Enciclopédia de Ezequiel 33:1-1
Índice
Perícope
ez 33: 1
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: |
ARC | E VEIO a mim a palavra do Senhor, dizendo: |
TB | Veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: |
HSB | וַיְהִ֥י דְבַר־ יְהוָ֖ה אֵלַ֥י לֵאמֹֽר׃ |
BKJ | Novamente, a palavra do SENHOR veio a mim, dizendo: |
LTT | |
BJ2 | A palavra de Iahweh me foi dirigida nestes termos: |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ezequiel 33:1
Referências Cruzadas
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
RESTAURAÇÃO E ESPERANÇA
Não somente muda a cena nesse ponto na profecia de Ezequiel, mas também mu-dam o assunto, a atmosfera e o espírito. As profecias não são mais dirigidas diretamente às nações estrangeiras, embora recebam alguma atenção em 36.7; 38-39. Na maior parte das vezes, o homem de Deus concentra a sua atenção no povo de Deus, Israel. A destruição já não está na ordem do dia em relação ao futuro de Israel. Lemos agora a respeito de restauração e esperança, percepção e providência.
A. A RESTAURAÇÃO DE ISRAEL, 33:1-39.29
Nessa seção, há referências breves à destruição que aguarda alguns israelitas (e.g., Ezequiel 33:23-29) e as nações pagãs vizinhas (Ezequiel 36.7). Mas, de modo geral, esses sete capítulos descrevem dias bons que aguardam o povo de Deus na terra do Senhor.
1. Reafirmação do Ofício de Ezequiel como Atalaia (Ezequiel 33:1-9)
Sempre a palavra do SENHOR (1) vem a Ezequiel. A palavra nunca vem da mente ou imaginação do próprio profeta. Ele nunca é como o sol, emitindo luz do seu interior. Em vez disso, ele se parece mais com a lua. Como a lua não tem luz própria, Ezequiel não poderia emitir luz se não fosse pela palavra do SENHOR vindo a ele.
Mais uma vez Ezequiel é chamado de filho do homem (2; veja comentários em Ezequiel 2.1). À medida que a palavra do Senhor vem ao seu povo de Israel (2), por meio de Ezequiel, ele primeiro declara simplesmente que qualquer profeta é um atalaia para advertir o desavisado. Esse assunto foi tratado em 3:16-21. Além de Ezequiel, a figura do profeta como atalaia aparece em Isaías
Um homem dos seus termos (2) significa "um compatriota" (NVI). O seu sangue será sobre a sua cabeça (4) ; i.e., "esse homem é responsável pela sua própria morte" (Moffatt). Livraste a tua alma (9) significa: "Você salvou a sua vida" (RSV) da condena-ção de Deus.
2. Responsabilidade Individual (Ezequiel 33:10-20)
Ezequiel cria na liberdade moral do homem, ressaltando a responsabilidade indivi-dual. Ele ficaria chocado com a sugestão de uma predestinação incondicional do indiví-duo, de acordo com o ensinamento de João Calvino e seus seguidores.
Num capítulo anterior, Ezequiel havia mencionado a responsabilidade pessoal do indivíduo diante de Deus, ressaltando que se uma pessoa justa se afastar de Deus e pecar, ela certamente morrerá. De uma pessoa justa que se desvia de Deus, e do seu castigo resultante, Ezequiel diz que "no seu pecado com que pecou, neles morrerá" (Ezequiel 18.24; veja comentários em Ezequiel 18:21-32).1
Aqui Ezequiel retorna à mesma ênfase. É como se, debaixo da orientação do Espí-rito Santo, ele conseguisse ver uma época em que o "Agostinianismo" e o Calvinismo causariam um profundo dano ao nervo do empenho espiritual, ao defenderem que o que uma pessoa faz (como arrependimento ou fé) ou deixar de fazer, não tem nenhuma influência no seu destino eterno, visto que são eleitos ou condenados antes de nasce-rem. O profeta, pensando como Armínio dois mil anos antes do nascimento desse teólo-go, diz: A justiça do justo não o fará escapar no dia da sua prevaricação (12; "quando ele transgredir", RSV). O fato de uma pessoa ser justa, ou justificada diante de Deus, não a ajudará em nada, se propositadamente transgredir a lei de Deus. Ezequiel então explica que se o justo confiando na sua justiça, praticar iniqüidade, não virão em memória todas as suas justiças, mas na sua iniqüidade, que pratica, ele morrerá (13). Isso parece em franca oposição com a doutrina que propaga "uma vez salvo, sempre salvo", muitas vezes também chamada de doutrina da "segurança eterna", ou da "salvação eterna".
Um outro aspecto dessa doutrina é novamente enfatizado por Ezequiel. Ele trata da situação do ímpio que se converte da sua iniqüidade. O destino desse indivíduo não foi decidido em um decreto eterno promulgado antes de ele nascer. A decisão depende desse indivíduo, quer ele se desvie do seu pecado e volte para Deus, quer não. Deus declara: Quando eu também disser ao ímpio: Certamente morrerás; se ele se converter do seu pecado [...} e não praticar iniqüidade, certamente viverá, não morrerá (14-15).
As pessoas estavam dizendo: Não é reto (justo;
17) o caminho do SENHOR. Ezequiel explica que os caminhos de Deus são absolutamente justos e cada indivíduo é tratado de acordo com a sua justiça. Deus afirma: julgar-vos-ei a cada um conforme os seus caminhos, ó casa de Israel (20).
Alguns estudiosos afirmam que o ensino do Antigo Testamento está em discrepância com a verdade do Novo Testamento. Precisamos dizer duas coisas a essas pessoas: Pri-meiro, o Novo Testamento segue o ensino de Ezequiel (Mt
1.10). Segundo, os proponentes da eleição e perseverança incondicional não apresentam qualquer argumento para uma mudança da responsabilidade individual, como vista no Antigo Testamento, em outro ensino que anule essa exigência, no Novo Testamento.
Jerusalém havia caído diante de Nabucodonosor; e uma descrição detalhada da que-da foi anunciada por Ezequiel no ano duodécimo, no décimo mês, aos cinco do mês do nosso cativeiro (21; veja Ezequiel 24.26). As notícias não viajavam com a rapidez da mídia cibernética desse dias e, mesmo assim, as notícias da queda devem ter alcançado a co-munidade de Quebar em um curto espaço de tempo. Uma testemunha ocular vem e conta a Ezequiel os acontecimentos em primeira mão.
O fugitivo pode ter sido detido pelos seus captores, porque de acordo com a maioria dos estudiosos, sua vinda parece ter ocorrido um ano e meio após o acontecimento. No entanto, se a teoria de que o ano começava no outono está certa, então haveria um inter-valo de menos de seis meses entre o acontecimento e as notícias do mesmo.' De acordo com Esdras
Ezequiel tinha dito que quando "algum que escapar" (Ezequiel 24,26) naquele dia lhe trou-xesse a notícia da queda da cidade, a sua boca se abriria "para com aquele que escapar" (Ezequiel 24.27). A boca de Ezequiel estava fechada para falar aos israelitas, embora falasse du-rante esse tempo contra as nações pagãs (caps. 25-32). Com a chegada do fugitivo le-mos: Ora, a mão do SENHOR estivera sobre mim pela tarde, antes que viesse o que tinha escapado; abriu a minha boca, até que veio a mim pela manhã; [...] e não fiquei mais em silêncio (22).
Uma das primeiras profecias de Ezequiel relacionava-se com o castigo daqueles que haviam fugido para os lugares desertos da terra de Israel (24) quando a cidade caiu diante de Nabucodonosor (23-20). Essas pessoas concluíam que a terra era delas de acor-do com a promessa. Elas disseram que Deus dera a terra a Abraão e que se Deus fizera isso a um homem (24), certamente os muitos descendentes de Abraão deveriam possuir a terra. Mas eles não se lembravam dos seus pecados e do fato de que as promessas de Deus sempre têm condições atreladas a elas.
Ezequiel aqui cataloga os pecados deles. Primeiro: Com sangue comeis (25). Isso, sem dúvida, significa que comiam carne que ainda continha sangue, devido à falha em matar o animal da maneira certa. A abstenção de sangue foi uma regra que continuou sendo mantida nos tempos do Novo Testamento (At
Uma outra profecia anunciada logo após a notícia da queda de Jerusalém relaciona-va-se com a atitude do povo em relação a Ezequiel. Eles gostavam dele, como lemos no versículo 30: os filhos do teu povo falam de ti (cf. Septuaginta).4 Eles contam um ao outro que o profeta é um homem de quem eles podem ouvir a palavra que procede do SENHOR (30). Ezequiel é para eles uma canção de amores (32), especialmente quando profetiza sobre restauração e esperança, como ele agora está fazendo. Ele chega a ter "uma bela voz e que sabe tocar um instrumento" (NVI). Ele se tornou um pregador real-mente popular! Puro engano! Eles ouvem as suas palavras, mas não as põem por obra (31). No entanto, quando vier isto (33), o que Ezequiel estava profetizando, en-tão, saberão que houve no meio deles um profeta (33).
Genebra
33.1-20 Este capítulo assinala o começo da segunda parte do livro de Ezequiel. A primeira parte do livro diz respeito, primariamente, a Jerusalém, no passado e no presente; a segunda parte enfoca a futura Cidade de Deus. Esta parte do livro começa repetindo dois temas importantes: primeiro, uma reiteração da chamada de Ezequiel como atalaia (vs. 1-9; conforme 3:16-21); e segundo, a doutrina da responsabilidade moral individual (vs. 10-20; cap. 18). Os exilados ouviram as notícias da destruição de Jerusalém, no v.21; o resto das declarações de Ezequiel, acerca de Jerusalém, não prevê juízo e destruição, mas sim, restauração.
* 33:21
No ano duodécimo. Jerusalém foi incendiada e destruída no quinto mês do décimo primeiro ano do governo de Zedequias (2Rs
* 33:22
abrira-se-me a boca. O profeta Ezequiel estivera mudo por um período prolongado; ver notas em 3.26 e 24.27. Mas agora, que as notícias da destruição de Jerusalém tinham chegado aos exilados, sua boca foi aberta, e Ezequiel dirigiu a palavra (a) àqueles que tinham permanecido em Judá, depois da destruição da cidade (vs. 23-29) e (b) a seus colegas de exílio (vs. 30-33).
* 33:25
Comeis a carne com sangue. Essa prática tinha sido proibida em Gn
* 33:26
cada um a mulher do seu próximo. Ver 18.6,11,15.
* 33:30
falam de ti. Ezequiel havia sido ignorado e até mesmo ridicularizado; mas agora que os eventos tinham confirmado a veracidade de suas palavras, ele se tornara popular diante do povo. Não obstante, continuavam a não lhe dar ouvidos, continuavam surdos no tocante a arrepender-se e a obedecer (v.11).
* 33:32
como quem canta canções de amor. Agora os exilados tinham começado a considerar Ezequiel como uma fonte de entretenimento. Ouvi-lo falar parecia-lhes ser uma maneira de passar uma tarde ou uma noite de inatividade (conforme 20.49, nota).
Matthew Henry
Wesley
IV. PROFECIAS DE RESTAURAÇÃO (Ez. 33: 1-39: 29)
Uma nova seção do livro começa aqui. O humor e tom de mensagens de Ezequiel mudar de desgraça e desolação para a alegria e restauração. O ponto de viragem foi a queda ea destruição de Jerusalém. Enquanto Jerusalém permaneceu independente, Ezequiel procurou manter antes de os cativos do exílio a verdade que Deus tinha julgado a cidade e os espalharia seus habitantes que não foram mortos pela espada, a fome, ou a peste. Uma vez que Nabucodonosor tinha tomado a cidade, Deus fez com que o profeta de olhar em frente com o grande plano e Ele tinha para o futuro. Keil resume a seção inteira, dizendo:
O perdão, a bênção ea glorificação prometida à nação da aliança, após a sua peneiração pelo julgamento do exílio, são desdobradas de acordo com as suas principais características, ea destruição de seus inimigos é anunciada; e, em seguida, em segundo lugar, não é retratado o estabelecimento do reino de Deus renovado para eterna; continuidade.O principal problema enfrentado pelo intérprete evangélico é: Quando foram as profecias cumpridas? foi a restauração de Israel em 536 AC , e, em seguida, ao longo dos séculos seguintes, o cumprimento integral dessas palavras? ou, são essas profecias ainda no futuro para a era da Igreja? A falta de unidade discernível ou padrão cronológico na seção complica o problema. No entanto, as mensagens são mantidas juntas por a grande esperança que Deus dá ao Seu povo. Uma da resposta final depende da posição escatológica que ele leva sobre o alcance da profecia bíblica. Esta exposição irá manter o leitor ciente das várias alternativas.
Esta seção apresenta seis mensagens que preparar o leitor para o clímax do livro-do novo templo em uma nova terra.
A. DA GUARDA (
Russell Shedd
33:7-9 Este trecho é uma repetição Dt
33.10 Desfalecemos neles. Finalmente, aos sobreviventes na Babilônia está ocorrendo a idéia de não confiar na segurança física de Jerusalém, mas sim procurar a resposta à sua própria e péssima situação espiritual. Os primeiros momentos de arrependimento são dolorosos, até que se saiba que há uma resposta final e completa para o pecador: "Deus prova o seu amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores" (Rm
33.11 Não tenho prazer. Os restantes dos israelitas na Babilônia já ouviram os pronunciamentos de Ezequiel sobre o castigo divino que estava caindo em cheio sobre as nações pagãs, e sobre Judá, porque aderira ao paganismo. Ezequiel, porém, mostrava-lhes que o "caminho sobremodo excelente" da vontade de Deus é a restauração do pecador. Não que as lamentações sobre as nações pagãs dêem prazer ao profeta; mas a destruição do pecado é bem melhor do que a sua sobrevivência; porém a restauração é melhor do que a queda.
33.17 Comp. as notas de 18:25-29.
• N. Hom. 33:1-20 Estes versículos ensinam que o pastor deve anunciar a plenitude da palavra de Deus isto é, todos os julgamentos e advertências que Deus pronuncia (1 -6) e todos os convites à conversão que Deus faz, bem como as promessas de consolação e de restauração que Deus o autoriza pronunciar (16). "Cada palavra que procede da boca de Deus", Mt
33.21 Caiu a cidade. É o ponto histórico entre o velho Israel de Canaã e o novo Israel remanescente que estava se formando no cativeiro.
33.22 Abrira-se-me a boca. A vinda desta notícia final libertou Ezequiel da amargura de ser "proferidor de parábolas" (20-49).
33.24 Há uma grande diferença entre a fé obediente e humilde de Abraão e a presunção pecaminosa da escória de Israel, abandonada a viver como os animais na terra desolada.
33.29 Desolação e espanto. As poucas pessoas que moravam e nos campos, depois da destruição de Jerusalém, que aliás ainda conservavam a mesma soberba infernal (24) que determinara a queda da cidade, foram logo forçadas a fugir para o Egito deixando o território como presa para os habitantes das nações ao redor, pois a terra nada mais sustentava, a não ser apenas as alimárias do campo (Jr
• N. Hom. 33.31 Estando afastados de Jerusalém e do templo, as atividades religiosas dos israelitas se concentraram em torno do profeta Ezequiel. Agora começa a segunda etapa da vocação do mesmo: a exortação aos remanescentes. Infelizmente, a mesma irreverência para com a palavra de Deus, que fazia dos cultos, em Israel, uma oportunidade para se desfilar indecentemente, com bens injustamente extorquidos dos pobres, enquanto se celebrava uma liturgia tecnicamente correta (Jl
NVI F. F. Bruce
1) O comissionamento da sentinela (33:1-20)
Essa seção é uma transição literária dos oráculos contra as nações estrangeiras (25.1
32) para a notícia da queda de Jerusalém (v. 21,22) e as mensagens de restauração que se seguem. Grande parte do material já apareceu em contextos anteriores do livro (cf.
3:16-19; 18:21-32), mas aqui tudo é apresentado (presumivelmente) em sua forma original como uma unidade literária.
v. 2. Quando eu trouxer a espada contra uma terra: o ataque militar é uma forma de visitação divina (conforme 14.17,21). A designação e responsabilidade de uma sentinela em tais circunstâncias são esboçadas em termos gerais nos v. 2-6. Nos v. 7-9, o profeta é designado sentinela para a nação de Israel\ esses versículos já apareceram em 3:17-19.
v. 10. Nossas ofensas e pecados são um peso sobre nós: essa queixa proporciona a ocasião para o encorajamento que vem logo em seguida. v. 11. não tenho prazer...', o paralelo em 18.23 é dado de forma retórica: “Teria eu algum prazer...?”. Os v. 12-20 foram antecipados em 18:21-30. Esse tom evangélico é especialmente adequado para a situação presente de Israel. A lembrança dos pecados dos seus pais e dos seus próprios bem que poderia tê-los levado ao desespero, se não fosse pela certeza de que o passado pode ser esquecido e um novo começo pode ser feito.
2) Notícias da queda de Jerusalém (33.21,22)
A data no TM (8 de janeiro de 585 a.C.) é surpreendentemente tardia, visto que Jerusalém havia caído em 29 de julho de 587 a.C., aproximadamente 18 meses antes (Jr
52.6). Algumas evidências (inclusive alguns manuscritos hebraico e da LXX e a Versão Siríaca) trazem “o décimo primeiro ano”, em vez de décimo segundo ano (v. 21); a data seria então 19 de janeiro de 586 a.C. v. 22. a mão do Senhor estivera sobre mim\ conforme 1.3. e eu não me calei mais: na época do cerco da cidade, Ezequiel tinha recebido a palavra de que, quando um fugitivo lhe trouxesse a notícia da sua queda, a sua boca seria aberta (24.2527); essa promessa agora se cumpriu (conforme também 3:25-27).
3) Advertência aos que foram deixados em Judá (33:23-29)
Os que foram deixados em Judá depois da deportação eram um remanescente lamentável, “o restante dos mais pobres da terra” (Jr
4) Admoestação aos exilados (33:30-33)
Somente os que verdadeiramente amassem Deus poderiam possuir a terra, e mesmo os exilados tinham um longo caminho a percorrer antes de estarem preparados para a restauração. Eles gostavam de ouvir o oráculo mais recente de Ezequiel (v. 30), mas não guardavam as suas palavras no coração; estavam mais preocupados com ganhos pessoais (v. 31). Eles ouviam o que ele dizia como alguém ouvia com prazer um belo cantor ou um instrumento bem afinado, mas isso não fazia diferença prática para a sua conduta (v. 32). Mas a sua mensagem viria a se cumprir, e então eles saberão que um profeta esteve no meio deles (v. 33; conforme 2.5).
Moody
A. A Função do Profeta na Preparação para a Nova Era. Ez
III. As Profecias da Restauração de Israel. 33:1 - 39:29.
A queda de Jerusalém assinala um ponto decisivo no ministério de Ezequiel. Os até agora ameaçadores oráculos contra Judá (caps. 1-24) e seus inimigos pagãos (caps. 25-32) cedem lugar às mensagens exortativas de um pastor para o seu povo arrasado (caps. 33-39). Após o colapso do estado (Ez
Em primeiro lugar o profeta foi recomissionado como atalaia para preparar o seu povo para uma nova era (cap. Ez
Francis Davidson
X. A RESPONSABILIDADE DO PROFETA E DO POVO Ez
A interpretação desta passagem depende de seu verdadeiro contexto. Se, como muitos sustentam, os vers. 21 e 22 podem determinar o capítulo inteiro, então esta seção se relaciona ao julgamento de Deus contra os pecadores, antes do restabelecimento de Israel no reino glorioso. "Morrer" é partir desta vida antes da restauração; "viver" é desfrutar dos privilégios do reino. Quanto a esse texto, Ez
A parábola dos vers. 1-6 se baseia no costume de estabelecer um vigia sobre o muro da cidade, em ocasiões de perigo, a fim de vigiar a aproximação do inimigo. A terrível responsabilidade da posição do atalaia é o que está principalmente em mente aqui. Com o vers. 6 cfr. Gn
Assim como o atalaia tinha a responsabilidade de fazer soar o alarma, assim também o povo tinha o dever de atender ao alarma. O vers. 10 subentende tanto a admissão da justiça das desgraças que tinham caído sobre a nação como a atitude de desespero. Ezequiel os conclamou para a renovação da fé e da esperança, frisando a graça de Deus (11), a importância do estado presente do indivíduo e não sua vida passada (12-19) e a possibilidade de arrependimento e perdão imediatos (11,14-16,19).
Dicionário
Palavra
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
substantivo feminino Unidade linguística com significado próprio e existência independente, que pode ser escrita ou falada: expressou-se por meio de palavras; o texto deve conter somente 350 palavras.
Cada unidade linguística com significado, separada por espaços, ou intercalada entre um espaço e um sinal de pontuação.
Capacidade que confere à raça humana a possibilidade de se expressar verbalmente; fala.
Gramática Vocábulo provido de significação; termo.
Figurado Demonstração de opiniões, pensamentos, sentimentos ou emoções por meio da linguagem: fiquei sem palavras diante dela.
Afirmação que se faz com convicção; compromisso assumido verbalmente; declaração: ele acreditou na minha palavra.
Discurso curto: uma palavra de felicidade aos noivos.
Licença que se pede para falar: no debate, não me deram a palavra.
Gramática Conjunto ordenado de vocábulos; frase.
Figurado Promessa que se faz sem intenção de a cumprir (usado no plural): palavras não pagam contas.
Etimologia (origem da palavra palavra). Do latim parábola.ae; pelo grego parabolé.
Do latim parabola, que significa “discurso” ou “fala”.
A palavra é um dom divino, quando acompanhada dos atos que a testemunhem [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 124
[...] O verbo é a projeção do pensamento criador.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
[...] a palavra é, sem dúvida, a continuação de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos e apólogos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 17
A palavra é dom sagrado, / É a ciência da expressão / Não deve ser objeto / De mísera exploração.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O verbo mal conduzido é sempre a raiz escura de grande parte dos processos patogênicos que flagelam a Humanidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
O verbo gasto em serviços do bem é cimento divino para realizações imorredouras. Conversaremos, pois, servindo aos nossos semelhantes de modo substancial, e nosso lucro será crescente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3
Veículo magnético, a palavra, dessa maneira, é sempre fator indutivo, na origem de toda realização.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
O verbo é plasma da inteligência, fio da inspiração, óleo do trabalho e base da escritura.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Seara dos médiuns: estudos e dissertações em torno da substância religiosa de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec• Pelo Espírito Emmanuel• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Palavra
Em tudo quanto converses, / Toma o bem por tua escolta. / Toda palavra é um ser vivo / Por conta de quem a solta.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A palavra é o instrumento mágico que Deus nos confia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Entre irmãos de outras terras• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 23
[...] a palavra é precioso dom que Deus concede para auxílio ao nosso progresso geral, nossa felicidade e nossa alegria, mas jamais para o insulto e a afronta contra o que quer que seja dentro da Criação, nem mesmo ao mais abjeto verme, e ainda menos contra o Criador de todas as coisas [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• À luz do Consolador• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB• 1997• - Blasfêmia
Palavra
1) Expressão, falada ou escrita, de pensamento (Sl
2) Mensagem de Deus (Jr
3) As Escrituras Sagradas do AT, especialmente a LEI 2, (Sl 119).
4) A mensagem do evangelho (Gl
5) O VERBO (Jo
Palavra Esse conceito tem uma importância fundamental nos evangelhos. Jesus não menciona a palavra de Deus; apenas afirma “porém eu vos digo” (Mt
14) para revelar o Pai e salvar o homem (Jo
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Veio
substantivo masculino Ducto, canal, fresta ou ramificação das mais variadas cores, formas ou tamanhos que são encontradas em pedras, madeiras ou em mármore.Por Extensão Sinal que se assemelha a uma estria, riscas irregulares; estria.
Corrente de água que provém de rios; riacho.
Mineralogia Camada que pode ser explorada; filão: veio de ouro.
Figurado O que pode ser utilizado como fundamento para; o ponto central de; essência: o veio de uma teoria.
Canal natural de água que se localiza abaixo da terra.
Peça que move uma roda, eixo de ativação manual; manivela.
Etimologia (origem da palavra veio). Veia + o.
Veio
1) Parte da mina onde se encontra o mineral; filão (Jó
2) Riacho (Jó
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
דָּבָר
(H1697)
procedente de 1696; DITAT - 399a; n m
- discurso, palavra, fala, coisa
- discurso
- dito, declaração
- palavra, palavras
- negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar