Enciclopédia de Ezequiel 16:44-44

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ez 16: 44

Versão Versículo
ARA Eis que todo o que usa de provérbios usará contra ti este, dizendo: Tal mãe, tal filha.
ARC Eis que todo o que usa de provérbios usará contra ti este provérbio, dizendo: Qual a mãe, tal é a sua filha.
TB Eis que todo o que usa de provérbios usará contra ti este provérbio: Tal mãe, tal filha.
HSB הִנֵּה֙ כָּל־ הַמֹּשֵׁ֔ל עָלַ֥יִךְ יִמְשֹׁ֖ל לֵאמֹ֑ר כְּאִמָּ֖ה בִּתָּֽהּ׃
BKJ Eis que, todo o que usa de provérbios usará este provérbio contra ti, dizendo: Como é a mãe, também é sua filha.
LTT Eis que todo o que usa de provérbios usará contra ti este provérbio, dizendo: Tal mãe, tal filha.
BJ2 Eis que todo compositor de provérbios dirá a teu respeito este provérbio: "Tal mãe, tal filha".
VULG Ecce omnis qui dicit vulgo proverbium, in te assumet illud, dicens : Sicut mater, ita et filia ejus.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 16:44

I Samuel 24:13 Como diz o provérbio dos antigos: Dos ímpios procede a impiedade; porém a minha mão não será contra ti.
I Reis 21:16 E sucedeu que, ouvindo Acabe que já Nabote era morto, Acabe se levantou, para descer para a vinha de Nabote, o jezreelita, para a possuir.
II Reis 17:11 E queimaram ali incenso em todos os altos, como as nações que o Senhor transportara de diante deles; e fizeram coisas ruins, para provocarem à ira o Senhor.
II Reis 17:15 E rejeitaram os estatutos e o concerto que fizera com seus pais, como também os testemunhos com que protestara contra eles; e andaram após a vaidade e ficaram vãos, como também após as nações que estavam em roda deles, das quais o Senhor lhes tinha dito que não fizessem como elas.
II Reis 21:9 Porém não ouviram; porque Manassés de tal modo os fez errar, que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos filhos de Israel.
Esdras 9:1 Acabadas, pois, essas coisas, chegaram-se a mim os príncipes, dizendo: O povo de Israel, e os sacerdotes, e os levitas não se têm separado dos povos destas terras, seguindo as abominações dos cananeus, dos heteus, dos ferezeus, dos jebuseus, dos amonitas, dos moabitas, dos egípcios e dos amorreus,
Salmos 106:35 Antes, se misturaram com as nações e aprenderam as suas obras.
Ezequiel 12:22 Filho do homem, que ditado é este que vós tendes na terra de Israel, dizendo: Prolongar-se-ão os dias, e perecerá toda visão?
Ezequiel 16:3 E dize: Assim diz o Senhor Jeová a Jerusalém: A tua origem e o teu nascimento procedem da terra dos cananeus; teu pai era amorreu, e a tua mãe, heteia.
Ezequiel 16:45 Tu és a filha de tua mãe, que tinha nojo de seu marido e de seus filhos; e tu és a irmã de tuas irmãs, que tinham nojo de seus maridos e de seus filhos; vossa mãe foi heteia, e vosso pai, amorreu.
Ezequiel 18:2 Que tendes vós, vós que dizeis esta parábola acerca da terra de Israel, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ezequiel Capítulo 16 do versículo 1 até o 63
6. A Esposa Infiel (Ez 16:1-63)

Esse capítulo consiste em uma alegoria detalhada de Jerusalém como filha rejeita-da (1-7) de quem o Senhor cuidou na infância e com quem se casou na sua juventude, mas que se torna uma esposa infiel. Teríamos dificuldades de ler partes desse capítulo em público. No entanto, ele pode servir como ilustração para o pecado da ingratidão e do amor contínuo de Deus por aqueles que o abandonam e vão atrás de outros amantes. A figura de Deus como Marido não era usada com freqüência naquela época, mas temos alguns exemplos dessa situação; e.g., em Oséias e em Cantares de Salomão, se forem interpretados de forma alegórica.
O profeta traça a história de Israel e explica por que o povo precisa ser julgado. Sua ascendência é mista (3) e, portanto, considerada de categoria inferior. Como era comum fora de Israel, especialmente no caso de bebês do sexo feminino, essa criança (o povo) foi levada ao campo, para ali morrer. Nem tampouco foste esfregada com sal refere-se a um costume, ainda praticado no Oriente, de esfregar o recém-nascido com sal, significando a dedicação a Deus. Mas o Senhor viu essa criança e teve compaixão dela. Quando ela se tornou uma bela donzela, Ele se casou com ela. Alcançaste gran-de formosura (7) significa: "alcançou a condição de mulher" (Moffatt). E te calcei com pele de texugo (10) provavelmente significa "colocou sapatos de couro em seus pés" (Basic Bible). Depois do seu casamento ela se tornou ainda mais gloriosa quanto à sua beleza e força — uma possível referência à glória de Israel durante os reinados de Davi e Salomão.

Mas pasmem! Depois de todo esse amor derramado sobre ela, e depois de crescer em beleza e status, ela abandonou Aquele que a havia resgatado como uma criança rejeitada. A natureza essencial do pecado, do "eu em lugar de Deus", é descrita nos versículos 14:15: Atua fama [...] era perfeita, por causa da minha glória [...] Mas confiaste na tua formosura. Ela se prostituiu (15), i.e., voltou-se para a idolatria e fez imagens das suas jóias, do ouro e da prata (17) que tinham sido dados a ela. Ela tornou-se ainda pior do que a prostituta profissional que vende o seu corpo para ga-nhar a vida (31). Israel não tinha motivo para adorar ídolos depois de toda revelação que havia recebido de Deus. A natureza da adoração falsa de Israel chegava a ponto de sacrificar os próprios filhos (20-21) e edificar altares pagãos em lugares altos (24-25, 31). Ela havia adotado das nações vizinhas toda adoração pagã pela qual se sentia atraída: dos filhos do Egito (26), dos filhos da Assíria (28) e dos cananeus (29). Mesmo os filisteus pagãos se envergonhariam do seu caminho depravado (27). Toda essa pecaminosidade se espalhou até a Caldéia (29), não se restringindo apenas à cidade de Jerusalém, que cairia em breve.

Por causa de todo esse dinheiro (36; "lascívia", ARA) derramado, Deus derramará sobre ela a fúria da sua ira santa (37-41). Essa figura para o castigo de Judá é o castigo imposto à esposa infiel em Israel. Visto que seus pecados eram maiores do que os de Sodoma, sua irmã (48), seu castigo será maior que o de Sodoma. Seus pecados eram mais graves que os de Sodoma, em parte porque foram cometidos apesar do grande amor que havia sido derramado sobre ela. A nota geográfica do versículo 46 tem em mente o leitor parado em Jerusalém com seu rosto voltado para a Babilônia que ficava ao leste de Jerusalém. Nessa posição, Samaria ficava ao norte à esquerda e Sodoma ficava ao sul à mão direita. Sodoma provavelmente ficava na adjacência do mar Morto. Acredita-se que hoje ela está encoberta pela água (veja mapa 1).

Mas Deus é um Deus de misericórdia. Ele é santo. Ele é justo e requer justiça do seu povo. No entanto, ele mostrará misericórdia quando Israel se envergonhar (61, "confun-dir") do seu grande pecado. Nessa época, ele restabelecerá seu concerto [...] e saberás que eu sou o SENHOR (62). O seu perdão será tão completo que, depois que Israel rece-ber esse perdão, nunca mais precisará abrir a sua boca para dizer qualquer coisa acerca da vergonha que sentia (63). Isso provavelmente significa que hoje, depois que uma pessoa recebe o perdão, ela não deveria contar em seu testemunho qualquer detalhe negativo ou vergonhoso dos pecados dos quais foi perdoada.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ezequiel Capítulo 16 do versículo 1 até o 63
*

16.1-63

Ezequiel conta a história de uma criança não desejada, o casamento dela e a sua infidelidade. Oséias usou o matrimônio como analogia do relacionamento segundo a aliança entre Deus e Israel (Os 1—3; ver também Ef 5:22-33; Ap 19:7; 21:2,9). O discurso de Ezequiel parece ter uma base judicial; ele declarou a acusação de Deus contra a nação, desde os seus primeiros dias até os tempos dessa profecia.

* 16:3

o teu nascimento. Originalmente, Jerusalém era uma cidade pagã; seus primeiros habitantes são descritos como amorreus, cananeus, jebuseus e heteus (v.45; Gn 10:15,16; Js 10:5; Jz 1:21; 19:10; 2Sm 5:6). Quanto a esse respeito, a cidade não era diferente dos patriarcas, que eram de origem pagã síria (Dt 26:5; Js 24:14).

* 16:5

foste lançada. As crianças não desejadas eram freqüentemente abandonadas e deixadas ao léu para morrerem. A menina recém-nascida que Ezequiel descreve foi abandonada antes mesmo de ter sido lavada.

* 16:7

cresceste. A criança não desejada cresceu até tornar-se uma donzela bonita. O início da puberdade aparece com o desenvolvimento de seus seios (conforme 23,3) e de seus cabelos; mais tarde, a menina atingiu a idade dos amores (v.8).

* 16:8

estendi sobre ti as abas do meu manto. Ver referência lateral. Cobrir uma mulher com o manto simbolizava o começo das relações conjugais (Rt 3:9). "Descobrir" essa relação é violá-la (Dt 22:30).

dei-te juramento. O relacionamento de aliança entre Deus e Israel fora selado com um juramento: "vós sereis o meu povo, e eu serei o vosso Deus" (36.28; Lv 26:12; Jr 11:4; 30:22; contrastar com Os 1:9). Quanto ao juramento divino, ver Gn 15:7-21; 26:3; Dt 1:8.

* 16.9-14

A enjeitada se tornara uma rainha. Ela recebera todos os cuidados que lhe tinham faltado ao nascer, e mais ainda. Sua vida, sua posição social, sua riqueza e sua beleza, todas se derivavam do dom gracioso daquele que a tinha escolhido.

* 16:17 Tudo quanto a enjeitada que se fizera rainha tinha recebido de seu amoroso marido e rei, agora, se transformara em lascívia e promiscuidade (conforme Dt 6:10-12). As ações dela demonstravam a irracionalidade do pecado: não havia razão sã para tal conduta.

* 16:20

os sacrificaste. Quanto à prática de sacrifício infantil em Israel e nos países circunvizinhos, ver v.36; 20.31; Gn 22:2,13; Lv 18:21; 20.2-5; Dt 12:31; 18:10; 2Rs 16:3; 17:17; 21:6; 23:10; Sl 106:37,38; Jr 32:35; Mq 6:7. Em Jerusalém, essas práticas estiveram associadas ao vale do Filho de Hinom, ao sul da cidade.

* 16:26

te prostituíste. A falha de Israel, por não obedecer a Deus, não era apenas uma questão de idolatria descarada. Alianças com potências estrangeiras também foram consideradas como prova de falta de confiança em Deus, em face de dificuldades políticas. Tais alianças eram uma violação da lealdade de Israel exclusivamente ao Senhor (conforme 23.7; 29.16; Is 7; 8; 30; 31; Jr 2:36,37; 22.20-22; Os 7:11-13). O autor dos livros de Crônicas enfatiza esse ponto de modo especial (2Cr 14:9-15; 16.1-9; 19:1,2; 20; 25.6-8,28).

* 16:37

ajuntarei todos... contra ti. Judá havia buscado a lealdade e o afeto de seus amantes; ao invés disso, porém, eles tornaram-se o instrumento de sua humilhação e castigo. Embora as nações tivessem sido usadas por Deus para castigar o seu povo, elas levariam a culpa dos pecados que também haviam cometido (cap. 25; Is 10:5,12; Zc 1:14,15); ver nota em 14.9.

descobrirei as tuas vergonhas. A degradação pública mediante a exposição da nudez de prostitutas e adúlteras também é mencionada em Jr 13:22,26; Os 2:10; Na 3.5.

* 16:38

Julgar-te-ei... as sanguinárias. Quanto à ira de um marido ciumento, ver Pv 6:34. As riquezas e as vestes da mulher lhe seriam tomadas, e ela seria deixada tão nua como quando a história começou. Ela seria coberta não com o sangue do parto (v.6), mas com o sangue de seus ferimentos. O adultério era uma ofensa capital, punido com o apedrejamento (Lv 20:10; Dt 22:21-24; conforme Jo 7:53-8.11).

* 16:41

Queimarão. Ver 23.47; conforme Jr 32:29; 34:22; 37:8; 38:18. Uma grande parte da cidade de Jerusalém foi incendiada pelo exército babilônico (Jr 39:8).

* 16:44

o que usa de provérbios. Ezequiel, por mais de uma vez, referiu-se a provérbios populares (12.21-28; 18).

* 16:45

hetéia... amorreu. É assumida aqui a depravação moral dos hititas e dos amorreus; conforme o v.3.

* 16:49

Sodoma. Os leitores da Bíblia geralmente pensam nos pecados de Sodoma como principalmente sexuais (Gn 19:5-9), mas Ezequiel acusou a cidade de materialista e de negligência quanto aos pobres e necessitados. Jesus fez uma comparação semelhante com Cafarnaum, em Mt 11:23,24. Os pecados de Jerusalém ultrapassaram os pecados de suas irmãs, as cidades próximas.

* 16:60

uma aliança eterna. Uma vez mais, Jerusalém terá a primazia sobre as suas irmãs, mas não à base da anterior relação de aliança entre Deus e a cidade. Haverá uma nova aliança, um novo relacionamento entre Deus e a cidade, no futuro. O próprio Deus fará expiação pelos pecados da cidade.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ezequiel Capítulo 16 do versículo 1 até o 63
16.1ss Esta mensagem recorda a Jerusalém a respeito de sua anterior condição de menosprezo entre as nações cananeas. Utilizando a linguagem figurada de uma menina pequena que cresce até converter-se em uma mulher amadurecida, Deus lhe recorda que a levantou de um nível muito baixo a uma grande glorifica como sua esposa. Entretanto, traiu a confiança que Deus tinha posto nela e se prostituyó entre as nações pagãs adotando seus costumes. Se o deixarmos a Deus fora para algo, até a educação, a família, a carreira ou o prazer, estamo-lo abandonando da mesma forma.

16:3 Canaán era o nome antigo do território tomado pelos filhos do Israel. A Bíblia freqüentemente utiliza este nomeie para referir-se a todas as nações pagãs e corruptas da região. Haja-os lhe Os e os amorreos, duas nações cananeas, eram conhecidas por sua maldade. Mas agora Deus diz a seu povo que não é melhor que os cananeos.

16:15 Deus se preocupou e amou ao Judá, solo para vê-lo ir-se em detrás de outras nações e seus deuses falsos. A nação tinha crescido à maturidade e se tinha voltado famosa, mas se esqueceu de quem lhe tinha dado a vida (16.22). Esta é uma ilustração de adultério espiritual (chamado apostasia: apartar do único Deus verdadeiro). Na medida em que você se volta sábio e mais amadurecido, não se além do Unico que realmente o ama.

16:20, 21 Os cananeos praticaram o sacrifício de meninos antes de que o Israel invadisse sua terra. Entretanto, estava estritamente proibido Por Deus (Lv 20:1-3). Em tempos do Ezequiel, não obstante, o povo estava sacrificando abertamente a seus próprios filhos (2Rs 16:3; 2Rs 21:6). Jeremías confirmou que esta era uma prática usual (Jr_7:31; Jr 32:35). devido a tais atos perversos entre o povo e o sacerdócio, o templo já não era um lugar no que Deus pudesse habitar. Quando Deus abandonou o templo, deixou de ser o guia e o protetor do Judá.

16:27 As ações dos judeus eram tão repugnantes que inclusive aqueles que adoravam a outros deuses, incluindo a seu grande inimigo, os filisteus, envergonhariam-se de comportar-se dessa maneira. Os judeus os superaram em suas maldades.

16.44-52 A cidade da Sodoma, um símbolo de corrupção total, foi completamente destruída Por Deus devido a sua maldade (Gn 19:24-25). Samaria, a capital do que tinha sido o reino do norte (Israel), foi desprezada e rechaçada pelos judeus do Judá. Que a chamassem irmã da Samaria e Sodoma já era o bastante mau, mas que a chamassem mais corrupta que Samaria significava que os pecados do Judá eram uma abominação inexprimível e que sua condenação era inevitável. Consideraram-na pior não porque seus pecados fossem piores, mas sim porque sabia melhor que ninguém o que não se devia fazer. Baixo essa perspectiva, nós que vivemos em uma era onde a mensagem de Deus é bem claro para nós por meio da Bíblia, seremos piores que Judá se continuarmos em pecado! (veja-se também Mt 11:20-24).

16:49 É muito fácil assinalar com o dedo a Sodoma, especialmente por seus terríveis pecados sexuais. Ezequiel recordou ao Judá, entretanto, que a Sodoma a destruíram por sua soberba, ociosidade, gulodice e por esquecer ao necessitado que estava a seu alcance. É fácil ser seletivo em quão pecados consideramos grosseiros. Se não cometermos esses pecados tão horríveis como adultério, homossexualidade, roubo ou assassinato, podemos pensar que vivemos com retidão. Não obstante, o que acontece pecados tais como soberba, ociosidade, gulodice e indiferença ante os necessitados? Possivelmente estes pecados não sejam tão estremecedores como os outros, mas também Deus os prohíbe.

16.59-63 Apesar de que o povo tinha quebrado suas promessas e não mereciam mais que castigo, Deus não quebrantaria as suas. Se o povo retornava ao, uma vez mais os perdoaria e renovaria seu pacto. Esta promessa se cumpriu quando Jesus pagou pelos pecados da humanidade com sua morte na cruz (Hb_10:8-10). Ninguém está longe do alcance do perdão de Deus. Embora não nos merecemos mais que castigo por nossos pecados, os braços de Deus seguem estendidos. Não romperá sua promessa de nos dar salvação e perdão se nos arrependermos e nos voltamos para O.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ezequiel Capítulo 16 do versículo 1 até o 63

7. Parábola da Mulher Infiel (


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Ezequiel Capítulo 16 do versículo 1 até o 63
16.3 A tua origem. Tudo que restava de Israel na época era Judá, e de Judá só restava a cidade de Jerusalém, já com brechas e despovoada. Ora, aquela Jerusalém nada mais era do que uma cidade pagã, cananita, que o rei Davi conquistara e, se ainda tinha alguma glória, era a graça divina que lhe concedia.

16.8 As abas. Símbolo de aceitar em casamento (Rt 3:9).

16.10 De animais marinhos, o couro mais fino da época era o de focas.
16.13 Nutriste-te. Esta linguagem simbólica mostra que as riquezas da agricultura da Palestina provinham da graça de Deus para com Seu povo escolhido. Isto é importante, porque os nativos habitantes daquela terra eram pagãos que, como parte da técnica agrícola, celebravam ritos imorais para, segundo os princípios da magia e da feitiçaria, tornar a terra tão fértil como eram as sacerdotisas assim prostituídas.

16.15 Confiaste. A essência do paganismo consiste em não confiar em Deus, mas sim na capacidade humana, nos ritos e nas cerimônias por intermédio dos quais imagina-se que o homem vá controlar e dominar as forças sobrenaturais do universo. Se o ser humano tem alguma virtude da qual pode-se jactar, esta provém tão-somente da graça de Deus (Jc 1:17). Lascívia. Nossas qualidades e nossos bens pertencem-nos para melhor servirmos a Deus e aos homens; nossas emoções e nosso intelecto existem para entrarmos em contato com Deus. Se desviarmos esses dons da sua finalidade especifica, estaremos em piores condições do que a mais desprezada prostituta.

16.17 Que eu te dei. O ouro usado para fazer o bezerro no deserto foi concedido ao povo de Deus pela intervenção divina no meio dos egípcios (Êx 12:36). Compare Lc 15:12-14. 16.20 Teus filhos. Os filhos do povo de Israel eram consagrados a Deus, e pertenciam-lhe individualmente. Oferecê-los em sacrifício aos ídolos era o cúmulo da infidelidade religiosa.

16.26 Os filhos do Egito. Os profetas sempre consideravam as licenças políticas, para obter poder e segurança material, como uma infidelidade a Deus, que já mostrara claramente seu poder em livrar os israelitas da escravidão do Egito, ajudando-os a lançar sete nações poderosas fora do território de Canaã, que Deus lhes tinha reservado.

16 30 Meretriz descarada. A linguagem que, Ezequiel está usando parece ser forte e violenta. Mais fortes e violentas, porém, são as atitudes pecaminosas dos que deliberadamente se recusam a seguir no caminho que Deus preparou para cada ser humano que nasce no mundo (conforme Sl 84:5; Ef 2:10.

16.31 Prostíbulo. Os lugares ande se praticava a idolatria, que já é uma prostituição, e, ao mesmo tempo, prostituição física, que era parte do culto aos ídolos de Canaã.

16.33 Longe de receber bênçãos dos ídolos, e adorá-los por isso, o povo de Israel dava, em oferta aos ídolos, todos os seus bens, os quais obtiveram pela misericórdia de Deus.
16.37 A nação infiel se tornara um espetáculo de escárnio entre as nações do mundo.
16.39 Elevados altares. Até os melhores reis de Judá não conseguiram remover esses altares. A espada do inimigo seria o bisturi para extrair o câncer desse pecado nacional.

16.41 Muitas mulheres. A aplicação da alegoria é que Jerusalém, ao ser destruída pelos caldeus, teria de sofrer humilhação nas mãos de muitas nações vizinhas, como de fato aconteceu.

16.42 Extirpar o pecado é uma maneira de satisfazer a justiça de Deus, mas há outra alternativa: é a justificação graciosa do pecador, pelos merecimentos de Cristo; Ele é a satisfação das exigências da justiça Divina; quem aceita, pela fé, a salvação concedida por Cristo, tem a paz com Deus, e sente a plenitude do seu amor, aqui e por toda a eternidade.
16.43 Mocidade. Símbolo da época na qual Israel era uma nação recém-nascida, quando surgiu da escravidão no Egito (Dn 11:1).

16.45 Tua mãe. A mãe daquela nação foi a terras de Canaã. Os israelitas tinham líderes e profetas desde o tempo de Moisés, mas, mesmo assim, abraçaram a cultura e os costumes das nações pagãs, que precisavam ser expelidas da terra para poder se constituir uma nação santa. Hetéia... amorreu. Já que a nação israelita abraçara os costumes do paganismo; podia ser considerada fiel descendente das duas mais fortes nações das vizinhanças, e não herdeira da fé e da fidelidade de Abraão e de Sara.

16.46 Samaria. A capital das dez tribos do norte, que foram levadas ao cativeiro na Assíria, um século e meio antes, em 722 a.C. A nação se denominava Israel, durante os dois séculos da sua separação da tribo de Judá, mas, visto que a palavra Israel se refere aos descendentes de Jacó, Samaria passou a significar a nação do Norte desde o tempo da sua destruição, e do seu repovoamento com elementos pagãos importados da região da Assíria.

16 49 Nota-se que o pecado carnal pelo qual o nome de Sodoma se caracterizou nem se menciona aqui (Gn 19:1-11). É que a soberba, o materialismo, a falta de compaixão e de justiça social são pecados que automaticamente levam uma nação a pecados que são mais visivelmente ignominiosos.

16 52 Advogaste. Em termos de comparação humana, o homem menos ignorante, menos pecaminoso, merece o respeito dos demais. Nesse sentido, Jerusalém justifica as demais nações.
16.60 Aliança eterna. O povo de Israel aceitou várias alianças com Deus, baseadas na obediência humana, que é falha; a nova aliança se baseará nos méritos de Jesus Cristo, que são eternos (1Co 11:25; 2Co 3:142Co 3:14).

• N. Hom. 16.63 Quando se estabelecer a nova aliança, pela qual um membro de qualquer nação poderá aproximar-se de Deus (não, porém, pela aliança concedida aos judeus, v. 61), quando a sorte dos descendentes das várias nações arruinadas pelo julgamento divino se restaurar pela graça divina (53-55), só então é que haverá o verdadeiro arrependimento, o coração quebrantado do homem que sente que seu pecado custou o sacrifício do Filho de Deus, e que vê que o amor divino não negou o supremo sacrifício em prol do pecador indigno (Rm 5:8; Rm 8:32).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Ezequiel Capítulo 16 do versículo 1 até o 63
V ALEGORIA E EVENTO (16.1—19.14)


1) A noiva infiel (16:1-63)
A delinqüência de Jerusalém é agora retratada em uma alegoria poderosa e, aliás, revoltante. A cidade é comparada a uma menina bebê exposta no nascimento sem o mínimo de atenção. Javé se compadeceu dela, adotou-a e a criou e, quando se tornou núbil, fez dela sua noiva, enfeitando-a com ornamentos e roupas de rainha. Mas, em vez de mostrar gratidão e fidelidade, ela se voltou para a prostituição e cometeu fornicação com estranhos — egípcios, assírios e caldeus — seduzindo-os e até mesmo subornando-os a se tornarem seus amantes (v. 1-34). Na vida real, uma mulher dessas não escaparia do castigo reservado para uma adúltera: exposição e apedrejamento públicos (v. 35-43a). As irmãs de Jerusalém, Samaria e Sodoma, tinham se comportado de forma vergonhosa e haviam sido castigadas por isso; mas, em comparação com a sua conduta ultrajante, a das irmãs parecia realmente inocente. Tanto mais certo e esmagador seria o seu castigo (v. 43b-52).
No entanto, para Jerusalém, como para Samaria e Sodoma, havia esperança de restauração final. Javé em sua graça lembraria da sua aliança com ela e iria restabelecê-la perpetuamente, embora ela tivesse violado o seu juramento a ele (v. 53-63).

A imagem da aliança de Javé com o seu povo em termos de laços de casamento aparece em Dn 2:4,Dn 2:5 e Jr 2:2 (conforme também Is 50:1Is 54:6,Is 54:7; Is 62:4,Is 62:5). O precedente de Oséias em particular parece ter influenciado Ezequiel: lá, como aqui, a apostasia e idolatria por parte do povo de Javé são estigmatizadas como fornicação e adultério (conforme Jr 2:20-24; Is 39:1-23). v. 30. descarada-, “imperiosa” (ARC, ACF) está mais próximo do sentido original (“mando-na”, talvez), v. 33. você dá presentes a todos os seus amantes-, na verdade, os “presentes” enviados aos aliados estrangeiros por meio dos tributos, mas na alegoria a prostituta é retratada como alguém que de forma absurda contrata os seus amantes, em vez de ser contratada por eles (v. 34).

v. 36. Assim diz o Soberano, o Senhor...: o castigo da esposa que se tornou prostituta é formulado de forma mais concisa em Dn 2:3; aqui ele é elaborado, e a cada aspecto da sua infidelidade corresponde um aspecto do castigo (acerca da morte por apedrejamento, conforme Dt 22:21).

v. 44. Tal mãe, tal filha: Jerusalém é uma filha digna daqueles antigos habitantes de Canaã a quem a terra “vomitou” por causa das suas abominações (Lv 18:25,28). v. 46. Sua irmã mais velha era Samaria [...] sua irmã mais nova [...] era Sodoma: a conduta de Samaria, embora suficientemente culpável para que sofresse o desastre, era menos culpável do que a conduta de Jerusalém (conforme 23.4,11; Jr 3:6-24). Parece estranho tratar Sodoma como irmã de Jerusalém e Samaria, mas ela compartilhava os mesmos ancestrais cana-neus, sendo “mais nova” no sentido de “menor”. Acerca de uma comparação favorável de Sodoma com cidades de Israel, conforme Mt 10:15,Mt 11:24. v. 47. Você não apenas andou...: com uma formulação superior, a NEB traduz assim: “Você não se comportou da mesma forma que elas, cometendo as mesmas abominações?” v. 51. Samaria não cometeu a metade dos pecados que você cometeu: conforme a representação alegórica de Samaria e Jerusalém como Oolá e Oolibá em 23:1-49.

v. 53. eu restaurarei a sorte [...] e a sua sorte junto com elas: até mesmo para Jerusalém haveria restauração, assim como para Samaria e Sodoma, quando a vergonha diante do seu estado desgraçado representado de forma alegórica nos v. 35-43a a levaria ao arrependimento. v. 56. Você nem mencionaria o nome de sua irmã Sodoma...: de fato, uma situação deplorável, em que a antes não mencionável Sodoma foi desbancada como o exemplo de maldade pela cidade de Deus, e isso nos lábios dos pagãos, os filisteus e edomitas!

v. 60. eu me lembrarei da aliança que fiz com você nos dias da sua infância: no início da peregrinação pelo deserto (conforme Ex 24:3-8; Jr 2:2Jr 2:3). com você estabelecerei uma aliança eterna: cf.

11.19,20 (em que a palavra “aliança” não é usada); 2Sm 23:5; Is 55:3. n. 61. Eu as darei a você como filhas: Jerusalém vai recuperar a sua condição de cidade-mãe do povo de Deus (conforme Gl 4:26). não porém com base em minha aliança com você: mas por meio de um novo ato divino de pura graça. v. 62,63. você saberá que eu sou o Senhor [...] quando eu fizer propiciação em seu favor por tudo o que você tem feito: porque Deus é “rico em misericórdia” (Ef 2:4,Sl 130:8; Mq 7:18-33).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 16 do versículo 1 até o 63

Ezequiel 16


4) A Alegoria da Enjeitada. Ez 16:1-63; Jr 3:1-5).

Possivelmente Ezequiel usou uma fábula conhecida e a desenvolveu em uma alegoria, de acordo com o gosto oriental. A cidade de Jerusalém, uma criança enjeitada de origem desconhecida, foi deixada à beira da estrada para morrer. Mas foi recolhida pelo Senhor, que se transforma no seu benfeitor (vs. Ez 16:1-7). Tendo crescido e se tornado uma linda moça, ela se casa com o seu benfeitor e se torna a sua consorte real (vs. Ez 16:8-14). A orgulhosa rainha se comprova ser totalmente infiel e adúltera com os cananeus e outros pagãos (vs. Ez 16:15-34). O castigo para tal conduta, que está descrita nos versículos 35:43, está justificado, uma vez que a sua depravação é pior do que a de suas duas irmãs, Sodoma e Samaria (vs. Ez 16:44-52). Não obstante, o Senhor faz gloriosas promessas de restauração para as três irmãs (vs. Ez 16:53-58), predizendo que a penitente Jerusalém experimentará uma gloriosa reconciliação através de uma aliança eterna (vs. Ez 16:59-63).

a) Jerusalém, a Criança Enjeitada. Ez 16:1-7.


Moody - Comentários de Ezequiel Capítulo 16 do versículo 44 até o 45

44, 45. Tu és filha de tua mãe. Jerusalém e suas irmãs se pareciam com sua mãe, os heteus (cons. v. 3).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Ezequiel Capítulo 16 do versículo 1 até o 63
e) Uma mulher sem fé (Ez 16:1-63)

Este discurso procura mostrar, de maneira alegórica, que a história de Israel constitui "um registro sem interrupções de negras apostasias" (McFadyen). Foi composto em quatro movimentos: 1. Uma adaptação, talvez, de uma história popular concernente a um bebê encontrado que se tornou rainha (3-43). 2. As notórias irmãs de Jerusalém, Samaria e Sodoma, eram justas em comparação consigo (44-52). 3. Jerusalém só podia ser restabelecida juntamente com aquelas comunidades irmãs anteriormente desprezadas (53-58). 4. A penitente Jerusalém receberia uma nova aliança da parte de Deus (59-63). Quanto à comparação entre Jerusalém e uma esposa infiel, cfr. Is 1:21; Jr 3:1 e segs.; Dn 2:2-28. A alegoria é desenvolvida com uma candura que tende a chocar a mente ocidental, mas era perfeitamente normal para os orientais.

>Ez 16:3

Amorreu... hetéia (3). "A genealogia é moral, e não étnica" (Toy). Não obstante, os ancestrais arameus de Israel eram aparentados dos amorreus (ou cananeus) e tinham afinidades com certos dos heteus. Àquela criança foi negado o cuidado normal (4). "Filha de pais pagãos, recebeu tratamento pagão por ocasião de seu nascimento" (Cooke). Estendi sobre ti a ourela do meu manto (8). Quanto a esse costume, ver Rt 3:9. Na alegoria é possível que isso se refira ao pacto do Sinal, enquanto que os vers. 9-14 podem ser aplicados à crescente prosperidade da nação até os dias de Salomão. Em lugar de pele de texugo (10), leia-se "couro"; cfr. Êx 25:5.

>Ez 16:15

O processo mau, descrito no vers. 15, começou quando Israel adotou os santuários cananeus da Palestina (cfr. Ez 20:28, Jr 2:5-24). As ações descritas no vers. 18 representam o tratamento dado aos ídolos por ocasião das festividades. Teus filhos e tuas filhas... os sacrificaste (20). Embora Josias tenha eliminado essa prática iníqua durante algum tempo (2Rs 23:10) é provável que tal prática tenha sido reavivada durante os dias desesperados do cerco. O vers. 26 faz referência à perene tendência de Israel de esperar auxílio da parte do Egito; cfr. Is 30:1-23, 31. Is 30:1-23. Semelhantemente, o vers. 28 se refere à dependência à Assíria (2Rs 16:7 e segs.; Dn 5:13, Dn 5:8.9), e o vers. 29 se refere à confiança posta na Caldéia, isto é, Babilônia (2Rs 20:12 e segs.).

>Ez 16:35

Os vers. 35-43 descrevem o castigo de Jerusalém; será o castigo infligido a uma prostituta-humilhação e morte (ver o vers. 38).

>Ez 16:44

O pecado de Jerusalém não apenas era tão grave como o de seus predecessores pagãos (44-45), não apenas da mesma ordem que o pecado das ímpias cidades de Samaria e Sodoma (46), mas ainda era pior que o pecado dessas cidades (47-51). Ela seria forçada a confessar seu pecado inexprimível (52). Não é necessário supor que os feitos de Israel fossem de caráter pior que os de Samaria e Sodoma; pois sem dúvida a hediondez de sua culpa era acentuada pelo fato de seu privilégio sem paralelo de estar desposada com Jeová. Cfr. Jl 3:2.

>Ez 16:53

A promessa de restauração (53-58) é feita de tal modo que trouxe bem pouco consolo para Jerusalém. Ela só poderia ser reintegrada juntamente com Samaria e Sodoma, as quais seriam consoladas pelo vergonhoso reconhecimento que lhes seria feito pela sua vizinha até então orgulhosa e justa aos próprios olhos.

>Ez 16:60

Eu me lembrarei do meu concerto (60). Esse é o único ponto brilhante em todo o céu entenebrecido. Jeová fará com ela um pacto eterno de tal natureza que restauraria completamente as relações interrompidas, e lhe devolveria sua antiga posição. Esse é o "novo concerto" de Jr 31:31 e segs. Ver. também Ez 37:26, Is 59:21, 61.8.


Dicionário

E

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.

Eis

advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.
Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.

Filha

substantivo feminino Pessoa do sexo feminino, considerada em relação a seu pai ou a sua mãe.
Figurado Nascida, descendente, natural.

Filha
1) Pessoa do sexo feminino em relação aos pais (At 21:9).


2) Descendente (Lc 1:5).


3) Mulher (Gn 28:6; Lc 23:28).


4) O povo, representado por uma jovem (Is 22:4; Jr 4:31; Lm 2:2).


A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1,16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27:6-11.

Mãe

substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

substantivo feminino Aquela que gerou, deu à luz ou criou um ou mais filhos.
[Zoologia] Fêmea de animal que teve sua cria ou oferece proteção ao filhote que não é seu.
Figurado Quem oferece cuidado, proteção, carinho ou assistência a quem precisa.
Figurado Razão de algo ou o que dá origem a alguma coisa; causa: a preguiça é a mãe do ócio.
Figurado Lugar a partir do qual algo tem seu início e onde começa a se desenvolver ou difundir: a Grécia foi a mãe da civilização ocidental.
Figurado O que há de mais importante e a partir do qual os demais se originaram; principal.
Figurado Num jogo de futebol, jogador que favorece o time adversário: o goleiro foi uma mãe para o time oponente.
Borra que, no vinho ou vinagre, fica no fundo do recipiente; madre.
expressão Mãe do rio. Leito do rio cujas águas transbordam, alagando suas regiões ribeirinhas.
Etimologia (origem da palavra mãe). Do latim mater.

de matrem, caso acusativo do latim mater, pronunciado madre no português dos primeiros séculos, de onde veio comadre, pela formação cum matre, com a mãe; depois commatre, segunda mãe, madrinha, diminutivo de madre, em relação aos afilhados, isto é, aqueles que são tratados como filhos verdadeiros por quem cumpre a função da maternidade, como fazem a madrinha e a mãe adotiva, na falta da mãe biológica. Os étimos mata, em sânscrito; máter, em grego dórico; méter, no grego jônico e no ático; e as formas latinas mamma, seio, e mammare, mamar, revelam possível influência na sílaba inicial das palavras que designam a mãe em vários idiomas.

Esta palavra é, algumas vezes, usada na significação de metrópole, a ‘mãe’ ou cidade principal de um país ou de uma tribo – e outras vezes emprega-se compreendendo o povo todo (2 Sm 20.19 – is 50:1Gl 4:26Ap 17:5). ‘Mãe em israel’ foi um nome dado a Débora (Jz 5:7), querendo dizer a mulher que serviu a Deus na libertação do povo de israel.

[...] é síntese de carinho, de abnegação, de ternura, de sacrifício, de labor sagrado, de imolação voluntária... é fragmentar o coração por diversos seres, continuando integral para o amor que consagra a todos eles.
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

Mãe! aquela que ama o ser que Deus lhe enviou qual dádiva celeste, e a quem ela concede o atributo divino – a vida – olvidando todos os sofrimentos pelo amor que consagra a quem lhos fez padecer! Mãe! amiga incomparável dos arcanjos que quebram as asas ao deixar o Infinito constelado, para caírem no tétrico abismo da Terra – a mais extensa de todas as jornadas! – e os acolhe em seu generoso seio, beijando-os, desejando-lhes todas as venturas, todas as bênçãos celestiais, todas as alegrias mundanas! Mãe! aquela que padece as ingratidões dos filhos, chorando, suplicando ao Céu sempre e sempre auxílio, proteção para que sejam encaminhados ao bem e às venturas! Mãe! aquela que, na Terra, representa o próprio Criador do Universo, pois ela é quem nucleia eatrai a alma – fragmento divino, átomodo Pai Celestial – para torná-la movi-mentada, consciente pelo cérebro
Referencia: GAMA, Zilda• Almas crucificadas• Pelo Espírito Victor Hugo• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - L• 2

[...] é a excelsa criatura que, na Terra,representa diretamente o Criador doUniverso [...].[...] Mãe é guia e condutora de almaspara o Céu; é um fragmento da divin-dade na Terra sombria, com o mesmodom do Onipotente: plasmar seres vi-vos, onde se alojam Espíritos imortais,que são centelhas deíficas!
Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 7,cap• 20

Mãe, é o anjo que Deus põe junto aohomem desde que ele entra no mundo[...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 20

Mãe, que é mãe? É um ser todo amor,todo ternura, todo meiguice, todosuavidade.Um ser que não tem vida própria, poisa sua vida é a do filho. Um ser que reú-ne todos os amores da Terra. Um serque, qual divina vestal, sabe sustentarsempre vivo o fogo sagrado do amor
Referencia: SURIÑACH, José• Lídia• Memórias de uma alma• Romance real de Adriano de Mendoza• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1984• - Reminiscências

Mãe é alguém que se dilui na existênciados filhos, vendo o paraíso através dosseus olhos e existindo pelo ritmo dosseus corações, para elas transfigurados emsantuário de amor.
Referencia: VIEIRA, Waldo• De coração para coração• Pelo Espírito Maria Celeste• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 36

Mãe quer dizer abnegação, desvelo, ca-rinho, renúncia, afeto, sacrifício – amor – numa palavra. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mãe

[...] A mãe, em sua perfeição, é o verdadeiro modelo, a imagem viva da educação. A perfeita educação, na essência de sua natureza, em seu ideal mais completo, deve ser a imagem da mãe de família. [...]
Referencia: WANTUIL, Zêus e THIESEN, Francisco• Allan Kardec: meticulosa pesquisa biobibliográfica e ensaios de interpretação• Rio de Janeiro: FEB, 1979-1980• 3 v• - v• 1, cap• 14

Um coração materno, em toda parte, é um celeiro de luz.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Porque, ser mãe, minha irmã, / É ser prazer sobre as dores, / É ser luz, embora a estrada / Tenha sombras e amargores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser mãe é ser anjo na carne, heroína desconhecida, oculta à multidão, mas identificada pelas mãos de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Ser mãe é ser um poema de reconforto e carinho, proteção e beleza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 3

Mãe possui onde apareça / Dois títulos a contento: / Escrava do sacrifício, / Rainha do sofrimento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz no lar: seleta para uso no culto do Evangelho no lar• Por diversos Espíritos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 48

Dizem que nosso Pai do Céu permaneceu muito tempo examinando, examinando... e, em seguida, chamou a Mulher, deu-lhe o título de Mãezinha e confiou-lhe as crianças. Por esse motivo, nossa Mãezinha é a representante do Divino Amor no mundo, ensinando-nos a ciência do perdão e do carinho, em todos os instantes de nossa jornada na Terra. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Mãezinha

[...] E olvidaste, porventura, que ser mãe é ser médium da vida? [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

Pela escritura que trago, / Na história dos sonhos meus, / Mãe é uma estrela formada / De uma esperança de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Minha mãe – não te defino, / Por mais rebusque o abc... / Escrava pelo destino, / Rainha que ninguém vê.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Trovadores do Além: antologia• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 1, cap• 51


Mãe Os evangelhos reúnem numerosas referências à mãe relacionadas com a concepção (Lc 1:24.31.36; 2,21), a gravidez (Mt 1:18-23; Lc 2:5), o parto (Lc 1:13.57; 23,29), com a preocupação pelo futuro dos filhos (Mt 20:20) ou com sua dor pela morte deles (Mt 2:18). A atitude de Jesus com as mães foi muito positiva e as considerava — como o judaísmo de sua época — dignas de receber os benefícios oferecidos pela Lei de Deus e que eram, muitas vezes, omitidos, recorrendo-se a subterfúgios legalistas (Mt 15:4ss.; Mc 7:10-12).

É compreensível, pois, que Jesus expressasse sua compaixão pelas mães que estivessem amamentando quando acontecesse a destruição de Jerusalém (Mt 24:19; Mc 13:17; Lc 21:23). Mesmo tendo a maternidade em tão grande estima, não deixa de ser relevante que destacasse como mais importante do que sua mãe Maria tê-lo dado à luz cumprir a Palavra de Deus (Lc 11:27ss.). Jesus a manteve discretamente à parte de seu ministério (Lc 2:48; Jo 2:4) e afirmou que “sua Mãe” era aquela que punha em prática a vontade do Pai (Mt 12:46-50; Mc 3:31-35; Lc 8:19-21).

Em seu ensinamento, Jesus recorreu freqüentemente a símbolos extraídos da função materna. Assim, Deus é como uma mãe que deseja proteger e reunir seus filhos (Lc 19:41-44) e as dores do parto são símbolo da presente era, durante a qual os discípulos sofrem tribulação, mas que terminará com o triunfo do messias (Jo 16:21).


Provérbio

substantivo masculino Frase, ou ditado curto de origem popular, que resume um conceito moral, uma norma social: "só percebemos o valor da água depois que a fonte seca".
Cristianismo Segundo os textos bíblicos, frase que possui o intuito de educar ou aconselhar; pensamento.
substantivo masculino plural Provérbios. Refere-se ao livro bíblico, Livro dos Provérbios, do Antigo Testamento, cujos textos têm o propósito de educar ou aconselhar.
Etimologia (origem da palavra provérbio). Do latim proverbium.ii.

Objeto de zombaria e de ridícula, termo de insulto (17:6).

Provérbio Afirmação breve, freqüentemente em linguagem figurada, a respeito de verdades e fatos da vida comum (Pv 1:1); (Lc 4:23).

Provérbios

Era o nome dado pelos hebreus às sentenças morais, máximas, vigorosas comparações, ditos breves, e enigmas. Salomão chama sábios àqueles que estudavam os provérbios (Pv 1:6). A palavra, na sua significação mais simples, significa certas ilustrações da vida, tiradas das coisas materiais (Pv 10:15 – 22.1).

Tal

substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.

tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Ezequiel 16: 44 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Eis que todo o que usa de provérbios usará contra ti este provérbio, dizendo: Tal mãe, tal filha.
Ezequiel 16: 44 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

592 a.C.
H1323
bath
בַּת
filha
(and daughers)
Substantivo
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4911
mâshal
מָשַׁל
representar, comparar, ser semelhante a
(they who speak in proverbs)
Verbo
H517
ʼêm
אֵם
mãe
(his mother)
Substantivo
H559
ʼâmar
אָמַר
E disse
(And said)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos


בַּת


(H1323)
bath (bath)

01323 בת bath

procedente de 1129 e 1121; DITAT - 254b n f

  1. filha
    1. filha, menina, filha adotiva, nora, irmã, netas, prima, criança do sexo feminino
      1. como forma educada de referir-se a alguém n pr f
      2. como designação de mulheres de um determinado lugar
  2. moças, mulheres
    1. referindo-se a personificação
    2. vilas (como filhas procedentes de cidades)
    3. descrição de caráter

הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מָשַׁל


(H4911)
mâshal (maw-shal')

04911 משל mashal

denominativo procedente de 4912; DITAT - 1258,1258b; v

  1. representar, comparar, ser semelhante a
    1. (Nifal) comparar, ser semelhante, ser similar
    2. (Hifil) comparar
    3. (Hitpael) tornar-se como
  2. falar em provérbios, usar um provérbio, falar em parábolas, falar em sentenças poéticas
    1. (Qal) usar um provérbio, enunciar uma parábola ou provérbio
    2. (Piel) fazer uma parábola
      1. criador de parábolas (particípio)

אֵם


(H517)
ʼêm (ame)

0517 אם ’em

uma palavra primitiva; DITAT - 115a; n f

  1. mãe
    1. referindo-se a seres humanos
    2. referindo-se ao relacionamento de Débora com o povo (fig.)
    3. referindo-se a animais
  2. ponto de partida ou divisão

אָמַר


(H559)
ʼâmar (aw-mar')

0559 אמר ’amar

uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

  1. dizer, falar, proferir
    1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
    2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
    3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
    4. (Hifil) declarar, afirmar

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora