Enciclopédia de Números 31:10-10

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 31: 10

Versão Versículo
ARA Queimaram-lhes todas as cidades em que habitavam e todos os seus acampamentos.
ARC E queimaram a fogo todas as suas cidades com todas as suas habitações, e todos os seus acampamentos.
TB Queimaram-lhes a fogo todas as cidades em que habitavam e todos os acampamentos.
HSB וְאֵ֤ת כָּל־ עָרֵיהֶם֙ בְּמ֣וֹשְׁבֹתָ֔ם וְאֵ֖ת כָּל־ טִֽירֹתָ֑ם שָׂרְפ֖וּ בָּאֵֽשׁ׃
BKJ E eles queimaram a fogo, todas as suas cidades onde habitavam, e todos os seus grandes castelos.
LTT E queimaram a fogo todas as suas cidades com todas as suas habitações e todos os seus acampamentos.
BJ2 Queimaram as cidades em que habitavam, bem como todos os seus acampamentos.
VULG tam urbes quam viculos et castella flamma consumpsit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 31:10

Gênesis 25:16 Estes são os filhos de Ismael, e estes são os seus nomes pelas suas vilas e pelos seus castelos: doze príncipes segundo as suas famílias.
Josué 6:24 Porém a cidade e tudo quanto havia nela queimaram-no a fogo; tão somente a prata, e o ouro, e os vasos de metal e de ferro deram para o tesouro da Casa do Senhor.
I Samuel 30:1 Sucedeu, pois, que, chegando Davi e os seus homens ao terceiro dia a Ziclague, já os amalequitas com ímpeto tinham dado sobre o Sul e sobre Ziclague, e tinham ferido a Ziclague, e a tinham posto a fogo.
I Reis 9:16 Porque Faraó, rei do Egito, subiu, e tomou a Gezer, e a queimou, e matou os cananeus que moravam na cidade, e a deu em dote a sua filha, mulher de Salomão.
Isaías 1:7 A vossa terra está assolada, e as vossas cidades, abrasadas pelo fogo; a vossa região, os estranhos a devoram em vossa presença; e está devastada, como em uma subversão de estranhos.
Apocalipse 18:8 Portanto, num dia virão as suas pragas: a morte, e o pranto, e a fome; e será queimada no fogo, porque é forte o Senhor Deus, que a julga.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 31 do versículo 1 até o 54

G. GUERRA CONTRA OS MIDIANITAS, 31:1-54

1. A Convocação da Campanha Militar (31.1,2)

Deus instruíra Moisés previamente: "Afligireis os midianitas e os ferireis, por-que eles vos afligiram a vós outros com os seus enganos" e "vos enganaram" (Nm 25:17-18). Pelo visto, Moisés retardara o cumprimento dessa ordem inicial, talvez para que o ataque pegasse os midianitas descuidados e desprevenidos, como de fato ocorreu. A ordem do Senhor foi para vingar o que fora uma tremenda maldade contra Israel pela sedução das mulheres midianitas. A correção desta injustiça seria o ato final de Moisés como líder de Israel. Quando esta ação fosse concluída, ele seria recolhido ao seu povo (2).

Esta narrativa bélica de vingança ordenada por um Deus que, em outros lugares da Bíblia, aparece como Deus de amor, apresenta seus problemas. Alguns conside-ram tais problemas insuperáveis e, conseqüentemente, não levam em conta o registro bíblico. Para que este relato tenha expressividade, certas coisas devem ser mantidas em mente.

  1. Visto que Deus comandou a expedição, devem ter havido propósitos morais na empresa, alguns dos quais não são evidentes ao leitor fortuito.
  2. Tratava-se de guerra de julgamento sobre os midianitas. Em termos de propósito, era comparável à praga, na qual 24.000 israelitas morreram por terem participado no pecado (25.9).

  1. Os padrões éticos do Novo Testamento não devem ser usados como medida para estas situações do Antigo Testamento. Há muitas provas que sustentam que Deus per-mitiu e comandou certos modos de conduta compatíveis com a moral vigente naqueles dias. O nível mais alto de moral só foi possível depois que Cristo veio.
  2. O relato proporciona a melhor interpretação para os dias atuais quando é espiritualizado. Todos os inimigos de Deus e todas as forças que corrompem o povo de Deus devem ser tratados com severidade. Jesus disse: "Se o teu olho te escandalizar, arranca-o, e atira-o para longe de ti" (Mt 18:9).
  3. Os Preparativos para a Batalha (31:3-6)

Moisés orientou o povo: "Armem alguns dos homens para irem à guerra" (3, NVI). Mil de cada tribo... enviareis à guerra (4), formando um exército de 12.000 homens. Com o exército, Moisés enviou Finéias," filho de Eleazar, o sacerdote (6). Enviou também certos utensílios santos (não identificados no texto) da Tenda do Encontro' e as trombetas que foram usadas nas convocações militares (10.9).

  1. Os Resultados da Batalha (31:7-12)

Os resultados das batalhas foram rápidos e certeiros. Não há que duvidar que o exército de Israel pegou os midianitas (7) completamente de surpresa e desprevenidos. Mataram todo varão' dos midianitas que saiu para guerrear, bem como cinco dos seus reis ("anciãos", 22.4; ou "príncipes", Js 13:21).17 Junto com estes reis, o profeta Balaão também foi morto à espada (8) como punição por aconselhar as mulheres de Midiã a seduzir os homens de Israel no negócio de Peor (16).18 Os israelitas queimaram a fogo todas as suas cidades e todos os seus acampamentos (10). Levaram as mu-lheres e crianças como cativas e o gado e a fazenda (9) como espólio de guerra (11). Trouxeram estes a Moisés e a Eleazar, o sacerdote, e à congregação... para o arraial, nas campinas de Moabe (12).

  1. O Julgamento é Ampliado (31:13-18)

Mas quando a situação foi avaliada pelos líderes (13), indignou-se Moisés grandemente contra os oficiais (14) responsáveis pela expedição militar, por terem preservado as mulheres (15) e crianças. A ordem para matar todo varão entre as cri-anças (17) e todas as mulheres adultas parece severa sob a ótica da atual moralidade cristã; contudo, Moisés destacou os perigos de deixá-las com vida. Foram as mulheres de Midiã que deram ocasião aos filhos de Israel de prevaricar contra o SENHOR (16). Não podiam ter a liberdade de ir e vir para não vitimarem o acampamento uma segunda vez. Além disso, permitir uma geração de crianças midianitas do sexo masculino ser criada sob os tetos de Israel seria convidar o desastre nacional. Só as meninas pequenas foram mantidas vivas para servirem de criadas nas casas das famílias israelitas (18).

  1. A Purificação dos Homens de Guerra (31:19-24)

Em harmonia com as leis que regem a impureza cerimonial por contato com corpos mortos (cap. 19), os soldados receberam a ordem de se alojar sete dias fora do arraial (19). Tinham de purificar as roupas e todas as posses que estivessem com eles, as que fossem de peles, de pêlos de cabras e de madeira (20). Eleazar, o sacerdote (21), os instruiu que toda coisa que suportasse o fogo fosse passada pelo fogo para que ficasse limpa (23; cf. NVI). Todos estes objetos e os artigos que não resistissem ao fogo tinham de ser purificados com a água da separação (19:1-10). Vemos mais uma vez a relação subjacente entre a impureza cerimonial e a impureza espiritual. A cura para ambos é a água (Tt 3:5) e o fogo (Mt 3:10-12).

6. A Divisão do Saque de Guerra (31:25-54)

O Senhor ordenou a Moisés: "Faze a contagem" (26, ARA) do que fora capturado. Eleazar, o sacerdote, e os cabeças das casas dos pais o ajudaram. Vários princípios gerais foram usados na divisão do espólio.

  1. O primeiro passo foi dividir o saque em duas metades (27; "em duas partes iguais", NTLH; cf. ARA). Uma metade seria dada aos "guerreiros" (NVI; "soldados", NTLH) que tinham combatido na luta, ao passo que a outra metade seria distribuída entre os "que ficaram com a bagagem" (1 Sm 30.24,25). Este princípio não é estabelecido aqui como regra, mas não resta dúvida de que se tornou prática reconhecida no decorrer das gerações. Revela que, no plano de Deus, há responsabilidade igual entre os que estão "na linha de frente" da causa divina e os que ficam atrás no "setor civil" para orar, contribuir e incentivar.
  2. O segundo princípio dizia respeito a uma "oferta do SENHOR" (29, ARA). Tinha de ser de cada quinhentos, uma alma (28), ou seja, um quinto de um por cento, da porção que tocara aos homens de guerra. Isto foi dado ao sacerdote Eleazar (29).
  3. O terceiro princípio se relacionava a uma oferta para os levitas. Esta era tirada da porção que pertencia à congregação. Tinha de ser dois por cento — de cada cinqüenta, um (30). Esta porção era maior, porque havia mais levitas que sacerdotes.
  4. O quarto princípio envolvia uma oferta especial de agradecimento dos soldados (48-54). Os oficiais disseram: "Contamos os soldados [...], e não está faltando nenhum" (49, NTLH). Trouxemos uma oferta ao SENHOR (50). Esta oferta incluía todo tipo de vasos de ouro' ("objetos de ouro", ARA) que os homens tinham saqueado. Estes foram dados a Deus para fazer propiciação pela nossa alma. O total chegou a 16.750 sidos (52).20 A oferta foi recebida por Moisés e Eleazar e colocada na Tenda do Encontro por lembrança para os filhos de Israel perante o SENHOR (54). Esta oferta seria lem-brança constante da vitória considerável que Deus lhes dera.

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Números Capítulo 31 do versículo 1 até o 54
*

31.1-54

Nesta passagem está compreendida a vingança contra os midianitas, por seus esforços de seduzir os israelitas à adoração idólatra e à imoralidade sexual (cap. 25). Essa narrativa aborda particularmente os detalhes concernentes aos despojos tomados dos midianitas. Visto que os despojos de guerra tinham que ser manuseados de uma maneira que ficasse preservada a santidade de Deus e do povo, os princípios aqui declarados ajudaram a preparar os israelitas para a conquista vindoura da Terra Santa.

* 31:6

Finéias. Ver nota em 25.11.

* 31:8

Balaão. Ver nota em 22.5.

* 31.13-18

A ordem de Moisés para que todas as mulheres que não fossem virgens fossem executadas deveu-se à imoralidade em Peor. Todos os varões foram mortos, incluindo os meninos, provavelmente para impedir o ressurgimento dos clãs midianitas (conforme v. 7).

* 31:16

por conselho de Balaão. Ver Dt 23:4,5; Js 13:22; 24:9,10; Ne 13:2; Mq 6:5; 2Pe 2:15; Jd 11 e Ap 2:14.

* 31.25-47

Israel dividiu os despojos dos midianitas: metade para os soldados e metade para a comunidade (vs. 25-27). Como um tributo ao Senhor, uma dentre cada quinhentas cabeças de animais e de homens, da metade que foi dada aos soldados, e uma dentre cada cinqüenta da metade destinada à comunidade devia ser dado aos levitas (vs. 28-31,41). Uma enumeração detalhada das porções é feita (vs. 32-47).


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 31 do versículo 1 até o 54
31.1ss Os madianitas eram um povo nômade que descendiam do Abraão e de sua segunda esposa, Cetura. A terra do Madián ficava ao sul do Canaán, mas grandes grupos de madianitas vagavam a muitas milhas de distância de sua terra natal em busca de pastizales para seus rebanhos. Um desses grupos estava perto da terra prometida quando chegaram os israelitas. Quando Moisés fugiu do Egito (Exodo 2), refugiou-se na terra do Madián. Sua esposa e seu sogro eram madianitas. Mas apesar desta aliança, os israelitas e os madianitas foram sempre grandes inimigos.

31.14-16 Por ser os madianitas os responsáveis por induzir ao Israel a adorar ao Baal, Deus ordenou que o Israel os destrua-se (25.16-18). Mas o Israel levou cativas às mulheres, em lugar das matar, provavelmente porque lhes resultava tentador o estilo de vida pecaminoso dos madianitas. Quando descobrimos pecado em nossas vidas, devemos tratar com ele de maneira total. Quando os israelitas entraram depois à terra prometida, sua atitude de indiferença ante o pecado foi a que à larga os levou a ruína. Moisés tratou com o pecado rápida e completamente. Quando Deus assinala pecado, obre rapidamente para remover o pecado de sua vida.

31:16 A história do Balaam (22.1-24.25), tomada por separado, levaria-nos a acreditar que Balaam era um homem honesto e santo. Mas aqui está a primeira de muitas evidências bíblicas que indicam que Balaam não era o homem santo que aparentava ser. se desejar mais informação sobre o Balaam vejam-nas

nota a 22.9 e 25:1-3 e o perfil do Balaam no capítulo 22.

31.25-30 Moisés disse a quão israelitas dessem uma porção do bota de cano longo da guerra a Deus. Outra porção era para a parte do povo que se ficou atrás. Da mesma maneira, o dinheiro que ganhamos não é só nosso. Tudo o que possuímos provém direta ou indiretamente de Deus e finalmente pertence ao. Devemos retornar uma porção ao ("tributo") e além disso compartilhar o que nos deu com aqueles que o necessitam.

31.48-50 depois de um contagem de todos seus homens, os oficiais descobriram que nem um solo soldado se perdeu na batalha. Imediatamente, agradeceram a Deus. depois de passar por momentos difíceis, devemos estar preparados para agradecer a Deus pelo que não se perdeu assim como pelo que ganhou.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Números Capítulo 31 do versículo 1 até o 54
XIII. Julgamento sobre os midianitas (Nu 31:1)

1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Vinga os filhos de Israel dos midianitas:. depois serás recolhido ao teu Pv 3:1 E Moisés falou ao povo, dizendo: Braço ó homens do meio de vós para a guerra, que eles saiam contra Midiã, para executarem a vingança do Senhor sobre Midiã. 4 de cada tribo um mil, de todas as tribos de Israel, sereis enviar para a guerra. 5 Assim foram entregues dos milhares de Israel, mil de cada tribo, doze mil armados para a guerra. 6 E Moisés mandou, mil de cada tribo, para a guerra, e com eles Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote, para a guerra, com os vasos do santuário e as trombetas para tocarem o alarme . na Mc 7:1 E pelejaram contra Midiã, como o Senhor ordenara a Moisés; e mataram a todos os homens. 8 E eles mataram os reis dos midianitas com o resto de sua mortos: Evi, Requem, Zur, Hur e Reba, cinco reis de Midiã: também a Balaão, filho de Beor, mataram . a espada 9 E os filhos de Israel levaram presas as mulheres dos midianitas e os seus pequeninos; e todo o seu gado, e todos os seus rebanhos, e todos os seus bens, eles levaram para uma presa. 10 E todas as suas cidades, nos lugares em que eles habitavam e todos os seus acampamentos, eles queimado no fogo. 11 E eles tomaram todo o despojo e toda a presa, tanto de homens como de animais. 12 e trouxeram os cativos ea presa eo despojo a Moisés, e Eleazar, o sacerdote, e à congregação dos filhos de Israel, ao arraial nas planícies de Moab, que estão junto do Jordão, na altura de Jericó.

13 E Moisés e Eleazar, o sacerdote, e todos os príncipes da congregação, saíram ao encontro deles fora do arraial. 14 E Moisés irou-se contra os oficiais do exército, os chefes de milhares e chefes das centenas, que vinham do serviço da guerra. 15 E disse-lhes Moisés: Tendes salvo viver todas as mulheres? 16 Eis que estes causaram os filhos de Israel, por conselho de Balaão, pecassem contra o Senhor no caso de Peor, e que houve a praga entre a congregação do Senhor. 17 Agora, pois, matai todos os meninos entre as crianças, e matai toda mulher que tiver conhecido homem, deitando-se com ele. 18 Mas todas as mulheres e filhos, que não conheceram homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós. 19 Acampai ye fora do arraial por sete dias; todo aquele que tiver matado alguma pessoa, como o que tiver tocado algum morto, purificai-vos no terceiro dia e ao sétimo dia, vós e aos vossos cativos. 20 E, como para cada peça de roupa, e tudo o que é feito de pele, e todo o trabalho de cabra cabelo , e todas as coisas feitas de madeira, sereis purificai-vos.

A gravidade do pecado aos olhos de Deus está aqui expressas. O Senhor ordenou que os midianitas eram para ser destruído, porque a sua vida de degradação e pecado tinha chegado ao ponto em que outras pessoas em perigo. "O salário do pecado é a morte" (Rm 6:23 ). Esta não foi uma briga pessoal entre dois povos, era uma questão com a qual Deus era vitalmente interessado. Os midianitas eram idólatras e este foi ofensivo para o Senhor; que exigia sua atenção. Atitudes pessoais e desejos de vingança eram irrelevantes neste momento. A gravidade da situação é evidente-suas almas e corpos foram prejudicados por essa influência do mal.

Cada tribo fez uma contribuição para o esforço de guerra. Finéias, filho de Eleazar, o sacerdote (v. Nu 31:6 ), foi enviado com a expedição. A liderança de Deus nesta era simbolizada pela presença de objetos sagrados. A arca, e seu conteúdo era a liderar o caminho.É provável que Finéias foi enviada porque seu pai Eleazar foi avançada em anos e não podia suportar os rigores de manobras militares. Ele não é indicado, mas Josué era provavelmente no comando da operação militar.

A natureza incomum desta guerra se revela no fato de que rendição pacífica não foi oferecido para os midianitas. Eles tinham pecado tão extensivamente contra o Senhor que o julgamento era que lhes é devido. O "cálice da sua iniqüidade" estava cheio, e eles tiveram que ser destruídas para manter a sua degradação infectem Israel.

O julgamento terrível de morte e destruição nas mãos dos israelitas é indescritível. As pessoas tinham cometido o que João chama de "pecado para a morte." Smick aponta que o mandamento neste caso é "nenhuma justificação para qualquer uma das guerras santas da era cristã, pela simples razão de que nesta época não houve Moisés aprender por meio de revelação apenas quando e onde o soberano Deus quer vingar-se. "

É de notar que Balaão agora recebe sua justa recompensa. Ele levou os israelitas a cometer pecados sensuais e comer comida oferecida aos ídolos. Desgraça de Balaão é referido pelos escritores do Novo Testamento (Jd 1:11 ).

A sentença imposta sobre os homens, e, aparentemente, suas esposas, é dura de fato, e para além de as últimas conseqüências do pecado, não há explicação. No entanto, é preciso lembrar que Deus é o autor e defensor da vida e que Ele tem a sabedoria absoluta e administra a justiça inquestionável. Deve-se supor que o julgamento físico severo não se opunha a misericórdia por suas almas, e, certamente, as crianças foram levadas em segurança para o céu. A natureza medo deste evento é visto na limpeza ritual minuto para que todos os participantes estavam a submeter-se (vv. Nu 31:19-20 ).

B. A divisão do espólio (31: 21-54)

21 E Eleazar, o sacerdote, disse aos homens de guerra que foi para a batalha, Este é o estatuto da lei que o Senhor ordenou a Moisés: 22 Todavia o ouro, a prata, o cobre, o ferro, o estanho, o chumbo, 23 tudo o que pode resistir ao fogo, fareis a passar pelo fogo, e ficará limpo; todavia será purificado com a água de purificação; e tudo o que não persevera o fogo fareis passar pela água. 24 E vós lavar suas roupas no sétimo dia, e ficareis purificados; e depois entrareis no arraial.

25 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 26 Tomai a soma da presa que foi tomada, tanto de homens como de animais, tu e Eleazar, o sacerdote, e os cabeças dos "pais casas da congregação; 27 e dividir o presa em duas partes:. entre os homens hábeis na guerra, que saíram à peleja, e toda a congregação 28 tomarás o tributo para o Senhor dos homens de guerra, que saíram para a batalha: um em quinhentos, tanto do pessoas e dos bois, e dos jumentos e dos rebanhos: 29 . tomar da sua metade, e dar a Eleazar, o sacerdote, para a oferta alçada do Senhor 30 E dos filhos de metade de Israel, tomarás uma tirada de cada cinqüenta, das pessoas, dos bois, dos jumentos, e das ovelhas, até mesmo de todo o gado, e os darás aos levitas, que estão encarregados do serviço do tabernáculo do Senhor. 31 E Moisés e Eleazar, o sacerdote, como o Senhor lhe ordenara.

32 Agora, a presa, para além do montante que os homens de guerra tomaram, foi 600.070 e cinco mil ovelhas, 33 e setenta e dois mil bois, 34 e sessenta e um mil jumentos, 35 e trinta e dois mil pessoas, ao todo, das mulheres que não conheceram homem, deitando-se com ele. 36 E a metade, que era a porção dos que saíram à guerra, foi em número 300030 e sete mil e quinhentos ovelhas: 37 de Jeová e homenagem das ovelhas era de seiscentos e setenta e cinco. 38 E foram os bois trinta e seis mil;dos quais tributo para o Senhor setenta e dois. 39 E foram os jumentos trinta mil e quinhentos; eo seu tributo para o Senhor sessenta e 1. 40 E houve de pessoas dezesseis mil; dos quais o tributo para o Senhor trinta e duas pessoas. 41 E Moisés deu o tributo, que era a oferta alçada do Senhor, a Eleazar, o sacerdote, como o Senhor lhe ordenara.

42 E dos filhos de metade de Israel, que Moisés separara da dos homens que pelejaram 43 (agora metade da congregação foi 300.030 mil, 7.005 cem ovelhas, 44 e trinta e seis mil bois, 45 e trinta mil e quinhentos jumentos, 46 e dezesseis mil pessoas), 47 , mesmo dos filhos de metade de Israel, Moisés tomou um de cada cinqüenta, tanto de homens como de animais, e os deu aos levitas, que estavam encarregados do serviço do tabernáculo do Senhor; como o Senhor lhe ordenara.

48 E os oficiais que estavam sobre os milhares do exército, os chefes de mil e os chefes de cem, chegaram-se a Moisés, 49 e disseram a Moisés: Teus servos tomaram a soma dos homens de guerra que estão sob nossa responsabilidade, e não tem falta não um homem de nós. 50 E nós trouxemos a oferta do Senhor, cada um o que achou, artigos de ouro, tornozelo-correntes e pulseiras, signet-anéis, brincos e braceletes, a fazer expiação pelas nossas almas perante o Senhor. 51 E Moisés e Eleazar, o sacerdote, o ouro deles, todo feito em jóias. 52 E todo o ouro da oferta alçada, que ofereceram ao Senhor, dos capitães de milhares, e dos chefes de cem, era 16.750 shekels. 53 (para os homens de guerra haviam tomado despojo, cada um por si.) 54 E Moisés e Eleazar, o sacerdote, o ouro dos chefes de mil e de cem , e trouxe-a para dentro da tenda da congregação, por memorial para os filhos de Israel perante o Senhor.

Os homens de guerra se a entregar uma parte de cinco centésimo do despojo aos levitas, quer para o sacrifício ou para uso pessoal. A congregação foi para virar parte um quinto de sua parcela de despojo para os levitas. O despojo de guerra, foi muito grande.Os israelitas tomaram 32:000 fêmeas prisioneiro, 61.000 jumentos 72:000 bois 675:000 ovelhas. É evidente que uma grande quantidade de entulho foram retiradas das midianitas que não foi registado na contabilidade geral. Desse estragar os soldados deram uma parcela considerável como uma oferta ao Senhor (v. Nu 31:52 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 31 do versículo 1 até o 54
31:1-54 A vitória dos israelitas sobre os midianita, cuja destruição se fez necessária por serem fonte de prevaricação, moléstia e infecção para o povo de Israel, v. 16. Além do mais, os midianitas tinham se aliado aos moabitas para amaldiçoar Israel, proferindo, deste modo; injúria ao Deus de Israel.

31.8 Balaão morre, não como um justo, o que era seu desejo hipócrita (Nu 23:10), mas sim a morte de um infiel, mercenário e inimigo de Deus. A sua sorte será com os incrédulos,Ap 21:8. • N. Hom. O trigésimo primeiro capítulo descreve:
1) A retribuição que caiu sobre Balaão, vv. 8 e 16. O fim horrível de um homem que, não tendo conseguido aquilo que buscava, se aviltou em dar conselhos que trariam desgraças sobre Israel;
2) A terrível manifestação da justiça divina ao se confrontar com o pecado;
3) A resposta de Israel ao mandamento de Deus, que sempre exige a obediência pronta e plena;
4) A gratidão a Deus revelada na divisão dos despojos, v. 50;
5) O galardão da fidelidade se vê na abundância dos despojos que cada soldado recebia, v. 53.

31.12 Finéias foi o primeiro a querer castigar a infidelidade praticada com o povo de Moabe e de Midiã, contra a Lei de Deus (25:7-13), e agora volta vitorioso para Eleazar, seu pai.
31.14 Indignou-se Moisés. Uma santa indignação de Moisés, provocada pelo seu povo que poupou as mulheres midianitas que tinham sido o veículo de sedução do povo de Israel.

31.16 Por conselho de Balaão. Quando Balaão não conseguiu ganhar um salário por amaldiçoar a Israel, 24:10-14, já que o próprio Deus pôs profecias verídicas na sua boca, colaborou na desmoralização de Israel pela idolatria, descrita em 25:1-3, o que levou a esta guerra contra os midianitas que Israel declarou a fim de afastar a causa da prevaricação. Talvez sua presença entre os midianitas na hora da sua morte (v. 8) foi para efetuar a cobrança pela destruição Dt 24:0 israelitas (25.9), que era o motivo de os midianitas terem convocado este profeta falso, 22:4-5. Sua maldição não funcionou, mas seus conselhos malignos causaram esta tragédia.

31.18 Os regulamentos para o casamento de um soldado com uma mulher que levou cativa da guerra são definidos emDt 21:10-5.

31.19 Vos purificareis. A maneira da purificação se descreve em 19:2-19; o motivo da purificação é o contato com os mortos, que cada soldado deve ter tido nesta campanha. 31.21 Moisés tinha dado as ordens gerais, mas o sacerdote é que iria explicar como se faria, a cerimônia da purificação.

• N. Hom. 31.23 Note-se que a purificação é para tornar algo útil e limpo, não para destruí-lo; por isso mesmo, cada objeto tinha que ser purificado pela maneira mais forte e completa que podia tolerar sem ser estragado. Assim também a punição e o sofrimento purificam o caráter humano, mas Deus não permitiu que essas tentações fossem além da força humana para enfrentá-las e para vencê-las, 1Co 10:13. Destas instruções, podemos entender que precisamos de nos purificar, mesmo quando estamos em ativo serviço religioso. Às vezes são as horas que exigem maior cuidado ainda em verificarmos se nosso coração está reto diante de Deus. Na obra de purificar o metal, o fundidor sabe que a obra está terminada quando pode ver sua própria face no metal. Assim também o crente está se purificando quando a face de Cristo se reflete nas suas obras e atitudes.

31.27 Duas portes iguais. A guerra não fora uma guerra de soldados, mas sim de todo o povo de Deus contra aqueles que causaram a tentação: a vitória pertencia a todos os israelitas.

31.32 A presa. Esta se divide em cativos, presa (animais) e despojo (objetos), v. 12; é o fruto da vitória concedida por Deus.

31.50 Trouxemos uma oferta ao Senhor. Por causa da vitória sobre os midianitas, e do fato de nenhum soldado ter perecido. Esta oferta de gratidão foi tirada do "despojo" (v. 32), a parte da presa que não foi distribuída pelo regulamento. Este memorial à bondade e à justiça de Deus era um ato expiatório.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 31 do versículo 1 até o 54
XII. NA PLANÍCIE DE MOABE (CONTINUAÇÃO) (31.1—32.42)

O cap. 31 descreve a vingança que foi executada contra os midianitas (conforme cap. 25, especialmente os v. 16-18). Alguns versículos, e.g. os v. 7,17, talvez dêem a impressão de que os midianitas foram completamente destruídos, mas, como se tornaram poderosos mais tarde (Jz 6:0. objetos do santuário-, a mesma expressão que “artigos sagrados” em 4.15. E provável que a arca também estivesse incluída (cf. 1Sm 4:4), embora não seja mencionada pelo nome. Outros estudiosos têm sugerido que seja o Urim e o Tumim, mas esses pertenciam ao sumo sacerdote, e não a outro sacerdote qualquer (conforme 27.21). Outros crêem que eles são idênticos às cometas para o toque de guerra, sendo o “e” explicativo. A guerra contra Midiã era claramente uma guerra santa. v. 7. todos os homens-, i.e., todos os adultos do sexo masculino (conforme 4. 7). v. 8. reis de Midiã-, de acordo com Js 13:21, eles eram líderes de Seom e faziam parte do governo dele. Isso talvez explique por que eles moravam em cidades (v. 10), ao passo que em geral os midianitas eram nômades. Zur era o pai de Cosbi (cf.

25.15). Acerca de Balaão, conforme v. 16 e 24.25. Não há evidências de que ele de fato se engajou na batalha.

2) A indignação de Moisés (31:15-18)

Moisés está indignado com os soldados por pouparem as mulheres, que tinham sido as principais responsáveis pelo pecado em Peor (conforme 25.1). A humildade de Moisés não é fraqueza. A ordem no v. 17 é severa, mas é um exemplo do que era a “guerra santa”. O exemplo em 1Sm 15:3 é ainda mais radical. A questão é tratada com muita propriedade por F. D. Kidner, Hard Sayings [Palavras duras] (1972), p. 40-5. As moças são poupadas (v. 18). Por ainda não estarem deturpadas, poderiam ser assimiladas pelo povo de Israel. “As crianças do sexo masculino deveriam ser eliminadas a fim de garantir a extinção de Midiã” (.ICC; conforme v. 17).


3)    Purificação (31:19-24)
Os soldados devem ficar fora do acampamento por sete dias a fim de purificar aqueles que tiverem entrado em contato com um cadáver. As suas roupas e outros objetos também devem ser purificados. Conforme 19:11-13,18,

19,22. Os metais devem ser passados pelo fogo e também deverão ser purificados com a água da purificação (v. 23; conforme 19.9). O que não suportar o fogo deve passar pela água. Acerca da purificação das roupas no sétimo dia, cf. 19.9. Os rituais desses versículos vão além daqueles do cap. 19, provavelmente por causa do pecado causado por Midiã.


4)    Os despojos (31:25-47)
Os despojos são divididos igualmente entre os soldados e a comunidade (v. 27,

29,30); conforme 1Sm 30:24,1Sm 30:25. Os soldados, por sua vez, têm de dar um de cada quinhentos ao sacerdote Eleazar e a comunidade tem de dar um de cada cinquenta aos levitas que são mais numerosos (v. 30).


5)    As ofertas dos oficiais (31:48-54)
Não falta um único homem (v. 49). Os midianitas talvez tenham sido pegos de surpresa, mas a completa ausência de baixas só pode ser explicada pela ajuda divina. Assim, os oficiais voluntariamente trazem uma oferta ao Senhor com a seguinte justificativa: para fazer propiciação por nós perante o Senhor (v. 50). Eles sem dúvida se sentem indignos da misericórdia de Deus. O ouro é levado para dentro do santuário como memorial, para que o Senhor se lembrasse do povo (v. 54; conforme Ex 30:16).


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Números Capítulo 31 do versículo 1 até o 54

Nu 31:1). (Para tomar conhecimento da degradação dos cultos cananitas, veja G.E. Wright, Biblical Archaeology, págs. 111-119.) Quando os guerreiros hebreus retornaram da batalha, com as mulheres e crianças midianitas cativas, Moisés fê-los lembrar que essas mulheres eram as mesmas de Baal-Peor, que eram moralmente baixas e que por isso deviam morrer. Pode parecer um julgamento cruel, mas era dos males o menor. A alternativa era deixar que as midianitas vivessem e corrompessem Israel, o que seria transigir com o sofrimento humano e desonrar a Deus. As crianças midianitas do sexo masculino também foram mortas, pois se fossem criadas entre os filhos de Israel, teriam destruído a herança deles. As únicas que ficaram com vida foram as moças virgens, as quais poderiam ser assimiladas por Israel. Tempos depois o mesmo princípio foi aplicado naqueles casos em que mulheres não israelitas (mas nunca homens) tornavam-se parte da linhagem messiânica (Raabe e Rute por exemplo).

Nada se diz da luta com Madiã, o que indica que o propósito central deste longo capítulo foi estabelecer a lei relativa aos despojos e prisioneiros de guerra. Caso contrário a derrota de Midiã poderia ter sido mencionada em alguns poucos versículos (cons. o tratamento dado às vitórias sobre Arade, Siom e Ogue; Nu 21:1; Nu 19:9). Metade dos despojos (de cativos e animais) era dos homens de guerra, e a outra metade para aqueles que ficavam no acampamento. Então, da metade que pertencia aos soldados, uma parte em quinhentos devia ser dado aos Sacerdotes como oferta ao Senhor. Da metade que pertencia ao restante da congregação, uma parte em cinqüenta devia ser dado aos levitas. Depois da derrota de Midiã, os soldados fizeram oferta especial do ouro e das jóias que tomaram. Isto eles entregaram ao santuário "para fazer expiação" pelas suas "almas",


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 31 do versículo 1 até o 54
XIX. VINGANÇA SOBRE OS MIDIANITASNu 31:1-4), cujo desejo de "morrer a morte dos justos" não se realizou (Nu 23:10). Depois de ter servido de intérprete do Senhor, é possível que se mantivesse ali nas redondezas na esperança de conseguir os presentes que Balaque lhe oferecera. A praga descrita no cap. 25, sobreveio como resultado dum seu mau conselho (16), mas a morte sobreveio-lhe como castigo das suas maldade. Quando regressaram os soldados, indignou-se Moisés por terem sido poupadas as mulheres midianitas (13-16), o que o levou a promulgar severas instruções (17-18). É que as mulheres tinham sido a causa da desgraça de Israel, servindo de instrumento de destruição do Povo Eleito. Seria, pois, uma injustiça punir os homens e poupar as mulheres. Tais medidas de segurança só tiveram razão de ser nesta altura, pelo fato de ser através dessas mulheres que o povo do Senhor foi tão prejudicado. Cfr. Dt 21:10-5.

>Nm 31:19

Os soldados tiveram de ficar sete dias fora do arraial. Embora a mortandade fosse ordenada pelo Senhor, deviam purificar-se os que nela participaram, para se fazer certa distinção entre a supressão da vida humana e qualquer outra atividade normal (19-24; cfr. Nu 5:1-4 notas). Convinha, ainda, proceder a uma purificação do despojo, não só por uma questão ritual, mas ainda por motivos sanitários. Tudo o que não fosse inflamável seria purificado pelo fogo, e tudo lavado com água (22-24).

>Nm 31:25

Os vers. 25-54 descrevem a divisão dos despojos. Muito curiosos são os pormenores das partilhas (27-47). Após a distribuição, felizes por não terem sofrido baixas, os soldados que participaram do combate vieram até Moisés com uma lembrança, além da parte dos despojos que lhes tinham sido atribuídas como pertencendo ao Senhor (48-54).


Dicionário

Acampamentos

derivação masc. pl. de acampar

a·cam·par -
verbo transitivo

1. Instalar no campo.

verbo intransitivo e pronominal

2. Estabelecer no campo; assentar arraial.


Cidades

fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


fem. pl. de cidade

ci·da·de
(latim civitas, -atis, condição de cidadão, direito de cidadão, conjunto de cidadãos, cidade, estado, pátria)
nome feminino

1. Povoação que corresponde a uma categoria administrativa (em Portugal, superior a vila), geralmente caracterizada por um número elevado de habitantes, por elevada densidade populacional e por determinadas infra-estruturas, cuja maioria da população trabalha na indústria ou nos serviços. = URBE

2. [Por extensão] Conjunto dos habitantes dessa povoação.

3. Parte dessa povoação, com alguma característica específica ou com um conjunto de edifícios e equipamentos destinados a determinada actividade (ex.: cidade alta; cidade universitária).

4. Vida urbana, por oposição à vida no campo (ex.: ele nunca gostou da cidade).

5. História Território independente cujo governo era exercido por cidadãos livres, na Antiguidade grega. = CIDADE-ESTADO, PÓLIS

6. [Brasil] [Administração] Sede de município brasileiro, independentemente do número de habitantes.

7. [Brasil, Informal] Entomologia Vasto formigueiro de saúvas dividido em compartimentos a que chamam panelas.


Fogo

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


Queimar

verbo transitivo Consumir pelo fogo, reduzir a cinzas; abrasar, arder.
Tostar; escurecer pelo calor (do fogo, do sol): o sol queimou-lhe a pele.
Crestar, estorricar: o sol forte queimou as plantas.
Causar ardor: o álcool queimou-me a garganta.
Sofrer o efeito das geadas.
Figurado Dissipar, malbaratar, esperdiçar: queimou a herança em três tempos.
Vender por qualquer preço.
Queimar os miolos, fazer grande esforço mental.
Queimar seus navios, desfazer-se voluntariamente dos meios que possam permitir um recuo quando envolvido num empreendimento.
Queimar o último cartucho, lançar mão dos últimos recursos ou argumentos.
Queimar as pestanas, aplicar-se muito nos estudos.
verbo pronominal Zangar-se, irritar-se; ficar ofendido.

Do latim cremare, queimar, com influência de caimare, queimar, do latim vulgar da Península Ibérica, por influência do grego káima, queimadura, calor ardente. Aplicado no sentido denotativo, isto é, referencial, com o significado de destruir, aparece também em numerosas acepções conotativas, ou seja, em sentido figurado, indicando desaparecimento, morte, estudo ("queimar as pestanas", estudar), lançamento indevido ("queimou o candidato") e perder oportunidade ("queimar cartucho"). Mais recentemente, em termos históricos, passou a designar ação que causa prejuízo, nascida de metáfora da fotografia e do cinema: "queimar o filme", expressão surgida entre as décadas de 1980 e 1990.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
שָׂרַף אֵשׁ עִיר מוֹשָׁב טִירָה
Números 31: 10 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Queimaram-lhesH8313 שָׂרַףH8313 H8804 H784 אֵשׁH784 todas as cidadesH5892 עִירH5892 em que habitavamH4186 מוֹשָׁבH4186 e todos os seus acampamentosH2918 טִירָהH2918.
Números 31: 10 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1407 a.C.
H2918
ṭîyrâh
טִירָה
acampamento, ameia
(and by their castles)
Substantivo
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H4186
môwshâb
מֹושָׁב
assento, reunião, habitação, morada, habitantes
(their territory)
Substantivo
H5892
ʻîyr
עִיר
agitação, angústia
(a city)
Substantivo
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo
H8313
sâraph
שָׂרַף
queimar
(and burn)
Verbo
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


טִירָה


(H2918)
ṭîyrâh (tee-raw')

02918 טירה tiyrah

procedente de (um equivalente a) 2905; DITAT - 798b; n f

  1. acampamento, ameia
    1. acampamento, campo de barracas
    2. lugares de moradia cercados por muros, ameia (metáfora)
    3. fileira (de pedras)

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

מֹושָׁב


(H4186)
môwshâb (mo-shawb')

04186 מושב mowshab ou משׂב moshab

procedente de 3427; um assento; DITAT - 922c; n m

  1. assento, reunião, habitação, morada, habitantes
    1. assento, lugar, pessoas sentadas, companhia ou assembléia
    2. habitação, moradia
    3. situação, localização
    4. período de habitação
    5. habitantes, morador

עִיר


(H5892)
ʻîyr (eer)

05892 עיר ̀iyr

ou (no plural) ער ̀ar ou עיר ̀ayar (Jz 10:4)

procedente de 5782 uma cidade (um lugar guardado por um vigia ou guarda) no sentido mais amplo (mesmo de um simples acampamento ou posto); DITAT - 1587a,1615; n m

  1. agitação, angústia
    1. referindo-se a terror
  2. cidade (um lugar de vigilância, guardado)
    1. cidade

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)

שָׂרַף


(H8313)
sâraph (saw-raf')

08313 שרף saraph

uma raiz primitiva; DITAT - 2292; v.

  1. queimar
    1. (Qal) queimar
    2. (Nifal) ser queimado
    3. (Piel) que queima, abrasador (particípio)
    4. (Pual) ser destruído pelo fogo, ser queimado

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo