Enciclopédia de Ageu 2:11-11

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

ag 2: 11

Versão Versículo
ARA Assim diz o Senhor dos Exércitos: Pergunta, agora, aos sacerdotes a respeito da lei:
ARC Assim diz o Senhor dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo:
TB Assim diz Jeová dos Exércitos: Pede, agora, aos sacerdotes instrução sobre este ponto:
HSB כֹּ֥ה אָמַ֖ר יְהוָ֣ה צְבָא֑וֹת שְׁאַל־ נָ֧א אֶת־ הַכֹּהֲנִ֛ים תּוֹרָ֖ה לֵאמֹֽר׃
BKJ Assim diz o -SENHOR dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes a respeito da lei, dizendo:
LTT "Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo:
BJ2 Assim disse Iahweh dos Exércitos. Pede aos sacerdotes um ensinamento nos seguintes termos:
VULG In vigesima et quarta noni mensis, in anno secundo Darii regis, factum est verbum Domini ad Aggæum prophetam, dicens :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Ageu 2:11

Levítico 10:10 para fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo,
Deuteronômio 17:8 Quando alguma coisa te for dificultosa em juízo, entre sangue e sangue, entre demanda e demanda, entre ferida e ferida, em negócios de pendências nas tuas portas, então, te levantarás e subirás ao lugar que escolher o Senhor, teu Deus;
Deuteronômio 33:10 Ensinaram os teus juízos a Jacó e a tua lei a Israel; levaram incenso ao teu nariz e o holocausto sobre o teu altar.
Ezequiel 44:23 E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro.
Malaquias 2:7 Porque os lábios do sacerdote guardarão a ciência, e da sua boca buscarão a lei, porque ele é o anjo do Senhor dos Exércitos.
Tito 1:9 retendo firme a fiel palavra, que é conforme a doutrina, para que seja poderoso, tanto para admoestar com a sã doutrina como para convencer os contradizentes.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
SEÇÃO II

CHAMADA À MOTIVAÇÃO

Ageu 2:1-9

A segunda mensagem transmitida pelo profeta ocorreu após um lapso de aproxima-damente um mês. Pelo visto, os trabalhos estavam atrasados. A ocasião do discurso se dera, como na primeira vez, numa reunião pública. A data era o último dia da Festa dos Tabernáculos (Lv 23:33-36,39-43). O motivo para a redução da velocidade dos trabalhos era que o santuário tomara forma suficiente para as pessoas o compararem com o Tem-plo de Salomão, ao demonstrar uma diferença desanimadora. Viram que a construção atual era pobre em substituição ao edificio magnífico que estivera anteriormente no monte Sião. Foi para combater tal desânimo que o profeta se manifestou. "A nova palavra de Ageu é de mero incentivo. A consciência dos judeus fora atiçada pelo primeiro discurso, mas agora precisavam de esperança":

A. O ATRASO NOS TRABALHOS 2:1-5

As palavras do versículo 3 espelham o desânimo do povo e sua causa. Claro que só pequena proporção do povo vira a glória do Templo de Salomão. A maioria dos estudiosos acredita que as palavras deste versículo indicam que Ageu estava entre este grupo. Nesta ocasião, o profeta seria idoso, visto que o Templo fora destruído 70 anos antes.

Pusey faz uma descrição notável da magnificência do Templo de Salomão, que res-salta o contraste com esta casa simples de adoração:

Além da riqueza das esculturas no primeiro Templo, tudo que lhe era pertinen‑

te era revestido de ouro. Salomão revestiu o altar inteiro dentro do oráculo, os dois querubins, o chão da casa, as portas do Santo dos Santos e seus ornamentos; os entalhes de querubins e palmeiras, cobriu de ouro amoldado na madeira entalhada; o altar de ouro e a mesa de ouro, sobre o qual ficava o pão da proposição; os dez candelabros de puro ouro, com as flores, as lâmpadas e os tenazes de ouro; as taças, os espevitadores, as bacias, as colheres e os incensários de puro ouro, e as dobradi-ças de puro ouro para todas as portas do Templo. A varanda que ficava em frente da casa, de 20 côvados de largura por 120 de altura, foi revestida de ouro puro por dentro; a casa brilhava com pedras preciosas. [...] Foram empregados 600 talentos de ouro para revestir o Santo dos Santos. As câmaras superiores também eram de ouro, o peso dos pregos era de 50 siclos de ouro.'

Claro que a comunidade pobre dos exilados que voltaram não estaria preparada para duplicar semelhante edifício. Contudo, Ageu se dirige a Zorobabel, Josué e o povo (4), ao conclamá-los a se esforçarem ("sê forte", ARA). Estas palavras estariam cheias de significado especial quando o povo se lembrasse da história registrada no pri-meiro capítulo de Josué. Naquela ocasião, Deus falara com o que acabara de ser escolhi-do como sucessor de Moisés e líder de Israel (Js 1:6). Nesta também, diante da grande tarefa à mão, o Senhor dera a mesma exortação para fortalecer e encorajar: Esforçai-vos ("sê forte", ARA).

Talvez alguém critique Ageu por incentivar as pessoas a empreender a tarefa segun-do as próprias forças. Mas trata-se de interpretação errônea. Há dois lados da mensa-gem:
a) As pessoas têm de se esforçar e trabalhar (4; "sê forte" e "trabalhai", ARA) ; mas ao fazerem,
b) Deus promete: Eu sou convosco. Para os israelitas, a garantia mais forte da presença e poder de Jeová em ajudar era que o Senhor é o mesmo Deus que os libertara do Egito (5). Ageu, como a maioria dos profetas, lembra ao povo que Jeová fizera um concerto com eles, relação que jamais não quebrará.

"É surpreendente que a presença do Espírito seja usada como equivalente para o cumprimento do concerto da parte de Deus; a idéia impregna o Novo Testamento".3

Em 2:1-5, vemos "como enfrentar circunstâncias desanimadoras":

1) Não seja tolo -enfrente os fatos, 3;

2) Seja forte e corajoso, 4;

3) Relembre as promessas de Deus e a ajuda prestada em situações difíceis, 5a;

4) Preste atenção à promessa e reaja ao encorajamento de Deus: Eu sou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos... o meu Espírito habita no meio de vós; não temais, 4,5 (A. F. Harper).

B. A PROFECIA, 2:6-9

Nesta passagem, temos a profecia que serviu de base de ânimo para as pessoas. Ainda uma vez, daqui a pouco, e farei tremer os céus, e a terra, e o mar, e a terra seca (6). Aqui, como ocorre tantas vezes na profecia, o futuro é condensado. Esta é uma visão de "audácia incrível que revela a fé invencível do profeta".4

Certos expositores entendem que as palavras: Ainda uma vez... farei tremer... a terra, dizem respeito ao grande terremoto ocorrido no monte Sinai, quando Deus iniciou o concerto. De certa forma, o Senhor manifestará sua glória uma vez mais e levará todas as nações a tremer em sua presença.

Muitos pensam que os cataclismos que Ageu prevê são cogitações das revoltas que então ocorriam no mundo persa durante o primeiro reinado de Dario. O profeta vê que estes motins são prelúdios da era messiânica. O quadro profético indicava que a era messiânica seria precedida por "aflições messiânicas".5

Neste caso, a era messiânica e sua glória estão associadas com o Templo. Ainda que estes exilados empobrecidos não tenham acesso a riqueza suficiente para igualar o Tem-plo de Salomão, Deus é o possuidor de toda a prata (8) e de todo o ouro.

Os comentaristas concordam que o desejado de todas as nações (7), traduzido no singular, é tradução enganosa, visto que o verbo está no plural e exige o sujeito no plural. J. Mcllmoyle expressa a posição conservadora com muita clareza: "Muitas são as pesso-as, sobretudo aquelas que encontraram Aquele que é a satisfação de todos os desejos, que gostariam de seguir os antigos expositores judeus e ver aqui uma referência pessoal ao Messias. Porém por mais grandiosa que fosse a verdade assim expressa, a dificuldade em traduzir essas palavras desse jeito afigura-se insuperável".

A Septuaginta traduz assim: "As coisas escolhidas"; ou pode ser traduzido por: "As coisas desejáveis de todas as nações" (cf. ARA). A referência é aos tesouros caros (cf. NVI; NTLH) que serão trazidos para embelezar o Templo (cf. Is 60:5: "As riquezas das nações a ti virão").

O profeta continua sua profecia de encorajamento e faz mais duas predições: A gló-ria desta última casa (o Templo em reconstrução) será maior do que a da primeira (o Templo de Salomão), e Deus dará paz (9).

Talvez o que engrandecerá o Templo sejam as esplêndidas ofertas de ouro e prata trazidas pelas nações. Mas esta idéia é bastante inadequada diante do fato de que o profeta reconhece que a verdadeira glória do Templo é a presença de Deus. Outrossim, o significado textual deste versículo não insinua duas casas, mas uma, em que a última é continuação da primeira. Esta verdade era literalmente concreta, visto que certas pare-des que restaram do antigo Templo tornaram-se parte do novo. A tradução literal diz assim: "A última glória desta casa será maior que a primeira".
"Em primeiro lugar", diz Perowne, "a glória aqui prometida é obviamente material: as coisas desejáveis, os presentes preciosos de todas as nações". Mas está indubitavelmente mais próximo da verdade quando acrescenta: "Mas inclui a glória espiritual sem a qual, aos olhos de Deus, o esplendor material é inaceitável e sem valor"!
Com a segunda promessa, o povo de Deus recebia a certeza da segurança em meio às convulsões de importância fundamental entre as nações.
Mas estas profecias se cumpriram? Marcus Dods observou que se cumpriram lite-ralmente, visto que os recursos para a construção não faltaram. Mas este não constituiu o maior cumprimento. O tributo das nações envolvia o reconhecimento de que este era o "centro visível do Reino de Deus e o lugar da sua manifestação".8

SEÇÃO III

CHAMADA À PACIÊNCIA

Ageu 2:10-19

Nesta seção, Ageu faz algumas perguntas aos sacerdotes. A mensagem veio três meses depois do início dos trabalhos e dois após a profecia anterior. Era outro meio de encorajar as pessoas ao trabalho, a fim de mostrar-lhes a necessidade de serem pacien-tes. O título da mensagem poderia ser "O Poder do Imundo" (G. A. Smith) e baseia-se no julgamento que os sacerdotes fizeram concernente às perguntas de Ageu. O profeta pede que eles "resolvam esta questão" (11, RSV). O original hebraico diz: "Pergunte à Torá". Neste caso, era uma decisão ("resolução", "ordem", "instrução") oral prevista pelo livro de Deuteronômio na eventualidade de não haver instrução escrita (Dt 17:8-13). Estas decisões ("sentenças") eram dadas na forma de interpretação fundamentada na matéria tradicional e ganhou o significado de "texto de normas técnicas". 1

Ageu fez duas perguntas: A peça de roupa que acondicionou a carne santa torna santo o que tocar? E os sacerdotes, respondendo, diziam: Não (12). A segunda per-gunta era: Aquilo que se tinha tornado impuro pelo contato com um corpo morto contamina o que tocar? Os sacerdotes responderam. A coisa ficará imunda (13).

O propósito das perguntas é mostrar que é muito mais fácil ficar imundo do que se tornar limpo — a pecaminosidade é mais contagiosa do que a santidade. A suma do argu-mento é que aquilo que era cerimonialmente santo não podia consagrar o que tocasse. Pelo contrário, o que era cerimonialmente imundo contaminava a pessoa em contato com isto e tudo o que ela tocasse também ficava imundo (Nm 19:11-22).

No versículo 14, Ageu faz a aplicação do ensinamento. Este povo refere-se aos ju-deus. Tudo o que ali oferecem indica especificamente o altar que fora erigido. Os judeus pensavam que o ritual ministrado na restauração do altar removia as negligênci-as e faltas cometidas. Mas Ageu prova que as coisas não são assim. As atividades que os judeus fizeram antes da construção do altar os contaminaram até o ponto de tornar imunda as suas ofertas.

É fácil ficar contaminado e difícil tornar-se limpo. Esta é a lição das respostas dos sacerdotes. As pessoas não devem pensar que a mera mudança de direção as livre das conseqüências de seus erros. O pecado pode ser perdoado, mas as conseqüências às vezes sempre estorvam. Por isso que era necessária a exortação à paciência. O povo tinha de lutar contra as dificuldades que o pecado criara. "Se o contato com uma coisa santa tem somente um efeito leve, mas o contato com uma coisa imunda tem um efeito muito maior, então os esforços em reconstruir o Templo têm de ter menos influência boa na condição dos judeus do que a influência má de toda a dedicação anterior voltada para si mesmos e os labores seculares".2

Após apresentar os princípios do governo de Deus e aplicá-los às pessoas, Ageu pas-sa a ilustrar a lição. Ele chama atenção aos 17 anos que passaram desde o retorno da Babilônia, com a seqüência de estações com colheitas ruins Deus ferira a lavoura com queimadura (17) e ferrugem, duas doenças preditas por Moisés como castigo pela desobediência (Dt 28:22). A saraiva também fora destrutiva para a videira.

Desde o dia em que se fundou o Templo do SENHOR (18), ou seja, desde que os judeus começaram a reconstruir, ainda não havia sinal natural de que a situação muda-ria. Estendemos que esta situação ainda era conseqüência dos resquícios da impureza, conforme indicam as respostas dos sacerdotes. Mas agora Deus quer mudar as circuns-tâncias do povo. Esta paráfrase dá uma interpretação clara dos versículos 18:19: "Mas agora, prestem atenção nisso: A partir de hoje, o 24 dia do mês [o dia 24 de quisleu, que corresponde a princípios de dezembro], dia em que foram colocados os alicerces do tem-plo, eu os abençoarei. Notem bem que lhes faço esta promessa antes mesmo de vocês começarem a levantar a estrutura do Templo, antes de terem colhido os cereais e antes de as uvas, os figos, as romãs e as azeitonas surgirem. A PARTIR DE HOJE EU OS ABENÇOAREI" (BV).

SEÇÃO IV

CHAMADA À FÉ

Ageu 2:20-23

A mensagem final de Ageu é dirigida somente a Zorobabel (21) e foi entregue no mesmo dia que o sermão precedente. Neste discurso, o profeta entende que este gover-nador é antecessor e tipo do verdadeiro Rei dos judeus. Para Zorobabel e — por meio dele — para a nação que representava, Deus faz uma promessa graciosa de segurança e preferência.'

Ageu vê a destruição do trono dos reinos (22; as potências mundiais), e repete a profecia de 2.6: Farei tremer os céus e a terra (21). Neste rebuliço, a posição de Zorobabel permanecerá segura e Deus firmará seu representante de confiança.

Zorobabel será o anel de selar (23) de Deus. Era um anel gravado em alto ou baixo-relevo com o nome do dono, que o guardava com cuidado extremo. Usava-se para imprimir um selo de autenticação, e tornava-se, então, símbolo de autoridade. Às vezes, um monar-ca oriental o dava para um ministro importante como sinal de confiança e autoridade (cf. Gn 41:42). A liderança de Zorobabel trará a marca característica da autoridade divina.

"As aspirações messiânicas que dantes estavam ligadas ao reino davídico, Ageu as transfere a Zorobabel, que, em virtude desta posição nomeada, torna-se um tipo de C risto".2

Muitas pessoas devem ter alimentado altas esperanças de que Zorobabel era de fato o rei messiânico, pois em nome do Senhor o profeta lhe fala: Eu te escolhi. Mas, como observa G. A. Smith, este anel de sinete de Jeová (Zorobabel) não foi reconhecido pelo mundo. Pelo visto, não despertou, sequer, a mínima atenção. Na realidade, o que temos aqui é a reafirmação da esperança messiânica judaica de um libertador divino proveni-ente da casa de Davi, que se assentaria no trono de Davi. Esta grande esperança atingiu o apogeu com o Filho de Davi — Jesus Cristo. O seu governo se elevará acima dos reinos caídos deste mundo e o seu trono será estabelecido para sempre. Amém.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 10 até o 14

Santidade e Imundícia (Ag 2:10-14)

Ag 2:10

Ao vigésimo quarto dia do mês nono, no segundo ano de Dario, velo a palavra do Senhor. Um novo discurso foi dado a Ageu no vigésimo quarto dia do nono mês. Conforme a nota cronológica de Ag 2:1. O ano continuava a ser o segundo do governo de Dario, o rei (Ag 1:1). Entre Ag 2:1 e Ag 2:10 escoaram-se cerca de dois meses. A data agora era o dia 25 de quisleu (18 de dezembro de 520 A. D.). Conforme também a nota cronológica de Zc 1:1. Zacarias, profeta contemporâneo de Ageu, iniciou seu ministério um mês antes desse novo discurso de Ageu. A nova mensagem de Ageu, como as outras, foi-lhe dada através da palavra de Yahweh, ou seja, foi inspirada; e Ageu foi seu porta-voz oficial. Portanto, houve autoridade tanto na mensagem como no porta-voz. Conforme Ag 1:3 e Ag 2:1, onde temos as mesmas indicações.

O povo de Judá se contaminara tanto por seus muitos pecados como pela negligência quanto a seus deveres espirituais, que incluíam a necessidade de reconstruir Jerusalém e o templo. Eles atolaram no egoísmo (Ag 1:4). O povo de Judá não observara as muitas leis concernentes ao que era limpo e ao que era imundo. Ver no Dicionário o verbete chamado Limpo e Imundo. Diversos tipos de infrações os anularam como edificadores apropriados e ministros do segundo templo.

Ag 2:11-12) não foi transmitido adiante. Esse mérito foi cancelado por sua negligência de um dever igualmente importante. Esse último ponto, entretanto, não é aqui destacado, mas é deixado para ser suprido pelos ouvintes do profeta".

Carne santa. Ou seja, a carne do animal sacrificado que fora oferecido a Yahweh.
Ag 2:13

Se alguém, que se tinha tornado impuro... ficará ela imunda? Se a pureza não se transmite aos objetos (qualquer tipo de alimento ou oferenda feita a Yahweh, como o pão, o vinho, o azeite etc.; vs. Ag 2:12), a imundícia era transmitida a todos os objetos tocados, O caso específico da contaminação é o toque em um cadáver. Isso tornava um homem impuro, e então qualquer coisa em que esse homem tocasse automaticamente ficava imunda, e não mais servia para o culto divino. Esse homem e os objetos tinham de ser purificados, antes que a vida pudesse continuar normalmente, quer a vida pessoal de um indivíduo, quer a vida do culto a Yahweh. Ver Lv 11:28; 22.4-7. A imundícia ritual era como uma doença contagiante imediatamente transferida a todos os objetos, mediante o toque. Ver a minha interpretação geral do presente contexto na citação de Ellicott, nas notas sobre o versículo anterior. Os sacerdotes deram as respostas corretas a ambas as indagações (sobre a não transferência da pureza e sobre a transferência da imundícia; vss. Ag 2:12 e 13), mas não se mostraram suficientemente sábios para ver que a imundícia geral, como a incorrida pela negligência espiritual de um dever, era uma imundícia real na qual, o povo, como um todo, havia caído.

Ag 2:14
Então prosseguiu Ageu: Assim é este povo. A negligência espiritual (a falha de construir o segundo templo) foi uma imundícia moral que infectou todo o povo de Judá. A imundícia havia sido transmitida a todos os aspectos da vida e também a todos os aspectos do culto divino, por parte daquele povo preguiçoso que se tornara imundo por causa do descuido em relação a um dever espiritual. Até suas oferendas, que fossem corretamente oferecidas, eram inaceitáveis enquanto aquele povo não construísse o segundo templo de Jerusalém. A missão havia sido entregue a eles, mas eles tinham ignorado esse fato e continuaram a viver, desfrutando seus pequenos prazeres, esquecidos da Casa do Senhor, a condição sine qua non da restauração de Jerusalém, capital do Novo Israel, após o cativeiro babilônico.

“Todo o culto externo deles e todos os sacrifícios que eles oferecessem, segundo a estimativa do Senhor, eram impuros e abomináveis, conforme eles mesmos eram abomináveis” (John Gill, in loc.). Conforme este versículo com Ed 3:3. Um altar fora construído para efetuar o sistema sacrificial na ausência do templo e de seus móveis e utensílios.


Champlin - Comentários de Ageu Capítulo 2 versículo 11
Pergunta, agora, aos sacerdotes:
Quando surgia alguma dificuldade na aplicação da lei, os sacerdotes deviam resolver a questão pronunciando uma torah ou instrução. Conforme Lv 10:10-11; Dt 17:8-13; Dt 33:10; Zc 7:3; Ml 2:7.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 15
*

2.1-9 O Senhor novamente fala ao povo, desta vez encorajando-o a continuar construindo. Relatos acerca da suntuosidade do templo destruído de Salomão aparentemente foram a origem de desencorajamento (v. 3). O Senhor primeiramente assegurou-lhes de sua contínua presença no meio deles — uma promessa para o presente (vs. 4, 5). Em segundo lugar, ele garantiu-lhes acerca do objetivo futuro de seu projeto (vs. 6-9). Embora parecesse humilde em comparação, a glória deste templo iria finalmente exceder a do templo de Salomão, pois seria agraciada com a presença do próprio Messias (v. 9, nota).

*

2.1 sétimo mês... vigésimo-primeiro. 17 de outubro de 520 a.C. De acordo com Lv 23:33-43, este era o último dia da Festa dos Tabernáculos, durante a qual o povo de Deus devia se alegrar pela provisão divina para eles no deserto e as bênçãos da colheita. Não havia muito para se alegrar, todavia, visto que sua colheita havia sido insignificante (1.11).

* 2.2 ao resto do povo. O primeiro sermão de Ageu foi dirigido aos líderes porque eles tinham que iniciar o trabalho. O povo está incluído aqui porque esta mensagem pretendia encorajá-los na tarefa que tinham em mãos.

* 2.3 esta casa na sua primeira glória. Os versículos 1:3 sugerem que o povo estava desencorajado pela relativa falta de esplendor do novo templo (conforme 2Cr 3; 4) e pela dificuldade da tarefa diante deles.

* 2.4 sê forte. A repetição tripla acrescenta ênfase a essa ordem. Ordens semelhantes fizeram parte da construção do templo de Salomão. (13 22:13'>1Cr 22:13; 13 28:20'>28:20; conforme Gl 6:9).

eu sou convosco. A presença do Senhor e sua força sustentadora garantem o sucesso definitivo da empreitada deles.

*

2.5 da aliança que fiz convosco. As promessas da Aliança de Deus, feitas durante d Êxodo do Egito, agora asseguram o povo de sua presença (cf. Êx 33:12-17; Nm 11:16-17). Seu poderoso Espírito está presente, da mesma maneira que nos dias da grande libertação do Egito.

* 2.6 Ainda uma vez... farei abalar. Como é comum nos profetas, o futuro próximo e distante estão em foco. Aqui as referências à gloria do segundo templo estão justapostas com um quadro do julgamento universal final sobre o cosmos. Enquanto este abalo pode ser prefigurado pelos eventos políticos que ocorreram um pouco depois do tempo de Ageu (ex., a derrota dos persas pelos gregos), o abalo final da ordem criada ainda está por vir (Hb 12:26-28).

* 2.7 coisas preciosas de todas as nações. Ver referência lateral. Embora o termo hebraico traduzido por “coisas preciosas” (ou: “desejo”) possa referir-se a uma pessoa (i.e., o Messias), o contexto imediato aqui favorece uma referência a coisas desejadas por todas as nações (i.e., “coisas preciosas para eles”). O versículo 8 fala de tais coisas preciosas, e o decreto do rei Dario, durante cujo reinado Ageu ministrou, refere-se a coisas preciosas sendo contribuídas para o projeto de construção do templo (Ed 6:3-5, 8-9). Aqui Ageu provavelmente está ecoando a promessa de Isaías a respeito de um Israel enriquecido pela fartura das nações (Is 60:5). Em outras palavras, ele fala da era messiânica.

encherei de glória esta casa. A intenção de Deus é honrar a si mesmo pela manifestação de sua gloriosa presença perante “todas as nações.” Quando a presença de Deus enche o templo, as nações vêm para a luz (Is 2:3-5; 60:3).

* 2.8 a prata... o ouro. Sendo o possuidor soberano de todas as coisas (conforme Sl 24:1; 50.9-12), Deus realizará a sua própria glorificação bem como a herança do seu povo da riqueza das nações (Is 60:5). Ver nota no v. 7.

*

2.9 glória. Esta promessa de uma glória maior é cumprida em Cristo, a maior manifestação da presença e glória de Deus (Ml 3:1; Jo 1:14). Cristo concede a sua glória à sua igreja, o novo templo de Deus (Ef 2:21; 3:20, 21).

neste lugar, darei a paz. Esta paz (hebraico shalom) significa mais do que a simples ausência de conflito. Ela implica prosperidade e uma sensação de total bem-estar. Cristo concede a paz aos crentes hoje (Jo 14:27), mas o cumprimento definitivo e total aguarda pelo tempo quando o Senhor Deus Todo-poderoso e o Cordeiro forem o templo da Nova Jerusalém (Ap 21:22).

* 2.10 vigésimo-quarto dia do mês nono. A seqüência do tempo é importante para interpretar a terceira mensagem, que começa com uma nota de julgamento (vs. 10-14). O povo havia se arrependido e começado a trabalhar em 21 de setembro de 520 a.C. (1.15), e Ageu trouxe a mensagem de encorajamento em 17 de outubro do mesmo ano (2.1-9). Aqui, em 18 de dezembro, ele traz outra mensagem de condenação. O povo não tinha visto ainda a questão mais profunda — sua corrupção diante do santo Deus. Isto é coerente com o chamado de Zacarias de retorno ao Senhor, pronunciado depois de terem começado a trabalhar no templo (Zc 1:3-6).

* 2.11-14 Esta porção do terceiro sermão de Ageu, enfatizando a grave corrupção do povo e de seus esforços, desenvolve uma lição prática tomada da lei cerimonial mosaica. As questões dirigidas aos sacerdotes mostram que embora a santidade cerimonial não seja transferível (v. 12), a corrupção cerimonial o é (v. 13). Ageu então aplica aos seus ouvintes a lição das perguntas anteriores (v. 14). Eles corromperam o trabalho do templo e suas ofertas por que sua alienação de Deus era muito maior do que eles imaginavam. A mera presença de um templo reconstruído não iria torná-los santos como povo (conforme Jr 7:3-7); Deus exige mudança genuína de coração e vida, não apenas mera conformidade exterior.

* 2.15 Agora. Esta palavra assinala uma transição entre a acusação e a bênção. Apesar de seu passado corrompido, o santo Deus estava determinado a abençoá-los (v. 19).

*

2.17 Eu vos feri... saraiva. Este versículo baseia-se em Am 4:9. Desastres naturais como esse e a ausência de produtividade agrícola, o amargo fruto da desobediência à Aliança do Senhor (1.6, nota; Dt 28:22), eram o modo de Deus chamar a atenção do seu povo.

* 2.19 vos abençoarei. A graça de Deus supera o pecado e a corrupção do seu povo. Embora ele os discipline, no fim a misericórdia triunfa sobre o julgamento.

* 2.20-23 Este último dos sermões de Ageu, proferido no mesmo dia que o anterior (v. 10), retorna ao tema da glória do templo nos dias futuros (v. 6, nota). Novamente os eventos futuros estão em foco quando Ageu entrelaça alusões à vinda do Messias (v. 23) com referências ao abalo do cosmos e a vitória final de Deus sobre as nações (vs. 21, 22).

* 2.22 derribarei. Os poderes militares e políticos das nações finalmente se submeterão ao senhorio de Deus (Dn 2:44; 7:27).

*

2.23 Naquele dia. Ver nota em Zc 12:3.

servo meu. Zorobabel era o representante escolhido de Deus para realizar o seu trabalho. Isaías falou de um Servo maior que viria, o qual Zorobabel prenuncia (Is 42:10). Jesus é tanto descendente de Zorobabel (Mt 1:12) quanto Servo de Deus (At 4:27-30).

anel de selar. Este era um símbolo de autoridade e poder. Jeremias usa o termo para referir-se àquele que é precioso a Deus (Jr 22:24).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
2.1-9 Esta é a segunda mensagem do Hageo, pronunciado durante a Festa dos Tabernáculos, em outubro de 520 a.C. Os anciões podiam recordar a incrível beleza do templo do Salomão, destruído 66 anos antes. Muitos se desalentaram devido a que a reconstrução era inferior a do Salomão. Mas Hageo os respirou com uma mensagem de Deus que revelava que o esplendor de seu templo ultrapassaria o do anterior. A parte mais importante do templo era a presença de Deus. Quinhentos anos mais tarde, Jesus caminharia nos átrios do templo.

2:4 "Esforcem-se e trabalhem". Judá já tinha retornado à adoração de Deus e O tinha prometido benzer seus esforços. Agora, era o tempo em que eles deviam trabalhar. Devemos ser pessoas de oração, estudar a Bíblia e render culto a Deus; mas à larga devemos fazer o que Deus tem em memore para nós. O quer trocar ao mundo por meio de nós. Deus deu a você uma tarefa para realizá-la na igreja, em seu trabalho e em sua casa. chegou o tempo no que deve esforçar-se e trabalhar!

2:5 Os israelitas tinham sido levados do cativeiro no Egito a sua Terra Prometida. Eram o povo escolhido de Deus, a quem O cuidava e guiava. Nunca os abandonou, apesar de seus pecados (Exodos 29:45-46).

2:6 Quando Deus prometeu estremecer a todas as nações com seu julgamento, estava falando tanto do julgamento presente sobre as nações malvadas como do julgamento futuro dos últimos dias.

2.6-9 A ênfase troca da reconstrução do templo em Jerusalém ao reino mundial do Messías sobre a terra. As palavras "daqui a pouco" não estão limitadas ao contexto histórico imediato; referem-se ao controle de Deus sobre a história: O pode atuar em qualquer momento que O escolha. Deus atuará em seu tempo (Hb_12:26-27).

2.7-9 O Desejado de todas as nações (literalmente, "os Tesouros" ou "aquele que é escolhido") tem dois significados possíveis: (1) refere-se ao Messías, Jesus, quem, 500 anos mais tarde, entraria no templo e o encheria com seu esplendor e sua paz. (2) Também pode referir-se à riquezas que fluiriam no templo, dadas como bênções para o povo de Deus.

2.8, 9 Deus queria que o templo fora reconstruído e O contava com os recursos para fazê-lo, mas necessitava mãos dispostas. Deus decidiu levar a cabo sua obra por meio das pessoas. O proporciona os recursos, mas mãos dispostas devem realizar a obra. Estão suas mãos à disposição da obra de Deus no mundo?

2.10-19 O exemplo dado nesta mensagem (dado em dezembro de 520 a.C.) esclarece que a santidade não afeta a outros, mas a contaminação sim. Agora que o povo estava começando a obedecer a Deus, O prometeu que os benzeria. Mas precisavam compreender que as atividades no templo não limpariam seu pecado; só o arrependimento e a obediência podiam limpá-lo. Se insistirmos em albergar más atitudes e pecados ou se mantivermos relações estreitas com gente pecadora, poluiremo-nos. A vida Santa virá unicamente quando formos facultados pelo Espírito Santo de Deus.

2:14 Quando um menino come molho de espaguete, não passa muito tempo para que a cara, as mãos e a roupa estejam vermelhas. O pecado e as atitudes egoístas produzem o mesmo resultado: mancham tudo o que tocam. Inclusive as boas obras que fazemos para Deus podem manchar-se por atitudes pecaminosas. O único remédio é a purificação de parte de Deus.

2.18, 19 O povo construiu os alicerces do templo e imediatamente Deus os benzeu. Não esperou até que o projeto fora terminado. Freqüentemente, Deus envia sua bênção quando damos nossos primeiro passos. O está preparado para nos benzer!

2.20-23 A mensagem final do Hageo reconhece que Hageo é somente um mensageiro que leva a palavra do Senhor. Está dirigido ao Zorobabel, o governador do Judá.

2:23 Se usava um anel com selo para garantir a autoridade e a autenticidade de uma carta. Servia como assina quando era estampado em cera suave em um documento escrito. Deus estava reafirmando e garantindo sua promessa de um Messías que viria da linha do Davi (Mt 1:17).

2:23 Deus fecha sua mensagem para o Zorobabel com esta afirmação tremenda: "Porque eu te escolhi!" tal proclamação é também para nós, cada um de nós fomos escolhidos Por Deus (Ef 1:4). Esta verdade deve nos fazer ver nosso valor aos olhos de Deus e nos deve motivar para que trabalhemos para O. Quando se sentir deprimido, recorde, "Deus me escolheu!"

2:23 A mensagem do Hageo para o povo procurava que reorganizassem suas prioridades, ajudá-los para que deixassem de preocupar-se e motivá-los para que construíram o templo. Ao igual a eles, freqüentemente colocamos nossa comodidade pessoal em uma prioridade mais alta que a obra de Deus e a verdadeira adoração.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
II. O DESAFIO DE SER FORTE (Ag 2:1 , Lv 23:39 ). O contraste entre a colheita abundante de anos anteriores eo atual colheita escassa tenderia a levar ao desânimo. Também gostaria de acrescentar força para o contraste da glória do antigo templo e que, por um então em construção. Ageu, percebendo isso, é inspirado para enviar um desafio de encorajamento. Ele teve que contar com o fato de que o mais velho da comunidade se lembrou da antiga glória. Para que sua decepção no presente casa do Senhor impregnar os ajustando agora a trabalhar, ele grita: Seja forte, Zorobabel ..., ... ser forte, ... Josué, ... ser forte, todos os povos. Ele está incentivando-os a ser forte (chazaq , "ser firme") em seus espíritos (conforme Js 1:6 ). Esta fase da restauração seria concluído por Herodes, o Grande, no início da era cristã. Em um sentido mais amplo e mais espiritual, no entanto, que ela se cumpra apenas em Jesus Cristo no fim dos tempos (conforme He 12:25 ). Só então é que o povo de Deus verdadeiramente tem paz (v. Ag 2:9 ).

Com efeito, Ageu está dizendo: "Camaradas, ser forte. Não deixe que o desânimo e decepções impedi-lo em sua missão dada por Deus. Você está trabalhando com o Senhor dos exércitos, o todo-poderoso. Lembre-se que Deus sempre tem algo melhor para hoje do que em qualquer dia passado. Seja forte! Trabalhe! Não temais! "

III. O DESAFIO PARA CONSIDERAR (Ag 2:10 Está ainda semente no celeiro? sim, a videira, a figueira, e romã, e a oliveira não têm trazido; desde este dia vos abençoarei você .

O terceiro desafio veio no nono mês, no dia vinte e quatro, três meses após o trabalho no templo tinha sido retomada (conforme Ag 1:15 ). Aparentemente, estes três meses tinha sido gasto na limpeza e aperfeiçoar os fundamentos do templo, que havia sido iniciada 14 anos antes (conforme Ag 2:15. , Ag 2:18 com Ed 3:8 ). O nono mês, o nosso final de novembro e início de dezembro, foi o momento em que a chuva temporã regado a terra. Os últimos anos de colheita escassa tinha feito as pessoas profundamente ansioso. Então Ageu encorajou-os com o anúncio de que a conclusão das fundações marcou um ponto de viragem na sua prosperidade. Considere a partir de hoje e para trás (vv. Ag 2:15 , Ag 2:18 ). É verdade que foi um dia memorável! Antes ele tinha havido privação e quer; depois viria a prosperidade.

Nos versículos 10:14 , a palavra chave é imundo (usado quatro vezes). No versículo 14 , que designa a característica marcante de Judá. Nos versículos 15:19 , a palavra chave é considerar. Letargia e pecaminosidade no meio de Israel estavam contaminando seus corpos, sua adoração, suas orações, seus sacrifícios, suas culturas de tudo. Mas agora, por causa de sua obediência, a situação seria diferente. A partir deste dia eu vou te abençoe é a promessa do Senhor dos Exércitos. Considere o fato que Ele está prestes a fazer!

IV. O DESAFIO DE ACREDITAR (2: 20-23)

20 E a palavra do Senhor veio pela segunda vez a Ageu, aos vinte e quatro dias do mês, dizendo: 21 Fala a Zorobabel, governador de Judá, dizendo: Farei tremer os céus ea terra; 22 e eu vou derrubar o trono dos reinos; e destruirei a força dos reinos das nações; e eu vou derrubar os carros, e aqueles que montar neles; e os cavalos e os seus cavaleiros cairão, cada um pela espada do seu irmão. 23 Naquele dia, diz o Senhor dos Exércitos, se eu tomar a ti, ó Zorobabel, servo meu, filho de Sealtiel, diz o Senhor, e vontade fazer-te como um anel de selar; porque te escolhi, diz o Senhor dos exércitos.

A última mensagem de Ageu foi o de um indivíduo, Zorobabel, como a cabeça e representante da nação judaica, e como um tipo da vinda Rei, o Messias. Ele é dada a garantia de que, enquanto os reinos de todos os lados serão terrivelmente abalados (conforme vv.Ag 2:21 , Ag 2:22 ; Ag 1:15 Zech. , 21 ; Zc 2:9 ). Eu te escolhi, Ele diz. Zorobabel foi escolhido, assim como Davi foi escolhido, para estar na linha ancestral do Messias (conforme Mt 1:12 , Lc 3:27 ). Esta posição escolhida é o coração da bênção prometida: . Eu ... te farei como um anel de selar O anel de sinete era uma marca de grande honra de um rei nos dias antigos, evidenciando a confiança e conferindo autoridade (conforme Gn 41:41 ; 8: 2 ).Motorista afirma que as aspirações messiânicas que anexados anteriormente ao reino davídico são atribuídos por Ageu, a Zorobabel, que se torna, em virtude da posição, assim, dado a ele, um tipo de Cristo.

O que isso significa para a nação judaica? Escolha de Jeová de Zorobabel também inclui a escolha dos judeus como a nação da qual ele era cabeça. Assim Judá, escolhidos de Deus, é incentivada a descansar com segurança na certeza do favor de Deus como Ele desenvolve seus propósitos maravilhosos. Sabemos que a favor foi o presente do Salvador ao mundo.

Bibliografia

Calkins, Raymond. A Mensagem Modern dos Profetas Menores . New York: Harper, 1947.

Davidson, B. A Analytical hebraico e Chaldee Lexicon . New York: Harper, nd

Davidson, Francis, ed. The New Bible Commentary . Grand Rapids: Eerdmans, 1965.

Dods, Marcus. "Os Pós-exílio Profetas", manual para aulas bíblicas e alunos particulares . Eds. Marcus Dods e Alexander Whyte. Edinburgh: T. e T. Clark, nd

Motorista, SR, ed. "Os Profetas Menores," A Bíblia New Century . Ed. Walter F. Adeney. Vol. II. New York: Frowde de 1906.

Fausset, AR A Bíblia Millennium . Chicago: Glad Tidings Publishing Company, 1924.

Keil, CF, e F. Delitzsch. "Os Doze Profetas Menores," Comentário Bíblico do Antigo Testamento . Vol. II. Grand Rapids: Eerdmans, 1954 (Rep.).

Milton, João. "Em sua cegueira," The Complete Works poéticos de João Milton . Boston e Nova York: Houghton Mifflin, 1899.

Mitchell, HG, JMP Smith, e JA Bewer. O Comentário Crítico Internacional . Edinburgh: T. e T. Clark, 1912.

Orelli, C. von. Os Doze Profetas Menores . Trans. Bancos JS. Edinburgh: T. e T. Clark, 1897.

Perowne, TT A Bíblia Cambridge . Cambridge: The University Press, 1908.

. Raven, João Howard Antigo Testamento Introdução: Geral e Especial . New York: Revell de 1906.

Robinson, George L. Os Doze Profetas Menores . New York: Harper, 1926.

Smith, George Adão. "O Livro dos Doze Profetas," A Bíblia do Expositor . Ed. W. Robertson Nicoll. Vol. IV. Grand Rapids: Eerdmans, 1940.

Tomé, D. Winton. "Ageu," Bíblia do intérprete . Ed. George A. Buttrick. Vol. VI. New York: Abingdon, 1956.

Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
II. Olhar para trás, em vez de olhar adiante (2:1 -9)

Em 21 de outubro, o último dia da Festa dos Tabernáculos (Lv 23:34), o povo já trabalhava havia, mais ou menos, sete semanas, quando Ageu fez seu segundo sermão. Esse de-veria ser um dia de muita alegria e louvor, no entanto foi um dia de de- sencorajamento e murmuração. Por quê? Porque o povo olhava para trás, em vez de olhar adiante. Dezesseis anos antes, quando lançaram a fun-dação do templo, um velho chorou porque se lembrou do templo de Salomão (Ed 3:12), e agora algumas pessoas sentiam-se desanimadas porque o templo novo não tinha o mesmo esplendor e glória.

Claro, a condição do povo era conseqüência de seus pecados, mas isso ainda não era motivo para olhar para trás. No trabalho de Deus, de-vemos, pela fé, olhar adiante. O Senhor disse aos líderes desenco-rajados: "Sê forte [...] não temais. Farei abalar o céu, a terra [...] e en-cherei de glória esta casa". Veja He- breus 12:26-29. Deus promete que a glória da última casa (o templo do reino do milênio) superará em mui-to a glória da casa antiga (o templo de Salomão). "E, neste lugar, darei a paz." O melhor ainda está por vir.

  • Fracassar em confessar os pecados (2:10-19)
  • As pessoas esperavam bênçãos ma-teriais no mesmo dia em que come-çaram a trabalhar no templo, con-tudo já era 24 de dezembro, e as coisas continuavam difíceis. Ageu explica por que o Senhor ainda não as abençoou: elas ainda estão imun-das, não confessaram seus pecados. O profeta explicou: você não pode dar a alguém sua santidade e saúde, mas pode dar sua imundícia e do-ença. Como o povo estava imundo, a obra dele era imunda (v. 14). Leia

    Zc 3:0), apenas um mês antes deAg 2:10-37. Deus podia lavar os pecados do povo apenas se ele se arrependesse.

    Deus promete abençoar a na-ção quando ela estiver purificada (v. 10). Não basta apenas fazermos o trabalho de Deus; é necessário que o façamos com mãos limpas e coração puro. Um dos maiores obstáculos na realização do traba-lho do Senhor é o pecado não con-fessado.

  • Ser descrente (2:20-23)
  • Essa mensagem final foi transmitida no mesmo dia da terceira mensa-gem e dirigia-se ao governador. Sem dúvida, Zorobabel precisou de um encorajamento especial quando di-rigiu o trabalho do Senhor. Satanás sempre ataca os líderes espirituais, e temos a obrigação de orar por eles e de trabalhar com eles. Talvez Zoro-babel visse os grandes impérios ini-migos à volta deles e temesse pelo futuro desse pequeno remanescen-te de judeus. As circunstâncias en-contram um jeito de nos desanimar quando temos de fazer o trabalho do Senhor.

    Todavia, Deus encorajou a fé do governador. A descrença sempre nos rouba as bênçãos do Senhor. O Senhor afirmou: "Farei abalar o céu e a terra; derribarei o trono dos rei-nos e destruirei a força dos reinos das nações [...]. Ó Zorobabel [...] te farei como um anel de selar, porque te escolhi". Como essa mensagem deve ter encorajado o governador e fortalecido sua fé!

    Zorobabel era ancestral de Je-sus Cristo. Seu nome consta das ge-nealogias de nosso Salvador no NT (veja Mt 1:12 e Lc 3:27). No Antigo Testamento, Zorobabel é um tipo, ou retrato, de Cristo. Essa passagem mostra Cristo como o anel escolhi-do, seu selo precioso. O anel fala de autoridade e honra. Deus deu autoridade a Zorobabel para termi-nar o templo; o Senhor deu também autoridade a seu Filho para salvar o perdido e construir seu templo, a igreja (Jo 1:7-1 -3).

    Que trabalho Deus o chamou para fazer antes do retorno de Cris-to? Você já o iniciou, mas ainda não o concluiu? Você sente-se desenco-rajado? Então, atente para estes pe-cados que retardam o trabalho do Senhor: pôr a si mesmo à frente do Senhor; olhar para trás, em vez de olhar para adiante; esconder os pe-cados e ser descrente. Mas observe a promessa magnífica que Deus nos faz: "Eu sou convosco" (1:13); "Não temais" (2:5); "... vos abençoarei" (2:1 9); "... te escolhi" (2:23). Reivin-dique a promessa deFp 1:6, levante-se e faça o serviço do Se-nhor!


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    2.1- 9 A terceira mensagem. Pouco mais de um mês mais tarde, uma boa parte do trabalho tinha sido feita no templo onde o profeta entregava sua terceira mensagem.

    2.3 De acordo comEd 3:12, muitos cabeças de famílias já idosos, que haviam visto o templo de Salomão antes de sua destruição pelos babilônios, derramaram lágrimas quando o alicerce tão pequeno foi lançado para o novo templo.

    2.4,5 Eles estavam desanimados, mas o Senhor os desafiou: ''sê forte"; "trabalhai', "não temais”. Deus busca a fidelidade; não requer tanto o nosso sucesso (1Co 4:2; 1Co 15:58). 2,:6-9 Este trecho trata de uma grande profecia acerca do futuro.

    2.7 Ainda que haja divergência de opinião sobre este versículo, o verbo virão, no plural (apoiado nos melhores textos originais), indica que coisas preciosas referem-se ao tesouro que os gentios virão trazer a casa do Senhor. Dificilmente referir-se-ia à vinda do Messias (conforme a frase, "o Desejado de todas as nações", na EREC). O cumprimento desta profecia se deu literalmente na reconstrução de Herodes, o Grande, quando tornou este edifício insignificante numa das maravilhas do mundo da antigüidade (conforme Jo 2:19, Jo 2:20).

    2.8 Minha... ouro. Todas as riquezas do mundo estão sob o controle do Senhor. Um dia prestaremos contas da nossa mordomia sobre todas as coisas emprestadas para nós pelo Criador.

    2.9 Neste lugar darei a paz. O significado final e completo desta promessa só se realizou por meio de Jesus Cristo que visitou muitas vezes este templo (reconstituído) 500 anos ma s tarde. Este tema da grande passagem de Paulo sobre a paz com Deus, oriunda da morte de Cristo na cruz (Ef 2:12-49).

    2:10-19 A quarta mensagem (10-13) A pergunta de Ageu acerca da contaminação e santificação, e a resposta. O pecado e a imundície são contagiosos, mas a santidade purifica.
    2.14 A aplicação. Todos os seus trabalhos e oferendas eram impuros porque eles se achavam nessa condição de impureza. Por isso a adversidade persiste. Com a retificação desta falta, Deus começaria "desde este dia” a abençoar o Seu povo (19).
    2:15-19 O Senhor desafia-os para prová-los; se eles abandonarem o mal, Ele será fiel e abençoará o seu povo.
    2:20-23 A quinta mensagem. A mensagem do Senhor a Zorobabel fala sobre a vinda do julgamento e faz a ele promessa de uma honra especial.

    2.21 Zorobabel é o representante da linhagem de Davi e, portanto, ancestral legítimo de Cristo, na carne (conforme Ag 1:1; Ed 5:1-15; Mt 1:12-40).

    2.2 A certeza do julgamento divino (Ez 2:34-27, Ez 2:44, Ez 2:45; Ap 19:11-66).

    2.23 O Senhor colocará Zorobabel num lugar de honra, através do Messias, porque o Senhor o havia escolhido para renovar o Seu pacto com a linhagem de Davi (2Sm 7:12).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 1 até o 23
    III. O PROPÓSITO UNIVERSAL DE DEUS (2:1-9)

    17 de outubro de 520 a.C.

    Quase um mês depois, a voz profética foi ouvida novamente. O momento era importante. Tempo suficiente havia passado para que o primeiro entusiasmo desvanecesse, e progresso suficiente havia sido feito para que o povo percebesse os seus próprios problemas práticos e limitações, e isso começou a desanimar os trabalhadores. Alguns homens idosos entre eles talvez até tivessem lembranças do antigo templo, e as lembranças desses idosos certamente acrescentaram brilho às coisas do antigo templo que estavam faltando no novo. Para todos eles, os longos anos de tradição e de associações sagradas do antigo templo devem ter estado lamentavelmente ausentes naquilo que suas mãos estavam agora formando. Deus, como sempre, está perto das dúvidas e fraquezas do seu povo.

    O encorajamento vem tanto em retrospectiva quanto em perspectiva. As mais profundas lembranças raciais do povo são agitadas por um lembrete das suas raízes nacionais no grande livramento do êxodo. O que eles viram acontecendo, a obra que suas próprias mãos estavam forjando, não deveria ser desprezado, pois era parte da sua longa experiência nacional da fidelidade e do amor leal do seu Deus. O paralelo é reforçado pela mensagem a Josué (v. 4), que faz eco ao encorajamento semelhante dado a outro Josué e a Israel quando entraram na terra prometida muitos séculos antes (Js 1:5,Js 1:6). Aquilo de que eles mesmos faziam parte era mais um exemplo do cumprimento tangível e visível das promessas antigas à sua raça. São também promessas que prefiguram as promessas mais amplas do evangelho (Mt 28:20; Jo 14:23-43).

    A retrospectiva conduz à perspectiva. O Senhor dos Exércitos (um nome de grande impacto que, evidentemente, era um dos favoritos de Ageu) era Senhor da terra e das nações. Assim como o templo de Salomão havia sido preenchido com riquezas de muitas nações, essa nova construção também seria enchida com os tesouros delas, até que suplantasse o seu predecessor. Não eram todos os tesouros da terra possessão do seu Deus (v. 8)?

    Observações, (a) A tradução do v. 7 em algumas versões (nr. da NVI: “o desejado de todas as nações”; assim também a ARC) traz nuanças messiânicas. Mesmo sendo uma tradução enganosa, e provavelmente incorreta, do sentido original evidente (v. “As versões antigas”, p. 17), nenhum cristão que lê esses versículos pode deixar de refletir que o tesouro e o esplendor, de que os contemporâneos de Ageu nem poderiam sonhar, iriam de fato honrar o lugar em que eles estavam trabalhando, na pessoa do humilde Filho do homem. Em sentido literal, os subsídios generosos de Dario já mencionados (v. Ed 6:8,Ed 6:9) teriam dado ao povo um sentimento incipiente do cumprimento da profecia: cumprimentos posteriores da profecia viriam séculos mais tarde por meio das esplêndidas extravagâncias com que o notório Herodes tentou comprar a lealdade dos judeus (v. Jo 2:20). Mas, para a compreensão cristã, o cumprimento supremo certamente foi quando o visitou aquele que não possuía tesouro terreno algum, e a rejeição de quem causou a sua destruição (Mt 24:1,Mt 24:2).

    (b) v. 9.paz: a palavra multifacctada shãlôm, abarcando paz, justiça e completude.

    IV. O FAVOR IMERECIDO DE DEUS (2:10-19)

    18 de dezembro de 520 a.C.

    Mais dois meses se passaram, e quase quatro desde a primeira profecia de Ageu. Esta próxima seção do livro contém o enigma mais difícil. Qual foi o pretexto e o tópico que causaram o estranho questionamento de rituais dos v. 10-14? Como vimos, alguns comentaristas sugeriram a solução de uma corrupção textual hipotética, e sugerem que os v. 15-19 estavam associados originariamente à segunda profecia, seguindo o v. 13 do cap. 1 (e fazendo a emenda do mês em 2.18). A sugestão tem apelo superficial; os versículos, à primeira vista, soam naturais Ap 1:13 (mas v.comentários a seguir), e os estranhos v. 10-14 então teriam de ser interpretados por Sl mesmos. Com base nisso, eles foram associados à tendência dos judeus que retornaram do exílio de se casar com os povos mistos da região (conforme Ed 9:1-15; Ne 13:23-16; mas, por outra razão qualquer, isso seria considerado um anacronismo aqui). Com base nesse tipo de interpretação, alguns comentaristas consideram Ageu o pai do exclusivismo judaico; um deles, aliás, cita a data dessa profecia como o “dia do nascimento do judaísmo” (G. Fohrer, Introduction to the Old Testament, p. 460).

    Como já observamos, no entanto, não há evidências nos manuscritos para essa reconstrução do livro, por atraente que seja. Não há nada explícito no trecho para associá-lo aos problemas de pureza racial e cultual, que podem muito bem ter se tornado proeminentes mais tarde. E igualmente possível, e no contexto certamente mais apropriado, associar o trecho com as circunstâncias que até aqui foram as mais destacadas na pregação de Ageu. Isso interpretaria a “impureza” como a lassidão e falta de propósito moral que ele já tinha buscado corrigir em 1:4-11. A indolência, como também a desmoralização e o desânimo gerais, são tão hostis e debilitantes como muitos pecados declarados. E exatamente nesse contexto que a percepção e a estatura proféticas de Ageu mostram sua verdadeira grandeza. O princípio cultual da transmissão da impureza ritual então se torna para ele uma lição ilustrativa prática do profundo princípio moral e do contágio mortal da disposição de ânimo decadente e da indiferença. Se é de validade duvidosa considerar o profeta o pai do exclusivismo judaico, certamente é plausível dar-lhe o crédito por formar parte considerável de um aspecto muito mais atraente do judaísmo: seu senso de propósito e direção morais. Ageu teria se sentido em casa com os evangélicos vitorianos!
    Há outras percepções importantes nesse texto. Preeminente é a consciência da ordem ética que permeia o conhecimento de Deus do profeta. Para Ageu, a vida tem de ser vivida com responsabilidade, e o homem presta contas a Deus cuja prerrogativa é a execução da justiça nos eventos comuns e nos relacionamentos da vida. Se muitos não enxergam a ligação entre as atitudes morais e as experiências materiais do homem, Ageu, ao contrário, anuncia um elo direto entre elas. Mas paralelo a essa percepção está o entendimento de que Deus é também um Deus de misericórdia e compaixão, pronto a recompensar e socorrer até mesmo a nação impura, embora seja impura em cada obra de suas mãos e em cada oferta que traz; basta a nação responder ao chamado de Deus. Assim, ele pode concluir essa quarta profecia com uma confirmação retumbante da promessa que estava incluída na sua primeira admoestação.
    Observações, (a) v. 19. ainda há alguma semente no celeiro?\ Essa frase pode ser usada de diversas formas. Como parte de um ditado de dezembro, lembra os seus ouvintes de que não há mais semente no depósito, mas já foi semeada, latente com a promessa da colheita que Deus prometeu; é um paralelo adequado com a afirmação seguinte segundo a qual as árvores ainda estão infrutíferas. Se tivesse sido um ditado de setembro (como exigiria a teoria segundo a qual essa seção do livro estaria fora de lugar), teria se referido à “semente” madura da colheita, pronta para ser armazenada, e com a afirmação seguinte significaria mais uma colheita frustrante.

    (b) v. 18. o dia em que os fundamentos do templo do Senhor foram lançados: Ed 3:10Ed 4:24 sugeriria que isso ocorreu em 537; mas também é possível que Ageu estava se referindo ao recomeço das obras que tinha ocorrido recentemente. A segunda alternativa tornaria um pouco mais plausível a teoria segundo a qual essa seção do livro está associada ao cap. 1. V.comentário acerca da ambigüidade da expressão em Joyce G. Baldwin, Haggai, Zechariah, Malachi. TOTC, p. 52-3.

    V. A MENSAGEM PESSOAL A ZOROBABEL (2:20-23)

    18 de dezembro de 520 a.C.
    A quinta profecia foi revelada no mesmo dia que a quarta. Dirigida pessoalmente a Zorobabel, o líder dos judeus e ele mesmo um príncipe da casa de Davi, forma um epílogo escatológico do livro, e, após o trauma do exílio, restabelece, com nuanças messiânicas, as antigas profecias de Deus em relação à linhagem de Davi.
    Nessa profecia, podemos perceber um resumo profético típico, v. 21. eu farei tremer..:. São palavras típicas do estabelecimento de uma nova era, um novo eon nos propósitos de Deus, caracterizado pela construção do novo templo. Apesar da derrota das nações da terra e do colapso da ordem existente num caos suicida, o servo escolhido de Deus vai permanecer inabalável, seguro como o anel na mão do próprio Deus. Ele na verdade vai ser a personificação visível da verdade de que Deus é o causador do juízo e que ele mesmo permanece inabalável, um fundamento seguro para a fé e a confiança em meio a mundos em colapso. E o mesmo tom com que Habacuque termina a sua profecia (Hc 3:17-35).

    Para o leitor cristão, os términos dos dois livros, um (Habacuque) escrito diante do colapso econômico esperado e o outro (Ageu) diante do colapso político, combinam para apontar para um homem: o Escolhido definitivo de Deus, o próprio Deus manifesto em carne.
    Observação. A profecia do anel de selar (v. 23), o símbolo do poder executivo, pois era a impressão do anel que selava a autoridade real sobre documentos emitidos no nome do rei, revoga o juízo pronunciado sobre o avô de Zorobabel, Jeconias (Jr 22:24). A revogação é confirmada pelo anúncio de que Zorobabel é meu servo, assim associando-o diretamente às grandes profecias do servo da tradição judaica.

    BIBLIOGRAFIA

    Ackroyd, P. R. IsraelunderBabylon andPérsia. NCB. Oxford, 1970.

    Baldwin, J. G. Haggai, Zechariah, Malachi. TOTC. London, 1972.

    Jones, D. R. Haggai, Zechariah and Malachi. TC. London, 1962.

    Mason, R. The Books ofHaggai, Zechariah and Malachi. Cambridge, 1977.

    Wiseman, D. J. Haggai, in: NBCR. London, 1970.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Ageu Capítulo 2 do versículo 10 até o 19
    V. UM APELO A TODOS PARA QUE MEDITEM PROFUNDAMENTE Ag 2:10-19

    Dois meses se haviam passado desde a entrega da última mensagem. Enquanto isso, segundo podemos supor, o trabalho de reconstrução prosseguia e o povo era estimulado por uma nova voz que cooperava com a de Ageu, em seu apelo para que voltassem a Deus. Zacarias, por essa altura, já tinha lançado também seu apelo (Zc 1:1, Zc 1:3). Somente um novo amor a Deus impeliria o povo a um novo zelo na edificação de Sua casa. Os versículos 11:14 formam um pano de fundo para seus pensamentos, quando agora são solicitados a "considerar" seu caminho. Ver os versículos 15:18. Agora teriam de considerar sua vereda futura e não a passada.

    >Ag 2:11

    Pergunta agora aos sacerdotes (11). Dirige-te à fonte de autoridade apropriada. Certifica-te sobre as premissas, antes de tirares conclusões. Deus estava disposto a arrazoar com Seu povo. Cfr. Is 1:18. Os fatos aduzidos foram tirados de princípios bem conhecidos e estabelecidos na lei. Juntamente com Paulo, poderíamos talvez dizer: "Não vos ensina a própria natureza?" Sabemos que um toque daquilo que é poluído contamina o que é puro. Não obstante, um toque do que é puro, não pode purificar o contaminado (Lv 5:2). Assim é este povo (14). Note-se, outra vez, a separação dos contaminados-não "meu povo". O povo havia sido poluído pela desobediência e por sua letargia em reconstruir o templo. Por conseguinte, tudo quanto tocava ficava poluído e, conseqüentemente a bênção de Deus fora suspensa de seus esforços e possessões (ver versículos 16:17). Nenhuma ação boa pode merecer a suspensão da maldição; no entanto, tal é a maravilhosa graça de Deus e tal é Sua admirável recompensa para com aqueles que observam os Seus mandamentos, de Deus, começando mesmo no próprio dia em que lançaram os alicerces da casa do Senhor. O profeta pergunta: Há ainda semente no celeiro? (19). Não foi meramente mediante antecipação inteligente, baseada em sinais favoráveis de um ano bom, que Ageu foi capaz de predizer uma colheita abundante. Antes de a semente ser semeada ele já predizia boa colheita. A abundância da colheita do ano seguinte muito dependia das chuvas do nono mês em diante. "Não considereis a boa colheita mera coincidência", pleiteava Deus por intermédio de Seu profeta. "Marcai bem a data exata da alteração de vossas condições. Considerai que... desde este dia vos abençoarei" (19).


    Dicionário

    Acercar

    verbo transitivo e pronominal Abeirar(-se), aproximar(-se), avizinhar(-se). (A forma pronominal é mais usada.).

    Agora

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    advérbio Nesta hora; neste exato momento; já: agora não posso atender ao seu pedido.
    De modo recente; há pouco tempo: eles foram ao supermercado agora mesmo.
    Na época corrente; nos dias de hoje; atualmente: agora já não se usa este tipo de roupa.
    A partir dessa circunstância, desse instante; doravante: já fiz o que podia, agora o problema é seu!
    Numa circunstância posterior; depois: antes não sabia falar, agora não sabe ficar quieto!
    conjunção Todavia, mas: em casa é super tímido, agora, na escola fala sem parar.
    Etimologia (origem da palavra agora). Do latim hac + hora.

    Assim

    advérbio Deste modo, desta forma: assim caminha a humanidade.
    Igual a, semelhante a; do mesmo porte ou tamanho de: não me lembro de nenhum terremoto assim.
    Em que há excesso; em grande quantidade: havia gente assim!
    Do mesmo tamanho; desta altura: o meu filho já está assim.
    conjunção Portanto; em suma, assim sendo: você não estudou, assim não conseguiu passar no vestibular.
    Gramática Utilizado para dar continuidade ao discurso ou na mudança de pensamento: vou ao cinema amanhã; assim, se você quiser, podemos ir juntos.
    locução adverbial De valor concessivo-adversativo. Assim mesmo, mesmo assim ou ainda assim; apesar disso, todavia, entretanto: advertiram-no várias vezes, mesmo assim reincidiu.
    locução interjeição Assim seja. Queira Deus, amém; oxalá.
    expressão Assim ou assado. De uma maneira ou de outra.
    Assim que. Logo que: assim que ele chegar vamos embora!
    Assim como. Bem como; da mesma maneira que: os pais, assim como os filhos, também já foram crianças.
    Etimologia (origem da palavra assim). Do latim ad sic.

    Diz

    3ª pess. sing. pres. ind. de dizer
    2ª pess. sing. imp. de dizer

    di·zer |ê| |ê| -
    (latim dico, -ere)
    verbo transitivo

    1. Exprimir por meio de palavra, por escrito ou por sinais (ex.: dizer olá).

    2. Referir, contar.

    3. Depor.

    4. Recitar; declamar (ex.: dizer poemas).

    5. Afirmar (ex.: eu digo que isso é mentira).

    6. Ser voz pública (ex.: dizem que ele é muito honesto).

    7. Exprimir por música, tocando ou cantando.

    verbo intransitivo

    8. Condizer, corresponder.

    9. Explicar-se; falar.

    10. Estar (bem ou mal) à feição ou ao corpo (ex.: essa cor não diz bem). = CONVIR, QUADRAR

    verbo pronominal

    11. Intitular-se; afirmar ser.

    12. Chamar-se.

    13. Declarar o jogo que se tem ou se faz.

    nome masculino

    14. Expressão, dito (ex.: leu os dizeres do muro).

    15. Estilo.

    16. Maneira de se exprimir.

    17. Rifão.

    18. Alegação, razão.


    quer dizer
    Expressão usada para iniciar uma explicação adicional em relação a algo que foi dito anteriormente. = ISTO É, OU SEJA

    tenho dito
    Fórmula com que se dá por concluído um discurso, um arrazoado, etc.


    Lei

    [...] a lei é o amor, que há de continuamente crescer, até que vos tenha levado ao trono eterno do Pai. [...]
    Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 1

    [...] A lei é uma força viva que se identifica conosco e vai acompanhando o surto de evolução que ela mesma imprime em nosso espírito. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

    A lei é a consciência do delito. [...]A lei [...] é um freio para coibir o mal.[...] A lei personifica a justiça [...].
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Três grandes símbolos

    A lei é conjunto eterno / De deveres fraternais: / Os anjos cuidam dos homens, / Os homens dos animais.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Os animais


    Lei Ver Torá.

    Lei
    1) Vontade de Deus revelada aos seres humanos em palavras, julgamentos, preceitos, atos, etc. (Ex 16:28); (Sl 119:2)

    2) PENTATEUCO (Lc 24:44). 3 O AT (Jo 10:34); 12.34).

    4) Os DEZ MANDAMENTOS (Ex 20:2-17); (Dt 5:6-21), que são o resumo da vontade de Deus para o ser humano. Cumprindo a lei, os israelitas mostravam sua fé em Deus. Jesus respeitou e cumpriu a lei e mostrou seu significado profundo (Mt 5:17-48). Ele resumiu toda a lei no amor a Deus e ao próximo (Mt 22:37-39). A lei mostra a maldade do ser humano, mas não lhe pode dar a vitória sobre o pecado (Rom 3—7). Assim, o propósito da lei é preparar o caminho para o evangelho (Gal

    A palavra Torah, traduzida por lei, significa propriamente uma direção, que era primitivamente ritual. Usa-se o termo, nas Escrituras, em diversas acepções, segundo o fim e conexão da passagem em que ele ocorre. Por exemplo, algumas vezes designa a revelada vontade de Deus (Sl 1:2 – 19.7 – 119 – is 8:20 – 42.12 Jr 31:33). Também significa a instituição mosaica, como distinta do Evangelho (Mt 11:13 – 12.5 – Jo 1:17At 25:8), e por isso freqüentes vezes se considera a lei de Moisés como sendo a religião dos judeus (Mt 5:17Hb 9:19 – 10.28). outras vezes, num sentido mais restrito, significa as observâncias rituais ou cerimoniais da religião judaica (Ef 2:15Hb 10:1). É neste ponto de vista que o apóstolo S. Paulo afirma que ‘ninguém será justificado diante dele por obras da lei’ (Rm 3:20). A ‘lei gravada nos seus corações’, que Paulo menciona em Rm 2:15, é o juízo do que é mau e do que é justo, e que na consciência de cada homem Deus implantou. (*veja Justificação.) o princípio predominante da lei era a teocracia. o próprio Senhor era considerado como Rei – as leis foram por Ele dadas – o tabernáculo (e depois o templo) era considerado como Sua habitação – ali houve visíveis manifestações da Sua glória – ali revelou a Sua vontade – era ali oferecido o pão todos os sábados – ali recebeu os Seus ministros, e exerceu funções de Soberano. Com Deus tinham relação a paz e a guerra, questões estas determinadas sob todos os governos pela suprema autoridade (Dt 1:41-42Js 10:40Jz 1:1-2 – 1 Rs 12.24). A idolatria era uma traição. Por conseqüência, em relação aos judeus, era Jeová ao mesmo tempo Deus e Rei. (*veja Rei.) A teocracia tinha as suas externas manifestações. Deste modo, o tabernáculo, onde se realizou o culto público desde o Êxodo até ao reinado de Salomão, era não só o templo de Deus, mas também o palácio do Rei invisível. Era a ‘Sua santa habitação’ – era o lugar em que encontrava o Seu povo e com ele tinha comunhão, sendo portanto ‘o tabernáculo da congregação’. (*veja Tabernáculo.) Depois do tabernáculo veio o templo, harmonizando-se a suntuosidade do edifício e os seus serviços com as determinações divinas, e com o aumentado poder da nação.(*veja Templo.) Mas o Senhor, como Rei, não só tinha o Seu palácio, mas também tinha os Seus ministros e funcionários do Estado. Sacerdotes e levitas eram apartados para o Seu serviço. (*veja Sacerdote, Levitas.) Este governo de Deus era reconhecido por meio dos sacrifícios de várias espécies, realizados sob condições cuidadosamente definidas, exprimindo a propiciação, consagração e comunhão. (*veja Sacrifício.) os direitos divinos eram ainda reconhecidos por meio de certas festividades, que na sua variedade eram o sábado de todas as semanas, as três grandes festas anuais, o ano sabático, e além disso o jubileu, tudo isto levado a efeito com os seus fins espirituais e morais (*veja Festa (Dias de) Sabático (ano), Jubileu.) As especificadas determinações promulgadas em nome de Deus alcançavam plenamente a vida individual e nacional, mas não foi tudo decretado de uma só vez e num só lugar. Houve ordenações feitas no Egito (Êx 12:13) – no Sinai (Êx 19:20) – em Parã (Nm 15:1) – e nas planícies de Moabe (Dt 1:5). As enunciações vinham por vezes do tabernáculo (Lv 1:1). Que as prescrições da Lei tinham caído em desuso, pode provar-se não só pela decadência da religião e da moral no tempo dos reis, porém mais particularmente pela descoberta, no 18? ano do rei Josias, do ‘livro da Lei na casa do Senhor’ (2 Rs 22.8), e pelas reformas que se seguiram. (*veja Deuteronômio.) o sumário das ordenações desta Lei formava para toda a nação um código que, embora rigoroso, era salutar (Ne 9:13Ez 20:11Rm 7:12), e além disso agradável a uma mentalidade reta (Sl 119:97-100). As instituições cerimoniais, por exemplo, estavam maravilhosamente adaptadas às necessidades, tanto espirituais como materiais, de um povo nas condições do israelita. Porquanto
    (1). eram, até certo ponto, regulamentos sanitários. E era isto um dos fins daquelas disposições, referentes às várias purificações, à separação dos leprosos, e à distinção de alimentos, etc.
    (2). Serviam para perpetuar entre os israelitas o conhecimento do verdadeiro Deus, para manter a reverência pelas coisas santas, para a manifestação de sentimentos religiosos na vida de todos os dias, e em todas as relações sociais. Dum modo particular eram as festas sagradas fatores de valor para a consecução destes fins.
    (3). Tinham, além disso, o efeito de evitar que os israelitas se tornassem estreitamente relacionados com as nações circunvizinhas (Ef 2:14-17). E assim deviam tantas vezes ter guardado o povo israelita da idolatria e corrupção, que campeavam em todo o mundo: deste modo conservou-se a nação inteiramente distinta dos outros povos, até que veio o tempo em que esta barreira já não era necessária.
    (4). Estas observâncias tinham outros usos na sua simbólica significação. Em conformidade com o estado moral e intelectual do povo que não tinha ainda capacidade para prontamente alcançar as verdades divinas, eram as coisas espirituais representadas por objetos exteriores e visíveis. E assim, as idéias de pureza moral e de santidade divina eram comunicadas e alimentadas pelas repetidas abluções das pessoas e moradas – pela escolha de animais limpos para o sacrifício – pela perfeição sem mácula, que se requeria nas vítimas oferecidas – e pela limitação das funções sacerdotais a uma classe de homens que eram especialmente consagrados a estes deveres, e que se preparavam com repetidas purificações. Além disso, pela morte da vítima expiatória, para a qual o pecador tinha simbolicamente transferido os seus pecados pondo as mãos sobre a cabeça do animal e oferecendo a Deus o sangue que representava a vida, ensinava-se a importante verdade de que o pecado merecia um castigo extremo, que somente podia ser desviado sacrificando-se outro ser em substituição. E desta maneira, por meio de símbolos impressivos, lembravam-se constantemente os piedosos israelitas da justiça e santidade da violada Lei, da sua própria culpa, e de quanto necessitavam da misericórdia divina – e quando eram efe

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    substantivo feminino Regra necessária ou obrigatória: submeter-se a uma lei.
    [Jurídico] Ato da autoridade soberana que regula, ordena, autoriza ou veda: promulgar uma lei.
    [Jurídico] Conjunto desses atos: a ninguém é lícito ignorar a lei.
    [Física] Enunciado de uma propriedade física verificada de modo preciso: a lei da gravidade dos corpos.
    Obrigação da vida social: as leis da honra, da polidez.
    Autoridade imposta a alguém: a lei do vencedor.
    expressão Lei divina. Conjunto dos preceitos que Deus ordenou aos homens pela revelação.
    Leis de guerra. Conjunto das regras (tratamento dispensado a feridos, prisioneiros etc.) admitidas por numerosos Estados que se comprometeram a respeitá-las em caso de guerra.
    Lei marcial. Lei que autoriza a intervenção armada em caso de perturbações internas.
    Lei moral. Lei que nos ordena praticar o bem e evitar o mal.
    Lei natural. Conjunto de normas de conduta baseadas na própria natureza do homem e da sociedade.
    Lei orgânica. Lei relativa à organização dos poderes públicos, sem caráter constitucional.
    Etimologia (origem da palavra lei). Do latim lex.legis, "consolidação".

    Pergunta

    substantivo feminino Frase com a qual se pretende interrogar, fazer uma interrogação; palavra usada para indagar ou questionar: ouviu a pergunta, mas não quis responder.
    Pedido; indagação sobre algo, para pedir informação.
    Questão proposta a alguém para que esta pessoa a responda: as perguntas do exame estavam dificílimas.
    Pergunta retórica. Indagação ou questão que não busca uma resposta, mas pretende enfatizar uma ideia.
    Gramática Coletivo: questionário.
    Etimologia (origem da palavra pergunta). Forma regressiva de perguntar.

    Sacerdotes

    masc. pl. de sacerdote

    sa·cer·do·te
    (latim sacerdos, -otis)
    nome masculino

    1. Religião Pessoa que fazia sacrifícios às divindades.

    2. Religião Pessoa que ministra os sacramentos de uma igreja. = PADRE

    3. Figurado O que exerce profissão muito honrosa e elevada.


    sumo sacerdote
    Religião Pessoa que está no topo da hierarquia de uma igreja.

    Feminino: sacerdotisa.

    Veja Levitas.


    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Ageu 2: 11 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    "Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Pergunta agora aos sacerdotes, acerca da lei, dizendo:
    Ageu 2: 11 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    520 a.C.
    H3068
    Yᵉhôvâh
    יְהֹוָה
    o Senhor
    (the LORD)
    Substantivo
    H3541
    kôh
    כֹּה
    Então
    (So)
    Advérbio
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H4994
    nâʼ
    נָא
    agora
    (now)
    Interjeição
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H6635
    tsâbâʼ
    צָבָא
    o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    (their vast array)
    Substantivo
    H7592
    shâʼal
    שָׁאַל
    perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
    (And I asked)
    Verbo
    H8451
    tôwrâh
    תֹּורָה
    lei, orientação, instrução
    (and my laws)
    Substantivo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    יְהֹוָה


    (H3068)
    Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

    03068 יהוה Y ehovaĥ

    procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

    1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
      1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

    כֹּה


    (H3541)
    kôh (ko)

    03541 כה koh

    procedente do prefixo k e 1931; DITAT - 955; adv dem

    1. assim, aqui, desta forma
      1. assim, então
      2. aqui, aqui e ali
      3. até agora, até agora...até então, enquanto isso

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    נָא


    (H4994)
    nâʼ (naw)

    04994 נא na’

    uma partícula primitiva de incitamento e súplica, que pode ser traduzida como: “Eu rogo”, “agora”, ou “então”, grego 5614 ωσαννα; DITAT - 1269; part

    1. Eu rogo (nós rogamos), agora, por favor
      1. usado em súplica ou exortação

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    צָבָא


    (H6635)
    tsâbâʼ (tsaw-baw')

    06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

    procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

    1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
      1. exército, tropa
        1. tropa (de exército organizado)
        2. exército (de anjos)
        3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
        4. referindo-se a toda a criação
      2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
      3. serviço militar

    שָׁאַל


    (H7592)
    shâʼal (shaw-al')

    07592 שאל sha’al ou שׂאל sha’el

    uma raiz primitiva; DITAT - 2303; v.

    1. perguntar, inquirir, pedir emprestado, pedir esmola
      1. (Qal)
        1. perguntar, pedir
        2. pedir (um favor), emprestar
        3. indagar, inquirir de
        4. inquirir, consultar (referindo-se à divindade, oráculo)
        5. buscar
      2. (Nifal) perguntar-se, pedir licença para ausentar-se
      3. (Piel)
        1. indagar, indagar cuidadosamente
        2. pedir esmolas, praticar a mendicância
      4. (Hifil)
        1. ser dado mediante solicitação
        2. conceder, transferir para, permitir que alguém peça (com êxito), conceder ou emprestar

          (mediante pedido), conceder ou transferir para


    תֹּורָה


    (H8451)
    tôwrâh (to-raw')

    08451 תורה towrah ou תרה torah

    procedente de 3384; DITAT - 910d; n. f.

    1. lei, orientação, instrução
      1. instrução, orientação (humana ou divina)
        1. conjunto de ensino profético
        2. instrução na era messiânica
        3. conjunto de orientações ou instruções sacerdotais
        4. conjunto de orientações legais
      2. lei
        1. lei da oferta queimada
        2. referindo-se à lei especial, códigos de lei
      3. costume, hábito
      4. a lei deuteronômica ou mosaica

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo