Enciclopédia de Números 5:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 5: 16

Versão Versículo
ARA O sacerdote a fará chegar e a colocará perante o Senhor.
ARC E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do Senhor.
TB O sacerdote fará a mulher chegar e a porá diante de Jeová.
HSB וְהִקְרִ֥יב אֹתָ֖הּ הַכֹּהֵ֑ן וְהֶֽעֱמִדָ֖הּ לִפְנֵ֥י יְהוָֽה׃
BKJ E o sacerdote a aproximará, e a colocará diante do SENHOR.
LTT E o sacerdote a fará chegar, e a porá perante a face do SENHOR.
BJ2 O sacerdote fará aproximar a mulher e a colocará diante de Iahweh.
VULG Offeret igitur eam sacerdos, et statuet coram Domino,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 5:16

Levítico 1:3 Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem mancha; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor.
Jeremias 17:10 Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações.
Hebreus 13:4 Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém aos que se dão à prostituição e aos adúlteros Deus os julgará.
Apocalipse 2:22 Eis que a porei numa cama, e sobre os que adulteram com ela virá grande tribulação, se não se arrependerem das suas obras.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
C. As RESPONSABILIDADES SOCIAIS 5:1-31

A viagem longa e difícil que estava à frente de Israel envolveria problemas sociais latentes que surpreenderiam a imaginação. Era de se esperar que certas leis anterior-mente expostas fossem revistas na véspera da partida. Este capítulo menciona três leis que dizem respeito a áreas em que problemas mais sérios surgiriam: higiene, honestida-de e moralidade.

1. Sérios problemas de saúde e saneamento ocorrem quando um grupo grande de pessoas se acampa em contigüidade muito próxima sem instalações adequadas confor-me os padrões atuais. Claro que havia certas implicações religiosas nas leis relativas à lepra e, talvez, nas leis relativas ao contato com corpos mortos. O fato de doenças com outros sintomas também estarem envolvidas ressaltam a questão da higiene. Só precisa-mos imaginar a situação de saneamento que Moisés enfrentava, a possibilidade de epi-demias e a ameaça constante à saúde das pessoas, para percebermos algumas razões para as regras rígidas aqui impostas.

O versículo 2 menciona três condições específicas: a lepra (Lv 13:3) ; a infecção (emis-sões sexuais, fluxos menstruais, feridas purulentas, etc.; Lv 15:2) ; e a impureza por causa de contato com algum morto (2; cf. Lv 21:1). Não há como equipararmos ple-namente todos estes regulamentos com os conceitos hodiernos de causa e cura de doen-ças, mas não é difícil ver que a saúde das pessoas tinha de ser protegida. Mesmo com essas doenças para as quais era duvidosa a causa de contágio e/ou contaminação, o isola-mento ainda era o procedimento prescrito. Pelo que deduzimos, as áreas fora do arrai-al (3) foram designadas como lugares aos quais as pessoas infectadas iam e onde recebi-am certos cuidados.

Por outro lado, há a forte indicação de que a impureza é detestável a um Deus santo. As pessoas imundas tinham de ser retiradas de onde contaminariam outras e, também, não deveriam contaminar o acampamento, no meio (3) do qual o Deus santo habita. Esta é idéia integrante a esta questão, tão predominante nas passagens da lei: Deus quer que as pessoas entre as quais Ele habita sejam seu povo. A impureza moral e espi-ritual, bem como a física, não tem lugar lado a lado com um Deus santo. Nestas leis e nestes mandamentos estão as sementes de dois conceitos significativos abundantes na Palavra de Deus: a "idéia do santo" e a "idéia da família de Deus" (Lv 11:44-26.12). Estas duas idéias condizem com o conceito de santidade cristã, o plano de Deus de um povo santo a quem Ele possa chamar seu.

  • A segurança da propriedade pessoal é outro problema sério quando há numerosas pessoas muito próximas entre si e a desonestidade não está sob controle. O direito de propriedade de todos deve ser protegido (5-10). A lei esboça os procedimentos para lidar com quem viola este direito.' Em linhas gerais, é isto: a restauração dos bens injusta-mente tomados com a adição do quinto (7) ou 20%. Ou no caso da impossibilidade de tal restituição, porque a pessoa que causou prejuízo não tem resgatador (8), a quantia deve ser levada ao sacerdote junto com o carneiro da expiação. Este é retrato exato, embora incompleto, relativo ao perdão de pecados. Há a necessidade de arrependimento, o teste da restituição e o fato da reconciliação.
  • Ainda outro problema diz respeito a relacionamentos matrimoniais (11-31). A ques-tão aqui não se tratava de adultério comprovado, pois leis concernentes a esta condição eram claras e prescreviam a pena de morte (Lv 20:10). Este regulamento relacionava-se com situações em que não se podia comprovar a infidelidade (13,29) ou em que a conduta da esposa despertava suspeitas (cf. NTLH). No feito não for apanhada (13) é melhor "não foi apanhada no ato" (NTLH; cf. ARA; NVI).
  • Sob estas circunstâncias, o marido, com a esposa, podia ir ao sacerdote levando uma oferta. Este procedimento não é diferente do "julgamento por ordálio* (Veja nota) " que vigo-rava em muitos povos primitivos, embora neste caso houvesse a bênção de Deus. Foi indubitavelmente sancionado por Ele à luz de possíveis práticas semelhantes conheci-das pelos israelitas. Não há exemplo registrado nas Escrituras em que o ordálio tivesse sido usado. De acordo com o Talmude, esta prescrição cessou 40 anos antes da destrui-ção de Jerusalém; por conseguinte, durante a vida terrena de Jesus. Estes fatos dão crédito à opinião de que esta era prescrição interina para o deserto e, sendo assim, não tinha significação maior."

    No processo de preparar o povo para a viagem, esta prescrição e os princípios ligados à fidelidade matrimonial recebem lugar proeminente. Talvez a severidade da pena já servisse para o propósito em vista.

    O ordálio se concentrava na água santa e no que houvesse no chão do tabernáculo (17). Estas prescrições devem ter impressionado todos os envolvidos com a preocupação de Deus sobre esse assunto. A oferta de manjares dos ciúmes (18) era feita pela mulher. Sua cabeça era descoberta; concordava com a lei e a pena, dizendo: Amém! Amém! (22) ; e bebia a água amarga (23) que dissolvera a tinta na qual a lei fora escrita em pergaminho. Se a mulher fosse culpada, a água amarga causaria sérias reações nos órgãos femininos. Se não fosse culpada, seria declarada limpa, e a água amarga a levaria a ser fecunda para gerar filhos.

    Estas eram as prescrições referentes ao homem que acusava a esposa de infidelida-de e à mulher, para que não fosse condenada injustamente. A pureza moral e a fidelidade matrimonial sempre devem ser os fundamentos de uma sociedade. A honestidade e a probidade na relação matrimonial têm de existir para que o casamento dê certo e tenha as bênçãos de Deus.

    1-*Prova judiciária feita com a concorrência de elementos da natureza (fogo, ferro em brasa, água fervendo, duelo, etc.), cujo resultado decidia a inocência ou culpa de um acusado e era interpretado como um julgamento divino. (N. do T.)


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    *

    5.1-4

    Pessoas física ou cerimonialmente imundas eram mandadas para fora do acampamento. Essa providência foi tomada porque, como uma nação de sacerdotes, os israelitas deviam representar o homem restaurado à imagem de Deus. Ver nota em Lv 13 e 14.

    * 5.5-10

    Quando alguém prejudicava a outrem, tinha que ser feita restituição, além de uma quinta parte adicional (Lv 5:14—6.7). Se a pessoa prejudicada não mais estivesse presente, e se não houvesse parente a quem a restituição pudesse ser feita, ela devia ser dada ao sacerdote, como representante do Senhor.

    * 5.11-31

    É descrito aqui um modo de proceder mediante o qual o sacerdote podia determinar se uma mulher acusada de infidelidade por seu marido era culpada ou inocente. Se ela fosse culpada, Deus a deixaria doente e a tornaria incapaz de ter filhos (v. 27); se fosse inocente, ela seria capaz de ter filhos (v. 28).


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    5.5-8 Deus incluiu a restituição como parte de sua lei para o Israel, um conceito único nesses dias. Quando alguém tinha sido assaltado, o culpado tinha que lhe restituir à vítima o que lhe tinha sido roubado e pagar uma multa adicional pelos interesses. Quando machucamos a outros, devemos fazer mais que simplesmente pedir desculpas. Deveríamos procurar a maneira de compor as coisas e, se fosse possível, deixar à vítima até melhor do que estava antes do incidente. Se tivermos sido nós as vítimas de algum dano, devemos procurar restaurar a paz, em lugar de dar rédea solta a uma vingança.

    5.11-31 Esta prova para o adultério serve para tirar o ciúmes do marido. A confiança entre o marido e sua mulher tinha que estar completamente destruída para que ele a levasse ante o sacerdote para esta classe de prova. Na atualidade os sacerdotes e os pastores ajudam a restaurar matrimônios ao aconselhar aos casais que perderam a fé entre si. Já seja que se justifique ou não, para que um matrimônio possa sobreviver deve se eliminar toda suspeita e restaurá-la confiança.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    II. LEIS DIVERSOS (N1. 5: 1-31)

    A. CEREMONIAL limpeza do CAMP (5: 1-4)

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Ordena aos filhos de Israel que lancem para fora do arraial a todo leproso, e todo mundo que tem um problema, e todo aquele que for contaminado pelo mortos: 3 ambos os sexos masculino e feminino vós colocar para fora , fora do arraial os lançareis; para que não contaminem o seu arraial, no meio do qual eu habito. 4 E os filhos de Israel fizeram assim, e colocá-los para fora do arraial; como o Senhor disse a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel.

    Pode-se supor que aqueles que tinham enfermidades graves e doenças infecciosas foram atribuídos uma área especial de isolamento fora do campo principal dos israelitas. O acampamento, morada de Deus entre o Seu povo, teve de ser mantidos limpos.Hoje vamos atribuir os doentes e os doentes para hospitais e sanatórios por razões óbvias. Os leprosos eram sempre excluídos das cidades. Aqueles com purulentas feridas e descarga corporal foram excluídos, bem como aqueles que lidavam com os mortos. Em uma assembléia deste tamanho era essencial que não há riscos indevidos ser tomado por medo de iniciar uma epidemia.

    É evidente que uma implicação espiritual está aqui envolvido. Desde que o acampamento foi a morada de Deus, tinha que ser mantido espiritualmente puro, e limpeza física era um símbolo dessa pureza. João Wesley é creditado com a dizer que "a limpeza está próxima à piedade", e isso pode ser parte da implicação aqui. O imundo não eram para confraternizar no acampamento até que eles se submeteram a um processo de limpeza.

    B. RESTITUIÇÃO DE CULPA (5: 5-10)

    5 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 6 Fala aos filhos de Israel: Quando homem ou mulher cometer qualquer pecado que os homens cometem, de modo a pecar contra o Senhor, e essa alma será culpado; 7 , em seguida, ele deve confessar sua pecado que fez; e fará restituição por sua culpa na íntegra, e lhe acrescentará a sua quinta parte, e dai-o ao em relação à qual se fez culpado. 8 Mas, se o homem não tiver parente chegado, a quem restituição pode ser feita para a culpa, a restituição para a culpa que é feita ao Senhor será do sacerdote; além do carneiro da expiação, que se fizer expiação por Ec 9:1 E toda oferta alçada de todas as coisas sagradas dos filhos de Israel, que estes trouxerem ao sacerdote, será dele. 10 E as coisas consagradas de cada um deve ser o seu: o que alguém der ao sacerdote, será sua.

