Enciclopédia de Deuteronômio 27:21-21

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 27: 21

Versão Versículo
ARA Maldito aquele que se ajuntar com animal. E todo o povo dirá: Amém!
ARC Maldito aquele que se deitar com algum animal. E todo o povo dirá: Amém.
TB Maldito aquele que se deita com qualquer animal! E todo o povo dirá: Amém!
HSB אָר֕וּר שֹׁכֵ֖ב עִם־ כָּל־ בְּהֵמָ֑ה וְאָמַ֥ר כָּל־ הָעָ֖ם אָמֵֽן׃ ס
BKJ Maldito seja aquele que se deitar com qualquer tipo de animal; e todo o povo dirá: Amém.
LTT Maldito aquele que se deitar com qualquer tipo de animal. E todo o povo dirá: Amém.
BJ2 Maldito seja aquele que se deita com um animal! E todo o povo dirá: Amém!
VULG Maledictus qui dormit cum omni jumento : et dicet omnis populus : Amen.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 27:21

Êxodo 22:19 Todo aquele que se deitar com animal certamente morrerá.
Levítico 18:23 nem te deitarás com um animal, para te contaminares com ele; nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele: confusão é.
Levítico 20:15 Quando também um homem se deitar com um animal, certamente morrerá; e matareis o animal.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

A campanha militar que possibilitou que Israel entrasse na terra e a possuísse é, com frequência, chamada de "conquista bíblica", mas, na realidade, é uma série de quatro batalhas descritas no livro de Josué: (1) Jericó (Js6); (2) Ai/Betel (Is 7:8); (3) Gibeão-Maqueda (Js 9- 10); (4) Hazor (Is 11).
No entanto, a lista de todos os reis e territórios subjugados pelas forças de Josué (Js 11:16-23;
12) indica que houve mais do que apenas quatro batalhas, de maneira que as "narrativas da conquista" são necessariamente de natureza seletiva. Para inclusão no texto, essas quatro batalhas foram escolhidas a partir de uma gama maior de conflitos, porque tanto contêm informação histórica importante quanto servem de fundamento para a estratégia teológica global desenvolvida ao longo do livro de Josué.
O livro de Josué está organizado de uma forma que demonstra a autoridade e o poder de Deus legitimando a sucessão. Tal mensagem era urgentemente necessária, logo após a morte de Moisés. Os capítulos iniciais (1-5) contêm uma fórmula recorrente que é central nessa teologia. Algumas vezes o povo declarou a Josué: "Assim como em tudo obedecemos a Moisés, também obedeceremos a ti" (1.17; 4.14). Outras vezes Deus declarou a Josué: "Como estive com Moisés, assim estarei contigo" (1.5; 3.7; 6.27). E, tal qual seu predecessor, Josué recebeu a ordem: "Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é santo" (5.15; cp. Êx 3.5). Antes de atravessar o rio Jordão para ocupar a terra a oeste, Josué havia preparado o povo emocional (1.10,11), estratégica (2.1-24), doméstica (5.4-7) e espiritualmente (5.2-7). E, de uma maneira que lembra seu mentor, Josué enviou homens para "investigar a terra" (2.1; cp. Nm 13:17).
No momento apropriado, Josué conduziu "em terra seca" uma nova geração pelas águas divididas (Js 3:17-4.18,22; cp. Ex 14:22-29; 15.19). Josué não apenas reproduziu a magnitude do milagre de seu predecessor, como também o fez precisamente na mesma época do ano (Js 4:19-23; cp. Ex 12:3). Tais ações lograram nada menos do que dar o reconhecimento a Josué e ressaltá-lo como o sucessor legítimo de Moisés. A travessia do Jordão aconteceu durante a época da colheita (Js 4:19 - "dia dez do primeiro mês"), quando o rio estava na fase da cheia (Js 3:15-4.18; 1Cr 12:15). Antes da construção de inúmeras barragens no século 20, durante a cheia na primavera, a profundidade do Jordão deve ter sido de aproximadamente 3 a 3,5 metros na altura de lericó e calcula-se que, nesse ponto, sua largura chegasse a 1,6 quilômetro.148 Nesse caso, o texto nos diz que as águas do Jordão foram represadas em Ada (T. ad-Damiyya), situada junto à margem oriental, a cerca de 42 quilômetros do mar Morto. Num local logo abaixo da confluência dos rios lordão e Jaboque, onde há limitação à largura do Ghor, sabe-se da ocorrência de deslizamentos de terra que bloquearam temporariamente a vazão do rio ° [v.comentário no cap. 1, p. 50-1].
Depois de atravessar o rio em segurança, os israelitas passaram a residir temporariamente em Gilgal (Js 5:8-12; 9.6; 10.6), um lugar que devia ficar bem próximo de Jericó (Js 4:19) e dos vaus do Jordão (2Sm 19:15). Qualquer que tenha sido o local do quartel-general temporário de Josué (T. el-Meffir?), não se deve confundi-lo com outra Gilgal, situada na região montanhosa de Samaria, talvez perto de Betel (2Rs 2:1-4).
Partindo de Gilgal, o povo de Israel realizou o primeiro de seus ataques: a conquista de Jericó. Embora a Jericó do Antigo Testamento (T. es-Sultan) cobrisse apenas 2,4 hectares, uma série de fatores fazia do lugar um alvo inicial atraente. A cidade tinha sido construída no maior e mais exuberante oásis de toda Canaa oriental, e a escassez de água naquela terra explica por que o local já estava ocupado em 9000 a.C. Além disso, Jericó estava estrategicamente localizada no cruzamento de pelo menos três estradas , proporcionando acesso latitudinal à região montanhosa de Betel e/ou Jerusalém e longitudinal ao vale de Jezreel e à Galileia. Jericó servia de porta de entrada para o leste, proporcionando controle efetivo sobre os vaus do Jordão e sobre a necessária ligação na retaguarda, com as planícies de Moabe. É possível que nem todos os soldados tenham atravessado o rio junto com Josué. Moisés havia aceitado o pedido das tribos de Rúben, Gade e Manassés do Leste, que desejavam ficar com a herança na Transjordânia, mas estipulou que todos os combatentes dessas tribos deveriam se juntar a seus irmãos nas batalhas que ainda aguardavam 1srael (Nm 32:29). Entretanto, quando Josué atravessou o rio, apenas uns 40 mil homens dessas tribos o acompanharam (Js 4:12-13).
A contagem de combatentes só das tribos de Rúben e Gade era de mais de 90 mil homens (Nm 1:20-21,24,25), mas a ideia de que quebraram a palavra dada a Moisés parece infundada à luz do cordial conselho que, mais tarde, Josué lhes deu (Js 22:1-9). Parece claro que alguns israelitas, em especial mulheres e crianças (Js 1:12-15; Dt 3:18-22), ficaram temporariamente para trás, em segurança. Aquelas pessoas devem ter proporcionado uma linha de suprimentos para as forças israelitas e, junto com seus rebanhos e manadas, devem ter necessitado da proteção militar dada por alguns dos combatentes de cada tribo. Deixar de capturar Jericó ameaçaria cortar essa linha de suprimentos.
Contudo, Josué saiu-se vitorioso em Jericó e, em seguida, voltou o olhar para a região montanhosa central. Ele decidiu empregar uma força menor para capturar a pequena cidade de Ai, que possivelmente era um posto militar avançado temporário de Betel, situado perto do lado leste da cidade (Js 7:2-8.12; cp. Gn 13:3-4). Historicamente, a Ai biblica tem sido situada em et-Tell, principalmente com base na localização mais segura de Betel (Beitin) e na descrição feita por Eusébio em seu Onomasticon 50 Todavia, et-Tell não revela nenhum indício de ocupação humana na época da conquista bíblica, de sorte que alguns estudiosos procuram situar Ai em outro lugar, seja em kh. Nisya, em Aiath ou em kh. el-MagatirIs. Conquanto não se possa rejeitar sem mais nem menos essas alternativas, não existe nenhum motivo convincente para acolher qualquer uma ou atribuir a uma delas uma aura de probabilidade.
Além de Ai, outros sítios mencionados junto com a ocupação israelita de Canaã e da Transjordânia também não apresentam indícios de ocupação humana à época em que Israel se fixou lá.
Em tais circunstâncias, uma abordagem sensata é suspender a decisão a respeito até que a arqueologia recupere mais dados ou até que outros dados mais decisivos estejam disponíveis.
Conforme diz o aforisma citado com frequência e consagrado pelo tempo: "Inexistência de prova não é prova de inexistência".
As forças menores enviadas para capturar Ai sofreram derrota amarga e foram registradas as primeiras baixas israelitas na conquista (Js 7:2-5). Depois da revelação e do tratamento do pecado de Aca (o motivo da derrota), Josué preparou uma estratégia sistemática para atacar Ai/Betel.
Primeiro, uma grande tropa de emboscada foi secretamente colocada entre Ai e Betel (Js 8:3-4). Vinda de Gilgal, é provável que essa força tenha assumido posição seguindo pelo uádi Qilt e pelo uádi Suweinit até o fim, o que os teria deixado imediatamente no sul de Betel, mas numa posição bastante escondida. Então, bem à vista dos moradores de Ai, Josué conduziu sua força principal para bem perto da cidade, passando a noite acampada ao norte de Ai, com uma ravina a separá-la da cidade (Js 8:10-11). Com uma descrição assim tão vívida da topografia, é possível identificar a rota tomada por Josué como o uádi Makkuk. Um dos braços principais desse sistema de uádis flanqueia o norte de et-Tell e, do alto do local, é possível ver, à distância, o uádi Makkuk em sua descida na direção de Jericó.
Na manha seguinte, a tropa de Josué fingiu uma retirada descendo o uádi na direção do vale do Jordão, mas não antes de uma pequena força de emboscada ter sido posicionada ao norte de Ai (Js 8:12-13). Supondo que a manobra fosse uma repetição da escaramuça anterior, o comandante de Ai ordenou a seus homens que perseguissem os israelitas uádi abaixo. Mas, quando Josué deu o sinal previamente combinado, as duas forças de emboscada saíram e atacaram. Betel e Ai, agora desprotegidas, foram forçadas a lutar em todas as frentes (Js 8:14-22). O resultado da manobra foi uma grande vitória para as tropas de Josué, plantando firmemente os pés dos israelitas no alto da Cadeia Montanhosa Central. Em algum momento depois dessa vitória, Josué conduziu o povo de Israel até Siquém, local flanqueado pelo monte Ebal ao norte e pelo monte Gerizim ao sul. De um modo que lembra o que aconteceu no monte Sinai (Ex 19:1-2), Josué construiu ali um altar de pedras brutas (Js 8:30; cp. Ex 20:25; Dt 27:5-6), ofereceu holocaustos e sacrifícios pacíficos (Js 8:31; cp. Ex 20:24) e oficialmente ratificou os termos da aliança mosaica com uma nova geração (Js 8:32-24:1-28; cp. Dt 27:1-26). De novo, Josué foi retratado como o sucessor legítimo de Moisés, o grande legislador. E, do ponto de vista geográfico, esse deslocamento de Betel para Siquém pressupõe outras atividades que devem ter sido inerentes à ocupação, embora a Bíblia não nos dê nenhum detalhe a respeito.
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL
AS BATALHAS DE JERICO E AI/BETEL

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
SEÇÃO III

DISCURSOS FINAIS: O CONCERTO

Deuteronômio 27:1-30.20

A exposição das cláusulas do concerto terminara. Restava o povo se comprometer formalmente com o concerto. Nos concertos característicos do antigo Oriente Próximo em vigor no tempo de Moisés, esta cerimônia, com seus vários elementos, eram o clímax habitual da conclusão de um concerto.' Os capítulos 27:30 incorporam este procedi-mento de ratificação. As características principais são a repetição das bênçãos e maldi-ções que se aplicarão, respectivamente, na observância e infração do concerto (28) ; e a efetiva cerimônia de juramento (29,30).

A. A CERIMÔNIA DE RATIFICAÇÃO, 27:1-26

O conquistador impunha sobre seu vassalo um concerto que, em geral, era reno-vado em dois estágios. O primeiro ocorria antes da morte do suserano, e o segundo, depois da ascensão do seu sucessor. Pelo que deduzimos, este é o padrão que aparece aqui, visto que Moisés está a ponto de morrer e ser sucedido por Josué. Pelo visto, este capítulo reúne o ritual para a segunda ocasião (o registro do cumprimento está em Js 8:30-35). O fato de interromper a seqüência entre 26.19 e 28.1 se deve, talvez, porque leva em conta esta ocasião posterior. De maneira nenhuma a ordem das par-tes nesses tratados antigos era constante.2 Este fato explicaria por que Moisés se sentia livre para se afastar de uma ordem mais lógica, sobretudo quando essa ação lhe permitiria ordenar a obediência a Deus nos dias futuros, quando ele já não esta-ria liderando o povo de Deus.

  • A Escrita Cerimonial da Lei (27:1-8)
  • Assim que chegassem à Terra Prometida, os israelitas tinham de reunir umas pedras grandes, caiá-las e escrever nelas todas as palavras desta lei (2,3). O ato de entalhar leis em pedras era comum no mundo antigo. O código de Hamurábi, o famoso rei babilônico do século XVIII a.C., tem cerca de 8.000 palavras esculpidas em um bloco de diorito. O código Persa, entalhado na pedra de Behistun, é duas vezes mais longo que Deuteronômio 12:26. O método de entalhe ordenado aqui é egípcio. Em vez de esculpir, envolvia aplicar uma camada de estuque na superfície da pedra e escrever com um pigmento preto.

    Mais importante que o método de escrita da lei era sua significação. A publicação da lei implicava em proclamá-la lei da terra onde era publicada. O ato público de escrever o concerto de Deus com Israel, no momento da chegada a Canaã, significava que a nação a aceitava como norma de vida na nova terra. As pedras inscritas seriam testemunho permanente desta solenidade e do conteúdo da lei.

    Fato que confirma este significado da escrita da lei é a ordem de oferecer sacrifício, parte habitual do procedimento de ratificação do concerto (cf. Gn 15:9-18; Jr 34:18).3 Os israelitas tinham de erigir um altar no monte Ebal (4) feito de pedras inteiras (6), ou seja, pedras ao natural, não tocadas por ferramenta de ferro (5). Em hebraico, a palavra traduzida por inteiras (shelemoth) provém do mesmo radical que shalom ("paz"). O caráter físico das pedras indica sua função e efeito espiritual. Como ocorreu no Sinai (Êx 24:5-11), a "assinatura" do concerto seria acompanhada por um banquete sacrifical, no qual as pessoas se alegrariam perante o SENHOR (7).

    É digno de nota que Moisés não achou incongruência entre a edificação de um altar no monte Ebal e a lei do santuário central vigente em 12:1-14. Pelo contrário, como diz Manley, ele "usa as mesmas palavras de Êxodo 20:24 que, imagino, Deuteronômio as revoga".4Esta é forte indicação de que, ainda que 12:1-14 anteveja um santuário central, a lei permite a adoração do verdadeiro Deus em qualquer lugar autorizado (ver comentários em 12:1-14).

  • A Lembrança Solene (27.9,10)
  • No meio de orientações para o futuro, há a inserção desta lembrança: Israel (9) sempre deve ser o povo do SENHOR... Deus. O concerto precisaria ser ratificado mais tarde, embora já estivesse em processo de ratificação enquanto Israel ouvia suas cláusu-las da boca de Moisés nas campinas (ou planícies) de Moabe (ver Mapa 3). A obediência à voz do SENHOR, teu Deus (10), era obrigação atual e futura (10). Rad observa que estes versículos mostram notavelmente que o concerto é o dom gratuito de Deus. Não era a recompensa da obediência de Israel, pois até agora não tiveram oportunidade de obe-decer às suas condições de vida em Canaã. A obediência é, de fato, uma exigência, mas é a conseqüência e não a causa do concerto.'

    Esta seção mostra uma semelhança, em termos de linguagem e conteúdo, com a passagem de 26:16-19 e o capítulo 28. Longe de interromper a seqüência, serve para unir estes capítulos.

  • As Bênçãos e Maldições (27:11-13)
  • O pensamento aqui se volta para a cerimônia de ratificação no futuro, depois que os israelitas tivessem entrado na terra. As bênçãos e maldições são as sanções do concerto (11:26-28). O capítulo 28 indica o conteúdo do concerto. Dos trechos de 11.29 e Josué 8:30--35, deduzimos, pelo menos em parte, a forma precisa do ritual de abençoar e amaldiçoar.

    Seis tribos tinham de ficar no monte Gerizim (12) para abençoar, e as outras seis, no monte Ebal para amaldiçoar (13) o povo. O texto não é claro em dizer se as tribos recita-riam as bênçãos e maldições ou se alguém as recitaria para elas. No meio deste anfiteatro natural ficavam os sacerdotes com a arca do concerto. A substância das bênçãos e maldi-ções é omitida aqui, presumivelmente por causa de sua inclusão no capítulo 28.

    Pelo visto, o princípio no qual as tribos foram divididas entre o monte da bênção e o monte da maldição é genealógico. Os filhos das esposas legítimas de Jacó foram designa-dos para abençoar, e os filhos das concubinas, para amaldiçoar. Porém, Rúben, que per-deu seu direito de primogenitura (Gn 49:4), e Zebulom, o filho mais novo de Léia (Gn 30:19-20), foram transferidos ao segundo grupo para que ambos os grupos tivessem nú-meros pares. Ao mesmo tempo, não é impossível estabelecer uma base geográfica. O primeiro grupo, com a exceção duvidosa de Issacar, são tribos que se estabeleceram ao sul de Esdraelom. O segundo grupo, inclusive Rúben e Gade da Transjordânia, se insta-laram ao norte (ver Mapa 4).

    4. O Juramento do Concerto (27:14-26)

    Estes versículos revelam um ritual distinto de bênção e maldição. O procedimento é evidente pelo fato de que, aqui, os levitas (14) pronunciam as maldições e todo o povo (15), em vez de apenas a metade, responde. Esta cerimônia contém somente maldições. O juramento formal de obediência fazia parte da conclusão de um tratado no antigo Oriente Próximo e da leitura de suas condições ou do pronunciamento de suas sanções.'

    É provável que esta característica, na qual o vassalo invocava maldições sobre si mesmo caso quebrasse as cláusulas do tratado, esteja agregada nestes versículos.' Os textos de Êxodo 24:7 e Josué 24:16-21,24 se referem, provavelmente, ao mesmo tipo de cerimônia. À medida que as maldições eram lidas em voz alta, o povo indicava seu con-sentimento respondendo com o Amém! (15).8 Quanto a outras ocorrências bíblicas, ver Números 5:22; I Reis 1:36 e Neemias 5:13.

    Todas as contravenções amaldiçoadas aqui são condenadas em outros textos do Pentateuco, embora não em urna única passagem. Fazer imagem de escultura ou de fundição (15) é proibido em Êxodo 20:4; desprezar a seu pai ou a sua mãe (16), em Êxodo 20:12 e Deuteronômio 21:18-21; arrancar o termo (17), em 19.14; fazer o cego (18) errar de caminho, em Levítico 19:14; perverter (19) a justiça, em 24.17; várias formas de incesto (20,22,23), em Levítico 18:8-9,17; praticar bestialidade (21) — rito pagão para obter fertilidade —, em Levítico 18:23; cometer homicídio (24), em Levítico 24:17; receber suborno para assassinar (25), em Êxodo 23:8 e Deuteronômio 16:19.

    Elemento notável sobre esta coletânea de males, e que lhe dá coesão, é o caráter secreto destes pecados. Esta característica é explícita nos versículos 15:24, e implícita nos versículos 16:17-18 e 25, bem como na vasta área de pecados sexuais (20-23). Estas transgressões poderiam escapar dos olhos humanos e evitar a justiça humana, mas não fugiriam da visão e justiça de Deus. "Há algo esplêndido", diz Rad, "sobre o modo em que Israel [...] reconhece que a vontade de Yahweh [...] está vinculada a essas ocasiões, quan-do o homem pensa que está sozinho."' Como constatou o salmista (Sl 139), não havia parte de sua vida interior que fosse desconhecida a Deus.

    Como este capítulo e a cerimônia que o descreve falou para Israel acerca do reconhe-cimento do senhorio divino, assim nos fala de "A Vinda do Reinado de Deus". Há:

    1) O reconhecimento do reinado de Deus, 1-8, que é o segredo da bênção, 3;

    2) A graça do reinado de Deus, 9,10; sua vontade em abençoar requer obediência, mas como conseqü-ência e não como condição prévia.

    3) A esfera do reinado de Deus, 11-26 — tudo até as fontes secretas; se Ele for o Senhor do coração, Ele será o Senhor de tudo o mais.


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 versículo 21
    Ex 22:19; Lv 18:23; Lv 20:15.

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    *

    27.1—30.20

    Moisés continua seu livro de despedidas com um terceiro discurso, dedicado especialmente às sanções mediante as quais as exigências da aliança seriam impostas. Depois de convocar o povo a um juramento segundo a Aliança, à luz da rebeldia deles, e profetizando uma renovação da aliança no futuro, Moisés convidou os israelitas a "escolherem a vida", de acordo com a promessa feita a seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó.

    * 27:1

    Moisés... ordem. Moisés e os anciãos especificaram uma cerimônia de dedicação a ser realizada depois que os israelitas entrassem na Terra Prometida. As leis seriam publicadas; a cerimônia seria impressionante; o povo adicionaria o seu "amém", e a isso seguir-se-ia uma liturgia de promessas de bênçãos e maldições.

    * 27:2

    e as caiarás. Moisés providenciou a publicação da lei por ocasião da cerimônia da renovação da aliança no monte Ebal (vs. 3,8). Grandes pedras seriam caiadas, e as palavras da lei seriam escritas sobre elas. Essa técnica de escrever sobre alguma superfície caiada é tipicamente egípcia (o costume dos cananeus e dos mesopotâmicos era gravar palavras em superfícies de pedras). Visto que Moisés estava intimamente familiarizado com o Egito e seus costumes, estes versículos provêem outra indicação de que o texto do livro de Deuteronômio remonta aos tempos de Moisés.

    * 27:5

    não manejarás instrumento de ferro. As pedras deviam ser pedras "não cortadas", ou pedras inteiras (Js 8:31; conforme Êx 20:25). Visto que o ferro foi usado na construção do templo de Salomão (13 22:3'>1Cr 22:3,13 22:14'>14), não precisamos concluir que o ferro fosse um metal proibido na adoração religiosa. Ver a nota em 8.9.

    * 27:12

    estarão sobre o monte Gerizim, para abençoarem. Não há razões aparentes para as alocações dos dois grupos de tribos. Aqui Levi foi incluído entre as tribos regulares (as seis tribos que proferiram as bênçãos), embora alguns levitas devessem recitar as maldições que o povo responderia com seu "amém". A tribo de José unia as tribos de Manassés e Efraim, pelo que a enumeração segue os nomes dos doze patriarcas, em lugar das divisões tribais posteriores.

    * 27.15-26

    Esta lista de delitos sujeitos a maldições não é exaustiva. Estes delitos podem ter sido escolhidos como exemplificações dos tipos de pecados que poderiam escapar à detecção, e, assim sendo, permaneceriam secretos (conforme vs. 15,24). Até mesmo pecados secretos afetariam o relacionamento pactual de Israel com Deus (conforme Js 7:10-26).

    * 27:15

    que fizer imagem de escultura. A primeira maldição diz respeito à idolatria (5.7-9).

    Amém. Essa palavra hebraica, transliterada para o português e outras línguas modernas, significa "assim seja".

    * 27:16

    desprezar a seu pai ou a sua mãe. A segunda maldição diz respeito ao quinto mandamento (5.16).

    * 27:17

    os marcos. Ver a nota em 19.14.

    * 27:18

    fizer o cego errar o caminho. Lv 19:14 ordena o cuidado pelos incapazes.

    * 27:19

    perverter o direito. Deus defende a causa dos desamparados (10.18).

    * 27:20

    se deitar com a madrasta. Ver a nota em Dt 22:30.

    * 27:21

    se ajuntar com animal. A pena imposta contra essa perversão era a morte (Êx 22:19; Lv 18:23; 20:15).

    * 27:22

    se deitar com sua irmã. Essa maldição diz respeito tanto a uma irmã legítima como a uma meia-irmã (tendo o mesmo pai, mas uma mãe diferente). Ver Lv 18:11; 20:17.

    * 27:23

    se deitar com sua sogra. A penalidade contra esse pecado era a morte (Lv 18:17; 20:14).

    * 27:24-25

    Tanto o agressor secreto quanto o assassino contratado caem sob uma maldição divina, embora ambos possam esperar não serem detectados (vs. 15-26 e nota).

    * 27:26

    não confirmar as palavras desta lei. A maldição final abrange todo o restante dos mandamentos de Deus. Paulo citou este versículo para sublinhar a severidade das exigências de Deus e a impossibilidade de merecer a salvação por meio das obras (Gl 3:10). Medidos pelos padrões de Deus, todos os seres humanos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3:23). Mas isso não remove a obrigação do crente em obedecer às leis morais de Deus, mediante a capacidade conferida pelo Espírito Santo.



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    27:5, 6 O Senhor tinha especificado que se edificasse um altar de pedras sem cortar (pedras do campo) de modo que o povo não começasse a adorar os altares como se fossem ídolos. O uso do cinzel para cortar uma pedra do altar equivaleria a profaná-lo (Ex 20:24-26). Além disso, como nessa época os israelitas ainda não estavam capacitados para trabalhar com ferro, a utilização de ferramentas de ferro poderia indicar que faziam uso da cooperação e a perícia de outras nações.

    27:9, 10 Moisés estava revisando a lei com a nova geração do povo. Quando decidimos acreditar em Deus, devemos também decidir seguir seus caminhos. O que fazemos mostra o que realmente acreditam. Examine-se a si mesmo e pergunte-se se a gente pode discernir que você é um membro da família de Deus.

    27.15-26 Estas maldições eram uma série de juramentos, ditos pelos sacerdotes e afirmados pelo povo, por isso este prometia manter-se afastado das más ações. Ao dizer Amém, "Assim seja", o povo se responsabilizou de seus atos. Algumas vezes quando olhamos uma lista de maldições como esta, pensamos que Deus tem mau caráter e que está preparado para esmagar a qualquer que se saia da linha. Mas devemos ver estas restrições não como ameaças, mas sim como advertências amorosas a respeito dos fatos mesmos da vida. Da mesma maneira que advertimos aos meninos que se afastem das estufas quentes e das ruas de muito trânsito, Deus quer que nos afastemos dos atos perigosos. A lei natural de seu universo nos diz claramente que quando fazemos algo mau em contra do homem ou de Deus surgem conseqüências trágicas. Deus é o suficientemente misericordioso com o homem para lhe dizer esta verdade sinceramente. Motivadas pelo amor e não pela ira, suas palavras severas nos ajudam a evitar as conseqüências graves que resultam de rechaçar a Deus ou de fazer mal a outros. Mas Deus não nos deixa somente com maldições e conseqüências. Imediatamente depois destas maldições, descobrimos as grandes bênções (conseqüências positivas) que surgem quando vivemos para Deus (28.1-14). Isto nos proporciona um incentivo adicional para obedecer as leis de Deus. Já que todas estas bênções não virão em nossa vida terrestre, os que obedeçam a Deus experimentarão a plenitude de sua bênção quando estabelecer os novos céus e a nova terra.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    V. INSCRIÇÃO da lei, bênçãos e maldições (Dt 27:1)

    1 Moisés e os anciãos de Israel ordenaram ao povo, dizendo: Guardai todos os mandamentos que eu hoje vos ordeno. 2 E será no dia em que haveis de passar o Jordão para a terra que o Senhor teu Deus te dá, que porás ti-se grandes pedras, e gesso-los com gesso: 3 e tu escreve sobre eles todas as palavras desta lei, quando fores passou; para que venhas na terra que o Senhor teu Deus te dá, terra que mana leite e mel, como o Senhor, o Deus de teus pais, te prometeu. 4 E será que, quando estais passando o Jordão, que haveis de configurar essas pedras, que eu hoje te ordeno, no monte Ebal, e gesso tu-los com gesso. 5 E ali edificarás um altar ao Senhor, teu Deus, um altar de pedras: tu levantar nenhuma ferro ferramenta em cima deles. 6 Tu construir o altar do Senhor teu Deus de pedras brutas; e oferta serás queimado ofertas nela ao Senhor teu Deus: 7 ofertas pacíficas e serás sacrifício, e comerás ali; e te alegrarás perante o Senhor teu Dt 8:1)

    9 E Moisés e todos os sacerdotes levitas falou a todo Israel, dizendo: Guarda silêncio, e ouve, ó Israel:. Este dia vieste a ser o povo do Senhor teu Deus 10 Tu, pois, ouvi a voz do Senhor teu Deus, e guardam os seus mandamentos e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno.

    A obediência e lealdade absoluta a Jeová são enfatizadas muitas vezes. A frequência com que o comando para a obediência é reiterada indica a importância essencial de um compromisso completo.

    C. as maldições AT MT. EBAL (27: 11-26)

    11 E Moisés deu ordem ao povo no mesmo dia, dizendo: 12 Estes estarão sobre o monte Garizim para abençoar o povo, quando estais passando o Jordão:. Simeão, e Levi, e Judá, e Issacar, e José, e Benjamim 13 E estes estarão sobre o monte Ebal para a maldição: Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali. 14 E os levitas responder, e dizer a todos os homens de Israel com grande voz.

    15 Maldito o homem que fizer uma imagem esculpida, ou fundida, abominação ao Senhor, obra da mão do artífice, e puser em um lugar secreto. E todo o povo, respondendo, dirá: Amém.

    16 Maldito aquele que desprezar a seu pai ou a sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.

    17 Maldito aquele que remover os marcos do seu próximo. E todo o povo dirá: Amém.

    18 Maldito aquele que fizer que o cego erre do caminho. E todo o povo dirá: Amém.

    19 Maldito aquele que wresteth a justiça devido ao estrangeiro, do órfão e da viúva. E todo o povo dirá: Amém.

    20 Maldito aquele que se deitar com a mulher de seu pai, porque ele terá descoberto a nudez de seu pai. E todo o povo dirá: Amém.

    21 Maldito aquele que se deitar com algum animal. E todo o povo dirá: Amém.

    22 Maldito aquele que se deitar com sua irmã, filha de seu pai, ou filha de sua mãe. E todo o povo dirá: Amém.

    23 Maldito aquele que se deitar com sua mãe-de-lei. E todo o povo dirá: Amém.

    24 Maldito aquele que ferir ao seu próximo em segredo. E todo o povo dirá: Amém.

    25 Maldito aquele que toma um suborno para matar uma pessoa inocente. E todo o povo dirá: Amém.

    26 Maldito aquele que não confirmar as palavras desta lei, para fazê-las. E todo o povo dirá: Amém.

    É geralmente aceite que as tribos de Rúben, Gade, Aser, Zebulom, Dã e Naftali eram para estar nas encostas do Monte Ebal voltado para a inclinação oposta de Mt. Garizim, pronunciar as maldições de Jeová quando o povo transgrediu. Em contraste, as seis tribos, Simeão, Levi, Judá, Issacar, José e Benjamim, todos descendentes de esposas de Jacó Lia e Raquel, eram para estar nas encostas do Monte Gerizim e pronunciar bênçãos de Jeová sobre as pessoas quando elas obedecia às leis de Jeová (v. Dt 27:11 ). Kline comenta assim:

    Se os dois conjuntos de tribos eram para cumprir seus respectivos papéis Unto maldição e bênção simplesmente por ter ou maldição ou bênção fórmulas voltadas para eles, ou por elas próprias recitando ou pelo menos concordar com um ou outro não é declarado. No capítulo 28 , aparecem grupos de harmonização de seis bênçãos (vv. Dt 27:3-6 e seis maldições (vv.) 16-19 ); parece difícil dissociar estes dos atuais dois conjuntos de seis tribos.

    A arca da aliança e os sacerdotes eram para ser estacionado entre Ebal e Gerizim (Dt 27:14 ). Eles devem levar Israel no juramento de ratificação, que consiste em uma série de doze auto-maldições (Dt 27:15 ). A repetida "Maldito", identifica o destino da aliança-breaker com o da serpente (conforme Gn 3:14 ). A resposta: "Amém", foi a fórmula habitual de assentimento.

    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    Essa seção é profética e dá-nos qua-tro imagens de Israel em comunhão com a terra.

  • Israel entra na terra (Dt 27:0 mil metros de largura, o que facilitava para que as pessoas ouvissem a leitura da Lei.

    Os anciãos das tribos deviam levantar as "pedras" do monte Ebal e escrever nelas os Dez Mandamen-tos. No sopé do monte, deviam er-guer um altar sobre o qual sacrifi-cariam ofertas queimadas e ofertas pacíficas. A Lei traz condenação (2Co 3:7-47), mas o altar satisfaz a necessidade do pecador condena-do. A oferta queimada retrata o sa-crifício completo de Cristo em nos-so favor, e a oferta pacífica lembra- nos que ele nos reconciliou com Deus, apesar de termos quebrado a Lei (Rm 5:1). Seis tribos deviam fi-car no monte Gerizim, o monte de bênção; e observe que todas elas são originárias de Lia e Raquel. Rúben e Zebulom eram filhos de Lia, mas deviam ficar com os outros que estavam no monte da maldição (v. 13). Rúben perdeu seus direitos de primogenitura quando pecou contra seu pai (Gn 49:4). Os levitas, com a arca, deviam ficar no vale entre os dois montes e proclamar a Lei. Note que não deviam recitar nenhuma bênção, pois a Lei trazia maldição, não bênção (Gl 3:10).

    Essa cerimônia toda era um lembrete incrível para Israel de que era a nação da aliança (v. 9) e es-tava obrigada a obedecer à Lei de Deus. Leia II Coríntios 3 para ver o contraste entre o ministério da Lei e o glorioso ministério da graça.


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    Cap. 27 O estilo volta à forma de narrativa e Moisés aparece na terceira pessoa. O capítulo contém instruções para a inscrição da lei em pedras no monte Ebal (1-8), uma injunção divina à obediência (9,
    10) e uma ordem para o pronunciamento das bênçãos e maldições nos montes Gerizim e Ebal (11-26). O primeiro estágio da ratificação do pacto teve lugar nas planícies de Moabe, quando Moisés ainda era o líder. O desdobramento da ratificação em dois estágios simboliza a contínua liderança de Deus, embora tenha havido mudança de líderes no nível humano. Esse capítulo aborda o segundo estágio da ratificação, o cumprimento do qual está registrado em Is 8:30-35.
    27.2 No dia. Não é feita, esta referência, a nenhum dia específico, mas a um tempo ainda no futuro. Pedras grandes. Tais pedras, se encontram no Egito e noutros países do Oriente com inscrições gravadas na própria pedra ou então, numa superfície de argamassa ou cal (conforme Jl 2:1).

    27.3 Escreverás. As antigas inscrições podiam ou não ser extensas. Sabe-se de uma gravada nas rochas de Beistum, três vezes mais extensa que o livro de Deuteronômio. Desta lei. Refere-se ao pacto do Deuteronômio.

    27:5-7 Assim como a lei testifica sobre o pecado, assim os sacrifícios no altar do monte Ebal testificavam a graça e a provisão da misericórdia, inclusas no pacto para encobrir as culpas. Os holocaustos simbolizavam a completa consagração a Deus e as ofertas pacíficas simbolizavam a comunhão com Deus.

    27.26 O povo deveria obrigar-se, sob maldição (conforme At 23:12-44), a guardar toda a lei. Cristo libertou o crente, tomando, sobre Si, essa maldição (Gl 3:13). • N. Hom. Podemos reviver o nosso ato de consagração (cap. 26, N. Hom.), relembrando:
    1) O que fizemos (6);
    2) O que lemos (8);
    3) O que ouvimos (9, 14);
    4) O que dissemos (15b, 16b, etc.).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26
    IV. A RENOVAÇÃO FUTURA DA ALIANÇA (27:1-26)

    Não é fácil entender por que o cap. 27 aparece nesse ponto do livro. Os eventos a que ele se refere estão todos no futuro, e no cap. 28 voltamos às campinas de Moabe para uma série de bênçãos e maldições concluindo a cerimônia de renovação da aliança. A transição Dt 26:19 para 28.1 é perfeitamente suave. Além disso, fala-se de Moisés na terceira pessoa em 27.1 pela primeira vez desde

    5.1. Uma explicação parcial pode ser encontrada ao se considerar o cap. 27 uma “cláusula do documento”, incluindo na própria aliança prescrições para a sua preservação e renovação. Com base nessa suposição, ele seria parte integral do livro, e não (como alguns têm sugerido) um acréscimo posterior.

    1)    A lei deve ser registrada em pedras (27:1-8)
    v. 1. Isso está relacionado particularmente à cerimônia de renovação da aliança. As autoridades estão em contato próximo com Moisés, provavelmente porque ele não estaria vivo na época da realização dessa cerimônia. v. 2-4. O estilo repetitivo é típico da forma hebraica de escrever. Quando: indicação geral de tempo. A referência ao monte Ebal (v. 4) mostra que deve haver um intervalo de alguns dias entre a travessia do Jordão e o ritual ordenado (o que não deve ser confundido com o incidente registrado em Js 4:1

    10). Escrever em superfícies caiadas (v. 2,4) era típico mais do Egito do que de Canaã ou da Mesopotâmia. E importante a ênfase na compreensão: “A consagração da aliança precisa ser um ato de fé e devoção inteligente e consciente” (Kline). O monte Ebal (v. 4) e o monte Gerizim (v. 12) estavam localizados a 65 quilômetros ao norte de Jerusalém e a 32 quilômetros a oeste do Jordão, separados por um desfiladeiro estreito. Mais tarde, os sama-ritanos reivindicaram o monte Gerizim como o verdadeiro centro de adoração (Jo 4:20). Siquém, que ficava no lado oriental do desfiladeiro, trazia lembranças muito fortes a Israel (Gn 12:6,7; 33:18-20; conforme Js 24:32). v. 5-8. Acerca do significado desse altar, v. o comentário do cap. 12. A proibição da utilização de qualquer ferramenta de ferro pode sugerir simplicidade ou estar relacionada com a falta de capacidade dos hebreus de trabalhar com ferro; usar ferro poderia significar que a aliança dependia da cooperação de um povo estrangeiro (Êx 20:25; 1Sm 13:19-9).


    2)    Um lembrete solene (27.9,10)
    No meio das instruções acerca da cerimônia futura, vem esse lembrete de que Israel já é povo de Deus. Fazer silêncio é comum para o clímax de um ritual religioso (Ne 8:11Sf 1:7; Zc 2:13; conforme Hc 2:20). Os versículos destacam uma série de pontos básicos: (a) compromisso presente, em vez de experiência passada; (b) a obediência como algo fundamental para a aliança; (c) a obediência como conseqüência da, e não uma condição para a, aliança.


    3) A liturgia das maldições (27:11-26)

    Essa seção tem diversas características surpreendentes: (a) Consiste somente em maldições, apesar do v. 12. (b) A lista de pecados é altamente seletiva, com algum destaque para os pecados sexuais (v. 20-23).

    (c) O elemento comum aparentemente são os pecados cometidos em secreto, (d) Não está clara a relação entre essa cerimônia e Dt 11:29.

    (e) Tampouco estão claros os detalhes do ritual. Alguns eruditos sugerem que as bênçãos tenham tido correspondência com as maldições, como em 28:3-6, 16-19. Esse chamado “dodecálogo de Siquém” ocorre em paralelo com outras listas de orientações legais colecionadas com propósitos didáticos, e.g., o decálogo (Ex 20; Dt 5) e as leis de Lv 18:7-18v. 12,13. As tribos associadas à maldição são as descendentes de Jacó com as concubinas, junto com Rúben, o primogênito renegado, e Zebulom. v. 14. levitas: provavelmente os associados à arca. v. 15-24. Deus está preocupado até com ações secretas.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 26

    Deuteronômio 27

    A. Cerimônia de Ratificação em Canaã. Dt 27:1-26. Para uma antecipação dessas instruções entre as estipulações deuteronômicas, veja Dt 11:26-30.


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 11 até o 26

    11-26. Seis tribos descendentes de Lia e Raquel, as esposas de Jacó, deviam subir as encostas da montanha da bênção e duas de semelhante origem – a tribo de Rúben, que perdeu o direito à primogenitura por causa do pecado do incesto (Gn 49:4; cons. Dt 27:20), e a tribo de Zebulom, o filho mais jovem de Lia – deviam se juntar às quatro tribos que desciam da encosta do monte da maldição (vs. Dt 27:12,Dt 27:13). Não ficou declarado se os dois grupos de tribos deviam desempenhar seus respectivos papéis de maldição e bênção simplesmente recebendo a fórmula da bênção ou da maldição que se lhes dirigia, ou recitando-as, ou pelo menos concordando com elas. No capítulo 28 surgem grupos combinados de seis bênçãos (vs. 3,6) e seis maldições (vs. Dt 27:16-19). A repetição do Maldito identifica o destino daquele que violasse a aliança com o da serpente (cons. Gn 3:14). O amém da resposta era a fórmula costumeira de aquiescência (cons. Nu 5:22; 1Rs 1:36; Ne 5:13; Ne 8:6; Sl 72:19). O fato de que, nesta passagem, só se dão maldições e não bênçãos, indica que este não é um registro detalhado da proclamação de bênçãos e maldições pelos dois pares de seis tribos mencionados em Dt 27:12, Dt 27:13. Uma indicação semelhante encontramos no fato dos versículos 15:26 serem dirigidos a todos os israelitas e receberem deles a resposta (v. Dt 27:14). Esta seção descreve, antes, um aspecto separado da cerimônia da aliança, o juramento propriamente dito, que caracteristicamente tomava a forma de auto-maldição condicionais, mas não bênçãos. Em contraste com as maldições do capítulo 28, os diversos membros desta série diferem não na variedade da maldição mas na espécie do pecado. A área da transgressão incluída é a dos pecados secretos prováveis de escaparem à percepção e castigo humanos (observe espec. Dt 27:15, Dt 27:24; cons. 31:24 e segs.) e, portanto, dentro da esfera judicial de Deus como Testemunha divina do juramento. São amaldiçoados aqueles que secretamente violam as exigências divinas do respeito a Deus (v. Dt 27:15), às autoridades de direito (v.Dt 27:16), à vida humana (vs. Dt 27:24,Dt 27:25) e, em resumo, à aliança de Deus (v. Dt 27:26).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 11 até o 26
    c) Maldições da Lei (Dt 27:11-5 e as promessas e conselhos do cap. 28. Eles estarão (12). Dizem os comentadores judeus que os sacerdotes e levitas se dirigiram primeiramente às tribos no Monte Gerizim com as seguintes palavras: "Bem-aventurado aquele que... não fizer..."; depois às que estavam no Monte Ebal com as mesmas palavras, mas omitindo a negativa e começando: "Maldito aquele que... fizer..." E toda a congregação respondia com as palavras de assentimento: "Amém". Curioso observar que as tribos abençoadas eram descendentes de Lia ou Raquel. Maldito o homem (15). São doze as maldições correspondentes às doze tribos. Faz-se alusão ao segundo, quinto e sexto mandamentos, e citam-se outras violações da honestidade ou pureza. Em oculto (24). Cfr. vers. 15. Como muitos dos pecados são praticados às ocultas, faz-se um apelo à consciência do indivíduo. Todo povo é chamado a condenar abertamente estas práticas pecaminosas. As palavras desta lei (26). Segundo os costumes orientais, o povo jura (At 23:12) cumprir toda a lei, sob pena de ser amaldiçoado também. Cfr. Ne 10:29; Gl 3:10. Esta maldição tomou-a Cristo para Si próprio, com o fim de libertar o Seu povo.

    Dicionário

    Amém

    interjeição Assim seja; palavra de origem hebraica, usada na liturgia para expressar aprovação em relação a um texto de fé, normalmente no final das orações, preces: amém, disseram os fiéis.
    substantivo masculino [Informal] Ação de concordar sem se questionar; consentimento ou aprovação: o diretor disse amém para o projeto!
    Não confundir com "amem", de amar: que eles amem essa nova música.
    Etimologia (origem da palavra amém). Do hebráico amén/ pelo latim amen.

    Do hebraico amen, que significa “verdade”, “espere por isso” ou “que assim seja”.

    Advérbio hebraico, formado de umaraiz, que significa ‘assegurar, firmar’, e por isso é empregado no sentido de confirmar o que outrem disse. Amém – assim seja. 1. No Antigo Testamento aceita e ratifica uma maldição (Nm 5:22Dt 27:15-26Ne 6:13), e uma ordem real (1 Rs 1,36) – e uma profecia (Jr 28:6) – e qualquer oração, especialmente no fim de uma doxologia (Ne 8:6) – e constitui resposta do povo às doxologias, que se acham depois dos primeiros quatro livros de salmos (41.13 72:19-89.62, 106.48 – *veja 1 Cr 16.36). Este costume passou dos serviços religiosos da sinagoga para o culto cristão. 2. No Novo Testamento:
    (a): Emprega-se no culto público 1Co 14:16). A doxologia e o Amém que fecham a oração dominical em Mt 6:13 são, sem dúvida, devidos ao uso litúrgico da oração.
    (b): Este modo de responder com Amém generalizou-se, para confirmar orações individuais e de ação de graças (Rm 1:25-9.6, 11.36 – Gl 6:18Ap 1:6-7, etc.)
    (c): Jesus costumava, de um modo particular, empregar o mesmo termo, quando se tratava de chamar a atenção para assunto de especial solenidade: ‘em verdade vos digo’ (Jo 1:61) ou ‘em verdade, te digo’ (literalmente é Amém), o que ocorre umas trinta vezes em Mateus, treze vezes em Marcos, seis vezes em Lucas, e vinte e cinco vezes no quarto Evangelho.
    (d): Em 2 Co 1.20 diz-se que se encontram em Cristo as promessas de Deus (Nele está o ‘sim’), e por meio Dele acham a sua confirmação e cumprimento (‘também por Ele é o amém’). No Ap 3:14 o próprio Salvador se chama ‘o Amém, a testemunha fiel e verdadeira’ (*veja is 65:16, liter. ‘Deus de Amém’). o uso da palavra nos serviços da sinagoga cedo foi transportado para os cultos da igreja cristã 1Co 14:16), e disso fazem menção os Pais, como Justino Mártir, Dionísio de Alexandria, Jerônimo e outros.

    Amém Palavra hebraica que quer dizer “é assim” ou “assim seja”. Também pode ser traduzida por “certamente”, “de fato”, “com certeza” (Dt 27:15-26). É usada como um título para Cristo, que é a garantia de que Deus cumprirá as promessas que fez ao seu povo (Ap 3:14).

    Amém Palavra hebraica que significa “em verdade” e que também pode ser traduzida por “assim seja” ou “assim é”. No caso de Jesus, ocasionalmente, pode anteceder declarações que realcem seu caráter de profeta.

    Animal

    substantivo masculino Ser organizado, dotado de movimento e de sensibilidade.
    Animal irracional; bicho.
    Figurado Pessoa estúpida e grosseira: casou-se com um animal.
    Figurado Natureza de quem se comporta com brutalidade; tolo.
    [Popular] Qualquer animal semelhante ou igual ao cavalo.
    [Regionalismo: Pernambuco] Designação popular dada à égua.
    [Regionalismo: Rio Grande do Sul] Cavalo que não foi castrado; garanhão.
    adjetivo Que pertence ao animal: funções animais.
    Relacionado com algo irracional, desprovido de razão e bom senso: personalidade animal.
    Que não controla seus impulsos; lascivo.
    Que resulta de um animal ou é obtido a partir deste: carne animal.
    Relativo ao físico, ao que é material, por oposição ao imaterial.
    expressão Reino animal. O conjunto de todos os animais.
    [Regionalismo: Ceará] Animal sem fogo. Animal que ainda não foi marcado.
    Psicologia animal. Observação das condições em que se manifestam os comportamentos inatos de uma espécie determinada, e estudo experimental de algumas funções psicológicas (percepção, memória etc.).
    Etimologia (origem da palavra animal). Do latim animal, alis “que possui vida, animado”.

    Do latim animalis, que significa “ser vivo” ou “ser que respira”.

    [...] Os animais são seres criados por Deus e por isso merecem nosso amor, nosso respeito e proteção.
    Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4


    Deitar

    verbo transitivo Estender ao comprido; dispor horizontalmente: deitar um caixote.
    Exalar, trescalar: deitar um perfume.
    Escorrer, segregar: a ferida deita pus.
    Meter na cama: deitar o bebê.
    Pôr, botar: deitar a língua de fora.
    Atirar, arremessar.
    verbo pronominal Meter-se na cama: deitou-se bem cedo.

    Maldito

    adjetivo Que foi alvo de maldição, que foi amaldiçoado; condenado, amaldiçoado.
    Muito desagradável; muito mau; perverso: tempo maldito; negócio maldito.
    Que carrega a infelicidade consigo; funesto, infeliz.
    [Artes] Que sofreu condenação da sociedade; cujo valor artístico não foi reconhecido.
    [Literatura] Diz-se dos poetas cujas obras foram rejeitadas: poetas malditos.
    substantivo masculino Pessoa amaldiçoada, condenada: Ide, malditos, para o fogo eterno!
    [Literatura] Poeta rejeitado, desprezado.
    expressão [Popular] O maldito. O demônio.
    Etimologia (origem da palavra maldito). Do latim maledictus, a, um “amaldiçoado, condenado”.

    Maldito Aquilo ou aquele sobre quem se lançou MALDIÇÃO (Gn 3:14); 4.11).

    Povo

    substantivo masculino Conjunto das pessoas que vivem em sociedade, compartilham a mesma língua, possuem os mesmos hábitos, tradições, e estão sujeitas às mesmas leis.
    Conjunto de indivíduos que constituem uma nação.
    Reunião das pessoas que habitam uma região, cidade, vila ou aldeia.
    Conjunto de pessoas que, embora não habitem o mesmo lugar, possuem características em comum (origem, religião etc.).
    Conjunto dos cidadãos de um país em relação aos governantes.
    Conjunto de pessoas que compõem a classe mais pobre de uma sociedade; plebe.
    Pequena aldeia; lugarejo, aldeia, vila: um povo.
    Público, considerado em seu conjunto.
    Quantidade excessiva de gente; multidão.
    [Popular] Quem faz parte da família ou é considerado dessa forma: cheguei e trouxe meu povo!
    substantivo masculino plural Conjunto de países, falando em relação à maioria deles: os povos sul-americanos sofreram com as invasões europeias.
    Designação da raça humana, de todas as pessoas: esperamos que os povos se juntem para melhorar o planeta.
    Etimologia (origem da palavra povo). Do latim populus, i “povo”.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 27: 21 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Maldito aquele que se deitar com qualquer tipo de animal. E todo o povo dirá: Amém.
    Deuteronômio 27: 21 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H543
    ʼâmên
    אָמֵן
    ()
    H559
    ʼâmar
    אָמַר
    E disse
    (And said)
    Verbo
    H5971
    ʻam
    עַם
    as pessoas
    (the people)
    Substantivo
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos
    H779
    ʼârar
    אָרַר
    amaldiçoar
    (cursed [are])
    Verbo
    H7901
    shâkab
    שָׁכַב
    deitar
    (they lay down)
    Verbo
    H929
    bᵉhêmâh
    בְּהֵמָה
    fera, gado, animal
    (livestock)
    Substantivo


    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    אָמֵן


    (H543)
    ʼâmên (aw-mane')

    0543 אמן ’amen

    procedente de 539, grego 281 αμην; DITAT - 116b; advérbio

    1. em verdade, verdadeiramente, amém, assim seja

    אָמַר


    (H559)
    ʼâmar (aw-mar')

    0559 אמר ’amar

    uma raiz primitiva; DITAT - 118; v

    1. dizer, falar, proferir
      1. (Qal) dizer, responder, fala ao coração, pensar, ordenar, prometer, intencionar
      2. (Nifal) ser falado, ser dito, ser chamado
      3. (Hitpael) vangloriar-se, agir orgulhosamente
      4. (Hifil) declarar, afirmar

    עַם


    (H5971)
    ʻam (am)

    05971 עם ̀am

    procedente de 6004; DITAT - 1640a,1640e; n m

    1. nação, povo
      1. povo, nação
      2. pessoas, membros de um povo, compatriotas, patrícios
    2. parente, familiar

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de

    אָרַר


    (H779)
    ʼârar (aw-rar')

    0779 ארר ’arar

    uma raiz primitiva; DITAT - 168; v

    1. amaldiçoar
      1. (Qal)
        1. amaldiçoar
        2. maldito seja (particípio usado em maldições)
      2. (Nifal) ser amaldiçoado, amaldiçoado
      3. (Piel) amaldiçoar, estar sob maldição, rogar maldição sobre
      4. (Hofal) ser tornado uma maldição, ser amaldiçoado

    שָׁכַב


    (H7901)
    shâkab (shaw-kab')

    07901 שכב shakab

    uma raiz primitiva; DITAT - 2381; v.

    1. deitar
      1. (Qal)
        1. deitar, deitar-se, deitar sobre
        2. pernoitar
        3. deitar (referindo-se a relações sexuais)
        4. jazer (na morte)
        5. descansar, repousar (fig.)
      2. (Nifal) estar deitado com (sexualmente)
      3. (Pual) estar deitado com (sexualmente)
      4. (Hifil) fazer deitar
      5. (Hofal) ser deitado

    בְּהֵמָה


    (H929)
    bᵉhêmâh (be-hay-maw')

    0929 בהמה b ehemaĥ

    procedente de uma raiz não utilizada (provavelmente significando ser mudo); DITAT - 208a; n f

    1. fera, gado, animal
      1. animais (col de todos os animais)
      2. gado, criação (referindo-se a animais domésticos)
      3. animais selvagens