Enciclopédia de Ezequiel 11:14-14

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 11: 14

Versão Versículo
ARA Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
ARC Então veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
TB Veio a mim a palavra de Jeová, dizendo:
HSB וַיְהִ֥י דְבַר־ יְהוָ֖ה אֵלַ֥י לֵאמֹֽר׃
BKJ Novamente, a palavra do SENHOR veio a mim, dizendo:
LTT Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
BJ2 A palavra de Iahweh me foi dirigida nestes termos:
VULG Et factum est verbum Domini ad me, dicens :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 11:14

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 11 do versículo 1 até o 25
  1. Redenção para o Remanescente (Ez 11:1-23)

Ez 11 fala de julgamento, como é o caso da maioria dos capítulos dessa seção de Ezequiel. Em sua visão, o profeta viu 25 líderes de Jerusalém no Templo. Eles tinham aconselhado o povo a se rebelar contra Nabucodonosor e a se unir ao Egito, que era um país menos poderoso do que a Babilônia. Eles não queriam que o povo concordasse com o seu destino. Em vez disso, se rebelaram contra as ordens babilônicas. No versículo 3, esses líderes estavam obviamente procurando refutar as profecias de Ezequiel de que o tempo da destruição estava próximo. Eles acreditavam que Jerusalém era uma panela protetora (11) na qual seu povo seria preservado. Por meio de Ezequiel, Deus os refuta dizendo: "Esta cidade não será uma panela para vocês, nem vocês serão carne dentro dela; eu os julgarei nas fronteiras de Israel" (v. 11, NVI). Entre esses 25 homens havia dois príncipes do povo: Jazanias e Pelatias (1). Em sua visão, Ezequiel viu Pelatias cair morto enquanto ele, Ezequiel, estava anunciando sua profecia contra esses idólatras (13).

O aspecto tão imediato desse julgamento desanimou o profeta, e ele perguntou ao Senhor se todos teriam o mesmo destino, ou se o Senhor olharia de modo favorável ao resto (remanescente) de Israel, que era justo. A resposta que Ezequiel recebeu é uma das mensagens mais esperançosas e nobres encontradas nos 48 capítulos dessa profecia.

A RSV explica o significado do versículo 15 desta forma: "Filho do homem, seus irmãos, sim, seus irmãos que estão no exílio, toda a casa de Israel, são aqueles de quem o povo de Jerusalém tem dito: 'Eles estão longe do SENHOR. É a nós que esta terra foi dada, para ser nossa propriedade'. Mas esses rumores que circulavam em Jerusalém eram falsos.

Sim, Ezequiel cria coragem. Nem todos os israelitas são semelhantes aos 25 líderes falsos que anunciaram ao povo aquilo que eles queriam ouvir. Nem todos os israelitas concordaram com esses falsos líderes. Havia pelo menos alguns, um remanescente de exilados, que escapariam da destruição. A maioria deles estava no cativeiro, "compa-nheiros de exílio" de Ezequiel, que não concordaram com essas esperanças falsas e lison-jeiras. Esse era o povo que dava ouvidos aos verdadeiros profetas como Jeremias e Ezequiel. Os profetas fiéis queriam que o povo aceitasse o julgamento de Deus e supor-tasse a opressão de Nabucodonosor. Eles aconselharam Judá a não se revoltar esperan-do que um Egito já enfraquecido se uniria a eles e seria capaz de subjugar a poderosa Babilônia. Jeremias tinha dito que a opressão duraria 70 anos (Jr 25:11-12). Não resul-taria em nenhum benefício procurar escapar desse jugo depois de alguns anos — como Israel procurou fazer debaixo do reinado de Zedequias.

Jerusalém seria a panela para muitos, e seu povo, de modo geral, seria a carne, cozinhada na panela (7). Mas aqueles que foram espalhados para longe e que serviam o Senhor receberiam a misericórdia de Deus. Deus seria "um santuário para eles por breve tempo nas terras para onde foram" (v. 16, RSV).

Várias coisas boas aconteceriam a esse remanescente. A profecia do versículo 18 foi cumprida precisamente depois do retorno da Babilônia. Israel nunca mais voltou à idola-tria após o seu exílio. Também havia um paralelo impressionante entre o que acontece-ria a eles e o que haveria de acontecer ao povo de Deus na futura dispensação do Espírito Santo (cf. Ez 36:25-29).

"A Redenção do Remanescente" é um tema ilustrado nesse capítulo. O pensamento central pode ser encontrado na pergunta: Ah! Senhor JEOVÁ! Darás tu fim ao resto de Israel? (13) ; e a resposta é: lhes servirei de santuário, por um pouco de tempo (16).

1) Um mesmo coração (19a).

2) Um espírito novo (19b).

3) Um coração de carne (19d).

  1. Um coração (11.19). Eles não serão mais divididos entre a idéia de servir ou não ao Senhor. Eles não serão mais irresolutos, com seus corações divididos, e, conseqüente-mente, inconstantes em seu viver para o Senhor. Eles terão um coração puro; isto é, eles serão motivados por apenas uma coisa — fazer a vontade de Deus. Eles serão capazes de dizer, como Paulo disse nos tempos do Novo Testamento: "Uma coisa eu faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam [...I prossigo para o alvo, pelo prêmio da sobe-rana vocação de Deus em Cristo Jesus" (Fl 3:13-14). O que o remanescente de Israel receberia era o que a Igreja Primitiva recebeu mais tarde. Dela foi dito: "E era um o coração e a alma da multidão dos que criam" (Atos 4:32).
  2. Um novo espírito. O remanescente trocará o espírito de murmuração pelo espírito de louvor. Novamente temos uma predição do que foi percebido de modo mais completo na dispensação futura. Depois de voltarem para Jerusalém, os judeus reconstruíram o Templo e logo retornaram para as ciladas exteriores do cerimonialismo. Isso levou Cris-to, que dirigia suas declarações mais duras contra os fariseus voltados para as exterioridades, a enfatizar o espírito novo dentro dos homens.
  3. Um coração de carne. Os israelitas tinham muitas vezes apresentado um coração de pedra, resistindo aos profetas, e "cada um se desviava pelo seu caminho" (Is 53:6). Mas por meio de Ezequiel, Deus aqui promete tirar deles o coração de pedra, endure-cido pela teimosia, e colocar no seu lugar um coração de carne. Esse novo coração se arrepende quando peca e tem compaixão pelos outros; é um coração que prontamente realiza a vontade de Deus. Centenas de anos antes, uma promessa semelhante havia sido feita para o povo de Deus: "E o SENHOR, teu Deus, circuncidará o teu coração e o coração de tua semente, para amares ao SENHOR, teu Deus, com todo o coração" (Dt 30:6).

Essas promessas foram cumpridas até certo ponto em diversas épocas durante a história de Israel, mas não completamente até que a plenitude dos tempos chegasse. Essa plenitude dos tempos chegaria quando o Sol da Justiça surgisse com a cura em suas asas — o Desejado de todas as nações, uma Luz para iluminar os gentios, e uma Glória para Israel. Ezequiel aqui, e em Ez 36:26-27, procura dizer que a fé interior do coração será percebida no remanescente que voltará e será restaurado em Jerusalém. Mas Jeremias, que proclama uma profecia semelhante na mesma época, deixa claro que seu cumpri-mento mais elevado aguarda uma época redentora futura. "Eis que dias vêm, diz o SE-NHOR, em que farei um concerto novo com a casa de Israel [...] porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração" (Jr 31:31-33). Isso é mais plenamente cumprido no batismo com o Espírito Santo dos crentes no Pentecostes, "purificando o seu coração pela fé" (Atos 15:9; cf. Atos 2:4). Tanto Ezequiel quanto Jeremias profetizaram sobre o que estava por vir, embora vivessem numa época do "não ainda", na qual os homens buscavam uma libertação de um modo novo.

Apesar da ardente promessa para o remanescente, Deus estava trazendo julgamen-to para Jerusalém. A glória do Deus de Israel (22) que esteve no Templo no início da visão (9,3) agora retirou-se de Jerusalém para o monte que está ao oriente da cida-de (23; "monte das Oliveiras", Berkeley, nota de rodapé).

6. Novamente na Caldéia (11:24-25)

Com a mensagem para Jerusalém terminada, Ezequiel volta em sua visão para a Caldéia (24). Esse é um nome bíblico comum para a terra do exílio de Judá. Os caldeus eram inicialmente uma tribo que se desenvolveu a sudeste da Babilônia. Eles mais tarde se tornaram a tribo principal da Babilônia. Por isso, às vezes, todo o país era chamado de Caldéia. Era a terra para onde Ezequiel e muitos outros foram levados cativos. O homem de visões estava agora relatando as coisas que havia visto (25) aos seus companheiros cativos.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 11 do versículo 1 até o 25
*

11:1

vinte e cinco homens. Esses homens parecem ser líderes políticos, e não sacerdotes. Assim sendo, não seriam os mesmos que os vinte e cinco adoradores do sol, em 8.16.

Jaazanias, filho de Azur. Não era a mesma pessoa que Jaazanias, o filho de Safã (8.11).

* 11:3

a panela... a carne. A liderança de Jerusalém já havia sido deportada por Nabucodonosor, em 597 a.C.; esta deportação incluiu grande parte da família real, dos líderes militares e dos artífices, deixando na Terra Prometida apenas "o povo pobre da terra" (13 12:24-16'>2Rs 24:13-16). Aqueles que se elevaram à proeminência, na ausência da classe governante anterior, parecem ter sido iludidos por manias de grandeza. A analogia que eles usaram acerca de uma panela e sua carne parece ser que eles consideravam que aqueles que foram deportados da cidade eram as partes inúteis de um animal esquartejado, enquanto que eles eram a melhor parte.

* 11:7

são a carne. O profeta deixou claro que a melhor parte, a "carne" da cidade, compunha-se daqueles que tinham sido mortos. Os novos líderes tinham se considerado a melhor parte (v.3, nota).

* 11:13

Pelatias. Esse nome significa "Yahweh provê escape". Quando esse homem morreu, súbita e inesperadamente, durante a visão de Ezequiel, este temeu que toda esperança de escape tinha morrido juntamente com ele. Assim sendo, o profeta intercedeu junto ao Senhor, uma vez mais, em favor do remanescente. Ver nota em 6.8; conforme 9.8.

* 11:15

os homens do teu parentesco. Em casos de emergência, como a bancarrota comercial, os parentes próximos de uma pessoa tinham a obrigação de preservar a família e a propriedade (Rt 2:20, nota). Se esses parentes estivessem distantes, a propriedade não estaria segura.

* 11:16

santuário. Visto que os exilados estavam longe do templo de Jerusalém, o próprio Deus seria o santuário deles. Posteriormente, Jesus tomaria o lugar do templo (Mt 26:61; 27:40; Jo 2:19) e, através de seu Santo Espírito, seus seguidores tornar-se-iam o seu templo (1Co 3:16,17; 2Co 6:16; 1Pe 2:5).

*

11.22-24 No fim dessa visão, Ezequiel viu a nuvem gloriosa partir da cidade de Jerusalém e dirigir-se para o leste, tendo atravessado o vale do Cedrom, até o monte das Oliveiras. Deus, entretanto, não se esqueceu de Jerusalém para sempre. Mais tarde, Ezequiel descreveu a glória de Deus retornando a Jerusalém (cap. 43).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 11 do versículo 1 até o 25
11.1-4 Deus abandonava seu altar e o templo (capítulos 9:11). Seu castigo se completou quando abandonou Jerusalém. A porta da cidade era o lugar aonde os mercados e os políticos realizavam seus negócios, portanto, os vinte e cinco homens puderam ter representado os governantes da nação. devido a seus postos de liderança, eram responsáveis por desencaminhar ao povo. Haviam dito que Jerusalém estava segura ante outro ataque dos babilonios. "Esta será a panela e nós a carne" significa que acreditavam que eram o mais seleto, os de influência, os que seriam protegidos de todo perigo. Sem Deus a situação sempre é precária.

11:5 Deus sabia tudo a respeito dos israelitas, inclusive seus pensamentos. E sabe tudo a respeito de nós, inclusive os pecados que tratamos de esconder. Em lugar de nos preocupar com a forma em que a gente nos vê ou pelo que fazemos, nos preocupemos com o que Deus pensa porque O vê tudo. Tratar de ocultar a Deus nossos pensamentos e ações é fútil. A única forma efetiva de tratar com o pecado é confessando-o e lhe pedindo a Deus que nos ajude a superá-lo.

11:12 Do momento no que entraram na terra prometida, os israelitas foram advertidos de que não copiassem os costumes e as práticas religiosas de outras nações. Desobedecer este mandamento e seguir os costumes pagãos em vez das leis de Deus sempre lhes conduziu problemas. Atualmente, os crentes seguem sendo tentados a copiar os caminhos do mundo. Entretanto, devemos obter de Deus nossos patrões de conduta respeito ao bem e ao mal, não das tendências populares da sociedade.

11.14ss Deus prometeu aos cativos em Babilônia que continuaria estando com eles mesmo que tinham abandonado Jerusalém. Esta era uma grande preocupação para os judeus porque acreditavam que Deus estava presente principalmente no templo. Mas Deus lhes assegurou que continuaria sendo seu Deus a pesar do lugar no que estivessem. No meio da mensagem ardente de castigo do Ezequiel se levantava um fresco oásis: a promessa que fez Deus de restaurar aos poucos fiéis em sua terra natal. Seus braços agora estão abertos para receber a aqueles que se arrependam de seus pecados.

11.15-21 As mensagens de Deus por meio do Ezequiel estão cheios de ironia. Aqui O diz que os judeus em cativeiro são os fiéis e aqueles que estão em Jerusalém são os pecadores e os malvados. Isto era o contrário do que o povo percebia. As aparências podem nos enganar. Deus avaliará sua vida por sua fé e obediência, não por seus aparentes êxitos terrestres. Até mais, nós não deveríamos julgar a outros pelas aparências externas.

11:16 Deus era o santuário para o remanescente justo. Aqueles idólatras, mesmo que adoravam no templo de Jerusalém (11,15) não encontrariam um verdadeiro santuário, mas os cativos fiéis mesmo que estivessem longe de casa, seriam protegidos Por Deus. Da mesma forma, nossas circunstâncias externas não são indícios reais de nossa postura com Deus. Aqueles que parecem estar seguros e a salvo, podem estar longe Do, enquanto que aqueles que atravessam momentos difíceis podem estar seguros sob o amparo espiritual de Deus. Podemos depender de Deus para nos manter a salvo se encomendarmos a seu cuidado.

11:18, 19 "Um coração" indica unanimidade de propósito. O povo de Deus já não procurará muitos deuses, contentarão-se com Deus. O coração de pedra, duro, surdo, inamovible será transplantado radicalmente por um de carne, tenro, receptivo e sensível (veja-se Jr 32:39; Ez 18:31; Ez 36:26). Esta nova vida só pode ser obra do Espírito Santo. É a obra de Deus, mas devemos reconhecer e nos voltar de nosso pecado. Quando o fazemos, Deus nos dará novos motivos, novas guias e novo propósito. recebeu você seu novo coração?

11:23 A glória de Deus abandonou Jerusalém e permaneceu por cima de um monte no lado leste de Jerusalém (quase com certeza no monte dos Olivos). Ez 43:1-4 assinala que Deus retornará da mesma forma em que se foi, quando retornar à terra para estabelecer seu reino perfeito.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 11 do versículo 1 até o 25

c. O Julgamento de Deus (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 11 do versículo 1 até o 25
11.1 Joazanias. Não é o mesmo mencionado em 8.11. A visão aqui se refere a uma época antes da destruição de Jerusalém (no tempo, ainda estamos no ano 592 a.C., e estes versículos 1:13 descrevem um caso de conhecimento espiritual, pelo qual o profeta vê as coisas que estavam acontecendo em Jerusalém, na mesma hora).

11.2 Maquinam vilezas. Este é o partido que sempre planejava a traição e a revolta contra os caldeus, confiando na politicagem e não na fidelidade aos preceitos divinos.

11.3 A panela. Estes homens confiam tanto na segurança física da cidade de Jerusalém, que para eles é uma panela de ferro pesada que conserva a carne contra as chamas que existem ao seu redor.

• N. Hom. 11.5 Aqui temos a chave para a ação dos profetas, que não falaram de si mesmos, mas, sim, falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo; apontando para a pessoa de Jesus Cristo (2Pe 1:19-61; e 1Pe 1:10-60). Esta possessão pelo Espírito Santo faz o profeta trazer à situação humana a resposta divina. Se alguém quer fazer isto hoje, deve primeiro assimilar a palavra de Deus, a mensagem profética inspirada pelo Espírito Santo (2:8-3.3). Depois, deve ficar permanentemente ligado a Cristo (Jo 15:1-43), já que Ele é a figura central da Bíblia (Lc 24:44-42). Daí uma vida cheia da fruto e do poder do Espírito (1Co 12:1-46; Gl 5:22-48).

11.7 Matastes. O partido que maquinava a rebelião assassinava seus próprios compatriotas mais pacíficos (Jr 41:1-24). Os mortos, porém, seriam os únicos a acharem paz e segurança em Jerusalém; os demais seriam trucidados fora da cidade condenada.

11.13 Morreu Pelatias. Muitos pensam que Ezequias estava em Jerusalém falando contra Pelatias, assustando-o até à morte; mas o que aconteceu foi que Ezequiel recebera uma palavra dos propósitos divinos (1-12) seguida por um momento de visão de um acontecimento distante.

11.18 Tirarão. O fato é que depois da volta do cativeiro, os israelitas nunca mais caíram na tentação da idolatria.

11.19 Espírito novo. Antes da tempestade final da destruição de Jerusalém, a luz da esperança já brilhava à espera de quem quisesse ser guiado por ela, mesmo na ausência do templo físico.

11 20 A renovação do coração é a vontade de servir a Deus, de ficar em comunhão com Ele no tempo e na eternidade.

11.23 Esta parte da visão mostra que a glória de Deus está abandonando o templo. Agora o povo pode compreender que é inútil pôr sua esperança no templo (Jr 7:1-24). Os restantes que teriam ficado no cativeiro teriam de aprender que as promessas dadas nos vv. 19-20 constituem um templo eterno, invisível, sempre presente, no qual Deus é adorado em Espírito e em verdade.

11.24 Caldéia. Outro nome para Babilônia. Aqui termina: a visão dos pecados de Jerusalém, da punição divina, e da retirada da glória de Deus do templo (8:1-11.24).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 11 do versículo 1 até o 25

4) Denúncia contra falsos conselheiros (11:1-13)
A atenção do profeta é dirigida àqueles homens de influência em Jerusalém que expressam confiança nas perspectivas da cidade e descartam profecias de calamidade. E difícil encaixar essa visão na seqüência cronológica do seu contexto; talvez esteja registrada aqui em virtude de seu tema relacionado.
v. 1. o Espírito me ergueu: conforme 3.12,14; 8.3. a porta: conforme 10.19, mas não há menção aqui dos querubins nem da shekiná. vinte e cinco homens: como em 8.16, mas um conjunto diferente de homens. Jazanias: distinto do seu homônimo em 8.11. líderes do povo: NEB: “de alta patente”, v. 3. Não está chegando o tempo: (LXX: “não está próximo o tempo?”) é preferível à nota de rodapé da NVI; construir casas é um sinal de segurança, normalidade e expectativa de residência duradoura; conforme o conselho de Jeremias aos exilados (Jr 29:5). Essa sensação de segurança provavelmente está expressa na metáfora Esta cidade é uma panela, e nós somos a carne dentro dela — i.e., estamos tão seguros quanto a carne numa panela. Em outro contexto, o provérbio poderia significar “estamos em perigo de ser cozinhados vivos”; mas isso não seria adequado aqui.

v. 7. Os corpos [...] são a carne: é incerto se a expressão Os corpos deve ser compreendida como as vítimas da crueldade desses líderes ou como aqueles condenados a serem mortos pela espada na captura de Jerusalém. esta cidade é a panela: Ezequiel desenvolve essa figura em aspectos diferentes em 24.314. eu os expulsarei dela: a cidade não vai lhes proporcionar nenhuma proteção; eles serão conduzidos para a execução, v. 10. eu os julgarei nas fronteiras de Israel: em Ribla (conforme 6.14). v. 13. Pelatias, filho de Benaia, morreu: na sua visão, Ezequiel o viu morrer; se ele de fato morreu naquele momento é incerto, ainda mais porque Ezequiel acabara de predizer a sua morte (com a de seu colega) na mão dos babilônios. Pode ser que a sua morte na visão de Ezequiel estivesse confirmando o cumprimento certo dessa predição quando o tempo viesse. Destruirás totalmente. ..h conforme 9.8.0 nome de Pelatias significa “Javé preserva (um remanescente)”.


5)    A promessa da restauração (11.1421)
Destaca-se novamente que a esperança de Israel está nos exilados, e não no povo de Jerusalém: os exilados serão restaurados e purificados, para se tornarem novamente o povo da aliança de Deus. Essa promessa antevê a declaração mais abrangente em 36:16-32.
v. 15. Eles estão longe do Senhor: a implicação das palavras dos habitantes de Jerusalém é que a presença de Javé está confinada à terra de Israel (conforme 1Sm 26:19); os que foram deportados para uma terra distante podem, portanto, ser rejeitados e esquecidos. E a nós que esta terra foi dada, para ser nossa propriedade: conforme 33.24. v. 16. tenho sido um santuário para eles: Javé pode habitar entre o seu povo numa terra estrangeira, tão certamente como ele pode abrir mão da sua habitação em Jerusalém. por breve período: pela duração do seu exílio, v. 17. lhes devolverei a terra de Israel: a vocês, os exilados, e não à atual população de Jerusalém, v. 19. Darei a eles um coração não dividido (o centro da vontade) e porei um novo espírito (o princípio da vida) dentro deles: conforme Sl 51:10. No lugar de um coração não dividido a LXX traz “outro coração” (optando por ler o heb.como ’aher no lugar de 'ehad). Embora Ezequiel não use aqui a palavra “aliança” (mas v. 16.60; 34.25; 37.26), esse texto (como a sua ampliação em 36:16-32) é o seu correlato ao oráculo da “nova aliança” de Jr 31:31-34, em que Deus toma a iniciativa de colocar a sua lei dentro do seu povo e a escreve nos seus corações. Um coração de carne, diferentemente de um coração de pedra, e sensível e responsivo à vontade de Deus. v. 20. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus: o antigo juramento da aliança (conforme Lv 26:12Dn 2:23; Jr 7:23 etc.; e no NT 2Co 6:16Ap 21:3).


6)    O fim da visita em êxtase (11:22-25)
Ezequiel vê a shekiná partir não somente do templo, mas também da cidade: ambos estão agora desolados. Então ele retorna (como tinha vindo) “pelo Espírito de Deus” e torna a se ajuntar aos exilados.

v. 23. o monte que fica a leste dela: o monte das Oliveiras, do qual em 43.2 a glória do Senhor retorna ao novo templo, v. 24. o Espírito de Deus ergueu-me e em visão levou-me: conforme 8.3; o seu retorno, como a sua vinda a Jerusalém, foi em forma de êxtase. Findou-se então a visão que eu havia tido: ele retornou do seu estado de êxtase a seu estado normal de consciência.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 1 do versículo 1 até o 27

INTRODUÇÃO

A Época. Os fatos contidos no livro de Ezequiel situam o ministério do profeta no começo do exílio babilônico, entre 593/592 e 571/570 A. C. (Ez 1:1; Ez 29:17). O profeta Ezequiel, fazendo da Babilônia o seu palco de acontecimentos, analisou a queda e a restauração da casa de Israel; enquanto que seu contemporâneo mais velho, Jeremias, em Jerusalém, observou de perto os últimos suspiros do reino de Judá (Jr 1:1-3).

Durante grande parte dos séculos oito e sete A. C., o cruel poder assírio perturbou os reinas de Israel e Judá. O reino do norte caíra em 721 A.C.; mas Judá, embora seriamente enfraquecido, conseguiu sobreviver ao seu opressor. Como reinado de Assurbanipal (669-633 A.C.), o império assírio começou a declinar. O Egito esquivou-se ao seu jugo em 655. Dentro de poucos anos a Assíria estava lutando pela sobrevivência contra a Babilônia e os medos. Assur, antiga capital da Assíria, sucumbiu em 614, e a muito poderosa Nínive foi completamente destruída em 612. Por volta de 607 os restos do império assírio desmoronaram.

Aproveitando-se do declínio assírio, Josias (640/639-609/608 A.C.), o último grande rei de Judá, fortaleceu o seu reino. Sua brilhante carreira foi interrompida por um encontro com Faraó-Neco II do Egito em Megido, que tentava escorar o império assírio como proteção contra a Caldéia (2Rs 23:29). Salum ou Jeoacaz (Jr 22:1 e segs.). Os caldeus se tornaram os novos senhores do mundo (2Rs 24:7), com Judá por estado vassalo. Jeoaquim (608-597 A.C.) perseguiu os profetas (Jr 7:1; Jr 36:1), degradou a vida espiritual da nação (Jr 7:1-15; Jr 13:16-20, Jr 22:17-19; Jr 22:24-30; Ez 19:5). Depois de saquear Jerusalém, o monarca caldeu deportou várias centenas de seus cidadãos aristocratas para a Babilônia. Esses, Jeremias comparou a "figos bons", a esperança do futuro de Israel, em contraste com os "filhos ruins", os mais pobres entre o povo, que foram deixados (Jr 24:29). Entre o grupo de exilados estava Ezequiel, que data suas mensagens do ano do cativeiro de Joaquim (Ez 1:1, Ez 1:2; Ez 3:16; Ez 8:1; Ez 20:1;

COMENTÁRIO

O livro de Ezequiel compreende duas porções: os capítulos 1-24, uma série de mensagens transmitidas antes da queda de Jerusalém, cuja idéia principal é "o juízo"; e os capítulos 25-48, transmitidos depois de sua queda, com o tema fundamental da "esperança". O livro é mais apropriadamente estudado sob quatro divisões: capítulos 1-24, Profecias do Juízo de Judá e Jerusalém; capítulos 25-32, Profecias Contra as Nações Vizinhas; capítulos 33-39, Profecias da Restauração de Israel; capítulos 40-48, Visões do Novo Templo e da Nova Lei para o Povo Redimido.

I. Profecias Contra Judá e Jerusalém. 1:1 - 24:27.

Os ameaçadores discursos contra Jerusalém e a casa de Israel, transmitidos antes da queda de Jerusalém, consistem de uma seção introdutória, expondo em detalhes a vocação do profeta (caps. 1-3); atos simbólicos e oráculos descrevendo a derrota da cidade e do estado (caps. 4-7); um grupo de visões descrevendo os terríveis pecados de Jerusalém, que exigiam a sua destruição (caps. 8-11); atos simbólicos, parábolas e alegorias apresentando a necessidade moral do cativeiro (caps. 12-19); e uma recordação da história passada de Israel que clama por um certo juízo (caps. Ez 20:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 8 do versículo 1 até o 25

C. O Pecado e o Destino de Jerusalém. 8:1 - 11:25.

O profeta é transportado em Espírito a Jerusalém, onde em visão ele vê e descreve quatro formas de idolatria praticadas no Templo (cap. Ez 8:1), a matança dos habitantes idólatras pelos vingadores divinos (cap. Ez 9:1), a destruição de Jerusalém pelo fogo (cap. Ez 10:1), e o abandono da cidade e do santuário pelo Senhor, junto com a predição da restauração (cap. Ez 11:1).


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 11 do versículo 1 até o 25

Ezequiel 11


4) Visão da Condição Interna da Cidade e o Afastamento do Senhor Dela. Ez 11:1-25.

Nos capítulos 8-10, o profeta denuncia o sincretismo religioso. Neste capítulo ele denuncia a falsa confiança dos líderes de Jerusalém que achavam que a cidade estava em segurança e que os habitantes eram moralmente superiores do que os exilados que tinham sido deportados para a Babilônia em 597 A.C. (vs. Ez 11:1-13). Então ele faz soar uma mensagem de esperança para os exilados, declarando que Deus substituirá seu coração de pedra com um coração de carne (vs. Ez 11:14-21). A glória divina levanta-se da cidade e se transfere para o Monte das Oliveiras; o profeta é "levado de volta" para a Babilônia; e logo após transmite sua visão aos exilados (vs. Ez 11:22-25 ). A narrativa parece seguir o capítulo 8, e parece fora de lugar depois dos acontecimentos descritos no capítulo 10; mas em uma visão não se deve esperar ordem cronológica.

a) A Carne e a Panela. Ez 11:1-13.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 11 do versículo 14 até o 25
e) Promessa de restauração (Ez 11:14-25)

Teus irmãos (15) são os companheiros de exílio de Ezequiel, que vieram de Judá; toda a casa de Israel (15) são os descendentes daqueles que foram transportados do norte de Israel, em 722 a.C. (cfr. Ez 20:40; Ez 36:10). Apartai-vos para longe do Senhor (15). A zombaria dos que restavam em Jerusalém refletia a antiga noção que o poder de Jeová se limitava à Sua terra; estar longe dEle era o mesmo que ser expulso de Sua presença (cfr. 1Sm 26:19). A promessa de Deus, no vers. 16, nega tal idéia, porém.

>Ez 11:23

A glória do Senhor (23) retira-se inteiramente da cidade (cfr. Ez 10:18-19). Muitos exegetas acreditam que as duas visões em Ez 11:1-21 ocorreram mais tarde que o resto dos capítulos 8:11, e que foram colocadas aqui porque dizem respeito a acontecimentos vistos no templo e na apóstata Jerusalém. Admite-se que Ez 11:1-13 aparece estranhamente após a descrição da destruição do povo em capítulo 9 e após o incêndio da cidade no capítulo 10; a mensagem de restauração (Ez 11:14-21) também se adaptaria melhor no período imediatamente anterior à destruição da cidade. Entretanto, não é sábio mostrar-se dogmático numa ou noutra direção.


Dicionário

Então

advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!
Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.

Palavra

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.

Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.

A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124

[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17

A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra

Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23

[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia


Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl 5:1; Ap 21:5).


2) Mensagem de Deus (Jr 1:4; Rm 3:2, RC).


3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).


4) A mensagem do evangelho (Gl 6:6).


5) O VERBO (Jo 1:1, NTLH). Jesus é mais do que expressão falada: ele é Deus em ação, criando (Gn 1:3), se revelando (Jo 10:30) e salvando (Sl 107:19-20; 1Jo 1:1-2).


Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt 5:22.28). Essa palavra (logos) é a primeira causa de surpresa e de espanto entre seus contemporâneos (Lc 4:36). Com ela, Jesus faz milagres (Mt 8:8.16), frutos da fé nessa palavra (Jo 4:50-53). É também verbalmente que perdoa os pecados (Mt 9:1-7) e transmite autoridade (Mt 18:18; Jo 20:23). Diante dela, as pessoas devem tomar uma decisão (Mt 7:24-27; 13,23) e isso faz com que se dividam (Mc 8:38). Para João, o evangelista, Jesus é a Palavra (Logos — Memrá) que é Deus (Jo 1:1) e que se fez carne (Jo 1:11.
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo 1:18; 3,34; 12,50; 17,8.14).

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Veio

substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.
Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.

Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (28:1, RC).


2) Riacho (28:11, RA).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 11: 14 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Então veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo:
Ezequiel 11: 14 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

592 a.C.
H1697
dâbâr
דָּבָר
discurso, palavra, fala, coisa
(and speech)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo


דָּבָר


(H1697)
dâbâr (daw-baw')

01697 דבר dabar

procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

  1. discurso, palavra, fala, coisa
    1. discurso
    2. dito, declaração
    3. palavra, palavras
    4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar