Enciclopédia de Habacuque 3:12-12

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

hc 3: 12

Versão Versículo
ARA Na tua indignação, marchas pela terra, na tua ira, calcas aos pés as nações.
ARC Com indignação marchaste pela terra, com ira trilhaste as nações.
TB Na tua indignação, marchas pela terra;
HSB בְּזַ֖עַם תִּצְעַד־ אָ֑רֶץ בְּאַ֖ף תָּד֥וּשׁ גּוֹיִֽם׃
BKJ Marchaste pela terra com indignação, trilhaste os pagãos com ira.
LTT Com indignação marchaste através da terra, com ira debulhaste- batendo os gentios.
BJ2 Com cólera percorres a terra, com ira pisas as nações.
VULG In fremitu conculcabis terram ; in furore obstupefacies gentes.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Habacuque 3:12

Números 21:23 Porém Seom não deixou passar a Israel pelos seus termos; antes, Seom congregou todo o seu povo, e saiu ao encontro de Israel ao deserto, e veio a Jaza, e pelejou contra Israel.
Josué 6:1 Ora, Jericó cerrou-se e estava cerrada por causa dos filhos de Israel: nenhum saía nem entrava.
Neemias 9:22 Também lhes deste reinos e povos e os repartiste em porções; e eles possuíram a terra de Seom, a saber, a terra do rei de Hesbom, e a terra de Ogue, rei de Basã.
Salmos 44:1 Ó Deus, nós ouvimos com os nossos ouvidos, e nossos pais nos têm contado os feitos que realizaste em seus dias, nos tempos da antiguidade.
Salmos 78:55 e expulsou as nações de diante deles, e, dividindo suas terras, lhas deu por herança, e fez habitar em suas tendas as tribos de Israel.
Isaías 41:15 Eis que te preparei trilho novo, que tem dentes agudos; os montes trilharás e moerás; e os outeiros tornarás como a palha.
Jeremias 51:33 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: A filha de Babilônia é como uma eira no tempo da debulha; ainda um pouco, e o tempo da sega lhe virá.
Amós 1:3 Assim diz o Senhor: Por três transgressões de Damasco e por quatro, não retirarei o castigo, porque trilharam a Gileade com trilhos de ferro.
Miquéias 4:12 Mas não sabem os pensamentos do Senhor, nem entendem o seu conselho, porque as ajuntou como gavelas em uma eira.
Atos 13:19 E, destruindo a sete nações na terra de Canaã, deu-lhes por sorte a terra deles.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
SEÇÃO VI

HINO LITÚRGICO

Habacuque 3:1-19

A. INTRODUÇÃO, 3.1

Esta seção é chamada de oração, mas a súplica propriamente dita ocorre somente no versículo 2. A petição central é: Aviva, ó SENHOR, a tua obra (2), e o salmo inteiro é uma amplificação desta solicitação. Portanto, pode ser chamado salmo de súplica, no qual o profeta roga pelo cumprimento de sua visão sobre a intervenção divina.

Sob a forma de canto (1; "conforme sigionote", ECA) significa, literalmente, "em ditirâmbico". A Septuaginta traduz a frase assim: "Para instrumentos de corda". Henderson a traduz pela expressão "com música triunfal", ao citar Delitzsch, o qual destaca que este tipo de música irregular serve especificamente para cânticos de vitória. A frase também é encontrada no título do Salmo 7 ("sigaiom"), onde poderia ser traduzida por: "Para a músi-ca de salmos de êxtase". "Denota um curso perambulante, tortuoso e inconstante, no qual o pensamento, o sentimento e o tempo mudam subitamente em cada estrofe". 1 Portanto, trata-se de uma instrução sobre o modo de dar musicalidade ao salmo.

O consenso dos expositores é que a chave para entender o capítulo é o Êxodo e seu efeito no pensamento de Israel. Este acontecimento histórico modela a expectativa do profeta sobre outra grande libertação divina e a oração para isso. Toma a forma de "reve-lação de Deus passível para a libertação de Israel". 2

As notas musicais indicam que este era um salmo usado na liturgia do Templo. Goza também de amplo emprego na pregação e poesia da igreja cristã. Agostinho, em A Cida-de de Deus (18.32), faz uma exposição do salmo, e espiritualiza-o, para aplicar-se à pri-meira e Segunda Vinda de Cristo.

Também pode representar a visão que o profeta tinha de sua posição na torre de vigia (2.2), e o que viu, da mesma maneira que Hc 2:4-20 é o que ouviu.

  • A ORAÇÃO, 3.2
  • Habacuque fala em nome do povo. O pano de fundo é a tua palavra, o relatório da fama de Jeová por ter libertado Israel do Egito (Nm 14:15; Dt 2:25). Não se trata de mera visão extática e imediata que o profeta recebe, mas tem claras raízes históricas. Enten-demos que a história total do Antigo Testamento é um registro da heilsgeschichte (histó-ria de salvação), que mantém e interpreta os atos poderosos de Deus. Por conseguinte, as proclamações proféticas são feitas à luz dos acontecimentos, sobretudo do Êxodo. Habacuque está na corrente principal do pensamento do Antigo Testamento, ao contem-plar a libertação do Egito como padrão de uma liberdade presente ou futura.

    Ao ouvir isso, o profeta diz: Temi. O povo não tivera medo de ser ferido pela teofania anterior (Êxodo), mas pensar nela causava grande temor reverente. A oração do profe-ta é que Deus venha a renovar sua obra do Êxodo. Aviva... a tua obra não transmite toda a significação do que Habacuque quer dizer. Lehrman parafraseia a frase com exatidão: "Que Deus reproduza o seu poder redentor nos anos de dificuldade em que se encontram".3

    No meio dos anos é uma frase difícil de interpretar e muitos simplesmente a igno-ram. Davidson a entende assim: "Nestes últimos tempos de nossa história, faze tua obra conhecida", que é contextualmente correta. Notifica é reflexivo, que significa: "Faze a ti mesmo conhecido".

    Na ira lembra-te da misericórdia. G. A. Smith defende que essa ira deveria ser traduzida por "tumulto". De acordo com ele, em nenhuma parte do Antigo Testamento o termo hebraico significa ira; mas rumor ou estrondo de trovão (37:2) e barulho dos cascos dos cavalos (39:24), ou a perturbação dos maus (3:17), ou a agitação do medo (3:25; Is 14:3).4 Se o cenário histórico tradicional for o período anterior à invasão dos caldeus, esta é uma observação cortante. C. L. Taylor Junior o apóia nesta tradução.'

    Nos versículos 1:2, temos a "oração por avivamento".

    1) O avivamento é necessá-rio, porque o pecado é excessivo, a religião é decadente e o julgamento é iminente, Hc 1:4-2:18-20;
    2) O tempo do avivamento é hoje, agora — no meio dos anos;
    3) O modo do avivamento é pela oração;

    4) A esperança do avivamento está na misericórdia de Deus (G. B. Williamson).

    Assim termina a petição. Em seguida, começa a descrição da nova manifestação de Deus aos homens, a obra de Jeová no meio dos anos.

  • A OBRA, 3:3-16
  • O padrão para esta visitação redentora é a grande obra feita anteriormente. Habacuque vê Deus que vem, como antigamente, de Temã (3), no noroeste de Edom, e de Parã, entre o Sinai e Edom (ver mapa 1). O cântico de Débora (Jz 5:4) também descre-veu Deus que procede desta região para ajudar o seu povo. Ele vem como grande tempes-tade nos céus. Este é o modo característico que os hebreus usavam para descrever Jeová quando visitava seu povo. Deus está oculto em nuvens escuras, eletricamente carrega-das, produtoras de relâmpagos e trovões que iluminam o céu e a terra. "A terra treme, os montes afundam e as tribos do deserto olham desanimadas".6

    Trata-se de linguagem altamente fantástica, difícil de exprimir e até a tradução mais bem feita só oferece significação figurativa, ou seja, nem sempre admite interpre-tação precisa. O sentimento aterrador da presença de Deus e a certeza confiante da libertação de seu povo são de importância capital. As descrições da natureza e as alu-sões geográficas revelam que o profeta tinha em mente o padrão do Êxodo para esta libertação dos últimos dias.'

    A Versão Bíblica de Berkeley transmite com sua forma poética o estado de espírito da passagem. As notas ajudam o leitor a entender as alusões históricas feitas pelo profeta.

    Deus vem de Tema,' o Santo vem do monte de Parã.9 Selá.

    A sua majestade cobre os céus, e a terra está cheia do seu louvor.
    O seu brilho é como a luz" raios flamejam da sua mão,
    E ali está o esconderijo do seu poder.

    Adiante dele sai a praga, e a febre ardente segue os seus pés.

    Ele pára e vasculha a terra; olha e assusta as nações."
    As montanhas eternas se espalham;
    12

    Os montes perpétuos se curvam; o seu procedimento é como o dos tempos antigos."
    Vejo as tendas de Cusã em angústia;
    As cortinas da terra de Mídia' estão tremendo.
    O Senhor está desgostoso com os rios?
    A tua raiva é contra os rios,
    Ou a tua ira é contra o mar,
    Para que tu montes nos teus cavalos,
    Em teus carros de vitória?
    Tu tiraste o teu arco da bainha e colocaste setas na corda. Selá.
    Tu passaste pela terra com rios;
    As montanhas te vêem e sentem dores aflitivas;
    Os rios espumosos passam impetuosamente.'
    As profundezas levantam a voz e erguem as mãos para o alto.'
    O sol e a lua ficam parados nas suas habitações;"
    Diante da luz das tuas setas que avançam depressa,
    Diante do clarão da tua lança brilhante.
    Tu cavalgas na terra com indignação;
    Tu espancaste as nações na tua ira.
    Tu marchaste para libertar o teu povo,
    Para salvar os teus ungidos.
    Tu demoliste o topo da casa dos descrentes,
    Ao colocar a descoberto a fundação até à pedra mais profunda. Selá.
    Tu perfuraste a cabeça dos seus guerreiros com os seus próprios dardos;"
    Aqueles que vêm como vendaval para me debandar
    Alegrando-se como se devorassem o inocente' em segredo.
    Tu pisaste o mar com os teus cavalos;
    As águas poderosas se amontoam.

    Após narrar esta manifestação aterrorizante do poder divino, Habacuque diz: Es-tremeci (16). "O peito arfa, os dentes batem e ele está a ponto de desfalecer".2° Como devem ter ficado muito mais aterrorizados aqueles que são alvos do poder de Deus! Mais do que instilar medo, a visão confirma a tranqüilidade e paciência do profeta. Ele vai esperar calmamente pelo dia da angústia. Embora o texto seja ambíguo, o significado provável é que a angústia venha a se abater sobre os invasores de Israel (i.e., os caldeus).

    D. A AFIRMAÇÃO DE FÉ, 3:17-19

    Não há como saber com certeza se a descrição no versículo 17 diz respeito aos resultados da invasão ou a uma calamidade natural. Contudo, essa indefinição de modo algum altera a expressão básica de confiança do profeta. Diante de condições adversas, a fé de Habacuque em Jeová permanece inalterada. Estes versículos formam o clímax adequado, não só para o salmo, mas para o livro inteiro. As palavras são expressão bela, em suas ramificações mais amplas, de 2.4: "O justo, pela sua fé, viverá". A descri-ção de Henderson é apropriada: "A passagem contém a mais bonita exibição do poder da verdadeira religião encontrada na Bíblia. A linguagem é pertinente a uma mente desmamada dos prazeres terrenos, e acostumada a ter a mais sublime realização dos seus desejos em Deus"."

    Esta é uma religião "mas-se-não", que não depende de prosperidade ou bem-estar para manter a fé em Deus ou a determinação de lhe ser fiel. Semelhante aos três prínci-pes hebreus que reconheceram a contingência da libertação (Dn 3:17-18), assim Habacuque quer permanecer íntegro a despeito da evolução gradual dos acontecimentos.

    A força deste modo de entender a religião é expressa nas palavras: Deus fará os meus pés como os das cervas (19). As cervas (antílopes) são notáveis pela rapidez com que correm e pela segurança com que se movimentam em terreno acidentado. Di-zem que os galgos ficam sujeitos à morte pelo esforço excessivo com que perseguem os antílopes. Nos penhascos rochosos da tribulação e da incerteza onde pôr os pés, a fé proporciona orientação infalível e estabilidade para trilhar o caminho instável. Estes lugares elevados não são os caminhos habituais, mas são procurados somente em tem-pos de guerra ou perigo, quando o inimigo está em perseguição acirrada. Fará andar sobre as minhas alturas é, talvez, a posse triunfal dos lugares celestiais (as minhas alturas). Portanto, há uma promessa oculta de vitória pelo sofrimento e provação. A fé que suporta é autêntica.

    A frase final é mais ou menos repetição de 3.1. Mostra que este salmo era usado na adoração pública. A palavra "Selá", neste capítulo, é uma pausa musical que também ocorre em outros pontos do livro de Salmos.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    *

    3.1-19

    Este capítulo registra a oração perseverante de Habacuque. Utilizando-se de um estilo comovente de hino, Habacuque responde (vs. 16-19) à revelação do Senhor (2.2-5) de sua iminente intervenção na História em favor do seu povo (vs. 3-15). Como os babilônios representavam os orgulhosos e perversos em sua trajetória à ruína, Habacuque exemplifica o fiel justo perseverando e já se regozijando na esperança da promessa de vida da parte do Senhor.

    * 3.1 Oração. Aqui talvez seja um sinônimo para hino (Sl 72:20). As observações musicais e litúrgicas no cabeçalho, no texto, e na conclusão desta oração são iguais àquelas que normalmente encontramos nos Salmos. Ver Introdução a Salmos: Características e Temas.

    * 3:2

    A invocação ou prólogo do hino.

    Tenho ouvido, ó SENHOR, as tuas declarações. Ou, “tenho ouvido o relato dos teus feitos.” A paciência de Habacuque em se colocar diante do Senhor (2.1, nota) foi recompensada pela visão baseada nos feitos poderosos de Deus no passado.

    aviva a tua obra. Esteja presente e ativo como tu fostes no passado.

    * 3.3-15

    A oração de Habacuque representa uma teofania, ou manifestação visível de Deus, utilizando figuras que são encontradas nas descrições tradicionais dos aparecimentos de Deus no Êxodo do Egito, na entrega das tábuas da lei no Sinai, e durante a conquista de Canaã (Êx 15:1-18; Dt 33:2, 3; Jz 5:4, 5; Sl 18:10; 68:7, 8, 24; 77.16-20).

    * 3.3 Temã. O nome do neto de Esaú representa a terra de Edom (Am 1:12, nota).

    monte de Parã. Uma montanha no deserto da península do Sinai (Dt 33:2).

    * 3.5 peste, e a pestilência. Habacuque retrata dimensões terríveis de Deus vindo para julgar (Dt 28:21, 22).

    * 3.7 Cusã... Midiã. Esses são possivelmente nomes alternativos para um povo ou área, talvez para nômades da península do Sinai.

    *

    3.8-11 O profeta agora passar a dirigir-se diretamente a Deus. O Senhor que se aproxima é o Guerreiro Divino invencível que demonstra seu senhorio sobre o cosmos. Figura poética semelhante é conhecida das mitologias cananitas entre outras.

    * 3.11 param. Ver Js 10:12, 13.

    * 3.12-15

    O Senhor da natureza também tem poder absoluto sobre as forças da História. Ele vem para libertar seu povo e julgar os ímpios.

    * 3.12 calcas aos pés. Ou, “debulha”. Uma figura agrícola derivada do modo como o cereal era debulhado pelo bater e pisar violentamente (Am 1:3, nota).

    3.13 Tu sais. No passado o Senhor saía do seu santuário para a salvação do seu povo em aflição. Isto é o que Habacuque espera que ele faça novamente.

    para salvar... ungido. Possivelmente um sinônimo para o povo escolhido de Israel (conforme Sl 105:15), mas mais provavelmente uma referência ao reinado davídico em sua expressão final no Messias (Sl 132:10).

    * 3.15 pelo mar. Habacuque refere-se novamente à história do Êxodo na qual Deus demonstrou seu domínio incontestável sobre as forças naturais e históricas.

    * 3:16 Junto com o v. 2, este versículo envolve o hino dos vs. 3-15 com referências autobiográficas no começo e fim.

    tremeram. Habacuque descreve em termos físicos o profundo efeito que a revelação divina teve sobre ele (conforme Jr 4:19). O Senhor respondeu às suas dolorosas questões e atenderá sua oração.

    em silêncio, devo esperar... da angústia. Ou, “espero calmamente pelo dia da angústia.” Admirado com a majestade divina, Habacuque pode descansar na certeza de que o Senhor irá julgar os perversos.

    *

    3.17, 18

    Até mesmo quando as colheitas e os rebanhos são escassos (uma situação terrível no contexto de uma economia agrícola), e a sociedade vive com fome e pobreza, a expectativa confiante de Habacuque não será esmagada. A esperança e a confiança transformam seu medo do futuro em desejo de sempre se regozijar em Deus seu Salvador (Rm 8:35-39).

    *

    3.19 O SENHOR Deus é a minha fortaleza. A dependência total do soberano Senhor da Aliança é a chave de Habacuque para a vida.

    pés como os da corça... me faz andar altaneiramente. Esta figura impressionante representa a força e a confiança que o Senhor concede aos justos (Is 40:29-31).

    Mestre de música. Ver nota no v. 1.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    3.1ss Habacuc elogiou a Deus por responder a suas perguntas. O mal não triunfará para sempre; Deus está ao leme e podemos confiar plenamente em que O reivindicará aos que lhe são fiéis. Devemos esperar em silêncio que O atue (3.16).

    3:2 Habacuc sabia que Deus ia disciplinar ao Judá, e que não ia ser uma experiência agradável. Entretanto, aceitou a vontade de Deus, e lhe pediu ajuda e misericórdia. Habacuc não pediu escapar da disciplina, mas sim aceitou a verdade: Judá precisava aprender uma lição. Deus segue disciplinando com amor, para que seus filhos retornem ao (Hb_12:5-6). Aceite sua disciplina com agrado e lhe peça que o ajude a trocar.

    3:3 A palavra "selah" aparece setenta e uma vezes em Salmos e três no Habacuc. Embora seu significado preciso se desconhece, muitos o consideram um termo musical. Poderia ser para levantar as mãos, ou um sinal de adoração ou possivelmente uma exclamação como "Amém!" ou "Aleluia!" para corroborar a verdade da passagem.

    3.17-19 O fracasso da colheita e a morte dos rebanhos devastariam ao Judá. Entretanto, Habacuc afirmou que até em meio da fome se regozijaria no Senhor. As circunstâncias não controlavam os sentimentos do Habacuc, a não ser a fé na capacidade de Deus para lhe dar fortaleça. Quando nada tenha sentido para nós e quando os problemas pareçam ser maiores do que podemos suportar, recordemos que Deus nos fortalece. À parte os olhos de suas dificuldades e olhe a Deus.

    3:19 Deus dará a seus seguidores uma confiança plena nos tempos difíceis. Correrão como cervos através de terrenos acidentados e perigosos. Deus exercerá sua justiça e terminará completamente com o mal em ao seu devido tempo. Enquanto isso, o povo de Deus precisa viver na fortaleza de seu Espírito, confiando na vitória final sobre o mal.

    3:19 A nota para o diretor musical se utilizava quando esta passagem se cantasse como salmo na adoração do templo.

    3:19 Habacuc perguntou a Deus por que os maus prosperam enquanto que os justos sofrem. A resposta de Deus foi: Não é assim, à larga não é assim. Habacuc viu suas limitações em contraste com o controle ilimitado de Deus sobre os acontecimentos do mundo. Deus está vivo e tem o controle do mundo e o que nele ocorre. Não podemos ver tudo o que Deus faz nem tudo o que fará. Mas devemos estar seguros de que O é Deus e que fará o que é bom. Saber isto nos dá confiança e esperança em meio de um mundo confuso.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    III. Habacuque EXULTA RESPOSTA SOBRE JEOVÁ (Hc 3:1)

    1 A oração do profeta Habacuque, definido como Sigionote.

    2 O Senhor, tenho ouvido o relatório de ti, e estou com medo:

    Ó Senhor, revive tua obra no meio dos anos;

    No meio dos anos torná-lo conhecido;

    Na ira lembra-te da misericórdia.

    O profeta, encontrar todas as suas dificuldades resolvidas e silêncio tomar posse de sua alma de Deus, derrama todo o seu ser em um hino emocionante de oração, louvor e confiança em Deus.

    Habacuque designa esta uma oração ... definido para Sigionote. A leitura é marginal "de acordo com músicas de variáveis ​​ou canções" (NVI). Assim, este terceiro capítulo é um poema oração para ser definido como música, música triunfante, na chave principal. Ele cobre uma "ampla gama de emoções profundas e estados de espírito."

    Verso 2 retrata um espírito de temor reverencial. Muitas pessoas têm em grande parte perdido seu poder de admiração e reverência, porque eles são muito apressada e superficial. Eu ouvi o relato de ti, e tenho medo (v. Hc 3:2 ). Se a pessoa realmente ouve, ele ouve. Não são grandes orando ers também grandes ouvintes? Deus fala ao ouvido atento. Habacuque se tornou consciente da santidade, majestade e soberania de Deus. Assim, ele tornou-se incrivelmente cientes do quão terrível é a presença de Deus, que a presença que inspira respeito e reverência em fraco, homem frágil. Foi assim com Jó 1saías, Ezequiel, Paulo e João, o Revelador.

    O profeta então faz um apelo triplo: primeiro para o avivamento, segundo uma revelação, e em terceiro lugar para a lembrança. (1) Revive a tua obra (v. Hc 3:2 ). "Revelar-te agora como o passar dos anos" (Moffatt). (2) No meio dos anos torná-lo conhecido (v. Hc 3:2). (3) Na ira lembra-te misericórdia (v. Hc 3:2 ).

    B. AS ATIVIDADES DA Jeová em história e natureza (3: 3-15)

    Goings 1. de Jeová em Glória, Brilho e Alimentação (3: 3-5)

    3 Deus veio de Temã,

    E o Santo do monte Parã. [Selah

    Sua glória cobriu os céus,

    E a terra estava cheia de seu louvor.

    1 Uma oração para o profeta Habacuque,

    Ele tinha raios surgindo de sua mão;

    E lá estava o esconderijo da sua força.

    5 Antes dele ia a peste, e os parafusos de fogo saiu a seus pés.

    Deus (Eloah) está no singular aqui, não o plural Elohim , ou Jeová. Ele é o Deus da aliança. Este nome para divindade foi registrada pela primeira vez em Dt 32:15 , Dt 32:17 . Ele é usado em contraste com os falsos deuses. Daí Eloah é o "Deus vivo", em oposição aos ídolos inanimados. Temã e Paran abraçou o distrito sul de Judá, incluindo Sinai (conforme Dt 33:2 ). "E todo esse poder oculto se manifesta em prol do próprio povo de Deus (conforme Dt 33:3)

    6 Ele se levantou, e mede a terra;

    Ele viu, e separou as nações;

    E as montanhas eternas foram dispersos;

    Os montes eternos se curvar;

    Os seus passos eram como antigamente.

    7 Vi as tendas de Cusã em aflição;

    As cortinas da terra de Midiã tremeram.

    8 Jeová estava descontente com os rios?

    Foi a tua ira contra os rios,

    Ou a tua ira contra o mar,

    Esse passeio fizeste-te em cavalos,

    Sobre os teus carros de salvação?

    9 Thy curva foi feito completamente nua;

    Os juramentos para as tribos eram uma certeza palavra. [Selah

    Tu clivar a terra com rios.

    10 As montanhas te viram, e estavam com medo;

    A tempestade de águas passa;

    O abismo faz ouvir a sua voz,

    E levantou suas mãos no alto.

    11 O sol ea lua param nas suas moradas,

    Na luz das tuas flechas, quando iam,

    No brilho intenso da tua lança fulgurante.

    Ele ... separou as nações (v. Hc 3:6 ; conforme 37:1)

    12 Tu marchas pela terra de indignação;

    Tu debulhar as nações com raiva.

    13 Tu saíste para salvação do teu povo,

    Para a salvação do teu ungido;

    Tu woundest a cabeça para fora da casa do ímpio,

    Desnudar a fundação até o pescoço.

    14 pierce Tu com suas próprias pautas a cabeça dos seus guerreiros:

    Vieram como um turbilhão para me espalharem;

    Sua alegria era tão para devorar o pobre em segredo.

    15 Tu trilhar o mar com os teus cavalos,

    O montão de grandes águas.

    Tu saíste para salvação do teu povo (v. Hc 3:13 ). Salvação significa principalmente libertação. Jeová é zeloso pelo seu próprio povo (conforme Sl 105:15. ; Is 63:1. ; 1Sm 2:9 ; N1. 1Sm 24:8 ; Sl 18:38. ).

    C. Interlúdio: O PROFETA está com medo, mas confiante (Hc 3:16)

    16 Ouvi, e meu corpo tremia,

    Meus lábios tremeram na voz;

    Podridão entra em meus ossos, e eu tremo em meu lugar;

    Porque devo esperar calmamente para o dia da angústia,

    Para a vinda das pessoas que nos invadeth.

    O profeta é revertido para o sentimento expresso no verso Hc 3:2 : Eu tenho ouvido do relatório de ti, e tenho medo. Habacuque mantém os pés no chão. Ele realista enfrenta as questões do dia. Fé diretamente enfrenta realidade e confia inteiramente em Deus (conforme Abraão: . Rm 4:20 ). Como Habacuque vê os terrores, sua humanidade treme dentro dele. Em seguida, a fé vem, e ele espera calmamente para a libertação final de Deus, como Deus havia prometido (conforme Hc 2:3 ), ele é calmo e tranqüilo em meio a todo o tumulto.

    D. Habacuque se alegra em face da adversidade (3: 17-19)

    17 Porque ainda que a figueira não floresça,

    Nem haja fruto na vide;

    O trabalho da oliveira minta,

    E os campos não produzam mantimento;

    O rebanho será extirpada da malhada

    E não haverá rebanho nas bancas:

    18 Todavia eu me alegrar no Senhor,

    Eu vou alegria no Deus da minha salvação.

    19 Jeová, o Senhor, é a minha força;

    E ele faz os meus pés como das cervas pés ,

    E me fará andar sobre as minhas alturas.

    Duas palavras são dignos de atenção aqui. Eles são embora (v. Hc 3:17) e ainda (v. Hc 3:18 ). Enquanto terra tem uma triste , porém, a fé tem um glorioso ainda. Embora a colheita de figueira, videiras, oliveiras árvores e campos falhar, embora os rebanhos e manadas não está mais na tenda ou campo são, embora nada resta a não ser Deus e Habacuque , mas a fé diz, ainda vou alegrar no Senhor (v. Hc 3:18 ). A fé sempre tem um ainda (conforme Hc 2:3 e Sl 42:5 ). Eu vou alegria no Deus da minha salvação (v. Hc 3:18 ), ou seja, da minha libertação. Aqui é a libertação dos golpes devastadores que esmagam a alma dos homens!

    Deus ainda oferece hoje ! Forrest e Jean Brewer ter sido tradutores Wycliffe Bible no México por vários anos. Jean ficou seriamente doente e teve que passar por uma operação muito crítica. Forrest chamado para a oração e, em seguida, escreveu estas palavras clássicas: "Lembramos a nós mesmos e que a operação será feita sob o sol da Sua presença. Ele vai estar lá primeiro e último, o Grande Médico. Mais uma vez eu digo, seus caminhos são os de triunfo . Seu, sabendo que Ele está próximo, Forrest. "Isso é exemplificado Habacuque hoje!

    O profeta começou lamentando, mas acabou cantando! Ele começou a reclamar, mas acabou contente. Olhando em volta, ele estava distraído, perplexos; mas olhando e ouvindo a Deus, ele está satisfeito e se alegra.

    Experiência de Habacuque pode ser resumido da seguinte forma: (1) vendo circunstâncias, (2) falar com Deus, (3) ouvir a Deus, e (4) que canta em triunfo sobre circunstâncias.

    Alguém sugeriu o seguinte: no capítulo 1 , assistir e ver ; no capítulo 2 , levantar e ver ; no capítulo 3 , ajoelhar-se e ver .

    Bibliografia

    Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores: Habacuque . New York: Harper, 1947.

    Davidson, AB A Bíblia Cambridge: Habacuque . Cambridge: The University Press, 1905.

    Douglas, George CM Os Seis 1ntermediário Profetas Menores: Habacuque . Edinburgh: T. e T. Clark, nd

    Motorista, SR Bíblia New Century: Habacuque . New York: Frowde de 1906.

    Keil, CF, e F. Delitzsch. Comentário Bíblico do Antigo Testamento: os Profetas Menores . Vol. II. Grand Rapids: Eerdmans, 1951 (Rep.).

    . Orelli, C. von Os Doze Profetas Menores: Habacuque . Edinburgh: T. e T. Clark, 1897.

    Raven, João H. Testamento Introdução antiga: Geral e Especial . Nova Iorque: Revell, 1910.

    Robinson, George L. Os Doze Profetas Menores: Habacuque . New York: Harper, 1926.

    Smith, George Adão. O Livro dos Doze Profetas: Habacuque . Vol. II. New York: Harper, 1928.

    Smith, JMP, Ward e Bewer. Internacional Comentário Crítico: Habacuque . Nova Iorque: Scribner, 1911.

    Taylor, Charles L., Jr. do intérprete da Bíblia: Habacuque . Vol. VI. New York: Abingdon, 1956.

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
  • A adoração do profeta (3)
  • Habacuque é um homem transfor-mado! Agora, ele louva o Senhor, em vez de reclamar. Deus transfor-mará o suspiro em cântico, se nós (como Habacuque) reservarmos um tempo para esperar diante dele em oração e ouvirmos a sua Palavra.

    Primeiro, o profeta ora (v. 2). Em relação ao texto Dt 1:5, o profe-ta diz: "Tenho ouvido, ó Senhor, as tuas declarações", ou seja, ele sabe que o Senhor está trabalhando neste mundo. "Aviva a tua obra, ó Senhor, no decorrer dos anos, e, no decurso dos anos, faze-a conhecida." Aqui, a palavra "aviva" não tem nada que ver com as "reuniões de avivamen- to" modernas. Habacuque apenas pede que o Senhor continue seu trabalho. Ele sabe que haverá ira e julgamento, mas pede que o Senhor também se lembre da misericórdia.

    A seguir, o profeta medita (vv. 3-16). Ele revê a história de Israel e as obras magníficas do Senhor. Parece que essa descrição poética do imenso poder de Deus não segue qualquer padrão especial nem abrange todos os eventos principais da história ju-daica. No entanto, Habacuque sabe que o Senhor operou no passado e, por isso, pode confiar em que ele tra-balha no presente e o fará no futuro. A terra treme diante do Senhor — como também tremeríam os caldeus. "O Se-nhor é homem de guerra" (Êx 15:3). Israel é seu povo. Ele cuidaria dele.

    Por fim, o profeta louva o Se-nhor (vv. 17-19). Esses versículos representam uma das maiores con-fissões de fé que encontramos na Bí-blia. "Ainda que a figueira não flo-resça, nem haja fruto na vide; o pro-duto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ove-lhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor."Essa é a versão do Antigo Testamento de Fi- lipenses 4:11-13. Habacuque sabia que ele mesmo não tinha força, mas que Deus lhe daria a força necessá-ria para passar pelas provações que tinha à frente. "O Senhor [...] faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente."

    Isso deve significar muito mais para nós. Habacuque olhou atra-vés da névoa e da bruma e mara-vilhou-se com o plano de Deus, e em Cristo nós conhecemos o plano do Senhor para esta era (Ef 1:8-49, e cap. 3). Nós temos a Bíblia intei-ra para estudar, e Habacuque não a tinha. Nós temos o registro da vida, morte, ressurreição e ascen-são de Jesus Cristo, como também a promessa de seu retorno. Se al-guém deve caminhar pela fé e re-gozijar-se no Senhor, esse alguém é a igreja cristã de hoje. Todavia, com muita freqüência duvidamos, reclamamos, passamos à frente do Senhor e até criticamos o que ele está fazendo.

    Habacuque mostra-nos como lidar com os problemas da vida: (1) admiti-los com honestidade; (2) conversar com o Senhor a respeito deles; (3) esperar calmamente diante dele em oração e meditar a respei-to da Palavra; (4) escutar e obede-cer quando ele falar. Nunca fuja das dificuldades da vida, porque Deus quer usar essas dificuldades para fortalecer sua fé. "Nunca duvides às escuras do que ouviu em plena luz." O justo viverá pela fé.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    3:1-19 A oração de triunfo e a visão da obra de Deus, através dos séculos.
    3.2 Aviva a tua obra. Uma petição da parte de Habacuque relativa à restauração do povo de Deus. No NT vemos quão grande é o interesse de Deus pela Igreja, a noiva santificada e purificada "para a apresentar a si mesmo, igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga...” (Ef 5:26-49.

    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    II. UM SALMO (3:1-19)

    Alega-se que “a maioria dos críticos nega que esse poema seja da pena de Habacuque” (J. B. Hyatt, Peake’s Commentary, p. 639). No entanto, há estudiosos que não vêem nenhuma dificuldade em considerar o título, Oração do profeta Habacuque, como uma expressão literal. Para alguns, o capítulo tem pouca ou nenhuma “conexão direta com a profecia anterior”, e a sua aparência aqui é atribuída a um editor que desejou reunir toda a obra remanescente de Habacuque” (H. L. Ellison, Men Spake from God\ p. 76). Outros, e especialmente Eaton, o consideram o “golpe de misericórdia” de toda a composição (.TC, p. 83,4,108).

    Se por trás da “fidelidade” pela qual o “justo viverá” está a “fé” (2.4 e nr. na NVI), esse capítulo nos apresenta o objeto de tal fé. A teofania é o fundamento da oração (v. 2), o objeto da meditação (v. 3-15) e a fonte da alegria e do tremor (v. 16-19). Embora o salmo seja essencialmente pessoal (“eu” subentendido nos v. 2,16; eu, me, minha e meu nos v. 18,19), as anotações musicais (v. 1,19b, como também um triplo “Selá”) indicam que foi designado para a adoração pública.


    1) O Deus do julgamento e da salvação (3:1-16)

    Hoje se crê que a palavra hebraica traduzida por confissão (também em Sl 7:1) é uma referência ao ritmo desordenado do cântico, correspondendo às emoções profundas que descreve e provavelmente produz.

    O “registro” (RSV) do Senhor e das suas obras, diante das quais o profeta se pronuncia apavorado, sem dúvida cobre tanto a revelação comunicada pela representação da história sagrada (v. 3-15) quanto a que foi dada por transmissão direta de Deus (1.5,6; 2:2-4). Naquela, a forma extraordinária de Deus conduzir Israel no passado é lembrada; nesta, as crises que o futuro reserva são vislumbradas. Mas, quanto ao presente, a pitoresca e conhecida expressão “no meio dos anos”, em nossa época, transmite uma impressão de depressão espiritual. A necessidade de uma renovação evidente da atividade de Deus é aguda; é por esse motivo que Habacuque ora. Mas ao perceber que orar por avivamento é convidar o juízo, ele pede que a ira de Deus (caos presente e disciplina futura) seja mitigada com a misericórdia (conforme Jr 10:24).

    Inicialmente foi a função de Deus na história humana que perturbou o profeta. Ele agora vê os caminhos de Deus na história como prova do seu poder, tanto no âmbito da criação quanto da redenção (v. 3-15). Essa seção do salmo é dominada pela revelação do poder de Deus realizando a libertação dos israelitas no êxodo ao livrá-los da escravidão, conduzindo-os através do deserto e expulsando os inimigos diante deles. Ecos de atribuições anteriores de louvor a Deus por essa obra reverberam em todo esse salmo (e.g., os cânticos de Moisés, Dt 33:2; Débora e Baraque, Jz 5:4,Jz 5:5; Davi, Sl 68:7,Sl 68:8; Asafe, SL 77:1619 e Miriã, Ex 15:21). A poesia é turbulenta, o texto é difícil de ser estabelecido (v. NBC,

    3. ed., acerca do v. 9), e muitas das palavras usadas são obscuras. Os pronomes mudam da terceira pessoa (v. 3-6) para a primeira (v. 7) e depois paraa segunda (v. 8-15). O estilo harmoniza com o tópico que é dramático e esmagador para o próprio Habacuque (v. 16).
    Na sua visão, o profeta vê o Todo-podero-so avançando desde o deserto “marchando na grandeza da sua força”. A palavra traduzida por Deus (v. 3), ’Elõah, é encontrada quase exclusivamente na literatura poética da Bíblia (40 de 52 ocorrências em Jó). Temã, uma região ao norte de Edom, e Parã, que fica além de Temã em direção ao Sinai, representam o território que testemunhou o nascimento de Israel como nação e como o povo de Deus da aliança. (Foi para essa região que o lamuriante Elias foi depois de experimentar uma teofania acompanhada de uma tempestade; 1Rs

    19:8-12). A afirmação no v. 3b encontra uma contraparte no cântico exultante dos exércitos celestiais (Lc 2:14) que celebrou o evento que englobou todas as manifestações anteriores de Deus aos homens.

    A imagem empregada para retratar o progresso do Senhor invencível é de uma tempestade violenta. Raios relampejantes de repente banem a escuridão em volta, e a noite se torna como dia (v. 4a; 4b; conforme 26:14). Ele é acompanhado pelos “cães de guerra” apocalípticos — pragas e doenças terríveis (v. 5). O seu poder é absoluto: ele não precisa sair do seu lugar para fazer a terra tremer, nem precisa fazer outra coisa se não olhar para estremecer as nações; diante da sua eternidade, os montes antigos desaparecem (v. 6). Não é de admirar que as frágeis tendas de Cuchã e as tendas de Midiã (v. 8) fiquem aterrorizadas.

    Os rios se transformam em torrentes espu-mejantes; o mar é levado repentinamente à fúria. Surge a pergunta: não existe aqui algo mais profundo e significativo do que a operação das leis naturais? Não são os elementos servos dele, instrumentos nas suas mãos para a realização do seu propósito glorioso, os teus carros vitoriosos? (v. 8; conforme Sl 104:3,Sl 104:4;

    148.8).
    Terminado o monólogo, a descrição que Habacuque faz da tempestade continua, embora agora esteja mesclada com metáforas de batalha; as nuvens são nuvens de guerra, raios relampejantes e trovões são flechas que voam do arco desembainhado (v. 9). Toda a natureza está em desordem à medida que o Senhor segue em triunfo o seu caminho. Até mesmo o abismo, que algumas mitologias pagãs consideravam um rival ao seu domínio, estrondou em sobressalto e lançou ao alto as “suas mãos” (RSV) em sinal de rendição (v. 10), enquanto O sol e a lua param nos seus cursos à medida que a batalha procede (v. 11a possivelmente é uma alusão a Js 10:12-6). Nem a terra nem as nações podem impedir o seu progresso imperial (v. 12; conforme v. 6).

    De repente, como um relâmpago que ilumina a escuridão (v. 4,11), o objetivo divino no conflito é revelado: Saíste para salvar o teu povo, para libertar o teu ungido (v. 13a). Voluntariedade e determinação, graça e poder, estão por trás das palavras. Além disso, as palavras soam com tom de alegria, gratidão, esperança e confiança. Essa grande declaração também não pode ser confinada aos dias de Habacuque, ou ao destino de Israel. Só é cumprida de verdade quando aplicada ao advento daquele de quem foi dito: “você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1:21).

    Os v. 13b-15 continuam a retratar em linguagem vívida (cheia de problemas para o tradutor) a derrota de todos que se levantam para lutar “contra o Senhor e o seu ungido”. O pronome nos (v. 14) é inserido quando o profeta lembra o livramento experimentado após o ataque. A visão termina com a completa vitória. Como no êxodo, a agitação das grandes águas simboliza a derrota final do poder alardeado do inimigo.

    Contemplar a glória do Senhor e entrar nos seus propósitos são experiências difíceis (Is 6:1-23; Ez 1:28; Jr 23:9; Ez 10:8; Mt 26:38). Foi o que Habacuque achou. A apreensão que ele sentiu, expressa no início da visão (v. 2), se mostra totalmente justificada, pois, quando a visão termina, ele fica num estado de colapso (v. 16a). Sabendo que é inevitável que a angústia amarga deve preceder o início da libertação, o profeta se prepara resolutamente para esperar o dia da desgraça (v. 16b).


    2) A confiança dos piedosos (3:17-19)

    Não há comentário mais comovente da verdade principal dessa profecia — “o justo viverá pela sua fidelidade” — do que o que está contido nesses versículos. A afirmação é formulada de forma primorosa e nobre.
    A fé que Habacuque professa não é uma fé cega, pois é exercida diante da perspectiva clara da catástrofe completa (v. 17). Por meio do desastre natural ou, o que é mais provável, por meio da ação do inimigo, as colheitas fracassam, o gado é dizimado, a economia do país entra em colapso e o que resulta é a fome. O ainda assim (v. 18) do profeta é digno de ficar lado a lado com o “Mas, se ele não...” de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (Ez 3:18), e só excedido pelo “contudo” de Jesus (Mt 26:39). E uma fé submissa e determinada; ou melhor, é uma fé exultante — eu exultarei [...] e me alegrarei. O segredo deve ser encontrado no foco da sua fé; o seu objeto é o Senhor. Com base na repetição dos nomes e títulos de Deus, podemos determinar com precisão que o profeta atingiu uma nova apreciação daquele em quem ele confia.

    A salvação descrita no v. 13 agora é experimentada pessoalmente — Deus da minha salvação — tanto na adversidade (v. 17) quanto na prosperidade (v. 19). O caminho da vida pode conduzir através do “vale de profunda escuridão” ou passar sobre os lugares altosr, não importa para aquele que tem certeza de que o Senhor, o Soberano está no controle total, que o alvo dele é a salvação e que ele mesmo é a fonte da força.

    A nota de rodapé (v.
    - 19b) significa que o salmo era cantado nos cultos do templo. Em diversas paráfrases, ainda é cantado hoje. Só isso já testemunha da relevância duradoura dessa profecia.
    BIBLIOGRAFIA
    Davidson, A. B. Nahum, Habakkuk and Zephaniah.

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    Smith, G. A. The Book of the Twelve Prophets, v. 2. London, ed. rev. 1928.

    Watts, J. D. W. Joel, Obadiah, Jonah, Nahum, Habakkuk and Zephaniah. CBC. Cambridge, 1975.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 16

    Habacuque 3

    VII. Uma Visão do Juízo Divino. Hc 3:1-16.

    Este capítulo é chamado de oração pelo escritor (tepillâ), embora se concorde universalmente que a maior parte dele é a descrição de uma teofania experimentada pelo profeta. Só o versículo 2 é um pedido. Contudo as atitudes de temor reverente, de respeito, de fé que triunfa em circunstâncias perturbadoras encontram-se tão profundamente enraizadas no espírito da oração que pouca dúvida pode existir que a "oração" inclui todo o capítulo. O capítulo também é chamado de salmo embora não por Habacuque – uma vez que as instruções darias no título se referem ao modo pelo qual devia ser cantado, e a subscrição diz que instrumentos devem acompanhar o cântico. Além disso, o enigmático Selá, que geralmente indica as pausas periódicas, ou talvez mudanças de tempo, aparece três vezes.

    Por diversos motivos, como já foi mencionado na 1ntrodução, pensa-se que este capítulo tenha sido escrito por outra pessoa e não por Habacuque. Isto significaria, naturalmente, que Hc 3:1, que lhe atribui o capítulo, estaria incorreto. O fato do terceiro capítulo não aparecer no Comentário Qumran não constitui objeção real. Nem o argumento de que esta passagem não tem a forma de diálogo das seções anteriores. A própria natureza do capítulo, que é uma oração, impede o estilo de diálogo. Há algumas evidências lingüísticas que confirmam a unidade do livro, além do fato da teodicéia ser incompleta sem este capítulo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Habacuque Capítulo 3 do versículo 1 até o 19
    VII. VISÃO DE JULGAMENTO Hc 3:1-35; Sl 68:7-19. Raios brilhantes (4), provavelmente uma alusão aos lampejos dos raios. A vinda de Deus é pintada como uma tempestade que rolava partindo do sul, a cair sobre a Palestina e seus vizinhos. Mão (4); isto é, "lado", como em 1Sm 4:13, onde o hebraico diz lit., "pela mão do caminho". Ali (4); isto é, "naquele lugar". Mediu a terra (6). A Septuaginta diz: "a terra estremeceu". A sugestão é de um terremoto que acompanhou a tempestade. Cusã (7); uma tribo midianita ou árabe (cfr. Nu 12:1). Ou poderia ser Cusã-Risataim (Jz 3:8, Jz 3:10) ou o ribeiro de Quisom (Jz 4:7).

    >Hc 3:9

    O versículo 9 é extremamente obscuro. "Cerca de cem traduções diferentes têm sido feitas desse versículo" (Delitzsch). O sol e a lua pararam (11). Uma descrição poética de terem sido ocultos pelas escuras nuvens da tempestade. Tu saíste (13); algumas versões, em suas notas à margem, julgam que se trata aqui da prometida libertação de Israel das mãos do opressor, garantida por Deus, e que Miquéias considerava como já realizada, tão certa ela era, ainda que para ele ainda estivesse no futuro. Até ao pescoço (13) pode ser uma parte de um edifício; cfr. Is 8:8. A cabeça dos seus guerreiros (14). Esta versão, como outras, segue a Vulgata. Há versões que traduzem: "A cabeça de suas vilas". Contudo, o hebraico, é incerto. O versículo 16 é novamente difícil. Quanto a descanse eu, Welhausen sugere: "consolar-me-ei". Essa certeza ou determinação em esperar quietamente que o dia de tribulação sobrevenha contra o agressor provavelmente explica a bela expressão que diz "vivendo pela fé" dada nos versículos 17:18. É o conhecimento que eventualmente, conforme ele diz, me alegrarei no Senhor, que capacitou Habacuque a suportar seu presente descontentamento. Desse modo ele descobre a resposta para sua pergunta inicial.

    >Hc 3:19

    A última frase do versículo 19 aparece, na Septuaginta, como "para que eu possa conquistar por seu cântico". O cantor-mor era mestre da música no templo.

    L. E. H. Stephens-Hodge.


    Dicionário

    Indignação

    Repulsa; revolta

    [...] A indignação rara, quando justa e construtiva, no interesse geral, é sempre um bem, se sabemos orientá-la, em I serviço da elevação; contudo, a indignação diária, a propósito de tudo, de todos e de nós mesmos, é um hábito pernicioso, de conseqüências imprevisíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Indignação Raiva provocada por alguma injustiça ou ação reprovável (Sl 78:49; Rm 2:8).

    indignação s. f. Sentimento de cólera, de repulsa ante uma ação vergonhosa, injuriosa, injusta etc.

    Ira

    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.

    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.

    substantivo feminino Raiva, sentimento intenso e permanente de ódio, mágoa e rancor que, normalmente contra uma ou algumas pessoas, é gerado por uma ofensa, dando origem a uma situação agressiva.
    Manifestação desse sentimento ou o que é causado por ele: sua ira acabou causando o fim do seu casamento.
    Por Extensão Indignação agressiva, violenta: a ira do povo!
    Por Extensão Vingança ou sentimento impulsionado pelo desejo de se vingar: não se deve brincar com a ira dos deuses.
    Etimologia (origem da palavra ira). Do latim ira.ae.

    1. O jairita, mencionado junto com Zadoque e Abiatar em II Samuel 20:26 como “ministro de Davi”. Os jairitas eram da tribo de Manassés (Nm 32:41). Isso pode significar que os que não pertenciam à tribo de Levi foram autorizados a exercer algumas funções sacerdotais durante o reinado de Davi.


    2. Filho de Iques, de Tecoa, era um dos “trinta” guerreiros valentes de Davi.

    Como comandante do exército do rei, estava de prontidão com seus homens todo sexto mês de cada ano e tinha 24:000 soldados sob suas ordens (2Sm 23:26-1Cr 11:28; 1Cr 27:9).


    2. O itrita, outro dos guerreiros valentes de Davi (2Sm 23:38-1Cr 11:40).


    Ira CÓLERA (Sl 30:5); (Ef 4:26). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (Is 54:7-8); (Rm 9:22-23). “Filhos da ira” quer dizer “sujeitos ao castigo” de Deus (Ef 2:3). A ira de Deus é a sua reação contra o pecado, a qual o leva a castigar o pecador (Ez 7:8-9); (Ap 16:19). Porém maior do que a ira de Deus é o seu amor, que perdoa aqueles que se arrependem e mudam de vida (

    Irã

    Cidadão

    Um dos chefes de Edom, mencionado em conexão com Magdiel, descendente de Esaú (Gn 36:43-1Cr 1:54).


    Marchar

    verbo intransitivo Mudar de posição ou de lugar deslocando os pés um depois do outro; avançar: marchar rapidamente.
    Andar, caminhar.
    Funcionar normalmente, falando-se de um serviço, de um mecanismo, de um aparelho: agora os negócios marcham bem.

    Nações

    nação | s. f. | s. f. pl.
    Será que queria dizer nações?

    na·ção
    nome feminino

    1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

    2. Estado que se governa por leis próprias.

    3. Casta, raça.

    4. Naturalidade, pátria.


    nações
    nome feminino plural

    5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


    direito das nações
    Direito internacional.


    Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

    Nações Ver Gentios.

    Terra

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
    Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
    Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
    País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
    Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
    Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
    Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
    [Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
    [Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
    expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
    Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
    Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
    Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
    Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
    Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

    os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

    terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

    [...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

    O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
    Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

    Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

    [...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

    [...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
    Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

    O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
    Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

    [...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

    [...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

    Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

    Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

    O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
    Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

    [...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

    [...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

    [...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

    Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
    Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

    [...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
    Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

    [...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
    Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

    [...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

    Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
    Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

    Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
    Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

    O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
    Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

    A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

    [...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

    A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

    A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

    O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

    Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o nosso campo de ação.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

    O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

    O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

    O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

    A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

    A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

    A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

    [...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

    O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

    [...] é a vinha de Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

    [...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

    Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

    [...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

    A Terra é também a grande universidade. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

    Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

    A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

    Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

    [...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


    Trilhar

    verbo transitivo Moer, esbagoar ou debulhar com o trilho (cereais).
    Pisar, calcar, bater com os pés.
    Dividir em pequenas partes.
    Marcar com o trilho, deixar pegadas ou rastos.
    Deixar a marca ou a impressão do pé em.
    Figurado Seguir o caminho, a norma.
    Percorrer, palmilhar.

    Moer; pisar; calcar

    Trilhar
    1) DEBULHAR (Is 28:27)

    2) Esmagar (Dt 23:1), RA).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Habacuque 3: 12 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Com indignação marchaste através da terra, com ira debulhaste- batendo os gentios.
    Habacuque 3: 12 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    625 a.C.
    H1471
    gôwy
    גֹּוי
    nação, povo
    (of the Gentiles)
    Substantivo
    H1758
    dûwsh
    דּוּשׁ
    pisar, debulhar
    (when he treads out)
    Verbo
    H2195
    zaʻam
    זַעַם
    ()
    H639
    ʼaph
    אַף
    narina, nariz, face
    (into his nostrils)
    Substantivo
    H6805
    tsâʻad
    צָעַד
    dar passos, marchar, andar com passos largos
    (run)
    Verbo
    H776
    ʼerets
    אֶרֶץ
    a Terra
    (the earth)
    Substantivo


    גֹּוי


    (H1471)
    gôwy (go'-ee)

    01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

    aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

    1. nação, povo
      1. nação, povo
        1. noralmente referindo-se a não judeus
        2. referindo-se aos descendentes de Abraão
        3. referindo-se a Israel
      2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
      3. Goim? = “nações”

    דּוּשׁ


    (H1758)
    dûwsh (doosh)

    01758 דוש duwsh ou דושׂ dowsh ou דישׂ diysh

    uma raiz primitiva; DITAT - 419; v

    1. pisar, debulhar
      1. (Qal) pisar, esmagar, debulhar
      2. (Nifal) ser esmagado
      3. (Hofal) ser debulhado

    זַעַם


    (H2195)
    zaʻam (zah'-am)

    02195 זעם za am̀

    procedente de 2194; DITAT - 568a; n m

    1. ira, indignação

    אַף


    (H639)
    ʼaph (af)

    0639 אף ’aph

    procedente de 599; DITAT - 133a; n m

    1. narina, nariz, face
    2. ira

    צָעַד


    (H6805)
    tsâʻad (tsaw-ad')

    06805 צעד tsa ad̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 1943; v.

    1. dar passos, marchar, andar com passos largos
      1. (Qal) dar passos, marchar
      2. (Hifil) fazer marchar

    אֶרֶץ


    (H776)
    ʼerets (eh'-rets)

    0776 ארץ ’erets

    de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

    1. terra
      1. terra
        1. toda terra (em oposição a uma parte)
        2. terra (como o contrário de céu)
        3. terra (habitantes)
      2. terra
        1. país, território
        2. distrito, região
        3. território tribal
        4. porção de terra
        5. terra de Canaã, Israel
        6. habitantes da terra
        7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
        8. cidade (-estado)
      3. solo, superfície da terra
        1. chão
        2. solo
      4. (em expressões)
        1. o povo da terra
        2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
        3. planície ou superfície plana
        4. terra dos viventes
        5. limite(s) da terra
      5. (quase totalmente fora de uso)
        1. terras, países
          1. freqüentemente em contraste com Canaã