Enciclopédia de Números 15:30-30

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 15: 30

Versão Versículo
ARA Mas a pessoa que fizer alguma coisa atrevidamente, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao Senhor; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo,
ARC Mas a alma que fizer alguma cousa à mão levantada, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injúria ao Senhor: e tal alma será extirpada do meio do seu povo,
TB Mas a pessoa que fizer alguma coisa afoitamente, ou seja natural ou seja estrangeiro, ela blasfema a Jeová; tal pessoa será cortada dentre o seu povo.
HSB וְהַנֶּ֜פֶשׁ אֲשֶֽׁר־ תַּעֲשֶׂ֣ה ׀ בְּיָ֣ד רָמָ֗ה מִן־ הָֽאֶזְרָח֙ וּמִן־ הַגֵּ֔ר אֶת־ יְהוָ֖ה ה֣וּא מְגַדֵּ֑ף וְנִכְרְתָ֛ה הַנֶּ֥פֶשׁ הַהִ֖וא מִקֶּ֥רֶב עַמָּֽהּ׃
BKJ Mas a alma que fizer alguma coisa com presunção, quer seja nascido da terra ou um estrangeiro, o mesmo afronta ao -SENHOR, e essa alma será cortada do meio do seu povo.
LTT Mas a alma que fizer alguma coisa com punho insolentemente erguido, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, insulta ao SENHOR; tal alma será extirpada do meio do seu povo.
BJ2 Aquele, porém, que procede deliberadamente, quer seja nativo, quer estrangeiro, comete ultraje contra Iahweh. Tal indivíduo será exterminado do meio do seu povo:
VULG Anima vero, quæ per superbiam aliquid commiserit, sive civis sit ille, sive peregrinus (quoniam adversus Dominum rebellis fuit), peribit de populo suo :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 15:30

Gênesis 17:14 E o macho com prepúcio, cuja carne do prepúcio não estiver circuncidada, aquela alma será extirpada dos seus povos; quebrantou o meu concerto.
Êxodo 21:14 Mas, se alguém se ensoberbecer contra o seu próximo, matando-o com engano, tirá-lo-ás do meu altar para que morra.
Levítico 20:3 E eu porei a minha face contra esse homem e o extirparei do meio do seu povo, porquanto deu da sua semente a Moloque, para contaminar o meu santuário e profanar o meu santo nome.
Levítico 20:6 Quando uma alma se virar para os adivinhadores e encantadores, para se prostituir após eles, eu porei a minha face contra aquela alma e a extirparei do meio do seu povo.
Levítico 20:10 Também o homem que adulterar com a mulher de outro, havendo adulterado com a mulher do seu próximo, certamente morrerá o adúltero e a adúltera.
Números 9:13 Porém, quando um homem for limpo, e não estiver de caminho, e deixar de celebrar a Páscoa, tal alma do seu povo será extirpada; porquanto não ofereceu a oferta do Senhor a seu tempo determinado; tal homem levará o seu pecado.
Números 14:40 E levantaram-se pela manhã de madrugada e subiram ao cume do monte, dizendo: Eis-nos aqui e subiremos ao lugar que o Senhor tem dito, porquanto havemos pecado.
Deuteronômio 1:43 Porém, falando-vos eu, não ouvistes; antes, fostes rebeldes ao mandado do Senhor, e vos ensoberbecestes, e subistes à montanha.
Deuteronômio 17:12 O homem, pois, que se houver soberbamente, não dando ouvidos ao sacerdote, que está ali para servir ao Senhor, teu Deus, nem ao juiz, o tal homem morrerá; e tirarás o mal de Israel,
Deuteronômio 29:19 e aconteça que, ouvindo as palavras desta maldição, se abençoe no seu coração, dizendo: Terei paz, ainda que ande conforme o bom parecer do meu coração; para acrescentar à sede a bebedice.
Salmos 19:13 Também da soberba guarda o teu servo, para que se não assenhoreie de mim; então, serei sincero e ficarei limpo de grande transgressão.
Salmos 69:9 Pois o zelo da tua casa me devorou, e as afrontas dos que te afrontam caíram sobre mim.
Salmos 74:18 Lembra-te disto: que o inimigo afrontou ao Senhor, e que um povo louco blasfemou o teu nome.
Salmos 74:22 Levanta-te, ó Deus, pleiteia a tua própria causa; lembra-te da afronta que o louco te faz cada dia.
Salmos 79:12 E aos nossos vizinhos, deita-lhes no regaço, setuplicadamente, a sua injúria com que te injuriaram, Senhor.
Salmos 89:51 com o qual, Senhor, os teus inimigos têm difamado, com o qual têm difamado as pisadas do teu ungido.
Provérbios 14:31 O que oprime ao pobre insulta aquele que o criou, mas o que se compadece do necessitado honra-o.
Isaías 37:23 A quem afrontaste e de quem blasfemaste? E contra quem alçaste a voz e ergueste os olhos ao alto? Contra o Santo de Israel!
Mateus 12:32 E, se qualquer disser alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á perdoado, mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século nem no futuro.
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Hebreus 10:29 De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?
II Pedro 2:10 mas principalmente aqueles que segundo a carne andam em concupiscências de imundícia e desprezam as dominações. Atrevidos, obstinados, não receiam blasfemar das autoridades;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
SEÇÃO III

AS EXPERIÊNCIAS NO DESERTO

Números 15:1-19.22

A. OS ANOS DE OBSCURIDADE

  1. O Povo Peregrinante

Com a batida do martelo do julgamento, Israel entrou num período de peregrinação no deserto que durou quase 38 anos.1 Para complicar ainda mais os problemas históri-cos, daqui em diante há uma interrupção total de acontecimentos ocorridos durante este período. Nem as Escrituras nem os estudiosos explicam. É como se Moisés tivesse propo-sitadamente puxado a cortina, sentindo que não se deveria contar a história de um povo sob tão severo julgamento divino.'

Em conseqüência disso, os historiadores são forçados a especular detalhes sobre esta geração. Pode ser que a palavra "peregrinação" seja suficientemente descritiva para dizer tudo que Deus queria mostrar sobre o que aconteceu. Talvez fosse melhor que a história completa e sofrida não fosse revelada.

  1. Algumas Sugestões

Existem certas indicações que não devem ser negligenciadas. Moisés testemunha que durante este período Deus não abandonou completamente os israelitas. Ao longo de todo o tempo, tinham, para comer, o maná divinamente dado e, para vestir, as rou-pas divinamente conservadas. A roupa não envelheceu nem as sandálias se gastaram ou os pés incharam (Dt 8:2-6; 29.5,6). Josué nos oferece insight adicional, quando reve-la que o rito da circuncisão não foi observado durante esta época (Js 5:2-8). Presumi-mos que os outros ritos religiosos foram descontinuados. Está claro que a Páscoa não foi celebrada entre os anos em que os israelitas deixaram o Sinai e chegaram à terra de Canaã (Js 5:10). Não há dúvida de que houve observância rígida de outras leis e orde-nanças, como as pertinentes ao sábado (15:32-36).

As limitações na vida religiosa da comunidade não devem nos levar a crer que inexistam lições a aprender com estes anos de peregrinação. Moisés estava firme na convicção de que Deus tinha propósito para tudo (cf. Rm 8:28). Ele escreveu:

Lembrem-se de como o SENHOR, o seu Deus, os conduziu por todo o caminho no deserto, durante estes quarenta anos, para humilhá-los e pô-los à prova, a fim de conhecer suas intenções, se iriam obedecer aos seus mandamentos ou não. Assim, ele os humilhou e os deixou passar fome. Mas depois os sustentou com maná, [...I para mostrar-lhes que nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca do SENHOR (Dt 8:2-3, NVI; cf. ARA; NTLH).

3. O Curso dos Acontecimentos

O registro em Deuteronômio 1:46 indica que, logo após a derrota humilhante às mãos dos exércitos da região montanhosa, os israelitas permaneceram em Cades por "muitos dias"? Só mais tarde seguiram a ordem de Deus: Caminhai para o deserto em direção ao mar Vermelho (14.25). Pelo que deduzimos, no decorrer dos anos que se seguiram não havia acampamento organizado. As famílias provavelmente se espalhavam de acordo com suas inclinações individuais. Mesmo assim, deve ter havido um centro, mudando-se de quando em quando, onde a arca ficava e onde Moisés e Arão ficavam. É indubitável que o acampamento não tinha todas as características organizacionais que foram estabelecidas no Sinai. Presumimos que a frase toda a congregação (20.1), que voltou a Cades ao término dos 38 anos, se referia, mais exatamente, a um reagrupamento e que alguns israelitas (se não todos) podem ter ficado perto de Cades durante o tempo inteiro.

Os assuntos tratados nesta seção (caps. 15-19) são o único registro que temos do que aconteceu no transcurso dos 38 anos. São informações extremamente limitadas e não alistadas em ordem cronológica ou datadas de qualquer modo. Por conseguinte, pou-co ajudam na composição das ocorrências destes febris anos de julgamento.' Devem ser vistos como acontecimentos isolados que Moisés incluiu no registro pelo valor que pres-tam às lições que Deus queria que Israel aprendesse. As leis apresentadas ou repetidas eram prefaciadas pelas palavras: Quando entrardes na terra das vossas habita-ções (15.2). Tais dizeres projetavam intencionalmente os pensamentos do povo no futu-ro. Estes acontecimentos, embora tenham suas origens no cenário do deserto e ocorram sob circunstâncias de julgamento, são da maior significação quando revelam os incalcu-láveis valores espirituais e morais.

B. A REVISÃO DE CERTAS LEIS, 15:1-41

1. As Ofertas com Cheiro Suave (15:1-16)

Pelo que deduzimos, a razão para a repetição das instruções relativas às ofertas de sacrifícios (cf. Lv 1:3) — além da questão secundária de fixar a quantidade de óleo, farinha e vinho — era realçar a verdade de que todas as ofertas tinham de ser um cheiro suave ao SENHOR (3,7,10,13,14).

Esta razão expressa a idéia de que Deus sente o "suave cheiro" (Gn 8:21) sempre que uma oferta verdadeira lhe é apresentada.' O Novo Testamento retrata que Cristo é uma Oferta deste tipo (Ef 5:2). Também destaca que os cristãos devem dedicar a vida a Deus de maneira plena e total (Rm 6:13) e lhe apresentar seu serviço como "cheiro de suavida-de" (Fp 4:18). A lição não dá margem a dúvidas: os elementos que Deus requer numa oferta para que lhe seja aceitável devem estar em primeiro lugar na mente humana.

Há a indicação de que, com este tipo de sacrifício (comparando com o holocausto), o próprio adorador participava de certa porção da oferta.' Por conseguinte, a preparação mais ampla do sacrifício, com providências para deixá-la saborosa, tornava o ato de ado-ração mais satisfatório e agradável para a pessoa envolvida. A verdadeira adoração dá ao indivíduo este senso de realidade. Quando isto ocorre, Deus é solto dos laços do ritualismo e é apreciado em companheirismo e comunhão. Pelo que deduzimos, Moisés estava ressaltando um dia futuro, quando, livre das limitações que o deserto impunha na adoração, Israel desfrutaria das agradáveis bênçãos da adoração de Deus. Este é o tipo de adoração que Jesus enfatizou séculos depois (Jo 4:5-15).

As leis e princípios de adoração tinham de ser universais. Aplicavam-se ao estran-geiro e ao peregrino (16), bem como ao israelita nativo.

  1. A Mordomia em Casa (15:17-21)

Esta passagem não está muito clara. Pelo visto, a ênfase está na mordomia, sobretu-do na oferta que vinha de casa. Comprovamos aqui o princípio da mordomia humana perante Deus: Acontecerá que, quando comerdes do pão da terra, então, oferecereis ao SENHOR oferta' (19). Quem tem o privilégio de desfrutar as bênçãos da vida recebidas diretamente das mãos de Deus precisa ter certas responsabilidades.

A lei da oferta das primícias da eira (20) já fora previamente definida com clareza (Lv 2:14). Neste texto, inclui também as primícias das vossas massas (21) de casa. Esta norma amplia a idéia de mordomia; além dos aspectos "industriais" e "agrícolas" da vida, abrange o indivíduo e a família.

A oferta das "primícias" também está identificada com o "dízimo" ou um décimo (Lv 27:30-33; Dt 26:1-15). Esta é a maneira ordenada por Deus na qual os filhos de Deus expressam a mordomia, sendo também o plano ordenado por Deus para susten-tar sua obra.

  1. A Responsabilidade Moral (15:22-36)

A maior preocupação de Moisés neste trecho era comparar dois tipos de pecado.

O primeiro é o pecado cometido por erro (24; "por ignorância", ARA; "sem inten-ção", NVI) sem o conhecimento da congregação. O texto descreve as providências que devem ser tomadas para que o "pecado de ignorância" seja posto sob a expiação de Deus: a favor da congregação (24-26) e a favor do indivíduo (27-29).

O segundo pecado é o cometido à mão levantada (30; "de propósito", NTLH), ou em atitude de desafio contra Deus e sua lei (cf. NVI). A pessoa que peca consciente e acinto-samente será extirpada do meio do seu povo (30). Recebe esta pena porque despre-zou a palavra do SENHOR (31). Temos ilustração desta norma quando acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado (32). Tratava-se de caso extremamente fácil. Julgaram alguém que conhecia a lei (Êx 31:14-15; 35.2,3) e que indubitavelmente tivera ampla oportunidade de ver a lei em ação. Apesar disto, ele desprezou a lei e desa-fiou Deus. Em ação julgadora, toda a congregação o apedrejou fora do arraial (36).

Nesta passagem, está nitidamente esboçado um princípio universal relacionado ao pecado. O pecado é moral, ou seja, se relaciona com a escolha do homem segundo o nível do seu conhecimento da lei e conforme o grau de sua intencionalidade ao desobe-decer a Deus.

Os pecados alistados aqui ilustram os dois extremos. De um lado, temos o ato com-pletamente inadvertido, no qual não havia conhecimento de que era pecado nem existia a vontade de cometê-lo. O outro extremo é o pecado que arruína a graça de Deus e desa-fia tudo o que Deus diz ou quer (cf. Rm 1:18-31; Hb 10:26-31; 2 Pe 2.20,21). No entre-meio, há muitas nuanças e matizes de pecado, envolvendo mais ou menos conhecimento e mais ou menos graus de rebelião. Para todos estes pecados há perdão, exceto para a apostasia mais extrema: a blasfêmia contra o Espírito Santo (Mt 12:31-32; 1 Jo 5:16).

4. O Testemunho Público (15:37-41)

Deus ordenou que o povo fizesse franjas nas bordas das suas vestes (38). Estes enfeites tinham o propósito de fazer os israelitas lembrarem de todos os mandamen-tos do SENHOR para cumpri-los, não seguirem após o seu coração (39) e serem santos ao seu Deus (40).

"O judeu ortodoxo ainda usa o talete — um manto oblongo com um buraco no meio para passar a cabeça e uma borla em cada ponta."

O testemunho visível e audível das experiências espirituais internas que o crente tem com Deus é parte importante do evangelho do Novo Testamento (At 1:8). Tinha sua contraparte cerimonial neste dia antigo. Os fariseus dos dias de Jesus aumentaram as borlas além das proporções razoáveis para que "testemunhassem" com mais ostentação.


Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
Champlin - Comentários de Números Capítulo 15 versículo 30
Atrevidamente:
Lit. com a mão erguida, isto é, com uma atitude orgulhosa ou desafiadora. Esta legislação estabelece que podiam ser perdoadas as faltas cometidas por inadvertência (vs. Nu 15:24-29).Nu 15:30 Será eliminada do meio do seu povo:
Conforme Lv 7:20.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
*

15.1-41

A localização do conteúdo deste capítulo — entre a derrota desastrosa às mãos dos amalequitas e cananeus (14.39-45) e a rebelião de Coré (cap.
16) — é significativa. Ao dar este capítulo de leis acerca do comportamento apropriado dos israelitas na terra (v. 2), Deus assegurou a Israel que, a despeito de suas falhas e rebeldias, Deus continuava planejando dar-lhes a terra de Canaã.

* 15:1

Quando entrardes na terra... que eu vos hei de dar. Essa expectação é uma das chaves deste capítulo.

* 15.22-29

Sacrifícios de expiação pelos pecados por ignorância são aqui determinados. A comunidade inteira (vs. 24-26) ou um indivíduo isolado (v. 27) podiam ser responsáveis por tais transgressões, p.ex., de mandamentos rituais como aqueles que aparecem nos vs. 1-21.

* 15:30

fizer alguma coisa atrevidamente. Ver referência lateral. Aqui é instituído o tratamento que cabia ao indivíduo que pecasse desafiadoramente: primeiramente a regra (vs. 30 e 31), e então a ilustração daquele que quebrasse o sábado (vs. 32-36).

eliminada. Ver nota em Lv 7:20.

* 15.37-41

Borlas com fios azuis deviam ser afixadas às vestes como lembretes para que o povo fosse santo e guardasse os mandamentos de Deus (v. 40).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
15:30, 31 Deus estava disposto a perdoar a aqueles que tivessem cometido enganos não intencionais se se davam conta de seus enganos rapidamente e os corrigiam. Entretanto, os que pecavam deliberadamente recebiam um julgamento mais severo. O pecado intencional surge de uma atitude imprópria para Deus. Um menino que conscientemente desobedece a seus pais está desafiando sua autoridade e os obriga a responder. Neste caso se tem que trabalhar tanto com a atitude como com a ação.

15.32-36 O apedrejamento de um homem por recolher lenha no dia de repouso parece um castigo severo, e foi. Este ato foi um pecado deliberado, desafiando a lei de Deus que proibia trabalhar no dia de repouso. Possivelmente o homem tentava adiantar-se a todos outros, além de quebrantar o dia de repouso.

15:39 A idolatria está enfocada na gente mesmo, concentrando-se no que uma pessoa pode obter ao servir a um ídolo. esperava-se que os deuses proporcionassem boa sorte, prosperidade, larga vida e êxito na batalha. Assim também como o poder e o prestígio. A adoração a Deus é o oposto. Os crentes deverão ser desprendidos e não egocêntricos. Em lugar de esperar que Deus nos sirva, temos que servi-lo ao, e não esperar algo em recompensa. Servimos a Deus pelo que O é, não pelo que possamos obter.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
V. OS anos de peregrinação no deserto (N1. 15: 1-20: 29)

A. cerimonial FÓRMULA (15: 1-31)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra da vossa habitação, que eu vos hei de dar, 3 e fará uma oferta queimada ao Senhor, holocausto, ou sacrifício, para cumprir um voto, ou como oferta voluntária, ou nas vossas festas fixas, para fazer um cheiro suave ao Senhor, do rebanho, ou do rebanho; 4 então ele deve que oferecer sua oferta oferta ao Senhor uma oferta de cereais de uma décima parte de um efa de flor de farinha misturada com a quarta parte de um him de azeite: 5 e vinho para a oferta de libação, a quarta parte de um hin tu deverás preparar com o holocausto, ou para o sacrifício, para cada cordeiro. 6 Ou para um carneiro preparar para oferta de cereais dois décimos de efa de flor de farinha misturada com a terça parte de um him de azeite: 7 e para a oferta de libação tu oferecer a terça parte de um him de vinho, de cheiro suave ao Senhor. 8 E, quando preparares novilho para holocausto, ou para o sacrifício, para cumprir um voto, ou para a consolidação da paz ofertas ao Senhor, 9 , em seguida, ele deve oferecer ao novilho uma oferta de cereais de três décimos de efa de flor de farinha misturada com a metade de um him de azeite: 10 e oferta tu para a oferta de libação metade de um him de vinho, para uma oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor.

11 Assim se fará com cada novilho, ou para cada carneiro, ou com cada um dos cordeiros, ou das crianças. 12 De acordo com o número que haveis de preparar, assim fareis a cada um conforme o seu número . 13 Todos os que estão home-nascido deve fazer essas coisas desta maneira, ao oferecer oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor. 14 E quando o estrangeiro peregrinar com você, ou quem quer que estiver entre vos nas vossas gerações, e ele oferecer uma oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor; como vós fizerdes, assim fará. 15 Para a montagem, haverá um mesmo estatuto para vós e para o estrangeiro que peregrinar convosco , estatuto perpétuo nas vossas gerações: como vós, assim será o peregrino perante o Senhor . 16 Uma mesma lei e uma mesma ordenança haverá para vós e para o estrangeiro que peregrinar convosco.

17 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 18 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Quando entrardes na terra vos hei de introduzir, 19 , em seguida, será que, que, quando comerdes do pão da terra , haveis de oferecer uma oferta alçada ao Senhor. 20 Das primícias da vossa massa oferecereis um bolo para uma oferta alçada; como a oferta alçada da eira, e sereis bem oferecereis. 21 Of o primeiro de seu massas dareis ao Senhor uma oferta alçada nas vossas gerações.

22 E, quando vierdes a errar, e não observar todos estes mandamentos, que o Senhor tem falado a Moisés, 23 , mesmo tudo o que o Senhor ordenara por intermédio do Moisés, desde o dia que o Senhor deu ordem, e daí em diante pelas vossas gerações,24 , em seguida, ela deve ser, se ele ser feito sem querer, sem o conhecimento da congregação, toda a congregação oferecerá um novilho para holocausto em cheiro suave ao Senhor, com a sua oferta de cereais, ea oferta de libação ., de acordo com a ordenança, e um bode para oferta pelo pecado 25 E o sacerdote fará expiação por toda a congregação dos filhos de Israel, e eles serão perdoados; pois era um erro, e trouxeram a sua oferta, oferta queimada ao Senhor, eo seu sacrifício pelo pecado perante o Senhor, para o seu erro: 26 e toda a congregação dos filhos de Israel será perdoado, eo estrangeiro que peregrinar entre eles; , em benefício de todas as pessoas que foi feito sem querer.

27 E, se uma pessoa pecado sem querer, então ele oferecerá uma cabra de um ano, para uma oferta pelo pecado. 28 E o sacerdote fará expiação pela alma que peca, quando pecar sem querer, perante o Senhor, para fazer expiação por ele; e ele será perdoado. 29 Haverá uma mesma lei para aquele que pecar sem querer, para ele, que é nascido em casa entre os filhos de Israel, e para o estrangeiro que peregrina entre eles. 30 Mas a pessoa que fizer alguma coisa com um mão alta, seja ele casa-nascido ou um estrangeiro, blasfema ao Senhor; e essa alma será extirpada do seu Pv 31:1 por haver desprezado a palavra do Senhor, e quebrado o seu mandamento, que alma totalmente destruído; sua iniqüidade será sobre ele.

Parece que o Senhor está agora a dar os israelitas um curso preparatório especial no ritual levítico para o momento em que entra a terra. É evidente que certas fases das ofertas aqui especificadas não foram destinados para o deserto, mas sim para a terra prometida. Trazendo uma oferta ao Senhor (v. Nu 15:3) significa

uma oferta ou um presente pelo qual uma pessoa tem acesso a Deus, e este recebe a luz do costume universal que prevalece no leste, nenhum homem de ser autorizado a aproximar-se a presença de um superior sem um presente ou um presente; a oferta, portanto, trouxe foi chamado korban , o que significa propriamente a oferta introdução ou a oferta de acesso.

A instrução dada aqui é uma repetição daquilo que tem sido dada antes (ver Lev. 1-7 ). Um escritor disse:

Há pouco nestas regras que ainda não está contida nas leis dadas no Sinai para os sacerdotes. O objetivo desta seção é um indireto. Ele chama a atenção para a certeza de que Deus vai trazer o Seu povo à Terra Prometida (conforme versículos 2:18 ). Apenas quando eles falharam miseravelmente, e toda uma geração foi condenado a morrer no deserto, estresse específico é colocada sobre o plano de Deus para o Seu povo em Canaã, e meios indiretos de dar-lhes a garantia de que suas promessas serão realizadas no devido tempo.

A quantidade de refeição e farinha foi determinada pelo tamanho do sacrifício. Um cordeiro (v. Nu 15:5 ), um carneiro (v. Nu 15:6 ), e um novilho (v. Nu 15:8 ), cada requerido suas respectivas proporções. Versículo Nu 15:13 sugeriria que as instruções são direcionados para a geração mais jovem com menos de vinte anos de idade. A Septuaginta torna esta passagem assim: "Todo nativo do país deve fazer assim."

Strangers ou adoradores vizinhas de outros deuses eram sempre bem-vindo a converter-se à religião de Jeová Deus. A condição básica para a salvação era a mesma para todos os homens, e por isso é hoje. Ela sempre foi, "Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e sempre" (He 13:8 ). O versículo 18 indica que as instruções nestas passagens têm uma conotação futuro. A oferta massa está relacionado a uma ação de graças ao Senhor por Sua graça e bondade. A palavra massa vem da palavra hebraica arisa e significa grãos grosseiros. Um exegeta que sugere

o fato de que esta oferta alçada de grão grosso é chamado teruma , "uma contribuição", indica que era para consumo sacerdotal, enquanto a flor de farinha de Lv 23:13 era para ser uma oferta queimada, de cheiro agradável ao Senhor.

Uma infração que caiu na categoria do versículo 24a era para ser tratado em um espírito de compreensão. A interpretação de Wesleyan verdadeiro pecado seria limitado a um ato de maldade ou violação da lei de Deus, feito voluntariamente e de propósito.Por definição, "O pecado é uma transgressão voluntária contra uma lei conhecida de Deus." 1Jo 3:4 ). É provável que os incidentes em He 4:4 e 10: 26-31 são muito próxima a esta situação.

B. ACÓRDÃO profanação sábado (15: 32-36)

32 E, enquanto os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. 33 E os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés e Arão, ea toda a congregação. 34 E o puseram em . prisão, porquanto ainda não estava declarado o que deve ser feito para ele 35 E disse o SENHOR a Moisés, o homem, certamente será morto.: toda a congregação o apedrejará fora do arraial 36 E toda a congregação trouxe fora do arraial, eo apedrejaram até a morte com pedras; como o Senhor lhe ordenara.

Parece que o homem em questão no versículo 32 cometido o pecado que se refere o versículo 30 . A KJV traduz essa passagem assim: "A pessoa que fizer alguma coisa temerariamente." Obviamente o homem desprezado e repudiou o mandamento de Deus, e seu castigo foi proporcional à sua ação. A rebelião contra a lei ea ordem sempre resulta em sérios apuros. O homem estava apanhando lenha no sábado (v. Nu 15:33 ), mas o cerne da questão não é tanto o que ele estava fazendo, como o fato de que ele havia negado a autoridade de Deus. É o espírito rebelde de que o ato é um sintoma.

O infrator sábado foi colocado em confinamento até que pudesse ser julgado por um tribunal ou tribunal legalmente constituído. O Senhor ordena que o homem deve ser condenado à morte (v. Nu 15:35 ). A congregação é apontado como o executor: eles são a apedrejá-lo. A punição foi dura, mas a infração desafiou a própria autoridade de Deus.

C. FRONTEIRA das suas vestes (15: 37-41)

37 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 38 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes que façam para si franjas nas bordas das suas vestes, pelas suas gerações, e que ponham nas franjas das bordas um cordão azul: 39 e ele vos será por uma franja, para que possais olhar para ela, e lembre-se de todos os mandamentos do Senhor, e fazê-las; e para que não siga depois de seu próprio coração e os seus próprios olhos, após o qual o uso ye para se prostituir; 40 . para que vos lembreis de todos os meus mandamentos, e sejais santos para com o seu Deus 41 Eu sou o Senhor vosso Deus, que trouxe -lo para fora da terra do Egito para ser o vosso Deus: Eu sou o Senhor vosso Deus.

Símbolos sempre foram meio pelo qual os valores espirituais têm sido transmitida. A cruz ea coroa são símbolos cristãos familiares para simbolizar o sofrimento e vitória. As franjas nas bordas das suas vestes eram para ser emblemático ou simbólica dos mandamentos de Deus. Estas franjas eram lembranças visíveis que eles estavam sujeitos às mandamentos. As pessoas estavam a olhar para estas franjas e ser lembrado de que eles deveriam ser um povo santo e sujeito aos mandamentos do Senhor.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
14:1-12 A apostasia do povo, em Cades-Barnéia. Indiferente a todos os milagres que Deus fizera por eles, os israelitas se rebelam contra Moisés e contra Deus. Murmurar parece ser o comportamento normal deste povo. Sua descrença se revela assim: "Oxalá tivéssemos morrido no Egito" v. 2; a voz da fé diz: "Subamos animosamente e possuamos a terra prometida", v. 8; 13.30. • N. Hom. O décimo quarto capítulo nos ensina:
1) Dentro de quinze dias, o povo poderia ter entrado no gozo que Deus preparara; a desobediência causou um atrasa de quarenta anos, v. 34;
2) A nobreza do coração de Moisés, que em nada reputou sua própria glória, pensando só na grandeza de Deus, vv. 13 19:3) O perdão que Deus concede nem sempre anula as conseqüências dos nossos atos pecaminosos, vv. 20-23;
4) O comentário inspirado deste capítulo se acha em Hb 3:74-13, com sua mensagem dupla: "Não endureçais os vossos corações", (3:7-4,2) e "Ouvi a sua voz", {4:3-13).
14.4 Pela primeira vez, a murmuração se revelou na formal de uma rebelião deliberada, uma volta à escravidão. É a atitude do cristão que às vezes sente que ser escravo do pecado, junto com todos os que o rodeiam, é mais fácil do que ser um arauto isolado da fé em Cristo e da vida santificada, com suas responsabilidades.

14.10 Apedrejar a seu Libertador é igual à ação dos judeus em crucificar seu Salvador, matando assim o Autor da vida,At 3:15.

14.11 A falta de fé, estragando todo bem que Deus quer fazer, é algo que inutiliza o ser humano de tal maneira que já é morto no pecado e merece a destruição, v. 12 "O meu justo viverá pela fé, e: Se retroceder, nele não se compraz a minha alma. Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma" {He 10:38-58).

14:13-19 Moisés intercede pelo povo, e Deus concede Seu perdão; proíbe-os, porém, de entrar na Terra Prometida.

14.17 A grandeza de Deus não se revela tanto no seu poder criador ou destruidor, mas sim no Seu amor, na Sua longanimidade: "Melhor é o longânimo do que o herói da guerra” (Pv 16:32).

14:17-20 O Deus de Moisés:
1) É um Deus de Amor, é longânimo.
2) É um Deus Salvador, que perdoa aos rebeldes e pecaminosos.
3) É um Deus justo, não inocentando ao culpado. Conclusão: Sempre oferece oportunidade aquele que se volta para Ele. 14:22-25 Foi um grande pecado de Israel querer matar os vigias que foram fiéis a Deus e que protestaram contra a incredulidade.
14:35-37 A morte imediata dos espias obstinados e incrédulos, excetuando-se Josué e Calebe, que confiaram no Senhor. Só estes dois homens de fé sobreviveram àquela geração, para entrarem em posse da Terra Prometida, v. 38.
14:21-38 Deus condena e castiga o povo, pela sua obstinação e incredulidade. Aquela geração rebelde peregrinaria por 40 anos no deserto e não possuiria a terra, porque deliberadamente se rebelou e abandonou ao Senhor seu Deus, recusando-se a realizar os propósitos divinos para a vida da nação e do mundo inteiro.
14:39-45 O remorso tardio e inútil dos que não tiveram um arrependimento sincero fez que o Senhor não fosse com o povo, nem com Moisés, Seu servo, daí a derrota que sofreram em Hormá.
14.39 Se contristou muito. O povo tudo fazia, menos atender à Palavra de Deus. De infidelidade e descrença, o povo agora desenvolveu a imprudência, entregando-se à precipitação (vv. 40-45) que, como a murmuração, era mais um sinal de falta de comunhão com Deus. A ação feita sem Deus não podia prosperar, Sl 127:1.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 1 até o 41
V. A LEGISLAÇÃO SACERDOTAL (C) (15:1-41)

1) Diversas ofertas (15:1-21)
a)    Na terra (15.1,2)

O final do cap. 14 fala do fracasso do ser humano; o início do cap. 15 fala da fidelidade de Deus. O seu propósito é imutável. Ele vai levar o povo para a terra (v. 2; conforme Rm 11:29). As leis do cap. 15 são dirigidas principalmente à nova geração, e talvez tenha havido um intervalo entre os caps. 14 e 15. A menção da terra também implica que essas ofertas não foram feitas no deserto. Conforme ainda a introdução ao cap. 33. Também precisamos observar que esse capítulo é dirigido ao povo, e não a Arão (conforme 18.1).

b)    A oferta de cereal e a oferta derramada (15:3-10)

A oferta de cereal é descrita em Lv 2, mas ali não está associada definitivamente aos sacrifícios de sangue. Alguns eruditos acham que as ofertas de Lv 2 têm o propósito de ser apresentadas de forma independente, mas há poucos exemplos de ofertas de cereal independentes no AT (conforme Nu 5:15,Nu 5:25; Lv 5:1113; 6:19-23). Tampouco há menção de oferta derramada (ou de bebida) em Lv 2. Há referências a ela em Gn 35:14; Êx 29:40,41Lv 23:13, 18,37; Nn 6.15,17. Ela havia sido exigida em conjunto com os sacrifícios diários e na festa dos primeiros frutos e de Pentecostes. Cp. Lv 7:16; 22:18 e 23.38 com o v. 3. Essas ofertas eram um aroma agradável ao Senhor (v. 3,7,10). O termo é usado em Lv 1—3 acerca do holocausto, da oferta de cereal e da oferta de comunhão, e, em 4.31, acerca da oferta pelo pecado por uma pessoa comum. Conforme Gn 8:21. O significado da oferta derramada é sugerida em Jz 9:13 e Sl 104:15. O ofertante se alegrava diante do Senhor que compartilhava da sua alegria (conforme Fp 2:17).

À medida que as ofertas aumentavam em tamanho, assim também aumentavam as quantidades de cereais e as ofertas de bebida (v. 4-10). Os ofertantes davam de acordo com as suas posses. Conforme Lv 5:7-13. Um jarro (1/10 de efa, conforme nota textual da NVI, v. 4,

6,9) era o equivalente a aproximadamente 22 litros (conforme 5.15); a medida “efa” não está no original nesse trecho, mas é pressuposta. um litro (v. 4,6,9) é a tradução “1/4 de him”. O him era equivalente a 1/6 de efa. Cp. essa seção com 28:3-8.

c)    Uma lei (15:11-16)
Na apresentação dessas ofertas, deve ser aplicada a mesma lei tanto aos israelitas quanto aos estrangeiros residentes (conforme 9.14). v. 13. natural da terra-, i.e., “nascido israelita” (NEB). A NTLH traz “Todos os israelitas...”.

d)    A oferta de um bolo (15:17-21)
Quando entrarem na terra, devem oferecer um bolo (BJ e NTLH: “pão”) feito das primícias da farinha. E um exemplo de dar a Deus os primeiros frutos dos nossos bens (cf. Êx 22:29; 23:16,19; Lv 2:14; 23.9ss; Pv 3:9). A tradição judaica tem seguido essa lei tanto no caso do padeiro quanto da dona de casa. Cf. Nm 10:37; Ez 44:30. v. 20. como contribuição da sua colheita-, conforme 18.27; Êx 22:29; Lv 2:14. v. 21. Em todas as suas gerações-, i.e., para sempre. Conforme Êx 12:14.


2)    Erros involuntários (15:22-29)

Se a comunidade errar por negligência e desobedecer por omissão ou por orientação de alguém (v. 22), deve oferecer um novilho como holocausto e um bode como oferta pelo pecado. Conforme Lv 4:13-21.

Se um indivíduo pecar de forma não intencional, deve oferecer uma cabra de um ano como oferta pelo pecado (v. 27). Cf. Lv 4:27-35.


3)    Pecado arrogante (15.30,31)
No entanto, se alguém pecar com atitude desafiadora (v. 30) (BJ: “deliberadamente”; NTLH: “de propósito”), deverá ser eliminado do meio do seu povo (conforme 9.13, comentário), porque insulta o Senhor (conforme Lv 20:92Rs 19:6,2Rs 19:22; Ez 20:27). v. 30. desafiadora-, cf. Êx 14:8; 15:25,15:26; Sl 19:13; He 10:26.


4)    A transgressão do sábado (15:32-36)

Esse incidente certamente foi registrado como exemplo de pecado com atitude desafiadora, o que explica a evidente severidade do castigo. Foi um ato obstinado de rebeldia. A pena de morte já havia sido declarada para aqueles que violassem o sábado (conforme Êx 31.15; 35:2), mas o método de execução não havia sido detalhado ainda e provavelmente ainda precisava haver jurisprudência sobre se “recolher lenha” era considerado pecado nos termos dessa lei; conforme J. Weingreen, From Eible to Mishna (Manchester, 1976), p. 83ss. v. 32. quando os israelitas estavam no deserto-, alguns pensam que aqui está em ação uma mão posterior, v. 33. a toda a comunidade, i.e., os anciãos como os representantes da comunidade (conforme Êx 18:25,26).


5)    As borlas das roupas (15:37-41)
Os israelitas devem fazer borlas (heb. tsitsit) nas extremidades das suas roupas, e em cada borla devem colocar um cordão azul para lembrá-los dos mandamentos do Senhor. No judaísmo tradicional, os fios e nós foram arranjados de tal forma que indicassem diversos significados místicos, até mesmo os 613 mandamentos da Lei (conforme o artigo “Fringes”, de A. R. S. Kennedy, em HDB). Hoje, para a maioria dos judeus, o “talit”, ou manto ritual, é o meio pelo qual esse mandamento é colocado em prática, mas o cordão azul não está incluído, porque não se sabe exatamente como obter essa coloração. Toda manhã, o judeu o coloca quando faz as suas orações e é envolto nele depois que morre (conforme Rabbi R. Brasch, The Star of David [1955], cap. 14). Cf. Dt 22:12; Mt 9:20; Mt 23:5; Lc 8:44. Cp. o v. 39b com Pv 4:25-20 e ljo 2:16.

No v. 41, as instruções são reforçadas por meio do lembrete do seu relacionamento com o Senhor e com o que ele fez por eles (conforme Êx 20:2; Lv 26:13).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 1 até o 41

Nu 15:1). Antevendo o tempo quando o povo comeria do alimento de Canaã, o Senhor deu instruções para que se fizesse uma contribuição simbólica das primícias dos seus produtos (ofertas alçadas). Ele providenciou pelo perdão dos pecados de ignorância – casos em que tanto a congregação como um todo ou indivíduos pudessem ter transgredido inadvertidamente – com base nas ofertas queimadas acompanhadas com a expiação pelo sangue (vs. 2231; cons. Lv 4:1). Era "o barbante amarrado no dedo" de Israel.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 15 do versículo 22 até o 31
b) Como expiar os pecados cometidos por ignorância (Nm 15:22-31).

Passada a crise de Cades, procuraram os sobreviventes em tudo agradar a Deus, convictos de que o mais pequeno deslize podia ser fatal. Lembrou-lhes Deus então como expiar aquele gênero de pecados provenientes da ignorância, e a que já aludira mais amplamente nos caps. 4 e 5 de Levítico. Embora inconsciente, todo o pecado é uma ofensa a Deus e, como tal, exige uma expiação. Caso para desespero? Nunca! Há o recurso do sacrifício, do sangue duma vítima como oferta pelo pecado, cujo responsável pode ser a congregação (22-26) ou um simples indivíduo (27-29). Para que seja rigoroso o cumprimento desta lei, Os vers. 30-31 condenam todo aquele que continuar obstinadamente no seu pecado. À mão levantada (30), isto é, obstinadamente, sabendo bem aquilo que faz


Dicionário

Alma

substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


Coisa

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

substantivo feminino Tudo o que existe ou que pode ter existência (real ou abstrata).
O que pode ser alvo de apropriação: ele possui poucas coisas.
O que ocorre; acontecimento: o curso natural das coisas.
O que é real em oposição ao que é abstrato: quero coisas e não promessas.
[Popular] Negócio, troço; tudo o que não se quer designar pelo nome.
O que caracteriza um fato, evento, circunstância, pessoa, condição ou estado: essa chatice é coisa sua?
O assunto em questão; matéria: não me fale essas coisas! Viemos aqui tratar de coisas relevantes.
[Informal] Indisposição pessoal; mal-estar inesperado; ataque: estava bem, de repente me deu uma coisa e passei mal.
Etimologia (origem da palavra coisa). Do latim causa.

Injúria

Ação ou efeito de injuriar; afronta, agravo, insulto, ofensa, ultraje; aquilo que é contra o direito

Injúria aos semelhantes é azorrague mental que nos chicoteia.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Perdoados, mas não limpos


Injúria Ofensa (Is 51:7; 1Pe 3:9).

injúria s. f. 1. Ação ou efeito de injuriar. 2. Afronta, agravo, insulto, ofensa, ultraje. 3. Aquilo que é contra o direito.

Meio

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

numeral A metade de uma unidade: dois meios valem um inteiro.
substantivo masculino Ponto médio no espaço ou no tempo: o meio da praça.
O ambiente onde se vive: o meio influencia as pessoas.
Modo para se chegar a um fim; recurso: usou de meios desonestos.
Figurado Local onde se vive ou se exerce uma atividade: meio acadêmico.
Mais ou menos; nem muito, nem pouco: estou meio chateada hoje.
O que tende a ser possível; possibilidade: não há meio de obter isso!
Corpo ou ambiente em que se passam fenômenos especiais ou se desenvolvem microrganismos: um meio ácido.
substantivo masculino plural Bens, haveres, recursos: os fins justificam os meios.
adjetivo Que é a exata metade de um todo: meio litro; meia hora.
advérbio Pela metade, um tanto: porta meio aberta; era meio estranho.
Por meio de. Mediante, graças a:obteve o emprego por meio de fraude.
Etimologia (origem da palavra meio). Do latim medius.ii.

Mão

Mão Símbolo do poder de Deus, digno de confiança (Mt 4:6). O Pai colocou tudo nas mãos de Jesus (Mt 3:12; Lc 3:17; Jo 3:45; 13,3), do qual provém a onipotência do Filho (Jo 10:28ss). Em Jesus, o uso das mãos está ligado à bênção (Mt 19:13-15; Mc 10:16; Lc 24:50) e à cura (Mc 6:5; 8,23-25; Lc 4:40; 13,13); o mesmo pode ser observado em seus discípulos (Mt 9:18; Mc 7:32; 16,18).

Mão Medida de comprimento igual a 7,4 cm. É a medida da palma da mão na base dos dedos. É 1/3 do PALMO e 1/6 do CÔVADO (Ex 37:12), RC; RA, quatro dedos).

As mãos eram empregadas tanto metaforicamente como cerimonialmente.
(a): Beijar a mão de alguém era um ato de adoração (31:26-27): ‘Se olhei para o sol, quando resplandecia,…beijos Lhe atirei com a mão… ‘ *veja também 1 Rs 19.18.
(b): Prestar juramento era acompanhado em todas as nações do ato de levantar a mão.
(c): Dar a mão sempre significou paz, amizade e confiança (2 Rs 10.15).
(d): Sentar-se alguém à mão direita era indicio de alta mercê (Sl 16:11 – 77.10), sendo o Filho de Deus muitas vezes representado como estando sentado à mão direita de Seu Pai (Hb 1:13 – *veja também Sl 110:1). Satanás estava à mão direita do sumo sacerdote Josué como acusador (Zc 3:1) – mas, sob outro ponto de vista, o Salmista diz: ‘o Senhor, tenho-o sempre à minha presença – estando ele à minha direita não serei abalado’ (Sl 16:8).
(e): A imposição das mãos compreende-se de diferentes maneiras no Antigo e Novo Testamento. Muitas vezes se toma no sentido de ordenação e consagração de sacerdotes e ministros entre judeus e cristãos (Nm 8:10At 6:6 – 13.3 – 1 Tm 4.14). Deus designou Moisés para pôr as suas mãos sobre Josué, como seu sucessor (Nm 27:18). Jacó pôs as suas mãos sobre Efraim e Manassés, quando os abençoava (Gn 48:14). Quando o sumo sacerdote proferia a bênção, ele tinha a sua mão levantada sobre o povo (Lv 9:22). Semelhantemente, quando os israelitas apresentavam no tabernáculo ofertas pelos pecados, os sacerdotes punham as suas mãos sobre as vítimas, para expiação (Lv 1:4). Neste testemunho o ofertante reconhecia pelos seus pecados que era digno da morte, sendo compreendido que esses pecados apagavam-se no sacrifício, consagrando-se ele a Deus. A mão das testemunhas se levantava contra o idólatra para executar a sentença de morte (Dt 13:9 – 17.7). o nosso Salvador pôs as mãos sobre as cabeças das crianças, quando as abençoava (Mc 10:16) – e o Espirito Santo era conferido aos que eram batizados, pela imposição das mãos dos apóstolos (At 8:17 – 19.6). Pilatos lavou as mãos em sinal de inocência (Mt 27:24).

Naturar

-

Povo

substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
Público, considerado em seu conjunto.
Quantidade excessiva de gente; multidão.
[Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

Seja

seja conj. Usa-se repetidamente, como alternativa, e equivale a ou: Seja um seja outro. Interj. Denota consentimento e significa de acordo!, faça-se!, vá!

Senhor

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Tal

substantivo masculino e feminino Pessoa sobre quem se fala, mas de nome ocultado: estava falando do tal que me criticou.
Uso Informal. Quem se destaca ou expressa talento em: se achava o tal, mas não sabia nada.
pronome Este, esse, aquele, aquilo: sempre se lembrava de tal situação; tal foi o projeto que realizamos.
Igual; que se assemelha a; de teor análogo: em tais momentos não há nada o que fazer.
Dado ou informação que se pretende dizer, mas que não é conhecida pelo falante: livro tal.
Informação utilizada quando se pretende generalizar: não há como combater a pobreza em tal país.
advérbio Assim; de determinado modo: tal se foram as oportunidades.
Que tal? Indica que alguém pediu uma opinião: Olha o meu vestido, que tal?
Um tal de. Expressão de desdém: apareceu aqui um tal de João.
De tal. Substitui um sobrenome que se desconhece: José de tal.
Etimologia (origem da palavra tal). Do latim talis.e.

tal pron. 1. Igual, semelhante, análogo, tão bom, tão grande. 2. Este, aquele; um certo. 3. Isso, aquilo. S. .M e f. 1. Pessoa de mérito em qualquer coisa. 2. Pop. Pessoa que se julga ser a mais importante entre outras; o batuta, o notável. Adv. Assim mesmo.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
נֶפֶשׁ עָשָׂה רוּם יָד מִן אֶזרָח מִן גֵּר גָּדַף יְהוָה נֶפֶשׁ כָּרַת קֶרֶב עַם
Números 15: 30 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Mas a pessoaH5315 נֶפֶשׁH5315 que fizerH6213 עָשָׂהH6213 H8799 alguma coisa atrevidamenteH7311 רוּםH7311 H8802 H3027 יָדH3027, quer seja dos naturaisH4480 מִןH4480 H249 אֶזרָחH249 quer dos estrangeirosH4480 מִןH4480 H1616 גֵּרH1616, injuriaH1442 גָּדַףH1442 H8764 ao SENHORH3068 יְהוָהH3068; tal pessoaH5315 נֶפֶשׁH5315 será eliminadaH3772 כָּרַתH3772 H8738 do meioH7130 קֶרֶבH7130 do seu povoH5971 עַםH5971,
Números 15: 30 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1445 a.C.
H1442
gâdaph
גָּדַף
insultar homens, blasfemar contra Deus
(reproaches)
Verbo
H1616
gêr
גֵּר
residente temorário
(a stranger)
Substantivo
H1931
hûwʼ
הוּא
ele / ela / o / a
(it)
Pronome
H249
ʼezrâch
אֶזְרָח
nativo (nascendo do solo)
(or born)
Substantivo
H3027
yâd
יָד
a mão dele
(his hand)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3772
kârath
כָּרַת
cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer
(be cut off)
Verbo
H4480
min
מִן
de / a partir de / de / para
(from)
Prepostos
H5315
nephesh
נֶפֶשׁ
alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
(that has)
Substantivo
H5971
ʻam
עַם
as pessoas
(the people)
Substantivo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H7130
qereb
קֶרֶב
meio, entre, entranha, centro
(in herself)
Substantivo
H7411
râmâh
רָמָה
lançar, atirar, arremessar
(have you tricked me)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


גָּדַף


(H1442)
gâdaph (gaw-daf')

01442 גדף gadaph

uma raiz primitiva; DITAT - 317; v

  1. insultar homens, blasfemar contra Deus
    1. (Piel)
      1. insultar (entre homens)
      2. blasfemar (a Deus)

גֵּר


(H1616)
gêr (gare)

01616 גר ger ou (forma completa) גיר geyr (gare)

procedente de 1481; DITAT - 330a; n m

  1. residente temorário
    1. um habitante temporário, alguém recém-chegado a quem faltam direitos herdados
    2. referindo-se a peregrinos em Israel, embora tenham recebido direitos

הוּא


(H1931)
hûwʼ (hoo)

01931 הוא huw’ do qual o fem. (além do Pentateuco) é היא hiy’

uma palavra primitiva; DITAT - 480 pron 3p s

  1. ele, ela
    1. ele mesmo, ela mesma (com ênfase)
    2. retomando o suj com ênfase
    3. (com pouca ênfase seguindo o predicado)
    4. (antecipando o suj)
    5. (enfatizando o predicado)
    6. aquilo, isso (neutro) pron demons
  2. aquele, aquela (com artigo)

אֶזְרָח


(H249)
ʼezrâch (ez-rawkh')

0249 אזרח ’ezrach

procedente de 2224 (no sentido de brotar); DITAT - 580b; n m

  1. nativo (nascendo do solo)
    1. referindo-se a homens, israelitas nativos
    2. referindo-se a árvores, nativa (para Israel)

יָד


(H3027)
yâd (yawd)

03027 יד yad

uma palavra primitiva; DITAT - 844; n f

  1. mão
    1. mão (referindo-se ao homem)
    2. força, poder (fig.)
    3. lado (referindo-se à terra), parte, porção (metáfora) (fig.)
    4. (vários sentidos especiais e técnicos)
      1. sinal, monumento
      2. parte, fração, porção
      3. tempo, repetição
      4. eixo
      5. escora, apoio (para bacia)
      6. encaixes (no tabernáculo)
      7. um pênis, uma mão (significado incerto)
      8. pulsos

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

כָּרַת


(H3772)
kârath (kaw-rath')

03772 כרת karath

uma raiz primitiva; DITAT - 1048; v

  1. cortar, cortar fora, derrubar, cortar uma parte do corpo, arrancar, eliminar, matar, fazer aliança
    1. (Qal)
      1. cortar fora
        1. cortar fora uma parte do corpo, decapitar
      2. derrubar
      3. talhar
      4. entrar em ou fazer uma aliança
    2. (Nifal)
      1. ser cortado fora
      2. ser derrubado
      3. ser mastigado
      4. ser cortado fora, reprovar
    3. (Pual)
      1. ser cortado
      2. ser derrubado
    4. (Hifil)
      1. cortar fora
      2. cortar fora, destruir
      3. derrubar, destruir
      4. remover
      5. deixar perecer
    5. (Hofal) ser cortado

מִן


(H4480)
min (min)

04480 מן min

ou מני minniy ou מני minney (construto pl.) (Is 30:11)

procedente de 4482; DITAT - 1212,1213e prep

  1. de, fora de, por causa de, fora, ao lado de, desde, acima, do que, para que não, mais que
    1. de (expressando separação), fora, ao lado de
    2. fora de
      1. (com verbos de procedência, remoção, expulção)
      2. (referindo-se ao material de qual algo é feito)
      3. (referindo-se à fonte ou origem)
    3. fora de, alguns de, de (partitivo)
    4. de, desde, depois (referindo-se ao tempo)
    5. do que, mais do que (em comparação)
    6. de...até o, ambos...e, ou...ou
    7. do que, mais que, demais para (em comparações)
    8. de, por causa de, através, porque (com infinitivo) conj
  2. que

נֶפֶשׁ


(H5315)
nephesh (neh'-fesh)

05315 נפש nephesh

procedente de 5314; DITAT - 1395a; n f

  1. alma, ser, vida, criatura, pessoa, apetite, mente, ser vivo, desejo, emoção, paixão
    1. aquele que respira, a substância ou ser que respira, alma, o ser interior do homem
    2. ser vivo
    3. ser vivo (com vida no sangue)
    4. o próprio homem, ser, pessoa ou indivíduo
    5. lugar dos apetites
    6. lugar das emoções e paixões
    7. atividade da mente
      1. duvidoso
    8. atividade da vontade
      1. ambíguo
    9. atividade do caráter
      1. duvidoso

עַם


(H5971)
ʻam (am)

05971 עם ̀am

procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

  1. nação, povo
    1. povo, nação
    2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
  2. parente, familiar

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

קֶרֶב


(H7130)
qereb (keh'-reb)

07130 קרב qereb

procedente de 7126; DITAT - 2066a; n. m.

  1. meio, entre, entranha, centro
    1. parte interna
      1. sentido físico
      2. como sede do pensamento e da emoção
      3. como faculdade do pensamento e da emoção
    2. no meio, entre, dentre (um grupo de pessoas)
    3. entranhas (de animais sacrificados)

רָמָה


(H7411)
râmâh (raw-maw')

07411 רמה ramah

uma raiz primitiva; DITAT - 2168,2169; v.

  1. lançar, atirar, arremessar
    1. (Qal)
      1. arremessar
      2. arqueiros, flecheiros (particípio)
    2. (Piel) derrubar
  2. enganar, iludir, desencaminhar, agir traiçoeiramente
    1. (Piel)
      1. enganar, iludir, desencaminhar, trapacear
      2. agir traiçoeiramente com, trair

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo