Enciclopédia de Números 8:25-25

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

nm 8: 25

Versão Versículo
ARA mas desde a idade de cinquenta anos desobrigar-se-ão do serviço e nunca mais servirão;
ARC Mas desde a idade de cinquenta anos sairão da milícia deste ministério, e nunca mais servirão:
TB desde a idade de cinquenta anos, cessarão de se ocuparem no serviço e não servirão mais.
HSB וּמִבֶּן֙ חֲמִשִּׁ֣ים שָׁנָ֔ה יָשׁ֖וּב מִצְּבָ֣א הָעֲבֹדָ֑ה וְלֹ֥א יַעֲבֹ֖ד עֽוֹד׃
BKJ e a partir dos cinquenta anos de idade, sairão da milícia deste serviço e nunca mais servirão.
LTT Mas desde a idade de cinquenta anos sairão do serviço deste exercício- do- servir, e nunca mais servirão;
BJ2 A partir de cinqüenta anos não estará mais obrigado ao serviço; não terá mais função alguma.
VULG Cumque quinquagesimum annum ætatis impleverint, servire cessabunt,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Números 8:25

Números 4:23 da idade de trinta anos para cima, até aos cinquenta, contarás a todo aquele que entrar a servir no seu serviço, para exercer o ministério na tenda da congregação.
II Timóteo 4:7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Números Capítulo 8 do versículo 1 até o 26
G. A PURIFICAÇÃO DOS LEVITAS, 8:1-26

  • As Luzes (8:1-4)
  • A iluminação das sete lâmpadas (2) marcava, pelo visto, a conclusão da santificação dos sacerdotes (Êx 40:4). Era, neste sentido, sinal de que estavam prontos para oferecer sacrifícios a favor do povo. Nesta ocasião, era o passo final em preparação à purificação dos levitas e em sua prontidão aos deveres sagrados. A luz das lâmpadas era símbolo constante do poder e presença de Deus. Este simbolismo da luz também tem profunda significação espiritual para hoje, como ilustram as verdades espirituais do Novo Testa-mento (ver uma ilustração do candeeiro [4] no Diagrama A).

  • As Instruções para a Purificação (8:5-15)
  • Até este ponto, tudo que fora dito em relação ao serviço especial e santo dos levitas tinha projeção futura. Agora, chegava a hora de cumprir seus deveres. Mas antes de começar, os israelitas tinham de estar espiritual e pessoalmente preparados. Só um povo santo pode fazer uma obra santa. Por conseguinte, Deus ordenou: Assim lhes farás, para os purificar (7). Este era mais exatamente um rito de purificação do que mera-mente de consagração."

    Os passos estavam completos; envolvia uma limpeza física bem como uma purifica-ção cerimonial e legal. Vemos aqui o primeiro uso registrado da água da expiação (7; "água da purificação", NTLH; NVI), cuja descrição está em Nm 19:9-17,18. Pelo que deduzi-mos, este agente especial de purificação foi feito de antemão e estava disponível quando os sacerdotes precisavam. Esta é tremenda descrição do sangue de Cristo, do qual era tipo, imediatamente disponível quando preciso (Hb 9:13-14; 1 Jo 2:1-2).

    Os passos na purificação dos levitas sugerem o plano divino para a purificação dos filhos de Deus hoje (cf. Is 52:11) :

    1) Provisão para a purificação (1 Jo 1:7) ;

    2) Preparação para a purificação (Cl 3:5-8) ;

    3) Cumprimento da purificação (Hb 10:22).

    Além do ritual, a congregação (o texto não informa por quais representantes) impôs as mãos sobre os levitas (10). Este ato significava que os israelitas dedicavam os levi-tas a um serviço especial no lugar dos primogênitos de Israel. Pelo ato de impor as mãos, os israelitas se comprometiam em prover a subsistência dos levitas enquanto estes se ocupavam deste serviço santo.

  • O Plano de Deus para os Levitas (8:16-26)
  • Este plano de Deus para os levitas já apareceu várias vezes e, aqui, serve de recapi-tulação do que ocorreu antes. Talvez fosse um assunto melindroso ou não fora devida-mente entendido. Em todo caso, era parte importante do esquema organizacional de Deus para Israel, e Moisés o repetia minuciosamente sempre que o assunto surgia em pauta. Com o término da cerimônia de purificação e expiação, os levitas passaram a exercer o seu ministério como o SENHOR ordenara (22). Assim foi posto em anda-mento o padrão que prevaleceu ao longo da história de Israel. Todos os levitas entre 25 e 50 anos de idade" do sexo masculino e fisicamente capazes (24,25) faziam este serviço ao Senhor. O versículo 26 fica mais inteligível com esta versão: "Depois disso, eles ajudarão seus colegas de trabalho na Tenda do Encontro de acordo com o ofício, mas não deixarão de desempenhar os deveres regulares" (VBB).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Números Capítulo 8 do versículo 1 até o 26
    *

    8.5-22

    Essa cerimônia, que separou os levitas para servirem ao Senhor, difere significantemente da cerimônia de consagração dos sacerdotes (Êx 29:1-37; Lv 8). O termo-chave na ordenação de Arão e seus filhos ao sacerdócio é "consagrar" (Êx 29:1,9, e notas); os levitas foram "purificados" (vs. 6,15,21). Os sacerdotes receberam vestes novas; os levitas raparam os pêlos de seus corpos e lavaram suas roupas (Êx 29:5-9).

    * 8:18

    em lugar de todo primogênito. Ver nota em 3:11-13.

    * 8:24

    idade de vinte e cinco anos. Em 4.3, os limites do serviço são tidos entre os 30 e os 50 anos de idade. As fontes rabínicas sugerem que havia um aprendizado de cinco anos antes do serviço pleno. Alternativamente, 4.3 pode designar o tempo quando assummia-se uma completa responsabilidade para transportar o tabernáculo sendo que, com 25 anos assumia-se deveres mais leves. Em 13 23:24-13.23.26'>1Cr 23:24-26, Davi baixou a idade para o serviço dos levitas para 20 anos, porquanto o transporte do tabernáculo não se fazia mais necessário.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Números Capítulo 8 do versículo 1 até o 26
    8.1-4 O candelabro proporcionava luz para os sacerdotes quando levavam a cabo seus deveres. A luz era além disso uma expressão da presença de Deus. Jesus disse: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8:12). O candelabro dourado é ainda um dos maiores símbolos da fé judia.

    8:25, 26 por que se supunha que os levita tinham que retirar-se à idade de cinqüenta anos? As razões eram provavelmente mais práticas que teológicas. (1) Transportar o tabernáculo e seu mobiliário com o passar do deserto requeria força. Os jovens podiam realizar melhor o trabalho de levantar estes objetos pesados. (2) Levita-os majores de cinqüenta anos não deixavam de trabalhar de tudo, lhes permitia assistir com várias tarefas livianas no tabernáculo. Isto ajudava aos mais jovens a assumir mais responsabilidades e permitia que os de maior idade pudessem instrui-los e aconselhá-los.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Números Capítulo 8 do versículo 1 até o 26
    G. candelabro de ouro (8: 1-4)

    1 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 2 Fala a Arão, e dize-lhe: Quando acenderes as lâmpadas, as sete lâmpadas dar luz na frente do candelabro. 3 E Arão fez assim; acendeu as lâmpadas dos mesmos , de modo a dar a luz na frente do candelabro, como o Senhor lhe ordenara. 4 E este foi o trabalho do candelabro, obra batida de ouro; até a sua base, e até às suas flores, ele foi espancado; conforme o padrão que o Senhor tinha mostrado a Moisés, assim ele fez o candelabro.

    Este é mais um exemplo entre muitos, onde o Senhor fala diretamente com Moisés, confirmando assim a Mosaic autoria. Moisés é ordenado para atribuir a responsabilidade de acender o candelabro de ouro para Arão.

    A luz é uma disposição muito importante em criação, e que é para ser notado que a luz era o primeiro objecto criado no mundo natural. Luz Física dissipa as trevas e luz espiritual dissipa a escuridão espiritual. A luz é essencial para a existência. É aquilo que veste tudo com beleza e cor. É o que dá glória ao arco-íris e o rubi. É o que faz com que o diamante, mas nada um pouco de carvão. É o que faz com que o rosto humano tão cheio de beleza; e é isso que nos dá tudo que é belo em nossos relacionamentos humanos, e em toda a maravilha do mundo natural.

    Muitas das figuras usadas na Bíblia em relação a Deus são figuras de luz. A coluna do fogo e da sarça ardente nos lembrar das palavras de Jesus Cristo, quando Ele disse: "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8:12 ). O candelabro de ouro foi o primeiro objeto que encontrou o olhar do padre. Deus quer que a luz pura de Sua iluminação divina para brilhar em sua Igreja, de modo que sua luz pode encontrar expressão em e através de nós.

    Devemos salientar, pelo menos, mais um fato-o importante candlestick teve de ser preenchido com óleo a cada dia. O sacerdote oficiante teve que cortar o pavio e mantê-lo limpo e puro. Isso nos diz que nós, também, deve ser atendido a cada dia por meio da oração, o estudo da Palavra de Deus, e serviço. Temos de manter acesa a luz em todos os momentos.

    Josephus nos diz que essas sete luzes representou o sol, a lua e os cinco planetas (Antiguidades , III, 6, 7 ). O vigésimo quinto capítulo do Êxodo deve ser lida neste contexto.

    H. santificação dos levitas (8: 5-22)

    5 E falou o SENHOR a Moisés, dizendo: 6 Toma os levitas do meio dos filhos de Israel, e purificá-los. 7 E assim farás com eles, para purificá-los: polvilhe a água de expiação sobre eles, e deixá-los causar uma navalha para passar toda a sua carne, e lavem eles as suas vestes, e se purificar. 8 Depois tomarão um novilho, e sua oferta de cereais, farinha, amassada com azeite; e outro jovem ás novilho tomarás para uma oferta pelo pecado. 9 E tu os levitas perante a tenda da congregação: e tu montar toda a congregação dos filhos de Israel: 10 e tu os levitas perante o Senhor. E os filhos de Israel porão as mãos sobre os levitas: 11 e Arão oferecerá os levitas perante o Senhor, para oferta de onda, em nome dos filhos de Israel, que pode ser deles para fazer o serviço do Senhor. 12 E os levitas porão as mãos sobre a cabeça dos novilhos: oferta e tu, um para oferta pelo pecado, eo outro para o holocausto, ao Senhor, para fazer expiação pelos levitas. 13 E porás o levitas perante Arão, e perante os seus filhos, e oferecê-los para uma onda ao Senhor como oferta.

    14 Assim farás separar os levitas do meio dos filhos de Israel; e os levitas serão Mt 15:1 E depois disso os levitas entrarão para fazerem o serviço da tenda da reunião: e tu purificá-los e oferecê-los para uma oferta de movimento. 16 Para todo lhes são dados a mim a partir de entre os filhos de Israel; em vez de tudo o que abre a madre, até mesmo o primogênito de todos os filhos de Israel, os tenho tomado a mim. 17 Para todos os primogênitos entre os filhos de Israel são meus, tanto homens como animais: no dia que feri a todos os primogênitos na terra do Egito, santifiquei para mim. 18 E eu tenho tomado os levitas em lugar de todo o primogênito entre os filhos de Israel. 19 E eu tenho dado os levitas um presente para Arão e seus filhos, dentre os filhos de Israel, para fazerem o serviço dos filhos de Israel na tenda da congregação, e para fazer expiação para os filhos de Israel; que não haja praga entre os filhos de Israel, quando os filhos de Israel se chegará ao santuário.

    20 Assim fizeram Moisés e Arão, e toda a congregação dos filhos de Israel, aos levitas:. conforme a tudo o que o Senhor lhe ordenara tocar os levitas, assim fizeram os filhos de Israel lhes 21 E os levitas purificaram-se e lavaram as suas vestes, e Arão os ofereceu para uma oferta movida perante o Senhor; e Arão fez expiação por eles, para purificá-los. 22 E depois vieram os levitas, para fazerem o seu serviço na tenda da congregação, perante Arão, e perante os seus filhos: como o Senhor ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram.

    É evidente que os servidores devem-navios-the humanos do Senhor ser purificados de seus pecados antes que eles podem oficiar na presença de Deus. Antes de um sacerdote podia prestar serviço no tabernáculo, ele teve que passar por limpeza cerimonial completo.

    Apenas dentro do portão estava o altar de bronze, onde a questão do pecado teve que mentir resolvida antes que alguém pudesse ir para o tribunal redentora (Ex 27:1 ). O bronze de que o altar foi feito é sugestivo de julgamento pelo pecado. No deserto Moisés levantou a serpente de bronze que proporcionou a cura para os corpos daqueles que tinham sido atingidas (N1. Nu 21:9 ). A serpente de bronze tipificava Cristo na cruz, fez pecado por nós aquele que não tinha pecado: "para que fôssemos feitos justiça de Deus em Cristo" (2Co 5:21 ).

    O altar de bronze ficou diretamente na entrada, e ninguém poderia ganhar o ingresso para o tribunal sem primeiro contabilidade para o pecado, oferecendo um sacrifício perfeito, sem mancha ou defeito. Será que isso não sugerem a exigência rígida para a salvação hoje, o de se arrepender dos pecados e confessando Cristo antes de podermos chegar a uma experiência de poupança?

    Os hebreus apresentou um animal de escolha como uma oferta pelo pecado, ao passo que nos apresentamos e pleitear os méritos expiatório do Cordeiro que foi morto por nós. É interessante notar que esse padrão de datas de sacrifício de volta aos dias do dilúvio, quando Noé saiu da arca e ofereciam sacrifícios a Deus (Gn 8:18 ). Esta prática foi mantida pela igreja judaica até que o Cordeiro de Deus foi oferecido no altar pelos nossos pecados.

    Mas não só era necessário para expiar os pecados de comissão; também era necessário para os sacerdotes para ser santificado. Esta santificação do espírito se expressa na bacia de bronze em que cada sacerdote era obrigado a oficiar depois que ele fez uma oferta pelo pecado e, antes que ele entrava na tenda para executar o serviço em nome do Senhor.

    Os filhos de Israel porão as mãos sobre os levitas (v. Nu 8:10 ). A imposição das mãos era um ritual de identificação e transferência. Desta forma, as pessoas identificaram-se oficialmente com o sacerdócio e do plano de salvação que o Senhor havia revelado a Moisés e os sacerdotes. Ao fazer isso eles manifestaram a sua própria necessidade de poupança e poder santificador e, ao mesmo tempo expressa a sua fé e confiança na liderança sacerdotal. Talvez esta era uma maneira levítico de expressar um "voto de confiança".

    Smick diz, "por esta arte a verdade foi transmitida pictoricamente que estes levitas eram substitutos para o primeiro-nascido no serviço do santuário. A igreja primitiva continuou tais práticas bem conhecidas, como a imposição das mãos (At 6:6) ".

    Os levitas tinham uma necessidade pessoal no que diz respeito a ser purificados do pecado. Só depois de terem cumprido a exigência cerimonial da oferta pelo pecado que poderia oficiar no tabernáculo. Serviço em nome do Senhor exigia dedicação total, para o próprio Senhor disse: "Eu santifiquei para mim" (v. Nu 8:17 ). Ambos os sacerdotes e as pessoas eram para ser um povo peculiar, santo ao Senhor (Lv 19:2. ). Este é o padrão para o povo de Deus em todas as idades, como afirmado por escritores do Novo Testamento (Lc 1:74 ; Hb 0:14. ; 1Pe 1:16. ; 2Pe 3:11. ; etc.).

    I. A CLASSIFICAÇÃO levítico AGE (8: 23-26)

    23 E o Senhor disse a Moisés, dizendo: 24 Isto é o que o ofício dos levitas: a partir de vinte e cinco anos de idade e para cima entrarão, para fazerem o serviço na obra da tenda da reunião: 25 e a partir da idade de 50 anos cessarão esperar no trabalho, e servirá mais, 26 , mas deve ministro com seus irmãos na tenda da congregação, para manter a carga, e não fará nenhum serviço. Assim farás com os levitas quanto as suas taxas.

    O versículo 24 parece estar em desacordo com Nu 4:35 , mas para uma explicação provável ver comentários sobre o 4: 3a .


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Números Capítulo 8 do versículo 1 até o 26
    8.2 Defronte do candelabro. Os pavios foram colocados na frente dos sete receptáculos do óleo, para que o santuário inteiro seja bem iluminado. Esta luz representa a obra da Igreja em testificar a graça divina, e em Ap 1:12-66 há uma descrição do próprio Jesus, como Sumo Sacerdote, cuidando das sete lâmpadas, as sete Igrejas na Ásia.

    8.4 Ouro batido. Significa que o candelabro foi formado com um único pedaço de ouro, lavrado a marteladas. Traz à nossa memória o valor e pureza de Jesus Cristo, martelado na terra pela dor, pelo sofrimento, pela angústia sofrida em prol da raça humana. Só o ouro fica mais macio e belo ao ser martelado, os metais baixos não servem para isto.

    8:5-26 A consagração e o ofício dos levitas no santuário, depois de serem escolhidos a preencher o lugar dos primogênitos de Israel. Veja Êx 13:2, 12, comparado com Nu 8:19. • N. Hom. O oitavo capítulo nos ensina:
    1) Ser o encarregado da luz é uma forma de serviço muito especial, vv. 1-4; Mt 5:14-16. 2) O serviço exige a consagração;
    3) O serviço se baseia em sacrifícios;
    4) O serviço exige a purificação;
    5) Aqueles que apenas ficam em disponibilidade também estão servindo.

    8.7 A água do expiação. Esta água se descreve em 19:1-10, cujas notas esclarecem a maneira pela qual aquela cerimônia simboliza a obra expiatória de Cristo, a Água da Vida.

    8.10 Os filhos de Israel porão os mãos. Sinal da aprovação do povo, para a separação e consagração dos levitas no lugar dos primogênitos, identificando-se assim com os filhos de Israel. Os levitas deveriam servir ao Senhor desde os vinte e cinco anos até aos cinqüenta. O início de sua função deveria ser precedida de um ato de purificação e de consagração de suas vidas ao Senhor. Compare Ez 36:25.

    8.15 Por oferta movida. A palavra heb Tenunfah representa uma oferta que se abana perante o altar em sinal de dedicação voluntária: descreve bem a dedicação de uma vida, Rim 12.1.

    8.19 Para fazerem expiação. Os levitas não podiam oferecer sacrifícios, o que era privilégio dos sacerdotes, mas podiam fazer expiação pelo povo no ofertar dos seus serviços que, feitos em nome do povo, podem ser considerados substitutivos. Formavam, pois, a única exceção à regra de que "sem derramamento de sangue não há remissão”, He 9:22.

    8.24 Vinte e cinco anos. O censo para os serviços pesados era de trinta anos até cinqüenta; pode-se, portanto, considerar este período adicional de serviços leves iguais àqueles reservados para a aposentadoria, v. 26.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Números Capítulo 8 do versículo 1 até o 26

    3)    As lâmpadas (8:1-4)
    Acerca do candelabro, v. Êx 25:31-40; 30:8; 40:23-25; Lv 24.2ss. É o único item dos utensílios do tabernáculo mencionado aqui. Embora somente Arão seja mencionado, ele era auxiliado pelos seus filhos no cuidado com as lâmpadas (conforme Êx 27:21). v. 2. a área da frente do candelabro', i.e., as lâmpadas deveriam ser posicionadas de tal forma no candelabro que lançassem a sua luz para a frente (BJ: “parte dianteira do candelabro”), v. 4. feito de ouro batido: conforme Êx 10:2; 25:18,31; 37:7o modelo-, conforme Êx 25:9,40.


    4) A consagração dos levitas (8:5-26)

    Moisés conduz a cerimônia da purificação dos levitas, assim como havia conduzido a cerimônia da consagração dos sacerdotes (conforme Ex 29; Lv 8). A cerimônia é muito mais simples do que a realizada para os sacerdotes. Deles não se diz que deveriam ser consagrados, mas purificados e separados. Não há unção nem investidura. Enquanto os sacerdotes eram lavados (conforme Lv 8:6), o que também era feito com os leprosos (conforme Lv 14:8,9), os levitas eram aspergidos com água (v. 7), embora aqui a diferença seja por causa do número de pessoas envolvidas; as suas roupas eram lavadas, o que era uma exigência geral aos adoradores (conforme Gn 35:2; Êx 19:10). v. 7. a água da purificação-, lit. “água do pecado”, i.e., a água para purificar do pecado (uma expressão semelhante é usada em 19.9 para descrever a “água da purificação”). Provavelmente era tomada da bacia de bronze que os sacerdotes usavam para se lavar (conforme Êx 5.17; 30:18ss). Mas, visto que não podemos ter certeza da ordem cronológica, a identificação rabínica com a água da purificação do cap. 19 talvez esteja correta. Rapar todo o corpo (v. 7) é o segundo estágio da purificação, mas esse raspar não é tão completo quanto o dos leprosos em Lv 14:8,9. Parte da purificação, outros fazem por eles, e parte é feita por eles mesmos. Toma-se um novilho para o holocausto e outro para a oferta pelo pecado (v. 8,12). O povo de Israel coloca as mãos sobre os levitas (v. 10), como símbolo de identificação e transferência (conforme Lv 16:21) “para que por intermédio desse ato simbólico transfiram aos levitas a obrigação que pesava sobre toda a nação de servir ao Senhor na pessoa dos seus filhos primogênitos, e assim os apresentam ao Senhor como representantes dos primogênitos de Israel, para servir a ele como sacrifício vivo” (Keil).

    Assim como os israelitas impuseram as mãos sobre eles (v. 10), os levitas deveriam impor suas mãos sobre a cabeça dos novilhos (v. 12), então identificando-se com os animais aos quais os seus pecados eram transferidos para fazer propiciação por Sl mesmos.

    v. 14-19. Assim como o povo de Israel é separado das outras nações (conforme Lv 20:26), os levitas são separados de Israel (v. 14), mas cf. Is 66:21. Eles entrarão na Tenda do Encontro (v. 15), o que significa o pátio externo do tabernáculo, pois não tinham permissão para “ver as coisas sagradas” (conforme 4.20). Os levitas tomarão o lugar dos primogênitos (v. 16-18). Cf. 3.12. v. 19. como dádivas a Arão\ conforme 3.9 .farão propiciação por eles, para que nenhuma praga atinja...-, os levitas auxiliavam os sacerdotes no seu trabalho de propiciação, mas parece que aqui a idéia predominante é que, ao acampar ao redor do tabernáculo, eles impediam que a ira de Deus caísse sobre pessoas não autorizadas que quisessem se aproximar (conforme 1:51-53). “A raiz k-p-r é usada aqui no seu sentido original não religioso: cobrir. Os levitas agem como um escudo entre o Lugar Santo e o povo comum” (N. H. Snaith, NCentB); conforme NTLH: “para protegerem os israelitas”.

    v. 20-22. Esses versículos registram o cumprimento das ordens anteriores, especialmente as dos v. 7,10,12,13. v. 21. Os levitas se purificaram-, lit. “eles se ‘des-pecalizaram’ ”.

    v. 23-26. Os levitas deveriam servir na Tenda do Encontro a partir de 25 anos de idade até os 50, quando se aposentavam do serviço ativo (conforme 4.3). No v. 24 está dito literalmente “travar a batalha do serviço”, e, no v. 25, “voltar da batalha” (conforme 4.3). Depois disso, eles ainda podem auxiliar nos trabalhos em geral, mas não seriam mais “responsáveis por nenhum serviço” (NTLH); deveriam estar disponíveis sempre que houvesse necessidade especial da ajuda deles.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Números Capítulo 8 do versículo 5 até o 26

    I. Consagração dos Levitas e Sua Aposentadoria. Nu 8:5-26.

    Os levitas deviam lavar suas vestes e barbear sua pele, serem aspergidos com água santa, trazer ofertas apropriadas e reunir-se diante do Tabernáculo, junto com toda a congregação. Nessa ocasião Arão oferecia os levitas como sacrifícios vivos (ofertas movidas) em lugar dos primogênitos, os quais o Senhor, por ocasião da Páscoa no Egito, comprara para o seu serviço. Por isso os levitas deviam ser "oferecidos", inteiramente dedicados ao serviço do santuário. Sua posição especifica, na vizinhança imediata do Tabernáculo e à sua volta, servia para evitar a violação dos recintos sa, grados pelos israelitas seculares (v. Nu 8:19). Aos cinqüenta anos de idade os levitas se retiravam do serviço manual, que era sua principal ocupação. Mas continuavam ministrando dentro de sua capacidade, talvez como instrutores dos jovens e em outras obrigações menos cansativas


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Números Capítulo 8 do versículo 23 até o 26
    e) A idade dos levitas (Nm 8:23-26).

    A idade adequada ao desempenho das funções do levita foi estabelecida entre os 25 e os 50 anos. Se o capítulo quatro, porém, dava o início para o mesmo fim a partir dos 30 anos era porque se considerava um período de tirocínio ou preparação esses 5 anos, ou então a legislação de Nm 4 aplicava-se somente ao tempo da travessia do deserto. Os vers. 25-26 referem-se à missão do levita após os 50 anos, que, devido à idade, só podia servir seus irmãos na Tenda da Congregação em tarefas ligeiras e na guarda do Tabernáculo. O nosso Deus por vezes opera maravilhas através de crentes muito jovens, enquanto a outros concede uma longevidade excepcional; mesmo assim, há uma norma que se aplica na maioria dos casos.


    Dicionário

    Anos

    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    ano | s. m. | s. m. pl.
    masc. pl. de ano

    a·no 1
    (latim annus, -i)
    nome masculino

    1. [Astronomia] Tempo, de aproximadamente 365 dias e um quarto, que a Terra demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    2. [Astronomia] Tempo que um planeta demora a fazer uma revolução completa em torno do Sol.

    3. Período de 12 meses consecutivos (ex.: tem um contrato de um ano).

    4. Idade ou tempo de existência, medido em períodos de 12 meses (ex.: a empresa vai fazer 26 anos).

    5. Período de duração aproximada de 12 meses ou menos, em relação às actividades que aí se desenvolvem ou aos acontecimentos que nele acontecem (ex.: ano lectivo, ano judicial).

    6. Nível de escolaridade que corresponde a um ano escolar ou lectivo (ex.: o menino está no segundo ano).


    anos
    nome masculino plural

    7. Dia em que se completa um ou mais anos sobre a data de um acontecimento ou do nascimento de alguém (ex.: festa de anos; prenda de anos; anos de casamento). = ANIVERSÁRIO


    ano bissexto
    Ano com 366 dias, em que Fevereiro tem 29 dias, por oposição a ano comum.

    ano civil
    Divisão do calendário gregoriano, com 365 ou 366 dias (se for ano bissexto), que principia a 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro.

    ano comum
    Ano com 365 dias, em que Fevereiro tem 28 dias, por oposição a ano bissexto.

    ano de safra
    Ano abundante.

    ano económico
    Período que, para efeitos administrativos, principia em 1 de Janeiro e acaba em 31 de Dezembro seguinte.

    ano escolar
    Período compreendido entre o início e o fim de todas as actividades escolares.

    ano lectivo
    Período compreendido entre o início das aulas e o fim das aulas ou das actividades escolares.

    ano natural
    O mesmo que ano civil.

    ano novo
    Ano que começa.

    Noite de passagem de ano de 31 de Dezembro para 1 de Janeiro.

    ano planetário
    [Astronomia] Tempo que um planeta gasta a fazer a sua revolução à volta do Sol.

    ano sabático
    Religião Último ano de um ciclo de sete anos, no calendário judaico, em que nãso são permitidas certas actividades agrícolas nem a cobrança de dívidas.

    Ano lectivo concedido a professores para investigação ou formação.

    ano secular
    Último ano de cada século (ex.: o ano 2000 foi o ano secular do século XX).

    ano sideral
    [Astronomia] Tempo que o Sol, no seu movimento aparente, gasta para voltar ao mesmo ponto do céu em relação às constelações. (A sua duração é de 365 dias, 6 horas, 9 minutos, 9 segundos.)

    fazer anos
    Completar mais um ano de existência.

    muitos anos a virar frangos
    [Portugal, Informal] Muita experiência (ex.: não tem problemas com saltos altos, são muitos anos a virar frangos).

    verdes anos
    A juventude.


    a·no 2
    (latim anus, -i, ânus)
    nome masculino

    O mesmo que ânus.


    Cinquenta

    adjetivo Outra fórma de cincoenta, usada por Garrett, mas pouco diffundida, embora exacta.

    Idade

    substantivo feminino Período que decorre a partir do nascimento até certa data: 50 anos de casamento.
    Velhice; excesso de anos: pessoa de idade.
    Época; intervalo de tempo que divide a vida de alguém: idade adulta.
    Era; tempo marcado por algo relevante: idade do bronze.
    Período histórico ou pré-histórico: idade da pedra.
    Tempo que, medido em anos, se considera desde a origem de alguém ou de certa circunstância: a idade da humanidade.
    Idade de Cristo. Diz-se dos 33 anos de vida.
    Terceira Idade. Velhice; o último período da vida de alguém.
    Etimologia (origem da palavra idade). De origem questionável.

    Maís

    substantivo masculino Variedade de milho graúdo, bem desenvolvido.
    Não confundir com: mais.
    Etimologia (origem da palavra maís). Do espanhol maíz.

    Milicia

    Carreira, disciplina, vida militar; a arte ou exercício da guerra; a força militar de um país

    Milícia

    substantivo feminino Força militar de um país; exército.
    [Popular] Grupo que, não tendo ligação com o exército, age como se tivesse.
    Arte ou prática de guerra; a própria guerra.
    Tropa militar menos importante que tem a função de ajudar a tropa principal.
    História Desde a Idade Média até ao século XVIII, o termo foi usado para designar tropa levada às comunas para reforçar o exército regular.
    Grupo de pessoas que militam em nome de uma religião, ideologia etc.
    Etimologia (origem da palavra milícia). Do latim militia.ae.

    Milícia
    1) EXÉRCITO 3, (Lc 2:13, RA).


    2) Luta; combate (2Co 10:4).


    Ministério

    substantivo masculino Função de ministro.
    Tempo durante o qual essa função é exercida.
    Conjunto de ministros num governo.
    Local onde têm sede os serviços de um ministro: ir ao Ministério da Educação.
    Função, cargo que alguém exerce (diz-se principalmente do sacerdócio): atender aos deveres do seu ministério.
    Ministério público, magistratura estabelecida junto a cada tribunal e relativa à execução das leis em nome da sociedade.

    Algumas vezes, palavras de significado geral passam a ter um significado mais restrito, como a palavra ministério que significava originalmente o "ofício de alguém, aquilo que uma pessoa devia fazer"; com o tempo, há uma restrição de significado e a palavra ministério, em religião, passa a indicar somente o "ofício de um sacerdote" ou o "lugar dos ministros".

    O ministério de Jesus não é serviço de crítica, de desengano, de negação. É trabalho incessante e renovador, para a vida mais alta em todos os setores.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    M
    Referencia:


    Ministério
    1) Desempenho de um serviço (At 7:53, RA).


    2) Exercício de um serviço religioso especial, como o dos levitas, sacerdotes, profetas e apóstolos (1Cr 6:32; 24.3; Zc 7:7; At 1:25).


    3) Atividade desenvolvida por Jesus até a sua ascensão (Lc 3:23, RA).


    4) Cargo ou ofício de MINISTRO 4, (2Co 6:3; 2Tm 4:5).


    Nunca

    advérbio Jamais; em hipótese alguma: nunca fui corrompido.
    De modo algum; em nenhuma situação: nunca contarei seu segredo.
    De jeito nenhum; não: nunca na vida você irá nesta festa!
    Em certo momento passado; já eu já gostei muito de chocolate! Quem nunca?
    Etimologia (origem da palavra nunca). Do latim nunquam.

    Servir

    verbo transitivo direto e intransitivo Prestar serviços; cumprir determinados deveres e funções: servir a pátria; passou a vida a servir.
    Ter utilidade; dar auxílio; auxiliar, ajudar: servir um colega; dedicou sua vida à caridade, viveu de servir.
    verbo bitransitivo Pôr na mesa: servir a sopa; servir o jantar aos filhos.
    verbo transitivo direto Causar uma sensação prazerosa; satisfazer: servir as paixões.
    Oferecer algo; dar: servir uísque e salgadinhos.
    Prover com o necessário; abastecer: bomba que serve o reservatório.
    Vender algo; fornecer: esta casa serve os melhores produtos.
    verbo transitivo indireto Ocupar o lugar de; desempenhar as funções de; substituir: servir de pai aos desamparados.
    verbo intransitivo Ser útil; convir, importar: em tal momento o saber serve muito.
    Ter serventia, utilidade: estas coisas não servem mais para nada.
    [Esporte] Lançar a bola no início de um jogo de tênis.
    verbo pronominal Fazer uso de; usar: servir-se do compasso.
    Tomar uma porção (comida ou bebida): servir-se do bom e do melhor.
    Tirar vantagens de; aproveitar-se: servir-se dos ingênuos.
    Etimologia (origem da palavra servir). Do latim servire.

    Servir, no sentido cristão, é esquecer de si mesmo e devotar-se amorosamente ao auxílio do próximo, sem objetivar qualquer recompensa, nem mesmo o simples reconhecimento daqueles a quem se haja beneficiado.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Parábolas evangélicas: à luz do Espiritismo• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Parábola dos primeiros lugares

    Serve e passa, esquecendo o mal e a treva, / Porque o dom de servir / É a força luminosa que te eleva / Às bênçãos do porvir.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    Servir é criar simpatia, fraternidade e luz.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -


    Servir Os discípulos de Jesus podem servir somente a Deus, já que qualquer outro serviço faria com que deixassem o Senhor (Mt 6:24; Jo 15:20). Quanto a Jesus, sua situação, sem dúvida, não é a desumana do escravo, mas a do amigo (Jo 15:15) e do filho (Jo 8:33-36). Esse relacionamento especial com Deus deve conduzi-los a servir uns aos outros (Mt 20:27; 25,44; Jo 13:1-19), imitando Jesus, o Servo de YHVH (Mc 10:44-45).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    בֵּן חֲמִשִּׁים שָׁנֶה שׁוּב צָבָא עֲבֹדָה עָבַד
    Números 8: 25 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    mas desde a idadeH1121 בֵּןH1121 de cinquentaH2572 חֲמִשִּׁיםH2572 anosH8141 שָׁנֶהH8141 desobrigar-se-ãoH7725 שׁוּבH7725 H8799 H6635 צָבָאH6635 do serviçoH5656 עֲבֹדָהH5656 e nunca mais servirãoH5647 עָבַדH5647 H8799;
    Números 8: 25 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1445 a.C.
    H1121
    bên
    בֵּן
    crianças
    (children)
    Substantivo
    H2572
    chămishshîym
    חֲמִשִּׁים
    cinquenta
    (fifty)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H5647
    ʻâbad
    עָבַד
    trabalhar, servir
    (to cultivate)
    Verbo
    H5656
    ʻăbôdâh
    עֲבֹדָה
    trabalho, serviço
    (for the service)
    Substantivo
    H5750
    ʻôwd
    עֹוד
    novamente
    (again)
    Substantivo
    H6635
    tsâbâʼ
    צָבָא
    o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
    (their vast array)
    Substantivo
    H7725
    shûwb
    שׁוּב
    retornar, voltar
    (you return)
    Verbo
    H8141
    shâneh
    שָׁנֶה
    ano
    (and years)
    Substantivo


    בֵּן


    (H1121)
    bên (bane)

    01121 בן ben

    procedente de 1129; DITAT - 254; n m

    1. filho, neto, criança, membro de um grupo
      1. filho, menino
      2. neto
      3. crianças (pl. - masculino e feminino)
      4. mocidade, jovens (pl.)
      5. novo (referindo-se a animais)
      6. filhos (como caracterização, i.e. filhos da injustiça [para homens injustos] ou filhos de Deus [para anjos])
      7. povo (de uma nação) (pl.)
      8. referindo-se a coisas sem vida, i.e. faíscas, estrelas, flechas (fig.)
      9. um membro de uma associação, ordem, classe

    חֲמִשִּׁים


    (H2572)
    chămishshîym (kham-ish-sheem')

    02572 חמשים chamishshiym

    múltiplo de 2568; DITAT- 686c; n pl

    1. cinqüenta
      1. cinqüenta (número cardinal)
      2. um múltiplo de cinqüenta (com outros números)
      3. qüinquagésimo (número ordinal)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    עָבַד


    (H5647)
    ʻâbad (aw-bad')

    05647 עבד ̀abad

    uma raiz primitiva; DITAT - 1553; v

    1. trabalhar, servir
      1. (Qal)
        1. labutar, trabalhar, fazer trabalhos
        2. trabalhar para outro, servir a outro com trabalho
        3. servir como subordinado
        4. servir (Deus)
        5. servir (com tarefa levítica)
      2. (Nifal)
        1. ser trabalhado, ser cultivado (referindo-se ao solo)
        2. tornar-se servo
      3. (Pual) ser trabalhado
      4. (Hifil)
        1. compelir ao trabalho, fazer trabalhar, fazer servir
        2. fazer servir como subordinado
      5. (Hofal) ser levado ou induzido a servir

    עֲבֹדָה


    (H5656)
    ʻăbôdâh (ab-o-daw')

    05656 עבדה ̀abodah ou עבודה ̀abowdah

    procedente de 5647; DITAT - 1553c; n f

    1. trabalho, serviço
      1. obra, trabalho
      2. trabalho (de servo ou escravo)
      3. trabalho, serviço (de cativos ou súditos)
      4. serviço (de Deus)

    עֹוד


    (H5750)
    ʻôwd (ode)

    05750 עוד ̀owd ou עד ̀od

    procedente de 5749; DITAT - 1576a subst

    1. repetição, continuação adv
    2. ainda, novamente, além disso
      1. ainda, ainda assim (referindo-se a continuidade ou persistência)
      2. ainda, ainda assim, além disso (referindo-se a adição ou repetição)
      3. novamente
      4. ainda, ainda mais, além disso

    צָבָא


    (H6635)
    tsâbâʼ (tsaw-baw')

    06635 צבא tsaba’ ou (fem.) צבאה ts eba’aĥ

    procedente de 6633, grego 4519 σαβαωθ; DITAT - 1865a,1865b; n. m.

    1. o que vai adiante, exército, guerra, arte da guerra, tropa
      1. exército, tropa
        1. tropa (de exército organizado)
        2. exército (de anjos)
        3. referindo-se ao sol, lua e estrelas
        4. referindo-se a toda a criação
      2. guerra, arte da guerra, serviço militar, sair para guerra
      3. serviço militar

    שׁוּב


    (H7725)
    shûwb (shoob)

    07725 שוב shuwb

    uma raiz primitiva; DITAT - 2340; v.

    1. retornar, voltar
      1. (Qal)
        1. voltar, retornar
          1. voltar
          2. retornar, chegar ou ir de volta
          3. retornar para, ir de volta, voltar
          4. referindo-se à morte
          5. referindo-se às relações humanas (fig.)
          6. referindo-se às relações espirituais (fig.)
            1. voltar as costas (para Deus), apostatar
            2. afastar-se (de Deus)
            3. voltar (para Deus), arrepender
            4. voltar-se (do mal)
          7. referindo-se a coisas inanimadas
          8. em repetição
      2. (Polel)
        1. trazer de volta
        2. restaurar, renovar, reparar (fig.)
        3. desencaminhar (sedutoramente)
        4. demonstrar afastamento, apostatar
      3. (Pual) restaurado (particípio)
      4. (Hifil) fazer retornar, trazer de volta
        1. trazer de volta, deixar retornar, pôr de volta, retornar, devolver, restaurar, permitir voltar, dar em pagamento
        2. trazer de volta, renovar, restaurar
        3. trazer de volta, relatar a, responder
        4. devolver, retribuir, pagar (como recompensa)
        5. voltar ou virar para trás, repelir, derrotar, repulsar, retardar, rejeitar, recusar
        6. virar (o rosto), voltar-se para
        7. voltar-se contra
        8. trazer de volta à memória
        9. demonstrar afastamento
        10. reverter, revogar
      5. (Hofal) ser devolvido, ser restaurado, ser trazido de volta
      6. (Pulal) trazido de volta

    שָׁנֶה


    (H8141)
    shâneh (shaw-neh')

    08141 שנה shaneh (somente no pl.), ou (fem.) שׂנה shanah

    procedente de 8138; DITAT - 2419a; n. f.

    1. ano
      1. como divisão de tempo
      2. como medida de tempo
      3. como indicação de idade
      4. curso de uma vida (os anos de vida)