Enciclopédia de Levítico 16:30-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

lv 16: 30

Versão Versículo
ARA Porque, naquele dia, se fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados, perante o Senhor.
ARC Porque naquele dia se fará expiação por vós, para purificar-vos: e sereis purificados de todos os vossos pecados perante o Senhor.
TB pois nesse dia se fará expiação por vós, para vos purificar; de todos os vossos pecados sereis limpos diante de Jeová.
HSB כִּֽי־ בַיּ֥וֹם הַזֶּ֛ה יְכַפֵּ֥ר עֲלֵיכֶ֖ם לְטַהֵ֣ר אֶתְכֶ֑ם מִכֹּל֙ חַטֹּ֣אתֵיכֶ֔ם לִפְנֵ֥י יְהוָ֖ה תִּטְהָֽרוּ׃
BKJ Porque, naquele dia, o sacerdote fará expiação por vós, para purificar-vos; para que sejais purificados de todos os vossos pecados perante o SENHOR.
LTT Porque naquele dia o sacerdote fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados, perante o SENHOR.
BJ2 Porque nesse dia se fará o rito de expiação por vós, para vos purificar. Ficareis puros de todos os vossos pecados, diante de Iahweh.
VULG In hac die expiatio erit vestri, atque mundatio ab omnibus peccatis vestris : coram Domino mundabimini.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 16:30

Salmos 51:2 Lava-me completamente da minha iniquidade e purifica-me do meu pecado.
Salmos 51:7 Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
Salmos 51:10 Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.
Jeremias 33:8 e os purificarei de toda a sua maldade com que pecaram contra mim e perdoarei todas as suas iniquidades com que pecaram contra mim e com que transgrediram contra mim.
Ezequiel 36:25 Então, espalharei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei.
Efésios 5:26 para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
Tito 2:14 o qual se deu a si mesmo por nós, para nos remir de toda iniquidade e purificar para si um povo seu especial, zeloso de boas obras.
Hebreus 9:13 Porque, se o sangue dos touros e bodes e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne,
Hebreus 10:1 Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
I João 1:7 Mas, se andarmos na luz, como ele na luz está, temos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
SEÇÃO 1V

O DIA DA EXPIAÇÃO

Levítico 16:1-34

Este capítulo é o ponto alto do Livro de Levítico. Nele, Deus apresenta a expiação por Israel. Em outros lugares, fora possível fazer expiação pelas pessoas ou objetos. Aqui, a expiação é feita em prol dos sacerdotes, do próprio lugar santo, da Tenda do Encontro, do altar e de todo o Israel. Era a expiação de todas as impurezas, iniqüidades, transgres-sões e pecados. Sob o antigo concerto, este é o momento em que o Senhor e seu povo, pela mediação do sumo sacerdote, têm a relação mais íntima possível.

Constatamos a seriedade desta ocasião pela referência à morte dos dois filhos de Arão, quando se chegaram diante do SENHOR e morreram (1). O ritual deste capítulo tinha o propósito de possibilitar a aproximação do sumo sacerdote na preseàça do Senhor sem ocasionar tragédia. Deus fala a Moisés para lembrar a Arão que até o sumo sacerdote não podia se chegar a Deus diretamente e sempre que quisesse. A orga-nização religiosa de Israel era semelhante a uma pirâmide Das doze tribos somente uma foi escolhida, a tribo de Levi, para servir na função sacerdotal. Dessa família, ape-nas um homem podia entrar na presença de Deus no Santo dos Santos, o santuário interno do Tabernáculo. Este homem, o sumo sacerdote, tinha permissão de entrar só um dia por ano: o Dia da Expiação. Nesse dia, ele só podia ir à presença de Deus sob as circunstâncias mais minuciosamente prescritas. O Senhor é santo e não devemos nos achegar a Ele sem o devido cuidado para que a santidade não seja conspurcada. A diver-sidade de Deus — sua santidade — e a pecaminosidade do homem foram demonstradas com extrema dramaticidade no ritual deste dia em seu contexto histórico e nacional.

Felizmente, o comentarista não fica entregue à própria imaginação e discernimento sobre a interpretação das figuras e símbolos apresentados aqui. Na Epístola aos Hebreus, sobretudo no capítulo 9, há uma interpretação acerca da obra expiatória e medianeira de "Comandante do exército": Benaia (4.4). Como já foi mencionado anteriormente (2.35), Benaia foi promovido de um mero capitão da guarda real a comandante do exér-cito, em substituição a Joabe.

  1. Os sacerdotes Zadoque e Abiatar (4.4). Está claro que Abiatar já havia sido deposto (2.27,35). Não existe base para se supor que tenha havido um perdão. C. F. Keil, de Theodoret, explica que Abiatar tinha sido destituído da sua função sacerdotal, mas não de sua identidade ou dignidade sacerdotal, uma vez que esta era hereditá-ria'. H. L. Ellison sugere que o nome Abiatar aparece aqui como uma prova da "escrita mecânica dos escribas"'.

f "Sobre os provedores": Azarias, filho de Natã (4.5). Azarias era o principal prove-dor sobre os administradores, cujos nomes e regiões são relacionados subseqüentemente (7-19). Natã, o pai de Azarias e Zabude, era filho de Davi (não o profeta Natã; cf. 2 Sm 5.14). Azarias e Zabude eram, portanto, sobrinhos de Salomão.

  1. Um sacerdote (também chamado do oficial-mor, ministro de Estado), amigo do rei: Zabude (4.5). Zabude era um dos conselheiros particulares do rei (veja 2 acima, sobre "Azarias, filho de Zadoque").
  2. O mordomo: Aisar (4.6). Introduzido por Salomão, este foi um posto permanente na corte de Jerusalém (cf. 18.3; 2 Rs 18.18). Nas referências bíblicas, este provedor está significativamente associado com o palácio, como governador ou como ministro de rela-ções exteriores, e corresponde ao vizir ou primeiro-ministro do Egito. Este era o cargo ocupado por José; Faraó lhe disse: "Tu estarás sobre a minha casa" (Gn 41:40). A partir do que se conhece a respeito das suas responsabilidades em Gênesis, além dos detalhes de fontes egípcias, muito se sabe a respeito das atribuições do primeiro-ministro. Todas as manhãs ele se apresentava ao rei, a fim de relatar determinados assuntos e receber instruções para aquele expediente. Ele abria os gabinetes do palácio e dava início ao dia público. Ele encaminhava e selava todos os documentos importantes e supervisionava todos os departamentos: justiça, obras públicas, finanças, exército, etc.
  3. "Sobre o tributo" ou "superintendente dos que trabalhavam forçados": Adonirão (4.6). Trata-se provavelmente de Adorão (2 Sm 20,24) do gabinete de Davi. Aparente-mente um jovem durante o reinado dele, continuou por todo o governo de Salomão e até o de Robão (12.18). Uma vez mais, os últimos copistas parecem não ter tido certeza sobre a correta grafia de seu nome.

6. Indicações para os Novos Distritos (7-19)

Os doze provedores (7) eram governadores-residentes, e cada um deles ad-ministrava a sua província ou o seu distrito para onde fora indicado. A tarefa menci-onada especificamente era a de prover alimento para a corte de Jerusalém, cada um deles em um mês em particular. Muito provavelmente, este era o principal objetivo da coleta, porque se entende que eles eram coletores de impostos. Eles também for-mavam parte do exército permanente, criado na época de Davi, se não durante a senta. Este é exemplo do fato de que, se duas interpretações são possíveis e uma delas tende a arrastar o Antigo Testamento ao nível dos vizinhos pagãos de Israel, esta inter-pretação é a preferida por certos críticos.

Não é necessário associar este ritual do bode expiatório com a adoração de sátiros ou demônios dos lugares rochosos do deserto. A palavra hebraica azazel é composta por dois elementos: 'ez, que quer dizer "bode", e 'azel, que tem grande chance de ser proveniente do radical semítico que significa "ir para longe, ir embora, partir, desaparecer". Portan-to, como conclui Snaith, o significado seria simplesmente: "O bode foi embora".3

É muito comum o Antigo Testamento se servir de uma figura para ilustrar um con-ceito. Aqui, o conceito ilustrado é o perdão: alguém, que não o pecador, leva o pecado embora. O verbo hebraico traduzido por levará (22) é usado no Antigo Testamento no sentido de "perdoar" (e.g., Sl 32:1; Is 53:4-12). O Antigo Testamento entende que o pecado é algo que tem de ser levado embora, e que o perdão significa alguém levar os pecados por outrem. Esta passagem é consistente com muitas outras passagens no Antigo Testa-mento. A base está fundamentada nesta e em outras passagens para entendermos corretamente a obra expiatória de Cristo. Não há que duvidar que esta passagem é parte do contexto histórico para compreendermos verdadeiramente as palavras de João Batis-ta sobre Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

Depois que o bode foi despachado, Arão tinha de mudar de roupa (23), lavar o corpo (24) e fazer um holocausto a favor de si e do povo. O homem que levou o bode também devia lavar as vestes e tomar banho para depois voltar ao arraial (26). A pessoa que levou para fora do arraial as porções da oferta pela expiação do pecado (27; "oferta pelo pecado", ARA) a fim de serem queimadas precisava igualmente lavar as vestes e tomar banho (28) antes de entrar no arraial novamente.

