Nações

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Nações:
nação | s. f. | s. f. pl.
Será que queria dizer nações?

na·ção
nome feminino

1. Conjunto de indivíduos habituados aos mesmos usos, costumes e língua.

2. Estado que se governa por leis próprias.

3. Casta, raça.

4. Naturalidade, pátria.


nações
nome feminino plural

5. Religião Gentio, pagão (em relação aos israelitas).


direito das nações
Direito internacional.


Dicionário Bíblico

Fonte: Dicionário Adventista

Peregrinações: As peregrinações que os filhos de israel realizaram, marchando desde o Egito até à terra de Canaã, foram uma escola importante para sua instrução. Foi em Ramessés que principiou a marcha dos israelitas. o caminho direto deste lugar para Canaã teria sido pela terra dos filisteus, ao norte dos lagos Amargos, e ao longo da orla setentrional do deserto de Sur. Todavia, essa direção foi-lhes proibida (Êx 13:17-18) – e por isso, depois de por certo tempo tomarem o rumo oriental, prosseguiram para o sul, exultando certamente com isso o Faraó, porque os julgava assim em seu poder. Acamparam a primeira noite em Sucote, que não devia ter sido longe de Ramessés. Pela segunda tarde chegaram à orla do deserto, em Etã. Provavelmente agora deviam ter seguido para o oriente, mas foi-lhes ordenado que ‘retrocedam e que acampem defronte de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baat-Zefom (Êx 14:2) – era um estreito desfiladeiro, perto da costa ocidental do Golfo, entre os montes que guarnecem o mar e uma pequena baía ao sul. Ficavam deste modo ‘desorientados na terra’. Este movimento teve o efeito de atrair o Faraó, para junto deles – e o desígnio de alterar desta maneira a linha da sua marcha foi revelado a Moisés (Êx 14:17). os egípcios aproximaram-se dos israelitas quando estes estavam acampados diante do braço ocidental do mar Vermelho. Como, quer na extensão, quer na profundidade do golfo de Suez, se operou uma notável mudança no decorrer destes últimos trezentos anos, em virtude de uma grande acumulação de areia, é por esta razão impossível determinar o lugar onde os israelitas atravessaram. os israelitas passaram pelo mar em seco para o lado oriental, perto do sítio agora chamado Ayun Musa (poços de Moisés), principiando aqui o deserto de Sur (Êx 15:22), ou o deserto de Etã (Nm 33:8). Estas duas expressões se aplicam à parte superior do deserto – este deserto estende-se desde o Egito até à praia oriental do mar Vermelho, e alarga-se para o Norte até à Palestina. o caminho que os israelitas tomaram é uma larga vereda pedregosa, entre as montanhas e a costa, na qual correm no inverno vários ribeiros, que nascem nos montes. Nesta ocasião tudo devia estar seco. o lugar onde primeiramente estacionaram foi Mara (‘amargo’), onde foi operado o milagre de se tornar doce a água amarga (Êx 15:23-25). o sítio onde isto aconteceu é, provavelmente, Ain Hawara, perto do riacho, chamado Wady Amarah, que tem a mesma significação de Mara. A seguinte estação foi Elim, ‘onde havia doze fontes de água e setenta palmeiras’ (Êx 15:27) – este sítio é fixado por Niebuhr e Burckhardt no vale onde corre Ghurundel, que é a maior de todas as correntes, no lado ocidental da península. Este vale contém agora tamareiras, tamargueiras, e acácias de diferentes espécies. obtém-se aqui água em abundância, cavando poços – há, também, uma copiosa nascente, com um pequeno regato. Chegaram depois os israelitas ao deserto de Sim, ‘entre Elim e Sinai’ (Êx 16:1), no sopé da escarpada cumeeira de et-Tih, um nome que significa ‘divagação’ – é ‘um deserto medonho, quase inteiramente destituído de vegetação’. Foi logo depois de terem entrado neste deserto que os israelitas obtiveram miraculosa provisão de codornizes e de maná. Supõe o Dr. Robinson e outros que os israelitas tomaram depois a direção do sueste, marchando para a cordilheira do Sinai. Neste caso, a sua passagem teria sido pelo extenso vale, a que os árabes chamam Wady Feiran Passaram depois por Dofca e Alus. o vale Feiran é o sítio mais fértil de toda a região – e é aqui que devemos procurar Refidim, onde pela primeira vez foram atacados os israelitas (Êx 17:8-13). Jetro, sogro de Moisés, também o visitou em Refidim – e pelo seu conselho foram nomeados juizes para ajudar o chefe israelita na ação judicial (Êx 18). E aqui, entre elevados picos, estava a rocha que, por mandado de Deus, foi ferida por Moisés, saindo dela depois abundância de água. Em seguida fizeram o seu acampamento no ermo do Sinai, onde o Todo poderoso revelou à multidão a Sua vontade por meio de Moisés – foi dado o Decálogo ao homem, e foi estabelecido o Pacto (Êx 20:1-17 – 24.7,8). Neste deserto também se deu o caso do culto prestado ao bezerro de ouro, e a enumeração do povo, e a construção do tabernáculo – além disso, Arão e os seus filhos foram consagrados, celebrou-se a segunda páscoa, e morreram Nadabe e Abiú por terem oferecido fogo estranho ao Senhor. o monte, onde a Lei foi dada, chama-se Horebe no Deuterônomio, e Sinai nos outros livros do Pentateuco. Provavelmente o primeiro nome designa todo o território, e o outro simplesmente a montanha, onde foi revelada a Lei. Permaneceram os israelitas no deserto do Sinai aproximadamente um ano, aparecendo de novo o sinal para a partida. Desde então as suas marchas e acampamentos foram sempre dirigidos pelo Senhor. Uma nuvem, que manifestava a Sua presença, cobria o tabernáculo de dia, e ‘à tarde estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã’ (Nm 9:15). o levantar da nuvem era sinal de avançar, caminhando os israelitas após ela – e, quando parava a nuvem sobre o tabernáculo, queria isso dizer que deviam acampar de novo. Supõem Wilson e Robinson que os israelitas passaram para o norte, ao longo do Wady esh-Sheikk, entrando numa grande planície chamada el-Hadharah, na qual estava Taberá, nome que significa ‘incêndio’, e que lhe foi dado em virtude de ser ali destruído pelo fogo, que caiu do céu, um certo número de israelitas insurgentes (Nm 11:1-3). A estação seguinte foi Quibrote-Taavá, ou os ‘sepulcros da concupiscência’ (Nm 11:34 – 33.16). De Quibrote marcharam os israelitas para Hazerote onde ocorreu a sedição de Miriã e Arão (Nm 12). Tanto Robinson como Burckhardt colocam Hazerote num sítio, hoje chamado Ain Hudherah, no qual existe uma fonte, e muitas palmeiras. As estações nesta parte do deserto foram Ritmá, Rimom-Perez, Libna, e Cades-Barnéia, sendo alcançado provavelmente este último lugar pelo mês de junho mais ou menos. Quando se aproximavam da Terra da Promissão, foram mandados alguns espias para a examinarem – mas, quando voltaram, as suas informações foram de tal

Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Dominações: Dominações V. PODERES (Cl 1:16, RC).
Nações: Nações Designação geral dos povos não-israelitas (Ex 34:24; Lc 24:47). “Nação”, no singular, é usado também para Israel (Gn 12:2; Ex 19:6).

Dicionário de Jesus e Evangelhos

Autor: César Vidal Manzanares

Nações: Nações Ver Gentios.

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Amen: Assim seja. Expressão religiosa usada hoje por quase todas as religiões e por todas as nações. Na Bíblia aparece a palavra 13 vezes. As três letras que compõem a palavra "AMEN" em hebraico significam "EL MELECH NEEMAN" Deus, Rei Fiel. Responder "amen" não é somente afirmar que o que se acaba de ouvir consiste numa verdade, mas aceitar e tomar assim um compromisso pessoal.
Berit (hebr): Aliança. Entendimento entre Deus e pessoas ou nações. A Bíblia cita diversas alianças: com Noé, simbolizada pelo arco-iris; com Abraão, pelo ato de circuncisão; com os filhos de Israel no Sinai; etc. Sem dúvida, a aliança de maior importância é a entrega dos DEZ MANDAMENTOS, conhecida também por "Tabuas da Aliança" ou "Livro da Aliança", que une e encarrega o povo de Israel da responsabilidade histórica, de respeito das leis Divinas pelo Homem.
Deus: É o ente criador, ordenador, mantenedor e senhor absoluto de todas as coisas. A crença na sua existência nunca foi objeto de dúvida entre os diversos povos, e a Bíblia começa a narrar a história da criação, dando-o como anterior a todas as coisas criadas: "No princípio criou Deus o céu e a terra". (Bereshit bará Elohim. . .) . Ao aparecer a Moisés incumbindo-o da missão de libertar o povo hebreu do cativeiro dos Faraós, manifesta-se-lhe numa sarsa ardente, é quando Moisés lhe pergunta: "Quando eu for para junto dos Israelitas e lhes disser que o Deus dos seus pais me enviou a eles, que lhes responderei se me perguntarem qual é o seu nome? Deus respondeu a Moisés: EU sou AQUELE QUE SOU. Eis como responderás aos israelitas (Aquele que se chama) EU SOU me envia junto de vós, Deus disse ainda a Moisés: "Assim falarás aos Israelitas: é IAVÉ, O Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó, que me envia junto de vós. - Este é o meu nome para sempre, é assim que me chamarão de geração em geração. " A noção que os israelitas tinham de Deus era transcendental. Nem sequer admite a sua figuração, donde o combate acirrado à idolatria, e que constituí, por assim dizei', o próprio fundo da história hebreia. Proclamou Isaías: "O Senhor é um Deus eterno. . . ninguém pode sondar a sua sabedoria" "Insondável é a sua grandeza" - diz o Salmista " Os céus proclamam a sua glória. . . o firmamento anuncia a obra de suas mãos". Seus atributos são a cada passo louvados e encarecidos. Assim a unidade, a personalidade, a beatitude, a bondade, a beleza, a eternidade, a glória, a imensidade, a impassibilidade, a independência, a infalibilidade, a inteligência, a invisibilidade, a justiça, a misericórdia, a universalidade de sua presença, a providência, a onipotência, a sabedoria, a espiritualidade e a veracidade. O povo israelita teve sempre Deus como ser supremo, o ser sobrenatural e inconfundível com todos outros seres. O seu nome era indizível, a ninguém era lícito preferi-lo; apenas o Sumo-Sacerdote poderia dizê-lo e isso uma única vez por ano, ao penetrar no Santo dos Santos no dia da Expiação. Devido a isso, designavam-no por epítetos, por uma circunlocução, ou ainda por alguns de seus atributos. Estes eram inúmeros. Os rabinos contavam pelo menos 15, Desde o começo do mosaísmo empregou-se para a divindade o termo IAVÉ (YAHWEH). Desse tetragrama formam-se ADONÁI e JEHOVAH. Na VULGATA Latina, Iavé se traduz por DOMINUS, isto é "O Senhor", na versão grega dos Setenta por KTRIOS, o rei, o soberano, IAVÉ é vocábulo do verbo "ser" em hebraico, e significa: o que existe, o que existiu sempre, e que possui a vida em toda a sua plenitude. ELOHIM é o nome comum de Deus na forma de plural mamajestático, usado em sentido análogo, aplicando-se aos príncipes e potentados, e ainda aos juízes com a significação de poderosos. Toma-se também em sentido genérico. Provém da raiz "alah", buscar refúgio, podendo significar também "terror", "objeto de terror". Na opinião de alguns intérpretes é aumentativo de EL (arameu fenício), ou mesmo essa palavra na forma do plural. Eusébio interpreta o vocábulo com o sentido de "força", potência, ELOHIM é vocábulo anterior a IAVÉ e foi empregado por Moisés como designativo d "Deus Senhor e criador do mundo", TÉOS no Setenta; IP, no acadiano, EULU, no árabe islâmico, é o nome genérico de Deus. Gomo se aplicasse também aos deuses falsos, para distingui-los do verdadeiro empregavam EL HAI o Deus vivo. EL ELION é o Deus altíssimo, EL é tomado em sentido determinativo. Raras vezes faziam preceder o vocábulo do artigo: há - EL o deus por excelência, ELOHIM é a forma mais frequente. Usavam-se ainda as denominações: SHADAI, que significa: o onipotente. O vocábulo JEHOVÁ é empregado na Bíblia nada menos de seis mil vezes. ELION é nome comum de Deus, correspondente ao fenício BAAL, que significa "senhor". Propriamente entretanto signific " o que está em cima", " o supremo", "EL SHADAI" é a denominação que prevalece na história dos patriarcas. Nos livros históricos (a começar pelo de Samuel) aparece a forma IAVÉ TSEBAOT, que encontramos nos profetas. Também se aplicou ao Deus de Israel a forma fenícia BAAL. Mais tarde com a guerra ao baalismo estrangeiro, a forma foi banida como idolátrica, emprestando-se lhe o sentido de falsa divinidade. Encontra-se ainda nos livros santos a forma MELECH como sinônimo de IAVÉ. Em Isaías vamos deparar cora KEDOSH ISRAEL, significando "Santo de Israel". A expressão "Deus dos Céus" aparece na época de Esdras sob a forma "ELOHE HASHAMAIM". Outra particularidade interessante da conceituação semítica de Deus é que em ocasião alguma discute a sua existência; a crença no Deus onipotente, onipresente e oniciente foi sempre ponto incontestável para Israel. A relação da divindade com os homens é (em sua parte) direta e sem intermediários. (JS)
Diápora (gr): A palavra é de origem grega e significa "dispersão". Afirma-se que os judeus do período helenístico empregavam este termo para designar aqueles dos seus correligionários que, tendo se espalhado por nações estrangeiras desde a queda da primeira comunidade, viviam fora do território de Israel. A Septuaginta traduz expressões que na Bíblia são reportadas comumente com o sentido de terror ou opressão pela palavra "Diáspora" (zaavá). Tal, por exemplo, é o passo da Bíblia que diz: "Tu serás um horror (ou diáspora, com o sentido de dispersão) por todos os reinos da terra" (Deuteronômio 28: 25), podendo indicar que o povo de Israel era oprimido e aterrorizado em seu estado de dispersão. Veja também : GALUT
Nohri (hebr): Gentio. Não judeu. A lei judaica considera não-judeu, aquele cuja mãe não seja judia. As leis proíbem categoricamente ludibriar um gentio é os regulamentos rabínicos aconselham a coexistência pacífica com os vizinhos não judeus. Pobres, devem ser ajudados e inválidos, amparados. A visão messiânica, incluem os gentios, sendo que os "justos entre as nações compartilharão do mundo a vir".
Pentateuco: Chama-se a "Lei de Moisés". Em hebraico Humash, Hamishá, Humshé Torá - ou simplesmente Torá o conjunto dos cinco livros da Bíblia, que são: Gênesis, Êxodo, Lévítico, Números e Deuteronômio. Os nomes que derivam do grego estão relacionados com o conteúdo, enquanto que as denominações hebraicas, com a primeira ou principal palavra do início de cada livro. A autoria do Pentateuco é atribuída a Moisés, que o escreveu sob inspiração divina. A crença afirma que a Torá que possuímos hoje é a mesma que nos transmitiu Moisés. Esta afirmação faz parte dos Treze Artigos de Pé Judaica de Maimônides. Existem três diferentes redações do Pentateuco: a judaica, a samaritana e a grega da "Versão dos Setenta" e a versão latina desta, denominada "Vulgata". A mais próxima à judaica é a grega. A redação judaica foi focalizada pelos rabinos massoraitas, aproximadamente no século VII da era comum. A redação samaritana, a mais recente das três, difere bastante da judaica e da versão grega. O Pentateuco contém a história do homem, a origem do povo hebreu e toda sua legislação civil e religiosa, finalizando com a morte de Moisés. No que se refere à autoria dos oito versículos finais da Torá, que tratem da morte e sepultamento de Moisés (Deut. 34,5), o "Talmude" (B.B. 14 b) a atribuiu a Josué, seu sucessor, o qual acompanhou o seu Mestre até os últimos momentos. A Torá contém cinco mil oitocentos e quarenta cinco versículos, (MMM)
Reis: No decurso da sua evolução história, passou Israel pelas seguintes fases: a princípio sairam os tribos das terras do Egito, conduzidas por Moisés, que foi o primeiro supremo guia e legislador. Sucedeu-lhe Josué, chefe guerreiro, que depois da conquista e partilha da terra prometida deu lugar aos Juízes, o último dos quais foi Samuel. Este por ordem de Deus, sagrou rei o Saul, homem de grandes qualidades, como guerreiro, porém péssimo organizador e governador. Então o mesmo Samuel, por ordem de Deus, sagrou rei a um jovem pastor, Davi, a quem coube suceder a Saul. Com a morte de Davi, reinou, o seu filho Salomão, que fortaleceu o reino, construiu o Templo, organizou o culto, distribuiu as leis e prestigiou-se, perante as nações vizinhas. Morto Salomão, Roboão, seu filho, foi a Siquém para ser ali proclamado rei. Perante a assembleia ali reunida apresentou-se um líder, que andava então refugiado no Egito - Jeroboão. Solicitaram então a Roboão que aliviasse os impostos, com os quais o povo andava oprimido. Roboão pediu prazo para pensar e responder. Durante esse tempo consultou os anciãos, que lhe aconselharam amabilidade e benevolência. Roboão desprezou o conselho dos antigos para ouvir o dos jovens cie sua geração, e esses lhe propuseram que respondesse pela negativa. Chegado o dia da resposta, o rei falou com dureza ao povo, dizendo-lhe: "Meu pai impôs-vos um jugo pesado? Pois eu o tornarei ainda mais pesado. Meu pai vos castigou com açoites? Pois eu vos castigarei com escorpiões". E não atendeu ao povo que, em consequência, se rebelou contra sua autoridade, conduzido por Jeroboão. Dez tribos aclamaram rei a Jeroboão, ficando fiéis a Roboão duas tribos - Judá e Benjamim. De então por diante, dividido o reino, tomou-o do Norte o nome de Israel, tendo como capital Samaria; o do Sul, com a capital em Jerusalém, ficou sendo o Reino de Judá. Em 722 caiu o reino de Israel e em 586 o de Judá, com a destruição de Jerusalém e do Templo, pelos Cardeus, seguindo-se então o Exílio e a dispersão do povo de Israel. É o seguinte o quadro dos reis de Judá e de Israel:
Reis de Judá:Roboão (932-915); Abia (915-913); Asa (913-875); Josafá (873-849); Jorão (849-842); Ocosias (842); Atalia (842-836); Joás (836-797); Amasia (797- 769); Azaria (769-737); Acaz (733-735); Ezequias (718?- 689); Manasses (689-641); Amon (641-639); Josias (639- 609); Joacaz (609); Joaquim (608-597); Joaquim (597); Sdévias (597).
Reis de Israel:Jeroboão (932-911); Nadab (911- 910) : Baasa (910-887); Ela (887-886); Zimri(806); Akab 875-853) Ocosias (853-852); Jorão (852-842); Jeú (842- 815); Joacaz (815-799); Joás (799-784); Jeroboão I I (784- 744) Zacarias (744); Selum (744); Manahem (744-735); Faceia (735-733); Facéa (Peqah) (733-731); Oséas (731).  (JS)
Religião judaica: Os judeus consideram a sua religião a. única para os judeus; jamais condenaram, porém, o devoto de qualquer outra fé. Diz-nos o Talmude: "Os justos de todas as nações merecem a imortalidade". Acreditam eles em certos conceitos éticos essenciais: decoro, benevolência, justiça e integridade. A estes consideram verdades eternas, mas sem se arrogarem o monopólio dessas verdades, pois reconhecem que toda grande fé religiosa as descobriu. Era o que Rabi Meir tinha em vista quando, há cerca de dezoito séculos, afirmou: "Gentio que segue a Torá não é inferior ao nosso Sumo Sacerdote". (MNK) O Judaísmo teve num certo tempo a possibilidade de se tornar religião mundial. Aquilo que mais tarde conseguiu o Cristianismo, por motivos que ignoramos, o Judaísmo recusou. Nos primeiros dois séculos da nossa era, quando houve crises no Império Romano, encontramos referências a viagens de rabinos para visitar a comunidade de Roma. E houve em Roma grupos de judaizantes, dos quais falaram escritores como Sêneca. Provavelmente os rabinos estavam impedindo a promiscuidade entre sua comunidade e estes grupos judaizantes. Supomos que o Judaísmo teve naquela época a oportunidade de se tornar religião mundial. Mas, para não se diluir, recusou aquilo que a religião filial aceitara como o seu lema: a missão, a propagação da fé. (PP)

Strongs


γερουσία
(G1087)
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gerousía (gher-oo-see'-ah)

1087 γερουσια gerousia

de 1088; n f

  1. senado, concílio de anciões
    1. referência ao concílio principal das nações ou cidades
    2. o Sinédrio

γλῶσσα
(G1100)
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glōssa (gloce-sah')

1100 γλωσσα glossa

de afinidade incerta; TDNT - 1:719,123; n f

  1. língua como membro do corpo, orgão da fala
  2. língua
    1. idioma ou dialeto usado por um grupo particular de pessoas, diferente dos usados por outras nações

διασπορά
(G1290)
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diasporá (dee-as-por-ah')

1290 διασπορα diaspora

de 1289; TDNT - 2:98,156; n f

  1. dispersão; diáspora
    1. dos Israelites dispersados entre nações estrangeiras
    2. dos cristãos espalhados entre os gentis

ἔθνος
(G1484)
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éthnos (eth'-nos)

1484 εθνος ethnos

provavelmente de 1486; TDNT - 2:364,201; n n

  1. multidão (seja de homens ou de animais) associados ou vivendo em conjunto
    1. companhia, tropa, multidão
  2. multidão de indivíduos da mesma natureza ou gênero
    1. a família humana
  3. tribo, nação, grupo de pessoas
  4. no AT, nações estrangeiras que não adoravam o Deus verdadeiro, pagãos, gentis
  5. Paulo usa o termo para cristãos gentis

Sinônimos ver verbete 5927


Ἕλλην
(G1672)
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Héllēn (hel'-lane)

1672 ελλην Hellen

de 1671; TDNT - 2:504,227; n m

  1. grego, ou pela nacionalidade, ou por ter nascido no continente ou nas ilhas ou colônias gregas
  2. num sentido amplo, o nome abrange todas as nações não judias que adotaram a língua, os costumes, e a cultura grega; a referência primária está na diferença de religião e culto

κέρας
(G2768)
Ver ocorrências
kéras (ker'-as)

2768 κερας keras

de uma palavra primária kar (o cabelho da cabeça); TDNT - 3:669,428; n n

  1. chifre
    1. de animais
    2. como os animais (esp. touros) se defendem com seus chifres, o chifre para os hebreus (e para outras nações) é um símbolo de força e coragem, e usado como tal numa variedade de frases
      1. auxiliar poderoso valente; o autor do livramento, referindo-se ao Messias
    3. um extremidade que se projeta de uma forma semelhante a um chifre, uma ponta, ápice: como de um altar

πατέω
(G3961)
Ver ocorrências
patéō (pat-eh'-o)

3961 πατεω pateo

provavelmente de um derivado de 3817 (que significa um “caminho”); TDNT - 5:940,804; v

  1. pisar
    1. pisotear, esmagar com os pés
    2. avançar ao colocar o pé sobre, pisar em: encontrar-se ou ser surpreendido pelos maiores perigos das maquinações e perseguições com as quais Satanás de bom grado se opõe à pregação do evangelho
    3. pisar, calcar, i.e., tratar com insulto e desdém: profanar a cidade santa pela devastação e ultraje

περιούσιος
(G4041)
Ver ocorrências
perioúsios (per-ee-oo'-see-os)

4041 περιουσιος periousios

do particípio feminino de um composto de 4012 e 1510; TDNT - 6:57,828; adj

  1. aquilo que é próprio de alguém, que pertence a alguém
    1. um povo escolhido por Deus de entre outras nações para sua exclusiva propriedade

ποτήριον
(G4221)
Ver ocorrências
potḗrion (pot-ay'-ree-on)

4221 ποτηριον poterion

de um derivado do substituto de 4095; TDNT - 6:148,841; n n

copo, cálice

metáf. porção ou experiência de alguém, seja prazenteira ou adversa.

Designações divinas, sejam favoráveis ou desfavoráveis. Comparável a um cálice que Deus apresenta a alguém para beber: tanto de prosperidade, como de adversidade


Σκύθης
(G4658)
Ver ocorrências
Skýthēs (skoo'-thace)

4658 σκυθης Skuthes

provavelmente de origem estrangeira; TDNT - 7:447,1053; n pr m citas = “rude ou bruto”

  1. cita, habitante de Cita ou, hoje, Rússia
    1. os citas eram considerados pelas nações mais civilizadas da antigüidade como os mais selvagens dos bárbaros

τελώνης
(G5057)
Ver ocorrências
telṓnēs (tel-o'-nace)

5057 τελωνης telones

de 5056 e 5608; TDNT - 8:88,1166; n m

  1. arrendatário ou cobrador de taxas
    1. entre os romanos, geralmente um homem da ordem eqüestre

      cobrador de taxas ou impostos, alguém empregado por um publicano ou responsável pela coleta de impostos. Os coletores de impostos eram como uma classe, detestada não somente pelos judeus, mas também por outras nações, tanto por causa de seu emprego como pela sua crueldade, avareza, e engano, usados para realizar sua tarefa.

Sinônimos ver verbete 5942


υἱοθεσία
(G5206)
Ver ocorrências
huiothesía (hwee-oth-es-ee'-ah)

5206 υιοθεσια huiothesia

de um suposto composto de 5207 e um derivado de 5087; TDNT - 8:397,1206; n f

  1. adoção, adoção como filhos
    1. aquele relacionamento que Deus desejava estabelecer entre si mesmo e os israelitas em preferência a todas nações
    2. natureza e condição dos verdadeiros discípulos de Cristo, que ao receber o Espírito de Deus em suas almas, tornam-se filhos de Deus
    3. estado abençoado esperado na vida futura após a volta visível de Cristo do céu


()

Modo - Particípio

O Particípio grego corresponde na maioria das vezes ao particípio Português, formado pela adição das terminações “ado” ou “ido” à forma básica do verbo. O Particípio pode ser usado como verbo ou substantivo. É, por isso, freqüentemente chamado de “substantivo verbal”.


Βάαλ
(G896)
Ver ocorrências
Báal (bah'-al)

896 Βααλ Baal

de origem hebraica 1168 בעל; n pr m

Baal = “senhor”

  1. a divindade masculina suprema da Fenícia e nações canaanitas, como Astarte era sua divindade feminina suprema

אַדִּיר
(H117)
Ver ocorrências
ʼaddîyr (ad-deer')

0117 אדיר ’addiyr ad-deer’

procedente de 142; DITAT - 28b; adj

  1. grande, majestoso
    1. referindo-se às águas do mar
    2. referindo-se a uma árvore
    3. referindo-se aos reis, nações, deuses, príncipes
  2. grandioso, majestoso
    1. referindo-se aos nobres, chefes de tribos, servos

גָּאֹון
(H1347)
Ver ocorrências
gâʼôwn (gaw-ohn')

01347 גאון ga’own

procedente de 1342; DITAT - 299e; n m

  1. exaltação, majestade, orgulho
    1. majestade, exaltação, excelência
      1. referindo-se às nações
      2. referindo-se a Deus
      3. referindo-se ao Jordão
    2. orgulho, arrogância (mau sentido)

גֹּוי
(H1471)
Ver ocorrências
gôwy (go'-ee)

01471 גוי gowy raramente (forma contrata) גי goy

aparentemente procedente da mesma raiz que 1465; DITAT - 326e n m

  1. nação, povo
    1. nação, povo
      1. noralmente referindo-se a não judeus
      2. referindo-se aos descendentes de Abraão
      3. referindo-se a Israel
    2. referindo-se a um enxame de gafanhotos, outros animais (fig.) n pr m
    3. Goim? = “nações”

גִּרְגָּשִׁי
(H1622)
Ver ocorrências
Girgâshîy (ghir-gaw-shee')

01622 גרגשי Girgashiy

gentílico procedente de um nome não utilizado [de derivação incerta], grego 1086 γεργησηνος; adj

Girgaseu = “que habita em solo barrento”

  1. descendentes de Canaã e uma das nações que vivia ao leste do mar da Galiléia quando os israelitas entraram na terra prometida

טֻמְאָה
(H2932)
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ṭumʼâh (toom-aw')

02932 טמאה tum’ah

procedente de 2930; DITAT - 809b; n f

  1. impureza
    1. sexual
    2. referindo-se a uma massa imunda
    3. ética e religiosa
    4. ritual
    5. local (referindo-se às nações)

יָהּ
(H3050)
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Yâhh (yaw)

03050 יה Yahh

contração de 3068, e significando o mesmo, grego 239 αλληλουια;

DITAT - 484b; n pr de divindade

  1. Ja (Javé na forma reduzida)
    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    2. usado em muitas combinações
      1. nomes iniciados com as letras ‘Je’
      2. nomes terminados com ‘ia’ ou ‘ias’

כְּנַעַן
(H3667)
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Kᵉnaʻan (ken-ah'-an)

03667 כנען K ena ̂ aǹ

procedente de 3665, grego 5477 Ξανααν; DITAT - 1002,1002b; Canaã = “terras baixas” n pr m

  1. o quarto filho de Cam e o progenitor dos fenícios e das várias nações que povoaram a costa marítma da Palestina n pr loc
  2. a região oeste do Jordão povoada pelos descendentes de Canaã e subseqüentemente conquistada pelos israelitas sob a liderança de Josué n m
  3. mercador, comerciante

כִּסְלֹת תָּבֹר
(H3696)
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Kiçlôth Tâbôr (kis-loth' taw-bore')

03696 כסלת תבר Kicloth Tabor

procedente do plural fem. de 3689 e 8396; n pr loc Quislote-Tabor = “flancos de Tabor”

  1. uma cidade de Issacar sobre as inclinações do monte Tabor; também ‘Quesulote’ 3694

אֵל
(H410)
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ʼêl (ale)

0410 אל ’el

forma contrata de 352, grego 2241 ηλι e 1664 ελιουδ; DITAT - 93a; n m

  1. deus, semelhante a deus, poderoso
    1. homens poderosos, homens de posição, valentes poderosos
    2. anjos
    3. deus, deus falso, (demônios, imaginações)
    4. Deus, o único Deus verdadeiro, Javé
  2. coisas poderosas na natureza
  3. força, poder

מֶשֶׁךְ
(H4902)
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Meshek (meh'-shek)

04902 משך Meshek

o mesma na forma de 4901, mas provavelmente de derivação estrangeira; n pr m Meseque = “escolhido”

  1. filho de Jafé, neto de Noé, e progenitor dos povos do norte de Israel
    1. descendentes de Meseque freqüentemente são mencionados em conecção com Tubal, Magogue, e outras nações do norte incluindo os Moschi, um povo localizado nas fronteiras da Cólquida e Armênia

פּוּנֹן
(H6325)
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Pûwnôn (poo-none')

06325 פונן Puwnon

procedente de 6323; n. pr. loc. Punom = “trevas”

  1. uma parada de Israel em suas peregrinações pelo deserto

צַלְמֹנָה
(H6758)
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Tsalmônâh (tsal-mo-naw')

06758 צלמנה Tsalmonah

fem. de 6757; n. pr. l.

Zalmona = “sombreado”

  1. um lugar de parada de Israel durante as peregrinações no deserto situado no lado oriental de Edom

קְהֵלָתָה
(H6954)
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Qᵉhêlâthâh (keh-hay-law'-thaw)

06954 קהלתה Q ehelathaĥ

procedente de 6950; n. pr. l. Queelata = “assembléia”

  1. um local de parada dos israelitas durante as suas peregrinações pelo deserto

קָסַם
(H7080)
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qâçam (kaw-sam')

07080 קסם qacam

uma raiz primitiva; DITAT - 2044; v.

  1. (Qal) praticar adivinhação, adivinhar
    1. referindo-se a adivinhos das nações, Balaão
    2. referindo-se a falsos profetas de Israel
    3. proibido

קֶסֶם
(H7081)
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qeçem (keh'-sem)

07081 קסם qecem

procedente de 7080, grego 2973 Κωσαμ; DITAT - 2044a; n. m.

  1. adinhação, feitiçaria
    1. referindo-se às nações, Balaão
    2. referindo-se aos falsos profetas
    3. em um bom sentido (os lábios do rei como oráculos)

רָפָא
(H7495)
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râphâʼ (raw-faw')

07495 רפא rapha’ ou רפה raphah

uma raiz primitiva; DITAT - 2196; v.

  1. curar, tornar saudável
    1. (Qal) curar
      1. referindo-se a Deus
      2. curandeiro, médico (referindo-se aos homens)
      3. referindo-se às feridas das nações (fig.)
      4. referindo-se às aflições individuais (fig.)
    2. (Nifal) ser curado
      1. literalmente (referindo-se a pessoas)
      2. referindo-se à água, cerâmica
      3. referindo-se a feridas da nação (fig.)
      4. referindo-se a aflições pessoais (fig.)
    3. (Piel) sarar
      1. literalmente
      2. referindo-se a problemas ou feridas da nação (fig.)
    4. (Hitpael) a fim de ser curado (infinitivo)

שָׂנֵא
(H8130)
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sânêʼ (saw-nay')

08130 שנא sane’

uma raiz primitiva; DITAT - 2272; v.

  1. odiar, ser odioso
    1. (Qal) odiar
      1. referindo-se ao homem
      2. referindo-se a Deus
      3. abominador, quem odeia, inimigo (particípio) (substantivo)
    2. (Nifal) ser odiado
    3. (Piel) o que odeia (particípio)
      1. referindo-se a pessoas, nações, Deus, sabedoria