Enciclopédia de Habacuque 2:4-4
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Notas de rodapé da LTT
- Livros
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
hc 2: 4
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. |
ARC | Eis que a sua alma se incha, não é reta nele; mas o justo pela sua fé viverá. |
TB | Eis que a sua alma está orgulhosa, não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. |
HSB | הִנֵּ֣ה עֻפְּלָ֔ה לֹא־ יָשְׁרָ֥ה נַפְשׁ֖וֹ בּ֑וֹ וְצַדִּ֖יק בֶּאֱמוּנָת֥וֹ יִחְיֶֽה׃ |
BKJ | Eis que a alma dele que é orgulhosa não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. |
LTT | |
BJ2 | Eis que sucumbe aquele cuja alma não é reta, |
VULG |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Habacuque 2:4
Referências Cruzadas
Jó 40:11 | Derrama os furores da tua ira, e atenta para todo soberbo, e abate-o. |
Daniel 4:30 | falou o rei e disse: Não é esta a grande Babilônia que eu edifiquei para a casa real, com a força do meu poder e para glória da minha magnificência? |
Daniel 4:37 | Agora, pois, eu, Nabucodonosor, louvo, e exalço, e glorifico ao Rei dos céus; porque todas as suas obras são verdades; e os seus caminhos, juízo, e pode humilhar aos que andam na soberba. |
Daniel 5:20 | Mas, quando o seu coração se exalçou e o seu espírito se endureceu em soberba, foi derribado do seu trono real, e passou dele a sua glória. |
Lucas 18:14 | |
João 3:36 | Aquele que crê no Filho tem a vida eterna, mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece. |
Romanos 1:17 | Porque nele se descobre a justiça de Deus de fé em fé, como está escrito: Mas o justo viverá da fé. |
Gálatas 2:16 | Sabendo que o homem não é justificado pelas obras da lei, mas pela fé em Jesus Cristo, temos também crido em Jesus Cristo, para sermos justificados pela fé de Cristo e não pelas obras da lei, porquanto pelas obras da lei nenhuma carne será justificada. |
Gálatas 3:11 | E é evidente que, pela lei, ninguém será justificado diante de Deus, porque o justo viverá da fé. |
II Tessalonicenses 2:4 | o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus. |
Hebreus 10:38 | Mas o justo viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. |
I Pedro 5:5 | Semelhantemente vós, jovens, sede sujeitos aos anciãos; e sede todos sujeitos uns aos outros e revesti-vos de humildade, porque Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. |
I João 5:10 | Quem crê no Filho de Deus em si mesmo tem o testemunho; quem em Deus não crê mentiroso o fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de seu Filho deu. |
As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
Notas de rodapé da LTT
de Nabucodonosor e do descrente em geral.
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Louvado sejas, Jesus! Na aurora cheia de orvalho, Que traz o dia, o trabalho, Em que andamos a aprender. Louvado sejas, Senhor! Pela luz das horas calmas, Que adormenta as nossas almas No instante do entardecer… O campo repousa em preces, O céu formoso cintila, E a nossa crença tranquila Repousa no teu amor; É a hora da tua bênção Nas luzes da Natureza, Que nos conduz à beleza Do plano consolador. É nesta hora divina, Que o teu amor grande e augusto Dá paz à mente do justo, Alívio e conforto à dor! Amado Mestre abençoa A nossa prece singela, Faze luz sobre a procela Do coração pecador! Vem a nós! Do céu ditoso, Ampara a nossa esperança, Temos sede de bonança, De amor, de vida e de luz! Na tarde feita de calma, Sentimos que és nosso abrigo, Queremos viver contigo, Vem até nós, meu Jesus!… |
Célia ouvia o hino das crianças, em seus últimos acordes. Figurou-se-lhe que a sala humilde estava povoada de artistas inimitáveis. Eram todos jovens graciosos e crianças risonhas, que empunhavam flautas e harpas siderais, alaúdes e timbales divinos. Desejou contemplar os meninos da sua escola humilde e falar-lhes, mais uma vez, da sua alegria infinita, mas, ao mesmo tempo, sentiu-se rodeada de seres carinhosos que, sorridentes, lhe estendiam os braços. Ali estavam seus pais, o venerando avô, Nestório, Hatéria, Lésio Munácio e a figura encantadora de Ciro, como que envolta num peplo de neve translúcida… A um gesto da amorável entidade de Cneio Lúcius, Ciro avançava estendendo-lhe os braços. Era o gesto de carinho que o seu coração esperara toda a vida!… Quis falar da sua felicidade e gratidão ao Senhor dos Mundos, mas, sentia-se exausta, como se chegasse de uma luta extenuante.
Guardando-lhe a fronte nas mãos, sob a música do carinho, Ciro lhe dizia de olhos úmidos:
— Ouve Célia! Este é um dos sublimes cantos de amor, que te consagram na Terra!
Ela não viu que as crianças ansiosas lhe cobriam de lágrimas as mãos imóveis e alvas, abraçando ternamente o seu cadáver de neve… A um só tempo, todos os irmãos do mosteiro se lançaram comovidos para os seus despojos, ao passo que, no Plano invisível, um grupo de entidades amigas e carinhosas conduzia numa onda de luz e perfumes, aos páramos do Infinito, aquela alma ditosa de mártir.
Referências em Outras Obras
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A VIGÍLIA DE ORAÇÃO
Esta passagem é a parte mais bem conhecida da profecia de Habacuque. Há dois versículos, pelo menos, freqüentemente citados, que estão cheios de significado para os dias de Habacuque e a atualidade. Sem dúvida, é a passagem principal do livro. Perplexo pelo próprio rompante de precipitação em contestar Deus no tribunal da justiça humana, o profeta tem certeza de que a resposta do Senhor desta vez será na forma de repreensão. Como deve ter ficado surpre-so quando recebeu a resposta, pois Deus não se perturbou com a revolta deste pobre mortal!
A. O MONÓLOGO DO PROFETA, 2.1
Agora o profeta não fala com Deus, mas medita sobre o resultado dos acontecimentos passados. Ele propõe abrigar-se em sua torre ("torre de vigia", ECA). Trata-se de termo figurativo, e, talvez, seja seu lugar de oração. Ali se postará "como a sentinela que da torre de vigia olha à distância"' (cf. 2 Sm 18.24; II Reis
Quando eu for argüido é literalmente "a queixa de mim", o que é ambíguo. À luz do contexto, Douglas, Driver e colegas pensam que significa a queixa do profeta e não contra o profeta. Exatamente o inverso é compreendido pela maioria das traduções ame-ricanas. As palavras lancinantes de Taylor dão apoio a essa maioria: "Não se pode negli-genciar o elemento de arrogância implícito na exigência de que Deus respondesse ao homem pelo comportamento deste".2
Tratava-se de tempo de retiro, no qual o profeta, em quietude de alma, veria o que estava indiscernível na agitação da vida. Em tempos de crise, precisamos nos desprender por certo tempo para comungar com Deus; termos nossa visão elucidada e nossas perspectivas ajustadas.
- A VISÃO PERMANENTE, 2.2,3
O Senhor respondeu sem reprovar Habacuque por sua queixa. A resposta veio-lhe na forma de visão (2), ou seja, uma profecia ou revelação. Tinha de ser escrita em tabletes, não em tábuas — primeiro, para que todos pudessem ler; e segundo, porque era para o futuro. Os tabletes eram de barro cozido, e tinham grande qualidade duradoura. Já houve quem sugerisse que o uso habitual de tais tabletes era para notificações públicas (cf. Is
Torna-a bem legível é referência a Deuteronômio
Porque a visão é ainda para o tempo determinado (3). A visão é para o futuro e é direcionada para o fim. A visão propriamente dita é personificada, a segunda frase é traduzida literalmente: "Anela em direção ao fim". O verbo na frase não mentirá é o mesmo usado para referir-se aos rios que secam no verão.' Esta profecia avança avida-mente para sua realização, e não "secará" até que seja cumprida.
O profeta acrescenta ânimo à paciência para que o leitor não desfaleça na espera, mesmo que demore. Compare a proclamação aos santos na tribulação, a quem o anjo bradou literalmente: "Não haverá mais demora!" (Ap
De acordo com Driver, a palavra tardar significa, literalmente, "estar atrás", para confirmar que o cumprimento chegará na hora certa, não se atrasará. "Virá, se não na época de Habacuque, no tempo de Deus".5
Vislumbramos novamente que a filosofia profética da história é linear, com um pon-to terminal. Os gregos antigos julgavam que a história era circular, e constituía "a ima-gem movente da eternidade" (Platão). Muitos, na atualidade, acham que a história não tem sentido, porque não vai a parte alguma. Ao contrário destes, o profeta crê que a história está sob o controle divino e move-se em direção a um ponto culminante, quando "o julgamento justo de Deus será revelado". Ainda que o pensamento apocalíptico, ao qual isto alude, surja especialmente em períodos de perseguição, a tradição hebraico-cristã é de essência inteiramente apocalíptica.'
- A RESPOSTA DIVINA
2: 4
Este versículo é o clímax do livro, pois nele temos a apogeu da procura do profeta. Infelizmente, o texto está bastante mutilado.
Eis que a sua alma se incha, não é reta nele. Há leituras alternativas, ambas adotadas pela maioria das traduções, para dar esta versão literal: "Eis que está inchada; não é reta sua alma nele". O comentário Ain Feshka apóia "inchada" em lugar de "não endireitada". 7 Mudando uma letra na palavra hebraica para a segunda leitura, temos esta tradução muito boa: "Aquele, cuja alma não é reta nele, fracassará" (RSV). Esta versão tem força, porque assim assume a forma de paralelismo antitético com dois as-suntos em contraste: o "ímpio" (conforme paráfrase aramaica) e o justo.
A Septuaginta dá espaço para uma conclusão um tanto quanto diferente, e a citação do Novo Testamento deste versículo em Hebreus
Qualquer que seja a forma em que o versículo seja fraseado, o significado é claro. Indivíduos como os caldeus que são inchados com o senso de valor próprio, mas não são retos aos olhos de Deus, logo perecerão. Eles "são como a moinha que o vento espalha" (Sl
O justo, pela sua fé, viverá. A palavra traduzida por fé é o hebraico emunah, derivado de um verbo que, originalmente, significa "ser firme", usado no Antigo Testa-mento no sentido físico de firmeza, imobilidade, imperturbabilidade, constância.' Por-tanto, a melhor tradução é "fidelidade" (cf. NVI). Fé é uma palavra para qual, no sentido ativo do Novo Testamento, o hebraico não tem equivalente — embora o termo "crer" seja derivado do mesmo radical que emunah.1°
Emunah é a palavra usada para descrever as mãos levantadas de Moisés que estavam firmes (Êx
Assim, como diz Farrar, este oráculo "contém tudo que é necessário para a justifica-ção de Deus e a consolação do homem".12
A Septuaginta traduziu emunah por pistis (fé). Foi esta tradução que os escritores do Novo Testamento usaram e, assim, incorporaram a visão de Habacuque no âmago da pregação (kerygma) cristã. Paulo cita esta frase duas vezes (Rm
Em 1.12 e 2:1-4, temos o que é "viver pela fé". O texto é: O justo, pela sua fé, viverá.
1) Fé na santidade, justiça e poder de Deus, 1.12;
2) Fé mostrada e recompensa-da em oração vigilante, visão mais clara e obediência, 2:1-3 (G. B. Williamson).
D. O DESTINO DO GANANCIOSO, 2.5,6a
Esta passagem tem uma dificuldade dupla: a qual parágrafo deve ser acoplada? E como deve ser traduzida? Certos expositores têm a impressão de ser uma descrição cul-minante do caráter dos caldeus. Outros desejam associá-la aos ais que vêm a seguir, tornando-a sua introdução.
Pelo visto, o vinho (5) é o assunto. "Tanto mais que, o vinho é enganoso; o homem soberbo, que não fica em casa, que alarga o seu desejo como o sepulcro [sheol, inferno]" (ASV). O homem dado a beber vinho raramente fica em casa, por estar sujeito aos dese-jos e paixões inflamadas.
Eaton declara que esta tradução (ASV) tem pouco significado, mas defende este tipo de "personificação". Afirma que o profeta cultual quase sempre utilizava o recurso de falar por enigmas ao proferir uma condenação, visto que não podia falar claramente por arriscar sua segurança. Este seria um oráculo em código secreto, dirigido como "parábo-la difícil de entender" para o inimigo. É a adoção de um provérbio sobre a natureza enganosa do vinho que, na verdade, se torna descrição dos conquistadores gananciosos.
Como muitos outros, Eaton combina a primeira parte do versículo 6 com a totali-dade do versículo 5, e oferece sua própria tradução: "Não levantarão todos estes uma parábola contra ele, enigmas de fala indireta contra ele, dizendo...?" A maioria dos tradutores modernos descreve este texto como uma canção de escárnio (cf. NVI), "uma canção com insinuações ocultas e provocantes".' Desta forma, proporciona uma transi-ção para a próxima seção.
SEÇÃO V
OS CINCO AIS
Habacuque
Davidson considera a seção precedente a parte preliminar do livro, enquanto nesta seção está o verdadeiro tema da profecia. O escritor reputa que esta seção é subsidiária ao tema central, que é a passagem imediatamente anterior.
A maioria dos intérpretes entende que os "ais" desta seção são destinados aos caldeus, e talvez a intenção primária deste discurso seja mesmo essa. Contudo, estes princípios do mal estão sujeitos ao julgamento e ira de Deus onde quer que ocorram. Estes "ais" são paralelos aos "ais" de Isaías
A. O CAPITALISTA IMPIEDOSO, 2.6b-8
Os caldeus são comparados às pessoas que multiplicam riquezas às custas dos ou-tros, sem ter consideração e sem se importar com o desespero das vítimas. Sua motiva-ção é o desejo ardente e insaciável por ganho.
Dívidas (6) significam penhores. A Caldéia é usurária impiedosa, que impõe às nações pesados penhores. A palavra multiplica alude ao costume de cobrar juros, hábito execrado pelos judeus. "A profecia representa os caldeus como credores que extorquem pesados juros; portanto, as nações vitimadas são devedoras, mas também sabem trapacear, pois, quando sua vez chegar, castigarão os caldeus impiedosamente por suas extorsões". 1 Este dito popular talvez parafraseie a idéia: "Quem com ferro fere com ferro será ferido". O jogo logo virará e os que são vitimados se defenderão com a destruição dos opressores.
Abalar (7) é palavra muito forte no idioma hebraico. Tem o significado de "choca-lhar violentamente", "sacudir tremendamente", como o vento sacode a árvore tanto que seu fruto precipita-se no chão.2 Isto acontecerá para obrigá-los a devolver sua pilhagem, para "fazê-los se desprender" de seu ganho adquirido desonestamente.
Despojos (espólio) é plural e, portanto, intensivo para revelar a extensão da pilha-gem a ser arrancada do opressor. A crença por trás deste brado é que existe a Lei de Talião na história, o princípio de retribuição de que a injustiça será punida; "quem sa-quear será saqueado", medida por medida (cf. Is
- O VILÃO Rico, 2:9-11
Nesta "canção-insulto", o brado é contra a ganância e auto-exaltação dos caldeus. Esta subdivisão descreve a nação que se desenvolve mediante saque e faz esforços so-mente para garantir egoisticamente a segurança própria. Agir assim é ajuntar em casa bens mal adquiridos (9). Neste esforço, o inimigo põe "em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal" (ARA).3
A primeira canção afirmou a fé de Habacuque na lei da retribuição. Esta mensagem descreve a nação que procura esquivar-se desta lei. Mas, ao garantir-se como a águia em seu ninho (9) entre os penhascos, e silenciar todas as testemunhas contra si, esta nação pecou contra a sua alma (10). A pedra, a trave e o madeiramento (11) da casa gritam em protestos. "Na realidade, a casa seria mal-assombrada".4
- O GOVERNANTE FRAUDULENTO, 2:12-14
A mesma condenação expressa no versículo 12 é feita contra Jerusalém, em Miquéias
O versículo 13 tem dois significados possíveis. Um é que o povo oprimido não verá seus labores virarem fumaça para sempre. A idéia mais provável é que o resultado do empenho dos caldeus está destinado ao fogo (13), que destruirá as cidades que constru-íram. Seus trabalhos acabarão em vaidade. Esta mesma palavra é usada pelo Kohelefh ("o Pregador") para descrever a vida sem Deus (Ec
Em contraste com os reinos perecíveis da injustiça, estão as conquistas de Jeová cujo poder destruirá os governos deste mundo e se instalará sobre toda a terra. Porque a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR, como as águas co-brem o mar (14). Os labores dos integrantes deste Reino não têm o destino final de ser queimado no fogo. Seus tesouros estão onde a traça e a ferrugem não corrompem, nem ladrões invadem e roubam (Mt
- O EXPLORADOR BÊBEDO, 2:15-17
O versículo 15 trata dos efeitos inebriantes do álcool, que leva a pessoa a tornar-se insensível. Conseqüentemente, expõe-se à ambição e exploração de qualquer um que queira aproveitar-se dela. Pelo visto, o profeta, possivelmente, refere-se a Noé (Gn
A leitura vigente é de significado dúbio. A fim de usar a palavra odre (15), os pontos vocálicos devem ser alterados. Conforme consta no texto hebraico, a palavra é "ira" (cf. "furor", ARA; NVI), bem parecida com odre. O próprio texto diz que a ira foi misturada com a bebida. Por conseguinte, Douglas traduz: "Ai daquele que dá de beber ao seu companheiro, que acrescenta droga à bebida e que o embebeda para lhe olhar a nudez". Talvez o significado seja que os babilônios fazem suas vítimas beber (metaforicamente) vinho misturado com narcóticos para aumentar o estupor e a falta de força.
Mas o princípio da retribuição opera. Aqueles que deram o cálice para as vítimas beberem serão forçados a tomar o cálice da mão direita do SENHOR (16). Ao bebê-lo, ficarão embriagados. O fato é que já estão fartos de ignomínia, e a conseqüente impotên-cia resultará em desgraça para eles. O ímpio sofrerá a mesma coisa que infligiu nos outros.
O vômito ignominioso é uma palavra em hebraico, uma forma intensiva do termo "vergonha" (ignomínia). É um jogo de palavras entre a primeira frase — farto de igno-mínia em lugar de honra ("glória", NVI) — e este segundo uso intensivo: Vômito igno-minioso cairá sobre a tua glória. Lehrman traduz ignominioso por "sujidade" e cita Kimchi ao interpretá-la como palavra composta de "desgraça" e "vômito", indicativo do vômito que ocorre após a orgia do bêbedo.
De acordo com Isaías
E. O IDÓLATRA TOLO, 2:18-20
A denúncia destes versículos é exclusiva no ponto em que o ai é retido até o término da anunciação do oráculo (19). No caso dos ais precedentes, o "ai" sempre ocorre no come-ço. A intenção, talvez, é dar maior intensidade, porque é de natureza estritamente religi-osa, a qual lida com a adoração de ídolos. A tolice da idolatria é caricaturada em lingua-gem comovente. O termo traduzido por ídolos (18) é uma palavra desdenhosa que signi-fica "não-existências". A tradução de Smith-Goodspeed descreve nitidamente o quadro surpreendente:
Para que serve o ídolo quando o projetista o projeta Ou a imagem fundida e o ensinador de mentiras? Por ter projetado a imagem, confia nela,
De forma que fabrica não-existências mudas!
Pode isso ensinar? (19). Habacuque admira-se que homens invoquem matéria inerte para se comunicar. Notou também que o ídolo mudo ensina mentiras, porque diz somente o que lhe é colocado na boca. Uma natureza corrompida a ponto de adorar ídolos colocará em sua boca aprovação para coisas com as quais uma natureza pervertida delei-tar-se-ia. Aqui, Habacuque mostra o absurdo de esperar revelação verdadeira destas criações humanas. A sentença informativa poderia dispor-se em forma de indagação, como: "Pode isto entregar alguma mensagem?" (NTLH).
Lembramos os insultos de Elias aos profetas de Baal que, em agonia, pleiteavam com a muda deidade que lhes respondesse (1 Rs 18:26-29), ou recordamos a paródia de Jeremias sobre idolatria registrada em seu livro no capítulo 10:3-16.
O versículo 20 é uma das passagens mais emocionantes do Antigo Testamento. Em contraste vívido com os ídolos mudos, que ficam em silêncio nos templos mórbidos cerca-dos por adoração vil, o SENHOR está no seu santo Templo; cale-se diante dele toda a terra. Quem sabe esta seja uma convocação ao culto na linguagem de adoração ao Senhor no Templo. Neste caso, fornece transição adequada para o hino litúrgico do capítulo 3.
Cale-se é uma exclamação hebraica que significa "silêncio!" ou "fica quieto!" Assim a série de ais começa com a revelação que Deus está trabalhando. É uma convocação aos justos para que sejam fiéis. Esta afirmação de fé é o ponto crucial e apropriado ao versículo 4, o texto de ouro de Habacuque: "O justo, pela sua fé [fidelidade], viverá".
Champlin
Tradução provável; o texto hebraico é obscuro.Hc
Genebra
2.1-20 Habacuque recebe uma resposta às suas dolorosas perguntas de 1:12-17. Deus mostrará que ele é justo e justificador daqueles que tem fé nele. O desfecho final da História será a adoração ao santo e justo Rei (v. 20). O destino das nações e dos seus indivíduos será determinado pela sua atitude para com Deus expressando-se ou na dependência perseverante e fiel, ou na rejeição arrogante (Sl 1; 2:2, 3).
* 2:1
O questionamento angustiado de Habacuque o levou à fonte de toda sabedoria para aguardar por uma resposta. Suas palavras expressam sua determinação em esperar por uma resposta. Deus é soberano em palavras tanto quanto em ações — sua revelação não pode ser forçada.
torre de vigia... fortaleza. Termos militares figuradamente retratam o profeta como um vigilante à busca de uma palavra de Deus.
* 2:2
Escreve... grava-a. A fim de ser preservada e transmitida (conforme Jr
visão. Ver nota em 1.1.
Para que a possa ler até quem passa correndo. Talvez uma figura (embora alguns sugiram que Habacuque realmente tenha escrito um oráculo em grandes tábuas) indicando que a profecia de Habacuque deveria ser anunciada.
* 2.3 no tempo determinado... não tardará. Um período fixo deve transcorrer antes que a profecia seja cumprida, mas isto não deveria ser tido como uma falha ou logro. Ao invés disto, este período pode ser atravessado com a garantia do Senhor de que o cumprimento se aproxima. O julgamento sobre os babilônios veio (muito depois da visão de Habacuque) através de Ciro em 29 de outubro de 539 a.C.
* 2:4
O Senhor revela agora a distinção essencial que ele faz entre os perversos, os babilônios, e os justos, os restantes de Judá. Os ímpios tomam caminhos que levam à morte e à derrota; os justos pela fé tomam um caminho que leva à vida e à vitória. Em resumo, esta distinção e a promessa que ela contém para o justo se constituem na palavra de conforto para Habacuque. Isso também marca a virada na sua batalha pessoal com respeito ao uso que o Senhor faz dos perversos babilônios como um vara de julgamento contra o seu povo.
o soberbo. O rei babilônio e seu reinado, a personificação da perversidade no mundo. Habacuque descreveu anteriormente sua arrogância (1.7, 10, 11).
pela sua fé. Ou, “pela sua fidelidade.” No contexto aqui, a palavra hebraica denota uma firme confiança no Senhor, uma confiança que persevera. Em meio de uma terra cheia de maldade (1.2-4) e sujeita à ira de Deus, o Senhor promete que um remanescente justo em Judá confiará no Deus que lembra da misericórdia em sua ira (3.2). A expressão hebraica lembra as palavras de Gn
* 2:5
vinho é enganoso... o arrogante. A arrogância e insaciabilidade dos babilônios é comparada à embriaguez.
sepulcro... morte. Era proverbial dizer que a morte era como uma boca que devora, sempre pronta para buscar mais mortes (Pv
* 2.6-20
Esta seção de condenações forma uma unidade literária distinta. Os julgamentos proféticos são apresentados aqui em um cântico de escárnio, uma forma poética que ridiculariza o derrotado.
* 2.6-8 O primeiro ai. Aqueles que despojam outros serão, eles mesmos, despojados.
* 2.6 todos estes. Judá e todos aqueles que sofreram sob a opressão babilônica. As profecias de condenação nos vs. 6-20 são retratadas em termos de tal modo gerais e proverbiais que adquirem uma aplicabilidade universal quanto à luta dos justos perseguidos contra os perversos.
Ai. A palavra hebraica é aparentemente uma interjeição derivada de lamento fúnebre (algumas vezes é traduzida como “Ah”, 1Rs
se carrega de penhores. O pesado tributo cobrado pelos babilônios é figuradamente representado como artigos tomados como garantia de dívidas.
* 2.8 sangue. A violência e o derramamento de sangue por meio dos quais os babilônios obtiveram seus despojos clamam por vingança. (v. 11; conforme Gn
*
2.9-11 O segundo ai condena aqueles que buscaram segurança e ganho econômico às custas dos outros.
* 2.9 lugar alto o seu ninho. Pássaros predatórios geralmente constroem seus ninhos em lugares altos e inacessíveis. Da mesma forma os babilônios consideravam segura a sua posição na História mundial (Is
* 2.11 pedra clamará... responderá. Uma forte personificação. Este clamor contra a injustiça surge dos materiais de construção roubados de outros ou comprados com ganho injusto.
* 2.12-14 O terceiro ai pronuncia julgamento contra os esforços cruéis mas fúteis do tirano em perpetuar a sua fama.
*
2.12 edifica a cidade com sangue. Os registros babilônios confirmam o grande valor dado a atividades de construção. Nabucodonosor, que empregava povos subjugados como trabalhadores forçados, sentia um grande orgulho na construção da Babilônia (Dn
* 2.13 do SENHOR... em vão. Deus soberanamente assegura que os esforços dos orgulhosos em perpetuar sua própria glória levam a nada. Ao invés disto, “a terra se encherá do conhecimento da glória do SENHOR” (v. 14).
* 2.15-17 O quarto ai pronuncia julgamento sobre o humilhante e sádico tratamento que os babilônios impunham sobre outros.
* 2.16 o cálice da mão direita do SENHOR. Esta metáfora bíblica indica a retribuição divina (Is
*
2.17 violência contra o Líbano. Campanhas militares normalmente causavam grandes danos a plantas e animais. As árvores supriam material de construção e lenha (Dt
* 2.18-20 O quinto ai denuncia a idolatria, a adoração de falsos deuses, como sendo fútil e tola (Is
*
2.20 templo. Lit. “palácio,” o santuário celestial do qual o Senhor, o grande Rei, governa seu mundo (Sl
cale-se diante dele toda a terra. Um nítido contraste é apresentado aqui entre os ídolos silenciosos (v. 19) e o Deus vivo, perante quem todos devem se manter em silêncio. Os ais de julgamento sobre os orgulhosos e perversos culminam no silêncio universal de adoração na gloriosa presença do incomparável Deus (v. 14; Sl
Matthew Henry
Wesley
A primeira frase desta seção é significativa, o Senhor me respondeu (v. Hc
Nesta vida, a fé dá equilíbrio e tranqüilidade da alma. Aqueles que possuem este equilíbrio e equanimidade viver na firmeza da fé, percebendo Rm
Esta seção é um provérbio insultos (v. Hc
1. Ai Upon a ambição egoísta que
Como te saqueada ... povos te despojarão a ti (vv. Hc
2. aflição sobre as Covetous
Tu não tens vergonha concebido para a tua casa ... tens pecado contra a tua alma ... a pedra clamará da parede [in acusação] (vv. Hc
3. aflição sobre as Violent
As nações se cansem em vão os esforços -todos dos gentios virão a nada, mas a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar (vv. Hc
Wiersbe
Habacuque foi para sua torre de vi-gia para orar, meditar e esperar no Senhor, em vez de se tornar ateu ou agnóstico. Ele sabia que Deus ouvira sua queixa e logo respondería a ele. O Senhor respondeu: "[Eu tenho um plano que] ainda está para cumprir- se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará" (v. 3). A seguir, o Senhor deu três garantias magníficas a Habacuque a fim de encorajá-lo e fortalecê-lo naqueles dias difíceis.
A. "O justo viverá pela sua fé" (v. 4)
Esse é um dos versículos mais im-portantes de toda a Bíblia. Ele funda-menta o texto de três livros do Novo Testamento: Romanos (1:17 — com ênfase em o justo); Gálatas (3:11 — com ênfase em viverá); e Hebreus (10:38 — com ênfase em pela fé). O versículo 4 descreve dois tipos de pessoas: o "soberbo", porque crê em si mesmo, e o que é salvo e é humilde porque crê no Senhor. Em Lc
Com certeza, na época de Habacu-que, assim como hoje, a terra não está muito cheia de glória. Observe os cinco "ais" desse capítulo e verá os pecados que Deus odeia: ganân-cia e cobiça desenfreada (vv. 5-11); matar para obter ganho (v. 12); be-bedeira (vv. 15-16) e idolatria (v. 19). Esses são exatamente os pecados que maculam as nações hoje. E o Senhor odeia esses pecados hoje da mesma forma que os odiava na épo-ca de Habacuque. Contudo, per-manece ainda a promessa de que, um dia, a glória do Senhor encherá a terra, pois Jesus Cristo retornará, derrubará todo pecado e estabele-cerá seu reino de justiça.
Deus ainda está no trono (Is
Russell Shedd
2.1 Não houve uma resposta imediata a oração do profeta. Ele, no entanto, assume uma atitude de espera; vigilante, sabe que a resposta de Deus haveria de vir. • N. Hom. A oração não respondida, 1:2-2.20;
1) A oração: vv. 1-4, para Deus vindicar-se;
2) A resposta parcial, vv. 5-11 (Deus responderia mas não da maneira esperada);
3) O enigma (porque o Senhor iria lançar mão de um povo sem Deus);
4) A paciência do profeta, 2.1 (ele vigiaria e esperaria a resposta de Deus);
5) A manifestação de Deus, 2:2-20 (Ele destruirá totalmente os caldeus). Deus sempre responde as orações: algumas vezes imediatamente, outras vezes não, mas sempre na hora certa. Conforme Sl
2.2 Tábuas. Tijolos de argila, finos como tábua, ou ardósia; eram usados na Babilônia (cf. Is
2.4 A confiança em si mesmo traz a queda ; a confiança em Deus traz a vida. Estas palavras são citadas três vezes no NT, Rm
2.5- 20 Os cinco ais sobre os caldeus (conforme vv. 6, 9, 12, 15, 19).
2.6- 8 O ai da retribuição. "O saqueador seria por sua vez saqueado". Gl
2.9- 11 Este ai é pronunciado por causa da cobiça e do enaltecimento de si mesmos.
2:12-14 Estes ais dão-nos a figura de uma civilização sem Deus e a seu apontado fim. Os caldeus conseguiram grande lucro material através de nações sem Deus, mas o Senhor declara que os aniquilará. Ele fez justamente isto na queda da Babilônia diante dos medos e persas em 539 a.C. (conforme Dn 5).
2.14 Chegará o dia em que o Senhor destruirá todas as nações e este verso será literalmente cumprido (no milênio).
2:15-17 O ai contra o seu orgulho e atos demoníacos. Eles serão retribuídos na mesma base da ação.
2 18,19 O ai contra a idolatria, pois que eles foram insensatos em adorar e servir os seus deuses mudos e sem vida.
2.20 Apesar da fraqueza e da idolatria campear ao redor, Deus reina.
NVI F. F. Bruce
5) Deus responde (2:1-5)
Ao expressar a sua decisão de recorrer à torre de vigia para lá aguardar a resposta de Deus, Habacuque emprega uma figura de linguagem conhecida (Is
mesmo assim, está decidido a esperar e olhar atentamente até que obtenha uma resposta. Ele espera que seja feita uma exceção em relação à sua queixa e que ele vá ser “chamado à responsabilidade” (Knox). Em vista disso, além de esperar para ver o que o Senhor me dirá, Habacuque se ocupa com a idéia do que deve responder quando for questionado. Conforme a Siríaca, “que ele responder”, seguida pela JB (em inglês).
O oráculo em Sl é prefaciado por algumas orientações em relação à sua compreensão. visão descreve o modo da transmissão ao profeta (v.comentário Dt
A verdade vital agora afirmada consiste em “duas coisas imutáveis” — o pecado não permanece impune, e a justiça é sempre recompensada (v. 4). Deus insiste no fato de que não abandonou a ordem moral do seu mundo.
O autor de He 10:38 recorre à primeira metade do v. 4 (citada livremente da LXX) para destacar que a falta de perseverança é equivalente a não ser justo (não são bons) — uma condição que resulta em fracasso; mas isso ele subordina à verdade melhor — “Mas o meu justo viverá pela fé”. O uso que Paulo faz do texto (Rm
Para o profeta, se era a solução para um problema intelectual que ele estava esperando, não lhe foi concedida. Em vez disso, e o que é muito mais importante, a resposta dada está relacionada à situação prática e é dirigida ao seu dilema espiritual pessoal. Assegura-se a ele que, embora tudo em volta pareça contradizer esse fato, os ímpios que orgulhosamente se desviam do caminho de Deus “vão fracassar” (RSV). Tão seguramente, o indivíduo marcado pela lealdade a Deus e pela integridade “será preservado e prosperará” (Allen, op. cit.). A chave pode não destrancar o escuro mistério da providência divina, mas permite que o seu usuário entre num âmbito de confiança crescente em Deus e, portanto, de paz.
O v. 5 apresenta uma série de problemas textuais e exegéticos. Provavelmente é melhor se o considerarmos um versículo de ligação entre o v. 4 e a seção seguinte. Nele, o profeta descreve um embriagado cuja conduta é tola e perigosa: ao fazer isso, ele amplia a referência a alguém que é arrogante e resume a descrição ampliada contida no restante do capítulo. (O comentário de Cunrã traz “riqueza”, como a NVI aqui; o TM traz “vinho”; conforme nr. da NVI. Quando mal usados, tanto a riqueza quanto o vinho se tornam um passaporte para a catástrofe.)
6) O cântico dos cinco ais (2:6-19)
Ao anunciar as maldições sobre o opressor babilónico, o profeta age como um porta-voz de muitos (v. 6a). A forma poética que ele adota é a do “cântico de escárnio” (conforme Is
Primeiro ai (v. 6-8)
Mãsãl, que nesse contexto é bem traduzido por canções de zombaria, tem como significado básico “uma comparação” (conforme Ez
Segundo ai (v. 9-11)
O conforto e a segurança imaginária têm sido buscados por meios ilegítimos — lucros injustos. E um caso da “face inaceitável do capitalismo”. O preço pago inclui a ruína de muitos povos. O custo final será, na verdade, a perda da vida. A primeira prestação desse pagamento é a acusação de uma consciência pesada. Até os materiais da casa construída com esses lucros obtidos de forma ilegal se expressam e testificam contra o ocupante-proprietário (v. 11; conforme Jc 5:3). Ainda que tenha feito o seu ninho no alto, este não garante a proteção esperada.
Terceiro ai (v. 12-14)
A Babilônia não é mencionada especificamente, mas a comparação com o cântico de zombaria de Isaías (Is
Essas coisas todas desvanecerão;
A cidade de Deus permanece (Lutero).
Quarto ai (v. 15-17)
A tática da terra arrasada dos babilônios incluía o desmatamento — violência [...] contra o Líbano, com o consequente massacre da vida animal — matança [...] de animais. (Ambos fazem parte da preocupação divina, Dt
Quinto ai (v. 18,19)
O tema recorrente do cântico, o pecado recai sobre o pecador, é ouvido mais uma vez nessa última estrofe. Esse Ai é anunciado ao idólatra. A tolice inexplicável da sua prática é exposta. Esforço (imagem feita por um escultor) e dinheiro (ouro e prata) estão envolvidos na construção de um ídolo, e mesmo assim ele é impotente para ajudar ou aconselhar. Mas o homem que diz à madeira: ‘Desperte!’ Ou à pedra sem vida: ‘Acordei’ demonstra que a idolatria não é uma tolice inofensiva; ela é prejudicial, pois destrói a inteligência básica do homem. O pecado, não importa a sua natureza, não fica impune, e o castigo é essencialmente retributivo.
7) Pós-escrito (2.20)
Abruptamente a atenção é desviada do ídolo inerte para O Senhor que está em seu santo templo. O idólatra na sua tolice é falante diante da “pedra muda”; toda a terra deveria ficar em silêncio na presença do Deus vivo. Diante do chamado solene “Ore em silêncio”, o coração e a mente são subjugados, e mesmo assim estão de sobreaviso para a revelação majestosa que está para ser feita.
Moody
V. A Segunda Resposta do Senhor: O Propósito é Certo e a Fé Será Recompensada. 2: 2-4.
Estes três versículos contêm o que talvez seja a porção mais difícil da profecia, tanto do ponto de vista de tradução, quanto da interpretação.
Francis Davidson
A Caldéia, o instrumento que Deus usaria para punir, estava por sua vez debaixo do julgamento de Deus e não escaparia da justa penalidade por seus atos errados. A arrogância e a fidelidade têm, cada qual, sua própria recompensa, como aqueles que esperam verão.
À primeira vista, parece não haver qualquer coisa muito inspiradora nessa asserção. Alguns têm mesmo duvidado que isso constitua uma "revelação". Porém, conforme tem sido frisado, aqui há mais do que cai sob a vista dos olhos, e o emprego desta passagem no Antigo Testamento demonstra que de fato é uma passagem cheia de significação.
Mas, quaisquer que sejam os tesouros que a declaração de 4b mais tarde desvende, uma coisa torna-se clara logo de início, e é que o próprio profeta finalmente percebeu que o único elemento duradouro em um mundo instável e iníquo é o caráter. A tirania, a ganância e o orgulho estão todos condenados; apenas a integridade continua.
Torna-se bem legível sobre tábuas (2). Tabletes de argila eram usados na Babilônia (cfr. Is
Aqui está em foco não tanto a "fé", mas antes, a "fidelidade"; o termo é mais lato que para Paulo ou para o escritor de Hebreus. Porém, "essa fidelidade deve originar-se na fé: portanto, a introspecção de Paulo é a verdadeira" (Kirkpatrick). Calvino diz ad loc.: "aqui o profeta fala sobre o estado da vida presente. Que tem isso a ver com a salvação da alma? Mas, quaisquer benefícios conferidos pelo Senhor aos fiéis, nesta vida, têm a intenção de confirmá-los na esperança da herança eterna. Portanto, quando Habacuque promete vida no futuro, aos fiéis, indubitavelmente ele salta por cima dos limites deste mundo e apresenta perante os fiéis uma vida melhor do que esta que agora têm aqui".
Dicionário
Alma
substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.
O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis
espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.
[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135
[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2
O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9
[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -
[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6
A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13
[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1
[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2
É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3
[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10
A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10
A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29
A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4
A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9
Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20
A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3
[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9
A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12
[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2
Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido
A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa
[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1
[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação
É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8
[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28
A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15
A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8
[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem
[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc
Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8
A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito
[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7
A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo
A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9
[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn
Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is
A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.
E
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
conjunção Conjunção que liga palavras e orações com mesma função.
Indica adição: pai e mãe extremosos.
Indica oposição: falou muito, e não disse nada.
Expressa consequência: ele não quis me ouvir e se deu mal.
Denota inclusão: trouxe meus filhos e seus amigos.
Gramática Repetida entre os membros de uma série, dá mais vivacidade à enumeração: a alta, e nobre, e musical prosa de Vieira.
Gramática Indica a variação de sentidos com que nos referimos a pessoas ou coisas do mesmo nome: há amigos e amigos, interesses e interesses.
Gramática Apresenta números compostos: mil oitocentos e vinte e dois.
Gramática Inicia frases bíblicas sem ligação imediata com frase antecedente: E era a hora terceira quando O crucificaram.
Gramática Atribui enfase na frase (sobretudo em interrogações e exclamações): e tu não sabias?
substantivo masculino A quinta letra que compõe o alfabeto e sua segunda vogal: meu nome se inicia com e.
Maneira de representar essa letra (e).
numeral [Matemática] Número e, que corresponde ao quinto número numa série.
Etimologia (origem da palavra e). Do latim et.
Eis
advérbio Aqui está; veja, perceba, olhe: eis o prêmio que tanto esperava.Eis que/quando. De maneira inesperada; subitamente: eis que, inesperadamente, o cantor chegou.
Etimologia (origem da palavra eis). De origem questionável.
Fé
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
substantivo feminino Convicção intensa e persistente em algo abstrato que, para a pessoa que acredita, se torna verdade; crença.
Maneira através da qual são organizadas as crenças religiosas; religião.
Excesso de confiança depositado em: uma pessoa merecedora de fé; crédito.
Religião A primeira das três virtudes próprias da teologia: fé, esperança e caridade.
Comprovação de uma situação; afirmação: sua opinião demonstrava sua fé.
Acordo firmado através de palavras em que se deve manter o compromisso feito: quebrou a fé que tinha à chefe.
[Jurídico] Crédito atribuído a um documento, através do qual se firma um acordo, ocasionando com isso a sua própria veracidade.
Etimologia (origem da palavra fé). Do latim fides.
Fé O consentimento dado a uma crença unido a uma confiança nela. Não pode identificar-se, portanto, com a simples aceitação mental de algumas verdades reveladas. É um princípio ativo, no qual se harmonizam o entendimento e a vontade. É essa fé que levou Abraão a ser considerado justo diante de Deus (Gn
Para o ensinamento de Jesus — e posteriormente dos apóstolos —, o termo é de uma importância radical, porque em torno dele gira toda a sua visão da salvação humana: crer é receber a vida eterna e passar da morte para a vida (Jo
A. Cole, o. c.; K. Barth, o. c.; f. f. Bruce, La epístola..., El, II, pp. 474ss.; Hughes, o. c., pp. 204ss.; Wensinck, Creed, pp. 125 e 131ss.
Fé
1) Confiança em Deus e em Cristo e na sua Palavra (Mt
2) Confiança na obra salvadora de Cristo e aceitação dos seus benefícios (Rm
v. CONVERSÃO).
3) A doutrina revelada por Deus (Tt
Da liberdade de consciência decorre o direito de livre exame em matéria de fé. O Espiritismo combate a fé cega, porque ela impõe ao homem que abdique da sua própria razão; considera sem raiz toda fé imposta, donde o inscrever entre suas máximas: Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• Instruções de Allan Kardec ao Movimento Espírita• Org• por Evandro Noleto Bezerra• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25
[...] A fé é o remédio seguro do sofrimento; mostra sempre os horizontes do Infinito diante dos quais se esvaem os poucos dias brumosos do presente. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 5, it• 19
[...] confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 3
Do ponto de vista religioso, a fé consiste na crença em dogmas especiais, que constituem as diferentes religiões. Todas elas têm seus artigos de fé. Sob esse aspecto, pode a fé ser raciocinada ou cega. Nada examinando, a fé cega aceita, sem verificação, assim o verdadeiro como o falso, e a cada passo se choca com a evidência e a razão. Levada ao excesso, produz o fanatismo. Em assentando no erro, cedo ou tarde desmorona; somente a fé que se baseia na verdade garante o futuro, porque nada tem a temer do progresso das luzes, dado que o que é verdadeiro na obscuridade, também o é à luz meridiana. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 6
[...] Fé inabalável só o é a que pode encarar de frente a razão, em todas as épocas da Humanidade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 7
Inspiração divina, a fé desperta todos os instintos nobres que encaminham o homem para o bem. É a base da regeneração. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 11
No homem, a fé é o sentimento inato de seus destinos futuros; é a consciência que ele tem das faculdades imensas depositadas em gérmen no seu íntimo, a princípio em estado latente, e que lhe cumpre fazer que desabrochem e cresçam pela ação da sua vontade.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 19, it• 12
[...] É uma vivência psíquica complexa, oriunda das camadas profundas do inconsciente, geralmente de feição constitucional, inata, por se tratar mais de um traço de temperamento do que do caráter do indivíduo. No dizer de J. J. Benítez, as pessoas que têm fé fazem parte do pelotão de choque, a vanguarda dos movimentos espiritualistas. Nas fases iniciais ela é de um valor inestimável, mas à medida que a personalidade atinge estados mais diferenciados de consciência, pode ser dispensável, pois a pessoa não apenas crê, mas sabe. [...] Do ponto de vista psicológico, a vivência da fé pode ser considerada mista, pois engloba tanto aspectos cognitivos quanto afetivos. Faz parte mais do temperamento do que do caráter do indivíduo. Por isso é impossível de ser transmitida por meios intelectuais, tal como a persuasão raciocinada. Pode ser induzida pela sugestão, apelo emocional ou experiências excepcionais, bem como pela interação com pessoas individuadas.[...]
Referencia: BALDUINO, Leopoldo• Psiquiatria e mediunismo• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1995• - cap• 1
No sentido comum, corresponde à confiança em si mesmo [...]. Dá-se, igualmente, o nome de fé à crença nos dogmas desta ou daquela religião, caso em que recebe adjetivação específica: fé judaica, fé budista, fé católica, etc. [...] Existe, por fim, uma fé pura, não sectária, que se traduz por uma segurança absoluta no Amor, na Justiça e na Misericórdia de Deus.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 11
A futura fé que já emerge dentre as sombras não será, nem católica, nem protestante; será a crença universal das almas, a que reina em todas as sociedades adiantadas do espaço, e mediante a qual cessará o antagonismo que separa a Ciência atual da Religião. Porque, com ela, a Ciência tornar-se-á religiosa e a Religião se há de tornar científica.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•
A fé é a confiança da criatura em seus destinos, é o sentimento que a eleva à infinita potestade, é a certeza de estar no caminho que vai ter à verdade. A fé cega é como farol cujo vermelho clarão não pode traspassar o nevoeiro; a fé esclarecida é foco elétrico que ilumina com brilhante luz a estrada a percorrer.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 5, cap• 44
A fé é uma necessidade espiritual da qual não pode o espírito humano prescindir. [...] Alimento sutil, a fé é o tesouro de inapreciado valor que caracteriza os homens nobres a serviço da coletividade.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3
Nesse labor, a fé religiosa exerce sobre ele [o Espírito] uma preponderância que lhe define os rumos existenciais, lâmpada acesa que brilha à frente, apontando os rumos infinitos que lhe cumpre [ao Espírito] percorrer. [...] Respeitável, portanto, toda expressão de fé dignificadora em qualquer campo do comportamento humano. No que tange ao espiritual, o apoio religioso à vida futura, à justiça de Deus, ao amor indiscriminado e atuante, à renovação moral para melhor, é de relevante importância para a felicidade do homem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 25
O melhor tônico para a alma, nas suas múltiplas e complexas atividades afetivas e mentais, é a fé; não a fé passiva, automática, dogmática, mas a fé ativa, refletida, intelectualizada, radicada no coração, mas florescendo em nossa inteligência, em face de uma consciência esclarecida e independente [...].
Referencia: FREIRE, Antônio J• Ciência e Espiritismo: da sabedoria antiga à época contemporânea• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Carta a um materialista
Essa luz, de inextinguível fulgor, é a fé, a certeza na imortalidade da alma, e a presunção, ou a certeza dos meios de que a Humanidade tem de que servir-se, para conseguir, na sua situação futura, mais apetecível e melhor lugar.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 23
A fé é, pois, o caminho da justificação, ou seja, da salvação. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• As marcas do Cristo• Rio de Janeiro: FEB, 1979• 2 v• - v• 1, cap• 5
[...] é a garantia do que se espera; a prova das realidades invisíveis. Pela fé, sabemos que o universo foi criado pela palavra de Deus, de maneira que o que se vê resultasse daquilo que não se vê.
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Diálogo com as sombras: teoria e prática da doutrinação• 20a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2
A fé é divina claridade da certeza.
Referencia: PERALVA, Martins• Mediunidade e evolução• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1987• - cap• 16
A fé é alimento espiritual que, fortalecendo a alma, põe-na em condições de suportar os embates da existência, de modo a superá-los convenientemente. A fé é mãe extremosa da prece.
Referencia: PERALVA, Martins• O pensamento de Emmanuel• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 35
[...] A fé constitui a vossa égide; abrigai-vos nela e caminhai desassombradamente. Contra esse escudo virão embotar-se todos os dardos que vos lançam a inveja e a calúnia. [...]
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1
A fé e a esperança não são flores destinadas a enfeitar, com exclusividade, os altares do triunfo, senão também poderosas alavancas para o nosso reerguimento, quando se faz preciso abandonar os vales de sombra, para nova escalada aos píncaros da luz.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Correio entre dois mundos• Diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - Ainda assim
Razão, pois, tinha Jesus para dizer: “Tua fé te salvou”. Compreende-se que a fé a que Ele se referia não é uma virtude mística, qual a entendem muitas pessoas, mas uma verdadeira força atrativa, de sorte que aquele que não a possui opõe à corrente fluídica uma força repulsiva, ou, pelo menos, uma força de inércia, que paralisa a ação. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 5
Mas a fé traduz também o poder que supera nossas próprias forças físicas e mentais, exteriores e interiores, poder que nos envolve e transforma de maneira extraordinária, fazendo-nos render a ele. A fé em Deus, no Cristo e nas forças espirituais que deles emanam pode conduzir-nos a uma condição interior, a um estado de espírito capaz de superar a tudo, a todos os obstáculos, sofrimentos e aparentes impossibilidades.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 14
A fé no futuro, a que se referem os 1nstrutores Espirituais da Terceira Revelação, deixa de ser apenas esperança vaga para se tornar certeza plena adquirida pelo conhecimento das realidades eternas. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 28
A fé significa um prêmio da experiência.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Conduta Espírita• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 13
Quem não entende não crê, embora aceite como verdade este ou aquele princípio, esta ou aquela doutrina. A fé é filha da convicção.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Res, non verba
[...] constitui o alicerce de todo trabalho, tanto quanto o plano é o início de qualquer construção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Contos desta e doutra vida• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 1a ed• especial• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 8
Curiosidade é caminho, / Mas a fé que permanece / É construção luminosa / Que só o trabalho oferece.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 44
[...] A fé está entre o trabalho e a oração. Trabalhar é orar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
[...] é emanação divina que o espírito auxilia e absorve.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé é a caridade imaterial, porque a caridade que se concretiza é sempre o raio mirífico projetado pela fé.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé continuará como patrimônio dos corações que foram tocados pela graça do sofrimento. Tesouro da imortalidade, seria o ideal da felicidade humana, se todos os homens a conquistassem ainda mesmo quando nos desertos mais tristes da terra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé não desabrocha no mundo, é dádiva de Deus aos que a buscam. Simboliza a união da alma com o que é divino, a aliança do coração com a divindade do Senhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -
A fé, na essência, é aquele embrião de mostarda do ensinamento de Jesus que, em pleno crescimento, através da elevação pelo trabalho incessante, se converte no Reino Divino, onde a alma do crente passa a viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 39
Fé representa visão.Visão é conhecimento e capacidade deauxiliar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 69
[...] A fé representa a força que sustenta o espírito na vanguarda do combate pela vitória da luz divina e do amor universal. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 9
Ter fé é guardar no coração a luminosa certeza em Deus, certeza que ultrapassou o âmbito da crença religiosa, fazendo o coração repousar numa energia constante de realização divina da personalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 354
A fé sincera é ginástica do Espírito. Quem não a exercitar de algum modo, na Terra, preferindo deliberadamente a negação injustificável, encontrar-se-á mais tarde sem movimento. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Os Mensageiros• Pelo Espírito André Luiz• 41a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 22
A fé é a força potente / Que desponta na alma crente, / Elevando-a aos altos Céus: / Ela é chama abrasadora, / Reluzente, redentora, / Que nos eleva até Deus. / [...] A fé é um clarão divino, / refulgente, peregrino, / Que irrompe, trazendo a luz [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Parnaso de Além-túmulo: poesias mediúnicas• Por diversos Espíritos• 17a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Supremacia da caridade
É força que nasce com a própria alma, certeza instintiva na Sabedoria de Deus que é a sabedoria da própria vida. Palpita em todos os seres, vibra em todas as coisas. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 6
A fé é o guia sublime que, desde agora, nos faz pressentir a glória do grande futuro, com a nossa união vitoriosa para o trabalho de sempre.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Em plena renovação
A sublime virtude é construção do mundo interior, em cujo desdobramento cada aprendiz funciona como orientador, engenheiro e operário de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 40
[...] a fé representa escudo bastante forte para conservar o coração imune das trevas.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 141
Em Doutrina Espírita, fé representa dever de raciocinar com responsabilidade de viver.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 29
1. Definição da Palavra. A simples fé implica uma disposição de alma para confiarem outra pessoa. Difere da credulidade, porque aquilo em que a fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não Lhe é contrário. A credulidade, porém, alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso. A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como ‘uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras’. E mais adiante diz o mesmo escritor: ‘o segredo de um belo caráter está no poder de um perpétuo contato com Aquele Senhor em Quem se tem plena confiança’ (Bispo Moule). A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração. 2.A fé, no A.T. A atitude para com Deus que no Novo Testamento a fé nos indica, é largamente designada no A.T. pela palavra ‘temor’. o temor está em primeiro lugar que a fé – a reverencia em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no A.T., sendo isso particularmente entendido naquela parte do A.T., que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não se está longe da verdade, quando se sugere que o ‘temor do Senhor’ contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no N.T. As palavras ‘confiar’ e ‘confiança’ ocorrem muitas vezes – e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn
17) – a sua sede é no coração, e não meramente na cabeça – é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele – e deste modo a fé é uma fonte natural e certa de obras, porque se trata de uma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl
Incha
substantivo feminino Sentimento de aversão; em que há desavença; rancor, raiva.Ação de inchar, de aumentar o volume, de intumescer.
Etimologia (origem da palavra incha). Forma Regressiva de inchar, "aumentar o volume".
substantivo feminino [Informal] Aguardente de cana; pinga, cachaça.
Etimologia (origem da palavra incha). De origem questionável.
Justo
Reto. 1. o sobrenome de José, também chamado Barsabás, que foi nomeado para suceder como apóstolo a Judas iscariotes (At1. Sobrenome de José Barsabás. Foi indicado, juntamente com Matias, para substituir Judas 1scariotes no colégio apostólico (At
2. Tito Justo, morador de Corinto, mencionado em Atos
3. Jesus Justo uniu-se a Paulo na saudação aos colossenses (Cl
______________
1 Nas versões da Bíblia em português esta expressão, “filhos de Jásen”, foi traduzida como nome próprio, “Bene-Jásen” (Nota do Tradutor)
2 Idem
L
Justo
1) Certo; legítimo (peso: Lv
2) A pessoa que, numa causa judicial, tem razão (Dt
3) No sentido religioso judeu, aquele que pratica a Lei e as cerimônias judaicas (Mc
4) A pessoa que está corretamente relacionada com Deus pela fé (Rm
v. JUSTIÇA 2, e 3).
5) A pessoa que está de acordo com a justiça de Deus (Sl
v. JUSTIÇA 1).
justo adj. 1. Conforme à justiça, à razão e ao direito. 2. Reto, imparcial, íntegro. 3. Exato, preciso. 4. dir. Legítimo. 5. Que tem fundamento; fundado. 6. Merecido: Pena justa. 7. Que ajusta bem, que se adapta perfeitamente. 8. Ajustado. 9. Estreito, apertado, cingido. S. .M 1. Homem virtuoso, que observa exatamente as leis da moral ou da religião. 2. O que é conforme à justiça. 3. Gír. Chefe de polícia. Adv. Exatamente, justamente.
Ser perfeitamente justo é atributo da Natureza Divina; sê-lo no mais alto grau das suas possibilidades é glória do homem.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 15
O justo é aquele que se esforça por trilhar os caminhos do Senhor e por não sair deles; é o que pratica, em toda a extensão, as virtudes impostas aos homens como condição para chegarem a Deus; é o que pratica a verdadeira caridade; o que se oculta, vela seus atos e palavras, se faz humilde ante os homens e procura mesmo fazer-se humilde no segredo do coração [...]. O justo é aquele que faz o bem sem egoísmo, sem idéia preconcebida, sem esperar o reconhecimento dos beneficiados ou o louvor dos indiferentes e, ainda mais, sem contar com a recompensa que possa obter do Mestre. O justo é aquele que tem fé, forte e tenaz, que não pode ser abalada, que a tudo resiste, fé bondosa para com todos, que não se impõe pela força, que se insinua pouco a pouco pelo exemplo e pela prática das boas obras [...].
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 2
[...] o justo, [...] onde estiver, é sempre um cooperador de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 150
Não
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.
Reta
substantivo feminino Traço cuja direção é única e direta, sem obstáculos, curvas, ângulos.Numa estrada ou pista, o trecho direto e reto, sem curvas.
Geometria. A menor distância observada entre dois pontos.
Reta final. A parte final de uma competição: o piloto estava na reta final da pista.
Reta final. O fim; a parte em que algo termina: as obras estão na reta final.
Etimologia (origem da palavra reta). Feminino de reto.
reta s. f. 1. Geo.M Linha que estabelece a mais curta distância entre dois pontos; linha reta. 2. Traço direto. 3. Lanço de estrada retilíneo.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הִנֵּה
(H2009)
forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons
- veja, eis que, olha, se
חָיָה
(H2421)
uma raiz primitiva [veja 2331]; DITAT - 644; v
- viver, ter vida, permanecer vivo, sustentar a vida, viver prosperamente, viver para sempre, reviver, estar vivo, ter a vida ou a saúde recuperada
- (Qal)
- viver
- ter vida
- continuar vivo, permanecer vivo
- manter a vida, viver em ou a partir de
- viver (prosperamente)
- reviver, ser reanimado
- referindo-se à doença
- referindo-se ao desencorajamento
- referindo-se à fraqueza
- referindo-se à morte
- (Piel)
- preservar vivo, deixar viver
- dar vida
- reanimar, reavivar, revigorar
- restaurar à vida
- fazer crescer
- restaurar
- reviver
- (Hifil)
- preservar vivo, deixar viver
- reanimar, reviver
- restaurar (à saúde)
- reviver
- restaurar à vida
יָשַׁר
(H3474)
uma raiz primitiva; DITAT - 930; v
- ser correto, ser direito, ser plano, ser honesto, ser justo, estar conforme a lei, ser suave
- (Qal)
- ir direto
- ser agradável, estar de acordo, ser correto (fig.)
- ser direto, ser correto
- (Piel)
- endireitar, tornar suave, tornar reto
- liderar, dirigir, guiar em linha reta
- desejar o correto, aprovar
- (Pual) ser aplainado, ser colocado suavemente
- (Hifil) endireitar, olhar direto
לֹא
(H3808)
ou
uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv
- não
- não (com verbo - proibição absoluta)
- não (com modificador - negação)
- nada (substantivo)
- sem (com particípio)
- antes (de tempo)
אֱמוּנָה
(H530)
procedente de 529; DITAT - 116e; n f
- firmeza, fidelidade, estabilidade
נֶפֶשׁ
(H5315)
procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f
- alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
- aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
- ser vivo
- ser vivo (com vida no sangue)
- o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
- lugar dos apetites
- lugar das emoções e paixões
- atividade da mente
- duvidoso
- atividade da vontade
- ambíguo
- atividade do caráter
- duvidoso
עָפַל
(H6075)
uma raiz primitiva; DITAT - 1662,1663; v
- erguer, inchar, ser erguido
- (Pual) inchar
- (Hiphil) ser atrevido, ser inchado
- presumir, ser descuidado
- (Hiphil) ser descuidado, demonstrar descuido
צַדִּיק
(H6662)
procedente de 6663; DITAT - 1879c; adj.
- justo, lícito, correto
- justo, correto (no governo)
- justo, reto (na causa de alguém)
- justo, correto (na conduta e no caráter)
- justo (no sentido de alguém justificado e vindicado por Deus)
- certo, correto, lícito, legítimo