Enciclopédia de Zacarias 2:1-1

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

zc 2: 1

Versão Versículo
ARA Tornei a levantar os olhos e vi, e eis um homem que tinha na mão um cordel de medir.
ARC TORNEI a levantar os meus olhos, e olhei, e vi um homem em cuja mão estava um cordel de medir.
TB Levantei os olhos e vi, e eis um homem que tinha na mão um cordel de medir.
HSB וָאֶשָּׂ֥א עֵינַ֛י וָאֵ֖רֶא וְהִנֵּה־ אִ֑ישׁ וּבְיָד֖וֹ חֶ֥בֶל מִדָּֽה׃
BKJ Eu levantei os meus olhos novamente, e vi, e eis um homem com um cordel de medir em sua mão.
LTT Tornei a levantar os meus olhos, e olhei, e eis um Homem ① que tinha na mão um cordel- de- medir.
BJ2 Levantei os olhos e vi: e eis quatro chifres.[i]
VULG Et levavi oculos meos, et vidi, et ecce vir, et in manu ejus funiculus mensorum.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Zacarias 2:1

Ezequiel 40:3 E, havendo-me levado ali, eis que um homem cuja aparência era como a aparência do cobre, tendo um cordel de linho na mão e uma cana de medir, estava em pé na porta.
Ezequiel 40:5 E havia um muro fora da casa em redor e na mão do homem, uma cana de medir, de seis côvados, de um côvado e quatro dedos cada um; e ele mediu a largura do edifício: uma cana, e a altura, uma cana.
Ezequiel 47:4 E mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos joelhos; e mediu mais mil e me fez passar pelas águas, águas que me davam pelos lombos.
Zacarias 1:16 Portanto, o Senhor diz assim: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia; a minha casa nela será edificada, diz o Senhor dos Exércitos, e o cordel será estendido sobre Jerusalém.
Zacarias 1:18 E levantei os meus olhos, e olhei, e vi quatro chifres.
Apocalipse 11:1 E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara; e chegou o anjo e disse: Levanta-te e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram.
Apocalipse 21:15 E aquele que falava comigo tinha uma cana de ouro para medir a cidade, e as suas portas, e o seu muro.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

Deus, o Palavra eterno, antes da Sua encarnação?.



Gematria

Gematria é a numerologia hebraica, uma técnica de interpretação rabínica específica de uma linhagem do judaísmo que a linhagem Mística.

quatro (4)

As quatro direções (norte, sul, leste e oeste) juntamente com os elementos básicos do mundo físico (fogo, ar, água e terra). A união dos níveis de interpretação da Torá (pshat - literal, remez - alusivo, drush - alegórico e sod - místico). O conjunto completo da família (pai, mãe, filho e filha). Também representa a humildade e a auto-anulação perante Deus.



Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Zacarias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
3. O Homem com a Linha de Medir (Zc 2:1-13)

Igual à segunda visão, a terceira ocorre imediatamente depois da primeira e torna-se outro complemento ainda mais significativo. A primeira promete a reconstrução de Jerusalém, e agora o profeta vê um jovem (cf.
4) com uma linha de medir para estabele-cer os limites da cidade. Levando em conta o que vem a seguir, não há dúvida de que o profeta queria que o ato do jovem simbolizasse a intenção de fazer de Jerusalém a forta-leza que fora outrora. O homem tinha idéias restritas quanto ao tamanho da cidade, porque tencionava defini-la nos limites antigos. O anjo intérprete que conversava com Zacarias foi enviado por outro anjo para correr e dar ao homem uma mensagem. No futuro, Sião será uma cidade sem muros, não só por causa da numerosidade da popula-ção, mas também porque o próprio Deus lhe servirá de defesa.
Anexado a esta visão há um epílogo lírico no qual o profeta convida os judeus que ainda estão na Babilônia para voltarem a Judá. Convida Sião para exultar, pois o Senhor está a ponto de reassumir sua habitação em Jerusalém, e muitas nações unir-se-ão para visitarem a cidade santa.

a) A Jerusalém do futuro (2:1-5). Tornei a levantar os meus olhos, e olhei (1), é repetição das palavras rituais que abriram a segunda visão (1.18). Esta terceira visão: E vi um homem em cuja mão estava um cordel de medir, está baseada na promessa da primeira visão: "O cordel será estendido sobre Jerusalém" (1.16). A cidade estava próxima de ser restaurada. Zacarias fez uma pergunta ao homem: Para onde vais tu? (2). Ao que ele respondeu: Medir Jerusalém, para ver qual é a sua largura e qual o seu comprimento. Pelo desenrolar da revelação, é evidente que este jovem representa o pensamento dos exilados que voltaram, cuja perspectiva do futuro limitava-se à res-tauração da cidade de Jerusalém à sua condição anterior como fortaleza montanhesa. O passado tinha de ser a medida do futuro. Contudo, este nunca é o método de Deus operar. Não ficamos surpresos quando outro anjo se apresenta para interromper quem fala com Zacarias e envia-o rapidamente para falar a este jovem. Ele é orientado a lhe contar duas coisas.

Primeira, o mensageiro angelical o informa que Jerusalém será habitada como as aldeias sem muros, por causa da multidão, nela, dos homens e dos animais (4). O jovem precisa saber que sua intenção em marcar os limites e muros de Jerusalém é inútil. A cidade está destinada a exceder as dimensões do passado e ficar tão grande que não haverá muros que a contenha. "Até agora", o jovem diz consigo mesmo. "A cidade nunca cresceu além desta linha fronteiriça. Por mais que cresça, nunca excederá essas linhas divisórias". Mas Deus diz: "A cidade se encherá de bairros, distritos, cidades con-tíguas e chegará a anexar as cidades limítrofes, de modo a não apresentar a aparência de cidade murada, mas de uma região densamente povoada".' A predição que será habita-da como as aldeias sem muros é mais que uma promessa de magnitude e abundância de habitantes; é a garantia divina de proteção contra os inimigos.

Esta é certamente uma palavra de Deus para nós. Temos a propensão a prever o futuro e colocar limites no crescimento da cidade do Senhor. Mas esta nunca foi a inten-ção de Deus. Não devemos impor limites, ou insistir em nossas limitadas concepções. "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos, os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque, assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os vossos pensamentos" (Is 55:8-9).

Pois o amor de Deus é mais amplo

Que a medida da mente do homem;
E o coração do Eterno
É maravilhosamente bondoso.
(N. do T.)

É essencial observar que a visão profética envolvia uma Jerusalém além da Sião histórica que seria reconstruída. Esta profecia visiona "a Jerusalém que é de cima, [...] a qual é mãe de todos nós" (Gl 4:26). Insistir em literalismo canhestro na interpretação desta visão é cometer o mesmo erro que ela quer corrigir. Zacarias vê a cidade de Deus que João contemplou de relance na ilha de Patmos. Nela, há "uma multidão, da qual ninguém pode contar, de todas as nações, e tribos, e povos, e línguas" (Ap 7:9).

Em segundo lugar, o anjo é instruído a dar ao jovem com a linha de medir uma palavra de graça e conforto concernente à presença de Deus. E eu, diz o SENHOR, serei para ela um muro de fogo em redor e eu mesmo serei, no meio dela, a sua glória (5). Esta imagem foi, provavelmente, copiada das fogueiras de acampa-mento com as quais os caçadores se cercam para afugentar animais selvagens. Da mesma forma que nenhum animal a esmo pode romper o cordão de chamas, "assim a presença não vista, mas todo-poderosa de Deus, é um baluarte no qual os poderes da terra e do inferno que porventura entrarem serão eliminados".' Descansar nesta pro-messa é exclamar como o salmista: "Mas tu, SENHOR, és um escudo para mim, a minha glória e o que exalta a minha cabeça" (Sl 3:3). F. B. Meyer observa: "Alguns põem as circunstâncias entre si mesmos e Deus; é muito mais sábio colocar o Senhor entre si mesmo e as circunstâncias"."

A verdadeira proteção da Igreja é a presença do Senhor no meio dela. O shequiná de Deus é a nossa única defesa contra os inimigos que destróem a obra divina. O Espírito Santo é o preservador privativo da verdadeira doutrina, o Protetor exclusivo da espiritualidade e o Guardião particular da lei moral. A segurança de Sião hoje, como se deu nos dias de Zacarias, é a glória... no meio dela.

b) Os pedidos de Zacarias (Zc 2:6-13). Junto com a terceira visão existe um epílogo lírico. Este complemento é formado por dois pedidos:

1) Aos exilados na Babilônia (6-9) ;

2) Aos habitantes de Sião (10-13).

Ainda havia muitos judeus que moravam na Babilônia; por isso, lhes é feito um convite sério: Olá! Oh! Fugi, agora, da terra do Norte, diz o SENHOR (6). "O país do norte, embora sua capital e centro fossem a Babilônia, era todo o Império Babilônico chamado 'o Norte', porque suas invasões sempre ocorriam em Israel do lado norte".' A palavra de Deus continuou: Porque vos espalhei como os quatro ventos do céu, diz o SENHOR. O livro de Ester é testemunha do fato de que 60 anos depois os judeus estavam espalhados em 127 províncias do Império Persa, da índia à Etiópia (Et 1:1-3.8,12-14; 8.5,9). O Senhor convoca os judeus da dispersão: Oh! Sião! Livra-te (i.e., foge para Sião) tu que habitas com a filha da Babilônia (7).

O Senhor prometeu proteger quem voltasse. "Pois assim diz o Senhor dos Exércitos: Depois, glória! Ele me enviou aos gentios que vos saquearam, pois quem toca em vós toca a menina dos seus olhos. Vede, brando minha mão contra eles; serão saqueados por seus servos, e vós sabereis que o Senhor dos Exércitos me enviou" (8,9, VBB). Thomas comen-ta: "A menina-dos-olhos é ponto sensível e vulnerável; portanto, altamente estimado por seu possuidor. Quem toca em Judá, tão altamente estimado por Yahweh, toca-o num ponto sensível". 26 Deus promete ser tão pronto em proteger Judá como a pessoa que ergue o braço quando há risco de machucar o olho. Por outro lado, os judeus são avisados de que a demora em atender o convite os coloca em certo perigo. O Senhor já brande a mão contra a Babilônia como sinal para que as nações — que ela oprimira — se reúnam para destruí-la e dividir os espólios.

O segundo pedido é: Exulta e alegra-te, ó filha de Sião, porque eis que venho e habitarei no meio de ti, diz o SENHOR (10).

Quando o tabernáculo de Deus está com os homens e o Senhor habita com eles, para enxugar todas as lágrimas, não há luto, choro ou dor; mas a boca está cheia de riso, e a língua de cântico. Às vezes, o cristão recebe uma visão desta realidade. Per-cebe que, visto que Deus entrou no meio da obra dele, já não é sua, mas do Senhor; ele é apenas o agente. [...] Deus consola e ensina o povo; restaura as ruínas; constrói os muros de Jerusalém; faz o bem no seu bom prazer para Sião; atrai as pessoas que se juntam não a uma congregação, a uma igreja ou a um ministro, mas ao Senhor, e se tornam dele. Ele é um muro de fogo em volta, e também a glória no meio.'

Há ainda outra razão para exultar: E, naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao SENHOR e serão o meu povo (11). Os apóstolos de Cristo entenderam que profeci-as como estas são predições do ajuntamento dos gentios ao Israel da fé, a Igreja cristã (Rm 9:22-26; 1 Pe 2.9,10; cf. Ef 2:11-22).

A profecia passa para uma promessa ainda mais ampla: Então, o SENHOR pos-suirá a Judá como sua porção na terra santa e ainda escolherá a Jerusalém (12). Na insistência de uma aplicação espiritual desta visão, não devemos perder de vista certos aspectos literais da profecia. O profeta contemplava acontecimentos histó-ricos relacionados com a cidade de Jerusalém. E da perspectiva absoluta, estas mensa-gens são a promessa de Deus de que, de certo modo, além de nossa imaginação, "todo o Israel será salvo" (Rm 11:26; cf. Rm 11:25-32). Deus tem um plano supremo para o seu povo, Israel, e, quando este propósito se cumprir, estas visões serão traduzidas numa realidade que hoje só podemos adivinhar. Não admira que Zacarias finalize esta profe-cia com uma passagem que, em caráter, se aproxima da doxologia de Paulo em Roma-nos 11:33-36: Cale-se, toda a carne, diante do SENHOR, porque ele despertou na sua santa morada (13).

Coisas gloriosas são ditas de ti,

Sião, cidade de nosso Deus;

Aquele cuja palavra não pode ser quebrada

Formou-te para a sua habitação.

Alicerçado na Rocha dos Séculos,

O que pode estremecer teu repouso seguro?

Com os muros da salvação em volta,

Tu podes rir de todos os teus inimigos. JOHN NEWTON, 1725-1807


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Zacarias Capítulo 2 versículo 1
Esta visão descreve simbolicamente a restauração futura de Jerusalém. Conforme Ez 40:2-3; Ap 11:1; Ap 21:15-17.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Zacarias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
*

2.1-5

A terceira visão de Zacarias descreve um homem com uma linha de medir. Essa visão salienta a proteção divina conferida ao povo de Deus mediante a sua presença pessoal (v. 5 e notas). É provável que as muralhas de Jerusalém ainda não tivessem sido reerguidas e que a cidade estivesse sujeita a ataques por bandos de assaltantes.

*

2:1

um cordel de medir. Um implemento que se tornou símbolo da reconstrução, usado por Jeremias, que retratou uma Jerusalém restaurada (Jr 31:39).

*

2:4

sem muros. Os profetas do Antigo Testamento concebiam um tempo quando Jerusalém seria o centro da adoração para as nações (v. 11; 8:20-23; Is 2:1-4), quando então essa cidade transbordará de gente.

multidão de homens e animais. Ver a nota no v. 11.

*

2:5

um muro de fogo em redor. Os profetas retratam o dia da plena restauração como um segundo êxodo, com o símbolo da colunas de fogo (Is 4:5,6). Da mesma maneira que houve tempo em que Israel era protegida de seus inimigos pelo próprio Deus, assim também, ele o guardará novamente de seus opressores.

glória. A presença de Deus significa mais do que simples proteção; é a fonte originária de todas as bênçãos para o seu povo. A essência da aliança renovada é esta: "Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo" (Jr 31:33).

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2.6-13

Nesta seção, o profeta fala aos judeus na Babilônia (vs. 6-9) e na cidade de Jerusalém (vs. 10-13).

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2:6

vos espalhei. Uma referência ao julgamento divino de Judá, no exílio, como punição pela desobediência deles à aliança com o Senhor (Dt 28:36,49,50). O tempo do julgamento terminou; o tempo da restauração era chegado (v. 7).

*

2:8

na menina do seu olho. Ver a nota em Dt 32:10

*

2:10

habitarei no meio de ti. Essa promessa subentende a santificação dos habitantes da terra, por meio do sangue da aliança eterna (3.9, notas; 8.8, nota; Hb 13:20).

*

2:11

muitas nações. A extensão da visão transcende a qualquer coisa que os judeus poderiam realizar em seus dias. A visão focaliza um tempo quando a salvação não se limitaria à nação judaica, mas pelo contrário, estenderia a graça de Deus a todas as nações. Esse dia veio na inauguração do reino de Deus por parte de Jesus Cristo.

*

2:12

na terra santa. Uma expressão usada somente aqui nas Escrituras. Judá será santo porque Deus estará habitando ali. Zacarias estava visualizando a mais plena realização da promessa divina feita a Abraão (Gn 12:3; 15:5).

*

2:13

Cale-se. A humanidade inteira devia reverenciar a Deus por causa da grande salvação anunciada neste capítulo (Hb 2:20).

ele se levantou. Com o propósito de julgar. Deus tanto julgará as nações que oprimiram o seu povo como também proverá um lar seguro para eles.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Zacarias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2:1 O varão com a corda de medir simboliza a esperança de reconstruir a Jerusalém e restaurar seu povo. O varão mediria e marcaria os limites para os alicerces (vejam-se 1.16; Jr 31:38-40).

2.6, 7 Muitos dos israelitas cativos não voltaram para Jerusalém pois preferiram permanecer na segurança e a riqueza adquiridas em Babilônia. Entretanto, Zacarías lhes instruiu a sair logo de Babilônia. Esta era uma advertência urgente porque Babilônia seria destruída e devido a sua cultura decadente o povo se esqueceria de suas prioridades espirituais. Uma grande maioria dos israelitas rechaçou estas advertências e permaneceu em Babilônia.

2:8 Os crentes são preciosos para Deus (Sl 116:15), são seus filhos (Sl 103:13). Tratar sem misericórdia a um crente é como tratar a Deus da mesma forma. Jesus disse a seus discípulos que quando ajudamos a outros o ajudamos ao; quando nos esquecemos deles, esquecemo-nos do (Mt 25:34-46). portanto, cuide-se de como trata a seus irmãos na fé, porque dessa forma trata a Deus.

2.9-12 Me (2,9) possivelmente se refira ao Messías que, ao final, julgará a todos os que oprimiram a seu povo. Deus promete viver em meio de seu povo e diz que muitas nações lhe conhecerão (Jo 1:4; Ap 21:3).

2:11, 12 Deus não esqueceu o que prometeu ao Abraão: "Serão benditas em ti todas as famílias da terra" (Gn 12:3). Ao Abraão, pai da nação israelita, lhe prometeu que seus descendentes benzeriam ao mundo inteiro. devido à vinda do Jesus, o Messías, cumpre-se esta promessa: pessoas de todas as nações vão a Deus por meio do.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Zacarias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
C. VISION TRÊS: o agrimensor (2: 1-13)

1. O Setting (2: 1-4a)

1 E eu levantei os meus olhos, e vi, e eis que um homem com um cordel de medir na Mc 2:1 Então disse eu: Para onde vais? E ele disse-me: Para medir Jerusalém, para ver o que é a sua largura, e qual é o seu comprimento. 3 E eis que o anjo que falava comigo, saindo, outro anjo lhe saiu ao encontro, 4 e disse-lhe: Corre, fala a este jovem, dizendo:

Mais uma vez, o profeta, ainda perplexo com as coisas que ele tem visto nas duas primeiras visões, elevadores ponta seus olhos e eis que (v. Zc 2:1 ), ele ouve outras coisas maravilhosas.

1. Imediatamente ele vê um homem com uma linha de medição em sua mão (v. Zc 2:1 ). Este topógrafo, que está fora para medir Jerusalém para que as coisas novas a ser feito para a cidade irá atender-lo, pode ser o Cristo preincarnate tomando temporariamente a forma de um homem ou um anjo. Embora muitos intérpretes supor que ele seja uma figura insignificante, em parte porque ele é chamado simplesmente de um homem (v. Zc 2:1 ), ele poderia muito bem ser o cavaleiro do cavalo vermelho da primeira visão (Zc 1:8 o "Poder" é chamado de "um homem", e este é, sem dúvida, uma referência a Cristo.Mais do que isso, em Ezequiel 40:2 , 3 , há "um homem" que tem "uma cana de medir", e este homem é evidentemente Cristo.

Não parece ter sido alguma distância entre este topógrafo eo profeta. E depois que o profeta havia falado diretamente com o agrimensor, anjo interpretação do profeta saiu (v. Zc 2:3) em direção ao topógrafo. Neste momento, a atendente do agrimensor, cuja subordinação é representado por seu ser denominado simplesmente outro anjo (v. Zc 2:3 ), caminha em direção ao anjo intérprete. Atendente do agrimensor, em seguida, dá o anjo interpretação de uma mensagem a dar ao profeta. Ele diz: Corre, fala a este jovem (v.Zc 2:4 ). O anjo interpretação é se apressar para fazer isso, o que significa a importância da mensagem. Certamente, também, em um sentido mais amplo, quando uma boa palavra sobre a oferta de Deus de redenção foi apresentado a nós, devemos nos apressar para contá-la.

O jovem (v. Zc 2:4) a quem o anjo interpretação é dar a mensagem é, evidentemente, Zacarias. A Wright não penso assim, mas supõe que o jovem é o agrimensor. Alexander e Unger sugere convincentemente que é o jovem Zacarias. Alexander diz que é o profeta, e não o agrimensor, que é para dizer ao povo esta mensagem. E ao que parece, também, que a mensagem está chegando, de fato, a partir do topógrafo, através de seu assistente, para outra pessoa. Unger sugere que o jovem deve ser Zacarias já que todas as outras figuras da visão são angelical, e "anjos são sem idade."

2. The Message (Zc 2:4)

6 Ho, ho, fugir da terra do norte, diz o SENHOR; . pois eu vos espalhei como os quatro ventos do céu, diz o Senhor 7 Ho Zion, escape, tu que habitas com a filha de Babilônia. 8 Pois assim diz o SENHOR dos Exércitos: Depois de glória ele me enviou às nações que saqueada você; porque aquele que tocar em vós toca na menina dos seus olhos. 9 Pois eis que eu vou apertar a minha mão sobre eles, e eles devem ser a presa daqueles que os serviram; e sabereis que o Senhor dos exércitos me enviou.

Embora Babilônia foi ao sudeste de Jerusalém, foi provavelmente a terra do norte (v. Zc 2:6 ). Seus exércitos invadida pelo norte, e outra na primeira foi para o norte de Jerusalém, a fim de chegar lá. Seu povo é para fugir, para o seu país, já um pouco subserviente a Pérsia, em breve perderá todo o poder concentrado que havia inspirado a presunção de rei Nabucodonosor. Para Babylon Deus diz: Eu vou espalhar-lo no exterior, como os quatro ventos. Então, completa será a dispersão de seu poder e prestígio que os israelitas que ainda estão na Babilônia (v. Zc 2:7 ), não tendo retornado depois de ser autorizados a fazê-lo em 536 AC , são para fugir da Babilônia.

Dois anos após o enunciado desta profecia, os babilônios se revoltaram contra a Pérsia, fechando-se dentro de suas muralhas da cidade; eles foram subjugados, milhares de seus nobres sendo crucificado. Como o exército persa ganhou entrada para a cidade murada, de modo a submeter a Babilônia, é uma história de devoção a uma causa. O general persa, Zopyrus, cortou seus próprios carros e seu nariz e disse que os babilônios que Darius o havia tratado assim; após o que os babilônios permitiu que ele e seu exército a entrar na cidade, pensando que eles estavam do lado de Babilônia. Uma vez dentro, o exército dominado Babylon em pouco tempo.

A frase, após a glória ele me enviou (v. Zc 2:8 ), é difícil de interpretar. Isso pode significar que, depois de Deus glória foi manifestada no julgamento das nações que haviam saqueado Israel, Deus me, enviou Zacarias, para anunciar que essas nações serão julgados. É verdade que Deus havia designado Babylon para subjugar Judá. Mas ela tinha prolongada e intensificada a sujeição além da intenção de Deus.

Israel é dito que aquele que tocar em vós toca na menina do seu [de Deus] olho. Os opressores eram para ser julgado, porque eles machucar Israel, que era a menina dos olhos de Deus. A maçã é, literalmente, o "aluno" do olho. A pupila do olho humano é a parte mais sensível do olho; e guardá-lo com cuidado contra lesões. Israel, e todo o povo de Deus, são como a menina dos olhos de Deus. Eles são preciosos para Ele. E o menor prejuízo para eles é uma preocupação de Sua.

c. Gentios serão salvos (2: 10-13)

10 Cante e alegrai-vos, ó filha de Sião; pois eis que venho, e habitarei no meio de ti, diz o Senhor. 11 E muitas nações se unem ao Senhor naquele dia, e serão o meu povo; e habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos Exércitos me enviou a ti. 12 E o SENHOR herdará a Judá como sua porção na terra santa, e ainda escolherá a Jerusalém. 13 Cale-se, toda a carne , perante o Senhor; pois ele está acordado fora da sua santa morada.

É verdade que muitos judeus pensado gentios como "a saliva que cai da boca de um homem", uma espécie de anti-semitismo em sentido inverso. Muitos deles pensavam que eles eram poucos favorecidos de Deus, e que os gentios não iria receber as bênçãos especiais de Deus. Mas muitos dos profetas sabia melhor; por exemplo, Isaías (Zc 1:18 ), Jonas (caps. 1-4 ), Malaquias (1: 10-11 ), e Zacarias. Aqui o nosso profeta diz que as nações se ajuntarão ao Senhor, naquele dia, e serão o meu povo (v. Zc 2:11 ). Não só o Senhorpossuirá a Judá (v. Zc 2:12 ), a terra santa (a frase é usada somente aqui em todo o Antigo Testamento); Ele vai acolher outras nações a se juntar em compartilhar as boas coisas de Deus. Na verdade, toda a carne (v. Zc 2:13 ), deve ser silenciosa perante o Senhor, pois ele está acordado, fora do que parecia ser um longo sono, e vai mostrar-se forte para salvar (ver comentários sobre Zc 8:23) .


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Zacarias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
2:1-5 Esta visão e a realização da promessa feita em 1.16. Um homem irá medir a cidade mas ele sabe que o seu trabalho será em vão, pois que a nova Jerusalém não precisa de muros e os seus limites serão indefinidos (cf. Ez 40:3, 4; Ap 11:1). O Senhor mesmo será o seu protetor e a glória em seu meio.

2.6.7 Deus exortara os judeus quando ainda estavam na Babilônia, para, voltarem à terra por causa do iminente julgamento.
2.8 Menina, em heb significa, aqui, pupila dos olhos. O olho é um dos maiores tesouros e o mais bem protegido órgão do corpo e, assim também Deus entesoura e protege o seu povo (Dt 32:10).

2.10 Esta profecia recebeu um glorioso cumprimento em Cristo. (conforme 1.14; 14.23).

2.11 Anuncia a conversão dos gentios (conforme Rm 11:11-45; Rm 10:18).

2.12 Terra santa. Esta é a única vez que esta expressão é usada na Bíblia. A terra, então, será chamada santa porque o santo Deus estará habitando nela.

2.13 Devemos estar quietos perante Deus, não duvidando nem indagando acerca dos seus planos e do seu tempo (Sl 46:10; Hc 2:20).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Zacarias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13

3)    Inspecionando Jerusalém (2:1-13)
Essa visão reforça a promessa anterior

(conforme 1,16) ao mostrar que os planos futuros de Deus para Jerusalém vão ser atingidos por mãos humanas, v. 2. As implicações de se estabelecer as dimensões da “nova” Jerusalém aparentemente são que a extensão da cidade nova vai ultrapassar a da cidade velha (cf., no entanto, Ez 40:1-39). v. 4. O jovem que na visão age como o que inspeciona a cidade precisa de mais instruções acerca do propósito de Deus. O que poderia ter parecido natural e sensato — a provisão de muros como defesa — não está, no entanto, nos novos planos de Deus. Pois a nova cidade será aberta e não correrá perigo nem terá medo. v. 5. E eu mesmo serei para ela um muro de fogo: Deus anuncia enfaticamente a sua intenção de defender a cidade contra toda e qualquer ameaça no futuro. As palavras inevitavelmente conduzem o profeta de volta ao início e estabelecimento da nação sob a liderança de Moisés. Fogo e glória lembram Ex 13:2122. Assim como o fogo conduziu e protegeu

Israel naquele tempo, o fogo vai amparar e proteger Israel de novo. Sem muro de proteção visível, Deus será o único a quem o povo vai recorrer para buscar segurança. E eu [enfático] [...] serei a sua glória: Alguns comentaristas (e.g., Th. Chary, Les Prophètes et le culte à partir Dt 1:0.

Os v. 6-13 contêm dois oráculos poéticos entremeados com comentários do profeta. J.
G. Baldwin (op. cit.) argumenta acertadamen-te que esses dois poemas são claramente distinguidos nos v. 6-9 e 10-13; cada um dá sua razão para o anúncio divino — porque (v. 6,10) — e o segundo segue o primeiro como continuação direta de uma mensagem geral. v. 6. Atenção! Atenção! é uma exclamação de alarme tingida de compaixão (conforme Is 29:1; Is 55:1).

v. 8. Ele me enviou para buscar a sua glória entre as nações que saquearam vocês-. Essa frase pode ser interpretada de diversas maneiras. Algumas versões começam essa frase com “Depois [da glória]” (ARC). O termo heb. ahar pode significar a conjunção normal hebraica, como na maioria dos casos no ATOS, ou pode significar também “com”; glória (heb. kãbôd) é um substantivo derivado de uma raiz que significa “peso”. Portanto, três versões são possíveis: (a) “depois de o Senhor na sua glória ter me enviado”; nesse caso, o significado é que, como em Isaías (conforme 6.lss), Zacarias recebeu uma visão da glória do Senhor no momento do seu comissionamento para o ministério profético; (b) “com dignidade ele me enviou”, traduzindo o heb. ’ahar por “com”; conforme Ec 12:2; Sl 73:25, em que essa versão faz mais sentido (para o heb. kãbôd traduzido por “dignidade” ou “honra”, temos uma série de precedentes no ATOS: e.g., Ml 1:6; 2Cr 26:18); ou podemos traduzir por (c) “após a visão gloriosa, ele me enviou” (assim H. G. Mitchell, Zechariah, ICC, 1912). Nessa versão (que é seguida pela RV), a “glória” é comparada à “visão”, e o profeta anuncia a sua mensagem posteriormente. A versão apresentada por Chary (op. cit.) é inaceitável. (Como vimos no início deste parágrafo, a NVI apresenta ainda uma outra possibilidade ao traduzir: Ele me enviou para buscar a sua glória entre as nações...)

v. 9. Pela mão de Deus, a nação que tinha ameaçado o seu povo seria derrubada, e haveria uma inversão da sorte de Israel. Então vocês saberão que foi o Senhor dos Exércitos que me enviou-. São palavras pessoais do profeta. O cumprimento da palavra vai endossar a autoridade do mensageiro (conforme Ez 33:33). v. 10. A expressão Cante e alegre-se abre o segundo poema. O retorno do Senhor a Sião finalmente é uma boa razão para celebração, ó cidade de Sião: Uma referência à cidade de Jerusalém e sua população em contraste com o templo (conforme 2.4,5; 8.3). Com essa promessa, o relacionamento de aliança é garantido e confirmado como havia sido em tempos antigos (conforme Ex 25:8; 1Rs 6:13), e os sinais visíveis da presença de Deus vão ser motivo suficiente para o júbilo, v. 11. Mas essa aliança não será exclusiva: a expressão e se tomarão meu povo está em linguagem de aliança e é aplicada às Muitas nações que, por um ato da vontade, se unirão ao Senhor, v. 12. terra santa-. Uma expressão usada somente aqui na Bíblia (mas conforme Sl 2:6; Sl 15:1; Sl 99:9). O oráculo designa não somente um lugar sagrado com ordenanças sagradas e símbolos especiais, mas um completo lar nacional dedicado ao propósito de Deus.

v. 13. Aquietem-se-. No entanto, há uma tensão na mensagem. Os cânticos de alegria precisam ser temperados com expectativa (heb. has) tremenda em torno do movimento do Senhor que vem da sua habitação celestial (cf. Hc 2:20). Assim, os dois poemas terminam com uma nota solene de expectativa. Quando Deus se move, os homens devem aguardar com reverência e quietude (conforme Ap 8:1).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Zacarias Capítulo 2 do versículo 1 até o 13
c) A terceira visão (Zc 2:1-13)

Esta visão segue, em seqüência direta, às duas anteriores. O Senhor havia declarado Seu propósito de reedificar Jerusalém e de restaurar sua prosperidade. Agora Ele fornece uma rápida visão sobre a Jerusalém que ainda existiria.

Nessa visão, Zacarias contemplou um jovem com um cordel de medir (1), a quem perguntou: Para onde vais tu? (2). A resposta do jovem relembra a promessa em Zc 1:16: "o cordel será estendido sobre Jerusalém". Nesta altura o anjo intérprete deixa a presença do profeta para ir atrás do homem com o cordel de medir e ordenar-lhe que desista de seu propósito. Ao fazê-lo, é interceptado por um outro anjo a quem orientou para que corresse atrás do homem com o cordel de medir e lhe entregasse a mensagem a respeito de Jerusalém, mensagem essa que é registrada nos versículos 4:5, enquanto que ele mesmo permaneceu perto do profeta, para interpretar.

>Zc 2:4

A opinião que o mancebo referido pelo anjo (4) era o próprio Zacarias, dificilmente se adapta às circunstâncias da visão. Por exemplo, é difícil compreender por qual motivo o segundo anjo teria recebido ordens de correr atrás de Zacarias, ou por qual razão o anjo intérprete teria ordenado ao segundo anjo que se encarregasse de interpretar a visão, visto que a função de intérprete pertencia de direito ao próprio anjo intérprete. É muito mais fácil perceber a necessidade de pressa, da parte do segundo anjo, quando assumimos a opinião que a ele foi ordenado que alcançasse alguém que já havia partido para desincumbir-se de sua tarefa. Segundo o ponto de vista que Zacarias era aquele mancebo, não é tão evidente a necessidade de pressa, nem, de fato, é evidente por qual motivo a mensagem do anjo intérprete seria dada a Zacarias por meio de agência do segundo anjo, visto que ele estava tão próximo para ouvir a troca de palavras entre os dois anjos. Zacarias havia interrogado o homem com o cordel de medir acerca do propósito deles; agora tinha de ouvir a mensagem que lhe dirigia o anjo intérprete e, por sua vez, tinha de transmitir essa mensagem a seus compatriotas.

Efetivamente foi uma mensagem extremamente confortadora, aquela transmitida pelo anjo intérprete, e que concordava com o que já havia sido predito no que dizia respeito à futura glória de Jerusalém e à confusão entre seus inimigos. Jerusalém seria habitada como as aldeias sem muros (4; em heb., perazoth). Muitos dos cidadãos, não conseguindo obter abrigo dentro dos limites da antiga cidade, teriam de edificar casas fora dos muros. Mas, mesmo assim, estariam em perfeita segurança; pois, dizia o Senhor: eu... serei para ela um muro de fogo em redor (5). Dentro das trincheiras protetoras da divina onipotência, habitariam em segurança. Além disso, foi adicionada a promessa: serei, no meio dela, a sua glória. O Senhor, que tinha habitado entre os querubins, no templo passado, novamente glorificaria Jerusalém com Sua presença.

>Zc 2:6

A promessa de favor renovado para com Jerusalém é seguido por uma conclamação aos judeus que permaneciam em Babilônia: fugi agora da terra do norte (6) e assim retornassem a seu próprio país. Alguns consideram que as palavras que seguem: porque vos espalhei como os quatro ventos do céu, como uma promessa de futuro alargamento; porém, o contexto apóia antes o ponto de vista de que essas palavras se relacionam à sua dispersão passada. A pressa é recomendada por dois motivos: primeiro, que os exilados que retornassem pudessem compartilhar da prometida prosperidade de Jerusalém; e segundo, que pudessem escapar da destruição de Babilônia. As palavras, Depois da glória (8), podem referir-se de volta à glória prometida a Jerusalém, no versículo 5; e também podem significar que, depois que Deus desse a glória prometida a Jerusalém, haveria de visitar com destruição os seus adversários, conforme já tinha ameaçado fazer. Porém, o fato que não há artigo, no original, antes do termo "glória", não favorece essa interpretação. A significação mais provável é "Ele me enviou em perseguição à glória", isto é, Deus haveria agora de glorificar a Si mesmo mediante a punição contra os opressores de Seu povo, assim tornando manifesta a Sua invariável retidão e inflexível justiça. Aquelas nações, ao "tocarem" de modo hostil em Seu povo, haviam tocado na menina ou "pupila" de Seu olho. Assim Henderson compreende essas palavras, pois ele atribui o pronome possessivo ao Senhor dos Exércitos (8) e não ao adversário.

>Zc 2:9

O levantar a mão (9) ou punho, é uma atitude bem conhecida de ameaça. O tiro haveria de sair pela culatra, contra os opressores; o povo que haviam espoliado, haveria de espoliá-los por sua vez. A interjeição, Cale-se (em heb., has, e que corresponde ao nosso Psiu!), no início do versículo 13, empresta uma solenidade especial ao anúncio que Deus já tinha despertado na sua santa morada, a fim de intervir em favor de Seu povo. A referência às muitas nações, no versículo 11, as quais seriam adicionadas a Israel, provavelmente leva a profecia até os tempos messiânicos.


Profetas Menores

Justiça e Esperança, Mensagem dos profetas menores por Dionísio Pape, da Aliança Bíblica Universitária
Profetas Menores - Introdução ao Capítulo 2 do Livro de Zacarias

A Terceira Visão (Cap. 2)

Na terceira visão Zacarias prevê a hora de reconstrução do templo como objeto de interesse particular de seres celestiais. Não somente o templo mas a cidade toda de Jerusalém há de ser restaurada (Zc 2:2). Um anjo comunica-se com o profeta — não profeta de barba branca, mas com cara de jovem! (Zc 2:4) O Senhor se serve de jovens nos seus planos para um mundo melhor. Em sonho Zacarias vê os habitantes de Jerusalém, não mais o grupo inexpressivo de exilados desanimados, mas uma vasta multidão que se espalha seguramente além dos limites da cidade, protegida não pelo muro de pedra, mas pelo fogo protetor da presença divina! (Zc 2:5). O Deus da coluna de fogo no deserto sinaítico vive e age em todos os tempos em favor do seu povo amado.
Logo depois da terceira visão, o profeta recebe uma mensagem para os judeus que não quiseram voltar da Babilônia (Zc 2:6). Deus se lhes dirige em termos de grande ternura. O povo é "a menina do seu olho" (Zc 2:8). Por isso, ele revela de antemão que haverá guerras em toda a região da Babilônia, onde eles se sentem tão seguros e acomoda dos. Os judeus acham arriscada uma volta para Jerusalém ainda em ruínas. Na realidade, o risco maior é ficar no exílio. É sempre melhor ficar dentro da vontade de Deus1 É o único lugar de perfeita segurança. Para convencer o povo desta verdade, Zacarias sobe nas asas dum lirismo poético e enxerga de longe o triunfo final de Deus, com todas as nações submissas a ele, e Judá firmemente estabelecida na "terra santa" (Zc 2:12). Esta é a única vez que a Bíblia usa o termo com referência à Palestina. Tamanha revelação das decisões inalteráveis do Senhor deve obrigar o homem, por mais desanimado que seja, a calar-se (Zc 2:13).


Dicionário

Cordel

substantivo masculino Corda muito delgada, fina; cordinha, barbante.
[Literatura] Gênero literário de origem portuguesa, trazido ao Brasil pelos colonizadores, que se instalou inicialmente na Bahia, fixando-se pela região nordeste, caracteriza-se por se tratar de um tipo de poesia popular cujos livretos ficavam originalmente dependurados em cordinhas (cordel): literatura de cordel.
[Construção] Moeda de fio que, esticada por entre pregos, serve para registrar o alinhamento feito pelos pedreiros.
Etimologia (origem da palavra cordel). Do francês cordel.


1) Linha, corda ou barbante de determinado comprimento, usado para medir.
2) Às vezes usado como símbolo do castigo completo e premeditado que Deus inflige a Judá e a outras nações (2Rs 21:13), mas também usado como símbolo de restauração (Zc 1:16).

Cordel Corda fina (Zc 2:1).

Homem

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
Pessoa do sexo masculino.
Esposo, marido, companheiro.
A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
(1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
(2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
(3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
(4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
(1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
(2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

[...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

[...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

[...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

[...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

[...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

[...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

[...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

[...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

[...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

[...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

[...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

[...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

[...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

[...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

[...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

[...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

[...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

[...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

[...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

[...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

[...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

[...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

[...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


Homem
1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
v. IMAGEM DE DEUS).

2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Medir

verbo transitivo Determinar a extensão, a altura ou a grandeza de: medir a área de um terreno.
Ter a extensão, a altura ou a grandeza de: o rapaz mede quase dois metros.
Figurado Regular algo com moderação: medir as palavras; medir as despesas.
Figurado Olhar com provocação ou desdém: mediu o rival de alto a baixo.
verbo pronominal Lutar com alguém, comparar-se a alguém: medir-se com o adversário.

Mão

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Olhos

-

substantivo masculino Orgãos externos da visão: meus olhos enxergaram o pôr do sol.
Figurado Excesso de zelo, de cuidado, de atenção: estou de olhos nisso!
Figurado Aquilo que clarifica; luz, brilho.
locução adverbial A olhos vistos. De modo evidente, claro; evidentemente.
expressão Abrir os olhos de alguém. Dizer a verdade sobre alguma coisa.
Falar com os olhos. Mostrar com o olhar seus sentimentos e pensamentos.
Comer com os olhos. Olhar atenta e interesseiramente; cobiçar.
Custar os olhos da cara. Ser muito caro.
Ser todo olhos. Olhar muito atentamente.
Etimologia (origem da palavra olhos). Plural de olho, do latim oculus.i.

Tornar

verbo pronominal , transitivo direto predicativo e bitransitivo Alterar, modificar ou passar a possuir uma nova condição, estado: ele se tornou médico; a mãe tornou a filha escritora.
Retornar ao local de onde se estava; regressar: ele tornou a chegar; os tripulantes tornaram-se para o avião.
verbo bitransitivo Retornar algo a alguém; devolver: tornou o cão ao dono.
Fazer a tradução de um idioma para outro: tornou o texto inglês em português.
Guiar novamente; reconduzir: o guarda tornou o motorista à igreja.
verbo transitivo indireto Voltar, regressar a um estado anterior: preferia tornar à minha juventude.
Analisar novamente; falar sobre o mesmo assunto outra vez: o médico tornou ao tratamento.
verbo intransitivo Expressar-se ou transmitir novamente: a felicidade nunca mais tornou.
Dar como resposta; responder: -- Não vou à festa, tornou a namorada.
verbo pronominal Pedir ajuda; apelar: sozinho, não tinha a quem se tornar.
Etimologia (origem da palavra tornar). Do latim tornare.

tornar
v. 1. tr. ind., Intr. e pron. Vir de novo onde esteve; voltar, regressar. 2. tr. dir. Devolver, restituir. 3. tr. dir. e pron. Converter(-se), fazer(-se). 4. tr. dir. e pron. Mudar(-se), transformar(-se). 5. tr. dir. Traduzir, trasladar, verter. 6. Intr. Replicar, responder. 7. tr. dir. Unido a um infinitivo com a preposição a, exerce a função de verbo auxiliar e denota a continuação ou repetição da ação: Várias vezes dobrou e tornou a erguer-se. T. à vaca fria: voltar à vaca-fria.

Vi

1ª pess. sing. pret. perf. ind. de ver

ver |ê| |ê| -
(latim video, -ere)
verbo transitivo

1. Exercer o sentido da vista sobre.

2. Olhar para.

3. Presenciar, assistir a.

4. Avistar; enxergar.

5. Encontrar, achar, reconhecer.

6. Observar, notar, advertir.

7. Reparar, tomar cuidado em.

8. Imaginar, fantasiar.

9. Calcular, supor; ponderar, inferir, deduzir.

10. Prever.

11. Visitar.

12. Escolher.

13. Percorrer.

14. Provar.

15. Conhecer.

verbo pronominal

16. Olhar-se.

17. Encontrar-se.

nome masculino

18. Parecer; juízo; opinião (ex.: no ver dele, isto é inadmissível).

19. O acto de ver.


a meu ver
Na minha opinião.

até mais ver
Fórmula de despedida usada quando se pensa ou espera voltar a ver a
(s): pessoa
(s): a quem é dirigida.
= ATÉ À VISTA, ATÉ MAIS

a ver vamos
Expressão usada para indicar que se espera ou se deve esperar pelo desenrolar dos acontecimentos.

ver-se e desejar-se
Estar muito aflito, muito embaraçado (ex.: o tenista viu-se e desejou-se para ganhar ao adversário).


Ver também a dúvida linguística: ter a ver com / ter a haver.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Zacarias 2: 1 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Tornei a levantar os meus olhos, e olhei, e eis um Homem ① que tinha na mão um cordel- de- medir.
Zacarias 2: 1 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

520 a.C.
H2009
hinnêh
הִנֵּה
Contemplar
(Behold)
Partícula
H2256
chebel
חֶבֶל
corda, cordão, território, faixa, companhia
(the region)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H4060
middâh
מִדָּה
medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta
(measure)
Substantivo
H5375
nâsâʼ
נָשָׂא
levantar, erguer, carregar, tomar
(to bear)
Verbo
H5869
ʻayin
עַיִן
seus olhos
(your eyes)
Substantivo
H7200
râʼâh
רָאָה
e viu
(and saw)
Verbo


הִנֵּה


(H2009)
hinnêh (hin-nay')

02009 הנה hinneh

forma alongada para 2005; DITAT - 510a; part demons

  1. veja, eis que, olha, se

חֶבֶל


(H2256)
chebel (kheh'-bel)

02256 חבל chebel ou חבל chebel

procedente de 2254; DITAT - 592b,595a; n m

  1. corda, cordão, território, faixa, companhia
    1. uma corda, cordão
    2. uma corda ou linha de medida
    3. uma porção medida, lote, parte, região
    4. um grupo ou companhia
  2. dor, tristeza, dores de parto, pontada
    1. dores de parto
    2. dores, pontadas, tristeza
  3. união
  4. destruição

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

מִדָּה


(H4060)
middâh (mid-daw')

04060 מדה middah

procedente de 4055; DITAT - 1146b; n f

  1. medida, medição, estatura, tamanho, vestimenta
    1. medida, ato de medir
    2. medida, tamanho
    3. porção medida, extensão
    4. vestimenta
  2. (BDB) tributo

נָשָׂא


(H5375)
nâsâʼ (naw-saw')

05375 נשא nasa’ ou נסה nacah (Sl 4:6)

uma raiz primitiva; DITAT - 1421; v

  1. levantar, erguer, carregar, tomar
    1. (Qal)
      1. levantar, erguer
      2. levar, carregar, suportar, sustentar, agüentar
      3. tomar, levar embora, carregar embora, perdoar
    2. (Nifal)
      1. ser levantado, ser exaltado
      2. levantar-se, erguer-se
      3. ser levado, ser carregado
      4. ser levado embora, ser carregado, ser arrastado
    3. (Piel)
      1. levantar, exaltar, suportar, ajudar, auxiliar
      2. desejar, anelar (fig.)
      3. carregar, suportar continuamente
      4. tomar, levar embora
    4. (Hitpael) levantar-se, exaltar-se
    5. (Hifil)
      1. fazer carregar (iniqüidade)
      2. fazer trazer, ter trazido

עַיִן


(H5869)
ʻayin (ah'-yin)

05869 עין ̀ayin

provavelmente uma palavra primitiva, grego 137 Αινων; DITAT - 1612a,1613; n f/m

  1. olho
    1. olho
      1. referindo-se ao olho físico
      2. órgão que mostra qualidades mentais
      3. referindo-se às faculdades mentais e espirituais (fig.)
  2. fonte, manancial

רָאָה


(H7200)
râʼâh (raw-aw')

07200 ראה ra’ah

uma raiz primitiva; DITAT - 2095; v.

  1. ver, examinar, inspecionar, perceber, considerar
    1. (Qal)
      1. ver
      2. ver, perceber
      3. ver, ter visão
      4. examinar, ver, considerar, tomar conta, verificar, aprender a respeito, observar, vigiar, descobrir
      5. ver, observar, considerar, examinar, dar atenção a, discernir, distinguir
      6. examinar, fitar
    2. (Nifal)
      1. aparecer, apresentar-se
      2. ser visto
      3. estar visível
    3. (Pual) ser visto
    4. (Hifil)
      1. fazer ver, mostrar
      2. fazer olhar intencionalmente para, contemplar, fazer observar
    5. (Hofal)
      1. ser levado a ver, ser mostrado
      2. ser mostrado a
    6. (Hitpael) olhar um para o outro, estar de fronte