron pess
- tu (segunda pess. sing. masc.)