Enciclopédia de Oséias 2:17-17
Índice
Perícope
os 2: 17
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Da sua boca tirarei os nomes dos baalins, e não mais se lembrará desses nomes. |
ARC | E da sua boca tirarei os nomes de Baalim, e os seus nomes não virão mais em memória. |
TB | Pois da sua boca tirarei os nomes dos Baalins, e os seus nomes não serão mais mencionados. |
HSB | וַהֲסִרֹתִ֛י אֶת־ שְׁמ֥וֹת הַבְּעָלִ֖ים מִפִּ֑יהָ וְלֹֽא־ יִזָּכְר֥וּ ע֖וֹד בִּשְׁמָֽם׃ |
BKJ | Pois tirarei os nomes dos baalins da sua boca, e não mais serão lembrados pelos seus nomes. |
LTT | |
BJ2 | Dali lhe restituirei as suas vinhas, e o vale de Acor será uma porta de esperança. |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Oséias 2:17
Referências Cruzadas
Êxodo 23:13 | E, em tudo que vos tenho dito, guardai-vos; e do nome de outros deuses nem vos lembreis, nem se ouça da vossa boca. |
Josué 23:7 | para que não entreis a estas nações que ainda ficaram convosco; e dos nomes de seus deuses não façais menção, nem por eles façais jurar, nem os sirvais, nem a eles vos inclineis. |
Salmos 16:4 | As dores se multiplicarão àqueles que fazem oferendas a outro deus; eu não oferecerei as suas libações de sangue, nem tomarei o seu nome nos meus lábios. |
Jeremias 10:11 | Assim lhes direis: Os deuses que não fizeram os céus e a terra desaparecerão da terra e de debaixo deste céu. |
Zacarias 13:2 | E acontecerá, naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, que tirarei da terra os nomes dos ídolos, e deles não haverá mais memória; e também farei sair da terra os profetas e o espírito da impureza. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
ACOR
Atualmente: ISRAELFronteira de Judá ao sul de Jericó. Lugar em que Acã foi apedrejado, conforme Josué 7. 24-26
EGITO
Atualmente: EGITOPaís do norte da África, com área de 1.000.250 km2. A região mais importante do Egito é o fértil vale do Nilo, que situa-se entre dois desertos. O país depende do rio Nilo para seu suprimento de água. A agricultura se concentra na planície e delta do Nilo, mas não é suficiente para suprir a demanda interna. Turismo é uma importante fonte de renda para o país, da mesma forma, o pedágio cobrado pela exploração do Canal de Suez. A civilização egípcia é muito antiga, e ocorreu nas proximidades do delta do Nilo. Quando Abraão entrou em contato com os egípcios por volta de 2100-1800 a.C., essa civilização já tinha cerca de 1000 anos. José e sua família estabeleceram-se no Egito provavelmente por volta de 1720 a.C. e o êxodo aconteceu por volta de 1320 a.C. O uso de armas e ferramentas de cobre aumentou a grandeza do Egito e tornou possível a construção de edifícios de pedra lavrada. Nesta época foram reconstruídas as pirâmides, ato que deu aos reis construtores de tumbas, o título de faraó ou casa grande. No fim desse período a difusão da cultura alcançou proporções consideráveis, porém, a medida que se melhoravam as condições de vida. As disputas internas e a invasão dos hicsos, povos que vieram da Síria e de Israel, interromperam a expansão egípcia. As descobertas arqueológicas de fortificações desse período, apresentam etapas de expansão dos hicsos na região. Somente após a expulsão dos hicsos, os egípcios se aventuraram na conquista de territórios da Mesopotâmia, Síria, Israel, Chipre, Creta e ilhas do Mar Egeu. O Egito também sofreu pressão e invasão dos gregos, filisteus, etíopes, assírios, persas, macedônios e romanos.
![Mapa Bíblico de EGITO Mapa Bíblico de EGITO](/uploads/map/6244b06298cd26244b06298cd5.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
No capítulo 2, a narrativa é recontada em estilo poético (cf. Moffatt; ECA; NVI), embora no drama os personagens sejam outros. O próprio Jeová aparece como o marido ofendido que acusa Israel como sua esposa adúltera. Deus é quem fala, ao passo que os poucos israelitas fiéis são as pessoas com quem Ele se comunica.
1 Vergonha de Israel (Os
Contendei com vossa mãe, contendei, porque ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido (2). Deus conclama o remanescente fiel (1 Rs 19,18) a instaurar o processo divino contra a idolatria e a iniqüidade da terra. Trata-se de um chamamento urgente e extremamente emotivo à conversão. Deste modo, o "casal significante dá lugar à coisa significada: O próprio Israel é a mulher adúltera"."
É importante o fato de o discurso ser dirigido aos filhos e não à esposa. Ainda que Jeová se dirija à nação idólatra, Ele reconhece que as pessoas não estavam individual-mente envolvidas da mesma forma nem eram igualmente culpadas de transgressão. A observação destaca o ensino dos profetas que tinha prevalência durante o exílio e após sua vigência: Embora Israel fora santificado como nação escolhida, cada indivíduo era responsável por sua própria integridade espiritual. O Senhor tinha os 7:000 durante o tempo de Elias (I Reis
Os filhos (4), ou os fiéis entre os filhos, tinham causa urgente a contender (2, ques-tionar), pois Deus rescindira o concerto. Ela não é minha mulher, e eu não sou seu marido. O Senhor, como marido, rompeu suas relações matrimoniais com Israel, por causa do hábito adúltero de idolatria vulgar.
Pusey apresenta exposição intrigante da passagem em analogia quando observa que:
1) Os profetas sempre encerram a ameaça de julgamento iminente com o subseqüente amanhecer da esperança;
2) A mãe é a igreja ou a nação;
3) Os filhos são seus membros;
4) Os filhos têm de "contender" com a mãe em vez de acusar Deus;
5) O apelo final de Deus era de caráter mais gracioso que legal."
O versículo 2 retrata o modo desavergonhado no qual Israel praticava a idolatria: Desvie ela as suas prostituições da sua face e os seus adultérios de entre os seus peitos. O texto fala que a conduta era prostituições, mas para a esposa a conduta era adultérios. As prostituições (idolatria) de Israel eram descaradas e notórias. A Bíblia é imparcial, perfeitamente de acordo com a franqueza oriental. Schmoller escreve acerca do versículo 2: "Israel age como prostituta impudente e pública, que mostra sua profissão no rosto e nos seios [expostos]".12
O chamado ao arrependimento é comoventemente enfatizado pela referência ao cas-tigo: Para que eu não a deixe despida, e a ponha como no dia em que nasceu, e a faça como um deserto, e a ponha como uma terra seca, e a mate à sede (3). A passagem de Ezequiel
E não me compadeça de seus filhos, porque são filhos de prostituições (4). Este é reconhecidamente um versículo difícil se o significado for tirado do contexto e tratado isoladamente. A oração, embora independente na forma, é dependente de para que... não (3, pen), a fim de ganhar significado. Então, fica assim: "Contendei, para que eu não venha a ter misericórdia de seus filhos". Os filhos são idênticos à mãe.' São chamados "filhos de prostituições", não apenas como membros da nação, mas porque sua herança induziu a mesma conduta. Eles também estão pessoalmente contaminados. Eles endossam o pecado de sua mãe. Aprovam a idolatria cometida no santuário e no palácio. Keil observa: "O fato de os filhos serem especialmente mencionadas depois e junto com a mãe, quando na realidade ela e eles são uma coisa só, serve para dar maior veemência à ameaça e evita a segurança carnal na qual os indivíduos imaginam que, já que estão livres do pecado e da culpa da nação como um todo, também serão isentos do castigo ameaçador".'
A acusação de idolatria é repetida: Porque sua mãe se prostituiu (5). Esta frase serve para confirmar a última parte do versículo 4.15 A nova ênfase reafirma o pensamen-to de que os filhos de prostituições não acharão misericórdia.
Houve-se torpemente (5) é, literalmente, "praticou a vergonha" ou "fez coisas ver-gonhosas" (cf. "está coberta de vergonha", NVI; "o que ela fez foi uma vergonha", BV). Em seguida, o texto anuncia com todas as letras a natureza da conduta vergonhosa. Porque diz: Irei atrás de meus namorados, que me dão o meu pão e a minha água, a minha lã e o meu linho, o meu óleo e as minhas bebidas. Estes namora-dos ("amantes", ARA) são os muitos baalins, atrás dos quais as pessoas, cegas de paixão, corriam e aos quais atribuíram os benefícios materiais, que, na realidade, eram dados por Jeová. Reynolds observa que a contraparte atual deste pecado de Israel é o discurso da prosperidade, da natureza, do destino ou do reconhecimento de que a lei dá coisas boas, "como se fosse superstição ou heresia afirmar que foi Deus quem as concedeu".16
A ilusão de que foram os namorados (ídolos) que deram comida, roupas e os regalos da vida foi copiada dos assírios e egípcios, com cujos ídolos 1srael cometeu fornicação espi-ritual. Os israelitas olhavam para a riqueza dos vizinhos e a atribuíam aos deuses dessas nações. O fato de a maioria ter aceitado a perversão espiritual prova a que ponto extremo eles estavam longe de Deus e de sua vontade. "Pois, contanto que o homem continue em comunhão vital e impassível com Deus, 'ele vê com os olhos da fé a mão nas nuvens', das quais recebe tudo que precisa para sua orientação, e das quais tudo depende inteiramente, mesmo aquilo em que é visivelmente independente e forte" (Hengstenberg).'
O compromisso com a idolatria, que se encontra no termo irei (5), a despeito de tudo que Jeová fizera por Israel, indica a extensão da apostasia deste povo. Seu engano, carnalmente influenciado, foi identificar os recursos da vida com os ídolos inanimados em vez de relacioná-los ao Deus vivo. "Procurarei essas alianças e dependerei delas", disse Israel. Mas Jeová replicou: Por causa da tua persistência, cercarei o teu caminho com espinhos; e levan-tarei uma parede de sebe, para que ela não ache as suas veredas (6). As figuras da cerca de espinhos (cf. NTLH) e da parede (ou "muro", NTLH) denotam o propósito de Deus em separar os filhos de Israel de suas idolatrias, mesmo que eles estejam no meio de uma nação idólatra em pleno exílio. Repare como Phillips expressa o pensamento: "Por isso, vou bloquear todos os seus caminhos com espinhos, vou encerrá-la entre paredes de forma que ela não possa achar uma saída". Jeová concluiu que o tratamento mais cruel era o único meio de fazer seu povo se voltar para Ele, o Deus que fere e cura (Os
A acusação do versículo 6 é confirmada e reiterada no versículo 7 em forma de paralelismo, seqüência de frases bastante comum na estrutura poética hebraica. E irá em seguimento de seus amantes, mas não os alcançará; e buscá-los-á, mas não os achará; então, dirá: Ir-me-ei e tornar-me-ei a meu primeiro marido, porque melhor me ia, então, do que agora (7). Os amantes representam as nações idólatras, de onde Israel buscou apoio, e seus ídolos que estavam envolvidos nos ritos de fertilidade imorais da religião cananéia. Desta feita, Israel ficará desapontado, porque não lhe pres-tarão qualquer serviço. Buscá-los-á, mas não os achará. A satisfação que Israel espe-rava lhe escapará. Os deuses com os quais os israelitas contavam nada podem fazer por eles. Matthew Henry observa:
1) "Aquele que está muito firme em seus julgamentos pecaminosos é quem, na maioria das vezes, está mais envolvido com eles" (Pv
2) "Deus anda contrário àqueles que afastados dele" (Sl
Estas dificuldades (cercas e paredes) que Deus levantou inevitavelmente estimula-riam os pensamentos de voltar. "E então ela dirá: Vou voltar para o meu primeiro mari-do. Era melhor para mim do que agora" (Phillips; cf. BV). Os filhos de Israel aumentari-am seu afeto pelos ídolos, para então, subitamente, perceber que não lhes serviram de nada. Esperavam que os ídolos os libertassem, mas eles só encontraram calamidade em sua busca impetuosa. Em seguimento (hb., riddeph, piel) indica uma procura intensa -"procurar com avidez".
No versículo 7, há uma confissão justa: Porque melhor me ia, então, do que agora, e um propósito bom: Ir-me-ei. Não havia dúvida por parte dos israelitas de que Deus os receberia novamente na relação de concerto se eles voltassem com humildade e arrependimento.
O versículo 8 amplia o pensamento concernente à futilidade da idolatria: Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o óleo e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal. A ironia estava em dar a própria base da riqueza da nação (trigo, vinho e óleo [cf. ARA] em troca por prata e ouro) para os baalins. As pessoas usavam as riquezas pessoais na fabricação do ídolo e na manutenção da adoração a Baal. O pecado de ignorar o autor das bênçãos de Israel ficava mais sério ao desperdiçar os próprios recursos dados por Deus. Baal não quer dizer uma divindade específica, mas é uma expressão geral para referir-se a todos os ídolos (cf. I Reis
Por causa da perfídia de Israel, Oséias descreve que Jeová toma de volta os recursos que Ele dera. Portanto, tornar-me-ei e, a seu tempo, tirarei' o meu grão e o meu mosto, no seu determinado tempo; e arrebatarei' a minha lã e o meu linho, com que cobriam a sua nudez (9).
Deus justifica as punições pelo tratamento injusto por que passou (6-8) e avisa que Israel perderá as bênçãos que Ele concedeu. A comida seria arrebatada da boca dos israelitas e o copo dos seus lábios Também seriam tomados a lã e o linho, a matéria-prima para a confecção de roupas, a fim de deixar Israel na nudez, ou seja, na pobreza abjeta. A profecia não declara se a tragédia ocorreria na forma de invasão ou seria prove-niente de causas naturais, mas em todo caso seria súbita. O julgamento se daria na condição de calamidade inesperada no seu determinado tempo.
Nos versículos
O gozo de Israel cessará junto com as festas e os sábados (11). As festividades hebraicas eram ocasiões em que as famílias se uniam em peregrinação aos santuários sagrados. Mas eram mais que ocasiões religiosas; eram tempos de prazer e alegria ruido-sa. 21 Israel também perderia o produto da terra e enfrentaria a fome. A terra ficaria desolada como um bosque (12) e infestada de bestas-feras, para indicar o despovoa-mento e o exílio. Desta forma, Israel seria violentamente separado dos objetos sobre os quais disse: É esta a paga que me deram os meus amantes.
Os dias de Baa1 (13; ou "baalins", NVI) eram as datas sagradas que Deus mandou que mantivessem santificadas perante Ele, mas que as transformaram em celebrações aos ídolos. Não há base para crer que havia ocasiões especiais de festa peculiares à ado-ração de Baal. A segunda frase: Israel se adornou dos seus pendentes e das suas gargantilhas, lida com os modos afetados de uma mulher pelos quais ela incitava a admiração de seus amantes (cf. Jr
2. O Amor Redentor de Deus (Os
Alguns profetas consideram que o período do deserto é tempo de união feliz entre Israel e seu esposo, Jeová. Embora Deus esteja disposto a permitir que o julgamento entre em ação, Ele não está propenso a abandonar Israel. Este é o verdadeiro amor! Portanto, eis que eu a atrairei (14, irei e a seduzirei; cf. NTLH), e lhe falarei ao coração. Deus demonstrará seu amor de esposo novamente a Israel e a levará para o deserto para uma segunda "lua-de-mel"." Portanto, da linguagem da severidade, surge uma nota de estranha ternura.
E lhe darei as suas vinhas dali (15). As vinhas pertenciam legalmente à esposa fiel, Israel. Elas tinham sido tomadas (12), mas seriam devolvidas. O vale de Acor situava-se ao norte de Gilgal e Jericó (Js 7.26; ver mapa 2). As vinhas e os vales férteis foram as primeiras porções da promessa de restauração de Deus. Desta forma, o vale de Acor se tornará porta de esperança. Aqui estão duas idéias colocadas em combi-nação uma com a outra: adversidade e esperança. Ao entrar na Terra Prometida, Israel pecou em Acor (cf. Js
Morgan observa que "é esta conexão entre adversidade e esperança que revela Deus. É a relação entre a lei e a graça. A lei gera adversidade em resultado do pecado. A graça gera esperança através da adversidade"."
E, naquele dia, farei por eles aliança (18). Temos agora um nítido tom escatológico. Claro que Oséias estava familiarizado com o texto de Gênesis 3 e a maldição do Senhor sobre a serpente e a terra. Também estava ciente de que o julgamento de Deus ainda jazia sobre a sua criação (cf. Rm
E, naquele dia, o concerto de Deus com os animais imporá a obrigação de não ferir mais o homem. A profecia alista as três classes da vida animal que oferecem perigo aos homens (cf. Gn
Jeová acabará com os perigos da guerra: os instrumentos bélicos, o arco e a espa-da, e a própria guerra. A promessa também é dada em Levítico
Oséias é o primeiro dos profetas a prever que a conseqüência do plano de Deus é um casamento com Israel. Aqui, antecipa aquele dia da consumação gloriosa. E desposar te-ei comigo para sempre; desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. E desposar-te-ei comigo em fidelidade, e co-nhecerás o SENHOR (19,20). A palavra hebraica traduzida por em representa a idéia de trazer um dote. Neste casamento, a noiva não traz qualquer objeto. Jeová é a fonte de tudo. É Ele que oferece justiça e juízo ("retidão", BV; NVI), os quais são elementos nobres de um verdadeiro casamento. Deus também oferece a Israel sua benignidade e misericórdias. Ainda que benignidade não abranja todo o significado da palavra amor (chesed; ver Introdução), é certo que neste contexto signifique "gratidão", "lealdade" ou dependência humilde da parte de Israel. Do lado de Deus, chesed implica em lealdade, característica sugerida por suas misericórdias, benignidade e, acima de tudo, por sua fidelidade (20).
Com a união proposta, a qual durará para sempre, Israel virá a conhecer o SE-NHOR (20; ver Introdução). Este conhecimento não é meramente cognitivo. Trata-se de uma relação pessoal e viva — uma comunhão de Jeová com seu povo (como o marido com a esposa). Martin Buber observa: "No livro de Oséias, esta última palavra 'conhecer' é o exato conceito de reciprocidade na relação entre Deus e o povo. Aqui, conhecer não signi-fica a percepção de um objeto por um sujeito, mas o contato último dos dois parceiros numa ocorrência de dois lados".'
Os últimos três versículos de Os 2 lidam com a consumação do casamento en-tre Jeová e Israel. Tudo depende de Deus. No dia do noivado, Deus responderá aos céus (21) com suas bênçãos. "Os céus responderão à terra que pergunta; a terra que recebe a chuva responderá ao campo, à videira e à oliveira que pedem umidade; e todos estes responderão a Jezreel Meus semeia'), ao pedir seus produtos como meio de subsistência e vida". 26
Embora os céus fossem como "bronze" e a terra como "pó", agora eles produzirão e a terra responderá. Outrora Deus ameaçara tomar o grão (8; "trigo", ARA) e o óleo; agora ele os dará livremente. Por conseguinte, Israel passa a ser o povo que "Deus semeia" e não o que ele espalha, como em 1.4. O paralelo tem prosseguimento no versículo 23. A semeadura continua, e Lo-Ami ("não meu povo") se torna meu povo a quem Deus aben-çoará, protegerá e sustentará. Em reação a estas bênçãos, o povo responderá segundo a relação de concerto renovado: Tu és o meu Deus!
O divórcio é revertido. O povo tem de se conscientizar novamente do amor do concer-to (chesed) e desfrutar a comunhão originalmente esperada por Jeová no Egito. A inicia-tiva desta obra salvadora e redentora é inteiramente de Deus, mas a resposta deve ser do homem em desejosa obediência ao chamado divino. "O Senhor pode atrair o homem com cordas de amor, mas, no fim, estas se romperão se o homem não obedecer ao puxamento e aproximação de Deus".27
O capítulo 2 é um simbolismo satisfatório acerca da relação de concerto que o ho-mem tem com Deus. Observe:
1) A natureza do concerto: uma relação matrimonial, 19a;
2) A duração do concerto: para sempre, 19b;
3) A maneira do concerto: em justiça e juízo, 19c;
4) A finalidade do concerto: conhecimento e comunhão, 20.
No capítulo 3, Oséias volta a referir-se à sua tragédia pessoal e doméstica. Gômer abandonara o marido em busca de seus amantes. Este breve ensaio autobiográfico torna-se a chave para o profeta entender a compaixão de Jeová. Por seu procedimento, foi-lhe mostrado como Deus cumpriria sua promessa. Se no coração e na alma de Oséias há a disposição de amar uma mulher indigna de seu amor, então há disposição semelhante no Criador do profeta de amar uma nação que não é digna do amor divino.
Genebra
2:1
vosso irmão... vossa irmã.
Os países irmãos hostis 1srael e Judá, se reconciliarão plenamente, e as horrendas acusações contidas nos nomes (Não-Meu-Povo) e (Desfavorecida) serão revertidas.
* 2:2
Repreendei. Deus apresentou uma causa contra Israel onde os filhos devem acusar sua própria mãe.
para que ela afaste. O arrependimento e a reconciliação são os alvos finais do julgamento divino (vs. 9-23).
* 2:3
a deixe despida. Se o arrependimento não tivesse lugar, a esposa infiel (Gômer/Israel) será desmascarada publicamente (v. 10) e deixada despida, castigos tradicionais para uma adúltera (Ez
* 2:4
filhos de prostituições. O amor e a misericórdia de Deus (1,6) também seriam retirados dos filhos, os quais, como a sua mãe, foram acusados de promiscuidade.
* 2:5
sua mãe se prostituiu. A mãe infiel (Israel) tinha confiado na religião de fertilidade dos cananeus, e não no Senhor (v. 8) para prover as necessidades da vida.
* 2:7
Ela irá em seguimento... buscá-los-á. A iniciativa ativa da mulher, a qual representava todo o Israel, é aqui salientada.
meu primeiro marido. O período inicial de intimidade é aqui relembrada com saudades (conforme 11:1-4).
* 2:8
o trigo, e o vinho... a prata e o ouro. Essas eram as dádivas agrícolas e comerciais do Senhor (Dt
* 2.9-13
Portanto. Embora não fosse punida com a morte (v. 3, nota; conforme Ez
* 2:9
reterei. O original hebraico indica uma ação forte, inevitável.
* 2:11
sábados. O termo hebraico correspondente, shabbat, é derivado do verbo que significa "parar" ou "cessar", perfazendo um jogo de palavras sarcástico.
solenidades. Essas solenidades tinham-se tornado ocasiões para o sincretismo religioso, onde era misturado o culto ao Senhor e a Baal. Ver Introdução: Data e Ocasião.
* 2:12
a paga que me deram os meus amantes. O salário da prostituta, que, na realidade, eram dádivas do Senhor (v. 8), seria destruído.
* 2:13
jóias. Nas deusas do paganismo, as jóias enfatizavam as áreas eróticas do corpo.
seus amantes. Nos vs. 7,10,12 esses amantes provavelmente são sinônimos de Baalins. A essência da acusação contra Israel era que a nação se tinha esquecido do Senhor, a quem ela deveria ter amado (conforme 4.6; 13
* 2:14
para o deserto. Ali, Israel deverá amar exclusivamente ao Senhor (v. 16; conforme Jr
e lhe falarei ao coração. Essa é uma expressão idiomática usada alhures para cortejar, falar gentilmente e para persuadir com agrados (Gn
* 2:15
vale de Acor. Lit., "Vale da Tribulação". Essa área ficava localizada perto de Jericó e foi o local do apedrejamento de Acã (Js
será ela obsequiosa. Lit., "responderá" ou "reagirá".
* 2:16
Meu marido. A palavra hebraica ba'al pode significar "mestre" ou "marido", além de referir-se à divindade pagã Baal. No futuro, Israel será tão zelosa que eliminará qualquer coisa associada à adoração com Baal, e a própria palavra ba'al, em todos os seus sentidos, será evitada (v. 17).
* 2:18
farei... aliança. Tomando o mesmo tema, em tempos posteriores, Jeremias explicou que essa aliança conferirá um novo coração (Jr
com as bestas-feras. O reino de Deus, no futuro, será seguro e pacífico, livre da ameaça dos animais selvagens (Is
* 2:19
Desposar-te-ei. O noivado era o passo final no processo do namoro, e envolvia pagar um preço pela noiva ao seu pai. Aqui as qualidades da justiça, juízo, benignidade, misericórdia e da fidelidade, são uma espécie de preço pago em troca da noiva, garantindo a permanência do relacionamento.
justiça. A justiça de Deus é expressa tanto em sua retidão como na salvação que ele concede ao seu povo (Os
juízo. Esse vocábulo pode denotar as decisões legais e os relacionamentos mediante os quais a justiça e a retidão são estabelecidas e restauradas (Os
benignidade. Ver nota em Êx
misericórdias. Esse termo pode referir-se à compaixão, à sensibilidade do coração e ao amor (Os
* 2:20
fidelidade. Essa qualidade inclui as virtudes da confiabilidade, da veracidade e da constância nos relacionamentos (Sl
conhecerás. A essência do relalcionamento segundo a nova aliança envolve conhecer intimamente ao Senhor (Jr
* 2:21
serei obsequioso. O Senhor haverá de responder graciosamente aos clamores de Israel, quando este aprender de novo a corresponder aos seus apelos (v. 15, nota).
céus. O Senhor demonstrará que ele, e não o deus da tempestade, Baal, é quem controla os ciclos da natureza, mediante os quais a terra torna-se fértil e produz as colheitas que antes eram retidas (v. 9). Ver Introdução: Data e Ocasião.
* 2:22
Jezreel. Ver nota em 1.4.
* 2:23
As promessas de restauração chegam a um clímax quando Jezreel é redimida (v. 22; conforme 1.4,5). A Desfavorecida recebe a revelação do amor de Deus (1.6), e Não-Meu-Povo tornar-se o povo de Deus (1.9).
Tu és o meu Deus. Ver Rm
Matthew Henry
Wesley
O desgosto de Oséias está agora totalmente revelado como ele repreende e avisa sua esposa infiel em termos que, no seu sentido mais amplo se tornam choro soluçante de Deus para Israel. Como Oséias defende com Gomer para voltar à pureza de sua própria casa, por isso, o Senhor pede a Israel para pôr de lado as suas prostituições ... e os seus adultérios (v. Os
O profeta defende com a nação para arrumar sua prostituição e adultério. Ela ... tem feito vergonhosamente. Aqui é a expressão chave de toda esta seção: tudo que ela faz é vergonhoso-seus atos, seus filhos, seu eu pessoal. Ela é descarada: enquanto nem mesmo procurou por ela teria de ser amantes, ela procura-los. De sua vida vergonhosa ela busca seu sustento e clothing- pão, água, lã e linho; a partir deles seus luxos Também de óleo e bebida. Ela vendeu-se para o mal. Tudo é típico de Israel. Os amantes de Israel eram os deuses dos fenícios, egípcios e assírios. Israel procurado essas nações pagãs por causa de seu prestígio e poder. E tal comunhão desigual e profana levou para a adoção de deuses pagãos e ídolos, adorando-os secretamente no começo, depois abertamente sobre telhados e em pomares. Os ritos religiosos observados neste culto foram grosseiramente imoral, muitas vezes envolvendo prostituição em nome de adoração. E agora tudo acaba em fracasso e frustração, porque o Senhor lança uma sebe deespinhos, uma parede em seu caminho, buscando, assim, por castigos para trazê-la de volta para o caminho da retidão e pureza. Os amantes e os ídolos de Israel abandonar ela e ela olha para uma saída. Eu irei e voltarei a meu primeiro marido. Mas o motivo dela ainda é carnal e egocêntrica, pois ela só espera substituir seus atuais problemas com seu ex-prosperidade.
D. INFIDELIDADE PUNIDO (2: 8-13)
8 Por que ela não sabia que eu lhe dei o grão, eo vinho novo e do azeite, e que lhe multipliquei a prata eo ouro, que eles usaram para Baal. 9 Portanto, eu vos tirar o meu grão no tempo da mesma, e meu vinho novo em sua estação, e vai arrancar a minha lã e meu linho, com que cobriam a sua nudez. 10 E agora descobrirei a sua vileza diante dos olhos dos seus amantes, e ninguém a livrará da minha McA tônica para esta seção é encontrado no versículo 8 : ela não sabia (conforme "O meu povo está sendo destruído por falta de conhecimento", Os
E. prometida restauração (2: 14-23)
14 Portanto, eis que eu a atrairei, ea levarei para o deserto, e lhe falarei ao coração. 15 E eu lhe darei as suas vinhas dali, eo vale de Acor por porta de esperança; e ela fará resposta lá, como nos dias da sua mocidade, e como no dia em que subiu da terra do Egito. 16 E será que, naquele dia, diz o Senhor, que tu me chamará meu marido, e não me chamará mais meu Baal. 17 Para tirarei os nomes dos baalins fora de sua boca, e eles nunca mais será mencionado pelo seu nome. 18 E naquele dia farei por eles aliança com as feras do campo e com as aves do céu, e com os répteis da terra; e eu quebrarei o arco ea espada ea batalha da terra, e os farei deitar em segurança. 19 E eu desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em juízo, e em benignidade, e em misericórdias. 20 I vai mesmo desposar-te-ei comigo em fidelidade; e saberás Jeová. 21 E há de ser que naquele dia, eu responderei, diz o Senhor, eu responderei aos céus, e estes responderão a terra; 22 ea terra responderá ao trigo, e ao mosto, e ao azeite, e eles devem responder Jezreel. 23 E eu vou semear ela a mim na terra; e terei misericórdia de sua misericórdia, que não tinha obtido; e vou dizer a eles que não foram o meu povo: Tu és o meu povo; e ela dirá: Tu és o meu Deus.É provável que esta seção reflete sentimentos pessoais de Oséias em direção a sua esposa errante Gomer. Como um homem de forte afeição, ele se recusou a rejeitá-la permanentemente e procurou vez para reconquistá-la. O Senhor amplia em sentimentos e palavras de Oséias para expressar o seu amor eterno por Israel. Ao fazê-lo, Ele envia novamente o raio luminoso de esperança para um Israel arrependido que mantém reoccurring nesta profecia de outra forma de coração partido (conforme 1: 10-2: 1 ; 11: 8-11 ; 14: 1-9).
Duas palavras unir o que foi antes com um anúncio importante: Portanto, eis. O anúncio é que Israel não mudou e que, portanto, o relacionamento quebrado pode, eventualmente, ser reparado. Mas sim, é o anúncio de que o Senhor vai procurar ganhar Israel novamente. O que uma revelação do amor de saída de Deus! Jeová sempre permanece o Deus que guarda o concerto (conforme Ex
Russell Shedd
2.2 Não é minha mulher. A nação era freqüentemente chamada de esposa de Jeová, porque Ele a tinha escolhido para Si mesmo. Antes de prosseguir na descrição da infidelidade conjugal e da infidelidade, nacional, o profeta deixara vislumbrar algo da restauração final (1. 10-2.1).
2.3 Aqui é a linguagem do Senhor falando à nação. Note-se que Oséias entendeu tão bem a lição profética daquilo que sofreu com a infidelidade da sua esposa, que a linguagem da idolatria nacional se mistura com a do adultério doméstico; e a disciplina imposta pelo marido à esposa confunde-se com a descrição do castigo que Deus impôs sobre a nação.
2.5 Sua mãe. Israel. Meus amantes. Os ídolos. A esposa correu atrás de amantes: a nação correu atrás do paganismo; .ambas se arrependeriam. Este problema religioso era o mais sério em Israel; a maior parte do povo acreditava que era graças aos Baalins e aos deuses pagãos de Canaã que a terra era abundante em sua colheita (Jr
2.11 Solenidades. Como por exemplo, a Festa dos Tabernáculos, que celebrava a viagem pelo deserto, e a colheita dos produtos da terra.
2.12 Devastarei. A Palestina ficou quase deserta durante séculos. Paga. As prostitutas dos templos pagãos recebiam uma parte da féria, que era considerada uma bênção dos "baalins".
2.15 Vale de Acor. O vale em que Acã e sua família foram destruídos.
2.16 Meu Baal. Ba'al, em heb, quer dizer "senhor", "dono" e "marido". Tinha havido tanta adoração aos baalins, que agora Deus nem queria que existisse a palavra Ba'al no sentido inocente de "marido", que doravante passaria a ser designado pela palavra 'Ish, "homem", "marido".
2.18 Aliança com as bestas-feras. Ver Is
2.22 Jezreel. Esta palavra significa "Deus semeia"; Deus plantará Israel mais uma vez na sua própria terra, tão certamente como o espalhou. As relações entre Deus, os céus, a terra, o grão, o vinho e o óleo são íntimas. Os israelitas foram destinados a participar destas bênçãos decorrentes da obediência e fidelidade do povo.
2.23 Os nomes que Oséias deu aos seus filhos, tipificando o povo de Israel, eram reversíveis: Deus podia restaurá-los (conforme Rm
NVI F. F. Bruce
2) A reunificação de Judá e Israel
(1.10—2.1)
Esse é mais um trecho que com freqüên-cia é considerado uma inserção posterior, mas em fundamentos inadequados. Ele prevê a reunião dos dois reinos sob um monarca daví-dico e o seu retorno à terra prometida (conforme 3.5) num novo e melhor dia de Jezreel (v. 11; cf.
1.4). O Novo Testamento cita 2.1 em Rm
Não está claro o que significa e se levantarão da terra (v. 11). “Obter supremacia”, “crescer como plantas” e “subir para Siquém para coroar um rei” são todas sugestões plausíveis; mas a mais provável é “retornar do exílio para a terra”.
Observe como os nomes dos três filhos são repetidos em 1.4,6,9; 1.10,11; 2.1 e 2.22, 23, e estão implícitos em 2.2,4,8.
3) O apelo do Senhor (2:2-13)
Intercalado entre as duas narrativas do procedimento de Oséias com Gômer está esse trecho que expressa a queixa do Senhor contra Israel em termos da analogia do matrimônio. Repreendam (heb. ríb) é um termo jurídico que denota “acusação”, e é assim traduzido em 4.1 e 12.2. Cp. as figuras e imagens jurídicas encontradas em 5.5; 7.10 e em Is
Nos v. 6-8, Israel é advertido que vai se frustrar ao não ter os seus desejos satisfeitos, na esperança de que isso o impulsione a voltar para Deus. A repetição de “Por isso” (v.
6,9) e “Portanto” (v. 14) indica claramente a reação divina às ações do povo. Acerca de Voltarei, que ecoa repetidamente em todo o livro, v.comentário Dt
Os v. 9-13 revelam o que acontece se as advertências não forem respeitadas: virá o castigo — a privação de toda a prosperidade e alegria. Visto que a atribuição a Baal (v. 8) de todos os frutos da terra dados por Deus anulava toda a compreensão que Israel tinha do papel de Deus no Universo, isso era o máximo da apostasia. Por isso, as dádivas são removidas. De forma semelhante, visto que as festas do v. 11 (conforme Gl
declara o Senhor (v. 13) é uma fórmula solene de oráculo usada com freqüência pelos profetas para ressaltar que uma mensagem vinha de Deus. E usada também nos v. 16 e 21 com promessas de restauração, e também ocorre em Dn
4) A grande restauração (2:14-23)
Depois das ameaças de condenação, vêm predições de bênçãos, um padrão recorrente em Oséias — conforme 3.4,5; 5.15; 11.8ss; 14:1-8. Não há necessidade de se pressupor a mão de um redator aqui, visto que isso concorda com a bondade do profeta para com a sua esposa. Embora a métrica seja coerente dos v. 2 ao 15 e haja um fator de unidade representado pelos “Por isso” (v. 6,9) e “Portanto” (v. 14), o trecho dos v. 14-23 tem uma unidade de mensagem que justifica a nossa divisão.
v. 14. atraí-la poderia ser traduzido por “seduzi-la” como em Ex
Então seguem os maravilhosos e triplos votos de casamento nos v. 19,20, incluindo promessas que se assemelham à nova aliança de Jr
O amor (hesed), definido de forma concisa por Taylor como “lealdade de uma pessoa para com as obrigações da aliança e para com o parceiro da aliança”, é amplamente demonstrado por Deus, embora falte de forma calamitosa por parte de Israel. Esse termo não usado por Amós é o elemento principal do apelo de Dn
A justiça (mispat) tem uma conotação mais ampla do que a mesma palavra em português e sugere a inclusão de todas as condições da aliança. A sua associação com a misericórdia aqui lembra Rm
compaixão traduz a mesma palavra que “minhas amadas” (2,1) e, assim, inverte de forma significativa o veredicto Dt
A fidelidade (da mesma raiz que a palavra “amém”) é a confiabilidade e a coerência de Deus, em contraste com a obstinação do povo.
você reconhecerá o Senhor é o que se espera do povo da aliança, e isso se encaixa de forma convincente no símile aqui — conforme Gn
A idéia do matrimônio como figura do relacionamento entre Deus e Israel é retomada no NT, particularmente em Ef
Os v. 21ss apontam para aquele dia em que os propósitos de Deus na disciplina são atingidos e o castigo é revertido pela graça. Assim, os nomes dos três filhos reaparecem com significado renovado.
O símile sexual é mantido de forma intensa em todo o trecho: o namoro (v. 14,15) conduz ao casamento (v. 19,20) que se consuma na fecundidade (v. 21 ss).
Francis Davidson
Portanto (14), introduz uma conexão lógica, dificilmente esperada, entre a anterior apostasia do povo e a misericórdia divina que a acompanha, como se a primeira fosse a explicação desta última. O pecado do homem cria, digamos assim, em a natureza divina, a necessidade de mostrar misericórdia e graça. Cfr. Rm
Nas palavras e semeá-la-ei (23) há um jogo de palavras com o nome Jezreel e com o duplo significado de sua raiz (zara). Em Dn
Dicionário
Baalins
substantivo masculino plural Deuses dos fenícios, povo antigo que habitava a atual região do Líbano, antes da chegada dos judeus, são referenciados no Antigo Testamento bíblico como falsas entidades.Divindades cultuadas por alguns povos antigos, especialmente pelos Cananeus, habitantes de Canaã, terra prometida a Abraão, antes da chegada dos judeus.
Religião Deuses falsos; ídolos.
Etimologia (origem da palavra baalins). Plural de baalim, de baal, do hebraico Bahal.
Plural de Baal, eram imagens de Baal, e aspectos locais do mesmo Baal.
Boca
substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
[Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
[Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
Geografia Embocadura de rio.
Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.
Maís
substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.Não confundir com: mais.
Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.
Memória
substantivo feminino Faculdade de reter ideias, sensações, impressões, adquiridas anteriormente.Efeito da faculdade de lembrar; lembrança: não tenho memória disso!
Recordação que a posteridade guarda: memórias do passado.
Dissertação sobre assunto científico, artístico, literário, destinada a ser apresentada ao governo, a uma instituição cultural etc.
[Artes] Monumento dedicado a alguém ou em celebração de uma pessoa digna de lembrança; memorial.
Papel usado para anotar coisas que não se deve esquecer; lembrete.
Relato feito escrita ou oralmente sobre uma situação; narração.
[Jurídico] Documento com o qual alguém expõe a sua defesa ou pedido a ser anexado aos autos.
[Matemática] Dispositivo dos calculadores eletrônicos, que registra sinais, resultados parciais etc., que são consignados no momento oportuno para o fazer intervir no seguimento das operações: discos de memória.
[Informática] Unidade funcional que pode receber, conservar e restituir dados.
[Informática] Memória convencional, a que é armazenada segundo os padrões de um programa altamente abrangente.
substantivo feminino plural Memórias. Obra literária escrita por quem presenciou os acontecimentos que narra, ou neles tomou parte.
expressão De memória. Sem a ajuda de notas ou livros, só pela lembrança.
Em memória de. Em homenagem a alguém que já morreu.
[Informática] Memória secundária. Meio de armazenamento de dados e instruções não volátil (p. ex., disquetes), usado para que estes se preservem (p. ex., quando o computador é desligado).
Etimologia (origem da palavra memória). Do latim memoria.
lembrança, recordação, reminiscência, retentiva. – Memória é a faculdade própria do nosso espírito de conservar impressões, ou “as ideias e noções dos objetos, e de as reproduzir na ausência deles”. – Lembrança é um dos atos desta faculdade: o que se dá quando a memória nos faz presentes essas impressões. – Recordação é outro ato da memória: o que se passa quando nós lhe pedimos (por assim dizer) conta das ideias e noções que lhe entregamos como em depósito: ato que é como chamar e trazer à lembrança o que havíamos confiado à memória. Finalmente reminiscência é ainda outro ato da memória: é a lembrança de ideias e noções, que em tempos remotos nos foram presentes e que em nós deixaram mui fracas e ligeiras impressões, das quais, por isso mesmo, apenas podemos agora achar e reconhecer os vestígios; chegando às vezes quase a duvidar da existência anterior de tais ideias no nosso espírito. Tem memória quem conserva as espécies das coisas que foram objeto de seus pensamentos, e as pode reproduzir. A memória pode ser fácil, ampla, tenaz, pronta, etc. A memória talvez enfraquece com a idade, com a doença; e talvez se extingue de todo por indisposição do cérebro. Tem lembrança ou lembra-se quem atualmente suscita ou tem presentes as espécies dos objetos, que já o impressionaram. A lembrança pode ser mais ou menos remissa, mais ou menos viva; e às vezes é tal que parece fazer-nos realmente presentes os próprios objetos. A vista de um lugar excita-nos de ordinário a lembrança do objeto agradável ou desagradável, que ali avistamos a primeira vez. A lembrança de qualquer objeto traz quase sempre consigo a de outros que com ele são ligados ou associados, etc. Tem recordação ou recorda-se quem traz à lembrança ou suscita as espécies dos objetos que entregou à memória. O homem grato recorda-se muitas vezes, com gosto e sensibilidade, do benefício recebido. O bom português recorda com saudade a antiga glória da sua pátria. O orador faz recordação do discurso, ou recorda o discurso antes que se exponha a recitá-lo em público. O estudante recorda a lição antes de entrar na aula, etc. Tem finalmente reminiscência quem se lembra mui remissamente de algum objeto que em outro tempo viu ou conheceu; quem acha em sua memória alguns, quase apagados, vestígios desse objeto. Dizem que Pitágoras ostentava ter reminiscência de diferentes estados pelos quais a sua alma tinha passado em existências anteriores. Alguns filósofos foram de parecer que as ideias que temos das coisas puramente inteligíveis, bem como de alguns que chamam primeiros princípios, são meras reminiscências; e segundo Platão, tudo quanto parece que nós aprendemos de novo não é, na realidade, senão reminiscência”. – Retentiva seria sinônimo perfeito de memória, se não acrescentasse à noção de reter na memória a ideia de lembrança ou recordação súbita e viva.
[...] Segundo a Psicofisiologia, a memória constitui a base de toda a atividade psíquica. O seu material é constituído pelas impressões que chegam à consciência por intermédio das sensações e são denominadas marcas mnêmicas ou engramas. Essa fixação dos engramas é grandemente influenciada pela atenção, pelo interesse, pela repetição e pela familiaridade com o material psíquico preexistente. Em seu sentido estrito, a memória é a soma de todas as lembranças existentes e as aptidões que determinam a extensão e a precisão dessas lembranças. Também tomam parte a capacidade de fixação e de evocação. Em Neurofisiologia já foram determinados dois tipos distintos de memória, localizados em regiões distintas do cérebro: a memória recente e a memória pregressa. O suporte fisiológico da memorização ainda é obscuro, mas pode envolver tanto a criação de novos circuitos funcionais entre os neurônios cerebrais como a síntese de proteínas no citoplasma das células nervosas. De particular importância no processo mnemônico são os núcleos da base, especificamente o hipocampo, as amídalas e os corpos mamilares. A memória tem fundamental importância tanto para o diagnóstico como para a terapêutica em Psiquiatria. A antiga hipótese freudiana do trauma infantil ilustra a importância dos engramas na etiologia de distúrbios psíquicos.
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 2
A memória, durante o estado de vigília, é, muitas vezes, uma reminiscência das vidas anteriores. É verdade que essas reminiscências são vagas, mas evidenciam na inteligência as aptidões mais acentuadas.
Referencia: BOURDIN, Antoinette• Entre dois mundos• Trad• de M• Quintão• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 27
[...] é o fulcro da vida mental, contribuindo para fundar a personalidade [...].
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
Já vimos que a memória é uma condição quase indispensável à personalidade, pois ela é que liga o estado de atualidade aos estados anteriores, e nos afirma sermos hoje o mesmo indivíduo de há vinte anos. É a memória que cons titui a identidade, porquanto, ao mesmo passo que persistem as sensações presentes, surgem, por ela evocadas, as imagens antigas, que são, senão idênticas, ao menos muito análogas. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4
[...] Faculdade misteriosa essa, que reflete e conserva os acidentes, as formas e as modificações do pensamento, do espaço e do tempo; na ausência dos sentidos e longe da impressão dos agentes externos, ela representa essa sucessão de idéias, de imagens e de acontecimentos já desaparecidos, já caídos no nada. Ela os ressuscita espiritualmente, tais como o cérebro os sentiu, a consciência os percebeu e formou.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] é atributo do invariável, do invólucro fluídico – o perispírito.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5
A memória é o concatenamento, a associação das idéias, dos fatos, dos conhecimentos. [...] A memória é uma faculdade implacável de nossa inteligência, porque nenhuma de nossas percepções jamais é esquecida. Logo que um fato nos impressionou os sentidos, fixa-se irrevogavelmente na memória. Pouco importa que tenhamos conservado a consciência desta recordação: ela existe, é indelével.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 14
[...] é um disco vivo e milagroso. Fotografa as imagens de nossas ações e recolhe o som de quanto falamos e ouvimos... Por intermédio dela, somos condenados ou absolvidos, dentro de nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 11
Memória
1) Lembrança (1Rs
2) Fama (Sl
3) MEMORIAL 1, (Ex
v. CEIA DO SENHOR).
4) No título de Sl
Memória Recordação, impulsionada pela fé, que o discípulo faz da pessoa e obra de Jesus. A comemoração dessa pessoa e obra é a finalidade do partir do pão (Lc
Nomes
(latim nomen, -inis)
1.
Palavra que designa pessoa, animal ou coisa (concreta ou
2. Denominação.
3. Apelido.
4. Prenome.
5. Alcunha.
6. Nomeada.
7. Fama.
8. Poder, autoridade.
9.
Gramática
Palavra que pertence à classe de palavras que designa seres ou coisas, concretos ou
chamar nomes
[Informal]
Proferir insultos (ex.: evitem chamar nomes aos colegas; não vale chamar nomes).
=
INJURIAR, INSULTAR
em nome de
Da parte de.
Em atenção a.
nome comum
Nome que designa um elemento de uma classe ou categoria, não designando um indivíduo ou uma entidade única e específica, por oposição a nome próprio.
nome de código
Nome ou designação com que se esconde o nome ou designação de algo ou alguém.
nome de fantasia
Nome que alguém
nome de guerra
nome feio
Palavra indecorosa ou ofensiva.
=
PALAVRÃO
nome predicativo
Gramática
Palavra que qualifica ou determina o sujeito e que completa a significação do verbo.
nome próprio
Nome que designa um indivíduo ou uma entidade única e específica e que é geralmente escrito com inicial maiúscula, por oposição a nome comum.
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Tirar
verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
בַּעַל
(H1168)
זָכַר
(H2142)
uma raiz primitiva; DITAT - 551; v
- lembrar, recordar, trazer à mente
- (Qal) lembrar, recordar
- (Nifal) ser trazido à lembrança, ser lembrado, estar no pensamento, ser trazido à mente
- (Hifil)
- fazer lembrar, relembrar
- levar a relembrar, manter na lembrança
- mencionar
- registrar
- fazer um memorial, fazer lembrança
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
סוּר
(H5493)
uma raiz primitiva; DITAT - 1480; v
- desviar-se, afastar-se
- (Qal)
- desviar-se do rumo, entrar
- partir, afastar-se do caminho, evitar
- ser removido
- chegar ao fim
- (Polel) desviar
- (Hifil)
- fazer desviar, causar afastamento, remover, tomar, separar, depor
- pôr de lado, deixar incompleto, retirar, rejeitar, abolir,
- (Hofal) ser levado embora, ser removido
עֹוד
(H5750)
procedente de 5749; DITAT - 1576a subst
- repetição, continuação adv
- ainda, novamente, além disso
- ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
- ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
- novamente
- ainda, ainda mais, além disso
פֶּה
(H6310)
שֵׁם
(H8034)
uma palavra primitiva [talvez procedente de 7760 com a idéia de posição definida e conspícua; DITAT - 2405; n m
- nome
- nome
- reputação, fama, glória
- o Nome (como designação de Deus)
- memorial, monumento
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo