Enciclopédia de Deuteronômio 19:16-16

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 19: 16

Versão Versículo
ARA Quando se levantar testemunha falsa contra alguém, para o acusar de algum transvio,
ARC Quando se levantar testemunha falsa contra alguém, para testificar contra ele acerca de transgressão.
TB Se uma testemunha maliciosa se levantar contra alguém para o acusar de algum transvio,
HSB כִּֽי־ יָק֥וּם עֵד־ חָמָ֖ס בְּאִ֑ישׁ לַעֲנ֥וֹת בּ֖וֹ סָרָֽה׃
BKJ Se uma falsa testemunha se levantar contra algum homem, para testemunhar contra ele, o que é errado,
LTT Quando se levantar testemunha falsa contra algum homem, para testificar contra ele acerca de transgressão,
BJ2 Quando uma falsa testemunha se levantar contra alguém, acusando-o de alguma rebelião,
VULG Si steterit testis mendax contra hominem, accusans eum prævaricationis,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 19:16

Êxodo 23:1 Não admitirás falso rumor e não porás a tua mão com o ímpio, para seres testemunha falsa.
I Reis 21:10 E ponde defronte dele dois homens, filhos de Belial, que testemunhem contra ele, dizendo: Blasfemaste contra Deus e contra o rei; e trazei-o fora e apedrejai-o para que morra.
Salmos 27:12 Não me entregues à vontade dos meus adversários, pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade.
Salmos 35:11 Falsas testemunhas se levantaram; depuseram contra mim coisas que eu não sabia.
Marcos 14:55 E os principais dos sacerdotes e todo o concílio buscavam algum testemunho contra Jesus, para o matar, e não o achavam.
Atos 6:13 Apresentaram falsas testemunhas, que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este santo lugar e a lei;

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 19 do versículo 1 até o 21

b) Leis para a nação e a família (19:1-21.23). Tendo tratado dos administradores da justiça, Moisés se volta à tarefa de demonstrar aplicabilidades detalhadas. Estas leis são uma mistura de "estatutos" e "juízos" (4.1). Nos estatutos, os verbos estão no futuro do presente, na forma positiva ou negativa. Os juízos, ou leis estabelecidas por precedente legal, têm o fraseado: "Quando um homem (ou alguém)..." Estes fraseados são comuns em concertos e leis que estão na forma de tratados que vigoravam no anti-go Oriente Próximo."

(1) Justiça para os indefesos (19:1-21). Os três exemplos não têm a mesma extensão no enunciado, mas são igualmente importantes. Refletem as necessidades e padrões de uma sociedade primitiva.

  1. Justiça para o assassino culposo, ou seja, para quem matou por negligência, im-prudência ou imperícia (1-13). No antigo Israel, como em outras sociedades nas quais a organização estatal encontrava-se em fase embrionária, o direito de vingar o sangue era da família do defunto. Longe de ser vingança, esta era proteção da santidade da vida. Nesta função, esta lei não estava preocupada em abolir o ato vingativo — o assassino doloso ou premeditado tinha de morrer às mãos do vingador do sangue (12). Esta legislação estava relacionada a restringir aplicações injustas da vingança de sangue. A principal delas era a possibilidade de o parente enfurecido exigir a desforra de um assas-sino culposo ou involuntário (4-6).

Para prevenir semelhante erro judicial, havia lugares de refúgio onde o assassino acharia santuário até que o caso fosse investigado. Nos tempos mais primitivos, o altar era esse lugar (Êx 21:14). Mas nas circunstâncias outras de Canaã, nas quais o indivíduo poderia estar há muitos quilômetros do altar central (ver o v. 6), faziam-se necessárias outras providências. Este Deus tinha prometido (Êx 21:13;' Nm 35:9-29) e, em parte, suprido o que prometera (Dt 4:41-43). São ordens para a separação de três cidades (2,3,7) de refúgio, com a possibilidade de acrescentar outras três cidades (9). Contudo, não haveria proteção para o assassino doloso, ou seja, para quem quis o resultado ilícito ou assumiu o risco de o produzir (11-13). Em tais casos, os anciãos da cidade do crimi-noso fariam justiça, entregando-o para ser executado (12).

  1. Justiça para o proprietário de terras (14). Numa sociedade em que a base da riqueza estava em propriedades de terra, era importante, sobretudo para os pobres, que a posse tivesse garantias. Isto era feito por meio de marcos de divisa nos quais se inscre-viam os limites da propriedade. Remover estes marcos divisórios era arruinar os direitos e meio de vida do proprietário. Por conseguinte, Deus ordenou: Não mudes o marco do teu próximo.
  2. Justiça para o acusado (15.21). O testemunho de, pelo menos, duas testemunhas para sustentar acusação de crime de pena capital, era regra já anteriormente estabelecida (17.6). Aqui, a lei é ampliada, abrangendo qualquer iniqüidade ou qualquer pecado (15). Além disso, é apresentado um meio de intimidação contra o perjúrio provocado com a intenção de prejudicar o acusado. Quando há suspeita disso, a evidência deve ser investigada cuidadosamente. Se condenado, o perjuro deve sofrer a pena que quis ocasi-onar em seu irmão (18). Bem inquirirão significa "examinarão o caso com todo o cui-dado" (NTLH; cf. NVI).

Estas três leis são uma janela muito interessante que mostra o espírito e tempera-mento da antiga sociedade israelita. Três fatores são especialmente dignos de nota.

  1. O contexto mental das leis e a base última da justiça é Deus. Esta verdade emerge claramente da Lei das Testemunhas, na qual um caso em disputa é julgado perante o SENHOR, diante dos sacerdotes e dos juízes (17). Mas não está ausente da Lei do Refúgio. Kline ressalta que as cidades de refúgio eram cidades levíticas (cf. Js 20:7-8 com 21.11,21,32) e o período de refúgio era permanente ao longo da vida do sumo sacerdote (Nm 35:25). "As cidades de refúgio eram extensões do altar como lugar de asilo. Tudo isso aumenta o destaque que esta seção legislativa dá à importância judicial do sacerdócio e do altar central."' Este ponto é excelente ilustração do tema contínuo de Deuteronômio: Todas as coisas da vida pertencem a Deus e a injustiça é um ataque contra Deus tanto quanto a quem sofre o ataque.
  2. Em comparação com leis semelhantes que vigoravam em outras nações, estas mostram elevado grau de perspicácia ética. Em outras nações, o assassino doloso podia comprar sua vida para não ser morto, mas em Israel, ele tinha de morrer. Diferente dos babilônios, os hebreus davam mais valor à vida que à propriedade."
  3. O repúdio ao dó (13,21) e a ordenação de vingança (19,21) não contradizem isso. É verdade que estas duas regras são contrárias ao padrão cristão (Mt 5:38-48). Mas neste cenário do Antigo Testamento, representam um avanço no padrão primitivo de vingança ilimitada. São exemplos de Deus tomar os homens no nível em que estão e apresentar-lhes um elemento mais alto, pelo qual só ele é responsável.'

Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
*

19:2

três cidades. Essas cidades de refúgio deveriam ser separadas na terra de Canaã. As três cidades de refúgio na Transjordânia já tinham sido escolhidas e designadas. Ver Dt 4:41-43 quanto à seqüência do estabelecimento dessas cidades.

* 19:4

aquele que, sem o querer, ferir o seu próximo. A lei do homicídio não-intencional foi dada pela primeira vez em Êx 21:13, e então, mais plenamente, em Nm 35:6-28. Esta passagem reitera algumas questões levantadas em Números. Outros regulamentos foram acrescentados, como a disposição para a construção de estradas de acesso até às cidades de refúgio. Além disso, esta passagem especifica três cidades de refúgio adicionais na terra de Canaã, se o território da nação de Israel fosse muito ampliado. Mas tanto Números quanto Deuteronômio deixam claro que um homem culpado de assassinato premeditado deveria morrer. A pena de morte, pois, estava bem fundamentada, não como um desrespeito pela vida, mas como um intenso respeito pela vida da vítima inocente, feita à imagem de Deus (Gn 9:6).

* 19:9

amando... e andando nos seus caminhos. Ver 6.4.

* 19:14

Não mudes os marcos do teu próximo. Embora este versículo tenha sido, algumas vezes, mal interpretado, como se exortasse pelo respeito aos costumes e crenças dos antigos, o termo "marcos" na realidade refere-se a pedras que serviam como demarcação dos limites das terras. Essa lei era essencial para impedir invasões e furto de terras (27.17; Pv 22:28; 23:20).

* 19.15-21

O princípio geral era que uma convicção não podia se basear no testemunho de uma única testemunha (v. 15). Quando o falso testemunho era detectado, a testemunha falsa devia receber a mesma punição que a pessoa falsamente acusada receberia (vs. 19-21).

Na jurisprudência do antigo Oriente Próximo, era grande a responsabilidade do juiz. Ele não comparava simplesmente um delito com uma lei específica para então proferir seu veredito. Pelo contrário, ele comparava um caso com os princípios da lei, e com casos típicos e dava uma decisão em consonância com a justiça e a eqüidade (1.13 16:18-17.8).

* 19:15

Uma só testemunha. Ver 17.6.

* 19:20

temam. Ver "Os Três Propósitos da Lei", em 13.10.

* 19:21

olho por olho. Muita discussão tem girado em torno deste versículo. Alguns argumentam que este versículo é brutal e oposto às idéias do Novo Testamento, que falam em amor e misericórdia. A expressão "olho por olho" ocorre mais duas vezes no Pentateuco (Êx 21:24; Lv 24:20). Em cada caso, o versículo acha-se dentro de um contexto jurídico; trata-se de um princípio de justiça pública — a penalidade deve ser compatível com o crime. Existem indicações de que o termo não era entendido literalmente (Êx 21:18,26,27). A única pena física mencionada nessa lei é a pena de açoites, e isso limitado a quarenta vergastadas (Dt 25:3). Cristo opôs-se àqueles que usavam este versículo como uma desculpa para a vingança pessoal (Mt 5:38, nota). Ver as notas em Êx 21:24 e Lv 24:20.



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
19:2, 3 As cidades de refúgio tivessem sido ineficazes se os caminhos que levavam a elas tivessem estado em mal estado. Por isso aos israelitas lhes ordenou que construíram bons caminhos. Muitos dos que vinham às cidades literalmente corriam para salvar suas vidas. Um caminho em bom estado fazia toda a diferença entre a vida e a morte. Requeria manutenção contínua, já que eram caminhos de terra que facilmente podiam ser arrastados pela água, talheres de areia, ou atravessados por sulcos profundos. Não só era importante iniciar este sistema de justiça, mas também também proporcionar os meios necessários para mantê-lo.

19.2-7 Cada sociedade deve lutar com o problema de homicídio. Mas como devesse tratar a sociedade a aqueles que inocente ou acidentalmente tenham matado a algum? Deus tinha uma resposta para os israelitas. Como a vingança era comum e rápida nos dias do Moisés, Deus fez que os israelitas apartassem várias "cidades de refúgio". Qualquer que declarasse ter dado morte acidental a alguma pessoa podia fugir a uma destas cidades até poder ter um julgamento justo. Se era achado inocente de morte intencional, podia permanecer em dita cidade e estar a salvo dos que procuravam vingança. Este é um belo exemplo de como Deus combinava sua justiça e misericórdia para com seu povo. (Para mais informação aproxima as cidades de refúgio veja-a nota a Nu 35:6.)

19:12 O "vingador do sangue" era o parente varão mais próximo da pessoa assassinada. Atuava como protetor da família (veja-se Nu 35:19).

19:21 Estes princípios eram para uso dos juizes, não para executar um plano de vingança pessoal. Esta atitude para o castigo pode parecer primitiva, mas realmente era um ponto de penetração para a justiça e a imparcialidade nestes tempos antigos quando a maioria das nações empregava métodos arbitrários para castigar aos criminosos. Estas guias refletem um interesse pela imparcialidade e a justiça, assegurando que aqueles que violavam a lei não fossem castigados com maior severidade do que merecia seu crime em particular. Do mesmo modo, uma testemunha falsa recebia o mesmo castigo que tivesse recebido o acusado. O princípio de que o castigo deve ser proporcional ao crime deve seguir observando-se na atualidade.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
J. cidades de refúgio (19: 1-14 ; ver também Nu 35:9 ). A terra era para ser dividido em três seções para que uma cidade de refúgio seria uma localização central em cada área. Henry dá a seguinte análise espiritual:

Cristo não é um refúgio a uma distância que temos de subir ou descer até o fundo para, mas a palavra está nos aproxima, e Cristo é a palavra, Rm 10:8 ).

A necessidade de manter toda a lei foi frequentemente reiterada (ver também Jc 2:10 ). Jeová exigiu compromisso, não apenas completa identificação. Em uma luz profética, três cidades adicionais eram para ser adicionado na condição de que os israelitas obedeceram a lei, conforme estabelecido. Kline diz:

Moisés olhou para além do futuro próximo e da secção das três cidades ocidentais para um futuro mais remoto, quando israelita de expansão, de acordo com o propósito divino (1: 7 ; 11:24 ; 00:
20) -seria exigem nove em vez de seis cidades de refúgio. Não há notícia histórica de conformidade com este comando.

As cidades de refúgio não se destinavam a ser conservas onde um assassino pode escapar de punições, mas eles foram instituídos para a protecção do homem inocente. Motive e circunstância foram fatores decisivos para saber se um homem era um assassino ou uma vítima das circunstâncias. Se condenado, o assassino era para ser retirado à força e entregue ao vingador do sangue (vv. Dt 19:11-13 ).

Antes de cercas entrou em uso linha de propriedade de um homem foi marcado por uma pilha de pedras em seus cantos. Assim, foi possível para roubar alguma terra, movendo a pilha de pedras. Propriedade de um homem representado o seu meio de vida, e movendo os marcadores foi considerado uma ofensa séria. É o projeto ea vontade de Deus que o homem deve ser absolutamente honesto em sua relação com o seu semelhante. Cada homem deve saber o que lhe pertence e que pertence a seu vizinho. Linhas de fronteira foram pesquisados ​​e apostou, bem como a legalidade dos marcos de pedra foi declarado por Jeová. Este conceito de propriedade é um direito moral e é vinculativo para nós, assim como os antigos. Esta é uma aplicação do mandamento: "Não furtarás" (Ex 20:15 ).

K. A LEI testemunhas sobre (19: 15-21)

15 Uma testemunha não se levantará contra alguém por qualquer iniqüidade, ou por qualquer pecado, de qualquer pecado que pecar: na boca de duas testemunhas, ou pela boca de três testemunhas, se estabelecerá o fato. 16 Se um testemunha iníqua se levantar contra alguém, para testemunhar contra ele de delito, 17 , em seguida, ambos os homens, entre os quais a controvérsia se apresentarão perante o Senhor, diante dos sacerdotes e dos juízes que houver naqueles dias; 18 e os juízes diligente inquisição, e eis que, se a testemunha ser um falso testemunho, e testemunharam falsamente contra seu irmão; 19 depois fazei-lhe, como ele tinha pensado em fazer a seu irmão; assim tirarás o mal do meio de ti. 20 E aqueles que permanecem o ouvirá, e temerá, e daí em diante não mais cometer qualquer mal no meio de ti. 21 E os teus olhos não terá piedade dele; vida deve ir por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.

Acção judicial no tribunal foi de tal consequência grave que nenhum veredicto pode ser finalizado com apenas uma testemunha. Conviction necessário pelo menos duas testemunhas cujos depoimentos estavam de acordo. Dois ou mais testemunhas foram necessários para que nenhuma pessoa poderia ser punido por causa de um rancor pessoal ou alguma ambição egoísta. Perjúrio foi e ainda é um crime muito grave (ver 2Co 13:1 ). A disposição de tal caso era para ser um exemplo e uma advertência a cada israelita individual. Sem piedade era para ser mostrado o ofensor culpado, se ele era o acusador ou o acusado. A lei era exata e explicit- vida por vida, olho por olho, dente por dente ... (vv. Dt 19:20-21 ).


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
Cap. 19 São dadas instruções acerca das cidades de refúgio (1-13), dos marcos de territórios (14) e das testemunhas (15-21).
19:1-13 Moisés já havia separado três cidades no lado oriental do rio Jordão (4:41-43). Agora separei mais três no lado ocidental. Caso o vingador de sangue agisse meramente movido pela paixão, podia ser frustrado em seus propósitos, por meio daquelas cidades.
19.4 Aborrecia. Nota-se que a chave do assassinato deliberado é o ódio; Jesus mostrou que o ódio é a quebra do mandamento "Não matarás", Mt 5:21-40. Os psicólogos modernos denominam os ressentimentos contra alguém de "desejos mortíferos", e os juízes dão o título de "crime premeditado" aos casas onde já existia ódio, não aceitando a desculpa de "acidente" ou "crime provocado".

19.9 Outras três cidades. Não há qualquer registro de que essas cidades adicionais tenham sido exigidas alguma vez.

19.12 Os anciãos. Eram os que desfrutavam de maiores regalias e prestígio, quer pela família a que pertenciam, quer pelas qualidades de que eram dotados, e constituíam a autoridade local em questões judiciais e até comerciais.

19.18 Indagarão bem. A investigação tinha de ser completa. Não podia haver julgamento por ordálio, como algumas vezes era praticado entre os vizinhos de Israel.

19.21 Vida por vida. A pena do talião era a punição contra o perjúrio. Longe de ser uma permissão para a vingança, era a garantia da justiça, que equiparava o castigo à ofensa. Esta punição era cobrada com uma avaliação monetária da parte lesada, Êx 21:32 e 23. • N. Hom. A justiça nas questões humanas é assegurada por:
1) Proteção aos inocentes (4-10);
2) Punição aos culpados (11 -13);
3) Insistência sobre evidência convincente (1518);
4) Equiparação do castigo ao crime (19-21).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 19 do versículo 1 até o 21

11) O código penal (19:1-21)

Os v. 1-13 tratam do homicídio; os v. 1521, das testemunhas; o v. 14 fala dos marcos de divisa, v. 1-13. Gomo em muitas sociedades descentralizadas, a responsabilidade por vingar a morte de alguém por meio da violência era do parente mais próximo, que poderia muito bem agir de forma precipitada, até mesmo num caso de morte acidental (v. 4-6). Por isso, três cidades são designadas como cidades de refúgio (v. 1-3), com a possibilidade de outras serem designadas mais tarde (v. 8,9). Esse sistema é descrito com mais detalhes em Nu 35:9-4 (conforme Êx 21:12

14). Js 20:7-6 é uma nota editorial, então não se planejava estabelecer mais cidades desse tipo). O fato de que essas cidades eram habitadas por levitas e que o direito de asilo era ligado à intervenção do sumo sacerdote (Js 20:6) pode indicar que elas eram consideradas uma extensão do altar (Êx 21:14b). Assassinos, por outro lado, não podiam usar uma cidade de refúgio para escapar da justiça (v. 11-13). Essas leis são claramente anteriores ao surgimento da monarquia e do governo centralizado, v. 10. Acerca dessa idéia tão importante, conforme v. 13 21:1-9; 22.8; Gn 4:10-12; 2Sm 21:1; Dn 4:2,Dn 4:3; Lc 11:50; He 12:24. v. 14. Os marcos de divisa eram de grande importância nas disputas legais e demarcavam terras que derivavam do presente de Deus prescrito na aliança, v. 15-21. Um bom exemplo de uma lei apodíctica (Uma só testemunha não é suficiente para condenar alguém\ v. 15) com interpretação legal e aplicação homilética (v. 19b,20). v. 15b. Conforme 2Co 13:1b, lTm 5.19. v. 16. A motivação incorreta e má da testemunha somente vai aparecer, evidentemente, após uma investigação. v. 17. Parece que um tribunal como o Dt 17:07ss.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 12 do versículo 1 até o 19

B. Mandamentos Subsidiários. 12:1 - 26:19.

Tendo delineado o espírito íntimo da vida teocrática (caps. 5-11), Moisés continuou apresentando os detalhes das ordenanças e instituições da forma externa da teocracia (caps. 12-26). Os capítulos 12:1 - 16:17 preocupam-se primeiramente com as exigências de consagração cultocerimonial. A autoridade governamental e judicial é o assunto em 16:18 - 21:23. A esfera do relacionamento mútuo dos cidadãos teocráticos está encampada na legislação de 22:1 - 25:19. As estipulações concluem com confissões rituais do domínio do Senhor e uma declaração final da ratificação da aliança (cap. Dt 26:1).


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 19 do versículo 1 até o 21
Dt 19:1

17. CIDADES DE REFÚGIO (Dt 19:1-5). Cfr. 4.11 nota. Tendo já escolhido três cidades na Transjordânia, Moisés designa agora mais três na região ocidental, conforme era seu desejo (Nu 35:14), e para isso fornece as suas instruções. As leis relativas ao homicídio, tais como outras de Deuteronômio, vêm a dar a conhecer costumes antigos. Moisés agora vem confirmar umas e emendar outras. Quando comparadas com o código de Hamurábi ou com os antigos costumes semitas, notam-se de fato analogias sensíveis, mas não resta dúvida de que a Lei mosaica dignifica mais a vida humana (5.17 nota) e estimula ao amor de Deus e do próximo. Preparar-te-ás o caminho (3). O Talmude lembra que nas estradas se viam uns letreiros com a seguinte indicação: "Refúgio, refúgio". O vingador do sangue (6). O goel hebraico é "o vingador do sangue" ou O "parente" que tem direito de resgatar (Rt 4:0). Tal justiça retribuitiva destinava-se a impedir novo homicídio. Não há, portanto, qualquer violação do sexto mandamento (5.17 nota).

>Dt 19:9

Acrescentarás outras três cidades (9). A antiga promessa de Gn 15:18 não foi esquecida, mas a conquista atual não abrangeu o território da promessa, pelo que não se encontra noutro lugar, qualquer indicação da necessidade destas cidades e, portanto, mais uma prova de autenticidade. Nenhum escritor mais tarde teria inventado a necessidade de mais três cidades. Haja sangue sobre ti (10). Cfr. Gn 4:11 nota; Dt 21:6-5. Sendo "santa" a terra de Jeová, não pode admitir-se nela qualquer mancha de sangue. Os anciãos da sua cidade (12). Cfr. 16.18 nota. Eram os que desfrutavam de maiores regalias e prestígio, quer pela família a que pertenciam, quer pelas qualidades de que eram dotados, e formavam a autoridade local em questões judiciais e até comerciais. Cfr. Dt 21:20; Dt 27:1; Dt 29:10; Dt 31:28.

>Dt 19:14

18. AS DEMARCAÇÕES (Dt 19:14). Os marcos que limitavam os campos, quer fossem colocados pelos israelitas, quer não, não deviam ser removidos dos seus primitivos lugares por motivo nenhum. Cfr. 5.21 nota; Dt 27:17.

>Dt 19:15

19. AS TESTEMUNHAS (Dt 19:15-5). Cfr. 5.20 nota; 17.6 nota. Para que a justiça se faça imparcialmente, há que recorrer a provas, confirmadas por testemunhas sérias. É minuciosa a lei neste aspecto. Em Jo 5:32-43 cita Jesus três testemunhas em Sua defesa, e duas depõem também em Seu favor em Ap 11:0. Dos sacerdotes (17). Foram os sacerdotes, cuja missão era a de procurar a verdade, que subornaram falsas testemunhas contra Cristo (Mt 26:59-40). Olho por olho (21). A pena de talião, que exigia um castigo igual à ofensa, remonta a tempos antiquíssimos, e já a ela se refere o famoso código de Hamurábi. Tal pena, no caso presente, destina-se a castigar os falsos testemunhos. As palavras do Senhor em Mt 5:38-40 aplicam-se à conduta pessoal.


Dicionário

Acercar

verbo transitivo e pronominal Abeirar(-se), aproximar(-se), avizinhar(-se). (A forma pronominal é mais usada.).

Falsa

adjetivo Que se opõe à verdade; sem relação com a realidade: assinatura falsa.
Que não diz o que pensa realmente; fingido: elogio falso.
Que engana tentando parecer real, mas não o é; enganoso: joia falsa.
Que teve seu teor adulterado ou conteúdo foi modificado: nota falsa.
Feito por cópia ou a partir de um modelo; imitado, postiço: braço falso.
Sem fundamento, lógica ou exatidão; errôneo: comentário falso.
substantivo feminino Expressão de uma mentira: a falsa ideia de que o mundo é um lugar justo.
Pessoa que oculta a verdade ou não diz o que realmente pensa.
Algo ou alguém que tenta enganar fingindo ser uma coisa que não é.
Aquilo que foi adulterado, modificado, falsificado.
[Música] Consonância frouxa de um semitom.
[Música] Ato de desafinar, de sair do tom; desafinação.
Etimologia (origem da palavra falsa). Feminino de falso, do latim falsus.

Levantar

verbo transitivo direto e pronominal Pôr ao alto; erguer: levantar uma mesa; levantou-se do sofá.
verbo transitivo direto , bitransitivo e pronominal Erguer do chão; dar mais altura a; apanhar, hastear: levantar uma casa, uma bandeira; levantou um muro na sala; o carro não se levanta sozinho!
verbo transitivo direto e intransitivo Aumentar a intensidade de; reforçar: levantou a voz; sua voz levantou.
verbo bitransitivo Levar na direção mais alta; elevar: levantar a cabeça para ver melhor.
verbo transitivo direto Expor como uma ideia; sugerir: levantar questões.
Espalhar em várias direções; dispersar: o carro levantou muita poeira.
Incentivar uma rebelião; revoltar: discursos inflamados levantaram o povo.
Reunir em grande quantidade; arrecadar: levantar recursos para a igreja.
Passar a possuir; receber: foi ao banco e levantou vultosa soma.
Dar por findo; encerrar: levantar a sessão.
Elogiar muito algo ou alguém; enaltecer: levantou seus feitos no livro.
Elevar-se nos ares (o avião); voar: levantar voo.
verbo intransitivo Deixar de chover: o tempo levantou.
verbo pronominal Pôr-se de pé; erguer-se; acordar: levanto-me cedo.
Voltar a ter boa saúde: levantei-me depois daquela doença.
Exaltar-se; manifestar-se: a opinião pública facilmente se levanta.
Levantar-se contra alguém; insultar: meu filho se levantou contra mim.
Erguer-se no horizonte: o Sol ainda não se levantou.
verbo transitivo direto predicativo Eleger uma pessoa em detrimento dos demais: Canudos levantou Antônio Conselheiro seu líder.
Etimologia (origem da palavra levantar). Do latim levantare, "erguer".

Quando

advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
Em qual época: quando partiram?
advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

Testemunha

substantivo feminino Pessoa que relata um fato que viu ou ouviu: testemunhas do crime.
Quem assiste à realização de um ato para o validar legalmente: servir de testemunha num casamento.
[Jurídico] Pessoa que se apresenta à justiça, por convocação ou voluntariamente, para relatar algo que presenciou ou que passou a saber.
Prova material: este cemitério é testemunha das atrocidades de nossos antepassados.
Cada uma das pessoas que regulamentam as condições de um duelo.
Animal ou planta não submetido a qualquer tratamento particular, a fim de permitir a comparação com seres da mesma espécie, objeto de experiências.
Algo que confirma a verdade sobre alguma coisa.
[Gráficas] Folha que não é aparada pelo encadernador, em edições de livros de luxo.
Etimologia (origem da palavra testemunha). Forma derivada de testemunhar.

Na Antigüidade pré-clássica e mesmo em Roma, quando prestavam juramentos solenes nos tribunais, como parte do cerimonial, as testemunhas não os faziam sobre algum livro sagrado e sim, num mau hábito: pasme ! -, levando a mão direita aos testículos. Na verdade, existe uma relação entre os dois vocábulos, testículo e testemunha. Os testículos, de fato, são testemunhas,: aliás, privilegiadas...: do ato sexual, além de prova de virilidade e valioso testemunho da verdade de suas afirmações. A palavra latina para testemunha era testis. Testemunha seria a terceira pessoa que poderia descrever os fatos com maior isenção do que os que estavam diretamente envolvidos na disputa judicial. Basta dar asas à imaginação para perceber a analogia com o mini-espetáculo que ocorre na cama.

Na lei judaica requeria-se o depoimento de duas ou mais testemunhas dignas de fé com o fim de se sustentar a afirmação de um fato, e só assim se podia provar o crime do réu (Nm 35:30Dt 17:6-7 – 19.15). Todo aquele que fosse adjurado pela autoridade competente, era constrangido a responder (Lv 5:1). Por isso, Jesus Cristo replicou ao sumo sacerdote, quando ele o interrogou com estas palavras: ‘Eu te conjuro pelo Deus vivo’ (Mt 25:63). E na Sua resposta deu Jesus verdadeiro testemunho do Seu poder. A pessoa que apresentava um testemunho falso era severamente castigada (Êx 23:1-3Dt 19:16-21). isto tinha por fim proteger fortemente o homem pobre, que de outra maneira ficaria à mercê de gente sem escrúpulos. Era dado, algumas vezes, formal testemunho sobre as tábuas da Lei, que estavam na arca, e deste modo no tabernáculo. Procedem daqui as frases, a arca do Testemunho e o tabernáculo do Testemunho.

Testemunha
1) Pessoa que declara o que viu ou ouviu (Nu 35:30; Mt 18:16).


2) Pessoa que fala da sua experiência com Cristo e da verdade do evangelho (At 1:8).


Testificar

verbo transitivo direto Testemunhar; oferecer testemunho; comprovar a veracidade de: o trabalho testifica a competência do funcionário.
verbo transitivo indireto Assegurar; afirmar com convicção e certeza: o juiz testificou que o réu é culpado.
Etimologia (origem da palavra testificar). Do latim testificari.

Testificar
1) Fazer afirmativa baseada em conhecimento pessoal ou em crença (Jo 3:11); 1.34).

2) Dar TESTEMUNHO 2, (2Sm 1:16); (Rm 8:16).

Transgressão

substantivo feminino Ação de transgredir, de infringir; violação, infração.
Violação ou não cumprimento de uma lei, ordem ou regulamento; infração: transgressão das leis de trânsito.
Geologia Entrada das águas do mar em áreas litorâneas, causada pelo aumento do nível do mar; inundação marítima.
Etimologia (origem da palavra transgressão). Do latim transgretio.onis.

Desobediência; ato ou efeito transgredir; Ir além dos termos ou limites; atravessar. 2. Não observar, não respeitar (as leis ou regulamentos); infringir

Transgressão Quebra de uma ordem, de um dever ou de uma lei (Is 43:25; Rm 5:14).

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 19: 16 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Quando se levantar testemunha falsa contra algum homem, para testificar contra ele acerca de transgressão,
Deuteronômio 19: 16 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H2555
châmâç
חָמָס
()
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H376
ʼîysh
אִישׁ
homem
(out of man)
Substantivo
H5627
çârâh
סָרָה
apostasia, deserção, afastamento, retirada
(to turn away)
Substantivo
H5707
ʻêd
עֵד
testemunha
(for a witness)
Substantivo
H6030
ʻânâh
עָנָה
E respondido
(And answered)
Verbo
H6965
qûwm
קוּם
levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
(that rose up)
Verbo


חָמָס


(H2555)
châmâç (khaw-mawce')

02555 חמס chamac

procedente de 2554; DITAT- 678a; n m

  1. violência, dano, crueldade, injustiça

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

אִישׁ


(H376)
ʼîysh (eesh)

0376 איש ’iysh

forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

  1. homem
    1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
    2. marido
    3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
    4. servo
    5. criatura humana
    6. campeão
    7. homem grande
  2. alguém
  3. cada (adjetivo)

סָרָה


(H5627)
çârâh (saw-raw')

05627 סרה carah

procedente de 5493; DITAT - 1480a; n f

  1. apostasia, deserção, afastamento, retirada
    1. deserção (referindo-se a ofensas morais ou legais)
    2. apostasia
    3. retirada (negada)

עֵד


(H5707)
ʻêd (ayd)

05707 עד ̀ed

forma contrata de 5749; DITAT - 1576b; n m

  1. testemunha
    1. testemunha, evidência (referindo-se a coisas)
    2. testemunha (referindo-se a pessoas)

עָנָה


(H6030)
ʻânâh (aw-naw')

06030 ענה ̀anah

uma raiz primitiva; DITAT - 1650,1653; v.

  1. responder, replicar, testificar, falar, gritar
    1. (Qal)
      1. responder, replicar
      2. testificar, responder como testemunha
    2. (Nifal)
      1. dar resposta
      2. ser respondido, receber resposta
  2. (Qal) cantar, exprimir de forma melodiosa
  3. (Qal) habitar

קוּם


(H6965)
qûwm (koom)

06965 קום quwm

uma raiz primitiva; DITAT - 1999; v.

  1. levantar, erguer, permanecer de pé, ficar de pé, pôr-se de pé
    1. (Qal)
      1. levantar
      2. levantar-se (no sentido hostil)
      3. levantar-se, tornar-se poderoso
      4. levantar, entrar em cena
      5. estar de pé
        1. manter-se
        2. ser estabelecido, ser confirmado
        3. permanecer, resistir
        4. estar fixo
        5. ser válido (diz-se de um voto)
        6. ser provado
        7. está cumprido
        8. persistir
        9. estar parado, estar fixo
    2. (Piel)
      1. cumprir
      2. confirmar, ratificar, estabelecer, impor
    3. (Polel) erguer
    4. (Hitpael) levantar-se, erguer-se
    5. (Hifil)
      1. levar a levantar, erguer
      2. levantar, erigir, edificar, construir
      3. levantar, trazer à cena
      4. despertar, provocar, instigar, investigar
      5. levantar, constituir
      6. fazer ficar em pé, pôr, colocar, estabelecer
      7. tornar obrigatório
      8. realizar, levar a efeito
    6. (Hofal) ser levantado