    O pecado ao qual se refere aqui fez foi um crime contra um homem companheiro, e em todos os casos a restituição integral era para ser feito. Essa idéia também é expressa por Zaqueu em Lc 19:8 ).

    C. THE TEST da infidelidade conjugal (5: 11-31)

    11 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 12 Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes: Se a mulher de alguém se desviar pecando contra ele, 13 e um homem se deitar com ela carnalmente, e isso oculto os olhos de seu marido, e ser mantido perto, e ela se tiver contaminado, e não houver testemunha contra ela, e ela não pode ser tomada no ato; 14 e o espírito de ciúmes vier sobre ele, e ele ficar com ciúmes de sua esposa , e ela se haver contaminado, ou se o espírito de ciúmes vier sobre ele, e ele ficar com ciúmes de sua esposa, e ela não se contaminem: 15 , em seguida, o homem trará sua mulher perante o sacerdote, e juntamente trará a sua oferta por ela, a décima parte de um efa de farinha de cevada; ele não deitará azeite sobre ela, nem colocar incenso; pois é uma oferta de cereais por ciúmes, a oferta de cereais memorativa, que traz a iniqüidade em memória.

    16 E o sacerdote fará a mulher chegar, e porá perante o Senhor: 17 e o sacerdote tomará água santa num vaso de barro; e do pó que houver no chão do tabernáculo, o sacerdote tomará, e colocá-lo na água. 18 E o sacerdote apresentará a mulher perante o Senhor, e deixar o cabelo da cabeça da mulher ir solto, e colocar a refeição -offering de memorial em suas mãos, que é a oferta de cereais por ciúmes; eo sacerdote terá na mão a água de amargura, que traz consigo a maldição. 19 E o sacerdote lhe causar a jurar, e dirá à mulher Se nenhum homem se deitou contigo, e se tu não desviaste para a imundícia, estando sob o teu marido, sê livre desta água de amargura, que traz consigo a maldição. 20 Mas, se tu ter ido para o lado, estar sob o teu marido, e se tu se tiver contaminado, e algum homem se deitou contigo além de teu marido: 21 , em seguida, o sacerdote fará que a mulher jurar com o juramento de maldição, eo sacerdote dizer à mulher, Senhor te ponha por maldição e praga entre o teu povo, quando o teu Senhor faz-se a coxa, e teu corpo a inchar; 22 e esta água que traz consigo a maldição entrará nas tuas entranhas, e fazer o teu corpo a inchar, ea tua-se a coxa. E a mulher dirá: Amém, Amém.

    23 E o sacerdote escreverá estas maldições num livro, e ele deve apagá-los para a água de amargura: 24 e fará que a mulher beba a água de amargura, que traz consigo a maldição; ea água que traz consigo a maldição entrará nela e tornar-se amargo. 25 E o sacerdote tomará a oferta de cereais por ciúmes da mão da mulher, e moverá a oferta de cereais perante o Senhor, e trazê-lo ao altar: 26 e o sacerdote tomará um punhado da oferta de cereais, como o memorial, ea queimará sobre o altar, e depois fará que a mulher beba a água. 27 E quando ele tiver feito que ela beba a água, em seguida, ele deve sucederá que, se ela se tiver contaminado, e tiver pecado contra seu marido, que a água que traz consigo a maldição entrará nela e se tornar amargo e seu corpo deve inchar, e sua coxa apostatarão: ea mulher devem ser uma maldição no meio do seu Pv 28:1 E, se a mulher se não tiver contaminado, mas for inocente, então será livre, e conceberá filhos.

    29 Esta é a lei dos ciúmes, quando a mulher, estando sob seu marido, anda de lado, e foi contaminada; 30 ou quando o espírito de ciúmes vier em cima de um homem, e ele está com ciúmes de sua esposa; ele apresentará a mulher perante o Senhor, eo sacerdote cumprirá para com ela toda esta lei. 31 E o homem será livre da iniqüidade, e que mulher levará a sua iniqüidade.

    Esta seção lida com a questão de saber se a esposa de um homem foi infiel ao seu voto de casamento. A fórmula é aqui apresentada para determinar culpa ou inocência. A fim de compreender a gravidade deste julgamento por ordálio deve-se apreciar a gravidade da infracção. O adultério, tanto física como espiritual, é um dos mais graves de todos os pecados. Certamente este julgamento por ordálio era razão para evitar o aparecimento de tal delito. Ele tornou obrigatória a maior discrição.

    A visão bíblica da infidelidade conjugal é claramente expressa no mandamento: "Não adulterarás" (Ex 20:14. ). A punição do adúltero pode ser entendida apenas quando a gravidade da infracção é plenamente realizado.

    É evidente que o alto padrão da lei levítico ajudou muito a manter um elevado grau de pureza marital em Israel (ver Lv 20:10 ).

    Seu corpo deve inchar e sua coxa apostatarão (v. Nu 5:27 ). O tratamento mais erudita deste texto ainda deixa muito a desejar. Um estudioso diz:

    É óbvio que o inchaço do corpo pode se referir a gravidez. O ICC sugere que o coxa caindo significa parto prematuro (p.
    48) ... Gostaríamos de traduzir esta frase da seguinte forma: "Seu corpo deve inchar e ela deve dar à luz (ou dar um aborto), e que a mulher deve se tornar uma maldição em a meio do seu povo "... não há nenhuma evidência de que esta lei era praticada a qualquer momento, exceto durante o período de liderança de Moisés.

    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    51-4 A purificação do arraial: lei de prevenção contra doenças contagiosas tais como a lepra, doenças sexuais e impurezas. Os doentes deveriam ser isolados para manter a saúde e a higiene do arraial. • N. Hom. O quinto capítulo nos ensina:
    1) A necessidade da santidade, vista nas constantes e variadas exortações sobre o assunto;
    2) A estreita relação que há entre a santidade que se exige dos homens, e a presença e o caráter de Deus: "no meio do qual eu habito", v. 3;
    3) As condições de sermos considerados aceitáveis a Deus sempre são o sacrifício e a purificação, vv. 5-10;
    4) O grande princípio da restituição tanto aos homens como ao próprio Deus.
    5.2 Todo leproso. A impureza física e a impureza espiritual são consideradas como coisas que separam da comunhão com Deus. Na Lei de Moisés, são separadas do arraial para não contaminar o povo de Deus; no evangelho de Jesus Cristo, é Ele mesmo quem perdoa os pecados, e sana os corpos, para expulsar a impureza mas ainda conservar aquele que fora impuro.

    5:5-10 A lei da reparação e indenização do pecado cometido contra o próximo. Deus não está satisfeito apenas com a reparação do erro; por isso, requer também a indenização dos prejuízos que foram causados. Neste caso, a restituição deveria ser de 20% a mais do valor dos danos causados. O indivíduo precisa ser responsabilizado perante a sociedade, e esta, lei promovia a ordem, a concórdia e a moralização do arraial.

    5.11 Segue-se a descrição das águas amargas, cujos efeitos são semelhantes à convicção produzida pela pregação da Palavra.
    5.14 O espírito de ciúmes. Estes ciúmes podiam surgir do poder de perceber uma situação verídica; mas, para evitar um divórcio súbito e injusto, a lei de Deus protege as famílias contra os ciúmes falsos e pecaminosos, que não procedem do amor.

    5:11-31 A lei contra a infidelidade conjugal exige que o marido leve a esposa suspeita de infidelidade diante do sacerdote que, depois de descrever a lei que condena este pecado, a escreveria num pergaminho, e, antes que as letras secassem, mergulharia a sentença num recipiente de água a qual era acrescentado um pó amaríssimo. Esta água amarga, tendo dissolvido as palavras condenatórias, dava-se à mulher para beber e, mediante a intervenção divina, talvez acompanhada pelo fator psicológico de culpa, a mulher cairia doente, com inchação do ventre, infecção do útero, descaimento da coxa, arrastando a perna ao andar, comprovando-se assim sua infidelidade. Assim a lei mantinha a pureza conjugal, a fidelidade da mulher em sua sujeição ao amor do seu marido, e controlava os ciúmes.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 1 até o 31
    II. A LEGISLAÇÃO SACERDOTAL (A) (5.1—6.27)

    1)    A pureza do acampamento (5:1-4)
    v. 2. todo aquele que tiver lepra (conforme 12.15 e Lv 13:14; uma tradução melhor seria “doença contagiosa da pele”. V.comentário acerca de Lv 13), fluxo (conforme Lv 15) e todo aquele que se tomar impuro por tocar um cadáver (19:11-22) deve ser enviado para fora do acampamento. Não estamos autorizados a aplicar as palavras a impurezas mais brandas mencionadas, e.g., em Lv 15:1-12. Levítico somente exclui aqueles que têm doença contagiosa de pele, mas, com a organização do acampamento, introduz-se uma rigidez maior, cadáver, heb. nephesh, “alma”, usado para representar o homem como um todo em Gn 2:7; que ele está morto é indicado por seu enquadramento como impureza. A referência não é ao cadáver de um animal, como em Lv 11:24,25, mas ao cadáver de uma pessoa, como em Lv 21:1

    4,10-12. v. 3. onde habito entre eles\ era a presença de Deus no meio deles que exigia a santidade (conforme 1Co 5:0), até que foi finalmente abolido pelo rabino Jochanan, o filho de Zacchai, algum tempo depois da morte do nosso Senhor” (A. Edersheim, The Temple and its Services, 1874, p. 319-21; conforme v. 13). Se a cerimônia parece favorecer o homem, precisamos lembrar que a Lei mosaica, em virtude da dureza do coração do ser humano, de fato favorecia o homem; ele tinha permissão para possuir mais de uma esposa e podia se divorciar da sua esposa. Além disso, considerava-se que a pureza da família dependia da mulher mais do que do homem, e a lei era a proteção da mulher inocente. Também a protegia de ciúmes infundados e insanos, v. 12,13. O caso que se supõe aqui é um em que não há testemunhas. Se o pecado pudesse ser comprovado, a pena era a morte (conforme Lv 20:10Dt 22:22).

    v. 15. O homem leva a sua mulher ao sacerdote e leva também uma oferta de cereal de farinha de cevada. O efa, medida usada no hebraico aqui, era, segundo alguns, equivalente a 22 litros (conforme 15.4). O jarro usado na NVI seria o equivalente a 1/10 de efa. Geralmente a oferta de cereal era da melhor farinha, mas a farinha de cevada era usada pelos pobres e aqui representa a natureza questionável da vida da mulher e da sua posição diante de Deus. Não se deve derramar azeite nem [...] incenso sobre ela, pois os símbolos de alegria e celebração aqui não seriam apropriados. Do ponto de vista do homem, era uma oferta pelo ciúme; do ponto de vista da mulher, uma oferta para revelar a verdade sobre o pecado. Ela deverá se colocar perante o Senhor (v. 16), i.e., diante do tabernáculo em que o Senhor manifestava a sua presença, v. 17. água sagrada-, provavelmente era tirada da bacia de bronze (conforme Ex 30:18). Essa água deveria ser colocada num jarro de barro, pela mesma razão que usaram a farinha de cevada. O lembraria as pessoas da maldição (conforme Gn 3:14) e sugeriria o estado de profunda humilhação (conforme Sl 72:9; Is 49:23; Mq

    7.17), mas é pó sagrado, pois é tirado do chão do tabernáculo (o tabernáculo, diferentemente do templo, não tinha outro piso; conforme lRs

    6.15,30). Solta-se então o cabelo da mulher (v. 18) como sinal de lamento (conforme Lv 13:45) e de vergonha. Ela segura nas mãos a oferta memorial (v. 18; conforme o v. 15), apresentando a Deus o fruto da sua conduta para julgamento dele, e o sacerdote, como representante de Deus, tem em sua mão a água amarga que traz maldição. A água não era amarga em Sl mesma, mas, se a mulher fosse culpada, causaria dor amarga, visto que traria a maldição de Deus sobre ela (v. 24).

    v. 19-22. O sacerdote então faz a mulher jurar. Se ela for culpada, a barriga da mulher inchará e ela jamais terá filhos (heb.: “sua coxa cairá”). “Coxa” parece referir-se aqui a órgãos sexuais. Ela é castigada nos órgãos com os quais pecou. Outros estudiosos têm sugerido hidropisia dos ovários ou hidropisia habitual.

    v. 21. de maldição e de desprezo-, conforme Dt 27:15ss; Jr 24:9; Jr 25:18. v. 22. Assim seja-. conforme Nu 5:13.

    v. 23-28. As maldições são escritas num documento, i.e., num pedaço de papiro ou couro, colocado na água, para que assim a água fique saturada com as maldições (v. 23). O v. 24 prevê o que vai ocorrer em seguida. Beber a água implica a completa aceitação da maldição se ela for culpada (conforme Sl 109:18Ez 3:1-3; Jr 15:16; Ap 10:8). Depois de a mulher ter feito o juramento, a oferta memorial (chamada assim porque era destinada a conduzir o adorador à lembrança agradecida e agradável de Deus, e a lembrar a Deus, de certo modo, da promessa que ele havia feito de aceitar o serviço e a oferta do seu povo apresentados a ele de acordo com os seus mandamentos”, comentário de Ellicott sobre Lv 2:2) deve ser queimada sobre o altar (v. 26), e, para provar a veracidade ou o contrário da sua declaração, ela deve beber a água.

    v. 29. Esse é [...] o ritual, conforme Lv 12:7; 15:32. A seção é concluída formalmente e se acrescenta a idéia de que, não importa o resultado, o marido estará inocente (v. 31). E esse aspecto que justifica a suposição de que o marido tinha argumentos para a sua suspeita.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 11 até o 31

    C. Um Julgamento por Ciúme. Nu 5:11-31.

    Quando o marido suspeitasse que sua mulher era infiel (não havendo testemunha) e ela sustentasse ser inocente, devia ser levada à presença do sacerdote e colocada diante do Senhor, o único que poderia determinar sua inocência ou culpa. O sacerdote devia mandar que jurasse sua inocência e submetendo-a a uma penosa experiência – beber a água amarga da maldição misturada com o pó do chão do Tabernáculo. Sua culpa seria determinada por meio de certos efeitos que se manifestariam em seu corpo. Se não existissem efeitos indicadores, era inocente e podia retornar a seu mando e dar à luz filhos. Um exemplo notável de julgamento de uma esposa suspeita está registrado no Código de Hamurabi (pars. 131, 132. ANET, pág. 171).

    Não devemos imaginar, como certos mestres "liberais", que este costume entre os hebreus retrocede ao mais remoto período de sua história (ICC, pág.
    46) como se isto fosse um remanescente dos seus primórdios pagãos. Nem precisamos ir ao outro extremo ignorando o fato que ao lado de algumas leis bíblicas encontramos paralelos na jurisprudência de certos povos semitas da antiguidade (ANET, págs. 163-188). Tal como Deus escolheu a prática da circuncisão, já muito disseminada entre os povos pagãos (cananeus e egípcios, por exemplo), como ordenança para o seu povo, assim o fato da Torá ser divinamente inspirada não precisa excluir o conhecimento que Moisés tinha dos seus tempos.

    Na realidade, até os julgamentos pagãos deste tipo tinham a sua validade psicológica, e o princípio neles latente ainda hoje é usado na detecção moderna dos crimes (o detentor de mentiras, por exemplo). Enquanto os resultados do julgamento dos pagãos só eram parcialmente válidos, não poderia técnica semelhante ser empregada com resultados perfeitamente válidos sob a soberana providência do Senhor? "Esta lei determinava não um julgamento cujos efeitos fossem incertos como os julgamentos de outras nações, mas um juízo divino, do qual a culpada não podia escapar, pois era apontada pelo Deus vivo" (KD, in loco). Deveria se acrescentar que nada havia de peculiar no pó para produzir qualquer resultado. Intervenção sobrenatural tinha de ocorrer em qualquer dos casos.


    Dúvidas

    Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
    Dúvidas - Comentários de Números Capítulo 5 versículo 16
    Nu 5:13-22 - A Bíblia não acoberta uma superstição aqui?

    PROBLEMA: Paulo condena as "fábulas profanas de velhas caducas" (1Tm 4:7). Mas aqui Moisés ordena a prática de uma superstição que não tem base científica alguma. A esposa acusada seria considerada culpada depois de beber uma água amargosa, caso o seu estômago inchasse. Mas tanto a mulher inocente como a culpada tomavam da mesma água amargosa, e assim não havia uma base química ou biológica para que uma inchasse e a outra não.

    SOLUÇÃO: O texto não diz que a diferença na condição de culpa da mulher tinha uma causa química ou biológica. De fato, ele mostra que a causa era espiritual e psicológica. A "culpa" não constitui uma causa física. A razão por que o ventre de uma mulher culpada incharia pode ser facilmente explicada pelo que cientificamente se sabe sobre condições psicossomáticas (a mente agindo sobre o corpo). Muitas mulheres já passaram por uma "falsa gravidez", quando seu estômago e seus seios se desenvolvem sem estarem grávidas. Há quem já tenha até passado por cegueira, por causas psicológicas. Experiências com placebos (pílulas contendo apenas açúcar, sem medicamento algum), têm mostrado que muitas pessoas com doenças terminais obtêm com eles o mesmo alívio que é dado pela morfina. Assim, é um fato científico que a mente pode ter um grande efeito nos processos do corpo humano.

    Bem, dado que o texto diz que a mulher era posta em "juramento" perante Deus com a ameaça de uma maldição (v. Nu 5:21), caso fosse realmente culpada, a água amargosa podia funcionar mais ou menos como um detector psicossomático de mentiras. A mulher que acreditava que seria amaldiçoada e que sabia ter culpa assim seria afetada. Mas aquelas que sabiam que eram inocentes, não se afetariam.
    Além disso, o texto não diz que qualquer pessoa tenha de fato tomado aquela água e ficado com o estômago inchado. Ele simplesmente diz "se"(conforme vv. Nu 5:14,Nu 5:28) a mulher estiver em tal situação, então isso resultará. Sem dúvida apenas a crença de que tal coisa pudesse acontecer e de que isso demonstraria sua culpa certamente convenceria a mulher culpada de nem mesmo querer se sujeitar a esse processo.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 5 do versículo 11 até o 31
    c) A lei dos ciúmes (Nu 5:11-4). São duas as condições que implicam este gênero de pecado, tão prejudicial à paz e à harmonia do acampamento: ou a mulher foi infiel, mas sem testemunhas, e o marido se encheu de ciúmes (12-14); ou então a mulher é inocente e o marido continua ciumento sem razão (14). É assunto que não se resolve com facilidade, mas nem por isso deixa de ter solução. Quer culpada, quer inocente, a mulher é objeto de ciúmes e o resultado -a suspeita e a incompreensão-pode degenerar em ultraje à família e até à comunidade.

    Oferta (15). Como o pecado não ofende só a esposa ou marido, mas também e sobretudo o Senhor, não admira que se preceitue e exija uma oferta. De igual modo, em todos os aspectos da vida do cristão convém não esquecer o sacrifício ou a oferta que Cristo fez de Si próprio na Cruz. Sendo a expiação o fundamento da Vida Cristã, jamais o crente deverá esquecê-lo.

    >Nm 5:16

    2. PROVAS DO CRIME (Nu 5:16-4). Seguem-se cuidadosas instruções acerca do exame a que se submeterá a mulher em presença do sacerdote, a fim de avaliar a culpabilidade da ré e pôr termo aos ciúmes e às suspeitas. Hoje talvez pareçam estranhas estas medidas, por se pensar que causas físicas produzem efeitos físicos sem se atender à questão moral ou espiritual. Mas, não se espera que haja uma diferença física da mulher infiel necessariamente, da que tem ficado fiel ao marido. Há quem afirme que este processo constituía uma prática primitiva comum aos povos vizinhos de Israel de origem animista. No entanto, não há evidência para suportar tal afirmação. É verdade que na antigüidade alguns admitiam a intervenção da divindade para revelar o criminoso ou o inocente acusados de infração grave à lei. Mas o que não encontramos nesses povos vizinhos é um cerimonial com semelhanças significativas às que nos apresenta o livro de Números. O mais aproximado, no entanto, seria a prática seguida em Babilônia e chegada até nós através do famoso Código de Hamurabi, o que é muito diferente de tudo a esse respeito na Bíblia.

    Deve-se notar que não se encontra indicação de que esta prática foi seguida após a entrada na Terra Prometida. Nm 5 alude especificamente à purificação do "arraial" (2-3) e não existe qualquer referência a tal prática nas últimas partes da Bíblia ou em qualquer outro livro que tenha chegado até nós antes da destruição de Jerusalém no ano 70 da nossa era. Passado um século após esse acontecimento embrenharam-se os rabis nas minúcias da Lei, especulando todos os aspectos da antiga vida de Israel. Assim se admite que àquele costume acrescentassem outros completamente desconhecidos ao livro de Números, escolhendo, por exemplo, um determinado lugar no Templo onde diziam que esse rito era administrado e que foi abolido no primeiro século depois de Cristo por iniciativa dum rabi. Mesmo que assim fosse, todavia, nada provaria acerca do longo período desde Josué a Davi, a Zedequias, e durante os séculos que vão desde Esdras aos Macabeus. O mais admissível é considerar aquela prática à luz do contexto, como determinação especial para ser unicamente utilizada durante a travessia do deserto. O nosso capítulo diz-nos que Deus prometera realizar um milagre durante aquele breve período, e não se fala de qualquer outro gênero de "prova" como processo judicial noutro livro da história antiga de Israel.

    Para melhor compreendermos a razão da atitude tomada por Deus nesta altura, convém examinarmos as circunstâncias em que surgiu na história do Povo Israelita. O homem afastara Deus dos seus pensamentos, procurando até esquecê-Lo (cfr. Rm 1:21-45). O Senhor escolheu então um homem-Abraão-que trouxe de Ur dos Caldeus, para através dele e de seus descendentes, preparar a vinda do Seu Divino Filho, que a todos os homens traria a salvação. As manifestações de Deus limitavam-se, pois, a esse povo que não podia deixar de ter uma assistência especial para a segurança da continuação do testemunho de Deus. É natural, então, que este venha a ser um dos períodos entre poucos em que Deus operou muitos milagres.

    Situação idêntica se verificou nos primeiros dias de vida da Igreja Cristã, onde também milagres sem conta impediram Satanás de destruir o testemunho de Deus, de tão diminutas proporções então. Mas, à medida que se desenvolveu essa admirável instituição, e, portanto, diminuiu a necessidade dos milagres, já não era fácil destruí-la.

    Há muito quem julgue que a Bíblia só contém milagres. É falso. São mesmo freqüentes os capítulos em que nem a um só se faz alusão. Comparem-se, por exemplo, os milagres tão freqüentes no deserto e durante a conquista de Canaã e tão raros no tempo de Abraão e nos reinados de Davi e Salomão.

    É que a jornada através do deserto foi um período de crise em que Deus julgou por bem manifestar a Sua Onipotência entre o povo de Israel, não causando surpresa as medidas tomadas, pelos distúrbios de caráter emotivo e moral que podiam vir a originar no Acampamento, como resultado dos ciúmes com ou sem fundamento.

    Mas não é impossível que aquela "prova" não exigisse naquela altura uma intervenção divina para cada caso. Só atualmente o estudo da medicina começou a dirigir a sua atenção para a influência das atitudes mentais e emotivas no corpo humano. Certas doenças são hoje atribuídas, em princípio, à força ou tensão das emoções. Imagine-se a situação duma israelita naquela altura. Ela vira as maravilhas de Deus no Egito e no deserto. Ela teve conhecimento direto do poder divino, que de tantos modos se manifestou. Conduzida à presença do representante de Deus e em face duma vibrante e solene exortação, não admirava que a bebida fosse acompanhada na mulher culpada por uma sensação dos castigos descritos na maldição. Por outro lado, a inocente, confiada na justiça do Deus que tudo vê, podia em paz e tranqüilidade levar aos lábios o cálice da acusação. Em conclusão, seja-nos lícito afirmar que, relacionado com esta "prova", a divina Providência nunca faltava com a Sua intervenção miraculosa, sempre que fosse necessário.


    Dicionário

    Chegar

    verbo intransitivo Atingir o fim de um movimento: a carta chegou; chegar ao cume da montanha.
    Tornar-se real; acontecer, ocorrer: uma notícia boa nunca chega gratuitamente.
    Ser mais que o necessário: não aguento mais suas críticas, chega!
    Voltar após um tempo fora; regressar a um determinado lugar: sua irmã já chegou?
    verbo intransitivo e transitivo indireto Ser suficiente; bastar: o dinheiro não chegou para as despesas.
    Surgir o momento ou a oportunidade de fazer ou de realizar alguma coisa: o seu dia chegará; ainda não chegou a sua vez.
    Figurado Alcançar determinado ponto, posição; elevar, ascender: chegar a ministro.
    verbo transitivo direto Modificar ou alterar a posição de algo: chega esta televisão para trás.
    Etimologia (origem da palavra chegar). Do latim plicare.

    Face

    substantivo feminino Junção das partes laterais que compõe o rosto; rosto, semblante.
    Cada parte lateral da cara; a maçã do rosto.
    Por Extensão Cada um dos lados de um objeto, coisa ou sólido geométrico: face de uma moeda, de um diamante, de um tecido.
    Aparência exterior de algo ou de alguém; aspecto.
    O que está no exterior de; superfície: face da terra.
    Âmbito específico que está sendo discutido: face da questão.
    [Zoologia] Parte da frente da cara de um animal.
    [Geometria] Superfície de aspecto plano que limita um poliedro (sólido composto por polígonos planos, com 4 ou mais lados).
    expressão Figurado Fazer face a. Prover, suprir: fiz face às despesas; enfrentar, resistir: fiz face ao invasor.
    locução adverbial Face a face. Defronte, frente a frente: ficou face a face com o adversário.
    locução prepositiva Em face de. Em virtude de; diante de: em face dos últimos acontecimentos, o evento será cancelado.
    Etimologia (origem da palavra face). Do latim facies.es.

    Face
    1) Rosto (Lm 3:30); (Mt 5:39)

    2) Presença (2Ts 1:9). 3 A própria pessoa (Dt 1:17); (Sl 44:24); (Mt 11:10).

    Fara

    hebraico: ramos

    Porã

    -

    Sacerdote

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    substantivo masculino Ministro que oferecia vítimas à divindade e cuidava dos assuntos religiosos.
    Aquele que ministra os sacramentos da Igreja; padre.
    Figurado Aquele que tem profissão honrosa ou missão nobre: os sacerdotes do magistério.

    [...] sacerdotes são os ungidos do Senhor; a fim de, por bom caminho, conduzir os inúmeros cegos que tropeçam nas paixões e caem nos vícios. [...] Esta é a missão dos que se chamam ministros de Deus! [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

    [...] o verdadeiro sacerdote é o pai de todos os desgraçados. [...]
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 18

    [...] Sacerdote é todo aquele que chora com o órfão, que assiste a desolada viúva, que partilha do desespero materno ante um berço vazio; é todo aquele que chora com o preso a sua liberdade, que busca, enfim, todos os meios de melhorar a sorte dos infelizes. Sacerdote é também todo aquele que, por suas faltas anteriores, tem que vir à Terra para viver completamente só, sem tomar parte nos gozos terrenos, e, dotado de claro entendimento, se consagra à difusão da luz, vivendo embora entre sombras, não entre as brumas do erro e as trevas do pecado, entenda-se, mas entre as sombras da própria solidão.
    Referencia: DOMINGO SÓLER, Amália• Fragmentos das memórias do Padre Germano• Pelo Espírito Padre Germano• Trad• de Manuel Quintão• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

    [...] Sacerdotes, com ou sem indumento próprio, são todos aqueles que propagam e pregam o bem, a caridade e o amor.
    Referencia: IMBASSAHY, Carlos• Religião: refutação às razões dos que combatem a parte religiosa em Espiritismo• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1981• - Def•


    Sacerdote No AT, descendente de ARÃO separado para servir como oficiante no culto realizado primeiro no TABERNÁCULO e depois no TEMPLO. O sacerdote era MEDIADOR entre Deus e o povo, oferecendo SACRIFÍCIOS e orando em seu favor (Êx 28—29; Lv 21:1Cr 24). Antes de Arão já havia sacerdotes (Hc 7:1-3). No NT, todos os cristãos são sacerdotes (Ap 1:6; 5.10;
    v. SACERDÓCIO).

    Senhor

    substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
    História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
    Pessoa nobre, de alta consideração.
    Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
    Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
    Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
    Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
    Pessoa distinta: senhor da sociedade.
    Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
    Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
    Antigo O marido em relação à esposa.
    adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
    Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

    o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

    [...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
    Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


    Senhor
    1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


    2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


    Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

    Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

    Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

    W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    כֹּהֵן קָרַב עָמַד פָּנִים יְהוָה
    Números 5: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    O sacerdoteH3548 כֹּהֵןH3548 a fará chegarH7126 קָרַבH7126 H8689 e a colocaráH5975 עָמַדH5975 H8689 peranteH6440 פָּנִיםH6440 o SENHORH3068 יְהוָהH3068.
    Números 5: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H3069
    Yᵉhôvih
    יְהֹוִה
    Deus
    (GOD)
    Substantivo
    H3548
    kôhên
    כֹּהֵן
    sacerdote, oficiante principal ou governante principal
    ([was] priest)
    Substantivo
    H5975
    ʻâmad
    עָמַד
    ficou
    (stood)
    Verbo
    H6440
    pânîym
    פָּנִים
    o rosto
    (the face)
    Substantivo
    H7126
    qârab
    קָרַב
    chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
    (he had come near)
    Verbo
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    יְהֹוִה


    (H3069)
    Yᵉhôvih (yeh-ho-vee')

    03069 יהוה Y ehoviĥ

    uma variação de 3068 [usado depois de 136, e pronunciado pelos judeus

    como 430, para prevenir a repetição do mesmo som, assim como em outros lugares

    3068 é pronunciado como 136]; n pr de divindade

    1. Javé - usado basicamente na combinação ‘Senhor Javé’
      1. igual a 3068 mas pontuado com as vogais de 430

    כֹּהֵן


    (H3548)
    kôhên (ko-hane')

    03548 כהן kohen

    particípio ativo de 3547; DITAT - 959a; n m

    1. sacerdote, oficiante principal ou governante principal
      1. rei-sacerdote (Melquisedeque, Messias)
      2. sacerdotes pagãos
      3. sacerdotes de Javé
      4. sacerdotes levíticos
      5. sacerdotes aadoquitas
      6. sacerdotes araônicos
      7. o sumo sacerdote

    עָמַד


    (H5975)
    ʻâmad (aw-mad')

    05975 עמד ̀amad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1637; v

    1. estar de pé, permanecer, resistir, tomar o lugar de alguém
      1. (Qal)
        1. ficar de pé, tomar o lugar de alguém, estar em atitude de permanência, manter-se, tomar posição, apresentar-se, atender, ser ou tornar-se servo de
        2. permanecer parado, parar (de mover ou agir), cessar
        3. demorar, atrasar, permanecer, continuar, morar, resistir, persistir, estar firme
        4. tomar posição, manter a posição de alguém
        5. manter-se de pé, permanecer de pé, ficar de pé, levantar-se, estar ereto, estar de pé
        6. surgir, aparecer, entrar em cena, mostrar-se, erguer-se contra
        7. permanecer com, tomar a posição de alguém, ser designado, tornar-se liso, tornar-se insípido
      2. (Hifil)
        1. posicionar, estabelecer
        2. fazer permanecer firme, manter
        3. levar a ficar de pé, fazer estabelecer-se, erigir
        4. apresentar (alguém) diante (do rei)
        5. designar, ordenar, estabelecer
      3. (Hofal) ser apresentado, ser levado a ficar de pé, ser colocado diante

    פָּנִים


    (H6440)
    pânîym (paw-neem')

    06440 פנים paniym plural (mas sempre como sing.) de um substantivo não utilizado פנה paneh

    procedente de 6437; DITAT - 1782a; n. m.

    1. face
      1. face, faces
      2. presença, pessoa
      3. rosto (de serafim or querubim)
      4. face (de animais)
      5. face, superfície (de terreno)
      6. como adv. de lugar ou tempo
        1. diante de e atrás de, em direção a, em frente de, adiante, anteriormente, desde então, antes de
      7. com prep.
        1. em frente de, antes de, para a frente de, na presença de, à face de, diante de ou na presença de, da presença de, desde então, de diante da face de

    קָרַב


    (H7126)
    qârab (kaw-rab')

    07126 קרב qarab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2065; v.

    1. chegar perto, aproximar, entrar, vir para perto
      1. (Qal) aproximar, vir para perto
      2. (Nifal) ser trazido para perto
      3. (Piel) levar a aproximar, trazer para perto, fazer vir para perto
      4. (Hifil) trazer para perto, trazer, presentear

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo