Enciclopédia de Deuteronômio 28:46-46
Índice
Perícope
dt 28: 46
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Serão, no teu meio, por sinal e por maravilha, como também entre a tua descendência, para sempre. |
ARC | E serão entre ti por sinal e por maravilha, como também entre a tua semente para sempre. |
TB | Estarão sobre ti por sinal e por prodígios, como também sobre a tua semente, para sempre. |
HSB | וְהָי֣וּ בְךָ֔ לְא֖וֹת וּלְמוֹפֵ֑ת וּֽבְזַרְעֲךָ֖ עַד־ עוֹלָֽם׃ |
BKJ | E elas estarão sobre ti, como um sinal e um prodígio, e sobre a tua semente para sempre. |
LTT | E serão entre ti por sinal e por maravilha, como também entre a tua semente para sempre. |
BJ2 | Elas serão um sinal e um prodígio contra ti e a tua descendência, para sempre. |
VULG | Et erunt in te signa atque prodigia, et in semine tuo usque in sempiternum : |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 28:46
Referências Cruzadas
Deuteronômio 28:37 | E serás por pasmo, por ditado e por fábula entre todos os povos a que o Senhor te levará. |
Deuteronômio 28:59 | então, o Senhor fará maravilhosas as tuas pragas e as pragas de tua semente, grandes e duradouras pragas, e enfermidades más e duradouras; |
Deuteronômio 29:20 | O Senhor não lhe quererá perdoar; mas, então, fumegará a ira do Senhor e o seu zelo sobre o tal homem, e toda maldição escrita neste livro jazerá sobre ele; e o Senhor apagará o seu nome de debaixo do céu. |
Deuteronômio 29:28 | E o Senhor os tirou da sua terra com ira, e com indignação, e com grande furor e os lançou em outra terra, como neste dia se vê. |
Isaías 8:18 | Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor, como sinais e maravilhas em Israel da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião. |
Jeremias 19:8 | E porei esta cidade por espanto e por objeto de assobios; todo aquele que passar por ela se espantará e assobiará, por causa de todas as suas pragas. |
Jeremias 25:18 | a Jerusalém, e às cidades de Judá, e aos seus reis, e aos seus príncipes, para fazer deles um deserto, um espanto, um assobio e uma maldição, como hoje se vê; |
Ezequiel 14:8 | E porei o rosto contra o tal homem, e o farei um espanto, um sinal, e um provérbio, e arrancá-lo-ei do meio do meu povo; e sabereis que eu sou o Senhor. |
Ezequiel 23:32 | Assim diz o Senhor Jeová: Beberás o copo de tua irmã, fundo e largo; servirás de riso e escárnio; ele leva muito. |
Ezequiel 36:20 | E, chegando às nações para onde foram, profanaram o meu santo nome, pois se dizia deles: Estes são o povo do Senhor e saíram da sua terra. |
I Coríntios 10:11 | Ora, tudo isso lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos. |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
Agora que foi tratado o segundo estágio da renovação do concerto, Moisés se volta para o primeiro. Ele se preocupa com a submissão dos israelitas a Deus hoje (1), enquanto fala com eles nas planícies de Moabe. Em mente, 28.1 é a seqüência de 26.19 e 27.9,10. A exposição das bênçãos e maldições que seguiriam a obediência ou a desobediência às cláu-sulas do concerto era uma das características principais desta cerimônia de submissão.' Estas bênçãos e maldições, reunidas no capítulo 28, constituíam as sanções exclusivas do concerto, outra indicação de que o povo era diretamente responsável a Deus.
Em comparação com as seções paralelas de outros concertos antigos, o capítulo 28 tem várias características destacáveis. Primeiramente, considerando que a organização habitual é maldições e depois bênçãos, aqui a ordem está invertida. "Este fato", diz Kitchen, "talvez fosse característica específica do Antigo Testamento, não sem relação com a dife-rença no tipo de testemunhas envolvidas."' O Deus de Israel vem primeiro para abenço-ar. Em segundo lugar, e aparentemente incoerente ao primeiro ponto, há muito mais maldições (15-68) que bênçãos (1-14). Ainda que provavelmente tenha analogias em ou-tros tratados antigos,' a explicação desta desproporção está na tendência de Israel a desviar-se. Esta tendência já fora categoricamente comprovada durante a jornada israelita pelo deserto.
1. As Bênçãos (28:1-14)
A obediência à voz do SENHOR, teu Deus (1) e a todos os seus mandamentos expressos no concerto trará estas bênçãos (2). Estas são minuciosamente explicadas nos versículos a seguir. Primeiro, há uma série de seis beatitudes — Bendito serás (3-6). São promessas de bênçãos em todas as áreas da vida. As últimas três indicam especificamente sua abrangência. Há a promessa de prosperidade no cesto e na amassadeira (5; gamela). O cesto era usado para armazenar e a gamela para preparar o produto da terra para comer. O versículo 6 significa que o trabalho seria abençoado do começo ao fim
Depois desta bênção geral, três áreas são especificadas, nas quais há a promessa de mais bênçãos. Estas se tornam o tema do restante do capítulo. Se for obediente, a nação vencerá os inimigos (7). Ainda que formem um único exército e avancem valentemente contra a nação, os inimigos serão afugentados em todas as direções. Israel gozará de bênçãos nos seus celeiros (8), ou seja, terá prosperidade material. Os israelitas também conhecerão a felicidade espiritual e moral no fato de que Deus os estabelecerá como seu povo santo (9). Estas bênçãos são repetidas em ordem inversa nos versículos
2. As Maldições (28:15-68)
Depois das bênçãos, vêm seis grupos de maldição. O primeiro (15-19) consiste na reversão das bênçãos apresentadas nos versículos
a) A reversão das bênçãos do concerto (28:15-19). A obediência ocasiona bênçãos (8) ; a desobediência ocasiona todas estas maldições (15). Esta ordem é notavelmente ex-pressa no fato de que estes versículos são inversão exata dos benefícios anteriormente prometidos. O versículo 15 corresponde ao versículo 1; os versículos
b) As maldições no homem e na natureza: ciclo um (28:20-26). Os versículos
O fato de estes desastres virem da mão do SENHOR (20-22,24,25) indica que Ele repudiou Israel como seu povo (9,10).
c) As maldições no homem e na natureza: ciclo dois (28:27-37). O mesmo tema conti-nua nesta subdivisão, embora a maldição sobre o homem tenha predominância (27-35).
A rejeição de Deus é mais explícita que no ciclo precedente (36,37). Kline observa' que, das quatro formas de maldição mencionadas nos versículos
A maldição afeta o homem fisicamente. Talvez "as úlceras do Egito, [...] tumores, [...] sarna e [...] prurido de que não possas curar-te" (27, ARA), sejam formas de praga. A maldição também afeta o homem mentalmente, resultando em loucura (28, confu-são) pior que a cegueira física (29a). O versículo 29b deixa claro que um dos agentes do julgamento divino é o invasor estrangeiro — serás oprimido ("serão perseguidos", NTLH). Por conseguinte, a vida social do homem também ficará um caos. A fim de evitar certas decepções, os homens foram dispensados do serviço militar (20:5-7). Mas são exatamente estas decepções que inexoravelmente sobrevirão sobre eles (30). A pro-priedade será desapropriada diante dos seus olhos (31). Os filhos serão vendidos como escravos enquanto os pais estiverem olhando, imóveis, por não poderem fazer absolu-tamente nada para impedir (cf. 32-34). Os versículos
O clímax deste ciclo é o fato de o SENHOR (36) rejeitar seu povo, simbolizado pelo exílio nacional e pela adoração de outros deuses, feitos de madeira e de pedra.
Os horrores que a acompanham serão tão ruins quanto a própria maldição. Estes horrores virão de dentro e de fora. De fora, virá o inimigo invasor de tal reputação que causará terror. Será uma nação... que voa como a águia (49, abutre), que fala uma língua estrangeira e desconhecida e que não tem o mínimo de piedade (50). Além de saquear a terra (51), "sitiará" (52, NVI; cf. ARA) e destruirá as cidades. Em conseqüên-cia do cerco (53), a privação será tamanha que os israelitas sitiados recorrerão ao cani-balismo. O homem mais mimoso e mui delicado (54; "o homem mais educado e cari-nhoso", NTLH; cf. NVI) se rebaixará a tal dilema que não dividirá, nem mesmo com a mulher e filhos sobreviventes, a carne de seus filhos (55) que estiver consumindo agora. Nem mesmo os instintos maternos ou o decoro feminino se oporão à intensa priva-ção. A senhora de posição, que não se aventuraria a pôr a planta de seu pé sobre a terra (56), por estar acostumada a ser levada na liteira, comeria suas páreas (57, secundinas) e os filhos nascidos durante o assédio. Mas ela agiria às escondidas, a fim de não ter de compartilhar esta comida horrível com o marido e os outros filhos (56,57).
f) Uma advertência de maldição sumária (28:58-68). Até este ponto, a grande maioria das maldições estava no modo indicativo. Agora, no início da série final, o texto retoma o modo condicional — se não tiveres cuidado de guardar (58) — com o qual começara (15). Este recurso é para lembrar Israel que estes resultados drásticos não são inevitáveis, mas que só acontecerão por desobediência. O tema deste grupo final é aproximadamente o mesmo que o primeiro (15-19), isto é, a inversão das bênçãos do concerto. Contudo, aqui as bênçãos com que as maldições são comparadas são as da promessa do concerto original a Abraão (Gn
A obediência ocasionou a isenção das pragas do Egito (Êx
Profecia e maldição se misturam quando a pena por desobediência assume a forma de banimento da terra (63,64). Não há inconsistência entre isto e a ameaça de retorno ao Egito, que se tornou símbolo de rejeição divina (Os
Este capítulo é a exposição mais apoiadora no livro de uma das doutrinas centrais de Deuteronômio: a obediência ocasiona a prosperidade e a desobediência, a desgraça. De acordo com muitos estudiosos, esta opinião é peculiar ao que identificamos por teologia deuteronômica. Trata-se de uma teologia pragmática que "ensina que o suces-so imprevisto dos israelitas refletirá, inevitavelmente, sua lealdade religiosa. Ensina também que, quando forem fiéis e puros em sua adoração e vida, a prosperidade mar-cará seu estilo de vida, ao passo que a decadência religiosa será seguida por desgraça e maldição".' Sob a luz do ensino do Novo Testamento, tal parecer é, na melhor das hipóteses, meia-verdade, visto que em muitos casos a fidelidade a Deus ocasiona o inverso da prosperidade.
O autor de Deuteronômio não teria negado esta declaração. Na verdade, George Adam Smith ressalta que há, pelo menos, uma passagem no livro que explica o sofrimen-to em termos didáticos e não em termos corretivos ou em cláusulas punitivas (8.2,3).17 Entretanto, não é esta a lição que o livro precisava ou queria destacar. Na época em que os israelitas estavam prestes a entrar em Canaã, onde encarariam as mais diversas tentações, o ponto de destaque primordial era que a desobediência ocasionaria a ruína.
Ainda que nem todos os sofrimentos sejam explicados com tais palavras, parte im-portante pode. Se o universo foi criado e ordenado por Deus, refletirá — embora caído -o caráter divino. Por conseguinte, a vida verdadeiramente "natural" é a vida vivida de acordo com a vontade de Deus. Viver de outro modo é viver contra a natureza da vida, é abordar a vida de modo errado. Este não é o caminho à paz ou prosperidade. Baines Atkinson resume o assunto ponderadamente, quando diz: "A questão é que há uma medida de prosperidade material prometida por Deus ao seu povo",' conclusão que certa-mente é justificada pelas palavras de nosso Senhor em Mateus
Dentro desta área, o capítulo ensina "As Bênçãos e o Julgamento na 5ida Humana".
1) A intenção primária de Deus é abençoar. A precedência das bênçãos sobre as maldi-ções, em contraste com a ordem inversa nos concertos seculares, é impressionante. Vriezen tem razão ao protestar contra a descrição enganosa do Deus do Antigo Testamento como um Deus de julgamento em comparação ao Deus de misericórdia do Novo Testamento.' Oséias
2) O caminho para abençoar é a obediên-cia.
3) A punição da desobediência é o julgamento. Este princípio, cuja operação Deuteronômio mostra no âmbito temporal, também alcança o eterno. As pessoas que não receberem Cristo como Salvador o enfrentarão como Juiz (Jo
Genebra
28.1-68
Após registrar a liturgia do ritual da aliança, no monte Ebal e no monte Gerizim (cap. 27), Moisés convocou a congregação em Moabe para obedecer os mandamentos de Deus, destacando as prometidas bênçãos de Deus, pela obediência, bem como as suas maldições, pela desobediência. As bênçãos são mais breves, e foram apresentadas em primeiro lugar. As maldições, pelo menos em alguns casos, são o inverso exato das bênçãos, e elas continuam com uma ênfase que inspira reverente temor antes de chegarem ao seu clímax com uma nota de condenação (v. 68).
* 28:4
fruto... fruto... fruto. Os filhos dos hebreus, suas plantações e seus rebanhos seriam abençoados. Para um povo de cultura agrícola, esses eram os elementos cruciais da vida física.
* 28:5
o teu cesto e a tua amassadeira. As atividades domésticas seriam abençoadas.
* 28:6
entrares... saíres. Esta expressão, que se refere às atividades diárias normais, sublinha a abrangência da bênção divina (conforme 31.2). Deus abençoaria de todas as maneiras um povo obediente.
* 28:10
Ver "'Este é o Meu Nome': A Auto-Revelação de Deus", em Êx
* 28:11
na terra. As bênçãos detalhadas acima seriam cumpridas na Terra Prometida — a qual, por si mesma, era uma grande parte da bênção.
* 28:12
seu bom tesouro, o céu. Essa expressão idiomática expressa a convicção de que a chuva, tão crucial para a prosperidade agrícola de Israel era um dom de Deus (11.11-17; Sl
* 28.16-19
As maldições aqui existentes espelham negativamente as bênçãos dos vs. 3-6.
* 28:23
bronze... ferro. Essas metáforas de céus sem chuvas e de terras estéreis seriam assustadoras para um povo agrícola, que tanto dependia da chuva quanto de um bom solo (conforme Lv
* 28:25
te fará cair diante dos teus inimigos. Essa expressão é o contrário da bênção do v. 7, com a adição terrível de que seus cadáveres seriam expostos, sem haver ninguém para dar-lhes um sepultamento decente (v. 26).
* 28:27
As várias enfermidades mencionadas aqui não podem ser precisamente identificadas. Elas podem estar incluídas entre as "moléstias do Egito" (v. 60), das quais Deus prometeu livrar os filhos de Israel (7.15; Êx
* 28:35
planta do teu pé... cabeça. Descrição de um grande tormento, que também foi usado para descrever as feridas de Jó (Jó
* 28:36-37
A maldição pactual do cativeiro e do exílio aqui mencionada tornou-se um importante elemento nos processos jurídicos proféticos contra o Israel desobediente, nos fins do Antigo Testamento (p.ex., Is
* 28:36
o teu rei, que tiveres constituído sobre ti. Ver Dt
* 28:44
Ele te emprestará a ti. Esta maldição, tal como diversas outras nesta seção, é o inverso de uma bênção anterior (vs. 12, 13
* 28:49
extremidade da terra. Essa expressão que fala em uma distância extrema se baseia em como o olho humano percebe a terra, como se terminasse onde se encontram o horizonte e o céu; seu equivalente é "de longe" (conforme 13.7).
* 28:53
Comerás o fruto do teu ventre. O canibalismo era um acontecimento terrível que acontecia durante os cercos antigos, quando o suprimento alimentar de uma cidade era cortado por períodos prolongados. Essa maldição teve um cumprimento assustador durante os cercos de Samaria e de Jerusalém (2Rs
* 28:58
este nome glorioso e terrível. Ver "'Este é Meu Nome': A Auto-Revelação de Deus", em Êx
* 28:61
no livro desta lei. O registro escrito que documentava as condições de uma aliança tinha valor legal e era uma parte crucial dos tratados do antigo Oriente Próximo (Introdução: Data e Ocasião). O livro de Deuteronômio como tal é o registro da aliança entre Deus e o seu povo (v. 58; 31:24-26).
* 28:64
vos espalhará. Alguns eruditos têm argumentado que essas ameaças de exílio indicam que porções do livro de Deuteronômio foram escritas durante ou depois do exílio babilônico (século VI a.C.). Esse argumento está baseado na opinião de que a profecia preditiva sobrenatural é uma impossibilidade. Na realidade, porém, esta maldição segundo a Aliança está lavrada em termos mais gerais do que se aplicariam ao exílio babilônico. É aqui ameaçada uma dispersão generalizada, "de uma até à outra extremidade da terra". Teria cumprimento nos exílios assírio e babilônico, bem como na dispersão dos judeus após a queda de Jerusalém, no ano 70 d.C.
* 28:68
mas não haverá quem vos compre. Esse tema de abandono ecoa o v. 29 deste capítulo. A agregação de maldições, aqui, é avassaladora. Este capítulo deve ser comparado com o trecho semelhante porém mais curto de Lv 26, que termina com a possibilidade de confissão, arrependimento e restauração. Aqui, o tema da restauração possível é transferido para o cap. 30.
Matthew Henry
Wesley
A punição pela desobediência era para ser grave. A maldição de Deus repousará sobre eles em todas as áreas e aspectos da vida. As maldições terríveis que viriam sobre Israel para desobediência são enumerados em todos os seus detalhes horrível nos versículos
Wiersbe
No versículo 45, a palavra "destruído" não significa aniquila-do, pois Deus não podia desonrar sua aliança e destruir totalmente a nação de Israel. Ela significa "sub-jugado" pelas provações e castigos terríveis que cairíam sobre Israel por causa da desobediência. A nação seria um sinal e uma maravilha para o mundo, como ainda é hoje.
Em 28:46-68, há a profecia dos cativeiros de Israel e da remoção da nação da terra prometida. O versícu-lo 49 refere-se, de imediato, a Babi-lônia e, remotamente, a Roma (ob-serve a referencia a aguia e ao jugo de ferro; veja Jr
O capítulo 29 resume os acon-tecimentos básicos da aliança: Deus redimiu-os, e eles tinham obrigação de obedecer a ele; se obedeces-sem, ele os abençoaria; se desobe-decessem, ele os julgaria. Moisés advertiu-os de que mesmo uma pes-soa podia destruir a nação inteira (Dt
Russell Shedd
28:1-14 As seis bênçãos de 3-6 têm seu paralelo nas seis maldições de 16-19. Note-se a disposição da matéria. As bênçãos tratam de:
1) Relações estrangeiras de Israel (7);
2) Relações domésticas (8); .
3) Relações espirituais (9, 10);
4) Relações domésticas (11, 12a);
5) Relações estrangeiras (12b, 13). Se Israel fosse fiel, em suas relações com Deus, prosperaria em todos os sentidos, Desfrutaria de abundância na própria pátria e seria bem sucedido em todo encontro militar ou comercial, com outras nações.
28.1 Te exaltará sobre todas as nações. Esse era o propósito de Deus para Seu povo. Seu cumprimento dependia da obediência deles. Tinham de agir de modo singular, entre as nações da terra.
28:3-14 Notar o contraste entre a natureza dessas bênçãos e a frase de Novo
Testamento, "toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais” (Ef
28.10 Chamado pelo nome do Senhor. Isso significa que eram povo de Deus e, portanto, estavam sob Sua proteção, conforme Is
28:15-68 O resultado final da desobediência seria a expatriação dos israelitas da sua herança, e a perda da sua posição como povo de Deus.
28.15 Te alcançarão. Não há modo de escapar de Deus, senão correndo para Ele, nem se pode fugir de Sua justiça senão fugindo para a Sua misericórdia.
28.20 Me abandonaste. A violação do primeiro mandamento era a essência do pecado de Israel. Note-se como essas palavras de Moisés passam, quase imperceptivelmente, para as de Deus como freqüentemente sucede nos escritos proféticos (conforme 29.5).
28.22 Até que pereças. O resultado final da epidemia (21, 22a), da seca (22b-24) e da guerra (25), seria a destruição de Israel.
28.23 Bronze... ferro. Essa seria a aparência do céu e da terra, porque as chuvas seriam interrompidas e assim seriam somente poeira.
28.26 Aves... animais. Que degradação! O homem, que recebeu autoridade sobre o reino animal, sendo devorado pelas aves e animais. Ap
1) Doença incurável (27);
2) loucura (28);
3) Opressão contínua (29);
4) Frustrações (30-32);
5) Opressão contínua (33);
6) Loucura (34);
7) Doença incurável (35).
28.28 Os juízos de Deus podem chegar à mente do homem, para enchê-la de trevas e horror.. e o pior dos juízos é aquele que faz o homem se constituir em terror para si mesmo, e na sua própria destruição.
28.29 Este versículo revela a incapacidade total do homem, mesmo em meio às circunstâncias mais ideais; é a loucura (vv. 28 e 34), no sua forma mais terrível e mais comum, a esquizofrenia, que produz esta enfermidade da personalidade.
28.30 Este versículo representa a frustração total dos mais nobres sonhos do homem, a frustração dos seus melhores esforços.
28.32 Saudades. Especificamente, saudades que nunca se poderão "matar", num desespero onde não há saída.
28.36 Servirás a outros deuses, feitos de madeira e de pedra. Na idolatria, o homem adora criaturas que lhe são inferiores, em vez de adorar ao Criador, que lhe é superior. 28.46 Eles seriam um sinal do julgamento divino e uma maravilha que provocaria estupefação, conforme 13.2n.
28.47,48 O argumento é que se era difícil demais obedecer aos mandamentos de Deus, que são a plenitude da vida, da alegria e da prosperidade daqueles que neles andam, muito mais pesados vão ser os mandamentos dos inimigos, que se deleitam em torturar seus prisioneiros assim como Satanás tortura os prisioneiros do pecado.
28:49-57 É um quadro profético da desolação e degradação a que Israel viria a ser reduzido. Tempos de angústia freqüentemente revelam a depravação daqueles que, em tempos normais, são considerados retos, mimosos e delicados (54-56). Esta cena se cumpriu nos certos de Samaria (2Rs
28.58 A finalidade da Lei de Deus é levar os homens ao temor de Deus, que, sendo o princípio de toda a sabedoria (Pv
29.64 O Senhor vós espalhará. A desobediência traria não só a derrota, mas também o exílio. Essas palavras se cumpriram na queda de Samaria, em 722 a.C., e na queda de Jerusalém, em 586 a.C. Foram novamente cumpridas quando Tito transportou muitos judeus ao Egito, após a destruição de Jerusalém, em 70 d.C. Esse notável aviso sobre o exílio foi dado antes mesmo de Israel ter entrada em Canaã. Só pela inspiração divina,
Moisés poderia ter previsto de modo tão claro o resultado da desobediência.
28.68 Voltar ao Egito. Israel fora redimida da escravidão do Egito, mas muitos deles, que repudiariam seu Salvador, cairiam novamente em escravidão, cf.Dn
1) Da obediência e da bênção (1-14) - Servindo a Deus com alegria e abundância (47); a alegria de Deus em fazer o bem (63a);
2) Da desobediência e da ruína (15-68) - Servindo ao inimigo em objeção (48); a alegria de Deus em fazer perecer (63b). • N. Hom. O nome de Deus é glorioso (58), e o modo como é usado nos revela verdades importantes a Seu respeito.
1) Deus é vivo (5.26), em contraste com os deuses materialistas de nossa era;
2) Ele revelou-se às gerações passadas (6.3);
3) Ele é supremo (10.17; conforme Ap
4) Ele é seguro, imutável e digno de confiança (32.4; conforme 1Co
5) Ele é eterno (33.27);
6) Ele entra em relacionamento pessoal com Seu povo ("o Senhor teu Deus" - esta expressão é comum, 28.1, etc.).
NVI F. F. Bruce
Na estrutura geral de tratado de aliança de Deuteronômio, essa seção aparece como uma declaração normal das penalidades e recompensas que seguem as condições do tratado. A forma em que as maldições (v. 15-68) são mais numerosas do que as bênçãos (v. 2-14) é semelhante em tratados seculares. Isso também corresponde à triste verdade de que para o homem caído a lei de Deus traz a maldição, e não a bênção (G1 3:10-14). Acerca da ligação entre a fé e bênçãos materiais v. introdução, 353.
Essa seção não deve ser interpretada como uma liturgia de renovação de aliança; as bênçãos e maldições em Sl estão formuladas brevemente nos v. 3-6 e 16-19. O restante é um sermão pregado acerca desse texto e caracterizado pelo tipo de repetição comum no Oriente Médio.
1) As bênçãos da aliança (28:1-14)
Essas dependem da obediência (v. 1,2, 13b, 14). As alistadas nos v. 3-6 estão relacionadas à vida urbana e rural, ao trabalho doméstico e agrícola e às atividades do dia-a-dia (v. 6; conforme 31.2). O “comentário” nos v. 7-14 é um quiasmo (7/12b, relações exteriores; 8/ 11,12a, questões domésticas; 9/10, relacionamento com Javé).
2) Maldições pela desobediência (28:15-68)
Esses versículos se ocupam com um princípio bíblico fundamental: a desobediência e a falta de confiança em Deus têm conse-qüências desastrosas. As maldições estão relacionadas a muitos aspectos da vida: doenças, seca, derrota na guerra e dificuldades resultantes, que culminam no exílio. Mas não estão alistadas em uma ordem reconhecível. O “cerne” (v. 16-19), por exemplo, não é ampliado sistematicamente no tratamento ho-milético que segue. Mesmo assim, os v. 20-46 são um paralelo aproximado dos v. 7-14, e podemos distinguir um quiasmo nos v. 25
37. A maioria dos estudiosos conclui que essa seção passou por uma ampliação, e isso parece bem provável. Mas não se deve supor que as referências, e.g., à guerra de sítio (v. 52) e ao exílio (v. 36,37,41,63-68) necessariamente se encaixam nessa categoria. Como ressalta
K. A. Kitchen (New Perspectives on the Old Testament, ed. J. B. Payne, 1970, p. 5-7), a deportação e os reassentamentos não eram algo raro no Antigo Oriente Médio, sendo mencionados já em documentos de c. 1800 a.C. Tampouco o cerco a cidades era um conceito estranho. Deve ser rejeitado também o argumento segundo o qual a semelhança entre os v. 20-68 e os tratados assírios do século VII a.C. provam dependência literária daqueles versículos desses tratados. Como P. C. Craigie ressalta in loco, embora a presença de material semelhante não esteja em debate, uma explicação mais plausível é a existência contínua de um conjunto de conceitos comuns expressos nos tratados, v. 16-19. As maldições citadas correspondem (embora em ordem diferente) às bênçãos dos v. 3-6. v. 20. confusão-.
cf., e.g., Js
v. 25-37. Acerca da estrutura em quias-mo aqui, conforme (a) v. 25a/36, (b) 25b,26/37 (fora de seqüência), (c) 27/34, (d) 28/34, (e) 29/33,
(f) 30/32. v. 29a. Uma metáfora vívida de inépcia desajeitada, v. 30. Conforme 20:5-7. v. 45,46. Conforme 29:22-29. As maldições não são personificadas (conforme as Fúrias gregas). Servem como advertência contra outras nações, v. 47,48. Uma escolha desastrosa; o homem não se esquiva de servir — ou em alegria e liberdade ou em amargura e opressão, v. 49-51. O resultado da desobediência é ser invadido por uma potência estrangeira descrita em termos convencionais que encontram eco em Jr
Hoje estamos mais conscientes de causas secundárias que levam a desastres pessoais e sociais. A nossa escala do tempo é diferente; entendemos que a bênção e o juízo se estendem a dimensões além do tempo e do espaço. Mas o juízo e o castigo — até mesmo no sentido temporal — são realidades aos olhos da fé.
Moody
Dt
2) Maldições. Dt
Banimento da herança prometida era a maldição extrema. Significava a perda da presença e favor especiais de Deus, perda do estabelecido acesso sacramental a ela em sua santa colina de Sião, e a perda da condição de povo do reino de Deus. Nesta prolongada seção de maldições, portanto, o cerco e o exílio aparecem repetidamente como o clímax do infortúnio. Há uma série de quadros paralelos do desastroso futuro avultando diante desta nação tão inclinada à infidelidade (vs. Dt
38-48. As maldições de Dt
Francis Davidson
Bendito serás (3). As bênçãos pronunciadas sobre a nação, sobre a família e sobre o indivíduo têm a sua contrapartida nas maldições dos vers. 15-20. O Senhor te confirmará (9). O verbo é o mesmo que Jesus empregou na ressurreição da filha de Jairo (cumi, Mc
Dos quatro "maus juízos" de Deus-a guerra, a fome, os animais selvagens e a peste-a que alude Ezequiel (Ez
Nome glorioso e terrível (58). Vejamos rapidamente os principais nomes atribuídos a Deus em Deuteronômio: "Deus vivente" (Dt
Dicionário
Como
assim como, do mesmo modo que..., tal qual, de que modo, segundo, conforme. – A maior parte destas palavras podem entrar em mais de uma categoria gramatical. – Como significa – “de que modo, deste modo, desta forma”; e também – “à vista disso”, ou – “do modo que”. Em regra, como exprime relação comparativa; isto é – emprega-se quando se compara o que se vai afirmar com aquilo que já se afirmou; ou aquilo que se quer, que se propõe ou se deseja, com aquilo que em mente se tem. Exemplos valem mais que definições: – Como cumprires o teu dever, assim terás o teu destino. – O verdadeiro Deus tanto se vê de dia, como de noite (Vieira). – Falou como um grande orador. – Irei pela vida como ele foi. – Assim como equivale a – “do mesmo modo, de igual maneira que”... Assim como se vai, voltar-se-á. Assim como o sr. pede não é fácil. Digo-lhe que assim como se perde também se ganha. Destas frases se vê que entre como e assim como não há diferença perceptível, a não ser a maior força com que assim como explica melhor e acentua a comparação. – Nas mesmas condições está a locução – do mesmo modo que... Entre estas duas formas: “Como te portares comigo, assim me portarei eu contigo”; “Do mesmo modo que te portares comigo, assim (ou assim mesmo) me portarei contigo” – só se poderia notar a diferença que consiste na intensidade com que aquele mesmo modo enuncia e frisa, por assim dizer, a comparação. E tanto é assim que em muitos casos 290 Rocha Pombo não se usaria da locução; nestes, por exemplo: “Aqueles olhos brilham como estrelas”; “A menina tem no semblante uma serenidade como a dos anjos”. “Vejo aquela claridade como de um sol que vem”. – Tal qual significa – “de igual modo, exatamente da mesma forma ou maneira”: “Ele procedeu tal qual nós procederíamos” (isto é – procedeu como nós rigorosamente procederíamos). Esta locução pode ser também empregada como adjetiva: “Restituiu-me os livros tais quais os levara”. “Os termos em que me falas são tais quais tenho ouvido a outros”. – De que modo é locução que equivale perfeitamente a como: “De que modo quer o sr. que eu arranje o gabinete?” (ou: Como quer o sr. que eu arranje...). – Segundo e conforme, em muitos casos equivalem também a como: “Farei conforme o sr. mandar” (ou: como o sr. mandar). “Procederei segundo me convier” (ou: como me convier).como adv. 1. De que modo. 2. Quanto, quão. 3. A que preço, a quanto. Conj. 1. Do mesmo modo que. 2. Logo que, quando, assim que. 3. Porque. 4. Na qualidade de: Ele veio como emissário. 5. Porquanto, visto que. 6. Se, uma vez que. C. quê, incomparavelmente; em grande quantidade: Tem chovido como quê. C. quer, loc. adv.: possivelmente. C. quer que, loc. conj.: do modo como, tal como.
Maravilha
substantivo feminino Aquilo que é capaz de despertar grande admiração; prodígio, assombro: as maravilhas da natureza.O que chama atenção ou se destaca por seus feitos grandiosos, por sua beleza, perfeição, excelência etc.
Por Extensão Algo ou alguém excelente: este vinho é uma maravilha.
Deslumbramento, fascínio, encanto causados em alguém; assombro.
Culinária Espécie de pastel frito, em forma de pequeno cilindro em pé, com recheios variados.
Botânica Erva mexicana do gênero Mirabilis jalapa, com flores comestíveis, flores em branco, roxo ou vermelho que se abrem à noite, muito usadas como ornamentais; suas raízes tem propriedades purgativas; batata-de-purga, boa-noite, boas-noites, bonina, jalapa, jalapa-verdadeira, maravilhas.
Por Extensão Cor própria das flores dessa planta, vermelho arroxeado e intenso.
adjetivo Que apresenta essa cor; que contém a cor maravilha.
expressão As Sete Maravilhas do Mundo. Sete obras extraordinárias da Antiguidade (as pirâmides do Egito, os jardins suspensos da Babilônia, a estátua de Júpiter Olímpico, o colosso de Rodes, o templo de Éfeso, o mausoléu de Helicarnasso, o farol de Alexandria).
Etimologia (origem da palavra maravilha). Do latim mirabilia.
substantivo feminino Aquilo que é capaz de despertar grande admiração; prodígio, assombro: as maravilhas da natureza.
O que chama atenção ou se destaca por seus feitos grandiosos, por sua beleza, perfeição, excelência etc.
Por Extensão Algo ou alguém excelente: este vinho é uma maravilha.
Deslumbramento, fascínio, encanto causados em alguém; assombro.
Culinária Espécie de pastel frito, em forma de pequeno cilindro em pé, com recheios variados.
Botânica Erva mexicana do gênero Mirabilis jalapa, com flores comestíveis, flores em branco, roxo ou vermelho que se abrem à noite, muito usadas como ornamentais; suas raízes tem propriedades purgativas; batata-de-purga, boa-noite, boas-noites, bonina, jalapa, jalapa-verdadeira, maravilhas.
Por Extensão Cor própria das flores dessa planta, vermelho arroxeado e intenso.
adjetivo Que apresenta essa cor; que contém a cor maravilha.
expressão As Sete Maravilhas do Mundo. Sete obras extraordinárias da Antiguidade (as pirâmides do Egito, os jardins suspensos da Babilônia, a estátua de Júpiter Olímpico, o colosso de Rodes, o templo de Éfeso, o mausoléu de Helicarnasso, o farol de Alexandria).
Etimologia (origem da palavra maravilha). Do latim mirabilia.
Maravilha Ato ou fato extraordinário realizado por intervenção divina; milagre, sinal; prodígio (Ex
Semente
substantivo feminino Qualquer substância ou grão que se deita à terra para germinar: semente de trigo.O grão ou a parte do fruto próprio para a reprodução: semente de melancia.
Esperma, sêmen.
Figurado Coisa que, com o tempo, há de produzir certos efeitos; germe; origem: a semente do ódio.
Ficar para semente, ser reservado ou escolhido para a reprodução, ou, p. ext., ser a última pessoa, ou coisa, restante de um grupo (por não ter sido escolhido, por não ter morrido ou desaparecido).
[...] A semente é a palavra de Deus. [...]
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Notações de um aprendiz• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 4
Apesar de pequenina, a semente é a gota de vida.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 10
Sempre
advérbio Em todo tempo; a toda hora; perpetuamente ou eternamente: espero que nosso casamento seja sempre assim.De um modo contínuo; em que há continuidade; constantemente ou continuamente: está sempre irritado.
Em que há ou demonstra hábito; que se desenvolve ou ocorre de maneira habitual; geralmente: almoça sempre no trabalho.
De um modo invariável; de qualquer modo; invariavelmente: com alunos ou não, o professor vem sempre à escola.
Em que há finalidade; por fim; enfim: fez uma crítica construtiva, isso sempre ajuda.
Na realidade; de maneira verdadeira; realmente: é um absurdo o que você fez! Sempre é um patife!
conjunção Que expressa adversão; no entanto ou todavia: machuca-me o seu comportamento, sempre te escuto.
substantivo masculino Tudo que se refere ao tempo (passado ou futuro).
Etimologia (origem da palavra sempre). Do latim semper.
sempre adv. 1. A toda a hora, a todo o momento, em todo o tempo. 2. Constantemente, continuamente, sem cessar. 3. Afinal, enfi.M 4. Com efeito, efetivamente. Conj. Contudo, entretanto, no entanto, todavia. S. .M Todo o tempo (o passado, o presente, o futuro).
Serão
serão s. .M 1. Tarefa ou trabalho noturno. 2. Duração ou remuneração desse trabalho. 3. Reunião familiar à noite. 4. Sarau.Sinal
substantivo masculino Expressão, gesto ou qualquer outra manifestação, feita com o intuito de avisar, advertir, mostrar ou conjecturar alguma coisa: sinal com a mão; sinal de trânsito; sinal de chuva.Movimento de quem quer comunicar alguma coisa; aceno: fiz sinal, mas ela não me viu.
Qualquer indício de; vestígio, prova: não ficou sinal do crime.
Vestígio do aparecimento de alguma coisa: sinal da presença de dinossauros.
Particularidade física; mancha, cicatriz: tem um sinal na testa.
Signo convencionado, usado como meio de comunicação à distância: sinal de fumaça.
Marca deixada em razão da presença de algo ou alguém; impressão: isso é sinal de que ele esteve aqui!
Firma, rótulo, letreiro, etiqueta feita para avisar ou indicar algo; indicação.
Ato de provar, de demonstrar; prova, demonstração: em sinal de agradecimento.
Presságio do que está por vir; prenúncio: mau sinal.
Anúncio sobre alguma coisa; aviso: deu o sinal na hora certa.
Toque de campainha; sineta: não ouvimos o sinal do recreio.
[Comércio] Valor pago como garantia de um contrato ou ajuste; penhor, arras: tive deixar um sinal da metade do valor de compra.
[Linguística] Associação arbitrária de um significado e um significante.
[Linguística] Signos, grafemas de qualquer linguagem: sinais algébricos; sinais ortográficos.
[Medicina] Sintoma que indica o aparecimento de alguma doença: sinal de pneumonia.
Poste de sinais que indica aos maquinistas ou motoristas se a via está livre ou não; semáforo.
[Popular] Corte na orelha do animal, que serve de marca.
expressão Avançar o sinal. Dar partida ao carro antes de o sinal abrir, no sentido figurado: antecipar-se, atrever-se: avançou o sinal comigo e já levou um fora!
Dar sinal de si. Tornar manifesta a existência de algo ou de alguém; manifestar-se.
Fazer sinal. Exprimir por gestos convencionais.
Não dar sinal de vida. Parecer morto; não dar notícia, não aparecer (onde devia estar ou costuma estar).
Etimologia (origem da palavra sinal). Do latim signalis.
Sinal Milagre que mostra o poder de Deus (Ex
Sinal Ver Milagre.
Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
הָיָה
(H1961)
uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v
- ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
- (Qal)
- ——
- acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
- vir a acontecer, acontecer
- vir a existir, tornar-se
- erguer-se, aparecer, vir
- tornar-se
- tornar-se
- tornar-se como
- ser instituído, ser estabelecido
- ser, estar
- existir, estar em existência
- ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
- estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
- acompanhar, estar com
- (Nifal)
- ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
- estar pronto, estar concluído, ter ido
זֶרַע
(H2233)
procedente de 2232; DITAT - 582a; n m
- semente, semeadura, descendência
- uma semeadura
- semente
- sêmem viril
- descendência, descendentes, posteridade, filhos
- referindo-se a qualidade moral
- um praticante da justiça (fig.)
- tempo de semear (por meton.)
אֹות
(H226)
provavelmente procedente de 225 (no sentido de aparência); DITAT - 41a; n f
- sinal
- uma marca distintiva
- bandeira
- lembrança
- prodígio
- presságio
- advertência
- símbolo, insígnia, estandarte, milagre, prova
מֹופֵת
(H4159)
procedente de 3302 no sentido de notabilidade; DITAT - 152a; n m
- maravilha, sinal, milagre, prodígio
- maravilha (como uma demonstração especial do poder de Deus)
- sinal, símbolo (de evento futuro)
עַד
(H5704)
propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep
- até onde, até, até que, enquanto, durante
- referindo-se a espaço
- até onde, até que, mesmo até
- em combinação
- de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
- referindo-se ao tempo
- até a, até, durante, fim
- referindo-se a grau
- mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
- até, enquanto, ao ponto de, mesmo que
עֹולָם
(H5769)
procedente de 5956; DITAT - 1631a; n m
- longa duração, antigüidade, futuro, para sempre, sempre, eternamente, para todos os tempos, perpétuo, velho, antigo, mundo
- tempo antigo, longo tempo (referindo-se ao passado)
- (referindo-se ao futuro)
- para sempre, sempre
- existência contínua, perpétuo
- contínuo, futuro indefinido ou sem fim, eternidade