Enciclopédia de Oséias 12:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

os 12: 10

Versão Versículo
ARA Falei aos profetas e multipliquei as visões; e, pelo ministério dos profetas, propus símiles.
ARC E falarei aos profetas, e multiplicarei a visão; e pelo ministério dos profetas proporei símiles.
TB Também falei aos profetas, e multipliquei as visões, e, pelo ministério dos profetas, usei de parábolas.
HSB וְדִבַּ֙רְתִּי֙ עַל־ הַנְּבִיאִ֔ים וְאָנֹכִ֖י חָז֣וֹן הִרְבֵּ֑יתִי וּבְיַ֥ד הַנְּבִיאִ֖ים אֲדַמֶּֽה׃
BKJ Eu também falei pelos profetas, e multipliquei as visões; e propus símiles pelo ministério dos profetas.
LTT Falei aos profetas, e multipliquei as visões (a eles dadas); e através do ① exercício- do- servir dos profetas vos estou falando símiles (parábolas).
BJ2 Eu sou Iahweh, teu Deus, desde a terra do Egito. Eu te farei novamente morar em tendas como nos dias do Encontro.[j]
VULG Et locutus sum super prophetas, et ego visionem multiplicavi, et in manu prophetarum assimilatus sum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Oséias 12:10

Números 12:6 E disse: Ouvi agora as minhas palavras; se entre vós houver profeta, eu, o Senhor, em visão a ele me farei conhecer ou em sonhos falarei com ele.
I Reis 13:1 E eis que, por ordem do Senhor, um homem de Deus veio de Judá a Betel; e Jeroboão estava junto ao altar, para queimar incenso.
I Reis 14:7 Vai e dize a Jeroboão: Assim diz o Senhor, Deus de Israel: Visto que te levantei do meio do povo, e te pus por chefe sobre o meu povo de Israel,
I Reis 17:1 Então, Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, que nestes anos nem orvalho nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra.
I Reis 18:21 Então, Elias se chegou a todo o povo e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o; e, se Baal, segui-o. Porém o povo lhe não respondeu nada.
I Reis 19:10 E ele disse: Tenho sido muito zeloso pelo Senhor, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram o teu concerto, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e buscam a minha vida para ma tirarem.
II Reis 17:13 E o Senhor protestou a Israel e a Judá, pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Convertei-vos de vossos maus caminhos e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a Lei que ordenei a vossos pais e que eu vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas.
Neemias 9:30 Porém estendeste a tua benignidade sobre eles por muitos anos e protestaste contra eles pelo teu Espírito, pelo ministério dos teus profetas; porém eles não deram ouvidos; pelo que os entregaste na mão dos povos das terras.
Isaías 5:1 Agora, cantarei ao meu amado o cântico do meu querido a respeito da sua vinha. O meu amado tem uma vinha em um outeiro fértil.
Isaías 20:2 falou o Senhor, pelo mesmo tempo, pelo ministério de Isaías, filho de Amoz, dizendo: Vai, solta o cilício de teus lombos e descalça os sapatos dos teus pés. E assim o fez, indo nu e descalço.
Jeremias 7:25 Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas, todos os dias madrugando e enviando-os.
Jeremias 13:1 Assim me disse o Senhor: Vai, e compra um cinto de linho, e põe-no sobre os teus lombos, mas não o metas na água.
Jeremias 19:1 Assim diz o Senhor: Vai, e compra uma botija de oleiro, e leva contigo os anciãos do povo e os anciãos dos sacerdotes.
Jeremias 19:10 Então, quebrarás a botija à vista dos homens que foram contigo;
Jeremias 25:4 Também vos enviou o Senhor todos os seus servos, os profetas, madrugando e enviando-os (mas vós não escutastes, nem inclinaste os ouvidos para ouvir),
Ezequiel 4:1 Tu, pois, ó filho do homem, toma um tijolo, e po-lo-ás diante de ti, e grava nele a cidade de Jerusalém.
Ezequiel 15:1 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo:
Ezequiel 20:49 Então, disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eles dizem de mim: Não é este um dizedor de parábolas?
Oséias 1:2 O princípio da palavra do Senhor por Oseias; disse, pois, o Senhor a Oseias: Vai, toma uma mulher de prostituições e filhos de prostituição; porque a terra se prostituiu, desviando-se do Senhor.
Oséias 3:1 E o Senhor me disse: Vai outra vez, ama uma mulher, amada de seu amigo e adúltera, como o Senhor ama os filhos de Israel, embora eles olhem para outros deuses e amem os bolos de uvas.
Joel 2:28 E há de ser que, depois, derramarei o meu Espírito sobre toda a carne, e vossos filhos e vossas filhas profetizarão, os vossos velhos terão sonhos, os vossos jovens terão visões.
Amós 7:14 E respondeu Amós e disse a Amazias: Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro e cultivador de sicômoros.
Atos 2:17 E nos últimos dias acontecerá, diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e os vossos velhos sonharão sonhos;
II Coríntios 12:1 Em verdade que não convém gloriar-me; mas passarei às visões e revelações do Senhor.
II Coríntios 12:7 E, para que me não exaltasse pelas excelências das revelações, foi-me dado um espinho na carne, a saber, um mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de não me exaltar.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

"através do" ou "(apoiado) sobre o".


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGITO

Atualmente: EGITO
País do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
Mapa Bíblico de EGITO



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
  1. A controvérsia do Senhor (Os 12:1). Em 12.1, a mentira e falsidade de Israel estão descritas de modo mais abrangente. Sua vaidade é como correr atrás do crestante vento leste (1), o qual, caso ocorresse, destruiria o que atingisse. Ao se tornarem infiéis ao Senhor, os israelitas fazem aliança com a Assíria e exportam azeite ao Egito. Com isto, esperavam comprar proteção contra a Assíria. No esforço de jogar uma nação contra outra, Israel foi pego entre as duas.
  2. Uma palavra ao Reino do Sul (Os 12:2-6). Judá (2) não é inocente. Jacó (todas as doze tribos) receberá o castigo que merece. O profeta cita o exemplo de Jacó que era enganador, foi condenado porque era hipócrita, mas se arrependeu de seu pecado. Pela sua força (3) é traduzido "já homem feito, Jacó lutou com Deus" (NTLH; cf. BV). Como Jacó prevaleceu e suplicou (4), assim Israel pode se achegar a Deus. O versículo 4 alude a Gênesis 32:24-32, passagem que narra a luta de Jacó com Deus em oração. Foi ali que o nome de Jacó foi mudado para Israel, "Príncipe de Deus", no sentido de ter poder. Vemos, pois, que foi somente por luta sincera que Jacó se tornou Israel.'

O SENHOR é o seu memorial (5) pode ser traduzido por "Jeová (Yahweh) é o seu nome comemorativo" (cf. NVI). A palavra expressa como Deus desejava ser lembrado — o Eterno, o Imutável, o Deus do concerto de Israel. É a este Deus que, no fim, Israel volta-ria; assim o profeta apela: Tu, pois, converte-te a teu Deus (6). "Volta-te agora para mim", é o chamado melancólico. Note como Moffatt traduz a última parte do versículo: "Sê sempre amável e justo e em teu Deus põe tua confiança infalível". Como em Miquéias 6:8, Jeová chama uma vez mais o seu povo. O estudante do livro de Oséias não pode deixar de ficar impressionado com a compaixão e paciência de Deus nas suas repetidas ofertas de perdão e restauração.

  1. O orgulho de Israel (12:7-9). O versículo 7 menciona que Israel é como um merca-dor (canaan) que busca vantagens, quando engana e oprime. Como comerciante fraudu-lento, Efraim não acha que este procedimento é pecado, porque ele ficou enriquecido (8), como se a riqueza fosse sinal de inocência. Mas seus ganhos foram adquiridos de-sonestamente e o castigo está perto.

Mas eu sou o SENHOR, teu Deus, desde a terra do Egito; eu ainda te farei habitar em tendas, como nos dias da reunião solene (9). Isto é castigo ou restaura-ção? A tônica do texto está na última opção, contudo, ambas as idéias podem estar pre-sentes. A nação será afastada do luxo e sedução do culto a Baal para a simplicidade e severidade do deserto, que conheceu apenas por tradição. Se esta se tornar ocasião de preparar as pessoas para o serviço do Senhor, terá sido a conseqüência do castigo e não o propósito da punição."

  1. A culpa de Israel (12:10-14). Jeová lembra Israel de quem Ele é e do que fez. Falou aos profetas, deu visão para revelar sua vontade e símiles (10; "parábolas", ECA; NVI) pelo ministério de seus servos. Mas, apesar disso, toda a terra está impregnada de iniqüidade (11) ; especificamente, a adoração ao bezerro de ouro. Dois famosos centros idolátricos são inspecionados: Gileade e

Os versículos 12:14 falam do merecido castigo: Jacó fugiu para o campo da Síria, e Israel serviu por uma mulher e por uma mulher guardou o gado (12). Estas palavras destacam a situação penosa que Jacó suportou (Gn 29:31) como fugitivo de Canaã. Na Síria (Ara), ele serviu como criado comum para obter sua esposa.' O propósito do contraste entre os versículos 12:13 é ajudar Israel a se lembrar dos poucos bens com os quais os israelitas foram chamados quando esta-vam no Egito. Era este fato que tinham de reconhecer a cada ano na Festa das Primícias (Dt 26:5-10). Mas o SENHOR, por meio de um profeta (Moisés), fez subir a Israel do Egito (13) e por um profeta, foi Israel guardado. Diante de tais procedimentos providenciais, Efraim mui amargosamente provocou (14) o Senhor. Em vez de mostrar gratidão, sua ingratidão incitou a ira do Senhor.76 Por-tanto, deixará ficar sobre ele o seu sangue e o seu Senhor fará cair sobre ele o seu opróbrio (14). O sangue ou "culpa de sangue" diz respeito a Efraim e não a Jeová. Talvez se refira especificamente à culpa de sacrifícios humanos, que estavam associados com a adoração de Moloque. Deus os deixou com a culpa do pecado e o conseqüente castigo.

No capítulo 12, encontramos:

1) A loucura do pecado, 1;

2) A medida da punição — de acordo com os pecados, 2;

3) A negligência do pecador, 2-4. Também temos:

1) O caráter de Deus, 5,10;

2) A longanimidade de Deus, 9;

3) A ira final de Deus, 14.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Oséias Capítulo 12 versículo 10
Falei aos profetas:
Para Oséias, o passado, o presente e o futuro de Israel estão ligados entre si pela presença e pela palavra dos profetas:
no passado, sobressai a figura profética de Moisés (Os 12:13); no presente, está o próprio Oséias, colocado pelo SENHOR como sentinela do seu povo e que sofre o ataque dos seus contemporâneos (Os 9:8); no futuro, o SENHOR voltará a revelar-se por meio dos seus profetas, para que Israel retorne à sua fidelidade de antigamente (conforme Os 2:14; Os 12:9).

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
*

12:1

apascenta. Ver Pv 15:14; Is 44:20.

o vento... o vento leste. Essas figuras metafóricas de futilidade (15:2; Ec 1:14) e de destruição (13.15; Jr 18:17) são aplicadas às alianças de Israel com a Assíria (5.13 7:11-8.9; 14.3; 2Rs 17:3) e com o Egito (7.16 nota; 2Rs 17:4). Tais alianças não eram meramente uma política estrangeira deficiente, mas expressões de infidelidade contra o Senhor.

mentiras. Exemplos de mentiras incluem a oscilação de Israel entre a Assíria e o Egito (7.11), fazendo este último lançar-se contra a primeira (2Rs 17:3,4).

azeite. Presentes eram com freqüência enviados quando pactos eram estabelecidos.

* 12:2

contenda. Ver referência lateral. Tal como em 4.1. o Senhor atuava como queixoso, juiz e advogado de acusação em uma cena de tribunal, acionando uma ação judicial segundo a aliança contra o seu povo. Ele exigia punição (v. 2), mas também reconciliação (v. 6).

Jacó. Ou seja, Israel (10.11; conforme Gn 32:28).

* 12:3

pegou. "Pegou", no hebraico, é a raiz da palavra "Jacó" (Gn 25:26), sendo traduzido por "usurpar" Gn 27:36.

* 12:4

lutou com o anjo. A palavra hebraica aqui traduzida por "lutou" é dada como a origem do nome "Israel", em Gn 32:28. Ao buscar tenazmente a bênção divina, Jacó deixou um exemplo positivo para a nação (v. 6).

Betel. O lugar onde Deus se revelou a Jacó (Gn 28:12-19; 35.1-15). Ver nota em 4.15.

* 12:5

O SENHOR, o Deus dos Exércitos. Uma doxologia, semelhante às do livro de Amós (Am 4:13; 5:8,9; 9:5,6), relembra aqui a Israel que o Deus da aliança com os patriarcas (o SENHOR) é o Deus dos Exércitos, o comandante dos exércitos de Israel, o soberano sobre toda a criação (Zc 1:3, nota).

* 12.6

Converte-te. Tal como fez Jacó, que retornou a Betel para cumprir o seu voto (ver Gn 35:1-15), Israel deve retornar ao Senhor.

* 12:7

Mercador. No hebraico temos a palavra "cananeu", que significava, secundariamente, "mercador" (referência lateral), tão bem conhecidos se tinham tornado os cananeus como mercadores. O mercador Efraim não era apenas desonesto, mas também pagão.

* 12:9

Eu sou o SENHOR teu Deus... Egito. Essa declaração envolve auto-apresentação; introduz uma expressão da divina vontade para o povo da aliança (Êx 20:2; Dt 5:6).

tendas... festa. Encontramos aqui uma referência à Festa dos Tabernáculos, quando o povo viveu em tendas em memória dos tempos em que Israel vivia no deserto, depois de deixar o Egito (Lv 23:43). Assim como Israel foi julgada com quarenta anos de perambulações pelo deserto (Nm 14:33), assim também aqui Israel foi ameaçada com o "deserto" do exílio para longe da sua terra.

* 12:10

Falei aos profetas. Ninguém podia alegar ignorância como desculpa (6.5 e 12.13).

visões. Uma maneira de Deus conceder revelações aos profetas (Nm 12:6; 33:14-16).

símiles. Essas "parábolas" (referência lateral) eram figuras de linguagem que transmitiam mensagens divinas (2Sm 12:1-4; Sl 78:2; Is 5:1-7; Ez 17:2-10).

* 12:11

Gileade. Essa região, a leste do rio Jordão, na fronteira com Moabe, no sul, e Basã, no norte, era um local de sacrifícios ilegais, derramamento de sangue e idolatria. Essa região foi conquistada pela Assíria, em 734—732 a.C. (2Rs 15:29; Os 6:8).

Gilgal. Ver nota em 4.15.

montões de pedra nos sulcos. Pedras grandes, atingidas pelo arado do agricultor, eram empilhadas em montões.

* 12:12

a terra da Síria. Padã-Arã (Gn 28:2,5).

serviu... guardou o gado. Oséias comparou o serviço prestado por Jacó para garantir para si uma esposa de um país estrangeiro com o livramento do povo de Israel, por parte de Deus, do Egito. O mesmo verbo hebraico traduzido por "guardou", no v. 12 é traduzido por "guardado", no v.13.

* 12:13

profeta... profeta. O primeiro desses dois profetas referidos era, como está claro, Moisés (Dt 18:15; 34.10-12), e o segundo, mui provavelmente, é o mesmo Moisés. O profeta guardador pode, entretanto, ser um profeta posterior, tal como Samuel (Jr 15:1) ou Elias (1Rs 19:9-18).

* 12:14

Efraim... provocou. Uma vez mais, a fidelidade de Deus à aliança (v. 13) é contrastado com a infidelidade de Israel. O Senhor havia sido provocado pela adoração a deuses pagãos (Dt 32:21), mas aqui, ainda há implicações de outras ofensas.

sangue... derramado. Esta é uma referência ou ao próprio assassinato (4.2; 5.2; 6,8) ou, conforme aparece em antigos textos jurídicos, qualquer crime capital. Este versículo conclui os processos legais, e é paralelo, quanto à estrutura, ao v. 2, que introduz a seção. A eleição segundo a aliança envolve responsabilidades segundo a aliança.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
12.2-5 Jacó, cujo nome foi trocado posteriormente ao Israel, foi o antepassado comum das doze tribos do Israel, o reino do norte e o reino do sul em conjunto. Ao igual às nações que descenderam dele, Jacó praticou o engano. Entretanto, a diferença do Israel e Judá, constantemente procurou deus. Jacó lutou com o anjo para que o benzera, mas seus descendentes pensaram que suas bênções se deviam a seus próprios esforços. Jacó limpou sua casa de ídolos (Gn 35:2), mas seus descendentes não puderam retirar a idolatria de seu meio

12:6 O amor e a justiça, sobre os quais Oseas queria que seu povo vivesse, são fundamentos do caráter de Deus. São essenciais para seus seguidores, mas não são fáceis de manter em equilíbrio. Algumas pessoas são tão amorosas que desculpam as más ações. Outras são tão retas que se esquecem da misericórdia. O amor sem justiça, por não conduzir a normas altas, deixa às pessoas em seus pecados. A justiça sem amor, devido a que não tem coração, separa às pessoas de Deus. O especializar-se em um a gastos do outro é distorcer nosso testemunho. A igreja de hoje, ao igual à nação do Oseas, deve apoiar-se em ambos os fundamentos.

12.7, 8 No Israel, a desonestidade se tinha voltado um meio aceitável de obter riqueza. Aos israelitas que tinham triunfado economicamente não lhes cabia na cabeça que Deus os considerasse pecadores. Pensavam que sua riqueza era uma bênção de Deus, e não se incomodavam em considerar a forma em que a tinham obtido. Entretanto, Deus disse que as riquezas dos israelitas não cobriam seus pecados. Recorde que a medida divina do êxito é diferente da nossa. Chama-nos a ser fiéis, não a ser ricos. Nosso caráter é mais importante para O que o que tenhamos no bolso.

12:8 A gente e as nações ricas freqüentemente declaram que seus triunfos materiais se devem a seu trabalho, iniciativa e inteligência. Como tiveram tudo o que quiseram, não sentaram necessidade de Deus. Acreditam que suas riquezas são próprias e sentem que têm o direito das utilizar como lhes agrado. Se se está sentindo orgulhoso de seus lucros, recorde que todas suas oportunidades, capacidades e recursos são de Deus, e que você os administra.

12:9 Uma vez ao ano os israelitas passavam uma semana vivendo em lojas durante a Festa dos Tabernáculos, que comemorava o amparo de Deus quando vagaram quarenta anos no deserto (veja-se Deuteronomio 1:19-2.1). devido a seu pecado, Deus lhes faria voltar a viver em lojas, mas esta vez não como parte de uma festa, a não ser em um cativeiro verdadeiro.

12:12 Oseas se refere ao Jacó para lhes recordar seus começos humildes. O que temos não é o resultado de nossos esforços, mas sim de que Deus tinha sido misericordioso conosco.

12:13 O profeta que tirou o Israel do Egito foi Moisés (Ex 13:17-19).

CICLOS DE CASTIGO / SALVACION NO OSEAS

Castigo: Ex 1:2-9; Ex 2:2-13; 4:1-5.14; 6:4-11.7; 11:12-13.16

Salvação: 1:10-2.1; 2:14-3.5; 5:15-6.3; 11:8-11; 14:1-9

Deus promete julgar, mas também promete misericórdia. Aqui você pode ver os ciclos de castigo e de salvação no Oseas. As profecias de castigo são seguidas sempre por profecias de perdão.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
ACUSAÇÃO C. TERCEIRA: falta de sinceridade e veracidade (11: 12-13: 16)

(Verso Key: Ele ama a opressão , [marg, "defraudar".] Os 12:7 é melhor traduzida (ver margem ASV), mesmo "Judá é ainda un-firme com Deus, e com o Santo que é fiel. " Efraim apascenta de vento, e ... continuamente multiplica mentiras. Até mesmo seus acordos com a Assíria e seu comércio com o Egito são atravessados ​​por engano e maldade. Este foi realmente um traço de família. Para Jacó, seu antepassado, tinha sido chamado de "pinça calcanhar" a partir do momento de seu nascimento. Mas o encontro com Deus em Betel e em Peniel, onde ele teve com o anjo, e prevaleceu, sua natureza foi alterado e ele foi levado em linha com o caráter santo de Deus. Os filhos de Jacó também devem, mais cedo ou mais tarde, ser trazido para contas de seu engano. Se persistir, Deus certamente castigará Jacó segundo os seus caminhos; segundo as suas obras o recompensará. O próprio nome usado para Deus aqui, o Senhor, o Deus dos exércitos;Jeová é o seu memorial nome -Jehovah, o de manutenção da aliança que Deus (Ex 3:14. ; Ex 34:6 ), o Deus da verdade absoluta e sinceridade cristalina, está em contraste absoluto com o nome enganoso e traiçoeiro de Jacó.

Mas há esperança para os filhos de Jacó como tinha sido para Jacó. Jeová ainda pede a Israel: . turn Este também foi o apelo de Deus através de um outro grande profeta: "Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que morrereis, ó casa de Israel? "( Ez 33:11. ; conforme 18:31 ; . Jr 27:13 ). Deus sempre chama para os pecadores ao arrependimento. Se do mal e manter bondade e justiça. "Como quereis que os homens vos façam, fazei vós também a eles" (Lc 6:31 ), ou seja, com cuidado de cumprir seus deveres para seus companheiros. Também em teu Deus espera continuamente, ou seja, dar a Deus constantemente Sua devido (conforme Mq 6:8)

7 Ele é um traficante, os saldos de engano está em sua mão.: ele ama a opressão 8 Diz Efraim: Certamente eu me tenho enriquecido, tenho me encontrado riqueza: em todos o meu trabalho não acharão em mim iniqüidade alguma que seja pecado. 9 Mas eu sou o Senhor teu Deus desde a terra do Egito; Eu ainda te farei habitar em tendas, como nos dias da festa solene. 10 Também falei aos profetas, e multipliquei as visões; e pelo ministério dos profetas usei de parábolas. 11 é Gileade iniqüidade? eles são completamente falsas; em Gilgal sacrificam bois; sim, os seus altares são como montões de pedras nos sulcos dos campos. 12 Jacó fugiu para o campo da Síria, e Israel serviu por uma mulher, e por uma mulher guardou ovelhas . 13 E por um profeta Jeová tirou Israel da Egito, e por um profeta foi ele preservado. 14 Efraim provocaram a ira mais amargamente: portanto, o seu sangue será deixado em cima dele, e seus opróbrio seu retorno Senhor a ele.

A chave para esta seção é encontrado no versículo 7 : ele ama a opressão (. marg, "fraudar"), ou seja, Israel gosta de "conduzir uma negociação difícil" com Deus e homem. Israel é retratado como um traficante, um astuto, trader torto, com escalas fraudulentos, que se gaba de seu sucesso comercial, mas não tem nenhum escrúpulo de consciência para os seus caminhos enganosos. Deus vai trazê-lo para termos, para o mesmo Deus que libertou os israelitas do Egito irá colocá-los em tendas de novo, para entregá-los para a Assíria em punição. Jeová não tinha sido fiel aos israelitas ao longo dos anos, dando-lhes revelações por profetas, visões escolhidos por homens, similitudes ou parábolas que estabelecidas em linguagem simples Sua vontade para eles? Mas a sedução família era teimosamente agarrado a, até o local de culto. A partir da falsidade da Gilead leste do Jordão, para o culto idólatra de Gilgal oeste da Jordânia, Israel era totalmente pecaminosa. Assim como Jacó se importava com as ovelhas de Labão, para garantir uma esposa, assim Jeová providenciou para o cuidado de Israel, sua esposa, a partir do momento Ele entregou a ela para fora do Egito. Mas Israel se rebelou. Jeová é provocaram a ira mais amargamente por isso o seu sangue será deixado em cima dele, e seus opróbrio seu retorno Senhor lhe (v. Os 12:14 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
12.1 Apascenta o vento. Efraim sempre foi dado à vida pastoril. O pecado, porém, que está se desenvolvendo com tanta aceitação, ser-lhe-á como o siroco, o vento destruidor do Sudeste (da Arábia), O azeite. O tributo, em forma de riqueza natural.

12.4 Chorou. Ou seja, "tinha chorado" antes desta experiência inspiradora (Gn 28:17; 32:11).

12.6 Veja a declaração semelhante em 6.8; Is 1:11.13; Jr 7:22-24; Mq 6:6-33.

12.7 Mercador. Heb cena'n. Escolhe-se deliberadamente esta palavra bem rara, por ser a mesma que deu origem ao nome cananeu. Isto quer dizer que Israel adotou os costumes pagãos do comércio de um pais cujos habitantes Deus mandou extirpar. Agora Israel, no seu coração, se tornara cananeu.

12.8 É o desafio do comerciante desonesto que sabe burlar os fiscais. Uma situação semelhante na vida espiritual se descreve emAp 3:17.

12.9 Desde a terra do Egito. Quer dizer: desde a época do Êxodo. Festa. A Festa dos Tabernáculos, que celebrava a marcha pelo deserto para chegar a terra prometida (Lv 23:33-44),na época da ceifa.

12.10 Símiles. Tipos e ilustrações todos eles recursos didáticos pelos quais se pudesse advertir ao povo, mas, sem ter havido resultado (cf.Mc 4:33-41; Jo 12:37-43).

12.13 Profeta. Moisés, como tipo de Cristo. O versículo mostra que o povo deveria ter tido mais respeito para com os profetas, mas que, mesmo assim, Deus ainda podia levantar outro profeta no cativeiro.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
Os dois versículos seguintes concluem essa seção de profecia (9.1—12,1) e resumem o pecado de Israel, particularmente a sua conduta dupla em relação à Assíria e ao Egito. A menção de Judá (v.
- 12c) é inesperada. Incerta também é a intenção do trecho. A tradução na NVI é desfavorável a Judá, mas pode fazer sentido. Mas no hebraico o Santo não está no singular, como no v. 9, mas no plural, o que poderia ser um artifício de ênfase ou, por outro lado, poderia ser traduzido por “os ídolos ele considera santos”, como na NEB. Até mesmo a palavra traduzida por Deus (’el) pode bem indicar uma deidade cananéia.

IV. LIÇÕES DA HISTÓRIA (12.2—13.16)
Agora seguem quatro oráculos breves acerca da tradição histórica, “uma meditação acerca da história do relacionamento de Israel com Deus” (McKeating), voltando atrás no tempo, para antes do êxodo, ao ancestral comum de Efraim e Judá, Jacó, o que é algo singular nessa profecia.


1) O engano de Jacó (12:2-9)

As figuras de linguagem judiciais que deram início à segunda seção (4,1) são repetidas aqui: acusação, traduzindo novamente a mesma palavra do fato de Jacó ter suplantado primeiro o seu irmão e depois Deus (v. 3ss), está associada com as práticas comerciais enganosas de Efraim (v. 7).

O termo Judá, como em 11.12, é inesperado aqui. Embora possa ser atribuído a um editor do Reino do Sul, Ellison sugere que poderia indicar que o pecado em questão não é peculiar a Israel. Jacó, introduzido como progenitor de ambas as nações, é tratado de forma menos favorável do que em Gênesis, e também a ordem de tratamento dos eventos é diferente. O v. 3a alude a Gn 25:26, com o verbo usado como em Gn 27:36; os v. 3b e 4 refletem o jogo de palavras de Gn 32.28, mas o v. 4b retorna a Gn 28:11-17, a não ser que Oséias considerasse Betei o lugar da luta com o anjo. O v. 4 é ambíguo no original: com base nele, não fica claro quem prevaleceu, se Jacó ou o anjo. Não há referência ao choro no incidente de Peniel em Gênesis. Poderia ser deduzido de Gn 33:4,10 que Jacó, depois de se encontrar com Esaú, chorou e implorou o seu favor. Se for esse o caso, Jacó fez prevalecer o seu caminho duas vezes por meio de diversos artifícios sobre o seu irmão e sobre Deus. Assim, ele aparece como o arquienganador.

O tempo do verbo muda no final do v. 4, e o substantivo está ausente, talvez sendo suprido no v. 5. Ellison traduz essa parte de forma adequada por “Em Betei, ele se encontrava conosco e lá ele falava conosco”, apresentando um desafio aos ouvintes imediatos de Oséias, possivelmente no santuário de Betei, em vista da doxologia do v. 5. O v. 6 aplica a mensagem ao leitor, usando algumas das grandes palavras de Oséias — volte (v.comentário Dt 3:5), lealdade (hesed-, v.comentário Dt 2:19) e justiça (conforme também Mq 6:8).

Fiel à trapaça do seu progenitor (v. 7ss) é o procedimento comercial dos descendentes. comerciantes traduz a palavra “Canaã”, que é tanto o nome dos habitantes anteriores a Israel na terra prometida quanto um título pejorativo de um comerciante. Em vez de expulsar os habitantes anteriores, Israel havia descido ao nível deles, extorquir está em concordância com balanças desonestas — cf. Pv 11:1. No v. 8a, Efraim faz a dúbia afirmação de que os fins justificam os meios, com a errônea e tácita pressuposição de que a riqueza deve ser a prova final da aprovação divina. O v. 8b pode ser compreendido, junto com a RSV e a NEB, como uma observação do profeta ou, com a GNB, como uma continuação da afirmação do povo: “ninguém pode nos acusar de termos ajuntado a nossa riqueza por meios desonestos” (NTLH).

O v. 9 também pode ser interpretado de duas formas. Pode ser uma ameaça de reduzir esse bem-sucedido homem de negócios à sua penúria original ou, o que é melhor, um lembrete dos princípios fundamentais. Assim como Deus escolheu Israel no Egito, apesar das falhas conhecidas de Jacó, assim, por meio de um novo êxodo (conforme 2.14), ele vai trazê-lo de volta à caminhada com ele. As festas fixas incluem a festa das cabanas, que era algo profético em relação ao retorno para Deus — conforme 9.1.


2) Oportunidades proféticas (12:10-14)

Visto que não há um fio identificável de um raciocínio nessa breve seção, cada versículo precisa ser compreendido por Si.
O v. 10 pode referir-se à crítica do profeta em 9.7,8. falava em parábolas poderia ser traduzido por “destruía” (conforme 6.5), como na GNB: “Por meio dos profetas, eu dei advertências a meu povo”. Com base nisso e em Zc 1:0). De qualquer forma, a atitude contrária a Jacó é mantida.

O v. 14 nos dá o veredicto final para Israel j partir do período dos patriarcas. A sua provocação severa ao Senhor exige a pena de morte, que não deve ser cancelada. Somente aqui. Oséias usa a palavra para “Senhor” (heb. adonay, distinta de YHWH).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Oséias Capítulo 12 do versículo 1 até o 14
Os 12:1

Efraim se apascenta de vento (12.1). O vento é símbolo não apenas da vaidade mas também da destruição, como no caso do vento leste, que se segue (cfr. Dn 13:15). Note-se o elemento de vacilação na política de Israel: numa ocasião está sendo cortejado o favor da Assíria; então é enviado azeite ao Egito, como presente, para garantir seu apoio.

Mesmo quando ainda estava no ventre de sua mãe, Jacó ambicionava a bênção de Deus, e essa ele procurou intensamente, quando cresceu, até que O encontrou em Betel, o lugar mesmo onde seus descendentes pecavam contra seu Deus. Esse exemplo de zelo é apresentado agora aos descendentes de Jacó a fim de mostrar-lhes quão longe se tinham afastado do exemplo de seu progenitor crente e também a fim de apontar-lhes o caminho pelo qual deviam buscar ao Senhor (6). E um mercador (7); essa palavra significa, literalmente, "cananeu"; os cananeus se haviam distinguido de tal modo no comércio que emprestaram seu nome como sinônimo de "comerciante". Por outro lado, o emprego do termo "cananeu" é característico: Os descendentes de Jacó se tinham degenerado de tal maneira que seu nome havia sido trocado de "Israel" para "cananeu". Israel tinha uma base falsa de autodefesa; apontava para as riquezas que havia adquirido como sinal certo do favor de Deus para consigo (8; cfr. Ap 3:17). No seu contexto, não uma promessa, mas uma ameaça, está contida nas palavras como nos dias da reunião solene (9). O viverem sem lar, no exílio, é comparado com o viver em tendas durante a festa dos tabernáculos. O fato que Deus havia repetidamente falado a Israel, por intermédio de Seus profetas, que haviam usado de símiles e de uma linguagem fácil de ser compreendida, agravava o pecado de Israel (cfr. Is 5:4). Não é Gileade iniqüidade? (11). Essa pergunta é feita a fim de provocar uma afirmação enfática. Quanto a Gilgal ver 9.15n. Seus altares são como montões de pedras nos regos dos campos (11). No comboio dessa iniqüidade seguia o desastre, que espalhava nos campos as ruínas dos altares idólatras de Israel.

>Os 12:12

Nos versículos 12:13 o profeta olha de volta novamente para os ancestrais de Israel, a fim de fazer contraste entre a simplicidade da ida de Jacó com a existência luxuosa de seus rebeldes descendentes: e também para frisar o cuidado de Deus por Seu povo. Jacó fora preservado, mas a atual geração teria de sofrer a punição devida por sua culpa.


Dicionário

Ministério

substantivo masculino Função de ministro.
Tempo durante o qual essa função é exercida.
Conjunto de ministros num governo.
Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.

Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".

O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

M
Referencia:


Ministério
1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).


Multiplicar

verbo transitivo Matemática Fazer uma multiplicação.
Aumentar o número, a quantidade, a intensidade.
verbo pronominal Produzir seres semelhantes a si mesmo; reproduzir-se.
Desenvolver extraordinária atividade.

Profetar

verbo intransitivo e transitivo direto Variação de profetizar.
Etimologia (origem da palavra profetar). Do latim prophetare.

Símiles

-

Visão

substantivo feminino e masculino Sentido da vista; ação ou efeito de ver; capacidade de compreensão, assimilação e percepção visual de tudo que está presente no mundo exterior, concebida a partir da utilização dos olhos e do cérebro.
Ponto de vista; maneira de interpretar, perceber e representar situações cotidianas ou de qualquer natureza.
Qualquer coisa que possa ser vista ou compreendida.
Representação feita através de imagens que se transfiguram diante dos olhos ou do espírito, geralmente ocasionadas por alucinações ou delírios.
Manifestação representativa de espectro ou de um ser espiritual.
O que pode definir um sonho ou uma expectativa.
Pressuposição de eventos hipotéticos ou futuros; profecia divina: a visão do Espírito Santo; segundo a visão da cartomante.
[Zoologia] Pequeno animal da família da doninha cuja pelagem é muito utilizada na confecção de valiosas roupas femininas.
Etimologia (origem da palavra visão). Do latim visio.onis.

Este termo é empregado tanto no A.T., como no N.T., no sentido de uma manifestação, ou por sonho, ou doutra maneira, pela qual vem ao homem uma mensagem divina, como aconteceu com Abraão (Gn 15:1), Jacó (Gn 28:12), Moisés (Êx 3:2), Balaão (Nm 24:4-16), Ezequiel (37.1 a 14), etc. Aos profetas Deus falou ‘de vários modos’, revelando o maior número de vezes a Sua verdade, pela realização daquele estado sobrenatural das faculdades sensitivas, intelectuais e morais, a que as Escrituras chamam visão. É nesse estado que coisas longínquas, quanto ao tempo e ao lugar, ou meras representações simbólicas dessas coisas, se tornaram para a alma do Profeta vivas realidades, e, como tais, ele as descreve. Por esta razão as predições proféticas se chamam muitas vezes ‘visões’, isto é, coisas vistas, dando-se aos profetas o nome de ‘videntes’ (2 Cr 26.5 – is 1:1 – ob 1 – Hc 2:2-3 – etc.). Quanto às visões do N.T., *veja Mt 3:16 – 17.1 a 9 – At 2:2-3 – 7.55,56 – 9.3,10,12 – 10.3,19 – 16.9 – 18.9 – 22.17,18 – 23.11 – 2 Co 12.1 a 4. (*veja Profecias.)

No Espírito, a faculdade de ver é uma propriedade inerente à sua natureza e que reside em todo o seu ser, como a luz reside em todas as partes de um corpo luminoso. É uma espécie de lucidez universal que se estende a tudo, que abrange simultaneamente o espaço, os tempos e as coisas, lucidez para a qual não há trevas, nem obstáculos materiais. [...] No Espírito, como a faculdade de ver constitui um atributo seu, abstração feita de qualquer agente exterior, a visão independe da luz.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 247

[...] A faculdade de ver é um atributo essencial da alma, para quem a obscuridade não existe. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 257


Visão
1) Alguma coisa vista em sonho ou em transe e usada por Deus para comunicar uma mensagem a alguém (Is 1:1); (Am 1:1)

2) Forma de MAGIA pela qual se procura conhecer o futuro e obter conhecimentos ocultos (Lm 2:14); (Ez 13:6).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(a eles dadas) (parábolas)
Oséias 12: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Falei aos profetas, e multipliquei as visões (a eles dadas); e através do ① exercício- do- servir dos profetas vos estou falando símiles (parábolas).
Oséias 12: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

753 a.C.
H1696
dâbar
דָבַר
E falou
(And spoke)
Verbo
H1819
dâmâh
דָּמָה
parecer, assemelhar
(I thought)
Verbo
H2377
châzôwn
חָזֹון
visão
(vision)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H5030
nâbîyʼ
נָבִיא
porta-voz, orador, profeta
([is] a prophet)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H595
ʼânôkîy
אָנֹכִי
eu
(I)
Pronome
H7235
râbâh
רָבָה
ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser
(and multiply)
Verbo


דָבַר


(H1696)
dâbar (daw-bar')

01696 דבר dabar

uma raiz primitiva; DITAT - 399; v

  1. falar, declarar, conversar, comandar, prometer, avisar, ameaçar, cantar
    1. (Qal) falar
    2. (Nifal) falar um com o outro, conversar
    3. (Piel)
      1. falar
      2. prometer
    4. (Pual) ser falado
    5. (Hitpael) falar
    6. (Hifil) levar embora, colocar em fuga

דָּמָה


(H1819)
dâmâh (daw-maw')

01819 דמה damah

uma raiz primitiva; DITAT - 437; v

  1. parecer, assemelhar
    1. (Qal) parecer, assemelhar
    2. (Piel)
      1. ser semelhante, comparar
      2. imaginar, pensar
    3. (Hitpael) tornar semelhante
    4. (Nifal)

חָזֹון


(H2377)
châzôwn (khaw-zone')

02377 חזון chazown

procedente de 2372; DITAT - 633a; n m

  1. visão
    1. visão (em estado de êxtase)
    2. visão (à noite)
    3. visão, oráculo, profecia (comunicação divina)
    4. visão (como título de um livro profético)

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

נָבִיא


(H5030)
nâbîyʼ (naw-bee')

05030 נביא nabiy’

procedente de 5012; DITAT - 1277a; n m

  1. porta-voz, orador, profeta
    1. profeta
    2. falso profeta
    3. profeta pagão

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

אָנֹכִי


(H595)
ʼânôkîy (aw-no-kee')

0595 אנכי ’anokiy

um pronome primitivo; DITAT - 130; pron pess

  1. eu (primeira pess. sing.)

רָבָה


(H7235)
râbâh (raw-baw')

07235 רבה rabah

uma raiz primitiva; DITAT - 2103,2104; v.

  1. ser ou tornar-se grande, ser ou vir a ser muitos, ser ou tornar-se muito, ser ou vir a ser numeroso
    1. (Qal)
      1. tornar-se muitos, tornar-se numeroso, multiplicar (referindo-se a pessoas, animais, objetos)
      2. ser ou tornar-se grande
    2. (Piel) alargar, aumentar, tornar-se muitos
    3. (Hifil)
      1. tornar muito, tornar muitos, ter muitos
        1. multiplicar, aumentar
        2. fazer muito para, fazer muito a respeito de, transgredir grandemente
        3. aumentar sobremaneira ou excessivamente
      2. tornar grande, aumentar, fazer muito
  2. (Qal) atirar