Enciclopédia de Deuteronômio 29:9-9

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 29: 9

Versão Versículo
ARA Guardai, pois, as palavras desta aliança e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
ARC Guardai pois as palavras deste concerto, e cumpri-as para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
TB Guardai as palavras desta aliança e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
HSB וּשְׁמַרְתֶּ֗ם אֶת־ דִּבְרֵי֙ הַבְּרִ֣ית הַזֹּ֔את וַעֲשִׂיתֶ֖ם אֹתָ֑ם לְמַ֣עַן תַּשְׂכִּ֔ילוּ אֵ֖ת כָּל־ אֲשֶׁ֥ר תַּעֲשֽׂוּן׃ פ
BKJ Portanto guardai as palavras deste pacto, e cumpri-as, para que possais prosperar em tudo o que fizerdes.
LTT Guardai, pois, as palavras desta aliança, e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
BJ2 Vós vos colocastes hoje diante de Iahweh vosso Deus os chefes das vossas tribos, os anciãos, os escribas e todos os homens de Israel,
VULG Custodite ergo verba pacti hujus, et implete ea : ut intelligatis universa quæ facitis.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 29:9

Deuteronômio 4:6 Guardai-os, pois, e fazei-os, porque esta será a vossa sabedoria e o vosso entendimento perante os olhos dos povos que ouvirão todos estes estatutos e dirão: Só este grande povo é gente sábia e inteligente.
Deuteronômio 29:1 Estas são as palavras do concerto que o Senhor ordenou a Moisés, na terra de Moabe, que fizesse com os filhos de Israel, além do concerto que fizera com eles em Horebe.
Josué 1:7 Tão somente esforça-te e tem mui bom ânimo para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
I Reis 2:3 E guarda a observância do Senhor, teu Deus, para andares nos seus caminhos e para guardares os seus estatutos, e os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus testemunhos, como está escrito na Lei de Moisés, para que prosperes em tudo quanto fizeres, para onde quer que te voltares.
Salmos 25:10 Todas as veredas do Senhor são misericórdia e verdade para aqueles que guardam o seu concerto e os seus testemunhos.
Salmos 103:17 Mas a misericórdia do Senhor é de eternidade a eternidade sobre aqueles que o temem, e a sua justiça sobre os filhos dos filhos;
Isaías 56:1 Assim diz o Senhor: Mantende o juízo e fazei justiça, porque a minha salvação está prestes a vir, e a minha justiça, a manifestar-se.
Isaías 56:4 Porque assim diz o Senhor a respeito dos eunucos que guardam os meus sábados, e escolhem aquilo que me agrada, e abraçam o meu concerto:
Jeremias 50:5 Pelo caminho de Sião perguntarão, para ali dirigirão o rosto; virão e se ajuntarão ao Senhor num concerto eterno, que nunca será esquecido.
Lucas 11:28 Mas ele disse: Antes, bem-aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam.
Hebreus 13:20 Ora, o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande Pastor das ovelhas,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

A Transjordânia era relativamente pouco povoada no ponto onde Israel entrou na terra; contudo, parece ter sido ocupada por edomitas, moabitas, amonitas, amorreus e outras tribos. A Bíblia apresenta os três primeiros desses grupos como parentes distantes de Israel (Gn 19:37-38; 36.1,9; Dt2.2-23). Ao que parece, num primeiro momento não houve confronto entre esses grupos e os israelitas. No entanto, os temíveis reinos amorreus de Siom e Ogue representaram um desafio diferente.
A área dominada por Siom se estendia a leste do Jordão, desde o rio Jaboque, no norte, até Hesbom, a capital, no sul, abarcando uma região com muitas cidades grandes e pequenas. Mas, na época do Exodo, Siom havia ampliado seu domínio ainda mais para o sul, até o rio Arnom (Iz 11:18-20), e avancando assim em território moabita. De acordo com a narrativa bíblica, o itinerário dos israelitas os levou até o deserto de Quedemote e o lugar conhecido como Matana (Nm 21:18-19). Ao entrarem no território de Siom.
foi entregue ao monarca amorreu uma mensagem pedindo para passarem com segurança (Nm 21:21-22; Dt 2:26-29). Além de rejeitar firmemente o pedido, Siom reuniu suas tropas e as conduziu até Jaaz. Seguiu-se uma batalha em que suas forças foram totalmente destruídas e o próprio Siom foi morto (Nm 21:23-26; Dt 2:32-36). Como consequência, Israel assumiu o controle do território entre o rio Arnom e a região de Hesbom.
Após essa vitória, um contingente de tropas israelitas foi enviado ao norte para combater os amorreus que viviam em Jazer (Nm 21:32); as tropas conquistaram a cidade e avançaram mais para o norte, na direção de Basã. Essas manobras devem ter preocupado Ogue, rei de Basã, que enviou seu exército até Edrei, uma cidade-fortaleza da fronteira sul de seu reino (Nm 21:33-35; Dt 3:1-11; cp. Is 12:4). Mas de novo o exército israelita prevaleceu, destruindo Ogue e capturando seu território de 60 cidades e muitas aldeias sem muros. Assim, a maior parte do restante da Transjordânia - de Hesbom até o monte Hermom, no norte - foi subjugada pelas forças israelitas, que agora voltaram para acampar na planície de Moabe, em frente de Jericó. As vitórias sobre Siom e Ogue foram de grande importância. Do ponto de vista geográfico, o território transjordaniano conquistado entre o Arnom e o monte Hermom seria entregue às tribos israelitas de Rúben, Gade e Manassés do Leste (Is 13:8-33). Teologicamente, mais tarde as duas vitórias seriam descritas como um lembrete da identidade de aliança de Israel e da fidelidade de Deus em guardar a aliança (Dt 29:7-9; Ne 9:22: SI 135.11: 136.19,20). E, em termos estratégicos, o efeito dessas vitórias foi plantar medo no coração de alguns dos povos que restavam nas proximidades, mesmo antes de qualquer outro combate (Is 2:10-9.10).
Sem dúvida, essa perturbadora sequência de acontecimentos levou Balaque, rei de Moabe, a solicitar o serviço de Balaão, um vidente originário da longínqua Alta Mesopotâmia (Nm 22:1-6; cf. Dt 23:4). O rei queria obter dele um oráculo poderoso que diminuísse significativamente a ameaça israelita. Quando por fim Balaão consentiu, foi levado a vários cumes nas proximidades do monte Nebo (Nm 22:41-23.14.28). De um ponto assim elevado, que dava vista para as planícies de Moabe e os israelitas embaixo, Balaão tentou repetidas vezes pronunciar sua maldição, porém não conseguiu. Ao invés disso, pronunciou uma bênção sobre Israel (Nm 22:24)
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS
A OCUPAÇÃO DA TRANSJORDÂNIA PELOS ISRAELITAS

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 1 até o 29
C. O JURAMENTO DO CONCERTO, 29:1-30.20

Fim da apresentação do teor do concerto, inclusive dos benefícios por obedecer-lhe e das penalidades por quebrá-lo. Resta, agora, selar o concerto fazendo o juramento. É este ato e seus efeitos secundários que são o assunto dos capítulos 29:30. Para ressaltar a solenidade do juramento, ocorre a repetição resumida dos principais elementos do con-certo, de forma que, até certo ponto, estes capítulos são uma recapitulação de todo o concerto. Assim, o texto de 29:1-9 corresponde ao prólogo histórico registrado em 1.6 a 4.49; a passagem de 29:16-29 condiz com as sanções de 28:1-68; e os trechos de 30.8,10-14 aludem às estipulações do concerto reunidas em 5.1 a 26.19; ao passo que 30:15-20 contém a convocação ao juramento e a citação das testemunhas, até agora não mencio-nadas, mas partes integrantes do padrão comum de tratado.' Aqui, como por todo o Deuteronômio, há forte característica exortativa. O livro não é meramente um concerto legal, mas a compilação de material para a proclamação pública de um concerto. Poderí-amos intitulá-lo "concerto pregado" — daí, o forte elemento exortativo.

1. A Exortação Fundamentada na História (29:1-9)

No texto hebraico, o versículo 1 é considerado como 28.69. Gramaticalmenté, estas palavras podem ser a assinatura do capítulo 28 ou o sobrescrito do capítulo 29. As pala-vras do concerto (1,9) referem-se, talvez, às cláusulas dos capítulos 5:26, ou mais provavelmente às palavras que Moisés está a ponto de falar (cf. 4.45; 5.1).21

O concerto (1) feito em Horebe está prestes a ser renovado em Moabe. Ao entra-rem neste concerto, Moisés lembra os israelitas das bênçãos que receberam do SENHOR (2). Três bênçãos são recordadas. A primeira é a libertação da escravidão egípcia (2,3). Grandes provas (3) é boa tradução. A segunda é a provisão milagrosa no deserto (5,6) ; e a terceira, as vitórias sobre Seom e Ogue (7,8; 2:30-3.11), cujas terras agora ocupam. Contudo, a despeito destas demonstrações de poder sobrenatural dadas para evocar fé em Deus (6; cf. 8:2-4), Israel ainda estava desconfiado (4). "Ao atribuir a Jeová a dureza de coração de Israel, Moisés está meramente adotando o modo de pensar que percorre todo o Antigo Testamento: atribuir todas as coisas a Jeová como fonte última."' No que diz respeito a este concerto renovado, as coisas deviam ser diferentes (9).

  • Os Partícipes do Concerto (29:10-15)
  • Moisés conclamou o povo para fazer o juramento do concerto: os líderes (10), as crianças, as mulheres (11), os estrangeiros, os servos — ninguém ficou de fora. Nem só os que estavam vivos na ocasião faziam parte do juramento. O concerto se estendia a quem ainda não havia nascido — aquele que hoje não está aqui conosco (15). O propósito é duplo, como são os partícipes: Israel seria o povo (13) de Jeová e Ele, o seu Deus (cf. 26.17,18). Na verdade, o ato de Israel jurar lealdade a Deus é senão o cumpri-mento do ato de Deus ter jurado aos seus pais fundadores (Gn 17:7).

  • A Exortação Baseada nas Sanções do Concerto (29:16-29)
  • O concerto tinha de ser observado por causa das bênçãos de Deus já recebidas e por causa das tremendas conseqüências da desobediência. A principal ameaça para Israel seria a idolatria. Esta subdivisão começa com uma advertência dupla, embora não esteja muito clara na maioria das traduções. No começo dos versículos 16:18 algumas pala-vras como "prestai atenção" têm de ser acrescentadas (cf. o v. 18 na NVI). Pouco impor-tando a intensidade do fascínio da adoração idólatra, os resultados seriam desastrosos. A raiz (18) venenosa daria fruto amargo. Esta apostasia poderia ocorrer inclusive por par-te de quem imaginou que a maldição (19; "juramento", NTLH; NVI) garantiria segu-rança incondicional. Longe disso, a infração do concerto ocasionaria a destruição da na-ção inteira. Quanto à expressão: Para acrescentar à sede a bebedice (19), leia: "Isto levaria à ação de tomar de roldão secos e molhados" (RSV), provérbio que indica ruína geral (cf. NTLH; NVI).

    Nos versículos 21:29, a perspectiva se amplia e se alonga. Nos versículos 18:21, a tônica se concentra no indivíduo traiçoeiro. O efeito de seu ato sobre a nação é menci-onado de modo incidental (19). Agora, porém, ele é tratado como fonte de contaminação para a nação inteira, e o tom muda de advertência para predição. As conseqüências medonhas são descritas em um diálogo dramático entre os vossos filhos, que se levan-tarem depois de vós (22; os israelitas do futuro), e o estranho, alusão aos visitantes estrangeiros a quem Israel se tornou horrível atração turística, uma segunda Sodoma (23; cf. Gn 14:2-19.29). E até os surpresos pagãos entenderão a causa do abandono: Porque deixaram o concerto do SENHOR (25). Os próprios pagãos se sentiam liga-dos aos seus deuses, mesmo sendo falsos. O Israel incrédulo mostrara uma deslealdade que nem mesmo os pagãos conseguiam igualar (26) ; daí a razão da ruína e exílio (27,28). A advertência é, então, repetida. As coisas encobertas (29) do futuro estão somente na mente de Deus. O dever de Israel é viver pelo que sabe hoje — a lei, o concerto, a vonta-de de Deus.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 1 até o 29
    *

    29:1

    aliança... na terra de Moabe. Os estudiosos têm debatido se este primeiro versículo conclui o que antecede ou introduz o que se segue. Esta última é mais provável. Esta "aliança... na terra de Moabe" é uma renovação da aliança do Sinai ("aliança... em Horebe"). Como era usual, Moisés recita a história dos poderosos atos divinos em favor de Israel, no êxodo do Egito e durante a peregrinação no deserto (conforme o discurso de Moisés em 1.6—4.38). Segue-se uma advertência contra apartarem-se os filhos de Israel do Senhor, uma promessa de restauração, mediante arrependimento, e uma solene exortação à obediência.

    Horebe. Ver a nota em 1.6.

    * 29:2

    na terra do Egito. O livramento de Israel da escravidão egípcia, que ocupa um terço do livro de Êxodo, é mencionado muitas vezes em Deuteronômio (p.ex., 1.30; 4.20,34; 5.6 e 11:2-7).

    * 29:4

    o SENHOR não vos deu... olhos para ver. Paulo combinou este versículo com Is 29:10, e aplica ambos os versículos aos judeus de seus dias (Rm 11:8).

    * 29.5

    Quarenta anos. A preservação especial de roupas foi mencionada em 8.4. O fato adicional dado aqui é que eles não beberam nem vinho e nem qualquer outra bebida fermentada, visto que não havia uvas no deserto. Eles também não tinham pães, mas Deus lhes supriu com o maná.

    * 29:12

    entres na aliança. Ao chamar isso de uma renovação da aliança do Sinai, devemos lembrar que a aliança era a mesma, mas não o povo. Todos os homens com mais de vinte anos de idade tinham perecido no deserto. Muitas das pessoas com menos de vinte anos então, agora entre os quarenta e os sessenta anos de idade, tinham visto os grandes acontecimentos, entretanto sem tomar parte deles. Agora eles também deviam afirmar a aliança.

    * 29:19

    para acrescentar à sede a bebedice. O hebraico original desta frase (aparentemente um antigo provérbio) é de difícil tradução. A palavra aqui tida por "acrescentar", pode ser traduzida por "incluir" ou, alternativamente, pela palavra "varrer" ou "destruir". Por igual modo, os termos aqui traduzidos por "sede" e "bebedeira" algumas vezes têm sido traduzidos por "terra regada" e por "terra seca". A frase inteira significa que o pecador não escapará ao julgamento por ocultar-se secretamente na companhia dos justos (conforme o v. 21). Outra possibilidade de tradução é: “de forma que a terra bem regada é destruída juntamente com a terra seca” ou "de forma que o beberrão será destruído com aquele que tem sede", o que indica que o pecado de um trará desgraça a muitos (conforme vs. 22-25). Uma terceira tradução possível é: "acrescentar à sede a bebedeira", precisamente o que lemos em nossa versão portuguesa, e cujo sentido é que o homem pecaminoso piora sua culpa afundando-se mais ainda no pecado.

    * 29:21

    livro da lei. Ver a nota em 28.61 (conforme Js 1:7,8).

    * 29:23

    Sodoma. Os nomes das quatro cidades que foram destruídas nos dias de Abraão são citados. Em Gn 14, cinco cidades da planície foram mencionadas, mas não é relatada a destruição das mesmas. Em Gn 19 Sodoma e Gomorra são mencionadas, e é declarado que a área inteira fora destruída, mas que Zoar fora poupada. Deuteronômio reúne os dois registros históricos e menciona as quatro cidades destruídas. O julgamento de Sodoma e das outras cidades foi um exemplo da ira divina. Tal como fizera Moisés, Isaías comparou o julgamento de Israel ao de Sodoma (Is 1:10). Jesus também comparou o julgamento, por ocasião de seu segundo advento, ao julgamento de Sodoma (Lc 17:28-35), da mesma maneira, Pedro faz posteriormente (2Pe 2:6).

    * 29:29

    O significado da segunda parte deste versículo é aparente: A lei revelada por Deus reveste-se de importância vital, e os israelitas e seus filhos obrigatoriamente deviam seguir a lei revelada. A referência às "coisas encobertas" pode sugerir que Moisés enfrentava aqui o futuro incerto da nação de Israel, lembrando-se da sua inconstância, e como eles se voltaram para o bezerro de ouro em Horebe (Êx 32). Nessa incerteza, Moisés entregou o futuro incerto nas mãos de seu Deus fidedigno.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 1 até o 29
    29.1ss No monte Sinaí, quarenta anos antes, Deus e Israel fizeram um pacto (Exodo 19, 20). Mesmo que o pacto constava de várias partes (leiam-nos livros do Exodo, Levítico e Números), seu propósito podia resumir-se em uma só frase: Deus prometeu que benzeria aos israelitas ao fazê-los uma nação através da qual o resto do mundo poderia conhecer deus. Os israelitas prometeram amar e obedecer a Deus para poder receber as bênções físicas e espirituais. Aqui Moisés repassa este pacto. Deus ainda estava sustentando sua parte do trato (e sempre o faria), mas os israelitas eram negligentes com sua parte. Moisés voltou a pronunciar o pacto para advertir ao povo que experimentariam uma disciplina severo se não mantinham sua parte do acordo.

    29:5 Da mesma maneira que o povo do Israel não notou o cuidado que lhes dispensava Deus ao longo de sua travessia, em ocasiões nós não notamos todas as maneiras que tem Deus de nos cuidar: que todas nossas necessidades diárias foram supridas e que fomos bem alimentados e vestidos. Pior até, erroneamente nos atribuímos o crédito de ser bons fornecedores em lugar de reconhecer a mão de Deus no processo.

    29:9 Qual é a melhor maneira de prosperar na vida? Para os israelitas, seu primeiro passo era guardar sua parte do pacto. Deviam amar a Deus de todo seu coração, de toda sua alma e com todas suas forças (6.4, 5). Nós, também, temos que procurar primeiro o Reino de Deus e sua justiça (Mt 6:33); então virá o verdadeiro êxito na vida como bênção proveniente da mão de Deus.

    29:18 Moisés acautelou que o dia que os hebreus decidissem dar as costas a Deus, plantaria-se uma raiz que produziria fruto amargo (veja-se Hb 12:15). Quando decidimos fazer algo que de antemão sabemos que está mau, plantamos uma semente de maldade que começa a crescer fora de controle, e à larga produz uma colheita de arrependimento e dor. Mas podemos acautelar que essas sementes de pecado joguem raízes. Se você tiver feito algo mau, confesse-o imediatamente a Deus e a outros. Se a semente não encontrar chão fértil, seu fruto amargo nunca maturará.

    29:29 Há certas coisas que Deus decidiu não nos revelar, possivelmente pelas seguintes raciocine: (1) nossas mentes finitas não podem entender os aspectos infinitos do universo de Deus e sua natureza (Ec 3:11); (2) algumas costure não precisamos as conhecer até que sejamos mais amadurecidos; e (3) como Deus é infinito e onisciente, é simplesmente impossível para nós saber tudo o que O faz. Este versículo mostra que apesar de que Deus não nos há dito tudo o que há sobre a obediência ao, há-nos dito bastante. Assim, a desobediência provém de um ato da vontade, não por uma falta de conhecimento. Através da Palavra de Deus sabemos o suficiente para ser salvos por fé e lhe servir. Não devemos usar as limitações de nosso conhecimento como uma desculpa para rechaçar suas reclamações em nossa vida.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 1 até o 29
    VI. RENOVAÇÃO DA ALIANÇA DE DEUS (Dt 29:1)

    1 Estas são as palavras do pacto que o Senhor ordenou a Moisés que fizesse com os filhos de Israel na terra de Moab, além do pacto que fizera com eles em Horebe.

    2 E chamou Moisés a todo o Israel, e disse-lhes: Vós tendes visto tudo o que o Senhor fez perante vossos olhos, na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus servos, e toda a sua terra; 3 as grandes provas que os teus olhos viu, os sinais e aquelas grandes maravilhas: 4 , mas o Senhor não vos tem dado um coração para entender, nem olhos para ver, nem ouvidos para ouvir, até o dia de hoje. 5 E eu te levou quarenta anos no deserto: suas roupas não se envelheceu sobre vós, e teu sapato não é envelheceu sobre o teu Pv 6:1 Ye não comi pão, nem vos bebido vinho, nem bebida forte; para que saibais que eu sou o Senhor vosso Dt 7:1 ). Uma nova geração cresceu que está pronto para possuir a terra prometida a Israel. Os israelitas são lembrados do cuidado providencial Jeová deu a Seu povo durante os ensaios e atribulações no Egito e no deserto. Eles são lembrados de que, enquanto eles vagado durante quarenta anos no deserto nem suas roupas nem sapatos usava out (vv. Dt 29:3-9 ).

    B. O PACTO ETERNALLY ligação (29: 10-21)

    10 Ye ficar neste dia todos vocês perante o Senhor, teu Deus, as vossas cabeças, as vossas tribos, os vossos anciãos e os vossos oficiais, todos os homens de Israel, 11 os vossos pequeninos, as vossas mulheres, eo teu estrangeiro que está no meio de teus campos, desde o rachador da vossa lenha como o tirador da vossa água; 12 que possas entrar na aliança do SENHOR teu Deus, e no seu juramento que o Senhor teu Deus faz convosco dia; 13 que ele vos estabeleça este dia para si para um povo, e que ele pode ser a ti por Deus, como ele te falei, e como jurou a teus pais, a Abraão, Isaque e Jacó.

    14 não somente convosco que faço este pacto e este juramento, 15 , mas com aquele que hoje está aqui conosco hoje perante o Senhor nosso Deus, e também com aquele que hoje não está aqui conosco neste dia 16 (porque vós sabeis como habitamos na terra do Egito, e como passamos pelo meio das nações, pelas quais passastes; 17 e vistes as suas abominações, os seus ídolos, madeira e pedra, prata e ouro, que estavam entre eles); 18 para que não haja deve ser entre vós homem, nem mulher, nem família, nem tribo, cujo coração hoje se desvie do Senhor nosso Deus, e vá servir aos deuses dessas nações; para que não haja entre vós uma raiz que produza veneno e fel; 19 e aconteça que alguém, ouvindo as palavras desta maldição, se abençoe no seu coração, dizendo: Terei paz, ainda que ande na teimosia do meu coração, para destruir a úmido com a seca. 20 Jeová não vai perdoá-lo, mas, em seguida, a ira do Senhor, eo seu zelo vai fumar contra esse homem, e toda a maldição que está escrita neste livro pousará sobre ele, eo Senhor lhe apagará o nome de debaixo do céu. 21 E o Senhor o separará para mal, dentre todas as tribos de Israel, de acordo com todas as maldições da aliança que está escrito neste livro da lei.

    O pacto, que estava em vigor ao longo dos tempos está prestes a ser atualizado para a nova geração (v. Dt 29:10 ). A aliança entre o Senhor e Israel era vitalmente importantes e relevantes para cada alma em Israel; portanto, cada indivíduo foi chamado a apresentar-se neste grande assembléia. Cada pessoa, a partir dos sacerdotes para baixo para os cortadores de lenha e tiradores de água, era para ser uma parte vital desse santo empresa (vv. Dt 29:11-12 ).

    Que ele vos estabeleça (v. Dt 29:13 ). Além de posse inicial da terra as pessoas estavam a tornar-se firmemente estabelecida na mesma. Sua identificação com o Senhor era para ser profundamente enraizada em uma dedicação completa. Esta aliança eterna tinha um olhar para trás, para Abraão, bem como um olhar para a frente para aqueles que ainda não nasceram (vv. Dt 29:14-16 ).

    Vistes as suas abominações (v. Dt 29:17 ). As pessoas estão lembrados da adoração de ídolos abominável que tinham visto em sua jornada do Egito, e eles são informados de que eles vão encontrá-lo na nova terra.

    C. ACÓRDÃO por apostasia (29: 22-29)

    22 E a geração vindoura, vossos filhos que se levantarem depois de vós, eo estrangeiro que vier de terras remotas dirão, ao verem as pragas desta terra, e as suas doenças wherewith o Senhor tornou doente; 23 e que toda a sua terra é enxofre e sal, e uma queimadura, que não será semeada, e nada produzirá, nem nela crescerá erva alguma, assim como a destruição de Sodoma e Gomorra, Admá e Zeboim, que o Senhor destruiu na sua ira, e no seu furor; 24 sim, todas as nações dirão, hath Portanto Senhor assim com esta terra? Que significa o furor de tamanha ira? 25 Então se dirá: Porquanto deixaram o pacto do Senhor, o Deus de seus pais, que tinha feito com eles, quando os tirou da terra do Egito, 26 e foi e serviram a outros deuses, e os adoraram; deuses que eles não sabiam, e que ele não havia dado-lhes: 27 , portanto, a ira do Senhor se acendeu contra esta terra, para trazer sobre ela toda maldição que está escrita neste livro; 28 eo Senhor os arrancou da sua terra com ira, e com furor, e com grande indignação, e os lançou em outra terra, como no dia de hoje. 29 As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; mas as coisas que são reveladas nos pertencem a nós ea nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei.

    Moisés aqui projeta uma descrição do que vai prevalecer em Israel, quando o povo virar o rosto de Jeová em apostasia. Esta descrição é profético, em parte, do cativeiro de Israel aos assírios em 722 aC e do cativeiro babilônico de Judá, em 606 aC O estrangeiro que vem para a terra vai fazer referência à doença da terra, tanto física como espiritualmente. As nações vizinhas são feitos para fazer a pergunta: Porventura Pelo que o Senhor fez isso com esta terra? Em diálogo dramático que vai dar esta resposta,porque deixaram o pacto do Senhor, o Deus de seus pais (vv. Dt 29:23-29 ).


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 1 até o 29
  • Israel possui a terra e usufrui dela (Dt 28:1-5 fa-zem paralelo com as bênçãos Dt 28:3-5. Deus advertiu-os de que as mesmas doenças e pestes, que vi-ram entre os inimigos, os visitaria, até as pragas que o Senhor lançara sobre o Egito (28:27). Uma evidên-cia da fúria de Deus é a retenção das chuvas do início e do fim do ano (Dt 28:23-5; veja 11:10-17; 2Co 7:13-47; 1Rs 17:1 ss; Jr 14:1 ss). Os inimigos os venceríam; eles seriam espalhados como servos cegos por toda a face da terra. Deuteronô-mio 28:36 dá a entender que Israel pediria um rei (veja 1Sm 8:05ss). Aqui, retrata- se o terrível cerco a Jerusalém (veja Lm 2:20-25; Lm 4:10; Mt 24:19). Os versículos 63:65 deixam claro que a continuação da desobediência resul-taria no desarraigamento de Israel da terra e sua dispersão entre as nações, onde não haveria repouso, um retra-to perfeito dos judeus no mundo de hoje. Que outra nação sofreu mais que Israel? O versículo 68 prevê que alguns judeus seriam levados para o Egito, e isso aconteceu quando Tito conquistou Israel, em 70 d.C., e de-pois enviou um bom número de ju-deus para o Egito.

    O capítulo 29 resume os acon-tecimentos básicos da aliança: Deus redimiu-os, e eles tinham obrigação de obedecer a ele; se obedeces-sem, ele os abençoaria; se desobe-decessem, ele os julgaria. Moisés advertiu-os de que mesmo uma pes-soa podia destruir a nação inteira (29:18-19). Por fim, há alguns se-gredos que Deus não revelou, mas temos a obrigação de obedecer ao que ele revela (29:29).


  • Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 1 até o 29
    Cap. 29 Neste e no capítulo seguinte, Moisés obriga o povo a servir a Deus e só a Deus, por meio de uma aliança. O cap. 29 começa introduzindo as palavras desta aliança, (1). A seguir, há um retrospecto da liderança divina do passado, como incentivo à obediência (29), uma declaração sobre os que estavam sendo incluídos na aliança (10-15), e uma advertência contra a apostasia (16-29).
    29.1 São estas as palavras. Alguns julgam que essas palavras se referem ao capítulo anterior. Porém, é melhor compreendê-las como referentes ao discurso que as segue, mostrando assim o início de uma nova seção. Além do Aliança. A aliança na terra de Moabe é a mesma que foi feita antes, em Horebe, com certas modificações devidas às novas circunstâncias. É distinta e nova, porém, no sentido que agora foi feita com uma nova geração. Certos expositores bíblicos não concebem essa aliança como uma renovação, mas como uma "Aliança Palestina", inteiramente separada, dando as condições sob as quais 1srael devia entrar na Terra Prometida. Essa posição reconhece sete outras alianças separadas:
    1) no Éden (Gn 1:28);
    2) com Adão (Gn 3:15);
    3) com Noé (Gn 9:1);
    4) com Abraão (Gn 15:18);
    5) por Moisés (Êx 20ss);
    6) com Davi (2Sm 7:16).

    29.4 O Senhor não vos deu. Isto não significa que Deus fosse culpado da cegueira espiritual de Israel. Positivamente, Deus não provoca a rebelião do homem contra Si, mas Ele conformou o coração do homem de tal maneira que, cada vez que este se recusa à fazer a vontade de Deus, torna-se menos sensível à próxima chamada ou mandamento. A consciência, assim, torna-se menos acessível, e o coração vai-se endurecendo.

    29.10 Todos. A aliança abarca tudo, desde os líderes do povo até as crianças e os servos.

    29.15 Aquele que não está aqui. A referência é à posteridade deles.

    29.18 Raiz que produza erva venenosa. A idolatria seria como uma raiz a produzir fruto amargo, conforme v. 22-28.

    29.19 Terei paz. O idólatra conhece a seriedade de sua ofensa, mas acha que pode pecar impunemente. Para acrescentar à sede a bebedice. Provavelmente uma expressão proverbial. O sentido é que, embora a idolatria começasse em pequena escala, se propagaria e resultaria na ruína de todo o povo.

    29.20 Deus manifestaria a Sua ira e o Seu zelo porque só Ele tem o direito de ser amado pelo Seu povo, embora eles preferissem amar aos ídolos. Apagará. Conforme Ap 22:18, Ap 22:19.

    29.23 Admá... Zeboim. Cidades que se localizavam perto de Sodoma e Gomorra (conforme Gn 14:2) e partilharam de sua mesma sorte. A dramática destruição daquelas cidades servia de horrível memória do juízo divino, cf.Dn 11:8.

    29.29 As reveladas. Há mistérios divinos que vão além da compreensão humana. Mas o que precisamos saber nos foi revelado, e a isto devemos dar a nossa atenção. • N. Hom. Em Sua graça, Deus dá a Seu povo:
    1) Livramento (2);
    2) Orientação (5a);
    3) Apoio (5b, 6);
    4) Vitória (7);
    5) Herança (8; conforme 4.20n). • N. Hom. Os perigos da apostasia:
    1) Engana (19a);
    2) Infecta a outros (19b, nota);
    3) Condena (20ss).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 1 até o 29
    VI. A RECAPITULAÇÃO DA ALIANÇA (29.1—30.20)

    O significado desse terceiro discurso de Moisés pode ser compreendido de diversas formas. Cópias de textos de tratados eram muito comuns no mundo antigo, e esse texto talvez seja um resumo desse tipo. Ou talvez o cap. 29 seja uma intimação ao juramento da aliança, que é finalmente prestado em
    30:11-20. De qualquer forma, temos aqui uma recapitulação do tema do livro.
    Certamente podemos identificar aqui o padrão familiar do tratado. Um resumo histórico (29:1-9) é seguido de uma declaração acerca da natureza da aliança (29:10-15) que passa para a seção das “maldições” (29.16

    29) e uma promessa de bênção final (30:1-10). Finalmente vem o desafio para o compromisso e o juramento da aliança (30:11-20).

    1) Recapitulação histórica (29:1-9)
    v. 1. No hebraico, esse versículo é 28.69; pode ser lido ou com a seção precedente ou com a subseqüente (conforme a transição entre 4.45 e 5.1). As alianças do Horebe e de Moabe são distintas mas relacionadas, v. 3,4. Aqui há um tema bíblico fundamental: até mesmo sinais e grandes maravilhas não produzirão fé e compreensão à parte da auto-revelação de Deus. Se as idéias paralelas em Jo 2:18-43Jo 6:30ss; 9.40,41; 10.38; 13.7 etc. são citadas aqui, não é porque não haja outras referências, mas como amostra dos muitos paralelos que podem ser identificados entre Deuteronômio e o quarto Evangelho, v. 5,6. Conforme 8:2-4. v. 7,8. Conforme 2.32ss; 3.1,8,12,13; Nu 21:21-4.


    2)    A essência da aliança (29:10-15)
    v. 10,11. O fato de que a aliança inclui
    toda a comunidade é percebido na referência às crianças e aos trabalhadores estrangeiros residentes, v. 12. entrar em aliança-, lit. “entrar em aliança com Javé seu Deus e entrar no seu juramento/maldição”. A aliança incluía um legado de bênçãos e também de obrigações e penalidades, v. 15. A idéia aqui é de futuras gerações que serão incluídas na aliança; conforme Jo 17:20; Jo 20:29.


    3)    O castigo pela desobediência (29:16-29)
    Essa seção contém os elementos da fórmula da aliança. E dirigida ao indivíduo, e não à comunidade como um todo, e adverte que a deslealdade individual (v. 18) não pode ser defendida com base no fato de se pertencer à comunidade da aliança (v. 19). Aliás, o juízo que essa pessoa sofre (v. 20,21) seria finalmente o destino da nação (v. 22-28). v. 18. raiz-, a idolatria e a desobediência produzem fruto amargo (cf., e.g., Dn 10:4; Jl 6:12). Para uma aplicação neotestamentária v. He 12:15. v. 19. tanto à terra irrigada quanto à terra seca-, aparentemente uma frase proverbial, certamente indicando universalidade, e é provável que seja derivada da vegetação, v. 20. acenderão-, Com frequência, a ira está relacionada a “arder” ou “queimar” no AT. A extinção do nome da família era temido por pessoas cuja crença na vida após a morte era no mínimo vaga. v. 22-28. Há paralelos dessa questão nos tratados do Oriente Médio, v. 23. Conforme Gn 19. v. 24b. O livro de Lamentações responde a essas perguntas e faz um comentário acerca desse aspecto da maldição da aliança. O leitor do século XXI pode preencher os detalhes Dt 2:0. v. 28. A última frase talvez indique trabalho editorial posterior, embora o conceito de deportação fosse comum já na época de Moisés, v. 29. Deus revelou a sua lei e sua natureza na aliança. (Muito mais ainda, diriam os cristãos, na nova aliança.) O povo de Deus deveria prestar atenção a isso e não ansiar por conhecimento dos seus propósitos secretos.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 27 do versículo 1 até o 20

    IV. Sanções: Ratificação da Aliança. 27:1 - 30:20.

    A quarta divisão padrão dos antigos tratados de suserania compunha-se de maldições e bênçãos, as sanções da aliança referentes às penas. Em Deuteronômio esta seção se encontra nos capítulos 27-30.

    Enquanto Dt 26:16-19 forma a conclusão das estipulações, também introduz o elemento da ratificação da aliança, o núcleo à volta do qual se agrupam as maldições e bênçãos destes capítulos. A ratificação da nova aliança que Moisés estabelecia com a segunda geração foi apresentada em dois estágios. Isto se costumava fazer para assegurar a sucessão do trono ao herdeiro real designado. Quando a morte era iminente, o suserano requeria dos seus vassalos um penhor de obediência ao seu filho; então, logo após a ascensão do filho, o voto da fidelidade dos vassalos era repetido. Do mesmo modo, Moisés e Josué formavam uma dinastia de representantes mediadores da suserania do Senhor sobre Israel. Por isso a sucessão de Josué, que simbolizava a continuação do senhorio do Deus de Israel, foi assegurada pelo voto de Israel, antes que Moisés morresse, e mais tarde novamente através de uma cerimônia de ratificação, depois da ascensão de Josué. O pronunciamento de maldições e bênçãos destaca-se em cada um desses rituais de ratificação.

    A seção das sanções de Deuteronômio começa com as bênçãos e maldições a serem usadas no segundo estágio da ratificação (cap. Dt 27:1), depois retorna à situação imediata e às solenes sanções do estágio inicial de ratificação (caps. 28-30). Quando se considera o Deuteronômio como a concluída testemunha documentária legal da aliança, não há necessidade de se sentir alguma dificuldade com a posição dada às orientações do capítulo 27. Por outro lado, a conexão entre o fira do capítulo 26 e o começo do capítulo 28 é tão suave que sugere a possibilidade de que o capítulo 27 poderia não estar situado neste ponto exato do desenrolar da cerimônia em Moabe. Do mesmo modo, no fluxo original da oração de Moisés, Deuteronômio 30 poderia ter seguido imediatamente após o final do capítulo 28.


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 1 até o 29

    Deuteronômio 29

    C. Intimação ao Juramento da Aliança. Dt 29:1-29.

    Com um apelo direto e pessoal à geração em pé diante dele, Moisés confrontou os israelitas com o propósito central da cerimônia deste grande dia (vs. Dt 29:10-15). Esta exigência central do juramento de fidelidade, que reflete o padrão total do tratado de suserania, está precedida por um lembrete dos passados atos de salvação do Senhor (vs. Dt 29:2-9) e seguida de uma advertência de que as maldições da aliança seriam realizadas sobre uma nação infiel através de suas gerações (vs. Dt 29:16-29).


    Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 2 até o 9

    2-9. A misericórdia e o milagre do livramento no Egito e a passagem pelo deserto deveriam ter aberto os olhos desta geração para a suprema sabedoria de se entregarem com amor sincero a um Senhor tão grande e tão cheio de graça. (Com referência aos vs. Dt 29:5, Dt 29:6 veja Dt 8:2, Dt 29:8, veja Dt 2:30 e segs.; Dt 3:1 e segs.).


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 29 do versículo 1 até o 29
    VI. TERCEIRO DISCURSO DE MOISÉS. Dt 29:1-5; cfr. Lc 22:20). Porém não vos tem dado o Senhor (4). Ao afirmar que a cegueira do coração provém de Jeová, Moisés segue o modo do pensar do Velho Testamento de tudo atribuir a Deus, como fonte e origem suprema. Cfr. Êx 4:21. Paulo reproduz estas palavras em Rm 11:8. Cfr. Mt 13:14. Vos fiz andar (5). Cfr. Dt 8:2-5; Jl 2:10. A disciplina do deserto era um meio do reconhecer o Senhor como supremo Deus (6).

    >Dt 29:10

    Vós todos (10). A aliança da graça abrange não só os chefes e os anciãos (19.12 nota), mas também as crianças e os servos Cfr. At 2:21. Para que entres no concerto (12). Cfr. Gn 17:7-8. Aquele que hoje não está aqui conosco (15). Isto é, os seus descendentes. As suas abominações e os seus ídolos (17). Cfr. 7.25 nota. Literalmente: "coisas detestáveis (cfr. Jr 16:18) e ídolos em blocos". Moisés fala destes ídolos com ironia e desprezo. Talvez o autor se refira ao vers. 18 em He 12:15, servindo-se da Septuaginta. Terei paz (19). O idólatra reconhece a maldição, mas pensa poder pecar impunemente. Para acrescentar à sede a bebedice (19). Trata-se duma expressão proverbial, significando que ninguém escapará. Ligue-se a expressão às palavras seguintes. Escrito no livro desta lei (21). Cfr. 28.61 nota. As maldições não são apenas um aviso, mas um testemunho de que será infalível o juízo do Senhor sobre aqueles que não ouvem a Sua palavra. (Cfr. He 10:29).

    >Dt 29:23

    Admá e Zeboim (23). A destruição das cidades da planície tornou-se na realidade uma ilustração impressionante do juízo divino. Oséias faz referência a este passo, cuja profecia relaciona com o Deuteronômio (Dn 11:8). Deuses que os não conheceram (26). Cfr. 6.14 nota; 11.28 nota. Parece que às vezes Moisés trata os deuses pagãos como se realmente existissem, quando na maioria dos casos os despreza. Em conformidade com as idéias pagãs, cada povo tinha os seus deuses, que considerava como propriedade da tribo. Por conseguinte, os próprios pagãos achavam lógico que os israelitas não admitissem o culto doutros deuses "que os não conheciam". As coisas encobertas são para o Senhor (29). O capítulo termina com um apelo para se tomarem a peito a revelação, a aliança com o Senhor, e entregar o resto a Deus. É na realidade, um conselho prudente e prático.


    Dicionário

    Concerto

    substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
    [Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
    [Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
    Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
    Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
    Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
    Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
    Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

    Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

    Cumprir

    verbo transitivo direto Executar; realizar uma determinação ou obrigação previamente estabelecida: cumpriu o aviso prévio.
    verbo pronominal Acontecer; ter existência real: o contrato não se cumpriu.
    verbo transitivo direto , transitivo indireto e pronominal Realizar; efetivar-se de alguma forma: o político não cumpriu as promessas; ele não cumpriu com suas obrigações; o destino se cumpriu.
    verbo transitivo direto e pronominal Preencher; completar o tempo estabelecido para: o presidente cumpriu 4 anos de mandato; cumpriram-se os prazos para a entrega do trabalho.
    verbo intransitivo e transitivo indireto Convir; ser adequado, útil ou necessário: cumpre acabar com a dengue; cumpre aos cidadãos o pagamento dos impostos.
    Etimologia (origem da palavra cumprir). Do latim complere.

    ocorre freqüentes vezes no N.T a frase ‘para se cumprir’, ou ‘para que se cumprisse’ (Mt 2:15-17,23 – 8.17 – 12.17). isto geralmente não quer dizer que aquelas pessoas que tomavam parte no acontecimento soubessem que estavam cumprindo uma profecia. o sentido, na maioria dos casos, deve ser, na realidade, o seguinte: ‘neste acontecimento se verificou o que foi dito pelo profeta…’.

    observar, guardar. – Segundo Bensabat, estes verbos são sinônimos no sentido de fazer ou executar o que está prescrito por uma ordem ou por uma lei ou mesmo por um dever moral. O sentido próprio de observar é ter à vista, prestar atenção a, impor a si mesmo como regra ou como norma. “Se houvéssemos de observar aquela sentença do rei egípcio…” (d. Franc. de Melo). O sentido próprio de guardar é ter sob sua guarda, velar sobre, ter sempre à vista com muito cuidado o objeto para o conservar e defender: “Pouco se poderá acrescentar como novidade guardando-se, como se deve guardar, o preceito crítico que manda julgar os livros pelos princípios.” (Reb. da Silva) O sentido próprio de cumprir é tornar efetivas as prescrições de desempenhar, executar com toda exação e rigor: “Cumprir uma ordem; cumprir a lei”.

    Cumprir
    1) Realizar (Is 44:28); (Mt 3:15); (2Tm 4:5)

    2) Obedecer (Mt 5:19), RC).

    3) Completar; atingir (Mt 5:17-18).

    4) Ser necessá

    Cumprir Levar algo até seu fim e consumação. A vida de Jesus cumpriu as Escrituras na medida em que se ateve às profecias messiânicas do Antigo Testamento (Mt 1:22 etc.). Ele nasceu quando se cumpriu o tempo de Deus para a vinda do Messias (Lc 1:23.57; 2,6.21ss.; Lc 9:51). Foi batizado como cumprimento da justiça de Deus (Mt 3:15). Cumpriu a Lei de Moisés ao lhe dar seu verdadeiro sentido, ao lhe obedecer fielmente e ao declarar consumado seu tempo de aplicação (Mt 5:17). Finalmente, com sua morte, cumpriu sua missão salvífica ao ser executado como sacrifício expiatório em favor da humanidade (Lc 12:50; Jo 19:28-30; Mc 10:45).

    Guardar

    verbo transitivo direto e bitransitivo Vigiar, a fim de defender: guardar um ponto estratégico; guardar os limites de um terreno.
    verbo transitivo direto Vigiar com o fim de proteger; abrigar, tomar cuidado em: guardar uma criança, guardar ovelhas.
    Vigiar para evitar uma evasão: guardar os prisioneiros.
    Conservar, arrecadar: quem guarda, tem.
    Conservar, manter em bom estado: guardar as joias da família.
    Ocultar, não revelar: guardar um segredo.
    Conservar, não perder: conseguiu guardar seu prestígio.
    Livrar, defender: Deus nos guarde de todo mal.
    Trazer dentro de si; conter: guardo em mim os males do mundo.
    Obedecer regras, preceitos: guardar as leis de Deus.
    verbo transitivo direto e transitivo direto predicativo Não demonstrar nem expressar; calar: guardar segredos.
    verbo pronominal Ficar protegido em; abrigar-se: guardou-me da tempestade.
    Deixar de fazer parte; abster-se: guardou-se mudo.
    expressão Guardar os domingos e dias santificados. Não trabalhar nesses dias.
    Guardar castidade. Fazer voto de castidade, viver casto por vontade própria.
    Guardar silêncio. Calar-se.
    Etimologia (origem da palavra guardar). Do latim guardare.

    Palavras

    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    fem. pl. de palavra

    pa·la·vra
    (latim parabola, -ae)
    nome feminino

    1. [Linguística] [Linguística] Unidade linguística com um significado, que pertence a uma classe gramatical, e corresponde na fala a um som ou conjunto de sons e na escrita a um sinal ou conjunto de sinais gráficos. = TERMO, VOCÁBULO

    2. Mensagem oral ou escrita (ex.: tenho que lhe dar uma palavra).

    3. Afirmação ou manifestação verbal.

    4. Permissão de falar (ex.: não me deram a palavra).

    5. Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: confiamos na sua palavra).

    6. Doutrina, ensinamento.

    7. Capacidade para falar ou discursar.

    interjeição

    8. Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso.


    dar a sua palavra
    Prometer, comprometer-se.

    de palavra
    Que cumpre aquilo que promete; em que se pode confiar (ex.: governante de palavra).SEM PALAVRA

    de poucas palavras
    Que fala pouco (ex.: herói de poucas palavras). = CALADOFALADOR

    palavra de ordem
    Palavra ou conjunto de palavras que serve para marcar uma posição para reivindicar algo, geralmente pela repetição.

    palavra de honra
    Exclamação usada para exprimir convicção ou compromisso (ex.: ninguém vende mais barato, palavra de honra!). = PALAVRA

    Manifestação verbal de promessa ou compromisso (ex.: dou-lhe a minha palavra de honra, não se vai arrepender). = PALAVRA

    palavra gramatical
    Gramática Palavra que não tem valor semântico ou referente externo e expressa uma relação gramatical, como, por exemplo, as preposições ou as conjunções.

    palavra primitiva
    Gramática Palavra que não é formada a partir de outra da mesma língua e que serve de base à formação de outras palavras.

    palavras cruzadas
    Jogo ou passatempo em que se deve preencher uma grelha de palavras que se entrecruzam de forma vertical e horizontal, a partir de pistas.

    passar a palavra
    Dizer a mais pessoas para que se conheça. = DIFUNDIR, DIVULGAR

    retirar a palavra
    Retractar-se.

    Não deixar continuar no uso da palavra, geralmente em assembleia deliberativa.

    sem palavra
    Que não cumpre aquilo que promete; em que não se pode confiar (ex.: homem sem palavra).DE PALAVRA

    tirar a
    (s): palavra
    (s): da boca de alguém
    Anteceder-se à fala de outra pessoa, dizendo o que ela prentendia dizer.

    última palavra
    Decisão definitiva (ex.: nós demos a nossa opinião, mas a última palavra é dele).

    voltar com a palavra atrás
    Negar o que disse anteriormente. = DESDIZER-SE

    Não cumprir o prometido. = DESDIZER-SE


    Prosperar

    verbo intransitivo e pronominal Progredir; melhorar de condição; ocasionar o crescimento ou a melhoria em: o país prosperou no último ano; as vendas prosperaram-se.
    verbo transitivo direto e intransitivo Desenvolver-se; obter um resultado melhor: o estudo prospera o aluno; a padaria prosperava.
    verbo transitivo direto , intransitivo e pronominal Enriquecer; melhorar financeiramente: o trabalho prospera o homem; o presidente prospera todo ano; o comerciante prosperava-se rapidamente.
    Etimologia (origem da palavra prosperar). Do latim prosperare.

    Prosperar Aumentar; progredir; enriquecer (1Cr 27:23).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Deuteronômio 29: 9 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Guardai, pois, as palavras desta aliança, e cumpri-as, para que prospereis em tudo quanto fizerdes.
    Deuteronômio 29: 9 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    H1285
    bᵉrîyth
    בְּרִית
    Minha aliança
    (my covenant)
    Substantivo
    H1697
    dâbâr
    דָּבָר
    discurso, palavra, fala, coisa
    (and speech)
    Substantivo
    H2063
    zôʼth
    זֹאת
    Esse
    (This)
    Pronome
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H4616
    maʻan
    מַעַן
    para o fim que
    (to the end that)
    Substantivo
    H6213
    ʻâsâh
    עָשָׂה
    E feito
    (And made)
    Verbo
    H7919
    sâkal
    שָׂכַל
    ser prudente, ser cauteloso, compreender sabiamente, prosperar
    (to make [one] wise)
    Verbo
    H8104
    shâmar
    שָׁמַר
    guardar, vigiar, observar, prestar atenção
    (and to keep it)
    Verbo
    H834
    ʼăsher
    אֲשֶׁר
    que
    (which)
    Partícula
    H853
    ʼêth
    אֵת
    -
    ( - )
    Acusativo


    בְּרִית


    (H1285)
    bᵉrîyth (ber-eeth')

    01285 ברית b eriytĥ

    procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

    1. acordo, aliança, compromisso
      1. entre homens
        1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
        2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
        3. acordo, compromisso (de homem para homem)
        4. aliança (referindo-se à amizade)
        5. aliança (referindo-se ao casamento)
      2. entre Deus e o homem
        1. aliança (referindo-se à amizade)
        2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
    2. (expressões)
      1. fazer uma aliança
      2. manter a aliança
      3. violação da aliança

    דָּבָר


    (H1697)
    dâbâr (daw-baw')

    01697 דבר dabar

    procedente de 1696; DITAT - 399a; n m

    1. discurso, palavra, fala, coisa
      1. discurso
      2. dito, declaração
      3. palavra, palavras
      4. negócio, ocupação, atos, assunto, caso, algo, maneira (por extensão)

    זֹאת


    (H2063)
    zôʼth (zothe')

    02063 זאת zo’th

    irregular de 2088; DITAT - 528; pron demons f / adv

    1. este, esta, isto, aqui, o qual, este...aquele, este um...aquele outro, tal
      1. (sozinho)
        1. este, esta, isto
        2. este...aquele, este um...aquele outro, uma outra, um outro
      2. (aposto ao subst)
        1. este, esta, isto
      3. (como predicado)
        1. este, esta, isto, tal
      4. (enclítico)
        1. então
        2. quem, a quem
        3. como agora, o que agora
        4. o que agora
        5. a partir de agora
        6. eis aqui
        7. bem agora
        8. agora, agora mesmo
      5. (poético)
        1. onde, qual, aqueles que
      6. (com prefixos)
        1. aqui neste (lugar), então
        2. baseado nestas condições, por este meio, com a condição que, por, através deste, por esta causa, desta maneira
        3. assim e assim
        4. como segue, tais como estes, de acordo com, com efeito, da mesma maneira, assim e assim
        5. daqui, portanto, por um lado...por outro lado
        6. por este motivo
        7. em vez disso, qual, donde, como

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    מַעַן


    (H4616)
    maʻan (mah'-an)

    04616 מען ma aǹ

    procedente de 6030; DITAT - 1650g; subst

    1. propósito, intento prep
      1. por causa de
      2. em vista de, por causa de
      3. para o propósito de, para aquela intenção, a fim de que conj
      4. a fim de

    עָשָׂה


    (H6213)
    ʻâsâh (aw-saw')

    06213 עשה ̀asah

    uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

    1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
      1. (Qal)
        1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
          1. fazer
          2. trabalhar
          3. lidar (com)
          4. agir, executar, efetuar
        2. fazer
          1. fazer
          2. produzir
          3. preparar
          4. fazer (uma oferta)
          5. atender a, pôr em ordem
          6. observar, celebrar
          7. adquirir (propriedade)
          8. determinar, ordenar, instituir
          9. efetuar
          10. usar
          11. gastar, passar
      2. (Nifal)
        1. ser feito
        2. ser fabricado
        3. ser produzido
        4. ser oferecido
        5. ser observado
        6. ser usado
      3. (Pual) ser feito
    2. (Piel) pressionar, espremer

    שָׂכַל


    (H7919)
    sâkal (saw-kal')

    07919 שכל sakal

    uma raiz primitiva; DITAT - 2263,2264; v.

    1. ser prudente, ser cauteloso, compreender sabiamente, prosperar
      1. (Qal) ser prudente, ser cauteloso
      2. (Hifil)
        1. olhar para, discernir
        2. dar atenção a, considerar, ponderar, ser prudente
        3. ter discernimento, ter entendimento
          1. discernimento, compreensão (substantivo)
        4. levar a considerar, dar entendimento, ensinar
          1. os mestres, o sábio
        5. agir com cautela, agir com prudência, agir com sabedoria
        6. prosperar, ter sucesso
        7. fazer prosperar
    2. (Piel) colocar ou estender transversalmente, cruzar (as mãos)

    שָׁמַר


    (H8104)
    shâmar (shaw-mar')

    08104 שמר shamar

    uma raiz primitiva; DITAT - 2414; v.

    1. guardar, vigiar, observar, prestar atenção
      1. (Qal)
        1. guardar, ter a incumbência de
        2. guardar, vigiar, manter vigilância e custódia, proteger, salvar vida
          1. vigiar, vigia (particípio)
        3. observar, esperar por
        4. olhar, observar
        5. guardar, reter, entesourar (na memória)
        6. manter (dentro de limites), conter
        7. observar, celebrar, guardar (o sábado ou a aliança ou mandamentos), cumprir (voto)
        8. guardar, preservar, proteger
        9. guardar, reservar
      2. (Nifal)
        1. estar prevenido, tomar precauções, tomar cuidado, precaver-se
        2. guardar-se, conter-se, abster-se
        3. ser guardado, ser vigiado
      3. (Piel) vigiar, prestar atenção
      4. (Hitpael) guardar-se de

    אֲשֶׁר


    (H834)
    ʼăsher (ash-er')

    0834 אשר ’aher

    um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

    1. (part. relativa)
      1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
      2. aquilo que
    2. (conj)
      1. que (em orações objetivas)
      2. quando
      3. desde que
      4. como
      5. se (condicional)

    אֵת


    (H853)
    ʼêth (ayth)

    0853 את ’eth

    aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

    1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo