Enciclopédia de Números 29:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 29: 28

Versão Versículo
ARA e um bode, para oferta pelo pecado, além do holocausto contínuo, a sua oferta de manjares e a sua libação.
ARC E um bode para expiação do pecado, além do holocausto contínuo, e a sua oferta de manjares e a sua libação.
TB e um bode em oferta pelo pecado, além do holocausto perpétuo, e da sua oferta de cereais, e da sua oferta de libação.
HSB וּשְׂעִ֥יר חַטָּ֖את אֶחָ֑ד מִלְּבַד֙ עֹלַ֣ת הַתָּמִ֔יד וּמִנְחָתָ֖הּ וְנִסְכָּֽהּ׃ ס
BKJ e um bode para a oferta do pecado, além da oferta queimada contínua, e a sua oferta de alimentos, e a sua oferta de bebida.
LTT E um bode para sacrifício pelo pecado além do holocausto contínuo, e da sua oferta de alimentos e da sua libação.
BJ2 e um bode para o sacrifício pelo pecado; isso além do holocausto perpétuo, da sua oblação e da sua libação.
VULG et hircum pro peccato, absque holocausto sempiterno, sacrificioque ejus et libamine.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 29:28

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

nm 29:28
Sabedoria do Evangelho - Volume 4

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 21
CARLOS TORRES PASTORINO

JO 7:2-9


2. Estava próxima a festa dos judeus, a das cabanas.


3. Disseram-lhe então seus irmãos: "Parte daqui e vai para a Judeia, para que também teus discípulos vejam as obras que fazes,


4. pois ninguém faz nada em segredo e procura ele mesmo estar em público. Se fazes essas coisas, manifesta-te ao mundo".


5. Pois nem seus irmãos acreditavam nele.


6. Disse-lhes, então, Jesus: "Minha época ainda não está presente; mas vossa época está sempre presente.


7. O mundo não pode odiar-vos, mas a mim odeia, porque eu testifico a respeito dele, que suas obras são más.


8. Subi vós a esta festa; eu não subo a esta festa, porque meu tempo ainda não está completado".


9. Tendo-lhes dito isto, ficou na Galileia.


Estamos em fins de setembro ou princípios de outubro do ano 30, já que a festa dos Tabernáculos (em hebraico hag hasseqot, "festa da cabanas": em grego skênopêgía ou heortê skênôn, "festa das tendas") era celebrada entre 14 e 21 de Tishri, ou seja, mais ou menos entre 1 e 8 de outubro. Constituía uma das três grandes solenidades em que os israelitas eram obrigados a ir a Jerusalém.


A festa foi estabelecida e regulamentada em Êxodo (23:15-16 e 34:22), no Levítico 23:34-3, no Deuteronômio 16:13-3 e em 2. º Esdras 8:14-3 e tinha duplo objetivo: agradecer as colheitas do ano (EX 23:16) e comemorar a longa estada dos israelitas no deserto, onde habitavam em tendas (LV 23 : 43). Durante os oito dias eram feitas ofertas especiais (NM 29:12-38).


Os homens dirigiam-se a Jerusalém carregando ramos de oliveiras, mirta, palmeiras, cidra ou salgueiro, cantando a palavra Hosanna (Salmo 118:25) "salva agora" ou "salva-nos, te pedimos", seguida da expressão "Bendito o que vem em nome de YHWH" (Salmo, 118:26).


Durante os dias da festa (todos eles "feriados"), os israelitas saíam do conforto de seus lares, indo habitar em cabanas improvisadas nos campos, nas praças, nas ruas ou nos terraços das casas (NM 8:14-: 17). No templo, o altar dos holocaustos era molhado com água da fonte de Siloé, implorando-se boas chuvas. Realizavam-se procissões, sendo a cidade enguirlanada de flores e luzes e alegrada com música.


No tempo de Flávio Josefo (Ant. Jud. 7. 4. 1) era considerada a "maior e mais santa festa do ano" (heortê sphroda parà tois hebraiois hagiôtátê kai megístê).


Ora, num ambiente desses, e evidente que surgiam muitas desordens, tumultos, aglomerações ruidosas e ocasiões para propagandas políticas e religiosas. Os irmãos de Jesus acharam que essa era a "época ideal" para que ele se manifestasse ao mundo (kósmôi).


Quais seriam esses "irmãos"? Cremos devam ser excetuados Tiago e Judas (Tadeu) que O seguiam, restando Simão (seria esse o "zelotes"?) e José, todos nominalmente citados em Mateus (Mateus 13:55). Mas desses falam, sem declarar-lhes os nomes também os outros (cfr. MT 12:46, MT 12:47; MC 3:31, MC 3:32; LC 8:19, LC 8:20; JO 2:12) citando ainda "irmãs" (Cfr. MT 3: . 56 e MC 6:3).


O raciocínio deles (dos que "não criam nele") é bem humano: Jesus teimou em prosseguir com sua campanha, contrariando-lhes a opinião "sensata" (cfr. MC 3:21,31-35) e parecia realmente possuir a capacidade de "levantar" as multidões e de realizar curas espetaculares; por que, então, ficar restrito a uma provinciazinha sem expressão? por que não aproveitar seus dotes, e, ao invés de permanecer "escondido" (en kryptôi) não "falar abertamente (en parrêsíai) diante das grandes multidões que subiam a Jerusalém, a capital do país? Nesses conselhos transparece, sem dúvida, a vaidade deles: ter "na família" um elemento que se destaca, que chama sobre si a atenção e, por natural reflexo, sobre todos eles, enaltecendo-os diante do povo.


Mas Jesus recusa ir à festa e afirma que o momento não é oportuno: "minha época ainda não está presente" (oúpô párestin). Eles, todavia, podem ir a Jerusalém quando quiserem, pois a "época deles está sempre presente".


A afirmativa de Jesus é categórica, não deixando margem a dúvidas, nem permitindo insistências: "não subo" (ouk anabaínô), conforme se lê em aleph, D, pi, a, b, c, e, ff2, na Vulgata na tradução siríaca curetoniana, em Jerônimo,, Epifânio, João Crisóstomo, etc. Bem melhor que oúpô anabaínô ("não subo ainda"), evidente correção de B, L, delta, W, N, theta, f e g, provavelmente para afastar qualquer ideia de que Jesus estivesse dissimulando ou mentindo.


Com o mesmo objetivo, certos hermeneutas envidam esforços, para explicar que a expressão ouk anabaínô eis tên heortên taútên exprime "não vou em comitiva a esta festa". Confessamos não perceber absolutamente esse "sentido oculto" em palavras tão claras. No versículo 10 (veja o próximo capítulo)


é que aparece esse sentido, quando o evangelista afirma que Jesus foi à festa "não abertamente" (ou phanerôs), "mas às ocultas" (allà en kryptôi).


De fato, não era interessante para Jesus chamar sobre Si a atenção das autoridades, que tão grande mávontade demonstravam a Seu respeito. Ora, se acompanhasse os galileus na marcha, não conseguiria chegar incógnito a Jerusalém: todos os Seus conterrâneos O conheciam de sobra e, orgulhosos Dele, seriam os primeiros a anunciar-Lhe a presença, provocando talvez tumultos e discussões extemporâneas.


Por isso Ele não partiu. Com a comitiva, seguiram para o sul Seus irmãos, afim de cumprir suas obriga ções. Mas Ele permaneceu na Galileia. No entanto, seu atraso não foi além de quatro dias.


Pormenores aparentemente sem importância, fatos corriqueiros, situações comuns, revelam, se ocorridos com Avatares, ensinamentos e lições sublimes.


Começa o evangelista anunciando a proximidade da festa dos "judeus" (os religiosos que ainda vibram na personalidade). Essa festa, diz João, era "a dos Tabernáculos" (tendas ou cabanas). O significado simbólico desse termo é-nos revelado por Pedro (2. ª Pe 1:13-14) e por Paulo (2. ª Cor. 5:1,4), referindose à permanência do Espírito na carne, como que estando a habitar em "tendas" ou "tabernáculos de viagem". Compreendemos, então, que uma alusão direta à "festa dos Tabernáculos", com as palavras exatamente nesta ordem: "a festa dos judeus, a dos Tabernáculos", encerra uma lição: tratava-se de uma comemoração religiosa de seres encarnados, ainda moradores nos "tabernáculos de carne".


Além disso confirmando tal interpretação vemos que essa festa celebrava precisamente a estada demorada dos israelitas no "deserto", isto é, a longa e repetida demora no deserto das encarnações terrenas.


Por ocasião dessas solenidades, os veículos personalísticos sugerem sempre à individualidade uma aparição espetacular que impressione as massas: se o Espírito tanto fala das belezas do reino, e tanto se aprofunda nos arcanos, e tão espetaculares maravilhas realiza em seus êxtases, por que tudo isso não é executado perante as multidões, para que seja glorificado por todos? Por que não "manifestar-se ao mundo"?


A resposta do Espírito é profunda, dividindo-se em três partes.


Em primeiro lugar, assegura que sua época não está presente, embora para as personagens esteja sempre presente, pois vivem em seu próprio ambiente, na Terra. O "tempo", para o Espírito, é difeSABEDORIA DO EVANGELHO rente. Enquanto as personagens transitórias estão presas a "dias, meses, tempos e anos" (GL 4:10), isto é, se prendem a datas e comemorações prefixadas, o Espírito estabelece seus passos de acordo com sua escala evolutiva (na definição perfeita de Pietro Ubaldi, Grande Síntese, cap. 29: "tempo é o ritmo evolutivo"). A personagem marca seus dias em preto e vermelho no calendário e a eles se submete, o Espírito consulta, ao invés, as necessidades da subida, o momento oportuno, sem dar importância a datas fixas.


Em segundo lugar, esclarece que as personagens jamais são odiadas pelo "mundo", porque a ele se conformam, já que a ele pertencem de fato e de direito, até mesmo pelos materiais que dele retiraram para construir seus veículos físicos. Já ao Espírito, o mundo aborrece, chegando até a odiá-lo, porque o Espírito "testifica que suas obras são más"; demonstra o erro de suas crenças e convenções, o derruba seus ídolos de ouro; prova a falacidade de suas ilusões mais caras, a transitoriedade de seus bens mais sólidos, a sem-valia de suas glórias mais heróicas. Ora, o mundo persegue de morte os que lhe patenteiam as fraquezas, que justamente ele considera sua força, as mentiras que são julgadas verdades, os enganos fantasiosos que são louvados como realidades "palpáveis".


Em terceiro lugar, o Espírito declara que não atenderá às exigências das personagens, já que não precisa sujeitar-se às religiões organizadas ("Judeia"); e por isso ele permanecerá no "Jardim Fechado" ("Galileia") da espiritualidade superior a todas as religiões. Para que precisa de estradas o avião?


A essas festas estão presas as personagens encarnadas, com sua adoração externa a um deus exterior, mas o Espírito unido ao Deus Interno é livre, pois "onde há o Espírito de Deus, aí há liberdade"

(2. ª Cor. 3:17) e não submissão a regras, preceitos e preconceitos humanos.


A razão dada é real: não subo A ESSA FESTA (o Mestre não diz que não subiria a Jerusalém). E não foi mesmo: foi a Jerusalém, mas NÃO PARA A FESTA: lá esteve para divulgar Seu ensino ao povo; não carregou, ramos de árvores, mas levou as flores perfumadas de Seu coração amoroso; não fez sacrifícios de animais, mas ofereceu Seu próprio serviço como holocausto agradável; não participou da festa, mas condoeu-se das trevas da ignorância e acendeu Sua luz, mesmo com risco de ser assassinado, porque ficava mais visado na escuridão reinante.


Esse é o caminho do Espírito, essa sua tarefa entre as criaturas escravizadas às personagens efêmeras, mas que grande orgulho provocam nos seres iludidos pelo desconhecimento das Realidades Espirituais.



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 29 do versículo 1 até o 40
  1. As Ofertas de Meio de Ano (29:1-38)

a) Na metade do ano, no primeiro dia do sétimo mês, devia haver a Festa das Trombetas. Chamava-se assim porque era um "dia do sonido de trombeta" (1, ARA; um dia de jubilação). As ofertas eram similares, senão quase duplicatas das outras ofertas mensais. Em certo sentido, esta festa estava relacionada com as outras ofertas de "lua nova" de modo semelhante em que as ofertas do sábado estavam relacionadas com os sacrifícios diários. Obra servil seria "trabalho estrênuo" (VBB).

  1. O dia dez deste sétimo mês (7) era um "dia de expiação". Tinha este nome porque nesta época a oferta era feita pela expiação dos pecados do povo (11; cf. Hb 9:24-25). A proporção da oferta era semelhante ao que era oferecido no primeiro dia.
  2. Aos quinze dias deste sétimo mês tinha de haver uma festa que devia durar por sete dias (12). Os versículos 13:38 fazem uma lista das ofertas apropriadas para cada dia. Esta época era conhecida por Festa dos Tabernáculos (ou das Tendas) e as "ofertas eram as maiores do ano"." Era assim, porque nesta ocasião as pessoas não só expressavam sua gratidão a Deus por sua presença, mas também lhe agradeciam pelas colheitas que tinham acabado de fazer.

7. A Adoração Formal e Informal (29.39,40)

O esboço dos regulamentos de adoração se encerra com a advertência de que as pessoas devem ser fiéis nas suas solenidades (39; "festas fixas", ARA), além dos votos e ofertas individuais. A verdadeira adoração no cenário formal, ainda que emane da força da adoração pessoal, não deve ser substituta da adoração informal. Ambos os tipos de adoração são partes válidas e necessárias do culto do povo de Deus.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 29 do versículo 1 até o 40
*

28.1—29.40

Como preparação para a entrada na Terra Prometida, as leis dos sacrifícios regulares e das celebrações, que já tinham sido detalhadas anteriormente (consultar as referências cruzadas) são resumidas. Começando pelos sacrifícios diários (28.1-8), do dia do sábado (28.9,10) e mensais (28.11-15); e então passando pela celebração das festas anuais (28.16—29.40), o sumário mostra-nos claramente como a vida dos israelitas, na Terra Prometida, deveria girar em torno da adoração e do serviço ao Senhor.


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 29 do versículo 1 até o 40
29.1ss Deus estabeleceu muitas festas no calendário do Israel. A Festa das Trompetistas era uma das três grandes festas que se celebravam no sétimo mês (a Festa dos Tabernáculos e o Dia da Expiação eram as outras dois). Estas festas proporcionavam um momento para refrescar a mente e o corpo e para renovar o compromisso com Deus. Se você se sente cansado longe de Deus, trate de tomar umas "férias de conotação espiritual" afaste-se da rotina diária e concentre-se em renovar seu compromisso com Deus.

29:1, 2 A Festa das Trompetistas demonstrava três princípios básicos que deveríamos seguir em nossa adoração hoje: (1) O povo se reunia para celebrar e adorar. Há algo especial quando se reúne com outros crentes para a adoração. (2) A rotina diária normal se suspendia e não se realizava nenhum trabalho pesado. A adoração leva tempo e quando separamos um dia especial podemos ajustar nossas atitudes com antecipação e refletir mais tarde. (3) O povo sacrificava animais como holocausto a Deus. A verdadeira adoração inclui dar um pouco de valor a Deus para lhe mostrar nosso compromisso. O melhor presente, é obvio, somos nós mesmos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 29 do versículo 1 até o 40
E. AS OFERTAS anuais (28: 16-29: 40)

16 E no primeiro mês, no dia catorze do mês, é a páscoa do Senhor. 17 E no dia quinze deste mês haverá festa; sete dias deve pães ázimos ser comido. 18 No primeiro dia haverá uma santa convocação: fareis nenhum trabalho servil; 19 mas haveis de oferecer uma oferta feita por fogo, em holocausto ao Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano de idade; eles vos será sem defeito; 20 ea sua oferta de cereais, farinha, misturada com azeite, três décimos vós vos oferecer para um novilho, e dois décimos para o carneiro; 21 e um décimo sacrificarás para cada cordeiro de dos sete cordeiros; 22 e um bode para oferta pelo pecado, para fazer expiação por vós. 23 Essas coisas oferecereis, além do holocausto da manhã, que é para um holocausto contínuo. 24 Segundo este modo, deve oferecer diariamente, durante sete dias, o alimento da oferta queimada, de cheiro suave ao Senhor: ele deve ser oferecido, além do holocausto contínuo, e da oferta de libação. 25 E no sétimo dia, vós ter uma santa convocação; fareis nenhum trabalho servil.

26 Também no dia das primícias, quando vos oferecer uma nova oferta de cereais ao Senhor em sua festa de semanas, tereis uma santa convocação; fareis nenhum trabalho servil; 27 mas haveis de oferecer em holocausto, em cheiro suave ao Senhor: dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros de um ano de idade; 28 e sua oferta de cereais, farinha, misturada com óleo , três décimos para cada novilho, dois décimos para o carneiro, 29 e um décimo para cada cordeiro um dos sete cordeiros; 30 um bode, para fazer expiação por vós. 31 Além do holocausto contínuo, e o da mesma oferta de cereais, haveis de oferecer a eles (eles vos será sem defeito), e as suas libações.

1 E, no sétimo mês, no primeiro dia do mês, tereis uma santa convocação; fareis nenhum trabalho servil: é um dia de soprar de trombetas para vós. 2 E haveis de oferecer em holocausto, em cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano, sem defeito ; 3 e sua oferta de cereais, farinha, misturada com azeite, três décimas para o novilho, dois décimos para o carneiro; 4 e um décimo para cada cordeiro um dos sete cordeiros; 5 e um bode para um pecado -offering, para fazer expiação por vós; 6 , além do holocausto da lua nova, ea sua oferta de cereais, e do holocausto contínuo ea sua oferta de cereais, e as suas libações, segundo o seu ordenança , em cheiro suave, oferta queimada ao Senhor.

7 E no décimo dia deste sétimo mês ye devem ter uma santa convocação; e afligireis as vossas almas: fareis nenhuma obra; 8 mas haveis de oferecer em holocausto ao Senhor, em cheiro suave: um novilho, um carneiro e sete cordeiros de um ano de idade; eles vos será sem defeito; 9 e sua oferta de cereais, farinha, misturada com azeite, três décimas para o novilho, dois décimos para o carneiro, 10 e um décimo para cada cordeiro um dos sete cordeiros: 11 um bode para oferta pelo pecado; além da oferta pelo pecado da expiação, e do holocausto contínuo, e da oferta de cereais do mesmo, e as suas libações.

12 E no décimo quinto dia do sétimo mês ye devem ter uma santa convocação; fareis nenhum trabalho servil, e vos manter uma festa ao Senhor por sete dias, 13 e haveis de oferecer em holocausto, uma oferta feita por fogo, de cheiro suave ao Senhor;treze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano de idade; eles serão sem defeito; 14 ea sua oferta de cereais, farinha, misturada com azeite, três décimos para cada novilho dos treze novilhos, dois décimos para cada carneiro dos dois carneiros, 15 e um décimo para cada cordeiro de os catorze cordeiros; 16 e um bode para oferta pelo pecado; além do holocausto contínuo, a oferta de cereais do mesmo, e a oferta de libação.

17 E no segundo dia haveis de oferecer doze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito; 18 ea sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, de acordo com o seu número, segundo a ordenança; 19 e um bode para oferta pelo pecado; além do holocausto contínuo, e da oferta de cereais do mesmo, e as suas libações.

20 E ao terceiro dia, onze novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito; 21 ea sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número , segundo a ordenança;22 e um bode para oferta pelo pecado; além do holocausto contínuo, ea sua oferta de cereais, ea oferta de libação.

23 E no quarto dia, dez novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito; 24 sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança; 25 e um bode para oferta pelo pecado; além do holocausto contínuo, a oferta de cereais do mesmo, e a oferta de libação.

26 No quinto dia, nove novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito; 27 ea sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número , segundo a ordenança; 28 e um bode para oferta pelo pecado; além do holocausto contínuo, ea sua oferta de cereais, ea oferta de libação.

29 No sexto dia, oito novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito; 30 ea sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número , segundo a ordenança; 31 e um bode para oferta pelo pecado; além do holocausto contínuo, a oferta de cereais do mesmo, e as libações dos mesmos.

32 No sétimo dia, sete novilhos, dois carneiros, catorze cordeiros de um ano, sem defeito; 33 ea sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação para os novilhos, para os carneiros e para os cordeiros, conforme o seu número , segundo a ordenança; 34 e um bode para oferta pelo pecado; além do holocausto contínuo, a oferta de cereais do mesmo, e a oferta de libação.

35 No dia em que vos oitavo terá uma assembléia solene: fareis nenhum trabalho servil; 36 mas haveis de oferecer em holocausto, uma oferta feita por fogo, de cheiro suave ao Senhor: um novilho, um carneiro e sete -lambs um ano, sem defeito; 37 sua oferta de cereais e as suas ofertas de libação para o novilho, para o carneiro e para os cordeiros, conforme o seu número, segundo a ordenança: 38 e um bode para um oferta pelo pecado; além do holocausto contínuo, ea sua oferta de cereais, ea oferta de libação.

39 Estes haveis de oferecer ao Senhor nas vossas festas fixas, além dos vossos votos, e das vossas ofertas voluntárias, tanto para os vossos holocaustos, e para as suas ofertas de cereais, as vossas ofertas de libações, e para as suas ofertas pacíficas. 40 E Moisés disse aos filhos de Israel, conforme a tudo o que o Senhor lhe ordenara.

1. Festa dos Pães Ázimos (28: 16-25)

Nenhuma oferta foi nomeado para a Páscoa, porque as ofertas eram para ser feitos pelos sacerdotes. O cordeiro pascal estava diretamente relacionado com a participação da família. A Festa dos Pães Ázimos era para ser comido desde o primeiro até o sétimo dia. Eles estavam a fazer nenhuma servil de trabalho (v. Nu 29:18) durante este período.

2. Festa das Semanas (28: 26-31)

O dia dos primeiros frutos (v. Nu 29:26) também foi chamado de Dia de primeiros frutos e a Festa de Pentecostes.

3. Festa das Trombetas (29: 1-6)

No sétimo mês, no primeiro dia (v. Nu 29:1) foi o início do ano civil em Israel e uma ocasião para a atividade festiva. Esta santa convocação foi anunciada pela explosão de trombetas, o trabalho foi interrompido e um holocausto foi feito para o Senhor.

4. Dia da Expiação (29: 7-11)

O décimo dia deste sétimo mês (v. Nu 29:7) foi o Dia da Expiação, e foi um dos dias festivos mais importantes no calendário de Israel. Ele ainda é celebrada pelos judeus, porém em uma escala muito modificado. Neste dia, o sumo sacerdote sacrificou um boi para si e seus colegas padres. Em seguida, ele colocou o incensário com brasas dentro do Santo dos Santos para que a fumaça pode cobrir o propiciatório. Ele, então, aspergido o sangue do boi em cima do propiciatório, e no chão.

Depois que o sumo sacerdote fez uma expiação por si e sua casa (Lv 16:6 , Lv 16:21 ).

O sangue do bode morto por uma oferta pelo pecado foi tomada dentro do véu e aspergiu sobre e diante do propiciatório "por causa da impureza dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo todos os seus pecados" (Lv 16:16. ).

Diz a tradição que um cordão vermelho foi amarrado em torno da perna do sumo sacerdote para que ele pudesse ser arrastado para fora se ele sofreu a morte no interior. Isso significava morte certa para o sumo sacerdote, se ele entrou na presença do Senhor sem ser cerimonialmente limpo e apto para oficiar para o povo. Apenas santos, retirada de terras as pessoas pudessem entrar na presença do Senhor Deus (Ex 19:22. ; 2Sm 6:7 ).

Houve uma época de alegria entre os adoradores quando o curto período de silêncio foi quebrado pelos sinos tilintando. O som dos sinos significava que estava tudo bem e que o problema do pecado tinha sido resolvido por mais um ano.

Os judeus de hoje percorrer as propostas deste grande dia de festa, mas negam o significado que fez o Dia da Expiação relevante quando foi instituído. Clarke diz:

O grande dia da expiação, e os sacrifícios, ritos e cerimônias prescritas por ele, foram ordenados a ser celebrado pelos judeus por toda a sua dispensação, e enquanto Deus deve reconhecê-los para o seu povo: ainda nos dias de hoje dificilmente uma sombra dessas coisas permanece; não há mais um bode expiatório, nem um bode para o sacrifício, fornecido por eles em qualquer lugar. Eles são pecadores, e eles são, sem uma expiação. Como é estranho que eles não vêem que a essência de sua religião se foi, e que, consequentemente, Deus tem jogado-los inteiramente fora de aliança com ele mesmo! A verdadeira expiação, o Cristo crucificado, eles se recusam a receber, e são, consequentemente, sem templo, altar, bode expiatório, expiação, ou qualquer meio de salvação! O estado do mundo Gentile é ruim, mas a dos judeus é duplamente deplorável. Sua excisão total de isentos, ira de Deus caiu sobre eles até ao fim. Que prova é essa a verdade das previsões em sua própria lei, e dos que estão no Evangelho de Cristo!Quem, com os judeus e a Bíblia diante de seus olhos, pode duvidar da verdade de que Bíblia como uma revelação divina? Teria sido este povo extinto, poderíamos ter duvidava que alguma vez houve um povo na terra que reconheceu tal direito, ou observados tais ordenações; mas o povo, a sua lei, e os seus profetas ainda estão em ser, e todos proclamar o que Deus tem feito, e que ele agora deixou de trabalhar entre eles, porque eles se recusaram a receber e lucro pelo grande expiação; e ele ainda preserva-los vivos, e em um estado de completa separação de todos os povos da terra em todos os pontos de sua dispersão! Como poderosamente que a preservação dos judeus como um povo distinto testemunho de uma vez para a verdade de sua própria lei, que eles reconhecem, eo Evangelho de Cristo, que eles rejeitam!

5. Festa dos Tabernáculos (29: 12-40)

Esta festa começou no décimo quinto dia do mês e durou oito dias. Ele foi incomum expressivo e alegre, como foi a festa de Ação de Graças (Lv 23:33 ). Smick diz:

Esta festa foi o clímax do ano religioso. A atenção dada à oferta de bois por dia indica a importância da festa. Setenta novilhos foram oferecidas ao todo, começando com treze no primeiro dia, doze do segundo, e assim por diante, até sete, no sétimo dia.Seguiu-se então um sábado dia oito de ofertas. Tudo isso era em adição às ofertas diárias regulares. Tal como no caso do sopro mensal de cornetas (Nu 10:10 ), é assumido aqui que tais detalhes habitação em cabinas são bem conhecidos (Lv 23:40 ). Os sacrifícios de animais foram multiplicados nesta época, porque era uma "festa" (bruxa) e não um "rápido". Exceto para a Páscoa e do Dia da Expiação, quando não estava afligindo das almas, as pessoas estavam no festival de humor em seus dias especiais .Embora alguns sacrifícios pelo pecado eram sempre prescritos, a maioria destas ofertas foram ofertas de consagração e agradecimento.

Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 29 do versículo 1 até o 40
29.1 Santa Convocação. Isto é, uma convocação solene à qual todo o povo deveria comparecer; aqui se trata da Festa das Trombetas.

29:7-12 Os sacrifícios da Festa da Expiação, realizada no décimo dia do sétimo mês, com feriado nacional e jejum. Aliás, é o único dia de jejum oficial ordenado pela Lei. Este era o dia da humilhação e da expiação dos pecados da nação, quando o sumo sacerdote ofereceria sacrifícios como expiação pelo santuário, pelos sacerdotes, e por todo o povo, Lv. 16.

2912-39 A Festa dos Tabernáculos, a última e a maior das três grandes festas anuais do povo judaico. Recebeu este nome para lembrar o tempo em que o povo habitava em tendas durante sua peregrinação no deserto, Lv. 23. Na Terra Prometida esta festa se realizava ao redor do templo em Jerusalém, onde o povo armava suas tendas nos terraços e lugares abertos da cidade, e da sua vizinhança, produzindo assim um aspecto festivo e original. Naqueles dias havia cerimônias esplêndidas, • N. Hom. O vigésimo nono capítulo nos indica alguns aspectos do sétimo Mt 1:0. Era uma lembrança do Êxodo e da época na qual o povo vivia no deserto, Lv. 2:42-43.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 29 do versículo 1 até o 40
g)    Tocando as trombetas (29:1-6)

O cap. 29 trata de três festas celebradas no sétimo mês do ano sagrado (mais tarde chamado tisri) ou no primeiro mês do ano civil (para nós, a época de setembro-outubro). No primeiro dia, ainda hoje chamado de ano-novo (Rosh Hashaná), deveria haver uma reunião sagrada em que não deveriam fazer trabalho algum. Era um dia em que se tocariam as trombetas (conforme Lv 23:23-25). Tocavam-se as cornetas em cada lua nova (conforme 10.10), mas as trombetas eram marca especial desse dia. Na verdade, a palavra “trombeta” nem é usada aqui. A NEB traz “um dia de aclamação”, mas os judeus tradicionalmente têm entendido que se refere ao toque de trombetas, o shõphãr, feito de chifre de carneiro, sendo mais usado do que o Ifsofrah de Nu 10:0; 23:27. Isso provavelmente era sempre interpretado como jejum (conforme Is 58:3,Is 58:5; At 27:9). Os holocaustos do v. 8 aparentemente são exigidos além dos dois carneiros de Lv 16:3,5, assim como as ofertas pelo pecado do v. 11 são exigidas além da oferta de propiciação de Lv 16 e das ofertas diárias (conforme 28.3). Essas ofertas são as mesmas que as da festa das trombetas (v. 1-6). Mais detalhes a respeito do dia da expiação estão em Lv 16; 23:26-32. Sempre era celebrado rigorosamente num sábado.


1)    A festa dos tabernáculos (29:12-38) 
A festa dos tabernáculos começava no décimo quinto dia e durava sete dias (v. 12). No primeiro dia, havia uma santa assembléia (v. 
12) e, no oitavo dia, havia uma assembléia (v. 35; conforme Jo 7:37); a NEB traz “cerimônia de encerramento”. Em ambos os dias, não se fazia trabalho algum (conforme v. 1 e Lv 23:39). O oitavo dia “somente fazia parte da festa dos tabernáculos na medida em que o descanso do sábado e as reuniões sagradas do sétimo dia eram transferidas para ele; no que tange aos sacrifícios, lembrava o sétimo dia de lua nova e o Dia da Expiação e era assim o oitavo dia ou o encerramento do segundo ciclo festivo” (Keil).

Para essa festa, era determinado um número maior de holocaustos do que para qualquer outra, porque, como a festa da colheita do final do ano, quando o fruto do trabalho deles havia sido recolhido, ela lembrava ao povo de maneira especial a bondade de Deus (conforme Ex 23:16). Não há explicação de por que exatamente esses números,

j) Conclusão (29.39,40)

As ofertas já citadas, a serem apresentadas pela congregação, são exigidas além de todas as ofertas individuais. Conforme 15.3,8; Lv 22.18,21. No heb., v. 40 começa o cap. 30.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 28 do versículo 1 até o 40

IV. Terceira Lista Sacerdotal. 28:1 - 29:40.

Os dois capítulos de Nu 28:1). O primitivo calendário religioso hebreu era controlado pelas estações da agricultura, o que se constata do nome Abibe "a primeira cevada amadurecida" (Ex 13:4) e do Calendário de Gezer, em uma placa israelita do século dez (G.E. Wright, Biblical Archaeology, págs. 180,181). Tal dependência das estações solares (Dt 16:9) evitou que o calendário dos israelitas se afastasse das estações do ano, como o calendário religioso árabe hoje em dia, pois os hebreus inseriam um mês extra quando fosse necessário. Nestes capítulos, os meses (as luas novas) eram indicadas pelo tocar das trombetas de prata, fornecendo um meio prático de cumprir o ano ritual aqui prescrito.

Em sua rústica simplicidade os hebreus evitavam os complicados problemas do calendário egípcio de 365 dias, baseado na observação das estrelas, o qual, embora sofisticado, perdia um quarto de dia e, no devido tempo, alterava completamente o calendário em relação às estações. Por outro lado, os hebreus, ao que parece, tomaram emprestado o sistema egípcio de numerar os meses, enquanto a maior parte dos semitas davam-lhes nomes. Contudo, Israel não o fazia oficialmente, até depois do Exílio, quando adotaram as designações babilônicas.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 29 do versículo 1 até o 40
Nm 29:1

As festividades extraordinárias celebravam-se no primeiro e no sétimo mês: aquelas abrangiam a Páscoa (Nu 28:16), que já foi descrita em pormenor (cfr. Nu 9:1-4), os sete dias do Pão asmo logo a seguir à Páscoa (17-25) e o dia das primícias (26-31); estas, iniciadas logo no primeiro dia ao som das trombetas (Nu 29:1-4), compreendiam o Dia da Expiação no décimo dia do sétimo mês (7-11) e a Festa dos Tabernáculos no décimo quinto (12-38). Outros pormenores acerca do Dia da Expiação encontram-se registados nos caps. 16 e 23 do Levítico, bem como da Festa dos Tabernáculos. Aqui, trata-se apenas dos sacrifícios. Em cada um dos primeiros sete dias ofereciam-se dois carneiros e catorze cordeiros; ao oitavo, apenas metade. No primeiro dia sacrificavam-se treze bezerros (13), no segundo, doze, (17), no terceiro, onze (20), e assim por diante até o sétimo, em que se exigiam sete bezerros (23,26,29,32). Ao oitavo dia somente um bezerro era levado ao sacrifício (36).

Deste modo cada metade do ano começava com um período de festividades especiais com sacrifícios apropriados. Particular e individualmente seriam acrescentados a estes outros sacrifícios e ofertas, conforme as necessidades espirituais de purificação.


Dicionário

Além

advérbio Que se localiza no lado oposto de; que está para o lado de lá; acolá: observava os pássaros que além seguiam voando.
Muito adiante: o mar permanece além.
Situado num lugar muito longe; excessivamente longe: quando jovem, ele queria ir muito além.
Para o lado de fora; que segue para o exterior; afora: seguia pelo campo além.
substantivo masculino O mundo em que os espíritos habitam: sobre o além nada se sabe.
Etimologia (origem da palavra além). De origem duvidosa.

Além O mundo dos mortos (Ec 9:10, RA).

adiante, depois, após. – Além, aqui, designa situação do que se encontra “depois de alguma outra coisa e em relação ao lugar que ocupamos nós: é antônimo de aquém. – Adiante é também aplicado para designar ordem de situação; mas é um pouco mais preciso que além, e sugere ideia de “posto à frente de alguma coisa”, também relativamente a nós. É antônimo de atrás, ou para trás. – Depois quer dizer – “em seguida, posterior a alguma coisa”; e é antônimo de antes. – Após é de todos os do grupo o mais preciso: diz – “logo depois, imediatamente depois”.

Bode

substantivo masculino Ruminante cavicórneo, macho da cabra.
[Gíria] Dar bode, dar confusão, encrenca.
substantivo e masculino plural Nome que se dá a certas cartas do baralho, sobretudo os valetes.

Contínuo

adjetivo Que não se divide; sem interrupções; constante, ininterrupto: linha contínua.
Que não se pode nem se consegue interromper, parar: trabalho contínuo.
Que se estende no tempo sem pausas nem intervalos; continuado, seguido: uso contínuo da terra para o cultivo de milho.
Que se repete de modo consecutivo; sucessivo: uso contínuo de poder.
Repleto de lógica e coerência: ideias contínuas.
[Fonética] Diz-se de uma consoante produzida com estreitamento do canal bucal no ponto de articulação.
substantivo masculino Funcionário que trabalha com entregas, visitas a bancos, entre outros; boy.
Etimologia (origem da palavra contínuo). Do latim continuus.a.um, "ininterrupto".

Expiação

substantivo feminino Purificação das faltas, falhas ou delitos e crimes realizados.
Reparação ou sofrimento pelo qual se repara uma culpa; castigo.
Modo usado para reparar um crime ou falta; penitência.
Religião Segundo o Antigo Testamento, seção de contrição, composta por sacrifícios através dos quais se pretendia o perdão dos pecados.
Etimologia (origem da palavra expiação). Do latim expiatio.onis.

Ato mediante o qual os pecadores são reconciliados com Deus – pela eliminação do pecado, que faz separação entre Deus e os pecadores. O Dia da Expiação, no AT, era um jejum anual, quando o sumo sacerdote entrava no Santo dos Santos para fazer expiação pelos pecados do povo (Lv 16). Os sacrifícios oferecidos no Dia da Expiação purificavam a nação inteira do pecado – até mesmo das transgressões inconscientes. Posteriormente, a morte de Cristo fez a expiação definitiva a favor dos crentes, tornando desnecessário qualquer sacrifício (Hb 9:23-28).

[...] O prazo da expiação está subordinado ao melhoramento do culpado.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 5, it• 7

Até que os últimos vestígios da falta desapareçam, a expiação consiste nos sofrimentos físicos e morais que lhe são conseqüentes, seja na vida atual, seja na vida espiritual após a morte, ou ainda em nova existência corporal.
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 7

A felicidade real do Espírito culpado consiste no cumprimento exato da lei de ação e reação, que faz cada Espírito sofrer em si mesmo os danos causados ao próximo. Expiações dolorosas, no hoje, redundarão em paz da consciência no amanhã, quando sofremos dentro dos preceitos evangélicos. Nenhum Espírito caminhará para a frente, na senda do aperfeiçoamento espiritual, sem antes saldar suas dívidas com a Justiça Divina.
Referencia:

Expiações redentoras são, também, as mãos do amor trabalhando as substâncias do ser para o fanal glorioso.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 5

O Espírito não pediu aquela encarnação, porque no seu estado de atraso e endurecimento, de obstinação no mal, não seria capaz de compreender a necessidade de progredir, de ser bom. [...] A vida de expiação lhe é imposta pela Lei das leis! Não foi uma existência solicitada, pedida para fins de reabilitação. É uma encarnação imposta pelo Alto, com o fim misericordioso de despertar a criatura para as alegrias do bem: Arrancar a alma às trevas e jogá-la às claridades do Amor.
Referencia: Ó, Fernando do• Almas que voltam• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] A conseqüência do mal praticado, o esforço para o reparar.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3

A expiação, de que fala a Doutrina Espírita, não é senão a purgação purificadora do mal que infeccionou o espírito. Este, através dela, restaura a própria saúde e se liberta das impurezas que o afligem e lhe retardam a felicidade.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Universo e vida• Pelo Espírito Áureo• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

A expiação é a primeira conseqüência da falta ou crime praticado, mediante a qual a consciência do criminoso acaba por despertar para o arrependimento [...].
Referencia: SAYÃO, Antônio Luiz• (Comp•) Elucidações Evangélicas• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O caminho expiatório é um trilho de sofrimentos e reparações [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 246

[...] a recuperação ou a expiação podem ser consideradas como essa mesma su bida, devidamente recapitulada, através de embaraços e armadilhas, miragens e espinheiros que nós mesmos criamos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 19


Expiação O perdão dos pecados daqueles que se arrependem deles e os confessam, acompanhado de reconciliação com Deus, através do SACRIFÍCIO de uma vítima inocente. No AT a vítima era um animal, figura e símbolo do Cristo crucificado (Lv 1—7; Hc 9:19-28).

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V. DIA DA EXPIAÇÃO.


Expiação Reconciliação efetuada entre Deus e os homens, fundamentada na morte de um ser inocente e perfeito, sobre o qual recaía o castigo da falta no lugar do transgressor. Com base nisso, realizavam-se sacrifícios em Yom Kippur (Lv 16:23.26-32; Nu 29:7-11) pelos pecados do povo.

O Antigo Testamento ressalta que o messias, conhecido como servo de YHVH, carregaria sobre si os pecados de todo o povo (Is 53:6) e morreria por eles (Is 53:5-10). Essas idéias foram abolidas do judaísmo posterior ao segundo jurban, em parte porque era impossível continuar com o sistema de sacrifícios expiatórios do Templo, em parte porque se ligavam aos conceitos dos cristãos.

Segundo as fontes, Jesus reconheceu a si mesmo como servo messiânico de Is 53 e referiu-se à sua morte como expiação pelos pecados da humanidade (Mc 10:45), tal como manifestou na Última Ceia aos discípulos (Ver Eucaristia). Sem dúvida, seus discípulos interpretaram a morte de Jesus como a expiação oferecida por alguém perfeito e inocente pelos pecados do mundo (Hb 9:1-12:24-28). Esperavam que aquela morte cessaria, mais cedo ou mais tarde, o sistema de sacrifícios do templo de Jerusalém (Hc 8:13) e o fato de assim ter sido confirmou a fé que tinham na veracidade de sua interpretação. Da expiação se deduzia que ninguém podia salvar-se pelas próprias obras — e se assim fosse Cristo não teria de morrer (Gl 2:21) — e que o único caminho de salvação era aceitar pela fé o sacrifício expiatório de Cristo na cruz (Rm 3:19-31).

K. Barth, o. c.; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...; L. Morris, The Cross in the New Testament, Exeter 1979; J. Denney, The Death of Christ, Londres 1970; H. Cousin, Los textos evangélicos de la Pasión, Estella 21987.


Holocausto

Holocausto Sacrifício em que a vítima era completamente queimada em sinal de que o ofertante se dedicava completamente a Deus (Ex 29:18; Hc 10:6).

Holocausto Sacrifício que era oferecido pela manhã e pela tarde no Templo de Jerusalém. Jesus relativizou seu valor, ao sobrepor a esse preceito outros mais importantes (Mc 12:33) e, muito especialmente, ao afirmar a chegada de uma Nova Aliança estabelecida sobre o seu sacrifício na cruz (Lc 22:20).

A palavra original é derivada de uma raiz que significa ‘ascender’, e aplicava-se à oferta que era inteiramente consumida pelo fogo e no seu fumo subia até Deus. Uma pormenorizada descrição dos holocaustos se pode ler nos primeiros capítulos do Levítico. Pertenciam à classe dos sacrifícios expiatórios, isto é, eram oferecidos como expiação daqueles pecados, que os oferentes tinham cometido – eram, também, sacrifícios de ação de graças – e, finalmente, constituíam atos de adoração. os altares para holocaustos eram invariavelmente edificados com pedras inteiras, à exceção daquele que foi feito para acompanhar os israelitas na sua jornada pelo deserto, e que se achava coberto de chapas de cobre. (*veja Altar.) os holocaustos, bem como as ofertas de manjares, e as ofertas de paz, eram sacrifícios voluntários, sendo diferentes dos sacrifícios pelos pecados, pois estes eram obrigatórios – e tinham eles de ser apresentados de uma maneira uniforme e sistemática, como se acha estabelecido em Lv caps. 1 a 3. os três primeiros (holocaustos, ofertas de manjares, e as ofertas de paz) exprimem geralmente a idéia de homenagem, dedicação própria, e ação de graças – e os sacrifícios pelos pecados tinham a idéia de propiciação. os animais, que serviam para holocaustos, podiam ser reses do rebanho ou da manada, e aves – mas se eram novilhos ou carneiros, ou rolas, tinham de ser machos, sem defeito, e deviam ser inteiramente queimados, sendo o seu sangue derramado sobre o altar, e as suas peles dadas aos sacerdotes para vestuário. Havia holocaustos de manhã e de tarde – e eram especialmente oferecidos todos os sábados, também no primeiro dia de cada mês, nos sete dias dos pães asmos, e no dia da expiação. o animal era apresentado pelo oferente, que punha nele a sua mão, e depois o matava, fazendo o sacerdote o resto. Realizavam-se holocaustos nos atos de consagração dos sacerdotes, levitas, reis, e lugares – e na purificação de mulheres, dos nazireus, e dos leprosos (Êx 29:15Lv 12:6 – 14.19 – Nm 6 – 1 Rs 8.64). Antes de qualquer guerra também se efetuavam holocaustos, e em certas festividades, ao som das trombetas.

substantivo masculino Genocídio que, iniciado pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, vitimou judeus e outras minorias, realizado nos campos de concentração construídos pelos alemães (com a inicial maiúscula): Holocausto Judeu.
Sacrifício que, realizado pelos hebreus antigos, se caracterizava pela ação de queimar completamente a vítima; a vítima desse sacrifício.
Por Extensão Em que há castigo, penitência; sacrifício: ofereceu a filha em holocausto.
Figurado Ação de renunciar, de desistir; abnegação.
Etimologia (origem da palavra holocausto). Do grego holókaustos; holókaustos.os.on.

Libação

substantivo feminino Ação ou efeito de libar (beber).
Que se baseia na ação de aspergir ou de oferecer um líquido a uma divindade.
Ação de ingerir bebidas alcoólicas, geralmente para brindar, por deleite e/ou por prazer.
Essa bebida e/ou esse líquido.
plural Libações.
Etimologia (origem da palavra libação). Do latim libario.onis.

Oferta de líquidos, em geral de vinho ou de azeite, derramados em sacrifício de dedicação a Deus – parte, junto com a oferta de manjares, das ofertas regulares apresentadas todos os dias (Êx 29:38-41). No NT, simboliza aquele que derrama a vida pela causa de Cristo (Fp 2:17).

Libação Derramamento de um líquido (vinho, óleo, leite) como ato de culto a Deus (Ex 29:40-41) ou a outra divindade (Jr 44:17-25), juntamente com outros sacrifícios.

Manjares

masc. pl. de manjar
2ª pess. sing. fut. conj. de manjar
2ª pess. sing. infinitivo flexionado de manjar

man·jar
(francês manger, comer)
nome masculino

1. Qualquer substância alimentícia.

2. Iguaria delicada.

3. Figurado Aquilo que deleita ou alimenta o espírito.

verbo transitivo

4. Comer.

5. [Informal] Conhecer, saber (ex.: manjo um pouco de inglês).

6. [Informal] Entender, perceber (ex.: eles não manjaram nada do que leram).

7. [Informal] Observar, ver.


Alimento delicado e apetitoso

Oferta

Oferta V. SACRIFÍCIOS E OFERTAS (Is 1:13).

oferta s. f. 1. Ação de oferecer(-se); oferecimento. 2. Oblação, oferenda. 3. Retribuição de certos atos litúrgicos. 4. Dádiva. 5. Promessa. 6. Co.M Produto exposto a preço menor, como atrativo à freguesia.

Pecado


i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal.
ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado.
iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51:9) – em grego, hamartia (Rm 3:9), hamartêma 1Co 6:18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28:13 – is õ3,5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4:15), paraptoma (‘delito’, Ef 2:5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3:4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13:27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22:22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14:9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6:12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3:10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7:13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3:24Lv 13:46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T.como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1:29Cl 1:21-22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5:1 – 1 Jo 1:9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9:23-26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1:7-9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7:23Gl 5:17 – 1 Jo 1:10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1:21).

Pecar contra o Espírito Santo significa [...] empregarmos conscientemente qualquer forma de manifestação em discordância com as normas éticas que já tenhamos conseguido assimilar.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 45

[...] Entendamos a palavra pecado de forma ampla e mais completa, como sendo todo e qualquer desrespeito à ordem, atentado à vida e desequilíbrio moral íntimo. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 10

[...] Pecado é toda a infração à Lei de Deus. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pecado sem perdão

[...] O pecado é moléstia do espírito. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 2, cap• 3


Pecado Falta de conformidade com a lei de Deus, em estado, disposição ou conduta. Para indicar isso, a Bíblia usa vários termos, tais como pecado (Sl 51:2); (Rm 6:2), desobediência (He 2:2), transgressão (Sl 51:1); (He 2:2), iniqüidade (Sl 51:2); (Mt 7:23), mal, maldade, malignidade (Pv 17:11); (Rm 1:29), perversidade (Pv 6:14); (At 3:26), RA), rebelião, rebeldia (1Sm 15:23); (Jr 14:7), engano (Sf 1:9); (2Ts 2:10), injustiça (Jr 22:13); (Rm 1:18), erro, falta (Sl 19:12); (Rm 1:27), impiedade (Pv 8:7); (Rm 1:18), concupiscência (Is 57:5), RA; 1(Jo 2:16), depravidade, depravação (Eze 16:27,43), 58, RA). O pecado atinge toda a raça humana, a partir de Adão e Eva (Gn 3; (Rm 5:12). O castigo do pecado é a morte física, espiritual e eterna (Rm 6:23). Da morte espiritual e eterna

pecado s. .M 1. Transgressão de qualquer preceito ou regra. 2. Culpa, defeito, falta, vício.

Pecado No judaísmo da época de Jesus — e no pensamento deste — é qualquer ofensa contra Deus, ação contrária à sua vontade ou violação a algum de seus mandamentos. Transgredir um preceito da Torá é pecado e tem também conseqüências negativas sobre a pessoa, afastando-a de Deus (Mt 9:13; 19,17-19).

Jesus enfatiza, principalmente, a necessidade de se eliminar as raízes profundas do pecado (Mt 5:27ss.; 6,22ss.; 15,1-20) e chama o pecador à conversão (Lc 11:4; 15,1-32; 13,1ss.; 18,13), porque Deus perdoa todo pecado, exceto a blasfêmia contra o Espírito Santo, isto é, a atitude de resistência ao perdão de Deus, a única atitude que impede a pessoa de recebê-lo. Por amor ao pecador, Jesus acolhe-o (Mt 11:19; Lc 15:1ss.; 19,7) e se entrega à morte expiatória (Mt 26:28; Lc 24:47). Quem recebe esse perdão deve também saber perdoar os pecados dos outros (Mt 18:15.21; Lc 17:3ss.).

R. Donin, o. c.; Y. Newman, o. c.; C. Vidal Manzanares, El primer Evangelio...; Idem, El judeo-cristianismo...


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
אֶחָד שָׂעִיר חַטָּאָה עֹלָה תָּמִיד מִנחָה נֶסֶךְ
Números 29: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

e umH259 אֶחָדH259 bodeH8163 שָׂעִירH8163, para oferta pelo pecadoH2403 חַטָּאָהH2403, além do holocaustoH5930 עֹלָהH5930 contínuoH8548 תָּמִידH8548, a sua oferta de manjaresH4503 מִנחָהH4503 e a sua libaçãoH5262 נֶסֶךְH5262.
Números 29: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1407 a.C.
H2403
chaṭṭâʼâh
חַטָּאָה
pecado, pecaminoso
(sin)
Substantivo
H259
ʼechâd
אֶחָד
um (número)
(the first)
Adjetivo
H4503
minchâh
מִנְחָה
presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
(an offering)
Substantivo
H5262
neçek
נֶסֶךְ
oferta de libação, libação, imagem fundida, algo derramado
(a drink offering)
Substantivo
H5930
ʻôlâh
עֹלָה
oferta queimada
(burnt offerings)
Substantivo
H8163
sâʻîyr
שָׂעִיר
cabeludo n. m.
(hairy)
Adjetivo
H8548
tâmîyd
תָּמִיד
continuidade, perpetuidade, estender
(always)
Substantivo
H905
bad
בַּד
só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
(alone)
Substantivo


חַטָּאָה


(H2403)
chaṭṭâʼâh (khat-taw-aw')

02403 חטאה chatta’ah ou חטאת chatta’th

procedente de 2398; DITAT - 638e; n f

  1. pecado, pecaminoso
  2. pecado, oferta pelo pecado
    1. pecado
    2. condição de pecado, culpa pelo pecado
    3. punição pelo pecado
    4. oferta pelo pecado
    5. purificação dos pecados de impureza cerimonial

אֶחָד


(H259)
ʼechâd (ekh-awd')

0259 אחד ’echad

um numeral procedente de 258; DITAT - 61; adj

  1. um (número)
    1. um (número)
    2. cada, cada um
    3. um certo
    4. um (artigo indefinido)
    5. somente, uma vez, uma vez por todas
    6. um...outro, aquele...o outro, um depois do outro, um por um
    7. primeiro
    8. onze (em combinação), décimo-primeiro (ordinal)

מִנְחָה


(H4503)
minchâh (min-khaw')

04503 מנחה minchah

procedente de uma raiz não utilizada significando repartir, i.e. conceder; DITAT - 1214a; n f

  1. presente, tributo, oferta, dádiva, oblação, sacrifício, oferta de carne
    1. presente, dádiva
    2. tributo
    3. oferta (para Deus)
    4. oferta de cereais

נֶסֶךְ


(H5262)
neçek (neh'-sek)

05262 נסך necek ou נסך necek

procedente de 5258; DITAT - 1375a; n m

  1. oferta de libação, libação, imagem fundida, algo derramado
    1. oferta de libação
    2. imagens fundidas

עֹלָה


(H5930)
ʻôlâh (o-law')

05930 עלה ̀olah ou עולה ̀owlah

f part at de 5927; DITAT - 1624c,1624d; n f

  1. oferta queimada
  2. subida, escada, degraus

שָׂעִיר


(H8163)
sâʻîyr (saw-eer')

08163 שעיר sa iyr̀ ou שׁער sa ir̀

procedente de 8175; DITAT - 2274c,2274e adj.

  1. cabeludo n. m.
  2. cabrito, bode
    1. como animal sacrificial
    2. sátiro, pode referir-se a um bode possuído pelo demônio como os porcos de Gedara (Mt

      8.30-32)


תָּמִיד


(H8548)
tâmîyd (taw-meed')

08548 תמיד tamiyd

procedente de uma raiz não utilizada significando estender; DITAT - 1157a; n. m.

  1. continuidade, perpetuidade, estender
    1. continuamente, continuadamente (como advérbio)
    2. continuidade (substantivo)

בַּד


(H905)
bad (bad)

0905 בד bad

procedente de 909; DITAT - 201a; n m

  1. só, por si mesmo, além de, à parte, em separado, estar só
    1. em separado, só, por si mesmo
      1. somente (adv)
      2. à parte de, além de (prep)
    2. parte
    3. partes (ex. membros, brotos), barras