Enciclopédia de Daniel 12:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dn 12: 11

Versão Versículo
ARA Depois do tempo em que o sacrifício diário for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá ainda mil duzentos e noventa dias.
ARC E desde o tempo em que o contínuo sacrifício for tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil duzentos e noventa dias.
TB Desde o tempo em que o holocausto perpétuo for tirado e a abominação que assola for estabelecida, haverá mil e duzentos e noventa dias.
HSB וּמֵעֵת֙ הוּסַ֣ר הַתָּמִ֔יד וְלָתֵ֖ת שִׁקּ֣וּץ שֹׁמֵ֑ם יָמִ֕ים אֶ֖לֶף מָאתַ֥יִם וְתִשְׁעִֽים׃
BKJ E do tempo em que o sacrifício diário for retirado e a abominação da desolação estabelecida, haverá mil duzentos e noventa dias.
LTT E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado (e posta a abominação desoladora), haverá mil duzentos e noventa dias.
BJ2 A contar do momento em que tiver sido abolido o sacrifício perpétuo e for instalada a abominação da desolação, haverá mil duzentos e noventa dias.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Daniel 12:11

Daniel 1:12 Experimenta, peço-te, os teus servos dez dias, fazendo que se nos deem legumes a comer e água a beber.
Daniel 7:25 E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei; e eles serão entregues nas suas mãos por um tempo, e tempos, e metade de um tempo.
Daniel 8:11 E se engrandeceu até ao príncipe do exército; e por ele foi tirado o contínuo sacrifício, e o lugar do seu santuário foi lançado por terra.
Daniel 8:26 E a visão da tarde e da manhã, que foi dita, é verdadeira; tu, porém, cerra a visão, porque só daqui a muitos dias se cumprirá.
Daniel 9:27 E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e, na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador.
Daniel 11:31 E sairão a ele uns braços, que profanarão o santuário e a fortaleza, e tirarão o contínuo sacrifício, estabelecendo a abominação desoladora.
Mateus 24:15 Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (quem lê, que entenda),
Marcos 13:14 Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predito, estar onde não deve estar (quem lê, que entenda), então, os que estiverem na Judeia, que fujam para os montes;
Apocalipse 11:2 E deixa o átrio que está fora do templo e não o meças; porque foi dado às nações, e pisarão a Cidade Santa por quarenta e dois meses.
Apocalipse 12:6 E a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus para que ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.
Apocalipse 13:5 E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Daniel Capítulo 12 do versículo 1 até o 13
d) A Grande Tribulação e o Grande Triunfo (Daniel 12:1-3). Haverá um tempo de angús-tia (1). O reino do Anticristo está em toda parte nas Escrituras retratado como uma crise do mal. As palavras de Gabriel sucintamente o descrevem como um tempo "quando a rebelião dos ímpios tiver chegado ao máximo" (Daniel 8.23, NVI). Um tema recorrente nas Es-crituras é o ensino que um tempo de grande angústia será o clímax da era da rebeldia do homem contra Deus e conduzirá ao ponto culminante do Reino de Deus. Jeremias se refere ao "tempo da angústia para Jacó" (Jr 30:7). Jesus em seu discurso descreve esse tempo de angústia como "dias de vingança" (Lc 21:22) e "grande aflição, como nunca houve desde o princípio do mundo [...] nem tampouco haverá jamais" (Mt 24:21; Mac 13 19:20). A interpretação futurista considera uma boa parte do livro de Apocalipse um retrato desse período, especialmente os capítulos 6:19.

Mas a Grande Tribulação traz consigo muito mais do que o clímax do mal; ela intro-duz o triunfo de Deus. Um dos aspectos importantes que o livro de Daniel ensina é que os poderes do mundo celestial estão profundamente interessados e engajados nos afazeres dos homens na terra. E, naquele tempo, se levantará Miguel, o grande príncipe, que se levanta pelos filhos do teu povo. Esse é o arcanjo convocado para socorrer o Ser glorioso em 10.13. Vemos o clímax dramático em Apocalipse 12:7-8: "E houve batalha no céu: Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão; e batalhavam o dragão e os seus anjos, mas não prevaleceram".

Fica claro que o povo de Israel está envolvido no clímax da história. Seguidas vezes encontramos em Daniel as seguintes expressões: o teu povo ou os filhos do teu povo. Ao mesmo tempo é necessário guardar uma perspectiva. Deus tem uma preocupação com toda a humanidade. Os eventos que marcam o clímax das eras são cósmicos; seu impacto é internacional e mundial. A Palestina é, sem dúvida, um estágio da ação divina. Mas toda a terra e os céus constituem a cena da operação final de Deus nessa era. O ponto para o qual a história está se movendo é a culminação do Reino de Deus.

E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão (2). Essa é a revela-ção mais clara da doutrina da ressurreição no Antigo Testamento. Ela nos lembra que é Cristo que "trouxe à luz a vida e a incorrupção" (2 Tm 1.10). Alguns intérpretes acreditam que a ressurreição mencionada aqui é uma ressurreição parcial relacionada somente aos judeus que morreram na tribulação. Calvino insiste em que esse estreitamento do escopo é injustificável. Para ele, esse texto ressalta o aspecto do mal e do bem, ou seja, alguns serão separados para a vida eterna e outros para vergonha e condenação eterna. Ele entende que a palavra muitos significa "os muitos" ou "todos" e que aqui se tem em mente a ressurreição geral.'

Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento [...] como as estrelas, sempre e eternamente (3). Esses sábios são abençoados com a "sabedo-ria que vem do alto" (Tg 3:17). A palavra sábios (chappim), usada mais freqüentemente em Daniel (14 vezes), significa aqueles que possuem a sabedoria humana, ou seja, os magos. Nesse texto é usado hamaskkilim, palavra que vem da raiz sakal, que significa ser prudente, inteligente, ter entendimento, ensinar. Por isso, lemos na nota de rodapé da KJV: "aqueles que ensinam". D. L. Moody disse: "Não são os grandes desse mundo que brilharão mais. Sabemos muito pouco a respeito de Nabucodonosor e outros reis, exceto pelo fato de preencherem a história desses humildes homens de Deus [...] Mas os homens de Deus resplandecem [...] Já passaram mais de 2.500 anos desde a época de Daniel, mas milhões de pessoas continuam lendo acerca da sua vida e ações. E assim será até o fim. Ele será mais conhecido e mais amado; ele resplandecerá mais à medida que o mundo envelhece"."

3. A Conclusão da Missão Profética de Daniel (Daniel 12:4-13)

  • Características dos últimos dias (12.4). A mensagem final do glorioso Mensageiro a Daniel foi: fecha estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo (4). Que as palavras foram fechadas e o livro está selado fica evidente pela imensa confusão que tem caracterizado a interpretação desse livro nesses mais de dois milênios. Adam Clarke escreve: "A profecia não será entendida até que seja cumprida. Então, a profundidade da sabedoria e da providência de Deus sobre essas questões será claramente percebida"»
  • Mas, fechar o livro não significa o fim das coisas. Haverá um tempo de intensa atividade na área de transporte, educação e comunicação. Então, esses acontecimentos do fim compelirão os sábios a procurar uma sabedoria mais profunda acerca da revela-ção deste livro. Dificilmente podemos evitar em identificar a breve descrição de Daniel com os nossos dias. Muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se mul-tiplicará. O transporte de massas e a velocidade são marcas da nossa era. A mobilidade ininterrupta dos povos do mundo, a comunicação de massa quase instantânea, a demanda insistente e universal por educação pelas massas, são características dos nossos tempos.

  • Quanto tempo durará? (Daniel 12:5-13). Enquanto Daniel estava parado à beira do rio (5, Tigre, veja mapa 1), ele recebeu uma mensagem final concernente aos mistérios que tinha visto. Completamente consciente, ele estava vendo além do véu da visão humana. O mesmo Ser glorioso, vestido de linho (7), que havia aparecido no início dessa mani-festação, estava presente para confortá-lo e dar entendimento. Young diz: "A descrição parece indicar que a Pessoa Majestosa aqui presente não é outro senão o próprio Senhor. A revelação, portanto, é uma teofania, uma aparição pré-encarnada do Filho Eterno"»
  • Um anjo disse ao outro: Que tempo haverá até ao fim das maravilhas? (6). O Ser glorioso respondeu com suas mãos levantadas para o céu (7) em um gesto dramático de afirmação solene. O Filho Eterno estava jurando em nome do Deus vivo e verdadeiro que os tempos estavam nas mãos de Deus. Eles estavam determinados para uni tempo, de tempos e metade de um tempo, e quando tiverem acabado de destruir o poder do povo santo, todas essas coisas serão cumpridas. A NVI traduz essa frase da seguinte maneira: "Quando o poder do povo santo for finalmente quebrado, todas essas coisas se cumprirão". Quando "os tempos dos gentios" forem cumpridos, o esmaga-mento de Jerusalém e a quebra do povo da aliança de Deus cessarão. Isso será cumprido no julgamento do Anticristo, conforme foi discutido anteriormente.

    Daniel continuava intrigado, impulsionado por uma curiosidade santa que o carac-terizava desde sua mocidade. Mas Deus não deu um conhecimento perfeito ao seu servo — por ora. Os mil duzentos e noventa dias (11), além dos 45 dias do versículo 12, são uma repetição de tempo, de tempos e metade de um tempo (7). Eles são a garantia de Deus de que o tempo de desolação é limitado pelo decreto de Deus. Daniel precisa contentar-se com isso. Estas palavras estão fechadas e seladas até ao tempo do fim (9). Deus fará sua obra entre os homens. Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados [...] os ímpios procederão impiamente [...] mas os sábios entenderão (10). Aqueles que confiam em Deus não devem se preocupar. "Da-quele Dia e hora ninguém sabe" (Mt 24:36), mas no tempo apropriado de Deus, o signifi-cado ficará claro. Bem-aventurado o que espera (12).

    Assim, veio a palavra a Daniel: vai até ao fim; porque repousarás e estarás na tua sorte, no fim dos dias (13; cf. v. 9).

    Adam Clarke apresenta uma palavra confortadora: "Temos aqui um conselho apro-priado para cada pessoa.

    1) Você tem um caminho — um caminho na vida, que Deus determinou para você; ande neste caminho; este é o seu caminho.
    2) Haverá um fim para você de todas as coisas terrenas. A morte está diante da porta e a eternidade está muito próxima; vá até o fim — seja fiel até a morte.

    3) Há um descanso preparado para o povo de Deus. Você descansará; seu corpo no túmulo; sua alma no favor divino aqui e, final-mente, no paraíso.

    4) Como na Terra Prometida, havia muito para cada pessoa do povo de Deus, assim haverá muito para você. Não se feche para essa promessa, não a negocie, não permita que o inimigo a roube de você. Esteja determinado a se levantar para receber a herança, no fim dos dias. Cuide para guardar a fé; morra no Senhor Jesus, para que você possa ressuscitar e reinar com Ele por toda a eternidade".'

    Alexander Maclaren sugere uma Mensagem para o Ano Novo com os seguintes pen-samentos do versículo 13:

    1) AJornada — Vai ("siga o seu caminho", NVI).

    2) O Lugar de Descanso do Peregrino — porque descansarás.
    3) O Lar Final — estarás na tua sorte, no fim dos dias."

    Daniel recebeu a clara confirmação da sua esperança em relação à imortalidade. Séculos, e até milênios, passariam antes do seu cumprimento integral. Mas no fim dos dias, quando a consumação chegar, Daniel estará lá reunido com as multidões dos remi-dos da terra e do céu. Então ele será, não um espectador de visões, mas um participante dos tremendos acontecimentos na introdução da plena glória do Reino de Deus. No arre-batamento ele observará a glória, a sabedoria e a honra Daquele que desde o princípio determinou o cumprimento da história do Reino de Deus. Ele participará do grande "Aleluia" dos redimidos. Então os "reinos do mundo vieram a ser de nosso Senhor e do seu Cristo. E ele reinará para todo o sempre" (Ap 11:15).


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 12 do versículo 5 até o 13

    Epílogo (Dn 12:5-13)

    Dn 12:5

    Então eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois. Esses outros dois eram anjos, em adição àquele que falava com Daniel sobre a visão, que seria identificado como Miguel ou Gabriel. Ver Dn 8:15,Dn 8:16. Eles tinham forma humana, e não forma de animais (como nas visões), mas eram seres sobrenaturais. Ver no Dicionário os verbetes denominados Anjos; Gabriel e Miguel. O ministério angelical continua aqui. Um desses anjos estava em uma das margens do rio Tigre, e o outro estava na outra margem. Quanto ao rio Tigre, ver Dn 10:4.

    Os anjos estavam disponíveis para explicar determinados aspectos das visões sobre o tempo do fim. A experiência humana prova a realidade do ministério dos anjos.
    O ministério dos anjos é um fato abençoado, embora seja geralmente negligenciado pelos protestantes e evangélicos para evitar os abusos. O artigo chamado Anjos entra em detalhes sobre a questão.

    Dn 12:6

    Um deles disse ao homem vestido de linho. “É evidente que dois anjos ajudavam o mensageiro angelical, que provavelmente era Gabriel (veros comentários sobre Dn 10:5). Um dos anjos chamou o outro anjo, que estava de pé ao lado de Gabriel (aquele vestido de linho] Dn 10:5) e perguntou: Quanto tempo se passará até que essas coisas espantosas se cumpram? As “coisas espantosas” provavelmente são aos eventos registrados em Dan. 11:36-45, que pertencem à ocupação final de Israel pela vinda do governante gentílico” (J. Dwight Pentecost, in loc.). “O fim sempre parece estar próximo, mas nunca chega. Por quanto tempo essa situação continuará?” (Ellicott, in loc., com uma observação astuciosa).

    Dn 12:7
    Ouvi o homem vestido de linho. O arcanjo Gabriel, com um juramento solene feito na direção do céu, ou seja, em nome de Yahweh, afirmou a certeza daquilo que ele iria proferir. Ver o levantamento da mão direita por ocasião em que um juramento é feito, em Gn 14:22; Dt 32:40; Ap 10:5. Mas aqui ambas as mãosforam erguidas, para atribuir à questão solenidade ainda maior e certeza do que aconteceria.

    Um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Ou seja, três anos e meio. Conforme Dn 7:25 e Dn 8:14. Contudo, não dispomos de claras indicações sobre quando esse período começaria. Daniel não entendeu o que o arcanjo disse (vs. Dn 12:8), e nós mesmos continuamos tentando. Seja como for, o tempo designado deve terminar antes de o culto do templo ser restaurado. Ou seja, Antíoco Epifânio continuaria a agir ainda por breve tempo, e então haveria a restauração e a rededicação do templo. Os futuristas e os dispensacionalistas transferem isso para o fim de nossa era e para o período da Grande Tribulação. Dizem eles que o pacto será quebrado (ver Dn 9:27) no meio do periodo de sete anos de tribulação. Presumivelmente os três anos e meio deste versículo pertencem à primeira metade da semana final (o período de sete anos da Grande Tribulação), que será relativamente pacifica. O anticristo já estará presente, mas ainda não terá revelado suas verdadeiras cores. Ver o gráfico em Dn 9:26,Dn 9:27 para uma ilustração do ponto de vista dispensacionalista. Do ponto de vista histórico, ver os vss. Dn 12:7 e 11, que falam desse mesmo periodo de tempo.

    Dn 12:8

    Eu ouvi, porém não entendí. Embora o profeta tenha mediado a mensagem, Daniel não a compreendeu. Portanto, o vs. Dn 12:11 torna-se a explicação do vs. Dn 12:7, e não uma unidade separada de tempo. Mas alguns fazem este versículo indagar sobre o que aconteceria “para além do período atribulado”, ou seja, quais seriam os eventos resultantes do período de grande tribulação. Os intérpretes históricos pensam que talvez a primeira designação de tempo (vs. Dn 12:7) tenha começado na missão de Apolônio, em 168 A. C„ e a segunda (vs. Dn 12:11) tenha iniciado no tempo em que os sacrifícios diários foram suspensos, em 167 A. C. Nesse caso, o segundo cálculo poderia ter sido dado porque o primeiro não se mostrara exato. De acordo com essa teoria, a segunda designação foi dada para corrigir a primeira. E então a terceira (vs. Dn 12:12) poderia ter sido outra estimativa que corrigia a segunda. Esse tipo de manipulação atribuído aos anjos é inconcebível para a mente dos eruditos conservadores, pelo que é rejeitado por todos os estudiosos, exceto pelos orítioos-liberais.

    Dn 12:9
    Vai, Daniel, porque estas palavras estão encerradas. A sede de Daniel para saber mais foi cortada por outra ordem para selar a profecia, conforme já vimos no vs. Dn 12:4, que alguns eruditos pensam ser o fim original do livro, antes que houvesse adições subseqüentes. Mas o vs. Dn 12:10 nos fornece alguma informação. Presumivelmente, revelações adicionais não seriam entendidas por aqueles que se levantassem 'cedo demais". A revelação tem de esperar o tempo próprio para ser desvendada.

    Dn 12:10

    Muitos serão purificados, embranquecidos e provados. As severas perseguições sob Antíoco Epifânio (ou sob o anticristo) servirão para purificar os crentes. Eles se tornarão brancos como o mais fino linho. O vs. Dn 12:1 fala sobre c aumento da iniquidade que deve ser esperado nos últimos dias: e Dn 11:35 mostra que os sábios precisam ser refinados. Essas idéias se repetem aqui. Também devemos entender que haverá grande abismo fixado entre as duas classes de seres humanos, antecipando que uma das classes se dirigirá ao julgamento, após esta vida terrena, enquanto a outra recolherá recompensas no pós-vida, brilhando como as estrelas no céu (vs. Dn 12:3). Homens ímpios e desvairados passarão pelos sofrimentos e nem ao menos saberão a "razão” dessas coisas. Mas os sábios compreenderão por que esses acontecimentos momentosos estarão ocorrendo. Quanto aos sábios, conforme Dan. 11:33-35; Dn 12:3. Os sábios são aqueles que entendem os caminhos de Deus. Conforme esse pensamento com 2Cr 30:22; Pv 15:24; Am 5:13. Em II Esd. 14.46, certas revelações reservadas serão feitas aos sábios, mas não aos insensatos. As pessoas malignas estão intelectualmente escravizadas, desprovidas do bom senso espiritual. Os bons, no verdadeiro sentido, naturalmente receberão maior compreensão quanto à mente divina. Sobre esse pensamento, ver 1Co 2:16.

    Dn 12:11

    Depois do tempo em que o costumado sacrifício for tirado. O Segundo Cálculo. Para alguns intérpretes históricos, os três cálculos —vss. Dn 12:7,Dn 12:11 e 12 — falam todos do mesmo período em geral. Quanto tempo se passaria antes da restauração do templo e seu culto? 1. Um tempo, dois tempos e metade de um tempo (três anos e meio) depois da missão de Apolônio, em 168 A. C. 2. Ou, então, falhando esse cálculo, o tempo da purificação se prolongaria por mais um ano — 1.290 dias — mais ou menos o equivalente a três anos e meio, mas agora datado do tempo em que Antíoco Epifânio interrompeu os sacrifícios diários, o que ocorreu em 167 A. C. Portanto, haveria uma espécie de período de graça, dando maior prazo para o cumprimento das profecias. 3. Então, ao segundo período, outros 45 dias de graça seriam adicionados, se as circunstâncias assim requeressem. Esse é o terceiro cálculo do texto. Os eruditos conservadores, porém, não toleram toda essa manipulação por parte dos anjos, somente para permitir que as profecias se cumpram. Assim, o ponto de vista daí emergente é que o primeiro período representa a primeira metade dos sete anos de tribulação. E a segunda metade seria representada pelos 1:290 dias. O primeiro período, nesse caso, torna-se paralelo a Ap 11:3, versículo que sem dúvida repousa sobre o texto presente. O autor neotestamentário reduziu os 1:290 dias a 1.260, a fim de ajustar o cálculo ao ano lunar de 360 dias. (Três anos e meio equivale a 1.260 dias.) O segundo período torna-se paralelo aos 42 meses referidos em Ap 11:2 e Ap 13:5. Para os críticos liberais, isso é uma poderosa manipulação, refletindo a “fantasia profética” inventada pela mente daqueles que gostam de interpretar as coisas literalmente e têm de ver as coisas “distantes” com extrema precisão.

    Dn 12:12
    Bem-aventurado o que espera e chega...
    Temos neste versículo o terceiro cálculo, que incluo nas notas expositivas sobre o vs. Dn 12:11. Os estudiosos conserva-dores-literalistas tentam encontrar espaço para esses 45 dias extras. Alguns o encontram nas descrições de Ap 16:14 e Ap 19:21. Os escombros do período de tribulação precisarão ser retirados, e esse tempo será necessário para o trabalho de limpeza. Outros encontram todos os cálculos na história relativa à igreja. Mas meras conjecturas estão ativas em todos esses cálculos. “Todas essas conjecturas estão fundamentadas sobre as trevas” (Adam Clarke, in loc.)

    Dn 12:13
    Tu, porém, segue o teu caminho até ao fim.
    Este versículo parece deixar entendidp (embora não o diga dogmaticamente) que Daniel viveria e veria o fim. Isso seria possível se a consumação ocorresse imediatamente após a carreira de Antíoco Epifânio. Mas a palavra “descansarás”, aqui usada, provavelmente é um eufemismo para indicar a morte. Conforme o sono referido no vs. 2.0 profeta descansaria até a ressurreição. Nenhuma alma imortal, separada do corpo, é antecipada neste livro. Essa doutrina começou a aparecer nos Salmos e nos Profetas. Os livros apócrifos e pseudepígrafos desenvolveram o tema da alma e sua sobrevivência diante da morte biológica, conjecturando sobre as recompensas e as punições do pós-vida. O Novo Testamento levou o tema avante, à luz da missão de Cristo. Fosse como fosse, Daniel, o homem fiel, participaria da ressurreição, e grande seria o seu galardão. Ele estaria entre aqueles que brilhariam como estrelas nos céus. Ele participaria da glória, da paz, do poder e da majestade do dia eterno. Quanto à sorte ou herança espiritual, cf.Sl 16:5; Sl 125:3; Pv 1:14; Jr 13:25 e Cl 1:12. “O reino de Deus durará para sempre, e os seus cidadãos leais terão ali seu lugar de honra” (Gerald Kennedy, in loc.). Ver no Dicionário os artigos chamados Salvação e Alma. E ver na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia o artigo Imortalidade, com seus vários verbetes.

    Descansarás. Sobre os santos é dito que eles descansam em seus sepulcros, conforme se lê em Is 57:2, ou no sheol, conforme se lê em 3:17. Conforme também Sabedoria de Salomão 4.7; Ap 14:13; II Ed 7:95. A Septuaginta inseriu aqui uma glosa que assegurou ao vidente que ele continuaria vivendo fisicamente até a inauguração do Reino de Deus. Assim como a terra de Canaã foi dividida em pequenos lotes, de modo que cada família tivesse sua possessão, o mesmo acontecerá no reino celeste. Cada servo fiel obterá sua própria herança. Mas cada qual terá de seguir seu curso sem se desviar para o paganismo. Ver Cl 1:12, onde temos a esperança cristã expressa mediante a mesma linguagem figurada.

    ... dando graças ao Pai que vos fez idôneos à parte que vos cabe de herança dos santos na luz.

    (Cl 1:12)

    Algumas Observações sobre as Profecias:

    1. Ao tratar com as profecias, uma pessoa nunca deve ser dogmática demais sobre o que pensa saber. Se forem marcadas datas, então tal pessoa fatalmente falhará.
    2. Os profetas falam sobre “o fim” como se ele tivesse de ocorrer imediatamente depois de seus dias, ou mesmo quando esses dias terminarem. Eles não viam a grande expansão de tempo que os separava dos últimos dias. A profecia pode ser algo intrincado, que foi simplificado pelos profetas, pelo que os detalhes usados podem ser entendidos erroneamente ou permanecerem um enigma. Ao tentar interpretar as indicações temporais dos vss. Dn 12:11-13.

    587

    Queda final de Jerusalém; Zedequias é levado cativo para a Babilônia. Fim da linha real davídica

    562-560

    Awel-Marduque (Evil-Medoraque) sucede seu pai, Nabucodonosor, como rei da Babilônia. Ver 2Rs 25:27.

    560-556

    Reino de Nergal-Sarezer, cunhado de Awel-Marduque.

    559

    Ciro torna-se Ansã.

    556

    Labasi Marduque, filho de Nergal-Sarezer, reina durante nove meses.

    556-539

    Nabunaide, filho de Nabubalatsuiqbi, reina como rei da Babilônia. Besazar, seu filho, reina como governador na cidade de Babilônia.

    550

    Ciro derrota o Império Medo.

    539

    Ciro captura a Babilônia e liberta os judeus para voltarem à Palestina.

    539-530

    Ciro reina como rei sobre a Babilônia.

    530-522

    Reino de Cambises, filho de Ciro; episódio de Gaumata.

    521-486

    Reino de Dario I, Histapis.

    486-465

    Reino de Xerxis, o Assuero do livro de Ester.

    465-423

    Reino de Artaxerxes I.

    458

    Volta dos judeus para a Palestina sob Esdras,

    423-404

    Reino de Dario II, Noto.

    404-359

    Reino de Artaxerxes II Mnemom.

    359-338

    Reino de Artaxerxes III, Oxo.

    336-331

    Reino de Dario II, Codomano.

    332

    Alexandre conquista a Palestina.

    323

    A morte de Alexandre

    OS PTOLOMEUS E SELEUCOS

    Referências em Daniel

    Ptolomeus (reis do sul = Egito)

    Seleucos
    (reis do norte = Síria)

    Dn 11:5

    Ptolomeu I Soter (323-285 A.C.)

    Seleuco I Nicator (312-218 A.C.)

    Dn 11:6

    Ptolomeu II Filadelfo (285-246 A.C.)

    Antíoco I Soter (281-262 A.C.) Antíoco II Teos Í262-246 A.C.1

    Dn 11:7-9

    Ptolomeu III Euergetes (246-221 AC)

    Seleuco II Calinico (246-227 A.C.)

    Dn 11:10

    Seleuco III Soter (227-223 A.C.)

    Dn 11:11-19

    Ptolomeu IV Filopator (221-204 A.C.)

    Antíoco III, o Grande (223-187 A.C.)

    Dn 11:17

    Ptolomeu V Epífanes (204-181 A.C.)

    Dn 11:20

    Seleuco IV Filopator (187-176 A.C.)

    Dn 11:21-32

    Antíoco IV Epífanes (175-163 A.C.)

    Dn 11:25

    Ptolomeu VI Filometer (181-145 A.C.)

    Observações: Ptolomeu I foi um dos generais de Alexandre, o Grande. Por ocasião da morte deste, esse general tornou-se o sátrapa do Egito, iniciando a dinastia que governou a maior parte da Ásia Menor, Síria, Pérsia e Báctria. A palavra Seleucidae (plural) vem do nome de Seleuco Nicator. Ver o artigo Período Intertestamental, na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia.

    REINO DOS SUCESSORES DE ALEXANDRE c. 300 A.C.


    Champlin - Comentários de Daniel Capítulo 12 versículo 11
    Abominação desoladora:
    Ver Dn 9:27, e conforme Dn 11:31.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Daniel Capítulo 12 do versículo 1 até o 13
    *

    12:1

    Miguel. Ver nota em 10.13.

    tempo de angústia. Esse tempo de tribulação sem paralelos identifica-se com a "grande tribulação" predita pelo Senhor Jesus (Mt 24:21; Mc 13:19).

    será salvo o teu povo. Esse livramento não será, necessariamente, pelo martírio (v. 2), mas pelo poder de Satanás, compreendido como as suas tentativas de destruir a fé do povo durante o tempo futuro de tribulação.

    * 12:2

    vida eterna... horror eterno. Este versículo é uma clara predição acerca da ressurreição do corpo dos justos e dos ímpios, tendo em vista o julgamento final (Mt 25:46; Jo 5:28,29).

    *

    12:4

    sela o livro. Selar um livro mantinha-o inalterado, enquanto o mesmo esperava seu cumprimento (8.26, nota).

    *

    12:7

    um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Ver nota em 7.25.

    * 12:11

    posta a abominação desoladora. Ver a terceira nota em 9.27. As atividades semelhantes de Antíoco IV prefiguravam as atividades do anticristo (8.13).

    mil duzentos e noventa dias. É obscura a significação desses limites de tempo. Três anos e meio são 1.260 dias de um ano com 360 dias, ou 1.278 dias de um ano de 365 dias.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Daniel Capítulo 12 do versículo 1 até o 13
    12:1 Grande sofrimento espera ao Israel. Esta forma de descrever o futuro também a utilizaram Jeremías (Jr_30:
    7) e Jesus (Mt 24:21ss). Mesmo assim o grande sofrimento se vê suavizado por uma grande promessa que brinda esperança a todos os crentes.

    12.2. Esta é uma referência clara à ressurreição do justo e do malvado, embora o destino eterno de cada um será muito diferente. Até este momento não era comum o ensino a respeito da ressurreição, mesmo que todo israelita acreditava que um dia seria incluído na restauração do novo reino. Esta referência a uma ressurreição corporal de salvos e condenados se apartava notavelmente da crença comum. (Se deseja outras referências a respeito da ressurreição no Antigo Testamento, veja-se além 19:25-26; Sl 16:10 e Is 16:19.)

    12:3 Muita gente trata de ser "estrelas" no mundo efêmero do espetáculo, só para descobrir que sua condição de estrela é temporária. Deus nos diz como podemos ser "estrelas" eternas: sendo sábios e ensinando a justiça de Deus. Se falarmos do Senhor a outros seremos estrelas belas e radiantes à vista de Deus.

    12:4 Fechar as palavras e selar o livro quer dizer guardá-lo e conservá-lo bem. Devia fazer-se para que os crentes através das idades pudessem olhar atrás aos fatos de Deus na história e cobrar esperança. Daniel não compreendeu o significado exato dos tempos e os fatos de sua visão. Nós podemos ver os fatos conforme se vão acontecendo, porque estamos no "tempo do fim". Não se compreenderá o livro inteiro até o clímax da história da terra.

    12:7 "Tempo, tempos e a metade de um tempo" pudesse equivaler a "um ano, dois anos e meio ano". Em outras palavras, três anos e meio. Pudesse tomar-se literalmente ou em sentido figurado.

    12:7 "O poder do povo santo" parece ser esmagado uma e outra vez ao longo da história. O propósito recorrente de Deus é quebrantar a soberba e a auto-suficiência de seu povo e levá-los a aceitá-lo como Senhor.

    12.10. As provas e as perseguições têm muito pouco sentido quando estamos em meio delas. Entretanto, podem-nos desencardir se estivermos dispostos a aprender delas. depois de sobreviver um tempo difícil, procure tirar dele lições para o futuro. Veja-se Rm 5:3-5 quanto aos propósitos de Deus e o sofrimento.

    12:11 A "abominação desoladora" estabelecida no templo se refere ao altar do Zeus que Antíoco IV Epífanes colocou no Templo e no que sacrificou porcos. Alguns pensam que terá um cumprimento dobro e que se refere ao anticristo ou a um de seus atos horríveis de maldade. Muito provavelmente, isto e as predições da primeira parte do capitulo se referem especificamente ao Antíoco IV Epífanes, e logo a profecia troca ao tempo do fim.

    12.11, 12 Ou estes são cálculos adicionais que se relacionam com a perseguição dos judeus sob o governo do Antíoco IV Epífanes, ou se referem ao tempo do fim. O cancelamento dos sacrifícios diários significa o cancelamento da adoração ao Deus verdadeiro e também a opressão dos crentes. Há muita especulação a respeito destes números. O importante é que este tempo de perseguição terá final, que Deus leva as rédeas de tudo, e que triunfará sobre o mal.

    12:13 Reitera ao Daniel a promessa da ressurreição. Algum dia veria o cumprimento de suas palavras, mas não devia passar o resto da vida perguntando-o que significavam aquelas visões. Devia descansar na segurança da soberania de Deus e esperar o tempo em que compartilharia a vida eterna com O. Deus não nos revela todas as coisas nesta vida. Devemos nos contentar com o panorama parcial que nos dá até que queira que vejamos mais. O sempre nos diz tudo o que se precisa saber.

    12:13 Daniel ocupa um lugar alto na galeria dos servos notáveis de Deus. Nascido de uma linhagem real, e ainda assim levado em cativeiro quando só era um adolescente, Daniel determinou permanecer fiel a Deus na terra de seu cativeiro. Inclusive com um grande custo pessoal, Daniel se passou a vida inteira aconselhando a seus captores com uma sabedoria pouco comum. Deus o escolheu como servo dele para que registrasse alguns dos fatos significativos do cativeiro relacionados com o futuro. Como ancião, tendo sido fiel a Deus ao longo de sua vida, Deus assegura ao Daniel que ressuscitará e receberá sua porção no reino eterno de Deus. A fidelidade a Deus tem uma rica recompensa, não necessariamente nesta vida, a não ser com certeza na vida vindoura.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Daniel Capítulo 12 do versículo 1 até o 13
    Dois grandes eventos seguirão os dias do anticristo, a ressurreição e do acórdão. O número do versículo 2 enfatiza a idéia numérica da ressurreição e não se opõe a tudo estar presente. É a ressurreição que acompanha o julgamento que divide a humanidade, alguns para a vida eterna e outros para desprezo eterno, que significa "morte espiritual" ou separação de Deus. O Antigo Testamento ensina em diversos lugares da vida após a morte (Gn 25:8 ; 19:25 ; Is 26:19. ). O Novo Testamento dá uma idéia mais completa do reino eterno.

    Versículo Dn 12:3 não fala de salvação, mas de recompensas. Sua promessa é principalmente para aqueles que têm sido corajosos durante os dias do anticristo, mas fala de uma verdade geral que se aplica a todos os serviços de Christian. Eles que ser sábio aponta para a tarefa da educação cristã; a muitos ensinam a justiça nos exorta a evangelismo cristão. A Igreja deve formar os seus santos para ser ganhadores de almas.

    As palavras finais da visão são dirigidas a Daniel. Cale a boca meio "para se proteger, para proteger"; selo significa Daniel é exortado a colocar a visão de uma forma em que ele pode ser usado por "preservar como em um arquivo." homens no futuro. Sua mensagem era para ser um incentivo e uma instrução. Leupold parece estar a tornar a frase muitos correrão de uma parte para outra , no melhor sentido como "muitos se diligentemente ler-lo." O referente é o livro que é guardada e preservada. Nos últimos dias, os homens ler e estudar diligentemente-lo, e conhecimento será aumentado, ou seja, o conhecimento de que Deus está fazendo e vai fazer na história do mundo. A visão tinha chegado ao fim, mas Deus ainda estava trabalhando entre os reinos do mundo.

    4. Conclusão (12: 5-13)

    5 Então eu, Daniel, olhei, e eis que estavam em pé outros dois, um à beira do rio de um lado, e do outro à beira do rio para esse lado. 6 E ele disse ao homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio: Quanto tempo haverá até o fim destas maravilhas? 7 E ouvi o homem vestido de linho, que estava sobre as águas do rio, quando levantou a mão direita e sua mão esquerda até o céu, e jurou por aquele que vive eternamente que isso seria para um tempo, tempos e meio; e quando tiverem acabado de despedaçar o poder do povo santo, todas estas coisas serão cumpridas. 8 E ouvi, mas não entendi: então eu disse: Senhor meu, qual será o problema destes coisas? 9 E ele disse: Vai-te, Daniel; porque estas palavras estão fechadas e seladas até o tempo do Fm 1:10 Muitos se purificarão, e fazer-se branco, e ser refinado; mas os ímpios procederão impiamente; e nenhum dos ímpios entenderá, mas os que são sábios entenderão. 11 E a partir do momento em que o contínuo holocausto será tirado, e posta a abominação desoladora, haverá mil 290 dias. 12 Bem-aventurado o que espera ., e chega até mil trezentos e cinco e 30 dias 13 Mas tu vai o teu caminho até ao fim; Porque hás de descanso, e deveis repousar na tua herança, no fim dos dias.

    Embora a própria visão cessou, uma pós-visão tomou o seu lugar. Daniel ainda estava de pé ao lado do rio Tigre e viu novamente dois seres angelicais, um em cada banco, e acima das águas o homem vestido de linho, a quem já identificados como o próprio Deus em uma teofania.

    Evidentemente, os seres angélicos tinha sido ouvintes silenciosas da própria visão, pois agora era um deles, que questionou: Quanto tempo haverá até o fim destas maravilhas ? O significado desta pergunta é difícil. Será que isso significa: Quanto tempo haverá até o fim dos tempos? ou, quanto tempo vai demorar para que os eventos descritos a se desenrolar? A resposta parece aplicar-se mais naturalmente à segunda questão.

    A resposta vem de Deus, que jurou por Si Mesmo levantando as duas mãos para o céu. Deve ser por um tempo, dois tempos, e meio não precisa se ​​relacionar com os anos, mas para determinado período de Deus, como usado em Dn 7:25 . É a duração do período de perseguição do povo de Deus. Outra designação do tempo final é a quebra em pedaços o poder do povo santo. Isto tem, sem dúvida, referência à quebra e dispersão do povo judeu. Quando eles, as forças do anticristo, ter quebrado completamente a nação de Israel, todas estas coisas serão cumpridas.

    Enquanto ouve a resposta, mas não compreendê-lo, Daniel procurou esclarecer a questão. Ele queria saber, Mas a resposta de Deus para Daniel era muito semelhante ao de Jesus aos discípulos em "Qual será o resultado final?" At 1:7 . Ela pode ser parafraseada: "Você não pode saber agora, pois não é uma tarefa a ser feito. Dever não deve dar lugar à compreensão. No futuro, como os homens são purificados e refinado por perseguições e provações, eles vão entender melhor. O ímpio não sei, mas os que são sábios entenderão. "O versículo 9 é uma directiva contra a especulação; versículo 10 é um desafio para o serviço cristão.

    Parece haver uma ruptura definitiva entre os versículos 10:11 . Os versículos 11:13 ponto à frente com o tempo de Antíoco Epifânio e da perseguição judaica da época. Logicamente eles seguem o pensamento de Dn 11:35 . Se assim for, eles são um incentivo divino para os santos que estão sofrendo desse período. A interpretação de Keil parece mais sensata; ou seja, que eles são números figurativos para o período de perseguição sob Antíoco eo tempo de alívio que se seguiria durante a Revolta dos Macabeus. Se o sofrimento judeus só iria aguentar, Deus traria a perseguição a um final de bendito é o que espera.

    O último versículo sugere que Daniel não vai ser em torno de mesmo naquela época, mas deve estar descansando na sepultura esperando pela ressurreição do último dia. No momento da escrita, ele era um homem muito velho, tendo servido a Deus por mais de 80 anos. Ele deve ter morrido sobre o tempo do fim do reinado de Ciro (530 AC ).

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    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Daniel Capítulo 12 do versículo 1 até o 13
    12.1 Nesse tempo. Tempo em que o domínio do mundo passará das potestades humanas. O mundo dominado pelo perverso rei passará por um período de tribulação (descrito em Apocalipse), e então o povo de Deus era liberto.

    12.2 Dormem no pó. Estão mortos na sepultura. A ressurreição e para os justos e injustos, uns para a alegria eterna e outros para o castigo eterno.

    12.3 Resplandecerão. O crente fiel é uma luz neste mundo (Mt 5:14; Fp 2:15) e depois da morte passará a ser como um anjo de luz.

    12.4 Sela o livro. Parece que o princípio geral da profecia bíblica é que a mesma se compreende plenamente depois de ser cumprida e desenrolarem-se os acontecimentos históricos.

    12.5 Outros dois. Não se sabe se seriam os anjos Miguel e Gabriel.

    12.7 Homem vestido de linho. Roupa de sacerdote, um anjo com a incumbência de revelar os intuitos divinos aos homens. Um tempo, dois tempos e metade de um tempo. Ou três anos e meio, ou 1.260 dias atribuindo-se um ano por um dia, ou esta é uma maneira mística de dizer um tempo totalmente indeterminado para os homens, mas, mesmo assim, dentre os planos divinos até o último pormenor se cumprirá.

    12.9 selados até ao tempo do fim. De fato, estas profecias não foram estudadas até certo tempo atrás, e parece que o reavivamento em estudos das profecias está coincidindo com o final dos tempos.

    12.11 Mil duzentos e noventa dias. Considerados por alguns como o tempo do ministério de Cristo, que é a verdadeira propiciação. Daí, os 45 dias extras mencionados no v. 12 seriam o tempo entre a ressurreição e a ascensão.

    12.12 Bem-aventurado o que espera. Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo (Mt 24:13). Segundo uma escola de pensamento, o v. 7 falaria de 1260 dias que marcam o tempo da grande tribulação. O v.11 fala de 1290 dias, e o v. 12 de 1335 dias. Nada, aqui fala diretamente o que aconteceria no tempo que corre desde o fim da tribulação (1260 dias) até 1335 dias (12). Alguns acham que seria um tempo para cumprir os acontecimentos que precederiam o Armagedom Ap16.16 e 19:17-21.

    12.13 Herança. A ressurreição para a vida eterna com Jesus.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Daniel Capítulo 12 do versículo 1 até o 13
    j) O triunfo dos tementes a Deus (12:1-3)
    Esses versículos podem ser lidos em parte ou no todo como um poema, conforme NEB. v. 1. Naquela ocasião-, o tempo de 11.40. Com o opressor banido do pensamento, a atenção pode se voltar para as suas vítimas. Elas têm em Miguel, o grande príncipe, um auxílio, ao contrário daquele de quem se diz, nesse fim, que ninguém o socorrerá (11.45). V. nota acerca do anjo em 10.13; uma pista do esquema pode estar em Dt 32:8, em que a LXX e o texto hebraico de Cunrã trazem “Ele colocou os limites das nações de acordo com o número dos anjos de Deus” (conforme nota de rodapé na NVI). o seu povo, todo aquele cujo nome está escrito no livro, será liberto. A expressão será liberto poderia ser traduzida por “irá escapar”, como em 11.41, mas o contexto atual traz a idéia de libertação. Acerca de no livro, v. 7.10. Multidões que dormem na morte, uma figura adequada que sugere a possibilidade de acordar vislumbrada em Sl 13:3; Jr 51:39.57, agora revelada sem ambigüidades. O martírio com-preensivelmente estimulou a reflexão mais profunda acerca da morte, de forna que os pensamentos de ressurreição se tornaram mais fortes com as perseguições de Antíoco e com os problemas posteriores; v. “Teologia do

    Antigo Testamento” (p.). vida eterna: a primeira ocorrência da expressão, vergonha...-, o que é rejeitado no monte de lixo, como em Is 66:24. Multidões-, os que foram mortos nas últimas guerras, ou toda a comunidade, ou os evidentemente bons e os evidentemente maus, enquanto os outros permanecem nas sombras; v. Young e Montgomery. Em 11.31, mostrou-se a atividade dos sábios; as suas realizações são expressas em paralelismo poético. que conduzem muitos à justiça-, conforme Is 53:11. Por se destacarem aos olhos de Deus na terra, também se destacarão no céu.


    3)    A preservação do livro (12.4)

    Em 8.26, Daniel recebeu a orientação para preservar o seu escrito porque sua relevância seria notada muito depois desse tempo. Agora ele deve ser fechado e selado, autenticado e protegido de falsificações (cf. Is 29:11; Jr 32:0); o anjo levantou as duas. Um juramento pronunciado por aquele que vive para sempre teria força especial, pois estaria sempre validando-o, ao contrário de um rei mortal ou de uma estátua impotente, um tempo..:, conforme 7.25. Ao final da segunda metade do período, o abalo do poder do povo de Deus chegará ao fim, e assim todos os eventos previstos por Daniel, v. 8. A perplexidade de Daniel continuou; ele queria saber o final. v. 9. A sua ansiedade foi amenizada; embora a sua curiosidade não estivesse satisfeita, nada mais lhe seria revelado. Siga o seu caminho-, ou simplesmente “Vá!”, significava que o assunto estava encerrado. v. 10. Desde aquele momento, ou na época dos eventos, haverá santos e pecadores; os caminhos de Deus serão revelados aos sábios; para os ímpios, eles se tornarão mais obscuros. O v. 11 reafirma o período relativamente breve do ultraje final, apresentado aqui como 1.290 dias ou três anos e meio de 360 dias cada, com um ano bissexto. Que esse número possa ser usado para definir os tempos do v. 7 e Dt 7:25 é contestado, v. 12. O triunfo final viria 45 dias depois, v. 13. Daniel recebeu orientação para se dedicar a outros assuntos até o fim, provavelmente da sua vida, ou dos eventos futuros, embora tivesse sido informado de que isso ainda estaria distante dele. Você descansará no túmulo; uma referência a seu serviço e ao peso da suas visões passadas (8.27 etc.), até que ele se levantará no final triunfante.

    “Que diremos, pois, diante dessas coisas?” Nós que recebemos privilégios além dos de Daniel, que conhecemos o Filho do homem como o Senhor vivo que nos ama, podemos tomar as palavras do apóstolo Paulo “Se Deus é por nós, quem será contra nós” e encontrar a sua verdade na experiência de Daniel, e, nas suas visões, a promessa de que nada “na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Rm 8:39).

    BIBLIOGRAFIA

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    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    III. A Nação Hebraica: Seu Relacionamento com o Domínio Gentio e o Seu Futuro no Plano de Deus. 8:1 - 12:13.


    Moody - Comentários de Daniel Capítulo 10 do versículo 1 até o 13

    C. A Visão Final: Israel Através dos Séculos e na Consumação nas Mãos dos 1nimigos e nas Mãos de Deus. 10:1 - 12:13.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Daniel Capítulo 12 do versículo 4 até o 13
    XIV. CONCLUSÃO DA PROFECIA Dn 12:4-13

    A Daniel é ordenado que proteja as palavras que tinham acabado de lhe ser reveladas até o tempo do fim. O conhecimento dos propósitos de Deus se encontra no mundo, nas Escrituras, mas os homens correrão de um para outro lado em vão, não os procurando no único lugar em que a verdade pode ser encontrada. O versículo sete se refere novamente à duração do poder do Anticristo e ao seu fim (ver nota sobre Ez 7:25). Os números que aparecem nos versículos 11:12 devem ser tomados simbolicamente-os 1:290 dias simbolizando o período da perseguição movida por Antíoco, enquanto que os 1:335 dias aparentemente simbolizam o período inteiro da perseguição, até sua consumação. Aquele que perseverar durante todo esse período será bendito. O próprio Daniel é assegurado quanto à sua salvação, e que receberia sua porção no fim dos dias (13). Que esse mesmo destino seja o de todos quantos lerem estas palavras.

    Edward J. Young.


    Dicionário

    Abominação

    substantivo feminino Ato ou efeito de abominar, de sentir horror por alguma coisa.
    Ação execrável; repulsa violenta: abominação da justiça.
    Sentimento de repugnância diante de; aversão, repugnância.
    Etimologia (origem da palavra abominação). Do latim abominatio.onis.

    Abominação Aquilo que os israelitas deviam rejeitar por ser IMUNDO (Lv 11:42), reprovável ou repugnante, como a idolatria (1Rs 11:5-7; 2Rs 16:3; 23.13; Is 66:3) e os vergonhosos costumes dos pagãos (2Rs 21:2; Ed 9:1; Sl 14:1; Ap 17:4-5).

    Termo especialmente usado arespeito de coisas ou atos pelos quais se tem religiosa aversão. É aplicado aos sentimentos dos egípcios com respeito a comerem juntamente com os hebreus (Gn 43:32), e aos sacrifícios israelíticos de animais que no Egito se consideravam sagrados (Êx 8:26) – e também com relação aos pastores (Gn 46:34). E mais freqüentemente a abominação se refere (havendo com o mesmo sentido diferentes palavras hebraicas), àquilo que era detestado pelo povo ou pelo Senhor Deus de israel, como as carnes imundas (Lv 11), carne imprópria para os sacrifícios, práticas pagãs, e especialmente a idolatria e os deuses gentílicos (Jr 4:1 – 7.30 – vede o artigo seguinte).

    Contínuo

    adjetivo Que não se divide; sem interrupções; constante, ininterrupto: linha contínua.
    Que não se pode nem se consegue interromper, parar: trabalho contínuo.
    Que se estende no tempo sem pausas nem intervalos; continuado, seguido: uso contínuo da terra para o cultivo de milho.
    Que se repete de modo consecutivo; sucessivo: uso contínuo de poder.
    Repleto de lógica e coerência: ideias contínuas.
    [Fonética] Diz-se de uma consoante produzida com estreitamento do canal bucal no ponto de articulação.
    substantivo masculino Funcionário que trabalha com entregas, visitas a bancos, entre outros; boy.
    Etimologia (origem da palavra contínuo). Do latim continuus.a.um, "ininterrupto".

    Dias

    substantivo masculino plural Tempo de vida, de existência, dias de vida, vida.
    Etimologia (origem da palavra dias). Pl de dia.

    Duzentos

    numeral Duas vezes cem; número imediatamente superior ao 199; (200); a quantidade que representa esse número: tenho duzentos reais no banco.
    Designado pelo número 200: empresa número duzentos.
    Diz-se desse número numa sequência: carro duzentos.
    Correspondente à essa quantidade; diz-se do que tem esse valor medido ou pesado: boi com duzentos quilos.
    substantivo masculino A designação desse número: o duzentos estava apagado nesse texto.
    Etimologia (origem da palavra duzentos). Do latim ducenti.ae.a.

    For

    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.

    Mil

    numeral Dez vezes cem: dois mil homens; o ano dois mil a.C.
    Número indeterminado mas considerável: ele correu mil perigos.
    substantivo masculino Unidade da quarta ordem do sistema decimal, representando dez vezes cem unidades, ou seja, 103.
    Número composto de mil unidades.
    Cifra que representa um milhar.

    Mil
    1) Um MILHAR 1, (Gn 20:16)

    2) Unidade militar usada na organização das TRIBOS de Israel e do exército israelita (Nu 31:4-6).

    Noventa

    numeral Nove vezes dez.
    Etimologia (origem da palavra noventa). Do latim vulg *novaginta, por nonaginta, sob a influência de novem.

    Posta

    substantivo feminino Pedaço de peixe que se corta no sentido transversal à espinha.
    Pedaço ou fatia de carne; naco.
    Figurado Indivíduo moleirão, preguiçoso.
    Administração pública para o transporte de correspondência; correio.
    Antigo Estação de cavalos na estrada que servia para estalagem e/ou restaurante para os viajantes.
    Etimologia (origem da palavra posta). Do latim posta.
    substantivo feminino Ação de postar, de colocar algo no correio.
    [Gíria] Ação de compartilhar algo publicamente na 1nternet.
    Ato de colocar alguma coisa numa posição determinada.
    Etimologia (origem da palavra posta). Forma Regressiva de postar.
    substantivo feminino Ação de pôr; colocada, arrumada: a mesa está posta para o jantar.
    Etimologia (origem da palavra posta). Forma Regressiva de pôr.

    Sacrifício

    O sacrifício é a prova máxima por que passam os Espíritos que se encaminham para Deus, pois por meio dele se redimem das derradeiras faltas, inundando-se de luminosidades inextinguíveis... [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 9, cap• 21

    [...] o melhor sacrifício ainda não é o da morte pelo martírio, ou pelo infamante opróbrio dos homens, mas aquele que se realiza com a vida inteira, pelo trabalho e pela abnegação sincera, suportan do todas as lutas na renúncia de nós mesmos, para ganhar a vida eterna de que nos falava o Senhor em suas lições divinas!
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cinqüenta Anos depois: episódios da História do Cristianismo no século II• Espírito Emmanuel• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 6

    Sacrificar-se é crescer; quem cede para os outros adquire para si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O sacrifício é a nossa abençoada oportunidade de iluminação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O sacrifício é a lei de elevação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o preço da verdadeira felicidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

    O exercício permanente da renúncia divina leva ao sacrifício da própria vida pela Humanidade. É a renúncia profunda da alma que coloca todos os valores do coração a serviço dos semelhantes, para construir a felicidade de todos. Seu coração não vive mais para si, não consegue projetar desejos para si, pois coloca o amor à Humanidade em primeiro lugar. É incansável nos seus trabalhos, multiplica suas forças físicas, morais e espirituais, a fim de ser útil sempre. Tendo tudo para acolher-se ao bem próprio, procura, acima de tudo, o bem para todos. É aquela alma que, podendo exigir, não exige, podendo pedir, não pede, podendo complicar em busca de seus justos direitos, não complica. Não pára de servir em circunstância alguma. Transforma a dor da incompreensão das criaturas mais queridas em um cântico de humildade. Suas dores já não são dores, pois transubstanciou-as na doce alegria de servir com Deus pela alegria dos semelhantes. A maior manifestação de sacrifício pela Humanidade, em todos os tempos da Terra, é inegavelmente a personalidade divina de Jesus Cristo.
    Referencia: BARCELOS, Walter• Sexo e evolução• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22


    Sacrifício Oferta a Deus de animais e outros produtos. A Lei de Moisés incluía diversas espécies de sacrifício: olah (oferenda queimada), minjah (oferenda de alimento), nesej (libação), shejar (oferenda de bebida alcoólica), jatat (oferenda pelo pecado), asham (oferenda pela culpa), nedavah (oferenda voluntária), neder (oferenda de voto), tenufah (oferenda de castigo merecido), terumah (oferenda de óbolo) e shelamin (oferenda de paz). Durante o Segundo Templo, o sistema de sacrifícios cresceu de maneira muito sistematizada embora isso colaborasse para o surgimento da corrupção entre as classes sacerdotais, por motivos econômicos. Nessa época, foram aceitos sacrifícios oferecidos por gentios e em honra de governantes pagãos, como os imperadores romanos. Com o segundo jurbán, ou destruição do Templo, o sistema de sacrifícios deixou de existir, o que provocou um sério problema teológico, já que boa parte dos sacrifícios tinha como finalidade a expiação dos pecados pela morte de um ser perfeito e inocente. Os rabinos decidiram considerar a oração um substituto evidente dele, mesmo supondo que o sistema de sacrifícios retornaria no futuro, como conseqüência de uma intervenção divina.

    Jesus não condenou diretamente o sistema sacrifical; contudo, sua crença na inauguração de uma Nova Aliança, embasada em seu próprio sacrifício (Mt 26:26 e par.), e suas predições sobre a destruição do Templo (Mt 24; Mc 13 e Lc
    21) indicam, implicitamente, que o sistema desapareceria num futuro próximo.

    Y. Kaufmann, o. c.; G. Rendtorff, Studien zur Geschichte des Opfersinn Alten Israel, 1967; m. Hengel, The Pre-Christian Paul, Filadélfia 1991; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
    Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
    Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
    Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
    substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
    expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
    Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
    Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
    Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
    Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

    substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
    Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
    Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
    Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
    substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
    expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
    Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
    Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
    Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
    Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

    substantivo masculino Religião Oferta feita à divindade, em meio a cerimônias.
    Figurado Renúncia voluntária ou forçada a algo que se possui: sem algum sacrifício nada se obterá.
    Figurado Dedicação absoluta a algo ou a alguém que pode levar a privações: trabalhava em sacrifício da sua felicidade.
    Ação ou efeito de sacrificar, de oferecer algo, alguém ou si mesmo a divindades; imolação.
    substantivo masculino plural Privações, despesas voluntariamente impostas: fazer sacrifícios pelos filhos.
    expressão Santo sacrifício. A missa, celebração católica.
    Sacrifício humano. Imolação de uma pessoa à divindade.
    Sacrifício de Jesus. A morte de Jesus Cristo na cruz.
    Espírito de sacrifício. Tendência a se sacrificar ou a ceder sem benefício imediato: só com espírito de sacrifício atingiremos o objetivo.
    Etimologia (origem da palavra sacrifício). Do latim sacrificium, ii, "imolação".

    Tempo

    substantivo masculino Período sem interrupções no qual os acontecimentos ocorrem: quanto tempo ainda vai demorar esta consulta?
    Continuidade que corresponde à duração das coisas (presente, passado e futuro): isso não é do meu tempo.
    O que se consegue medir através dos dias, dos meses ou dos anos; duração: esse livro não se estraga com o tempo.
    Certo intervalo definido a partir do que nele acontece; época: o tempo dos mitos gregos.
    Parte da vida que se difere das demais: o tempo da velhice.
    Figurado Ao ar livre: não deixe o menino no tempo!
    Período específico que se situa no contexto da pessoa que fala ou sobre quem esta pessoa fala.
    Circunstância oportuna para que alguma coisa seja realizada: preciso de tempo para viajar.
    Reunião das condições que se relacionam com o clima: previsão do tempo.
    Período favorável para o desenvolvimento de determinadas atividades: tempo de colheita.
    [Esporte] Numa partida, cada uma das divisões que compõem o jogo: primeiro tempo.
    [Esporte] O período total de duração de uma corrida ou prova: o nadador teve um ótimo tempo.
    Gramática Flexão que define o exato momento em que ocorre o fato demonstrado pelo verbo; presente, pretérito e futuro são exemplos de tempos verbais.
    Gramática As divisões menores em que a categoria do tempo se divide: tempo futuro; tempos do imperativo.
    [Música] Unidade que mede o tempo da música, através da qual as relações de ritmo são estabelecidas; pulsação.
    [Música] A velocidade em que essas unidades de medidas são executadas num trecho musical; andamento.
    Etimologia (origem da palavra tempo). A palavra tempo deriva do latim tempus, oris, fazendo referência ao tempo dos acentos.

    A palavra tempo tem origem no latim. Ela é derivada de tempus e temporis, que significam a divisão da duração em instante, segundo, minuto, hora, dia, mês, ano, etc. Os latinos usavam aevum para designar a maior duração, o tempo. A palavra idade, por exemplo, surgiu de aetatis, uma derivação de aevum.

    os dois grandes fatores, empregados pelo homem primitivo para a determinação do tempo, devem ter sido (como ainda hoje acontece) o Sol e a Lua, sendo pelo Sol fixadas as unidades do tempo, o dia e o ano, e sugerindo a Lua a parte anual do mês, e a divisão deste em semanas. os hebreus, nos seus cálculos para regularem o tempo, serviam-se de dois sistemas: solar e lunar. l. o dia. o espaço de 24 horas, de sol a sol. Nos mais remotos tempos era mais natural considerar o nascer do sol como princípio do dia, segundo o costume dos babilônios, ou o pôr do sol, segundo o costume dos hebreus. Este último processo é, talvez, o mais fácil de todos, pela simples razão de que tem sido sempre para os homens coisa mais provável ver o ocaso do que o nascimento do sol. Por isso, na cosmogonia pré-histórica, registrada em Gn 1, lê-se: ‘da tarde e da manhã se fez um dia’. Este método de completar os dias encontra-se em toda a Bíblia, sendo ainda hoje seguido pelos judeus. 2. Divisões do dia. a) A tríplice divisão do dia em manhã, meio-dia, e tarde (*veja Sl 55:17) é evidente por si mesma. b) Em conexão com estas designações estão as vigílias da noite: eram três segundo o cômputo dos hebreus, e quatro segundo o sistema romano. c) outra maneira é a de dividir o dia em horas. A origem da divisão do dia em 12 ou 24 partes parece ter-se perdido na antigüidade, mas chegou até nós por meio da Babilônia. Entre os hebreus, bem como entre os romanos, contavam-se as horas de cada dia desde o nascer do sol até ao seu ocaso. A duração de cada hora não era um espaço certo de tempo, como entre nós, mas a duodécima parte do tempo em que o sol se mostrava acima do horizonte – e essa parte naturalmente variava segundo as estações. d) posterior divisão em minutos e segundos parece não ter sido conhecida dos hebreus (embora se diga ter vindo dos babilônios). 3. o mês. o mês era lunar com pouco mais de 29 dias, havendo, deste modo, em cada ano 12 meses e cerca de 11-1/4 dias. É, talvez, conveniente examinar o quadro que neste artigo apresentamos. (Estão em caracteres mais salientes os meses hebraicos mencionados na Bíblia, os quais constituem assuntos para artigos especiais.) Com o fim de completar aproximadamente o ano solar, eram intercalados, às vezes, alguns dias, ou mesmo duas ou três semanas, segundo o entendimento dos diretores sacerdotais do calendário. Mas é incerto até que ponto ia este sistema nos tempos bíblicos. A adição era feita depois do mês de adar, e chamava-se segundo adar. os doze meses solares parece serem o resultado de uma posterior divisão do ano solar, sendo a sua base os doze meses lunares. 4. o ano. a) Quando é que principia o ano? Entre nós, como também entre os romanos, começa quando o sol atinge aproximadamente o ponto mais baixo. Mas não era assim entre as hebreus. Eles tinham dois sistemas:
    i. o sistema sagrado, oriundo da Babilônia, que principiava cerca do equinócio da primavera. Em conformidade com esta instituição eram regulados os tempos das festas sagradas. Também se menciona na Bíblia, com referência a acontecimentos seculares, como ‘Decorrido um ano, no tempo em que os reis costumam sair para a guerra’ (2 Sm 11.1).
    ii. o sistema civil principiava com o equinócio do outono, quando se concluíam as colheitas. b) Com respeito aos agrupamentos de sete anos, e de sete vezes sete, *veja Ano. c) Quanto aos métodos de computar uma série de anos, *veja Cronologia. Além das diferentes eras, que ali são dadas, podemos mencionar o modo judaico de calcular o tempo desde a criação do mundo baseado na DATA bíblica. Segundo este cômputo, o ano de 1240 era de 5.000, “anno mundi”. Na fixação desta data, num livro ou num monumento, usa-se omitir a casa dos milhares. E assim, quando se lê num moderno livro judaico a DATA de 674, este número adicionado a 1240, representa 1914 d.C.

    O tempo é a sucessão das coisas. Está ligado à eternidade, do mesmo modo que as coisas estão ligadas ao infinito. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    O tempo é apenas uma medida relativa da sucessão das coisas transitórias [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 2

    Não podemos dividir o tempo entre passado e presente, entre novo e velho, com a precisão com que balizamos o loteamento de um terreno. O tempo é uno e abstrato, não pode ser configurado entre fronteiras irredutíveis. Justamente por isso, todos os conceitos em função do tempo são relativos. Cada geração recebe frutos da geração anterior, sempre melhorando, do mesmo modo que a geração futura terá de so correr-se muito do acervo do passado. [...]
    Referencia: AMORIM, Deolindo• Análises espíritas• Compilação de Celso Martins• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    [...] é a suprema renovação da vida. Estudando a existência humana, temos que o tempo é a redenção da Humanidade, ou melhor – o único patrimônio do homem.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 7

    [...] a noção do tempo é essencialmente relativa e a medida da sua duração nada tem de real, nem de absoluta – separada do globo terrestre [...]. [...] o tempo não é uma realidade absoluta, mas somente uma transitória medida causada pelos movimentos da Terra no sistema solar. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• -

    O tempo [...] somente se torna realidade por causa da mente, que se apresenta como o sujeito, o observador, o Eu que se detém a considerar o objeto, o observado, o fenômeno. Esse tempo indimensional é o real, o verdadeiro, existente em todas as épocas, mesmo antes do princípio e depois do fim. Aquele que determina as ocorrências, que mede, estabelecendo metas e dimensões, é o relativo, o ilusório, que define fases e períodos denominados ontem, hoje e amanhã, através dos quais a vida se expressa nos círculos terrenos e na visão lógica – humana – do Universo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Tempo, mente e ação

    [...] O advogado da verdade é sempre o tempo.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 54

    O tempo é inexorável enxugador de lágrimas.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 2, cap• 6

    [...] As dimensões tempo e espaço constituem limites para demarcar estágios e situações para a mente, nas faixas experimentais da evolução. [...]
    Referencia: GAMA, Zilda• Dor suprema• Pelo Espírito Victor Hugo• 15a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Para o Espírito desencarnado o tempo não conta como para nós, e não está separado metodicamente em minutos, horas, dias, anos e séculos ou milênios, e muitos são os que perderam de vista os pontos de referência que permitem avaliar o deslocamento na direção do futuro.
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Nas fronteiras do Além• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    [...] o tempo é a matéria-prima de que dispomos, para as construções da fé, no artesanato sublime da obra crística, de que somos humílimos serviçais.
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Mensagem de fim de ano

    O tempo é uma dimensão física que nasce do movimento, mas quando este supera a velocidade da luz, o tempo não consegue acompanhá-lo, anula-se, extingue-se. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Tempo e luz

    [...] O tempo é, por definição, a trajetória de uma onda eletromagnética, do seu nascimento até a sua morte. Por isso ele é uma das dimensões fixas do nosso Universo, porque estável é, em nosso plano, a velocidade das ondas eletromagnéticas. O tempo, porém, somente pode existir em sistemas isolados, ou fechados, e tem a natureza de cada sistema. [...]
    Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

    [...] O tempo é o maior selecionador do Cristo.
    Referencia: SCHUBERT, Suely Caldas• Testemunhos de Chico Xavier• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - Só os inúteis não possuem adversários

    A Doutrina Espírita nos mostra que tempo e espaço são limites pertinentes à realidade física, o Espírito não precisa se prender a eles. Quando mencionamos o tempo como recurso imprescindível a uma transformação que depende, na verdade, de força de vontade e determinação, estamos adiando o processo e demonstrando que, no fundo, há o desejo de permanecer como estamos. O tempo é necessário para adquirir conhecimentos e informações, não para operar uma transformação psicológica.
    Referencia: SOUZA, Dalva Silva• Os caminhos do amor• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mulher-mãe

    [...] O tempo é a nossa bênção... Com os dias coagulamos a treva ao redor de nós e, com os dias, convertê-la-emos em sublimada luz [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] O tempo, como patrimônio divino do espírito, renova as inquietações e angústias de cada século, no sentido de aclarar o caminho das experiências humanas. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• A caminho da luz• História da civilização à luz do Espiritismo• Pelo Espírito Emmanuel, de 17 de agosto a 21 de setembro de 1938• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Introd•

    Tempo e esforço são as chaves do crescimento da alma.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartas e crônicas• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 26

    O tempo é o nosso grande benfeitor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O tempo é um conjunto de leis que nãopodemos ludibriar.O tempo é um empréstimo de Deus. Com ele erramos, com ele retificamos.O tempo é o campo sublime, que nãodevemos menosprezar.O tempo, na Terra, é uma bênçãoemprestada.O tempo é o mais valioso calmante dasprovações.O tempo é o químico milagroso daEterna Sabedoria, que nos governa osdestinos [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Sabemos que o tempo é o nosso maisvalioso recurso perante a vida; mas tem-po, sem atividade criadora, tão-somen-te nos revela o descaso perante asconcessões divinas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 21

    O tempo é o rio da vida cujas águas nosdevolvem o que lhe atiramos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Umdia

    Embora a dor, guarda o bem / Por teunobre e santo escudo. / O tempo é omago divino / Que cobre e descobretudo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Gotas de luz• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 36

    [...] é o grande tesouro do homem e vin-te séculos, como vinte existências di-versas, podem ser vinte dias de provas,de experiências e de lutas redentoras
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Há dois mil anos: episódios da história do Cristianismo no século I• Romance de Emmanuel• 45a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na intimidade de Emmanuel

    [...] O tempo para quem sofre sem es-perança se transforma numa eternida-de de aflição.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    O tempo é a sublimação do santo, abeleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    [...] O sábio condutor de nossos destinos (...).
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 42

    O tempo, contudo, assemelha-se ao professor equilibrado e correto que premia o merecimento, considera o esforço, reconhece a boa vontade e respeita a disciplina, mas não cria privilégio e nem dá cola a ninguém.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Precisamente

    [...] O tempo, que é fixador da glória dos valores eternos, é corrosivo de todas as organizações passageiras na Terra e noutros mundos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Luz acima• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 16

    [...] é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração a bondade infinita do Pai que nos restaura saúde da alma, por intermédio do espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 63

    O tempo é o tesouro infinito que o Criador concede às criaturas. [...] [...] é benfeitor carinhoso e credor imparcial simultaneamente. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 50

    [...] é o nosso silencioso e inflexível julgador.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Na esfera íntima

    O tempo é um empréstimo de Deus. Elixir miraculoso – acalma todas as dores. Invisível bisturi – sana todas as feridas, refazendo os tecidos do corpo e da alma. Com o tempo erramos, com ele retificamos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carinho e reconhecimento

    [...] é um patrimônio sagrado que ninguém malbarata sem graves reparações...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    O tempo é um rio tranqüilo / Que tudo sofre ou consente, / Mas devolve tudo aquilo / Que se lhe atira à corrente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    O tempo não volta atrás, / Dia passado correu; / Tempo é aquilo que se faz / Do tempo que Deus nos deu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Trovas do outro mundo• Por trovadores diversos• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32


    Tempo V. ANO; CALENDÁRIO; DIA; HORAS.

    Tirado

    adjetivo Que se tirou.
    Que sofreu tiragem.
    Etimologia (origem da palavra tirado). Particípio de tirar.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Daniel 12: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E desde o tempo em que o sacrifício contínuo for tirado (e posta a abominação desoladora), haverá mil duzentos e noventa dias.
    Daniel 12: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    539 a.C.
    H3117
    yôwm
    יֹום
    dia
    (Day)
    Substantivo
    H3967
    mêʼâh
    מֵאָה
    cem
    (and a hundred)
    Substantivo
    H505
    ʼeleph
    אֶלֶף
    mil
    (a thousand)
    Substantivo
    H5414
    nâthan
    נָתַן
    E definir
    (And set)
    Verbo
    H5493
    çûwr
    סוּר
    desviar-se, afastar-se
    (and removed)
    Verbo
    H6256
    ʻêth
    עֵת
    tempo
    (toward)
    Substantivo
    H8074
    shâmêm
    שָׁמֵם
    estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
    (and shall be desolate)
    Verbo
    H8251
    shiqqûwts
    שִׁקּוּץ
    ()
    H8548
    tâmîyd
    תָּמִיד
    continuidade, perpetuidade, estender
    (always)
    Substantivo
    H8673
    tishʻîym
    תִּשְׁעִים
    ()


    יֹום


    (H3117)
    yôwm (yome)

    03117 יום yowm

    procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

    1. dia, tempo, ano
      1. dia (em oposição a noite)
      2. dia (período de 24 horas)
        1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
        2. como uma divisão de tempo
          1. um dia de trabalho, jornada de um dia
      3. dias, período de vida (pl.)
      4. tempo, período (geral)
      5. ano
      6. referências temporais
        1. hoje
        2. ontem
        3. amanhã

    מֵאָה


    (H3967)
    mêʼâh (may-aw')

    03967 מאה me’ah ou מאיה me’yah

    propriamente, um numeral primitivo; cem; DITAT - 1135; n f

    1. cem
      1. como um número isolado
      2. como parte de um número maior
      3. como uma fração - um centésimo (1/100)

    אֶלֶף


    (H505)
    ʼeleph (eh'-lef)

    0505 אלף ’eleph

    suporte, o mesmo que 504; DITAT - 109a; n m

    1. mil
      1. como numeral
    2. mil, conjunto
      1. como um conjunto de homens sob um líder, tropas

    נָתַן


    (H5414)
    nâthan (naw-than')

    05414 נתן nathan

    uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v

    1. dar, pôr, estabelecer
      1. (Qal)
        1. dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
        2. colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
        3. fazer, constituir
      2. (Nifal)
        1. ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
        2. ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
      3. (Hofal)
        1. ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
        2. ser colocado sobre

    סוּר


    (H5493)
    çûwr (soor)

    05493 סור cuwr ou שׁור suwr (Os 9:12)

    uma raiz primitiva; DITAT - 1480; v

    1. desviar-se, afastar-se
      1. (Qal)
        1. desviar-se do rumo, entrar
        2. partir, afastar-se do caminho, evitar
        3. ser removido
        4. chegar ao fim
      2. (Polel) desviar
      3. (Hifil)
        1. fazer desviar, causar afastamento, remover, tomar, separar, depor
        2. pôr de lado, deixar incompleto, retirar, rejeitar, abolir,
      4. (Hofal) ser levado embora, ser removido

    עֵת


    (H6256)
    ʻêth (ayth)

    06256 עת ̀eth

    procedente de 5703; DITAT - 1650b; n. f.

    1. tempo
      1. tempo (de um evento)
      2. tempo (usual)
      3. experiências, sina
      4. ocorrência, ocasião

    שָׁמֵם


    (H8074)
    shâmêm (shaw-mame')

    08074 שמם shamem

    uma raiz primitiva; DITAT - 2409; v.

    1. estar desolado, estar aterrorizado, atordoar, estupefazer
      1. (Qal)
        1. estar desolado, estar assolado, estar abandonado, estar aterrorizado
        2. estar aterrorizdo, estar assombrado
      2. (Nifal)
        1. ser desolado, ficar desolado
        2. estar aterrorizado
      3. (Polel)
        1. estar aturdido
        2. assombrado, causando horror (particípio)
          1. o que causa horror, o que aterroriza (substantivo)
      4. (Hifil)
        1. devastar, tornar desolado
        2. horrorizar, demonstrar horror
      5. (Hofal) jazer desolado, estar desolado
      6. (Hitpolel)
        1. causar ser desolado
        2. ser horrorizado, estar atônito
        3. causar-se desolação, causar ruína a si mesmo

    שִׁקּוּץ


    (H8251)
    shiqqûwts (shik-koots')

    08251 שקוץ shiqquwts ou שׂקץ shiqquts

    procedente de 8262; DITAT - 2459b; n. m.

    1. ídolo ou coisa detestável, coisa abominável, abominação, ídolo, algo detestável

    תָּמִיד


    (H8548)
    tâmîyd (taw-meed')

    08548 תמיד tamiyd

    procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 1157a; n. m.

    1. continuidade, perpetuidade, estender
      1. continuamente, continuadamente (como advérbio)
      2. continuidade (substantivo)

    תִּשְׁעִים


    (H8673)
    tishʻîym (tish-eem')

    08673 תשעים tish iym̀

    múltiplo de 8672; DITAT - 2552; n. indec.; adj.

    1. noventa