Enciclopédia de Zacarias 4:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

zc 4: 9

Versão Versículo
ARA As mãos de Zorobabel lançaram os fundamentos desta casa, elas mesmas a acabarão, para que saibais que o Senhor dos Exércitos é quem me enviou a vós outros.
ARC As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa, também as suas mãos a acabarão, para que saibais que o Senhor dos Exércitos me enviou a vós.
TB As mãos de Zorobabel têm posto os alicerces desta casa; também as suas mãos a acabarão; e sabereis que Jeová dos Exércitos me enviou a vós.
HSB יְדֵ֣י זְרֻבָּבֶ֗ל יִסְּד֛וּ הַבַּ֥יִת הַזֶּ֖ה וְיָדָ֣יו תְּבַצַּ֑עְנָה וְיָ֣דַעְתָּ֔ כִּֽי־ יְהוָ֥ה צְבָא֖וֹת שְׁלָחַ֥נִי אֲלֵיכֶֽם׃
BKJ As mãos de Zorobabel estabeleceram a fundação desta casa; as suas mãos também a finalizarão; para que saibais que o SENHOR dos Exércitos enviou-me a vós.
LTT "As mãos de Zorobabel têm lançado os alicerces desta casa (o Templo); também as suas mãos a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos me enviou a vós outros.
BJ2 12 (E eu lhe perguntei de novo: "O que significam os dois ramos de oliveira que deitam Óleo[j] por meio dos dois bicos de ouro?")
VULG Manus Zorobabel fundaverunt domum istam, et manus ejus perficient eam : et scietis quia Dominus exercituum misit me ad vos.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Zacarias 4:9

Esdras 3:8 E, no segundo ano da sua vinda à Casa de Deus, em Jerusalém, no segundo mês, começaram Zorobabel, filho de Sealtiel, e Jesua, filho de Jozadaque, e os outros seus irmãos, os sacerdotes e os levitas, e todos os que vieram do cativeiro a Jerusalém e constituíram levitas da idade de vinte anos e daí para cima, para que aviassem a obra da Casa do Senhor.
Esdras 5:16 Então, veio o dito Sesbazar e pôs os fundamentos da Casa de Deus, que está em Jerusalém; e desde então para cá se está edificando e ainda não está acabada.
Esdras 6:14 E os anciãos dos judeus iam edificando e prosperando pela profecia do profeta Ageu e de Zacarias, filho de Ido; e edificaram a casa e a aperfeiçoaram conforme o mandado do Deus de Israel, e conforme o mandado de Ciro, e de Dario, e de Artaxerxes, rei da Pérsia.
Isaías 48:16 Chegai-vos a mim e ouvi isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que aquilo se fez, eu estava ali; e, agora, o Senhor Jeová me enviou o seu Espírito.
Zacarias 2:8 Porque assim diz o Senhor dos Exércitos: Depois da glória, ele me enviou às nações que vos despojaram; porque aquele que tocar em vós toca na menina do seu olho.
Zacarias 2:11 E, naquele dia, muitas nações se ajuntarão ao Senhor e serão o meu povo; e habitarei no meio de ti, e saberás que o Senhor dos Exércitos me enviou a ti.
Zacarias 6:12 E fala-lhe, dizendo: Assim fala e diz o Senhor dos Exércitos: Eis aqui o homem cujo nome é Renovo; ele brotará do seu lugar e edificará o templo do Senhor.
Zacarias 6:15 E aqueles que estão longe virão e edificarão no templo do Senhor, e vós sabereis que o Senhor dos Exércitos me tem enviado a vós; e isso acontecerá, se ouvirdes mui atentos a voz do Senhor, vosso Deus.
Mateus 16:18 Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
João 3:17 Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele.
João 5:36 Mas eu tenho maior testemunho do que o de João, porque as obras que o Pai me deu para realizar, as mesmas obras que eu faço testificam de mim, de que o Pai me enviou.
João 8:16 E, se, na verdade, julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai, que me enviou.
João 17:21 para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.
Hebreus 12:2 olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO

537-520 a.C.
SESBAZAR
De acordo com Esdras 2:64, um total de 42.360 judeus aceitaram o desafio de voltar a Jerusalém. Não se sabe ao certo a proporção que esse número representa em relação a todos os judeus exilados na Babilônia. O historiador Josefo diz que muitos não se mostraram dispostos a deixar seus bens para trás.' A volta dos judeus foi liderada por Sesbazar, o príncipe de Judá.? O povo levou consigo os utensílios do templo do Senhor que Nabucodonosor havia tirado de Jerusalém.' Sua jornada de volta a Jerusalém provavelmente foi realizada em 537 a.C.

OS ALICERCES DO TEMPLO SÃO LANÇADOS
Desse ponto em diante, Sesbazar sai de cena e seu lugar como líder de Judá é ocupado por Zorobabel, filho de Sealtiel e neto de Joaquim. Assim que chegaram, os judeus reconstruíram o altar e voltaram a oferecer sacrifícios. No ano seguinte, lançaram os alicerces do novo templo. O livro de Esdras registra emoções conflitantes: "E todo o povo jubilou com altas vozes, louvando ao SENHOR por se terem lançado os alicerces da sua casa. Porém muitos dos sacerdotes, e levitas, e cabeças de famílias, já idosos, que viram a primeira casa, choraram em alta voz [...] muitos, no entanto, levantaram as vozes com gritos de alegria."
Esdras 3:11b-12 Essa alegria durou pouco, pois, quando sua oferta para ajudar foi recusada, os descendentes dos povos reassentados em Samaria contrataram conselheiros para trabalhar contra os judeus e frustrar seus planos. Assim, as obras no templo ficaram paradas durante o restante do reinado de Ciro e de seu filho, Cambises II (530-522 a.C.), dezesseis anos, no total. Em 400 a.C., os samaritanos obtiveram autorização dos persas para construir um templo ao Senhor no monte Gerizim, próximo a Siquém

UM NOVO COMEÇO: DARIO, AGEU E ZACARIAS
A morte de Cambises em 522 a.C. foi seguida de uma luta pelo trono da Pérsia. Quem saiu vitorioso foi Dario, filho do sátrapa Histaspes e membro de uma linhagem secundária da família real. Sua ascensão ao trono da Pérsia é relatada na famosa inscrição em pedra de Behistun, ou Bisitun, a cerca de 30 km de Kermansha, no Irà. (Essa inscrição em babilônio, elamita e pers antigo foi usada para decifrar o sistema de escrita cuneiform da Mesopotâmia.) Em 520 a.C., quando Dario havia se firmado no poder, o Senhor levantou dois profetas: Ageu e Zacarias, para instar o povo a concluir o templo,5 Ageu foi objetivo e direto: "Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas? (Ag 1:4). O Senhor falou a Zacarias por meio de várias visões: "Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel: Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos. Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; porque ele colocará a pedra de remate, em meio a aclamações: Haja graça e graça para ela!" (Zc 4:6-7).
As obras sofreram mais atrasos quando Tatenai, O governador da província dalém do Eufrates, quis saber quem havia autorizado os judeus a reconstruir o templo. Felizmente para os judeus, uma cópia do decreto de Ciro foi encontrada na cidade de Ecbatana (atual cidade iraniana de Hamadà), na província da Média.
As palavras dos profetas surtiram o efeito desejado. As obras do templo foram reiniciadas no vigésimo quarto dia do sexto mês (21 de setembro de 520 a.C.) e completadas três anos e meio depois, no terceiro dia de adar (12 de março de 516 a.C.).° O templo de Zorobabel, uma construção menor e menos ornamentada do que o templo de Salomão, foi substituído posteriormente pelo templo suntuoso de Herodes. É possível que parte das pedras do templo de Zorobabel tenha sido preservada.

DARIO
Dario (522-486 a.C.) foi um rei guerreiro bem-sucedido. Seus grandes feitos são celebrados pelo historiador grego Heródoto de Halicarnasso (atual Bodrum, no sudoeste da Turquia). Usando uma ponte de barcos que atravessava o Bósforo até o norte da atual Istambul, Dario conquistou os citas do sudeste da Rússia e toda a região dos Bálcás que ficava ao sul do rio Danúbio. Também abriu um canal ligando o rio Nilo ao mar Vermelho e registrou suas obras em quatro estelas de granito vermelho.
Seu único insucesso foi a expedição contra a Grécia. Uma tempestade na costa próxima ao monte Atos, na região norte da Grécia, destruiu grande parte de sua frota. Em 490 a.C., as embarcações persas que resistiram à tempestade lançaram âncora na baía de Maratona, na costa leste da península de Ática, apenas 40 km de Atenas. Uma vez que não receberam ajuda dos espartanos, os atenienses tiveram de enfrentar os persas sozinhos. Conseguiram fazer os persas recuarem para o mar e capturaram sete de suas embarcações. Os persas deram meia volta e regressaram à Ásia. Exasperados com essa derrota, organizaram uma invasão muito maior sob o comando de Xerxes, filho de Dario (486 465 a.C.), dez anos depois.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Império Persa Os persas dominaram um império que começava no mar Egeu e se estendia até o rio Indo. O rei persa Cambises conquistou o Egito em 525 a.C., e os reis persas Dario e Xerxes empreenderam campanhas malogradas contra a Grécia em 490 e 480 a.C.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Muro leste do Templo. Junção da construção herodiana esmerada (à esquerda) com partes edificadas anteriormente. Acredita-se que a parte mais antiga pertencia ao templo de Zorobabel.
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).
Persépolis, onde se encontram as ruínas de Apadana, o salão de audiências de Dario I (522-486 a.C.).

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
5. O Candelabro de Ouro e as Duas Oliveiras (Zc 4:1-14)

Como a quarta visão revelou a dignidade e significação do sumo sacerdote, a quinta prometeu a glória conjunta de Josué e Zorobabel, o chefe civil da comunidade judaica. Acoplado a esta visão existe um oráculo exclusivamente para este governador.
O profeta vê um candelabro de ouro com sete ramificações e uma provisão inesgotá-vel de óleo. Em cima do candelabro há um vaso, e à direita e à esquerda duas oliveiras. Estas árvores enchem o vaso por meio de dois tubos de ouro, e o vaso abastece de azeite de oliva o candelabro mediante sete canudos de ouro. O candelabro é símbolo da comuni-dade judaica restaurada, na qual o próprio Deus está presente. As duas oliveiras que abastecem as lâmpadas representam Zorobabel e Josué como canais da graça divina.
Muitos intérpretes consideram que os versículos 6b a 10a, que começam com esta é a palavra do SENHOR e termina com na mão de Zorobabel, estão fora de lugar. Em nosso texto, temos a impressão que esse trecho foi inserido no meio da visão, porque interrompe a conexão entre os versículos 6a e 10b. Esta mensagem de incentivo para Zorobabel se encaixa bem depois de 4:1-6a,10b-14, e os comentários sobre estes versículos serão feitos nessa ordem.

a) A visão e seu significado (Zc 4:1-6a,10c-14). Depois da última visão, deduzimos que Zacarias entrou num devaneio, numa meditação sobre o que lhe fora mostrado. E tor-nou o anjo que falava comigo, e me despertou, como a um homem que é desper-tado do seu sono (1). O profeta foi despertado pelo anjo intérprete para que entendesse a significação da nova visão. Atento, viu um castiçal todo de ouro (2), um candelabro com sete braços semelhante ao do Tabernáculo (cf. Êx 37:17-24). Mas o azeite para este candelabro não era suprido por mãos humanas. Um vaso em cima dele o abastecia de azeite por meio de sete canudos. E havia, por cima dele, duas oliveiras, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda (3). A fonte da provisão de azeite não vinha do vaso, mas das duas árvores vivas; era, portanto, perene e inexaurível.

Mistificado pela visão, o profeta perguntou ao anjo intérprete: Senhor meu, que é isto? (4). O anjo ficou surpreso por Zacarias não entender, mas não hesitou em dar a resposta: São os sete olhos do SENHOR, que discorrem por toda a terra (10b). O candelabro representava a comunidade de Israel, mas num sentido ainda mais profundo era símbolo da presença divina no meio da comunidade. "O Templo tão próximo da con-clusão por si só não revelará Deus: que os judeus não ponham a confiança no Templo, mas na vida que há por trás dele". 43 As sete lâmpadas são símbolos dos olhos de Jeová.

Mas, que são as duas oliveiras à direita do castiçal e à sua esquerda? (11), pergunta Zacarias. No versículo 12, repete a pergunta, ampliando-a: "Que são aqueles dois raminhos de oliveira que estão junto aos dois tubos de ouro, que vertem de si azeite dourado?" (ARA). De novo, o anjo fica surpreso com a ignorância do profeta: Não sabes que é isto? Zacarias responde: Não, Senhor meu (13). Então falou claramente para o profeta: Estes são os dois ungidos, que estão diante do Senhor de toda a terra (14). Embora não sejam identificados por nome, só podem ser Josué e Zorobabel, respec-tivamente, o líder religioso e o civil da comunidade judaica. As duas oliveiras que forne-cem provisão inesgotável de azeite para as lâmpadas são as duas cabeças ungidas de Israel. "O seu dever igual e co-ordenado [é] sustentar o Templo, figurado pelo candela-bro, e garantir o brilho da revelação sétuplo. [...] Em outras palavras, o Templo não é nada sem a monarquia e o sacerdócio em seu apoio; e estes estavam na presença imedi-ata de Deus".44 Josué e Zorobabel são meramente os canais da graça divina; a fonte é o próprio Deus.

b) A palavra para Zorobabel (4.6b-10b). Esta é a palavra do SENHOR a Zorobabel, dizendo: Não por força, nem por violência, mas pelo meu Espírito, diz o SE-NHOR dos exércitos (6b). Este é um dos grandes textos da Bíblia. É mais que uma palavra para Zorobabel; é uma mensagem a todo aquele que se engaja na obra do Se-nhor. O sucesso espiritual só é possível quando estamos cheios do Espírito e limpos pelo Espírito. Marcus Dods fez um bonito comentário sobre este versículo:

Você toma providências, sente sua fraqueza em enfrentar as circunstâncias, está dolorosamente ciente de sua inaptidão em brilhar e dissipar a escuridão circundante; mas tem de entender que é o Espírito do Senhor que é a fonte de toda ação brilhante e iluminadora que reflete a glória de Deus. Você não precisa criar um espírito santo em você. A santidade para a satisfação da necessidade de todas as criaturas existe em Deus. E há no Senhor vida bastante para sustentar em vida todas as criaturas. Assim, há nele santidade suficiente para toda coisa boa que precisa ser feita. Você nunca ficará cara a cara com um dever para cujo cum-primento não haja graça o bastante. Em você, pode haver muito pouco, mas em Deus está a fonte viva.'

Quem és tu, ó monte grande? Diante de Zorobabel, serás uma campina; porque ele trará a primeira pedra com aclamações: Graça, graça a ela (7). Todos os obstáculos que surgiram diante de Zorobabel e que seu medo os aumentou em um monte grande, seriam vencidos no poder do Espírito que nele repousa. A primei-ra pedra do Templo seria finalmente tirada do galpão do construtor com brados de triunfo e com súplica fervorosa para que Deus desse graça à obra concluída e por muito tempo mantivesse essa pedra no lugar. E a palavra do SENHOR veio de novo a mim, dizendo: As mãos de Zorobabel têm fundado esta casa, também as suas mãos a acabarão (8,9). A frase final do versículo 9 significa: "Com o cumprimento destas promessas, Zorobabel e a nação inteira perceberão que foi a palavra divina que falou pelo profeta"."

Porque quem despreza o dia das coisas pequenas? (10). Todo aquele que ridi-cularizou o insignificante começo do Templo e expressou dúvidas sobre sua conclusão, agora se alegrará quando vir o prumo na mão de Zorobabel para ajustar o assenta-mento da última pedra de acabamento. Nunca está nos planos de Deus deixar um traba-lho por terminar. Quando estamos inteiramente comprometidos com o Senhor e cheios de seu Espírito, podemos dizer junto com Paulo: "Tendo por certo isto mesmo: que aquele que em [nós] começou a boa obra a aperfeiçoará até ao Dia de Jesus Cristo" (Fp 1:6).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
*

4.1-14

A quinta visão descreve um candelabro de ouro e duas oliveiras. O principal problema enfocado nessas visões é como se completaria a reconstrução do templo. A resposta de Deus é que Josué e Zorobabel eram seres humanos apenas finitos e limitados. O poder para completar a tarefa viria da parte do próprio Deus.

*

4:2

candelabro todo de ouro. Esse candelabro provavelmente foi usado para lembrar o povo de Israel do candelabro do tabernáculo e do templo (Êx 25:31), embora o formato do mesmo fosse diferente. O candelabro também pode ter simbolizado a responsabilidade da comunidade dos judeus pós-exílio de que deviam ser uma "luz para os gentios" (Is 42:6; 49:6).

sete lâmpadas e sete tubos. Os números que aparecem neste versículo são um tanto confusos, mas o mais provável é que houvesse sete lâmpadas sobre a haste, com um depósito para levar o azeite que alimentaria as lâmpadas. Sete tubos saídos do depósito alimentavam as lâmpadas, enquanto que o próprio depósito era alimentado pelas oliveiras (v. 12).

*

4:3

duas oliveiras. Ver o v. 14 e nota.

*

4:4

que é isto? A atenção de Zacarias fixou-se sobre as duas oliveiras, e não sobre o candelabro. Aqui a sua pergunta não recebe resposta imediata, mas é respondida no v. 14.

* 4:6

Este é o versículo-chave para se compreender essa visão.

Zorobabel. Embora esta visão inclua Josué como uma das oliveiras, o enfoque recai sobre Zorobabel, como é evidente pela repetição de seu nome nos vs. 6, 7, 9 e 10.

Não por força nem por poder. Ou seja, a força militar ou qualquer outra forma de poder (à parte de Deus). Ao povo de Deus foi repetidamente recomendado que não dependesse do poder militar nem dos pactos com potências estrangeiras para cumprir seu chamamento (Is 31:1-3; Sl 20:7-9).

mas pelo meu Espírito. O Espírito de Deus é retratado com freqüência, nos escritos dos profetas, como aquele que capacita os servos de Deus a cumprirem a sua obra e vencerem os obstáculos. Até mesmo a vinda do Servo do Senhor, o Messias, é descrita nesses termos (Is 11:2; 42:1; 61:1).


*

4:7

a pedra de remate. A última e mais importante pedra, que, ao que se presume, seria cerimonialmente posta em seu lugar, no templo terminado.

Haja graça e graça para ela. O templo seria completado em meio a clamores que solicitam que o favor divino repouse sobre o mesmo. A frase foi repetida para efeito de ênfase (Is 40:1, nota).

*

4:10

o dia dos humildes começos. Seria fácil a um judeu desencorajar-se, face aos parcos resultados e ao pequeno progresso. Encontramos o povo de Judá desencorajado diante do lançamento dos alicerces do segundo templo (Ed 3:10-12), como também diante da reconstrução do templo, nos dias de Ageu (520 a.C.; Ag 2:3). A questão que se destaca neste versículo relembra-nos a não julgarmos a obra de Deus pelos padrões humanos.

olhos do SENHOR. Ver a nota em 3.9.

*

4:14

ungidos. Ver a referência lateral. Esses dois ungidos são Zorobabel e Josué. Como líderes escolhidos por Deus, lhes seria suprido o Espírito Santo com a intensidade necessária para terminarem o templo. Juntos, eles prefiguram o Messias, em quem estão unidos, em uma única Pessoa, os ofícios de sacerdote e rei (bem como de profeta) (6.12, nota). A visão completa ensina-nos tanto que Deus é a fonte originária da força para se fazer o que ele próprio determina como também é aquele que concede o seu Santo Espírito ao seu povo escolhido, para a obra que ele os tiver chamado.

Senhor de toda a terra. Deus é soberano sobre todos os negócios dos homens (Is 40:15,23,24). Por semelhante modo, o título "Senhor Todo-poderoso" demonstra que todos os poderes que há no cosmos estão à sua disposição (1.3, nota).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
4:1 O candelabro de ouro com um depósito de azeite e sete abajures se refere a uma existência constante de azeite e significa que o poder de Deus se reflete na luz. O azeite se obtinha ao socar azeitonas e se usava em depósitos com mechas para produzir luz. Os dois olivos representam os ofícios sacerdotais e reais.

4:6 Muitas pessoas pensam que para sobreviver neste mundo devem ser duras, fortes, inflexíveis e arrudas. Mas Deus diz: "Não com exército, nem com força, a não ser com meu Espírito". Só através do Espírito de Deus se obtêm coisas de valor duradouro. Quão cativos retornavam eram débeis, acossados por inimigos, cansados, desalentados e pobres. Mas tinham a Deus a seu lado! Ao viver para Deus, proponha-se não confiar nem em suas forças nem em suas capacidades. Mas bem dependa de Deus e atue com o poder de seu Espírito. (Veja-se também Os 1:7.)

4:9 O templo se terminou em 516 a.C.

4:10 Muitos dos judeus anciões estavam descorazonados quando se deram conta de que o novo templo não seria tão grande nem teria o esplendor do anterior, construído no reinado do Salomão. Entretanto, o maior e formoso não sempre é o melhor. O que faz para Deus possivelmente pareça pequeno e insignificante em ocasiões, mas Deus se regozija com o que é bom, não necessariamente com o que é grande. Seja fiel nas pequenas oportunidades. Comece onde esteja, dê o melhor e deixe os resultados a Deus.

4:14 Os dois ungidos possivelmente sejam Josué e Zorobabel, dedicados a esta tarefa especial. Note que em Ap 11:3 se levantam duas testemunhas para profetizar à nação em tempos de tribulação. A estas testemunhas os assassinariam, mas se levantariam

VISÕES DO ZACARIAS

1.7-17: Zacarías vê mensageiros informando a Deus que as nações vizinhas que oprimiram ao Judá vivem com indolência ante o espiritual e o pecado.

Importância : o Israel se perguntava: "por que não castiga Deus aos malvados?" As nações malvadas podem prosperar, mas não será para sempre. Deus lhes dará o castigo que merecem.

1.18-21: Zacarías vê quatro chifres, que representam as quatro potências mundiais que oprimiram e pulverizaram o povo do Judá e Israel. Logo vê quatro carpinteiros que derrubariam os chifres.

Importância : Deus fará o que prometeu. Depois que as nações malvadas realizem sua vontade ao castigar a seu povo, Deus as destruirá por seu pecado.

2.1-13: Zacarías vá a um homem que mede a cidade de Jerusalém. Algum dia a cidade estaria repleta de pessoas e Deus mesmo seria uma muralha ao redor da cidade.

Importância : A cidade será restaurada no futuro reino de Deus. O cumprirá sua promessa de proteger a seu povo.

3.1-10: Zacarías vá ao Josué, o supremo sacerdote, parado diante de Deus. Suas vestimentas vis as trocam por roupas podas; Deus rechaça as acusações de Satanás contra Josué

Importância : A posição do Josué como supremo sacerdote descreve como as vestimentas vis de pecado se substituem pelo linho puro da justiça de Deus. Cristo tirou nossas vestimentas de pecado e as substituiu pela justiça de Deus. (Vejam-se Ef 4:24; 1Jo 1:9.)

4.1-14: Zacarías vê um candelabro que está continuamente aceso devido a uma reserva ilimitada de azeite. Esta ilustração recorda ao povo que só mediante o Espírito de Deus terá êxito, não por seu próprio poder nem seus recursos.

Importância : O Espírito de Deus nos dá sem medida. O esforço humano não determina nada. A obra de Deus não se pode realizar por força humana.

5.1-4: Zacarías vê um cilindro que voa, o qual representa a maldição de Deus. A Palavra de Deus e seu Espírito julgará a cada pessoa. Aqui se enfoca o pecado individual, não o da nação.

Importância : Cada pessoa é responsável por seus atos: ninguém tem desculpa alguma. A maldição de Deus é um símbolo de destruição; tudo pecado se julgará e tirará.

5.5-11: Zacarías vê uma visão de uma mulher em um f. Ela representa a maldade das nações. O anjo voltou a colocar à mulher no f e a enviou de retorno a Babilônia.

Importância : Os pecados dos indivíduos se julgaram na última visão (5.1-4); agora o pecado se tirava da sociedade. O pecado tem que erradicar-se para limpar à nação e aos indivíduos.

6.1-8: Zacarías vê uma visão de quatro carros e seus cavalos. Estes representam o julgamento de Deus sobre o undo: alguém se envia para o norte, de onde procediam a maioria dos inimigos do Judá. Outros cavalos percorriam o mundo, preparados para executar o julgamento de uma ordem de Deus.

Importância : O julgamento virá sobre os que oprimem ao povo de Deus: virá segundo seu tempo e seu mandato


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
E. visão de cinco: a ajuda do Espírito Santo (4: 1-14)

1. Definição do Vision (4: 1-3)

1 E o anjo que falava comigo voltou, e me despertou, como um homem que é despertado do seu Ct 2:1 E ele me disse: Que vês? E eu disse, eu já vi, e eis um castiçal todo de ouro, com a sua taça sobre o início da mesma, com sete lâmpadas nos mesmos;há sete tubos para cada uma das lâmpadas que estão em cima dele; 3 e duas oliveiras por isso, uma à direita do vaso de azeite, e outra à sua esquerda.

Zacarias parece ter sido quase paralisado pela visão de redenção que ele tinha acabado de ver. Deslumbrados com tudo isso, ele é agitada para uma nova consciência pela interpretação de anjo (v. Zc 4:1 ). Este anjo veio a ele de novo, tendo partido por um tempo, e despertou o profeta, como um homem que é despertado do seu sono. Se alguém pensa que Zacarias sonhou que viu, esta declaração iria ajudá-lo a ver o assunto mais propriamente . Zacarias deixa claro que, mesmo entre essas duas visões, ele não estava dormindo, mas foi despertado a atenção, como se tivesse sido.

Sua atenção despertada, ele vê um castiçal todo de ouro (v. Zc 4:2 ), com uma bacia contendo óleo na parte superior dela. Era um candelabro com sete lâmpadas nela, e um tubo (não, provavelmente, sete deles) que corre para cada uma das lâmpadas. Isso foi mais ou menos o candelabro da tenda, com o qual Zacarias teria tido conhecimento de segunda mão. Mas o que ele vê é diferente, já que o óleo para abastecê-lo veio de cima dele, através de sete condutas, sendo alimentado por gravidade; Considerando que os sacerdotes tinham que preencher o candelabro ordinária periodicamente. Além disso, na visão Zacariass houve dois que vivem oliveiras em ambos os lados da alta bacia que estava cheia com óleo.

2. A Mensagem do Vision (4: 4-14)

1. A sua designação (4: 4-6)

4 E eu respondi e falou ao anjo que falava comigo, dizendo: Que são estes, meu senhor? 5 E o anjo que falava comigo, respondendo, disse-me, sabes tu o que isso é? E eu disse: Não, meu senhor. 6 Então ele respondeu e me falou, dizendo: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel, dizendo:

A visão anterior, em chaptet 3 , foi especialmente projetado para dar esperança ao chefe religioso da nação, Josué, sumo sacerdote. Esta visão é especialmente concebido para incentivar Zorobabel, o chefe civil do restaurado Israel, em sua árdua tarefa de reconstruir o templo. Zorobabel, o leigo, assim como Josué, é ungido de Deus para cumprir as ordens de Deus. Então, sobre o inquérito de Zacarias quanto ao significado da visão do candelabro, o anjo interpretação diz: Esta é a palavra do Senhor a Zorobabel ...(v. Zc 4:6-A ).

b. Sua Essência (Zc 4:6 ), a força militar (1Sm 17:20. ). A palavra hebraica para poder , por vezes, denota o poder de Deus (Is 50:2 ), mas geralmente denota poder humano ou força (Jz 16:5. ). Aqui, é claro, junto com a palavra de poder, ela denota a força humana. E a afirmação é que, os recursos humanos por si só não vai conseguir os propósitos de Deus. Esses recursos têm um lugar na obra de Deus. Sem eles templos e igrejas e faculdades cristãs não são construídas; Deus não construir sem recursos humanos. No entanto, se apenas esses recursos estão em um projeto, não vai atingir muito. Quando, no entanto, existem tais recursos, além da ajuda de muitas facetas do Espírito Santo, incrível mesmo pode estar as realizações.

c. Sua Promise (4: 7-10)

7 Quem és tu, ó grande monte? Diante de Zorobabel serás uma campina; e ele trará a pedra angular com aclamações da Graça, graça a Ec 8:1 Além disso, a palavra do Senhor veio a mim, dizendo: 9 As mãos de Zorobabel têm lançado os alicerces desta casa; suas mãos a acabarão; e saberás que o Senhor dos Exércitos me enviou a vós. 10 Ora, quem despreza o dia das coisas pequenas? para estes sete se alegrarão, vendo o prumo na mão de Zorobabel; estes são os olhos do Senhor, que discorrem por toda a terra.

A promessa contida nessa visão é que o Senhor vai ajudá-Zorobabel e qualquer ungidos por Deus, o homem-in qualquer tarefa designada por Deus. As tarefas difíceis são freqüentemente chamados de montanhas. A tarefa de reconstruir o templo era para ser uma tarefa difícil. As pessoas tinham se estabelecido na terra e estavam mais interessados ​​em construir suas próprias casas do que em construir a casa de Deus (Ag 1:1)

11 Então eu respondi, e disse-lhe: Que são estas duas oliveiras em cima do lado direito do castiçal e à sua esquerda? 12 E eu respondi a segunda vez, e disse-lhe: Que são estes dois azeitona sucursais, que estão junto aos dois tubos de ouro, que esvaziar o dourado óleo fora de si? 13 E ele me respondeu e disse: Não sabes tu o que isso é? E eu disse: Não, meu senhor. 14 Então ele disse: Estes são os dois ungidos, que assistem junto ao Senhor de toda a terra.

A estratégia divina para completar a reconstrução do templo, e para milhares de outras projectos, é juntar os esforços do leigo e do clérigo, sob a ajuda do Espírito Santo. Zacarias perguntou o que as duas oliveiras (v. Zc 4:11) em ambos os lados do candlesticksignificado. Na falta de uma resposta imediata, ele pediu uma segunda vez sobre a identidade das duas oliveiras-ramos ... que esvaziar o óleo dourado fora de si (v. Zc 4:12 ). A resposta é que eles são os dois ungidos (v. Zc 4:13 ). Estudiosos geralmente concordam que estes são o sumo sacerdote Josué e Zorobabel, chefe civil da nação. Estes homens estão em ambos os lados do candelabro; e por meio deles, o óleo dourado flui na tigela grande, e daí para os sete bicos que levam aos sete lâmpadas.

É sabido que na Escritura o petróleo é um tipo do Espírito Santo, assim como fogo (Mt 3:11.) e eólica (Atos 2) são. O óleo é usado para fazer as coisas correr mais suavemente, para curar feridas, em fogões para o calor, em lâmpadas de luz; e é um símbolo apropriado do Espírito Santo, por meio de quem tarefa montanhosa de Zacarias está a ser realizado. É emocionante que o Espírito Santo é a fluir continuamente através tanto o leigo e do clérigo, dando suavidade nas relações humanas, cicatrização de feridas, conforto quente e luz, como a obra de Deus é realizada.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
4.1- 5 O candelabro era um símbolo de Israel, que seria a luz para todo o mundo. Nessa época, depois da queda de Israel, tornou-se o símbolo da igreja, que tem a mesma responsabilidade (Fp 2:1 Fp 2:5; Ap 1:20).

4.3- 6 O óleo é um tipo aceitável para o Espírito Santo, quem deveria preencher e controlar todas as atividades das nossas vidas, a fim de que a luz do nosso testemunho brilhe neste mundo de pecados.
4.6 Meu espírito. O Espírito Santo, controlando os homens, ultrapassa a força de um exército ou o poder de qualquer vulto para conseguir o verdadeiro plano de Deus na terra. 4.8,9 Contém afirmações positivas de que o templo seria terminado por Zorobabel e não ficaria por terminar, como acontecera até então.

4.10 Apesar do prumo parecer insignificante aos olhos do Senhor, era um passo de fé que o alegrava. A colocação do primeiro tijolo da casa, apesar de parecer sem sentido, é tão importante quanto o último. Nada deixa de ser notado por Deus (He 4:13; Sl 139:0).

4.14 As duas oliveiras referidas nestes versos falam da autoridade real e sacerdotal. Através destas formas ou meios, Deus manifestou Seus dons graciosos ao Seu povo. Nesta visão, representavam a Josué e Zorobabel. O Messias combinou estas posições em sua própria pessoa.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14

5) O candelabro e duas oliveiras (4.1
14)
Numa continuação adequada das figuras de linguagem associadas com o sacerdote e o templo, Zacarias vê agora um candelabro de ouro, que evidentemente lembra o tabernáculo (conforme Êx 25:31ss). Dez desses candelabros foram também providenciados por Salomão para o seu templo (1Rs 7:49). O candelabro (heb. nfnôrãfi) é distinguido de uma lâmpada isolada (heb. nêr, gr. lychnos) pelo fato de que era colocado sobre um pedestal. O candelabro em Sl se tornou tradicional no judaísmo até hoje (a Menorá), e é retratado no arco de Tito em Roma como sendo do templo de Jerusalém no tempo de Herodes. G. H. H. Wright (Zechariah and his Prophecies, 1879, p. 84-5) fez uma tentativa de reconstrução desse candelabro segundo o modelo de Tito, mas encontrou dificuldades. E certo que o candelabro de Zacarias, junto com o seu arquétipo, era bem menos sofisticado e decorativo do que geralmente se sugere; possivelmente era construído em torno de uma simples haste com uma cúpula (heb. gullãh) no topo, que se ramificava em sete lâmpadas (heb. nêr), e com sete canos (heb. müsãqôth). Portanto, o artigo é fácil de ser visualizado e provavelmente não é diferente dos incensários descobertos por T. Dothan em 1958 perto de Aco (conforme C. H. H. Wright, op. cit., p. 84ss; R. North, Zechariah’s Seven-Spout Lampstand, in: Bíblica, 51, 1970; também

D. J. Wiseman, lllustrations from Biblical Archaeology, 1958, p. 102). v. 3. As duas oliveiras em cada lado do candelabro fornecem a cobertura, v. 4. A pergunta de Zacarias não é respondida imediatamente (conforme v. 5,11,12). v. 6. Uma palavra mais precisa é dada a Zorobabel, o outro líder engajado nos planos de reconstrução do templo, que será concluído, mas Não por força (heb. hayil, i.e., simples força ou trabalho), nem por violência (heb. kõah, i.e., habilidade), mas pelo meu Espírito (heb. ruah). O Espírito (ou “vento”) de Deus que formou a terra, fez separação entre os mares e levantou os mortos também seria a força motriz para a nova obra de Deus nos dias do profeta. A mensagem, aliás, é que embora toda a força humana, a provisão de materiais e a habilidade fizessem parte do plano do Senhor, acima de tudo isso o Espírito uniria tudo que fosse feito para levar a obra a uma conclusão gloriosa.

v. 7. Quem você pensa que é, ó montanha majestosa?-. Que obstáculos, então, podem se colocar no caminho da obra de Deus se o seu Espírito capacita todos os que buscam realizá-la? Talvez a montanha fosse sugerida pelo monte de entulho que dava testemunho do fracasso de épocas anteriores. Mas aqui a idéia não é uma montanha física de tamanho real, tampouco é o caso na referência semelhante em Isaías (conforme 40.4; 41.15). O mais necessário nessa época era o discernimento do propósito de Deus e a interpretação normativa dos seus caminhos. Também não se pode afirmar que a “montanha” representava alguma oposição pessoal específica à obra do profeta. Exemplos interessantes podem ser citados da literatura rabínica em que o homem que mostra discernimento espiritual é chamado de “removedor de montanhas” (heb. ‘õqêr hãrím). Só isso já é suficiente para dar sentido adequado às palavras de Jesus em Mc 11:23 (conforme 1Co 13:2). Ele [.Zorobabel] colocará a pedra principal (heb. hã’eben ha-rô 'shãkf. Essa é a pedra de importância fundamental ' no novo templo pelo fato de que completa e unifica todo o restante da construção. Isso será destacado em meio a gritos de admiração: Deus abençoei Deus abençoei (conforme Sl 118:22ss; Mt 21:42). v. 9. Aí mãos de Zorobabel colocaram os fundamentos..A, e Zorobabel vai concluir a obra, como o texto continua a afirmar. Mas, como destaca J. G. Baldwin (Haggai, Zechariah, Malachi, 1974, p. 52-3,122), a tradução é enganosa ao sugerir o relançamento dos fundamentos do templo. Eles ainda estavam lá. A confusão surge em virtude da ausência de qualquer substantivo adequado para “fundamentos” no texto hebraico. Como está. o verbo (heb. yãsad) pode ser traduzido também por “construir”. (Essa sugestão também ajuda a remover as dificuldades encontradas entre as operações de constmção realizadas por Salomão, em 1Rs 6:37,1Rs 6:38, e as mencionadas em Ed 3:10,Ed 3:11.) A mensagem é, portanto, de grande encoraja mento; Zorobabel, que deve começar o trabalho de reconstrução, também vai ver a sua conclusão, v. 10. Além disso, há encorajamento também para os que estão em dúvida. Os que desprezaram o dia das pequenas coisas (heb. qetannôt), uma frase enigmática que denota o tempo de começos insignificantes, e vivem para ver Deus cumprindo a sua palavra, teriam motivo suficiente para se regozijar quando vissem a pedra principal nas mãos Dt 7:0). Os léxicos indicam que, com exceção desse texto, o substantivo geralmente se refere a estanho ou escória, i.e., o que é separado. A versão Sl-ríaca mostra que “separação” dá um sentido melhor nesta passagem. Com base nessa pressuposição, o texto se encaixa aqui. O povo terá motivos para júbilo quando, finalmente, vir Zorobabel colocar a pedra final da nova construção no seu lugar. Esta não é, portanto, a mesma pedra Dt 3:9. E a pedra final, separada para a gloriosa conclusão da casa de Deus.

Estas sete lâmpadas são os olhos do Senhor. ..: O anjo agora se volta para a resposta à pergunta de Zacarias no v. 4. As duas árvores seguintes suprem o azeite para o candelabro por meio dos canos para as “sete lâmpadas” do v. 2. Embora, por um lado, a presença do Senhor esteja no templo, os seus “olhos” sondam (heb. “vão para lá e para cá”) toda a terra. v. 12. As duas oliveiras têm dois ramos ao lado dos dois tubos de ouro que derramam azeite dourado. O texto aqui é difícil. Literalmente, o hebraico traz “os dois tubos dourados que esvaziam o ouro de Sl mesmos”. É certo que as duas árvores suprem o azeite para o candelabro por meio dos “tubos” (heb. santãrôth, talvez bicos). Com base no que segue, poderia parecer que as duas árvores são assim símbolos de Josué e Zorobabel. Mas não é justo para com o texto sugerir, como fazem alguns comentaristas, que esses dois homens são retratados como dando tudo de Sl, ou do seu melhor, para o Senhor. A NVI e a ARA provavelmente estão corretas quando traduzem “ouro” por “azeite dourado”. Visto que o azeite não é especificamente mencionado, no entanto, o texto não deve ser forçado a dizer que o candelabro e sua função são mantidos somente por Josué e Zorobabel. Mesmo assim, eles são chamados literalmente “filhos do azeite” (v. 14), i.e., preenchidos de azeite como dois homens que foram claramente ungidos para serem agentes apontados por Deus.

O candelabro, portanto, não representa o Senhor, como alguns sugerem, mas o testemunho que o templo e o seu povo dão dele. A solução da impotência da nação estava no reforço da natureza fundamental do testemunho, que Deus, por meio do novo templo, estava novamente chamando o seu povo a assumir, e também na provisão da liderança que fosse obediente, responsável e ativa. Se as visões de Zacarias são lidas dessa forma, torna-se mais claro que elas preparam o caminho para o prenúncio mais amplo da relação entre testemunho e liderança de que lemos no NT (conforme Mt 5:14; Ap 1:12).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Zacarias Capítulo 4 do versículo 1 até o 14
e) A quinta visão (Zc 4:1-14)

A importância especial, para Zacarias, desta visão, é indicada através da maneira pela qual ela chegou à sua atenção. O anjo intérprete o despertou de um sono com a pergunta: Que vês? (2). O objeto principal dessa visão, naquela ocasião, foi um castiçal todo de ouro, tendo um vaso de azeite central, do qual saíam sete pipetas alimentadoras, uma para cada uma das sete lâmpadas que saíam da hástea principal. A estrutura desse castiçal era diferente da do castiçal do tabernáculo, que mais tarde esteve no templo (ver Ex 25). A hástea central, neste caso, tinha um vaso de azeite no alto, que servia de reservatório, do qual eram alimentadas de azeite as lâmpadas, em torno do qual reservatório elas se agrupavam. O próprio reservatório ou "vaso de azeite" era continuamente alimentado com azeite por duas oliveiras que ficavam uma em cada lado do castiçal.

A significação dessa visão não foi percebida de imediato pelo profeta e ele perguntou ao anjo intérprete o seu sentido. O anjo expressou surpresa em vista dessa pergunta, mas deu-lhe a interpretação requerida, que tomou a forma de uma mensagem a Zorobabel, o principal edificador do templo. A visão era a ilustração da mensagem. Os recursos da força e da violência humana muito faltavam a Zorobabel e seus auxiliares e os obstáculos que havia em seu caminho eram tão montanhosos que tornavam o sucesso simplesmente impossível. Porém, não era nem pela-"força nem por violência" do homem que seria sustentado o suprimento de azeite para as sete lâmpadas; mas os ramos de oliveira, através das pipetas de ouro, vertem de si ouro, ou seja, azeite dourado (12). Semelhantemente, pelo suprimento do Espírito, simbolizado pelo azeite, o sucesso acompanharia os esforços de Zorobabel. As mãos que haviam colocado os alicerces do templo ainda haveriam de pôr a primeira pedra (7), isto é, a "pedra de esquina" em sua posição, em meio às exclamações de regozijo da parte do povo (7). Essa mensagem a Zorobabel serve também para o encorajamento da Igreja, em tempos posteriores.

>Zc 4:10

É lançada uma palavra de cautela, no versículo 10, contra o dia das cousas pequenas. Diversos dos que se tinham ocupado na obra da reconstrução, haviam abandonado o trabalho, enquanto que outros haviam enfraquecido as mãos dos edificadores, que tinham prosseguido na obra, salientando a total incapacidade de seus recursos. A pergunta: quem despreza o dia das cousas pequenas? implica na resposta que Deus não o despreza. Os sete olhos do Senhor que se alegrarão (10) é uma tradução que concorda com a mensagem transmitida a Josué pelo anjo do Senhor, "sobre esta pedra única estão sete olhos" (Zc 3:9). O trabalho prosseguiria sob a perfeita vigilância e o cuidado de Jeová. Seu Espírito despertaria o povo e proveria a Zorobabel toda a ajuda necessária para sua tarefa, e os Seus olhos se regozijariam ao ver o prumo na mão do superintendente que havia nomeado para o trabalho-Zorobabel. Os intransponíveis obstáculos seriam ultrapassados pelo Seu poder e a tarefa seria terminada com alegria.

Tendo recebido essa explicação geral sobre a visão, Zacarias desejou uma explicação mais particular sobre uma de suas características, a saber, as duas oliveiras. A resposta do anjo intérprete é considerada por alguns como intencionalmente obscura para dar a entender que os dois filhos do óleo, ou seja, os dois ungidos, são duas agências ou agentes misteriosos próximos de Deus e além do entendimento humano. Esse ponto de vista, entretanto, dificilmente está de conformidade com a resposta do anjo que repreendeu a admissão de ignorância por parte do profeta, Não sabes o que é isto? (13). Preferimos a opinião que a referência é a Josué e Zorobabel, "filhos do óleo" no sentido que eram homens controlados pelo Espírito e que estavam diante do Senhor de toda a terra (14), e que por Ele tinham sido postos como canais pelos quais Sua bênção devia ser comunicada à religião e à nação. Estavam diante do Senhor em seu caráter oficial e, assim como a oliveira recebe sua seiva da parte do Senhor, igualmente aqueles ministros de Deus, na religião ou no estado, derivavam dEle a influência espiritual que exerciam e eram usados por Ele para comunicar Suas bênçãos ao povo. Às lâmpadas alimentadas daquela maneira nunca faltaria o azeite. A continuidade da Igreja de Deus é também garantida por essa visão. Cristo, sua Cabeça, une o Sacerdócio e o Reino em Si mesmo, e ela recebe toda graça necessária de "Sua plenitude" (cfr. Jo 1:16).


Dicionário

Acabar

verbo transitivo Levar a seu termo, perfazer, concluir, terminar: acabar uma tarefa.
Estar no fim: no latim o verbo acaba a frase.
Dar cabo, matar: o trabalho acabou com ele.
verbo intransitivo Ter fim: aqui acaba a terra.
Morrer: ele acabou na miséria.
verbo pronominal Ter fim: acabou-se o que era doce.

concluir, cessar, descontinuar, interromper, suspender, finalizar, findar, ultimar, terminar, rematar, fechar, intermitir, parar. – Segundo Roq., “acabar representa a ação de chegar ao termo ou fim de uma operação; concluir representa a ação no deixar a coisa completa. Hoje se acaba minha fadiga. Ontem se concluiu o negócio. Como as ações destes dois verbos são em geral inseparáveis, é pouco perceptível sua diferença; para distingui-la, porém, basta buscá-la num exemplo, no qual o que se acaba seja precisamente a ação de outro verbo: Amanhã acabarei de escrever; não acaba de chegar; ao meio-dia acabou de correr; acaba de sair, de chegar, de entrar, etc. Em nenhum destes exemplos se pode usar sem impropriedade do verbo concluir, porque não se trata diretamente de uma coisa finalizada e completa por meio da conclusão, senão puramente de uma ação que cessa, do termo e fim a que chega, não a coisa concluída, mas a operação com que se conclui”. – “Cessar – diz ainda Roq. – é um termo geral, que a toda suspensão de trabalho ou ação pode aplicar-se, sem indicar diferença alguma. Cessa-se por um instante, por muito tempo, para sempre. – Descontinuar é suspender o trabalho, ainda que não seja por muito tempo; é romper a continuação ou seguida do fato com o que fica por fazer”. – Acabar e findar têm muito íntima conexão; devendo notar-se, no entanto, que findar enuncia simples fato em muitos casos em que acabar enuncia ação. Findar é “ter fim”; acabar é, além de “ter fim” – chegar, levar ao fim (ao cabo); e é nesta última acepção, que se distingue de findar. “Acabamos a nossa tarefa” (e não – findamos). Segue-se que em todos os casos em que se aplica findar pode aplicar-se acabar; mas a inversa não seria exata. – Entre findar e finalizar dáse uma diferença análoga. Finalizar enuncia ação, esforço “para chegar ao fim”. “Findou o sofrimento da triste criatura” (e não – finalizou), “Finalizamos o trabalho com muita fortuna” (e não – findamos). – Finalizar, ultimar, terminar, rematar, fechar podem confundir-se. Quem diz ultimar indica a ação de “chegar ao termo de uma coisa deixando supor que se havia começado e que se vai ou pode dar princípio a outra; e, portanto, como que estabelecendo uma certa relação de ordem ou de seguimento entre a coisa que se ultima, o princípio que teve essa coisa, e às vezes alguma outra coisa que se lhe pode seguir”. Dizemos rematar quando queremos exprimir que se “pôs fim ou conclusão a uma coisa com um sinal próprio ou de um modo completo”. Um exemplo: “Quando ouvimos aquela apóstrofe vibrante supusemos que o orador ia ultimar as graves acusações; mas ele continuou no mesmo tom veemente; e parecia terminar ou concluir já mais calmo, quando a um aparte do ministro, rematou a tremenda objurgatória com uma invetiva ultrajante”. – Rematar, portanto, e fechar, neste caso, seriam sinônimos perfeitos se não fosse a nuança assinalada na predicação daquele primeiro verbo: o que se fecha fica “resolvido definitivamente, concluído, ultimado”: o que se remata “tem termo preciso, formal, bem marcado, e até pode ser que solene”. – Terminar é “ir ao termo, 60 Rocha Pombo levar ao termo, ter fim, chegar ao limite”. – Interromper e suspender, como descontinuar, enunciam ação de “cessar, ou deixar de exercer por algum tempo função própria ou alheia”. Descontinua-se quando “se deixa de prosseguir aquilo que é contínuo ou sucessivo”; interrompe-se alguma coisa quando “se lhe corta ou suspende bruscamente a ação ou o modo de ser”; suspende-se alguma coisa quando “se a interrompe por algum tempo e a deixa pendente”. – Intermitir é “suspender ou interromper de momento a momento, cessar de agir, de atuar, ou de se fazer sentir por intervalos”. – Parar significa “cessar, acabar, tratando-se de movimento ou de função”. “Para o relógio quando se lhe acaba a corda”. “Intermite-se a aplicação de um medicamento quando sobrevêm acessos do mal que se combate”.

perecer, falecer, morrer, fenecer, finar-se, extinguir-se, expirar. – Todos estes verbos significam “chegar ao fim”, quer se trate de duração ou de espaço. – “Acabar – escreve Roq. – significa chegar ao cabo ou fim de uma operação sem indicar a conclusão, e de um modo mui genérico. – Fenecer é chegar ao fim do prazo ou extensão própria da coisa que fenece. – Perecer é chegar ao fim da existência, cessar de todo, e às vezes por desastre ou infortúnio. – Finar- -se exprime propriamente o acabamento progressivo do ser vivente. – Falecer é fazer falta acabando. – Morrer é acabar de viver, perder a vida. Depressa se acaba o dinheiro a quem gasta perdulariamente. Muitas vezes se acaba a vida antes que tenhamos acabado a mocidade. Fenecem as serras nas planícies, e às vezes no mar. – Fenece a vida do homem muitas vezes quando ele menos o espera. Perece, ou há de perecer tudo quanto existe. Quantos têm perecido de fome, de sede, à míngua, nos cárceres, nos suplícios, nos incêndios, nos terremotos, nos naufrágios?! Todos os seres animados finam-se quando, extenuadas as forças, pagam o tributo à lei da morte. Falece o homem quando passa da presente a melhor vida. Morre tudo quanto é vivente; e porque as plantas têm uma espécie de vida, também as plantas morrem. O homem não morre só quando o prazo dos seus dias está cheio, mas morre muitas vezes às mãos de assassinos, de inimigos ou de rivais. Acaba ou fenece a serra, e não perece, nem morre7 , nem se fina, nem falece. Perece um edifício, uma cidade, etc., e não morre, nem se fina, nem falece (nem fenece). Morre o vivente, mas o irracional não falece. Morre, acaba, falece, fina- -se o homem, e por sua desventura também muitas vezes perece. Diz-se mui urbanamente, e por uma espécie de eufemismo, que um homem faleceu quando acabou seus dias naturalmente, do mesmo modo que diziam os latinos vita functus est; mas não se dirá que faleceu aquele que morreu na guerra ou às mãos do algoz”. – Expirar é “render o último alento, dar o último suspiro, acabar de existir no mesmo instante”. – Extinguir- -se significa “fenecer, acabar de ser”; e sugere a ideia do desaparecimento da coisa que se extingue.

Casa

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

substantivo feminino Construção em alvenaria usada como moradia, com distintos formatos ou tamanhos, normalmente térrea ou com dois andares.
Pessoas que habitam o mesmo lugar; reunião dos indivíduos que compõem uma família; lar: a casa dos brasileiros.
Reunião das propriedades de uma família ou dos assuntos familiares e domésticos: ele cuida da administração da casa.
Local usado para encontros, reuniões; habitação de determinado grupos com interesses em comum: casa dos professores.
Designação de algumas repartições ou organizações públicas ou das pessoas subordinadas ao chefe do Estado: casa da moeda; Casa Civil.
[Ludologia] As divisões que, separadas por quadrados em branco ou preto, compõe um tabuleiro de xadrez ou de damas.
Em costura, fenda usada para pregar botões.
[Matemática] Cada dez anos na vida de alguém: ele está na casa dos 20.
[Marinha] Fenda ou buraco através do qual algo é instalado a bordo; cada fenda leva o nome do objeto instalado.
Etimologia (origem da palavra casa). A palavra casa deriva do latim "casa,ae", com o sentido de cabana.

No sentido mais lato da palavra “baytith” emprega-se para significar qualquer habitação, fixa, ou mutável. Pode ter-se derivado de uma raiz que significa passar a noite. Também o tabernáculo de Deus, embora tenha sido apenas uma tenda, é, algumas vezes, chamado a casa, a residência de Deus. Pouca mudança tem havido no sistema de edificar casas no oriente. As ruas das cidades são geralmente estreitas, tendo, por vezes de um e de outro lado uma carreira de lojas. Por detrás destas estão as habitações. Se entrarmos numa das principais casas, passaremos, primeiramente, por um corredor, onde se vêem bancos de cada lado, e é ali que o senhor da casa recebe qualquer indivíduo, quando quer tratar dos seus negócios, sendo a poucas pessoas permitido passar adiante. Para além desta entrada, o privilegiado visitante é recebido no pátio, ou quadrângulo, que geralmente é pavimentado de mármore ou outra substância dura, e não tem cobertura. Este pátio dá luz e ar a vários compartimentos que têm portas para aquele quadrângulo. Com o fim de receber hóspedes, é o pavimento coberto de esteiras ou tapetes – e visto como estão seguros contra qualquer interrupção de fora, é o lugar mais próprio para recepções e diversões. o pátio é, geralmente, rodeado de um claustro, sobre o qual, quando acontece ter a casa mais de um andar, é levantada uma galeria para cada andar nas mesmas dimensões que o claustro, tendo uma balaustrada para impedir o povo de cair. As janelas que deitam para a rua são pequenas e altamente colocadas, sendo fechadas por meio de um sistema de tábuas furadas e esculpidas em vez de vidro. Deste modo fica oculto o morador, podendo, contudo, obter uma vista do que se passa fora. Todavia, as janelas dos andares superiores são, freqüentemente, de considerável grandeza, e construídas numa saliência para fora da parede da casa. Foi esta a espécie da janela pela qual foi atirada Jezabel por mandado de Jeú. Nas casas dos ricos a parte mais baixa das paredes é adornada de tapeçarias de veludo ou damasco, suspensas em ganchos, podendo esses ornamentos subir ou descer segundo se quer (Et 1:6). A parte superior das paredes é adornada de um modo mais permanente, ao passo que os tetos são, algumas vezes, feitos de madeira preciosa e odorífera (Jr 22:14). os sobrados destes esplêndidos quartos são cobertos de lajes pintadas, ou de pedra mármore. Algumas vezes eram feitos de estuque, coberto de ricos tapetes. Em todos os casos, os quartos de mulheres estão separados, embora a separação não fossem outros tempos tão estrita como é hoje entre os hebreus. Nas casas de certa pretensão havia um quarto para hóspedes. o telhado das casas orientais é quase sempre plano. Compõe-se de vigas de madeira, cobertas de pedra ou argamassa, para proteger os moradores contra o sol e as chuvas, e também, para lhes proporcionar um sítio muito agradável ao ar livre quando está bom o tempo. Em volta deste telhado há um parapeito, não muito alto, para segurança das pessoas (Dt 22:8). Na Palestina o povo dorme nos terraços da casa, durante o tempo de mais calor, em caramanchões feitos de ramos ou de junco (Ne 8:16). o quarto dos hóspedes é, algumas vezes, construído sobre o telhado, e como para este se sobe por uma escada exterior, pode o hóspede entrar ou sair sem comunicar-se com a família. Várias ocupações domésticas são efetuadas nestes lugares altos da casa, como estender a roupa para secar, e espalhar figos, uvas, etc., para se fazer passas. E algumas vezes também foram usados estes lugares para o culto idolátrico (2 Rs 23.12 – Jr 32:29). As tendas, usadas durante a Festa do Tabernáculo, eram levantadas sobre telhados planos, que eram também escolhidos para os moradores se lamentarem em ocasião de grande aflição. os fogões não existem nas casas orientais, mas a família serve-se de braseiros, acontecendo, também, acenderem o lume no pátio aberto. Todavia, a cozinha tinha uma elevação feita de tijolo, com cavidades, em que se fazia a necessária fogueira. Havia os lugares para cozinhar, aos quais se refere Ez 46:23. Além dos caramanchões para uso no verão, havia, também, compartimentos especialmente protegidos, que se usavam no tempo frio. As casas dos pobres no oriente são construções muito fracas, sendo as paredes feitas de barro, canas e junco (*veja 4:19). Pode o ladrão penetrar facilmente dentro destas habitações (24:16Mt 24:43). Algumas vezes estas moradas de barro, e mesmo de tijolo, constavam de uma sala somente, sendo ainda uma parte dela separada para o gado. o exterior de todas as casas, tanto dos ricos como dos pobres, apresenta uma fraca aparência. Nada mais se observa, geralmente, do que uma nua parede branca, com pequenas janelas, gelosias e uma simples porta. (*veja Tenda, Tabernáculo, Cabana.)

morada, vivenda, palácio, palacete, tugúrio, teto, chalé, lar, fogo, canto, palheiro, palhoça, choupana, casebre, cabana, tenda, barraca, arribana, choça, colmo, habitação, mansarda, pardieiro, biombo, cômodo, prédio, solar, castelo. – Habitação é, de todos os vocábulos deste grupo, o mais genérico. De “ato de habitar”, que é o que significa propriamente esta palavra habitação, passou a designar também a própria casa, que se habita: casa, ou palácio, ou choupana, ou biombo – tudo será habitação. – Casa é “o edifício de certas proporções destinado à habitação do homem”; e por extensão, designa, em linguagem vulgar, toda parte onde se abrigam alguns animais: a casa do escaravelho; a casa dos coelhos, etc. – Morada é “à habitação onde se mora, ou onde se fica por algum tempo, onde alguém se aloja provisoriamente”. – Vivenda é a “habitação onde se vive”, e sugere a ideia da maior ou menor comodidade com que a gente aí se abriga e vive. Por isso, usa-se quase sempre com um adjetivo: bela vivenda; vivenda detestável. – Palácio é “o edifício de proporções acima do normal, grandioso e magnífico”. Palacete é diminutivo de palácio, designando, portanto, “prédio rico e elegante”. – Tugúrio (latim tugurium, de tegere “cobrir”) é “o abrigo onde qualquer vivente se recolhe, ou habitualmente ou por algum tempo”. Este nome dá-se também, por modéstia ou por falsa humildade, à própria habitação magnífica. – Teto (latim tectum, também de tegere) é quase o mesmo que tugúrio: apenas teto não se aplica a um abrigo de animais, e sugere melhor a ideia de conchego, de proteção, de convívio amoroso: “teto paterno”; “era-lhe o céu um teto misericordioso”. – Chalé é palavra da língua francesa, hoje muito em voga, significando “casa de escada exterior, no estilo suíço, ordinariamente revestida de madeira, cujo teto de pouca inclinação é coberto de feltro, asfalto ou ardósia, e forma grande saliência sobre as paredes”. (Aul.). – Lar é a “habitação considerada como abrigo tranquilo e seguro da família”. – Fogos é o nome que se dá, nas estatísticas, às casas habitadas de um distrito, de uma cidade, ou de uma povoação: “a aldeia vizinha não chega a ter cem fogos”. – Canto, aqui, é “o lugar, o sítio, a morada humilde e desolada, onde alguém como que se refugia afastando-se do mundo”. – Palheiro é propriamente o lugar onde se guarda palha: designa, portanto, neste grupo, “abrigo ou habitação muito rústica e grosseira”. – Palhoça é “pequena casa coberta de palha”. – Choupana é – diz Aul. – “casa rústica de madeira, ou de ramos de árvores para habitação de pastores”. – Cabana (do italiano capánna) é “casinha coberta de colmo ou de palha, onde se abrigam à noite os camponeses, junto ou no meio das roças ou lavouras”. – Casebre é “pequena casa velha e arruinada, onde mora gente muito pobre”. – Tenda é “armação coberta para abrigo provisório ou de passagem em caminho ou em campanha”. – Barraca é “tenda ligeira, coberta de tela de lona ordinariamente”. – Arribana é “palheiro que serve mais para guarda de animais e trem de viagem propriamente que para habitação, prestando-se quando muito para pernoite ao abrigo de intempéries”. – Choça é “habitação ainda mais rústica e grosseira que a choupana”. Dizemos que o selvagem procura a sua choça (e não, pelo menos com a mesma propriedade –, a sua choupana). – Colmo, aqui, é “o colmo tomado pela cabana que é dele coberta”. – Mansarda afasta-se um pouco do francês de que a tomamos (mansarde é propriamente água-furtada ou trapeira, isto é – o último andar de uma casa tendo a janela ou janelas já abertas no telhado): tem, no português usual, mais a significação de “habitação 256 Rocha Pombo humilde, incômoda e difícil, onde há pobreza”. – Pardieiro é – diz Aul. – “edifício velho e em ruínas”: “Já me cansam estas perpétuas ruínas, estes pardieiros intermináveis” (Garrett). – Biombo é “um pequeno recinto separado de uma sala por meio de tabique móvel, e que serve de dormitório, de gabinete”, etc. Costuma-se dizer: “vou para o meu biombo” para significar que se vai para casa. – Cômodo, aqui, é “uma parte de prédio que se aluga por baixo preço e por pouco tempo ordinariamente”. – Prédio (latim prœdium, do prœs “garante, penhor, fiador”) é propriamente “bem de raiz, propriedade real”; mas, aqui, designa “a casa que é nossa própria, a propriedade que consta da casa e do terreno onde está construída”. – Solar é “a propriedade (terras e casa) considerada como representando uma tradição de família, tendo passado por herança de pais a filhos desde alguns séculos”. – Castelo era antiga habitação fortificada, fora das cidades, e onde residiam os grandes senhores feudais. Hoje é “habitação nobre, luxuosa, onde se vive com opulência”.

[...] Aqui [no mundo etéreo], temos o poder de moldar a substância etérea, conforme pensamos. Assim, também as nossas casas são produtos das nossas mentes. Pensamos e construímos. É uma questão de vibração do pensamento e, enquanto mantivermos essas vibra ções, conservaremos o objeto que, du rante todo esse tempo, é objetivo para os nossos sentidos.
Referencia: FINDLAY, J• Arthur• No limiar do etéreo, ou, Sobrevivência à morte cientificamente explicada• Traduzido do inglês por Luiz O• Guillon Ribeiro• Prefácio de Sir William Barret• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - cap• 10


Casa Construção em que pessoas moram. Na Palestina as casas eram feitas de pedra. Os pobres viviam às vezes em cavernas. As pessoas errantes, que se deslocavam em busca de alimentos e de pastagens para os seus rebanhos, viviam em barracas feitas com peles de cabra ou de camelo (Gn 4:20). No litoral do mar Mediterrâneo construíam-se casas de barro. O teto era feito de palha e barro.

Enviar

verbo transitivo Fazer partir com uma finalidade: enviar uma criança à escola.
Fazer chegar a, expedir, remeter, endereçar: enviar uma carta.
Arremessar, lançar: enviar a bola.

remeter, mandar, despachar, expedir. – Enviar é “dirigir, pôr a caminho”. – Remeter é “fazer chegar às mãos, à posse daquele a quem se envia”. – Mandar é “enviar alguém para algum fim, ou expedir alguma coisa pelas próprias mãos”. – Despachar é “desimpedir, deixar sair”. – Expedir é “fazer seguir”. – Enviam-se encomendas; enviam-se representantes, ou empregados; enviam-se cumprimentos, ou felicitações, ou saudades, ou pêsames. Remetemos a um amigo o que ele nos pede; a um freguês, a fatura de gêneros de sua ordem. Remetem-se também os presos escoltados. Manda-se uma pessoa cumprimentar os noivos; manda-se um presente ao menino aniversariante. Despachou logo o “próprio” com a solução do negócio. Expedem-se ordens, principalmente; mas também se expedem mercadorias, cartas, veículos, etc.

Fundado

adjetivo Justo, razoável.
Justificado, estabelecido solidamente: receios fundados.

Mãos

substantivo feminino plural Membros superiores do corpo humano que vai dos punhos até à extremidade dos dedos: o ser humano tem duas mãos com cinco dedos cada uma.
[Zoologia] Extremidade dos membros superiores de alguns animais; patas.
Figurado Em que há posse, domínio, poder, autoridade: o poder sempre está nas mãos de irresponsáveis.
Etimologia (origem da palavra mãos). Plural de mão, do latim manu, "mão".

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Tem

substantivo deverbal Ação de ter; ato de receber ou de passar a possuir alguma coisa: ele tem uma casa; a empresa tem muitos funcionários.
Gramática A grafia têm, com acento, refere-se à forma plural: eles têm uma casa; as empresas têm muitos funcionários.
Etimologia (origem da palavra tem). Forma Der. de ter.

Zorobabel

-

o chefe da tribo de Judá, que com grande número de judeus voltou do cativeiro de Babilônia no primeiro ano de Ciro, sendo intitulado Tirsata. Antes de principiar a sua jornada, recebeu os vasos sagrados, que Nabucodonosor tinha levado do templo. os que voltaram, tendo recebido presentes de prata, ouro, gêneros e animais, foram também acompanhados de Josué, o sumo-sacerdote, e doutros sacerdotes e levitas, vindo também os chefes de família. o altar foi edificado sobre o antigo sítio, e foi restaurado o sacrifício diário. Todavia, a grandiosa obra de Zorobabel foi a reedificação do templo. Ciro fez-lhe ofertas de madeira, pedra e dinheiro, sendo a pedra do fundamento colocada com grande pompa e cerimônia religiosa. De novo foi ouvido aquele mesmo salmo de louvor a Deus que tinha sido cantado quando Salomão dedicou o seu templo. Mas levantaram-se obstáculos de várias espécies. os samaritanos reclamaram certa parte naquela obra, mas, sendo-lhes recusada, trataram de lhe fazer oposição. Além disso, arrefeceu o primeiro entusiasmo, e assim, por 16 anos, estiveram suspensos os trabalhos. Entretanto ia o povo edificando excelentes casas de habitação. Mas, no segundo ano de Dario, foram os judeus incitados à continuação da obra pelos proféticos discursos de Ageu e Zacarias. Então Zorobabel, Josué e todo o povo puseram decididamente mãos à obra, sendo assegurada a Zorobabel a proteção divina (Ag 2:23). No sexto ano de Dario estava o templo acabado, sendo efetuada a dedicação com grande regozijo. E restaurou também Zorobabel as ordens de sacerdotes e levitas, e tratou da sua subsistência. Também registrou oa que haviam voltado, segundo as suas genealogias (1 Cr 3.19; Ed 2:3-4,5; Ne 7:7-12.1,47; Ag 1:2; Zc 4:6-10).

(Heb. “semente de Babilônia”). O nome sugere seu lugar de nascimento, como filho ou de Sealtiel (Ed 3:2-8; Ag 1:1; Mt 1:12) ou de Pedaías (1Cr 3:19), irmão de Sealtiel. Provavelmente foi adotado pelo tio depois da morte de Pedaías. Foi o primeiro governador de Judá depois do exílio na Babilônia, nomeado por Cambises ou Dario I, da Pérsia. Junto com o profeta Josua, Zorobabel liderou as obras de reconstrução do Templo de Jerusalém. Foi um trabalho feito sob a direção do Senhor, destinado a dar uma prova concreta de sua fidelidade contínua à aliança e apontar para adiante, a uma realidade ainda maior, ou seja, a residência do Senhor em pessoa no meio do seu povo (Ag 2:1-9). As referências a Zorobabel nas duas genealogias de Jesus, tanto em Mateus 1:12-13 como em Lucas 3:27, representam algo significativo no cumprimento da tipologia de Ageu 2:23, na qual Zorobabel serve como um protótipo de Jesus, o “anel de selar” escolhido do Senhor. E.M.


Zorobabel [Semente da Babilônia ?] - Filho de Sealtiel e neto do rei Joaquim (1Cr 3:17-20); (Mt 1:12). Em (1Cr 3:17-20) se diz que Zorobabel era filho de Pedaías e, portanto, sobrinho de Sealtiel. Essa aparente contradição pode ser explicada pelo fato de que possivelmente Sealtiel tenha morrido sem prole. Pedaías casou-se com a viúva, e assim nasceu Zorobabel, que se tornou filho de Sealtiel pela lei do LEVIRATO. Ou então a referência em Cr é a outra pessoa, um primo e xará de Zorobabel. Em 538 a.C. Zorobabel voltou do CATIVEIRO na qualidade de governador dos judeus. Restabeleceu o culto e reconstruiu o Templo (Ezr 2—
5) com a ajuda de Ageu (Hag
1) e

2) e de Zacarias (Zec

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(o Templo)
Zacarias 4: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

"As mãos de Zorobabel têm lançado os alicerces desta casa (o Templo); também as suas mãos a acabarão, para que saibais que o SENHOR dos Exércitos me enviou a vós outros.
Zacarias 4: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

520 a.C.
H1004
bayith
בַּיִת
casa
(within inside)
Substantivo
H1214
bâtsaʻ
בָּצַע
cortar, quebrar, adquirir por meio de violência injusta, pegar, terminar, ser cobiçoso, ser
(cut me off)
Verbo
H2088
zeh
זֶה
Esse
(This)
Pronome
H2216
Zᵉrubbâbel
זְרֻבָּבֶל
o líder da tribo de Judá no tempo do retorno do cativeiro babilônico no primeiro ano de
(Zerubbabel)
Substantivo - acusativo masculino singular
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3045
yâdaʻ
יָדַע
conhecer
(does know)
Verbo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3248
yᵉçûwdâh
יְסוּדָה
fundação
(His foundation)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H413
ʼêl
אֵל
até
(unto)
Prepostos
H6635
tsâbâʼ
צָבָא
o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
(their vast array)
Substantivo
H7971
shâlach
שָׁלַח
enviar, despedir, deixar ir, estender
(he put forth)
Verbo


בַּיִת


(H1004)
bayith (bah'-yith)

01004 בית bayith

provavelmente procedente de 1129 abreviado; DITAT - 241 n m

  1. casa
    1. casa, moradia, habitação
    2. abrigo ou moradia de animais
    3. corpos humanos (fig.)
    4. referindo-se ao Sheol
    5. referindo-se ao lugar de luz e escuridão
    6. referindo-se á terra de Efraim
  2. lugar
  3. recipiente
  4. lar, casa no sentido de lugar que abriga uma família
  5. membros de uma casa, família
    1. aqueles que pertencem à mesma casa
    2. família de descendentes, descendentes como corpo organizado
  6. negócios domésticos
  7. interior (metáfora)
  8. (DITAT) templo adv
  9. no lado de dentro prep
  10. dentro de

בָּצַע


(H1214)
bâtsaʻ (baw-tsah')

01214 בצע batsa ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 267; v

  1. cortar, quebrar, adquirir por meio de violência injusta, pegar, terminar, ser cobiçoso, ser ganancioso
    1. (Qal)
      1. cortar
      2. parar
      3. ganhar incorretamente ou através de violência
    2. (Piel)
      1. cortar fora, romper
      2. terminar, completar, alcançar
      3. ter lucro por meio violento

זֶה


(H2088)
zeh (zeh)

02088 זה zeh

uma palavra primitiva; DITAT - 528; pron demons

  1. este, esta, isto, aqui, qual, este...aquele, esta...esta outra, tal
    1. (sozinho)
      1. este, esta, isto
      2. este...aquele, esta...esta outra, outra, outro
    2. (aposto ao subst)
      1. este, esta, isto
    3. (como predicado)
      1. este, esta, isto, tal
    4. (encliticamente)
      1. então
      2. quem, a quem
      3. como agora, o que agora
      4. o que agora
      5. pelo que
      6. eis aqui
      7. imediatamente
      8. agora, agora mesmo
    5. (poético)
      1. onde, qual, aqueles que
    6. (com prefixos)
      1. neste (lugar), então
      2. nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
      3. assim e assim
      4. como segue, coisas tais como estes, de acordo com, com efeito da mesma maneira, assim e assim
      5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
      6. por este motivo
      7. Apesar disso, qual, donde, como

זְרֻבָּבֶל


(H2216)
Zᵉrubbâbel (zer-oob-baw-bel')

02216 זרבבל Z erubbabel̂

procedente de 2215 e 894, grego 2216 Ζοροβαβελ; DITAT - 578a; n pr m

Zorobabel = “semeado na Babilônia”

  1. o neto do rei Jeoaquim e líder do primeiro grupo de exilados que retornou da Babilônia

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יָדַע


(H3045)
yâdaʻ (yaw-dah')

03045 ידע yada ̀

uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

  1. conhecer
    1. (Qal)
      1. conhecer
        1. conhecer, aprender a conhecer
        2. perceber
        3. perceber e ver, descobrir e discernir
        4. discriminar, distinguir
        5. saber por experiência
        6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
        7. considerar
      2. conhecer, estar familiarizado com
      3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
      4. saber como, ser habilidoso em
      5. ter conhecimento, ser sábio
    2. (Nifal)
      1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
      2. tornar-se conhecido
      3. ser percebido
      4. ser instruído
    3. (Piel) fazer saber
    4. (Poal) fazer conhecer
    5. (Pual)
      1. ser conhecido
      2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
    6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
    7. (Hofal) ser anunciado
    8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יְסוּדָה


(H3248)
yᵉçûwdâh (yes-oo-daw')

03248 יסודה y ecuwdaĥ

procedente de 3246; DITAT - 875c; n f

  1. fundação
    1. fundação de cidade

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אֵל


(H413)
ʼêl (ale)

0413 אל ’el (mas usado somente na forma construta reduzida) אל ’el

partícula primitiva; DITAT - 91; prep

  1. para, em direção a, para a (de movimento)
  2. para dentro de (já atravessando o limite)
    1. no meio de
  3. direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
  4. contra (movimento ou direção de caráter hostil)
  5. em adição a, a
  6. concernente, em relação a, em referência a, por causa de
  7. de acordo com (regra ou padrão)
  8. em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
  9. no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)

צָבָא


(H6635)
tsâbâʼ (tsaw-baw')

06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

  1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    1. exército, tropa
      1. tropa (de exército organizado)
      2. exército (de anjos)
      3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
      4. referindo-se a toda a criação
    2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
    3. serviço militar

שָׁלַח


(H7971)
shâlach (shaw-lakh')

07971 שלח shalach

uma raiz primitiva; DITAT - 2394; v

  1. enviar, despedir, deixar ir, estender
    1. (Qal)
      1. enviar
      2. esticar, estender, direcionar
      3. mandar embora
      4. deixar solto
    2. (Nifal) ser enviado
    3. (Piel)
      1. despedir, mandar embora, enviar, entregar, expulsar
      2. deixar ir, deixar livre
      3. brotar (referindo-se a ramos)
      4. deixar para baixo
      5. brotar
    4. (Pual) ser mandado embora, ser posto de lado, ser divorciado, ser impelido
    5. (Hifil) enviar