O fato de ser considerado sábado de descanso (31) e dia de jejum (este é o signifi-cado da expressão: afligireis a vossa alma, 29,31) destaca a solenidade deste ritual. Este jejum é mencionado em Atos 27:9 e era o mais rigoroso de todos os jejuns em Israel. A cerimônia deste dia tinha de ser estatuto perpétuo (31) para Israel.

C. ALGUMAS CONCLUSÕES

Não é difícil tirarmos conclusões óbvias deste capítulo sobre o que o Antigo Testa-mento entende quanto ao pecado e seu perdão. No antigo concerto, todas as pessoas estão em posição de igualdade. Arão tem de fazer expiação primeiro por si, depois pelo próprio Tabernáculo, pelo altar e pelo lugar santo, bem como por Israel. Todos tinham a mesma necessidade de expiação. Nada em Israel estava pronto de si mesmo para a co-munhão ou uso por Deus. Todos precisavam da cobertura da expiação.

Ademais, é patente que ninguém pode expiar adequadamente os próprios pecados. A pessoa precisa da ajuda de outrem. Havia um bode que levava embora as transgressões. Os filhos de Israel estavam aprendendo que precisavam de Outro para levar-lhes os pecados. Este fato é apresentado com toda nitidez em Isaías 53.

Por fim, fica implícita a insuficiência do sistema levítico. As ordens para este Dia da Expiação eram um estatuto perpétuo para Israel. O dia tinha de ser repetido anualmen-te. Este sistema não previa o perdão final de pecado. Implorava por um concerto melhor, um grande Sacerdote e um Portador de Pecado mais excelente. Levítico não é suficiente. Precisa da Epístola aos Hebreus para ter seu cumprimento. Mas é certo que ninguém entenderá ou apreciará adequadamente a glória desta carta do Novo Testamento sem que entenda a série de episódios dramáticos apresentada aqui.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Levítico Capítulo 16 versículo 30
Conforme Lv 23:26-32; Nu 29:7-11.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
*

16.1-34

O Dia da Expiação, quando era feita uma expiação anual pelos pecados da nação, era o dia mais santo do calendário do Antigo Testamento. Caía no sétimo mês dos hebreus (outubro) e envolvia o oferecimento de vários sacrifícios, a entrada do sumo sacerdote no Lugar Santíssimo (neste capítulo referido simplesmente como o "Santuário") e o envio de um bode para o deserto, levando sobre si, simbolicamente, os pecados do povo. Quanto a um sumário dos sacrifícios, ver as notas nos caps. 1, 4 e 5. Um sumário dos ritos é dado nos vs. 6-10, havendo detalhes mais completos nos vs. 11-28. O Dia da Expiação seguia os seguintes passos: (a) O sumo sacerdote banhava-se e se vestia (v. 4); (b) ele sacrificava um touro como oferta pelo pecado, por si mesmo (v. 6; conforme v. 11); (c) ele entrava no Santo dos Santos e salpicava a arca com sangue (vs. 12-14); (d) ele tomava dois bodes e, mediante o lançamento de sortes, escolhia aquele que seria o bode emissário, enquanto que o outro seria uma oferta pelo pecado (vs. 7-8); (e) ele sacrificava um bode como oferta pelo pecado (vs. 9, 15); (f) ele entrava no Santo dos Santos e aspergia a arca com sangue (v. 15); (g) ele saía para a parte externa da tenda da congregação e salpicava-a com sangue (v. 16); (h) ele saía para o átrio do tabernáculo e aspergia com sangue o altar principal (vs. 18-19); (i) ele confessava os pecados dos israelitas e impunha as mãos sobre a cabeça do bode expiatório (v. 21); (j) ele enviava o bode expiatório para o deserto (vs. 21- 22); (k) uma vez despachado o bode expiatório, o sumo sacerdote tirava suas vestes de linho e colocava suas vestes regulares e se lavava (vs. 23- 24); e (l) finalmente, oferecia holocaustos por si mesmo e pelo povo (vs. 24- 25).

Para o sumo sacerdote, os aspectos mais importantes da cerimônia eram sua entrada no Santo dos Santos com o sangue da oferta pelo pecado e o envio do bode expiatório para o deserto. Essas ações expiavam os pecados dos israelitas arrependidos (vs. 16, 19, 21-22). Todas as ofertas pelo pecado serviam para purificar tanto o santuário terrestre quanto os adoradores, mas em outras ocasiões o sumo sacerdote não entrava Lugar Santíssimo, mas somente na antecâmera, fora do véu de separação (usualmente chamado de "Lugar Santo"), antecâmara que continha o altar do incenso, o candelabro de ouro e a mesa dos pães da proposição. Visto que a arca da aliança, o ponto focal da presença de Deus no tabernáculo (v. 2, nota; Êx 25:17-22 e notas), ficava guardada no Santo dos Santos, a entrada nesse lugar era rara e perigosa (v. 2). O fato de que o sumo sacerdote entrava nessa câmara mais interior apenas uma vez por ano, indicava a profundida da expiação que estava sendo feita.

A cerimônia do bode emissário também só ocorria nesse dia. Ao impor as mãos sobre a cabeça do bode e ao confessar os pecados da nação, o sumo sacedote transferia esses pecados ao bode. A seguir, o bode, simbolicamente, levava os pecados do povo para o deserto. Os crentes desde há muito têm considerado o bode expiatório como um tipo de Cristo. O Novo Testamento faz muitas comparações entre o Dia da Expiação e a morte de Cristo (Hb 9:6-28; 13 11:58-13.13'>13 11:13). Cristo foi entregue aos gentios e morto fora das muralhas de Jerusalém indicando que ele foi enviado para "fora do acampamento", tal como sucedia ao bode emissário, em tempos antigos.

* 16:1

morreram os dois filhos de Aarão. Ver 10:1-3.

* 16:2

propiciatório. Lit., "tampa de expiação" (Êx 25:17, nota). Essa tampa de ouro puro servia para tampar a arca e de base para os dois querubins de ouro. A presença divina aparecia acima da tampa da arca (Êx 25:22; Sl 99:1). Arão salpicava o propiciatório com sangue, no Dia da Expiação. Simbolicamente, Deus revelou o evangelho através dessa cobertura da arca. A arca continha as duas tábuas de pedra da lei, inscritas pelo dedo do próprio Deus, representando a eterna lei moral de Deus (Dt 10:1-5). Visto que todos os seres humanos têm violado a lei, a justiça de Deus requer a morte deles (Ez 18:20; Rm 6:23). Deus proveu o único meio de expiação para seu povo escolhido e para a reconciliação com ele — o sangue da expiação sobre a tampa da arca. Essa tampa recoberta com sangue era o ponto de reunião do Deus santo com seu povo contaminado pelo pecado. Simbolizava o santuário celeste onde Cristo entrou com o seu próprio sangue (Hb 9:12), sangue eficaz para fazer expiação por todos os pecados de seu povo, no passado, no presente e no futuro (Rm 3:21-26; Hb 9:15).

* 16:3

Arão devia oferecer um touro como oferta pelo pecado e um carneiro como holocausto, para si mesmo e para sua família, antes de oferecer um bode pelo povo (v. 5). Em contraste, Jesus Cristo, o mediador da eterna Nova Aliança, não tinha pecado, e, por conseguinte, ofereceu um sacrifício único por seu povo (Hb 7:26,27).

* 16:8

uma, para o SENHOR. O bode que deveria ser sacrificado.

* 16:12

Tomará também... o incensário. A fumaça que saía do incenso servia como cortina entre o propiciatório e o sumo sacerdote, provavelmente para impedir que o sumo sacerdote visse a presença divina (v. 13; conforme Êx 33:20). Também pode ter servido para desviar a ira de Deus (Nm 16:46-50).

* 16:16

santuário. Neste caso o termo denota o Santo dos Santos, ou santuário mais interior. O objeto do sacrifício ritual era não somente o povo de Israel, mas o próprio santuário, que tinha sido contaminado pelos pecados do povo. O santuário terrestre era uma representação do santuário celeste (Hb 9:23,24).

que está com eles. Lit., "que se acampa entre eles". O verbo conota falta de permanência. A presença de Deus no santuário não é definitiva nessa disposição. O fato de que Deus habitava entre o seu povo tão-somente prefigurava a habitação de Deus entre seu povo, através da encarnação de Cristo (Jo 1:14). Agora, Deus enviou o seu Espírito sobre o seu novo povo em aliança com ele, a Igreja (At 2), e seu Espírito habita nos crentes, tornando-os templos de Deus (1Co 3:16; 6:19). Sua habitação final com o seu povo ocorrerá no novo céu e na nova terra (Ap 21:1-4).

* 16:29

afligireis a vossa alma. Ver referência lateral. Os israelitas comuns deviam mostrar penitência por seus pecados não trabalhando, mas jejuando e, talvez, mediante o vestir de panos de saco (Sl 69:10,11). Deixar de observar o Dia da Expiação podia significar a morte (23.28-30). Esse era o único dia santo ao qual essa ameaça estava vinculada.

* 16:34

uma vez por ano. Por contraste, Jesus Cristo ofereceu o sacrifício final e completo pelo pecado (Hb 9:23-28).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
16.1ss Para o Israel, o Dia da Expiação era o dia maior do ano. A palavra hebréia para expiação significava "cobrir". Os sacrifícios do Antigo Testamento realmente não podiam tirar os pecados, só os cobriam. Neste dia, o povo confessava seus pecados como nação e o supremo sacerdote entrava em Lugar Muito santo para fazer expiação por eles. realizavam-se sacrifícios e se derramava sangue para que assim pudessem ser "talheres" os pecados do povo. O sacrifício de Cristo na cruz daria a toda pessoa a oportunidade de livrar-se para sempre do pecado em sua vida.

16.1-25 Arão tinha que passar horas preparando-se para estar diante de Deus. Mas nos podemos aproximar de Deus em qualquer momento (Hb_4:16). Que privilégio! Nos ofereceu um acesso mais fácil a Deus que o que se dava aos supremos sacerdotes dos tempos do Antigo Testamento! Mesmo assim, nunca devemos esquecer que Deus é santo nem permitir que este privilégio nos faça nos aproximar de Deus descuidadamente. O caminho a Deus foi aberto para nós por meio de Cristo. Mas o fácil acesso a Deus não elimina nossa necessidade de preparar nossos corações quando nos aproximamos do em oração.

16.5-28 Este sucesso com os dois machos caibros ocorria o Dia da Expiação. Os dois cabritos representavam as duas formas nas que Deus estava tratando com o pecado dos israelitas: (1) através do primeiro cabrito, que era sacrificado, estava perdoando seu pecado, e (2) através do segundo cabrito, o expiatório, que era enviado ao deserto, estava tirando sua culpa. Este mesmo ritual tinha que repetir-se cada ano. A morte do Jesucristo substituiu a este sistema de uma vez e para sempre. Nossos pecados podem ser perdoados e nossa culpa tirada se pusermos nossa confiança em Cristo (Hb_10:1-18).

16:12 Um incensario era um prato ou um tigela plano que pendurava de uma cadeia ou era sujeito de umas tenazes. Dentro do incensario se colocava o incenso (uma combinação de espécies de aroma doce) e carvão aceso do altar. No Dia da Expiação, o supremo sacerdote entrava em Lugar Muito santo levando um incensario fumegante. A fumaça o protegia do arca do pacto e da presença de Deus, de outra maneira tivesse morrido. É possível que, além disso, o incenso tenha tido um propósito muito prático. O aroma doce atraía a atenção do povo aos sacrifícios matutinos e vespertinos e ajudava a cobrir os aromas desagradáveis que às vezes havia.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
D. cerimónia de dia anual da Expiação (16: 1-34)

O Senhor instruiu Moisés sobre o Dia da Expiação, que viria a se tornar uma ocasião anual quando reparações deviam ser feitas e perdão concedido por todos os pecados de todos os 1sraelitas-do sumo sacerdote para a criança mais obscuro (vv. Lv 16:16 , Lv 16:21 , Lv 16:30 ,Lv 16:33 ; He 10:1 ; 1Jo 1:7 ). Era para ser o evento culminante em cerimônias expiatórias judeu. Nos eventos deste dia todos os menores atos de expiação culminou. Enquanto a santidade de Deus e da malignidade do pecado estão estabelecidas, estresse especial é dada aqui sobre a integralidade do perdão oferecido ao pecador e para a sua restauração ao favor divino. Este era para ser um dia em que Israel era dar a sua expressão mais solene de arrependimento, fé e adoração (conforme 23: 26-32 ; Lv 25:9 ; Ez 45:18-. 20 ).

Este, o mais importante de todas as ordenanças sagradas com que o livro de Levítico promoções, foi referida como a "Sexta-feira Santa do Antigo Testamento." E este capítulo de Levítico pode ser considerado para o sistema completo de tipos de Mosaic o queIsaías 53 é para todos proclamações messiânicas que do profeta. Este capítulo, dando-nos as instruções relativas ao Dia da Expiação, que, de fato, estabelecido com mais clareza a obra expiatória de Cristo. Esta passagem também forneceu o escritor do Novo Testamento da epístola aos cristãos hebreus com sua tipologia mais marcante e mais significativo.

Este foi um dia em que israelitas, caracteristicamente arrogante e obstinado (conforme Dt 8:2 , Dt 8:16 ), foram a humilhar-se diante do Senhor (vv. Lv 16:29 , Lv 16:31 ; Lv 23:27 , Lv 23:32 ; N1. 29: 7 ). Como uma indicação externa de sua tristeza interior e penitência, as pessoas eram para passar o dia em jej1. Ele veio, de fato, a ser referido como "o jejum" (conforme At 27:9 ; conforme Dt 12:7 ), que eram ocasiões de regozijo e de festa.

1. A Preparação do Sumo Sacerdote (16: 1-10)

1 E o Senhor disse a Moisés, depois da morte dos dois filhos de Arão, quando se chegaram diante do Senhor, e morreu; 2 e disse o SENHOR a Moisés: Fala a Arão, teu irmão, que não entre em todos os momentos para o santo coloque dentro do véu, diante do propiciatório, que está sobre a arca; que ele não morra, porque apareço na nuvem sobre o propiciatório. 3 isto entrará Arão no lugar santo: com um novilho, para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto. 4 Ele deverá colocar sobre a túnica sagrada de linho, e terá as calças de linho sobre a sua carne, e devem ser cingidos com o cinto de linho, e com a mitra de linho ele será vestida: são as vestes sagradas; e banhará o seu corpo em água, e colocá- Lm 5:1 E ele tomará da congregação dos filhos de Israel dois bodes para oferta pelo pecado, e um carneiro para holocausto.

6 Depois Arão oferecerá o novilho da oferta pelo pecado, que é para ele, e fará expiação por si e pela sua Ct 7:1 E ele tomará os dois bodes, e os porá perante o Senhor, à porta da tenda da . reunião 8 E Arão lançará sortes sobre os dois bodes; uma pelo Senhor, ea outra por Azazel. 9 E Arão apresentará o bode sobre o qual cair a sorte pelo Senhor, e oferecerá como oferta pelo pecado. 10 Mas o bode sobre que cair a sorte para Azazel, deverá ser posto vivo perante o Senhor, para fazer expiação por ele, para mandá-lo embora para Azazel para o deserto.

(. Rachaduras Seguindo instruções relativas distinguir o limpos dos imundos 11:15 ), a conta de Levítico é retomada a partir Dt 10:2 ). Estes filhos, Nadabe e Abiú, eram sacerdotes que se reuniram mortes trágicas como um castigo divino por sacrilégio na tentativa de fazer oferendas em desacordo com as instruções divinas. Seu julgamento de fogo repentino ainda estava fresca na mente dos restantes sacerdotes. O Senhor, então, aproveitou a ocasião deste para começar Suas regras solenes para observar o Dia da Expiação, chamando Moisés a atenção para o fato de que Arão, o sumo sacerdote, Moisés irmão, não estava a frequentar o recinto especialmente sagrados do santo coloque dentro do véu , isto é, o Santo dos Santos do tabernáculo (Ex 26:31 ), onde foi localizado o propiciatório (Ex 25:17 ), em que apareceu uma nuvem (Ex 40:34) indicativo da presença imediata de Deus (v. Lv 16:2 ; conforme He 9:7 ; 25-28 ). pena de isca de morte, ele era entrar lá só uma vez por ano (vv. Lv 16:29 , Lv 16:34 ; conforme He 9:7 ; conforme Ex 28:1) e holocausto (1: 1 -17 ; 6: 8-13) para si e seus filhos sacerdotes. Como sacrifícios para as pessoas que ele também era ter em mãos dois bodes idênticos para uma oferta pelo pecado e um carneiro para holocausto (vv. Lv 16:5 , Lv 16:6 , Lv 16:24 ).

As cabras das pessoas terem sido trazidos para o tribunal , à porta da tenda da congregação , no norte do altar de bronze, o sumo sacerdote era tirar a sorte para determinar qual cabra seria sacrificado para o Senhor e qual seria para Azazel (para "remoção", margem, o "demitido um", Berkeley, um "bode expiatório", LXX: vv. Lv 16:8-10 ).

Enquanto as cerimônias que se seguiram estas preparações sobrepostas em muitos pontos, parece que houvesse três ritos distintos: o sacrifício para os sacerdotes, o sacrifício para o povo, ea cerimônia envolvendo o bode expiatório.

2. O sacrifício para os sacerdotes (16: 11-14)

11 E Arão oferecerá o novilho da oferta pelo pecado, que é por ele, e fará expiação por si e pela sua casa, e deve matar o novilho da oferta pelo pecado, que é por si mesmo. 12 E ele tomará um incensário cheio de brasas de fogo de sobre o altar diante do Senhor, e as mãos cheias de incenso aromático bem moído, e trazê-lo para dentro do véu: 13 e porá o incenso sobre o fogo perante o Senhor, que a nuvem de incenso pode cobrir o propiciatório, que está sobre o testemunho, para que ele não morra: 14 e ele tomará do sangue do novilho, e polvilhe-a com o dedo sobre o propiciatório ao lado oriental; e perante o propiciatório espargirá do sangue com o dedo sete vezes.

Uma vez que os próprios sacerdotes eram pecadores, diante do sumo sacerdote podia sacrificar para as pessoas que ele deve oferecer um sacrifício por seus próprios pecados. O sacrifício para o sumo sacerdote e sua casa de sacerdotes era para ser um novilho (v. Lv 16:11 ), o mesmo que oferta privada de um padre (4: 3-11 ). Antes de matar este animal na área de corte (conforme Ez. 40: 35-43 ), o sumo sacerdote era colocar as mãos sobre a cabeça do animal, enquanto confessando seus pecados e os de seus filhos.

Após o abate do touro, o sumo sacerdote era para entrar no Santo dos Santos para a primeira de várias vezes durante o dia. Ele estava a transportar para o Santo dos Santos um incensário que ele havia preenchido com brasas do altar de bronze. O incensário era para levar na sua mão direita, e um recipiente de incenso na mão esquerda (v. Lv 16:12 ). Colocar o incensário no chão, ele foi para esvaziar o incenso sobre as brasas. Isso faria com que uma nuvem de fumaça perfumada para cobrir o propiciatório (v. Lv 16:13 ). O objetivo da fumaça subindo, Moisés foi dito, era que Arão, o sacerdote, ministrando na presença imediata de Deus pode não morrer (v. Lv 16:2 ). Esta pode muito bem lembrar o sumo sacerdote do Ex 33:20 , que afirma que ninguém pode olhar para Deus e viver.A subida da fumaça seria, por assim dizer, proteger o sumo sacerdote de contemplarem a Deus, cuja presença foi considerada no propiciatório.

Este elevado respeito e temor salutar da santidade de Deus é muito diferente do conceito de alguns que pensar em Deus como uma pessoa amável, sociável que pode ser abordado a qualquer momento, de qualquer forma, da forma mais familiar. É verdade que o Novo Testamento fala de Deus como nosso Pai. Mas Ele é sempre um santo Pai. Até mesmo o Novo Testamento se refere a ele como "um fogo consumidor" (Hb. 0:29 ). E estamos solenemente lembrou que "é uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo" (He 10:31 ).

Embora o Novo Testamento não tolerar que a familiaridade com Deus, que mais cedo ou mais tarde gera desrespeito ou mesmo desprezo, ela indica melhores coisas mais íntimas para nós do que dos usufruídos pelos crentes do Antigo Testamento. Somos ensinados que o véu que separava Deus do povo foi rasgado por Cristo (Mt 27:51. ), para que, por ele, pode agora ter acesso directo e pessoal com o Pai (Rm 5:2 ). O que ninguém, mas o sumo sacerdote podia fazer, todos nós possamos fazer agora, em Cristo. O que o sumo sacerdote podia fazer, mas uma vez por ano, podemos agora, em Cristo fazer em todos os momentos.

O véu rasgado, não só nos dá acesso a Deus em oração agora, mas ele abre a porta do céu para nós, para uma morada eterna em Sua presença. Como Melville nos lembra,

Podemos não só nos aproximarmos de Deus agora na oração, mas vamos nos aproximarmos de ele seguir em pessoa. Vamos subir a partir do pó; vamos trilhar o firmamento; que entra pelas portas de pérola, e vamos andar pelas ruas de ouro. Bendito seja Deus por este véu rasgado! Como uma janela aberta no céu, não têm vindo sucessivamente através dele os shinings da eternidade, as promessas de imortalidade, visões ricas e animadas da herança dos santos na luz.

Há, de fato, uma sugestão inspiradora do que o evangelho ensina sobre Cristo como lemos o versículo 2 do LXX, juntamente com passagens como Rm 3:25 ; 1Jo 2:2 ". propiciação" onde Cristo é referido como o nosso Na LXX "propiciatório" se torna "propiciatório." A passagem diz: ". I aparece em uma nuvem sobre o propiciatório" Cristo é a nossa Mercy Seat, o nosso propiciatório. Nele nós entrarmos na presença de Deus, e por ele viveremos na própria presença de Deus para sempre.

Tendo colocado o incensário no chão ao pé da arca, o sumo sacerdote, em seguida, foi para ir para fora do Santo dos Santos (para trás, de acordo com o Talmud, de forma a não virar as costas para com Jeová) e retornar ao tribunal . Lá, ele foi para garantir a bacia de sangue do touro morto por seus pecados, e os dos sacerdotes, e retirar-se novamente para o Santo dos Santos. Nesta segunda entrada na presença de Deus, com o seu dedo, ele foi para polvilhar sangue sete vezes em frente, ou no lado leste do propiciatório, significando a cobertura de seus próprios pecados e os de todos os sacerdotes (v . 14 ).

3. O sacrifício para o povo (16: 15-19)

15 Então aquele matar o bode da oferta pelo pecado, que é para o povo, e trará o seu sangue para dentro do véu, e fazer com o seu sangue como fez com o sangue do novilho, espargindo-o sobre o propiciatório, e diante do propiciatório: 16 e fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel, e por causa de suas transgressões, sim, todos os seus pecados, e assim fará para a tenda da congregação, que habita com eles no meio das suas imundícias. 17 E não haverá nenhum homem na tenda da congregação quando ele entrar para fazer expiação no lugar santo, até que ele saia, e fez expiação por si e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel. 18 E ele sairá ao altar, que está perante o Senhor, e fará expiação por ele, e tomará do sangue do novilho, e do sangue do bode, e colocá- sobre as pontas do altar em redor. 19 E ele espargirá do sangue sobre ele com o dedo sete vezes, e purificando-o e santificando-o das imundícias dos filhos de Israel.

Depois de sua aspersão do sangue antes do propiciatório, para si e para os outros sacerdotes, o sumo sacerdote, deixando a embarcação de sangue no Santo dos Santos, era voltar para o tribunal para realizar os ritos de expiação pelo povo. O sacrifício, neste caso, era para ser o bode sobre o qual o lote tinha caído para o Senhor (v. Lv 16:8 ). O sangue do animal morto pelos pecados do povo era para ser colocado em um navio, e com ele, o sumo sacerdote foi novamente para entrar no Santo dos Santos e polvilhe um pouco do sangue antes do propiciatório, como fez com o sangue do touro (v. Lv 16:15 ).

Então ele foi a de combinar o sangue de ambos os animais e polvilhe sete vezes as pontas do altar de ouro do incenso, que era um símbolo das orações de todo o Israel. Este altar ficava no Santo Lugar diante do véu que separava o Lugar Santo do Santíssimo (vv. Lv 16:18 , Lv 16:19 ; conforme Ex 30:10. ). Alguns estudiosos acham que o altar referido aqui é o altar do holocausto no tribunal (ver AOT, v. Lv 16:18 ).

Este rito era fazer expiação pelo altar e tabernáculo que havia sido cerimonialmente contaminado pelos pecados do povo. Seria assegurar ao povo do perdão, da eficácia do culto regularmente prescrito no tabernáculo, já purificado. Foi também para garantir a presença do Deus santo no meio de um povo pecador (conforme He 2:17. ; He 9:22 ). O restante do sangue era para ser levado de volta para o tribunal e derramado na base do altar de bronze.

Embora em outras ocasiões, o sumo sacerdote foi assistido por seus filhos, no Dia da Expiação ele foi obrigado a ministrar sozinho (v. Lv 16:17 ). Isso nos lembra que Jesus, nosso Sumo Sacerdote, pisou o lagar sozinho para nós (Is 63:3)

20 Quando ele tiver acabado de fazer expiação pelo lugar santo, e na tenda da congregação, e pelo altar, apresentará o bode vivo: 21 e, pondo as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessará sobre ele todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, sim, todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo para longe, pela mão de um homem que está em prontidão para o deserto: 22 e aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para uma região solitária; e ele soltará o bode no deserto.

O sumo sacerdote era agora para ir para o bode expiatório, o animal cujo lote designado ele por Azazel (conforme v. Lv 16:8 ). Colocando as mãos sobre o animal, ele estava a confessar os pecados do povo, e em seguida, ligue o animal a um homem que está em prontidão(um homem previamente designado) para levar o bode para fora do acampamento e soltará o bode em o deserto . Isso simbolizava a deportação dos pecados do povo (conforme Sl 103:12 ; Is 53:11 ; . Mq 7:9 ; Rm 4:25 ; He 9:1.: He 9:18 ; 1Pe 2:24. ).

Algumas autoridades chamar a atenção para o fato de que a palavra Azazel não significa apenas o que é sugerido nos comentários sobre versículos 8:10 , mas também um espírito maligno, e, portanto, representa Satanás. Assim, deste modo, importa salientar que o bode expiatório ser mandado embora para o deserto simboliza um anúncio a Satanás que o sacrifício do outro animal destruiu seu poder sobre os pecadores.

5. Concluindo as Ofertas (16: 23-28)

23 E Arão entrará na tenda da congregação, e despirá as vestes de linho, que havia vestido quando ele entrou no lugar santo, e ali as deixará: 24 e banhará o seu corpo em água num lugar santo e vestirá as suas vestes, e se apresentarem, e oferecerá o seu holocausto e o holocausto do povo, e fará expiação por si e pelo povo. 25 a gordura da oferta pelo pecado se queimará sobre o altar. 26 E aquele que tiver soltado o bode para Azazel lavará as suas vestes, e se banhará o seu corpo em água, e depois entrará no arraial. 27 Mas o novilho da oferta pelo pecado, e o bode da pecado oferta, cujo sangue foi trazido para fazer expiação no lugar santo, serão levados para fora do arraial; e eles a queimarão no fogo as peles, e sua carne, e seus excrementos. 28 E aquele que os queimar lavará as suas vestes, e banhará o seu corpo em água, e depois entrará no arraial.

O sumo sacerdote, banhado e adornado com as vestes magníficas do seu alto cargo (Ex 28:20 ), agora está no altar de bronze no tribunal onde ele está a oferecer o holocausto para si e para seus filhos, eo sacrifício para o povo (v. Lv 16:24 ). A expiação concluída, toda a congregação de Israel dedica-se a Deus, e é aceito.

O que restou dos animais sacrificados era para ser levado para fora do campo por um homem previamente designado. Há aqueles restos eram para ser queimado (conforme He 13:11 ). Tanto o homem que tinha, assim, eliminados os restos dos sacrifícios, e aquele que havia tirado o bode expiatório, deviam ser considerados impuros, e antes de retornar para o acampamento que estavam a tomar banho e lavar as roupas.

O sumo sacerdote, em seguida, foi para dar a sua bênção para toda a nação, representantes do que se reuniam fora da quadra tabernáculo.

6. Instrução por perpetuar o Dia da Expiação (16: 29-34)

29 E será um estatuto perpétuo para vós: no sétimo mês, no décimo dia do mês, afligireis as vossas almas, e não fareis de trabalho, a casa-nascido, ou o estrangeiro que peregrina entre você: 30 porque nesse dia se fará expiação por vós, para purificar-vos;de todos os vossos pecados sereis purificados perante o Senhor. 31 É um sábado de descanso solene para vós, e afligireis as vossas almas; é estatuto perpétuo. 32 E o sacerdote, que deve ser ungido e que será consagrada a ser sacerdote em lugar de seu pai, fará a expiação, os colocarão sobre as vestes de linho, até mesmo as vestes sagradas: 33 e ele fará expiação pelo santuário; e fará expiação pela tenda da congregação e para o altar; e fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. 34 E isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação pelos filhos de Israel por causa de todos os seus pecados de uma vez no ano. E ele fez como o Senhor lhe ordenara.

O Dia da Expiação, um sábado santo de descanso solene, era para ser livre de trabalho e interesse secular, e estava a ser observado anualmente (Is 58:13. , ver também os comentários de abertura, no início deste capítulo).

Present-dia judeus observar o Dia da Expiação a cada outono, referindo-se a ocasião como Yom (dia) Kippur (cobertura ou expiação).

Há muito neste capítulo para nos lembrar do evangelho do Novo Testamento, com sua ênfase sobre a remissão dos pecados e da presença de Deus que se fez disponível em Cristo, que é tanto o nosso sacrifício e nosso Sumo Sacerdote, que deixou de lado suas vestes celestiais para se tornar um com nós (He 2:17 ).

A Epístola aos Hebreus, em especial, tanto por semelhança e por outro lado, chama a lições úteis a este respeito. He 9:26 nos sugere que o sacrifício no altar de bronze nos fala da morte de Cristo. He 9:24 usos o sacerdote de entrar no Santo dos Santos como um tipo de intercessão de Cristo por nós. He 9:28 nos lembra que o retorno do padre para a congregação nos fala da segunda vinda de Cristo.

Hebreus faz muito do trabalho expiatório de Cristo como nosso Sumo Sacerdote (He 4:14 ). O sumo sacerdote tinha que entrar no Santo dos Santos, todos os anos, para oferecer sacrifícios de bois e cabras, para si próprio, bem como as pessoas. Jesus Cristo, porém, entrou no santuário celeste oferecendo seu próprio sangue uma vez por todas. A sua oferta não era para si mesmo, pois estava sem pecado; mas foi para os pecados dos outros. E pelo Seu sangue Ele nos assegura de redenção eterna (He 9:1 ).

Conspicuous neste capítulo é também o lugar de arrependimento e fé pela qual os homens se preparam para os benefícios da expiação. Escrevendo sobre a importância de os israelitas pessoalmente "que afligem suas almas", ou arrepender-se no Dia da Expiação, SH Kellogg diz:

Este é o mais distintamente ensinou, que da forma como forem expiação completa pode ser, e da forma como forem, em fazer que a expiação através de uma vítima sacrificial, o próprio pecador não tem parte, mas para além de seu arrependimento pessoal por seus pecados, que a expiação deve lucrar nada a ele; nay, foi declarado (Lv 23:29) que, se alguém deve falhar neste ponto, Deus iria cortá-lo do seu povo. A lei permanece no que diz respeito a uma maior sacrifício de Cristo; exceto nos arrependemos, deve mesmo por causa desse sacrifício, só o mais terrivelmente perecer; porque nem mesmo esta exposição suprema do amor santo e justiça de Deus nos levou a renunciar ao pecado (compare 1Jo 1:9 ).

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
O Dia da Expiação era o feriado reli-gioso mais importante de Israel, pois, nesse dia, Deus lidava com todos os pecados que não haviam sido cober-tos durante o ano. He 10:1 ss é o comentário do Novo Testamento a respeito desse capítulo.

  1. A preparação do sacerdote (Lv 16:1 -14)
  2. Ele tem de ficar sozinho (vv. 1-2; 16:17)

Nenhum levita podia assistir a esse importante ritual. O sumo sacerdote tinha de oficiá-lo sozinho. Da mes-ma forma que nosso Senhor, sozi-nho, pagou o preço pelo pecado. Sua nação rejeitou-o, seus discípu-los o abandonaram e fugiram, e o Pai afastou-se dele quando morreu na cruz. Nosso Senhor, sozinho, de-cidiu a questão do pecado de uma vez por todas.

  1. Ele põe de lado suas vestimentas magníficas (v. 4)

Que imagem de nosso Senhor vin-do à terra como homem. Ele põe de lado sua vestimenta de glória e põe sobre si a de servo. Veja também Fi- lipenses 2:1-11.

  1. Ele se banha (v. 4)

Para o sacerdote, isso significa li-vrar-se de qualquer impureza ceri-monial. Isso, como uma imagem de Cristo, retrata-o santificando-se por nossa causa Qo 17:19). Ele consa-grou-se de boa vontade à tarefa de dar sua vida para resgatar muitos.

  1. Ele faz uma oferta pelo pecado (vv. 6-11)

Nosso Senhor não tinha de oferecer quaisquer sacrifícios por si mesmo. Leia com atençãoHe 7:23-58.

  1. Ele entra no Santo dos Santos (vv. 12-13)

Na verdade, o sumo sacerdote entra três vezes no Santo dos Santos: pri-meiro, com o incenso, que simbo-liza a glória de Deus; depois, com o sangue do sacrifício ofertado a fa-vor de si mesmo; e, por fim, com o sangue derramado pelas pessoas. O incenso precede o sangue, porque o propósito da salvação é a glória de Deus (Ef 1:6,Ef 1:12,Ef 1:14). Jesus não mor-reu apenas para salvar o pecador perdido e dar-lhe vida, mas para a glória de Deus Jo 17:1-43).

Tudo isso era preparação para a principal tarefa do Dia da Expia-ção, a oferta pelo pecado em favor da nação.

  1. A apresentação dos bodes (Lv 16:15-34)

Observe que os dois bodes são con-siderados como uma oferta pelo pecado (v. 5). Eles simbolizam dois aspectos da obra da cruz. O sumo sacerdote, depois de retornar da as- persão do sangue de sua oferta pelo pecado, mata o bode designado para morrer como uma oferta pelo pecado de toda a nação. Depois, ele entra pela terceira vez no Santo dos Santos, dessa vez com o san-gue do bode. Ele asperge o sangue sobre o propiciatório diante dele e, assim, cobre os pecados da nação. Observe que o versículo 20 indica que o sangue da oferta pelo pecado reconcilia o povo e o tabernáculo com Deus (veja He 9:23-58).

O sumo sacerdote, depois de aspergir o sangue, pega o bode vivo, põe as mãos sobre a cabe-ça dele e confessa os pecados do povo, transferindo simbolicamen-te, dessa forma, a culpa do povo para o animal inocente. O termo "bode expiatório" origina-se de uma palavra hebraica que signifi-ca "remover". O bode é enviado para o deserto a fim de que nunca mais seja visto, e isso simboliza a remoção dos pecados da nação (Sl 103:12). É claro que esses rituais não removem o pecado, já que têm de repetir essas cerimônias ano após ano. Contudo, eles ilustram o que Cristo fez quando morreu uma vez pelos pecados do mun-do. O crente israelita salvava-se por meio de sua fé, exatamente da mesma forma que as pessoas sem-pre têm sido salvas. Apenas depois de terminada a oferta pelo peca-do, e afastada (simbolicamente) a iniqüidade da nação, o sumo sa-cerdote põe de lado suas humildes vestimentas de linho e veste suas vestimentas de glória. Isso simbo-liza a ressurreição e ascensão de Cristo. Ele, depois de terminar sua obra na cruz, voltou em glória ao Pai, à direita do qual está sentado hoje. O Dia da Expiação era um dia sério para os judeus, e eles não faziam nenhum trabalho nes-se dia. Não se alcança a salvação por meio de obras, mas totalmente pela graça de Deus.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34
16:1-34 Este capítulo é o clímax da primeira seção do Livro, os 16 capítulos que apresentam o caminho de acesso a Deus, do qual este ritual é o mais solene e eficaz, realizado uma vez ao ano, pelo qual o sumo sacerdote entrava no santuário para fazer expiação pelo povo.
16.6 Expiação. Heb kipper, "encobrir". Um sacrifício expiatório cobre a transgressão, para nunca ser considerada e, portanto, punida. Este foi feito por Cristo de maneira eficaz, quando sacrificou em prol dos pecadores a Sua própria vida imaculada, de perfeita obediência a Deus, pagando assim uma penalidade que encobre os pecados dos que crêem. O justo sofreu vicariamente pelo injusto, 2Co 5:21; 1Pe 2:24. O mesmo pensamento jaz na palavra "reconciliação" no Novo Testamento; traduz a palavra grega katallage e significa a reparação legal e moral pelos danos causados pelos pecadores (Rm 5:11), restaurando assim as relações entre Deus e os homens, que tinham sido rompidas quando os homens violaram a lei de Deus, tornando-se réus da penalidade da morte que a justiça divina exigia. O efeito desta obra de Cristo é a retidão e a vida eterna para os que a aceitam pela fé, Ef 2:8-49. No dia da expiação, os homens tomavam parte numa cerimônia que prenunciava a morte de Cristo; o sangue dos animais não removia o pecado (He 10:4), mas sim, a obra de Cristo, da qual era símbolo, é que o removia. Cada sacrifício era uma "nota promissória" do pagamento completo que Cristo havia de fazer para liquidar as dívidas eternas dos pecadores. Este dia se repetia anualmente, quando o sumo sacerdote tinha que levar sangue para fazer expiação por si mesmo e por todo a seu povo (He 9:7); Cristo fez uma expiação eterna, uma vez para sempre, com Seu próprio sangue, e, sem ter pecados próprios, cumprindo a plenitude do significado daquelas ofertas, tornou-as obsoletas, He 9:12-58.

16.8 Bode emissário. Heb 'azazel, lit. "a força de Deus". Pode ser o nome próprio de um dos picos de Sinai, para o bode ser precipitado penhasco abaixo, do próprio lugar onde foi dada a Lei. Ou pode ser um nome do próprio Satanás; compare "Lúcifer" antes da sua queda, Is 14:12n e Ez 28:1-19 com as notas. De qualquer maneira, esta cerimônia indicava que a culpa estava sendo simbolicamente afastada da terra e do povo. Em certo sentido, é um tipo de Cristo, Is 53:6.

16.11,12 Cristo tendo levado., nossos pecados para longe, não haverá, mais memória deles; 20.22 com, He 10:17 e Jr 31:34.

16.15 O ato de o sumo sacerdote entrar no Santo dos Santos era uma prefiguração da entrada de Cristo nos céus, depois da Sua morte e ressurreição,He 9:11-58. O propiciatório, heb kapporeth, lit. "cobertura". A tradução grega o chama de hilasterion, "propiciação", a mesma palavra usada para descrever o Senhor Jesus Cristo em Rm 3:25. A raiz hebraica produz a palavra traduzida. por "expiação" em 16.6n, e "propiciação" em 16.17. Era a tampa da arca, e o lugar da expiação.

16.17 Propiciação. É a mesma palavra hebraica traduzida por "expiação".

16.29 Perpétuo. Foi observado até ao Cativeiro na Babilônia (587 a.C.) e recomeçado depois da restauração (538 a.C.), até à destruição de Jerusalém no ano 70 d.C. Quando Israel falhou com Deus e teve que ser julgado, Deus não tinha mais a obrigação de guardar Sua Aliança com aquele povo. O permanecer na Terra Prometida dependia da Aliança condicional baseada na obediência e na fidelidade dos israelitas para com seu Deus. Afligirei a vossa alma. Esta expressão se refere à abstinência de comida; à humilhação e à lamentação pelos pecados, que eram o conteúdo básico do jejum, Dt 9:18. Havia a confissão dos pecados, 1Sm 7:6, Ne 9:1-16; e havia orações de súplica, Ed 8:23; Ez 9:3. A prática se recomendam freqüentemente tanto no Antigo como no Novo Testamento (conforme as palavras de Jesus em Mt 17:21) e era um sinal exterior da autodisciplina e da humildade que eram sua finalidade e alvo principal,Sl 35:13. Recorria-se ao jejum especialmente em face das calamidades, aflições, desditas e de perigos que se aproximavam, tanto pelas nações, como pelos indivíduos. Era empregado pelos hipócritas para ganharem reputação de piedade diante do s homens, embora, nem mesmo assim é possível impressionar a Deus, que sabe ler em seus corações. Exemplos inspiradores de pessoas que jejuaram foram:
1) Davi, 2Sm 12:16) Daniel, Ez 9:3; Ez 3:0) Cornélio, At 10:30; At 4:0) Paulo, 2Co 11:27. Era uma maneira de buscar a Deus, obedientemente, abandoando os maus caminhos, 2Cr 7:14.

16.34 A antiga Expiação era anual; a verdadeira Expiação, eterna, feita por Jesus Cristo, é um ato que é suficiente para sempre, He 9:25-58.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34

6)    O Dia da Expiação (16:1-34)

Esse era o dia mais importante no calendário religioso judaico, aquele dia do ano em que o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo com o sangue do sacrifício. Visto que essa era a ocasião em que o ritual de purificação era realizado em favor de todo o povo, os detalhes desse ritual são apresentados aqui, no final da seção acerca da pureza e da impureza (caps. 11—16), e não no cap. 23 em que todas as festas anuais são alistadas. Atribui-se tamanha importância a esse dia no judaísmo que ele é designado simplesmente como “o Jejum” em At 27:9. Tradicionalmente, o período entre o dia do ano novo, no primeiro dia do sétimo mês, e o Dia da Expiação, no décimo dia do mesmo mês, têm sido observado como um tempo de auto-exame na expectativa do grande dia e em preparação para ele. O autor da carta aos Hebreus baseia-se em muitos aspectos no Dia da Expiação na sua demonstração da superioridade do sacrifício do nosso Senhor sobre todo o sistema sacrificial do AT (v. especialmente He 9:0,42,43). v. 8. Há várias explicações possíveis para o bode para Azazel (ou bode emissário; v. NBD, p. 1.077). Na VA, “bode expiatório” remonta via Tyndale à LXX e à Vulgata. No judaísmo tardio, Azazel figura como um demônio que ensinava artifícios tortuosos aos homens, mas esse provavelmente não é o seu sentido aqui (alguns estudiosos, no entanto, estão inclinados a pensar que “para Azazel” do TM deve ter uma conotação pessoal — mesmo que a “pessoa” fosse um demônio — se está em paralelo à expressão para o Senhor). A expressão “para o precipício” da NEB tem dois aspectos positivos: (1) há uma palavra árabe de pronúncia semelhante que significa “lugar árido” (v. JSSI, 1956, p. 97-105); (2) em tempos posteriores, era costume empurrar o bode vivo num despenhadeiro a 5 ou 6 quilômetros de Jemsalém. Na ausência de uma explicação totalmente convincente, deveríamos dizer que há apoio filológico para a tradição do bode expiatório, como na 5A, ARA e ARC (nota de rodapé da NVI). v. 13. Protegido da visão da majestade divina pela fumaça do incenso, o sumo sacerdote poderia dar prosseguimento àquela parte do ritual que ocorria no santuário interno (v. 14). São pronunciadas novamente as palavras de advertência a fim de que não morra (conforme v. 2); contraste com He 4:16. v. 14. O ritual de propiciação a favor dos sacerdotes era concluído ao se aspergir sangue na tampa da arca e também no chão em frente da tampa. v. 15. Agora que ofereceu o sacrifício pelos seus próprios pecados, o sumo sacerdote pode agir em favor do povo ao levar o sangue da oferta pelo pecado do povo para trás do véu. O nosso Senhor foi capaz de tratar com o pecado humano direta e decisivamente em virtude do simples e grande fato de que ele não tinha necessidade de fazer propiciação pelos seus próprios pecados (He 7:27). v. 18. A seguir, o altar que está perante o Senhor é objeto da ministração do sumo sacerdote. Que esse é o altar do incenso, e não o altar dos holocaustos, é sugerido por Êx 30:10 (conforme também Lv 4:7, 18); a maioria dos eruditos, no entanto, entende que é uma referência ao altar dos holocaustos, como no v. 12. v. 20ss. A idéia de remover os pecados de um povo ao transferi-los para um animal vivo é muito comum em textos antigos; conforme também 14.7. v. 21. as duas mãos\ não somente uma mão como em 4.4,24,33. confessará', a confissão só é mencionada raramente em conjunção com a apresentação de sacrifícios de animais, mas conforme 5.5 e Nu 5:7,Nu 5:8. v. 22. lugar solitário', é um lugar sem volta (conforme Sl 103:12). v. 24. Os holocaustos eram reservados até que o ritual do santuário estivesse completo (conforme v. 3,5). v. 25. Trajado com as vestimentas normais, o sumo sacerdote não somente apresenta as ofertas como no v. 24, mas também queima a gordura da oferta pelo pecado no altar de acordo com as regras estipuladas em 4.8ss. Não fica claro aqui qual oferta pelo pecado está em vista — a do sumo sacerdote (v. 3,6,11-14) ou a do povo (v. 5,9,15). Noth prefere a primeira opção.

v. 27. As carcaças são tratadas de acordo com os princípios estabelecidos em 6.30 (conforme 4.11,

12,21). v. 29. vocês se humilharão refere-se primeiramente ao jejum (v. nota de rodapé da NVI); a proibição aplicava-se a todos que estavam dentro dos limites de Israel, de forma que o estrangeiro residente, embora não estivesse envolvido no ritual, devia observar o jejum. v. 31. Esse dia tinha de ser observado como um sábado com relação ao trabalho; por isso sábado de descanso, v. 34. uma vez por ano está em forte contraste com as numerosas ofertas apresentadas durante todo o ano, e mesmo assim esse ritual anual se toma uma repetição ineficaz à luz do Calvário (v. He 9:25,He 9:26).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 1 até o 34

Levítico 16

D. O Dia da Expiação. Lv 16:1-34.

Apesar de todos os sacrifícios feitos durante o ano pelos membros da congregação de Israel e pelos próprios sacerdotes, ainda ficavam pecados e imundícias que exigiam expiação para que houvesse um relacionamento adequado entre Deus e o Seu povo. Por isso um dia particular foi inaugurado, no qual o ritual executado pelo sumo sacerdote realizaria a reconciliação da nação com o seu Deus. Hebreus 9 dá o significado da cerimônia para o cristão dum quadro claro que Lv. 16 pode verdadeiramente ser chamado de pináculo do sistema sacrificial do V.T.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Levítico Capítulo 16 do versículo 29 até o 34
f) Outras instruções (Lv 16:29-34).

Este dia especialíssimo será por estatuto perpétuo (29), celebrando-se uma vez no ano (34) no décimo dia do sétimo mês. É pelo Santuário, pelos sacerdotes que ali exerciam o seu ministério e ainda para expiação dos pecados de todos os filhos de Israel (34). Pela primeira vez no Levítico deparamos no vers. 29 com a palavra estrangeiro (ger. Cfr. Dt 1:16 nota). Se bem que não tomasse parte neste rito nacional, devia, no entanto, o estrangeiro, assim como o natural, sujeitar-se às exigências dos regulamentos internos, (cfr. Êx 12:19, 48 e segs.). O Decálogo e o livro da Aliança também reconhecem a presença destes "estrangeiros", obrigando-os a conformar-se a muitos dos costumes e leis de Israel, em presença dos numerosos privilégios de que gozavam (cfr. Lv 17:8 e segs.).

Observando que fez Arão como o Senhor ordenara a Moisés (34; cfr. Lv 24:23), podemos talvez concluir, que a apostasia nacional em Kadesh não se verificou antes de terminado o primeiro dia da expiação, levando-nos a supor que também não se registou durante o longo período da travessia do deserto. São três os motivos: primeiramente, a exclusão da terra era o castigo por não querer o povo tomar posse da terra, pelo que só foi punida a geração que transgrediu; em segundo lugar, a circuncisão não se praticou durante o período da travessia do deserto (Js 5:1-6), embora fosse um sinal indispensável da Aliança (Gn 17:9-14); por último, no dizer de Jl 5:25 e segs., Israel afastou-se da idolatria durante este período (cfr. At 7:42-43).

Em presença da importância extraordinária deste dia-os Judeus chamavam-lhe "o Dia" (yoma) -é curioso notar-se que no Velho Testamento, se excetuarmos talvez Is 58:3, por ser uma referência em geral a mais, não encontramos qualquer referência a tão insigne solenidade. É difícil, no entanto, explicar tal silêncio, sobretudo em presença dos acontecimentos narrados em 1Rs 8:65 e segs.; Ed 3:1-15; Ne 8:0; Jr 9:26. O argumento do silêncio e a ausência de alusões à cerimônia, na realidade provam que ainda não era conhecida, e que só passou a realizar-se no tempo de Esdras e Neemias, o que não admitimos. Ora, os sacrifícios deste dia são os únicos que se relacionam diretamente com a Arca, pois o sangue das ofertas pelos pecados de Arão e do povo devia ser aspergido sobre o Propiciatório (heb. Kapporeth), que era o lugar por excelência da expiação. Até Jeremias prevê a altura em que a Arca seria esquecida (Lv 3:16), e nós sabemos que após o cativeiro de Babilônia a Arca não foi reconduzida juntamente com os outros vasos sagrados. Como no templo de Herodes se notava a ausência da Arca, somos levados a supor que o cerimonial do Dia da Expiação é da antigüidade indicada no Levítico, isto é, nos tempos de Moisés.

É de acentuar que, enquanto o Velho Testamento praticamente nada diz acerca da celebração pós-mosaica deste rito importantíssimo, o autor da Epístola aos Hebreus representa-o como símbolo da obra expiatória de Cristo (Lv 9:10), de ambos os modos em semelhança e contraste. Só o Sumo-Sacerdote podia entrar no Santo dos Santos "uma vez por ano" (Lv 9:7) a fim de oferecer sacrifícios por si próprio e pelo povo. Assim o Senhor Jesus entrou "uma vez" (Lv 9:12, 16; Lv 10:12-14) no Santuário celeste oferecendo o Seu sangue, não por Ele, mas apenas pelos pecados dos outros, e, tendo ainda conseguido uma eterna redenção por meio desse Seu sangue, voltará um dia de novo para abençoar os crentes por Ele remidos.

Desde que a destruição do Templo (por Nabucodonosor e mais tarde por Tito) e a perda da Arca tornaram impossível a prática do ritual do sacrifício, que é o que particularmente se acentua, não só neste capítulo de Levítico, mas também na Epístola aos Hebreus, os Judeus viram-se forçados a considerar o mandamento "afligireis as vossas almas" (Lv 16:29-31) como se se tratasse de arrependimento, restituição, boas obras, e até o sofrimento, como a única "expiação" exigida por Deus pelos pecados de todos e cada um dos judeus. Por isso as palavras "sem derramamento de sangue não há remissão", (He 9:22) com as quais se resume o significado do ritual dos sacrifícios do Velho Testamento, ritual esse que, segundo a Lei, tinha a sua máxima representação no Dia da Expiação e, segundo o Evangelho, a consumação na Cruz, tornou-se letra morta para os judeus atuais, tal como para os unitários, precisamente por causa da cruz, cujo símbolo era o Propiciatório da Arca. É que a Cruz constitui para eles um mistério e ao mesmo tempo uma pedra de escândalo.


Dicionário

Dia

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

substantivo masculino Período de tempo que vai do nascer ao pôr do sol.
Claridade, luz do sol: o dia começa a despontar.
As horas em que o trabalhador tem obrigação de trabalhar: perder o dia.
Situação que caracteriza algo; circunstância: aguardemos o dia propício.
Época atual; atualidade: as notícias do dia.
Condição climática; estado da atmosfera: dia claro.
Duração de vinte e quatro horas que corresponde ao movimento de rotação da Terra sobre si mesma.
Etimologia (origem da palavra dia). Do latim dies.ei.

o ‘calor do dia’ (Mt 20:12) significa o tempo das nove horas, quando no oriente o sol resplandece vivamente no Céu. ‘Pela viração do dia’ (Gn 3:8) é justamente antes do sol posto. Antes do cativeiro, os judeus dividiam a noite em três vigílias: a primeira vigília durava até à meia-noite (Lm 2:19), a média ia da meia-noite até ao cantar do galo (Jz 7:19), e a da manhã prolongava-se até ao nascer do sol (Êx 14:24). No N.T., porém, há referências a quatro vigílias, divisão que os judeus receberam dos gregos e romanos: a primeira desde o crepúsculo até às nove horas (Mc 11:11Jo 20:19) – a segunda, desde as nove horas até à meia-noite (Mc 13:35) – a terceira, desde a meia-noite até às três da manhã (Mc 13:35) – e a quarta, desde as três horas até ao romper do dia (Jo 18:28). o dia achava-se dividido em doze partes (Jo 11:9). A hora terceira, a sexta, e a nona, eram consagradas à oração (Dn 6:10, At 2:15, e 3.1). Parte de um dia era equivalente nos cálculos ao dia todo (Mt 12:40). os judeus não tinham nomes especiais para os dias da semana, mas contavam-nos desde o sábado. Usa-se, também, a palavra ‘dia’, como significando dia de festa (os 7:5), e dia de ruína (18:20, e os 1:11). Deve ser notado que no cálculo da duração de um reinado, por exemplo, conta-se uma pequena parte do ano por um ano completo. E assim se um rei subia ao trono no último dia do ano, o dia seguinte era o princípio do segundo ano do seu reinado. (*veja Cronologia, Tempo, Ano.)

Entre os índios e em geral no Oriente, a palavra que trasladamos por dia tem uma significação primitiva, que corresponde exatamente ao termo caldeu sare, revolução.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O Velho Testamento

[...] todo dia é também oportunidade de recomeçar, reaprender, instruir ou reerguer.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ceifa de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

Cada dia é oportunidade de ascensão ao melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 58

[...] cada dia é um ramo de bênçãos que o Senhor nos concede para nosso aperfeiçoamento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No livro da existência, cada dia é uma página em branco que confiarás ao tempo, gravada com teus atos, palavras e pensamentos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é nova oportunidade de orar, de servir e semear. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é desafio sereno da Natureza, constrangendo-nos docemente à procura de amor e sabedoria, paz e elevação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é a oportunidade desvendada à vitória pessoal, em cuja preparação falamos seguidamente de nós, perdendo-lhe o valor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é um país de vinte e quatro províncias. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Cada dia é oportunidade de realizar o melhor. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o dia que deixas passar, vazio e inútil, é, realmente, um tesouro perdido que não mais voltará.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Diante do tempo

O dia e a noite constituem, para o homem, uma folha do livro da vida. A maior parte das vezes, a criatura escreve sozinha a página diária, com a tinta dos sentimentos que lhe são próprios, nas palavras, pensamentos, intenções e atos, e no verso, isto é, na reflexão noturna, ajudamo-la a retificar as lições e acertar as experiências, quando o Senhor no-lo permite.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 41

[...] Cada dia é uma página que preencherás com as próprias mãos, no aprendizado imprescindível. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 31

[...] O dia constitui o ensejo de concretizar as intenções que a matinal vigília nos sugere e que à noite balanceamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6


Dia
1) Período de 24 horas (Rm 8:36;
v. HORAS).


2) Tempo em que a terra está clara (Rm 13:12).


3) O tempo de vida (Ex 20:12).


4) Tempos (Fp 5:16, plural).


Dia O oposto à noite, à qual segue (Lc 21:37; Jo 9:4). Também espaço temporal de 24 horas. Os romanos contavam o dia de meia-noite a meia-noite — prática que perdura entre nós —, enquanto os judeus contemporâneos de Jesus iniciavam o dia com o surgimento da lua, concluindo-o no dia seguinte pela tarde. Para designar um dia completo, costumava-se empregar a expressão “noite e dia” (Mc 4:27; 5,5; Lc 2:37).

Expiação

Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv 16:23.26-32; Nu 29:7-11) pelos pecados do povo.

O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is 53:6) e morreria por eles (Is 53:5-10). Essas idéias foram abolidas do judaísmo posterior ao segundo jurban, em parte porque era impossível continuar com o sistema de sacrifícios expiatórios do Templo, em parte porque se ligavam aos conceitos dos cristãos.

Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc 10:45), tal como manifestou na Última Ceia aos discípulos (Ver Eucaristia). Sem dúvida, seus discípulos interpretaram a morte de Jesus como a expiação oferecida por alguém perfeito e inocente pelos pecados do mundo (Hb 9:1-12:24-28). Esperavam que aquela morte cessaria, mais cedo ou mais tarde, o sistema de sacrifícios do templo de Jerusalém (Hc 8:13) e o fato de assim ter sido confirmou a fé que tinham na veracidade de sua interpretação. Da expiação se deduzia que ninguém podia salvar-se pelas próprias obras — e se assim fosse Cristo não teria de morrer (Gl 2:21) — e que o único caminho de salvação era aceitar pela fé o sacrifício expiatório de Cristo na cruz (Rm 3:19-31).

K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.


Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc 9:19-28).

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V. DIA DA EXPIAÇÃO.


[...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7

Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
Referencia:

Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246

[...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).

substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.
Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.

Fara

hebraico: ramos

Purificar

verbo transitivo Tornar puro: purificar o ar, os metais. (Sin.: depurar, sanear.).
Livrar de manchas morais: purificar o coração.

Tornar limpo ou puro, Ser purificado ou limpo significa ficar livre de defeitos que desqualificariam para o uso ou para a atividade religiosa. Ser eticamente puro significa demonstrar-se, nos pensamentos e na conduta, escolhido por Deus.

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Levítico 16: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Porque naquele dia o sacerdote fará expiação por vós, para purificar-vos; e sereis purificados de todos os vossos pecados, perante o SENHOR.
Levítico 16: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H2088
zeh
זֶה
Esse
(This)
Pronome
H2403
chaṭṭâʼâh
חַטָּאָה
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
H2891
ṭâhêr
טָהֵר
ser limpo, ser puro
(and be clean)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3117
yôwm
יֹום
dia
(Day)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3722
kâphar
כָּפַר
cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
(and shall pitch)
Verbo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H6440
pânîym
פָּנִים
o rosto
(the face)
Substantivo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


זֶה


(H2088)
zeh (zeh)

02088 זה zeh

uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

  1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (encliticamente)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. pelo que
      6. eis aqui
      7. imediatamente
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. neste (lugar), então
      2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. Apesar disso, qual, donde, como

חַטָּאָה


(H2403)
chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

  1. pecado, pecaminoso
  2. pecado, oferta pelo pecado
    1. pecado
    2. condição de pecado, culpa pelo pecado
    3. punição pelo pecado
    4. oferta pelo pecado
    5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

טָהֵר


(H2891)
ṭâhêr (taw-hare')

02891 טהר taher

uma raiz primitiva; DITAT - 792; v

  1. ser limpo, ser puro
    1. (Qal)
      1. ser limpo (fisicamente - referindo-se a doença)
      2. ser cerimonialmente limpo
      3. purificar, estar moralmente limpo, feito limpo
    2. (Piel)
      1. limpar, purificar
        1. fisicamente
        2. cerimonialmente
        3. moralmente
      2. declarar limpo
      3. realizar a cerimônia de purificação
    3. (Pual) ser purificado, ser declarado limpo
    4. (Hitpael)
      1. purificar-se
        1. cerimonialmente
        2. moralmente
      2. apresentar-se para purificação

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יֹום


(H3117)
yôwm (yome)

03117 יום yowm

procedente de uma raiz não utilizada significando ser quente; DITAT - 852; n m

  1. dia, tempo, ano
    1. dia (em oposição a noite)
    2. dia (período de 24 horas)
      1. como determinado pela tarde e pela manhã em Gênesis 1
      2. como uma divisão de tempo
        1. um dia de trabalho, jornada de um dia
    3. dias, período de vida (pl.)
    4. tempo, período (geral)
    5. ano
    6. referências temporais
      1. hoje
      2. ontem
      3. amanhã

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

כָּפַר


(H3722)
kâphar (kaw-far')

03722 כפר kaphar

uma raiz primitiva; DITAT - 1023,1024,1025,1026; v

  1. cobrir, purificar, fazer expiação, fazer reconciliação, cobrir com betume
    1. (Qal) cobrir ou passar uma camada de betume
    2. (Piel)
      1. encobrir, pacificar, propiciar
      2. cobrir, expiar pelo pecado, fazer expiação por
      3. cobrir, expiar pelo pecado e por pessoas através de ritos legais
    3. (Pual)
      1. ser coberto
      2. fazer expiação por
    4. (Hitpael) ser coberto

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

פָּנִים


(H6440)
pânîym (paw-neem')

06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

  1. face
    1. face, faces
    2. presença, pessoa
    3. rosto (de serafim or querubim)
    4. face (de animais)
    5. face, superfície (de terreno)
    6. como adv. de lugar ou tempo
      1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
    7. com prep.
      1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo