Enciclopédia de Miquéias 2:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mq 2: 9

Versão Versículo
ARA Lançais fora as mulheres de meu povo do seu lar querido; dos filhinhos delas tirais a minha glória, para sempre.
ARC Lançastes fora as mulheres do meu povo, da casa das suas delícias: dos seus meninos tirastes o meu louvor para sempre.
TB As mulheres do meu povo, vós as lançais das suas casas agradáveis; de seus filhinhos tirais para sempre a minha glória.
HSB נְשֵׁ֤י עַמִּי֙ תְּגָ֣רְשׁ֔וּן מִבֵּ֖ית תַּֽעֲנֻגֶ֑יהָ מֵעַל֙ עֹֽלָלֶ֔יהָ תִּקְח֥וּ הֲדָרִ֖י לְעוֹלָֽם׃
BKJ As mulheres do meu povo vós lançastes fora de suas agradáveis casas; dos seus filhos tirastes a minha glória para sempre.
LTT Lançastes fora as mulheres do Meu povo, da casa das suas delícias; das suas crianças tirastes para sempre a Minha glória.
BJ2 As mulheres do meu povo vós expulsais da casa de seus prazeres; de seus filhos tirais, para sempre, a minha glória.[v]
VULG Mulieres populi mei ejecistis de domo deliciarum suarum ; a parvulis earum tulistis laudem meam in perpetuum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Miquéias 2:9

I Samuel 26:19 Ouve, pois, agora, te rogo, ó rei, meu senhor, as palavras de teu servo: Se o Senhor te incita contra mim, cheire ele a oferta de manjares; porém, se são os filhos dos homens, malditos sejam perante o Senhor; pois eles me têm repelido hoje, para que eu não fique apegado à herança do Senhor, dizendo: Vai, serve a outros deuses.
Salmos 72:19 E bendito seja para sempre o seu nome glorioso; e encha-se toda a terra da sua glória! Amém e amém!
Jeremias 10:20 A minha tenda está destruída, e todas as minhas cordas se quebraram; os meus filhos foram-se de mim e não existem; ninguém há mais que estenda a minha tenda e que levante as minhas cortinas.
Ezequiel 39:21 E eu porei a minha glória entre as nações, e todas as nações verão o meu juízo, que eu tiver executado, e a minha mão, que sobre elas tiver descarregado.
Joel 3:6 e vendestes os filhos de Judá e os filhos de Jerusalém aos filhos dos gregos, para os apartar para longe dos seus termos;
Miquéias 2:2 E cobiçam campos, e os arrebatam, e casas, e as tomam; assim fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança.
Habacuque 2:14 Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.
Zacarias 2:5 E eu, diz o Senhor, serei para ela um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória.
Mateus 23:13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que fechais aos homens o Reino dos céus; e nem vós entrais, nem deixais entrar aos que estão entrando.
Marcos 12:40 que devoram as casas das viúvas e isso, com pretexto de largas orações. Estes receberão mais grave condenação.
Lucas 20:47 que devoram as casas das viúvas, fazendo, por pretexto, largas orações. Estes receberão maior condenação.
II Coríntios 3:18 Mas todos nós, com cara descoberta, refletindo, como um espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
II Coríntios 4:6 Porque Deus, que disse que das trevas resplandecesse a luz, é quem resplandeceu em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
B. POR QUE JULGAMENTO?, 2:1-3.12

1. Injustiça (2:1-5)

Deus prossegue com o caso contra seu povo desobediente. Através do profeta, ex-põe os males específicos na vida social e religiosa do povo, os quais eram responsáveis pela ruína deles. Miquéias deixa claro que os pecados contra o povo são, na realidade, pecados contra Deus. Neste ponto, precedeu o ensino de nosso Senhor Jesus (Mt 25:31-46; Lc 11:39-42; 16:13-15).

A injustiça era excessiva em Judá. Homens dessa categoria estavam prontos para tirar vantagem de seus companheiros. Entre esses indivíduos particularmente culpados estavam os ricos citadinos ávidos em obter extensas propriedades de terra (ver Introdu-ção). Essa gente estava infectada pela cobiça que Deus condenara no Sinai (Êx 20:17). A cobiça é a raiz de vários tipos de males. Dela emana o desejo pecaminoso que incita os homens a quebrarem muitos dos outros nove mandamentos.

Estes homens eram tão aplicados em suas buscas gananciosas que maquinam o mal (1) nas suas camas, ou seja, ficam noites acordadas imaginando como con-seguir mais terras. Então, à luz da alva, levantam-se sem agradecer a Deus ou levar em conta suas leis ("porque não ergueram as mãos para Deus", LXX). Desca-radamente, em plena luz do dia, começam deliberadamente a pôr em ação seus desígnios egoístas. Em conluio com autoridades igualmente corruptas, mediante subornos e outros procedimentos ilegais, desapropriam campos e casas desejáveis dos seus respectivos donos. Nos dias de Miquéias, a riqueza consistia em grande parte em bens imóveis. Estes homens estavam tão dominados pela mania de pos-suir terras que, sem piedade, "saqueavam os órfãos" (LXX) e oprimiam casas intei-ras, sem consideração pelos direitos invioláveis de herança dos donos (2). Miquéias não condena a riqueza em si, mas reprova a aquisição desonesta e o uso egoísta que é atribuição dos homens.

Pensamentos maus levavam estes homens a ações de confisco, roubo e violência. Do pensamento à ação, é como o mal se desenvolve. A passagem sugere a necessidade de resistirmos os primeiros ataques do pecado, expulsarmos os primeiros pensamentos do mal. É bastante ruim ser subitamente apanhado sem querer no erro ou no pecado, mas é extremamente pior ser apanhado no erro ou pecado deliberado, com desígnio, para seguir um curso do mal. O testemunho do salmista (Sl 63:5-6) e a advertência de Paulo (Fp 4:8) nos dão a orientação de Deus nesta área.

Os atos de pecado se desenvolvem a partir de pensamentos maus, e os atitudes pecadoras aumentam em sua pecaminosidade. Os que devoravam casas de viúvas uma geração mais tarde, tramavam contra aquele que reprovara esta prática (Mt 23:14). Fo-ram eles que gritaram: "Fora daqui com este [homem]" (Lc 23:18).

A situação da qual Miquéias fala é ilustração surpreendente do que acontece quan-do os homens são governados pelo egoísmo. Planejam e trabalham por interesses própri-os. Por não serem espirituais, dependem da própria maquinação e habilidade para con-seguir o que intentam. Nesse ato, burlam todas as leis que impeçam seus propósitos ou simplesmente as desconsideram.
A opressão que Deus odeia não está limitada a tomar bens materiais. Envolve todas as injustiças sociais. Todos os homens são criados à imagem divina com direitos iguais diante de Deus. Cada ser humano é precioso aos seus olhos. Ninguém deve ser oprimido ou enganado em qualquer assunto.

Paulo ressalta (2 Co 5.15,16) que nós, como cristãos, devemos considerar todos os homens como filhos potenciais de Deus. Não devemos vê-los somente do ponto de vista humano e avaliá-los pela aparência. Ainda que sejam os mais vis pecadores, Cristo morreu para torná-los santos. Temos de ver todos os homens com compaixão entranhável, como pessoas a serem amadas e pelas quais oramos para que nosso Senhor as salve.

Miquéias não é o único que condena a injustiça. O salmista (Sl 36:1-4) fala de modo semelhante, bem como os profetas Isaías (Is 5:8-12; 32,7) e Amós (Am 8:4). Elias enfren-tou Acabe e o condenou severamente por exigir o vinhedo de Nabote (I Reis 21). Muitos anos depois, Jesus condenou alguns dos homens mais religiosos de seus dias pelas injus-tiças deflagradas pela cobiça (Mt 23:14; Mac 12:38-40; Lc 20:46-47). Sempre precisamos manter em mente que a justiça e boa vontade para com nossos semelhantes ainda são imperativos na vida cristã.

No tempo de Miquéias, os altares ficavam vermelhos com o sangue que escorria de milhares de bois, carneiros e cordeiros comprados pelos ricos de Jerusalém, que paga-vam regiamente os sacerdotes pelos serviços. Hoje, é possível participar de cultos religi-osos públicos cuja forma goza de ampla aceitação e, ao mesmo tempo, estar longe de satisfazer os padrões cristãos de adoração adequada. Ser hostil, agir com desonestidade nos negócios, divorciar o credo da prática são alguns procedimentos que desqualificam o crente diante do Senhor.
Deus é o Juiz entre os homens e vinga o inocente. Por causa da opressão citada por Miquéias, o Senhor delineia um julgamento humilhante para esta geração (3; os israelitas), do qual ninguém escapará ou "se sacudirá" (Phillips; cf. do qual não tirareis os vossos pescoços). O povo estava diante de dias desastrosos e os inimigos o humilha-riam tanto que não andaria mais orgulhosamente ereto. Não tirareis os vossos pesco-ços significa que quem tinha se recusado a curvar o pescoço sob o jugo fácil dos manda-mentos de Deus, agora tem de se curvar sob o jugo pesado do julgamento de Deus: o terrível cativeiro no exílio. O tempo será mau quer dizer que são tempos de desgraça, tempos semelhantes aos mencionados por Jeremias (Jr 18:11) e Amós (Am 5:13).

É verdade que hoje quem recusa o jugo fácil da obediência a Cristo não escapa do fardo pesado do julgamento. Aqueles que, por orgulho, não dobram voluntariamente o pescoço para levar o jugo de Cristo, cedo ou tarde serão forçados a dobrar o pescoço (Rm 14:11-12; Fp. 2:9-13).

O julgamento segundo os pecados cometidos estava a ponto de cair sobre os ricos cobiçosos. As terras que eles tinham arrancado dos outros seriam tomadas no tempo devido pelos invasores. Os inimigos lhes dirão de forma acusativa e zombeteira o destino desagradável que lhes aguarda e todos entoariam esta canção: Nós estamos inteira-mente desolados! (4) ; "Estamos totalmente arruinados e destruídos! Deus troca a por-ção de meu povo. Como ele a retira de mim! Divide nossos campos aos rebeldes — nossos invasores" (4, ATA; cf. He 2.6).

Os campos que com tanto prazer confiscaram dos desamparados agora lhes seriam tira-dos. Não terás tu... quem lance o cordel pela sorte (5) significa que nenhum deles vai assumir uma parte da terra de Israel por rateio. Não haveria restauração no ano do Jubileu, porque não sobraria alguém da congregação de Jeová. Estes homens, que tinham tomado posse da terra, seriam levados em cativeiro, enquanto que quem se beneficiaria de seus campos seriam uns poucos pobres que ficariam e estrangeiros trazidos de outras nações.

Esta é uma verdade eterna, como salienta Matthew Henry: "Quanto mais inteligen-te é o ímpio no pecado, mais santas são a sabedoria e a conveniência no castigo; pois o Senhor será conhecido pelos julgamentos que executa".2

2. O Desejo de Pregação Fácil (2:6-11)

Alguns ouvintes, indignados porque Miquéias expusera seus crimes publicamente e afirmara que o julgamento de Deus seguramente viria sobre eles, o interromperam. De-ram a entender que não tolerariam mais tal conversa: Não profetizeis (6). Os clamores confusos destes importunadores poderiam ser interpretados assim: "Pára com esse teu profetizar! São profecias (sobre nós) ! Não vai acontecer isso! Será que nunca acabam estas repreensões?"'

O povo não queria ensino honesto. Como muitos em nossos dias, os habitantes de Judá desejavam coisas novas, inventadas pelo homem e não reveladas por Deus. Era popular des-crer no que tinha sido revelado e no que os pais já tinham comprovado que era verdadeiro.

A atitude enfrentada por Miquéias é semelhante à encontrada por Isaías (Is 30:10), Jeremias (Jr 5:30-31) e Amós (Am 2:12). O público de Miquéias era como o que tem "comi-chão nos ouvidos" sobre o qual Paulo escreve (2 Tm 4:3-5). Em outra carta, o apóstolo fala também dos resultados trágicos de recusar ouvir a palavra de Deus (1 Tes 2:8-12). São tempos tristes quando, como diz Pusey, "os homens ensinam seus mestres como querem ser ensinados erroneamente, e ouvir o eco dos próprios desejos como a voz de Deus".

Miquéias não se intimidou, nem evitou se comprometer. Ele se empenhou em criar fielmente um conceito adequado de justiça na mente das pessoas. E hoje precisamos considerar a base para a verdadeira justiça. Pois em nossos dias, como nos deste profeta, o comercialismo e o materialismo suplantam os valores éticos e espirituais. Não deve-mos nos esquecer de que "um ato não é justo porque tem sanção legal ou não é necessa-riamente justo porque tem a sanção da igreja ou da consciência do indivíduo. As nações, bem como as estruturas menos organizadas, têm concedido status legal a atos que são amorais e até imorais. As pessoas em grupos ou como indivíduos subordinam a consciên-cia para justificar o mal ao visar alcançar certos fins".5

Miquéias procura argumentar com as pessoas. Apresenta quatro questões impor-tantes (7) : a) "Acaso dir-se-á isto, ó casa de Jacó?" (7a, RSV; cf. ECA). Vocês estão mesmo justificados, pergunta ele, ao falar desse jeito?
b) Tem-se restringido o Espírito do SENHOR? Será que se me silenciarem, inquire Miquéias, vocês também calariam o Espírito de Deus? Vocês acham que, por serem incrédulos e desobedientes, frustram os planos divinos? Vocês conseguem tornar Deus seu prisioneiro e criado?
c) São estas as suas obras? Vocês podem culpar Deus pelos julgamentos que vocês sofrerão? Miquéias os lembra: Não foram vocês que erraram?
d) Não é assim que fazem bem as minhas palavras ao que anda retamente? O homem reto não tem medo do que eu possa dizer. Se quiserem, então andem retamente. Minhas palavras, que são mesmo de Deus, são para instrução e consolo e não para causar angústia.

O modo em que os versículos 6:7 descrevem a oposição à palavra de Deus sugere que os homens podem opor-se à verdade do Senhor, mesmo quando é falada com fidelida-de e constância. Podem rejeitá-la, mas os propósitos divinos permanecem; o Espírito Santo jamais é contido. Opor-se à palavra divina, que é permanente, priva a pessoa das bênçãos imensuráveis do ministério fiel. Esta atitude ofende o Espírito de Deus, e despo-ja os homens de todos os privilégios do Evangelho.
Miquéias prossegue, enfrenta os antagonistas e revela mais de suas explorações cruéis contra os inocentes da terra. Estes homens, ao contratarem grupos de ladrões para emboscar viajantes desavisados, saqueavam as vítimas e agiam como um exército invasor. Roubavam até as roupas de pessoas bem intencionadas que discretamente cui-davam da própria vida. "Vós vos levantais contra meu povo como se fosse um inimigo", declara Miquéias. "Vós tirais a capa dos que estão tranqüilos, daqueles que passam con-fiantes sem pensar em guerra" (8, RSV; cf. NTLH).

Lançastes fora as mulheres do meu povo (9). Fizeram com que mulheres e cri-anças fossem afastadas de suas casas e levadas em cativeiro para longe de sua herança legítima sob o governo de Deus, para longe do templo e de suas ordenações pelas quais aprenderam sobre o Senhor e viram sua glória. Miquéias exorta seus compatriotas a se levantarem e mudarem de comportamento. Adverte-os a não esperar descanso, pois o pecado que corrompeu a terra seguramente os destruirá (10).

Esta declaração profética nos coloca à frente do fato triste de que é o homem que corrom-peu e ainda contamina o mundo, e não o mundo que corrompe o homem. E a lei da vida exara que quem corrompe o mundo ao redor, cedo ou tarde, será contaminado pela corrup-ção que promulgou. "Não se iludam", disse Paulo. "Lembrem-se de que vocês não podem desprezar a Deus, e escapar; um homem sempre colherá justamente o produto da semente que plantou! Se plantar a fim de agradar aos seus próprios desejos maus, plantará as semen-tes do mal e logicamente fará uma colheita de ruína espiritual e morte" (Gl 6:7-8a, BV).

Os cidadãos de Judá não queriam um profeta íntegro. Sua determinação era ouvir somente as pessoas que, ao afirmarem ser profetas de Deus, tolerassem a vida sem prin-cípios e disciplina que levavam, e lhes pregassem acerca do vinho e da bebida forte (11). "Esta era uma daquelas épocas", declara Rolland Wolfe, "em que a congregação manda no púlpito. O principal critério na escolha de um profeta ou ministro era que dissesse o que agradasse os ouvidos das pessoas, e espalhasse mentiras alegres e não a verdade muitas vezes amarga".8

O homem de Deus que prima pela fidelidade é menos popular do que o que, de boa vontade, transige os quesitos verdadeiros por perturbarem os pecadores e meramente ecoa as opiniões do dia. Proclamar o verdadeiro Evangelho que exige arrependimento, abandono do pecado e vida íntegra quase sempre encontra oposição.
Os falsos cultos de hoje prometem conceder o favor divino sem exigir obediência aos ensinos íntegros de Deus. Pusey explica por que tais cultos atraem tantas pessoas:

O homem quer ter um deus. O Senhor fez nossa natureza com a necessidade de desejá-lo. O desejo espiritual, como a fome natural que é privada de alimento saudável ou que o detesta, deve ser sossegado, abafado com o que satisfará seu suplicio. Nosso intelecto natural o deseja, pois não pode entender a si mesmo sem ele. Nossa inquie-tação o deseja para nele descansar. Nosso desespero o deseja para escapar da pressão insuportável de nossa futuridade desconhecida. Nossa imaginação o deseja, pois ten-do sido feita para o Infinito não consegue se contentar com o finito. Os sentimentos doloridos o desejam, pois não há criatura que os acalme. Nossa consciência insatisfei-ta o deseja para ensiná-la e torná-la uma consigo mesma. Mas o homem não quer ser responsável nem dever obrigações; muito menos ser passível de pena por desobediên-cia. [...] O homem natural quer ser totalmente livre do que o deixa desconfortável para não pertencer a Deus. E a sutileza terrível dos falsos ensinos em cada época e nação é satisfazer suas exigências prediletas sem pedir abnegação ou auto-sacrificio, para darem um deus, como se o tivessem, como se pudessem contentá-lo.7

3. Previsão de Libertação (2.12,13)

Miquéias, como outros profetas do Antigo Testamento, via o futuro como um todo, sem perspectiva de tempo. Contemplava importantes acontecimentos futuros no proce-dimento de Deus com o povo, mas não tinha discernimento sobre o tempo do cumprimen-to. O profeta não sabia se longos anos ou milênios separavam uma mensagem da outra. Sua visão era como a nossa ao vermos estrelas no céu. Vemos os corpos celestes, mas não temos perspectiva espacial; nada contemplamos que indique que umas estão imensa-mente mais longe que as outras.
Portanto, não nos surpreendamos ao descobrir que o registro que Miquéias fez das coisas que contemplou não está na forma de narrativa cronológica. Não fiquemos pertur-bados por notar que o relato da restauração futura está no meio da previsão dos julga-mentos mais imediatos de Deus. Nem estranhamos que, nos capítulos 4:5, os versículos que tratam da vinda de Cristo para redimir estejam misturados com os que falam de sua vinda para reinar.
Ao mesmo tempo em que Miquéias contava sobre o julgamento iminente, sabia que um remanescente do povo de Deus voltaria para a Palestina. Ele fala sobre isso em 2.12,13, ao declarar que os fiéis dentre as 12 tribos serão reunidos do cativeiro e instala-dos novamente em sua pátria. Ao falar pelo Senhor, Miquéias diz: "Certamente ajuntarei todos vós, ó Jacó; certamente congregarei o restante de Israel; Eu os reunirei (Israel) como ovelhas no aprisco, como rebanho no meio do pasto. Eles (o aprisco e o pasto) fervi-lharão de homens e zumbirão pelo muito barulho que farão" (12, ATA). O seu Rei divino, o arroteador (13; "o que abre caminho", ARA), não só lançará a porta ao chão, mas fará uma brecha na parede da prisão do exílio israelense para acelerar a fuga. Como um rebanho de ovelhas inquietas "sairia às pressas" (LXX) e ruidosamente pelas aberturas feitas para elas, assim Deus, o Bom Pastor, marcharia diante dos israelitas, para guiá-los rumo à pátria para o aprisco.

É claro que esta previsão se refere diretamente à restauração de considerável número de cativos sob os decretos de Ciro e Artaxerxes, respectivamente, nos séculos 6 e V a.C. Também pode ser um prenúncio dos milhares de judeus e gentios que, ao aceitarem a Cristo, tornaram-se verdadeiros filhos de Abraão (Gl 3:7), e foram reuni-dos no aprisco da igreja (Rm 11:1-5). Ou talvez seja previsão daquele dia ainda mais glorioso que João viu, no qual "uma multidão, a qual ninguém podia contar", se une a uma voz de louvor ao Bom Pastor que a trouxe ao redil seguro na presença imediata de Deus (Ap 7:9-10).

Todo inteiro (12) não quer dizer que todos os cativos na Babilônia voltarão. Todo inteiro significa Israel e Judá. Deus afirma que os que desejarem voltar, quer original-mente de Israel ou de Judá, serão reunidos como um grupo. Já não serão duas nações. "É certo que reunirei novamente todos vós, ó Jacó; com certeza levarei para casa os sobrevi-ventes de Israel" (12, Phillips). Bozra quer dizer "curral de ovelhas" e talvez esta seja a tradução melhor, como ocorre em versões mais recentes (cf. ARA; ATA; BV; ECA; NTLH; NVI; Phillips; VBB).

Miquéias tinha acabado com as falsas esperanças do povo em resultado dos ensinos errados dos falsos profetas que anunciaram não haver necessidade de temor. Mas ele também é fiel em mostrar que depois do castigo Deus pretende mostrar sua misericórdia ao seu povo.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
*

2.1-5

Esta profecia tem três partes: (a) a acusação — homens maus e violentos, sem ética alguma se apossavam de propriedades e destruíam seus proprietários (vs. 1 e 2); (b) a sentença — o Senhor sentenciou-os ao exílio (v. 3), e à perda de suas terras aos invasores (v. 4); (c) a conclusão — os ladrões eram cortados do povo da aliança com Deus (v. 5). A acusação e a sentença foram vinculadas por um jogo de palavras que envolviam os termos "imaginam a iniquidade" (v. 1) e "Eis que projeto mal" (v. 3), que são expressões virtualmente idênticas em hebraico. Visto que os poderosos tomavam terras dos homens de Israel (vs. 1 e 2), assim também o Senhor enviaria um exército que lhes arrancaria das mãos a Terra Prometida (vs. 4 e 5).

*

2:2

herança. A propriedade de uma família era um depósito sagrado da parte de Deus (Lv 25:10,13). Ver a nota em Nm 27:1-11.

*

2:5

congregação. Terminado o exílio babilônico, a terra de Israel seria redistribuída (conforme Nm 26:55; Js 18:8-10), mas nem os opressores e nem os seus descendentes estariam presentes para reivindicar a herança.

*

2.6-11

Nesta profecia, Miquéias defendeu a sua mensagem contra aqueles que estava tentando silenciá-lo. Miquéias repeliu a ordem deles para se calar (v. 6). Em seguida, o Senhor acusou os poderosos de explorarem aqueles que não tinham defesa (vs. 8 e 9), sentenciando-os ao exílio por terem contaminado a terra (v. 10). Finalmente, o povo foi condenado por desejar que falsos profetas dissessem o que se queria ouvir (v. 11).

*

2:6

O original hebraico deste versículo é difícil de traduzir. Alguns têm sugerido que Miquéias confrontou os falsos profetas que apoiavam os roubadores de terras e procuravam silenciá-lo. Em apoio a essa interpretação, a frase hebraica aqui traduzida por "não babujeis tais coisas" poderia ter sido traduzida por "eles profetizam". Outros argumentam que os próprios líderes gananciosos e corruptos tinham tentado silenciar o profeta Miquéias.

*

2:8-9

capa... lar... filhinhos. Os oprimidos pertenciam à classe média de Israel (Introdução: Data e Ocasião).

*

2:8

sem pensar em guerra. Esperando paz na própria terra, onde eles se sentiam mais seguros, ao invés disso, os israelitas foram saqueados.

*

2:12-13

Esta profecia sobre um remanescente preservado como se fossem ovelhas em seu redil lembra o remanescente de Judá dentro de Jerusalém, enquanto Senaqueribe assolava a maior parte do território de Judá. O Senhor, então, livrou os judeus, dizimando o exército assírio (2Rs 18:17—19.37). Livramentos pela providência divina do remanescente dos escolhidos de Deus antegozavam o grande triunfo do Rei-Pastor (5.2-5).

*

2:12

Jacó... Israel. Uma referência a Judá como representante da nação inteira (1.5, nota).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2:1, 2 Miqueas advertiu contra os que usam sua posição para aproveitar-se de outros. Pouco menos de um século antes, o rei Acab do Israel se zangou porque não pôde obter a vinha do Nabot. E por eles sua esposa Jezabel fez que matassem ao Nabot para poder entregar o jardim ao Acab (1Rs 21:1-15). Esta classe de imoralidade se estendeu ao longo do Judá e, como uma enfermidade, estava destruindo a nação do interior.

2.1, 2 Miqueas falou contra os que durante a noite planejavam fazer o mal e se levantavam o amanhecer para levá-lo a cabo. Os pensamentos de uma pessoa refletem seu caráter. O que é o que pensa você quando se deita a dormir? Seus desejos são ambiciosos ou passam por cima de outros para alcançar suas metas? Os pensamentos malvados nos levam a ações malvadas de uma forma tão segura como a manhã segue de noite.

2.6, 7 Se a mensagem deste livro nos parece severo, devemos recordar que Deus não queria vingar-se do Israel, a não ser levá-lo a bom caminho. A dura realidade é que o povo tinha rechaçado o que era verdadeiro e correto, e necessitava uma disciplina firme. Os meninos podem pensar que a disciplina é dura, mas esta ajuda a mantê-los no caminho correto. Se solo quisermos que Deus nos dê mensagens consoladoras, possivelmente percamos o que O tem para nós. Escute algo que Deus lhe diga, inclusive quando for uma mensagem difícil de aceitar.

2.11 A gente preferiam aos falsos profetas que lhes diziam o que queria escutar. Miqueas falou contra os profetas que respiravam às pessoas a sentir-se cômoda com seu estilo de vida de pecado. Os pregadores são populares quando não pedem muito de nós, e nos dizem que não nos preocupemos com o inferno. Mas um verdadeiro professor de Deus nos fala a verdade, sem importar o que os ouvintes queiram escutar.

2.12, 13 A profecia do Miqueas se enfocou em dois grandes sucessos: a volta do Judá do cativeiro em Babilônia e a grande reunião de todos os crentes quando retornar o Messías. Deus deu a seus profetas visões de diversos acontecimentos futuros, mas não sempre lhes deu a capacidade de discernir quando ocorreriam. Por exemplo, não podiam ver o grande período entre o cativeiro babilônico e a vinda do Messías, mas podiam ver claramente que o Messías ia vir. O propósito desta profecia não era predizer com exatidão como ocorreria isto, mas sim ocorreria. Isto deu ao povo esperança e o ajudou a voltar-se de seu pecado.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
C. OUVIR A CAUSA DO JUÍZO (2: 1-5)

1 Ai dos que intentam a iniqüidade e do mal nas suas camas! quando raia o dia, eles praticam, porque está no poder da sua Mc 2:1 E cobiçam campos, e aproveitá-las; e casas, e levá-los para longe, e fazem violência a um homem e à sua casa, a uma pessoa e à sua herança. 3 Portanto, assim diz o SENHOR: Eis que contra esta família maquino um mal, de que não haveis de remover seus pescoços, nem andardes com altivez; . pois é um tempo Mt 4:1 Naquele dia, eles ocupam uma parábola contra você, e se lamentará pranto lastimoso, e dizer: Nós estamos inteiramente despojados: Ele muda a porção do meu povo: como ele a remove-la de mim ! aos rebeldes reparte os nossos campos. 5 Portanto, não terás tu que lançará a linha por sorteio, na assembléia do Senhor.

Chamas alma sensibilizadas de Micah com justa indignação como ele vê seus amigos fazendeiro vizinho deliberadamente fraudado pelos ricos, os já ter mais do que suficiente. Seu mal é premeditado, deliberadamente violando o Décimo Mandamento. Em vez de dormir à noite, eles esquema para as coisas que eles cobiçam: campos, casas e heranças. Assim como quebras de dia, eles começam a colocar em execução destes regimes, porque está no poder da sua mão, enquanto os pobres são incapazes de resistir.Exercem a ética do poder, "o poder faz o certo." Mas esses riqueza grileiros nunca gananciosos esquecer que Deus vê, sabe e cuida dos pobres, a viúva, e os desamparados. Deus advertido de que "se ... ye ... andar contrariamente para comigo; então eu também andarei contrariamente para convosco; e ferirei você, eu mesmo, sete vezes por seus pecados "( Lv 26:23 , Lv 26:24 ). Micah ecoa o mesmo aviso para aqueles que maquinam o mal. Jeová diz: Eis que contra esta família maquino um mal, de que não haveis de remover seus pescoços ... pois é um tempo mau . O mau tempo foi o cativeiro, quando o jugo assírio seria colocado sobre eles (conforme Jr 27:12 ). Em seguida, o avarento rico vai ver suas terras, casas, e herança dividida pelos captores, e esses captores devem cantar uma provocação, um canto fúnebre satírico sobre o ganancioso uma vez, abandonando-Deus rico.

D. OUVIR a condenação de FALSOS PROFETAS (2: 6-11)

6 Não profetizeis; assim eles profetizam. Eles não profetizarão para estes: reprovações não se apartará. 7 será dito, ó casa de Jacó, é o Espírito do Senhor estreitados? são estas as suas obras? Não minhas palavras fazem o bem ao que anda retamente? 8 Mas o meu povo se levantou como um inimigo; tira o robe de sobre a capa daqueles que passavam seguros, como homens . voltavam da guerra 9 As mulheres do meu povo, vós as lançais das suas casas agradáveis; dos seus filhinhos tirais a minha glória para sempre. 10 Levantai-vos, e partem; pois este não é o seu lugar de descanso; por causa da imundícia que traz destruição, sim, destruição enorme. 11 Se um homem andando em espírito de falsidade, mentir, dizendo , eu te profetizarei do vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo.

Profetiza vós não, assim eles profetizam. A palavra hebraica para profetizar usada aqui não é o usual. Ele tem um duplo sentido e pode ser usado em um sentido depreciativo. Os que se opõem à mensagem de Micah tentou responder-lhe através de seus falsos profetas: "por pulverização catódica, vós não", assim eles (os falsos profetas) por pulverização catódica. O Senhor declara que os falsos profetas não profetizarão para estes, ou como a margem mais inteligível traduz, "essas coisas", para Seus censuras contra o pecado não cessarão. O profetas falsa tentativa de explicar a calamidade que se aproxima de Israel, dizendo que o Espírito do Senhor está estreitarão, ou como o hebraico diz que mais literalmente, "encurtado" -ou seja, encurtado em paciência. Deus é impaciente e propenso a ser duro em seu tratamento dos homens. Mas Micah aponta que Seus palavras fazer o bem ao que anda retamente . O problema era que Israel tinha se tornado como um inimigo a si mesmo. Os ricos e poderosos tinham tomado o manto de cima da roupa, a roupa exterior mais valioso ao largo das costas dos pobres para a segurança (conforme Ex 22:26. ). Eles haviam despossuídos as viúvas e os órfãos, roubando os filhos de Deus a glória para sempre . Isso pode significar tanto (1) privá-los dos privilégios de ser entre os adoradores de Jeová pelo exílio para uma terra pagã, ou (2) privando-os de o privilégio de viver na terra do próprio Jeová. O Senhor ordenou a Seu povo, Levantai-vos, e partem; pois este não é o seu lugar de descanso . Impureza cerimonial foi suficiente para mantê-los a partir do recinto do templo; sua imundícia moral profunda iria bani-los da terra. Então Micah resume a depravação extrema do país, ao mesmo tempo em que ele descreve o caráter dos falsos profetas reunidas contra ele, dizendo: Se um homem andando em espírito de falsidade, mentir, dizendo: Eu te profetizarei de vinho e da bebida forte; será esse tal o profeta deste povo . Não é necessário que um homem tem um bom caráter para ser o profeta de Israel, apenas que ele pregar a mensagem as pessoas querem ouvir!

E. OUVIR a liderança de Jeová em RESTAURAÇÃO (2: 12-13)

12 Eu certamente irá montar, ó Jacó, todos de ti; Eu certamente irá reunir o resto de Israel; Vou colocá-los juntos, como ovelhas no curral, como rebanho no meio do seu pasto; farão estrondo por causa da multidão de homens. 13 O disjuntor é subido diante deles: eles quebraram adiante e repassado para a porta, e sairão thereat; e seu rei é passado adiante deles, e Jeová na cabeça deles.

A parcela significativa destes dois versículos é a última frase: . e Jeová na cabeça deles Aqui temos a restauração prometida através próprio Jeová. Suas revisões são sentidas no "I vontades": certamente montar ... certamente reunir ... colocar ... juntos. Isso pode ser outro senão o próprio Messias. Aqui está a frente de irradiação de um novo dia após a noite negra do pecado e da degradação de Israel.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2.1 Maquinam o mal. O contexto sugere que o mal que está sendo cogitado é um modo legalmente viável de extorquir os bens do pobre, evitar os deveres cívicos e as exigências da consciência, de fazer grandes negociatas com lucros injustos e burlar as leis. O castigo divino, portanto, também vai ser "projetado", v. 3.

2.6 Babujeis. Vem do verbo nãtaph, "gotejar", e aqui aparece na forma causativa "causar o gotejar", "destilar", "discursar". Os ouvintes, aqui, desejam silenciar a pregação do profeta.

2.7 Minhas palavras fazem o bem. Para aqueles que andam retamente, as palavras de Deus são agradáveis, trazendo inspiração e consolação. Quando seu conselho é rejeitado é que elas se tornam desagradáveis.

2.8 Roubais a capa. Se a referência se trata da injustiça social, então são os credores cruéis, que exigem até as roupas particulares como penhor pelos empréstimos (conforme Êx 22:25-28) e que aqui se comparam aos assaltantes em praça pública, que roubam até à luz do dia.

2.9 Os perseguidores eram rápidos em exigir a desapropriação e o despejo dos pobres também seriam desapropriados do favor divino, da sua herança celestial (v. 10). Tendo recusado a mensagem da Palavra de Deus, evitando a misericórdia, não lhes haveria mais possibilidade de escutar nem entender nada além das palavras dos bêbados, (v. 11).
2.13 O que abre caminho. Heb põreç lit. "quebrador", que se refere ao carneiro que dirige o rebanho, rompendo caminhos novos. Profeticamente, podemos ver uma alusão a Jesus, o Bom Pastor, vindo adiante dos fiéis para romper novos caminhos de vitória, de fé, de amor, de salvação, atravessando os obstáculos até chegar aos céus.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13

4) O castigo dos que exploram os pobres (2:1-13)

Esse capítulo trata do tema do mal social tão comum nos profetas do século VIII a.C. (conforme Is 1:16,Is 1:17,Is 1:21-23; Dn 12:7,Dn 12:8; Jl 2:6-30; Jl 4:1; Jl 5:10-30; Nu 27:1-4;

36:1-12; Dt 19:14). Enquanto permaneceu assim, um padrão de vida razoavelmente homogêneo prevaleceu no interior do país. Na monarquia, surgiu a tendência de a propriedade passar para as mãos dos ricos (que geralmente viviam nas cidades). Os agricultores não tinham o capital para amortecer os efeitos de uma série de más colheitas e em certas circunstâncias eram obrigados a se desfazer do seu patrimônio. Que esse era um passo a ser dado somente em necessidades extremas é evidenciado pela história de Acabe e a vinha de Nabote (1Rs 21:0; Jl 7:10

13). Na NVI, o v. 7 é considerado a reação do profeta à sua rejeição; parece melhor, no entanto, entender essas palavras como uma continuação das palavras dos opositores, como está na NTLH. Eles não conseguem imaginar que o Espírito do Senhor perca a paciência com eles, ou que ele possa agir assim. A sua cegueira moral é tão completa que cada um se considera uma pessoa cujos caminhos são retos e para quem as palavras que realmente vêm do Senhor precisam fazer bem.

Miquéias imediatamente desfaz as ilusões deles. Andar de forma justa diante de Deus é algo totalmente incompatível com as ações dos seus opositores: ultimamente eles estavam agindo como inimigos, roubando aqueles que só queriam ter sossego e queriam poder passar como quem volta da guerra (v. 8). mulheres eram tiradas dos seus lares agradáveis, e os filhos eram privados para sempre da sua verdadeira herança espiritual {minha dignidade, v. 9). Hoje ainda há multidões que compartilham o mesmo desejo de sossego e a mesma frustração à medida que as suas esperanças são contrariadas por governos egocêntricos, tanto de direita quanto de esquerda. Os camponeses ainda hoje são desapossados pelos ricos inescrupulosos; mulheres e crianças ainda se tornam refugiados pelos caprichos de uma ideologia ou de uma política econômica. As declarações de Miquéias contêm uma relevância premente para um mundo em que prevalecem essas condições. Hoje, como nos dias dele, o Senhor vê isso e, no seu tempo e da sua forma, vai castigar. Os servos dele não devem permitir que a oposição ou a falta de popularidade os impeça de declarar isso. Ao retomar novamente no v. 10 a idéia do v. 4, Miquéias adverte que os opressores vão ter de se levantar e ir embora, já não tendo um lugar de descanso na terra prometida. A contaminação deles seria a causa de ruína sem remédio (v. 10). O parágrafo conclui com uma vinheta mordaz do profeta que, em contraste com o próprio Miquéias, seria popular com os ricos — um homem que seria um mentiroso e enganador e pregaria a eles fartura de vinho e de bebida fermentada. Ainda hoje, existe um público disposto a ouvir alguém que faz concessões aos vícios da época sob a aparência de pregação da verdade de Deus.

v. 12,13. Esses dois versículos, colocados em meio à condenação, enxergam a restauração além do castigo. Jacó e Israel representam a nação toda, que Miquéias prevê como reunida novamente após a derrota e a deportação do v. 4. O Deus que os dispersou pode de fato ajuntar e recriar uma nação que será uma grande multidão, como um rebanho de ovelhas num aprisco (v. 12). O povo vai sair triunfante do seu cativeiro, sob a liderança do rei deles, ninguém mais do que o próprio Senhor, que abrirá o caminho e irá adiante deles (v. 13). Visto que a doutrina do remanescente está bem fundamentada no século VIII a.C. (Is 4:2,Is 4:3;

10:20-23; 11:10-16), não há necessidade de seguirmos os estudiosos que consideram esses dois versículos uma inserção posterior no texto.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 6 até o 13

B. A Falsa Pregação dos Profetas Mentirosos. Mq 2:6-13.


1) Esforços para Interromper a Pregação do Verdadeiro Profeta. Mq 2:6.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Miquéias Capítulo 2 do versículo 1 até o 11
II. DENÚNCIA DE MIQUÉIAS CONTRA OS OBREIROS DO MAL Mq 2:1-33 (q.v.).

Dicionário

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Deliciar

verbo transitivo direto Causar delícias; fazer com que (algo ou alguém) fique contente; ocasionar contentamento em; aprazer: a maravilhoso espetáculo deliciou os convidados.
verbo pronominal Experimentar ou sentir prazer; regalar-se: deliciou-se com aquela deliciosa refeição.
Etimologia (origem da palavra deliciar). Do latim deliciare/deliciari.

Fora

advérbio Na parte exterior; na face externa.
Em outro local que não aquele em que habitualmente se reside.
Em país estrangeiro; no exterior: minha irmã vive fora.
interjeição Voz áspera para expulsar alguém de um recinto, vaiar ou patear interpretação teatral ou musical, discurso político etc.
preposição Com exclusão de; além de; exceto: deram-lhe todo o dinheiro, fora os lucros, que foram depositados.
substantivo masculino Erro grosseiro; rata, fiasco: aquele erro foi o maior fora da minha vida.
Expressão de ignorância: não fala nada interessante, é um fora atrás do outro.
Não aceitação de; recusa.
locução prepositiva Fora de. Sem: fora de propósito.
Distante de: fora da cidade.
Do lado externo: fora de casa.
expressão Dar fora em. Não aceitar ficar com alguém; romper namoro.
Dar um fora. Cometer um erro grosseiro.
Levar um fora. Ser rejeitado; sofrer recusa.
Etimologia (origem da palavra fora). Do latim foras.

Lançar

verbo transitivo Atirar com força, arremessar: lançar uma pedra.
Fazer cair: lançar alguém ao chão.
Dirigir: lançar os olhos pelos lados.
Afastar; separar; expulsar.
Figurado Fazer renascer; infundir, gerar: aquilo me lançou no coração um grande temor.
Espalhar, semear: lançar a semente à terra.
Derramar, verter, despejar, entornar: lançar água num jarro.
Fazer brotar: as árvores lançavam seus rebentos.
Proferir, exclamar: lançar pragas.
Atribuir, imputar: lançar a responsabilidade sobre alguém.
Enterrar, sepultar: lançaram-no numa cova rasa.
Fazer cair: aquilo me lançou numa grande tristeza.
Estender, pôr em volta: lancei-lhe um braço ao pescoço.
Escrever, traçar: lançou algumas linhas no papel.
Escriturar nos livros competentes: lançar uma quantia no livro-caixa.
Iniciar, dar princípio: lançar os alicerces de um prédio.
Promover, tornar conhecido: meu programa já lançou muitos artistas.
Lançar à conta de, atribuir, dar como causa.
Lançar a âncora, fundear.

Louvor

substantivo masculino Ato de louvar, de exaltar e glorificar algo ou alguém; exaltação, glorificação: os fiéis cantam louvores aos céus.
Expressão de enaltação; ação de elogiar, enaltecer as boas qualidades ou feitos de; elogio: o aluno tirou dez com louvor!
Homenagem que se presta a algo ou alguém; honra: a rainha escreveu uma frase em louvor ao soldado morto em guerra.
Expressão de agradecimento, de referência por; gratidão: merece louvor a iniciativa de empresas que fazem caridade.
Etimologia (origem da palavra louvor). Forma Der. de louvar.

hebraico: elogio

Meninos

masc. pl. de meninó

me·ni·nó
nome masculino

[Informal] Indivíduo finório; espertalhão.


me·ni·no
(origem expressiva)
nome masculino

1. O varão desde que nasce até à adolescência. = GAROTO, MIÚDO

2. [Informal] Espertalhão, finório.

3. [Informal] Tratamento amical (entre homens).

4. Tratamento dos criados aos filhos dos amos.


menino de rua
Criança abandonada ou foragida que vive nas ruas.

menino do coro
Rapaz que canta no coro ou que ajuda à missa.

Rapaz ou homem muito bem-comportado.


Mulheres

fem. pl. de mulher

mu·lher
(latim mulier, -eris)
nome feminino

1. Ser humano do sexo feminino ou do género feminino (ex.: o casal teve três filhos: duas mulheres e um homem; a mulher pode ovular entre a menarca e a menopausa; mulher transgénero).

2. Pessoa do sexo ou género feminino depois da adolescência (ex.: a filha mais nova já deve estar uma mulher). = MULHER-FEITA, SENHORA

3. Pessoa do sexo ou género feminino casada com outra pessoa, em relação a esta (ex.: o padre declarou-os marido e mulher). = CÔNJUGE, ESPOSA

4. Pessoa do sexo ou género feminino com quem se mantém uma relação sentimental e/ou sexual (ex.: eu e a minha mulher escolhemos não casar). = COMPANHEIRA, PARCEIRA

5. Conjunto de pessoas do sexo ou género feminino (ex.: defesa dos direitos da mulher).

adjectivo de dois géneros
adjetivo de dois géneros

6. Que tem qualidades ou atributos considerados tipicamente femininos (ex.: considera-se muito mulher em tudo).


de mulher para mulher
Entre mulheres, com frontalidade e franqueza, de modo directo (ex.: vamos falar de mulher para mulher; conversa de mulher para mulher).

mulher da vida
[Depreciativo] Meretriz, prostituta.

mulher de armas
Figurado Aquela que demonstra coragem, força, espírito de luta (ex.: é uma mulher de armas que luta persistentemente pelos seus valores e objectivos). = CORAJOSA, GUERREIRA, LUTADORA

mulher de Deus
Figurado Aquela que é bondosa, piedosa.

[Informal, Figurado] Locução, usada geralmente de forma vocativa, para exprimir impaciência ou espanto (ex.: preste atenção, mulher de Deus!).

mulher de Estado
[Política] Líder que governa com competência, empenho e conhecimento dos assuntos políticos (ex.: a antiga primeira-ministra foi uma grande mulher de Estado). = ESTADISTA

mulher de lei(s)
Aquela que é especialista em leis. = ADVOGADA, LEGISTA

mulher de letras
Literata, escritora.

mulher de negócios
Aquela que se dedica profissionalmente a actividades empresariais ou comerciais, gerindo o seu negócio ou o de outrem. = EMPRESÁRIA

mulher de partido
[Política] Aquela que participa activamente na vida e nas decisões do grupo político a que pertence (ex.: acima de tudo, é uma mulher de partido, apesar de não conviver bem com a disciplina partidária).

[Antigo, Depreciativo] Mulher que exerce a prostituição. = MERETRIZ, PROSTITUTA

mulher fatal
Mulher muito sensual e sedutora. = VAMPE

mulher pública
Aquela que desempenha funções de interesse público, sobretudo na política ou na administração de um Estado ou de um país (ex.: como mulher pública, a vereadora defendeu sempre os interesses da população que a elegeu).

[Antigo, Depreciativo] Meretriz, prostituta.


Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Sempre

advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.
De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.

sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).

Tirar

verbo transitivo direto e bitransitivo Extrair algo de algum lugar; extirpar: tirou as amígdalas; tirou as plantas do vaso.
Puxar com muita força: os bois tiram o arado; tirou a cobertura do telhado.
Diminuir do valor da conta corrente; ver o extrato bancário: tirar dinheiro do banco; tirar o extrato.
Retirar algo de alguém; privar, perder: os problemas tiravam-lhe o sossego.
Direcionar para outro caminho: tirar o carro da frente do caminhão.
Comer alguma coisa: tirar um pedaço da torta.
verbo transitivo direto Tirar a roupa, o sapato etc.; despir, descalçar: tirou a roupa e os sapatos.
Arrancar algo do lugar onde estava; sacar, arrancar: tirou a espada.
Alcançar como efeito; receber, colher: tirar os frutos do seu trabalho.
Deixar como estava antes: tirar as manchas do tecido.
Finalizar um curso: tirar o mestrado, o doutorado.
Passar a possuir algo que não lhe pertence; roubar: tirar doces de crianças.
Fazer a captação de fotos, imagens; fotografar: tirar fotos.
Realizar a cópia de algo ou reproduzir algo a partir do original: tirar cópias de documentos.
Fazer um convite de dança para alguém: tirar alguém para dançar.
Deixar de ter um costume, hábito ou vício: tirar o álcool da sua vida.
Estar sujeito a torturas, punições, castigos etc.: tirou a vida inteira pelo assassinato.
Passar para o papel; transcrever: tirar uma letra de música.
verbo bitransitivo Retirar, fazer sair de um lugar: tirou o objeto daquela mesa.
Ser capaz de usar, de usufruir de algo: tirar proveito de uma situação.
Fazer sair intensa e violentamente: o vento tirou as roupas do varal.
Privar de; espoliar, usurpar: tirou-lhe a casa e tudo que tinha.
Fazer desaparecer por completo; limpar, eliminar: tirar a sujeira do chão.
Medir alguma coisa: tirar a temperatura da água.
Entender por dedução, pelo raciocínio: tirar conclusões dos testemunhos.
verbo bitransitivo e pronominal Mandar para longe: tirar alguém de uma festa; o policial me tirou do casamento.
verbo transitivo indireto Assemelhar-se a; ter o mesmo aspecto, aparência: o sapato tira para o castanho.
Ter uma tendência para; ser direcionado para: minha filha tira para as artes.
verbo pronominal Sair-se de; livrar-se: tirou-se daquele lugar terrível.
Desviar-se do caminho: a bicicleta tirou-se da estrada.
Etimologia (origem da palavra tirar). Do latim tirare.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Miquéias 2: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Lançastes fora as mulheres do Meu povo, da casa das suas delícias; das suas crianças tirastes para sempre a Minha glória.
Miquéias 2: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

735 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1644
gârash
גָּרַשׁ
lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
(and he drove out)
Verbo
H1926
hâdâr
הָדָר
ornamento, esplendor, honra
(goodly)
Substantivo
H3947
lâqach
לָקַח
E levei
(And took)
Verbo
H5768
ʻôwlêl
עֹולֵל
crianças
(children)
Substantivo
H5769
ʻôwlâm
עֹולָם
para sempre
(forever)
Substantivo
H5921
ʻal
עַל
sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
([was] on)
Prepostos
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H802
ʼishshâh
אִשָּׁה
mulher, esposa, fêmea
(into a woman)
Substantivo
H8588
taʻănûwg
תַּעֲנוּג
delicadeza, prazer, gosto requintado, conforto, deleite, conforto
(Delight)
Substantivo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

גָּרַשׁ


(H1644)
gârash (gaw-rash')

01644 גרש garash

uma raiz primitiva; DITAT - 388; v

  1. lançar fora, expulsar, atirar fora, mandar embora, divorciar, pôr fora, jogar fora, perturbar
    1. (Qal) jogar fora, atirar fora
    2. (Nifal) ser lançado fora, ser atirado
    3. (Piel) expulsar, atirar fora
    4. (Pual) ser impelido para fora

הָדָר


(H1926)
hâdâr (haw-dawr')

01926 הדר hadar

procedente de 1921; DITAT - 477b; n m

  1. ornamento, esplendor, honra
    1. ornamento
    2. esplendor, majestade
    3. honra, glória

לָקַח


(H3947)
lâqach (law-kakh')

03947 לקח laqach

uma raiz primitiva; DITAT - 1124; v

  1. tomar, pegar, buscar, segurar, apanhar, receber, adquirir, comprar, trazer, casar, tomar esposa, arrebatar, tirar
    1. (Qal)
      1. tomar, pegar na mão
      2. tomar e levar embora
      3. tomar de, tirar de, pegar, carregar embora, tirar
      4. tomar para ou por uma pessoa, procurar, pegar, tomar posse de, selecionar, escolher, tomar em casamento, receber, aceitar
      5. tomar sobre si, colocar sobre
      6. buscar
      7. tomar, liderar, conduzir
      8. tomar, capturar, apanhar
      9. tomar, carregar embora
      10. tomar (vingança)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser levado embora, ser removido
      3. ser tomado, ser trazido para
    3. (Pual)
      1. ser tomado de ou para fora de
      2. ser roubado de
      3. ser levado cativo
      4. ser levado, ser removido
    4. (Hofal)
      1. ser tomado em, ser trazido para
      2. ser tirado de
      3. ser levado
    5. (Hitpael)
      1. tomar posse de alguém
      2. lampejar (referindo-se a relâmpago)

עֹולֵל


(H5768)
ʻôwlêl (o-lale')

05768 עולל ̀owlel ou עלל ̀olal

procedente de 5763; DITAT - 1579c; n m

  1. criança, menino

עֹולָם


(H5769)
ʻôwlâm (o-lawm')

05769 עולם ̀owlam ou עלם ̀olam

procedente de 5956; DITAT - 1631a; n m

  1. longa duração, antigüidade, futuro, para sempre, sempre, eternamente, para todos os tempos, perpétuo, velho, antigo, mundo
    1. tempo antigo, longo tempo (referindo-se ao passado)
    2. (referindo-se ao futuro)
      1. para sempre, sempre
      2. existência contínua, perpétuo
      3. contínuo, futuro indefinido ou sem fim, eternidade

עַל


(H5921)
ʻal (al)

05921 על ̀al

via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

  1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
    1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
    2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
    3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
    4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
    5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
    6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
    7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
    8. para (como um dativo) conj
  2. por causa de, porque, enquanto não, embora

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

אִשָּׁה


(H802)
ʼishshâh (ish-shaw')

0802 אשה ’ishshah

procedente de 376 ou 582; DITAT - 137a; n f

  1. mulher, esposa, fêmea
    1. mulher (contrário de homem)
    2. esposa (mulher casada com um homem)
    3. fêmea (de animais)
    4. cada, cada uma (pronome)

תַּעֲנוּג


(H8588)
taʻănûwg (tah-an-oog')

08588 תענוג ta anuwg̀ ou תענג ta anug̀ e (fem.) תענגה ta anugah̀

procedente de 6026; DITAT - 1648c; n. m.

  1. delicadeza, prazer, gosto requintado, conforto, deleite, conforto
    1. prazer
    2. requinte
    3. deleite