Enciclopédia de Naum 2:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

na 2: 11

Versão Versículo
ARA Onde está, agora, o covil dos leões e o lugar do pasto dos leõezinhos, onde passeavam o leão, a leoa e o filhote do leão, sem que ninguém os espantasse?
ARC Onde está agora o covil dos leões, e as pastagens dos leõezinhos, onde passeava o leão velho, e o cachorro do leão, sem haver ninguém que os espantasse?
TB Onde está o covil dos leões, e a habitação dos leões novos, onde andavam o leão, e a leoa, e o cachorro do leão, sem haver ninguém que os espantasse?
HSB אַיֵּה֙ מְע֣וֹן אֲרָי֔וֹת וּמִרְעֶ֥ה ה֖וּא לַכְּפִרִ֑ים אֲשֶׁ֣ר הָלַךְ֩ אַרְיֵ֨ה לָבִ֥יא שָׁ֛ם גּ֥וּר אַרְיֵ֖ה וְאֵ֥ין מַחֲרִֽיד׃
BKJ Onde está a habitação dos leões, e o lugar onde alimentam-se os leõezinhos, onde passeava o leão velho, e o filhote do leão, sem haver ninguém que os fizesse ter medo?
LTT Onde está agora o covil dos leões, e os locais em que os leões jovens se alimentam, onde passeava o leão, sim, o leão velho, e o filhote do leão, sem haver ninguém que os fizesse tremer?
BJ2 Desolação, destruição, devastação![s] O coração definha, os joelhos vacilam, há calafrio em todos os rins e todas as faces perdem a cor.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Naum 2:11

Gênesis 49:9 Judá é um leãozinho; da presa subiste, filho meu. Encurva-se e deita-se como um leão e como um leão velho; quem o despertará?
Jó 4:10 O bramido do leão, e a voz do leão feroz, e os dentes dos leõezinhos se quebrantam.
Isaías 5:29 O seu rugido será como o do leão; rugirão como filhos de leão; sim, rugirão, e arrebatarão a presa, e a levarão, e não haverá quem a livre.
Isaías 31:4 Porque assim me disse o Senhor: Como o leão e o filhote do leão rugem sobre a sua presa, ainda que se convoque contra eles uma multidão de pastores, e não se espantam das suas vozes, nem se abatem pela sua multidão, assim o Senhor dos Exércitos descerá para pelejar pelo monte Sião e pelo seu outeiro.
Jeremias 2:15 Os filhos de leão bramaram sobre ele e levantaram a sua voz; e puseram a sua terra em assolação; as suas cidades se queimaram, e ninguém habita nelas.
Jeremias 4:7 Já um leão subiu da sua ramada, e um destruidor das nações; ele já partiu e saiu do seu lugar para fazer da tua terra uma desolação, a fim de que as tuas cidades sejam destruídas, e ninguém habite nelas.
Jeremias 50:17 Cordeiro desgarrado é Israel; os leões o afugentaram. O primeiro a devorá-lo foi o rei da Assíria; e, por último, Nabucodonosor, rei da Babilônia, lhe quebrou os ossos.
Jeremias 50:44 Eis que um como leão subirá da enchente do Jordão contra a morada forte, mas, num momento, o farei correr dali; e ao escolhido porei contra ela, porque quem é semelhante a mim? E quem me citaria a mim? E quem é o pastor que subsistiria perante mim?
Ezequiel 19:2 e dize: Quem foi tua mãe? Uma leoa entre leões deitada criou os seus filhotes no meio dos leõezinhos.
Naum 3:1 Ai da cidade ensanguentada! Ela está toda cheia de mentiras e de rapina! Não se aparta dela o roubo.
Sofonias 3:3 Os seus príncipes são leões rugidores no meio dela; os seus juízes são lobos da tarde, que não deixam os ossos para o outro dia.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
C. A QUEDA DE NNIVE, Naum 2.1,3-13

1. A Destruição (2.1,3-9)

Na descrição da batalha iminente, a mensagem de Naum sobe a um crescendo trovejante como o som de uma grande orquestra. Ainda que seja um acontecimento espe-rado, a cena é pintada com cores assombrosas e detalhes sangrentos. Até que ponto isto é exato? É lógico que era o quadro típico de guerra daqueles tempos em que predomina-vam carros e soldados a pé. Quanto à descrição real da queda da cidade, há pouco registro na literatura contemporânea. O Tablete Babilônico, descoberto por C. J. Gadd, do Museu Britânico, é a fonte de informação de maior autoridade. Fixa a data da destruição de Nínive em 612 a.C., e relata a queda de outras fortalezas assírias.
Infelizmente, só duas linhas do texto no Tablete Babilônico são dedicadas à vitória em Nínive, e estas estão em grande parte mutiladas. O cerco durou do começo de junho até agosto, aproximadamente dois meses e meio. 6 Não há registro na crônica que comprove ou conteste as histórias relacionadas com a derrota da cidade, e Gadd sugere que nada há de improvável sobre estas narrativas.

A história relata que a captura da cidade foi possível, porque uma grande tempesta-de de chuva e trovão fez o rio inundar e devastar grande porção dos muros (cf. 1.8). A ocasião da invasão está em perfeita harmonia com tal ocorrência. As chuvas mais pesa-das no distrito do Tigre ocorrem geralmente em março e, junto com o degelo da neve armênia, fazem com que o rio atinja seu maior volume em abril e maio "A verdade indubitável é que Ciaxares se aproveitou da devastação causada pelo rio Tigre, anormal-mente alto na primavera precedente, para desencadear seu ataque no único lugar dos muros em que o desastre da natureza os tornara vulneráveis":
Veremos, contudo, que o rio Tigre não foi o instrumento de vitória e que a inundação não foi acidental (cf. mais adiante).

Naum não fez um relato cronológico do cerco, mas narra "impressões" pré-invasão, como sugere G. A. Smith.8 Existem três destas impressões: 2.5ss; 3.2ss e 3.12ss.

  1. Insultos aos sitiados (2.1). Às vezes, a palavra hebraica traduzida por destrui-dor é associada com o termo que significa "martelo". É óbvio que Naum tem em mente Ciaxares que liderara sem sucesso o cerco anterior contra Nínive (ver Introdução). Nesta ocasião antevista, os medos, sob o comando deste rei, uniram forças com os babilônios e sitiaram a cidade. O cerco durou três meses, o que resultou praticamente no fim do Império Assírio.' "O sitiador do mundo é, afinal, sitiado; toda crueldade que infligira nos homens agora se volta para ele"."

Com fé numa conquista bem-sucedida, Naum convoca com ironia os ninivitas, a fim de se prepararem para o ataque, ao usar uma forma do verbo que expressa sua força com ênfase máxima: "O destruidor sobe contra ti, ó Nínive! Guarda a fortaleza, vigia o cami-nho, fortalece os lombos, reúne todas as tuas forças!" (ARA).

Ver a análise de Naum 2.2 com relação a Naum 1.15.

  1. Descrição do invasor (2.3). A profecia descreve os invasores em ordem de batalha primorosa, trajados com roupas escarlates, como era a prática. Os escudos eram reves-tidos de peles tingidas de vermelho. Segundo descrição de Heródoto, parte do exército de Xerxes usava roupas laboriosamente coloridas; alguns soldados "pintavam o corpo, a metade com giz e a metade com cinabre". 11

Nesta subdivisão e na seguinte, o texto é um tanto quanto difícil, e gera inúmeras variações nas traduções. A referência a fogo de tochas é ambígua. A sugestão mais provável é que a descrição se refira a "as chapas de metal polido com que os carros eram montados ou encouraçados, e ao brilho das armas dependuradas neles". 12 Estas superfí-cies polidas cintilavam como tochas ao sol.

As lanças se sacudirão terrivelmente. A palavra lanças no original hebraico é, mais literalmente, traduzida por "ciprestes", numa alusão ao cabo das lanças que eram feitas de madeira de cipreste. Porém, "autores clássicos antigos se referem a lanças como `abetos [ou pinheiros; cf. NVI]' e `freixos"'.12

A interpretação que recebe maior apoio está baseada na Septuaginta, que traduz a palavra "cipreste" por "cavalos de guerra" ou "cavaleiros" (cf. NVI, nota). Neste caso, a referência seria ao sinal de ataque da cavalaria. De acordo com um radical árabe, a frase se sacudirão terrivelmente é traduzida por "reunirão as tropas em ordem de bata-lha", ou, se for deixada como está, refere-se aos cavalos que tremem de inquietação. Por conseguinte, "os escudos dos seus heróis são carmesins, os soldados estão vestidos de escarlata, seus carros armados cintilam como fogo e seus cavalos se empinam no ajunta-mento das tropas" (Moffatt).

c) O ataque pela periferia da cidade (2.4). Primeiro, examinemos a tradução pitores-ca e adequada desta cena feita por Moffatt:

Os carros de batalha cortam pelos campos abertos

E galopam pelos espaços amplos, Percorrendo velozmente como tochas, Correndo bruscamente como raios.

Nínive situava-se ao longo da margem ori-ental do Tigre, no ponto em que este rio recebe as águas do Khoser, o qual atravessava a cida-de de um extremo ao outro (ver diagrama). Montes baixos descem desde o extremo norte da fortaleza, contornam os muros leste e sul e voltam-se para o rio ao sul da cidade. No leste, há uma planície grande e plana de uns quatro quilômetros por dois e meio. Os muros exter-nos da cidade tinham uma circunferência de 12 quilômetros e, segundo estimativas, poderi-am acomodar de 175.000 a 300.000 habitan-tes. Em torno dos muros, exceto no lado oci-dental, afastado uns 18 metros, existiam fos-sos de cerca de 45 metros de largura. As águas do Khoser enchiam os fossos que estavam ao sul do rio, ao passo que os canais que estavam ao norte do rio eram abastecidos de água por um duto que saía da cidade no lado norte.

A água dessas represas era controlada por diques e comportas. Depois do canal no lado oriental, havia dois baluartes: um ao norte e o outro ao sul do rio Khoser. O que ficava no sul tinha a forma de segmento de círculo e era composto de duas linhas de fortificação. Em frente existia uma terceira linha de fortificação, a qual era fechada no sul por uma grande fortaleza.

Os medos vieram do leste e do norte, a fim de evitar as fortalezas; capturaram ou-tras fortificações que Naum predissera que cairiam nas mãos deles como "figos madu-ros" (Naum 3:12, NVI). E a opinião de autoridades militares que atacaram a cidade pelo lado nordeste, onde a altura do chão os colocaria em nível com o muro. Neste ponto, poderiam controlar o sistema de abastecimento de água que alimentava a maioria dos fossos. Ade-mais, ao atacar no lado nordeste, o flanco dos sitiadores estaria protegido pelos desfila-deiros do rio Khoser.

O versículo 4 alude à batalha que houve nos bairros luxuosos da cidade. De acordo com Naum, este confronto ocorreria antes que os muros fossem atacados. Era na zona norte que ficavam as famosas residências de Nínive, ao longo do canal e da estrada para Corsabade. Derrotados ali, os assírios retiraram-se para trás dos pesados muros, e en-tregaram aos atacantes o sistema de abastecimento de água.

  1. O ataque aos muros (2.5). Depois que os bairros residenciais caíram, as riquezas (as melhores unidades militares; as "tropas de elite", NVI) foram convocadas para o ataque. É ponto de debate ente os estudiosos se este versículo se aplica aos atacantes ou aos defensores. Afigura-se mais provável aos atacantes, como optam certas traduções (cf. ECA; NTLH; RC). Entender que o versículo 5 é uma descrição dos defensores torna ambíguo seu significado.

"Ele reúne em massa homens escolhidos, que atacam à frente, correm a toda con-tra os muros e o mantelete é fixado" (5, Moffatt). Tratam-se dos soldados encarregados dos aríetes e, talvez por isso, tropeçam na sua marcha quando batem estes instru-mentos de guerra nas portas. Supõe-se que depois de terem tomado posse das compor-tas e do sistema de abastecimento de água, não os destruíram imediatamente. Por isso, tiveram de fazer fortes barragens para represar a água dos fossos. De fato, o canal oriental encontrado em escavações estava cheio de entulho bem em frente de uma grande brecha no muro. O "mantelete" (amparo; "barreiras", NTLH; "escudo protetor", ECA) era uma estrutura de madeira revestida de pele para proteger os guerreiros enquanto operavam os aríetes.

  1. A cidade cai (2:6-8). Nínive, que usou o cerco com grande sucesso em suas opera-ções militares, agora sente a força de sua própria arma. E Naum percebe a exultação do mundo que vivera em constante horror por causa dos ataques assírios. "Ele ouve os estalidos das rachaduras se abrirem sob os muros e o ruído causado pelos carros de guerra que saltam; o fim é a carnificina, tristeza e devastação total".14

As brechas do muro foram causadas pelos aríetes ou pelo direcionamento da água dos canais contra os muros, que eram feitos de tijolos de lama e terra. As portas do rio (6) talvez seja referência ao Khoser que inundava na primavera. Pode ser que os atacan-tes o tivessem represado e depois soltado o volume retido nos diques que canalizavam a passagem do rio debaixo do muro oriental, a fim de, desta forma, quebrá-lo. A inundação de água minaria a fundação dos edifícios e o palácio ruiria (se derreterá).

Há várias possibilidades de interpretação para o versículo 7 (a tradução da RC tor-na difícil de entender), e a mais importante é a que diz que Naum se refere à rainha. Se as interpretações sugeridas para Naum 1:8-11,14 estiverem corretas — que há um conflito espi-ritual por trás dos acontecimentos —, então a opinião que advoga que Huzabe é outro nome para aludir a Istar, a deusa da Assíria, tem muita crédito. Esta nação tinha o costume de levar cativos os deuses das nações vitimadas. Agora, sua própria deusa será descoberta e levada sem dignidade. Neste caso, as suas servas seriam as prostitutas "sacras" que gemem como pombas e batem no peito angustiadas.

As pessoas, mais particularmente os soldados, fogem (8) em confusão indisciplinada e esbaforida. A ordem dos oficiais: Parai, parai, não é atendida. Por conseguinte, a derrota é total.

O saque dos tesouros (2.9). Os grandes tesouros de Nínive, os espólios de suas conquistas, tornam-se despojo dos vencedores. O versículo foi parafraseado com dramaticidade: "Tomem posse da prata! Tomem posse do ouro! Há tesouros sem fim. A riqueza incalculável de Nínive será dividida entre muitas pessoas" (BV).

2. A Desolação (Naum 2:10-13)

Em linguagem poética, o versículo 10 (NVI) descreve a cidade saqueada.

Ah! Devastação! Destruição! Desolação!

Os corações se derretem, os joelhos vacilam, Todos os corpos tremem

E o rosto de todos empalidece!

Em sua descrição, Naum fala que a cidade é covil dos leões (11). O leão velho trouxera vítimas, mutiladas e sangrentas, em abundância para alimentar a família esfo-meada. Enchera de presas as suas cavernas e os seus covis, de rapina (12; carne esmigalhada, cf. BV). Agora estão desamparados, foram "apanhados como presa". Gran-de medo e convulsões de terror aparecem de todos os lados. É o Senhor que está por trás da cena — Eis que eu estou contra ti (13). Sua palavra é colocada em ação. Os leões serão liquidados e Nínive nunca mais existirá.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13

Descrição do Julgamento de Nfnive (Naum 2:1-13)

A coligação de medos e babilônios reduziría a nada a cidade de Ninive (e a Assíria). A vilania do império assírio tinha sido realmente grande. Agora chegara o tempo de sepultá-la (ver Na 1:14,Na 1:15). Eles não cairiam mediante uma única batalha, mas a queda seria rápida e dramática. Ver no Dicionário o artigo denominado Assíria, último parágrafo, quanto a uma descrição. “O assalto contra Ninive; os saques de seus tesouros e o terror de seus habitantes ocorreríam porque Yahweh, o Senhor dos Exércitos, estava contra a rapacidade da cidade (conforme Isa. 5.26-30; Jer. 5:15-17)” (Oxford Annotated Bible, na introdução a este capítulo).

Na 2:1

O destruidor sobe contra ti, ó Nfnive. Começa aqui a descrição dos ataques. Tinha chegado o poder que esmagaria e dispersaria a cidade de Ninive. Ordens em favor da defesa foram expedidas: “Defesas tripuladas! Estradas vigiadas! Lombos cingidos! Força usada ao máximo!” (Charles L. Taylor, Jr., imitando o hebraico conciso do versículo. Ele terminou dizendo: “As idéias nuas são apresentadas com toda a força possível e com mordaz ironia”). “Naum retratou o cerco, reproduzindo seu horror e selvageria, suas crueldades e falta de misericórdia, em uma linguagem tão realista que a pessoa é capaz de vê-lo e senti-lo. Primeiramente houve a luta nos subúrbios, então o assédio contra as muraihas e, finalmente, a captura da cidade e sua destruição” (Raymond Calkins, in loc.). As ordens foram irônicas porque tudo era inútil e vão. Conforme os mandamentos irônicos aos sacerdotes de Baal, em 1Rs 18:27. Aquele que destruiría pode ser uma referência direta a Ciaxares.

Na 2:2

(Porque o Senhor restaura a glória de Jacó...) Uma das razões para a destruição de Nínive é que isso ajudaria a restauração de Judá e do seu bem-estar. “Destruidores destruíram o povo de Deus. Mas o Senhor fará grande, novamente, o povo de Jacó e o povo de Israel” (NCV). Note o leitor que tanto a nação do sul quanto a nação do norte (ou seja, toda a nação de Israel) seriam restauradas. Ou Jacó e Majestade de Israel são termos paralelos para indicar Judá, que se tornou Israel após o cativeiro da nação do norte pela Assíria, de onde os filhos de Israel nunca retornaram. O povo de Deus tinha sido reduzido a uma condição humilde e aviltada, principalmente por causa da ameaça assíria. Mas agora era o tempo de isso chegar ao fim. Naturalmente, a Babilônia seria uma ameaça ainda maior e mais destruidora, pelo que alguns intérpretes vêem neste versículo uma profecia a longo prazo concernente à restauração de Israel na era do reino de Deus. É provável que este versículo fale sobre o aniquilamento da nação do norte por parte da Assíria. Isso será revertido na restauração, através da nação de Judá daquele tempo, e/ou através da futura nação de Israel. A expressão “os saquearam” quase certamente aponta para o cativeiro assírio da nação do norte.

Na 2:3

Os escudos dos seus heróis são vermelhos. “Heródoto retratou parte do exército de Xerxes como quem usava fardas de tecido vermelho brilhante. Alguns pintavam o corpo, metade com giz e metade com vermelhão” (Hist. Vll.61,69). Portanto, o presente versículo fala dos guerreiros como homens poderosos vestidos de vermelho, e a idéia é reiterada pela descrição: “homens valorosos estão vermelhos”. Seus carros de combate eram como chamas, possivelmente por serem iluminados por meio de tochas. Alguns emendam o texto para fazer com que os esquadrões da cavalaria apareçam espalhados como as ondas do mar. Diz a tradução da NCV: “O metal dos carros de combate relampeja quando estão prontos para atacar. Seus cavalos estão excitados”. O aço relampejante poderia referir-se às espadas citas que eram postas dos lados dos carros de combate para cortar os guerreiros a pé com elas. Xenofonte diz-nos que Ciro foi o primeiro a introduzir o carro de combate armado com espadas citas. Porém, há evidências de que veículos assim armados começaram muito antes do tempo desse monarca.

Na 2:4

Os carros passam furiosamente pelas ruas. Os carros de combate são pintados como raios que se locomoviam em grande velocidade pelas ruas, correndo para um lado e para outro, como temidos agentes da morte; resplandecendo como tochas (o que comento no vs. Na 2:3) e coriscando ao redor como dardos. “Os carros de combate se precipitavam pelas ruas, correndo para a frente e para trás nos quarteirões. Eles se parecem com tochas flamejantes. Eles coriscam como relâmpagos” (NIV).
As ruas, nesta passagem, podem “incluir as avenidas e principais estradas suburbanas em redor de Nínive e levando ao centro da cidade, visto que o contexto descreve um ataque que gradualmente levava às muralhas da cidade" (Walter Maier, in loc). As descrições, naturalmente, são dos atacantes, e não dos defensores da cidade.

Na 2:5

Os nobres são chamados, mas tropeçam em seu caminho. Agora os atacantes aproximam-se das muralhas de Nínive. Os oficiais que ordenam o ataque são convocados para o cerco. Estabelece-se a confusão; alguns caem quando se aproximam; no entanto, ievantam-se e continuam o avanço. Mas alguns estudiosos pensam que essas palavras são dos defensores assírios que protegiam as muralhas da cidade. Nesse caso, a questão dos tropeços é mais apropriada. Aqueles pobres homens tinham de promover uma causa perdida, não nos devendo admirar o fato de que eles tropeçassem. Eles formavam uma espécie de escudo protetor, cuja natureza é impossível de ser descrita. Esse mecanismo protegia os defensores de flechas, lanças e pedras, quando tentavam defender uma muralha. Ou então, se a descrição é dos atacantes, a cobertura protetora ajudava-os a manter-se vivos, até que pudessem escalar as muralhas.

Na 2:6

O ataque foi bem-sucedido. Os portões são arrombados; homens obtêm sucesso escalando as muralhas; os guerreiros, sem dó, entram correndo na cidade para começar a matar qualquer um que fosse visto, homens, mulheres e crianças; eles tomariam grande despojo (os salários dos exércitos antigos). Have-ria poucos sobreviventes.

As comportas do rio. Esta referência tem deixado confusos os inférpretes. Considere o leitor estes cinco pontos: 1. Alguns intérpretes supõem que a palavra hebraica para “rio” é uma corrupção do vocábulo que significa “bronze”, que seria aqui mais apropriada. 2. Ou estão em pauta pontes fortificadas. 3. Ou então devemos pensar em portões próximos ao rio Eufrates. 4. Ou brechas foram feitas pela correnteza torrencial da água. 5. Ou então comportas do rio Khosr que atravessavam a cidade. Há boas evidências em favor desta quinta idéia nos restos arqueológicos. É possível que comportas tenham sido fechadas pelas tropas atacantes, no começo do cerco, e devessem ser abertas à força para dar acesso à cidade. Talvez as águas represadas tenham sido soltas e facilmente demoliram os portões. Seja como for, o acesso foi obtido e os atacantes invadiram a cidade, com o palácio real como primeira vítima. Talvez devamos pensar no palácio de Assurbanipal na parte norte de Nínive. Seja como for, a arqueologia demonstra que a nação tinha muitos palácios elaborados e adornados que os nobres e ricos usavam como residências.

Sabe-se que Senaqueribe tinha represado as águas do rio Khosr, e essas águas formavam um reservatório fora da cidade. Talvez as comportas desse reservatório tenham sido primeiramente fechadas pelas forças atacantes, para que houvesse acúmulo de água até níveis perigosos. Os atacantes, pois, primeiramente represaram as águas e então as liberaram. As águas, aos borbotões, atravessaram a cidade, criando toda a espécie de confusão, e isso ajudou os invasores em seus propósitos.

Na 2:7

Está decretado: a cidade-rainha está despida e levada em cativeiro. Agora encontramos saques, estupros e exílio, A King James Version diz que foi levada em cativeiro Huzabe, presumivelmente a rainha. Mas nossa versão portuguesa provavelmente está certa ao dizer, em lugar de “Huzabe”, “decretado". “Tem sido anunciado que o povo de Nínive será capturado e levado cativo” (NCV), o que provavelmente é o texto correto. Pois nenhuma rainha chamada Huzabe jamais existiu. Ninive é que era a rainha humilhada e cativada. O decreto de Yahweh era o poder por trás de tudo quanto aconteceu, pois concordava com Seu julgamento contra aquela cidade sanguinária e miserável. A Revised Standard Version, utilizando uma leve emenda, diz: “sua dama está despida, e foi levada em cativeiro”. As criadas que atendiam a “rainha” choravam e se lamentavam, soando como se fossem pombas a arrulhar. Elas se lamentavam e gritavam, ao mesmo tempo em que batiam nos peitos. Conforme Is 38:14. Sabiam que teriam a mesma sorte da rainha; haveria estupros e assassinatos, e os poucos sobreviventes seriam exilados.

Na 2:8

Nínive desde que existe tem sido como um açude de águas. O presente versículo pode ser paralelo à idéia número cinco das interpretações sobre as “comportas dos rios” no vs. Na 2:6. As águas represadas do rio Khosr foram liberadas e demoliram os portões, concedendo acesso aos exércitos atacantes. O ruído da água, ao sair da cidade, tornou-se símbolo do derramamento da alma da cidade. Como as águas represadas agora eram soltas, assim também aconteceu a todos os habitantes da cidade. As pessoas, ou seja, os poucos sobreviventes abandonavam a cidade fazendo grande ruído. Foi-lhes ordenado que parassem, mas nenhum deles voltou. “O povo, como se fosse água ao escapar de um tanque, fugia rapidamente da cidade. E a deixou tomado de grande pânico, de tal forma que embora alguns gritassem para que estacassem em sua fuga, ninguém ouviu a ordem. Talvez os que fugiam fossem os líderes da cidade ou os comandantes militares” (Eiliott E. Johnson, in loc).

Na 2:9

Saqueai a prata, saqueai o ouro, porque não se acabam os tesouros. À matança e aos estupros, logo foi adicionado o saque. Os soldados atacantes começaram então a coletar o seu “salário”, e que grande dia de despojos foi aquele! Eles não viam o fim dos tesouros acumulados na cidade, os quais eram tamanhos que ficava difícil saber por onde começar o saque. Havia montes de objetos de prata e ouro, pedras preciosas, obras de arte, móveis belamente decorados e inúmeros ornamentos.
Os anais de Nebopolassar fornecem aqui uma vivida descrição: “Pelas margens do rio Tigre eles marchavam contra Nínive. Houve poderoso assalto contra a cidade, feito no mês de ab, Foi efetuada grande confusão. Caíram os homens principais. Os despojos da cidade, em quantidade que desafiava qualquer cálculo, foram tomados, transformando a cidade em um montão de ruínas”. Tal foi o labor da coligação dos medos e persas. Devemos lembrar que a Assíria tinha-se tomado um grande depósito de bens roubados de outros povos através do saque, pelo que estava em operação a Lei Moral da Colheita segundo a Semeadura. Ver sobre esse título no Dicionário. Aquilo que os assírios tinham furtado de outros povos agora lhes era arrancado, em justa retribuição. Já que eles eram assassinos, foram assassinados.

Na 2:10

Ah! Vacuidade, desolação, ruína! Os assassinatos, saques e exílio deixaram trêmulos os habitantes de Nínive. A cidade estava vazia, solitária e desolada, tudo expresso vividamente pela Revised Standard Version: “Desolada! Desolação e ruína!”. A NCV diz: “Roubada, arruinada e destruída". Isso deve ser contrastado com a opulência que Nínive, tão pouco tempo atrás, desfrutava. Tudo quanto valia alguma coisa foi, de súbito, varrido pelo ataque dos invasores brutais e sem misericórdia. O coração deles se tinha dissolvido; os joelhos batiam um no outro; havia angústia em seus lombos; o rosto deles tinha empalidecido. Tudo isso era merecido, por ser exatamente aquilo que eles tinham forçado contra outros povos. Os assassinos eram agora assassinados; os estupradores eram agora estuprados; os saqueadores eram saqueados; os que exilavam a outros eram agora exilados. A Lex Talionis (retribuição conforme a gravidade do crime cometido) era a regra do dia. Ver sobre esse título no Dicionário. Conforme Jl 2:6.

As três palavras hebraicas traduzidas em nossa versão portuguesa por “vacuidade, desolação, ruína” têm som semelhante e sem dúvida foram escolhidas para emprestar um toque artístico: buqah; mebuqah; mebullaqah.

Na 2:11-12. Mas os assírios nunca blefavam. Se as suas exigências não fossem atendidas, eles guerreavam com prazer sádico. Mas agora essa época havia terminado. Eles deixaram de ser uma nação; não mais enviariam mensageiros que ameaçassem a outros povos; nem haveria mais guerras de retaliação.

“O leão foi arrancado de seu covil com a ação da fumaça. O Senhor assumiu o controle. Ele tinha sido ofendido e agora retaliava, Nínive não mais saquearia; não mais exercería domínio sobre os povos vizinhos, Sua população morrería nos incêndios e seria cortada à espada" (Charles L. Taylor, Jr., in loc.).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
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2:1 Em nítido contraste com a convocação de Judá para celebrar está a exortação irônica de Nínive para se preparar para um ataque.

destruidor. Os assírios, que destruíram muitas nações, inclusive a Israel, espalhando-os por sobre a face da terra, irão agora passar por destino semelhante. Em agosto de 612 a.C., as forças combinadas dos medos e dos babilônios destruíram Nínive, e pouco tempo depois o Império Assírio desmoronou.

* 2.2 glória de Israel. Deus restaurará o povo oprimido à alegria implícita no nome “Israel.” Jacó recebeu esse novo nome como um sinal de sua maturidade espiritual e sua disposição em aceitar o destino que Deus escolhera para ele desde o princípio (Gn 32:27, 28).

* 2.3 dos seus heróis. Provavelmente uma referência ao exército do Senhor (v. 2). Os guerreiros e carros desses valentes cumprem os propósitos divinos. Os próprios exércitos da Assíria haviam sido anteriormente instrumentos para realizar os propósitos divinos de julgamento (Is 10:5-7).

vermelhos... escarlata. Esses termos enfatizam a aparência espantosa desse exército que se aproxima, quer a cor se refira às suas vestes ou às manchas de sangue sobre eles.

vibram as lanças. Ver referência lateral. A expressão em hebraico aqui é de difícil compreensão, mas nos leva à impressão geral de prontidão ávida para a guerra.

* 2:4 Nínive é uma colméia de furiosos soldados.

ruas. Possivelmente campos abertos ou planícies fora da cidade; se podemos entender desta maneira, o versículo fala do exército que se aproxima e seus carros de guerra.

*

2:5 Isto pode referir-se ao rei assírio e seus nobres, especialmente os comandantes militares. Por outro lado, este versículo também descreve os atacantes e seu frenético cerco de Nínive (a palavra hebraica aqui traduzida por “testudo” normalmente refere-se a uma estrutura móvel que protege aqueles que cercam a cidade).

* 2.6 comportas dos rios. A cidade de Nínive estava localizada às margens do Rio Tigre, e um rio menor fluía pelo meio da cidade. Relatos antigos conflitantes atribuem a queda de Nínive a uma inundação causada quando o inimigo redirecionou as represas e as comportas do sistema de água. Contudo, a descrição de Naum é manifestadamente poética. O termo “comportas” pode simplesmente referir-se à abertura das cinco comportas (conforme 3,13) em direção ao Rio Tigre com seus canais e afluentes. A localização do palácio excluía a possibilidade de colapso por inundação.

palácio. O local da organização política e militar.

* 2.7 cidade-rainha. Nínive é personificada como uma mulher, uma rainha, indo para o exílio. Suas “servas,” as habitantes da cidade, lamentam a sorte de sua senhora.

* 2.8 açude de águas. Esta figura marcante é muitas vezes utilizada para retratar a grande população de Nínive e sua prosperidade. Agora ela está secando.

*

2.10 coração se derrete... rosto... empalidece. A impiedosa devastação lança terror e cria paralisia entre os até então poderosos ninivitas.

* 2.11-13 Esta seção de encerramento é uma canção de escárnio na qual temos um intenso quadro de um grupo de leões que encontrou a destruição e é empregado aqui para descrever a iminente reversão no destino de Nínive. Deus é o autor da humilhação e do desaparecimento de Nínive.

* 2.11 Onde. Esta pergunta retórica enfatiza como a famosa cidade será reduzida ao esquecimento.

o lugar do pasto dos leõezinhos. Uma figura adequada para Nínive como o lar dos agressivos e cruéis assírios.

*

2:13 O segredo real da queda total e final de Nínive é revelado. A confrontação com o poderoso Deus da Aliança de Israel é fatal para o Império Assírio.

eu estou contra ti. O inverso das boas novas de salvação, “Estou convosco” (Ex 3:12; Js 1:5; Is 43:2, 5).

embaixadores. As vozes dos emissários assírios ditando condições e cobrando tributo serão permanentemente silenciadas da face da terra.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2:1 Este capítulo prediz os fatos de 612 a.C. quando a coalizão dos exércitos babilônico e meço saquearam a impenetrável Nínive.

2:2 Assíria saqueou e esmagou ao reino do norte e deportou a seu povo em 722 a.C. (2Rs 17:3-6; 2Rs 18:9-10). Assíria também atacou ao reino do sul (aqui chamado Jacó).

2:6 Esta referência sobre abrir as comportas do rio possivelmente se refira ao inimigo entrando no Nínive como uma inundação (1,8) ou a uma inundação real. Alguns eruditos sugerem que as portas da presa, encontradas em escavações arqueológicas, fecharam-se para empoçar o rio. Quando uma grande quantidade de água se acumulou, comporta-as se abriram para alagar ao Nínive.

2.12-3.1 A fonte principal da economia de Assíria era o bota de cano longo que obtinha de outras nações. Os assírios roubavam a comida dos inocentes para manter seu luxuoso nível de vida, privando a outros para suprir seus excessos. Este ato para satisfazer o luxo de uns poucos é um pecado que provoca a ira de Deus. Como cristãos devemos nos opor firmemente a esta prática malvada.

2:13 Deus lhe deu ao povo do Nínive uma oportunidade de arrependimento, o que aceitaram depois de escutar ao Jonás (veja o livro do Jonás). Mas agora voltaram para seu pecado e suas conseqüências os estavam destruindo. Existe um ponto em que tanto pessoas como cidades e nações não podem voltar atrás; Assíria transpassou esse ponto. Devemos advertir a outros para que se arrependam enquanto ainda há tempo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
B. AFLIÇÃO apreende povos exteriores e dentro das paredes (2: 1-7)

1 Aquele que destroça é subir contra ti: manter a fortaleza, vigia o caminho, fazer teus lombos forte, fortalecer tuas forças. 2 Pois o Senhor restaura a excelência de Jacó, qual a excelência de Israel; . porque os saqueadores os despojaram e destruíram as suas vinhas, ramos 3 Os escudos dos seus valentes estão vermelhos, os homens valorosos estão vestidos de escarlate; os carros resplandecem como o aço no dia da sua preparação, e os ciprestes lanças são brandidas. 4 Os carros andam furiosamente nas ruas; eles correm para lá e para cá nas formas amplas: a aparência deles é como tochas; eles correm como os relâmpagos. 5 Ele se lembra dos seus nobres: eles tropeçam na sua marcha; se apressam para o seu muro, e se a manta. 6 As portas dos rios abrem-se, eo palácio é dissolvido. 7 E está decretado: ela é descoberta, ela é levada para longe; e as suas servas gemem como com a voz de pombas, batendo em seus peitos.

Esta seção apresenta uma representação gráfica da captura de Nínive. A cidade ímpios é informado pelo profeta (v. Na 2:1 que um inimigo de esmagamento, conhecido como o Shatterer ou "machado de guerra") (conforme Jr 51:20 ), está avançando em direção a ela, e ele exorta-a a fazer seus lombos forte (ou seja, ser corajoso; lombos foram consideradas a sede da força como os intestinos a sede das emoções; conforme . Sl 69:23 ), e estar pronto para o conflito mortal. O objetivo de tudo isso é que o Senhor (v. Na 2:2) pode restaurar a antiga glória e prestígio de Jacó. A palavra excelência aqui mantém o seu significado primário de preeminência, surpassingness. Por isso, talvez a expressão: Jeová Refrigera a excelência de Jacó, qual a excelência de Israel, a excelência de Jacó sendo superada pela glória de Israel, como o nome Israel, um príncipe, destaca Jacó, o enganador (conforme Is 10:12)

8 Mas Nínive tem desde os tempos antigos como um tanque de águas, porém fogem. De pé, de pé, eles choram ; mas ninguém olhará para trás. 9 Tomai o despojo de prata, tomar o despojo de ouro; pois não há fim da loja, a glória de todo o mobiliário agradável. 10 Ela está vazia, e sem efeito, e de resíduos; e se derrete o coração, e os joelhos ferir juntos, e angústia em todos os lombos, e os rostos de todos eles empalidece. 11 Onde está a cova dos leões, e o local de alimentação dos filhos dos leões, onde o leão e a leoa andou, filhote de leão, sem haver ninguém que os espantasse? 12 O leão arrebatava o que bastava para os seus cachorros, e estrangulava para as suas leoas, e encheu suas cavernas com a presa, e os seus covis com Ravin. 13 Eis que eu estou contra ti, diz o Senhor dos Exércitos, e eu vou queimar seus carros na fumaça, e a espada devorará teus filhos dos leões; e eu vou cortar tua presa da terra, ea voz dos teus embaixadores não mais ser ouvido.

Aqui os habitantes de Nínive são comparados a uma grande piscina de água, mas as quebras verificadas nos bancos com que a água escoe para fora. O comando é dado, "Parem as pausas." Ninguém presta atenção. Eles fugir para salvar suas vidas, deixando toda sua fortuna para trás. Então o profeta exorta os conquistadores: "Pilhagem ye prata. Pilhar o ouro! Livremente ajudar-vos aos jóias fabulosas, roupas preciosas e móveis caros, recolhidas a partir de povos conquistados sobre o reino-a riqueza acumulada de séculos "O desespero dos poucos que permanecem na cidade é retratada em três adjetivos sombrias:" vazio " "branco", e "nua." Coragem se foi! Os joelhos estão enfraquecidos! Lombo são angustiado! Faces são pálidos de medo! Nínive, uma vez que um poderoso cova dos leões, tão bem descreve sua crueldade, ganância, e ferocidade, onde ninguém que os espantasse (porque Nínive reinou supremo sobre suas nações assunto) -Nineveh, Nínive os poderosos, está agora despossuídos e destruídos. ? E por que Eis que eu sou contra ti (v. Na 2:13 ; conforme Na 3:5. , Rm 1:26 , Rm 1:28 ). Archibald T. Robertson comentários incisivamente sobre estes três versos: "As palavras soam para nós como torrões sobre o caixão como Deus deixa os homens a trabalhar a sua própria vontade má." Como verdadeiro de Nínive!


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
II. Deus é Juiz: a queda de Nínive é grande (2)

Na verdade,Na 1:15, no texto hebraico, é o início do capítulo 2. É o anúncio jubiloso da queda de Ní-nive. Leia tambémIs 52:7, veja como Pau-lo aplica isso aos nossos dias. A pes-soa que traz a notícia de esperança e de vitória tem pés bonitos. Nós, os cristãos, devemos ter pés bonitos ao levar a mensagem do evangelho ao perdido.

O capítulo 2 é um retrato vivi-do da invasão da cidade e de sua queda final. Em 721, a Assíria re-moveu Israel. Agora, o Senhor res-taurava seu povo ao punir o inimigo (vv. 1-2). Os medos usavam unifor-mes escarlates e escudos vermelhos (v. 3). O exército, com suas lanças, parecia uma floresta de abetos. Por favor, não considere 2:4 como uma profecia referente aos automóveis modernos. Ele retrata apenas os car-ros nas ruas da cidade. No versícu-lo 7, é provável que Huzabe (ARC) refira-se à rainha sendo levada em-bora em grande humilhação.

Nos versículos 11:13, observe as diversas referências a leões. O leão era o símbolo do Império As-sírio, como constatamos nas foto-grafias dos livros de história ou de arqueologia. Os assírios faziam es-tátuas imensas de leões com cabeça de homem. Naum pergunta: "Onde está, agora, o covil dos leões?". Ou seja, sua pergunta quer dizer: "Onde estão seus governantes, seus campeões?".

"Eis que eu estou contra ti" (v. 13). Deus levantou os medos e os babilônios contra Nínive e permitiu- lhes saquear a cidade e pegar suas riquezas. Durante 150 anos, ele es-perou que a Assíria se voltasse para ele, mas ela recusou-se a fazer isso. O Senhor é o Juiz entre as nações, e ele tem de agir.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2:1-10 A conquista de Nínive é anunciada e descrita nestes versículos Este capítulo prediz os acontecimentos do ano 612 a.C., quando os exércitos da Babilônia e dos medos conquistaram a invencível Nínive.
2.1 As quatro ordens a Nínive são irônicas, como as instruções de Elias aos profetas de

Baal em 1Rs 18:27.

2.3 O vermelho era uma cor favorita dos guerreiros medos. Até suas espadas e escudos eram vermelhos.
2.4,5 Descreve-se, aqui, o estado da cidade durante o cerco. Os carros comam por toda parte tentando afastar os invasores.
2 6 Deodoro Século menciona uma velha profecia de que a cidade nunca seria conquistada, até que as comportas do rio se tornassem inimigas. Ele declara que, durante o ataque, o rio rompeu suas barrancas e destruiu os muros da cidade, quatro quilômetros e meio.
2.7 Alguns comentaristas acham que a cidade-rainha é um símbolo de Nínive. As servas que "gemem como pombos, e batem no peito” são, provavelmente, as cidades dependentes de Nínive, ou habitantes da cidade.
2.8 Relata a fuga da população.
2.9.10 O saque da cidade é previsto nestes dois versos. A grande e rica cidade é reduzida a nada. Com a queda do seu poder e riqueza, Nínive é pateticamente descrita no v. 10s.

2.11- 13 Nínive, a cidade que era tão orgulhosa, forte, rica e independente de Deus, é reduzida a nada pelo Senhor dos Exércitos e nunca mais reinará (conforme Mt 26:52). • N. Hom. "Deus julga a Nação Corrupta".
1) Arrependeu-se (conforme Jo 4:0; Is 60:12; Sl 33:12).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
II. NÍNIVE É CERCADA, ATACADA E SAQUEADA (2:1-13)

v. 2. Parece provável que os dois primeiros versículos tenham sido transpostos e devam ser lidos em ordem inversa (como na NEB). De fato, parece lógico que nesse ponto, com as notícias da queda do tirano cruzando as montanhas, a esperança que brilhou na época do avivamento de Josias tenha encontrado expressão — a da terra reunida. Supondo que Jacó significa o Reino do Norte e que Israel significa Judá, então surge esse significado (Is 9:8). Isaías (cap.
5) desenvolve a figura da videira e desse significado.

v. 1,3-13. Com esses versículos, diz C. V. Pilcher (Three Hebrew Prophets, p. 71), “chegamos ao centro flamejante do livro de Naum, à lírica poderosa e vívida que lhe conferiu a imortalidade como um mestre da linguagem”.

Os v. 10,11 do primeiro capítulo poderiam na verdade pertencer a essa seção, como o v. 1 parece pertencer de fato, e pressupor algum tipo de ruptura de forma nenhuma diminui a autoridade do livro.
O ataque a Nínive e sua captura se passam como um filme diante dos olhos nesse poema turbulento. O martelo é o aríete, armado contra os portões (v. 1). Os carros de guerra correm, com escudos reluzentes, em uma linha ampla na vanguarda do ataque (v.
3,4). O muro é atacado e conquistado rapidamente, e torres como as que aparecem nos relevos assírios são lançadas adiante, acima dos muros, e arrasam o parapeito dos arqueiros que defendiam suas posições (v. 5). Aí vem o estratagema supremo. O rio Tigre ou algum sistema interconectado de canais de irrigação é represado, depois as comportas são abertas e a água é solta sobre a cidade em uma torrente devastadora (v. 6), e “Nínive se tornou como um tanque de água, como as águas à volta dela, que estão escoando” (v. 8, NEB). A deplorável fila de cativos, incluindo tanto a rainha quanto a escrava, saem gemendo e batendo no peito. Muitos muros de Nínive retratavam essas cenas em que populações inteiras pereciam sob o ataque assírio, e agora, passando pelos seus compatriotas torturados até a morte, as filas de cativos são conduzidas, com os braços amarrados de forma agonizante sobre jugos nas costas, ou levados por cordas enganchadas nas suas narinas. Como Nínive havia feito com outros, assim se faz com ela.
Os vitoriosos saltam sobre os despojos, o tesouro saqueado das vítimas de Nínive (v. 9), enquanto o remanescente dos conquistados observa (v. 10). As figuras de linguagem então se tornam surpreendentes. Leões perambulavam pelos parques de diversão em Nínive, e muitas esculturas assírias mostram caças a leões em que reis com feições fortes e bem determinadas, com barba, sobre carros atingem as grandes feras com flechas atiradas com arcos potentes. Um afresco mostra uma leoa rugindo ferozmente enquanto arrasta a parte traseira do seu corpo, tendo a espinha esmagada por uma flecha. Outro relevo mostra Assurbanipal, com completa vestimenta real, derramando uma libação na cabeça de quatro enormes leões mortos estendidos lado a lado diante de um altar. E agora tudo isso passou. Os que ferem com a espada, com a espada são feridos. Com sua habitual eloqüência, George Adam Smith escreveu: “A Assíria foi o grande sitiador do homem. São cercos e mais cercos que Amós, Oséias e Isaías dizem que o seu povo terá de sofrer [...] E o cerco, irresistível e cheio de fúria, que a Assíria registra como sua própria glória. Muitos quilômetros de esculturas estão cobertos de massas de tropas marchando contra alguma fortaleza da Síria ou da Média. Escadas para escalar obstáculos ou outros enormes engenhos são empurrados até os muros com a cobertura de chuvas de flechas...”. Naum só descreve o que as terras do Oriente Médio tinham temido durante mais tempo do que qualquer homem vivo pudesse lembrar. E agora tudo tinha passado, e um grande poeta estava se debruçando sobre o tema.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Naum Capítulo 2 do versículo 11 até o 13
c) A queda (Na 2:11-13)

Naum encerra sua ode com um magnificente quadro sobre o orgulho dos leões que foram destruídos. Onde está agora o covil dos leões? (11). Com palavras vívidas ele descreve seu destemor, poder e capacidade. Mas agora o covil fica abandonado e permanece como algo pertencente ao passado. Assim o Senhor finalmente tratou do caso de Nínive. Ela também fora cruel e sedenta de sangue. Mas sua descendência foi queimada e morta à espada. Já não mais atacaria as nações circunvizinhas.

Assim termina a primeira das duas poderosas odes sobre a queda de Nínive. Nos versículos finais do poema parece que a ênfase recai sobre a violência e agressividade de Nínive. De todos os impérios, Nínive foi aquele que mais desavergonhadamente foi fundado pela força e pela crueldade. Naum ensina que a força será destruída por forças superiores: "pois todos os que lançam mão da espada, a espada perecerão" (Mt 26:52).


Dicionário

Agora

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

Covil

substantivo masculino Cova habitada por feras, por animais selvagens; toca.
Toca onde se oculta o coelho, a lebre.
Figurado Refúgio de ladrões, de salteadores.
Figurado Casa muito pobre, rude; choça.
Figurado Local destinado à prostituição.
Etimologia (origem da palavra covil). Do latim cubile.

Abrigo de salteadores, de ladrões.

Covil
1) COVA de feras (Sl 104:22); (Mt 8:20)

2) Abrigo de ladrões e salteadores (Mc 11:17).

Espantar

verbo transitivo direto e pronominal Assustar-se; sentir ou provocar medo: deu um grito para espantar o ladrão; espantou-se ao ver o ladrão.
verbo transitivo direto Repelir; afastar algo ou alguém: espantava a preguiça; espantou os convidados.
verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Maravilhar-se; provocar ou estar repleto de admiração e contentamento: o espetáculo espantou o público; a inteligência dos sábios espanta; espantou-se com a riqueza das minas.
Etimologia (origem da palavra espantar). Do latim expaentare; espaventare.

Espantar
1) Ter ESPANTO (Dt 1:29); (Lc 24:37), RC).

2) AFUGENTAR (Dt 28:26).

Filhote

substantivo masculino Cria; animal que acabou de nascer ou tem pouco tempo de vida: minha gata teve dois filhotes.
[Brasil] Filho; forma carinhosa de se referir ao filho: meu filhote está grandão.
Quem nasceu numa determinada cidade, localidade: sou filhote de Minas.
Economia Cada ação atribuída aos donos de uma empresa por bônus.
Gramática Diminutivo irregular de filho; forma aumentativa de: filhotão.
Etimologia (origem da palavra filhote). Filho + ote.

Haver

verbo impessoal Ter uma existência real ou abstrata; existir: há livros na sala.
Passar a existir num certo tempo; ocorrer: não houve aula hoje.
Ter passado ou ocorrido; decorrer: há dois dias parei de beber.
Estar presente num local ou circunstância; presenciar: havia uma pessoa na cozinha; havia muitos alunos na sala.
Ficar de sobra; restar: não havia o que fazer.
verbo transitivo direto Obter de volta; reaver: não conseguiu haver os discos roubados.
verbo pronominal Entrar em acordo com: ou paga suas contas ou vai se haver comigo!
substantivo masculino plural Reunião de bens ou propriedades; posses: os haveres do juiz.
Etimologia (origem da palavra haver). Do latim habere.

Leão

substantivo masculino [Zoologia] Grande mamífero carnívoro da família dos felídeos, do gênero Panthera leo, de pelo flavo, sendo o macho dotado de ampla juba, adstrito atualmente às savanas da África.
Figurado Homem valente e corajoso.
Figurado Indivíduo de personalidade complicada; intratável.
Figurado Aquele que se acha conquistador; namorador.
Figurado Quem é alvo do interesse alheio ou recebe todas as atenções.
[Pejorativo] Órgão do governo que recebe os impostos; Receita Federal.
[Astrologia] No Zodíaco, o quinto signo que vai do dia 23 de julho ao dia 23 de agosto.
No jogo do bicho, as dezenas 61 e 64.
Parte do leão, a melhor porção de uma partilha.
Etimologia (origem da palavra leão). Do latim leo.onis.

o leão acha-se mencionado umas 130 vezes nas Escrituras, sendo nomeado mais vezes do que qualquer outro animal. Em tempos antigos o leão vagueava pela Síria e Ásia Menor, mas já desde o meado do século dezenove não tem sido visto na Palestina, Encontros pessoais com o leão teve-os Sansão (Jz 14:6), Davi (1 Sm 17.36), e Benaia, um dos valentes de Davi (2 Sm 23.20). As armadilhas eram meios vulgares de capturar leões. outro método de os caçar consistia em fazê-los sair do seu covil para uma rede, que era colocada por ali perto. Ainda hoje este meio é empregado na india. Algumas vezes a rede e a cova se combinavam, quando se desejava apanhar vivo o animal. Há referências a estes dois métodos em 19:6 e Ez 19. A morte natural de um leão é pela fome: ‘Perece o leão, porque não há presa’ (4:11). os leões eram considerados como o tipo da mais alta coragem. Entre os melhores guerreiros de Davi estavam os homens de Gade cujos rostos eram como rostos de leões (1 Cr 12.8).o leão era o emblema da principesca tribo de Judá – todavia, por causa da sua ferocidade, emprega-se metaforicamente o leão por crueldade e curiosidade maligna (Sl 7:2 – 22.21 – 2 Tm 4.17), e também pelo próprio Satanás (1 Pe 5.8).

Leão O mais conhecido dos animais mamíferos carnívoros e o mais forte (Pv 30:30). A juba, isto é, a crina ao redor do pescoço, lhe dá uma aparência real. Havia leões na Palestina, principalmente no vale do Jordão (Jr 49:19), onde sempre ofereciam perigo a pessoas e animais (Sl 17:12). Figuradamente, ataque inesperado e violento (Sl 22:21); 1P

Leões

leão | s. m. | s. m. pl.
Será que queria dizer leões?

le·ão
(latim leo, -onis)
nome masculino

1. [Zoologia] Mamífero (Panthera leo) carnívoro da família dos felídeos.

2. Figurado Indivíduo de grande coragem.

3. Figurado Pessoa intratável. = FERA

4. Figurado Namorador jactancioso ou feliz.

5. [Informal] Adepto, jogador ou membro do Sporting Clube de Portugal. = SPORTINGUISTA

6. [Astrologia] Signo do Zodíaco, entre Caranguejo e Virgem. (Geralmente com inicial maiúscula.)

7. [Heráldica] Figura de leão.


leões
nome masculino plural

8. [Desporto] Equipa do Sporting Clube de Portugal.

Feminino: leoa.

Pastagens

fem. pl. de pastagem

pas·ta·gem
nome feminino

1. Erva que serve para alimento de gado.

2. Terra com vegetação rasteira onde o gado pasta.


Sinónimo Geral: PASCIGO, PASTO


Velho

adjetivo Que tem idade avançada; idoso: homem velho.
Que existe há muito tempo; antigo: uma velha rixa.
Que é antigo numa profissão, função ou posição: um velho professor.
Fora de moda; ultrapassado, antiquado: casaco velho; ideia velha.
Que é desusado; gasto pelo uso: ideias velhas; sapatos velhos.
substantivo masculino Homem idoso, com uma idade avançada.
Aquilo que é velho: o velho opõe-se ao novo.
[Popular] Pai: meu velho não quer me dar dinheiro.
Coisa com muito uso, antiga, obsoleta: confronto entre o velho e o novo na literatura.
Etimologia (origem da palavra velho). Do latim vetulus.a.um.

velho adj. 1. Muito idoso. 2. Que existe há muito tempo; antigo. 3. Avelhentado. 4. Que possui desde muito tempo certa qualidade, ou exerce certa profissão. 5. Gasto pelo uso: Um vestido velho. 6. Antiquado, desusado. S. .M 1. Homem idoso. 2. Fa.M O pai.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Naum 2: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Onde está agora o covil dos leões, e os locais em que os leões jovens se alimentam, onde passeava o leão, sim, o leão velho, e o filhote do leão, sem haver ninguém que os fizesse tremer?
Naum 2: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

697 a.C.
H1482
gûwr
גּוּר
adaptado ao gênio ou costumes de um povo, peculiar a uma nação, nacional
(Gentiles)
Adjetivo - nominativo Masculino no Masculino no Plurak
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H1980
hâlak
הָלַךְ
ir, andar, vir
(goes)
Verbo
H2729
chârad
חָרַד
tremer, estremecer, mover-se, estar com medo, estar assustado, estar apavorado
(And trembled)
Verbo
H346
ʼayêh
אַיֵּה
Onde
(Where)
Pronome interrogativo
H369
ʼayin
אַיִן
nada, não n
([there was] not)
Partícula
H3715
kᵉphîyr
כְּפִיר
leãozinho
(a young)
Substantivo
H3833
lâbîyʼ
לָבִיא
leão n f
(and as an old lion)
Substantivo
H4583
mâʻôwn
מָעֹון
moradia, habitação, refúgio
(dwelling place)
Substantivo
H4829
mirʻeh
מִרְעֶה
()
H738
ʼărîy
אֲרִי
leão
(of a lion)
Substantivo
H8033
shâm
שָׁם
lá / ali
(there)
Advérbio
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula


גּוּר


(H1482)
gûwr (goor)

01482 גור guwr ou (forma contrata) גר gur

talvez procedente de 1481; DITAT - 331b; n m

  1. filhote de animal selvagem, cria, filhote

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

הָלַךְ


(H1980)
hâlak (haw-lak')

01980 הלך halak

ligado a 3212, uma raiz primitiva; DITAT - 498; v

  1. ir, andar, vir
    1. (Qal)
      1. ir, andar, vir, partir, proceder, mover, ir embora
      2. morrer, viver, modo de vida (fig.)
    2. (Piel)
      1. andar
      2. andar (fig.)
    3. (Hitpael)
      1. percorrer
      2. andar ao redor
    4. (Nifal) liderar, trazer, levar embora, carregar, fazer andar

חָרַד


(H2729)
chârad (khaw-rad')

02729 חרד charad

uma raiz primitiva; DITAT - 735; v

  1. tremer, estremecer, mover-se, estar com medo, estar assustado, estar apavorado
    1. (Qal)
      1. tremer, estremecer (referindo-se a uma montanha)
      2. tremer (referindo-se a pessoas)
      3. ser extremamente cuidadoso
      4. ir ou vir tremendo (com prep)
    2. (Hifil)
      1. fazer tremer
      2. guiar em terror, derrotar (um exército)

אַיֵּה


(H346)
ʼayêh (ah-yay')

0346 איה ’ayeh

forma alongada procedente de 335; DITAT - 75a; inter adv

  1. onde?
    1. referindo-se a pessoas, coisas
    2. retórico

אַיִן


(H369)
ʼayin (ah'-yin)

0369 אין ’ayin

aparentemente procedente de uma raiz primitiva significando ser nada ou não existir; DITAT - 81; subst n neg adv c/prep

  1. nada, não n
    1. nada neg
    2. não
    3. não ter (referindo-se a posse) adv
    4. sem c/prep
    5. por falta de

כְּפִיר


(H3715)
kᵉphîyr (kef-eer')

03715 כפיר k ephiyr̂

procedente de 3722; DITAT - 1025a,1025d; n m

  1. leãozinho
  2. aldeia

לָבִיא


(H3833)
lâbîyʼ (law-bee')

03833 לביא labiy’

ou (Ez 19:2) לביא l ebiya’̂ , masc. pl. irreg. לבאים l eba’iym̂ , fem. pl. irreg. לבאות l eba’owtĥ

procedente de uma raiz não utilizada significando rugir; DITAT - 1070b,1070c n m

  1. leão n f
  2. leoa

מָעֹון


(H4583)
mâʻôwn (maw-ohn')

04583 מעון ma owǹ

ou מעין ma iyǹ (1Cr 4:41)

procedente da mesma raiz que 5772; DITAT - 1581a; n m

  1. moradia, habitação, refúgio
    1. morada, refúgio (de chacais)
    2. habitação

מִרְעֶה


(H4829)
mirʻeh (meer-eh')

04829 מרעה mir eh̀

procedente de 7462 no sentido de alimentar; DITAT - 2185b; n m

  1. pasto, pastagem

אֲרִי


(H738)
ʼărîy (ar-ee')

0738 ארי ’ariy ou (forma alongada) אריה ̀aryeh

procedente de 717 (no sentido de violência); DITAT - 158a; n m

  1. leão
    1. figuras ou imagens de leões

שָׁם


(H8033)
shâm (shawm)

08033 שם sham

uma partícula primitiva [procedente do pronome relativo, 834]; lá (transferindo para tempo) então; DITAT - 2404; adv

  1. lá, para lá
    1. para lá (depois de verbos de movimento)
    2. daquele lugar, de lá
    3. então (como um advérbio de tempo)

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)