Enciclopédia de Deuteronômio 22:28-28

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 22: 28

Versão Versículo
ARA Se um homem achar moça virgem, que não está desposada, e a pegar, e se deitar com ela, e forem apanhados,
ARC Quando um homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar com ela, e forem apanhados,
TB Se um homem achar uma moça que é virgem e não é desposada, e pegar nela, e se deitar com ela, e forem apanhados;
HSB כִּֽי־ יִמְצָ֣א אִ֗ישׁ [נער] (נַעֲרָ֤ה) בְתוּלָה֙ אֲשֶׁ֣ר לֹא־ אֹרָ֔שָׂה וּתְפָשָׂ֖הּ וְשָׁכַ֣ב עִמָּ֑הּ וְנִמְצָֽאוּ׃
BKJ Se um homem encontrar uma donzela que é uma virgem, que não é prometida, e a tomar e se deitar com ela, e eles forem encontrados;
LTT Quando um homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e a pegar, e se deitar com ela, e forem apanhados,
BJ2 Se um homem encontra uma jovem virgem que não está prometida, e a agarra e se deita com ela e é pego em flagrante,
VULG Si invenerit vir puellam virginem, quæ non habet sponsum, et apprehendens concubuerit cum illa, et res ad judicium venerit :

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 22:28

Êxodo 22:16 Se alguém enganar alguma virgem, que não for desposada, e se deitar com ela, certamente a dotará por sua mulher.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras


CARLOS TORRES PASTORINO

dt 22:28
Sabedoria do Evangelho - Volume 2

Categoria: Outras Obras
Capítulo: 36
CARLOS TORRES PASTORINO

MT 5:27-32


27. Ouvistes o que foi dito: "não adulterarás"


28. Eu porém vos digo, que todo o que olha uma mulher casada, cobiçando-a, já adulterou com ela em seu coração.


29. Se pois teu olho direito te faz tropeçar, arrancao e lança-o de ti; pois te convém mais que se perca um de teus membros, do que todo o teu corpo seja lançado no vale dos gemidos.


30. Se tua mão direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém mais que se perca um de teus membros, do que todo o teu corpo seja lançado no vale dos gemidos.


31. Também foi dito: "quem repudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio".


32. Eu porém vos digo, que todo o que repudia sua mulher, a não ser por causa de infidelidade, a faz ser adúltera; e qualquer que se casar com a repudiada, comete adultério.


LC 16:18


18. Todo aquele que repudia sua mulher e casa Com outra, comete adultério; e quem casa com a mulher repudiada pelo marido, comete adultério.


Neste passo, Jesus esclarece as relações entre os dois sexos, tocando em dois pontos essenciais: o adultério e o divórcio.


Quanto ao primeiro, é ele tratado claramente no decálogo de Moisés (EX 20:14 e DT 5:18), constituindo o sétimo mandamento. Já a tradição rabínica ensinava que o simples olhar de desejo (o movimento do corpo de emoções) constituía de per si o adultério (cfr. Strack-Billerbeck, o. c. , página 299).


Jesus confirma essa opinião, dando a entender que não é o contato dos corpos densos que provoca liga ções cármicas entre duas pessoas (como ainda o julga a humanidade de hoje, convicta de que o "homem é o corpo físico"), Se assim fora, os homens que, em seu estado de solteiro, frequentam criaturas livres, por vezes com várias dezenas ou centenas de variações, arcariam com responsabilidades cármicas intermináveis com todas elas, o que não se dá. Com efeito, sendo o corpo denso uma "casca" externa, o veículo visível básico para movimentação na crosta terrestre, ou seja, o suporte pesado do "esp írito", não são seus contatos físicos que ocasionam carmas. Só as ações espirituais, no domínio espiritual, é que provocam ligações reais, e por isso o pensamento é que realmente produz vibrações capazes de "marcar" o intelecto e o corpo emocional de tal forma, que só resgates futuros possam cancelar.


Dai o aviso sério e oportuno do Mestre a seus discípulos e seguidores, com respeito ao pensamento. De fato, o ato material, de que só participam os veículos inferiores, sem coparticipação espiritual, só traria consequências cármicas se produzisse prejuízos de ordem material ou moral aos atores da peça. Não havendo prejuízo, nada acarretará de nocivo, pois não deixa marcas. O mesmo, todavia, não pode dizerse do pensamento.


Todavia, est modus in rebus: não é qualquer pensamento que cria carma, como não é qualquer semente que cai ao solo que produz árvore. O simples olhar que admira a beleza, julgando-a uma criatura vistosa, bonita, etc., não criará carmas; o que causará vínculos fortes, e portanto carecentes de resgate, é o olhar insistente, que provoca movimentos internos emocionais intensos, chegando por vezes até às sensações, o que demonstra ter atingido a ligação fluídica entre os dois seres (mesmo que um deles o ignore, e por isso fique isento de culpa). Essa força mental em ação tem seu ponto de partida no Espírito, e por isso nele impregna suas consequências, que se imprimem para futuro cancelamento pelo resgate.


Analisemos, agora, o que se entendia por "adultério" na lei mosaica: era a infidelidade da esposa ou da noiva ao seu senhor.


Perante a lei, portanto, só a mulher casada e a noiva podiam cometer adultério. O homem tinha plena liberdade de ação: se tivesse relações sexuais com moças solteiras, nada de mal havia; no máximo, se fosse colhido em flagrante, pagava uma multa de 500 ciclos de prata ao pai da moça e a levava como uma esposa mais (DT 22:28-29), podendo assim ampliar à vontade o seu harém, desde que pudesse sustentá-las todas. Simplesmente, pois, "comprava mais uma propriedade, ao pai, antigo "dono" da donzela.


A mulher é que, se casada, não podia entregar-se a outro homem, pois esse fato constituía um roubo ao marido dela, já que ela era propriedade dele. Por isso o adultério era uma infidelidade ao seu senhor. A lei mosaica mandava que, se eles fossem surpreendidos em flagrante, fossem mortos a pedradas ambos caso a mulher tivesse marido ou noivo (LV 20:10 e DT 22:23); a ela, porque fora infiel a seu dono; a ele, porque lesara uma propriedade alheia.


Jesus não aprova essa barbaridade: prefere o perdão, como vemos em JO 8:1-11.


A seguir vêm dois exemplos, em belas hipérboles literárias. A determinação de olho direito e mão direita é uma concessão à maioria da humanidade, constituída de destros e, além disso, uma minúcia que agrada ao povo.


Lógico que o ato de arrancar o olho e cortar a mão são atitudes morais, e não físicas. Quando comentarmos a segunda vez em que Mateus cita essas palavras do Mestre 18:8-3, reproduzindo-as com maior fidelidade, teremos ocasião de estabelecer o sentido preciso que por Ele foi atribuído a essas afirmativas: veremos que o sentido hiperbólico desce a uma realidade palpável e lógica.


Depois, ligado ainda a esse assunto, vem a questão do repúdio da esposa (jamais o inverso se podia dar!) permitido por lei (DT 24:1), mesmo que o motivo fosse unicamente "não achar graça em seus olhos ou encontrar nela alguma coisa que fosse feia" ...


Jesus continua a autorizar o repúdio da mulher (ou divórcio) e o repete em MT 19:9-10, mas restringe essa atitude ao único caso em que a esposa tenha tido relações sexuais com outro homem (infidelidade).


Nesse caso, o libelo de repúdio a deixaria livre, podendo unir-se ao outro.


Entretanto, se o repúdio não for por causa de infidelidade da esposa, então o marido, pondo-a para fora de casa, a empurraria para o adultério; e quem a acolhesse também cometeria adultério porque, de fato, ela não estaria divorciada, isto é, os vínculos matrimoniais não estariam dissolvidos. Assim também o entende a igreja grega ortodoxa, que afirma: a infidelidade conjugal, por parte da esposa, dissolve os vínculos matrimoniais.


Lucas não cita a exceção: reproduz apenas a regra geral, que proíbe o repúdio.


Nada se fala, entretanto, do caso de uma separação espontânea e voluntária dos dois cônjuges, quando agissem de comum acordo. A prescrição é clara e taxativa: que o homem não cometa a injustiça de repudiar a esposa, depois que viveu com ela; dando quase a entender tratar-se do caso em que ela não quer, e ele a põe pela porta afora. A própria exceção apontada como lícita (quando ela mesma, a esposa, prefere sair de casa para unir-se a outro homem) parece confirmar que, quando o afastamento é voluntário de ambos os lados, nada existe que os impeça de reconquistar a liberdade.


Vamos entrar em considerações mais profundas, como sempre ocorre. No entanto, logo no pórtico, queremos dar um aviso que nos parece de suma importância. Leiam com atenção.


Somos forçados a apresentar o que nos é ditado, mas CUIDADO: não nos responsabilizamos pelos erros de interpretação que cada um faça por sua conta, julgando estar movido pelo Espírito, quando na realidade são apenas as emoções que o movem. Pedimos encarecidamente muito cuidado e prud ência, pois é facílimo o equívoco nestes casos, e não queremos que ninguém adquira carmas, pretendendo posteriormente desculpar-se com o que aqui tiver lido. Cuidado, pois, muito cuidado e nada de ilusões!


Subamos inicialmente a planos mais elevados: Paulo maiora canamus.


A individualidade (Jesus) avisa à nossa personalidade que não podemos tornar-nos adúlteros, isto é, infiéis ao nosso único dono e senhor, que é o Eu Profundo, o Cristo Interno, o Deus Abscónditus; não podemos abandonar a REALIDADE, para idolatrar as formas exteriores de nosso eu pequenino e vaidoso.


Com efeito, no Velho Testamento já YHWH (Jesus) dizia, por intermédio dos profetas (médiuns) essas verdades e empregava o termo "adultério" no sentido preciso de abandonar o culto a YHWH para seguir outros espíritos. Pela boca de Jeremias (Jeremias 9:2) diz YHWH: "oxalá tivesse eu no deserto um albergue de viandantes, para poder deixar meu povo, e afastar-me deles, porque todos eles são adúlteros, uma assembleia de prevaricadores". Com o mesmo sentido vemos a palavra usada por Isaías 57:3-3 e por Ezequiel (16:3-5-38).


Aí se compreende a afirmativa de Jesus: "o que Deus uniu, (a individualidade à personalidade) o homem não separe" (MT 19:6), para prender-se a outros amores, como o dinheiro, a fama. a glória, a política, o intelectualismo, etc. Una-se o homem ao Cristo Interno, que é o verdadeiro esposo da alma, que é UM conosco "formando um só espírito e uma só carne" (MT 19:6). E termina essa lição com a frase enigmática: "e há outros que se fizeram eunucos por causa do reino dos céus: quem puder compreender, que compreenda" (MT 19:12). E mais adiante: "todo o que deixar casas, irmãos, irmãs, pai, mãe e terras por causa do meu nome, receberá muitas vezes mais (?) e herdará a vida imanente (MT 19-29). Perguntamos: não fosse o sentido que atribuímos a essas palavras, que adiantaria abandonar tudo, para tornar a receber tudo de volta e multiplicado? Trata-se, evidentemente, de frases simbólicas, confirmadas pela outra frase: "procurai em primeiro lugar o reino de Deus e sua perfei ção, e tudo o mais vos será acrescentado" (MT 6:33).


* * *

No entanto, não é só nesse plano - mais real porque espiritual - que vige a lei do adultério. Também a infidelidade pode repercutir no plano da personalidade, pois através dela é que se manifesta a individualidade, isto é, o Espírito.


Precisamos, então, considerar, sob das uniões amorosas.


Logo de início assinalemos que a individualidade condena in totum os movimentos provenientes da pura concupiscência animal, motivada pela atração das formas físicas exteriores e expressa no texto evangélico como o desejo carnal. Para quem já vive na individualidade, no reino do Espírito, ou reino dos céus (e são pouquíssimos!), essa parte foi, de há muito, superada.


De modo geral a humanidade não sabe e não pode ainda fazê-lo: mas há que distinguir entre o Amor que nasce do Eu Profundo e o desejo emocional, que provém das sintomas animais do corpo astral. E a confusão é fácil, porque o Amor que vem do Eu Interno (geralmente com raízes milenares) também se manifesta através dos outros veículos, que lhe são a expressão única possível neste plano terráqueo. Mas o Amor do Espírito é sempre puro, induzindo à união dos Espíritos, independendo das emoções animalizadas.


Também neste plano se aplica o ensino de Jesus (MT 19:6): "o que Deus uniu, o homem não separe".


Com efeito, o Pai, que em cada um se manifesta na Centelha Divina, tende a unir-se pelo amor a todas as demais Centelhas Divinas ("que eles sejam aperfeiçoados na unificação", JO 17:23); mas, ao encontrar sintonia vibratória mais harmônica com outra Centelha que vibra através de outra personalidade (mormente se já vêm as duas há séculos ou milênios numa só caminhada, acompanhando a evolução do Espírito), pode dar-se uma atração irresistível, uma nota uníssona que ressoa num só tom. Quando isto se dá, a unificação das duas Centelhas, mesmo através das personalidades e de seus veículos, é fatal, sobretudo se as vibrações se manifestam em pólos opostos (que se atraem).


Neste caso, embora raríssimo, todos os empeços humanos são superados, pois o homem, seja juiz ou sacerdote, não pode nem deve separar (com suas leis, seus contratos, suas convenções ou preconceitos) o que Deus uniu. A união divina é superior a todos e a tudo, nem está sujeita a quaisquer leis criadas pelos homens.


O grande perigo reside em não saber distinguir-se se o movimento provém do Eu Profundo ou se é ocasionado por uma atração do físico. E como a maioria da humanidade ainda vibra no plano emocional (animal) há necessidade de regras e freios que contenham os abusos.


Eis, pois, alguns sinais que, se existirem todos concomitantemente, podem fazer conhecer se, na realidade, o Amor é Espiritual, isto é, se nasce do Eu Profundo:

1. º - não requer retribuição de espécie alguma, continuando irresistível, firme e sólido mesmo se desprezado e ferido;


2. º - não alimenta qualquer paixão (não é "apaixonado") mas, ao contrário, é equilibrado, e não visa a ligações sexuais físicas, embora estas possam ocorrer como consequência desse amor, mas não como seu objetivo; qualquer fanatismo, porém, é anti-natural;


3. º - embora não seja o primeiro numa existência carnal (pois, de modo geral, o homem evoluído passa por três fases: o amor vital, o amor artístico e o amor místico; já nas mulheres é mais difícil encontrar essas variantes, pois cada uma pertence a um tipo definido: ou é vital, visando à procriação de filhos; ou é artístico, inspirando o homem; ou é místico, elevando-o a Deus, E nele permanece durante toda a existência terrena), é na realidade o único verdadeiro, que prescinde das formas físicas belas ou feias, da idade, da condição social, etc. ;


4. ºmesmo que apareçam outras atrações físicas por outras criaturas encarnadas (em geral mais moças e mais belas), o amor Espiritual permanece com a mesma intensidade, vibrando no plano do espírito:

5. º - não há absolutamente nenhum movimento íntimo de ciúme pois se sabe que só o Espírito vale, nada valendo as formas físicas. E o Amor Espiritual quer a felicidade do ser amado, e não, egoisticamente, a própria felicidade;


6. º - O Amor Espiritual supera todos os defeitos (físicos e morais) do ser personalístico, não os levando jamais em consideração: é como se não existissem, pois ama-se o espírito, a individualidade, e a personalidade é apenas uma casca exterior que hoje existe e amanhã termina;


7. º - jamais se leva em conta qualquer sacrifício que seja necessário fazer para o benefício espiritual da criatura amada, não se aceitando qualquer retribuição, nem se magoando se não houver gratidão: a alegria da doação é pela doação em si, não pelo resultado que daí possa advir;


8. º - nenhum outro ser poderá ocupar, no Espírito que ama, o lugar do Espírito amado, embora a personalidade possa ligar-se, temporariamente, a outras personalidades. Mas o ser amado é insubstituível e indispensável à vida espiritual;


9. º - para a felicidade espiritual do ser amado, o Espírito que ama sabe usar, se necessário, de rigor, energia e até rudeza, a fim de corrigir-lhe os defeitos da personalidade que lhe prejudicam a evolução do Espírito;


10. º - a franqueza e lealdade entre os dois é absoluta e não há jamais segredos entre ambos, pois a vida de um é um livro aberto diante do outro, mesmo quando se trate dos movimentos mais íntimos e ocultos. Por isso, onde um procura ocultar do outro qualquer coisa que seja, o amor não é espiritual.


Isso vale para o campo espiritual (experiências íntimas), para o intelectual (conhecimentos), para o emocional (amores), para o etérico (sensações) e para o físico: em nenhum plano há segredos e coisas escondidas: tudo é encarado com a maior naturalidade, porque, na realidade, os dois constituem um só Espírito é um só corpo.


Numa palavra, em síntese: o Amor Espiritual é o que sempre dá e se doa, sem jamais pretender receber e sem magoar-se nem diminuir seu amor, se deixar de receber em qualquer campo.


* * *

Outro passo adiante devemos dar. Quando o amor é realmente do Espírito, proveniente das Centelhas Divinas, muito mais fácil se torna o Encontro Supremo na união das duas Centelhas, através dos veículos manifestantes. Esse é o verdadeiro e real Esponsalício Místico, e a união é realizada em prece, que circunda o Espírito de celestial aura, e durante a qual os corpos são esquecidos e quase não sentidos, percebendo-se apenas a fusão mística do eu pequeno com o Eu Profundo. A personalidade experimenta a sensação de haver mergulhado num vácuo de luz, produzindo-se um relâmpago que supera quaisquer emoções e sensações etéricas; o Espírito expande-se fora do tempo e do espaço, perdendo totalmente a noção da matéria, e entra em êxtase, consumido pelo Fogo do Amor Divino, como que perdido na vastidão do infinito.


Daí ter escrito Paul Brunton: "A união permanente com outrem só existe quando se descobriu o Eu Permanente" ("La Sagesse du Moi Supreme", página 143).


A fim de comprovar que essa teoria não é nossa, apresentamos uma transcrição, embora algo longa, do jesuíta Padre Pierre Teilhard de Chardin - O Padre Teilhard de Chardin, Jesuíta, foi um dos maiores cientistas de nosso século, no domínio da geologia e da antropologia, tendo descoberto o "homo pekinensis" em suas pesquisas. Portanto, profundo teólogo "doublé" de abalisado homem de ciência, justamente no ramo específico do estudo da evolução humana na terra - extraída de sua obra "L’énergie humaine". Vejamos suas palavras textuais: " Que a sexualidade teve primeiramente a função dominante de assegurar a conservação da espécie, não há dúvida... Mas desde o instante crítico da Hominização, outra função, mais essencial, foi atribu ída ao amor - função de que apenas começamos a ver a importância: quero dizer a síntese necessária dos dois princípios masculino e feminino na edificação da personalidade (segundo nosso modo de classificação, deve ler-se: na edificação da INDIVIDUALIDADE) humana. Nenhum moralista nem psicólogo jamais duvidou que os dois encontrassem uma complementação mútua no jogo da função reprodutora. Mas esse término era considerado até agora como efeito secundário, acessoriamente ligado ao fenômeno principal da geração. Agora, se me não engano, a importância dos fatores, de acordo com as Leis do universo pessoal, tem que inverter-se: O homem e a mulher para o filho - ainda, e por muito tempo, enquanto a vida terrestre não tiver chegado à maturidade. Mas o homem e a mulher um para o outro, cada vez mais e para sempre... Se o homem e a mulher existem são principalmente uma para o outro, então compreendemos que, quanto mais se humanizarem, tanto mais sentem, só por isso, uma necessidade major de aproximar-se... No indivíduo humano a Evolução não se fecha: continua mais longe, para uma concentração mais perfeita, ligada à diferenciação ulterior, ela mesma conseguida pela união. Pois bem, diríamos, a mulher é, precisamente, para o homem, o termo susceptível de produzir esse movimento para o alto. Pela mulher, e só pela mulher, pode o homem escapar ao isolamento, em que sua perfeição arriscaria prendê-lo. Então é mais rigorosamente exato dizer que a malha do Universo é, para nossa experiência, a Mônada pensante. A molécula humana completa já é, agora, um elemento mais sintético, e portanto mais espiritualizado do que a pessoaindiv íduo - ela é uma dualidade, composta ao mesmo tempo do masculino e do feminino. E aqui aparece em sua amplitude, a função cósmica da sexualidade. Ao mesmo tempo vemos aqui as regras que nos guiarão na conquista dessa energia terrível em que passa, através, de nós, em linha direta, a pot ência que faz convergir sobre si mesmo o Universo. A primeira dessas regras é que o amor, conforme as leis gerais da união criadora, serve à diferenciação dos dois seres que ele aproxima. Portanto, nem um deve absorver o outro nem, menos ainda, perderem-se os dois nos gozos da posse corporal, que significaria queda no plural e volta ao nada. É a experiência corrente. Mas só se compreende bem isso nas perspectivas do Espírito-Matéria. O amor é uma conquista aventurosa: só se mantém e desenvolve, como o próprio Universo, por uma perpétua descoberta. Então só se amam legitimamente aqueles cuja paixão os conduz, a ambos, e um através do outro, a uma posse maior de seu ser. Assim, a gravidade das faltas contra o amor não é ofender não sei que pudor ou que virtude: mas desperdiçar, por negligência ou volúpia, as reserva da personalização do Universo. Esse desperdício é que explica as desordens da "impureza". E ele ainda, em grau mais elevado nos desenvolvimentos da união, conduz a uma alteração mais sutil do amor: quero dizer o "egoísmo a dois" ... Em virtude do mesmo princípio que obriga os elementos "simples" a completar-se no par, deve também o par continuar além de si os acréscimos que seu crescimento requer. E isto de duas maneiras: de um lado procurando, fora, outros grupamentos da mesma ordem aos quais associar-se; de outro lado, o CENTRO para os quais os dois amantes convergem, ao unir-se, deve manifestar sua personalidade no coração mesmo do círculo em que buscaria isolar-se sua união. Sem sair de si, o casal só acha seu equilíbrio num terceiro acima dele. Que nome daríamos a esse "intruso" misterioso? Enquanto os elementos sexuados do Mundo não haviam atingido o estado da personalidade, a progenitura podia representar a única realidade em que, de qualquer modo, se prolongavam os autores da geração. Mas logo que o amor começou a aparecer, não só entre os pais, mas entre duas pessoas, então teve que descobrir-se, mais ou menos confusamente, acima dos amantes, o TERMO final em que seriam, ao mesmo tempo salvas e consumidas, não só a raça como sua personalidade... E então aparece como necessário à consolidação do amor, muito mais que o filho, o CENTRO TOTAL em si mesmo. O amor é uma função a três termos: o homem, a mulher e Deus. Toda sua perfeição e seu êxito estão ligados ao balanceamento harmonioso desses três elementos".


A citação está longa, mas explica bem nosso pensamento. Continuemos lendo Teilhard de Chardin: "Manifesta-se aqui uma grande diferença entre os resultados aos quais leva nossa análise de um Universo pessoal, e as regras admitidas pelas antiga moral. Para esta, pureza era geralmente sinônimo de separação dos sexos. Para amar, era indispensável renunciar. Um termo expelia o outro. O "binômio" homem-mulher era substituído pelo binômio homem-Deus (ou mulher-Deus): essa era a lei da suprema virtude. Muito mais gera! e satisfatória parece-nos ser a fórmula que respeita a associação dos três termos em conjunto. A pureza, diremos nós, exprime simplesmente a maneira mais ou menos distinta em que se manifesta, acima dos seres que se amam, o Centro Último de sua coincidência. Não é mais questão de renunciar, mas apenas de unir-se a um maior do que si mesmo. O mundo não se diviniza por supressões, mas por sublimação. Sua santidade não é feita por eliminação mas por concentra ção das seivas da Terra. Assim se realiza, uma nova ascese - muito mais laboriosa, mas mais compreensível e operante que a antiga - a noção do Espírito-Matéria. Sublimação: então conservação; mas também, e mais ainda, transformação. Se é verdade que o homem e a mulher se unirão tanto mais a Deus, quanto mais se amarem um ao outro - não é menos certo que quanto mais se unirem a Deus, mais se verão conduzidos a amar-se de maneira mais sublime. Em que direção imaginaremos que se efetuará essa evolução ulterior do amor? Sem dúvida para uma diminuição gradual do que ainda representa (e necessariamente) o lado admirável, mas transitório, da reprodução. A Vida nós o admitimos, não se propaga apenas por propagar-se, mas para acumular elementos necessários à sua personalização. Então, quando se aproximar para a Terra a maturação de sua Personalidade, os Homens terão que reconhecer que para eles não haverá simplesmente a questão de controlar os nascimentos; mas que importa sobretudo dar plena expansão à quantidade de amor, liberto do dever da reprodução. Sob a pressão dessa nova necessidade, a função essencialmente personalizante do amor se desligará mais ou menos totalmente do que foi, em certo tempo, o órgão da propagação, a "carne".


Sem cessar de ser físico, para ficar no físico, se fará mais espiritual. O sexo, para o homem, se expandir á no puro feminino. Não é este, na realidade, o sonho mesmo da castidade? Pelo amor do homem e da mulher, liga-se um fio que se prolonga diretamente ao coração do Mundo", (página 91 a 97): (todos os grifos são nossos).


Mas reproduzamos mais algumas linhas, da mesma obra: "O Amor é a mais universal, a mais formid ável e a mais misteriosa das energias cósmicas" (pág. 40). E ainda: "É o universo que realmente caminha para o homem através da mulher: toda a questão (questão vital para a Terra...) é que eles o saibam" (pág. 41). E mais: "Que o homem perceba a Realidade Universal que brilha espiritualmente através da carne, e descobrirá a razão do que, até então, o decepcionava e atrapalhava seu poder de amar. Diante dele está a mulher como a atração e o Símbolo do Mundo: ele só poderá abraçá-la, enSABEDORIA DO EVANGELHO grandecendo-se por sua vez até a medida do Mundo" (pág. 194). E: "a lei geral e suprema da moralidade é: limitar a força (o amor), eis o pecado" (pág. 134).


No momento supremo da união das Centelhas, há um átimo em que as criaturas se sentem "morrer", desaparecendo a consciência da personalidade; nesse átimo sublime o centro da existência se fixa no coração e "a personalidade se transforma em impersonalidade", sentindo, a seguir, a sensação de" haver nascido de novo". Estas últimas expressões aspeadas são de outro autor, Paul Brunton (em sua obra "À la Recherche du Soi Suprême"). Aí ainda lemos (pág. 239): "Se o Ser Supremo não fosse a mais alta forma de felicidade possível para o homem, este nada aproveitaria de seus prazeres; com efeito, no instante em que o prazer atinge o clímax, esse é o instante em que ele abandona, ao mesmo tempo, seu desejo que está satisfeito e o ego, que está na raiz do desejo: então, involuntariamente, no espaço de um relâmpago, ele faz a experiência da Supraconsciência. Nesse instante experimenta o mais alto grau de prazer que lhe possa dar a realização de um desejo particular". Mais adiante escreve esclarecendo sua ideia: "O ponto essencial a fixar, é que num relâmpago repentino de desapego (depois que o prazer sensual ou o desejo está satisfeito), numa fração infinitesimal de segundo, surge docemente essa suprema felicidade que a alma do homem irradia. A sensação de desaparecimento do eu pessoal produz um estado extraordinário e único de libertação. No momento em que o desejo é satisfeito o eu se sente livre de um fardo e por certo tempo, o mental volta realmente à sua fonte secreta, e experimenta a felicidade da Supraconsciência" (pág. 240).


Ora, se isso ocorre com os homens comuns, sem que eles o saibam, que não ocorrerá com aqueles que já experimentaram o Encontro Sublime?


De tudo isso se conclui, finalmente, que Jesus sabia o que dizia, quando afirmou: "0 que Deus uniu, o homem não separe".



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
3. Leis Relativas a Comunidade do Concerto (Dt 22:1-25.
19)

Esta subdivisão de Deuteronômio lida com a prática da justiça dentro dos limites da comunidade do concerto e entre seus membros.

a) O concerto e as instituições divinas (Dt 22:1-30). Da implementação da justiça de Deus na sociedade, agora o autor se volta às instituições divinas nas quais a sociedade -na verdade, a própria vida —, se alicerça. Aqui também a ordem divina deve ser reconhe-cida e respeitada. Mas, primeiramente, é apresentado um grupo de leis que ilustra que o vínculo de união da comunidade do concerto é o amor sociável e prestativo.

(1) A base da obediência — o amor (1-4). Na posição central da seção legal do livro, esta série de injunções exemplifica o fato de que as leis, em si, são de vasta inutilidade quando inexiste um espírito obediente à lei. Nos exemplos dados, não há como afirmar se a propriedade perdida em questão foi ou não deliberadamente negligenciada. Só a atitu-de básica de boa vontade ao próximo garante a observância da lei. Este fator indica a pressuposição do livro deuteronômico: A religião e a lei são o mesmo e "a verdadeira comunidade é dependente da adoração apropriada".' Nas leis paralelas em Êxodo 23:4-5, a propriedade perdida é a do inimigo. George Adam Smith ressalta que "a substituição do termo irmão amplia a lei em vez de estreitá-la".51 O termo "inimigo" se referia a um inimigo particular e não a inimigo estrangeiro. Estas leis são preconcepções notáveis de Mateus 5:44, e demonstra que o antigo concerto se preocupava com a atitude interior tanto quanto com as ações externas, embora pouco pudesse fazer para curar a primeira (Jr 31:31-34). Não te esconderás (1,3,4) significa "não negarás tua ajuda" (RSV; cf. NVI; NTLH).

  • O concerto e a ordem da natureza (5-12). O Senhor do Concerto declara que a justiça prevalecerá em sua comunidade. Na função de Criador, Ele decreta que a justiça caracterizará a atitude para com essas instituições, sem as quais a comunidade e a pró-pria vida seriam impossíveis. O mundo natural, sendo dele, deve ser usado conforme as leis de quem o criou: Deus.
  • Este é o princípio demonstrado pelos exemplos nos versículos 5:11. Pelo visto, indicam os abusos da natureza cometidos pelos pagãos; como raciocina Welch: "É conclu-são legítima que nos poucos casos em que não é possível determinarmos a origem, o mesmo princípio esteja em ação".52 O uso de trajo (5) peculiar ao sexo oposto é proibido por embaraçar a distinção entre os sexos. Na prática pagã, este fato levava a repulsivas indecências morais.' Não há razão ritual conhecida quanto a poupar a mãe dos passari-nhos (6,7). George Adam Smith observa que, por bondade, era proibido apanhar a ni-nhada inteira.' Talvez estivesse em consideração o equilíbrio da natureza. Os pássaros na Palestina são importantes para o controle de pestes.

    O sangue (8) humano é de maior valor na ordem da criação. O telhado plano, muito usado para desfrutar o espaço aberto, tinha de ter um parapeito para prevenir o derramamento de sangue por acidente.

    Os versículos 9 a 11 proíbem a mistura de mais de uma variedade de semente, a aradura com um boi e um jumento juntos e a combinação de tipos de tecido numa roupa. A passagem de Oséias 2:5-9 sugere que os cananeus atribuíam diferentes produ-tos a diferentes baalins, em cujo caso roupas com tecido misturados poderiam ter signi-ficado pagão.' A mistura de sementes era proibida por razões religiosas, porque a conse-qüência seria a contaminação da colheita. "Para que a produção toda não seja confiscada para o santuário" (9, RSV; cf. NVI, nota de rodapé), isto é, não seja colocada sob maldi-ção. Desconhecemos a explicação exata, mas, no final das contas, está relacionado com a distinção de espécies conforme Deus as criou (Gn 1:11). Deduzimos explicação similar para o versículo 10. O uso de franjas (12) ou borlas nas quatro bordas da roupa exte-rior era sinal de submissão à lei de Deus (ver Nm 15:37-41).

  • O concerto e a instituição do casamento (13-30). Da mesma forma que o povo do concerto tinha de observar os limites divinamente ordenados na natureza, assim tinham de observar os limites divinamente ordenados no casamento. Este texto trata de várias transgressões destas leis e do estabelecimento das apropriadas penas.
  • A primeira lei se relaciona com acusações contra uma mulher (13), que é esposa ou noiva. Se o homem se casasse por razões puramente sensuais e, passando a odiar a esposa (cf. 2 Sm 13.15), procurasse se divorciar alegando relações pré-matrimoniais da parte dela, o caso seria levado a julgamento. No Oriente Próximo, os sinais da virgin-dade da moça (15) eram as roupas de cama manchadas de sangue da noite de núpcias, guardadas depois disso como evidência pelo pai da noiva. Fossem estes apresentados, o marido seria castigado (açoitado), condenado (multado) e privado do direito ao divórcio (18,19). Porém, caso a acusação fosse verdadeira (20), a mulher seria apedrejada à por-ta da casa de seu pai (21), porque o tinha desgraçado. A segunda lei diz respeito ao adultério, cuja pena era a morte de ambas as partes (22).

    As próximas três leis têm a ver com a sedução de mulheres solteiras. As primeiras duas são pertinentes a virgens noivas. Estas são tratadas separadamente, porque o noi-vado equivalia ao casamento, visto que o dote de noiva já fora pago (ver o v. 24, onde a donzela é chamada a mulher do seu próximo, e Mt 1:20). Se a mulher não oferecesse resistência, simbolizada pelo fato de não pedir ajuda, a qual lhe era acessível na cidade (23), ambos (24) deviam morrer. Se, contudo, ela fosse atacada no campo (25), onde não havia ajuda, só o agressor teria de morrer (25-27). Caso fosse descoberto o sedutor de uma virgem (28), moça não desposada, ele teria de pagar o dote de noiva, cinqüenta siclos de prata (29), e casar-se com ela, além de perder o direito ao divórcio.

    A última dessas três leis proíbe tomar a madrasta como esposa (30). Descobrir a ourela (barra da roupa) da mulher significava tomá-la como esposa (cf. Rt 3:9). Moffatt traduz o versículo claramente: "Nenhum homem se casará com a esposa de seu pai ou terá relações sexuais com ela" (cf. NTLH). Em Levítico 18:6-17, há uma lista e outras relações nas quais o casamento é proibido. Talvez este tipo de relacionamento tenha sido escolhido entre os outros como representante ou indício da prevalência de tais uniões, as quais eram conhecidas até o tempo de Ezequiel (Ez 22:10). Pelo visto, este relacionamen-to era considerado prova do direito de herdar a propriedade do pai (2 Sm 3.7; 16.22; I Reis 2:22). Isto explica a freqüência de sua ocorrência.

    Este capítulo fala com refinada sobriedade em uma época como a nossa, na qual as leis não são respeitadas.
    a) Em uma geração que explora os recursos naturais com apa-vorante eficácia e distinções há muito escarnecidas, fala da ordem divina na natureza (5-12). Ignorá-la é por nosso exclusivo risco. Este capítulo não pode ser usado para justifi-car o preconceito bitolado; por outro lado, as conseqüências finais de toda inovação cien-tífica nem sempre são vistas com antecedência e é fato que muitas inovações levam, no final das contas, a um colapso.
    b) Em dias em que se tolera cada vez mais a exploração de seres humanos como elementos de pouca importância no jogo do sexo, este capítulo fala da ordem divina entre os homens (13-30). Há a exigência do reconhecimento da santida-de no casamento. As pessoas não são meros corpos com que jogamos.
    c) Em tempos em que a intenção é livrar-se de todas as restrições, este capítulo fala da base de um mundo ordeiro (1-4). Esta base não é a lei, mas o respeito à lei, manifestada numa atitude de cuidado fraterno ao próximo e sua propriedade. Desafiar esta ordem é cortejar não só com a liberdade, mas também com a anarquia. "Não podemos quebrar as leis de Deus; só podemos nos quebrar contra elas."

    Em Dt 22:8, há um tema sugerido: "Proteja Sua Casa".

    1) Construa um parapeito de influências no lar (bons livros e revistas, filmes, música, rádio e televisão) ;

    2) Construa um parapeito de exemplo parental;

    3) Construa um parapeito de altares familiares;

    4) Construa um parapeito de amor com disciplina e paciência (G. B. Williamson).


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    *

    22:1

    restitui-los-ás. Note a ênfase sobre o direito de propriedade privada (conforme Êx 23:4). A lei concernente à propriedade perdida requeria que um esforço fosse feito para encontrar o proprietário da propriedade desviada ou perdida devolvendo-a para ele. Se o proprietário não pudesse ser encontrado, a mesma devia ser guardada para ele, até que este fosse encontrado.

    * 22:4

    não verás caídos. Novamente, se possível, deve ser evitada qualquer perda acidental de propriedade privada (conforme Êx 23:5). Jesus citou este versículo a fim de justificar a cura de um homem no dia do Sábado. Os fariseus permitiram que a lei de ajudar um animal caído tomasse precedência sobre as leis da guarda do sábado, mas não tiveram misericórdia de um homem que estava em necessidade séria (Lc 14:5).

    * 22:5

    não usará roupa de homem... peculiar à mulher. As mulheres não deviam adotar os atavios de um varão (p.ex., transportar armas), e os homens não deviam vestir-se como mulheres. Deviam ser respeitados os símbolos da diferença entre os sexos, e apesar desses símbolos variarem com a passagem do tempo, e de cultura para cultura, permanece de pé o princípio da distinção entre os sexos (Gn 1:27; conforme 1Tm 2:13). As violações da ordem da criação, tal como o homossexualismo e a bestialidade (Lv 18:22,23; 20:13; 1Co 6:9; 1Tm 1:10) são "abominações". Também tem sido sugerido que a troca de roupas masculinas por femininas, e vice-versa, faziam parte das práticas religiosas pagãs.

    * 22:8

    no terraço, um parapeito. Temos aqui uma lei contra a negligência criminosa. Os telhados, no Israel antigo, eram planos, e se obtinha acesso aos mesmos por meio de uma escadaria externa. O telhado era usado para se trabalhar ali (Js 2:6), ou para o lazer. Com o intuito de impedir ferimentos acidentais ou morte, devido à queda, um parapeito ou cerca foram especificados.

    * 22.9-11

    Proibições semelhantes acerca de misturas são encontradas em Lv 19:19. As razões para esses regulamentos não são mais claros para nós. Várias sugestões têm sido feitas; que esses versículos ensinam a importância das distinções na ordem da criação, que relembram 1srael de sua chamada à pureza e separação das nações circundantes (v. 11, nota), ou que considerações práticas estivessem envolvidas (p.ex., a mistura de sementes como algo prejudicial à agricultura).

    * 22:10

    com junta de boi e jumento. A razão para isso pode ser a impraticabilidade de fazer um jumento puxar o peso que deve ser puxado por um boi, ou de fazer um boi caminhar no ritmo mais rápido de um jumento. Ou, até mesmo o contraste entre animais limpos (o boi) ou imundos (o jumento; Dt 14:1-8) pode ter servido para relembrar Israel de sua chamada à pureza. Paulo cita este versículo em 2Co 6:14, proibindo a comunhão entre crentes e incrédulos.

    * 22:11

    estofos de lã e linho juntamente. Alguns têm sugerido que tais materiais encolheriam desigualmente, o que significa que não seriam bem lavados. Outros têm argumentado que, mediante a ingestão de alimentos puros (14.3-21) e de não misturar sementes (22.9), de não usar animais de trabalho diferentes (22.10), ou materiais diferentes em suas vestes, o povo de Israel era relembrado que devia ser um povo puro (7.2-5, e notas).

    * 22:12

    Farás borlas. Essas borlas relembravam 1srael dos mandamentos do Senhor e a responsabilidade dessa nação em ser santa perante Deus (Nm 15:38-40).

    * 22.14-21

    Esses versículos provêem um meio para julgar a queixa de um marido de que sua esposa não era virgem quando se casaram. Tal acusação, quando feita por um homem que quisesse livrar-se de uma esposa que o desagradasse, podia ser desmentida pelos pais da esposa, ao apresentar "evidências" visíveis da "virgindade" dela, presumivelmente os lençóis manchados usados durante a noite de núpcias (v. 15).

    * 22.22-29

    As implicações do sétimo mandamento são aqui desenvolvidas (5.18; Êx 20:14), no tocante a casos de adultério e de violação sexual. Cuidados especiais são dedicados à preservação da santidade da aliança do casamento: o adultério com uma mulher casada ou noiva era punido com a execução de ambos os participantes que consentissem (vs. 22-24), enquanto que menores penalidades eram determinadas para a relação sexual com uma mulher solteira (vs. 28,29). As mulheres dependiam de suas relações de casamento para proteção e situação social na sociedade do antigo Oriente Próximo, e a lei provia importantes proteções para as mulheres. A pena pelo estupro à força de uma mulher casada era a morte do homem que cometesse o delito (vs. 25-27). O homem que violasse a honra de uma virgem era obrigada a casar-se com ela, e não poderia posteriormente se divorciar dela (v.29).

    * 22:30

    Nenhum homem tomará sua madrasta. Ver Lv 18:7,8; 20:11.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    22.1-4 Os hebreus deviam cuidar e retornar os animais ou as pertences perdidas a seu proprietário legítimo. No mundo, em contraste, a regra é: "o que te encontre é teu". Para ir além desta regra podemos proteger a propriedade de outros e isto nos evitará que nos voltemos invejosos e ambiciosos.

    22:5 Este versículo ordena aos homens e às mulheres que não invistam seus papéis sexuais. Não é um versículo a respeito da maneira de vestir. Atualmente o rechaço dos papéis é muito comum, há homens que querem converter-se em mulheres e mulheres que querem converter-se em homens. Não é a forma de vestir o que ofende a Deus, a não ser o usar esta forma para atuar o rol do outro sexo. Deus teve propósitos específicos para nos fazer originalmente homem e mulher.

    22.8-11 Estas são leis práticas, úteis para estabelecer bons hábitos para a vida de hoje. Versículo 8: Já que a gente utilizava os tetos planos como terraços, um método sábio de segurança seria colocar um corrimão. Versículo 9: Se você plantar juntas duas colheitas diferentes, uma delas não sobreviverá, já que a mais forte e mais alta bloqueará a luz do sol e absorverá a maior parte dos nutrientes vitais do chão. Versículo 10: um burro e um boi, devido às diferenças de tamanho e força, não podem puxar um arado em forma casal. Versículo 11: Dois tipos distintos de fio se desgastam e se lavam de forma diferente, o combiná-los reduzirá a vida do objeto. Não pense que as leis de Deus são restrições arbitrárias. Procure a razão que há detrás da lei. Não estão feitas só para ensinar e restringir, a não ser além para proteger.

    22.13-30 por que incluiu Deus todas estas leis a respeito dos pecados sexuais? As instruções sobre o comportamento sexual eram vitais para um grupo de três milhões de pessoas que viajaram durante quarenta anos em acampamentos. Mas seriam igualmente importantes quando entrassem na terra prometida e se estabelecessem como nação. Paulo em Cl 3:5-8, reconheceu a importância de regras severas sobre o sexo para os crentes, já que os pecados sexuais tinham o poder de desorganizar e destruir a igreja. Os pecados sexuais não são jogos inocentes de prazeres proibidos, como muito freqüentemente se descrevem, a não ser destruidores capitalistas das relações. Confundem e despedaçam o clima de respeito, confiança e credibilidade que são tão essenciais para um matrimônio sólido e para a segurança dos filhos.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    IV. A santidade da ordem divina (Dt 22:1)

    1 Tu não ver o boi do teu irmão ou a ovelha se desviam, e esconde-te com eles: hás de trazê-los novamente a teu irmão. 2 E se teu irmão não estiver perto de ti ou se tu não o conheço, tu deverás trazê-lo para casa para tua casa, e ele será contigo até que teu irmão os busque, e tu lhe restaurá-lo para Ec 3:1 E assim farás com o seu jumento; e assim farás com a sua roupa; e assim farás com cada coisa perdida de teu irmão, que ele perdeu, e achaste.: tu podes não te escondas 4 Tu não ver a bunda de teu irmão ou o seu boi caídos no caminho, e te escondas da eles: tu certamente ajudá-lo a levantá-los.

    O comando para mostrar misericórdia para com um animal caído é uma extensão do comando, "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Lv 19:18 ). A Regra de Ouro expressa o espírito e atitude que um ser humano deve possuir em seu relacionamento com seu companheiro e seus bens. Não é tanto uma humana e um aspecto econômico em ajudar um vizinho para recuperar um de seus animais perdidos de carga ou alguma outra propriedade. Para ver animais de um irmão em perigo era razão suficiente para um homem dar uma mãozinha.

    B. advertência contra intercâmbio de peças de vestuário (Dt 22:51ss ). Israel era tão para tratar esses "tipos" de que seriam preservadas em suas naturezas distintas (Dt 22:6 , Dt 22:9 ; conforme Lv 19:19. ).

    LEIS C. DIVERSOS (22: 6-12)

    6 Se um ninho de pássaro para ser diante de ti no caminho, em qualquer árvore ou no chão, com os jovens ou dos ovos e da barragem que se assentem sobre o jovem, ou sobre os ovos, não tomarás a mãe com os jovens : 7 tu certamente deixarás ir a mãe, mas o jovem possas levar a ti mesmo; que pode ser bem contigo, e para que possas prolongar os teus dias.

    8 Quando edificares uma casa nova, farás um parapeito, para teu telhado, que não tragas sangue sobre a tua casa, se alguém dali cair.

    9 Não semearás a tua vinha com duas espécies de semente, para que todo o fruto ser confiscados, a semente que tens semeado, e o aumento da vinha. 10 Não lavrarás com um boi e um jumento juntos. 11 Tu não usar um material misturado, lã e linho juntos.

    12 Não farás para ti franjas nos quatro cantos da tua manta, com que te cobrires.

    O espírito de misericórdia expresso aqui é também aplicável em matéria tão pequenos como os pássaros em um ninho que tenha sido retirado de um galho de árvore. O localizador de um ninho de pássaro no chão era levar as pequenas aves em custódia protetora de modo que não seria prejudicado por animais predadores. A barragem ou pai fêmea era para ser liberado, a fim de que ela poderia ajudar a perpetuar sua espécie. É bastante provável que uma pessoa que expressa a crueldade para com os animais indefesos também irá expressar a crueldade para com seus semelhantes.

    Um construtor era fornecer andaimes adequado para os seus trabalhadores para os impedir de sofrer quedas dolorosas (v. Dt 22:8 ). Isto é reconhecido prática hoje no comércio edifícios.

    Este escritor tem sido privilégio de observar os métodos agrícolas no Próximo Oriente. Frequentemente, um agricultor, pobre demais para comprar dois projectos de animais da mesma espécie, engata seu camelo com uma vaca ou o seu boi com um burro.Quando dois animais de diferentes tamanhos e força são atrelado a um arado há confusão. O animal de pernas curtas está sobrecarregado porque ele deve ter dois ou três passos para um único passo pelo animal maior. Clarke diz:

    Dois animais de uma espécie diferente não é possível associar confortavelmente juntos, e por esse motivo nunca puxe agradavelmente quer no carrinho ou arado; e cada agricultor sabe que é de conseqüência considerável para o conforto dos bovinos, para colocá-los juntos que tenho um carinho um pelo outro. Isso pode ser muito freqüentemente comentou em certos gado, que, por esse motivo, são denominados verdadeiros jugo-companheiros. Afinal de contas, é muito provável que a concepção geral era evitar alianças impróprias na vida civil e religiosa. E para este St. Paulo parece evidentemente para se referir, 2Co 6:14 ; Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; que é simplesmente a ser entendida como proibição de todas as relações entre cristãos e idólatras na vida social, matrimonial e religiosa.

    Tu não desgaste material misturado (v. Dt 22:11 ). Lã e linho têm qualidades diferentes no que diz respeito ao encolhimento quando lavadas. Este equilíbrio desigual tende a desenhar a roupa fora de forma e para formar uma textura irregular áspera.

    D. LEIS CHASTITY RELATIVA (22: 13-30)

    13 Se um homem tomar uma esposa, e vá a ela, e odiá-la, 14 e colocar coisas vergonhosas para seu cargo, e trazer má fama em cima dela, e dizer: Tomei esta mulher e, quando me cheguei a ela, não achei nela os sinais da virgindade; 15 então o pai da moça, e sua mãe, levam e trazem os sinais da virgindade da moça aos anciãos da cidade, à porta; 16 e o pai da moça dirá aos anciãos: Eu dei a minha filha a este homem para mulher, e ele a despreza, 17 , e eis que ele fez cair coisas vergonhosas para seu cargo , dizendo: Não achei na tua filha os sinais da virgindade; porém eis aqui os sinais da virgindade da minha filha. E eles estenderão a roupa diante dos anciãos da cidade. 18 E os anciãos daquela cidade, tomando o homem e castigá-lo; 19 e, multando-o em cem siclos de prata, e os dará ao pai da moça, porquanto divulgou má fama sobre uma virgem de Israel: e ela será sua mulher; ele não pode repudiar por todos os seus dias. 20 Mas, se essa coisa ser verdade, que os sinais da virgindade não foram encontrados na moça; 21 levarão a moça à porta da casa de seu pai, e os homens de sua cidade a apedrejarão até a morte com pedras, porque ela fez uma loucura em Israel, para se prostituir na casa de seu pai: assim tirarás o mal do meio de ti.

    22 Se um homem for encontrado deitado com uma mulher casada com um marido, em seguida, eles devem ambos morrer, o homem que se deitou com a mulher, ea mulher: assim tirarás o mal de Israel.

    23 Se houver uma donzela que é uma virgem desposada até um marido e um homem a achar na cidade, e se deitar com ela; 24 fareis a bola até à porta daquela cidade, e vós sereis para apedrejá-los morte com pedras; a moça, porque ela não chorou, estar na cidade; eo homem, porquanto humilhou a mulher do seu próximo, assim porás o mal do meio de ti.

    25 Mas, se o homem achar a moça que é noiva no campo, e o homem a forçar, e se deitar com ela; somente o homem que se deitou com ela morrerá: 26 mas à moça não farás nada; há na moça pecado digno de morte; porque, como quando um homem que se levanta contra o seu próximo, e lhe tira a vida, assim é este assunto; 27 para que ele a encontrou no campo, a moça desposada gritou, e não houve quem a salvá-la.

    28 Se um homem achar uma moça que é virgem, que não for desposada, e pegar nela, e se deitar com ela, e forem apanhados, 29 , em seguida, o homem que se deitou com ela dará ao pai cinqüenta da moça shekels de prata, e ela será sua mulher, porquanto a humilhou-la; ele não pode repudiar por todos os seus dias.

    30 Um homem tomará a mulher de seu pai, e não levantará a cobertura de seu pai.

    As leis de Jeová foram muito exata e explícita no que diz respeito ao casamento e virgindade da noiva. Se um marido de uma nova noiva trouxe falsas acusações contra a sua esposa eram os anciãos para puni-lo severamente e forçá-lo a pagar uma indemnização ao pai da noiva (vv. Dt 22:18-19 ). Além disso, ele era obrigado a manter sua esposa, sem possibilidade de divórcio (v. Dt 22:19. ; Dt 19:12 ; Dt 21:2 , Dt 21:19 , Dt 21:20 ; Dt 20:7 ; Dt 18:20 Lev. , 29 ; Dt 20:10 ). A única prática admissível de relação sexual foi entre um homem e sua esposa (vv. Dt 22:23-30 ).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    Cap. 22 Preceitos diversos apresentados (1-12), e a seguir são dadas leis regulamentando as relações sexuais (13-30).
    22:1-4 O amor fraternal deve ser demonstrado a qualquer compatriota israelita que precise de ajuda.
    22.5 Deus criou o homem e a mulher com naturezas e funções distintas. O homem não deve procurar obscurecer essa distinção, como era feito entre as religiões pagãs.
    22.6,7 Os pássaros são úteis para controlar as numerosas pestes de insetos, e além disso esta lei evita a perversidade de aproveitar-se da dedicação da mãe.
    22.8 Um parapeito. Os hóspedes eram, muitas vezes, entretidos no pátio das casas de teto plano.

    22:9-11 Combinações incomuns podem levar a dificuldades. Aplicadas espiritualmente, esta lei proíbe a transigência com o mundo. Ver 2Co 6:14-47.

    22.11 Estofos. Vestes desse tipo não podiam ser lavadas facilmente.

    22.12 Borlas. Eram um sinal que demonstrava que os israelitas eram o povo de Deus. 22:13-21 Essas leis consideram o caso em que o marido acusa a esposa de falta de castidade, falsa (13-19) ou sensatamente (20, 21).

    22.17 As provas do virgindade. Era costumeiro, após a consumação do casamento, guardar a pedaço de fazenda marcado com as manchas de sangue correspondentes.

    22.21,22 Muitos não consideram, hoje em dia, a infidelidade sexual ou a desobediência aos pais (18-21) como grandes crimes. O que Deus pensa desses pecados, porém, é refletido claramente no castigo prescrito no Antigo Testamento contra eles - a morte. 22:23-29 Essas leis abordam a sedução de virgens solteiras, quer noivas (23-27) quer não (28, 29).
    22.23 Desposada. Os esponsais eram quase obrigatórios quanto o próprio casamento. A donzela apenas desposada, algumas vezes era chamada "esposa", e tinha de manter-se fiel (conforme Gn 29:21; Mt 1:18-40). A pena contra a relação sexual ilegítima, nesse caso, era a mesma que no caso do adultério.

    22:25-27 A mulher só podia ser condenada à morte se tivesse podido clamar por auxílio, mas não o fizesse. Estando, por outro lado, a mulher, incapacitada de pedir socorro, supunha--se que fora vítima contra a sua vontade.

    22.28,29 O sedutor de uma virgem solteira era obrigado a casar-se com ela. Tinha de pagar o dote costumeiro (Êx 22:16, 17) e perdia o direito ao divórcio.

    22.30 Quanto às leis adicionais que proibiam casamento com parentes próximos, ver Lv, 18. • N. Hom. Características da vida piedosa:
    1) Ajuda aos demais (1-4);
    2) Pureza (1330);
    3) Humanidade (6, 7);
    4) Consideração pelos outros (8). • N. Hom. O amor fraternal envolve a ajuda aos outros:
    1) Mesmo quando nos são desconhecidos (2);
    2) Sempre que tenham necessidade disto (1, 3, 4);
    3) Mesmo quando isso é inconveniente, envolvendo nosso tempo (1), dinheiro - para o sustento de um animal (2), ou esforço (4).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    Propriedade perdida (22:1-3)

    Enquanto Ex 23.4ss ocorre num contexto legal e afirma que até mesmo o adversário num processo precisa ser ajudado dessa forma, a lei aqui é mais ampla, pois compatriota inclui todos que pertencem ao povo de Deus.

    Travestismo (22.5)

    Na lembrança de muitos, esse versículo é citado contra o uso de calças por parte das mulheres; mas não se elaborou a correspondente rejeição de roupas de tecidos mistos de lã e seda artificial (v. 11). A prática citada talvez fosse considerada possuidora de efeitos mágicos. Certamente há evidências de travestismo e inversão sexual simulada na licenciosidade sexual no mundo antigo (como hoje também) — e isso num contexto religioso.

    Salve a ave-mãe (22.6,7)

    Mais uma lei humanitária, com valor ecológico.

    Norma de segurança (22.8)

    Conforme Gn 4:9b. Atos de manufatura têm base bíblica!

    Combinações antinaturais (22:9-11)

    V. Lv 19:19. Na ausência de qualquer evidência, precisamos concluir que práticas mágicas de algum tipo são proibidas aqui.

    Roupas com borlas (22.12)

    Em vista da tendência de Deuteronômio de dar explicações teológicas, é surpreendente que a de Nu 15:37-4.

    Sedução de uma jovem prometida em casamento (v. 23-27). A transgressão é tratada como adultério, visto que a jovem pertence a outro homem, mas se supõe que ela seja inocente se o incidente ocorreu num lugar remoto.
    Sedução de uma moça sem compromisso de casamento (v. 28,29). Não complicada por ideais de amor romântico e mais realista do que os cristãos têm sido com freqüência na avaliação de transgressões sexuais, a lei simplesmente exige o pagamento do dote (v., porém, o motivo) e a perda do direito do homem ao divórcio.

    Relação sexual com a madrasta (v. 30). Embora algumas sociedades da época permitissem esse procedimento, e ele não seja desconhecido do AT, a lei dos hebreus proibia a introdução da relação sexual no círculo da família ampliada (Lv 18.6ss; Dt 27:20; cf lGo 5.1). Aqui, como em outros lugares dessa legislação, a lei de Israel lembra as sociedades permissivas de que a monogamia e a fidelidade são ordenadas por Deus para o bem da sociedade, isto é, de homens e mulheres. 


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 13 até o 30

    13-30. As leis dos versículos precedentes eram para regular a ordenança do trabalho; as leis desta seção serviam para governar a instituição da ordenança do casamento. A santidade da divina instituição da família é portanto o alvo destas provisões.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 22 do versículo 1 até o 30
    Dt 22:1

    24. LEIS ACERCA DA CARIDADE E DOS BONS COSTUMES (Dt 22:1-5). A variedade e a complexidade de doutrina contida nos vers. 1-12 confunde certos críticos, que consideram estes capítulos como um código de leis. Mas é de acrescentar que esses supostos defeitos não causam admiração num discurso improvisado. A doutrina dos vers. 1-4 respira o espírito do Sermão da Montanha (Mt caps. 5-7). Não verás... e te esconderás (4). Veja-se a parábola do bom samaritano em Lc 10:0). Tal como o quinto mandamento, vem esta lei acompanhada duma promessa (cfr. 4.26 nota; 4.40 nota). Um parapeito (8). Como era no terraço das casas que os orientais recebiam os seus hóspedes à tardinha, explica-se a oportunidade desta lei, como medida de precaução. Diferentes espécies de sementes (9). Apesar do valor prático, não deixam estas leis de ter um profundo significado espiritual. Cfr. Lv 19:19 nota; Mt 9:17; 1Co 6:14. Misturas antinaturais levam sempre à confusão e à discórdia tal como a ligação com o mundo. Diversos estofos (11). A palavra hebraica é de origem estrangeira, talvez egípcia. Vestidos deste gênero não eram fáceis de lavar. As franjas (12) serviam para distinguir os Filhos de Israel dos outros povos. Cfr. Nu 15:37-4. Recorde-se que uma mulher se curou ao tocar na franja da túnica de Cristo (Lc 8:44). Coisas escandalosas (14). Ainda hoje os povos árabes ligam uma importância extraordinária a estes "escândalos", que por vezes originam graves discórdias.

    A última parte deste capítulo desenvolve o sétimo mandamento, vigiando pela pureza dos costumes e pela fidelidade conjugal em termos apropriados à época e adaptados à mentalidade dos ouvintes e leitores. Admite-se a severidade das leis para evitar desmandos e desavenças entre famílias. Os judeus eram, e são ainda, muito mais morigerados que os seus vizinhos pagãos. Fez loucura (21). O vocábulo hebraico supõe uma perversidade moral de gravidade (cfr. Gn 34:7). Desposada (23). No Oriente os esponsais têm o mesmo cunho que o casamento, a ponto de já ser chamada "esposa" a donzela, que é apenas desposada (Mt 1:20). Cfr. cap. 18 de Levítico, sobretudo para se compreender melhor o vers. 30.


    Dicionário

    Achar

    verbo transitivo direto Encontrar (procurando ou não): achou a carteira perdida.
    Figurado Buscar algo desconhecido; descobrir: achar uma nova fórmula.
    Figurado Fazer um julgamento, uma consideração; julgar, supor, considerar: achou o livro bem escrito.
    Figurado Obter o que se almeja; alcançar: achar a fama.
    Figurado Possuir determinada sensação, sentimento etc.: achar a felicidade nas coisas simples.
    verbo pronominal Estar num lugar, ou em companhia de alguém; encontrar-se: achava-se na sala quando ouviu os gritos.
    Julgar-se, considerar-se: achava-se apto para a função.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Possuir certo ponto de vista, opinião; opinar: acho que ele vai ganhar.
    verbo transitivo direto predicativo e pronominal Ponderar sobre alguma coisa; pensar: acharam-na problemática.
    verbo intransitivo Fazer uma afirmação sobre algo; julgar: não era isso que achava.
    Etimologia (origem da palavra achar). Do latim afflare, "exalar".
    substantivo masculino Culinária Picles indiano.
    Etimologia (origem da palavra achar). Do persa achar, "picles".

    encontrar, deparar, descobrir, inventar. – Acerca deste grupo escreve Roq.: “Encontrar corresponde ao verbo latino invenire: na sua mais lata significação representa a ação de dar com uma coisa que se buscava, ou que por casualidade se oferece. De um homem que, indo pela rua, viu no chão uma peça de oiro, a apanhou e guardou, dizemos que achou; assim como, tendo-a perdido, e andando à procura dela e encontrando-a, dizemos igualmente que achou... Ao passar pela praça encontrei uma procissão, um enterro, etc. A duas léguas de Lisboa encontrei o correio, o estafeta, etc. Ninguém dirá que achou a procissão, etc.; a não querer dar a entender que a andava buscando. Esta distinção, mui razoável por certo, não deixaria de ter bom patrono entre os clássicos, pois o p. Lucena diz: “Mais encontraram acaso as ilhas do que as acharam por arte”. (3, 15). – Deparar, que é composto da preposição de e do verbo latino parare “preparar”, exprime a ação de um agente, diferente de nós, que nos subministra, nos apresenta uma pessoa ou coisa de que havíamos, que nos é útil, etc. É por isso que não se usa comumente nas primeiras pessoas: Dizemos que Deus nos depara um amigo, uma boa fortuna; mas só Deus poderia dizer: “Eu te deparei um amigo”, etc. Alguns o quiseram fazer sinônimo de encontrar, com a voz neutra, dizendo, por exemplo: “A passagem com que deparei”: o que é erro, pois o modo correto de falar é: “A passagem que o acaso, a minha diligência, etc., me deparou”. – Descobrir é pôr patente o que estava coberto, oculto ou secreto, tanto moral como fisicamente; é achar o que era ignorado. O que se descobre não estava visível ou aparente; o que se acha estava visível ou aparente, mas fora de nosso alcance atual, ou de nossa vista. Uma coisa simplesmente perdida achamo-la quando chegamos aonde ela está e a descobrimos com a vista; mas não a descobrimos, porque ela estava manifesta, e não coberta ou oculta. Descobrem-se as minas, as nascentes que a terra encerra em seu seio; acham-se os animais e as plantas que povoam sua superfície. Colombo e Cook descobriram novos mundos; e naquelas regiões até então ignoradas acharam um novo reino vegetal e animal, mas a mesma espécie de homem... – Inventar corresponde ao latim invenire na sua significação restrita de “discorrer, achar de novo”; e exprime a ação daquele que pelo seu engenho, imaginação, trabalho, acha ou 10 Se bem que se não siga sempre muito à risca esta distinção. Muitos autores dos nossos dias dizem indiferentemente descobrimento ou descoberta da América. Só não se diz, nem se há de dizer nunca: descobrimento da pólvora. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 77 descobre coisas novas, ou novos usos, novas combinações de objetos já conhecidos. Um engenho fecundo acha muitas coisas; mas o engenho penetrante inventa coisas novas. A mecânica inventa as ferramentas e as máquinas; a física acha as causas e os efeitos. Copérnico inventou um novo sistema do mundo. Harvée achou ou descobriu a circulação do sangue. Herschel descobriu um novo planeta. Volta inventou a pilha que dele tomou o nome de voltaica”.

    Deitar

    verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.
    Exalar, trescalar: deitar um perfume.
    Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
    Meter na cama: deitar o bebê.
    Pôr, botar: deitar a língua de fora.
    Atirar, arremessar.
    verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.

    For

    substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
    Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Moça

    Moça Mulher jovem (Dt 22:15-29); (Jz 2:5).

    substantivo feminino Mulher de pouca idade, menina jovem.
    Garota que já menstrua.
    [Brasil] Menina donzela - mulher ainda virgem.
    Mulher de certa idade, mas não velha.
    Termo utilizado, frequentemente, para se dirigir a uma atendente, a uma funcionária de loja etc.
    Tabuísmo. O mesmo que prostituta.
    Amazônia. Aquela que tem um relacionamento, mas sem ser casada - amante.
    [Portugal] Mulher que trabalha como criada.
    Gramática dim. irre. de moçoila.
    Etimologia (origem da palavra moça). Moç
    (o): - o + a.

    substantivo feminino Mulher de pouca idade, menina jovem.
    Garota que já menstrua.
    [Brasil] Menina donzela - mulher ainda virgem.
    Mulher de certa idade, mas não velha.
    Termo utilizado, frequentemente, para se dirigir a uma atendente, a uma funcionária de loja etc.
    Tabuísmo. O mesmo que prostituta.
    Amazônia. Aquela que tem um relacionamento, mas sem ser casada - amante.
    [Portugal] Mulher que trabalha como criada.
    Gramática dim. irre. de moçoila.
    Etimologia (origem da palavra moça). Moç
    (o): - o + a.

    substantivo feminino Mulher de pouca idade, menina jovem.
    Garota que já menstrua.
    [Brasil] Menina donzela - mulher ainda virgem.
    Mulher de certa idade, mas não velha.
    Termo utilizado, frequentemente, para se dirigir a uma atendente, a uma funcionária de loja etc.
    Tabuísmo. O mesmo que prostituta.
    Amazônia. Aquela que tem um relacionamento, mas sem ser casada - amante.
    [Portugal] Mulher que trabalha como criada.
    Gramática dim. irre. de moçoila.
    Etimologia (origem da palavra moça). Moç
    (o): - o + a.

    substantivo feminino Mulher de pouca idade, menina jovem.
    Garota que já menstrua.
    [Brasil] Menina donzela - mulher ainda virgem.
    Mulher de certa idade, mas não velha.
    Termo utilizado, frequentemente, para se dirigir a uma atendente, a uma funcionária de loja etc.
    Tabuísmo. O mesmo que prostituta.
    Amazônia. Aquela que tem um relacionamento, mas sem ser casada - amante.
    [Portugal] Mulher que trabalha como criada.
    Gramática dim. irre. de moçoila.
    Etimologia (origem da palavra moça). Moç
    (o): - o + a.

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Pegar

    verbo transitivo direto e transitivo indireto Agarrar algo ou alguém; segurar: pegar o livro sobre a mesa; ela pegava no meu braço com força.
    verbo transitivo direto , bitransitivo, transitivo indireto, intransitivo e pronominal Colar com perfeição; fazer aderir; colar, grudar: o musgo pegou o teto inteiro; pegar avisos pelo prédio; umidade que pega nos cabelos; essa cola não pega; o mato me pegou por toda a roupa.
    verbo intransitivo Passar a funcionar, falando especialmente do motor de um automóvel: meu carro nunca pega!
    Comunicar por contágio ou contato; transmitir: ele me pegou a doença.
    Lançar raízes: a planta pegou.
    Espalhar a um grande número de pessoas; generalizar-se: a moda pegou.
    Colar no fundo de um recipiente, durante o cozimento: o arroz pegou.
    verbo transitivo direto Ir atrás de algo ou de alguém; alcançar: não me pega!
    Ir ao encontro de algo ou de alguém; buscar: pegar o presente na loja.
    Passar a compreender algo; entender: preciso pegar essa matéria!
    Ter como trabalho, obrigação: pegar uma coisa para fazer.
    Alcançar um propósito: pegar nos objetivos para os terminar.
    Surpreender alguém no momento em que essa pessoa está fazendo alguma coisa: peguei meu irmão me roubando.
    Obter alguma coisa; ganhar: pegou o primeiro lugar no campeonato.
    Receber determinada pena ou punição: pegou 10 anos de cadeia.
    verbo pronominal Apegar-se em excesso a; agarrar-se: pegou-se aos seus ideias.
    Altercar ou estar numa briga: os dois pegaram-se feio.
    Não dar motivo a crítica: não tem nada por que se lhe pegue.
    Não prestar para nada: não tem por onde se lhe pegue.
    Pedir auxílio a: pegou-se com os santos.
    verbo transitivo indireto Dar início a; começar: pegou logo no trabalho.
    Ser contíguo: esta sala pega com a outra.
    expressão Pegar no pesado. Realizar algum tipo de trabalho; trabalhar.
    Pegar no sono. Começar a dormir; adormecer.
    Pegar fogo. Causar incêndio em; incendiar-se.
    [Popular] Isso não pega. Isso não convence: esta sua mentira não me pega!
    Etimologia (origem da palavra pegar). Do latim picare.

    Quando

    advérbio Denota ocasião temporal; em qual circunstância: disse que a encontraria, mas não disse quando.
    Numa interrogação; em que momento no tempo: quando será seu casamento? Preciso saber quando será seu casamento.
    Em qual época: quando partiram?
    advérbio Rel. Em que: era na quadra quando as cerejeiras floriam.
    conjunção Gramática Inicia orações subordinadas adverbiais denotando: tempo, proporção, condição e concessão.
    conjunção [Temporal] Logo que, assim que: irei quando puder.
    conjunção Prop. À medida que: quando chegaram ao hotel, tiveram muitos problemas.
    conjunção [Condicional] Se, no caso de; acaso: só a trata bem quando precisa de dinheiro.
    conjunção Conce. Embora, ainda que: vive reclamando quando deveria estar trabalhando.
    locução conjuntiva Quando quer que. Em qualquer tempo: estaremos preparados quando quer que venha.
    locução conjuntiva Quando mesmo. Ainda que, mesmo que, ainda quando: iria quando mesmo lho proibissem.
    Etimologia (origem da palavra quando). Do latim quando.

    quando adv. Em que época, em que ocasião, em que tempo. Conj. 1. Posto que. 2. Mas.

    Virgem

    substantivo feminino Mulher que se conserva em continência, que não teve cópula carnal; donzela.
    Em sentido especial, a mãe de Jesus Cristo.
    Bs-art. A imagem da mãe de Cristo.
    adjetivo Que não teve relações carnais: mulher virgem.
    Por Extensão Que nunca entrou em funcionamento; novo: motor virgem.
    Figurado Inocente, ingênuo.
    Azeite virgem, azeite extraído de azeitonas esmagadas sem uso de água quente.
    Mata ou floresta virgem, trecho de mata ou de floresta onde o homem civilizado ainda não penetrou.

    A virgem era, por determinação da lei, propriedade de seu pai, a quem um dote se devia dar quando ela se casava (Êx 22:16 – *veja Gn 29:15-18). A honra da virgem era protegida contra a maledicência, mas o seu desvio da virtude era severamente castigado (Dt 22:13-21). Não há, no N.T., indício algum de alguma reconhecida ordem de virgens, embora se queira supor isso pela passagem de At. 21. 9. A questão do casamento da virgem é tratada por Paulo, à luz das circunstâncias do tempo, em 1 Co 7.25 a 38. A palavra ‘casto’ é empregada a respeito do homem em Ap 14:4-5.

    Virgem Mulher que nunca teve relações sexuais (Gn 24:16; Mt 1:23).

    Virgem Ver Maria.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 22: 28 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Quando um homem achar uma moça virgem, que não for desposada, e a pegar, e se deitar com ela, e forem apanhados,
    Deuteronômio 22: 28 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1330
    bᵉthûwlâh
    בְּתוּלָה
    ir através de, atravessar
    (it goes)
    Verbo - presente indicativo médio ou passivo - 3ª pessoa do singular
    H3588
    kîy
    כִּי
    para que
    (that)
    Conjunção
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H3808
    lôʼ
    לֹא
    não
    (not)
    Advérbio
    H4672
    mâtsâʼ
    מָצָא
    achar, alcançar
    (he found)
    Verbo
    H5291
    naʻărâh
    נַעֲרָה
    menina, moça, serva
    (that the young woman)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H781
    ʼâras
    אָרַשׂ
    noivar, comprometer-se
    (betrothed)
    Verbo
    H7901
    shâkab
    שָׁכַב
    deitar
    (they lay down)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H8610
    tâphas
    תָּפַשׂ
    apanhar, pegar, segurar, capturar, agarrar, manejar
    (those who play)
    Verbo


    בְּתוּלָה


    (H1330)
    bᵉthûwlâh (beth-oo-law')

    01330 בתולה b ethuwlaĥ

    particípio pass. de uma raiz não utilizada significando separar; DITAT - 295a; n f

    1. virgem

    כִּי


    (H3588)
    kîy (kee)

    03588 כי kiy

    uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

    1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
      1. que
        1. sim, verdadeiramente
      2. quando (referindo-se ao tempo)
        1. quando, se, embora (com força concessiva)
      3. porque, desde (conexão causal)
      4. mas (depois da negação)
      5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
      6. mas antes, mas
      7. exceto que
      8. somente, não obstante
      9. certamente
      10. isto é
      11. mas se
      12. embora que
      13. e ainda mais que, entretanto

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    לֹא


    (H3808)
    lôʼ (lo)

    03808 לא lo’

    ou לו low’ ou לה loh (Dt 3:11)

    uma partícula primitiva; DITAT - 1064; adv

    1. não
      1. não (com verbo - proibição absoluta)
      2. não (com modificador - negação)
      3. nada (substantivo)
      4. sem (com particípio)
      5. antes (de tempo)

    מָצָא


    (H4672)
    mâtsâʼ (maw-tsaw')

    04672 מצא matsa’

    uma raiz primitiva; DITAT - 1231; v

    1. achar, alcançar
      1. (Qal)
        1. achar
          1. achar, assegurar, adquirir, pegar (algo que foi buscado)
          2. encontrar (o que está perdido)
          3. topar com, encontrar
          4. achar (uma condição)
          5. aprender, inventar
        2. achar
          1. achar
          2. detectar
          3. adivinhar
        3. surpreender, apanhar
          1. acontecer por acaso, encontrar, topar com
          2. atingir
          3. acontecer a
      2. (Nifal)
        1. ser achado
          1. ser encontrado, ser apanhado, ser descoberto
          2. aparecer, ser reconhecido
          3. ser descoberto, ser detectado
          4. estar ganho, estar assegurado
        2. estar, ser encontrado
          1. ser encontrado em
          2. estar na posse de
          3. ser encontrado em (um lugar), acontecer que
          4. ser abandonado (após guerra)
          5. estar presente
          6. provar que está
          7. ser considerado suficiente, ser bastante
      3. (Hifil)
        1. fazer encontrar, alcançar
        2. levar a surpreender, acontecer, vir
        3. levar a encontrar
        4. apresentar (oferta)

    נַעֲרָה


    (H5291)
    naʻărâh (nah-ar-aw')

    05291 נערה na arah̀

    procedente de 5288; DITAT - 1389c; n f

    1. menina, moça, serva
      1. menina, moça, menina pequena
        1. referindo-se à mulher jovem, moça em idade de casar, concubina, prostituta
      2. criada, acompanhante, serva

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    אָרַשׂ


    (H781)
    ʼâras (aw-ras')

    0781 ארש ’aras

    uma raiz primitiva; DITAT - 170; v

    1. noivar, comprometer-se
      1. (Piel) comprometer-se (homem ou mulher)
      2. (Pual) ser comprometido

    שָׁכַב


    (H7901)
    shâkab (shaw-kab')

    07901 שכב shakab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2381; v.

    1. deitar
      1. (Qal)
        1. deitar, deitar-se, deitar sobre
        2. pernoitar
        3. deitar (referindo-se a relações sexuais)
        4. jazer (na morte)
        5. descansar, repousar (fig.)
      2. (Nifal) estar deitado com (sexualmente)
      3. (Pual) estar deitado com (sexualmente)
      4. (Hifil) fazer deitar
      5. (Hofal) ser deitado

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    תָּפַשׂ


    (H8610)
    tâphas (taw-fas')

    08610 תפש taphas

    uma raiz primitiva; DITAT - 2538; v.

    1. apanhar, pegar, segurar, capturar, agarrar, manejar
      1. (Qal)
        1. pegar, agarrar, prender, capturar
        2. segurar (a fim de) manejar, empunhar, usar com destreza
      2. (Nifal) ser capturado, ser preso, ser pego, ser tomado, ser capturado
      3. (Piel) agarrar, pegar (com as mãos)