Enciclopédia de Deuteronômio 8:8-8

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

dt 8: 8

Versão Versículo
ARA terra de trigo e cevada, de vides, figueiras e romeiras; terra de oliveiras, de azeite e mel;
ARC Terra de trigo e cevada, e de vides, e figueiras, e romeiras; terra de oliveiras, abundante de azeite e mel;
TB numa terra de trigo, de cevada, de vides, de figueiras e de romeiras; numa terra de azeite de oliveiras e de mel;
HSB אֶ֤רֶץ חִטָּה֙ וּשְׂעֹרָ֔ה וְגֶ֥פֶן וּתְאֵנָ֖ה וְרִמּ֑וֹן אֶֽרֶץ־ זֵ֥ית שֶׁ֖מֶן וּדְבָֽשׁ׃
BKJ uma terra de trigo, e cevada, e vinhas, e figueiras, e romãs; uma terra de azeite de oliva e mel;
LTT Terra de trigo e cevada, e de vides e figueiras, e romãzeiras; terra de azeite de oliva e de mel.
BJ2 terra de trigo e cevada, de vinhas, figueiras e romãzeiras, terra de oliveiras, de azeite e de mel;
VULG terram frumenti, hordei ac vinearum, in qua ficus, et malogranata, et oliveta nascuntur : terram olei ac mellis,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Deuteronômio 8:8

Deuteronômio 32:14 manteiga de vacas e leite do rebanho, com a gordura dos cordeiros e dos carneiros que pastam em Basã e dos bodes, com a gordura da flor do trigo; e bebeste o sangue das uvas, o vinho puro.
II Samuel 4:6 E ali entraram até o meio da casa, como que vindo tomar trigo, e o feriram na quinta costela; e Recabe e Baaná, seu irmão, escaparam.
I Reis 5:11 E Salomão deu a Hirão vinte mil coros de trigo, para sustento da sua casa, e vinte coros de azeite batido; isso dava Salomão a Hirão de ano em ano.
II Crônicas 2:10 E eis que a teus servos, os cortadores, que cortarem a madeira, darei vinte mil coros de trigo malhado, e vinte mil coros de cevada, e vinte mil batos de vinho, e vinte mil batos de azeite.
Salmos 81:16 E eu o sustentaria com o trigo mais fino e o saciaria com o mel saído da rocha.
Salmos 147:14 Ele é quem pacifica os teus termos e da flor da farinha te farta;
Isaías 7:23 Sucederá, também, naquele dia, que todo lugar em que houver mil vides do valor de mil moedas de prata será para sarças e para espinheiros.
Jeremias 5:17 E comerão a tua sega e o teu pão, que haviam de comer teus filhos e tuas filhas; comerão as tuas ovelhas e as tuas vacas; comerão a tua vide e a tua figueira; as tuas cidades fortes, em que confiavas, abatê-las-ão à espada.
Ezequiel 27:17 Judá e a terra de Israel eram os teus mercadores; com o trigo de Minite, e confeitos, e mel, e azeite, e bálsamo fizeram negócios contigo.
Oséias 2:8 Ela, pois, não reconhece que eu lhe dei o grão, e o mosto, e o óleo e lhe multipliquei a prata e o ouro, que eles usaram para Baal.
Oséias 2:22 E a terra responderá ao trigo, e ao mosto, e ao óleo; e estes responderão a Jezreel.
Miquéias 4:4 Mas assentar-se-á cada um debaixo da sua videira e debaixo da sua figueira, e não haverá quem os espante, porque a boca do Senhor dos Exércitos o disse.
Habacuque 3:17 Porquanto, ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja vacas,
João 6:9 Está aqui um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas que é isso para tantos?
João 6:13 Recolheram-nos, pois, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada, que sobejaram aos que haviam comido.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

GEOLOGIA DA PALESTINA

GEOLOGIA
Pelas formações rochosas que afloram basicamente na área que fica ao sul do mar Morto, no leste do Sinai, nos muros da Arabá e nos cânions escavados pelos rios da Transjordânia e também a partir de rochas encontradas nos modernos trabalhos de perfuração, é possível reconstruir, em linhas gerais, a história geológica da terra. Esses indícios sugerem a existência de extensa atividade, de enormes proporções e complexidade, demais complicada para permitir um exame completo aqui. Apesar disso, como a narrativa da maneira como Deus preparou essa terra para seu povo está intimamente ligada à criação de montes e vales (Dt 8:7-11.11; SI 65.6; 90.2; cp. Ap 6:14), segue um esboço resumido e simplificado dos processos que, ao que parece, levaram à formação desse cenário.


Toda essa região fica ao longo da borda fragmentada de uma antiga massa de terra sobre a qual repousam, hoje, a Arábia e o nordeste da África. Sucessivas camadas de formações de arenito foram depositadas em cima de uma plataforma de rochas ígneas (vulcânicas), que sofreram transformações - granito, pórfiro, diorito e outras tais. Ao que parece, as áreas no sul e no leste dessa terra foram expostas a essa deposição por períodos mais longos e mais frequentes. Na Transjordânia, as formações de arenito medem uns mil metros, ao passo que, no norte e na Cisjordânia, elas são bem mais finas. Mais tarde, durante aquilo que os geólogos chamam de "grande transgressão cretácea", toda a região foi gradual e repetidamente submersa na água de um oceano, do qual o atual mar Mediterrâneo é apenas resquício. Na verdade, " grande transgressão" foi uma série de transgressões recorrentes, provocadas por lentos movimentos na superfície da terra. Esse evento levou à sedimentação de muitas variedades de formação calcária. Um dos resultados disso, na Cisjordânia, foi a exposição da maior parte das rochas atualmente, incluindo os depósitos cenomaniano, turoniano, senoniano e eoceno.
Como regra geral, depósitos cenomanianos são os mais duros, porque contêm as concentrações mais elevadas de sílica e de cálcio. Por isso, são mais resistentes à erosão (e, desse modo, permanecem nas elevações mais altas), mas se desfazem em solos erosivos de qualidade superior (e.g., terra-roxa). São mais impermeáveis, o que os torna um componente básico de fontes e cisternas e são mais úteis em construções. Ao contrário, os depósitos senonianos são os mais macios e, por isso, sofrem erosão comparativamente rápida. Desfazem-se em solos de constituição química mais pobre e são encontrados em elevacões mais baixas e mais planas. Formações eocenas são mais calcárias e misturadas com camadas escuras e duras de pederneira, às vezes entremeadas com uma camada bem fina de quartzo de sílica quase pura. No entanto, nos lugares onde eles contêm um elevado teor de cálcio, como acontece na Sefelá, calcários eocenos se desintegram e formam solos aluvianos marrons. Em teoria, o aluvião marrom é menos rico do que a terra-roxa, porém favorece uma gama maior de plantações e árvores, é mais fácil de arar, é menos afetado por encharcamento e, assim, tem depósitos mais profundos e com textura mais acentuada.
Em resumo, de formações cenomanianas (e também turonianas) surgem montanhas, às vezes elevadas e escarpadas, atraentes para pedreiros e para pessoas que querem morar em cidades mais seguras. Formações eocenas podem sofrer erosão de modo a formar planícies férteis, tornando-as desejáveis a agricultores e a vinhateiros, e depósitos senonianos se desfazem em vales planos, que os viajantes apreciam. Uma comparação entre os mapas mostra o grande número de estreitas valas senonianas que serviram de estradas no Levante (e.g., do oeste do lago Hula para o mar da Galileia; a subida de Bete-Horom; os desfiladeiros do Jocneão, Megido e Taanaque no monte Carmelo; o fosso que separa a Sefelá da cadeia central; e o valo diagonal de Siquém para Bete-Sea). O último ato do grande drama cretáceo incluiu a criação de um grande lago, denominado Lisan. Ele inundou, no vale do Jordão, uma área cuja altitude é inferior a 198 metros abaixo do nível do mar - a área que vai da extremidade norte do mar da Galileia até um ponto mais ou menos 40 quilômetros ao sul do atual mar Morto. Formado durante um período pluvial em que havia precipitação extremamente pesada e demorada, esse lago salobro foi responsável por depositar até 150 metros de estratos sedimentares encontrados no terreno coberto por ele.
Durante a mesma época, cursos d'água também escavaram, na Transjordânia, desfiladeiros profundos e espetaculares. À medida que as chuvas foram gradualmente diminuindo e a evaporação fez baixar o nível do lago Lisan, pouco a pouco foram sendo expostas nele milhares de camadas de marga, todas elas bem finas e carregadas de sal. Misturados ora com gesso ora com calcita negra, esses estratos finos como papel são hoje em dia a característica predominante do rifte do sul e da parte norte da Arabá. Esse período pluvial também depositou uma grande quantidade de xisto na planície Costeira e criou as dunas de Kurkar, que se alinham com a costa mediterrânea. Depósitos mais recentes incluem camadas de aluvião arenoso (resultante da erosão pela água) e de loesse (da erosão pelo vento), características comuns da planície Costeira nos dias atuais.

A Geologia da Palestina
A Geologia da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

OLIVEIRAS

Atualmente: ISRAEL
Monte das Oliveiras é citado em Zacarias 14:4 e Mateus 24:3. Está situado próximo a Jerusalém, a uma altitude de 799 metros.
Mapa Bíblico de OLIVEIRAS



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Deuteronômio Capítulo 8 do versículo 1 até o 20
4. O Perigo de Esquecer os Mandamentos (8:1-20)

Os mandamentos são a base de todas as bênçãos que Deus tem em reserva para Israel. A fim de nunca esquecê-los é necessário manter em mente as lições do passado.

a) Não se esqueça das lições da disciplina divina (8:1-6). Deus nos prepara para suas bênçãos. Não há quem possa permanecer no sucesso sem a necessária disciplina divina. Muitos teriam mais êxito se se submetessem ao aprendizado necessário. Ao passo que, com outros, o treinamento é prolongado desnecessariamente, porque “reprovam nas provas”.

Foi o que sucedeu com Israel. Foram 40 vezes mais longo do precisava ter sido. Mas a disciplina foi algo bom. Humilhou e provou (3). Revelou os verdadeiros motivos do coração (2). Tinha a forma de dieta alimentar incomum, para a qual os israelitas dependiam literalmente de Deus todos os dias. Certos estudiosos pensam que o maná (3) era a excreção de dois tipos de insetos escamosos que se alimentam de tamargueiras." Se foi assim, e na verdade não temos como obter certeza, então a referência a humilhar é muito apropriada! Este cardápio era uma comida que nem os israelitas nem seus pais tinham previamente conhecido. Mas, sobretudo, Deus humilhou os filhos de Israel para torná-los dependentes dos mandamentos e das promessas divinas. A condição mais im-portante na vida é ter um relacionamento correto com Aquele que alimenta a alma e o corpo (cf. Mt 4:4; Lc 4:4).

Certos expositores entendem que a declaração: Nunca se envelheceu a tua veste sobre ti (4), quer dizer que as roupas dos israelitas não se desgastaram durante os 40 anos. É mais provável que signifique que, pela provisão de Deus, eles fizeram outras roupas, mesmo sendo nômades peregrinando pelo deserto. Pelo mesmo cuidado divino, os pés não incharam. No versículo 5, a ênfase não está na palavra castiga, mas no termo seu filho (cf. Hb 12:7-8). A lição da disciplina é aplicada: E guarda os mandamentos do SENHOR, teu Deus (6).

Os versículos 1:6 sugerem o tema "Para que não Esqueçamos":

1) As provas do passado, 2;

2) As lições do passado, 3;

3) O cuidado paternal, 4,5.

b) Não se esqueça de quem foi que deu a terra (8:7-20). Temos descrição fiel de como era Canaã no tempo de Moisés (7-9). Charles Wesley descreve a experiência do amor perfeito em termos da terra de Canaã:

A land of corn and wine and oil Favoured with God's peculiar smile And every blessing blessed...* * Uma terra de trigo, vinho e azeite / Favorecida com o sorriso peculiar de Deus / E abençoada com todas as bênçãos... (N. do T.)

O ferro (9) é menção à pedra de basalto preta com aproximadamente 20% de teor de ferro. Quanto a cobre é tradução correta (cf. NTLH). Na atualidade, a riqueza mineral de Canaã tem sido explorada como nunca.

O tema dos versículos 6:10, "Viva pela Palavra de Deus", é sugerido no versículo 3b.

1) Viva pela obediência aos mandamentos de Deus, 6;

2) Viva pela aceitação das disciplinas de Deus, 5 (cf. Hb 12:5-11) ;

3) Viva pela fé nas promessas de Deus, 7-10 (G. B. Williams on).

É característico da natureza humana passar da escassez para a abundância com uma gratidão inicial, a qual, depois de certo tempo, dá lugar a um espírito de congratula-ção própria, autocontentamento e, às vezes, rebelião arrogante. Estes versículos apresen-tam esta tendência e indicam as coibições. Guarda-te para que ... havendo tu comi-do, e estando farto... se não eleve o teu coração, e te esqueças do SENHOR (11-14), e não digas no teu coração:A minha força (17) me adquiriu este poder. Feliz o homem que sabe equilibrar um estômago cheio com um coração grato e humilde. É extre-mamente comum a tendência a descambar para outra direção. O coração arrogante inibe a memória da bondade do Senhor e explica a prosperidade em termos de capacidade humana e boa sorte. O resultado triste é nos afastar de nosso Benfeitor e transferir nossa lealdade a uma forma menos exigente de religião, que dê maior amplitude aos desejos mais vis. Esta propensão é copiosamente ilustrada pela história de Israel. Nas palavras gráficas da canção de Moisés: "Engordando-se Jesurum, deu coices" (32.15).

Moisés dá uma prescrição certa para a prevenção de tal eventualidade. Os israelitas devem se lembrar do Senhor ao guardarem mandamentos divinos, e nunca se esque-cer da libertação do Egito (11,14). Devem recordar a orientação, a proteção e a provi-são divinas no deserto. Jamais devem esquecer que por trás de toda a capacidade em adquirir poder ("riquezas", ARA) acha-se a força (18) de Deus. Por fim, a apostasia aos falsos deuses trará sobre Israel o mesmo destino das gentes ("nações", ARA) que eles desapossam (19,20).


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Deuteronômio Capítulo 8 do versículo 1 até o 20
*

8:3

o maná, que tu não conhecias. A outorga inicial do maná foi mencionada em Êx 16:15, e a cessação do maná é relatada em Js 5:12. Deus resolveu alimentar o seu povo no deserto através de um meio previamente desconhecido para eles. Por intermédio dessa provisão miraculosa, Deus humilhou o povo de Israel (ao desafiar a auto-suficiência deles), além de haver testado a obediência deles (v. 16; conforme Êx 16:16-30).

não só de pão viverá o homem. Ver Mt 4:4 e Lc 4:4.

mas de tudo o que procede da boca do SENHOR. Ainda mais básico à vida diária do que o alimento físico é a sustentadora Palavra de Deus (Hb 1:3).

* 8:4

Nunca envelheceu a tua veste sobre ti. Essa maravilhosa preservação é mencionada também em Dt 29:5, mas não em outro lugar.

* 8:5

como um homem disciplina a seu filho. Deus permitiu que eles passassem fome, a fim de que ele pudesse mostrar-lhes o seu suprimento (v. 3). A disciplina usualmente inclui dificuldades iniciais, seguidas de bênção (Pv 3:11,12; Hb 12:5,6).

* 8.7-9

numa boa terra... ferro... cobre. Esta descrição é mais extensa do que a frase familiar "que mana leite e mel", que se encontra em Êxodo, em Levítico e em Deuteronômio. A Palestina certamente tinha mais variedade e mais chuvas do que a terra plana de Gósen, mas em nossos dias grande parte da terra é árida. O clima pode ter sido diferente naquela época, pois uma pequena diferença na quantidade de chuvas pode afetar significativamente a produtividade. A terra atual tem sofrido devido a muitos anos de maus tratos — colinas modernas que tinham florestas dentro da memória recente estão agora estéreis. Nos relevos assírios de cerca de 800 a.C., Israel é retratada com luxuriantes vinhas e uvas, e não há qualquer razão em negar a caracterização da Terra Prometida como agradável (11.9-12).

* 8:9

cujas pedras são ferro. A Idade do Ferro (c. de 1200 - 300 a.C.) chegou na Palestina depois da morte de Moisés (cerca de 1406 a.C.), mas o ferro já era conhecido antes disso. Inventários na antiga Ugarite (cerca de 1400 a.C.) mencionam dois talentos de ferro. As minas de cobre da península do Sinai e na área da Transjordânia do sul eram um valioso recurso na antigüidade, e, provavelmente, foram uma fonte das riquezas de Salomão.

* 8:19

Se te esqueceres do SENHOR, teu Deus. A fidelidade contínua era o requisito para a bênção. Israel sem Deus, não seria melhor que as nações pagãs. Mas Deus conservaria sua aliança com os antepassados e salvaria um remanescente escolhido pela graça (v. 18; Rm 11:28,29).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Deuteronômio Capítulo 8 do versículo 1 até o 20
8:3 Jesus citou este versículo quando o diabo o tentou para que convertesse as pedras em pão (Mt 4:4). Muitas pessoas pensam que a vida é satisfazer nossos apetites. Se podem ganhar dinheiro suficiente para vestir-se, comer e jogar em grande estilo, pensam que estão vivendo "a boa vida". Mas tais coisas não satisfazem nossos desejos mais profundos. Ao final nos deixam vazios e insatisfeitos. A vida verdadeira, segundo Moisés, surge de uma entrega total a Deus, que criou a vida mesma. Requer de disciplina, sacrifício e esforço, e é por isso que a maioria da gente nunca a encontra.

8:4 Pelo general nos resulta fácil dar por sentada o amparo de Deus. Quase nunca notamos nem agradecemos a Deus quando nosso automóvel não se decompõe, nossas roupas não se rasgam, nem se rompem nossas ferramentas. Ao parecer o povo do Israel tampouco, pois nem sequer notou que durante quarenta anos de peregrinação pelo deserto, suas roupas não se gastaram e seus pés não se incharam. esqueceram-se de dar graças a Deus por estas bênções. Que coisa lhe esteve funcionando bem? Que coisa lhe brindou bom serviço? Que coisa durou muito tempo sem decompor-se nem desmoronar-se? Recorde agradecer a Deus estas bênções silenciosas.

8:10 Este versículo se cita tradicionalmente para dizer que devemos dar graças a Deus antes ou depois dos mantimentos. Seu propósito, entretanto, era advertir a quão israelitas não se esquecessem de Deus quando vissem seus desejos e necessidades satisfeitos. Permita que suas orações na mesa sejam um aviso constante da bondade de Deus para com você e o dever que tem para com os menos afortunados.

8.11-20 Em épocas de abundância, com freqüência nos creditamos nossa prosperidade e nos voltamos orgulhosos de que nosso árduo trabalho e inteligência nos tenham enriquecido. É fácil manter-se ocupado na acumulação e na administração de riquezas que jogamos a Deus de nossas vidas. Mas é Deus o que nos dá tudo o que temos, e é Deus o que nos pede que o administremos.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Deuteronômio Capítulo 8 do versículo 1 até o 20
H. Canaã, uma terra de abundância (8: 1-10)

1 Todos os mandamentos que eu hoje te ordeno que guardareis a fazer, para que vivais, e multiplicar, e entrar e possuir a terra que o Senhor jurou a vossos pais. 2 E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor teu Deus Hath te conduzido durante estes quarenta anos no deserto, que te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se tu os seus mandamentos, ou não. 3 E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; que ele te dar a entender que o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor Acaso o homem viver. 4 tuas vestes não envelheceu sobre ti, nem se inchou o teu pé, nestes quarenta anos. 5 E te considerar no teu coração que, como um homem castiga a seu filho, assim o Senhor teu Deus te castiga. 6 E tu guardares os mandamentos do Senhor teu Deus, que andes nos seus caminhos, e para temê- Lv 7:1 Porque o Senhor teu Deus te põe numa boa terra, terra de ribeiros de águas, de fontes e nascentes, fluindo em vales e das montanhas; 8 uma terra de trigo e cevada, e vinhas e figueiras e romãs; uma terra de oliveiras e de mel; 9 terra em que comerás o pão sem escassez, e onde não te faltará coisa alguma; terra cujas pedras são ferro, e de cujos montes poderás cavar o cobre. 10 E comerás e estar cheio, e tu lhe abençoe o Senhor teu Deus, pela boa terra que te deu.

Obediência e dedicação de Israel é ser total e absoluta, e na base deste compromisso completo é para desfrutar disposições abundantes na terra de Canaã. Henry faz a seguinte observação:

Agora que os israelitas estavam vindo de idade, e foram entrando na sua herança, eles devem ser alertados para a disciplina que tinha estado sob durante sua minoria, e o método de Deus tomou para treiná-los para si mesmo. O deserto era a escola em que tinha sido por 40 anos embarcaram e ensinadas, sob tutores e curadores; e este foi um momento para trazer tudo para recordação. É muito bom para nós se lembrar de todas as maneiras ambas da providência e da graça de Deus, pelo qual ele nos levou até aqui por meio deste deserto, para que possamos ser prevaleceram com alegremente para servi-lo e confiar nele. Aqui vamos montar nossa Ebenezer.

A mente do homem é inconstante e muito esquecido, especialmente no que diz respeito aos benefícios e bênçãos concedidas por outra pessoa, incluindo as bênçãos de Deus. Os israelitas são lembrados de que o homem tem um corpo, bem como um espírito e que ambas as partes devem ser alimentados. Jeová diz a eles: o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor Acaso homem vivo (v. Dt 8:3 ). Mais tarde, Jesus citou essa passagem no Monte da Tentação (Mt 4:4 ). Chastening é uma expressão de amor, seja administrado pelos pais ou por Deus. O salmista diz: "Bem-aventurado o homem a quem tu castiga, ó Senhor" (Sl 94:12. , ver também Pv 3:11 ; Jr 10:24. ; Jo 15:2 ). É evidente que a correção do Senhor é concebida como um meio de graça.

O Senhor teu Deus te põe numa boa terra (v. Dt 8:7 ). O estado frutífero de Canaã é mencionado novamente. Todas as coisas maravilhosas que foram perdidos no deserto são para ser apreciado na terra de sua herança: ribeiros de água, fontes e nascentes, trigo e cevada, vinhas e figueiras e romãs, oliveiras e mel, o pão sem escassez, pedras de ferro e cobre. Estas são algumas das disposições abundantes na terra prometida.

I. O perigo de esquecer Deus (8: 11-20)

11 Cuidado para que não te esqueças do Senhor teu Deus, deixando de guardar os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que eu hoje te ordeno: 12 para que, quando tiveres comido e arte completa, depois de teres edificado boas casas, e habitaram nela ; 13 e quando tuas vacas e tuas ovelhas se multiplicam, a tua prata eo teu ouro é multiplicado, e tudo o que tens é multiplicado; 14 então o teu coração seja levantado, e te esqueças o SENHOR, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão; 15 que te conduziu por aquele grande e terrível deserto, no qual havia serpentes e escorpiões de fogo, e de terra árida em que não havia água; que te fez sair água da rocha pederneira; 16 que te alimentou no deserto com o maná, que teus pais não conheciam; que te humilhar, e que te provar, para te fazer bem nos teus últimos dias: 17 e para que não digas no teu coração: A minha força, ea fortaleza da minha mão me adquiriram estas riquezas. 18 Mas tu me lembro o Senhor teu Deus, porque ele é o que te dá força para adquirires riquezas; que ele possa confirmar o seu pacto, que jurou a teus pais, como hoje se vê. 19 E será que, se tu esqueças do Senhor teu Deus, e se seguires após outros deuses, e os servires, e adorá-los, eu testemunhar contra você neste dia que certamente perecerás. 20 Como as nações que o Senhor faz produzir a perecer diante de vós, de modo perecereis; porque vós não ouvires a voz do Senhor teu Deus.

Esta seção é uma reiteração dos muitos perigos e tentações que Israel enfrentará na terra da abundância (ver notas em Deut. 4: 9 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Deuteronômio Capítulo 8 do versículo 1 até o 20
Prosperidade e auto-satisfação (Dt 8)

Os "ardis" do demônio são mais perigosos que seus exércitos! Nes-sa seção, Moisés adverte os israeli-tas sobre os riscos da prosperidade. Eles esqueceríam os 40 anos em que Deus cuidou deles, em que apenas o Senhor lhes forneceu alimento e vestimenta em abundância. Eles es-queceríam até a mão disciplinadora de Deus quando pecaram. E esse es-quecimento levá-los-ia ao pecado: eles, na prosperidade e na bênção da "terra que mana leite e mel", tornar- se-iam satisfeitos consigo mesmos e pensariam que alcançaram todas es-sas coisas com a própria força.

Hoje, também não cometemos esse pecado? Com freqüência, lem-bramos de Deus e obedecemos a ele quando passamos por momentos difí-ceis e dependemos dele para nossas necessidades diárias. Contudo, so-mos auto-suficientes e esquecemos de Deus quando "as coisas vão bem" e temos mais do que precisamos. To-dos nós precisamos nos lembrar da declaração "É ele o que te dá força para adquirires riquezas" (v. 18). As vezes, Deus tem de nos disciplinar para lembrar-nos quem controla as riquezas deste mundo.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Deuteronômio Capítulo 8 do versículo 1 até o 20
Cap. 8 Moisés exorta o povo a obedecer e a lembrar-se dos benefícios de Deus (1-6). Apresenta a possibilidade de prosperidade (7-10) e adverte contra o perigo de esquecer-se de Deus (11-20).
8.3 Ele te humilhou. A humilhação consistiu primeiramente de privação, e então da provisão do maná. O maná obrigou Israel a reconhecer que dependia de Deus, a fonte última da vida. Não só de pão viverá o homem Essas palavras foram citada! Por Jesus em Sua tentação. A verdadeira vida não é fruto do bem-estar material, mas, sim, da Palavra de Deus, conforme 32.46, 47. Tudo o que procede do boca do Senhor. Moisés, provavelmente, se referia em particular à revelação de Deus que ele mesmo transmitira ao povo. É importante notar que a mais poderosa arma espiritual, da qual Jesus lançou mão para derrotar as tentações de Satanás, foi a própria Palavra de Deus. Os três: tipos de tentação, dos quais Satanás lançou mão para desviar Jesus da Sua obra de salvação, descrevem-se emMt 4:1-40; as três respostas finais e inabaláveis, que Jesus deu, foram todas tiradas deste discurso de Moisés, e se_registram em Dt 6:13; Dt 6:16 e aqui neste versículo Jesus reconheceu que as palavras que citou são a plena revelação da vontade do Seu Pai, que são a verdade eterna e inabalável, e citadas com a plena compreensão do seu sentido, com fé inabalável, e com autoridade, são eficazes para enfrentar as forças infernais que desejam estragar o plano divino de restaurar os homens à plenitude da comunhão com Deus. "Para sempre, ó Senhor, está firmada a tua palavra no céu” Sl 119:89.

8.5 Te disciplina o Senhor. Deus é um pai e sua disciplina tem o propósito de reformar e instruir. Conforme 32.6; He 12:5-58.

8.9 Ferro... cobre. Veios de cobre e ferro existem no substrato de areia calcária da Palestina. Minas antigas foram descobertas ao sul; do mar Morto. • N. Hom. Perigos da prosperidade. Pode levar a:
1) Esquecimento (11a),
2) Desobediência (11b);
3) Auto-indulgência (12, 13);
4) Orgulho (14a);
5) Segurança carnal (17); (Pode ser usado em conexão com a última N. Hom., no fim do cap. 6). • N. Hom. Devemos obedecer a Deus:
1) Por causa de Suas misericórdias passadas (15);
2) Em vista do fato de que dependemos dele diariamente (18);
3) Tendo em vista nosso futuro bem-estar (19).


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Deuteronômio Capítulo 8 do versículo 1 até o 20
e) Lições do passado (8.1—10.11)
A disciplina amorosa e protetora de Deus (8:1-6) poderia muito bem ser esquecida durante a vida próspera em Canaã (8:7-20). O povo de Deus faria bem em evitar o sentimento de justiça própria (9:1-5) e em lembrar sua pecaminosidade (9.6—10.11).
Lições do deserto (8:1-6)

De Gn 16:7 até Ap 12:0). v. 3. O significado “devocional” do maná sugerido aqui não é indicado em Ex 16 ou Nu 11:0Sl 78:25 e também 1Co 10:3. O uso desse versículo pelo Salvador (Mt 4:4; Lc 4:4) mostra como ele deve ser aplicado: para reprovar o nosso materialismo débil, e não para nos desencorajar de suprir as necessidades dos outros. Sobre idéias relacionadas a isso, v. 1Pe 2:2Jo 4:34. v. 4. A única outra referência bíblica a isso é Nu 9:21; isso é cuidado providencial, e não um milagre, v. 5. Esses dois grandes temas do relacionamento pai—filho e da disciplina permeiam as Escrituras, às vezes separadamente e, outras vezes, de forma entrelaçada (Dn 11:1; He 12:5-58; At 14:22). O método de Deus ainda não mudou.

O perigo de que a prosperidade induza ao orgulho (8:7-20)
Isso é evocado de forma muito vívida em
32.15. Ela conduz ao abandono da fé e ao juízo que é tanto ordenado por Deus quanto uma conseqüência natural do declínio moral (v. 19,20). v. 7-10. Esses versículos soam quase como um hino de louvor a Canaã. As fontes estão em contraste com os canais de irrigação do Egito; ferro [...] cobre: presentes na Arabá; o ferro pode ser encontrado também perto dos montes Carmelo e Hermom.

O v. 10 deixa claro que o puritanismo negativo não tem lugar na perspectiva que a Bíblia tem da vida. v. 12-14. A tentação de esquecer que a riqueza e a prosperidade eram presentes da graça de Deus não era algo peculiar a Israel. Indivíduos e povos inteiros ainda esquecem a sua dependência da bondade dele mesmo quando a poluição e o sofrimento do “Terceiro Mundo” confirmam e reforçam essa verdade, v. 15. Os horrores quase sobrenaturais do deserto intensificam a percepção da providência poderosa de Deus.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 32

A. O Grande Mandamento. 5:1 - 11:32.

O primeiro e grande mandamento da aliança, a exigência de perfeita consagração ao Senhor, está enunciado nos capítulos 5-7, e reforçado por reivindicações e sanções divinas nos capítulos 8-11. Esta divisão de assuntos, entretanto, não é rígida; o fio da exortação é penetrante. Analisado mais detalhadamente, esta seção desenvolve o tema do grande mandamento como se segue: as reivindicações do Senhor sobre Israel (cap. Dt 5:1); o desafio do exclusivo senhorio divino sobre Israel, expresso como um princípio (cap. Dt 6:1) e um programa (cap. Dt 7:1); advertências contra a tentação da autonomia, quer na forma do espírito de auto-suficiência (cap. Dt 8:1) ou da justiça própria (9:1 - 10:11); um chamado à verdadeira fidelidade (10:12 - 11:32).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 5 do versículo 1 até o 19

III. Estipulações: A Vida sob a Aliança. 5:1 - 26:19.

Quando os tratados de suserania eram renovados, as estipulações, que constituíam as partes longas e cruciais das alianças, eram repetidas mas com modificações, especialmente as que eram necessárias para atender às mudanças situacionais. Por isso Moisés recitou e reformulou as exigências promulgadas na Aliança do Sinai. Além disso, tal como costumavam começar as estipulações dos tratados com as exigências fundamentais e gerais de absoluta fidelidade dos vassalos para com o suserano, prosseguindo então nas várias exigências específicas, Moisés agora confrontou Israel com a exigência primária de consagração ao Senhor (vs. 5-11) e então com as estipulações subsidiárias da vida sob a aliança (vs. 12-26).


Moody - Comentários de Deuteronômio Capítulo 8 do versículo 1 até o 20

Dt 8:1 e segs.) forneceria o corretivo para tal vaidade.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Deuteronômio Capítulo 8 do versículo 1 até o 20
Dt 8:1

8. PROMESSAS E EXORTAÇÕES (Dt 8:1-5). Nova insistência de Moisés em chamar a atenção do povo (cfr. 4.9 nota) para as mercês e promessas do Senhor (Êx 34:6), como incitamento à gratidão e à obediência. Todo o caminho... estes quarenta anos (2). Cfr. 2.14 nota. Lembra-se Moisés perfeitamente de tudo quanto se passou no Egito (4.34 nota) desde a jornada até Horebe, à viagem que daqui se seguiu até às margens do Jordão. Os acontecimentos em Horebe são lembrados em Dt 9:7-5 e Dt 1:31; Dt 32:6. Andar nos seus caminhos (6). Expressão freqüente, como podemos verificar em Dt 10:12; Dt 11:22; Dt 19:9; Dt 26:17; Dt 28:9; Dt 30:16. A disciplina anterior e a visão do futuro deveria incitar a isso.

>Dt 8:7

Uma boa terra (7). Cfr. 1.25 nota. Quem parte do Egito e, através do deserto se dirige a Palestina, pode bem avaliar a fertilidade dos terrenos e a beleza da paisagem desta região privilegiada. Devido às variações de altitude, é abundante em produtos dos climas temperados e semitropicais. Cujas pedras são ferro (9). Referência provável às rochas de basalto que, apesar de duras, tinham várias aplicações. Cobre (9). Encontrava-se nas redondezas (cfr. 2Sm 8:8), como o provam certos locais encontrados perto de Hamate. Guarda-te para que te não esqueças (11). A futura história de Israel iria mostrar a necessidade deste conselho. Cfr. 2Cr 12:1. Então, como hoje, era freqüente a ingratidão e o orgulho.

>Dt 8:15

Rocha de seixal (ou pederneira) (15). Cfr. 6.16 nota. Por duas vezes a água brotou da rocha à voz de Moisés: uma, em Horebe (Êx 17:6); outra, em Cades (Nu 20:8). Em cada caso é curioso notar-se que para a palavra "rocha" se usam diferentes vocábulos. No primeiro, tal como aqui, emprega-se o termo sur, que implica rigidez e força e, metaforicamente, atribui-se a Deus a origem da força de todo o crente. Cfr. Dt 32:4, Dt 32:13, Dt 32:15, Dt 32:18, Dt 32:30-5, Dt 32:37; Sl 31:2. No segundo caso, lemos sela’, que indica penhasco ou até fortaleza e supõe consistência, segurança. Aplica-se também a Deus, como refúgio do crente. Cfr. Sl 31:3. Veja também 6.16 nota; 22.51 nota; 1Co 10:4.

>Dt 8:17

A minha força... me adquiriu este poder (17). Este poder provém da terra, que é dom de Deus, e do uso do tempo, da energia e dos talentos que o mesmo Senhor também confere. 5.19 nota.


Dicionário

Abundante

abundante adj. .M e f. 1. Que abunda. 2. Copioso, farto. 3. Opulento, rico. 4. Gra.M Di-Zse do verbo que apresenta dupla ou tripla forma em qualquer de seus tempos ou pessoas.

Azeite

substantivo masculino Óleo de oliva ou azeitona, muito usado em culinária.
Óleo extraído de outros frutos, de plantas ou da gordura de certos animais.
Estar com (ou nos) seus azeites, estar de mau humor, estar aborrecido.

A principal fonte de azeite entre os judeus era a oliveira. Havia comércio de azeite com os negociantes do Tiro, os quais, provavelmente, o exportavam para o Egito, onde as oliveiras, na maior parte, não o produzem de boa qualidade. Foi na quantidade de 20.000 batos (2 Cr 2.10), ou 20 coros (1 Rs 5.11), o azeite fornecido por Salomão a Hirão. o comércio direto desta produção era, também, sustentado entre o Egito e a Palestina (1 Rs 5.11 – 2 Cr 2.10,15 – Ed 3:7is 30:6 – 57.9 – Ez 27:17os 12:1). A ‘oferta de manjares’, prescrita pela Lei, era, freqüentes vezes, misturada com azeite (Lv 2:4-7,15 -8.26,31 – Nm 7:19Dt 12:17 – 32.13 – 1 Rs 17.12,15 – 1 Cr 12.40 – Ez 16:13-19). o azeite estava incluído entre as ofertas de primeiros frutos (Êx 22:29 – 23.16 – Nm 18:12Dt 18:4 – 2 Cr 31,5) – e o seu dízimo era reclamado (Dt 12:17 – 2 Cr 31.5 – Ne 10:37-39 – 13.12 – Ez 45:14). o azeite ‘para a luz’ devia ser, por expressa ordenação, o azeite das azeitonas esmagadas no lagar (Êx25.6 – 27.20,21 -35.8 – Lv 24:2 – 1 Sm3.3 – 2 Cr 13.11 – Zc 4:3-12). Usava-se o azeite na consagração dos sacerdotes (Êx 29:2-23Lv 6:15-21), no sacrifício diário (Êx 29:40), na pu-rificação do leproso (Lv 14:10-18,21,24,28), e no complemento do voto dos nazireus (Nm 6:15). Certas ofertas deviam efetuar-se sem aquele óleo, como, por exemplo, as que eram feitas para expiação do pecado (Lv 5:11) e por causa de ciúmes (Nm 5:15). os judeus também empregavam o azeite para friccionar o corpo, depois do banho, ou antes de uma ocasião festiva, mas em tempo de luto ou dalguma calamidade abstinham-se de usá-lo. Nos banquetes dos egípcios havia o costume de ungir os hóspedes – os criados ungiam a cabeça de cada um na ocasião em que tomavam o seu lugar à mesa (Dt 28:40Rt 3:3 – 2 Sm 12.20 – 14.2 – Sl 23:5 – 92.10 – 104. 15 – is S1.3 – Dn 10:3Am 6:6Mq 6:15Lc 7:46). Também se aplicava o azeite externamente ou internamente como medicamento (is 1:6Mc 6:13Lc 10:34Tg 5:14). Geralmente era ele empregado nos candeeiros, que no Egito têm um depósito de vidro, onde primeiramente se derrama água: a mecha é feita de algodão, torcida em volta de uma palha (Mt 25:1-8Lc 12:35). o azeite indicava alegria, ao passo que a falta denunciava tristeza, ou humilhação (is 61:3Jl 2:19Ap 6:6). Muitas vezes é tomado simbolicamente o azeite por nutrição e conforto (Dt 32:13 – 33.24 – 29:6Sl 45:7 – 109.18 – is 61:3). (*veja Unção, oliveira.)

Azeite Óleo tirado de azeitonas, as quais são produzidas pelas OLIVEIRAS. Era usado na alimentação (1Rs 17:12) e para pôr em ferimentos (Lc 10:34), para passar no corpo como cosmético (Sl 104:15), para iluminação (Mt 25:4), para a UNÇÃO 1, de doentes (Jc 5:14) e de hóspedes (Lc 7:46). Pela unção pessoas eram separadas para serviço especial (reis: (1Sm 10:1); profetas: (1Rs 19:15-16); e sacerdotes: (Ex 28:41) e também objetos sagrados (Act Exo 30:22-33).

Azeite Alimento obtido da azeitona prensada. Além de alimento, na época de Jesus era utilizado para a iluminação (Mt 25:3ss.), como remédio (Lc 10:34; Mc 6:13) e como cosmético (Mt 6:17; Lc 7:46). O azeite da parábola das virgens (Mt 25:3ss.) simboliza a fidelidade espiritual dos discípulos que devem, nessa atitude, esperar a parusia.

Cevada

substantivo feminino Planta da família das gramíneas, com espigas de longas barbas, cultivada para a alimentação e para a fabricação da cerveja.

(Ez 4:9.) o pão de cevada era aprincipal alimentação das classes mais pobres, e vem logo depois do trigo nas produções da Palestina. A cevada era, também, muito empregada para alimento de cavalos, etc. (1 Rs 4.28). Em Jz 7:13, um pão de cevada é figura de um exército de aldeãos, não querendo isso significar qualquer fraqueza da parte dos 300 de Gideão. Na lei mosaica se prescrevia uma oferta de farinha de cevada para certos casos, em que a moral era afrontada (Nm 5:15). A cevada era semeada em outubro e colhida em março ou abril. Como amadurecia mais cedo do que o trigo, havia, algumas vezes, segunda semeadura. Barcos de seis remos, com cevada, acham-se esculpidos nos monumentos e moedas do Egito, do século Vi antes de Cristo.

Cevada CEREAL que serve de alimento para seres humanos e para animais (Jo 6:13).

Figueiras

substantivo feminino plural [Portugal] Espécie de verruga nas bêstas.

Mel

substantivo masculino Substância viscosa e açucarada formada pelo néctar que as abelhas extraem das flores.
Figurado Doçura, suavidade: sorriso de mel.

o clima quente, a profusão de flores, as fendas nas rochas calcárias do país (Sl 81:16), tudo isso faz que a Palestina abunde em abelhas, e seja uma ‘terra que mana leite e mel’ (Êx 3:8). o mel silvestre é hoje abundante, e sem dúvida o era também no tempo de Sansão (Jz 14:8-9), Jônatas (1 Sm 14.25 a 27), e João Batista (Mt 3:4). Em tempos posteriores também se deu o nome de mel a um espesso xarope, feito de uvas ou tâmaras. É possível que seja a esse mel artificial que se refere a passagem de 2 Cr 31.5 e outras. o mel não podia servir em nenhuma oferta de manjares (Lv 2:11).

Mel Produto comestível procedente das abelhas. Era abundante no deserto da Judéia e um dos componentes básicos da alimentação de João Batista (Mt 3:4; Mc 1:6).

Oliveiras

fem. pl. de oliveira

o·li·vei·ra
nome feminino

1. Botânica Árvore (Olea europaea) da família das oleáceas, de folhas perenes acinzentadas, cujo fruto é a azeitona. = OLIVA

2. Figurado Símbolo da paz.


Oliveiras Monte das Oliveiras

Também chamado Monte do Olivedo (Mt 21:1; 24,3; 26,30; Jo 8:1). Colina de uns 3 km a leste de Jerusalém, distante dela menos de 1 km e do outro lado do Vale do Cedron. Próximo a ele se encontra o Getsêmani. A estrada romana de Jericó a Jerusalém passava pelo Monte das Oliveiras. Na época de Jesus, o lugar estava coberto por um bosque de oliveiras e era especialmente agradável para a meditação a sós (Lc 19:29; 21,37). Nesse lugar, Jesus pregou a seus discípulos as profecias referentes à destruição de Jerusalém e a Parusia (Mt 24:30; Mc 13:3) e foi para onde se dirigiu depois da Última Ceia (Mt 26:30; Mc 14:26; Lc 22:39).


Romeiras

fem. pl. de romeiro
fem. pl. de romeira

ro·mei·ro
(Roma, topónimo + -eiro)
nome masculino

1. Indivíduo que vai em romagem ou romaria (ex.: os romeiros subiam a ladeira). = PEREGRINO

2. [Por extensão] Indivíduo que percorre muitos lugares ou anda sem destino. = ANDARILHO

3. Figurado Defensor de grandes ideias (ex.: romeiro do progresso). = APÓSTOLO

4. Ictiologia Peixe (Naucrates ductor) carnívoro da família dos carangídeos, de corpo comprido, com faixas verticais negras, que tem o hábito de acompanhar tubarões ou outros peixes grandes de águas quentes, para se alimentar dos restos das suas presas. = PEIXE-PILOTO, REMEIRO, ROMEIRINHO

5. [Portugal: Minho] Alecrim.


ro·mei·ra 1
(feminino de romeiro)
nome feminino

1. Mulher que vai a romaria. = PEREGRINA

2. [Vestuário] [Vestuário] Cabeção usado geralmente por senhoras.

3. [Vestuário] [Vestuário] Capa curta, usada geralmente por senhoras para cobrir as costas e o peito.


ro·mei·ra 2
(romã + -eira)
nome feminino

Botânica Planta (Punica granatum) da família das punicáceas, cujo fruto é a romã. = ROMÃZEIRA


Terra

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

substantivo feminino Geografia Planeta do sistema solar habitado pela espécie humana e por outros seres vivos, está situado na 5ia Láctea e, dentre todos os outros planetas, é o único que possui características favoráveis à vida.
Camada superficial do globo em que nascem as plantas, por oposição à superfície líquida: os frutos da terra.
Terreno, com relação à sua natureza: terra fértil.
País de nascimento; pátria: morrer em terra estrangeira.
Qualquer lugar, localidade; território, região: não conheço aquela terra.
Figurado Lugar onde pessoas estão sepultadas; cemitério: repousar em terra sagrada.
Pó de terra seca no ar; poeira: estou com o rosto cheio de terra.
[Artes] Diz-se de um estilo de dança em que se dá especial importância aos passos executados ao rés do solo ou sobre as pontas dos pés; opõe-se à dança de elevação, que usa os grandes saltos.
[Gráficas] Pigmento usado na feitura de tintas, ou as tintas preparadas com esse pigmento.
expressão Beijar a terra. Cair ao chão: o lutador beijou a terra entes da hora.
Linha de terra. Em geometria descritiva, interseção do plano horizontal e do vertical de projeção.
Terra de Siena. Ocre pardo usado em pintura.
Terra vegetal. Parte do solo misturada com humo, próprio para plantação.
Terra Santa. Região situada entre o rio Jordão e o mar mediterrâneo; Palestina.
Etimologia (origem da palavra terra). Do latim terra.

os hebreus tinham vários nomes para terra, especialmente Adama e Eretz. Adama, isto é a terra vermelha (Gn 1:25), denota, muitas vezes, terra arável (Gn 4:2). o termo é, também, empregado a respeito de um país, especialmente a Palestina (Gn 47:19Zc 2:12). Quando Naamã pediu uma carga de terra que dois mulos pudessem levar (2 Rs 5.17), ele foi influenciado pela idéia pagã de que o Senhor era um deus local, podendo apenas ser adorado com proveito no seu nativo solo. Eretz é a terra em oposição ao céu, ou a terra seca como distinta do mar (Gn 1:1-10). A palavra é, também, aplicada a toda a terra (Gn 18:18), ou a qualquer divisão dela (Gn 21:32), e mesmo ao chão que uma pessoa pisa (Gn 33:3). A frase ‘profundezas da terra’ (is 44:23) significa literalmente os vales, os profundos recessos, como as cavernas e subterrâneos, e figuradamente a sepultura. No N.T., além do termo vulgar ‘terra’, que corresponde às várias significações já apresentadas, há uma palavra especial que significa ‘ terra habitada’ (Lc 4:5Rm 10:18 – etc.), usando-se esta expressão de um modo especial a respeito do império Romano. Terra, num sentido moral, é oposta ao que é celestial e espiritual (*veja Jo 3:31 – 1 Co 15.47 a 49 – Tg 3:15, etc.).

terreno, solo, campo. – Terra sugere ideia das qualidades, das propriedades da massa natural e sólida que enche ou cobre uma parte qualquer da superfície da terra. – Terreno refere-se, não só à quantidade, ou à extensão da superfície, como ao destino que se lhe vai dar, ou ao uso a que se adapta. – Solo dá ideia geral de assento ou fundamento, e designa a superfície da terra, ou o terreno que se lavra, ou onde se levanta alguma construção. – Campo é solo onde trabalha, terreno de cultura, ou mesmo já lavrado. Naquela província há terras magníficas para o café; dispomos apenas de um estreito terreno onde mal há espaço para algumas leiras e um casebre; construiu o monumento em solo firme, ou lançou a semente em solo ingrato; os campos já florescem; temos aqui as alegrias da vida do campo.

[...] berço de criaturas cuja fraqueza as asas da Divina Providência protege, nova corda colocada na harpa infinita e que, no lugar que ocupa, tem de vibrar no concerto universal dos mundos.
Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6, it• 23

O nosso mundo pode ser considerado, ao mesmo tempo, como escola de Espíritos pouco adiantados e cárcere de Espíritos criminosos. Os males da nossa Humanidade são a conseqüência da inferioridade moral da maioria dos Espíritos que a formam. Pelo contato de seus vícios, eles se infelicitam reciprocamente e punem-se uns aos outros.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3, it• 132

Disse Kardec, alhures, que a Terra é um misto de escola, presídio e hospital, cuja população se constitui, portanto, de homens incipientes, pouco evolvidos, aspirantes ao aprendizado das Leis Naturais; ou inveterados no mal, banidos, para esta colônia correcional, de outros planetas, onde vigem condições sociais mais elevadas; ou enfermos da alma, necessitados de expungirem suas mazelas através de provações mais ou menos dolorosas e aflitivas.
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça

[...] é oficina de trabalho, de estudo e de realizações, onde nos cumpre burilar nossas almas. [...]
Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• O Sermão da Montanha• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Sede perfeitos

[...] é o calvário dos justos, mas é também a escola do heroísmo, da virtude e do gênio; é o vestíbulo dos mundos felizes, onde todas as penas aqui passadas, todos os sacrifícios feitos nos preparam compensadoras alegrias. [...] A Terra é um degrau para subir-se aos céus.
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 11

O mundo, com os seus múltiplos departamentos educativos, é escola onde o exercício, a repetição, a dor e o contraste são mestres que falam claro a todos aqueles que não temam as surpresas, aflições, feridas e martírios da ascese. [...]
Referencia: EVANGELIZAÇÃO: fundamentos da evangelização espírita da infância e da juventude (O que é?)• Rio de Janeiro: FEB, 1987• -

[...] A Terra é um mundo de expiações e provas, já em fase de transição para se tornar um mundo de regeneração.
Referencia: FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA• Departamento de Infância e Juventude• Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil• 2a ed• Rio de Janeiro, 1998• - cap• 4

[...] o Planeta terrestre é o grande barco navegando no cosmo, sacudido, a cada instante, pelas tempestades morais dos seus habitantes, que lhe parecem ameaçar o equilíbrio, a todos arrastando na direção de calamidades inomináveis. Por esta razão, periodicamente missionários e mestres incomuns mergulharam no corpo com a mente alerta, a fim de ensinarem comportamento de calma e de compaixão, de amor e de misericórdia, reunindo os aflitos em sua volta e os orientando para sobreviverem às borrascas sucessivas que prosseguem ameaçadoras.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Corpo e mente

Quando o homem ora, anseia partir da Terra, mas compreende, também, que ela é sua mãe generosa, berço do seu progresso e local da sua aprendizagem. [...]
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

Assim se compreende porque a Terra é mundo de “provas e expiações”, considerando-se que os Espíritos que nela habitam estagiam na sua grande generalidade em faixas iniciais, inferiores, portanto, da evolução.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pensamento e perispírito

Apesar de ainda se apresentar como planeta de provas e expiações, a Terra é uma escola de bênçãos, onde aprendemos a desenvolver as aptidões e a aprimorar os valores excelentes dos sentimentos; é também oficina de reparos e correções, com recursos hospitalares à disposição dos pacientes que lhes chegam à economia social. Sem dúvida, é também cárcere para os rebeldes e os violentos, que expungem o desequilíbrio em processo de imobilidade, de alucinação, de limites, resgatando as graves ocorrências que fomentaram e praticaram perturbando-lhe a ordem e a paz.
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Trilhas da libertação• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Cilada perversa

O mundo conturbado é hospital que alberga almas que sofrem anemia de amor, requisitando as vitaminas do entendimento e da compreensão, da paciência e da renúncia, a fim de que entendimento e compreensão, paciência e renúncia sejam os sinais de uma vida nova, a bem de todos.
Referencia: JACINTHO, Roque• Intimidade• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - Hospital

[...] É um astro, como Vênus, como seus irmãos, e vagueia nos céus com a velocidade de 651.000 léguas por dia. Assim, estamos atualmente no céu, estivemos sempre e dele jamais poderemos sair. Ninguém mais ousa negar este fato incontestável, mas o receio da destruição de vários preconceitos faz que muitos tomem o partido de não refletir nele. A Terra é velha, muito velha, pois que sua idade se conta por milhões e milhões de anos. Porém, malgrado a tal anciania, está ainda em pleno frescor e, quando lhe sucedesse perecer daqui a quatrocentos ou quinhentos mil anos, o seu desaparecimento não seria, para o conjunto do Universo, mais que insignificante acidente.
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 4a efusão

[...] Por se achar mais distante do sol da perfeição, o nosso mundozinho é mais obscuro e a ignorância nele resiste melhor à luz. As más paixões têm aí maior império e mais vítimas fazem, porque a sua Humanidade ainda se encontra em estado de simples esboço. É um lugar de trabalho, de expiação, onde cada um se desbasta, se purifica, a fim de dar alguns passos para a felicidade. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 8a efusão

[...] A Terra tem que ser um purgatório, porque a nossa existência, pelo menos para a maioria, tem que ser uma expiação. Se nos vemos metidos neste cárcere, é que somos culpados, pois, do contrário, a ele não teríamos vindo, ou dele já houvéramos saído. [...]
Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 28a efusão

Nossa morada terrestre é um lugar de trabalho, onde vimos perder um pouco da nossa ignorância original e elevar nossos conhecimentos. [...]
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• Uma carta de Bezerra de Menezes• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• -

[...] é a escola onde o espírito aprende as suas lições ao palmilhar o longuíssimo caminho que o leva à perfeição. [...]
Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

[...] o mundo, para muitos, é uma penitenciária; para outros, um hospital, e, para um número assaz reduzido, uma escola.
Referencia: Ó, Fernando do• Alguém chorou por mim• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] casa de Deus, na específica destinação de Educandário Recuperatório, sem qualquer fator intrínseco a impedir a libertação do homem, ou a desviá-lo de seu roteiro ascensional.
Referencia: Ó, Fernando do• Uma luz no meu caminho• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 1

[...] é uma estação de inverno, onde o Espírito vem preparar-se para a primavera do céu!
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Pref•

Feito o planeta – Terra – nós vemos nele o paraíso, o inferno e o purgatório.O paraíso para os Espíritos que, emigra-dos de mundos inferiores, encontram naTerra, podemos dizer, o seu oásis.O inferno para os que, já tendo possuí-do mundos superiores ao planeta Terra,pelo seu orgulho, pelas suas rebeldias, pelos seus pecados originais a ele desceram para sofrerem provações, para ressurgirem de novo no paraíso perdido. O purgatório para os Espíritos em transição, aqueles que, tendo atingido um grau de perfectibilidade, tornaram-se aptos para guias da Humanidade.
Referencia: SILVA JÚNIOR, Frederico Pereira da• Jesus perante a cristandade• Pelo Espírito Francisco Leite Bittencourt Sampaio• Org• por Pedro Luiz de Oliveira Sayão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

Antes de tudo, recorda-se de que o nosso planeta é uma morada muito inferior, o laboratório em que desabrocham as almas ainda novas nas aspirações confusas e paixões desordenadas. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - O Espiritismo e a guerra

O mundo é uma escola de proporções gigantescas, cada professor tem a sua classe, cada um de nós tem a sua assembléia.
Referencia: VIEIRA, Waldo• Seareiros de volta• Diversos autores espirituais• Prefácio de Elias Barbosa• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Colegas invisíveis

A Terra é o campo de ação onde nosso espírito vem exercer sua atividade. [...]
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Por que malsinar o mundo?

[...] é valiosa arena de serviço espiritual, assim como um filtro em que a alma se purifica, pouco a pouco, no curso dos milênios, acendrando qualidades divinas para a ascensão à glória celeste. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 1

A Terra inteira é um templo / Aberto à inspiração / Que verte das Alturas [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Antologia da espiritualidade• Pelo Espírito Maria Dolores• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1985• - cap• 4

A Terra é a escola abençoada, onde aplicamos todos os elevados conhecimentos adquiridos no Infinito. É nesse vasto campo experimental que devemos aprender a ciência do bem e aliá-la à sua divina prática. Nos nevoeiros da carne, todas as trevas serão desfeitas pelos nossos próprios esforços individuais; dentro delas, o nosso espírito andará esquecido de seu passado obscuro, para que todas as nossas iniciativas se valorizem. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Brasil, coração do mundo, pátria do Evangelho• Pelo Espírito Humberto de Campos• 30a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

A Terra é uma grande e abençoada escola, em cujas classes e cursos nos matriculamos, solicitando – quando já possuímos a graça do conhecimento – as lições necessárias à nossa sublimação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Correio fraterno• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 53

O mundo atual é a semente do mundo paradisíaco do futuro. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Crônicas de além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1986• - cap• 25

Servidores do Cristo, orai de sentinela! / Eis que o mundo sangrando é campo de batalha, / Onde a treva infeliz se distende e trabalha / O coração sem Deus, que em sombra se enregela.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No macrocosmo, a casa planetária, onde evolvem os homens terrestres, é um simples departamento de nosso sistema solar que, por sua vez, é modesto conjunto de vida no rio de sóis da Via-Láctea.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

No mundo terrestre – bendita escola multimilenária do nosso aperfeiçoamento espiritual – tudo é exercício, experimentação e trabalho intenso.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O orbe inteiro, por enquanto, / Não passa de um hospital, / Onde se instrui cada um, / Onde aprende cada qual.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo, com as suas lutas agigantadas, ásperas, é a sublime lavoura, em que nos compete exercer o dom de compreender e servir.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo é uma escola vasta, cujas portas atravessamos, para a colheita de lições necessárias ao nosso aprimoramento.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

Apesar dos exemplos da humildade / Do teu amor a toda Humanidade / A Terra é o mundo amargo dos gemidos, / De tortura, de treva e impenitência.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o nosso campo de ação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a nossa grande casa de ensino. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é uma escola, onde conseguimos recapitular o pretérito mal vivido, repetindo lições necessárias ao nosso reajuste.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra, em si mesma, é asilo de caridade em sua feição material.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é o campo de trabalho, em que Deus situou o berço, o lar, o templo e a escola.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

A Terra é a Casa Divina, / Onde a luta nos ensina / A progredir e brilhar.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

O mundo em que estagiamos é casa grande de treinamento espiritual, de lições rudes, de exercícios infindáveis.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

[...] é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 22

O mundo é caminho vasto de evolução e aprimoramento, onde transitam, ao teu lado, a ignorância e a fraqueza.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 71

O mundo não é apenas a escola, mas também o hospital em que sanamos desequilíbrios recidivantes, nas reencarnações regenerativas, através do sofrimento e do suor, a funcionarem por medicação compulsória.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Doenças da alma

O Universo é a projeção da mente divina e a Terra, qual a conheceis em seu conteúdo político e social, é produto da mente humana.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

O mundo é uma ciclópica oficina de labores diversíssimos, onde cada indivíduo tem a sua parcela de trabalho, de acordo com os conhecimentos e aptidões morais adquiridos, trazendo, por isso, para cada tarefa, o cabedal apri morado em uma ou em muitas existências.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Novas mensagens• Pelo Espírito Humberto de Campos• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - Antíteses da personalidade de Humberto de Campos

A Terra é uma vasta oficina. Dentro dela operam os prepostos do Senhor, que podemos considerar como os orientadores técnicos da obra de aperfeiçoamento e redenção. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 39

A Terra é um plano de experiências e resgates por vezes bastante penosos. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 338

A Terra deve ser considerada escola de fraternidade para o aperfeiçoamento e regeneração dos Espíritos encarnados.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 347

[...] é o caminho no qual a alma deve provar a experiência, testemunhar a fé, desenvolver as tendências superiores, conhecer o bem, aprender o melhor, enriquecer os dotes individuais.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• O Consolador• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - q• 403

O mundo em que vivemos é propriedade de Deus.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pai Nosso• Pelo Espírito Meimei• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Lembranças

[...] é a vinha de Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 29

[...] é uma escola de iluminação, poder e triunfo, sempre que buscamos entender-lhe a grandiosa missão.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pão Nosso• Pelo Espírito Emmanuel• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 33

[...] abençoada escola de dor que conduz à alegria e de trabalho que encaminha para a felicidade com Jesus. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pontos e contos• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 28

Não olvides que o mundo é um palácio de alegria onde a Bondade do Senhor se expressa jubilosa.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Relicário de luz• Autores diversos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Alegria

[...] é uma vasta oficina, onde poderemos consertar muita coisa, mas reconhecendo que os primeiros reparos são intrínsecos a nós mesmos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Renúncia• Pelo Espírito Emmanuel• 34a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 6

A Terra é também a grande universidade. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Do noticiarista desencarnado

Salve planeta celeste, santuário de vida, celeiro das bênçãos de Deus! ...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Reportagens de Além-túmulo• Pelo Espírito Humberto de Campos• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 15

A Terra é um magneto enorme, gigantesco aparelho cósmico em que fazemos, a pleno céu, nossa viagem evolutiva.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Roteiro• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

[...] é um santuário do Senhor, evolutindo em pleno Céu.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 12

Agradece, cantando, a Terra que te abriga. / Ela é o seio de amor que te acolheu criança, / O berço que te trouxe a primeira esperança, / O campo, o monte, o vale, o solo e a fonte amiga...
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vozes do grande além• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 33

[...] é o seio tépido da vida em que o princípio inteligente deve nascer, me drar, florir e amadurecer em energia consciente [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• Evolução em dois mundos• Pelo Espírito André Luiz• 23a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 13


Trigo

substantivo masculino Planta herbácea anual, da família das gramíneas, que produz o grão (cariopse) de que se extrai a farinha usada especialmente para o fabrico do pão: o trigo é o cereal por excelência, a planta alimentar mais cultivada no mundo.

Cedo aparece o trigo como objetode cultura na Palestina, no Egito, e países circunvizinhos (Gn 26:12 – 27.28 – 30.14). o Egito era afamado pela superabundante produção de cereais (Gn 12:10 e seg.). o trigo que hoje cresce na Palestina, e provavelmente o do tempo da Bíblia, não diferem da espécie, que conhecemos, o triticum vulgare dos botânicos, mas há diferentes variedades. Na Palestina é semeado o trigo em novembro ou dezembro, e recolhido em maio ou junho, segundo o clima e a localidade. No Egito fazia-se a colheita um mês mais cedo, sendo em ambos os países colhida a cevada três ou quatro semanas antes do trigo. o trigo silvestre da Palestina foi há alguns anos reconhecido, mas é apenas uma pequena planta.

Trigo CEREAL com que se faz o pão (Pv 11:26; Lc 3:17).

Vides

fem. pl. de vide

vi·de 1
(latim vitis, -is, videira, uva, vinha)
nome feminino

1. Vara de videira. = BACELO

2. Botânica Arbusto sarmentoso, da família das vitáceas, cujo fruto é a uva. = VIDEIRA

3. [Popular] Parte do cordão umbilical que fica presa à placenta. = ENVIDE, ENVIDILHA


vide |vídè| 2
(palavra latina, segunda pessoa do singular do imperativo do verbo video, -ere, ver)
verbo

Palavra usada para remeter para outro local do texto ou para outro texto (abreviatura v. ou vd.).


Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Deuteronômio 8: 8 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

Terra de trigo e cevada, e de vides e figueiras, e romãzeiras; terra de azeite de oliva e de mel.
Deuteronômio 8: 8 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

H1612
gephen
גֶּפֶן
vide, videira
(a vine)
Substantivo
H1706
dᵉbash
דְּבַשׁ
.. .. ..
(.. .. ..)
Substantivo
H2132
zayith
זַיִת
azeitona, oliveira
(olive)
Substantivo
H2406
chiṭṭâh
חִטָּה
trigo
(of wheat)
Substantivo
H7416
rimmôwn
רִמֹּון
romã
(pomegranates)
Substantivo
H776
ʼerets
אֶרֶץ
a Terra
(the earth)
Substantivo
H8081
shemen
שֶׁמֶן
gordura, óleo
(oil)
Substantivo
H8184
sᵉʻôrâh
שְׂעֹרָה
cevada
(and the barley)
Substantivo
H8384
tᵉʼên
תְּאֵן
()


גֶּפֶן


(H1612)
gephen (gheh'-fen)

01612 גפן gephen

procedente de uma raiz não utilizada significando curvar; DITAT - 372a; n m

  1. vide, videira
    1. referindo-se a Israel (fig.)
    2. referindo-se a estrelas desvanecendo no julgamento de Javé (metáfora)
    3. referindo-se à prosperidade

דְּבַשׁ


(H1706)
dᵉbash (deb-ash')

01706 דבש d ebasĥ

procedente de uma raiz não utilizada significando ser grudento; DITAT - 400a; n m

  1. mel

זַיִת


(H2132)
zayith (zay'-yith)

02132 זית zayith

provavelmente procedente de uma raiz não utilizada [ligada a 2099]; DITAT - 548 n m

  1. azeitona, oliveira
    1. oliveira
    2. azeitonas n pr loc
  2. montanha diante de Jerusalém pelo lado leste

חִטָּה


(H2406)
chiṭṭâh (khit-taw')

02406 חטה chittah

de derivação incerta; DITAT - 691b; n f

  1. trigo
    1. trigo (planta)
    2. farinha de trigo

רִמֹּון


(H7416)
rimmôwn (rim-mone')

07416 רמון rimmown ou רמן rimmon

procedente de 7426; DITAT - 2170; n. m.

  1. romã
    1. referindo-se à árvore
    2. referindo-se ao fruto
    3. referindo-se aos ornamentos no templo em forma de romãs

אֶרֶץ


(H776)
ʼerets (eh'-rets)

0776 ארץ ’erets

de uma raiz não utilizada provavelmente significando ser firme; DITAT - 167; n f

  1. terra
    1. terra
      1. toda terra (em oposição a uma parte)
      2. terra (como o contrário de céu)
      3. terra (habitantes)
    2. terra
      1. país, território
      2. distrito, região
      3. território tribal
      4. porção de terra
      5. terra de Canaã, Israel
      6. habitantes da terra
      7. Sheol, terra sem retorno, mundo (subterrâneo)
      8. cidade (-estado)
    3. solo, superfície da terra
      1. chão
      2. solo
    4. (em expressões)
      1. o povo da terra
      2. espaço ou distância do país (em medida de distância)
      3. planície ou superfície plana
      4. terra dos viventes
      5. limite(s) da terra
    5. (quase totalmente fora de uso)
      1. terras, países
        1. freqüentemente em contraste com Canaã

שֶׁמֶן


(H8081)
shemen (sheh'-men)

08081 שמן shemen

procedente de 8080, grego 1068 γεθσημανι; DITAT - 2410c; n. m.

  1. gordura, óleo
    1. gordura, obesidade
    2. azeite, azeite de oliva
      1. como produto, remédio ou ungüento
      2. usado para unção
    3. gordura (referindo-se à terra frutífera, vales) (metafórico)

שְׂעֹרָה


(H8184)
sᵉʻôrâh (seh-o-raw')

08184 שערה s e ̂ orah̀ ou שׁעורה s e ̂ owrah̀ (no fem. significa planta) e (no masc. significa grão); também שׁער s ̂e or où שׁעור s e ̂ owr̀

procedente de 8175 no sentido de aspereza; DITAT - 2274f; n. f.

  1. cevada
    1. cevada (referindo-se à planta)
    2. cevada (alimento ou grão)

תְּאֵן


(H8384)
tᵉʼên (teh-ane')

08384 תאן t e’en̂ ou (no sing., fem.) תאנה t e’enaĥ

talvez de origem estrangeira; DITAT - 2490; n. f.

  1. figo, figueira