Enciclopédia de Levítico 25:37-37
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Apêndices
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
lv 25: 37
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Não lhe darás teu dinheiro com juros, nem lhe darás o teu mantimento por causa de lucro. |
ARC | Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem darás o teu manjar por interesse. |
TB | Não lhe darás o teu dinheiro a usura, nem lhe darás os teus víveres por amor de lucro. |
HSB | אֶ֨ת־ כַּסְפְּךָ֔ לֹֽא־ תִתֵּ֥ן ל֖וֹ בְּנֶ֑שֶׁךְ וּבְמַרְבִּ֖ית לֹא־ תִתֵּ֥ן אָכְלֶֽךָ׃ |
BKJ | Não lhe darás teu dinheiro com usura, nem emprestarás os teus mantimentos por ganância. |
LTT | |
BJ2 | Não lhe emprestarás dinheiro a juros, nem lhe darás alimento para receber usura: |
VULG | Pecuniam tuam non dabis ei ad usuram, et frugum superabundantiam non exiges. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Levítico 25:37
Referências Cruzadas
Os apêndices bíblicos são seções adicionais presentes em algumas edições da Bíblia que fornecem informações complementares sobre o texto bíblico. Esses apêndices podem incluir uma variedade de recursos, como tabelas cronológicas, listas de personagens, informações históricas e culturais, explicações de termos e conceitos, entre outros. Eles são projetados para ajudar os leitores a entender melhor o contexto e o significado das narrativas bíblicas, tornando-as mais acessíveis e compreensíveis.
Apêndices
Dinheiro e pesos
Gera (1⁄20 siclo) 0,57 g 10 geras = 1 beca |
Beca 5,7 g 2 becas = 1 siclo |
Pim 7,8 g 1 pim = 2⁄3 siclo |
![]() Peso de um siclo Siclo 11,4 g 50 siclos = 1 mina |
Mina 570 g 60 minas = 1 talento |
Talento 34,2 kg |
![]() Darico (moeda persa de ouro) 8,4 g |
![]() Lépton (moeda judaica de cobre ou de bronze) 1⁄2 quadrante |
![]() Quadrante (moeda romana de cobre ou de bronze) 2 léptons |
![]() Assário (moeda romana e provincial de cobre ou de bronze) 4 quadrantes |
![]() Denário (moeda romana de prata) 64 quadrantes 3,85 g = Salário de um dia (12 horas) |
![]() Dracma (moeda grega de prata) 3,4 g = Salário de um dia (12 horas) |
![]() Didracma (moeda grega de prata) 2 dracmas 6,8 g = Salário de dois dias |
![]() Tetradracma de Antioquia Tetradracma de Tiro (siclo de prata de Tiro) Tetradracma (moeda grega de prata, também chamada de estáter de prata) 4 dracmas 13,6 g = Salário de quatro dias |
![]() Mina 100 dracmas 340 g = salário de cerca de cem dias de trabalho |
![]() Talento 60 minas 20,4 kg = salário de cerca de 20 anos de trabalho |
![]() Libra romana 327 g João 12:3, nota “Uma libra de óleo perfumado, nardo genuíno” |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
OS ANOS SANTOS
No capítulo 23, o sábado como dia de descanso foi tratado com relação às festas sagradas. Agora, o mesmo princípio é válido para o sétimo ano (25:1-7) e o qüinquagésimo ano, período que coroa sete ciclos de sete anos (25:8-55).
A. O ANO SABÁTICO, 25:1-7
O princípio do sábado (2), instituição que parece ter sido exclusiva para Israel (ver cap. 23), é ampliado para os anos. A suspensão do trabalho no sétimo dia é umà consagração do tempo. A ordem é descansar durante todo o sétimo ano. O tempo, como todos os outros recursos, pertence a Deus. A observância do sétimo ano (4) ilustra o direito de Deus sobre o tempo de Israel e a exigência de que Israel confie nele para a provisão de suas necessidades. Referência a esta observância ocorre em Êxodo
6) e no tempo do rei Herodes (XIX, xvi, 2). Tácito também se refere a essa prática em sua obra intitulada História (5.4).
Os versículos
B. O JUBILEU, 25:8-55
A observância efetiva do Ano do Jubileu em Israel tem sido seriamente contestada. Há quem proponha que represente "a teorização sacerdotal e nunca uma política factual".- Snaith ressaltou que em II Reis
Este ano tinha de começar no mês sétimo, aos dez do mês, no Dia da Expiação (9), com o soar da trombeta do jubileu. Tinha de ser ano de soltura e liberdade na terra a todos os seus moradores (10). A terra e o povo recebiam um sábado (descan-so), e todas as propriedades que foram alienadas do dono original seriam devolvidas. Encontramos na história de Nabote ilustração do princípio exarado aqui. O rei Acabe queria comprar-lhe a vinha. Mas Nabote não a vendeu, porque, como herança da família. pertencia aos seus descendentes como também a ele (1 Rs 21.3).
Esta prática significava que a terra era avaliada conforme o número dos anos que faltava para o jubileu (15), para que ocorresse a transferência de propriedade. O preço de compra era determinado pelo número dos anos das novidades, ou seja, pelo número de colheitas e não pelo valor próprio da terra. Este era destaque extraordinário do ensino do Antigo Testamento de que a propriedade pertencia ao Senhor — a terra é minha (23). Ele a dera em custódia para certas famílias israelitas, e não se venderá permanentemente a outrem. Deus era o Dono permanente.
A propriedade dentro de cidade murada (29) era exceção a esta lei. Podia ser res-gatada pelo vendedor no prazo de um ano inteiro; caso contrário, ficava vendida inde-finidamente (30). Esta limitação de resgate não valia para as casas dos levitas, as quais ficavam em cidades. Suas propriedades poderiam ser resgatadas a qualquer hora por um levita (32), visto que tais cidades eram a única possessão dessas pessoas em Israel
O Ano do Jubileu também tinha de ser ano de liberação de escravos (35-55). Na introdução desta subdivisão acha-se uma mensagem que expressa preocupação pelos pobres em Israel (35). Se o indivíduo não podia se sustentar, esperava-se que um hebreu providenciasse que fosse sustentado. Sob o antigo concerto, não se devia aceitar usura (36; "juros", ARA; cf. NVI; NTLH) por dinheiro emprestado ao pobre. O sustento dos necessitados era manifestação de verdadeiro temor do Senhor. Deus exigia isto dos israelitas, visto que os tinha comprado da terra do Egito (38) e os sustentaria até que os estabelecesse na terra que lhes dera.
O hebreu que ficasse tão pobre a ponto de se vender para outro hebreu, não podia ser tratado como escravo (39), mas como jornaleiro (40; "trabalhador contratado", NVI) ou peregrino ("residente temporário", NVI) até o Ano do Jubileu. Deus disse: Não te assenhorearás dele com rigor (43), ou seja, "não os trate com crueldade" (NTLH), ou "com tirania" (ARA), ou com aspereza (cf. vv. 46,53). Os israelitas podiam possuir os não-hebreus como escravos (44) e dá-los como propriedade familiar (46). Tal não se fazia com os hebreus. Além disso, se em Israel o hebreu fosse comprado por um estrangeiro ou por um peregrino (47), esse hebreu poderia ser resgatado (48). Um parente o resga-taria por um preço consistente com o tempo que faltasse para chegar o Ano do Jubileu (50), quando então sairia livre sem pagamento. A razão dada para a vigência desta lei (55) é a mesma que se aplicava à propriedade. Os hebreus foram resgatados por Deus e eram propriedade exclusivamente divina. Não estava certo outro ser dono deles. Suas habilidades profissionais poderiam ser contratadas por outrem, mas eles poderiam ser possuídos somente por Deus que os resgatara. Não seria esta uma palavra para nós acerca da dignidade de todo filho de Deus e de nossa responsabilidade uns pelos outros?
Champlin
Genebra
25.1-55
O Senhor demonstra ser o proprietário da Terra Prometida através de leis que impedem a exploração da terra e de seus ocupantes (v. 23, nota).
* 25.1-7
Da mesma maneira que o homem necessita de um dia de descanso, a terra sem fertilizantes precisava ficar em repouso por algum tempo. Ver as regulamentações similares em Êx
* 25:10
jubileu. Mais do que um ano para o descanso da terra, este era um ano em que todos os pobres que tinham caído em dívida recebiam a chance de um novo início. Os empréstimos eram perdoados. Terras que tivessem sido vendidas eram devolvidas aos seus proprietários originais, e os escravos recebiam alforria (v.40).
* 25:13
tornareis cada um à sua possessão. Deus protegia a sua dádiva de terras a cada família dentro da comunidade da aliança. Dessa maneira, ele conservava a estrutura da família, provendo a vida em perpetuidade para ela, e impedindo a exploração comercial de sua dádiva.
* 25:23
a terra é minha. Embora Deus tivesse dado a Israel o território como uma de suas boas dádivas, para ser desfrutado (Dt
* 25:25
Todas as vendas aqui descritas aconteceram por causa de adversidades. As terras não deviam ser vendidas permanentemente de uma família para outra.
* 25:26
Esperava-se que um parente comprasse as terras de um homem pobre, a fim de devolvê-la a ele. Seja como for, ele ou seus familiares as recebiam no Ano do Jubileu.
* 25:29-30
Em contraste com as terras dedicadas à agricultura, as casas dentro das cidades tinham que ser remidas dentro de um ano, ou a venda era considerada permanente.
* 25:36
Ver nota em Dt
* 25:39
Se um homem vendesse um filho ou filha à escravidão, por motivo de dívida, o escravo receberia liberdade após sete anos (Êx
Matthew Henry
Wesley
A lei do ano sabático estipulado que a terra possuída pelos hebreus deveria repousar durante um ano em cada sete anos. Não só houve grãos a serem semeadas, mas durante este tempo olivais e vinhas deviam permanecer autônoma.
Durante este ano, o que quer que a terra produziu por si só não era para ser colhido e armazenado como de costume pelo proprietário ou inquilino, mas era para ser deixada para o consumo público. O pobre, o escravo, bem como o estrangeiro pode participar dele livremente.
O motivo caridade era, de fato, uma das razões para esta prática (Ex
O ano sabático era para começar no final do sétimo mês eclesiástica de Israel (ver notas em 23: 23-25 ). Não se afirma, no entanto, quando o povo, após a sua chegada na Palestina, foram para começar seu cálculo para o sétimo ano para essa observância.Mas parece provável que eles não iria fazê-lo até que bastante geral possuíram a terra e as tribos se estabeleceram em suas porções (Js
Houve aparentemente não há encontros religiosos especiais necessárias, mas Dt
Todos os anos cinquenta, no encerramento do Dia do chifre trombetas da Expiação ram ressoou por toda a terra proclamando o ano do jubileu, assim chamada a partir da palavra hebraica yobhel , que significa "carneiro", cujo chifre foi usada na proclamação.As regras sabáticos para descansar a terra (. Vv 1-7) estavam em vigor durante este ano extraordinário; mas havia regulamentos adicionais que forneceram ainda maiores liberdades e mais liberdade.
(1) as suas regras de Observação (25: 8-22) 8 E te número sete semanas de anos, sete vezes sete anos; e haverá a ti os dias de sete semanas de anos, quarenta e nove anos. 9 Então te enviar no exterior a trombeta alto no décimo dia do sétimo mês; no dia da expiação fareis enviar ao exterior a trombeta por toda a vossa terra. 10 E vós santificam o quinquagésimo ano, e proclamar a liberdade em toda a terra até todos os seus habitantes: será um jubileu até você; e tornareis, cada um à sua possessão, e tornareis, cada um à sua família. 11 A jubileu deve Esse ano qüinquagésimo será para vós; não vos semeiam, nem colhem O que nascer de si mesmo, nem ajuntam as uvas . nele das vides não tratadas 12 Pois é um jubileu; santo será para vós; comereis o aumento dos mesmos para fora do campo. 13 Nesse ano do jubileu tornareis, cada um à sua possessão. 14 E se tu vender alguma coisa ao teu próximo, ou comprar de mão do teu próximo, não vos errado outra. 15 De acordo com o número de anos após os tu jubileu deverás buy do teu próximo, econforme o número de anos de colheitas que ele te venderá. 16 De acordo com a multidão dos anos hás de aumentar o preço da mesma, e de acordo com a raridade dos anos hás de diminuir o preço do mesmo; para o número de culturas que se queixa ele te vende. 17 e não haveis de errado outra; mas temerás o teu Deus; porque eu sou o Senhor vosso Deus. 18 Pelo que haveis de fazer os meus estatutos, e guardem os meus juízos e fazê-las; e haveis de habitar na terra em segurança. 19 E a terra dará o seu fruto, e comereis o seu preenchimento, e nela habitarão em segurança. 20 E se vos digo: Que havemos de comer o sétimo ano? eis que não havemos de semear nem fazer a nossa colheita; 21 então eu mandarei a minha bênção sobre vós no sexto ano, para que dê fruto por três anos. 22 E vós a semear o oitavo ano, e comer de as frutas, a antiga loja; até o nono ano, até que venha a colheita, comereis a velha.No ano do jubileu todas as terras revertido para a família original livre de ónus (vv. Lv
Para manter as leis sabáticas em relação à terra trouxe bênçãos especiais de Deus. Ele declarou que, no sexto ano anterior, para a observância do ano sabático que haveria uma "safra" de modo que pudessem estabelecer-se na loja. Se não houvesse, em seguida, suprimentos suficientes que podem ser obtidos a partir da terra inculta, ainda haveria muita comida para todos (vv. Lv
No ano de jubileu escravos foram libertados (. Vv 10 , 39-43 ), e os devedores foram absolvidos (Dt
O profeta Isaías (Is
Não era para ser exceção feita no caso de casas da cidade que não pertencem a levitas. Neste caso, se a casa não foi vendida resgatados no prazo de um ano que se tornaria o comprador em perpetuidade (vv. Lv
Se, no entanto, a casa de um levita eram para ser vendido, pode ser resgatado a qualquer momento, mesmo depois de um ano, tinham passado. E se não resgatados (v. Lv
Nenhum israelita era para ser autorizado a comprar um de seus irmãos como escravo. Um homem pobre foi, no entanto, de ser capaz de vender-se como um agente contratado por seis anos, ou até que o ano do jubileu, se o ano jubilar deve vir em primeiro lugar (vv. Lv
Era para ser admissível, no entanto, para os israelitas têm escravos entre os não-israelitas (vv. Lv
Wiersbe
(1) a terra pertencia a Deus, e ele tinha o direito de controlá-la (v. 23);
- o povo pertencia a Deus, porque ele o libertara da escravidão do Egito (vv. 38,42,55); e
3- os judeus eram uma família ("teu irmão") e deviam cuidar uns dos outros (vv. 25,35-36,39,49). Josué e o exército judeu conquistaram a terra de Canaã, mas Deus determinou a herança deles (Js
Esse capítulo foca estes três tó-picos relacionados à economia da nação.
O ano sabático (25:1-7,18-22)
O calendário judeu do Antigo Testa-mento funcionava em uma série de "setes". O sétimo dia da semana era o sábado (ou shabbath). Sete sema-nas depois da Páscoa era Pentecostes, e o sétimo mês do ano traz a Fes-ta das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos. A cada sete anos, acontecia o "ano sabáti-co", e depois de sete anos sabáticos acontecia o Ano do Jubileu.
O ano sabático foi a forma de Deus permitir que a terra descansas-se e restaurasse sua produtividade. Nesse ano, o povo não podia ter a colheita regular, mas qualquer pes-soa podia comer os frutos dos cam-pos e dos pomares. Deus prometeu fornecer uma safra abundante no sexto ano, portanto observar o Ano Sabático era realmente um teste de fé para as pessoas. Era também uma expressão do amor do Senhor pelos pobres da terra (Êx
- O Ano do Jubileu (Lv
25: ,23-24)8-17
A palavra "jubileu" deriva-se da pa-lavra hebraica yobel, que significa "chifre de carneiro". Anunciava-se esse ano especial com o soar de trombetas no Dia da Expiação. As-sim, o ano iniciava-se com jejum e arrependimento, pois nesse dia a nação confessava seus pecados ao Senhor (Lv
Durante esse ano, a pessoa re-cuperava a terra que fora vendida. Assim, a terra não saía da família, ou clã. Em qualquer compra de pro-priedade judaica, calculava-se o preço até o próximo Ano do Jubileu, quando a terra voltaria para o pro-prietário original. Nesse cálculo, o fator principal era quanto alimento ela poderia produzir nesse período. A terra, como no ano sabático, de-veria descansar no Ano do Jubileu. As pessoas tinham de confiar na provisão de Deus para o ano sabá-tico (o 49-), para o Ano do Jubileu (502) e para o 512 ano, quando po-deríam semear de novo. Não have-ría colheita até o ano seguinte.
A terra não era propriedade das pessoas, portanto elas não podiam vendê-la em caráter permanente. Deus dera-lhes a terra (Gn
Nesse ano especial, liberta-vam-se os escravos, e, assim, eles reintegravam-se a suas famílias. O "Sino da Liberdade", na Filadélfia, tem uma gravação com a frase "Pro-clamareis liberdade na terra a todos os seus moradores" (v. 10).
O Ano do Jubileu relaciona-se à era do Reino em que Jesus Cristo rei-nará em glória e cumprirá as promes-sas feitas ao povo judeu. Leia Is
- O cuidado com o pobre (Lv
25: )25-55
Aplicava-se essa lei independente-mente de ser ano sabático ou Ano do Jubileu. Os versículos
- A casa na cidade (vv. 29-34)
Essa era uma propriedade muito va-liosa por causa da segurança que a cidade murada fornecia. Por essa razão, o vendedor tinha apenas o prazo de um ano para comprá-la de volta. Depois desse período, o pro-prietário poderia ficar com a pro-priedade pelo tempo que quisesse; e ela não voltaria para o proprietá-rio original no Ano do Jubileu. En-tretanto, essa regra não se aplicava às casas dos levitas. Pois o levita dava sua propriedade ao Senhor. VejaAt
- O irmão pobre (vv. 35-46)
Os judeus não deviam oprimir nem tirar vantagem uns dos outros em assuntos financeiros. Se empresta-vam dinheiro, não deviam cobrar juros; se vendiam alimento, não deviam ter lucro exorbitante. Veja
Ne
Russell Shedd
25:8-55 O ano de jubileu. Vinha depois de cada sétimo ano sabático, portanto no qüinquagésimo ano. Nesse ano, todos os escravos tinham sua liberdade restaurada, e todos os proprietários recebiam seus haveres em restituição, além de haver um cancelamento geral de todas as dívidas. Esta era uma excelente maneira de evitar os extremos de riqueza demasiada e de pobreza aviltante. O preço da terra vendida ou arrendada era baseada no número de anos durante os quais poderia ser usada até ao ano do jubileu, que começava no dia da expiação. Em Ezequiel, este ano foi chamado "ano da liberdade”, Ez
25:29-31 As casas das aldeias eram consideradas como parte da herança das famílias que receberam aquelas terras de Deus, na ocasião da divisão da terra. Ficavam dentro da herança da família, ou perto dela, e eram essenciais para se poder atender de perto todos os misteres agriculturais das heranças. As casas dentro das cidades podiam ter sido adquiridas para propósitos comerciais, ou por motivos do enriquecimento particular das famílias. As casas dos levitas não estavam incluídas neste regulamento, mesmo quando ficavam, dentro das cidades muradas. O ideal dos israelitas sempre era que cada um possuísse suficiente terreno, com casa, horta, pomar e curral, para seu sustento próprio. Qualquer mão de obra perita, ou qualquer viagem de negócios, seria um esforço extra para os que queriam "progredir".
25:39-42 Comparar com Êx
25.49 Parente. Heb gõ'el, que tem dois sentidos:
1) Redentor, alguém que liberta mediante um pagamento;
2) Vingador, alguém que exigia a prestação de contas por algum dano feito. Em ambos os casos, o gõ'el era um parente próximo, que cuidava dos interesses da família. O "Redentor" é um belo tipo de Cristo:
1) Redimia pessoas e heranças, Gl
NVI F. F. Bruce
10) O ano sabático e o jubileu (25:1-55)
Aqui temos ampliações do princípio do sábado. Tanto fontes bíblicas quanto pós-bí-blicas confirmam ao menos a observância do ano sabático por parte dos judeus (v. NBD, p. 1.043).
a) O ano sabático (25:1-7)
v. 2. O fato de que a própria terra deveria guardar um sábado para o Senhor mostra que o ano sabático tinha um propósito mais amplo do que a condição do solo. Em certo sentido, a instituição do ano sabático era uma afirmação sobre a quem, de fato, a terra pertencia (conforme v. 23, “porque ela [a terra] é minha”). O v. 5 proíbe a colheita sistemática do que cresce espontaneamente no ano sem cultivo, v. 6. A expressão ano de descanso refere-se ao que cresce espontaneamente; a produção não cultivada que surgira do que havia caído no chão durante a colheita anterior deveria estar disponível para todos. Ex 23.10,11 menciona somente os “pobres” e os “animais do campo” como beneficiários dessa instituição.
b) O ano do jubileu (25:8-12)
v. 8. Depois de sete vezes sete anos, vinha o ano sabático par excellence. v. 9. Em todo o país, deveriam fazer soar a trombeta no Dia da Expiação (que ocorria perto do ano novo; conforme 23,24) e assim anunciar a chegada do ano do jubileu. Esse era o ano mais importante em relação à reivindicação que Deus fazia do direito tanto sobre a terra (v. 23) quanto sobre o povo (v. 42); a terra não era cultivada (v. 11,12), a terra que tinha mudado de mãos era devolvida ao seu proprietário original (v. 13) e os escravos podiam recuperar a sua liberdade (v. 39ss). “Is
c) A legislação conseqüente acerca da propriedade (25:13-34)
v. 13. A terra voltava ao seu primeiro proprietário no ano do jubileu; em última instância, a terra era inalienável, v. 15. Isso significava que as transações eram reguladas de acordo com a proximidade do ano do jubileu, pois o que se comprava ou vendia na verdade era um “número de colheitas” (v. 16). Essas vendas geralmente ocorriam quando uma família caía em desgraça financeira, e a devolução automática da terra ao seu proprietário inicial limitava a duração da penúria ou insolvência. Os v. 14,17 são dirigidos àqueles que talvez sejam tentados a fazer fortuna com o infortúnio do seu próximo. O Senhor é o protetor dos destituídos (Dt
11) Recompensa e castigo (26:1-46) Embora não seja o capítulo conclusivo de Levítico, o cap. 26 é um desfecho adequado de todos os capítulos precedentes. Era prática muito difundida no Oriente Médio acrescentar uma série de bênçãos e maldições a um tratado ou documento legal com o fim de dissuadir as partes de quebrarem o acordo. E para esse fim as maldições eram mais importantes. E esse o caso aqui e em Dt 28, o exemplo bíblico mais conhecido desse fenômeno. Se o povo de Deus caminhar nos caminhos dele, vai desfrutar de bênçãos; se não o fizer, os problemas mais terríveis estão à espera deles.
Moody
3) O Uso Santo dos Anos. Lv
Discute-se o Ano Sabático (vs. Lv
35-37. Teu irmão. Refere-se a um indivíduo israelita. Empréstimos feitos a amigos necessitados não deviam envolver juros. Antes, os necessitados deviam ser ajudados, permitindo-se-lhes que residissem com alguém da comunidade e que desfrutassem dos mesmos privilégios de um estrangeiro ou peregrino, o qual, embora não pudesse possuir a terra, tinha permissão de acumular propriedade e viver confortavelmente como homem livre.
35-55. O segundo efeito do Ano do Jubileu apresenta-se nos versículos restantes do capítulo.
Francis Davidson
1. COMO OBSERVÁ-LO (Lv
E se disserdes: Que comeremos no ano sétimo? (20). Deus admite que pudessem vir a ser levantadas objeções, mas sem qualquer fundamento. Ele promete enviar a Sua bênção sobre o povo no sexto ano. Também tem em vista o problema maior do ano do jubileu que seguia o ano sabático. Nota-se por três anos (21) e oitavo e nono anos (22).
2. A LEI DA REDENÇÃO (Lv
3. COMO TRATAR OS POBRES, OS ESTRANGEIROS E OS PEREGRINOS (Lv
A lei da libertação dos servos não era aplicada aos estrangeiros, que deviam ser tratados como escravos incapazes de beneficiarem da redenção (44-46). Mas as leis da redenção estendiam-se ao caso do que se vendesse a si próprio a um estranho ou a um peregrino, o qual, como se disse, teria de obedecer às prescrições da Lei, ou, pelo menos, não as transgredir. Em tais circunstâncias o israelita podia ser remido ou simplesmente ser posto em liberdade no ano do jubileu, e nunca tratado com severidade (47-54). A razão para esta diferença está em que os israelitas eram servos do Senhor, por Ele libertados da escravidão humana, sobretudo das mãos dos egípcios (35).
Dicionário
Dinheiro
substantivo masculino Cédula ou moeda usada como forma de pagamento.Bens materiais; riqueza, fortuna.
Modo de pagamento que, tanto no formato de cédulas como no de moedas, é emitido e regido pelo governo de cada nação.
Economia O que se consegue converter para dinheiro; diz-se das ações, títulos etc., que podem ser convertidos em dinheiro.
Economia Qualquer quantia designada em dinheiro.
expressão Dinheiro quente. Capitais que se movem rápido de um lugar para outro, para aproveitar as variações das taxas de juros; reservas monetárias ou capitais de investimento empregados a curto prazo na compra de moeda estrangeira, visando ao lucro com as diferenças no câmbio (hot money).
Etimologia (origem da palavra dinheiro). Do latim denarius.ii.
Vem do latim denarius, moeda de prata que valia dez asses, uma tradicional moeda de cobre. Por ser a moeda mais utilizada em Roma, tanto no Império quanto na República, o nome adquiriu valor genérico e passou a designar qualquer espécie de meio circulante. Entrou também no espanhol como dinero, no francês como denier (embora a forma preferida por aquele idioma seja argent ? literalmente, "prata") e no italiano como denaro (embora a forma preferida seja soldo). O termo chegou até o árabe, que, em contato com os povos da Península Ibérica, importou a forma dinar. No fim da Idade Média, Portugal e Espanha chegaram a cunhar dinheiros de prata; é por isso que nas traduções mais antigas do Novo Testamento para nosso idioma, Judas não vende Jesus por trinta moedas de prata, mas por "trinta dinheiros".
Nos tempos antigos, antes da fabricação da moeda, o ouro e a prata eram pesados para os pagamentos (Gn
[...] Embora auxilie na aquisição de alguns bens e responda pela solução de várias dificuldades, quase sempre, mal utilizado, é causa de desditas e misérias que se arrastam por séculos, naquele que o malversa como nas suas vítimas.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 3
[...] As moedas para a perdição têm o valor que lhes dão os que delas dependem para o uso maléfico das paixões. Transformadas em leite e pão, medicamento e agasalho, casa e abrigo para os necessitados, tornam-se bênção da vida para a dignificação humana. Não resolvem, porém, todos os problemas, pois que alguns são da alma, que somente através de meios próprios logra solucioná-los. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 26
[...] O dinheiro é neutro. Tanto pode ser utilizado para o bem como para o mal. [...]
Referencia: SIMONETTI, Richard• A voz do monte• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - A condição fundamental
Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 27
Dinheiro que domina é sombra congelante das nossas melhores oportunidades de aprimoramento, mas dinheiro dirigido pelo serviço e pela caridade é veículo de progresso a ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5
Tirano destruidor é o dinheiro que se faz senhor do destino. Servo precioso é ele, quando dirigido na sementeira do bem.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] O dinheiro demasiado, quando não se escora no serviço aos semelhantes, é perigoso tirano da alma.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 8
Dinheiro Meio de compra e venda de mercadorias e bens. Os israelitas começaram a usar dinheiro aí pelo oitavo século a.C. Antes disso pesava-se prata ou ouro para fazer pagamentos (Gn
Dinheiro Ver Ricos.
Interesse
interesse (ê), s. .M 1. Conveniência, lucro, proveito, vantagem que alguém encontra em alguma coisa. 2. Juro de um capital depositado. 3. Atrativo, simpatia.Manjar
substantivo masculino Qualquer substância que sirva de alimento.Iguaria sofisticada, apetitosa.
Figurado Tudo que alimenta, deleita, engrandece, vigora o espírito ou a alma.
Nome de várias preparações culinárias (manjar-branco, manjar-dos-anjos, manjar-imperial).
verbo transitivo Comer.
[Brasil] Gír. Conhecer, saber; verificar, observar; entender, perceber, compreender.
Qualquer alimento delicado e apetitoso
Manjar
1) Alimento sólido (1Co
2) IGUARIA (Pv
v. SACRIFÍCIOS E OFERTAS).
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Usura
As leis que diziam respeito a dívidas tinham muitas particularidades segundo as circunstâncias dos judeus. Todo o proveito, ou juro, ou beneficio, além do valor do dinheiro ou objeto, era coisa proibida entre os hebreus, embora pudessem ser recebidos juros dos estrangeiros. Este regulamento tinha por fim conservar a maior parte da nação na média condição de vida, que é, na verdade, a mais feliz. As leis mosaicas eram tão opostas aos hábitos e práticas que pudessem criar o pauperismo, como à grande acumulação de propriedade. Parece que os judeus aprenderam a prática da usura durante o cativeiro, embora isso fosse proibido pela Lei (LvUsura Juro exagerado (Sl
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
כֶּסֶף
(H3701)
procedente de 3700; DITAT - 1015a; n m
- prata, dinheiro
- prata
- como metal
- como ornamento
- como cor
- dinheiro, siclos, talentos
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אֹכֶל
(H400)
procedente de 398; DITAT - 85a; n m
- alimento
- cereal
- carne
- mantimentos
- refeição, jantar
מַרְבִּית
(H4768)
procedente de 7235; DITAT - 2103d; n f
- aumento, grande número, multidão, grandeza
- aumento
- referindo-se à família
- aumento, juro, usura
- grande número (de pessoas)
- grandeza (referindo-se à sabedoria)
נֶשֶׁךְ
(H5392)
procedente de 5391; DITAT - 1430a; n m
- juro, usura
נָתַן
(H5414)
uma raiz primitiva; DITAT - 1443; v
- dar, pôr, estabelecer
- (Qal)
- dar, conceder, garantir, permitir, atribuir, empregar, devotar, consagrar, dedicar, pagar salários, vender, negociar, emprestar, comprometer, confiar, presentear, entregar, produzir, dar frutos, ocasionar, prover, retribuir a, relatar, mencionar, afirmar, esticar, estender
- colocar, estabelecer, fixar, impor, estabelecer, designar, indicar
- fazer, constituir
- (Nifal)
- ser dado, ser concedido, ser providenciado, ser confiado a, ser garantido a, ser permitido, ser emitido, ser publicado, ser afirmado, ser designado
- ser estabelecido, ser posto, ser feito, ser imposto
- (Hofal)
- ser dado, ser concedido, ser abandonado, ser entregue
- ser colocado sobre
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo