Enciclopédia de Miquéias 7:5-5

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

mq 7: 5

Versão Versículo
ARA Não creiais no amigo, nem confieis no companheiro. Guarda a porta de tua boca àquela que reclina sobre o teu peito.
ARC Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela que repousa no teu seio guarda as portas da tua boca.
TB Não creiais no amigo, não confieis no camarada. Fecha as portas da tua boca àquela que se deita no teu seio.
HSB אַל־ תַּאֲמִ֣ינוּ בְרֵ֔עַ אַֽל־ תִּבְטְח֖וּ בְּאַלּ֑וּף מִשֹּׁכֶ֣בֶת חֵיקֶ֔ךָ שְׁמֹ֖ר פִּתְחֵי־ פִֽיךָ׃
BKJ Não confiais no amigo, nem colocais confiança no vosso guia; guarda as portas da tua boca, daquela que repousa no teu seio.
LTT Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela (a tua esposa) que repousa no teu seio, guarda as portas (as palavras) da tua boca.
BJ2 Não confieis no próximo, não ponhais a vossa confiança em um amigo; diante daquela que dorme em teu seio, guarda-te de abrir a tua boca.
VULG Nolite credere amico, et nolite confidere in duce : ab ea quæ dormit in sinu tuo custodi claustra oris tui.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Miquéias 7:5

Juízes 16:5 Então, os príncipes dos filisteus subiram a ela e lhe disseram: Persuade-o e vê em que consiste a sua grande força e com que poderíamos assenhorear-nos dele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos cada um mil e cem moedas de prata.
Jó 6:14 Ao que está aflito devia o amigo mostrar compaixão, ainda ao que deixasse o temor do Todo-Poderoso.
Salmos 118:8 É melhor confiar no Senhor do que confiar no homem.
Jeremias 9:4 Guardai-vos cada um do seu amigo e de irmão nenhum vos fieis; porque todo irmão não faz mais do que enganar, e todo amigo anda caluniando.
Mateus 10:16 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e símplices como as pombas.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Miquéias Capítulo 7 do versículo 1 até o 20
C. MIQUÉIAS LAMENTA A CORRUPÇÃO DA NAÇÃO, 7:1-6

Miquéias, depois de entregar fielmente a mensagem de Deus, procura em vão por sinais de arrependimento e mudança em Judá. O que vê lhe enche de tristeza. Poucas pessoas (talvez nenhuma) reagiram favoravelmente à pregação. O profeta compara sua busca ansiosa e desconcertante por justiça ao homem que, faminto por frutas frescas, vai ao vinhedo depois da colheita na esperança de achar, por acaso, algum cacho de uva restante. Encontra uma exuberância de folhas, mas não há cacho de uvas para co-mer (1). Descobre que Judá é moralmente estéril. A pungência de sua angústia fica clara na Septuaginta, onde lemos: "Ai de mim! Porque sou como alguém que junta palha na colheita e como alguém que colhe os respigos de uva na vindima, quando não há cacho para eu comer os primeiros frutos maduros; ai de minha alma!" (cf. NTLH).

Como Diógenes, em Atenas, e Jeremias, em Jerusalém (Jr 5:1), Miquéias procura uma pessoa honesta em Judá (cf. 1, BV). Mas não encontra. Pelo visto, o benigno (2) desapareceu totalmente. Todos estão cheios de ódio e são inteiramente egoístas em suas intenções. Cada indivíduo é por si, e busca enlaçar o companheiro — caça cada um a seu irmão com uma rede. Até fazem de conta que não vêem o assassinato se, com isso, conseguem o que querem.

O príncipe (3) e o juiz, que deveriam ser confiáveis, perderam todo o senso de responsabilidade em orientar e proteger as pessoas. Caíram tanto que chegaram a bus-car suborno e atender os caprichos dos bajuladores. Estes líderes não se entregavam à tentação ocasionalmente, mas deliberadamente tornaram a desonestidade seu progra-ma de ação. Estão em conluio contra as massas. As suas mãos fazem diligentemente o mal. Note como Moffatt interpreta esta frase: "Eles têm dedos ágeis para o jogo sujo".

Fausset diz que tão logo os funcionários públicos expressavam seus desejos ignóbeis, os juízes corruptos estavam prontos a julgar os casos de acordo com as instruções recebi-das. g Deste modo, "entre si frustram a justiça" (Moffatt).

Os indivíduos que deveriam ser os mais dignos de confiança mostraram-se inflexí-veis e frios em seus procedimentos — O melhor deles é como um espinho (4). A confi-ança mútua já não é possível. Não podiam confiar sequer nos amigos mais chegados e na família. A confusão prevalece por toda a nação. A ordem social se desintegra. O salário do pecado é cobrado e, pelo visto, a morte para a nação era inevitável. "O dia que os vigias previram, o dia do castigo chegou; agora vem a destruição absoluta" (4, Phillips; cf. NVI). Estas relações entre pecado e julgamento são mostradas em outras passagens, como Salmo 37:35-38; Provérbios 14:34; Isaías 5:15; Jeremias 17:10-11. O princípio de causa e efeito moral aplicado às pessoas e nações do tempo de Miquéias aplica-se hoje em dia também. Trata-se de princípio verdadeiro em toda e qualquer época.

Jesus citou esta passagem de Miquéias (Mt 10:34-36; Lc 12:51-53) para mostrar que a pregação do Evangelho pode gerar a mesma hostilidade descrita pelo profeta. É tão grande o mal do coração do indivíduo não regenerado que é comum a declaração da verdade de Deus evocar ódio e perseguição a quem a proclama.

Para todo homem casado e para todo jovem que espera ter uma família, há significa-ção particular neste trecho bíblico. Repare que práticas más, feitas fora do âmbito fami-liar, destruíram a confiança na família nos dias de Miquéias. Da mesma forma hoje, ninguém que se engaje em atividades desonestas e egoístas pode pensar que sua família fique intacta. Até a esposa e os filhos perdem o respeito pelo marido e pai que é infiel em suas relações com os outros. Como é que vão saber quando podem confiar nele ou não? O pai que deseja a honra dos filhos tem de ser o primeiro em honestidade e decência.

D. A FÉ DE MIQUÉIAS EM DEUS, 7:7-13

Considerando o estado da nação, Miquéias vislumbra um panorama sombrio. Mas se recusa a ser vencido pela corrupção sórdida que o cerca. Eu, porém, esperarei no SENHOR (7). "E, confiante nele, eu manterei rigorosa vigilância" (ATA; cf. NVI). Não se pode confiar em homens, mas pode-se acreditar inteiramente em Deus. Como o salmista, Miquéias estava ciente que, mesmo quando já não se pode contar com pais e mães, pode-se acreditar em Deus (Si 27.10). Nesta certeza, o profeta se animou.

Mesmo nas trevas, o profeta olharia para o Senhor (7; cf. ARA). Esperei com confi-ança e perspectiva, pois o Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá.

Todos os homens de Deus deveriam tomar a tripla resolução de Miquéias, sobretudo em tempos difíceis. Ela foi:

1) Uma resolução de fé: "Olharei" (ARA) ;

2) Uma resolução de paciência: Esperarei;
3) Uma resolução de esperança: Deus ouvirá.

Pelo fato de Miquéias ter crido que Deus ainda manifestaria seu amor firme pelo seu povo, o profeta ousou falar em nome da nação. Bravamente enfrentou os inimigos que queriam destruir Judá, e, firmemente, asseverou sua convicção de que a luz de Deus ainda brilharia. O povo de Judá veria e reagiria obedientemente à verdade e, assim, estaria de acordo com a fidelidade de Deus (8). Christian, personagem de Bunyan, ao enfrentar Apoliom, que o lançara ao chão no vale da Humilhação, sacou da espada contra quem o atacara, ao mesmo tempo em que citava as palavras confiantes de Miquéias: inimiga minha, não te alegres a meu respeito; ainda que eu tenha caído, levan-tar-me-ei (8). Que da mesma forma todo crente enfrente o inimigo na hora sombria da tentação e dificuldades.

Em vista dos acontecimentos, Miquéias perdera a batalha no esforço de construir o Reino de Deus. Mas ficou evidente para ele que Deus não perdera a guerra. As pessoas que desejam lutar as batalhas do Senhor ficam empolgadas com a descoberta de Miquéias. Os versos de Maltbie Babcock espelham a verdade eterna:

O mundo é teu, Senhor. Jamais esquecerei

Que embora existam erro e mal
Tu és o eterno Rei

O mundo é teu, Senhor, Pois Cristo já venceu Inimizades destruiu, Unindo terra e céu*

* "O Mundo é Teu, Senhor", Cantor Cristão, n2 45, verso 3, letra em inglês de Maltbie Babcock e em portugu-ês de João Wilson Faustini (São Paulo: Bom Pastor, 2003, 32 reimpressão).

Quando o Senhor Jesus estava na terra demonstrou muitas vezes a habilidade divi-na de trazer livramento quando os homens atingiam o limite de suas forças. Os discípu-los, fustigados pela tempestade no mar, alegraram-se por Cristo ter ido salvá-los (Mc 6:48). O apóstolo, preso e temendo por sua vida, ouviu as palavras inspiradoras de confi-ança: "Paulo, tem ânimo!" (Atos 23:11). Certa noite, enquanto Pedro sofria na prisão, um anjo se postou ao lado dele (Atos 12:5-10). E hoje, nas horas mais difíceis da vida, o povo de Deus pode testemunhar: O SENHOR será a minha luz.

Nesta subdivisão do livro, Miquéias se identifica com o povo e reconhece a justiça e propósito dos castigos de Deus. Penitentemente, os suporta até o dia em que Deus me trará à luz, e eu verei a sua justiça (9). O profeta declara que os inimigos zombadores de Judá serão, no devido tempo, cobertos de confusão (10; "vergonha", ARA). Vê o dia quando os muros (11) de Jerusalém serão reedificados e os exilados que foram espa-lhados para muitas partes da terra serão reunidos à sua pátria (12). "Eles virão da Assíria, do Egito e até da região do rio Eufrates" (12, NTLH; ver Mapa 1), e de todas as nações para as quais fugiram ou foram levados cativos.

Mas antes que cheguem esses dias, a situação ficará difícil — esta terra será posta em desolação (13). O povo ainda colherá os frutos da iniqüidade. Pois, ainda que os pecados sejam perdoados e esquecidos, mesmo assim, Deus não impedirá a colheita subseqüente que segue toda semente semeada (Gl 6:7).

E. A ORAÇÃO DE MIQUÉIAS PELO Povo, 7:14-20

  • Súplica pelo Cuidado Amoroso (7:14-17)
  • Como agricultor, Miquéias sabia como era essencial um pastor fiel ao bem-es‑

    tar do rebanho. Por isso, ele ora:

    "pastoreia o teu povo com o teu cajado,

    o rebanho da tua herança
    que vive à parte numa floresta,
    em férteis pastagens;

    Deixa-o pastar em Basã e em Gileade,
    como antigamente" (14, NVI).

    Carmelo era conhecido por seus vinhedos, ao passo que Basã e Gileade eram noto-riamente conhecidas como terras pastoris férteis.

    Com a restauração de Israel, Miquéias previu as manifestações do poder e liderança de Deus como as ocorridas no mar Vermelho, no monte Sinai e em outros locais ao longo da rota do Êxodo israelita da terra do Egito (15). Em face de tais acontecimentos, as nações (16) circunvizinhas verão e envergonhar-se-ão. Elas se humilharão e reconhecerão o Deus de Israel. Pôr a mão sobre a boca era gesto comum de prova de culpabilidade e aquiescência.

    O pensamento destes acontecimentos maravilhosos leva Miquéias a alegrar-se; ex-pressa seu entusiasmo num salmo de louvor pela misericórdia e fidelidade de Deus.

  • Louvor pelo Amor Firme de Deus (7:18-20)
  • Quem, ó Deus, é semelhante a ti? (18) é uma pergunta repetida numerosas vezes na Bíblia (Êx 15:11; Sl 89:6; Is 40:18-25; 46.5), mas, em geral, em reconhecimento do poder e glória divinos. Aqui, o profeta fala da graça e misericórdia ilimitadas de Deus pelos pecadores.

    Wolfendale faz um comentário sobre a frase que perdoas a iniqüidade: "O perdão que Deus tem é de qualidade tão excelente quanto a satisfazer sua grandeza, bondade e todos os outros atributos de sua natureza; como por exemplo aquele pelo qual Ele é conhecido como Deus. Não é como o perdão limitado, dificil, parcial e amarrado que encontramos entre os homens; mas é pleno, livre, irrestrito, ilimitado, absoluto; como é a natureza e excelências divinas"?'

    O salmo de Miquéias é oportuno e não se restringe a épocas, pois fala da própria essência da salvação, no passado, presente e futuro. Os santos de todos os tempos unem-se com o profeta no seu refrão alegre da redenção. O salmo diz respeito à mensagem evangélica de esperança que se cumpriu com a salvação provida pelo recém-nascido de Belém, sobre quem Miquéias já falara em 5.2. Todos os que são da fé juntam-se com a confiança firme de Miquéias: Darás... a fidelidade e... a benignidade que juraste a nossos pais, desde os dias antigos (20).

    Esta é visão inigualável de "nosso Deus incomparável". Quem, ó Deus, é seme-lhante a ti, que:

    1) Perdoas a iniqüidade e a transgressão, 18;

    2) Concedes misericórdia e compaixão, 18,19;

    3) Dás poder sobre o pecado, 19;

    4) Cumpres tuas promessas antigas, 20 (W. T. Purkiser).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Miquéias Capítulo 7 do versículo 1 até o 20
    *

    7.1-7

    Miquéias lamenta-se que nenhum justo podia ser encontrado (vs. 1-4) e deplorava a resultante convulsão social e nacional que era tanto o resultado como a punição por seus pecados (vs. 4-6). Particularmente notável era a quebra da ordem da família. Miquéias, entretanto, concluiu com a confiança de que após o juízo divino viria a salvação (v. 7).

    * 7:1

    colhidas as frutas do verão. Em sua busca por um homem justo, Miquéias comparou-se a um vindimador que buscava uvas seletas, depois que o melhor da estação das uvas já havia passado.

    *

    7:2

    não há entre os homens um que seja reto. Este versículo explica a alegoria do v. 1.

    *

    7:4

    sentinelas. Uma metáfora que falava sobre os profetas que anunciavam o julgamento vindouro (Ez 3:17; 33:7).

    *

    7:5-6

    Esta passagem foi usada mais tarde na literatura apocalíptica judaica para descrever o conflito que acompanhará o dia final do Senhor, e Jesus citou o v. 6 ao descrever o conflito que resultará de sua vinda (Mt 10:35-39; Lc 12.51-53).

    *

    7.8-20

    Este hino de conclusão consiste em quatro estrofes: (a) Jerusalém, em seu estado caído confessa seu pecado e sua fé no Senhor (vs. 8-10); (b) o profeta promete que a cidade tornar-se-á um redil de ovelhas a oferecer a salvação a um mundo sob julgamento (vs. 11-13); (c) Miquéias ora para que o Senhor novamente venha pastorear o seu povo (v. 14), o que o Senhor promete fazer (v. 15), então Miquéias profetizou que o inimigo incrédulo será conquistado (vs. 16 e 17); e (d) o povo de Israel celebrará o perdão e a fidelidade de Deus com um hino de louvor (vs. 18-20).

    *

    7:8

    trevas. Uma cova sem luz é uma figura simbólica que retrata muito bem uma cidade sob o julgamento divino.

    *

    7:9

    eu verei a sua justiça. A justiça do Senhor será manifestada na salvação da nação fiel de Israel (vs. 8 e 9), bem como na destruição dos seus inimigos incrédulos (v. 10).

    * 7:11

    No dia. Ver 4.1,6; 5:10-15. O último dia é simbolicamente retratado pela restauração das muralhas da cidade de Jerusalém (v. 11); e a extensão dos limites do país aos limites profetizados por Moisés, e desfrutados durante os reinados de Davi e Salomão (v. 12; Gn 15:18; Êx 23:31; Dt 11:24; 1Rs 4:21,25). Ver as referências laterais nos vs. 11 e 12.

    *

    7:13

    a terra será posta em desolação. Fora das fronteiras seguras dos eleitos haverá um julgamento universal. Está em vista, em última análise, o Julgamento Final.

    *

    7:16

    porão a mão sobre a boca... seus ouvidos ficarão surdos. Esses gestos são sinais de humilhação em face do avassalador poder divino. As nações não mais zombarão de Israel, e nem mais darão ouvidos às vanglórias uns dos outros.

    *

    7:18

    Quem, ó Deus, é semelhante a ti. Miquéias, cujo nome significa "quem é como o SENHOR?" (1.1, nota), talvez tenha empregado um jogo de palavras envolvendo o seu próprio nome a fim de enfatizar a graça perdoadora de Deus.

    *

    7:19

    lançará... mar. Da mesma maneira que a jornada de Israel começou quando Deus lançou o exército egípcio no mar Vermelho (v. 15; conforme Êx 15:1-5), assim também ele concluirá a história de Israel lançando suas iniqüidades nas profundezas do mar.

    *

    7:20

    Mostrarás a Jacó a fidelidade. Ou: “mostrará a verdade.” A fidelidade amorosa de Deus aos patriarcas é a base da esperança da Igreja (Rm 4:17; Gl 3:7-9,29).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Miquéias Capítulo 7 do versículo 1 até o 20
    7.1ss Este capítulo começa em penumbra (7.1-6) e termina em esperança (7.7-20). Miqueas observou como se apodrecia a sociedade que o rodeava. Os governantes demandavam presentes; os juizes aceitavam subornos; a corrupção era universal. Entretanto, Deus prometeu tirar seu povo da escuridão do pecado e levá-lo a sua luz. Então o povo o elogiaria por sua fidelidade. Unicamente Deus é perfeitamente fiel.

    7.1-4 Miqueas não pôde encontrar uma pessoa reta em nenhuma parte da terra. Ainda hoje, é difícil encontrar a verdadeira retidão. A sociedade lhe busca explicações racionais ao pecado, e inclusive em ocasiões os cristãos transigem assim que seus princípios cristãos para poder fazer o que querem. É fácil nos convencer de que merecemos uns quantos descansos especialmente quando "todo mundo" o faz. Entretanto, os parâmetros da honestidade provêm de Deus, não da sociedade. Somos honestos porque Deus é verdade, e temos que nos parecer com O.

    7.5, 6 O pecado afetou aos líderes do governo e da sociedade em geral. Enganaram e inclusive arruinaram a família que é o fundamental da sociedade. Como conseqüência disso, a única forma de desencardir ao povo era por meio do castigo de Deus. Isto faria que a nação se voltasse para O e fora restaurada desde seu interior.

    7.7-9 Miqueas mostrou fé em Deus quando proclamou que: (1) esperaria em Deus porque O escuta e salva quando se requer sua ajuda. (2) O tiraria adiante quando os tempos fossem difíceis. (3) Seria paciente em seu castigo devido a que O tiraria da escuridão. (4) seus inimigos seriam castigados. Também nós podemos ter uma relação com Deus que nos permita confiar em Deus como Miqueas. Não se requer um talento especial; simplesmente se necessita fé em Deus e a disposição de atuar apoiado nessa fé.

    7:9 Miqueas se deu conta de que se era paciente e obediente no castigo, Deus perdoaria a seu povo e mostraria sua bondade outra vez (Lm 3:39-41). O castigo não significa rechaço. A nação do Judá era castigada para poder levar a seu povo de novo a Deus, não para afastar o Do. Quando você se em frente a provas devido a seu pecado, não se zangue com Deus nem tenha medo de que o tenha rechaçado. Pelo contrário, volte-se de seu pecado e retorne a Deus.

    7:18 A Deus gosta de ser misericordioso! O não perdoa a contra gosto, mas sim se alegra quando nos arrependemos e oferece perdão a todos os que retornam ao. Hoje você pode confessar seus pecados e receber seu perdão amoroso. Não seja tão orgulhoso e aceite a misericórdia de Deus.

    7:20 Em uma época quando a religião fazia muito pouca diferencia na vida da gente, Miqueas disse que Deus esperava que seu povo fora justo, reto e misericordioso (6.8). O demanda o mesmo dos cristãos da atualidade. Em um mundo que é injusto, devemos atuar com justiça. Em um mundo de grandes quebrantamentos, devemos ser misericordiosos. Em um mundo de soberba e auto-suficiência, devemos caminhar humildemente com Deus. Solo quando vivemos no caminho de Deus nossas vidas começarão a afetar nossos lares, nossa sociedade e nosso mundo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Miquéias Capítulo 7 do versículo 1 até o 20
    C. moralidade de líderes e ao povo declarada falida (7: 1-6)

    1 Ai de mim! porque estou feito como quando são colhidas as frutas do verão, como os rabiscos da vindima: não há cacho de comer; minha alma quiser o primeiro-ripe fig. 2 o homem piedoso pereceu da terra, e não há outro na vertical entre os homens: todos armam ciladas para sangue; cada um caça a seu irmão com uma rede. 3 As suas mãos estão sobre o mal para o fazerem diligentemente; o príncipe pede, eo juiz está pronto para uma recompensa; e o grande homem, ele faz soar o desejo mau da sua alma; e assim todos eles tecem o. 4 O melhor deles é como um espinho; o mais reto é pior do que uma sebe de espinhos: o dia dos teus vigias, mesmo tua visitação, é vindo; agora será a sua confusão. 5 A confiança não vos em um vizinho; revesti-vos não a confiança em um amigo; . manter as portas da tua boca daquela que repousa no teu seio 6 Pois o filho despreza o pai, a filha se levanta contra a mãe, a filha-de-lei contra a mãe-de-lei; os inimigos do homem são os da sua própria casa.

    O último capítulo começa com uma palavra divulgação dor bruta e desesperança: Ai . O hebraico é uma palavra incomum para ai, encontrado também em 10:15 . A palavra comum é usada em Mq 2:1) é uma das mais belas do Antigo Testamento. É uma característica marcante de Deus, Sua "bondade" em condescendente com as necessidades de suas criaturas (Genesius), tanto espiritual quanto física (conforme Sl 130:7. ). O homem de Deus é aquele que faz com que o amor a Deus e ao homem a regra dominante de sua vida. Desde que o amor deixou de governar, orgulho e ganância, através de suborno e traição, possuía o príncipe, o juiz, e o grande homem, envenenando a própria fonte da justiça (conforme Mq 2:1 , Mq 2:8 ; Mq 3:2 e Is 57:1)

    7 Mas, quanto a mim, eu vou olhar para o Senhor; Vou esperar para o Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá. 8 não Alegrai-vos contra mim, ó inimigo meu quando eu cair, vou levantar-se; quando me sentar nas trevas, o Senhor será a minha luz.9 Sofrerei a indignação do Senhor, porque pequei contra ele, até que julgue a minha causa, e execute o meu direito; ele me tirará para a luz , e eu verei a sua justiça. 10 E a minha inimiga verá isso, e vergonha a cobrirá, que me disse: Onde está o Senhor teu Deus? Os meus olhos ver o meu desejo sobre ela; agora ela será pisada como a lama das ruas. 11 Um dia para a construção de teus muros! Naquele dia o decreto ser afastada. 12 Naquele dia virão a ti da Assíria e das cidades do Egito, e do Egito até o Rio, e de mar a mar, e de montanha a montanha. 13 No entanto, deve a terra se tornará em desolação por causa de seus moradores, por causa do fruto das suas ações.

    Mas, quanto a mim. Em meio a todos os pressentimentos de castigos e julgamentos do profeta Miquéias mantém uma fé inabalável em Deus. Vou olhar para o Senhor (marg .: "em Jeová I manter o relógio"). Lembramo-nos de Habacuque: "Eu vou ficar em cima do meu relógio ... e vai olhar ... para ver o que ele vai falar comigo" (Hc 2:1. , KJV). Quando me sentar nas trevas, o Senhor será a minha luz. No versículo 9 nós ver Micah como porta-voz do verdadeiro Israel, de fiéis 1srael personificada. Assim, ele se arrepende e trusts de perdão, aceitação e justiça, como vingança. Como o inimigo vê a reivindicação do povo de Deus, eles se escondem na vergonha, e como escarnecedores serão humilhados e punidos. Agora, o profeta, aguarda com expectativa o momento da reconstrução, ea vinda casa de fiéis 1srael à Palestina a partir das várias nações do mundo. Não está claro se a terra (v. Mq 7:13) é a terra ou Canaã. Se Canaã se entende, então este versículo contém uma palavra de cautela que antes do dia para a construção (v. Mq 7:11 ), o julgamento deve concluir seu trabalho.

    E. A DEFENDE PROFETA PARA LIBERTAÇÃO DE JEOVÁ (7: 14-17)

    14 Alimente o teu povo com a tua vara, o rebanho da tua herança, que habita a sós na floresta no meio do Carmelo; apascentem-se em Basã e Gileade, como nos dias antigos. 15 Tal como nos dias da tua frente para fora da terra do Egito eu mostro-lhes coisas maravilhosas. 16 As nações o verão e se envergonhar de todo o seu poder; porão a mão sobre a boca; os seus ouvidos ficarão surdos. 17 Devem lamber o pó como serpentes; como répteis da terra que, tremendo, saem dos seus esconderijos; virão com medo ao Senhor nosso Deus, e terão medo de ti.

    O profeta agora pede a Jeová como o grande Pastor das ovelhas do teu herança, "o povo do seu pasto" (Sl 95:7)

    18 Quem é Deus semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade, e que passa por cima da transgressão do resto da tua herança? Ele não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na benignidade. 19 Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades; Tu lançarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar. 20 Darás a verdade para Jacó, e a benignidade Abraão, que juraste a nossos pais desde os dias antigos.

    O livro de Miquéias fecha com um hino de louvor delicioso para a fidelidade, misericórdia e bondade do Senhor, particularmente para o resto da tua herança (v. Mq 7:18 ; conforme Ex 15:1 e 12. Isa: 1- 6 ). Qual é a base para os seguros? É o juramento que fez o Senhor a Abraão e Jacó (Gn 22:16) nossos pais desde os dias antigos. Micah, a partir do significado do próprio nome, foi constantemente lembrado, "Quem é semelhante ao Senhor?" Como um hoje pondera os atributos da graça de um Deus assim, ele se alegra com Micah que perdoa a iniqüidade, e que passa por cima ... transgressão (conforme Pv 19:11) ... não retém ... ira para sempre, ... se deleita em benignidade, [tem] compaixão de nós, ... é o que pisa aos pés as nossas iniqüidades; e ... lançar todos os [nossos] pecados nas profundezas do mar ("nosso" em vez de "seu" de acordo com a LXX, Pesh. e Vulgata). Pelos méritos do Messias nasceria em Belém, como Miquéias predisse, a humanidade hoje, judeu ou gentio, pode realizar pessoalmente esses dons de graça do Pai celeste.

    Bibliografia

    Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores. New York: Harper, 1947.

    Carlson, E. Leslie. " Micah , " O Comentário Wycliffe Bible. Eds. Charles F. Pfeiffer e Everett F. Harrison. Chicago: Moody, 1962.

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    Douglas, George CM Os Seis 1ntermediário Profetas Menores. Edinburgh: T. e T. Clark, nd

    Horton, RF Os Profetas Menores:. Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas e Miquéias "A Bíblia New Century." Ed. Walter F. Adeney. Vol. I. New York: Frowde, nd

    Keil, Carl F. e F. Delitzsch. Comentário Bíblico do Antigo Testamento: Os Doze Profetas Menores. Vol. I. Grand Rapids: Eerdmans, 1961 (Rep.).

    . Morgan, G. Campbell . A Profetas Menores Westwood, NJ: Revell de 1960.

    Raven, JH Antigo Testamento Introdução: Geral e Especial. New York: Revell de 1906.

    Robinson, George L. Os Doze Profetas Menores. New York: Smith, 1930.

    Smith, João MP " Micah , " A Crítica e Exegetical em Micah, Sofonias, Naum, Habacuque, Obadias, e Joel, The International Critical Commentary. Eds. Charles Augustus Briggs, Samuel Rolles Motorista, Alfred Plummer. Nova Iorque: Scribner, 1911.

    Wolfe, Rolland E. "Micah: Introdução e Exegese" Bíblia do intérprete . Vol. VI. New York: Abingdon, 1956.

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Miquéias Capítulo 7 do versículo 1 até o 20
    7.4 O dia anunciado par tuas sentinelas. Uma sentinela é um profeta de Deus (conforme Ez

    33.7). O dia do julgamento, do qual tantos profetas tinham falado, estava se aproximando. Para Samaria, veio dentro de uma década; para Jerusalém, levou mais do que um século; mas o julgamento final de todos os homens ainda está no futuro (He 9:27).

    7.6 Esta expressão começou a ser uma realidade na época de Jesus quando uns aceitavam inteiramente, e outros rejeitavam (Mt 10:34-40).

    7.7 Eu, porém, olharei para o Senhor. O profeta mesmo continua a confiar em Deus, enquanto a nação, ao seu redor, incorre na prática do paganismo. Como parte legítima do remanescente fiel, é ele que tem de interceder em favor da sua nação, fazendo sua confissão e sua oração em conjunto com a nação pecaminosa (vv. 8-20).

    7.8 Levantar-me-ei. Conforme Pv 24:16, que fala do cair em aflições.

    7.9 A pessoa piedosa vê a adversidade apenas como espécie de disciplina diária.
    7.14 Basã e Gileade. Sendo um território pacífico de pastagens, aqui simboliza a época do Messias, de Cristo, o Bom Pastor.

    7.18 Os ídolos forjam-se como representações de divindades. A mente humana tenta tecer religiões, mas o perdão e a misericórdia são atributos exclusivos do próprio Deus; e só Ele os revela.
    7.19 Nas profundezas do mar. Esta expressão simboliza um lugar de onde nada poderia voltar. Os pecados perdoados por Deus nunca mais poderão nos acusar, por muito que Satanás assim o queira; seu castigo, suas conseqüências eternas, até suas marcas no caráter, o próprio Deus apaga pelo sacrifício de Cristo na Cruz (Rm 8:31 -49).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Miquéias Capítulo 7 do versículo 1 até o 20

    4) O desespero e a esperança do profeta (7:1-7)

    Miquéias fala na primeira pessoa nos versículos iniciais e finais, e nos do meio descreve de forma mordaz a decadência da sociedade na qual ele vivia. No v. 1, ele compartilha o desespero da solidão experimentada anteriormente por Elias (1Rs 19:10). Ele se sente como alguém que colhe frutos de verão de pessoas fiéis a Deus, mas os respigadores não deixam nenhum cacho de uvas e nenhum figo. Enquanto anteriormente Amós havia retratado os piedosos como poucos e sem forças para agir (Jl 5:13), Miquéias vê que eles desapareceram completamente do país, e não há

    um justo sequer para lhe fazer companhia. Em vez disso, os seus compatriotas estão propensos a derramar sangue (v. 2) e são hábeis para fazer o mal (v. 3). Entre os seus líderes, tanto o governante quanto o juiz estão sempre prontos a fazer conchavos com os poderosos e, por suborno, a tramar em conjunto os planos que vão fazê-los atingir o que querem, não importa se isso for o mal (v. 3). Ainda hoje, há muitos cristãos que são obrigados a viver numa sociedade em que esse tipo de abuso é muito comum. Num célebre caso recente, um homem acusado de matar a sua esposa e um grande número de pessoas ao causar um acidente de avião foi absolvido, apesar das evidências esmagadoras da promotoria. O fato de a absolvição ter aberto o caminho para ele receber uma soma enorme do dinheiro do seguro torna extremamente difícil crer que a justiça não tenha sido obstruída nesse caso. Numa situação dessas, até o melhor e o mais correto “não valem mais do que espinheiros” (v. 4, NTLH), mas o dia do castigo de Deus anunciado pelos profetas (sentinelas) não pode ser adiado para sempre, e o tempo da confusão entre eles chegou. Entrementes, um homem não pode confiar nem acreditar nos vizinhos nem nos amigos, e nem mesmo nos próprios familiares, seus filhos e sua esposa (aquela que o abraça). A perspectiva exterior é realmente amedrontadora, e os v. 5,6 talvez reflitam conflitos na própria família de Miquéias. Mas, não obstante tudo isso, ele mantém a sua fé em Deus (o meu Salvador, conforme Hc 3:17-35). Ele vai continuar a esperar no Senhor com a seguinte certeza: o meu Deus me ouvirá (v. 7). Ninguém que segue o Senhor durante muito tempo deixa de ter em algum momento um sentimento de solidão e oposição esmagadora como essa. Essa foi especialmente a sina de Jeremias (Jr 1:18,Jr 1:19; Jr 11:18-24.


    5) A compaixão do Senhor pelo seu povo (7:8-20)

    Nessas palavras finais da sua profecia, Miquéias fala a favor da nação e, em particular, a favor de Jerusalém, que vai tanto receber o maior impacto do castigo de Deus quanto testemunhar a glória principal da restauração que Deus vai operar. Como outras partes do livro (2.12,13; caps. 4; 5), essa seção direciona o seu ímpeto espiritual para a geração que teria de sofrer a angústia do exílio e descobrir a misericórdia de Deus na adversidade.
    v. 8-10. A fé expressa nesses versículos contém a compreensão básica da conduta de Deus para com Israel que capacitou o povo a sobreviver ao colapso político, à deportação e ao exílio. Essa experiência se tornou necessária Por eu ter pecado contra o Senhor. A desobediência arrogante do passado teria de dar lugar à submissão humilde que conteria a semente da esperança futura. Israel tem de suportar com paciência a ira do Senhor e, ao fazê-lo, descobrir que isso é por tempo limitado, até que ele apresente a minha defesa (v. 9). A confiança de que algum dia ele fará isso dá a certeza de que a inimiga não tem direito algum de se alegrar sobre a nação caída, pois vai se levantar novamente (v. 8). Mesmo enquanto suporta as trevas da ira dele, Israel vai descobrir que o Senhor é a sua luz (v. 8) e, por fim, fará o povo sair para a luz (v. 9) da restauração. Isso também vai significar que o Senhor vai estabelecer o direito do povo contra a sua inimiga, que não havia somente derrotado Israel, mas desafiado o Senhor, o seu Deus. A inimiga, por sua vez, será coberta de vergonha e será pisada como o barro nas ruas (v. 10), e aí será a vez de Israel ver a sua queda. A inimiga aqui não é identificada, mas a descrição da sua conduta provavelmente está associada à mensagem assíria de 2Rs 18:28-12.

    v. 11-13. No dia da restauração, Miquéias não vê somente que os muros de Jerusalém serão reconstruídos, mas também as fronteiras que serão ampliadas muito além dos limites diminuídos do território de Judá dos seus dias. Naquele dia, os exilados vão retornar de todas as direções, do leste (Assíria) e do oeste (Egito), para repovoar a terra. Israel vai florescer, enquanto os seus opressores tradicionais serão desolados em consequência de suas ações más (v. 13). v. 14-17. O profeta ora pelo cuidado protetor do Senhor sobre a nação restaurada, assim como um pastor cuida do seu rebanho quando este está à parte numa floresta. Ele pede que tenham liberdade para pastar até mesmo nas terras férteis da Transjordânia em Basã e Gileade, como haviam feito antigamente (v. 14), isto é, na monarquia unida. Gomo resposta, o Senhor promete uma intervenção a favor do seu povo comparável àquela nos dias do êxodo em que você saiu do Egito. Quando o Senhor mostra as suas maravilhas (v. 15), as nações que vêem isso só podem se envergonhar desconcertadas (com a mão sobre a boca, v. 16), humilhadas (Lamberão o pó) e tremendo (v. 17). Mas nenhuma demonstração do poder a favor do seu povo é meramente ostentosa; aqui o propósito é evangelístico, ou seja, para que até as nações que o desafiaram (v. 10) se voltem para o Senhor, o nosso Deus. v. 18-20. Essa confiança no triunfo final da misericórdia sobre o juízo leva Miquéias à sua irrupção final de louvor. Deus pode, aliás precisa, castigar a desobediência, mas ele não permanece irado para semprede novo terá compaixão de nós. Por causa do prazer que ele tem em mostrar amor, sempre haverá um remanescente cujo pecado e transgressão serão perdoados. E o perdão será finalmente completo, e as maldades estarão totalmente eliminadas, e os pecados serão atirados tão longe como se fossem lançados nas profundezas do mar (v. 19). O Senhor é um Deus verdadeiro, e as promessas que ele fez sob juramento aos nossos antepassados (os patriarcas) na antiguidade certamente serão cumpridas, não importam os reveses pelos quais tenham de passar os descendentes do povo. Essa certeza dada a Israel para sustentar o povo ao longo dos seus dias mais tenebrosos retém toda a sua autoridade para a igreja dos nossos dias na proporção em que ela enfrenta o final dos tempos.

    BIBLIOGRAFIA

    Comentários

    Allen, L. C. The Books of Joel, Obadiah, Jonah and Micah. NICOT. Grand Rapids, 1976.

    Archer, G. L. Micah. NBC. 3. ed. London, 1970, p. 752-61.

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    Englewood Cliffs, 1968, p. 283-9.

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    Smith, G. A. The Book of the Twelve Prophets. V. I, EB. New York, 1897.

    Smith, J. M. P., Ward, W. H. & Bewer, J. A. Micah, Zephaniah, Nahum, Habakkuk, Obadiah and Joel. ICC. Edinburgh, 1911, p. 3-156.

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    Obras gerais

    Bright, J. A History of Israel. 2. ed. London, 1972, p. 267-308 [História de Israel, Editora Paulus, 2004],

    Ellison, H. L. Men Spake from God. London, 1952. de Vaux, R. Ancient Israel. New York, 1961 [Instituições de Israel no Antigo Testamento, Edições Vida Nova, 2004].


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Miquéias Capítulo 6 do versículo 1 até o 20


    4) Paulo em suas cartas aos romanos e gálatas ensinou que não existem judeus nem gregos . . . no reino; todos são um e em Cristo todos são da semente de Abraão e herdeiros da Promessa.

    IV. O Litígio de Jeová. 6:1 - 7:20.

    Os capítulos Mq 4:1 e 5 do livro de Miquéias predizem a vinda e a obra do Messias. A profecia se estende à consumação de todas as coisas, que Miquéias viu realizadas através do pecado, juízo e salvação. Nestes dois últimos capítulos o profeta descreve o pecado do povo, como também a luta de Jeová com eles e o Seu juízo sobre eles; ele também prediz que o povo confessará os seus pecados e receberá as bênçãos prometidas. Tudo isto está exposto na forma de um processo judicial. O profeta é o promotor público de Jeová, tendo as montanhas e as colinas (talvez símbolos de justiça imutável) por tribunal e juizes. Jeová argüi através do profeta; o povo replica; as montanhas e as colinas ficam em silencioso julgamento.


    Moody - Comentários de Miquéias Capítulo 7 do versículo 1 até o 10

    Miquéias 7

    D. A Segunda Réplica de Israel - uma Confissão de Pecado. Mq 7:1-10.

    Este capítulo final conclui o processo de Jeová contra Israel que começou no capítulo 6. A seção está com a linha do pensamento interrompida, o que dá uma idéia da profunda emoção com que Miquéias enuncia a réplica do povo – sua confissão e lamentação.


    Moody - Comentários de Miquéias Capítulo 7 do versículo 5 até o 6

    5, 6. A sociedade estava se esfacelando em suas bases; sim, os inimigos do homem eram os de sua própria casa. Suspeitas, desconfiança e inimizades prevaleciam. Considerando o mundo moderno, a natureza humana pouco mudou (cons. Mt 10:34 e segs.).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Miquéias Capítulo 7 do versículo 1 até o 6
    c) O profeta lamenta a corrupção existente (Mq 7:1-6)

    Miquéias descreve anos espiritualmente magros. Judá e Jerusalém são como um jardim de fruteiras, depois que os frutos são apanhados. A exibição de folhas é bastante grande, mas pode-se buscar em vão por frutos sólidos (1). Judá era moralmente estéril. Não há entre os homens um que seja reto (2). Uns faziam presas dos outros. Praticar o mal não era algum lapso ocasional ou súbita rendição à tentação da parte des indivíduos, mas era uma orientação deliberada, com a qual cooperavam homens proeminentes: "tecem o mal juntamente" (3: dizem algumas versões; cfr. Mq 3:11). Não havia um sequer do qual pudesse depender um homem, e mesmo aqueles que à primeira vista pareciam promissores em bondade, mostravam-se desapontadores. Haviam-se tornado habilidosíssimos em seus auto-interesses; cada um deles tinha espinhos como um espinhal (4). Portanto, os membros dessa sociedade eram afligidos pelo inevitável castigo merecido do isolamento, pois, quando não se pode confiar em ninguém, cada qual deve manter-se sozinho, e é um salve-se quem puder. Rompidos ficam os mais íntimos laços de amizade e parentesco. A sociedade se desintegra, porque seus membros não cumprem as condições de boa fé mútua das quais depende a vida social (5-6). Esta passagem descreve um período de delações e perseguições, tal como o que prevaleceu no tempo do rei Manassés.


    Dicionário

    Amigo

    substantivo masculino Indivíduo com quem se tem uma relação de amizade, de afeto, de companheirismo: tem muitos amigos.
    Quem defende determinado ponto de vista ou tem admiração por algo ou alguém: amigo do meio ambiente.
    País, povo ou nação, que mantém relações cordiais com outro(s).
    Por Extensão Quem tem certo hábito, costume, vício: amigo do chocolate.
    Por Extensão Amante; aquele que tem relações sexuais com alguém, mas não é casado com essa pessoa.
    adjetivo Que expressa afeto: irmãos amigo.
    Que demonstra amizade, sentimento de afeição: ato amigo.
    Benigno; que tende a ser bom ou favorável: situação amiga.
    Gramática Pode ser usado como interlocutório pessoal: amigo! Um salgado, por favor.
    Etimologia (origem da palavra amigo). Do latim amicus.i.

    do latim amicu, amigo, confidente, querido, favorável. O primeiro registro da palavra amigo em português foi feito pelo rei e poeta dom Dinis, o Lavrador (1261: 1325), fundador da primeira universidade portuguesa.

    Do Latim amicu.
    O que quer bem; favorável; partidário; aliado; afeiçoado; que tem amizade.

    Um amigo chega e socorre, antes de sentir pena do outro. Um amigo esforça-se para entender a verdade que se oculta no que o companheiro não disse. Um amigo não constrange o parceiro nem se esforça por lhe arrancar confissões dolorosas; apenas espera, porque o tempo de uma relação fraterna é infinito, e a pressa pode afastar a oportunidade de novas e profundas descobertas.
    Referencia: ABRANCHES, Carlos Augusto• Vozes do Espírito• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - O amigo é meu companheiro

    [...] o amigo é dádiva de que nos devemos utilizar com respeito e elevação
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Sublime expiação• Pelo Espírito Victor Hugo• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1998• - L• 1, cap• 3

    Amigo – é o que ampara em silêncio.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 16


    Boca

    substantivo feminino Cavidade anatômica que compõe a parte inicial do tubo digestivo, através da qual é possível ingerir alimentos.
    Por Extensão Parte externa dessa cavidade composta pelos lábios.
    O que se assemelha a uma boca (cavidade): boca de vulcão.
    Abertura de uma superfície, objeto, recipiente: boca de garrafa.
    Buraco através do qual a bala é lançada (numa arma de fogo): boca de fuzil.
    Abertura do fogão por meio da qual o fogo é expelido: fogão de 4 bocas.
    Parte inicial de uma rua: boca da avenida, de rua.
    Figurado Pessoa que depende de outra: lá em casa são 6 bocas famintas!
    [Popular] Excelente oportunidade, com benefícios.
    [Gíria] Local onde é possível comprar e vender drogas.
    Geografia Embocadura de rio.
    Geografia Parte inicial de uma baía, canal etc.
    Abertura por onde sai o ar (num órgão, instrumento etc.).
    interjeição Modo usado para pedir ou dar uma ordem de silêncio.
    Etimologia (origem da palavra boca). Do latim buccam.

    Confiar

    verbo transitivo indireto e intransitivo Crer, acreditar na verdade das intenções ou das palavras de alguém: confiava nas palavras da mãe; nestes momentos de tristeza só se pode confiar.
    verbo bitransitivo Dizer a alguém algo muito pessoal ou aquilo que se pretende manter em segredo: confiava seus medos à esposa.
    Atribuir a alguém uma obrigação, trabalho, missão etc.; incumbir: confiou-lhe a própria vida.
    verbo bitransitivo e pronominal Entregar alguma coisa aos cuidados de alguém em quem se confia; colocar sob a guarda de: confiamos ao funcionário à chave da empresa; nós confiamos em Deus.
    Etimologia (origem da palavra confiar). Do altim confidare; confidere.

    Vem do latim con fides, "com fé".

    Guarda

    escolta, piquete, patrulha, ronda. – Estas palavras – na opinião de Roq. – diferençam-se segundo o caráter que tem gente armada no desempenho de funções militares que pelas ditas palavras se designam. – Guarda é o corpo de soldados que assegura ou defende algum posto que se lhes confiou. – Piquete é certo número de soldados de uma companhia com os respetivos oficiais, e que estão prontos para qualquer operação. – Escolta é uma porção de soldados que acompanha e vai fazendo guarda a qualquer pessoa ou coisa. – Patrulha é uma esquadra de soldados que se põem em ação para rondar, ou como instrumento de força para reprimir qualquer desordem. – Ronda é a visita de gente armada que se faz de noite em roda (à la ronde) de uma praça, de um arraial ou campo militar, para observar se as sentinelas estão alerta, etc. Também há rondas de justiça que andam pela cidade, etc., para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes, etc. – Tinha S. Luiz escrito o seguinte a respeito dos dois últimos vocábulos: – “Ronda Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 419 é de gente de pé. – Patrulha é de gente de cavalo”. D. Francisco Manoel, Epanaph. Bellic., IV, 472: “A cavalaria do partido de Bargantinhos, pouca e mal armada, como lhe era possível, fazia a patrulha da campanha: com tal nome, que funda em alguma origem estrangeira, quiseram os militares notar a diferença da ronda de cavalaria à dos infantes.” Também se chama ronda, e não patrulha, a das justiças (gente de pé) que anda pela cidade, vila ou lugar, para evitar distúrbios, e manter a segurança dos habitantes. Isto escreveu, como dissemos, S. Luiz; e a propósito, completou assim Roq. o seu artigo sobre este grupo de vocábulos: “Não tem fundamento nenhum a diferença que estabelece o autor dos Sinônimos entre patrulha e ronda, dizendo que esta é de gente de pé, e aquela de gente de cavalo, e alegando a autoridade de d. Fr. Manoel. Nem em castelhano, nem em italiano, nem em inglês, existe tal diferença; e a Academia Francesa diz no seu dicionário: Patrouille à pied, à cheval. É necessário não conhecer Lisboa depois do conde de Novion para não saber que a cidade era percorrida de noite por patrulhas de polícia a pé e a cavalo, e que igual serviço faz hoje a guarda municipal, patrulhando a pé e a cavalo. Fique, pois, assente que a patrulha é a gente de pé ou de cavalo, mas sempre gente de guerra, e para segurança dos habitantes, etc.; e a ronda é ordinariamente de gente de pé para vigiar as sentinelas à roda, e nisto se distingue da patrulha”.

    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

    substantivo feminino Ação de guardar; ato de proteger, de cuidar; proteção, cuidado.
    Vigilância que tem por finalidade defender, proteger ou conservar: a guarda do dinheiro.
    Ato de ter (alguém ou alguma coisa) sob sua guarda; abrigo, amparo.
    [Militar] Corpo de tropa incumbido de zelar pela segurança de uma personalidade oficial, de um estabelecimento ou de um monumento: a guarda presidencial.
    [Militar] Fração de tropa encarregada da vigilância e da ordem nos corpos de tropa e estabelecimentos militares.
    [Gráficas] A folha em branco que se coloca no princípio e no fim de um livro.
    Parte da espada ou de outra arma branca que protege a mão.
    Posição de defesa na esgrima, no boxe ou em luta corporal: pôr-se em guarda para aparar o golpe.
    Sentinela: estar de guarda no quartel.
    Estar ciente de um mal; acautelar-se: estar ou pôr-se em guarda.
    substantivo masculino e feminino Pessoa que tem como função guardar algo ou vigiar alguma coisa: trabalha como guarda.
    substantivo feminino plural Peças no interior das fechaduras, destinadas a introduzir o palhetão da chave.
    expressão Guarda Nacional. Corporação militar do tempo do Brasil Imperial, que teve seu período de vigência principal entre 1864 e 1870.
    Guarda civil ou guarda municipal. Corporação paramilitar incumbida da manutenção da ordem nos centros urbanos.
    Guarda de honra. Destacamento para prestar homenagem a autoridades, à bandeira nacional, ou em comemorações cívicas e religiosas.
    Etimologia (origem da palavra guarda). Forma derivada de guardar.

    Guia

    substantivo masculino e feminino Pessoa que conduz, que dirige, que mostra o caminho.
    Pessoa que dá uma direção moral, intelectual, espiritual.
    Pessoa cuja profissão é acompanhar excursionistas, viajantes, mostrando-lhes o caminho e as coisas importantes que vão encontrando.
    Pessoa que conduz um ou vários alpinistas na montanha.
    substantivo masculino Manual que contém informações, instruções e conselhos de diversas naturezas: guia da construção, da escola, do restaurante.
    [Popular] Nome dado ao vaqueiro que encabeça a boiada.
    substantivo feminino Ação de guiar, de direcionar, de mostrar a direção; governo.
    Documento que acompanha uma correspondência, entrega ou demonstração de algo.
    Formulário usado em repartições públicas para pagamentos, notificações etc.
    Fileira de paralelepípedos ou pedras que formam a sarjeta do lado da calçada; meio-fio.
    Obra de instrução sobre algum ramo especial de serviço ou qualquer outro assunto: guia do avicultor.
    [Zoologia] Cada uma das penas maiores das extremidades das aves.
    Os pelos mais compridos dos bigodes.
    [Mecânica] Peça metálica destinada a guiar o movimento de outra peça móvel por intermédio de uma ranhura.
    Parelha da frente nas carruagens tiradas a duas ou mais parelhas.
    Peça que dirige o movimento do êmbolo em máquinas a vapor.
    Esquadro ou baliza da máquina de impressão.
    expressão Guia de bagagem. Recibo dado aos viajantes que despacharam as bagagens, mediante o qual podem retirá-las no destino.
    Guia de ondas. Tubo metálico oco capaz de propagar ondas eletromagnéticas de alta frequência.
    Etimologia (origem da palavra guia). Forma derivada de guiar.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Portas

    fem. pl. de porta
    2ª pess. sing. pres. ind. de portar

    por·ta
    (latim porta, -ae)
    nome feminino

    1. Abertura para entrar ou sair.

    2. Peça que fecha essa abertura.

    3. Peça idêntica em janela, armário, etc.

    4. Figurado Entrada; acesso; admissão.

    5. Solução, expediente.

    6. Espaço estreito e cavado por onde passa um rio.

    7. Ponto onde se passa e que serve como de chave a outro mais distante.

    8. [Informática] Ponto de ligação físico ou virtual usado na transmissão de dados.

    9. [Tecnologia] Parte de um equipamento onde se liga um cabo ou uma ficha.

    10. [Jogos] No jogo do monte, o desconto a favor do banqueiro quando os pontos ganham com a primeira carta que sai ao voltar o baralho.

    adjectivo feminino e nome feminino
    adjetivo feminino e nome feminino

    11. [Anatomia] Diz-se de ou veia grossa que recebe o sangue do estômago, do baço, do pâncreas e dos intestinos, e que se distribui no fígado.


    bater à porta de
    Pedir auxílio a alguém.

    Acontecer, surgir (ex.: infelizmente, a doença bateu-lhe à porta).

    porta traseira
    A que está na parede oposta à fachada.

    fora de portas
    Fora da cidade, ou vila, nos arrabaldes.

    pela porta dianteira
    Sem vergonha; francamente; usando de meios lícitos.

    pela porta do cavalo
    Usando de meios pouco lícitos.

    porta de homem
    Porta pequena inserida num portão ou numa porta grande, para dar passagem a pessoas, sem abrir esse portão ou porta grande.

    porta de inspecção
    O mesmo que porta de visita.

    porta de visita
    Abertura utilizada geralmente para permitir o acesso a sistemas de saneamento, de drenagem de águas ou esgotos, mas também de sistemas hidráulicos, eléctricos ou de telecomunicações. = CAIXA DE VISITA, PORTA DE INSPECÇÃO

    porta do cavalo
    Porta traseira de um edifício.

    porta falsa
    A que está disfarçada na parede.


    por·tar 1 -
    (latim porto, -are, levar, transportar)
    verbo transitivo

    1. Trazer consigo. = LEVAR, TRANSPORTAR

    2. Estar vestido com. = TRAJAR, USAR, VESTIR

    verbo pronominal

    3. Ter determinado comportamento. = COMPORTAR-SE


    por·tar 2 -
    (porto + -ar)
    verbo intransitivo

    O mesmo que aportar.


    Repousar

    repousar
    v. 1. tr. dir. Pôr em estado de repouso; descansar. 2. tr. ind. e Intr. Estar ou ficar em repouso; ter descanso ou folga. 3. tr. dir. Proporcionar alívio a; tranqüilizar. 4. Intr. Dormir. 5. tr. ind. Assentar. 6. tr. ind. Estar colocado ou estabelecido. 7. tr. ind. e Intr. Estar sepultado; jazer.

    Seio

    substantivo masculino Parte anterior do peito que corresponde às mamas; mama.
    [Anatomia] Cada uma das glândulas mamárias.
    [Anatomia] Designação de diversas cavidades do organismo.
    Estado que é recurvado; curvatura, volta, sinuosidade: seio da montanha.
    Figurado Local da concepção; útero: o filho ainda está no seio materno.
    Figurado Parte interna e central; âmago, cerne: o seio da terra.
    Figurado Meio de onde algo tem sua origem ou através do qual alguma coisa é produzida: veio do seio da aristocracia.
    Etimologia (origem da palavra seio). Do latim sinus.us.

    Do latim Sinus, espaço oco.

    [O seio maternal] é um vaso anímico de elevado poder magnético ou um molde vivo destinado à fundição e refundição das formas, ao sopro criador da Bondade Divina, que, em toda parte, nos oferece recursos ao desenvolvimento para a sabedoria e para o amor. Esse vaso atrai a alma sequiosa de renascimento e que lhe é afim, reproduzindo-lhe o corpo denso, no tempo e no espaço, como a terra engole a semente para doar-lhe nova germinação, consoante os princípios que encerra. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Entre a terra e o céu• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 28


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    (a tua esposa) (as palavras)
    Miquéias 7: 5 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Não creiais no amigo, nem confieis no vosso guia; daquela (a tua esposa) que repousa no teu seio, guarda as portas (as palavras) da tua boca.
    Miquéias 7: 5 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    735 a.C.
    H2436
    chêyq
    חֵיק
    dentro
    (inside)
    Substantivo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H441
    ʼallûwph
    אַלּוּף
    manso, dócil
    ([were] chiefs)
    Adjetivo
    H539
    ʼâman
    אָמַן
    apoiar, confirmar, ser fiel
    (And he believed)
    Verbo
    H6310
    peh
    פֶּה
    boca
    (her mouth)
    Substantivo
    H6607
    pethach
    פֶּתַח
    a porta
    (the door)
    Substantivo
    H7453
    rêaʻ
    רֵעַ
    outro
    (another)
    Substantivo
    H7901
    shâkab
    שָׁכַב
    deitar
    (they lay down)
    Verbo
    H8104
    shâmar
    שָׁמַר
    guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    (and to keep it)
    Verbo
    H982
    bâṭach
    בָּטַח
    confiar
    (trusted)
    Verbo


    חֵיק


    (H2436)
    chêyq (khake)

    02436 חיק cheyq ou חק cheq e חוק chowq

    procedente de uma raiz não utilizada aparentemente significando cercar; DITAT - 629a; n m

    1. peito, oco, fundo, meio

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    אַלּוּף


    (H441)
    ʼallûwph (al-loof')

    0441 אלוף ’alluwph ou (forma contrata) אלף ’alluph

    procedente de 502; DITAT - 109b; adj m

    1. manso, dócil
    2. amigo, íntimo
    3. chefe

    אָמַן


    (H539)
    ʼâman (aw-man')

    0539 אמן ’aman

    uma raiz primitiva; DITAT - 116; v

    1. apoiar, confirmar, ser fiel
      1. (Qal)
        1. apoiar, confirmar, ser fiel, manter, nutrir
          1. pai adotivo (substantivo)
          2. mãe adotiva, enfermeira
          3. pilares, suportes da porta
      2. (Nifal)
        1. ser estável, ser fiel, ser carregado, firmar
          1. ser carregado por uma enfermeira
          2. firmado, certificado, duradouro
          3. confirmado, estável, seguro
          4. verificado, confirmado
          5. digno de confiança, fiel, confiável
      3. (Hifil)
        1. permanecer firme, confiar, ter certeza, acreditar
          1. permanecer firme
          2. confiar, crer

    פֶּה


    (H6310)
    peh (peh)

    06310 פה peh

    procedente de 6284; DITAT - 1738; n. m. peh

    1. boca
      1. boca (referindo-se ao homem)
      2. boca (como órgão da fala)
      3. boca (referindo-se aos animais)
      4. boca, abertura (de um poço, rio, etc.)
      5. extremidade, fim pim
    2. um peso equivalente a um terço de um siclo, ocorre somente em 1Sm 13:21

    פֶּתַח


    (H6607)
    pethach (peh'-thakh)

    06607 פתח pethach

    procedente de 6605; DITAT - 1854a; n. m.

    1. abertura, porta, entrada

    רֵעַ


    (H7453)
    rêaʻ (ray'-ah)

    07453 רע rea ̀ou ריע reya ̀

    procedente de 7462; DITAT - 2186a; n. m.

    1. amigo, companheiro, camarada, outra pessoa
      1. amigo, amigo íntimo
      2. colega, concidadão, outra pessoa (sentido secundário)
      3. outro, um outro (expressão de reciprocidade)

    שָׁכַב


    (H7901)
    shâkab (shaw-kab')

    07901 שכב shakab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2381; v.

    1. deitar
      1. (Qal)
        1. deitar, deitar-se, deitar sobre
        2. pernoitar
        3. deitar (referindo-se a relações sexuais)
        4. jazer (na morte)
        5. descansar, repousar (fig.)
      2. (Nifal) estar deitado com (sexualmente)
      3. (Pual) estar deitado com (sexualmente)
      4. (Hifil) fazer deitar
      5. (Hofal) ser deitado

    שָׁמַר


    (H8104)
    shâmar (shaw-mar')

    08104 שמר shamar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

    1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
      1. (Qal)
        1. guardar, ter a incumbência de
        2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
          1. vigiar, vigia (particípio)
        3. observar, esperar por
        4. olhar, observar
        5. guardar, reter, entesourar (na memória)
        6. manter (dentro de limites), conter
        7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
        8. guardar, preservar, proteger
        9. guardar, reservar
      2. (Nifal)
        1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
        2. guardar-se, conter-se, abster-se
        3. ser guardado, ser vigiado
      3. (Piel) vigiar, prestar atenção
      4. (Hitpael) guardar-se de

    בָּטַח


    (H982)
    bâṭach (baw-takh')

    0982 בטח batach

    uma raiz primitiva; DITAT - 233; v

    1. confiar
      1. (Qal)
        1. confiar, confiar em
        2. ter confiança, estar confiante
        3. ser ousado
        4. estar seguro
      2. (Hifil)
        1. fazer confiar, tornar seguro
    2. (DITAT) sentir-se seguro, estar despreocupado