Enciclopédia de Deuteronômio 2:2-2
Índice
Perícope
dt 2: 2
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Então, o Senhor me falou, dizendo: |
ARC | Então o Senhor me falou, dizendo: |
TB | Jeová disse: |
HSB | וַיֹּ֥אמֶר יְהוָ֖ה אֵלַ֥י לֵאמֹֽר׃ |
BKJ | E o -SENHOR me falou, dizendo: |
LTT | Então o SENHOR me falou, dizendo: |
BJ2 | E Iahweh me disse: |
VULG | Dixitque Dominus ad me : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 2:2
Referências Cruzadas
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Depois que descreve a rebelião em Cades-Barnéia e seu resultado trágico, Moisés se volta para o período que precede a época do seu discurso. Há somente breve refe-rência aos longos anos passados no deserto pela região de Cades-Barnéia e do monte Seir.
Antes de mencionar as vitórias sobre Seom e Ogue, Moisés fala sobre os procedi-mentos dos israelitas para com quem tinham relações de sangue. "A amizade mostrada a Edom, Moabe e Amom como 'irmãos' é característico das eras patriarcal e mosaica, e serve de testemunho do teor contemporâneo da narrativa. Nos dias do reino, dava ensejo a guerras constantes, e profecias de guerras ferrenhas".8
- Edom (2:1- - 8a)
Depois de muitos dias (1) em Cades-Barnéia (1.46), os israelitas viajaram em direção sudeste ao longo da fronteira de Edom para o mar Vermelho (golfo de Áqaba). Principalmente nesta região, a maior parte dos 40 anos foi gasta com, talvez, uma ou mais visitas a Cades-Barnéia (cf. 14). De acordo com o relato em Números
Não era para tomarem posse dessa região, pois o Senhor a dera aos descendentes de Esaú (5), irmão de Jacó. Os israelitas deviam possuir somente o território que o Senhor lhes designara; não tinham de ser mera nação de conquistadores. Deus lhes ordenou que comprassem comida ou água de que precisassem (6). O SENHOR, que dera a ordem, possibilitara o cumprimento ao abençoá-los mesmo quando peregrinavam pelo deserto (7). O Plano B de Deus é mais bem sucedido que o Plano A do mundo.
Passamos pelos filhos de Esaú, por Elate e por Eziom-Geber (8). Elate e Eziom-Geber são dois nomes para o mesmo lugar ou dois lugares muito próximos situados na extremidade norte do golfo de Áqaba (ver Mapa 3). Pelo visto, Israel se manteve pelas periferias do território edomita. As fronteiras do Leste não estavam provavelmente tão bem definidas como a fronteira do Oeste e não eram tão facil-mente defendidas.
- Moabe (2.8b-15)
Acerca de Moabe, o Senhor deu precisamente as mesmas instruções que dera concernente a Edom.
A maior parte deste parágrafo é considerada nota histórica relativa aos antigos ha-bitantes de Ar (8), a principal cidade. As informações podem ter sido acrescentadas mais tarde como nota explicativa depois que Israel se estabelecera na terra (cf.' 12b). Em hebraico, o termo traduzido por gigantes (11) é "refains" (ARA; cf. NTLH). Os refains eram uma raça aborígine gigantesca que habitava partes da Palestina. Tinham nomes diferentes em localidades diferentes. Emins (10) pode ser derivado do termo emah, que quer dizer "terror". Os anaquins eram notórios por sua estatura alta. A palavra hebraica anak pode ter o significado de "o [povo] de pescoço longo".
A narrativa prossegue mencionando a destruição que os edomitas infligiram nos antigos habitantes do monte Seir (12; ver Mapa 3). Há duas vertentes sobre quem eram os horeus. Uma diz que eram moradores das cavernas, possível significado do termo horim (cf. Is
Subjacente a estas referências está a filosofia da soberania divina na história huma-na. Entre os movimentos e conflitos das nações, em que predominam motivos e esforços humanos, Deus executa seu propósito. A batalha nem sempre é do forte. Há outro fator na história.
Levantai-vos agora e passai o ribeiro de Zerede (13). O ribeiro de Zerede é uma torrente de montanha, que forma um rio em tempos de chuva e que seca em outras épocas (i.e., era um vádi). Deságua na extremidade sudeste do mar Morto e antigamente estabelecia a fronteira entre Edom e Moabe (ver Mapa 2). O texto de Números
O período entre a saída de Cades-Barnéia (14) e a travessia do ribeiro de Zerede é fixado em trinta e oito anos. O propósito de Deus teve de ser detido até que fossem afastadas as pessoas que lhe eram contra.
3. Amom (2:16-23)
Os amonitas (20) ocupavam o território entre os rios Arnom e Jaboque (ver Mapa
2) a oeste dos territórios dos reis amorreus, Seom e Ogue. À medida que os israelitas per-corriam ao longo da fronteira leste de Moabe, talvez cruzando-a perto de Ar, eles iriam "chegar perto da fronteira dos amonitas" (19, NVI; cf. NTLH). Por conseguinte, o Senhor os avisa mais uma vez a não tomar posse deste território. Os amonitas tinham de ser tratados como irmãos, da mesma forma que os israelitas trataram Edom e Moabe.
Os habitantes originais de Amom também foram os "refains" (ARA; cf. NTLH), a quem chamavam zanzumins (20). Este nome "tinha relação com o termo árabe zamzamah, que significa 'um barulho distante e confuso', e com a palavra zizim, o som do jinn ouvido à noite no deserto. A palavra pode ser traduzida por `cochichadores', `murmuradores' e denota o espírito dos gigantes que supostamente assombravam os montes e ruínas da Palestina Orientar.'
Era do conhecimento de todos que os irmãos dos israelitas em Edom e Moabe conse-guiram expulsar os gigantes dos territórios que Deus lhes dera para possuírem. Este fato torna ainda mais culpável a incredulidade dos israelitas concernente ao poder divi-no de lhes dar a terra de Canaã apesar dos gigantes (21; "anaquins", ARA; cf. NTLH).
Existe outra nota histórica, desta feita acerca dos aveus, que habitavam em al-deias até Gaza (23; cf. ARA). Estes foram destruídos pelos caftorins (os filisteus), que vieram de Caftor (Creta). Talvez este povo seja mencionado aqui porque pertencia aos refains, ou porque foi desapossado de modo semelhante por invasores.
Estas notas históricas têm suas lições. Os versículos
1) O presente pode aprender com o passado. A história, sacra e secular, é tremenda influ-ência na formação de pessoas de caráter da raça viva.
2) A igreja pode aprender com o mundo. A nação santa é estimulada ao identificar o que os outros povos fizeram na busca das ambições seculares.
3) O fracasso pode aprender com o sucesso. Temos de nos cientificar que não somos os primeiros a ter de enfrentar gigantes.'
D. A CONQUISTA DE SEOM E OGUE, 2:24-3.29
Moisés agora se volta para as recentes vitórias obtidas sobre os dois reis amorreus. Estas conquistas fizeram história. Não foram as primeiras vitórias que Deus dera ao povo israelita (cf. Êx
- Seom de Hesbom (2:24-37)
O primeiro passo na conquista de Seom foi a chamada de Deus à ação apoiada pela garantia de vitória. Avitória e a terra eram dos israelitas por presente de Deus, mas tinham de ser possuídas e conquistadas metro por metro. Deve haver um começo para que haja a vitória. O moral é fator vital na guerra. Deus promete que Ele começará a pôr uni terror e um temor de ti diante dos povos que estão debaixo de todo o céu (25). A influência é tão imprescindível no serviço quanto o moral é na guerra. Temos de depender de Deus se queremos afetar corretamente o coração daqueles a quem procuramos ganhar para Ele.
Embora ciente de qual seria a provável resposta, Moisés se apresentou a Seom, rei de Hesbom (26), com uma proposta de paz e bom senso. Temos de agir de acordo com os princípios da justiça e moral ainda que saibamos que nosso vizinho fará o oposto. Pelo que inferimos da proposta de Moisés, alguns edomitas e moabitas tiveram relações co-merciais com os israelitas enquanto viajavam ao longo das fronteiras do Leste (28,29). Será que havia comerciantes entre eles que não queriam perder negócio, ou o povo bon-doso ficou comovido com as necessidades de Israel?
Como no caso de Faraó, o registro bíblico diz que Deus endureceu o espírito de Seom e lhe tornou o coração obstinado para entregá-lo na mão (30) de Israel. Em sen-tido muito real, todos os processos da vida, material e moral, são atribuíveis à soberania de Deus. Quanto mais os homens resistem a Deus e ao bem, mais propensos serão em agir assim, por causa do caráter que estão formando, e menos facilidade terão em esco-lher o que é certo. Talvez no caso de Seom e Faraó tenha havido um endurecimento judicial como clímax ao trajeto de rebelião deliberada e vontade própria. "A quem os deuses destroem eles primeiro o deixam furioso." Seom, acintosa e deliberadamente, colocou a si e a seu povo numa trajetória que desencadeou julgamento merecido sobre eles. A iniqüidade da nação agora estava cheia (cf. Gn
A batalha foi empreendida em Jaza (32), que provavelmente estava na rota de Hesbom (26), a capital. Moisés atribui ao SENHOR, nosso Deus (33), a vitória decisiva de Israel. Todas as cidades com todos os habitantes foram postos sob maldição (cherem), ou seja, foram totalmente destruídos (34; cf. 20:16-18). Esta ação não foi feita por avidez de sangue ou carni-ficina cruel, mas para que os habitantes não ensinassem os israelitas "a fazer conforme todas as suas abominações, que fizeram a seus deuses" (20.18). Entre as abominações incluíam-se sacrifícios de crianças, prostituição ritual e sodomia. Não obstante, nosso coração dói ao pensar na destruição total de homens, mulheres e especialmente criancinhas. E deve mesmo doer. Mas o pecado é algo repugnante com resultados repugnantes, e às vezes, só a morte pode deter seu curso. Na cruz, o próprio Filho de Deus morreu para acabar com o pecado.
Israel conquistou a totalidade do reino de Seom desde Aroer, que está à borda do ribeiro de Arnom... até Gileade (36). Esta conquista deu posse aos israelitas junto à fronteira de Amom, cujo território deixaram intacto, e até a borda do ribeiro de Jaboque (37), a fronteira de Ogue, para quem a história agora se volta.
Genebra
2:1
caminho do mar Vermelho. Sendo que o nome "mar Vermelho" podia incluir o golfo de Ácaba (Êx
rodeamos a montanha de Seir. Ou então, "circundamos em torno do monte Seir". Os israelitas viviam como nômades. Moisés e aqueles que estavam com ele continuaram fielmente adorando a Deus.
* 2:4
vossos irmãos, os filhos de Esaú. Conforme será explicado no v.8, mais abaixo, e em Nm
* 2:8
de Elate e de Eziom-Geber. Paradas em Punom, Obote e Ijé-Abarim são mencionadas em Nm
* 2.10-12
Os emins... os horeus. Pouco sabemos sobre esses antigos habitantes da Transjordânia, mas seus nomes ocorrem em Gn 14, onde está o relato do ataque dos reis orientais contra toda aquela área, nos dias de Abraão. Os emins, também chamados refains (ou “gigantes”, ver a referência lateral sobre o v. 11), viviam onde Moabe mais tarde veio a viver; os zanzumins, também chamados refains, habitavam onde posteriormente habitavam os amonitas; e os horeus precederam os edomitas (vs. 10-12, 20-23). A observação de que os emins e os zanzumins eram altos como os enaquins (apesar disso terem sido conquistados) ajudaria a encorajar o povo de Israel, que ainda teria que conquistar os enaquins. A identidade dos horeus é obscura. Houve um importante povo antigo da Mesopotâmia chamado de hurrianos (equivalente ao termo hebraico aqui traduzido por "horeus"). Alguns horeus na terra de Canaã pareciam ter nomes hurrianos, mas seu relacionamento com os hurrianos não é claro.
* 2:12
sua possessão, que o SENHOR lhes tinha dado. Essa frase pode parecer ser uma inserção posterior, depois de Israel ter conquistado a terra de Canaã, mas poderia igualmente ter sido dita por Moisés após a significativa conquista da Transjordânia e sua ocupação pelas duas tribos e meia de Israel.
* 2:14
trinta e oito anos. Ver a nota no v. 3.
como o SENHOR lhes jurara. Outra clara referência ao livro de Números, onde Deus havia jurado que a geração infiel morreria no deserto (Nm
* 2:19
filhos de Amom. O parentesco com Amom, tal como com Moabe e com Edom, por muito tempo foi relembrado (Gn
* 2:23
os caftorins. Se Caftor significa Creta, conforme é usual, então a referência seria a uma antiga comunidade local provavelmente filistéia, (antes da posterior e grande invasão filistéia, que ocorreu em cerca de 1200 a.C.), da qual o Abimeleque em Gênesis 20 talvez fosse um membro (conforme Jr
os aveus. Nada sabemos sobre esse povo. Se a Gaza mencionada é a mesma Gaza existente no sudeste de Canaã, então Moisés mencionou-a aqui somente como uma parte de seu relato acerca dos deslocamentos desses povos.
* 2:25
medo de ti. Israel estava preparada para iniciar sua conquista militar. Mas o povo devia lembrar-se de que Deus é quem seguia à sua frente. Essa seria a ênfase do povo de Deus daí por diante (conforme Sl
* 2:27
deixa-me passar pela tua terra. O mesmo pedido que fora dirigido a Edom e a Moabe. Aqui, entretanto, era da vontade de Deus que Israel conquistasse o território. Seom negou o pedido de Moisés, mas Deus estava sob seu controle soberano, tal como o Senhor fizera com Faraó (ver Êx
* 2:32
Em Jaza. A cerca de 11 km ao sul de Hesbom. Seom foi derrotado e seu território conquistado. As cidades foram condenadas (isto é, Israel não deixou ali qualquer sobrevivente; v. 34; Lv
Matthew Henry
Wesley
A inimizade entre os dois irmãos Esaú e Jacó transmite-se em sucessivas gerações. Neste momento de entrada blocos Esaú de Israel em Seir (N1. Dt
Tomai cuidado bom ... não contendas com eles (vv. Dt
Mais uma vez o Senhor ordena as pessoas a não criar problemas com uma nação de pessoas, desta vez os amonitas (v. Dt
Levantai-vos ... para passar sobre o vale do Arnon (v. Dt
A destruição do reino de Siom, foi implacável e completa. O estado pecaminoso desta nação tinha chegado a fruição plena. Jeová é dado todo o crédito por sua vitória (v. Dt
Wiersbe
Moisés, em uma sentença, passa por cima de anos dessa jornada em que eram errantes no deserto (1:
46) e segue para a jornada deles até os limites de Canaã. Eles evitaram três nações: Edom (descendentes de Esaú, irmão de Jacó), Moabe e Amom (descendentes de Ló, sobri-nho de Abraão). Uma vez que es-sas nações tinham laços de sangue com Israel, Deus não permitiu que os judeus lutassem com elas. E Deus protegeu Israel quando passou pelas fronteiras dessas grandes nações.
No passado, Deus guiou e pro-tegeu Israel e, certamente, estaria com ele no futuro.
Russell Shedd
2.1 Montanha de Seir. Os montes de Edom, dos quais o mais célebre era o Seir, estendiam-se ao sul e ao oriente do Mar Morto.
2.4 Vossos 1rmãos. Esaú, cujos descendentes eram os edomitas, era irmão de Jacó, antepassado dos filhos de Israel.
2.7 Ele sabe que andas. O verbo "saber", heb yãda', tem um sentido muito íntimo e muito ativo. É o conhecimento de perto, é acompanhar com amor um assunto ou uma pessoa, adentrando-se pessoalmente na matéria. A expressão aqui transcrita quer dizer que Deus acompanhou o andar, a viagem dos israelitas, com a revelação dos Seus cuidados, guiando-os, suprindo em suas necessidades, e também disciplinando-os; enfim, foi um verdadeiro Pai para Seu povo, 1.31.
2.9 Moabe. Os moabitas e amonitas (19) descendiam de Ló (Gn
2:10-12 Esses versículos, bem como 20-23, são observações parentéticas sobre a história antiga.
2.13 O ribeiro de Zerede. Assinalava a fronteira entre Edom e Moabe ao norte. Israel se desviou em direção do deserto moabita, aproximando-se assim das fronteiras de Amom, que ficava a leste e a norte de Moabe.
2.14 Trinta e oito anos. Os quarenta anos no deserto incluem também o primeiro ano desde a travessia do mar Vermelho até a partida do Sinai e o ano final gasto na conquista dos territórios a leste do rio Jordão.
2.20 Refains. Uma tribo antiga que vivia na Palestina antes da chegada dos edomitas, amonitas e moabitas (que eram tribos descendentes de Abraão), que já se menciona durante a permanência de Abraão na região do mar Morto, Gn
2.24 Seom. Esse rei governava desde o rio Arnom até o rio Jaboque (2.36 conforme Nu 21:24). Passa a possuí-la:, Deus dissera a Abraão, muito antes, que os israelitas passariam quatrocentos anos em terra estrangeira (Egito). Durante este tempo, a iniqüidade dos amorreus, habitantes de Canaã, deveria ter se desenvolvido até alcançar seu potencial máximo (Gn
2.25 O medo de ti. Quanto ao novo passo para diante, que Israel tomaria, o Senhor os encorajou especialmente. Conforme v. 31 e 11.25.
2.28,29 O rei de Edom se recusara a deixar Israel atravessar o seu pais. Mas quando os israelitas circundaram Edom, o povo da área, evidentemente, se dispôs a vender-lhes provisões.
2.30 Endurecera o seu espírito. A hostilidade de Seom
(Nu 21:23) fazia parte do propósito divino. Mas isso não significa que haja qualquer incoerência entre a liberdade humana e a soberania de Deus. Ver nota em 29.4, cf. Êx
2.33 Derrotamos a ele. Há notável paralelo entre a derrota de Seom e a de Faraó, no Êxodo. Ambos requeridos a prestar um favor a Israel. Ambos se recusaram por ter o Senhor endurecido seus corações. Ambos se mostraram hostis a Israel. Ambos foram derrotados porque o Senhor combateu em favor de Seu povo. • N. Hom. Relação de Deus com Seu povo (vista nos caps. 2-3):
1) Ele instrui (2.3, 37).
2) Ele cuida de suas necessidades (2.7).
3) Ele os encoraja (3.2, 28).
4) Ele manifesta Seu poder em favor deles (2.25, 33; 3.22).
NVI F. F. Bruce
3) A passagem pela Transjordânia (2:1-25)
Esse relato é paralelo ao de Nu 20:0). v. 8b,9. Israel considerava ter um relacionamento especial com Moabe, como também com Edom, pois Moabe era descendente do sobrinho de Abraão, Ló (Gn
4) A conquista da Transjordânia (2.26—3.11)
Dois reinos amorreus são derrotados: o de Seom estendia-se do uádi Arnom até o uádi Jaboque; o de Ogue ocupava a região norte de Gileade e Basã. Acerca dessa seção v. Nm
21:21-35.
a) A derrota de Seom (2:26-37)
v. 26. oferecendo paz sugere a proposta de um tratado. Isso estaria em concordância com 20.10 e em contraste Ct
Nu 21:22 acerca da estrada do rei. v. 30. O endurecimento do coração de Seom é semelhante ao do faraó (Ex 7—14). Em cada um desses casos, a recusa em aceitar a mensagem divina tem papel significativo no processo de libertação (conforme Rm
25). v. 32. Seom é derrotado quando deixa a segurança da sua posição fortificada para se empenhar na batalha em Jaza (talvez a atual Jalul, ou um lugar próximo de Madeba), que é mencionada também na Pedra Moabita. v. 34,35. De acordo com as leis da guerra santa (20:1-20), todo o despojo foi completamente destruído. Esse hêrem (“anátema” em algumas versões) incluía a dedicação de todas as cidades, animais, propriedades e até mesmo as pessoas, que eram escravos em potencial, a Javé para destruição (conforme Js
7.20,21 e 1Sm
O hêrem tem alguma relevância para a época atual? Sem querer enfraquecer a importância da questão por meio de uma simples alegorizaçâo, o leitor cristão encontra aqui um testemunho da oposição incansável e total de Deus ao mal e da necessidade de ser implacável em extirpá-lo da sua vida.
v. 36. Aroer foi escavada. Talvez a cidade que fica no mesmo vale fosse um subúrbio, v. 37. Conforme v. 9.
Moody
B. Avançando para Arnom. Dt
Francis Davidson
3. NAS FRONTEIRAS DO EDOM (Dt
9) e Amon (vers.
19) é próprio dos tempos patriarcais e mosaicos, e vem até certo ponto provar que se trata duma descrição contemporânea. Mais tarde, no tempo dos profetas, tudo se modificou. Cfr. Jl
4. A APROXIMAÇÃO DE MOABE (Dt
O ribeiro de Zerede (13) Cfr. Nu 21:12. A palavra "ribeiro" (nahal) aplica-se a um curso de água, geralmente volumoso após o período das chuvas, mas seco durante a maior parte do ano. Estes nahals constituem uma característica da Transjordânia. Trinta e oito anos (14). Os "quarenta anos da travessia do deserto" (Dt
5. VITÓRIA SOBRE OS REIS AMORREUS (Dt
Neste dia começarei (25). Sabemos pelo livro de Nu 21:4 que o desânimo invadira o Povo Eleito de maneira que estas palavras de alento foram mais que oportunas. Perante um novo passo a dar, a Senhor não esquece aqueles que são Seus. Cfr. vers. 31 e Dt
Cidades da montanha (37). Era uma região das proximidades das nascentes do Jaboque habitada pelos amonitas, a oriente das terras planas, a que alude Dt
Dicionário
Então
advérbio Agora ou naquela circunstância: acabei então de perceber que havia sido enganada!Em determinada situação; nessa circunstância: o chefe está bem-humorado, então não há discussão.
Numa situação futura; num momento afastado do presente: você precisa se casar, então irá entender do que estou falando.
interjeição Que demonstra espanto; em que há admiração: então, você se casou?
Que se utiliza para animar (alguém): então, força!
substantivo masculino Período de tempo que passou: numa lembrança de então, recordou-se da juventude.
Etimologia (origem da palavra então). Do latim in + tunc/ naquele momento.
Senhor
substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.
o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js
[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho
Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl
2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex
Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn
Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt
Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt
W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
יְהֹוָה
(H3068)
procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”
- o nome próprio do único Deus verdadeiro
- nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136
אֵל
(H413)
partícula primitiva; DITAT - 91; prep
- para, em direção a, para a (de movimento)
- para dentro de (já atravessando o limite)
- no meio de
- direção a (de direção, não necessariamente de movimento físico)
- contra (movimento ou direção de caráter hostil)
- em adição a, a
- concernente, em relação a, em referência a, por causa de
- de acordo com (regra ou padrão)
- em, próximo, contra (referindo-se à presença de alguém)
- no meio, dentro, para dentro, até (idéia de mover-se para)
אָמַר
(H559)
uma raiz primitiva; DITAT - 118; v
- dizer, falar, proferir
- (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
- (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
- (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
- (Hifil) declarar, afirmar