Enciclopédia de Lamentações de Jeremias 4:2-2

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lm 4: 2

Versão Versículo
ARA Os nobres filhos de Sião, comparáveis a puro ouro, como são agora reputados por objetos de barro, obra das mãos de oleiro!
ARC Os preciosos filhos de Sião, comparáveis a puro ouro, como são agora reputados por vasos de barro, obra das mãos do oleiro! Guímel.
TB Os preciosos filhos de Sião, comparáveis com o ouro fino,
HSB בְּנֵ֤י צִיּוֹן֙ הַיְקָרִ֔ים הַמְסֻלָּאִ֖ים בַּפָּ֑ז אֵיכָ֤ה נֶחְשְׁבוּ֙ לְנִבְלֵי־ חֶ֔רֶשׂ מַעֲשֵׂ֖ה יְדֵ֥י יוֹצֵֽר׃ ס
BKJ Os preciosos filhos de Sião, comparáveis ao fino ouro, como eles são estimados como jarros de barro, o trabalho das mãos do oleiro!
LTT Os preciosos filhos de Sião, comparáveis a puro ouro, como são agora considerados como sendo vasos de barro, obra das mãos do oleiro!
BJ2 Os mais preciosos filhos de Sião, avaliados a preço de ouro fino, são reputados como vasos de argila, obra das mãos de um oleiro!
VULG Filii Sion inclyti, et amicti auro primo : quomodo reputati sunt in vasa testea, opus manuum figuli !

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Lamentações de Jeremias 4:2

Isaías 30:14 E ele o quebrará como se quebra o vaso do oleiro e, quebrando-o, não se compadecerá; não se achará entre os seus pedaços um que sirva para tomar fogo do lar ou tirar água da poça.
Isaías 51:18 De todos os filhos que teve, nenhum há que a guie mansamente; e, de todos os filhos que criou, nenhum que a tome pela mão.
Jeremias 19:11 e dir-lhes-ás: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Deste modo quebrarei eu este povo e esta cidade, como se quebra o vaso do oleiro, que não pode mais refazer-se, e os enterrarão em Tofete, porque não haverá outro lugar para os enterrar.
Jeremias 22:28 É, pois, este homem Jeconias um vil utensílio quebrado ou um utensílio de que ninguém se agrada? Por que razão foram arremessados fora, ele e a sua geração, e arrojados para uma terra que não conhecem?
Lamentações de Jeremias 2:21 Jazem em terra pelas ruas o moço e o velho; as minhas virgens e os meus jovens vieram a cair à espada; tu os mataste no dia da tua ira; degolaste-os e não te apiedaste deles. Tau.
Lamentações de Jeremias 5:12 Os príncipes foram enforcados pelas mãos deles; as faces dos velhos não foram reverenciadas.
Zacarias 9:13 Porque curvei Judá para mim, enchi com Efraim o arco; suscitarei a teus filhos, ó Sião, contra os teus filhos, ó Grécia! E pôr-te-ei como a espada de um valente.
Romanos 9:21 Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra?
II Coríntios 4:7 Temos, porém, esse tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós.
II Timóteo 2:20 Ora, numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata, mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, para desonra.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

SIÃO

Atualmente: ISRAEL
Monte Sião

Coordenadas: 31° 46' 18" N 35° 13' 43" E

Monte Sião (em hebraico: הַר צִיוֹן; romaniz.: Har Tsiyyon; em árabe: جبل صهيون; romaniz.: Jabel Sahyoun) é um monte em Jerusalém localizado bem ao lado da muralha da Cidade Antiga e historicamente associado ao Monte do Templo. O termo é frequentemente utilizado para designar a Terra de Israel.

A etimologia da palavra "Sião" ("ṣiyyôn") é incerta.

Mencionado na Bíblia em II Samuel (II Samuel 5:7) como sendo o nome do local onde estava uma fortaleza jebusita conquistada pelo rei Davi, sua origem provavelmente é anterior à chegada dos antigos israelitas. Se for semítico, pode ser derivado da raiz hebraica "ṣiyyôn" ("castelo"), da árabe "ṣiyya" ("terra seca") ou ainda da árabe "šanā" ("proteger" ou "cidadela"). É possível que o termo também esteja relacionado à raiz árabe "ṣahî" ("subir até o topo") ou "ṣuhhay" ("torre" ou "o cume da montanha"). Uma relação não-semítica com a palavra hurriana "šeya" ("rio" ou "riacho") também já foi sugerida.

Sahyun (em árabe: صهيون, Ṣahyūn ou Ṣihyūn) é a palavra para "Sião" em árabe e em siríaco. Um vale chamado "Wâdi Sahyûn" (uádi significa "vale") aparentemente preserva o nome original e está localizado a aproximadamente três quilômetros do Portão de Jaffa da Cidade Velha.

A frase "Har Tzion" aparece nove vezes na Bíblia judaica, mas escrita com um tsade e não um zayin.

De acordo com o relato em II Samuel (II Samuel 5:7), depois de conquistar a "fortaleza de Sião", David construiu ali seu palácio e a Cidade de David. O local foi mencionado também em Isaías 60:14, nos Salmos e em I Macabeus (ca. século II a.C.).

Depois da conquista da cidade jebusita, o monte da Cidade Baixa foi dividido em diversas partes. A mais alta, ao norte, tornou-se o local onde estava o Templo de Salomão. Com base em escavações arqueológicas que revelaram seções da muralha deste primeiro templo, acredita-se que ali era de fato o antigo Monte Sião.

No final do período do Primeiro Templo, Jerusalém se expandiu para o oeste. Pouco antes da conquista romana de Jerusalém e da destruição do Segundo Templo, Josefo descreveu o Monte Sião como uma colina do outro lado do vale para o oeste. Assim, a colina ocidental que se estendia pelo sul da Cidade Velha acabou sendo conhecida como "Monte Sião" e assim permanece desde então. No final do período romano, uma sinagoga foi construída na entrada da estrutura conhecida como "Túmulo de Davi", provavelmente por causa da crença de que Davi teria trazido a Arca da Aliança até ali vinda de Bete-Semes e Quiriate-Jearim antes da construção do Templo.

Em 1948, o Monte Sião foi ligado ao bairro de Yemin Moshe, em Jerusalém Ocidental, através de um túnel estreito. Durante a guerra da independência, uma forma alternativa para evacuar feridos e transportar suprimentos aos soldados que estavam no alto do monte se fez necessária. Um teleférico capaz de carregar 250 kg foi instalado e era operado apenas à noite para evitar ser detectado. O aparelho ainda existe e está no Hotel Monte Sião.

Entre 1948 e 1967, quando a Cidade Velha esteve sob ocupação jordaniana, aos israelenses foi negada a permissão de irem até seus lugares santos. O Monte Sião foi designado uma terra de ninguém entre Israel e Jordânia. O monte era o local mais próximo do local do antigo Templo de Jerusalém ainda acessível aos israelenses. Até a reconquista de Jerusalém Oriental durante a Guerra dos Seis Dias, os israelenses subiam no teto do Túmulo de Davi para orar.

A sinuosa estrada que leva ao topo do Monte Sião é conhecida como "Caminho do Papa" ("Derekh Ha'apifyor") e foi pavimentada em homenagem às históricas visitas a Jerusalém pelo papa Paulo VI em 1964.

Entre os mais importantes estão a Abadia da Dormição, o Túmulo de Davi e a Sala da Última Ceia. A maior parte dos historiadores e arqueologistas não acreditam que o "Túmulo de Davi" seja de fato o local onde estaria enterrado o rei Davi. A Câmara do Holocausto ("Martef HaShoah"), a precursora do Yad Vashem, também está no Monte Sião, assim como o cemitério protestante onde Oscar Schindler, um "justo entre as nações" que salvou mais de 1 200 judeus durante o Holocausto, está enterrado.

Em 1874, o britânico Henry Maudsley descobriu uma grande seção de rochas e diversos grandes tijolos de pedra no Monte Sião que, acredita-se, formavam a base da "Primeira Muralha" citada por Josefo. Muitas delas haviam sido utilizadas para construir uma murada de contenção à volta do portão principal da escola do bispo Gobat (local que depois ficou conhecido como "Instituto Americano para Estudos da Terra Santa" e a "Universidade de Jerusalém").

Mapa Bíblico de SIÃO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
SEÇÃO IV

CANÇÃO DE UM REINO DEVASTADO

Lamentações 4:1-22

Esse poema é uma canção de contrastes. Ele compara a glória antiga do reino de Judá, representada por Jerusalém, com sua infeliz condição atual. Jeremias foi uma testemunha ocular do terrível desastre em 587-586 a.C., quando Jerusalém caiu diante dos babilônios. Podemos sentir o palpitar de tristeza que preponderou durante o cerco e a subseqüente demolição da cidade. O poema é um acróstico alfabético como nos capítu-los 1:2, com a exceção de que as estrofes aqui têm duas linhas em vez de três. O pecado de Judá é o tema predominante do capítulo. Essa idéia não está completamente ausente nos capítulos anteriores, mas nesse capítulo 4 ela aparece como o motivo principal para o colapso do reino. A extensão do pecado de Judá é tratada nos versículos 1:12, e as conseqüências do seu pecado são o tema dos versículos 13:22. Assim, os motivos morais do destino de Judá ocupam a mente do poeta.

A. O PODER DEGRADANTE DO PECADO, 4:1-12

A gravidade do pecado de Judá e Jerusalém tem sua raiz na rebeldia do coração. A descrição aqui revela até que ponto uma nação pode chegar quando seus fundamentos morais são removidos. O gemido do profeta, ao lamentar acerca da glória passada de Judá e a condição devastadora na qual se encontra agora, é suficiente para quebrar o coração. "Como os poderosos caíram!".

O poeta entoa uma canção triste acerca da incrível mudança que sobreveio a essa outrora orgulhosa nação e sua capital: Como se escureceu o ouro! (1). Escurecida e deslustrada, a cidade dourada não passa de um monte de cinzas. Ele lamenta a completa destruição do Templo: Como estão espalhadas as pedras do santuário ao canto de todas as ruas; i.e., espalhadas por toda a cidade. Os jovens da nação, a esperança da sua vida futura, estão estirados pelas ruas da cidade. Em vida eles eram comparados a ouro (2) ; agora eles não passam de um amontoado de barro, semelhante a vasos de barro quebrados no monte de refugo do oleiro!

As mães de Judá, perturbadas pelo sofrimento, tratam seus bebês pior do que o fazem os animais selvagens. Apesar do fato de os chacais (3) serem animais de rapina violentos, eles não se esquecem dos seus filhotes. Enquanto as avestruzes são conheci-das por serem negligentes e cruéis com seus filhotes (39:13-17), as mães de Judá são ainda piores; elas se tornaram cruéis (desumanas). Com a morte do seu instinto mater-no, elas deixam seus bebês morrerem por falta de alimento. Os meninos clamam por pão (4), mas ninguém lhes dá atenção. Mulheres que se vestiam em carmesim (púrpu-ra) e comiam iguarias delicadas agora perambulam sem destino pelas ruas. Elas che-garam a um ponto degradante: abraçam esterco (5) em busca de comida.

Jerusalém teve um destino ainda mais triste do que Sodoma. Sodoma se subver-teu [...] em um momento (6) pela mão de Deus, mas o castigo de Jerusalém tornou-se quase insuportável. A referência a Sodoma ressalta a dimensão da culpa de Jerusalém. Ela era a cidade que tinha o Templo, a lei e os profetas. Visto que teve tanta luz e privi-légio, ela mereceu um castigo mais severo do que Sodoma. Deve ter sido difícil para um poeta judeu escrever o versículo 6. Esse versículo retrata de uma forma inesquecível a compreensão de Jeremias do poder degradante do pecado.

"Seus príncipes" — em vez de nazireus (7) — outrora belos em aparência, bem nutridos e populares no meio do povo, estão agora em uma condição deplorável. Seus rostos estão "mais escuros do que a escuridão" (8, lit.) ; seus nomes estão esquecidos; o povo não os reconhece, porque não passam de esqueletos ambulantes, mirrados e sem vida como um pedaço de pau.

A condição de Judá e Jerusalém é tão deplorável que os mortos à espada (9) são mais ditosos do que os vivos. O cerco à cidade havia privado os viventes das necessidades mais básicas da vida. Algumas mulheres piedosas (10), impelidas pela fome, cozeram seus próprios filhos, para servirem de alimento. Ninguém imaginaria que Jerusalém pudesse chegar a esse ponto! Mesmo os reis da terra (12) estão estupefatos com o destino dessa nação e dessa cidade. O pecado, depois de consumado, gera a morte (Tg 1:15).

Nos versículos 1:12, vemos "Os Efeitos Degradantes do Pecado".

1) A beleza da vida desaparece (1).

2) Os recursos da mocidade são perdidos (2).

3) A dignidade da mulher se torna pior do que a dos animais do campo (4-5, 10).

4) Os efeitos do pecado são mais amplos onde a luz foi mais brilhante (6) ;

5) Até os líderes se tornam confusos e quebrados (7) ;
6) O castigo final é pavorosamente radical (11-12).

B. O PODER DESMORALIZANTE DO PECADO, 4:13-16

A responsabilidade pela ruína de Judá é atribuída diretamente aos líderes religiosos da nação.

Foi por causa do pecado dos seus profetas e das maldades dos seus sacerdotes (13, RSV).

É na vida desses homens que vemos o poder desmoralizante do pecado. Eles poderi-am ter evitado a destruição do país. Em vez disso:

  1. Seu ensinamento e seu exemplo mutilaram a vida moral da nação.
    a) Eles não eram aptos para discernir entre a voz de Deus e a voz dos seus próprios corações. b) Eles profetizaram falsamente, dizendo: "Paz, paz, quando não há paz" (Jr 6:14).
    c) Eles su-cumbiram à pressão dos tempos e pregavam o que o povo queria ouvir; eles não expuse-ram os pecados do povo, para que pudessem ser sarados (2.14). d) Eles estavam com medo de defender o que era certo; eles colocaram a popularidade acima da justiça. e) Eles chegaram a crer na mentira como se fosse verdade, e na verdade como se fosse mentira. Jeremias já havia "trovejado", em oportunidades anteriores, contra esses falsos líderes do povo (Jr 5:31-6.13 23:11-16), mas eles frustraram todos os seus esforços para levar o povo ao arrependimento genuíno.
  2. Eles eram culpados de assassinato, talvez não diretamente, mas indiretamente. De-baixo da aparência externa da religião, derramaram o sangue dos justos no meio da nação (13). O conselho e a influência deles resultaram na morte dos justos (veja Jr 26:20-24).
  3. Chegou o dia em que o mundo deles ruiu sobre suas cabeças. Quando a cidade de Jerusalém foi destruída, eles ficaram desnorteados. Eles erram (perambulam ou tateiam) como cegos nas ruas (14). Sua confusão era resultado da cegueira dos seus corações. Eles não estavam preparados para as emergências da vida.
  4. O pecado deles se revelou. Suas máscaras foram tiradas quando suas predições provaram ser falsas. O povo então reconheceu quem eles realmente eram; impostores desprezíveis e miseráveis. O castigo deles era ser tratado como leprosos morais. Os ho-mens gritavam para eles: Desviai-vos [...] Imundo! Desviai-vos [...] não toqueis (15).
  5. Eles foram expulsos da sua terra pelo seu próprio povo. A maldição de Caim esta-va sobre eles. Eles andam errantes entre as nações (15), mas nem lá são desejados.
  6. Eles sofreram a vingança divina. A ira do SENHOR os havia espalhado (16). Ape-sar do fato de serem sacerdotes e velhos (anciãos), nenhum favor foi concedido a eles, tanto por Deus como pelos homens. Como Governante moral do universo, Deus assumiu a responsabilidade de garantir que esses falsos líderes fossem punidos.

C. O PODER ENGANADOR DO PECADO, 4:17-20

Essa seção é um reconhecimento de que a nação tinha colocado sua confiança no lugar errado. O poeta faz a confissão pelo povo. Jeremias olha para o passado — para a época do cerco da cidade (17-18), a queda da cidade (18), a fuga do rei e dos seus nobres (19), e a captura de Zedequias (20).

O profeta declara que

1) a nação foi enganada em colocar sua confiança em aliados estrangeiros. Os nossos olhos desfaleciam, esperando vão socorro (17). Jeremias e outros profetas haviam advertido Judá para não colocar sua confiança em homens, mas a nação tinha rejeitado a palavra do Senhor e continuou a confiar no Egito. Faraó havia feito uma tentativa, em certa ocasião, de livrar Jerusalém (Jr 37), mas todo o episódio foi um completo e lamentável fracasso. O salmista também tinha clamado: "Vão é o socorro do homem" (Si 60.11), mas é impressionante o que atrai as pessoas quando elas estão em descompasso com Deus.

  1. A nação tinha sido iludida ao acreditar que poderia resistir à Babilônia. Embora Jeremias tivesse proclamado repetidas vezes que Deus havia entregado o Oriente Médio nas mãos de Nabucodonosor (Jr 25), o povo de Judá não acreditou. Eles continuaram a rebelar-se até que a cidade caiu. Estão cumpridos os nossos dias, porque é vindo o nosso fim (18).
  2. Eles foram ludibriados ao pensar que poderiam escapar se fugissem. Sobre os montes nos perseguiram (19). Isso evidentemente se refere à fuga de Zedequias e seus príncipes (Jr 39:4-7). Quando o povo começa a desobedecer a Deus, continua pen-sando que o próximo passo será o passo certo. Mas esse nunca é o caso.
  3. A nação estava iludida ao pensar que as promessas de Deus à casa de Davi eram incondicionais. Eles interpretaram mal o caráter de Deus e seus métodos de operação. Agora lamentam: O respiro das nossas narinas, o ungido do SENHOR, foi preso nas suas covas (20). A referência aqui é à captura de Zedequias pelos babilônios na "flores-ta" do Jordão, e o fim da monarquia davídica. Os versículos revelam a lealdade do povo de Judá à casa real, mas também revelam que a confiança no homem como fonte de sabedoria e força máxima está equivocadamente fora de lugar.

D. O PODER DESTRUIDOR DO PECADO, 4:21-22

Temos aqui um exemplo de como o pecado do orgulho pode destruir uma nação. Edom (veja mapa 1), embora descendente de Abraão e parente de Judá, sempre foi arro-gante e altivo em relação a Israel. Seu orgulho alcançou proporções grandiosas na sua reação à queda de Jerusalém em 587-586 a.C. Ele tinha colaborado com o inimigo, traído seus vizinhos e retido sua ajuda aos necessitados. Aproveitando-se do infortúnio do seu parente, chegou a tomar uma parte do território de Judá (Ez 35:10-12). Agora Edom se alegra de maneira perversa com o castigo de Judá e com o seu próprio livramento dos horrores da guerra. Mas no auge da sua exultação ouve-se uma voz, anunciando sua condenação.

O início do versículo 21 é repleto de ironia: Regozija-te e alegra-te, ó filha de Edom — i.e., divirta-se agora — o cálice chegará também para ti. A referência é ao cálice do furor de Deus como profetizado por Jeremias 25:15-28). Embebedar-te-ás: Edom experimentará todas as coisas que acompanham a embriaguez: vergonha, confu-são, tristeza e destruição.

No versículo 22, o poeta confessa abertamente que Judá e Jerusalém foram castiga-dos severamente pelas mãos do Senhor. Mas Judá sofreu seu castigo, e esse tempo aca-bou. O castigo da tua maldade está consumado. Dias melhores estão por vir para Judá. Ele nunca mais te levará para o cativeiro. A implicação é que Judá tem um futuro, mas Edom não. Quando chegar o dia do castigo de Edom, Ele descobrirá (reve-lará) os seus pecados. Edom cairá e nunca mais se levantará (Ob 18).


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 11

Lm 4:1-11

Como se escureceu o ouro! Jerusalém, a Dourada, tomou-se escurecida e embotada. Não mais refletia a glória do Senhor. As pedras, antes grandiosas, como tantas gemas, constituíam o templo e seus esplendorosos edifícios. Agora aquelas pedras estavam espalhadas e se tomaram um montão de escombros. Com uma metáfora de coisas preciosas feitas comuns e corruptas, o profeta falou sobre o atual estado horrendo da cidade, depois que os babilônios terminaram sua missão destruidora. O vs. Lm 4:2 faz essas coisas preciosas ser os habitantes da cidade, mas a referência é lata o bastante para incorporar o templo e suas riquezas materiais. 'O ouro, o ouro fino e as pedras sagradas são o templo, os seus tesouros que são então usados como uma metáfora para as possessões mais preciosas de Jerusalém, a saber, os seus habitantes” (Theophile J. Meek, in loc). Conforme este versículo com Lm 1:10 e 1Rs 6:22. Toda a casa de Salomão estava recoberta de ouro, como também todo o altar (ver Jr 3:19).

Vede como o ouro perdeu o seu brilho!
Vede como o bom ouro mudou!
As pedras do templo estão espalhadas Por todos os cantos da rua.

(NCV)

Lm 4:2

Os nobres filhos de Sião. Os filhos de Sião, que antes eram como ouro fino, foram mudados em vasos de barro quebrados pelos atacantes babilônios. O valor deles foi perdido com o sangue foi derramado no chão. Os filhos de Sião eram filhos de Deus altamente estimados, mas agora formavam apenas um bando de potes que algum oleiro humano tinha feito.

“Eles valiam seu peso em ouro, pois o hebraico diz, literalmente, ‘aqueles pesados a peso de ouro fino”1 (Theophiie J. Meek, in loc,). O barro era o material comum usado para vasos de utilidade, tanto na cozinha como fora dela, Esses vasos tinham pouco valor e podiam ser substituídos facilmente, caso se quebrassem. Os filhos de Sião tornaram-se inúteis e foram jogados fora como lixo. Conforme Is 30:14.

Lm 4:3

Até os chacais dão o peito. Até animais ferozes e cruéis como os chacais têm sentimentos de ternura para com os filhotes, garantindo que eles receberão leite materno suficiente. Porém, endurecidas pelo que os babilônios lhes fizeram, as mães de Judá terminaram comendo os próprios filhos! (Lm 2:20). Elas se tornaram piores que as feras do campo, e se assemelharam a avestruzes, que têm a reputação de negligenciar os filhotes (13 18:39-18'>39:13-18). A mãe avestruz põe os ovos na areia, onde são pisados sob os pés, e os poucos que sobrevivem não são tratados com nenhum cuidado especial. Os chacais, antes abundantes em torno do mar Mediterrâneo, viajavam em bandos e se associavam em áreas desoladas (ver Is 35:7; Jr 9:11; Jr 10:22; Jr 49:33; Ml 1:3). Eles eram (e são) cruéis contra outras formas de vida, mas pelo menos cuidam dos filhotes.

Lm 4:4

A língua da criança que mama. O cerco reduziu Jerusalém à inanição. Os poucos sobreviventes competiam para consumir os alimentos restantes. As crianças pequenas morriam de sede e fome, e muitas estavam feridas e sofriam. As crianças em idade de mamar não tinham mais o leite materno. A mãe deles estava morta, ferida ou moribunda. Algumas mães chegavam a comer os filhinhos famintos! As crianças maiores, entrementes, estavam nas ruas, esmolando pão, mas ninguém compartilhava com elas coisa alguma. Conforme Lm 2:12,Lm 2:19,Lm 2:20, O profeta pinta um quadro desesperado e sanguinário, e devemos entender que a ídola-tria-adultério-apostasia de Judá é que os pusera nessas condições deploráveis.

Lm 4:5

Os que se alimentavam de comidas finas. Os ricos, acostumados a comer comidas finas e usufruir os luxos da vida, pereciam nas ruas como esmoleres comuns, de quem ninguém tinha pena. Estavam feridos e morriam de fome em montões de cinzas, pois tinham sido reduzidos a nada. Aquelas pessoas foram acostumadas a usar roupas finas, mas agora sua condição era de miséria, jazendo eles entre as cinzas, feridos e mortos de fome!

As pessoas que tinham crescido usando roupas finas agora reviravam as latas de lixo.

(NCV)

Os que se criaram entre escarlata. “A escarlata, tal como se vê em 2Sm 1:24, representa os xales ou vestes dos ricos, tingidos, por assim dizer, com a púrpura ou o carmesim de Tiro. Os que se tinham adornado com essas vestes de excelente qualidade agora se refugiavam nos monturos como seu único refúgio” (Ellicott, in loc.).

... se apegam. O hebraico diz aqui, literalmente, abraçam. Aqueles que evitavam qualquer tipo de imundicia agora se jogavam nos monturos, seus lugares de descanso, de onde eles esperavam extrair alguma coisa para manter-se vivos. Os monturos e os montões de cinzas continuam sendo características conspícuas nas aldeias orientais.

Lm 4:6

Porque maior é a maldade da filha do meu povo... O profeta lembra que toda aquela calamidade era um castigo da parte de Yahweh. Em sua opinião, algo pior do que o que tinha acontecido em Sodoma e Gomorra. O terremoto e a atividade vulcânica que houve em seguida varreram completamente aquela gente, juntamente com outras cidades da planície, e isso foi o fim de tudo. Mas Jerusalém estava sujeita a uma morte lenta, em meio a terrores e cruéis sofrimentos. “A destruição de Sodoma foi instantânea, mais misericordiosa do que a agonia arrastada por longos anos de Jerusalém” (Theophiie J. Meek, in loc.). Ambas caíram sob o peso da pesada mão de Yahweh. Ver sobre mão divina em Sl 81:14; e sobre mão direita em Sl 20:6. Outra vantagem de Sodoma foi que “mão alguma” se fez sentir sobre ela. Antes, uma força temível da natureza, dirigida por Deus, aniquilou a cidade em pouquíssimo tempo. Mas cruéis mãos humanas afligiram Jerusalém com uma agonia prolongada. Conforme este versículo com 2Sm 24:14; Mt 10:15 ; Mt 11:24, Ver Gn 19:24.

“Embora os habitantes de Sodoma fossem grandes pecadores, os judeus foram muito piores. Os pecados deles eram agravados. Com isso concorda o Targum, que diz que os judeus tinham luz muito maior, o que tornou o pecado deles muito maior” (John Gill, in loc.).

Sem o emprego de mãos nenhumas. O hebraico por trás desta tradução é incerto. Dou uma tradução padrão acima; foram cruéis mãos humanas que afligiram Jerusalém, Mas tanto a NCV quanto a NIV fazem a mão ser uma mão potencialmente ajudadora, que não se estendeu nem ajudou. Tanto Sodoma quanto Jerusalém perece-am sem receber ajuda de nenhuma agência, humana ou divina. Portanto, a desolação dessas duas cidades foi grande, já que não houve esperança quando elas foram esmagadas pelo castigo divino.

Lm 4:7

Os seus príncipes eram mais alvos do que a neve. A palavra hebraica aqui traduzida por “príncipes" pode significar “devotos", e a King James Version pensa ser isso uma alusão aos nazireus. A maior parte dos eruditos, porém, rejeita esse significado, e alguns emendam o hebraico para uma palavra similar, produzindo “jovens”. Seja como for, é evidente que devemos pensar na elite do povo. O profeta falou poeticamente a respeito. Eles eram mais “alvos do que a neve” e mais “brancos do que o leite”. É provável que isso se refira à ótima aparência física deles, e não a qualidades morais superiores. Os hebreus não eram brancos, mas tinham mais ou menos a cor dos árabes modernos. Os judeus de nossos dias foram clareados devido à mistura com europeus. Além disso, o corpo deles era “mais ruivo” do que os corais, e o rosto deles se parecia com safiras. Estamos tratando com expressões poéticas que falam de saúde e boa aparência, e não com descrições exatas de cor da pele. Eles tinham, por assim dizer, uma tez branco-avermelhada, o ideal nos países do Oriente. Conforme 1Sm 17:42 e Ct 5:10. Mas os babilônios estragaram a beleza e cortaram a vida dos jovens israelitas.

Lm 4:8
Mas agora escureceu-se-lhes o aspecto mais do que a fuligem.
A beleza transformou-se em feiúra. O branco tornou-se mais escuro que o carvão, a cor da morte. Os poucos sobreviventes foram deixados a morrer nas ruas. Estavam feridos e esfomeados, com o corpo emaciado e a pela enrugada. Eram indivíduos ressecados, duros como a madeira. Estavam praticamente mumificados. Conforme Lm 5:10 e Ne 2:10. “A pele deles estava gretada e enrugada; a carne estava endurecida; os ossos se tinham tornado como varetas, ou como um pedaço seco de madeira, pois a umidade e o tutano se ressecaram" (John Gill, in loc).

Lm 4:9

Mais felizes foram as vítimas da espada. Se pudermos falar sobre a felicidade, então felizes são os que morrem devido ao golpe de uma espada. As vítimas da fome sofrem mais. Clamam por pão ou algum outro produto do campo, mas não os há; e, mesmo que houvesse, ninguém lhes daria dessas coisas. A espada só atravessa uma pessoa por uma vez. A fome, especialmente a dos feridos, é algo que se repete contínuamente. A vida “fluía” para fora deles gradualmente, que é o sentido literal do hebraico por trás de “se definham”. O Targum tem uma nota horrenda aqui: “Mais felizes são aqueles mortos à espada do que aqueles que morrem de fome. Aqueles que são feridos pela espada têm seus intestinos derramados para fora de uma vez. Mas aqueles mortos de fome têm seus ventres inchados de fome. Seus ventres estouram por falta de alimentos”.

Lm 4:10

As mãos das mulheres outrora compassivas. As mulheres, sobretudo as mães, que usualmente tinham gestos de compaixão e carinho com os filhos, agora usavam essas mesmas mãos para mergulhar os filhos em grandes vasos com água fenvente, a fim de prepará-los como alimentos! Ver Lm 2:20, onde vemos o canibalismo que ocorreu quando os babilônios cercaram Jerusalém por 30 meses. A história se repete, mostrando (até mesmo nos tempos modernos, entre os povos civilizados) que as pessoas que enfrentam a possibilidade da morte pela fome apelam para comer os semelhantes, mesmo que em sua cultura nada encoraje tal conduta. Que poderia haver de mais terrível do que o corpo de um filhinho a flutuar na água fen/ente de uma panela? Tais coisas aconteceram novamente quando os romanos assediaram Jerusalém no ano de 70 D. C., conforme informa Josefo (Guerras dos Judeus v.Lm 4:12). Conforme Dt 28:56,Dt 28:57. “De cenas tão horríveis, é bom que as deixemos para trás o mais rapidamente possível” (Adam Clarke, in loc., que comentou abreviadamente o vs, 10 e se apressou a passar adiante). Certa judia chamada Maria, por ocasião do cerco dos romanos de Jerusalém, matou seu filhinho, cozinhou-o em uma panela grande, comeu parte dele e deixou o resto guardado para uma refeição futura. Os endurecidos soldados romanos, que encontraram a parte do corpinho restante, encheram-se de horror diante do que viram.

Lm 4:11

Deu o Senhor cumprimento à sua indignação. A Yahweh foi dado o crédito por ter causado tais aflições, pois foi o juízo divino que reduziu Jerusalém a um bando de animais, ou seja, os poucos que sobreviveram à matança e ao saque causados pelo exército babilônico. Foi Sua ira feroz que acendeu as chamas que incendiaram Jerusalém e até o templo. A cidade tornou-se um montão de ruinas fumegantes. A ídoiatría-aduitério-apostasia do povo judeu foi finaimente tratada, Conforme esle versículo com Lm 2:3. O incêndio da cidade foi registrado em 2Cr 36:19 e Jr 21:14. Ver no Dicionário o artigo chamado Ira de Deus. O locai foi demolido de lal modo que até parecia jamais poder ser reconstruído, Mas um Novo Dia já se aproximava, depois que o juízo divino tivesse completado Sua obra. As chamas tinham por finalidade expurgar, e não meramente destruir.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
*

4.1-22 Este capítulo, que contém o mais vívido retrato das agonias de Judá, lamenta o castigo de Sião, mas dá a certeza de que como estava cessaria.

* 4:1

o ouro!... as pedras do santuário. O ouro e os ricos utensílios do templo de Salomão foram levados embora por Nabucodonosor (2Rs 25:9).

* 4:2

Os nobres filhos... puro ouro. A idéia do ouro é imediatamente transferida para as próprias pessoas, mais valiosas do que as riquezas do templo. Na qualidade de "propriedade peculiar" (Êx 19:5), elas tinham sido muitissimamente preciosas; mas agora eram o barro mais comum.

* 4:3

Até os chacais. Is 1:2,3.

Os avestruzes. Essas aves serviam de figura proverbial da dureza de coração dos pais para com seus filhos (39:16). Essa indiferença é um tema deste capítulo (v.10), desenvolvido a partir de 2.20.

* 4:5

comidas finas. A figura de alguém rico, que se alimentava delicadamente, e que cai subitamente em grande necessidade e perigo é reverberada com freqüência nos escritos dos profetas (Am 4:1-3; 6:1; Jr 6:2).

* 4:6

maldade. Essa palavra hebraica também pode ser traduzida por "castigo" ou por "iniqüidade", de acordo com o contexto, visto que as duas idéias estão tão intimamente ligadas uma à outra. Neste capítulo, essa conexão é forte, onde o intenso sofrimento de Judá é vinculado repetidamente a seu pecado desnatural.

Sodoma. Os profetas com freqüência usam Sodoma como um arquétipo do julgamento divino contra o pecado (Dt 29:23; Is 1:10; Jr 23:14; Ez 16:46; Os 11:8; Am 4:11; Lc 17:28-30). A comparação com Sodoma é aplicável aos pecados da cidade bem como ao temível julgamento divino que lhe sobreveio.

* 4:7

seus príncipes. Algumas versões dizem aqui "nazireus". Nm 6:1-21, nota.

mais brancos... mas ruivos. Essas são cores com freqüência associadas ao corpo humano.

* 4:8

Mas agora. Ironicamente, nas dificuldades que então predominavam, ninguém se distinguia como pessoa especial; todas as distinções tinham sido obliteradas.

* 4:9

Mais felizes foram as vítimas da espada. A desgraça do povo judeu era desesperada e miserável. A morte por meio da fome não é um julgamento sumário e instantâneo; em sua lentidão revela ao máximo os horrores do juízo divino a um grau temível (Dt 28:54-57).

* 4:10

mulheres... seus próprios filhos. Ver o v.3.

* 4:11

indignação. O enfoque volta à ira de Deus; no pecado cometido por Judá há uma explicação até para esses males.

* 4:12

os reis da terra. É possível que essa frase refira-se à suposta inexpugnabilidade de Sião, reforçada pelo dramático fracasso dos assírios que não conseguiram tomar a cidade, depois que Senaqueribe conquistou o resto de Judá, em 701 a.C. (13 12:19-37'>2Rs 18:13—19.37).

* 4:13

seus profetas... seus sacerdotes. Ver a nota em 2.20 e Jr 5:30,31; Mq 3:9-12.

* 4:14

Erram como cegos nas ruas. Dt 28:28,29.

andam contaminados de sangue. Deus, em sua ira, fez os sacerdotes e profetas de Sião se tornarem ritualmente imundos. Em outro lugar (Is 59:3) a frase refere-se a sangue derramado pela culpa. Ironicamente, o sangue que contaminava esses errantes cegos era o próprio sangue deles.

* 4:15

imundos! Lv 13:45.

Quando fugiram errantes. Cumpriu-se assim a maldição de Dt 28:65,66.

* 4:17

povo. Caracteristicamente, Israel e Judá buscaram ajuda nos pactos políticos, e não no Senhor (Is 7; 30.1-5; Jr 24).

* 4:19

as aves dos céus. Jr 4:13.

* 4:20

o ungido do SENHOR. Essa é uma referência à esperança no rei davídico, especialmente após as reformas instituídas por Josias (2Rs 22 e 23). Essa reforma, embora religiosa, tinha também asseverado a independência de Judá e parecia confirmar a antiga promessa feita a Davi (2Sm 7). O último rei de Judá, deportado por Nabucodonosor, foi Zedequias (2Rs 25:7). Não obstante, Jeremias prometera a salvação final através do Renovo justo de Davi, o Messias (Jr 23:5-8).

* 4:21-22

ó filha de Edom. Esse era um dos inimigos históricos de Israel. A inimizade dos edomitas era mais escandalosa por causa de uma antiga afinidade de sangue; Edom era outro nome para o irmão gêmeo de Jacó, Esaú (Gn 25:30). Mas a nação de Edom também cairia por sua vez (Obadias e Jr 49:7-22).

O castigo da tua maldade está consumado. Em outras palavras, "Tua culpa terá fim". Por causa da misericórdia e da compaixão de Deus, a culpa de seu povo chegaria ao fim e, em contraste com Edom, os judeus seriam libertados. Ver Is 40:2 e Jr 49:7-22.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
4.1ss Este capítulo contrasta a situação anterior ao sítio de Jerusalém com a situação que o precedeu. Os sons e sinais de prosperidade se foram devido ao pecado do povo. Este capítulo adverte a não supor que quando a vida vai bem, sempre seguirá assim. Devemos evitar nos glorificar em nossa prosperidade para que não cair em bancarrota espiritual.

4.1-10 Quando uma cidade estava sob sítio, a muralha da cidade, construída para dar amparo, selava às pessoas que estava em seu interior. Não podiam sair aos campos em busca de comida nem água devido a que o inimigo estava acampado ao redor dela. Quando os mantimentos se terminaram na cidade, o povo observou que seus inimigos colhiam e comiam o produto dos campos. O sítio era uma prova de vontade para ver quem resistia mais. Jerusalém esteve sitiada durante dois anos. A vida se voltou tão difícil que o povo até se comia a seus filhos e os cadáveres os deixavam para que se apodrecessem nas ruas. perdeu-se toda esperança.

4:6 Sodoma, destruída pelo fogo que desceu do céu devido à maldade (Gênese 18:20-19.29), chegou a ser um símbolo do julgamento final de Deus. Mesmo assim o pecado de Jerusalém foi muito maior que o da Sodoma!

4.13-15 Estar poluído ou imundo significava não ser digno de entrar em templo nem adorar a Deus. Os sacerdotes e profetas deviam ter sido os mais cuidadosos em manter a pureza cerimoniosa para assim continuar levando a cabo seus deveres ante Deus. Entretanto, muitos sacerdotes e profetas fizeram o mal e se poluíram. Como líderes da nação, seu exemplo levou a povo ao pecado e provocou a queda final da nação e de Jerusalém, sua cidade capital.

4:17 Judá pediu ajuda ao Egito para brigar em contra do exército babilônico. Egito deu falsas esperanças ao Judá, começaram a ajudar, mas logo se retiraram (Jr_37:5-7). Jeremías advertiu ao Judá que não se aliasse ao Egito. Disse aos líderes que confiassem em Deus, mas se negaram a escutá-lo.

4:20 Sedequías, apesar de ser chamado "o ungido do Jeová", teve pouca profundidade espiritual e pouco poder de liderança. Em vez de depositar sua fé em Deus e escutar ao Jeremías, o verdadeiro profeta de Deus, escutou aos falsos profetas. Para piorar a situação o povo decidiu seguir e confiar em seu rei (2Cr 36:11-23). Escolheram o caminho da confiança e complacência falsas ao querer sentir-se seguros em vez de seguir as instruções que Deus dava a seu povo através do Jeremías. Mas ao objeto de sua confiança, o rei Sedequías, capturaram-no.

4:21, 22 Edom era o archienemigo do Judá, mesmo que tinham um antepassado comum, Isaque (vejam-se Gn 25:19-26; Gn 36:1). Edom ajudou ativamente a Babilônia no sítio de Jerusalém. Como recompensa, Nabucodonosor deu ao Edom as terras dos subúrbios do Judá. Jeremías disse que Edom seria julgado por sua traição contra seus irmãos. (Vejam-se também Jr 49:7-22; Ez 25:12-14; Am 9:12; Ob 1:1-21)


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

IV. O povo sofredor (Lm 4:1)

1 Como é que o ouro se tornar dim! como é alterado o ouro mais puro!

As pedras do santuário são derramadas na cabeça de todas as ruas.

2 Os preciosos filhos de Sião, comparáveis ​​a ouro puro,

Como eles são reputados por vasos de barro, obra das mãos do oleiro!

3 Até os chacais abaixam o peito, dão de mamar aos seus filhos;

A filha do meu povo tornou-se cruel como os avestruzes no deserto.

4 A língua da criança que mama se apega ao céu da boca de sede:

Os meninos pedem pão, e ninguém lho reparte.

5 Os que comiam iguarias delicadas desfalecem nas ruas;

Eles que se criavam em escarlata abraçam monturos.

6 Para a iniqüidade da filha do meu povo é maior do que o pecado de Sodoma,

Isso foi subvertida como num momento, sem que as mãos foram impostas sobre ela.

7 Os seus nobres eram mais alvos do que a neve, eles eram mais brancos do que o leite;

Eles eram mais vermelhos de corpo do que os rubis, e mais polidos era como a de safira.

8 Seu semblante é mais negro do que a carvão; eles não são reconhecidos nas ruas:

Seus cleaveth de pele para os ossos; ele secou-se, tornou-se como um pau.

9 E os que são mortos à espada, são melhores do que os que são mortos à fome;

Para estes pinho de distância, atingidas através de, por falta dos frutos dos campos.

10 As mãos das mulheres compassivas cozeram seus próprios filhos;

Eles serviram de alimento na destruição da filha do meu povo.

O poeta se lembra de duas características do cerco-humilhação e fome. Ele desenvolve a característica de humilhação nos versículos


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
4.1- 22 Sião lamenta-se da sua triste situação nos vv. 1-12. Confessa seus pecados nos vv. 13-20. Ameaça-se a Edom e conforta-se a Sião nos vv. 21 -22. Este capítulo tem relação com o cap. 2.
4.1,2 Pedras do santuário. Lit. "pedras de santidade”. Puro ouro. Estas figuras descritivas são inspiradas pelos materiais usados na construção do templo, mas nestes versículos são uma descrição do alto e sagrado valor que Deus atribui ao seu povo que, aqui, nestas circunstâncias, tem se desvalorizado.

4.3 Avestruzes. É sabido que estas descuidam de suas crias (39:13).

4.6 Num momento. A destruição de Sodoma foi instantânea, mas Jerusalém ficou agonizando por, muito tempo. Sodoma foi destruída pela mão de Deus, mas no caso de Jerusalém, Deus usou as forças do inimigo do povo. Na destruição de Sodoma, não houve mais oportunidades para o arrependimento, depois do início do julgamento, ao passo que Jerusalém tivera um profeta espiritual, Jeremias, pela boca do qual Deus oferecia várias oportunidades para o povo se arrepender.

4.12 Até os pagãos estavam influenciados pela crença popular entre os judeus que dizia que Jerusalém era inviolável. Jeremias protestava contra este falso senso de segurança, Jr 27:14. N. Hom. A cegueira espiritual:
1) Os próprios profetas e sacerdotes sofreram disto, ainda que tivessem menos desculpa e mais influência paro desviar o povo;
2) Esta cegueira podia distinguir a força do inimigo, mas não podia perceber que os pecados do povo eram a causa da invasão;
3) A causa da cegueira era a maldade dos sacerdotes, v. 13;
4) O resultado disto fê-los aterrarem pelas ruas, sendo chamados de imundos, vv. 14, 15. Eram leprosos espirituais que contaminavam o povo, Lv 13:45.

4.17 Povo que não podia livrar. O Egito, no qual Judá havia posto sua esperança, apesar das advertências dos profetas (Jr 37:7).

4.20 Ungido do Senhor. Trata-se aqui de Zedequias, o último rei de Judá (2Rs 25:4-12; Jr 52:7-11).

4.21 Regozija-te e alegra-te. É o ensinamento de Ec 11:9 - ria e divirta-se com os prazeres deste mundo, se este é o único alvo da sua vida, mas nem por isso evitará o julgamento. divino. Uz. A terra onde Jó morava (1:1). Aparentemente, houve vários pequenos reinos nesta área (Jr 25:20).

4.22 Edom. Três profetas predisseram a destruição de Edom pela sua atitude de malícia para com Jerusalém no dia da angústia desta, quais sejam, Jeremias (49:7-13), Ezequiel (25:12-14) e Obadias (11-13). Nota-se que, embora os caps. 1-3 terminem com uma oração pela misericórdia divina, o cap. 4:21-22 traz uma profecia de que Edom será punido pela sua traição contra a nação irmã, Judá. O pecado de Sião será "coberto", consumado, perdoado, mas o pecado de Edom será "descoberto" e abertamente punido.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 22
IV. QUARTO LAMENTO (4:1-22)

Para manter a simetria do livro, esse capítulo foi preparado para corresponder de perto ao cap. 2. Assim como no cap. 2, aqui também a antiga glória da nação é contrastada fortemente com a sua miséria presente, e os oficiais, especialmente os profetas profissionais (4.13 2:14), são castigados por terem enganado o povo. A ira de Javé é também considerada claramente a razão da desgraça presente (conforme 3.6,11,16).

1) A glória se foi (4:1-16)
Essa seção é dividida em três subseções pelos v. 6, 11 e 16, atribuindo cada descrição em última instância à ira de Javé. v. 1-6. Essa seção trata dos filhos de Sido; antes preciosos como ouro, agora são descartados como escória. pedras sagradas: não é uma referência aos blocos do templo, mas, como sugere J. A. Emerton {ZAW 79 [1967], p. 233-6), “sagradas” (qõdes) é equivalente aos cognatos acadianos, árabes e aramaicos que significam “jóia”. Assim, a expressão pedras sagradas corresponde ao ouro fino do v. la. A atitude negligente das avestruzes (v. 3) em relação a seus filhotes é proverbial (39:13-18). A menção da destruição terrível de Sodoma (v. 6) destaca novamente o uso de imagens dos textos de advertência da aliança (conforme Dt 29:220ss), e realizado pelas mãos de homens ímpios, e não por Deus. v. 7-11. Essa subseção trata dos líderes que antes eram tão orgulhosos e facilmente reconhecidos por sua aparência, que agora não são reconhecidos nas ruas, mas compartilham o destino comum e a aparência comum. O termo príncipes usado na NVI na verdade é “nazireus” no TM, mas o sentido do termo aparentemente é de nobreza, como, e.g., em Gn 49:6, em que José é o nãzir dos seus irmãos (conforme Dt 33:16). A sua aparência está terrivelmente afetada pela fome a que a cidade está sujeita. Esses retratos vívidos e horrendos têm todos a marca do relato de uma testemunha ocular. Há épocas em que os sobreviventes quase aparentam ter ficado com a parte pior. v. 11. consumiu os seus alicerces-, retoma a metáfora arquitetônica e corresponde a seu uso em 2.8ss. v. 12-16. As defesas de Jerusalém eram tão impressionantes que seria difícil alguém imaginar que ela pudesse ser capturada, mas ela caiu em virtude da fraqueza interior causada pelo pecado dos seus profetas e pelas maldades dos seus sacerdotes (v. 13). Os que haviam sido encarregados especialmente de instruir o povo acerca das exigências de pureza de Deus falharam, e agora estão sujos de sangue (v. 14), e são eles mesmos a origem da impureza. Assim, vendo o povo que os sacerdotes estão contaminados pelo contato com cadáveres (Lv 21.1ss), não vai se aproximar deles, e eles não encontram lugar para empregar os seus talentos, v. 16. 0 próprio Senhor os espalhou-, assim como no cap. 2, o Senhor não vai aceitar agora o símbolo religioso como um substituto da justiça.


2) Juncos quebrados: Amigos infiéis (4:17-22)
Como no cap. 2, a confiança depositada em lugar errado foi amargamente retribuída: ficávamos à espera de uma nação que não podia salvar-nos (v. 17). Apesar das advertências de Jeremias, a nação esperou a ajuda do Egito contra os babilônios (Jr 37:7), mas isso era algo fútil. O muro foi rompido, e toda a resistência chegou ao final. Os reis e seus soldados fugiram da cidade, mas foram capturados no vale perto de Jerico quando Zedequias foi aprisionado (Jr 52:6-24; 2Rs 25:3-12). As expressões o próprio fôlego e sob a sua sombra (v. 20) aplicadas ao rei de Judá são derivadas do uso egípcio associado ao faraó. Os títulos tão pomposos eram de pouco consolo agora que o rei estava preso numa prisão babilónica. O Egito e Zedequias não eram as únicas fontes de desapontamento; Edom na verdade se alegrou com a queda de Judá (Ob 10-16). Isso era um ato de extrema traição por parte de um “irmão”, e Sião é consolada a pensar que embora o seu próprio castigo seguiu, de maneira justa, o seu percurso completo, a mesma justiça seria aplicada a Edom (v. 21).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 2

1, 2. Os nobres filhos de Sião (v. Lm 4:2). Valendo o seu peso em ouro, conto os preciosos tesouros de Sião, foram jogados fora como vasos quebrados e jazem esparsos pelas ruas.


Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 11

A. Os Horrores do Cerco e o Triste Destino da Nobreza de Sião. Lm 4:1-11. Os versículos 1:6 dão-nos a descrição do sofrimento dos descendentes da realeza.


Moody - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 22

Lamentações 4

IV. O povo Sofredor de Sião. Lm 4:1-22.

Neste capítulo temos algo da narrativa da testemunha ocular tanto da culpa de Sião quanto do seu castigo. O inspirado poeta-profeta primeiro descreve seu destino como povo, e então dá a explicação moral desse destino.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Lamentações de Jeremias Capítulo 4 do versículo 1 até o 12
IV. QUARTA ODE Lm 4:1-25). Sodoma pereceu num momento só, pela mão de Deus; Sião haveria de passar por um longo e cansativo castigo, que lhe seria infligido pelas mãos dos homens (6). Aqueles que eram normalmente conspícuos por causa de sua posição ou chamada (7; nazireus; algumas versões dizem "nobres") não mais se conhecem nas ruas; não podem ser distinguidos dos demais (8). O vers. 12 é ao mesmo tempo uma ilustração sobre arrogante autoconfiança e subseqüente desilusão.

Dicionário

Agora

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

Barro

substantivo masculino Terra vermelha, amarela ou branca, composta principalmente de alumina e sílica, que é utilizada na fabricação de telhas, tijolos, vasos, potes etc.
Argila, greda.
Figurado Coisa insignificante, de pouco valor.
substantivo e masculino plural Espinhas, borbulhas no rosto.

Era de várias espécies o barro, usado para edificação (*veja Tijolo), e para obra de olaria (is 29:16 – 45.9, etc„Rm 9:21). Também se usava o barro para selar (38:14) – o túmulo de Jesus Cristo parece ter sido assim selado (Mt 27:66). A prática de selar portas por meio do barro, com o fim de facilitar a descoberta de qualquer ato ilícito, é ainda hoje comum no oriente. o barro era uma substância relativamente rara, especialmente na Palestina, e tinha mais ou menos valor segundo a sua qualidade. A sua preparação acarretava grande trabalho, sendo amassado e pisado debaixo de água, para o tornar perfeitamente macio e livre de impurezas (is 41:25). o barro era, então, no seu estado macio, absolutamente obediente à mão do oleiro que lhe dava a forma que entendia. Acontecia, também, ser desfeito um objeto para lhe darem outro feitio (is 64:8Jr 18:4).

Como

assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).

como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.

Comparar

confrontar, conferir, colacionar, cotejar. – Segundo Bruns. – Comparar (do latim.comparare, de cum, “com”, e par, “igual, semelhante”) é o modo geral de examinar como, ou em que se parecem, ou em que se diferençam pessoas ou coisas. Este verbo não sugere ideia determinada sobre o fim 292 Rocha Pombo que tem a operação. Compara-se notando-se a semelhança ou a diferença. Cotejar é comparar para descobrir a conformidade ou a diferença. Os poetas comparam os sentimentos da alma com os objetos naturais que com eles têm alguma analogia, para pintá-los com mais viveza e naturalidade. Os eruditos cotejam documentos e autores, para notar em que ponto estão ou não de acordo. O símile retórico é uma comparação, mas não é um cotejo. Quando se examina se a cópia difere do original, coteja-se, mas não se compara. “As comparações – diz um autor – são odiosas, mas os cotejos ainda o são mais”. – Confrontar (do latim cum e frons “frente”) é pôr frente a frente pessoas, e particularmente testemunhas e réus, para comparar os seus ditos, e ver se entre eles há contradição. Já nisto difere, portanto, de comparar, pois declaradamente diz que a operação tem um fim determinado. Falando-se de coisas, confrontar tem um sentido análogo; pois no confronto o que se pretende é obter uma certeza, sair de uma dúvida. Confronta-se a assinatura que se sabe ser de determinada pessoa com outra que a imita e que se julga ser feita por um falsificador. – Conferir (do latim conferre “comparar”) é comparar textos entre si para esclarecer um fato. Diz-se também da comparação que se faz entre as nossas contas e as que nos apresentam para verificar se umas concordam com as outras. – Colacionar (do latim collatum,supino de conferre)é “comparar entre si textos diferentes, a fim de constituir um texto autêntico”.

verbo bitransitivo Examinar alguma coisa, juntamente com outra, buscando estabelecer semelhanças, diferenças, conexões ou relações entre elas: comparar suas ideias com as minhas.
verbo bitransitivo e pronominal Estar diante de outra coisa ou pessoa para estabelecer paralelos, analogias, semelhanças; confrontar-se, igualar-se: comparava ideologias políticas a opiniões religiosas; comparava-se a um super-herói.
verbo transitivo direto e transitivo indireto Assumir como semelhante, igual, análogo; igualar, equiparar: comparar a inflação brasileira; comparar um filho com outro.
Etimologia (origem da palavra comparar). Do latim comparare.

Filhós

substantivo masculino e feminino [Popular] Filhó. (Pl.: filhoses.).

Guimel

hebraico: 3 letra hebraico, camelo

Guímel

substantivo masculino Terceira letra do alfabeto hebraico, que corresponde ao g português.
Sinal numérico de três.
Etimologia (origem da palavra guímel). Do hebraico gímel.

Guímel V. ALFABETO HEBRAICO 3.

Mãos

substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

Obra

substantivo feminino O resultado da ação, ou do trabalho.
Edifício em construção.
[Popular] Excremento humano.
substantivo feminino plural Ações, atos humanos.
Reparos de certo vulto, em prédio, pontes, viadutos, estradas etc.

ESPÍRITA ver LIVRO ESPÍRITA, OBRA DE JESUS e EVANGELHO
Referencia:


Obra
1) Feito realizado por Deus ou por uma pessoa; trabalho (Gn 2:2; Ex 20:9; Mt 5:16).


2) Trabalho de ARTÍFICE (Ex 27:16).


Oleiro

substantivo masculino Fabricante de objetos de barro (louças, telhas, tijolos etc.); aquele que trabalha em olaria.

Oleiro Aquele que faz objetos de barro (Is 29:16; Rm 9:21).

Ouro

substantivo masculino [Química] Elemento químico, metálico e de muito valor, com número atômico 79; representado por Au.
Esse metal precioso, brilhante e de cor amarela: moeda de ouro.
Figurado Demonstração de riqueza: aquela família é puro ouro!
Figurado Cor amarela e brilhante: rio que reluz a ouro.
substantivo masculino plural Um dos naipes do baralho, com forma de losango e cor vermelha.
expressão Coração de ouro. Coração generoso.
Nadar em ouro. Ser muito rico, viver na opulência.
Ouro de lei. Ouro cujos quilates são determinados por lei.
Ouro fino. Ouro sem liga.
Ouro branco. Liga de ouro, paládio e cobre; no Brasil, o algodão, considerado como fonte de riqueza.
Ouro vermelho. Liga de ouro e cobre.
Pagar a peso de ouro. Pagar muito caro.
Figurado Mina de ouro. Fonte de riquezas, de grandes benefícios, de negócios consideráveis e seguros.
Valor ouro. Valor de um objeto expresso numa unidade monetária conversível em ouro.
Nem tudo que reluz é ouro (provérbio). As exterioridades, as riquezas aparentes nem sempre correspondem à realidade.
Etimologia (origem da palavra ouro). Do latim aurum.i.

Do latim "aurum", ouro, radicado em "aur", palavra pré-romana que já designava o metal precioso. O gramático latino Sextus Pompeius Festus, que viveu no século I, já registra a forma popular "orum", praticada pelos funcionários do Império Romano em suas províncias, inclusive em Portugal e na Espanha. Isso explica que em português seja "ouro", em espanhol "oro", em francês "or", em italiano "oro". Apenas o latim clássico conservou a inicial "a". Todas as línguas-filhas apoiaram-se no latim coloquial.

o uso do ouro era comum entre os hebreus. Várias partes do templo, dos ornatos, e dos utensílios eram cobertos deste precioso metal (Êx 36:34-38 – 1 Rs 7.48 a
50) – e muitos vasos dos ricos, bem como os seus ornamentos pessoais e insígnias dos seus cargos, eram de ouro. ofir (28:16), Parvaim (2 Cr 3.6), Seba e Ramá (Ez 27:22-23), são mencionados como lugares que produziam ouro. Era abundante nos tempos antigos (1 Cr 22.14 – 2 Cr 1.15 – 9.9 – Dn 3:1 – Na 2.9), mas não era empregado na fabricação de moeda, nem usado como padrão de valor.

Ouro Metal precioso que Israel conhecia desde a Antigüidade. Mateus incluiu-o entre os presentes ofertados ao Menino pelos magos (Mt 2:11). Jesus ordena a seus discípulos que não o levem consigo (Mt 10:9) e censura os que o sobrepõem — por seu valor material — às coisas espirituais, pois só estas podem acompanhá-los (Mt 23:16ss.).

Preciosos

masc. pl. de precioso

pre·ci·o·so |ô| |ô|
adjectivo
adjetivo

1. De grande preço.

2. Magnífico.

3. Muito rico.

4. Afectado.

5. Sumptuoso.

Plural: preciosos |ó|.

Puro

adjetivo Sem mistura, alteração ou modificação: vinho puro.
Figurado Sem mácula; incorrupto: consciência pura.
Que são se corrompeu pelo pecado, pelo mal; imaculado: alma pura.
Que expressa honestidade, sinceridade; sincero: amizade pura.
Que se apresenta de modo claro, transparente: dia puro.
Desprovido de expressões estranhas; correto: estilo puro.
Que nunca teve uma relação sexual, não fala sobre sexo ou se mantém virgem; casto: religioso puro.
Sem culpa; livre: puro de qualquer crime.
Que se apresenta incontestável, completo; absoluto: pura verdade.
[Química] Corpo puro. Corpo de composição química invariável.
Etimologia (origem da palavra puro). Do latim purus.a.um.

Puro LIMPO (1Sm 21:5), RA; (Mc 7:19).

Sião

substantivo masculino [Música] Antigo instrumento musical chinês, espécie de flauta de pã, composta de uma série de tubos de bambu de diversos comprimentos.
Etimologia (origem da palavra sião). Do topônimo Sião.

antigo nome, que o antigo povo thai dava aos seus vizinhos birmaneses, e provavelmente deriva do topônimo do idioma pali "suvarnabhuma", "terra do ouro", com a parte final, a raiz pali "sama", que de diversas maneiras denota diferentes nuances de cor, freqüentemente marrom ou amarelo, mas às vezes verde ou preto.

(2 Sm 5.7, etc.). A fortaleza de Jerusalém.

Sião
1) Fortaleza dos JEBUSEUS (2Sm 5:7);
v. CIDADE DE DAVI 1).

2) O monte, antes chamado de Moriá, onde foi construído o TEMPLO (2Cr 3:1). 3 A cidade de Jerusalém (2Rs 19:21) ou a terra de Israel (Is 34:8).

4) O céu (He 12:22).

Sião Colina de Jerusalém, ao sul do Templo e ao norte de Siloé. Às vezes, identifica-se com Jerusalém (Mt 21:5; Jo 12:15).

São

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

adjetivo Que se encontra em perfeito estado de saúde; sadio: homem são.
Que não está estragado: esta fruta ainda está sã.
Que contribui para a saúde; salubre: ar são.
Figurado Concorde com a razão; sensato, justo: política sã.
Por Extensão Que não está bêbado nem embriagado; sóbrio: folião são.
Sem lesão nem ferimento; ileso, incólume: são e salvo.
Que age com retidão; justo: julgamento são; ideias sãs.
Em que há sinceridade, franqueza; franco: palavras sãs.
substantivo masculino Parte sadia, saudável, em perfeito estado de algo ou de alguém.
Aquele que está bem de saúde; saudável.
Característica da pessoa sã (sensata, justa, sincera, franca).
Condição do que está completo, perfeito.
expressão São e salvo. Que não corre perigo: chegou em casa são e salvo!
Etimologia (origem da palavra são). Do latim sanus.a.um.
substantivo masculino Forma abreviada usada para se referir a santo: São Benedito!
Etimologia (origem da palavra são). Forma sincopada de santo.

são adj. 1. Que goza de perfeita saúde, sadio. 2. Completamente curado. 3. Salubre, saudável, sadio. 4. Que não está podre ou estragado. 5. Reto, justo. 6. Impoluto, puro; sem defeitos. 7. Ileso, incólume, salvo. 8. Justo, razoável. 9. Inteiro, intacto, sem quebra ou defeito (objeto). Sup. abs. sint.: saníssimo. Fe.M: sã. S. .M 1. Indivíduo que tem saúde. 2. A parte sã de um organismo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Lamentações de Jeremias 4: 2 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Os preciosos filhos de Sião, comparáveis a puro ouro, como são agora considerados como sendo vasos de barro, obra das mãos do oleiro!
Lamentações de Jeremias 4: 2 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

586 a.C.
H1121
bên
בֵּן
crianças
(children)
Substantivo
H2789
cheres
חֶרֶשׂ
pedras
(stones)
Substantivo
H2803
châshab
חָשַׁב
pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
(and he counted it)
Verbo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3335
yâtsar
יָצַר
formar, dar forma, moldar
(And formed)
Verbo
H3368
yâqâr
יָקָר
valioso, estimado, importante, precioso, raro, esplêndido
(precious)
Adjetivo
H349
ʼêyk
אֵיךְ
como? interj
(and how)
Advérbio
H4639
maʻăseh
מַעֲשֶׂה
feito, trabalho
(from our work)
Substantivo
H5035
nebel
נֶבֶל
um saco de couro, jarro, cântaro
(and a bottle)
Substantivo
H5537
çâlâʼ
סָלָא
pesar, comparar
(comparable)
Verbo
H6337
pâz
פָּז
()
H6726
Tsîyôwn
צִיֹּון
de Sião
(of Zion)
Substantivo


בֵּן


(H1121)
bên (bane)

01121 בן ben

procedente de 1129; DITAT - 254; n m

  1. filho, neto, criança, membro de um grupo
    1. filho, menino
    2. neto
    3. crianças (pl. - masculino e feminino)
    4. mocidade, jovens (pl.)
    5. novo (referindo-se a animais)
    6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
    7. povo (de uma nação) (pl.)
    8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
    9. um membro de uma associação, ordem, classe

חֶרֶשׂ


(H2789)
cheres (kheh'-res)

02789 חרש cheres

uma forma colateral mediando entre 2775 e 2791; DITAT - 759a; n m

  1. louça de barro, potes de barro, caco de barro, vaso de barro

חָשַׁב


(H2803)
châshab (khaw-shab')

02803 חשב chashab

uma raiz primitiva; DITAT - 767; v

  1. pensar, planejar, estimar, calcular, inventar, fazer juízo, imaginar, contar
    1. (Qal)
      1. pensar, considerar
      2. planejar, imaginar, significar
      3. acusar, imputar, considerar
      4. estimar, valorizar, considerar
      5. inventar
    2. (Nifal)
      1. ser considerado, ser pensado, ser estimado
      2. ser computado, ser reconhecido
      3. ser imputado
    3. (Piel)
      1. refletir, considerar, estar consciente de
      2. pensar em fazer, imaginar, planejar
      3. contar, considerar
    4. (Hitpael) ser considerado

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יָצַר


(H3335)
yâtsar (yaw-tsar')

03335 יצר yatsar

provavelmente idêntico a 3334 (através do ato de espremer numa forma), ([veja 3331]); DITAT - 898; v

  1. formar, dar forma, moldar
    1. (Qal) formar, dar forma
      1. referindo-se à atividade humana
      2. referindo-se à atividade divina
        1. referindo-se à criação
          1. referindo-se à criação original
          2. referindo-se a indivíduos na concepção
          3. referindo-se a Israel como um povo
        2. moldar, pré-ordenar, planejar (fig. do propósito divino de uma situação)
    2. (Nifal) ser formado, ser criado
    3. (Pual) ser predeterminado, ser pré-ordenado
    4. (Hofal) ser formado

יָקָר


(H3368)
yâqâr (yaw-kawr')

03368 יקר yaqar

procedente de 3365; DITAT - 905a; adj

  1. valioso, estimado, importante, precioso, raro, esplêndido
    1. precioso
      1. custoso
      2. precioso, altamente valorizado
      3. pedras preciosas ou jóias
    2. raro
    3. glorioso, esplêndido
    4. importante, influente

אֵיךְ


(H349)
ʼêyk (ake)

0349 איך ’eyk também איכה ’eykah e איככה ’eykakah

forma alongada procedente de 335; DITAT - 75 adv interrog

  1. como? interj
  2. como! (em lamentação)
  3. expressão de satisfação

מַעֲשֶׂה


(H4639)
maʻăseh (mah-as-eh')

04639 מעשה ma aseh̀

procedente de 6213; DITAT - 1708a; n m

  1. feito, trabalho
    1. feito, coisa pronta, ato
    2. trabalho, obra
    3. negócio, ocupação
    4. empreendimento, empresa
    5. realização
    6. feitos, obras (de libertação e julgamento)
    7. trabalho, algo realizado
    8. obra (de Deus)
    9. produto

נֶבֶל


(H5035)
nebel (neh'-bel)

05035 נבל nebel ou נבל nebel

procedente de 5034; DITAT - 1284a,1284b; n m

  1. um saco de couro, jarro, cântaro
    1. odre, couro
    2. jarro, cântaro (de barro)
  2. harpa, alaúde, saltério, instrumento musical

סָלָא


(H5537)
çâlâʼ (saw-law')

05537 סלא cala’

uma raiz primitiva; DITAT - 1500; v

  1. pesar, comparar
    1. (Pual)
      1. ser pesado
      2. pesado (particípio)

פָּז


(H6337)
pâz (pawz)

06337 פז paz

procedente de 6338; DITAT - 1753a; n. m.

  1. ouro puro ou refinado

צִיֹּון


(H6726)
Tsîyôwn (tsee-yone')

06726 ציון Tsiyown

o mesmo (geralmente) que 6725, grego 4622 σιων; DITAT - 1910; n. pr. l. Sião = “lugar escalvado”

  1. outro nome para Jerusalém, especialmente nos livros proféticos