Enciclopédia de Hebreus 10:39-39

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

hb 10: 39

Versão Versículo
ARA Nós, porém, não somos dos que retrocedem para a perdição; somos, entretanto, da fé, para a conservação da alma.
ARC Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que creem para a conservação da alma.
TB Mas nós não somos dos que retrocedem para perdição; mas dos que têm a fé para a salvação da alma.
BGB ἡμεῖς δὲ οὐκ ἐσμὲν ὑποστολῆς εἰς ἀπώλειαν, ἀλλὰ πίστεως εἰς περιποίησιν ψυχῆς.
BKJ Nós, porém, não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que creem para a salvação da alma.
LTT Nós, porém, não somos daqueles de (medroso) recuo ① 1570 para dentro da perdição, mas somos daqueles da(exercida) para dentro da possessão- comprada ② da nossa alma ②.
BJ2 Nós não somos desertores, para a perdição. Somos homens da fé, para a conservação da alma.
VULG Nos autem non sumus subtractionis filii in perditionem, sed fidei in acquisitionem animæ.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 10:39

I Samuel 15:11 Arrependo-me de haver posto a Saul como rei; porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras. Então, Samuel se contristou e toda a noite clamou ao Senhor.
Salmos 44:18 O nosso coração não voltou atrás, nem os nossos passos se desviaram das tuas veredas,
Provérbios 1:32 Porque o desvio dos simples os matará, e a prosperidade dos loucos os destruirá.
Provérbios 14:14 Dos seus caminhos se fartará o infiel de coração, mas o homem bom se fartará de si mesmo.
Marcos 16:16 Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
Lucas 11:26 Então, vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele; e, entrando, habitam ali; e o último estado desse homem é pior do que o primeiro.
João 3:15 para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 5:24 Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida.
João 6:40 Porquanto a vontade daquele que me enviou é esta: que todo aquele que vê o Filho e crê nele tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último Dia.
João 17:12 Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
João 20:31 Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Atos 16:30 E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar?
Romanos 10:9 a saber: Se, com a tua boca, confessares ao Senhor Jesus e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dos mortos, serás salvo.
I Tessalonicenses 5:9 Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo,
II Tessalonicenses 2:3 Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
II Tessalonicenses 2:12 para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.
I Timóteo 6:9 Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína.
Hebreus 6:6 e recaíram sejam outra vez renovados para arrependimento; pois assim, quanto a eles, de novo crucificam o Filho de Deus e o expõem ao vitupério.
Hebreus 10:26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados,
Hebreus 11:1 Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem.
I Pedro 1:5 que, mediante a fé, estais guardados na virtude de Deus, para a salvação já prestes para se revelar no último tempo,
II Pedro 3:7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios.
I João 5:5 Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
I João 5:16 Se alguém vir seu irmão cometer pecado que não é para morte, orará, e Deus dará a vida àqueles que não pecarem para morte. Há pecado para morte, e por esse não digo que ore.
Judas 1:12 Estes são manchas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
Apocalipse 17:8 A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá.
Apocalipse 17:11 E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 1570

Hb 10:39 "*Nós*, porém, não somos daqueles de (medroso) recuo para dentro da perdição,...":
- "Há um recuo que não é para perdição: pessoas podem ser atacadas de muita falta de fé, podem se tornar frias e indiferentes às ordenanças do evangelho, podem cair em grandes pecados, e podem grandemente se desviar, todavia serem recuperadas, tais como Davi, Pedro, e outros.
- E há um recuo para perdição: quando o Cristo é rejeitado como o único Salvador [e Senhor], quando não é tomado como a cabeça, quando a pessoa se rende e abraça falsas doutrinas e heresias de perdição, quando pessoas se desviam e nunca retornam nem podem ser feita retornar, e sua heresia é total e final.
- Mas verdadeiros crentes não recuam nem podem recuar neste último sentido, pois, firmemente segurados nos braços e com as cordas do amor eterno, são escolhidos de Deus para salvação, são dados como presente a o Cristo, e estão [eternamente] seguros nEle. Eles são os redimidos e comprados por Ele; são os unidos a Ele, e os edificados sobre Ele; têm o gozo das orações e preparações dEle, são Suas joias e Sua porção; são regenerados, santificados, habitados e selados pelo Espírito Santo, e têm as promessas e o poder de Deus, ao lado deles." (John Gill)


 ①

 ②

KJB "salvação". O sangue de o Cristo foi o preço do nosso resgate At 20:28.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

O CLIMA NA PALESTINA

CLIMA
À semelhança de outros lugares no mundo, a realidade climática dessa terra era e é, em grande parte, determinada por uma combinação de quatro fatores: (1) configuração do terreno, incluindo altitude, cobertura do solo, ângulo de elevação e assim por diante; (2) localização em relação a grandes massas de água ou massas de terra continental; (3) direção e efeito das principais correntes de ar; (4) latitude, que determina a duração do dia e da noite. Situada entre os graus 29 e 33 latitude norte e dominada principalmente por ventos ocidentais (oceânicos), a terra tem um clima marcado por duas estações bem definidas e nitidamente separadas. O verão é um período quente/seco que vai de aproximadamente meados de junho a meados de setembro; o inverno é um período tépido/úmido que se estende de outubro a meados de junho. É um lugar de brisas marítimas, ventos do deserto, terreno semidesértico, radiação solar máxima durante a maior parte do ano e variações sazonais de temperatura e umidade relativa do ar. Dessa forma, seu clima é bem parecido com certas regiões do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, conforme mostrado no gráfico da página seguinte.
A palavra que melhor caracteriza a estação do verão nessa terra é "estabilidade" Durante o verão, o movimento equatorial do Sol na direção do hemisfério norte força a corrente de jato (que permite a depressão e a convecção de massas de ar e produz tempestades) para o norte até as vizinhanças dos Alpes. Como consequência, uma célula estacionária de alta pressão se desenvolve sobre os Açores, junto com outra de baixa pressão, típica de monção, sobre Irã e Paquistão, o que resulta em isóbares (linhas de pressão barométrica) basicamente norte-sul sobre a Palestina. O resultado é uma barreira térmica que produz dias claros uniformes e impede a formação de nuvens de chuva, apesar da umidade relativa extremamente elevada. O verão apresenta o tempo todo um ótimo clima, brisas regulares do oeste, calor durante o dia e uma seca quase total. No verão, as massas de ar, ligeiramente resfriadas e umedecidas enquanto passam sobre o Mediterrâneo, condensam-se para criar um pouco de orvalho, que pode estimular o crescimento de plantas de verão. Mas as tempestades de verão são, em sua maioria, inesperadas (1Sm 12:17-18). Por outro lado, o inverno se caracteriza pela palavra "instabilidade". Nessa estação, massas de ar mais elevadas se aproveitam do caminho equatorial do Sol na direção do hemisfério sul e ficam tomadas de ar polar extremamente frio. A mistura dessas massas de ar pode criar várias correntes dominantes de alta pressão, e qualquer uma pode, imprevisivelmente, se chocar com o ar que serpenteia pela depressão mediterrânea.

1. A área de alta pressão atmosférica da Ásia é uma corrente direta de ar polar que pode chegar a 1.036 milibares. As vezes atravessa todo o deserto da Síria e atinge a terra de Israel, vindo do leste, com uma rajada de ar congelante e geada (Jó 1.19).
2. A área de alta pressão atmosférica dos Bálcãs, na esteira de uma forte depressão mediterrânea, consegue capturar a umidade de uma tempestade ciclônica e, vindo do oeste, atingir Israel com chuva, neve e granizo. Em geral esse tipo de sistema é responsável pela queda de chuva e neve no Levante (2Sm 23:20-1Cr 11:22; Jó 37:6; SL 68:14; Pv 26:1).
3. Uma área de alta pressão atmosférica um pouco menos intensa do Líbano pode ser atraída na direção do Neguebe e transportar tempestades de poeira que se transformam em chuva.


A própria vala do Mediterrâneo é uma zona de depressão relativamente estacionária, pela qual passam em média cerca de 25 tempestades ciclônicas durante o inverno. Uma corrente de ar mais quente leva cerca de quatro a seis dias para atravessar o Mediterrâneo e se chocar com uma dessas frentes. Caso essas depressões sigam um caminho mais ao sul, tendem a se desviar ao norte de Chipre e fazer chover pela Europa Oriental. Esse caminho deixa o Levante sem sua considerável umidade [mapa 21] e produz seca, que às vezes causa fome. 121 Contudo, quando seguem um caminho ao norte - e bem mais favorável - tendem a ser empurradas mais para o sul por uma área secundária de baixa pressão sobre o mar Egeu e atingem o Levante com tempestades que podem durar de dois a quatro dias (Dt 11:11-1Rs 18:43-45; Lc 12:54). O inverno é, então, a estação chuvosa (SI 29:1-11; Ct 2:11; At 27:12-28.2), que inclui igualmente "as primeiras e as últimas chuvas" (Dt 11:14; Jó 29.23; SI 84.6; Pv 16:15; )r 5.24; Os 6:3; Jl 2:23; Zc 10:1; Tg 5:7) .125 Os dias de chuva mais pesada coincidem com o período do clima mais frio, de dezembro a fevereiro (Ed 10:9-13; Jr 36:22), quando é frequente a precipitação incluir neve e granizo.
Em termos gerais, a precipitação aumenta à medida que se avança para o norte. Elate, junto ao mar Vermelho, recebe 25 milímetros ou menos por ano; Berseba, no Neguebe, cerca de 200 milímetros; Nazaré, na região montanhosa da Baixa Galileia, cerca de 680 milímetros; o jebel Jarmuk, na Alta Galileia, cerca de 1.100 milímetros; e o monte Hermom, cerca de 1.500 milímetros de precipitação (v. no mapa 19 as médias de Tel Aviv, Jerusalém e Jericó]. A precipitação também tende a crescer na direção oeste.
Períodos curtos de transição ocorrem na virada das estações: um entre o final de abril e o início de maio, e outro entre meados de setembro e meados de outubro. Nesses dias, uma massa de ar quente e abrasador, hoje conhecida popularmente pelo nome de "siroco" ou "hamsin", pode atingir a Palestina vinda do deserto da Arábia.127 Essa situação produz um calor tórrido e uma sequidão total, algo parecido com os ventos de Santa Ana, na Califórnia. Conhecida na Bíblia pelas expressões "vento oriental" (Ex 10:13; Is 27:8; Ir 18.17; Ez 19:12; Os 12:1-13.
15) e "vento sul" (Lc 12:55), às vezes um vento siroco pode durar mais de uma semana, ressecando vegetação mais frágil e causando mais do que uma ligeira irritação em seres humanos e animais. Os ventos orientais da Bíblia podiam fazer secar espigas (Gn 41:6), secar o mar (Ex 14:21), causar morte e destruição (Jó 1.19), carregar pessoas (Jó 27.21), naufragar navios (SI 48.7; Ez 27:26) e fazer as pessoas desfalecerem e perderem os sentidos (In 4.8). Em contraste, um "vento norte" favorecia e revigorava a vida (Jó 37.22; Pv 25:23). A palavra suméria para "vento norte" significa literalmente "vento favorável".

ARBORIZAÇÃO
Nos lugares onde a terra recebia chuva suficiente, a arborização da Palestina antiga incluía matas perenes de variedades de carvalho, pinheiro, terebinto, amendoeira e alfarrobeira (Dt 19:5-2Sm 18.6; 2Rs 2:24; Ec 2:6; Is 10:17-19). Mas o mais comum era a terra coberta pelo mato fechado e plantas arbustivas (maquis) típicas da bacia do Mediterrâneo (1s 17.15; 1Sm 22:5; Os 2:14). Com base em análises de uma ampla amostra de pólen e também de restos de plantas e sementes tirados do interior de sedimentos, o mais provável é que, na Antiguidade remota, a arborização original da Palestina fosse bem densa e às vezes impenetrável, exceto nas regiões sul e sudeste, que margeavam o deserto, Os dados atuais apontam, porém, para uma destruição cada vez maior daquelas florestas e vegetação, destruição provocada pelo ser humano, o que começou já por volta de 3000 a.C. Mas três períodos se destacam como particularmente danosos:

(1) o início da Idade do Ferro (1200-900 a.C.);
(2) o final dos períodos helenístico e romano (aprox. 200 a.C.-300 d.C.);
(3) os últimos 200 anos.


O primeiro desses ciclos de destruição é o que mais afeta o relato bíblico que envolve arborização e uso da terra. No início da Idade do Ferro, a terra da Palestina experimentou, em sua paisagem, uma invasão massiva e duradoura de seres humanos, a qual foi, em grande parte, desencadeada por uma leva significativa de novos imigrantes e pela introdução de equipamentos de ferro. As matas da Palestina começaram a desaparecer diante das necessidades familiares, industriais e imperialistas da sociedade. Na esfera doméstica, por exemplo, grandes glebas de terra tiveram de ser desmatadas para abrir espaço para a ocupação humana e a produção de alimentos (Js 17:14-18).
Enormes quantidades de madeira devem ter sido necessárias na construção e na decoração das casas (2Rs 6:1-7; Jr 10:3). Calcula-se que cada família necessitava de uma a duas toneladas de lenha por ano (Js 9:21-27; Is 44:14-17; Ez 15:1-8; Mc 14:54). E o pastoreio de rebanhos temporários de ovelhas e cabras teria arrancado plantas sazonais que eram suculentas, mas sem raiz profunda. Por sua vez, a ocupação da terra teria requerido o apoio de certas indústrias, muitas das quais exigiam enormes recursos de madeira que, com certeza, danificaram o delicado equilíbrio ecológico da Palestina. A madeira era queimada em fornos de cozimento e em fornalhas industriais. Era necessária para a produção e vitrificação de vidro e na manufatura de cal, gesso, tijolos, canos e tubos de terracota, utensílios de cozimento, ferramentas de ferro e tábuas de escrever (alguns textos eram, na realidade, gravados sobre tábuas de madeira). Certos subprodutos de madeira tinham utilidade industrial, como solventes de água, no curtimento e tingimento e na medicina.
Muita madeira era empregada na extração de pedras nas encostas de montanhas e no represamento de cursos d'água. Mais madeira era transformada em carvão para o trabalho de mineração, fundição e forja de metais 130 Grandes quantidades também eram consumidas em sacrifícios nos templos palestinos.
Por fim, ainda outras áreas de floresta eram devastadas como resultado do imperialismo antigo, fosse na produção de instrumentos militares (Dt 20:19-20), fosse em injustificadas atividades de guerra (2Rs 3:25; SI 83.14,15; Is 10:15-19; Jr 6:4-8), fosse no pagamento de tributo compulsório.131 Os efeitos do desmatamento foram marcantes e permanentes. Existem consideráveis indícios de que a concomitante perturbação das camadas superiores do solo da Palestina provocou uma erosão pelo vento e pela água bastante acelerada, com subsequente perda da fertilidade das camadas finas de solo nas encostas. Alguns conservacionistas do solo calculam que, como resultado do desmatamento ocorrido na 1dade do Ferro, mais de 90 centímetros de solo e subsolo foram irrecuperavelmente perdidos da Cadeia Montanhosa Central, o que fez com que a base rochosa de áreas significativas daquele terreno ficasse visível. Uma vez que as camadas superiores do solo foram seriamente comprometidas ou destruídas, os subsolos predominantemente improdutivos não conseguiram regenerar a arborização. Existem indícios convincentes de oscilações climáticas durante o período do Israel bíblico, mas praticamente nenhuma evidência de mudança significativa ou radical do clima. O desflorestamento desenfreado da região, com a consequente deterioração e deslocamento da camada superior fértil, provocou um desgaste gradual e inexorável do meio ambiente. O cenário mudou para pior e até mesmo os modernos esforços de reflorestamento ainda não se mostraram completamente bem-sucedidos.
É bem irônico que as atividades desenvolvidas pelos próprios israelitas tenham contribuído de forma significativa para essa diminuição do potencial dos recursos da terra, na Palestina da Idade do Ferro Antiga. O retrato da arborização da Palestina pintado pela Bíblia parece estar de acordo com esses dados. Embora haja menção frequente a certas árvores tradicionais que mais favorecem o comprometimento e a erosão do solo (oliveira, figueira, sicômoro, acácia, amendoeira, romázeira, terebinto, murta, bálsamo), a Bíblia não faz quase nenhuma referência a árvores que fornecem madeira de lei para uso em edificações (carvalho, cedro, cipreste e algumas espécies de pinheiro). E inúmeras vezes a mencão a estas últimas variedades tinha a ver com outros lugares - frequentemente Basã, monte Hermom ou Líbano (Iz 9.15; 1Rs 4:33; SI 92.12; Is 40:16; Ez 27:5-6; Zc 11:2). Aliás, o abastecimento aparentemente inesgotável de madeira pelo Líbano era famoso no mundo antigo; o Egito começou a importá-la já à época do Reino Antigo.133 Vários reis mesopotâmicos e assírios viajaram para o Líbano para conseguir cedro. Em particular, os reis assírios costumavam se vangloriar de que uma de suas maiores façanhas era terem escalado os cumes do Líbano e derrubado suas imensas árvores (Is 14:8).
Pelo fato de a Palestina praticamente não ter reservas de madeira de lei, Davi, quando se lançou a seus projetos de construção em Jerusalém, achou necessário fazer um tratado com Hirão, rei de Tiro (e.g., 25m 5.11; 1Cr 14:1). Quando deu início a seus inúmeros empreendimentos de construção, Salomão foi forçado a ratificar aquele tratado (1Rs 5:1-18; 7:2-12; 2Cr 2:1-16; 9:10-28). Fenícios de Tiro forneceram a Salomão tanto a matéria-prima quanto a tecnologia para construir sua frota de navios mercantes (1Rs 10:22; cf. Ez 27:5-9, 25-36). Durante todo o período da monarquia, a construção, mesmo em pequena escala, implicava conseguir no exterior a madeira de lei necessária, conforme Jeoás e Josias descobriram (2Rs 12:12-22.6). Certa vez, a madeira que estava sendo usada para construir uma cidade no Reino do Norte foi levada, como um ato de agressão, para construir cidades em Judá (2Cr 16:6).
A disponibilidade de madeira de lei nativa não melhorou no período pós-exílico. Como parte do decreto de Ciro, que permitiu aos judeus voltarem à sua terra para reconstruir o templo, o monarca persa lhes deu uma quantia em dinheiro com a qual deveriam comprar madeira no Líbano (Ed 3:7). Mas suspeita-se que, quando aquela madeira chegou a Jerusalém, foi desperdiçada em residências particulares, em vez de ser usada no templo (Ag 1:8, cp. v. 4). Mais tarde, quando Neemias foi ao rei Artaxerxes pedindo dispensa do cargo na corte para trabalhar para melhorar as condições de vida ao redor de Jerusalém, recebeu do rei cartas que lhe permitiram obter madeira para a reconstrução dos muros e portas da cidade (Ne 2:4-8). Ainda mais tarde, madeira necessária para a imensa empreitada de construção realizada por Herodes em Cesareia Marítima teve de ser importada, provavelmente da Itália. E até mesmo no século 19, quando Charles Warren precisou de tábuas de madeira para dar continuidade a seu trabalho arqueológico em Jerusalém, ele descobriu que madeira ainda estava entre os produtos mais escassos e mais caros da Palestina.

O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Verão
O Clima no Oriente Médio no Inverno
O Clima no Oriente Médio no Inverno
Tabela do clima da Palestina
Tabela do clima da Palestina

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
C. O CAMINHO PARA O SANTUÁRIO, 10:1-22

No capítulo 10, a epístola aos Hebreus se aproxima do climax. Três idéias principais no capítulo 9 são aqui trazidas ao seu desenvolvimento final e conclusivo. Em primeiro lugar, não devemos perder o alvo de vista, que é o livre acesso ao Santuário ("Santo dos Santos", 9.8). Em segundo lugar, precisamos ver que somente o sangue de Jesus pode qualificar-nos ao purificar nossa consciência das obras mortas (9.14). Em terceiro lugar, não podemos perder de vista a validade perpétua e a finalidade definitiva do sacrifício do Senhor (9.26). Embora estes sejam pensamentos importantes no capítulo 9, a ênfase no capítulo 10 está na preparação, não do adorador, mas dos lugares santos. O novo concerto como um testa-mento precisava ser ratificado, a nova ordem oficialmente instituída e as "coisas celestiais" consagradas. Mostrou-se que tudo isto foi cumprido. Agora o autor inspirado retorna para mostrar que o mesmo sangue precioso que ratificou o novo testamento e consagrou a nova ordem também nos qualifica a entrar no Santo dos Santos. Esta qualificação inclui uma justificação que traz paz e uma santificação ("inicial" e "inteira") que purifica.

O tom do autor no capítulo 10 se torna dogmático. Ele reúne os fios de evidências que têm tecido e declara seu significado para o adorador em uma série de conclusões afiadas e finais.

1. A Lei é uma Rua sem Saída (10:1-4)

O autor primeiro recapitula a total impotência de todo o sistema sacrificial mosaico. Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam (1). Nunca [...] pode! Isto é claro e inequívoco; portanto, apegar-se esperançosamente ao Templo é algo completamente vão. Esta inca-pacidade é provada pela repetição dos sacrifícios; se estes sacrifícios aperfeiçoassem o adorador, por que precisariam ser realizados novamente? Doutra maneira, teriam deixado de se oferecer, porque, purificados uma vez os ministrantes, nunca mais teriam consciência de pecado (2).
A purificação aqui explica o aperfeiçoamento no versículo 1. A oferta pelo pecado não aperfeiçoou o adorador; apenas o purificou cerimonialmente. Esta exigência inclui muito mais do que expiação (embora inclua este aspecto), e certamente muito mais do que purificação cerimonial (a lei era suficiente para isto, 9.13). Ela inclui uma purificação subjetiva do próprio adorador. A palavra é katharizo (purificar), e, neste caso, é o particí-pio passivo perfeito, com hapax (uma vez) ; i.e., "tendo sido purificados uma vez e manti-dos puros". O tempo perfeito indica uma condição permanente baseada em uma ação completa. Somente este tipo de purificação resultaria em nunca mais ter consciência (percepção) de pecado ("sentimento de pecado", NEB).

Este não é um pretexto geral para pecar continuamente sem que a consciência per-turbe. A consciência não é anestesiada, nem o pecado é tolerado ou a lei moral anulada. Mas a necessidade de uma purificação que traz paz absoluta em relação aos pecados passados e um poder suficiente para evitar o pecar contínuo. Isto a lei mosaica não podia fazer (9.9). Pelo contrário, nesses sacrifícios, [...] cada ano, se faz comemoração dos pecados (3). Todo Dia da Expiação anual era um lembrete agonizante dos pecados novos e dos pecados antigos. Por quê? Porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados (4). Não há poder redentor no sangue de animais; acreditar nisto é subestimar grosseiramente a natureza e enormidade do pecado. O rito anual de matar o touro e o bode e enviar o segundo bode para o deserto como uma figura ilustrativa de mandar embora o pecado era uma prefiguração do verdadeiro cancelamento e purifi-cação que um dia poderia ser proporcionada por um Sangue melhor. Persistir em deposi-tar esperança em sangue de animais, que em si é algo completamente inútil, é o cúmulo da insensatez. A salvação simplesmente não é possível desta forma.

2. A Lei é Substituída por um Novo Caminho (10:5-18)

O autor tem recorrido constantemente às Escrituras. Ele aqui introduz uma nova passagem (Si 40:6-8), mas seu uso é ofuscado pela invocação direta do autor ao Deus Trino e Uno, Pai (vv. 5-10), Filho (vv. 11-14) e Espírito Santo (vv. 15-18). É este Deus Trino e Uno que provê o novo caminho ao Santo dos Santos.

a) Pela vontade do Pai (10:5-10). Pelo que, entrando no mundo, diz: Sacrifício e oferta não quiseste, mas corpo me preparaste (5). No ato de vir ao mundo como Redentor, Cristo está dizendo ao Pai: "Tu não estás satisfeito com os sacrifícios atuais e me preparaste para tornar-me um sacrifício melhor". O Filho foi encarnado para um propósito redentor: por meio do nascimento virginal, o Espírito gerou no ventre de Maria um corpo físico, Jesus, que se tornaria o instrumento de sacrifício.

Na verdade, a citação é do salmo de Davi (40:6-8) ; mas Hebreus a interpreta como sendo palavras de Cristo para Deus, em vez de considerá-las palavras de Davi. Ou pode-se dizer que nosso Senhor vê estas palavras cumprindo-se plenamente nele. Além do mais, a citação é uma versão resumida da LXX, não do texto hebraico. Isto explica a substitui-ção de corpo me preparaste, em vez de: "meus ouvidos abriste" (Si 40.6). O abrir de ouvidos por ser entendido como uma sinédoque, em que se usa uma parte para o todo.

Em todo o caso, o significado não é essencialmente alterado, mas fortalecido e esclarecido. Holocaustos e oblações pelo pecado não te agradaram (6) é um paralelismo do versículo 5, e, conseqüentemente, um texto explanatório. Holocaustos, representando consagração e ofertas pelo pecado (peri hamartias), não agradam a Deus, mesmo que Ele os tenha ordenado como um meio temporário de adoração e o seu uso esteja de acordo com a lei (v. 8). Deus não é um Ser sádico que se agrada com a morte das suas criaturas ou de cenas de matança; mas Ele também não se agrada dos resultados do pecado. Muitas coisas desagradáveis e não ideais são necessárias por causa da corrupta e destruidora natureza do pecado, incluindo o repugnante derramar de sangue da época da lei e o infinitamente mais trágico derramar do sangue de Cristo.

A lógica da passagem é simples, e o autor de Hebreus a apresenta de maneira muito clara. O fato de os sacrifícios anuais não agradarem a Deus, junto com o anúncio do Filho: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade (9), redunda na seguinte conclusão: Tira o primeiro, para estabelecer o segundo. A ação de Cristo é a vonta-de completa e final de Deus, diferente do sistema anterior (que não tinha sido a vontade final de Deus). Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez (10). Basicamente, isto quer dizer que o sacrifício de uma vez por todas de Cristo como a base e o meio da nossa santificação encontra sua eficiên-cia na vontade de Deus, o Pai. A vontade de Deus é o motivo máximo da nossa santificação. A soberania de Deus sustenta tudo. Procuramos aqui pela fonte original e iniciadora. É a "graça de Deus" que traz salvação (Tt 2:11).

A santificação que é assim provida não é somente cerimonial, mas interior e moral. Não somos meramente consagrados pela morte de Cristo, no sentido de que sua morte nos leva a um relacionamento novo e sagrado com Deus. Isto seria somente uma santida-de posicional, que já estava disponível anteriormente. A fraqueza da ordem antiga resi-dia neste ponto — ela não oferecia nada além de santidade posicional.

A natureza mais completa desta santificação pode ser vista por meio de três deta-lhes exegéticos.

1) O texto não diz que somos santificados por um ato soberano da vonta-de de Deus, como a ARC pode dar a entender. A preposição é en, "em" ou mais apropria-damente "dentro". É dentro do contexto da vontade de Deus que somos santificados.

2) O texto também diz que somos santificados pela morte de Cristo, havendo o uso da prepo-sição dia, com o genitivo, com o significado de "por meio de", no sentido de uma agência secundária. Nossa santificação, então, é da vontade de Deus e se tornou possível pela obra de Cristo. Nossa santificação não ocorreu quando Cristo morreu, mas tornou-se possível neste acontecimento. Subjetiva e imediatamente a obra de santificação é a obra do Espírito Santo (2 Ts 2.13; 1 Pe 1.2).

3) A forma verbal hegiasmenoi, "tendo sido santi-ficados", está no tempo passado perfeito, que significa que nós, os adoradores, estamos, por meio de Cristo, em um estado de santificação que resulta de um passado santificador. Mas para a maioria destes cristãos hebreus isto ainda não era subjetivamente um fato da experiência. Portanto, podemos chamar isto de um "perfeito profético", tendo uma força futura. Pela oblação do corpo de Jesus Cristo somos provisoriamente santifi-cados e podemos ser pessoal e interiormente santificados.

b) Cumprida pela obra de Cristo (10:11-14). A vontade de Deus é implementada por intermédio de um sacerdócio. A tentativa de cumprir esta função mantinha os sacerdotes levíticos ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios (11). Não era apenas uma vez por ano no Santo dos Santos que o sumo sacerdote ministrava, mas um batalhão de sacerdotes esgotava-se todos os dias, repetindo a mesma rotina. Seus sacrifícios não eram somente fatigantes, mas ineficientes, como já foi mostrado, e agora reiterado: que nunca podem tirar pecados (deveria ser "pecado", singular). Esta é mais uma afirmação dogmática. O verbo reflete grande intensidade, periaireo, "remover totalmente". Mas este (Jesus), havendo oferecido um único sacrifício pelos peca-dos ("perpetuamente [pela continuidade ininterrupta]" — Mueller), está assentado para sempre à destra do trono de Deus (12). No grego, os versículos 11:12 estão na forma: "por um lado — pelo outro lado". Por um lado, o autor aponta para o serviço incessante dos inúmeros sacerdotes no Templo; então, por outro lado, Ele aponta para o Sacerdote único — este — que por muitos pecados ofereceu um sacrifício, e então se assentou à destra do Pai. Os sacerdotes que permaneciam em pé ministrando contras-tam com o Jesus assentado. Esta é uma figura viva de uma obra nunca acabada em comparação com uma obra plenamente terminada e para sempre. Em um caso, os mui-tos sacrifícios nunca são completos; no outro, o sacrifício único é tão perfeito que sua eficácia nunca é exaurida. De forma silenciosa, este sumo sacerdote bem-sucedido aguarda esperançosamente "até que os seus inimigos sejam colocados como estrado dos seus pés" (v. 13, NVI).27 A conquista final de todo mal e de toda força opositora emergirá daquele único ato no Calvário. Seu poder é suficiente para a obra completa da redenção.

No versículo 14, a profundidade deste poder para os crentes, disponível agora, é resumida de forma concisa mas abrangente: Porque, com uma só oblação, aperfei-çoou para sempre os que são santificados (14). Os tempos dos verbos precisam ser cuidadosamente estudados. "Fomos santificados e continuamos sendo" é a melhor tradu-ção do tempo perfeito do versículo 10. Mas neste versículo, aperfeiçoado está no tempo perfeito, enquanto o particípio com artigo tous hagizomenous, "que está sendo santifica-do", está no tempo presente. A vontade de Deus é que haja uma santificação definitiva e completa, na verdade, um estado já experimentado pelo "nós" (oculto) do versículo 10. Portanto, o particípio presente do versículo 13 deve ser interpretado como um presente freqüentativo; consequentemente, são aqueles que estão sendo santificados de tempo em tempo, um após o outro. Todos os que são santificados em cada geração são igualmente aperfeiçoados para sempre com uma só oblação.

Ser aperfeiçoado não significa ser completo em caráter, no sentido de não mais pre-cisar crescer. Significa, sim, ser levado a uma experiência de realidade e um estado de cumprimento em um relacionamento de coração com Deus que a antiga ordem não podia oferecer. É perfeição no sentido de ser levado a um nível intencional e desejado. Este nível é indicado pelo termo santificação." Ser aperfeiçoado para sempre não é estar incondicionalmente estabelecido e seguro nesta "santificação". A frase simplesmente declara na linguagem mais forte possível que todo aquele que de tempo em tempo é santificado o é perfeitamente por meio deste único sacrifício (oblação). Os efeitos da oblação na alma do adorador são tão perfeitos (completos e satisfatórios) como a própria oblação, e estes efeitos estão disponíveis perpetuamente. "O Sangue nunca perderá o seu poder"."

c) Confirmada pelo testemunho do Espírito (10:15-18). A nossa santificação é a von-tade do Pai, e seu aperfeiçoamento é obra do Filho, mas seu cumprimento é a predição do Espírito Santo. E também (concernente à perfeição dos santificados) o Espírito Santo no-lo testifica (15). Isto, com freqüência, é entendido como o testemunho interior do Espírito Santo ao crente que está buscando a santificação; mas, embora exista este teste-munho, este dificilmente é o pensamento aqui. O "testemunho", na verdade, é a profecia inspirada de Jeremias, já citada (8:8-12), delineando o conteúdo do novo concerto. O ponto importante deste "testemunho" se encontra no versículo 17: E jamais me lem-brarei de seus pecados e de suas iniqüidades.' A NVI (apoiada por outras versões) traz uma tradução mais clara do que a KJV:

O Espírito Santo também nos testifica a este respeito. Primeiro ele diz: "Esta é a aliança que farei com eles, depois daqueles dias, diz o Senhor. Porei as minhas leis em seu coração e as escreverei em sua mente"; e acrescenta:

"Dos seus pecados e iniqüidades não me lembrarei mais".

Onde esses pecados foram perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles (vv. 15-18).

Fica claro que a parte especial do testemunho do Espírito, especificamente relevan-te no momento, é o caráter final do perdão de Deus, que confirma o caráter final do sacrifício do nosso Senhor. Literalmente, Deus está sendo citado, dizendo: "Não serei mais lembrado" (Mueller). No antigo sistema "cada ano, se faz comemoração dos peca-dos" (v. 3). Mas os termos do novo concerto repudiam claramente essas comemorações anuais. "Não quero ser lembrado", diz Deus. Não há esta necessidade, visto que uma expiação perfeita, adequada para todos os pecados, por meio da cruz, torna possível uma remissão absoluta. Tal remissão torna desnecessária qualquer oferta pelo pecado. O pe-cado debaixo do sangue de Jesus não precisa de mais sangue.

Assim, ao recorrer ao Espírito, o autor prova em seguida o caráter final e a eficácia do sacrifício realizado uma única vez para aperfeiçoar "aqueles que são santificados". Mas, enquanto o versículo 17 é o seu clímax em provar este caráter definitivo, a impor-tante relação entre a remissão absoluta no versículo 17 e a santificação interior do versículo 16 não pode ser negligenciada. De quem os pecados são perdoados e esquecidos? Daque-les que permitiram que Deus colocasse as suas leis (pela sua graça) em seu coração e seus entendimentos. Estes não são mestres presunçosos que persistem no pecado, ou mesmo crentes inconstantes, mas aqueles que lembram da lei e lhe obedecem de cora-ção. Para eles, a lei não é só de Deus, mas agora também faz parte da sua natureza redimida. O perdão ilimitado depende da realidade experimental da retidão interior. Estes, portanto, são os santificados que foram "aperfeiçoados para sempre". Sua justifi-cação é aperfeiçoada para sempre, bem como a sua santidade. Todos são privilégios per-petuamente disponíveis pelo poder inesgotável deste sacrifício único!

O argumento chegou ao fim. O autor mostrou o caráter definitivo na pessoa, sacer-dócio e paixão do nosso Senhor. A natureza e a superioridade do novo concerto foram expostas e o antigo concerto mostrou ser obsoleto e inválido. Agora ele faz uma aplicação exortativa, e, ao fazê-lo, coloca seu dedo no alvo central da nova ordem e o objetivo da sua exposição: o caminho para o Santo dos Santos.

3. Temos, pois, ousadia para entrar (10:19-22)

Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Je-sus [...] cheguemo-nos (19, 22a). O predicado principal destes quatro versículos é cheguemo-nos (aproximemo-nos", ARA) ; tudo o mais é subordinado. Antes desta ora-ção central, tudo o mais é controlado por Tendo, pois (19), e aponta para Jesus como o novo e vivo caminho (20) de acesso para o Santo do Santos. Depois desta oração prin-cipal, a atenção é dirigida às qualificações pessoais necessárias para entrar. Vamos divi-dir esta parte por versículos.

a) O véu rasgado (10.20). É bom lembrar que o autor colocou o seu olhar no caminho para dentro do Santo dos Santos em 9.8, onde declara que "ainda o caminho do Santuá-rio não estava descoberto". Mas agora o caminho está aberto e revelado. Este caminho é novo no sentido de que foi feito novo recentemente. Novo (prosphaton) literalmente significa "morto recentemente"; aqui há um caminho de entrada que nunca fica velho. Este caminho é vivo no sentido de que é válido perenemente, nunca é antiquado; mas especialmente no sentido de que é eficaz."

Dessa forma, ele nos consagrou (20). O ato de instituir (aoristo) é a ação que o autor tem discutido. Mas Cristo instituiu este caminho pelo véu, isto é, pela sua car-ne. Véu é katapetasmatos, "cortina", de katapetannumi, "expandir". O véu, portanto, é um tipo de "cortina de ferro" que não só separa mas "expande", no sentido de ressaltar a distância entre Deus e o homem. O tipo original no Tabernáculo é mencionado em 9.3, enquanto o protótipo espiritual é mencionado em 6.19. Lá, a entrada "até o interior do véu" é descrita como a "esperança proposta", e Jesus entrou por nós como "nosso precur-sor". A cena foi assim confirmada, mas o autor ainda não estava pronto para expor o caminho que transformaria esperança em fé e esta em fato. Neste versículo-chave, no entanto, Jesus não é simplesmente o "precursor" através do véu, mas a sua carne (na-tureza humana) é o véu. Este é um conceito radicalmente novo, e altamente figurado, cuja interpretação precisa da iluminação de Mateus 27:51: "E eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo".

Uma interpretação entende o véu como um tipo de Jesus fundamentalmente. Isto explicaria o fato de que no Tabernáculo o véu era primorosamente belo, com símbolos costurados que representavam a humanidade e a divindade (Êx 26:31-33). Haldeman comenta: "Enquanto Cristo caminhava na terra em sua beleza e humanidade perfeita, Ele excluiu o homem de Deus".' Jesus, apenas como Exemplo perfeito traria condena-ção, não salvação, porque ressaltaria o abismo instransponível entre a pecaminosidade do homem e o requisito de pureza para se ter comunhão com o Deus santo. Se o véu deve tornar-se caminho, precisa ser sacrificado; precisa ser rasgado. A eficácia salvadora do corpo quebrado e do sangue derramado ocorreu na perfeição da natureza e vida total-mente humanas do nosso Senhor, um substituto apto e aceitável, o "justo pelo injusto". Mas como o Sangue fala mais da expiação, e é a base da nossa justificação (sua vida física como preço pela nossa vida espiritual), assim o corpo de Cristo (v. 5; Sua natureza humana) é mais particularmente associado ao caminho para dentro do Santo dos San-tos. Não fala da sua vida dada por nós, mas da sua natureza humana tornando-se dispo-nível para nós, para que a nossa se torne uma natureza transformada (Tt 2:14). Assim, não há só expiação, mas santificação; não só o caminho para dentro do primeiro santuá-rio, com os direitos de perdão, mas o caminho para dentro do segundo, com os direitos de santidade interior — completa unidade com Deus.

Uma interpretação alternativa (e talvez a preferível) do véu é vê-lo como um tipo da pecaminosidade do homem, que o desqualifica a ter acesso ao Santo dos Santos. Neste caso, Jesus foi esta natureza — este véu — pela identificação espiritual. Ele assumiu em seu próprio corpo a desonra desta natureza e a levou para a cruz (Rm 6:6-8.30). Este corpo quebrado na cruz liberou poder para a salvação da pecaminosidade do homem:

1) "De alto" — os esforços do homem para mudar sua natureza são em vão;

2) "a baixo" — uma destruição completa da natureza pecaminosa é a provisão; o véu não foi rasgado pela metade (Rm 8:4). Independentemente da interpretação, se entendermos Cristo como o véu, ou se o véu representa a pecaminosidade do homem, ele nos leva ao mesmo lugar: o obstáculo é removido e temos completo acesso ao Santo dos Santos.

  1. O Sacerdote real (10.21). O rasgar da carne de Jesus como oferta pelo pecado não era o fim, porque Ele ressuscitou e ascendeu à destra do Pai, onde vive "sempre para interceder" por nós (7.25). Temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Este Sacerdote não só provê o "novo e vivo caminho", mas está próximo para nos acompanhar para dentro e ficar conosco como nossa Garantia. O "caminho" é "vivo" porque o Criador do caminho e Guia do caminho está vivo. O autor já apresentou em 4:14-7.28 o sacerdó-cio de Cristo e sua relação com a nossa redenção. As grandes verdades da fé cristã reque-rem ação. Ele se refere a elas como a base do privilégio e obrigação do adorador.
  2. A abordagem certa (10.22). Por causa da morte de Cristo, tanto para o perdão como para a perfeição, e por causa do seu sacerdócio perpétuo, que é uma certeza de ajuda e misericórdia sempre disponível, o autor faz de uma forma exaltada e ansiosa sua súplica comovida: cheguemo-nos (22).

Mas a exortação não é indiscriminada. Ela é tão verdadeira como sempre foi — de que existe um caminho prescrito para entrar, e o privilégio está restrito a adoradores qualificados. O "novo ] caminho" requer uma maneira certa de usá-lo.
1) Deve haver um coração purificado. Isto quer dizer uma dedicação simples e sincera à perfeita e completa vontade de Deus. Um coração dividido, inflexível ou morno será repelido.

2) Também deve haver inteira certeza de fé. A palavra plerophoria significa "convicção completa", "persuasão firme", "produzida pela fé"." Estas grandes verdades fundamen-tais do evangelho precisam ser cridas tão profundamente que nossa aproximação ao Santo dos Santos seja com ousadia e confiança, sem hesitação." A fé vacilante é o ten-dão de Aquiles destes cristãos hebreus. Para curar esta fragilidade a maior parte da epístola é devotada a ela. Mas estas duas exigências — consagração e fé constante -são as condições humanas que devem ser satisfeitas na crise da completa santificação.

3) Mas em correspondência com essas duas exigências gêmeas para uma entrada ime-diata existem duas qualificações importantes: Tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa. Estas frases altamente simbólicas falam de justificação e regeneração, sem as quais não somos qualificados para entrar no Santo dos Santos. Implícito aqui está o sacerdócio de todos os crentes. Nenhum sacerdote se atreveria a entrar no santuário interior sem ter passado pela purificação do sangue, derramado no altar e um cuidadoso lavar no vaso de bronze. O sangue servia para a expiação de pecados e a água para a purificação da imundície. Haldeman diz: "O vaso à porta do Tabernáculo é o símbolo de regeneração"." Mas agora, embora seja usada linguagem figurada, aqueles que entram como "sacerdotes" ministradores e adoradores precisam ter a essência, não a sombra. No sistema antigo, o aspergir com sangue era externo (9.13 19:21) ; aqui ele é interno, no coração (1 Pe 1.2). O lavar dos nossos corpos com água pura é tão figurativo quanto o aspergir; portanto, isto não pode se referir à água do batismo. Isto seria uma volta à antiga camisa de força exterior da qual Cristo nos libertou. Enxergar nada além de água material aqui é continuar preso ao sistema judaico. Nenhuma água é pura o suficiente para purificar a depravação da nossa vida terrena.

É necessário agora compreender um aspecto básico que para algumas mentes pode ainda parecer incerto. Desenvolveu-se uma interpretação que entende o Santo dos San-tos como fundamentalmente uma santidade de coração em vez de o céu como uma habi-tação futura. O céu não é apenas um lugar, mas uma esfera de graça divina, e semelhantemente ao Reino de Deus (Lc 17:21), está "entre vós". Hebreus indica que o "céu" é um correlativo espiritual do Tabernáculo terreno (os dois santuários 9:24, KJV). No entanto, de acordo com Paulo, agora podemos sentar em "lugares celestiais" (Ef 1:3-2.6). A epístola aos Hebreus também nos admoesta a chegarmos "com confiança ao trono da graça", o mesmo trono compartilhado pelo Filho, e a mesma presença majestosa à qual Cristo entrou além do véu. A única maneira de os sacerdotes se aproximarem da "figura" do Tabernáculo deste trono era entrar no interior do véu. De que maneira chega-mos "com confiança" a este trono? Pela oração e fé, o que sugere que tempo e espaço não são barreiras na esfera celestial. O trono de Deus está onde está o suplicante. Pelo Espí-rito, o Pai e o Filho estão unidos. O desdobramento da exposição do autor indica forte-mente que, para o crente, o Santo dos Santos não é um estado futuro ou um lugar distan-te, mas um lugar permanente na companhia do Deus Trino e Uno no qual podemos entrar agora e no qual podemos viver. Observe:

  1. A arca refere-se às tábuas da lei; e a essência do novo concerto é a gravação desta lei em nosso coração (cf. Rm 8:2-4).
  2. Há também a vara que florescia e o vaso de maná, emblemas da habitação de Cristo e do fruto do Espírito, que são a norma característica da santidade cristã agora (Ef 3:16-20).
  3. Há também o assento de misericórdia e as asas protetoras da presença divina. Este lugar secreto com Deus pode se tornar o lar das nossas almas agora.
  4. O clímax de Hebreus é a afirmação de que temos "ousadia para entrar no Santu-ário" (v. 19), ou "plena confiança para a entrar no Santo dos Santos" (NVI). Vincent diz: "Lit. para a entrada no Santo dos Santos [...] Eisodos no NT habitualmente significa o ato de entrar"."
  5. Visto que o peso da evidência indica que "ousadia" é nosso direito adquirido para a entrada imediata, devemos entender cheguemo-nos neste contexto. Não seria muito razoável que a entrada confiante realçada no versículo 19 fosse reduzida a uma aborda-gem respeitosa e esperançosa, como seria o caso se um futuro céu fosse o Santo dos Santos. Além disso, o grego não sugere essa hesitação. A palavra proserchometha, "cheguemo-nos", é exatamente a mesma usada em 4.16: "Cheguemo-nos, pois, com confi-ança ao trono da graça". Este trono fica simbolicamente além do véu, não do lado de fora; e não devemos meramente nos "aproximar", parando esperançosamente a uma certa distância, mas "chegar-nos" (veja também 7.15; 12.18, 22).

Há motivo suficiente para acreditar que a exortação cheguemo-nos é um clamor urgente para entrar imediatamente nesse relacionamento íntimo com Deus e nesse esta-do de retidão e santidade interior que não era a norma do antigo concerto, mas que agora está disponível livremente para todos os adoradores qualificados. É isto que constitui a realização pessoal e experimental do cerne do novo concerto. O apelo perderia a sua verdadeira urgência se a verdadeira intenção se resumisse a uma mera contemplação do céu. Para entendermos de maneira correta o tom de urgência é necessário observar sua conexão com um apelo semelhante em 4.11: "Procuremos, pois, entrar naquele repouso, para que ninguém caia no mesmo exemplo de desobediência.""

D. As OBRIGAÇÕES DO SANTO DOS SANTOS 10:23-25

Enquanto o sumo sacerdote judeu "se achegava" somente uma vez ao ano, e nunca com "ousadia", é um privilégio para os crentes habitarem no Santo dos Santos. Mas não é um privilégio sem exigências, e não é uma "experiência" definitiva e perfeita. Seus termos precisam ser mantidos e suas obrigações cumpridas. (Observe o esboço homilético dos itens 1, 2 e 3.)

  1. Uma Confissão Resoluta (10,23)

Ao sermos exortados para que retenhamos firmes a confissão da nossa espe-rança, somos lembrados que uma identificação aberta e pública com o plano de Deus em Cristo nunca deve ser renunciada. O tempo presente sugere a necessidade de continuar a expressarmos a nossa fé, sem nos tornarmos apologéticos ou hesitantes. Não podemos esquecer que as pessoas precisam ser influenciadas pela nossa firmeza e constância. Além disso, a manutenção da nossa própria vitória está em jogo. Quando honramos a Deus ao afirmar a nossa confiança em sua integridade, Ele nos honra ao aprofundar a nossa segurança.

A palavra costumeira na epístola para "fé" é pistis , mas a palavra usada aqui é elpis, que significa "esperança". De acordo com Thayer, esta palavra era o equivalente na LXX da palavra hebraica "confiança", e no NT chegou a ter o sentido cristão de "uma expecta-tiva alegre e confiante na salvação eterna".' A fé necessária para entrar no Santo dos Santos (v. 22) pode ser entendida como a fé de apropriação, enquanto elpis é a fé de expectativa ou esperança. A promessa, a do novo concerto, é cumprida à medida que a apropriação se torna realização. Mas ainda havia muita coisa não realizada. A promessa da Segunda Vinda (9,28) ainda estava para se cumprir. Eles precisavam continuar con-fessando a confiança nessa promessa específica — porque fiel é o que prometeu.

  1. Uma Provocação Contínua (10,24)

O verdadeiro Santo dos Santos, desfrutado agora pela fé, envolve uma certa respon-sabilidade coletiva e social. Os sacerdotes antigos nunca entravam em grupos ou em dois, mas sempre sozinhos. É no isolamento solitário, com Deus do lado de dentro e o mundo do lado de fora, que somos completamente santificados. Somos santificados como indivíduos, e no Santo dos Santos aprendemos a encontrar o sustento para a nossa alma em Deus, não nas pessoas. Todavia, essa dependência em Deus não pretende fomentar um distanciamento dos nossos irmãos. Há um individualismo moral importante, que faz parte da essência da verdadeira santidade; mas o tipo de individualismo que é desatencioso, e não pode trabalhar com outros, não é apenas uma caricatura, mas uma falsidade. Além da nossa inabalável confissão de fé, consideremo-nos (tempo presente — continuar considerando) uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras (24). Vamos nos conhecer mutuamente com o propósito de inspirar e estimu-lar amor e boas obras. Quando provocamos tristeza, raiva e desânimo um no outro, como a negligência de boas obras, é porque não mostramos consideração suficiente. Fomos descuidados em vez de atenciosos. Não demos atenção devida às necessidades do outro e à fineza da nossa forma de agir. É impressionante observar a maneira em que alguns cristãos inspiram seus irmãos para fazer o melhor e fazer sempre mais, enquanto outros mantêm as pessoas ao seu redor em um estado quase constante de irritação e obstina-ção. Na verdade, o cristão santificado deveria mostrar esta consideração agora, porque ele está num estado de graça, em que pode realmente esquecer-se de si mesmo e mostrar interesse e preocupação pelos outros.

3. Uma Prática Constante (10,25)

A esta exortação de consideração mútua constante o autor acrescenta: não deixan-do a nossa congregação. A preservação fiel desta comunhão que pode desenvolver-se somente na adoração coletiva é um dos meios de "estimular" um ao outro. Portanto, devemos prestar atenção à graça regularmente, se por nenhuma outra razão, ao menos por "consideração" pelos outros. Mas esta fidelidade é também uma das "boas obras" às quais devemos encorajá-los — e, certamente, não há um meio melhor de fazê-lo do que pelo exemplo. O triste reconhecimento: como é costume de alguns sugere que alguns desses cristãos hebreus não achavam necessário participar dos cultos da igreja. Isto pode ter sido motivado por uma piedade falsa, que supunha que a adoração solitária era melhor; ou uma presunção religiosa, que achava que a necessidade para a adoração coletiva era coisa do passado; ou um declínio do fervor espiritual, que resultou em uma indiferença crescente. Mas, independentemente do motivo, a negligência no que diz res-peito à freqüência nas reuniões pode ser fatal, tanto para a nossa influência quanto para a nossa própria alma. A entrada no Santo dos Santos não anula nossa necessidade da igreja, nem nos garante privilégios especiais que nos isentam das nossas obrigações coletivas. A prática de se reunir regularmente não é dispensável, mas indispensável para a santidade.

Somente ao nos reunirmos podemos cumprir o dever positivo contido na expressão admoestando-nos uns aos outros. A palavra parakaleo, "exortar", tem muitos sinônimos: convidar a vir, chamar, invocar, admoestar, persuadir, rogar, implorar, enco-rajar e consolar. Que ministério gracioso e multiforme! Não somos chamados para ir à igreja para criticar, raramente para repreender e sempre para encorajar. Do púlpito deveria vir esta nota confortadora e encorajadora; e esta deveria ser a nota do nosso testemunho público e saudação pessoal. Para isso não precisamos de uma "licença para exortar!".

Esta preocupação afável e fiel de uns para com os outros aumenta à medida que contemplamos a Segunda Vinda: e tanto mais quanto vedes que se vai aproximan-do aquele Dia. Quanto mais crermos que a sua vinda está próxima, maior é a nossa responsabilidade de um para com o outro. A apostasia dos nossos dias deveria nos alertar contra a negligência e relaxamento tanto em nós como em nossos irmãos.

SEÇÃO IV

A NOSSA CONFISSÃO DE FÉ É DEFINITIVA

Hebreus 10:26-13.25

A. A ALTERNATIVA PARA A FÉ, 10:26-39

A tríplice exortação do parágrafo anterior é o clímax da epístola, visto que a exposi-ção doutrinária foi sendo desenvolvida até este ponto culminante. A partir daqui as im-plicações e obrigações práticas e pessoais são realçadas para os leitores. O caminho de Cristo é, no presente, um caminho de fé, em contraste com o culto visível e colorido do passado, com seu apelo ao sentimento, e o Reino visível e concreto do futuro. Esse cami-nho de fé é um intervalo entre uma visão do passado (que apenas atormenta) e uma visão do futuro (que consumirá tudo). Mas o caminho de fé, se aceito plenamente, será inteiramente satisfatório, já que traz bênçãos espirituais imediatas no Santo dos Santos, e estimula a fé para o Dia que se aproxima (v. 25).

1. Devoção ou Desastre (10:26-31)

As exortações sérias de "chegar-se", de "reter firme" e de "estimular" um ao outro no amor, e de fazê-lo com um fervor acelerado à medida que vemos "se aproximando aquele Dia", se não obedecidas, terão conseqüências horripilantes. Porque, se pecarmos vo-luntariamente (deliberadamente), depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados (26). Deus não tem outro meio de expiação de reserva, para o benefício daqueles que escolheram rejeitar a Cristo. Os sacrifícios levíticos são obsoletos e já não são mais aceitáveis. O sacrifício de Cristo não será repetido, e não há um terceiro caminho para o céu. E todas as religiões estão descar-tadas, como ocorre com toda forma de dádivas humanistas culturais ou rituais. Nenhum substituto do sacrifício de Cristo tem algum valor. O pecado propositado contra o qual somos advertidos é uma falha contra todas as obrigações de discipulado depois de conhe-cermos a verdade do novo concerto e a salvação em Cristo. Quem pensa que existe um substituto para o sacrifício de Cristo entende que Cristo é apenas um caminho e não o único caminho, que podemos encontrar outra cobertura para o nosso pecado, e que a nossa falha em obedecer às admoestações dos versículos 22:25 realmente não importam.

Mas isto é impossível. A única coisa remanescente, i.e., "agora deixada", é uma cer-ta expectação horrível de juízo e ardor de fogo, que há de devorar os adversá-rios (27). Esta é uma expectativa certa e definitiva do julgamento apavorante e ardente da ira de Deus. "Quando Deus prepara um martelo, ele não será feito de seda". No Egito houve um lamento à meia-noite em cada lar que havia desprezado o sangue. Mais tarde, a pena de morte se tornou inevitável quando alguém desprezava a lei de Moisés. Deus anulou esta pena por meio de Cristo (7.18), mas o homem não tinha o direito de fazê-lo, e aqueles que tentaram fazê-lo, seguindo "outros deuses", eram apedrejados "até que morram" (Dt 17:1-7), totalmente sem misericórdia (28). Se a rejeição a Moisés e sua lei era tão séria, de quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aque-le que apostata de Cristo? (29). Visto que o autor aos Hebreus tem mostrado de forma tão convincente e cabal a infinita superioridade de Cristo e seus atos, ele desafia os leitores a chegar à conclusão por conta própria. Se eles refletirem de maneira sóbria, saberão que ex-cristãos, para quem foi realizado tanto mais, e que tem tanto mais em jogo, merecerão um castigo muito pior do que uma rebelião contra Moisés, visto que Cristo é mais digno de lealdade do que Moisés.'

Esse merecimento de castigo é visto na sua verdadeira magnitude quando reconhe-cemos o que o apóstata fez. Em primeiro lugar, ele pisou o Filho de Deus (29). Esta é uma figura de extremo escárnio. Nós pisoteamos o que consideramos sem importância. O apóstata se une a este mundo para pisar não somente Jesus de Nazaré (como talvez esteja pensando), não somente o Homem da Galiléia (como também pode estar supondo), mas o eterno Filho de Deus. Em segundo lugar, ele profanou o sangue do testamento, com que foi santificado. A KJV acrescenta: "uma coisa profana", que traz a idéia de comum e ordinário, ou seja, não melhor do que qualquer outro sangue. Este Sangue do novo concerto, por meio do qual havíamos sido feitos santos no passado, é agora negado. "Como caíram os valentes!" (2 Sm 1.19). Podemos despencar da eminência espiritual mais elevada até profundezas incríveis. Mas, quer apóstatas ou ainda pagãos, quer pre-gadores ou teólogos que declaram que o sangue de Jesus não era diferente em seu valor eterno e poder salvador do sangue de qualquer outro homem são culpados deste sacrilé-gio. Em terceiro lugar, o apóstata fez agravo ao Espírito da graça. Ele "insultou" (Phillips), "assim profanando" (NT Ampl.), o Espírito. A frase o Espírito da graça (to pneuma tes charitos) provavelmente não é um genitivo subjetivo, mas um genitivo objetivo, significando que é o Espírito que concede graça (NT Ampl.). Todo o mover interior do nosso espírito em direção a Deus por intermédio dos anos da graça antecedente, toda a liberação e purificação e poder da justificação e da santificação, toda alegria espiritual e renovação e ardor do favor divino e a capacitação divina são a obra miraculosa interior do Espírito Santo. Insultá-lo seria o mesmo que cometer suicídio (6.4; Mc 3:28-30).

Como o homem muda de maneira tão deplorável? Em primeiro lugar, pelo fracasso espiritual — fracasso em entrar no Santo dos Santos, em se firmar na sua profissão de fé, em estimular ao amor e às boas obras e em reunir-se para adoração e comunhão (vv. 19-25). Em seguida, a decadência doutrinária é o próximo passo inevitável. O intelecto segue o coração. Um coração alienado produzirá uma mente traiçoeira e desleal. Quando a alma é obscurecida pelo pecado, a mente ficará obscurecida pela confusão e incerteza. A apostasia incrível descrita no versículo 29 implica na negação da doutrina do Filho de Deus, da doutrina do Sangue santificador e da doutrina do Espírito da graça; pois o cristianismo é tanto doutrina como experiência. É fatal separar estes dois aspectos ou exaltar um em detrimento do outro. E é perigoso mexer com a "fé que uma vez foi dada aos santos" (Jd 3; também G11.23; 3.23; Fp 1:27). A apostasia completa nunca é esperada; ela gradualmente toma conta daquele que começa a apostatar em algum aspecto. Quando reduzimos o evan-gelho gradativamente, chegará um momento em que não sobrará muita coisa dele.

A mortalidade desse tipo de pecado precisa ser claramente vista por estes cristãos hebreus, Porque bem conhecemos aquele que disse: Minha é a vingança, eu darei a recompensa, diz o Senhor (Dt 32:25). E outra vez: O Senhor julgará o seu povo (30; Dt 32:36; SI 135.4). Eles estão lidando com o Deus das suas Escrituras, o Deus em quem professam crer. Além disso, eles alegam ser seu povo, que os deixa totalmente sem desculpas. Então vem uma exclamação solene: Horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo (31), i.e., um julgamento adverso. Não haverá escape das mãos de Deus nem apelo para instâncias superiores. O Deus cujas mãos conduziram os filhos de Israel no deserto (8.9), que estendeu suas mãos diariamente "a um povo rebelde e contradizente" (Rm 10:21), cuja mão "não está encolhida, para que não possa salvar" (Is 59:1), humilhará, por estas mesmas mãos, o orgulhoso, e desarraigará o poderoso e expulsará o ímpio da sua santa presença para a escuridão eterna. A ira de Deus é sua repugnância eterna e santa do pecado. Seu amor proveu um escape (salvação) do pecado e, portanto, um escape da ira. Se este escape é rejeitado, não há outro: a ira precisa esgotar-se. O amor pode oferecer o Calvário, mas não pode alterar a separação entre a santidade e o pecado. Se Deus não pode alcançar-nos por meio do Calvário, será que nos salvará pela força? Não. Se não formos salvos pelas mãos furadas pelos pregos, não poderemos ser salvos da mão com a espada desembainhada. "Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus" (Rm 11:22).

2. Lembre-se da Firmeza Passada (10:32-34)

O tom muda abruptamente da advertência severa para um apelo pessoal, baseado em uma recordação nostálgica de dias melhores: Lembrai-vos, porém, dos dias pas-sados, em que, depois de serdes iluminados, suportastes grande combate de aflições (32). Seguindo sua iluminação espiritual, que incluía uma confissão aberta de Cristo, eles foram amargamente contestados por inimigos demoníacos e humanos. Suportastes significa que não somente sofreram essa provação, mas a sofreram pacien-temente e saíram vitoriosos. Esses sofrimentos eram pessoais e vicários. Eles eram, às vezes, publicamente "expostos a insultos e tribulações" (NVI), e em outros momentos compartilhavam experiências semelhantes com seus companheiros cristãos: "fizeram-se solidários com os que assim foram tratados" (v. 33, NVI). Eles, literalmente, carregavam o fardo um do outro e prestavam apoio e encorajamento mútuo. Eles se compadeciam (sofriam com, demonstravam simpatia) especificamente com aqueles que estavam en-carcerados devido à sua fé (v. 34).2' Embora eles mesmos não tivessem sido lançados na prisão, seus bens materiais haviam sido saqueados e confiscados. Mas o seu fervor espiritual era tão grande que com gozo permitiam esta perda, sabendo que, em vós mes-mos, tendes nos céus uma possessão melhor e permanente (34; Mt 6:19-20). Sua segurança interior pelas realidades espirituais era forte o suficiente para desfazer-se destes vínculos mundanos. Quando nosso único tesouro está no "aqui e agora", e nossa fé no futuro é insegura, não conseguimos nos alegrar quando a perseguição se apodera de nós. Eles não se regozijavam porque seus haviam sido tomados, mas porque seus bens materiais não constituíam sua verdadeira riqueza; isto estava reservado para aqueles que estavam em perfeita segurança, imaculados pelo tempo e intocados pelos opressores.

Mas, evidentemente a situação agora havia sido atenuada. Em vez de prosperar espiritualmente como era o caso das igrejas palestinas (At 9:31), sua prosperidade foi acompanhada por um declínio espiritual. O autor espera que uma recordação desses dias melhores do passado, quando a sua fé custava mais, mas a sua comunhão era mais íntima e suas almas mais radiantes, desperte um avivamento espiritual.

3. O Caminho da Fé não é Opcional (10:35-39)

Em vista das
a) conseqüências terríveis da apostasia e b) dos triunfos da fé no pas-sado, não é razoável desistir agora. Não rejeiteis, pois, a vossa confiança (35). Con-fiança (parresian) é a mesma palavra que foi traduzida por "ousadia" no versículo 19 (cf. também 3.6; 4.16). Sua ousadia passada em confissão leal de Jesus e sua ousadia dada por Deus para viver no Santo dos Santos não deveria ser abandonada por vantagens sociais ou temporais. Nada neste mundo pode ser igualado ao grande e avultado galardão (no mundo vindouro) que pertence à sua ousada fidelidade. Deus vai compensar: Por-que necessitais de paciência (perseverança; cf. 12.1), para que, depois de haverdes feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa (36). A vontade de Deus que deve ser feita (tempo aoristo) é explicada nos versículos 19:25. Em vez de retroceder, eles deveriam avançar com ousadia para dentro do Santo dos Santos e perseverar nisso. No Santo dos Santos, experimentarão por fé o cumprimento de "melhores promessas" (8,6) com relação ao novo concerto, e desfrutarão completa renovação pela lei gravada no coração. Somente estes crentes receberão o cumprimento desta outra promessa do retor-no de Jesus (9.28; Jo 14:1-3; et al.). Fica claro que a obediência em relação ao Santo dos Santos é indispensável se alguém quiser qualificar-se para encontrar o Senhor.'

Que a promessa agora em mente trata-se da vinda do Senhor é ao menos sugerido no seguinte versículo: Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de vir virá e não tardará (37).4 Esta aplicação harmoniza com o versículo 25 e com a segunda parte da citação: Mas o justo (meu justo) viverá da fé; e, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele (38).5 Apesar da certeza, expressa em termos de proximida-de, os cristãos devem andar "por fé e não por vista" (2 Co 5.7), enquanto aguardam a vinda de Cristo. Independentemente dos privilégios preciosos e empíricos que o Santo dos Santos possa apresentar, a vida santa continua sendo uma vida de fé. As glórias futuras da redenção em Cristo continuam futuras e, portanto, invisíveis. Para pessoas de carne e osso, esta invisibilidade é um teste constante, porque a terra presente, por contraste, é absolutamente visível e próxima. É fácil "retrair-se" (Phillips) de uma vida que em tantos momentos rejeita uma terra que pode ser vista para qualificar-se para um mundo que não pode ser visto.' Mas Deus não tem prazer naquele que recuar, porque esta é a ação da mentalidade mundana e da descrença.

A fé acredita na realidade do invisível, no valor maior do que é espiritual e no Deus que prometeu que em Cristo o invisível se tornará visível e o espiritual se tornará concreto. É este tipo de fé que torna a comunhão no Espírito possível. De forma determinada e esperan-çosa, o autor admite a unidade resoluta deles com ele: Nós, porém, não somos daqueles que se retiram para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma (39). Não fazemos parte dos hipócritas ou daqueles que "se afastam secretamente" (Robertson). Isto seria às custas da nossa alma eterna. Somente aqueles que crêem (pisteos), i.e., aqueles que fazem parte dos crentes (genitivo), vão finalmente ser salvos. Claramente, de acordo com esta passagem, não podemos ser apóstatas e crentes ao mesmo tempo.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
*

10.1 sombra dos bens vindouros. Os "bens" eram reservados para o futuro nos tempos da lei mas agora, com o advento de Cristo, estão presentes (9.11, nota).

tornar perfeitos. Os adoradores não podiam ser "purificados uma vez por todas" (v. 2). A lei não podia remover a sua culpa e nem lhes dar acesso a Deus (7.11,19; 9.9).

* 10:2 Os sacrifícios eram repetidos dia após dia, demonstrando que eles não providenciariam nenhuma solução duradoura para o problema do pecado.

* 10.3 recordação de pecados. Os sacrifícios do Antigo Testamento foram um testemunho público diante de Deus e da humanidade, que o povo era ainda pecador (Nm 5:15). Na nova aliança, os pecados jamais serão lembrados (8.12; 10.17).

* 10:4 A ineficácia dos sacrifícios do Antigo Testamento é nitidamente revelada em textos tais como 1Sm 15:22; Is 1:10-17; Am 5:21-24; Mq 6:6-8. A lei ficou frustrada pelo pecado do povo (8.8-12; Rm 8:3,4).

*

10.5-10 Sl 40:6-8 é interpretado para indicar a substituição do sistema vetero-testamentário do sacrifício de animais pela obediência e morte expiatória de Cristo.

* 10.5 corpo me formaste. O texto hebraico de Sl 40:6 diz: "abriste os meus ouvidos" (conforme Is 50:5). Neste versículo, Hebreus segue a Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento), que fala da prontidão da pessoa inteira (corpo) e não apenas de uma parte representativa (ouvidos). O "corpo" preparado é a humanidade que Cristo assumiu a fim de prestar uma plena obediência ao Pai (2.14; 5.8).

* 10.7 rolo do livro. Em última análise, todo o Antigo Testamento, cuja mensagem é Cristo (Lc 24:27,45-47).

* 10.8 Sacrifícios e ofertas... holocaustos e oblações pelo pecado. Estes termos resumem todo o sistema de sacrifícios levíticos. Em contraposição a tudo isso (chamado, "o primeiro" no v. 9), Cristo tem um outro sacrifício ("o segundo"). Embora instituído na lei por Deus (2.2; 8.9; 12:18-21,25) o sistema levítico não foi o meio ordenado por Deus para remover definitivamente o pecado do povo.

*

10.9 fazer... a tua vontade. Ele seria obediente através do sofrimento (2.10; 5.8), expiando o pecado através do sacrifício de seu próprio corpo (v. 10).

Remove o primeiro. Isto é, o sistema levítico dos sacrifícios do Antigo Testamento (8.13).

* 10.10 Nessa vontade. O propósito imutável de Deus, que Cristo voluntariamente cumpriu, trouxe salvação para nós (vs. 7,9 e notas).

temos sido santificados. Aqui, como também no v. 14, o assunto não é o processo da santificação (como em 12.14), antes, é a mudança definitiva em nosso status quando estamos unidos com Cristo pela fé e, desta maneira, somos separados da contaminação pecaminosa e qualificados para adorar a Deus. Em Hebreus, os termos: "purificação", "santificação" e "aperfeiçoado" são praticamente sinônimos.

* 10.11 todo sacerdote se apresenta, dia após dia. Os sacrifícios diários, de manhã e de tarde, à semelhança das ofertas anuais no Dia da Expiação, também advertem, através da sua repetição, que não podem tirar a culpa do pecado. Mais um contraste é introduzido (entre estar em pé e assentado), que simboliza a diferença entre o sacerdócio levítico e o sacerdócio de Cristo.

* 10.12 assentou-se. Em contraste com os sacerdotes levíticos, que ficaram de pé e cujo serviço não tem fim, Jesus "assentou-se à destra de Deus", como anunciado no Salmo 110:1 (1.3; conforme 1.13 8:1).

*

10.15 dá testemunho também o Espírito Santo. Em harmonia com outros livros do Novo Testamento, Hebreus afirma que o Espírito é o autor primário das Escrituras (3.7; 9.8; At 4:25). As duas citações de Jeremias 31 que seguem estabelecem o início (8,8) e o término do importante argumento desenvolvido deste texto.

* 10:16-17 As duas citações de Jeremias 31 demonstram que o sacrifício de Cristo, uma vez por todas, resulta, não apenas na transformação interior, ou santificação do crente (v. 16) mas também no perdão dos pecados, ou justificação (v. 17).

* 10.19 Tendo, pois, irmãos. O escritor coloca a sua própria pessoa no meio de seus leitores num renovado apelo para exercerem confiança ou ousadia quando se aproximam de Deus. Esta confiança não é fundamentada em qualquer mérito que talvez tenhamos, antes, na pessoa e obra do nosso grande sumo sacerdote que sabe "compadecer-se das nossas fraquezas" (4.15).

pelo sangue de Jesus. Não apenas Jesus, em nosso favor (9.24), mas nós mesmos também entramos no santuário celestial de Deus em plena dependência do sacrifício de Jesus.

* 10.20 pelo véu, isto é, pela sua carne. Numa surpreendente figura de linguagem, o autor identifica o véu do templo com o corpo de Jesus. No mesmo sentido em que o véu do templo foi rasgado a fim de dar entrada no Santo dos Santos (6.19; 9.3; Mt 27:51), assim também, o corpo de Cristo foi rasgado para que o seu sangue pudesse ser derramado a fim de abrir o caminho para o santuário celestial (v. 19). O paralelo é apenas figurativo e não deve ser forçado.

*

10.21 sobre a casa de Deus. Ver nota em 3.6.

* 10.22 aproximemo-nos. Ver nota em 4.16.

plena certeza de fé. O apelo para ter fé sugere o assunto do cap. 11.

tendo o coração purificado... e lavado o corpo. A purificação do interior da consciência que demonstra a superioridade da morte de Jesus sobre os sacrifícios da lei (9.13,14), é visivelmente simbolizado pelo batismo (Ef 5:26). No mesmo sentido em que o sumo sacerdote lavava o corpo a fim de se preparar para entrar no Santo dos Santos (Lv 16:4; Êx 29:4), assim também nós podemos agora entrar na presença de Deus como sacerdotes.

* 10.23 Guardemos firme a confissão da esperança. Noutro texto em Hebreus que menciona "a casa de Deus" (v. 21; conforme 3:1-14), há uma exortação idêntica para "guardarmos firme" (3.14), e uma confiança semelhante de que Cristo "é fiel" (conforme 3.5,6). Provavelmente "conservemos firmes a nossa confissão" (4,14) e, semelhantemente, "a confissão da esperança" (v. 23), se refere à ocasião do batismo (observe o termo "água" no v. 22) e a entrada na 1greja (v. 32).

* 10.24 Consideremo-nos... uns aos outros... estimularmos. O dever de encorajar uns aos outros pode ter a sua expressão nas reuniões da Igreja (v. 25). O "amor" completa uma tríade conhecida, com "fé" (v. 22) e "esperança" (v. 23). Parece que essa tríade tinha um papel importante no ensino da Igreja primitiva (1Co 13:13; Cl 1:4,5; 1Ts 1:3).

*

10.25 Não deixemos de congregar-nos. Os crentes tinham sido perseguidos duramente (vs. 32,34). O ato de congregar-se com outros fiéis é uma parte importante na vida cristã. Ver "A Igreja Local" em Ap 2:1.

o Dia se aproxima. O dia da Segunda Vinda de Jesus quando ele retornará trazendo salvação para aqueles que nele esperam (9.28; 12.26,27).

* 10.26 deliberadamente em pecado. Os cristãos que dizem não ter pecado estão iludindo a si mesmos (1Jo 1:8), e aqueles que reconhecem os seus pecados não devem desesperar da graça (4.16; 1Jo 2:1,2). Aqui, o pecado deliberado é o total abandono da fé em Cristo, calcando o Filho de Deus, desprezando o sangue sacrificial como algo imundo e zombando do gracioso Espírito de Deus (6.6, nota; 10.29). A seriedade desta acusação formal é indicada pelo caráter deliberado do pecado (conforme Lv 15:30) e pela medida de conhecimento ou esclarecimento que é recusada (conforme 6.4; 10.32).

não resta sacrifício pelos pecados. Deus já revogou o sistema levítico do sacrifício de animais (v. 9), e aqueles que abandonam a confissão de sua fé em Cristo não têm nenhum outro recurso para alcançar o perdão.

* 10.28 rejeitado a lei de Moisés. Isto é, apostatou de Deus a fim de servir aos ídolos (Dt 17:2-7).

* 10:29 Este argumento, a partir da lei como a premissa menor, para o evangelho, como a maior, também se encontra em 2.2,3. Se violar com desprezo a lei que foi dada por intermédio de Moisés, um servo (3.5), justificava a pena da morte, então o desprezo do Filho de Deus (1.2,3; 3.6; 6.6; 2Pe 2:1), de seu sangue sacrificial (9.20; conforme Êx 24:8; Mc 14:24), e do Espírito da graça, pelo qual Cristo ofereceu a si mesmo (9.14), merece a plenitude do "fogo vingador prestes a consumir os adversários" (v. 27).

*

10.30 O Senhor julgará o seu povo. As duas citações do cântico de Moisés (Dt 32:35,36) mostram que Deus está pronto para julgar de acordo com a sua aliança, discriminando entre aqueles que são verdadeiramente dele e os apóstatas (conforme 1Pe 4:17).

* 10:31 Uma conclusão cabível à grave advertência neste trecho.

* 10.32-39 Como em 6:9-12, o escritor equilibra a sua severa advertência com uma lembrança encorajadora de que os seus leitores já manifestaram os frutos da graça, especialmente através de seu apoio mútuo quando chegaram os primeiros sofrimentos.

* 10.32 sustentastes grande luta. Mesmo quando eram novos na fé, estes cristãos suportaram a perseguição.

*

10:33 Ultrajes públicos, imprisionamento, confiscação de bens (mas não o martírio, 12,4) foram algumas das formas de perseguição que os leitores padeceram no início. Estas podem refletir as condições quando o edito de Cláudio (49 d.C.) expulsou os judeus de Roma (Introdução: Data e Ocasião).

* 10.34 compadecestes... aceitastes com alegria. Os leitores ficariam encorajados ao lembrar-se da solidariedade e alegria que compartilharam, apesar da perseguição.

patrimônio superior e durável. A cidade celestial e a pátria de Deus (11.10,16; 12.22), que não podem ser abaladas pelo cataclismo que destruirá o atual sistema de criação (12.27,28). Em comparação com esta eterna herança (9.15), os bens perdidos por amor a Cristo não têm nenhum valor.

* 10.35 grande galardão. Semelhante a Moisés, devemos fixar os nossos olhos no galardão vindouro (11.26).

* 10.36 feito a vontade de Deus. As suas leis estão gravadas em seus corações (8.10; 10.16), assim, eles seguem nos passos de Jesus, que veio para fazer a vontade de Deus (vs. 9,10; 13.21).

alcanceis a promessa. Ver nota em 6.12.

*

10:37-38 Três elementos de Hc 2:4 serão exemplificados na base das vidas de pessoas de fé no Antigo Testamento: (a) A fé fixa a sua esperança naquele que está para vir, aguardando a sua manifestação no futuro (11.1,7,10,13 20:22-27); (b) A fé aceita o veredito de Deus quanto à justiça (11.4,7; 12,23) (c) A fé não retrocede diante do sofrimento (11.24-26, 35-38).

*

10:39 A substância deste argumento é semelhante àquele de 6.9,10. Aqui, o escritor inclui a si mesmo, dizendo "nós" em vez de "vós".


Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10:3 Quando o povo se reunia para o sacrifício no dia da expiação, lhe recordava seus pecados e voltava a sentir-se culpado outra vez. O que mais precisava era perdão; o perdão permanente e poderoso que anula o pecado e que vem de Cristo. Uma vez que confessamos nosso pecado, não temos que voltar a pensar nele. Deus nos perdoou e o pecado deixou que existir (veja-se 1Jo 1:9).

10:4 Os sacrifícios de animais não puderam tirar o pecado; unicamente o tirou da vista até que Jesucristo veio para tirar o de forma permanente. De que modo, então, foram perdoadas as pessoas da época do Antigo Testamento? devido a que os crentes do Antigo Testamento seguiram os mandatos de Deus de oferecer sacrifício, O por graça os perdoava quando, pela fé, ofereciam o sacrifício. Mas esse ato anunciava o perfeito sacrifício de Cristo. O caminho de Cristo foi superior ao do Antigo Testamento porque o velho caminho só anunciava o que Cristo faria para tirar nossos pecados.

10.5-10 Esta alusão não se cita em nenhum outro livro do Novo Testamento. Entretanto, é um ensino fundamental do Antigo Testamento que Deus requer obediência e coração puro, não uma conformidade vazia ao sistema expiatório (veja-a tabela no Oseas 7). O escritor de Hebreus aplicou a Cristo as palavras do salmista no Sl 40:6-8. Cristo deveu oferecer seu corpo na cruz por nós como um sacrifício completo, aceitável ante Deus. As boas novas e a maneira de viver para agradar a Deus não é por guardar as leis ou por nos abster do pecado. É por ir ao com fé para ser perdoados e logo segui-lo obedientemente com amor.

10.5-10 O custoso sacrifício da vida de um animal deixava na mente do pecador a seriedade de seu pecado diante de Deus. devido a que Jesucristo derramou seu próprio sangue por nós, seu sacrifício é muitíssimo maior que qualquer outra oferenda do Antigo Testamento. Ao olhar o dom inapreciável que nos deu, devemos lhe responder com devoção e serviço.

10:9 Deixar de lado o primeiro sistema em favor de um muito mais favorável significa abandonar o sistema expiatório da lei cerimoniosa; não deve entender-se como eliminar a lei moral de Deus (os dez mandamentos). A lei cerimoniosa preparou às pessoas para a vinda de Cristo. Com a morte e ressurreição de Cristo, aquele sistema já não foi necessário. Por meio de Cristo podemos cumprir a lei moral na medida que lhe permitamos viver em nós.

10.11, 12 A obra de Cristo contrasta com o trabalho dos sacerdotes judeus. O trabalho dos sacerdotes nunca se acabava; sempre deviam estar de pé e oferecer sacrifícios. O sacrifício de Cristo (o morrer em nosso lugar) acabou-se e portanto O se sentou. Os sacerdotes repetiam o sacrifício vez detrás vez; Cristo se imolou uma vez e para sempre. O sistema expiatório não podia tirar por completo o pecado; o sacrifício de Cristo nos limpa eficazmente.

10:12 Se os leitores judeus deste livro estavam em perigo de que voltassem para sistema judeu antigo, seria dizer que o sacrifício de Cristo não era suficiente para perdoar seus pecados. Acrescentar algo a seu sacrifício ou tirar algo dele é negar sua validez. Qualquer sistema que pretenda ganhar a aprovação de Deus mediante boas obras essencialmente rechaça o significado da morte de Cristo e nega a obra do Espírito Santo. Esteja preparado no caso de alguém lhe diz que o sacrifício de Cristo é incompleto ou que se necessita algo mais para que você possa ser aceito diante de Deus. Quando acreditam em Cristo, O nos justifica ante Deus. Nossa relação de amor nos conduz a segui-lo em obediência a sua vontade e em serviço. O se agrada de nosso serviço, mas não podemos ser salvos pelas boas obras.

10:14 Nos fez perfeitos, mas também nos está santificando. Mediante sua morte e ressurreição, Cristo fez perfeitos aos crentes uma vez e para sempre, ante os olhos de Deus. Ao mesmo tempo, está-os santificando (progressivamente limpos e apartados para seu uso especial) em sua peregrinação diária aqui. Não devesse nos surpreender, nos envergonhar nem nos escandalizar o fato de que ainda precisemos crescer. Deus não terminou ainda sua obra em nós. Podemos estimular este processo de crescimento ao aprovar os valores das Escrituras em todas as esferas de nossa vida, e ao aceitar a disciplina e guia que Cristo nos proporciona, e ao lhe dar o controle de nossos desejos e objetivos.

10:17 O escritor conclui seu argumento com a afirmação categórica de que Cristo nunca mais recordará nossos pecados. O perdoa por completo e não é necessário confessar reiteradamente nossos pecados passados. Como crentes, podemos ter a certeza de que nossos pecados, os que confessamos e abandonamos, foram perdoados e esquecidos.

10:19 O Lugar Muito santo do templo ficava oculto da vista por um véu (10.20). Só o supremo sacerdote podia entrar nessa habitação Santa, e o fazia uma só vez ao ano no dia da expiação, quando oferecia sacrifícios pelos pecados da nação. Mas a morte do Jesucristo tirou o véu, e todos os crentes podem entrar na presença de Deus em todo momento (veja-se também 6.19, 20).

10.22-25 Estes são alguns dos privilégios que acompanham a nossa vida nova em Cristo: (1) temos acesso pessoal a Deus por meio de Cristo e podemos nos aproximar do sem um sistema complicado (10.22); (2) podemos crescer na fé, vencer as dúvidas e os interrogantes e aprofundar nossa relação com Deus (10.23); (3) podemos desfrutar de do estímulo de outros (10.24); (4) podemos adorar juntos (10.25).

10:25 O não assistir às reuniões cristãs é perder o estímulo e a ajuda de outros cristãos. Reunimo-nos para anunciar nossa fé e nos fortalecer os uns aos outros no Senhor. Ao nos aproximar do fim dos tempos e ao estar próximo o "dia" em que Cristo voltará, confrontaremos problemas espirituais, tribulações e inclusive perseguição. Força anticristianas crescerão em intensidade. As dificuldades nunca devessem ser desculpas para não nos congregar. Em troca, à medida que surgem as dificuldades, devemos fazer um maior esforço por ser fiéis na assistência.

10:26 Quando deliberadamente se rechaça a oferta de salvação de Cristo, rechaça-se o dom mais precioso de Deus. passa por cima se a direção do Espírito Santo, a de quem nos comunica o amor salvador de Deus. Esta advertência fez aos cristãos judeus que se sentiam tentados a rechaçar a Cristo pelo judaísmo, mas é pertinente para qualquer que rechaça a Cristo por outra religião ou que, tendo entendido a obra expiatória de Cristo, com toda intenção lhe dá as costas (vejam-se também Nu 15:30-31 e Mc 3:28-30). O assunto é que não há outro sacrifício aceitável pelo pecado além da morte de Cristo na cruz. Se alguém a propósito rechaçar o sacrifício de Cristo logo depois de ter entendido com claridade o ensino do evangelho, não tem esperança alguma de salvação porque Deus não há provido outro nomeie sob o céu pelo qual possamos ser salvos (veja-se At 4:12).

10:31 Este julgamento é para os que rechaçaram a misericórdia de Deus. Para os que aceitam o amor de Cristo e recebem sua salvação, o julgamento vindouro não é motivo de preocupação. Ao ter sido salvos mediante sua graça, não têm nada que temer (veja-se 1Jo 4:18).

10.32-36 Hebreus anima aos crentes a perseverar em sua fé e conduta cristã em meio da perseguição e das pressões. Pelo general não pensamos que o sofrimento seja bom para nós, mas pode edificar nosso caráter e nossa paciência. Durante tempos de grandes prova, podemos sentir a presença de Deus com claridade e encontrar ajuda de crentes que nunca tivéssemos pensado que nos ajudariam. O saber que Jesucristo está conosco em nosso sofrimento, e o esperar sua próxima volta para pôr fim a toda dor, ajuda-nos a crescer em nossa fé e em nossa relação com O (veja-se Rm 5:3-5).

10.35-38 O escritor anima a seus leitores a não abandonar a fé em tempos de perseguição, a não ser a demonstrar mediante a paciência que essa fé é verdadeira. A fé significa depender do que Cristo tem feito por nós no passado, mas também significa esperar o que fará em nosso favor no presente e no futuro (vejam-se Rm 8:12-25; Gl 3:10-13).


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
III. CRISTO JESUS ​​superior aos sacrifícios levíticos (He 10:1)

1 Porque a lei, tendo a sombra das boas coisas para vir, e não a imagem exata das coisas, não pode nunca, o ano mesmos sacrifícios por ano, o que eles oferecem continuamente, aperfeiçoar os que se chegam a Dt 2:1 ). Como mais uma prova de sua invalidez, o escritor afirma que teve os adoradores sidolimpos de sua culpa pelos sacrifícios levíticos, eles não teriam tido mais consciência de pecado e, consequentemente, não teria havido mais nenhuma necessidade da repetição dos sacrifícios.

Mais uma vez, para citar Barclay:

Agora uma coisa eficaz não precisa ser feito novamente; que é feito e o efeito é produzido, e não há necessidade de repetição. O próprio fato de a repetição diária e anual desses sacrifícios é a prova final de que eles estão não purificar a alma dos homens, e que eles estão não dando acesso total e ininterrupta a Deus. Na verdade nosso escritor vai mais longe: ele diz que tudo o que eles são é um lembrete do pecado . Assim, longe de purificação de um homem do seu pecado, tudo o que eles fazem é lembrá-lo de que ele não é purificado e que seus pecados ainda estão de pé entre ele e Deus.

Uma coisa é final. Os sacrifícios de sangue da lei levítico nunca pode tirar o pecado (v. He 10:4 ), para não falar da perfeição do crente na graça de Deus (v. He 10:1)

5 Pelo que, entrando no mundo, diz:

Sacrifício e oferta não quiseste,

Mas a fizeste corpo me preparaste;

6 Em holocaustos e sacrifícios

para não tivestes prazer:

7 Então eu disse: Eis-me aqui

(No rolo do livro está escrito de mim)

Para fazer a tua vontade, ó Deus.

8 Tendo dito acima: Sacrifício e ofertas e holocaustos e sacrifícios pelo pecado não quiseste, nem te agradaram aí (os quais se oferecem segundo a lei), 9 , em seguida, tem ele disse: Eis que eu venho para fazer a tua vontade. Ele tira o primeiro, para que ele possa estabelecer o segundo. 10 Por que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. 11 E cada sacerdote, de fato permanece dia após dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios , o que nunca podem tirar os pecados; 12 mas, quando ofereceu um único sacrifício pelos pecados para sempre, assentou-se à direita de Deus; 13 diante esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus Pv 14:1 Porque pela uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. 15 E o Espírito Santo também dá testemunho para nós; para depois ele disse,

16 Esta é a aliança que farei com eles

Depois daqueles dias, diz o Senhor:

Porei as minhas leis em seus corações,

E sobre a sua mente também as escreverei;

disse então ,

17 E os seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais.

18 Ora, onde há remissão destes, não há mais oferta pelo pecado.

Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados (v. He 10:14 ).

O autor demonstrou superioridade de Cristo aos anjos, aos profetas, aos grandes personagens hebreus da história que foram associados a redenção humana e às instituições religiosas variadas dos hebreus, incluindo a si mesmos e suas funções Dia da Expiação o grande sumo sacerdotes levitas. Ele revelou aos seus leitores a superioridade ea finalidade de realizações alta sacerdotal de Cristo na remissão dos pecados real, como defronte o fracasso das promessas sombrias de perdão sob a expiação levítico (He 9:14 ). Agora, no entanto, o crente é feito para ficar na transparência absoluta de sua natureza espiritual mais profunda, com todos os seus motivos e motivações expostas à luz brilhante da santidade envolvente da divindade na pessoa de Cristo Jesus. Na Sua Cruz Ele condenou o pecado-todo o pecado (conforme He 9:27 ). Portanto, quando em honestidade o crente possui suas imperfeições morais, eles são condenados sob o julgamento da santidade de Cristo revelou.

Para o autor de Hebreus, como também a todos os escritores do Novo Testamento, três coisas são sempre certo; ou seja, que o homem é um pecador perdido e requer um salvador; que não há salvação para o homem curto de Deus; e que Jesus Cristo é o Salvador adequada e só oferecida por Deus para o homem. A primeira proposição necessário nenhum argumento do escritor aos seus leitores. Nem nunca necessária argumentos ao homem em qualquer idade. Esse fato, ele sabe muito bem em seus momentos de sobriedade e honestas. A segunda proposição tem sido mais difícil para o pecador, homem orgulhoso para aceitar. Embora ele nunca tenha encontrado alguma maneira de salvar a si mesmo, ele ainda está tentando. Argumentos do autor para seus leitores têm sido suficientes para convencê-los, e deve ser suficiente para convencer todas as mentes honestas, que as ofertas imperfeitas de homem pecador não são aceitáveis ​​para o Deus perfeito e santo. As duas últimas proposições, especialmente se envolver o interesse e os esforços do escritor nesta seção.

Que o pecado chegou às próprias raízes da natureza moral do homem, não há qualquer evidência que indique. Talvez ninguém tenha visto isso mais claramente do que os teólogos católicos romanos. Romano Guardini afirma:

Cada homem é uma extensa, de profundo alcance mundo em que o bem eo mal existem lado a lado. Ele viaja uma longa estrada, ao longo do qual a direita e suplente de errado com o outro.

Este bem e do mal, este certo e errado, não pode ser claramente separados. Eles se entrelaçam em todos os pontos até as raízes mais profundas.

Além disso, estes teólogos católicos romanos têm claramente visto e têm como claramente a incapacidade do homem não santificado para permanecer na presença do Deus santo. Nesta problema Guardini diz:

Revelação promete que o homem um dia vai entrar na presença eterna de Deus. Através do contacto com Cristo, mediante a graça santificante e fé, a nova vida nasceu nele. ... Um momento importante foi alcançado na vida do crente [na experiência da morte], quando ele percebe que o que viria a seguir no futuro é realmente presente, quando sua consciência se estende para além da morte.

No entanto, nenhum mal pode entrar na presença de Deus, pois Deus é o Santo, o One Pure, o Justo. Não apenas pura e simplesmente, mas Ele também é a fonte de todo o bem, e odeia tudo mal, baixo, impuro, corrupto, e empurra-la dele. O crente deve se perguntar, então, se existe algum caminho que conduz a partir de si mesmo, como ele é, para Deus.

Infelizmente, esses teólogos católicos romanos têm outro ponto em comum com muitos teólogos protestantes. Enquanto eles vêem, como todos os homens inteligentes e honestos deve ver, que a alma dos redimidos deve ser feito santo, deve ser santificado, antes que ele possa entrar na presença do santo Deus (He 12:14 , He 10:10 ). O escritor diz respeito Sl 40:1. ; Mc 14:56 ; Lc 22:42 ; Jo 10:15 ). Era necessário Sua unir o divino com a natureza humana com o propósito de Deus tornando-se homem (conforme Jo 1:14 ). Era necessário Sua tentação como homem (He 4:15 ). Era necessário Seu sacrifício expiatório na cruz (v. He 10:10 ). Por fim, foi necessário a Sua vitória sobre a morte ressurreição (conforme Ap 1:18 ).

Obediência, no entanto, foi o cerne do ministério expiatório de Cristo. Enquanto era a vontade do Pai que Ele morrer, no entanto, era Cristo quem quis fazer a vontade do Pai (vv. He 10:7 , He 10:9 ). A obediência à vontade de Deus sempre foi o único sacrifício verdadeiro e aceitável. Os profetas tinham visto isso e repetidamente enfatizou ele. A obediência do homem, também, representou o pensamento mais nobre e maior justiça do Antigo Testamento. Foi a propósito da lei para disciplinar o homem e produzir a ele obediência (conforme 1Sm 15:22. ; Sl 50:14. ; Sl 51:16 , Sl 51:17 ; Dn 6:6 ; Mq 6:6. ).

Cristo tomou o corpo que Deus lhe deu e voluntariamente rendeu-lo para o sacrifício de morte na Cruz, em obediência ao que Ele sabia que Deus quis para a redenção dos homens. Esta foi a perfeita obediência que constituiu o sacrifício perfeito aceitável a Deus. E foi o sacrifício da obediência de Cristo que forneceu para a santificação do crente nEle. Sua vontade era pura e total em sua devoção ao Pai. Nele o crente se torna puro e aceitável para o Pai. Os sacrifícios como tipos e sombras foram intimados sobre Israel, mas, especificamente, não foram exigidos de Cristo. Cristo através de Sua obediência cumprida sacrifícios do Antigo Testamento e apresentado ao Pai o sacrifício que foi eficaz para todos os tempos.

Na verdade, é nesse exato ponto que a santificação é mais eficaz na produção de santidade, ou a totalidade, na experiência e na vida do crente. Não é a perfeição adâmica que a eficácia santificadora de Cristo produz no crente, nem é a perfeição física ou mental, para não falar da perfeição absoluta ou infalibilidade. Ele é a perfeição do amor que a graça de efeitos a obra de Cristo no crente. E o amor sempre produz o sacrifício aceitável de obediência. O perfeito amor purifica o motivo do crente e libera a sua vontade a uma perfeita obediência "intencional" a vontade do Pai, que é o sacrifício aceitável para o perfeito Deus (conforme Lc 10:25 ; Rm 12:1 ). Os imperfeitos, involuntários sacrifícios de animais que foram oferecidos à vontade dos sacerdotes para o povo houve sacrifícios em tudo, apenas porque, se não por outra razão, eles eram involuntário. Assim, foi necessário que eles, o imperfeito, ser removido para dar lugar para o sacrifício volitivo perfeita de Cristo. Nisto Ele foi superior aos sacrifícios levíticos.

O segundo fator na adequação da salvação de Cristo era a sua finalidade (vv. He 10:11-14 ). Mas ele, quando ele tinha oferecido um único sacrifício pelos pecados para sempre, assentou-se à destra de Deus (v. He 10:12 ). No versículo 11 , há quatro expressões que cumulativamente e forçosamente sugerem a ineficácia das ordenanças levíticas e sacrifícios. Eles são ditas a respeito das funções dos sacerdotes, ou seja, se levanta a cada dia, oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios , e nunca podem tirar os pecados .Em contraste com estas expressões da ineficácia levítico, Cristo é representado no versículo 12 como tendo oferecido um único sacrifício, pelos pecados para sempre e sentou-se , cujo resultado foi a provisão de uma perfeição espiritual eterna para o seu povo.

Deve-se notar que a perfeição eterna Cristo adquiridos para o seu povo era provisório e intencional. Há duas posições extremas e errôneas que devem ser evitadas neste momento. O primeiro é o erro que quando o crente se torna o destinatário da graça santificadora da expiação de Cristo, ele é, então, infalível-já não capaz de pecar. Tal posição não seria a salvação de todo, uma vez que privaria o crente de sua liberdade moral e reduzi-lo a um robô espiritual. A outra posição, um erro tão grave, é que quando o indivíduo entra uma vez que a íntima relação de filiação com Cristo, é impossível para ele nunca perder essa relação. Isto é atualmente conhecido como segurança eterna incondicional. Tal posição seria ou privar logicamente o crente de sua liberdade moral e reduzi-lo a um robô, como no caso da infalibilidade, ou conceder-lhe liberdade e licença para pecar sem a perda de seu relacionamento de salvação com Cristo. Este último é geralmente a conclusão prática alcançado. Assim como a infalibilidade é indefensável, por isso é a segurança incondicional. Nada pode ser mais claro nas Escrituras do que a prestação de uma garantia condicional, a segurança em Cristo condicionada à obediência ativa do crente com Deus em Cristo. Acabado e última obra expiatória de Cristo é uma provisão adequada para o perdão e purificação do crente do pecado natureza original, como também da poluição espiritual e moral de sua vida de pecado ativo. É, ainda, uma disposição para a preservação do crente na graça de Deus (conforme Jo 15:1 ; Rm 8:32 ; Ef 3:14. ; Ef 1:1 Tessalonicenses 5: 23-24. ). No entanto, é o claro ensino desta epístola, como também de toda a Bíblia, e as provas da experiência humana, que os homens devem "manter ... [si] no amor de Deus" (Jd 1:21 ), Wesley observa a propósito, "isto é, tem feito tudo o que era necessário, a fim de a sua plena reconciliação com Deus." Outro disse muito bem,

Aqueles que se submeter à regra da graça do alto rei sacerdotal, encontrar nele tudo o que eles precisam para o seu aperfeiçoamento. Ele providenciou tudo o que eles podem exigir por Sua um auto-sacrifício; eles podem acrescentar nada ao seu trabalho perfeito.

O terceiro fator na adequação da oferta de Cristo para a salvação do homem era a sua garantia (vv. He 10:15-18 ). E o Espírito Santo também dá testemunho para nós (v. He 10:15-A ). Nesse versículo, o autor clímax e conclui seu argumento para a excelência ea perfeição do sumo sacerdócio de Cristo e sacrifício final. Isso foi indicado anteriormente up (He 8:10. , He 8:12 ), em sua citação da profecia de Jeremias (Jr 31:1f ), mas ele repete aqui para esclarecimento e ênfase.

As palavras, o Espírito Santo também dá testemunho para nós (v. He 10:15-A ), parecem ter um duplo significado.

Em primeiro lugar, estas palavras dão a garantia de que a citação de Jeremias, aqui utilizada para descrever e confirmar a obra redentora consumada de Cristo, era a própria mensagem de que Deus mudou o profeta a escrever; ou em outras palavras, que Jeremias escreveu sob a inspiração do Espírito Santo de Deus. Assim, a obra redentora de Cristo perfeitamente acabado correspondia com a palavra de Deus. Neste sentido, Cristo cumpriu a profecia (Is 53:1 ), de modo que o "eterno" Espírito Santo agora oferece os benefícios (as coisas boas ), adquiridos através de uma oferta de Cristo, para o crente. Como ele era o auxílio divino em oferta de Cristo, para que Ele é agora o administrador divino dos benefícios de que a oferta para o crente. Cristo torna essa verdade muito clara aos seus discípulos em seus discursos de encerramento com eles. Em Jo 16:1 , At 2:39 ; conforme At 1:8 ; 1Jo 5:6 ). Paulo faz ainda mais esta grande verdade explícita na sua aplicação a cada crente em Rm 8:9 . O apóstolo declara que é a função específica do Espírito Santo para dar "testemunho com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (v. He 10:16 , NVI). JB Phillips traduz essas palavras de Paulo em linguagem mais viva assim:

Todos os que seguem a direção do Espírito de Deus são próprios filhos de Deus. Também não estão destinadas a recair a atitude servil antiga do medo de ter sido adotado no círculo familiar muito de Deus e você pode dizer com o coração cheio: "Pai, meu Pai." O próprio Espírito confirma a nossa convicção interior de que nós realmente são filhos de Deus. Pense o que isso significa. Se nós somos seus filhos partilhamos os seus tesouros, e todos os que as alegações de Cristo como seu vai pertencem a todos nós também! Sim, se nós participamos dos seus sofrimentos iremos, certamente, participar da sua glória.

Especificamente, então, o Espírito Santo convence o pecador da condenação divina de seu pecado e de sua necessidade de um Salvador (Jo 16:7 ). Ele aplica a eficácia regenerativa da expiação de Cristo a natureza interior do penitente acreditar (Jo 3:5 ). Ele extricates-lo do poder do pecado (Rm 8:11. ; conforme At 26:18 ), e testemunhas da sua aceitação por parte do Pai (Rm 8:16. ). Ele purifica a sua natureza interior de sua original e adquiriu a corrupção (Rm 15:16. ; Mt 3:11. ; At 2:3 ; At 15:8 ). Ele ajuda-lo em sua comunhão com o Pai (Rm 8:26 ). E Ele interiormente fortalece-lo contra as pressões do mal de fora (At 1:8 ; conforme 1Jo 4:4. ; Ef 5:14 ; Cl 3:10 ). O homem, criado à imagem espiritual e moral pessoal de Deus, nunca cai tão longe de Deus como aniquilar essa imagem completamente, embora possa não ser clara para além da possibilidade de reconhecimento humano. Isso fica claro nas parábolas de Lc 15:1 ).

Sem maiores problemas bênção do expiação acabado de Cristo do que o fato do perdão divino. Cristo possui esse poder (Lc 5:24 ), e através do Seu Espírito administra-lo livremente para penitente homens crentes. Esta é a justificativa oferecida gratuitamente por Deus aos crentes por meio de Cristo (conforme Lc 5:24 ). Assim, quando Deus justifica Ele perdoa, e quando Ele perdoa Ele esquece: seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais (v. He 10:17 ; conforme Sl 103:12)

19 Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, 20 pelo caminho que ele nos inaugurou, caminho novo e vivo, através do véu, isto é, pela sua carne, 21 e tendo um grande sacerdote sobre a casa de Deus, 22 cheguemo-nos com verdadeiro coração, em plenitude de fé, tendo os corações purificados da má consciência, e ter o nosso corpo lavado com água limpa, 23 retenhamos firmemente a confissão da nossa espero que não vacilar; pois ele é fiel, que prometeu: 24 e vamos considerar uns aos outros para nos estimularmos ao amor e às boas obras, 25 não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, antes admoestando uns aos outros; e tanto mais, quanto vós ver o dia se aproxima.

O escritor fala como alguém que é ao mesmo tempo surpreso e muito feliz em um muito recente grande descoberta nova. E, de fato, é uma descoberta excitante, para aquele que tem trabalhado muito e bem acima da estrada sombria da vida em uma busca sem sucesso por Deus e paz, de repente, para encontrar-se tomar pela mão do guia celestial, o próprio Filho de Deus, e escoltado na própria presença do majestoso favor. Essa foi a experiência do salmista, que exclamou, em um salmo que tem conotações messiânicas, "Tu me mostrar o caminho da vida; na tua presença há plenitude de alegria; à tua mão direita há delícias perpetuamente "( Sl 16:11 ).

O escritor apresenta primeiro três vantagens que o crente em Cristo, após o que uma exortação tríplice é entregue para os leitores.

A primeira vantagem que Cristo oferece aos crentes mais de todos os pretendentes rivais para a sua fé é uma maneira nova e de estar na presença de Deus. Desta forma, é novo porque Jesus em Sua humanidade, foi o primeiro a abrir o caminho para si e para os fiéis de condição perdida do homem na presença de Deus, porque ele pertence a uma nova aliança, e porque é incorruptível e inalterável.

Durante séculos, os hebreus não-cristão tinha laboriosamente subiu a escadaria cansativa de portarias fúteis e apenas obras mortas, para descobrir no topo das escadas, como eles vieram para o encerramento de cada ano de esforço concentrado, e foi para o santuário no grande Dia da Expiação, que a porta da câmara de Deus na cabeça de que escadas estava fechada e barrado contra sua entrada. Eles poderiam, de fato, não recebe mais perto de Deus do que as cortinas do átrio exterior do tabernáculo. Agora, de repente, a cortina exterior foi removido, o tribunal está escancarada aos adoradores, o véu interior é deixado de lado, e Cristo, o próprio Filho de Deus, manda-los com coragem, sem medo ou receio, a se aproximar, digite o muito quadra da presença de Deus, e abraçar o santo Senhor do universo pela fé. Por fim, a barreira foi removido por Cristo e todos os homens podem entrar sem discriminação (conforme Sl 118:19. ).

A tradição diz que, por qualquer que a tradição pode valer a pena, que o monge alemão, Martin Luther, foi laboriosamente subindo os degraus da Catedral de São Pedro, em Roma, contando suas contas de e orando em cada passo sucessivo, quando de repente uma voz do céu falou -lhe as palavras de inspiração divina: "O justo viverá pela fé" (He 10:38 ). De Cristo novo e vivo caminho da salvação é como uma escada rolante sobre o qual o crente se atreve a plantar seus pés na fé, e é levado para cima (conforme Rm 1:16 ), em comparação com a escada longa e laboriosa de obras humanas que nunca bastante chega ao trono de Deus, uma torre inacabada de Babel que, finalmente, confunde e dispersa os adoradores em derrota sem esperança.

Seis vezes no livro de Atos dos Christtians são referidas como as pessoas do "Caminho", a palavra que aparece com um capital de cada vez. O mundo pagão olhava essas pessoas de "Caminho", os seguidores de Cristo, e reconhecendo que eles eram nem judeus nem gentios, chamando-os a "nova raça", ou, por vezes, a "Terceira Raça."

A segunda vantagem que Cristo oferece o crente é o seu grande sumo sacerdócio em que Ele é feito Senhor sobre a casa de Deus. Ele abriu o caminho para a casa de Deus para si mesmo em sua encarnação, e para todos os crentes; Ele forneceu os tesouros da graça (as coisas boas) para todos os crentes; e agora Ele é feito o Senhor sobre a casa de Deus para abrir a porta de casa que a fé de todos os homens e dispensar os tesouros da graça à vontade para todos os que vêm a Ele com fé. Nada menos do que (110) vezes o recorde Atos refere-se ao senhorio do vitorioso e subiu Cristo, o Sumo Sacerdote do homem e Deus. O relato de Atos é um registro vívido do Senhorio de Cristo, no qual Ele livremente dispensado a graça de as coisas boas de seu alto cargo Priestly para os cristãos do primeiro século por meio da atuação do Espírito Santo. Seu ofício sacerdotal alta e é o serviço está aberto e disponível a todos os que se aproximam com sincero coração, em plena certeza de fé . Barclay diz que um homem pode ser capaz de dirigir um questionador como chegar ao Palácio de Buckingham, mas ele pode estar muito longe de ter o direito de tomar o inquiridor na presença da rainha. Jesus não só nos mostrar o caminho que conduz a Deus, Ele também nos leva, como Sumo Sacerdote, na presença de Deus. Por causa do que ele fez, não há nada de fechar a porta ou barrar o caminho mais.

A terceira vantagem oferecida por Cristo em Sua sumo sacerdócio é a limpeza completa do pecado. Toda a adoração do ritual hebraico foi ineficaz para remover a poluição real do pecado da alma do penitente. Não houve limpeza da consciência, e não havia nenhuma purificação da natureza poluída do homem no ritual levítico. O adorador era tão sem esperança de purificação moral sob o ritual levítico como foi Pilatos da culpa da crucificação de Cristo, quando ele pediu uma bacia de água e disse, enquanto ele lavou as mãos diante do povo: "Eu sou inocente do sangue de isso só pessoa "( Mt 27:24 ). Perdão de Cristo é final e sua purificação é perfeito. Atinge às raízes mais profundas do pecado, purificação, uma vez que ilumina e impregna, até mesmo para os mais íntimos pensamentos e desejos mais profundos do ser moral do homem.

A partir de sua apresentação das três vantagens incomparáveis ​​precedentes ofereceu o crente em Cristo, o autor procede a uma exortação tríplice que ele proporciona aos seus leitores.

Em primeiro lugar , eles são exortados a aproximar-se com verdadeiro coração, em plenitude de fé (v. He 10:22). Cristo abriu o caminho, colocou a calçada, e abriu a porta para a presença de Deus para o homem. Ele agora manda tudo para voltar, receber o Pai do perdão e purificação moral, e sentar-se para a festa da sua comunhão.

A consciência culpada é sempre uma barreira para a presença do divino. Antes que o homem pode se aproximar para a comunhão com Deus, ele deve ser perdoado-deve haver nada entre sua alma e Deus. O coração deve ser feita livre de má consciência,mediante o mérito expiatório de Cristo. Alguns estudiosos acreditam que o significado do corpo lavado em água pura é o batismo nas águas. Se isto é assim, então ele vai ser corretamente entendida como uma testemunha para o self do indivíduo e para todos os outros que ele abandonou o mundo e agora é um crente em Cristo para a sua salvação pessoal.

No segundo caso, os leitores são exortados a segurar firmemente a nossa confissão de ... [seu] espero que não vacilar (v. He 10:23 ). Clarke afirma que "se a palavra lavado acima refere-se ao batismo cristão, no caso dos adultos, então a profissão é o que os baptizados em seguida, fez de sua fé no Evangelho; e de sua determinação em viver e morrer na fé. "Barclay considera como significando um credo cristão. Tal confissão , se expressa em um credo formal ou de outra forma, é essencial para a fé do indivíduo que assim confessa Cristo, e para a eficácia do seu testemunho para o mundo. Paulo reconheceu a essencialidade da confissão com a boca, bem como a crença no coração para a salvação do homem (Rm 10:9 ). Mas a fé sincera no conteúdo da fé é muito importante. A confissão da boca é invalidada se o coração não acreditar no que se professa. A fé na veracidade do caráter de Deus é absolutamente essencial para a fé em Deus por ajuda ou bênção necessária (conforme Mc 11:24 ; Mc 1:1 Tessalonicenses Mc 5:24. ). As promessas de Deus, como o do homem, são apenas tão bom quanto o Seu caráter. O que se acredita-se que seja irá determinar a fé do crente em suas promessas.

Em terceiro lugar , o autor exorta os leitores a assumir as suas responsabilidades sociais: vamos considerar uns aos outros (v. He 10:24 ). A cruz na qual Cristo foi crucificado era mais provável uma cruz T com ambos uma perpendicular e um feixe horizontal. Como o símbolo da religião cristã, o feixe perpendicular representa a relação do homem-Deus ao Pai, enquanto o feixe horizontal representa a Sua proximidade aos homens. E só assim é que cada cristão tenha uma relação dupla com Deus e com os outros homens, mas especialmente para os outros cristãos. Isso fica claro nos dois grandes mandamentos do amor de resumo. No Decálogo (Ex 20:1 ), o primeiro mandamento que Jesus declarou ser o maior de todos, exige um amor a Deus com o ser total do homem, eo segundo um amor para com o próximo, como para si mesmo. Este é o cristianismo vital. Mais uma vez o autor estabelece uma obrigação triplo em cima de seus leitores.

Em primeiro lugar , eles são a desafiar uns aos outros com o amor cristão e de trabalho. Estas duas qualidades do amor e da indústria são inseparáveis ​​na vida cristã (conforme 1Ts 1:3 ), ocorre nesta admoestação triplo: Estes são a plena certeza de fé (v. He 10:22 ), a confissão da nossa esperança (v. He 10:23 ), e a provocar até amor e às boas obras (v. He 10:24 ). Esta trilogia constitui o summum bonum do cristianismo.

Tomé observa que a fé é a atitude para cima do cristão, a esperança é a atitude para a frente, e amor é a atitude para fora.

Todas as advertências anteriores devem ser considerados à luz da promessa do retorno de Cristo (conforme At 1:11 ). Se o ponto culminante da idade atual e segunda vinda de Cristo é considerado à luz do kairos ou cronos , Seu retorno final foi sempre o que Blackstone chamou de "a estrela polar da fé cristã".

B. Os alertas contra TOTAL apostasia do Cristo (10: 26-31)

26 Porque, se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, 27 mas uma expectação terrível de juízo, e um ardor de fogo que há de devorar os adversários. 28 Um homem que pôs na lei nada de Moisés, morre sem misericórdia sobre a palavra de duas ou três testemunhas: 29 de como castigo mais severo, vos parece, ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e profanou o sangue da aliança com o qual foi santificado uma coisa profana, e ultrajou o Espírito da graça? 30 Pois conhecemos aquele que disse, é a vingança a mim, eu retribuirei. E outra vez: O Senhor julgará o seu Pv 31:1 É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.

Estes avisos são introduzidas com as terríveis trovões do juízo divino contra aqueles que negam a Cristo e abandonar sua fé nEle. Na verdade, existe uma estreita ligação óbvia entre o abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns é (v. He 10:25) e os perigos da apostasia total desde Cristo.

1. A possibilidade de total apostasia (He 10:26)

Se pecarmos voluntariamente, depois de termos recebido o conhecimento da verdade (v. He 10:26 ; He 6:7. ; . Sl 19:13 .) Assim, o autor não está tratando o pecado de ignorância, de fraqueza, ou de ter sido surpreendido por e superar uma tentação súbita e poderosa. Este é um pecado que é planejado e cometido, na terminologia legal, "com malícia antes pensava-". Ele ainda não se tornou a experiência dos leitores, mas é a sua possibilidade, e para eles o escritor emite sua advertência sepultura.

2. O perigo de apostasia total (He 10:27)

Já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectação horrível ... julgamento (vv. He 10:26 ). Aqui está uma das declarações mais solenes e terríveis na Bíblia. Ela contém tanto um aspecto negativo e positivo. Em primeiro lugar , à luz de tal pecado, como é descrito no versículo 26a , voluntariosa, persistente e contínua, não resta nenhuma expiação. O autor já mostrou a total incapacidade do sacrifício levítico para remover o pecado e reconciliar o crente a Deus. Além disso, ele tem mostrado nesses sacrifícios para ter tido a sua conclusão e realização no sacrifício de Cristo na Cruz. Agora, aquele que aceitou verdadeiro sacrifício de Cristo na Cruz deve decidir deliberadamente para rejeitar a Cristo como seu Salvador e voltar para os sacrifícios vazia e sem sentido sob a lei, não haveria esperança para ele lá. Esses sacrifícios eram sombras apontando para verdadeiro sacrifício de Cristo. Agora, para rejeitar o real e voltar para a sombra seria a perder toda a esperança da salvação. Isso não quer dizer que tal pessoa pode não voltarem a Cristo e ser salvo. Isso significa que não houve sacrifícios válidos no sistema de Mosaic pelo qual ele poderia ser salvo. Todos foram invalidados. E isso não significa que se um verdadeiro cristão hoje deve negar e abandonar Cristo, ele não conseguia encontrar outros meios de salvação fora de Cristo. Tal ato e atitude persistente ou dolosa equivaleria a crucificando Cristo novamente (conforme He 6:6).

3. A Causa do total apostasia (10: 28-29)

De quanto maior castigo sorer ... será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus? (v. He 10:29 ).

Para ser condenado, pelos depoimentos de duas ou três testemunhas, de rejeitar e desprezar a lei mosaica, resultou na execução implacável do autor do crime. No entanto, sob a nova aliança do pecado é incomparavelmente maior, eo julgamento será da mesma forma incomparavelmente maior. Lá, ele desprezado e rejeitado a sombra, a lei. Sob Cristo, ele rejeita o real por desclassificação e depreciando o sacrifício de Cristo, através da qual ele foi salvo, e desprezando o Espírito (Espírito Santo), que administrou os benefícios da expiação para a sua alma. Sob a lei mosaica o infrator sofreu o castigo da morte física. Sob a nova aliança o agressor sofre morte espiritual eterna, ou separação de Deus.

4. O Retribution da Total Apostasia (10: 30-31)

Tomé observa que "no Antigo Testamento, a referência é a vindicação divina de Israel em face de inimigos, mas no Novo Testamento, a referência é à vingança divina sobre o seu povo em defesa de Seu caráter." Deus está aqui caracterizado como o Deus vivo (v. He 10:31 ; conforme 1Co 1:9)

32 Lembrai dos dias passados, em que, depois fostes iluminados, vós suportastes grande combate de aflições; 33 em parte, está sendo feito um espetáculo tanto por injúrias e aflições; e, em parte, tornando-se cúmplices que assim foram tratados. 34 Pois não só vos compadecestes dos que estavam nas prisões, e com alegria o roubo dos vossos bens, sabendo que vós tendes uma possessão melhor e permanente. 35 Elenco não fora, pois, a vossa confiança, que tem uma grande recompensa.

36 Porque necessitais de paciência, para que, havendo feito a vontade de Deus, possais alcançar a promessa.

37 Pois ainda em bem pouco tempo.

Aquele que há de vir virá, e não tardará.

38 Mas o meu justo viverá pela fé:

E, se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele.

39 Mas nós não somos daqueles que recuam para a perdição; mas daqueles que crêem para a conservação da alma.

A partir de advertências severas contra os perigos da apostasia de Cristo, o autor volta-se agora para cordiais, cheios de fé, incentivos compassivas e exortações aos seus leitores à perseverança no caminho cristão através do sofrimento do paciente por amor de Cristo. Assim como é visto no capítulo 6 , aqui ele segue suas advertências com uma mensagem de encorajamento.

1. Remembrance of Sofrimentos Antigos (10: 32-34)

Eles estão a ser fortificada em seus sofrimentos atuais por suas experiências passadas. Há uma certa validade no olhar para trás, como há também no olhar para a frente. Para olhar apenas para o passado, desrespeitando o futuro ou presente é amortecimento ultraconservadorismo. Para olhar apenas para o futuro, sem levar em conta as experiências do passado ou as realidades do presente, é imprudente, otimismo cego. Para ver apenas o presente, sem levar em conta tanto o passado ou o futuro, é ilusória. Mas para viver no presente com um olho no passado e outro no futuro é realismo som e construtiva.

Estes leitores foram admoestados a olhar para o passado para lembretes da graça que tinham sido prestados nos seus sofrimentos anteriores como um incentivo para os seus ensaios presentes. Eles não estavam a viver no passado, mas para conquistar seus perigos presentes e ir até a perfeição, lembrando-se de que eles eram cristãos (fostes iluminados ), e que, como a graça de Deus tinha anteriormente sustentada eles, seria agora fazê-lo. O cristão nunca pode esquecer de forma segura o que Deus tem feito por ele sem pôr em perigo o seu relacionamento atual com Deus. Charles B. Williams traduz esta frase, "mas você deve" continuar "para se lembrar ..."; enquanto JB Phillips diz: "você nunca deve esquecer os últimos dias." Reflexão sobre o passado revive memórias e muitas vezes desperta emoções que podem ter sido longo período de hibernação. Foi uma reflexão que renovou Pedro arrependimento depois de ter negado seu Senhor três vezes (Mt 26:75 ).

Os antigos sofrimentos dos cristãos hebreus tinham sido caracterizado por uma grande conflito espiritual e perseguição. Este tinha tomado diversas formas. Ele consistia em parte no sofrimento pessoal, incluindo o ridículo (fez um espetáculo ), acusações falsas ou malignings (injúrias ), e provavelmente a imposição de violência, se não física, pelo menos, tão dolorosas (aflições ). Mas seus antigos sofrimentos também tinha sido em parte sociais, no sentido de que as perseguições foram dirigidos contra toda a comunidade cristã: em parte, tornando-se cúmplices que estavam tão acostumados (v. He 10:33) . JB Phillips traduz: "Foi em parte porque os olhos de todos estavam em você como você suportou palavras ásperas e duras experiências, em parte porque você jogou em seu lote com aqueles que sofreram a mesma coisa." Injúrias pessoais são difíceis de suportar, mas o julgamento é intensificou-se quando lhes são adicionados a acusação de censura de pertença a um grupo social mais reprovável do que o que caracteriza o indivíduo. Isto é evidenciado na forte ressentimento de uma mulher de moralidade sexual indiscriminada quando ela é designada uma prostituta. O mais vil dos homens se orgulham de sua individualidade e se ressentem categorizada com sua espécie. A perseguição individual desses cristãos foi intensificada pelo fato de que a reprovação injustificável de toda a comunidade cristã se acumularam sobre eles, assim como a censura injustificada da cor de um homem é feito o mais agudo em razão da sua classificação como Nigger, um Dago, ou um Lubrificador (com desculpas para os termos). Desse modo, ele herda as opróbrio totais de sua classe com todas as suas associações e conotações injustificáveis ​​e censuráveis. Este é um fato explicitado por Little e seus co-autores em seu penetrante livro Deep South , como também no trabalho monumental de Myrdal An American Dilemma . Mesmo Cristo experimentou o fio da navalha da mais vil e mais malvada de injúrias quando "Ele foi contado com os transgressores"; Sua morte foi oficialmente registrada no rolo de criminosos executados (Is 53:12 ). Mas pior do que isso, eles se recusaram-lhe sepultura em um cemitério judeu respeitável: "eles puseram a sua sepultura com os ímpios" (Is 53:9 ).

2. Incentivo à perseverança final (10: 35-39)

Não rejeiteis pois a vossa confiança, que tem uma grande recompensa ... sois ... dos que têm fé para a salvação da alma (vv. He 10:35 , He 10:39 ). JB Phillips abruptamente e, caracteristicamente, traduz: "Não jogue fora a sua confiança agora ... A paciência é o que você precisa. ..."

O escritor chega ao fim deste grande capítulo com aconselhamento apropriado e sério para seus leitores.

Na primeira instância, ele entrega admoestação quente e zeloso para os crentes a manterem a sua ousadia , a audácia da fé em Cristo. Sua necessidade presente de reparação moral e espiritual, de modo algum justifica a sua rejeição da fé em Cristo que permanece. Isso eles devem manter, e os outros que eles devem ganhar. Jesus entregou como admoestações às igrejas do Apocalipse (conforme Ap 2:5 , Ap 2:25 ; Ap 3:2 , Ap 3:21 ).

O galardão foi a razão suficiente citados pelo autor para a sua perseverança na fé (conforme He 11:26 ). Aqui parece haver uma intimação na referência para recompensar de uma figura de linguagem do autor é para usar no final deste capítulo, o de um navio em um mar tempestuoso de condução para seu objetivo final ou porto. Esta é a recompensa para que os marinheiros olhar com fé. Mas esta recompensa não é para ser pensado em termos de presentes materiais, ou prêmios de Deus, por sua fidelidade. A justiça de fidelidade traz consigo sua própria recompensa. Sua recompensa é inerente a ela. A realização e perfeição de suas próprias personalidades, pela redenção fornecida em Cristo é a recompensa prometida de Deus para estes e para todos os crentes fiéis e perseverantes (conforme v. He 10:34 ; He 11:26. ; He 12:23 ). A fé ativa gera paciência, paciência e por sua vez suporta fé. O objetivo final (a promessa) é novamente citado por seu encorajamento. O homem é constituído de forma que ele requer uma marca, uma meta, para visar se ele deve ser mantido em um curso direto para o seu destino final (conforme He 11:39 ).

Em terceiro lugar , o autor apresenta três fatores projetados para o incentivo dos leitores no caminho cristão: (1) ele encoraja-os com a lembrança da iminência do retorno de Cristo; (2) ele faz fé a realidade sobre a qual tudo é contingente ou dependente de fé não descansa no fato, mas fato concretizada pela fé; e (3) ele expressa sua confiança neles através da aplicação de uma citação do Antigo Testamento (Hc 2:4 ). Tomé comenta sobre estas palavras:

O crente é retratado como um marinheiro que, em vez de abrir cada ponto da tela que possui para pegar cada brisa, deliberadamente ataca vela e, assim, torna-se calmaria. ... A fé é o primeiro receptivo em espalhar suas velas para pegar a brisa da revelação de Deus, e, em seguida, é sensível à Sua Palavra e de graça.

Bem disse o poeta, "Não é o vendaval, mas o conjunto da vela que determina a meta."


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
Esse capítulo encerra a seção so-bre o "sacerdócio superior" (7—
10) com a explicação de que o sacer-dócio de Jesus fundamentou-se no sacrifício supremo — ele sacrificou a si mesmo. O autor apresenta três motivos por que o sacrifício de Cris-to é superior aos descritos no Antigo Testamento.

I. O sacrifício de Cristo aniquila o pecado (10:1-10)

  1. Os sacrifícios do Antigo Testamento eram ineficazes (w. 1-4)

Eles pertenciam à era dos tipos e das sombras e, por isso, não po-diam mudar o coração. Eles eram repetidos "ano após ano" (v. 1) e "dia após dia" (v. 11), o que prova que não podiam remover o peca-do. Se fosse de outra forma, não haveria necessidade de o sumo sa-cerdote e seus ajudantes repetirem esses atos. Como He 9:10-58 explicou, os rituais do Antigo Testa-mento lidavam apenas com as coi-sas exteriores e as impurezas ceri-moniais. Os sacrifícios produzem a "recordação de pecados", não a remissão deles (veja 9:22). Na ceia do Senhor, lembramos de Cristo (1Co 11:24; Lc 22:19), não de nossos pecados, porque ele os esqueceu (8:12).

  1. O sacrifício de Cristo é eficaz (vv. 5-20)

Nessa passagem, o autor cita Sal-mos 40:6-8. Mas em vez de dizer "... abriste os meus ouvidos", ele escreveu, pelo Espírito Santo, "um corpo me formaste". Talvez seja uma referência a Êxodo 21:1-6. No ano da libertação, exigia-se que o judeu libertasse seu escravo hebraico, mas, se o escravo amasse seu senhor e quisesse permanecer com ele, o senhor furava a orelha do escravo com uma sovela para marcá-lo. A partir desse momento, o corpo do escravo pertencia ao senhor para toda a vida. O Espíri-to preparou um corpo para Cristo quando ele veio ao mundo, e este entregou-se totalmente à vontade do Pai e dependeu dela. Esse corpo seria sacrificado na cruz pelos pe-cados do mundo. Passagens como Sl 51:10,Sl 51:16, 1Sm 15:22 e Is 1:11 ss deixam claro que Deus não via a finalização da sal-vação no sangue de animais; ele queria o coração do crente. Nos versículos 8:9, ele usa as palavras de Cristo a fim de mostrar que o Senhor, por intermédio dele, dei-xou de lado a antiga aliança com seus sacrifícios de animais para es-tabelecer a nova sobre seu próprio sangue. Fomos separados (santifi-cados) de uma vez por todas por meio da entrega de Cristo à vonta-de do Senhor.

II. O sacrifício de Cristo não preci-sa ser repetido (10:11 -18)

Veja o contraste: os sacerdotes do Antigo Testamento permanecem de pé todos os dias, mas Cristo assen-tou-se à destra do Pai; o sacerdo-te do Antigo Testamento oferecia, muitas vezes, o mesmo sacrifício, mas Cristo ofereceu um único sacri-fício (ele mesmo).

Com uma oferta, Deus deu um alto padrão que aperfeiçoa para sempre os santos separados pela fé em Cristo. (No versículo 10, somos santificados de uma vez por todas; no versículo 14, somos santificados todos os dias. Essa é a santificação posicionai e progressiva.)
Os sacrifícios do Antigo Tes-tamento produzem uma "recorda-ção de pecados", mas o sacrifício de Cristo possibilita a remissão do pecado (v. 18). Remissão significa "remoção". Nossos pecados foram perdoados e removidos para sempre (SI 103:12; Mq 7:19). No Dia da Ex- piação (Lv 16) celebrado anualmen-te, o sumo sacerdote confessava os pecados da nação sobre a cabeça de um bode emissário, e, a seguir, levava-se o bode para o deserto. Isso é o que Cristo faz com nossos pecados. Não há mais sofrimento por causa do pecado, porque não há mais lembrança dele. O Espírito Santo testemunha em nosso cora-ção, e temos a bênção da prometida nova aliança (vv. 14-1 7; Jr 31:33ss).

  1. O sacrifício de Cristo abre o ca-minho para Deus (10:19-39)
  2. Explicação (vv. 19-21)

O autor recorda as bênçãos que a morte de Cristo traz ao crente de uma vez por todas. Podemos ter in-trepidez (literalmente, "liberdade de linguagem") para entrar na presença do Senhor. Agora não há mais véu entre nós e Deus. O véu do taber- náculo simbolizava o corpo huma-no de Cristo, pois ele cobria a glória de Deus Oo 1:14). O véu rasgou-se quando ele foi oferecido como sa-crifício. Temos um novo caminho na nova aliança, um caminho para a vida, porque temos um Sumo Sacer-dote vivo (7:25). A família de Deus (a igreja) tem um grande Sumo Sa-cerdote em glória.

  1. Convite (vv. 22-25)

Essa passagem apresenta três co-mandos à ação (veja também 6:1): (1) "aproximemo-nos", em vez de desviar-nos; (2) "guardemos" nossa confissão (testemunho) de fé (ou es-perança, em algumas versões) sem vacilar por causa das provações; (3) "consideremo-nos" uns aos outros e encorajemos, com nosso exem-plo, nossos irmãos a ser verdadeiros cristãos. Se houver algo que provo-quemos uns nos outros, que seja o amor (veja 1Co 13:5). A intrepidez que temos no céu deve leva)'r-nos ao crescimento espiritual e à dedica-ção na terra. Parece que esses cren-tes, por causa das provações por que passavam, negligenciavam a comunhão cristã e o encorajamento mútuo que os cristãos têm de ter uns com os outros. Já que Cristo é nosso Sumo Sacerdote, somos os sacerdo-tes reais, e devemos nos congregar para a adoração, o ensino e o culto (1Pe 2:9). O judeu do Antigo Testa-mento não podia entrar no taberná- culo, e o sumo sacerdote não podia entrar no Santo dos Santos sempre que queria. Nós podemos ir a Deus a qualquer momento. Você aprovei-ta esse privilégio?

  1. Exortação (vv. 26-39)

Essa é a quarta das cinco exortações (veja o esboço). Ela adverte acer-ca do pecado voluntário. Por favor, lembre-se que essa exortação é para os crentes, não para os não-salvos, e relaciona-se às três exortações ante-riores. Os cristãos descuidados co-meçam a desviar-se pela negligên-cia; a seguir, duvidam da Palavra; e, depois, tornam-se surdos a ela. O passo seguinte é o pecado delibe-rado e o desprezo por sua herança espiritual. Observe os fatos impor-tantes em relação a esse pecado específico. Esse não é o pecado co-metido uma única vez, mas o "viver [...] deliberadamente em pecado"; o versículo 26 deveria ser traduzido por: "A disposição de continuar em pecado". E o tempo verbal contínuo, o mesmo empregado em1Jo 3:4-62 a fim de mostrar que, no Antigo Testamento, Deus fazia com que seu povo (não os descrentes) colhesse o que se-meava e fosse julgado quando de-sobedecia deliberadamente. Ser o povo da aliança do Senhor aumen-tava muito as obrigações dele (Jl 3:2). Deus julga seu povo; veja Ro-manos 2:16, 1Co 11:31-46 e 1Pe 1:17. Claro que esse não é o julgamento eterno, mas, antes, a disciplina do Senhor nesta vida e a perda da recompensa na próxima. Os versículos 34:35 enfatizam a recompensa pela fidelidade, não pela salvação. Veja também 1 Co- ríntios 3:14-15; 5:5; 9:27 e 11:30.

Nos versículos 32:39 (como em 6:9-12), o autor transmite aos cren-tes a segurança maravilhosa de que realmente provaram ser nascidos de novo. Eles estão entre os que crêem em Cristo (Hc 2:3-35) e, por isso, não podem "abandon[arj" a confiança como os que não foram realmente salvos (1Jo 2:19). O destino deles é a perfeição, não a perdição, porque têm Cristo no coração e aguardam o retorno dele.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39
10.1 Bens vindouros. Entre estes encontram-se o sacrifício de Cristo e Sua intercessão sacerdotal por nós (4.14ss). Sombra. Conforme Cl 2:17, onde Paulo refere-se à lei e suas restrições. Imagem real. Uma cópia perfeita que torna visível a realidade invisível (2Co 4:4). O alvo da fé é tornar-nos cópias de Jesus Cristo (Rm 8:29).

10.2 A consciência maculada impede a comunhão com Deus (Sl 66:18).

10.4 Manchas morais não podem ser removidas por meios físicas apenas (conforme Sl 51:10, Sl 51:16s).

10:5-8 Estes vv. apontam para o sacrifício preparado pela encarnação do eterno Filho de Deus. Não quiseste. Mesmo no AT, nota-se que Deus não se interessava nos sacrifícios em si, mas na devoção e obediência do coração (conforme 1Sm 15:22s). Diversos vocábulos (quatro no hebraico) são usados para pôr em mira todos os tipos de oferta prescritos no ritual levítico. Corpo me formaste. Refere-se ao nascimento virginal de Cristo quando Se encarnou.

10.10 Nessa vontade. É a vontade de Deus realizada em Cristo (Rm 5:19).

10.11,12 Conforme 1.4.
10.14 A santificação mencionada aqui aplica-se igualmente aos crentes de cada geração desde Abel até a volta de Cristo ao mundo.
10.18 Não há oferta. É insulto imperdoável contra Deus oferecer sacrifícios por pecados já remidos por Cristo na cruz.

10.19 Intrepidez. O acesso livre à presença divina é o grande privilégio do crente, acesso esse que foi aberto na cruz e usufruímos dele cada vez que oramos e entramos na Sua presença.

10.20 Novo (gr prosphatos - só aqui no NT), "recentemente morto”. Vivo. O caminho para Deus não é mais por sacrifícios (como a missa) mas pela vida do Cristo ressurreto (Rm 4:25; Jc 2:0) em plena confiança da fé (conforme 35);
3) em corações purificados pelo sangue de Cristo - comunhão interior (Ez 36:25s);
4) com corpos lavados (no batismo de arrependimento - comunhão exterior). B. Guardar firme a esperança -
1) confessando-a em voz alta no mundo;
2) não vacilando (Mt 6:24);
3) reconhecendo que está fundada em Deus (6:13-20). C. Estimular o amor e as boas obras (13 1:3). D. Congregar-se com as finalidades de admoestar e ser admoestado (3.13; 1Ts 5:11) e preparar-se para o dia da vinda de Cristo (25). Notemos que Deus não espera que o cristão ande sozinho (1Jo 1:3). O Dia se aproxima. A demora da Segunda Vinda produziu um efeito de apatia nos leitores hebreus. O autor de Hebreus possivelmente viu o ataque contra Jerusalém (c. 70 d.C.), levado a efeito pelas forças romanas, dentro do contexto da vinda de Cristo (conforme Lc 21:20-42).

10:26-29 Deliberadamente. Conforme Nu 15:30 está aqui em vista. É evidente a apostasia (conforme 3.12; 6:4-8; 12.25). Calcou aos pés o Filho de Deus significa desprezo total (conforme Zc 12:3). Conhecimento do Verdade. Conforme 1Tm 2:4; 2Tm 2:0 e Jo 8:32.

10.31 Este versículo não aponta para descrentes, mas para crentes.
10.32 Iluminados, i.e., pelo evangelho (conforme 6.4; Jo 1:9).

10.33 Espetáculo (gr theatrizomenoi, 1Co 4:9). Os crentes hebreus sofreram uma variedade de perseguições, mas até esse momento não tinham passado pelo martírio (12.4). Indica que esta carta não foi mandada à igreja de Jerusalém, que perdeu vários líderes pela morte violenta (Estêvão, Tiago filho de Zebedeu e Tiago irmão de Jesus no ano 62 d.C.).

10.39 Retrocedem. Bem podia o autor ter continuado diretamente com 12.1 "...corramos...", mas deseja encorajar os leitores com uma exposição ilustrada de Hc 2:4 apontando para os heróis da fé.


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39

4) O caráter decisivo e final do sacrifício único de Cristo (10:1-18)

Ao destacar o caráter definitivo do sacrifício de Cristo, o autor, como tem sido seu costume, o contrasta com a falta de natureza definitiva encontrada no sistema da lei e sacrifício do AT. A Lei, diz ele, traz apenas uma sombra dos benefícios que hão de vir (v. 1). Não possui em si a verdadeira forma dessas realidades (v. 1). Por conseqüência, em virtude de sua natureza — sombra e cópia — foi incapaz de aperfeiçoar qualquer adorador por meio de seus sacrifícios (v. 1). Isso quer dizer que nunca um adorador foi conduzido “a uma verdadeira e duradoura comunhão com Deus”, pois nenhum deles realmente se livrou dos seus sentimentos de culpado de seus pecados (v. 2). Para o autor de Hebreus, o simples fato de que as ofertas pelos pecados eram feitas continuamente, ano após ano (v. 3; cf. Lv 16), era em si prova de que a instituição do antigo sistema, embora ordenado por Deus, não era definitivo. A esse argumento o autor acrescenta que até a razão ensina que é impossível que o sangue de touros e bodes, a morte involuntária de animais irracionais, tire pecados (v. 4); na melhor das hipóteses, eram apenas símbolos visíveis de algo melhor que estava por vir.

Contudo, o único sacrifício com que Deus se satisfez, como a voz profética do AT destacou repetidas vezes, foi o da dedicação consciente e voluntária da vida total de um homem à vontade de Deus. Por isso, quando Cristo veio ao mundo, disse: “Sacrifício e oferta não quiseste, mas um corpo me preparaste [...] Aqui estou [...] vim para fazer a tua vontade, ó Deus (v. 5-7). O autor está citando Sl 40:6-7, usando a LXX, que difere do texto hebraico, ao dizer: “um corpo me preparaste” em vez de “abriste os meus ouvidos”. Como tem sido o seu costume, agora ele põe essas palavras, originariamente faladas por outro, na boca de Cristo, pois no pensamento desse autor, “se algo foi escrito de um homem, que nenhum homem comum pode satisfazer, então há algo subjacente que se refere a Um que não é um simples homem” (Vaughan, Comm., p. 190). Aqui, então, as palavras do salmista se tornam palavras do Filho encarnado, ouvidas quando foram faladas ao Pai. Esse salmo sugere que sacrifícios (ofertas pacíficas), ofertas (ofertas de cereais), holocaustos e ofertas pelo pecado (v. 5,6) — ofertas de todo tipo — nunca foram ordenadas por Deus. [Observação: A expressão não quiseste, do v. 5, na verdade significa que esses sacrifícios “não eram da tua vontade ou do teu propósito”. Conforme B. W. Bacon, Journal of Biblical Literature, v. 16 (1897), p. 136ss, acerca do significado de “desejou”, gr. eudokein. Ê significativo em associação com isso que o autor de Hebreus mude o termo êitèsas de Sl 40:6, “pediste”, para esse verbo expressando a vontade ou o propósito divino — eudokêsas.}

Foram somente uma medida tapa-buracos desenvolvida como resultado da rebeldia do homem. O que Deus sempre desejou foi a obediência e lealdade para com a sua vontade. Agora finalmente esse desejo divino foi satisfeito. O Filho preexistente se tornou encarnado em concordância com a voz da profecia (i.e., como foi escrito acerca dele no livro, v. 7) e anunciou a “sua resolução de substituir” os sacrifícios antigos por sua própria obediência. Por seu ato de bondade, ele se identificou voluntariamente com a humanidade em tal medida que sua vida de total obediência ao Pai, até o ponto de morrer na cruz (conforme Fp 2:8), se torna o ato definitivo de obediência por todos que reconhecerem a sua identificação com ele. Por isso, visto que a obediência é o que Deus sempre quis, sendo a introdução dos sacrifícios somente uma medida interina por conta da desobediência do homem, e porque o homem agora foi tornado obediente em virtude de sua identificação com Cristo (ou o contrário), todo o sistema de sacrifícios, portanto, foi abolido por meio da realização da verdadeira vontade de Deus (v. 9). Isso é afirmado claramente no v. 10, em que o autor diz explicitamente: Pelo cumprimento dessa vontade fomos santificados, por meio do sacrifício do corpo de Jesus Cristo, oferecido uma vez por todas. Isso significa que fomos “separados” (“feitos santos”) “para a verdadeira condição por nos aproximarmos de Deus” — i.e., a obediência — por meio da dedicação de Jesus Cristo à vontade de Deus, uma dedicação que atingiu o seu clímax na morte dele e foi assim demonstrada de forma suprema, sendo a morte a oferta do seu corpo de uma vez por todas. O cristão agora é aperfeiçoado por meio da perfeita obediência de Jesus Cristo (conforme Rm 5:18,Rm 5:19He 5:8,He 5:9).

A natureza definitiva desse sacrifício supremo é exaltada ainda mais por outros contrastes que existem entre Cristo e os sacerdotes antigos. Estes se apresentam (v. 11), indicando que ainda há serviço a ser feito; Cristo, por outro lado, assentou-se à direita de Deus (v. 12), significando que sua tarefa foi concluída. O antigo sacerdote repetidamente oferece os mesmos sacrifícios, que nunca podem remover os pecados (v. 11); Cristo, no entanto, ofereceu um único sacrifício pelos pecados (v.

12). Assim, Cristo aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados, isto é, ele purificou a consciência do cristão do sentimento de culpa e o levou como adorador à presença de Deus (v. 14). Que isso é verdade é demonstrado pelo Espírito Santo testemunhando por meio de Jeremias que a nova aliança e o perdão dos pecados foram prometidos a nós, cristãos (v. 15-17). Por isso, Onde esses pecadosforam perdoados, não há mais necessidade de sacrifício por eles (v. 18). As exigências básicas para o completo desfrutar do relacionamento de aliança foram satisfeitas completamente — perdão de pecados e uma consciência purificada.

VII. EXORTAÇÕES FINAIS PARA A PERSEVERANÇA E ADVERTÊNCIAS ACERCA DA INDIFERENÇA (10.19—12.29)


1) Exortação para a participação nos cultos de adoração (10:19-25)

Tendo concluído a sua grande seção teológica acerca do sacerdócio de Jesus Cristo, o autor se volta novamente para o verdadeiro propósito da sua homilia — exortação e advertência.
A primeira exortação estimula o cristão a aproveitar todas as vantagens do privilégio da adoração — de se aproximar (v. 22) — que agora está disponível a ele (v. 19-22). As razões dadas pelo autor para a sua exortação são duas: (a) a confiança que agora temos para entrar no Santo dos Santos (v. 19), e (b) o grande sacerdote que temos sobre a casa de Deus (v. 21). Aqui “confiança” (gr. parrhêsia, lit. “franqueza”, “abertura”) transmite a idéia de uma ousadia exultante, um sentimento vívido de liberdade de todo o medo quando se trata de entrar na área sagrada da presença de Deus. Esse “acesso livre” foi provido pelo sangue de Jesus (v. 19),porum novo evivo caminho que ele abriu por meio do véu, isto ê, do seu corpo (v. 20). Nessas palavras, o autor está dizendo que todas as barreiras para a presença de Deus foram derrubadas para sempre por meio do sangue e do corpo (v. “carne e sangue” em 2,14) de Jesus, i.e., por meio das verdadeiras experiências humanas históricas, incluindo a morte, do Filho eterno, que é o grande sacerdote sobre a casa de Deus (v. 21, conforme 3,6) para o cristão. Ele não somente rasgou o véu que separava, mas está aí pessoalmente para escoltar o adorador para o santuário. A verdadeira adoração de Deus, portanto, é realizada somente por meio de Jesus Cristo e seu sacrifício expiatório (v. 20,21).

Tendo esboçado as razões para que o cristão aproveite as vantagens do direito que ele tem à adoração, o autor agora passa a descrever a maneira em que isso deve ser feito: (a) O cristão deve adorar com um coração sincero (v. 22), ou seja, deve se aproximar com sinceridade no íntimo do seu ser, lembrando as habilidades críticas da palavra de Deus (4.12). (b) Deve adorar com plena convicção de fé (v. 22), “tendo resolvido toda a dúvida e apreensão”, refletindo continuamente, com base na sua fé, a pessoa e obra de Cristo (c) Deve adorar com o seu coração aspergido para purificá-lo de uma consciência culpada (v. 22) e com (d) o seu corpo lavado com água pura (v. 22), isto é, se reunir para a adoração somente depois de ter obtido a consciência do perdão dos seus pecados por meio da fé na obra expiatória de Cristo e de ter participado no batismo cristão (conforme 1Pe 3:21,1Pe 3:22). Essas últimas duas exigências para a adoração são formuladas em linguagem que sugere o antigo ritual realizado na ordenação dos levitas para o seu serviço sacerdotal (cf. Lv 8:30; Êx 29:4; 30:20; 40:30) e têm o propósito de mostrar que o cristão está sim na posição de ser sacerdote ordenado para o ministério de adoração a Deus.

A segunda admoestação exorta o cristão a se apegar com firmeza à esperança (v. 23) que ele professou publicamente no seu batismo (conforme Justino, I Apol. ól.lss). O forte apelo para tal perseverança pode ser encontrado na grande fidelidade de Deus, que tornou as suas promessas irrevogáveis (v. esse mesmo conceito em 6.17; 11.11; 13.5).

Por último, os cristãos são exortados a considerar como eles podem se animar uns aos outros para se incentivarem ao amor e às boas obras (v. 24). Essas coisas pertencem à essência do cristianismo. Visto que a sua manutenção depende da interação mútua da comunidade cristã, é absolutamente essencial que a pessoa se reúna com outros cristãos se ela quer ser encorajada ao desenvolvimento espiritual constante. Qualquer tipo de cristianismo solitário é impensável para o autor de Hebreus, que lamenta o fato de que, apesar do Dia estar se aproximando (v. 25), há os que negligenciam os seus encontros (v. 25). Aqui nessas exortações se encontra a trindade paulina da fé (v. 22), esperança (v. 23) e amor (v. 24).


2) Advertência contra a deserção (10:26-39)

A menção da vinda do dia do julgamento e da necessidade de edificação mútua constante dá ao autor os meios necessários para a transição da exortação para a advertência severa, muito semelhante à Dt 6:0,Jo 15:5; Jo 10:27; Rm 11:22). É possível, sugere o autor, que alguém que recebeu o conhecimento (gr. epignõsis, “conhecimento completo”) da verdade continue pecando deliberadamente (v. 26, hekousiõs — uma palavra que na realidade significa “propositadamente”, “sem compulsão”). E possível para o “cristão batizado”, que foi completamente instruído na verdade do cristianismo antes do seu batismo, atingir esse ponto na sua experiência em que, por meio do seu pecar contínuo (gr. hamartanontõn), sua atitude se torna a de resistência contínua e consciente a tudo que lhe foi ensinado.

Então, porque se tornou psicologicamente endurecido (conforme 3,13) a ponto de não enxergar mais o valor redentor da morte de Cristo, tratando o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado (i.e., o cristão professo, ou talvez o próprio Cristo) como uma coisa comum (v. 29), aí, para ele, não há mais sacrifício pelos pecados (v. 26). Ele rejeitou a única possibilidade de expiação. A única coisa que ele pode esperar é um tipo de juízo mais temeroso do que o que foi infligido ao homem que intencionalmente rejeitou a aliança antiga (v. 27). O juízo mais severo se deve ao fato de que a aliança que ele rejeitou é maior, pois nesse ato ele pisou aos pés o Filho de Deus (observe o título), profanou o sangue da aliança e insultou o Espírito da graça (v. 29). O autor conclui essa advertência sombria com um lembrete de que o Deus vivo (v. 31) não ameaça em vão: eu retribuirei, diz o Senhor, e as Escrituras (que não podem falhar) prometem que 0 Senhor julgará o seu povo (v. 30).

Mesmo assim, de maneira idêntica à Dt 6:0Hc 2:3,Hc 2:4 (LXX), o autor lhes dá a segurança da profecia da volta breve do seu Senhor (“Aquele que vem”) e da realização da sua esperança. Além disso, ele mudou a seqüên-cia de Hc 2:4 para destacar o fato de que aquele que é feito justo por Deus vive pela fé, e como que para deixar até o final aquela parte que aponta para o perigo de não perseverar (v. 38), como se ele estivesse relutante em mencionar isso novamente.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 26 até o 39

B. Uma Descrição Daqueles que Desprezam Este “Caminho Novo e Vivo”. He 10:26-39.

A exortação à constância continua com uma aplicação ou advertência negativa. Alternativas são descritas em agudo contraste, como por exemplo, fé ou incredulidade, fé e prática ou terrível juízo, aceitação ou rejeição à luz do Calvário.


Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 38 até o 39

38-39. A fé é a nota principal desta passagem. Aqueles que vivem pela fé e morrem na fé, finalmente se regozijarão na salvação final que está garantida em Cristo. Como Habacuque adverte, os homens não devem retroceder, pois nesse caso Deus está obrigado a agir conforme descrito em He 10:26-31. Verdadeiros crentes não serão acusados desse recuar. Sua fé é daqueles que crêem para a conservação da alma. Na sua descrição da fé do verdadeiro crente, o escritor introduziu de maneira calma a fase seguinte de sua exortação.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 32 até o 39
c) Um encorajamento para prosseguimento na fé (He 10:32-58). Que igualmente olhassem para o futuro e percebessem que sua alegre confiança cristã não havia sido erradamente focalizada. Ela inclui uma firme promessa de plena recompensa, pelo que de modo algum deve ser abandonada (35). Precisavam entender, porém, que na vontade de Deus há um período de espera, de trabalho e de provação, antes que o cumprimento esperado possa ser desfrutado (36). Tal cumprimento, entretanto, verificar-se-á em breve. Será consumado por ocasião do aparecimento dAquele que vem (37). Seu advento é certo; de modo algum Ele chegará atrasado. Para os que conhecem esses fatos, só pode haver duas atitudes possíveis: encontrar aceitação perante Deus e a vida, mantendo fé firme; ou retirar a própria confiança e cair no desagrado divino (38). Para nós, esta última alternativa é inconcebível. Não somos da espécie daqueles que abandonam a fé, o que resulta na sua própria destruição; mas somos da espécie daqueles que prosseguem na confiança cristã, que continuam até atingirem o alvo, através do qual também verdadeiramente conservamos a alma (39).

>Hb 10:34

Não somente vos compadecestes dos encarcerados (34). O manuscrito seguido por esta versão, tem mais possibilidade de estar correto, isto é, não há necessidade de referir-se ao escritor sagrado.

>Hb 10:37

Nos vers. 37 e 38 o escritor não afirma estar citando especificamente as Escrituras; mas obviamente encontramos aqui um uso livre de frases do Antigo Testamento. Dentro de pouco tempo (37) provavelmente é um eco de Is 26:20. As outras sentenças se baseiam em He 2:3-58. Ali, de conformidade com o texto hebraico, o que aparece é ou a visão ou o advento de Deus assim visualizado. A Septuaginta faz com que o sujeito da frase seja uma pessoa. Essa referência pessoal é tornada ainda mais definida, nesta passagem, pela adição, no texto grego, do artigo definido ao particípio. Ao usar a afirmação de He 2:4, o escritor sagrado não apenas segue a Septuaginta, que apresenta uma declaração bem diferente do texto hebraico, mas também transpõe as duas sentenças. No grego encontramos nenhum homem; o sujeito de ambas as afirmações é a mesma pessoa, o que sugere que o verdadeiro crente pode apostatar. Mas, a segunda afirmação é apenas hipotética. A dupla resultante de afirmações assevera as alternativas claras: viver pela fé ou perecer pela apostasia. Pois, tal como perante Deus há justificação e vida mediante a fé, semelhantemente, se algum crente retirar-se deliberadamente da atitude da fé, só poderá encontrar o descontentamento divino e a perdição. Não admira, portanto, que o escritor tenha adicionado que nem ele mesmo nem seus leitores poderiam ter qualquer intenção de cometer tal suicídio espiritual.


John MacArthur

Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
John MacArthur - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39

22. O sacrifício perfeito de Cristo (Hebreus 10:1-18)

Pela lei, uma vez que tem apenas uma sombra dos bens futuros, e não a própria forma das coisas, não pode nunca, até o ano mesmos sacrifícios por ano, o que eles oferecem continuamente, aperfeiçoar os que se aproximam. Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? Mas nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes tire pecados.Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta Tu não desejado, mas um corpo Tu me preparaste;. Em holocaustos e sacrifícios pelo pecado tomaste nenhum prazer Então eu disse: Eis , eu vim (no rolo do livro está escrito de mim) para fazer a tua vontade, ó Deus. " "Depois de dizer acima," Sacrifício e ofertas e holocaustos e oblações pelo pecado não te desejados, nem tomaste prazer neles "(que são oferecidos de acordo com a Lei), então Ele disse:" Eis-me aqui para fazer a Tua vontade. " Ele tira o primeiro para estabelecer o segundo. Por isso que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. Todo sacerdote se apresenta dia, ministrando e oferecendo vez após vez os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas Ele, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados de todos os tempos, sentou-se à direita de Deus, esperando a partir desse momento em diante até que seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. Porque com uma só oblação aperfeiçoou para sempre os que são santificados. E o Espírito Santo também dá testemunho de nós; para depois de dizer: "Esta é a aliança que farei com eles depois daqueles dias, diz o SENHOR : Porei as minhas leis em cima de seu coração, e sobre a sua mente as escreverei, "Ele, então, diz:" E os seus pecados e das suas iniqüidades não me lembrarei mais. " Ora, onde há perdão dessas coisas, já não há qualquer oferta pelo pecado. (10: 1-18)

Há uma história de uma aldeia Inglês cuja capela tinha um arco no qual estava escrito: ". Nós pregamos a Cristo crucificado" Durante anos, homens de Deus pregado lá e eles apresentaram um Salvador crucificado como o único meio de salvação. Mas, como a geração de pregadores piedosos passado, surgiu uma geração que considera a cruz e sua mensagem antiquada e repulsivo. Eles começaram a pregar a salvação por exemplo de Cristo, e não por seu sangue. Eles não vêem a necessidade de Seu sacrifício. Depois de um tempo, hera se arrastou até o lado do arco e cobriu a palavra "Crucificado", e só "nós pregamos a Cristo" era visível. Então a igreja decidiu que a sua mensagem não precisa ser mesmo confinada a Cristo e da Bíblia. Assim, os pregadores começaram a dar discursos sobre questões sociais, política, filosofia, o rearmamento moral, e tudo aquilo que aconteceu para despertar o interesse. A hera no arco continuou a crescer até que cobriu a terceira palavra. Em seguida, ele simplesmente dizia: "Nós pregamos."

No culto, sofisticado Corinto, Paulo estava "determinado a não saber nada entre [eles], senão a Jesus Cristo, e este crucificado" (1Co 2:2. Aqui está o registro da morte de Jesus a partir da teológica, ao invés do histórico, ponto de vista. Estamos mostrado o significado ea profundidade da Sua morte, em toda a sua riqueza. Em Sua morte, Jesus foi o sacrifício perfeito.

No capítulo 9, vimos a necessidade de Seu sacrifício; aqui vemos o personagem de Seu sacrifício. Os seis primeiros versos estabelecer as bases, mostrando a ineficácia dos antigos sacrifícios. Nós pisar aqui algum terreno familiar no estudo desta epístola.

O fracasso dos sacrifícios do Antigo

Sob a Velha Aliança, os sacerdotes estavam ocupados durante todo o dia, do amanhecer ao pôr do sol, abate e sacrificar animais. Estima-se que na Páscoa até três cem mil cordeiros seria morto dentro de uma semana. O abate seria tão grande que o sangue corria para fora da terra Templo através de canais especialmente preparados no ribeiro de Cedrom, que parecia estar a funcionar com sangue.
Mas não importa quantos sacrifícios foram feitos, ou quantas vezes, eles eram ineficazes. Eles falharam em três maneiras: eles não podiam levar o acesso a Deus; eles não poderiam remover o pecado; e eles eram apenas externa.

Eles não poderia levar o acesso a Deus

O grande clamor no coração dos santos do Antigo Testamento era para estar na presença de Deus (conforme Ex 33:15;.. Sl 16:11). Mas eles realmente não tinha como chegar lá. Até mesmo o sumo sacerdote no Dia da Expiação não conseguia tirar as pessoas no interior do véu, onde, simbolicamente, Deus habitava. Todas as antigas cerimônias e sacrifícios, embora oferecidos continuamente, ano após ano, poderia.

Eram sombras e só poderia refletir a própria forma das coisas boas que estão por vir, as realidades dos privilégios e bênçãos da salvação. A lei só imaginado essas coisas. Os antigos rituais e práticas "são uma mera sombra do que está por vir, mas a substância pertence a Cristo" (Cl 2:17). Cristo é o cumprimento das coisas boas que estão por vir: o perdão, a paz, a consciência limpa, segurança, e, acima de tudo, de acesso a Deus. Essas bênçãos só foram fotografados na Antiga Aliança, eles nunca foram realizados.

Sombra ( skia ) refere-se especificamente a uma pálida sombra, em contraste com um forte um, distinto. A lei e as cerimônias e rituais juntos foram apenas uma pálida sombra das coisas que Cristo traria. Eram forma sem substância. Eles retrataram algo real, mas não foram eles mesmos real.

própria forma ( Eikon ), por outro lado, indica uma réplica exacta, uma representação completa, ou reprodução detalhada. Se a fotografia tinha sido na existência, em seguida, o escritor, possivelmente, teria chamado uma fotografia de uma fotografia clara, nítida, detalhada em cores. O Espírito está dizendo que o sistema antigo era uma sombra, enquanto que o novo sistema é a substância real, a própria realidade. Antes de Cristo, ninguém poderia chegar mais perto das coisas boas de Deus do que as sombras deles.

Judaísmo é hoje, mesmo sem muitos das sombras. Os judeus têm as Escrituras, o que nos referimos como o Antigo Testamento, e eles continuam a celebrar certos dias de festa. Mas eles não têm tabernáculo ou templo ou sacerdócio, e, portanto, não há sacrifícios diária ou anual.Yom Kippur ainda é observado, mas sem um sumo sacerdote, sem um altar, e sem um cordeiro sacrificial. Porque modernos judeus incrédulos se recusam a reconhecer a Deus Nova Aliança feita com eles, até mesmo o velho perdeu muito de seu significado. O que na melhor das hipóteses era pálida, desvaneceu-se ainda mais. O que sempre foi indistinta tornou-se ainda mais indistinta. A maioria dos judeus seguir nem as Escrituras, nem as cerimônias. Eles não vão aceitar o novo sacrifício e perderam mesmo o velho. Se, durante o tempo em que o pacto anterior estava em vigor, os antigos sacrifícios nunca poderia fazer perfeito , quanto menos eficaz que eles agora ele-mesmo que, de alguma forma, eles continuaram?

Para tornar perfeito ( teleioō ) é trazer para a conclusão, para trazer ao fim pretendido. O fim para o qual a Antiga Aliança apontou foi o acesso a Deus, a salvação completa, mas nunca foi a intenção de trazer os homens a Deus. Não fazia perfeito, porque Deus nunca quis que ele para fazer perfeito. Sua Proposito era imaginar, não para aperfeiçoar.

Mais uma vez o escritor salienta que os mesmos sacrifícios foram oferecidos , ano após ano, ... continuamente . A repetição dos antigos sacrifícios é um tema que se repete-se muitas vezes em Hebreus. Você pode empilhar sombra na sombra sobre sombra, e você ainda não tem substância. A repetição de um símbolo é como se multiplicando com zero. Não importa quantas vezes você repetir o processo, o resultado nunca aumenta.

Por que, então, Deus ir para todos os problemas para estabelecer a Antiga Aliança, com suas cerimônias sombra, seus rituais de sombra, os seus sacrifícios de sombra? Qual foi o ponto? Como vimos, o primeiro ponto era simplesmente que, mesmo como uma sombra, que tinha umpropósito -para refletir a realidade de que era a sombra. Ele apontou para a salvação que estava por vir. Era para fazer o povo de Deus expectante. "Quanto a esta salvação, os profetas que profetizaram da graça que viria a lhe fez cuidadosa pesquisa e investigação" (1Pe 1:10). A sombra de algo, certamente um dado por Deus shadow-é incomensuravelmente melhor do que qualquer prova

Em segundo lugar, o propósito dos sacrifícios sombra era lembrar o povo de Deus que a pena do pecado é a morte. O sangue que, por vezes, fluía do altar veio de animais que foram mortos como sacrifício pelo pecado. As pessoas eram constantemente lembrados de que o salário do pecado é a morte, porque a morte estava acontecendo durante todo o dia ao longo de sua história como animais estavam sendo abatidos.

Em terceiro lugar, Deus deu a Seu povo, os sacrifícios como uma cobertura para o pecado. Até mesmo uma sombra é melhor do que nada se pode a algum pecado cover grau. Quando adequAdãoente oferecido a partir de um verdadeiro coração da fé, os antigos sacrifícios removido julgamento imediato, temporais de Deus. Desprezar os sacrifícios era para ser extirpada do seu povo e de incorrer Sua pena temporal, porque ele traiu um coração descrente, desobedientes. Esses sacrifícios eram temporais e eles tiveram algum efeito temporal e valor. Eles não poderiam trazer uma pessoa na presença de Deus, mas eles foram importantes na manutenção de uma demonstração de relacionamento de aliança de uma pessoa a Ele.

Eles não poderia remover o pecado

Caso contrário, não teriam deixado de ser oferecidos, porque os adoradores, tendo sido purificados uma vez, deixaria de ter tido consciência de pecados? Mas nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. (10: 2-3)

Com a sua sombra, os sacrifícios de animais poderia cobrir, mas nunca remover o pecado. No entanto, a remoção do pecado é o que os homens precisam. Pecado e culpa comer fora em nós. Mas o sistema antigo não poderia remover o pecado ou culpa. Se ele poderia ter, os sacrifícios teria parado. Depois de retirar o pecado, eles deixariam de ter sido necessário.
Os antigos sacrifícios não só não removeu o pecado, mas eles eram um constante lembrete de que não podia. Nesses sacrifícios faz-se recordação de pecados ano a ano. Mesmo a cobertura do pecado era temporário. Durou apenas até a próxima pecado. Era um sistema oneroso, decepcionante.

Suponha que você ficar doente e o médico dá-lhe uma receita médica. Você obtê-lo preenchido e começar a tomar o medicamento. Se funcionar, cada vez que você olhar para a garrafa que você está feliz e são lembrados de que você está curado, que a doença desapareceu. Mas se isso não funcionar, cada vez que você olhar para a garrafa que você lembra que o medicamento é ineficaz e que você ainda está doente. Por vezes, pode dar alívio dos sintomas, mas não faz nada para curar a doença. Uma pessoa que tem de tomar um medicamento para se manter vivo não pode ser dito para ser curado.
Os antigos sacrifícios e cerimônias tiveram um pouco esse mesmo efeito sobre Israel. Em vez de remover os seus pecados, eles só deram um alívio temporário e foram um lembrete constante de que seus pecados ainda estavam lá. Outro ano, outro cordeiro, um outro sacrifício e os pecados ainda estavam lá. Os sacrifícios continuava a lembrar as pessoas de que elas eram pecadores, e que eles estavam à mercê de Deus e não poderia entrar em Sua presença. Longe de apagar o pecado, os sacrifícios tabernáculo e no templo só serviu para chamar a atenção para isso.

Consciência em 10: 2 traduz a mesma palavra grega ( suneidēsis ) assim como "consciência" em 9: 9; 10:22; e 13:18. O significado básica é a mesma em todos os quatro locais. A palavra tem a ver com a consciência inata do homem de errado em sua vida e de seu sentimento de culpa por causa disso. A consciência é construída em maquiagem do homem. Ele atua em nossas mentes e corações tanto quanto dor age sobre nossos corpos. Culpa reage a lesão moral e espiritual da mesma forma que a dor reage a lesão física. Ambos são sistemas de alerta.Também não é agradável, mas ambos servem um bom propósito.

Crentes do Antigo Testamento nunca foram libertados a partir da presença e da consciência de culpa nem, consequentemente, da ansiedade e da tensão que ele traz (ver Rom. 5-6). É uma bênção maravilhosa para os cristãos sabem que não há nenhuma condenação para aqueles que estão em Cristo (Rm 8:1 é verdadeiro em cada dispensação "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, encontrar compaixão." O pecador perdoado não é insensível ao pecado, mas ele sabe que ele é perdoado em Cristo e é, assim, entregue a partir de medo do julgamento.

Eles eram apenas External

Os antigos sacrifícios também eram ineficazes porque eles eram apenas externa. Eles nunca chegou ao coração do problema. O pecado é muitas vezes manifesta exteriormente, mas sua causa é sempre interno. Os antigos sacrifícios não tinha como chegar dentro de uma pessoa e transformando-o . Pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados. Esses sacrifícios só santificado "para a purificação da carne", o externo, mas "o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo sem mácula a Deus "(9: 13-14), purifica a nossa consciência, o interno.

Não houve relação real entre o pecado de uma pessoa e um sacrifício animal. A relação foi apenas simbólico, típica. Era impossível que o sangue de um animal amoral para trazer perdão por ofensa moral de um homem contra Deus. Só Jesus Cristo, a união perfeita da humanidade e divindade, poderia satisfazer a Deus e purificar o homem. Só Sua morte poderia ser o último sacrifício, o único sacrifício eficaz.

Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta Tu não desejado, mas um corpo Tu tens preparado para mim; em holocaustos e sacrifícios pelo pecado tomaste nenhum prazer (10: 5-6. )

É essencial saber que as cerimônias externas teve um requisito interno para torná-los aceitáveis ​​a Deus. A pessoa que não sacrificou fora de um coração honesto não estava coberto até mesmo externamente ou cerimonialmente (ver Amós 4:4-5; 5: 21-25). É esse tipo de sacrifício que Tu não desejada . As pessoas tinham tomado o que era para ser um símbolo da verdadeira fé e é usado como um substituto para a fé. Sua confiança estava na forma externa. Ele chegou a ser visto como uma forma de magia, em que as palavras ou ações prescritas produzido automaticamente o resultado desejado. O próprio Deus havia instituído o sistema de sacrifício, mas como um meio para expressar obediência a Ele, e não como um meio de usá-lo.

Como Samuel lembrou Saul quando o antigo sistema era relativamente novo, "o obedecer é melhor do que o sacrificar, eo atender do que a gordura de carneiros" (1Sm 15:22). Sacrificar sem obediência, de passar por um ritual sem fé e devoção a Deus, foi escárnio e hipocrisia que era pior do que sacrifício nenhum. No Salmo 51 Davi descreve o único tipo de sacrifício agradável a Deus, mesmo sob a Antiga Aliança:. "Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito, ó Deus, não desprezarás" (Sl 51:17, 15-18)

Quando sacrifícios não foram oferecidos no espírito certo, eles não podiam sequer cobrir o pecado temporariamente. Eles ainda perderam seu valor simbólico. Eles eram mera forma sem conteúdo e foram absolutamente inútil. Em vez de agradar a Deus, eles se tornaram uma abominação que Odiava (13 23:1-14'>Is. 1: 13-14).

A eficácia do novo Sacrifice

A ineficácia de sacrifícios de animais está agora em comparação com a eficácia do sacrifício de Cristo. Sete superioridades da nova são mencionados.

Ele reflete Eterna 5ontade de Deus

Portanto, quando Ele vem ao mundo, Ele diz: "Sacrifício e oferta Tu não desejado, mas um corpo Tu me preparaste; ... Então eu disse: Eis-me aqui (no rol do livro está escrito de mim) para fazer a Tua vontade, ó Deus "(10:. 5, 7)

O sacrifício de Cristo foi eficaz em primeiro lugar, porque era a vontade de Deus o tempo todo. Na mente de Deus, antes que o mundo foi criado, Ele sabia que o velho sistema seria ineficaz. Desde o início ele tinha planejado que Jesus viria e morrer . Quando Ele vem ao mundo, ... Ele diz: "um corpo Tu tens preparado para mim . " Quando Cristo estava pronto para ser encarnado, que está na borda do céu, por assim dizer, falando com Seu Pai, Ele reconheceu que seu próprio corpo era para ser o sacrifício que iria agradar a Deus.

Deus nunca poderia ter sido satisfeito com oferendas de animais e tornou-se menos satisfeitos com eles como eles se tornaram uma farsa e uma zombaria. Para muitos ofertantes tinham vindo a ser ritual religioso sem sentido, e não tinha nada a ver com a obediência ou a fé.

Suprema missão de Jesus na Terra era fazer a vontade do Pai. Mais e mais nos evangelhos, Jesus fala de sua tendo chegado a fazer a vontade do Pai e só a vontade do Pai. Seu sacrifício foi perfeito, porque ele foi oferecido em perfeita obediência a Deus. Durante as tentações do deserto, o objetivo de Satanás era dissuadir Jesus de Sua missão divina, para transformá-lo a partir da vontade de Seu Pai. Satanás ainda levou os discípulos involuntários para tentar dissuadir Jesus de Sua missão, como quando Pedro, pensando que ele estava mostrando lealdade para com seu Mestre, Jesus repreendeu por sugerir que Ele tinha que morrer e ser ressuscitado (Marcos 8:31-33). "Mas, para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que o Pai me ordenou, assim mesmo faço. Levantai-vos, vamo-nos daqui" (Jo 14:31). Quando ele disse isso, Jesus estava prestes a ser preso. Sua dizendo: "Vamos", portanto, se refere à crucificação, último ato de Jesus de obediência ao Pai.

Desde o ensinamento de Jesus para eles, os discípulos devem longo de antemão já perceberam que o ministério de seu Senhor foi para levar a seu sofrimento e morte. Eles devem, de fato, já conhecido este a partir das Escrituras. Eles sabiam que Ele era o Messias, e eles devem ter sabido que o Messias havia de vir a morrer. O que poderia ter sido uma previsão mais clara da morte sacrificial do Messias do que estas palavras de Isaías?

Certamente nossas tristezas Ele próprio geraram, e as nossas dores Ele transportados; ainda que nós mesmos o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, Ele foi moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e por Sua pisaduras fomos sarados. (Isaías 53:4-5.)

Ele não estava a morrer em si mesmo, é claro, que era último ato de Jesus de obediência, mas sim o pecado total de sua tomada do homem sobre si mesmo em sua morte. Seu maior teste de obediência estava no jardim, quando orou: "Pai Abba Todas as coisas são possíveis para Ti;! Remover de mim este cálice; todavia não o que eu quero, mas o que tu queres" (Mc 14:36). Muitas pessoas, antes e depois de Jesus, de bom grado e corajosamente enfrentou a morte de um mártir. Mas ninguém mais tem ou poderia ter, assumiu sobre si os pecados do mundo inteiro. Ninguém mais foi ou poderia ter sido, por isso, totalmente repelido com a perspectiva. E ninguém mais foi ou poderia ter sido, de modo obediente.

Na cruz, Jesus estava dizendo: "Pai, eu sei que você não está satisfeito com o velho sistema e os antigos sacrifícios, mas eu sei que você está satisfeito comigo e com o meu sacrifício. Então, terei prazer em pagar o preço da obediência".

Ele substitui o antigo sistema

Depois de dizer acima, "Sacrifício e ofertas e holocaustos e sacrifícios pelo pecado não tens? Desejados, nem tomaste prazer neles" (que são oferecidos de acordo com a Lei), então Ele disse: "Eis-me aqui para fazer a Tua vontade. " Ele tira o primeiro para estabelecer o segundo. (10: 8-9)

O escritor continua seu comentário sobre o Salmo 40:6-8, que ele se referiu a nos versículos 5:7, lembrando que Deus tirou o primeiro , ou seja, os antigos sacrifícios, para abrir caminho para o segundo , o novo sacrifício . Seu ponto era mostrar aos leitores-Novamente-judaicas que a Antiga Aliança não foi, então, nunca tinha sido, e nunca poderia ter sido satisfatório. Não era para ser permanente ou verdadeiramente eficaz, apenas temporária e simbólico. O foco de Deus estava sempre no segundo pacto, o pacto superior, a aliança perfeita. E esse segundo pacto já chegou em Jesus Cristo. "Você não pode estar sob duas alianças, ao mesmo tempo," eles estão a ser dito ", e agora que a segunda chegou, o primeiro tem que ir." Seja qual for a Proposito e validade o primeiro teve agora são passado. Ele já não tem qualquer propósito ou validade.Deus tem sempre reserve. Toda essa ênfase repetida revela um coração suplicante, chamando os leitores para a salvação do Senhor Jesus Cristo.

Ele santifica a Crente

Por isso que temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas. (10:10)

O novo sacrifício é eficaz porque santifica o crente, faz com que ele santo. O sistema antigo não tinha como fazer um homem santo. Para ser santificado, ou santificado ( hagiazo ), significa, basicamente, ser separado. Quando a palavra é usada nas Escrituras dos homens, ele sempre se refere a estar separado por Deus para Deus. Deste mesmo grupo palavra grega que também terá santo. Em termos bíblicos, um santo é uma pessoa que Deus separou para Si mesmo. É a vontade de Deus que nos separou, não apenas posicionalmente mas praticamente. "Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação" (1Ts 4:3;.. Conforme Lv 11:44).

Um ato, em um momento, desde santificação permanente para todos que coloca sua confiança em Jesus Cristo (conforme Cl 2:10; 2 Pe. 1: 3-4). Na cruz, Ele nos santificou, nos separou para Si mesmo, para sempre santo e querido para si mesmo e para o Pai.

Nossa posição de posição diante de Deus e nossa posição prático são, naturalmente, as coisas bastante diferentes. Se estamos em Cristo, vamos sempre estar em Cristo. Esta posição diante do Pai não será modificado um iota por toda a eternidade. Mas a nossa santidade prática, como todos sabemos, é muito mutável. Falando aos cristãos de Colossos, Paulo escreveu: "Portanto, considerar os membros do seu corpo terreno como morto à imoralidade, impureza, paixão lasciva, desejo maligno ea avareza, o que equivale a idolatria ..., e neles você também andou uma vez, . quando você estava vivendo neles Mas agora você também, colocá-los todos de lado: ira, da cólera, da malícia, da maledicência, e linguagem ultrajante de sua boca "(Cl 3:5, para a santidade aqui é um fato-consumado que temos sido santificados . Independentemente de como santo nossa caminhada pode ser, em nossa posição , estamos completamente e permanentemente separados para Deus, se temos confiado na oblação do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas.

Ele remove o pecado

Todo sacerdote se apresenta dia, ministrando e oferecendo vez após vez os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados; mas Ele, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados de todos os tempos, sentou-se à direita de Deus. (10: 11-12)

O sacrifício de Cristo é eficaz porque remove o pecado, que a outra aliança nunca poderia fazer. A Nova Aliança passou de sacrifício diário de um único sacrifício, de sacrifícios ineficazes para o único sacrifício perfeitamente eficaz.
Estes dois versos são uma série de contrastes-os muitos sacerdotes com o único Sacerdote, a posição contínua dos antigos sacerdotes com a sentar-se das novas, as ofertas repetidas com o de uma vez por todas a oferta, e os sacrifícios ineficazes que só pecado coberto com o sacrifício eficaz que remove completamente o pecado.
O sistema levítico tinha vinte e quatro ordens, em cada um dos quais havia centenas de sacerdotes que se revezavam que servem no altar. Este sistema não falta para os sacerdotes, mas fez falta eficácia. Todos os padres juntos não poderia fazer um sacrifício eficaz para o pecado.Cristo era apenas um padre, ainda Seu trabalho era perfeitamente e permanentemente eficaz.
Os sacerdotes Levíticos sempre se destacou porque o seu ministério nunca foi terminado. Cristo, depois de Seu sacrifício sentou-se à direita de Deus , porque Seu trabalho estava terminado.

Os sacrifícios levíticos, com todos os seus sacerdotes e toda a sua repetição, poderia nunca tirar os pecados . O sacrifício de Cristo levou os pecados dos crentes de todos os tempos .

Ele destruiu sua Enemies

Esperando a partir desse momento em diante, até seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés. (10:13)

O sacrifício de Cristo foi eficaz porque ele conquistou seus inimigos. Todos os sacrifícios do Antigo Testamento não fez nada para se livrar de Satanás. Eles tinham absolutamente nenhum efeito sobre ele em tudo, nem sobre os malignos demônios e as pessoas que o serviam. Mas quando Jesus morreu na cruz, Ele desferiu um golpe mortal para todos os Seus inimigos. Primeiro de tudo, Ele conquistou "o que tinha o poder da morte, isto é, o diabo" (He 2:14). Em segundo lugar, Ele também triunfou sobre todos os outros anjos caídos (Col. 2: 14-15). Em terceiro lugar, Ele desarmou e triumped sobre todos os governantes e autoridades de todas as idades que rejeitaram e se opôs a Deus (Cl 2:15). Ele agora é só esperar até que todos os seus inimigos sejam postos por estrado , ou seja, até que se reconheçam Sua senhoria curvando-se aos seus pés (Fm 1:2), a fim de Deus para cumprir Suas promessas, que não podem ser quebrados.

Embora a Nova Aliança era novo, não era uma nova revelação, mas o cumprimento de um antigo. Agora que ele tinha chegado, judeus, mais do que quaisquer outros, devem acolheram com alegria ilimitada e alívio. A promessa não foi Jeremias, mas era de Deus-o muito testemunho do Espírito Santo .

Os leitores estavam sendo colocado nos chifres de um grande dilema, o que eles não podiam escapar. O Espírito Santo, por meio do autor de Hebreus, está dizendo: "Você não pode aceitar o ensinamento de seu próprio amado profeta Jeremias e ainda rejeitam a Nova Aliança ele profetizou. Você não pode aceitar um sem o outro." Para aceitar Jeremiah é aceitar Jesus Cristo. Para rejeitar Jesus Cristo é rejeitar Jeremias (para não mencionar os muitos outros profetas que falavam do Messias) e rejeitar o próprio Espírito Santo.

Ora, onde há perdão dessas coisas, já não há qualquer oferta pelo pecado. (10:18)

O trabalho de sacrifício é feito. Não haverá mais. O perdão já está prevista para aqueles que confiam em um presente perfeito sacrifício. Por que alguém iria querer voltar para os antigos sacrifícios, que nunca foram acabados e nunca eficazes? Para rejeitar é não ter outra esperança do perdão de sempre.

"O Senhor não retarda a sua promessa, como alguns a julgam demorada, mas é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento" (2Pe 3:9)

Desde pois, irmãos, temos confiança para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que Ele inaugurou para nós através do véu, isto é, pela sua carne, e uma vez que temos um grande sacerdote sobre a casa de Deus, cheguemo-nos com verdadeiro coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura. Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel; e vamos considerar como estimular um ao outro ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, mas encorajando um ao outro; e tudo o mais, como você vê o dia aproxima. (10: 19-25)

Existem apenas duas possíveis conseqüências para conhecer o evangelho. Quando uma pessoa sabe a verdade do evangelho, ou ele passa a acreditar ou ele cai de volta para a apostasia. Hebreus 10:19-25 está falando com a pessoa que faz o primeiro, aquele que faz uma resposta positiva às reivindicações de Jesus Cristo.

Uma resposta positiva resulta em salvação. Como Paulo deixa claro na bela décimo terceiro capítulo de sua primeira carta aos Coríntios, a salvação envolve fé, esperança e amor. São estes três aspectos da salvação que estão focados em em nossa passagem presente.

Tire próximo na Fé

A primeira base sobre a qual podemos nos aproximar de Deus na fé é o sangue de Jesus . O lugar santo do Tabernáculo, ou o Templo, representava a presença especial de Deus, e somente o sumo sacerdote podia entrar lá uma vez por ano. Mas no sangue derramado de Cristo, seu sacrifício perfeito, temos confiança para entrar no lugar santo , em muito a presença de Deus.

Acredito que irmãos se refere aqui, como em outros lugares em Hebreus e também em Romanos (9: 3), a co-judeus, não irmãos em Cristo. Estes irmãos físicos estão sendo instados, na base do trabalho de base doutrinária cuidadosa que já foi dado, para tomar posse do sacrifício perfeito, Jesus Cristo, para vir com segurança por meio dele em muito a presença de Deus e habitar ali por toda a eternidade. Para um judeu que levou a Antiga Aliança nem um pouco a sério, essa perspectiva era tão impressionante como foi maravilhoso. Percebendo isso, o escritor utiliza todos os argumentos persuasivos para trazê-los a uma decisão positiva.

Se uma pessoa tenta ir à presença de Deus com base em seu próprio caráter, suas próprias obras, ou a sua própria filiação religiosa, ele vai encontrar nenhum acesso. Ele certamente não terá acesso a partir de uma mera profissão verbal de Cristo. "Nem todo aquele que me diz: 'Senhor, Senhor', entrará no reino dos céus;. Mas aquele que faz a vontade de meu Pai que está no céu Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, fez temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres? ' E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniqüidade "(Mateus 7:21-23.). Todas as coisas que Jesus mencionados foram aparentemente bom. Mas eles não estavam realmente em Seu nome, porque não foram feitas por meio da fé em Deus e pelo Seu poder. Esses professores, Jesus disse, não o conhecia pessoalmente. Obviamente, eles sabiam seu nome, no sentido de seu título e posição. Eles o reconheceram como sendo "Senhor". Mas eles não tinham recebido como seu próprio Senhor e seu salvador, e tudo o mais não contou para nada.

O sangue de Jesus Cristo, no entanto, vale para tudo, e a pessoa que confia em sua obra expiatória pode vir com ousadia completa diante de Deus, alegando que todas as bênçãos e promessas em seu Filho. Podemos chegar esperando misericórdia e graça (He 4:16), ao invés de justiça. Porque, se Deus nos deu a justiça, Ele teria que nos condena, porque é isso que nós merecemos. Mas Jesus, através do Seu sangue derramado, satisfez a justiça de Deus em nosso favor, para que possamos agora reivindicar misericórdia e graça de Deus. Deus não pode ser justo e condenar-nos que estão em Cristo.

Jesus não deu nenhuma ilustração mais clara ou mais comovente da graça de Deus do que a parábola do filho pródigo. Na verdade, o filho que ficou em casa também foi pródigo, mas a história centra-se em seu irmão, porque seu irmão finalmente percebeu que sua prodigalidade e voltou para casa. Ele não merecia voltar para casa e ele certamente não merecem ser aceito de volta com tal celebração pródiga. Mas foi o amor do pai, não o mérito do filho, que levou o bem-vindos. O filho voltou por desespero, mas ele veio; e sua vinda foi tudo o pai necessário.Tudo o resto o próprio pai fornecidos.
O conceito de simplesmente chegar a Deus foi revolucionária para os judeus e para muitos outros ao longo dos séculos e hoje. Quando Adão pecou, ​​não tinha Deus o colocou para fora do Jardim e colocou os anjos e a espada flamejante para guardar a entrada? E não foram todos os homens proibido, sob pena de morte, para entrar em Sua presença no Santo dos Santos? Mas agora, o escritor diz que o sangue de Jesus, de fato, tem apagaram a espada de fogo, e Ele rasgou o véu do Santo dos Santos em dois. Se você vem por meio dele, você não só pode entrar na presença de Deus, mas você pode vir com confiança.

Caminho de Jesus na presença de Deus é um caminho novo e vivo . A velha maneira não poderia mesmo levar o homem ao simbólico a presença de Deus, cerimonial, muito menos em sua presença real. Mas a nova forma pode trazer-nos lá, através do véu, isto é, pela sua carne .Quando a carne de Jesus foi rasgada, assim era o véu que mantinha os homens de Deus. O sangue de animais permitido apenas o sumo sacerdote para entrar no véu brevemente. O sangue de Jesus permite que todo o que crê nele para entrar no véu de forma permanente.

Novas ( prosphatos ) no versículo 20 é usado apenas uma vez no Novo Testamento. Seu significado original era "recém abatida." Jesus é a nova maneira, o sacrifício recém abatida, que abre o caminho para Deus. Parece contraditório que o caminho recém abatida, também seria aforma viva . Mas a morte de Jesus venceu a morte e dá vida. Sua morte é a única forma de vida que é eterna.

Enquanto Jesus estava pregando e ensinando e curando, isto é, enquanto ele estava vivo, sua carne era uma barreira para a presença de Deus, assim como foi o véu no Tabernáculo. Um Salvador não crucificada não poderia ter salvo. Se Jesus só havia de vir ao mundo e ministrou em Sua carne, Ele não poderia ter sido Salvador, não importa quantos anos Ele pode ter pregado ou quantos mais mil milagres que Ele pode ter sido executado. Contanto que sua carne estava vivo era uma barreira, no sentido de que só pelo seu sacrifício poderia pecados dos homens ser expiado ea maneira Faven ser aberto. Quando o véu física do templo terreno foi dividido em dois durante a crucificação de Jesus, o véu espiritual, por assim dizer, da sua carne, também estava rasgada.
Jesus não só abriu o caminho para Deus, mas Ele é agora o nosso grande sacerdote sobre a casa de Deus . Ele não se limita a mostrar o caminho para Deus, ou mesmo apenas fornecer o caminho para Deus; Ele leva -nos com Ele a Deus e ministros para nós no céu. A paráfrase de Rm 5:10 poderia ser: Se Sua morte poderia fazer muito para me salvar, o que deve ser a sua vida a fazer na presença de Deus para me manter "!

Aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciência, eo corpo lavado com água pura. (10:22)

Sincero ( alethinos ) significa genuíno, sem superficialidade, hipocrisia, ou segundas intenções. Vindo de Deus com plena certeza requer um compromisso que é genuíno.

A nação de Judá, como muitas pessoas, muitas vezes, tinha chegado a Deus com qualquer coisa, mas um coração sincero. "'Judá não voltou para mim de todo o seu coração, mas sim no engano, diz o SENHOR "(Jr 3:10). Mas um dia estava para vir quando o Seu povo iria mudar."Eu lhes darei um coração para que me conheçam, porque eu sou o SENHOR , e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para mim de todo o coração "(Jr 24:7). Paulo aconselhou os escravos a serem obedientes aos seus senhores ", na sinceridade de vosso coração, como a Cristo" (Ef 6:5). As pessoas que acham que Deus são aqueles que o buscam de todo o coração, com sinceridade total.

Um certo tipo de fé é construído sobre a natureza humana. Mesmo no nível puramente humano, terrestre, que não poderia funcionar sem ele. Nós comemos comida feita a partir de uma lata ou caixa que comprar na loja, com confiança perfeito que não vai nos prejudicar. Nós abrir a torneira, despeje um copo de água, e beber, sem dúvida. Aceitamos pagamento em papel impresso, porque temos fé que o governo vai apoiar a sua dinheiro. Sem fé, a sociedade não poderia operar.

Mas a fé salvadora não só exige a fé em um objeto diferente, requer a fé de uma fonte diferente. Podemos confiar em alimentos, água e dinheiro por nossa própria vontade, a nossa própria decisão. A fé em Jesus Cristo deve incluir nossa própria decisão, mas deve proceder a partir de decisão de Deus. "Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2:8. A consciência nos condena e nos lembra de nossa culpa; e a culpa não pode ser removido até que o pecado é removido. Quando Jesus morreu, Seu sangue removido os nossos pecados, e quando nós abraçamos a Ele pela fé, a nossa consciência se torna livre de culpa-somos purificados da má consciência . Nós não condenamos a nós mesmos mais.

Cleansing dos nossos corações se refere à satisfação da justiça de Deus, a expiação dos nossos pecados, que é necessária antes de podermos ser aceitável a Ele.

Santificação prática

A outra parte da limpeza, tendo os nossos corpos lavados com água pura , não se refere ao batismo, mas tem a ver com a nossa vida, com a forma como o Espírito Santo muda nossas vidas. É a mesma limpeza mencionada por Paulo em Tt 3:5 ("a lavagem da água, com a palavra").

Estes dois aspectos de limpeza são inseparáveis. Quando um homem vem a Cristo, ambos acontecem. A morte de Cristo paga a pena do pecado para nós e Deus está satisfeito; eo ato de purificação do Espírito Santo começa a nos mudar por dentro e fica satisfeito. Justiça e retidão de Deus são ambos satisfeitos; e, por isso, um crente pode entrar na presença de Deus com confiança.

Os três requisitos de Fé

A fé que Deus honra, a fé que é de um coração sincero, requer três coisas: senti necessidade, conteúdo e compromisso.

Necessidade sentida

A fé não pode começar até que uma pessoa percebe sua necessidade de salvação. Se ele está sem Cristo, ele precisa de salvação se ele reconhece-lo ou não. Mas ele não terá razão para acreditar que até a sua necessidade é sentida , até que ele seja reconhecido. Quando Saul estava perseguindo a igreja, ele tinha uma grande necessidade para a salvação, mas ele certamente não sentia necessidade disso. Ele estava completamente convencido de que ele estava fazendo a vontade de Deus. Somente quando o Senhor confrontou dramaticamente na estrada de Damasco fez sua necessidade se tornar conhecido e sentido-em caso de Saul, muito profundamente. A necessidade não pode, em primeiro lugar, ser claramente entendido. Na estrada de Damasco, Saulo não poderia ter explicado a sua necessidade espiritual da maneira que ele foi capaz de fazer alguns anos mais tarde, quando ele escreveu o livro de Romanos. Ele simplesmente sabia que algo estava muito errado em sua vida e que a resposta estava em Deus. Ele sabia que ele precisava de alguma coisa do Senhor.

Muitas vezes senti necessidade de uma pessoa é apenas parcial. O primeiro sentimento de necessidade só pode ser para um propósito na vida ou de alguém para nos amar e cuidar de nós. Ou pode ser um sentimento de necessidade de perdão e remoção de culpa, para a paz interior. A coisa mais importante é que a pessoa perceber que a resposta à sua necessidade é em Deus. As pessoas vieram a Jesus, por muitas razões, algumas delas bastante superficial. Mas quando chegaram, Jesus reuniu todas as suas necessidades. Eles podem ter sentido apenas uma necessidade para a cura física, mas Ele também ofereceu cura espiritual. Necessidade sentida não requer compreensão teológica da doutrina da salvação, só um coração sincero que sabe que precisa de salvação. Por outro lado, uma pessoa que não se sente a necessidade de salvação, não importa o quão boa a sua teologia, está longe de fé em Deus. Necessidade sentida é essencial, mas insuficiente por conta própria.

Conteúdo

A pessoa não tem que compreender o pleno conhecimento e compreensão da doutrina da salvação antes que ele possa ser salvo, mas ele faz precisa a verdade do evangelho (1 Cor. 15: 1-5) que ele está perdido no pecado e precisa do Senhor Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Ele deve saber o evangelho. A idéia de "fé cega" soa espiritual, mas não é bíblico. Mesmo os grandes pessoas de fé não vai saber muitas das coisas sobre Deus até que vejam o seu Senhor face a face no céu. Mas Deus não exige fé, sem dar razão para a fé. O escritor de Hebreus, por exemplo, acumula verdade sobre a verdade e apresenta Jesus como os judeus 'Messias prometido. Ele também mostra que a Nova Aliança é muito superior ao Velho, que os antigos sacrifícios eram ineficazes, e que só o novo sacrifício pode trazer uma pessoa para Deus, e assim por diante.

A seguinte história é contada de Channing Pollock, um dramaturgo bem conhecido. Mr. Pollock estava colaborando com outro autor em escrever uma peça de teatro. Como eles estavam trabalhando tarde da noite em Nova York apartamento de Pollock, algo no trabalho que estavam fazendo causou o amigo para dizer a Pollock, "Você já leu o Novo Testamento?" Pollock disse que não tinha, e eles continuaram a trabalhar até de manhã cedo, quando eles se separaram. Pollock foi para a cama, mas não conseguia dormir. Ele estava incomodado com a pergunta de seu amigo, simples e casual embora parecesse. Ele finalmente saiu da cama e procurou o apartamento até que encontrou um Novo Testamento. Após a leitura do evangelho de Marcos, através, ele se vestiu e caminhou pelas ruas até o amanhecer. Mais tarde, contando a história para o amigo, ele disse: "Quando voltei para casa, encontrei-me em meus joelhos, apaixonado por Jesus Cristo." Começando com uma necessidade sentida, vaga como era, então ele olhou para a verdade e sua evidência, e creu.

Compromisso

O clímax da fé é compromisso. Professar Cristo, sem compromisso com Cristo, não é fé salvadora.
Meu pai disse muitas vezes a história de um equilibrista que gostava de andar de um fio através Niagara Falls, de preferência com alguém em suas costas. Muitas pessoas no banco manifestou total confiança em sua capacidade de fazê-lo, mas ele sempre teve um tempo difícil obter um voluntário para subir em cima dele.
Muitas pessoas expressam completa confiança em Cristo, mas nunca confiar-se a Ele.
Como tradutor missionário nas Novas Hébridas, João Paton foi frustrado em seu trabalho por um longo tempo, porque as pessoas não tinham palavra para a fé. Um dia, um homem que estava trabalhando para ele entrou na casa e deixou-se cair numa cadeira grande. O missionário perguntou-lhe o que a palavra seria para o que ele tinha acabado de fazer. A palavra do homem deu em resposta foi o Paton utilizado para a fé em sua tradução do Novo Testamento. Sem hesitação ou reserva, o homem havia cometido totalmente o seu corpo para a cadeira. Ele sentiu sua necessidade de descanso, ele estava convencido de que a cadeira desde um lugar para descansar, e ele se comprometeu com a cadeira de descanso. Um crente deve, da mesma forma, comprometer totalmente a sua vida ao Senhor Jesus Cristo. Só então é a fé, a fé salvadora.

Apegar-se na Esperança

Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel. (10:23)

A segunda parte de uma resposta positiva ao evangelho é a esperança. Os melhores manuscritos gregos do presente texto a palavra Elpis ("esperança"), ao invés de pistis ("fé"), como na versão Rei Tiago. Uma pessoa que realmente confia, não pode deixar de ser esperançoso. Um crente sem esperança é uma contradição em termos.

Da mesma forma, uma pessoa que é genuinamente esperançoso realizará rápido. Aquele que deixa para ir perdeu a esperança; e aquele que ainda tem esperança ainda vai segurar. Continuando é uma marca de fé e de esperança. Segurando em não manter nos salvou, mais do que boas obras nos fará salvo. Mas ambas são provas de que somos salvos. Muitas pessoas que confessaram Cristo continue a prestar depoimento, por suas vidas, que eles nunca tenham conhecido.
Eu testemunhei uma confissão de Cristo, seguido pelo batismo, de um homem que logo depois abriu uma discoteca e bar pornográfico. Sua vida é um exemplo extremo de mostrar a correspondência para o Cristo que ele havia confessado. A "confissão" de sua vida contradizem a confissão de seus lábios. Ele não segure firme a confissão da sua fé e esperança em Jesus Cristo.

Segurando-se o lado humano da segurança eterna. Os reformadores chamou de "a perseverança dos santos." Não é algo que podemos fazer para nos manter salvos, mas é uma evidência, no lado humano, que somos salvos. É um paradoxo, assim como é a doutrina da eleição. Deus escolhe soberanamente aqueles que são salvos, mas ele não vai salvar ninguém que não acredita. Deus nos mantém seguros em Seu Filho, mas nossas próprias vontades, expresso em segurando na perseverança, também estão envolvidos. Como o mais forte teólogo calvinista reconhece a soberania de Deus não exclui a responsabilidade do homem. Jesus disse: "Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não o trouxer" (Jo 6:44), bem como, "Se vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos" (Jo 8:31).

Estes tipos de resposta foram exemplificados por aqueles que ouviram e viram Jesus. Durante a primeira Páscoa de seu ministério ", muitos crêem no seu nome, vendo os sinais que ele estava fazendo." Mas Jesus, conhecendo os seus corações não estavam com Ele, "não estava confiando-se a eles" (João 2:23-24). Estes eram exemplos do segundo ou terceiro tipo de resposta. Eles fizeram um começo superficial com Jesus, mas logo deixaram. Jesus soube imediatamente que não eram sinceros; em poucos dias ou semanas, todos sabiam disso.

Da mesma forma, "muitos, mesmo dos governantes creram nele, mas por causa dos fariseus não estavam confessando-O, para não serem expulsos da sinagoga; porque amaram a aprovação dos homens, em vez de a aprovação de Deus" (João 12:42-43). O que prometia ser um avivamento entre os líderes religiosos provou ser a construção de uma sociedade secreta de incrédulos.

Um grupo ficou tão impressionado com sinais e milagres que eles o chamavam de Jesus ", o Profeta que devia vir ao mundo", e "tinham a intenção de vir e levá-lo à força para fazê-lo rei" (João 6:14— 15). Mas Jesus, mais uma vez ler as mentes dos crentes professos, sabia que sua falta de sinceridade e retirou-se para uma montanha de ficar sozinha. Eles queriam apenas um rei para fora, não um para dentro.

Um verdadeiro crente será em torno de no final. Ele pode tornar-se desanimado ou frustrado, e, ocasionalmente, cair em um hábito pecaminoso. Mas ele vai segurar firme a confissão da sua esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel . Uma verdadeira fé do crente e da esperança nunca são em vão, porque eles estão em um Deus que é fiel a suas promessas. "Fiel é o que vos chama, e ele também vai trazê-lo para passar" (1Ts 5:24). Deus fará a Sua parte e o verdadeiro crente também vai fazer o seu.

Era uma vez um menino cujo pai o deixou em um canto da baixa uma manhã e disse a ele para esperar lá até que ele voltasse em cerca de meia hora. Mas o carro do pai quebrou e ele não conseguiu chegar a um telefone. Cinco horas se passaram até que o pai conseguiu voltar, e ele estava preocupado que seu filho estaria em um estado de pânico. Mas quando o pai chegou lá, o menino estava em pé na frente da loja centavo, olhando na janela e balançando para frente e para trás em seus calcanhares. Quando o pai o viu, correu até ele e jogou os braços ao redor dele e abraçou e beijou. O pai pediu desculpas e disse: "Você não estava preocupado? Você pensou que eu nunca ia voltar?" O menino olhou para cima e respondeu: "Não, pai. Eu sabia que você estava vindo. Você disse que faria."
As respostas de Deus pode parecer muito tempo a chegar, e nossa espera pode ser desconfortável ou mesmo dolorosa. Mas ele sempre vai fazer exatamente como Ele disse que vai fazer. A razão pela qual nós podemos segurar firme a nossa esperança, sem vacilar é que aquele que prometeu é fiel .

Incentive no Amor

E vamos considerar como estimular um ao outro ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como é costume de alguns, mas encorajando um ao outro; e tudo o mais, como você vê o dia aproxima. (10: 24-25)

A terceira marca de uma resposta positiva ao evangelho é o amor. A expressão particular de amor mencionado aqui é o amor comunhão. Os leitores judeus estavam tendo dificuldade em romper com a Antiga Aliança, com o Templo e os sacrifícios. Eles ainda estavam segurando o legalismo e ritual e cerimônia, as coisas externas do judaísmo. Assim, o escritor está dizendo a eles que uma das melhores maneiras de se apegar às coisas de Deus, as coisas reais de Deus que são encontrados apenas na Nova Aliança de Jesus Cristo, é estar em comunhão do Seu povo, onde eles poderia amar e ser amado, servir e ser servido. Não há lugar melhor para vir todo o caminho para a fé em Cristo, ou a esperança continuamente nele, que a Igreja, seu Corpo.

O desenho dia perto poderia referir-se a iminente destruição do Templo, que trouxe todos os sacrifícios e rituais ao fim. A Antiga Aliança simplesmente não poderia funcionar sem o Templo, que, quando o livro de Hebreus foi escrito, estava prestes a ser destruído por Tito. Mas eu acredito que a referência principal é a vinda do Senhor, o que torna a passagem se aplica a todos nós. O único lugar onde podemos permanecer firmes até que Ele volte está com Seu povo. Precisamos uns dos outros. Precisamos estar em comunhão uns com os outros, como se mutuamente reforçar-se mutuamente e encorajar uns aos outros.

Alguns anos atrás, um jovem sentou-se ao meu lado em um avião e que iniciou uma conversa. Quando ele descobriu que eu era um ministro, ele disse: "Eu costumava pertencer a uma igreja, mas parece-me que a relação de uma pessoa com Cristo deve ser pessoal, e não institucional. O que você acha?" Depois de agradecer ao Senhor em silêncio para proporcionar uma oportunidade tão aberto como testemunha, eu disse: "Eu certamente concordo com você." Ele então perguntou se eu sabia como ele poderia ter um relacionamento pessoal com Cristo para que eu também respondeu de forma afirmativa. Eu pensei comigo mesmo: "Ele certamente parece sentir a sua necessidade de Cristo", e então eu perguntei se ele tinha estudado a verdade do evangelho e as provas para as alegações de Cristo. Ele respondeu: "Sim, mas eu só não sei como chegar a Ele." "Você está pronto para comprometer-se a Ele?" Perguntei. Ele disse que ele era, e como nós oramos juntos ele fez o compromisso. No domingo seguinte, ele estava em nosso culto da manhã, e depois me perguntou se a nossa igreja tinha alguma coisa acontecendo durante a semana de que ele poderia se envolver em. Este jovem deu todos os indícios de ser um verdadeiro crente. Ele sentiu a sua necessidade, ele estudou as provas, ele fez um compromisso com Jesus Cristo, e estava mostrando todo o desejo de agarrar-se a Cristo e ter comunhão com o Seu povo.
O escritor está dizendo muito simplesmente, "A porta está aberta, o caminho é disponibilizado para entrar na presença de Deus. Venha e ficar e comunhão com o Seu povo, e desfrutar da companhia de Deus para sempre."

24. Apostasia: Rejeitando a Cristo (Hebreus 10:26-39)

Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O SENHOR julgará o seu povo. " É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo.

Mas lembre-se dos dias passados, em que, depois de ser iluminados, suportastes grande combate de aflições, em parte, por que está sendo feito um espetáculo público através de injúrias e tribulações, e em parte por se tornar participantes com os que assim foram tratados. Para você mostrou simpatia para os prisioneiros e aceitastes com alegria a apreensão de sua propriedade, sabendo que você tem para vós uma possessão melhor e quem permanece. Portanto, não jogue fora a sua confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de paciência, para que, quando você tem feito a vontade de Deus, você pode receber o que foi prometido. Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Mas nós não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. (10: 26-39)

Este capítulo poderia ser intitulado, "A Tragédia de Noções sobre Ele", porque lida com aqueles que tinham ouvido o evangelho, havia chegado face-a-face com as reivindicações de Cristo, tinha sido associado de alguma forma com a sua Igreja, mas tinha ido embora. Eram pessoas cujo coração havia sido aquecido em direção ao evangelho de Cristo, que tinha feito um compromisso superficial de fé nEle, e se haviam identificado visivelmente com a verdadeira igreja. Mas seu entusiasmo foi de arrefecimento e o custo de ser um cristão estava ficando muito alta.Eles estavam "ficando mais" o evangelho, e estavam em perigo de se tornar apóstata.
Dos cinco advertências dadas em Hebreus, a única nesta passagem é de longe o mais grave e preocupante. Pode ser o mais sério aviso em toda a Escritura. Trata-se de apostasia.

Quando o evangelho de Jesus Cristo é apresentado com um incrédulo, apenas duas respostas são possíveis. Depois de ter ouvido as verdades básicas e reivindicações de Jesus Cristo, ele quer crer e for salvo ou descrê e torna-se apóstata. Apostasia, como veremos, é o pecado de rejeitar o evangelho para o qual não há perdão. Um útil Escritura na definição de apostasia é 1Jo 2:19, que diz: "Saíram de nós, mas não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; mas eles saíram , de modo que ele pode ser demonstrado que todos eles não são de nós. "

Sempre houve apóstatas do caminho de Deus. Dt 13:13 fala de "alguns homens inúteis [que] saíram do meio de ti e seduziram os moradores da sua cidade, dizendo: 'Vamos servir a outros deuses" (quem você não conhecido) "(Deut. ). Estes homens eram os tipos de apóstatas.

Saul, o primeiro rei de Israel, tornou-se apóstata. O Senhor disse a Samuel: "Eu lamento que eu tenha feito Saul rei, porquanto deixou de me seguir, e não executou as minhas palavras" (1Sm 15:11). Amazias, outro rei, também virou apóstata. "Agora surgiu após Amaziah veio de abate os edomitas que trouxe consigo os deuses dos filhos de Seir, configurá-los como seus deuses, prostrou-se diante deles, e queimaram incenso a eles. Então a ira do SENHOR se acendeu contra Amazias ... E desde o tempo em que Amazias se afastou após o SENHOR eles conspiraram contra ele em Jerusalém, e ele fugiu para Laquis; porém enviaram após ele até Laquis eo mataram ali "(II Crônicas 25:14-15. , 2Cr 25:27).

Apostasia não é nova, nem é a atitude de Deus para com ele. É o mais grave de todos os pecados, porque é a forma mais deliberada e intencional de incredulidade. Não é um pecado de ignorância, mas de rejeitar verdade conhecida.
Judas 1scariotes é, naturalmente, o apóstata clássico. Nenhuma outra rejeitava de Cristo já teve a exposição à verdade de Deus, amor e graça como Judas. Ele sabia que o Senhor intimamente. Ele foi um dos doze do círculo íntimo dos discípulos de Jesus. Se ele tivesse acreditado, ele teria se tornado um apóstolo. Mas ele rejeitou a verdade e tornou-se um apóstata. Sua história é a contradição suprema para a desculpa comum ", eu provavelmente iria acreditar em Cristo, se eu só tinha um pouco mais de provas, um pouco mais de luz." Judas tinha a prova perfeita, a luz perfeita, o exemplo perfeito. Por cerca de três anos ele viveu com a Verdade encarnada e Vida encarnado, ainda virou as costas para Aquele que é a verdade ea vida.

A Natureza da Apostasia

Apostasia é uma intencional apostasia ou retirada, a deserção. Paulo foi falsamente acusado por alguns de seus companheiros crentes judeus de usar o evangelho para causar outros judeus cristãos "abandonar" (apostatar) os ensinamentos de Moisés (At 21:21). Paulo fala de uma grande apostasia quando ele adverte os tessalonicenses para não ser enganado sobre a vinda do Senhor ", pois não virá a menos que venha primeiro a apostasia" (2Ts 2:3, 13 18:40-13:23'>18-23).

Muitos anos atrás, eu tinha um amigo que muitas vezes foi comigo para Pershing Square, em Los Angeles para testemunhar. Ele foi criado na igreja e foi membro regular e confiável, mas eu sempre senti que algo estava faltando em sua vida. Então, de repente, eu não vê-lo mais.Cerca de três anos depois, encontrei um amigo em comum e perguntou se ela sabia o que tinha acontecido com ele. "Oh, ele é um ateu agora", foi a resposta. "Ele não acredita mais em Deus. Ele aceitou a situação ética, e vê tudo como amoral. Ele não acredita que qualquer coisa é boa nem má em si mesma." Aparentemente, ele teve o suficiente de Deus, e simplesmente virou as costas.

O apóstolo Paulo disse que a apostasia vai ser uma característica dos últimos dias. "O Espírito diz expressamente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, ea doutrinas de demônios, por meio da hipocrisia de mentirosos marcados a ferro em sua própria consciência, como com um ferro em brasa" (1 Tim. 4 : 1-2). No fim dos tempos, os tempos em que eu acredito que estamos vivendo agora, a apostasia se tornará cada vez pior.

Características da Apostasia

Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados. (10:26)

Aqui é, possivelmente, a definição bíblica mais clara e concisa de apostasy- conhecimento de recepção da verdade, ou seja, o evangelho, mas voluntariamente permanecer em pecado. Um apóstata tem visto e ouvido a verdade, ele sabe-o bem, mas ele voluntariamente rejeita.

Apostasia tem duas características principais: o conhecimento da verdade do evangelho e rejeição voluntária do mesmo.

A verdade é conhecido e reconhecido

Cada apóstata é um descrente, mas nem todo incrédulo é um apóstata. Muitas pessoas nunca tiveram a oportunidade de ouvir o evangelho, ainda que parcialmente. Eles são pecadores e, é claro, não crer em Cristo, porque eles nunca ouviram falar dele ou de suas reivindicações. Um apóstata, no entanto, está bem familiarizado com o evangelho. Ele sabe mais do que suficiente para ser salvo.
A língua grega tem duas palavras principais que podem ser traduzidas como "conhecimento". gnose tem a ver com o conhecimento comum, e no Novo Testamento é usado frequentemente para o conhecimento espiritual geral. Mas epignosis , a palavra usada no versículo 26, denota total conhecimento, compreensão e discernimento. Em outras palavras, as pessoas descritas aqui são aqueles que têm muito mais que um conhecimento de passagem com o evangelho. Eles sabem muito bem. Um apóstata tem todas as informações. Ele não tem nada intelectualmente.Ele tem epignosis . Ele está entre os que têm "uma vez foram iluminados, ... provaram o dom celestial", e até "se fizeram participantes do Espírito Santo" (He 6:4.). Se um crente fica aquém de sua fidelidade ao Senhor, o Senhor ainda não falhará em Sua fidelidade para o crente, pois Ele prometeu nunca nos deixar ir. "Ele não pode negar a si mesmo," por falha em sua fidelidade, não importa o que o seu povo fazer. Um cristão pode tornar-se fraco na fé e desobediente, que é ruim o suficiente. Mas isso não é negar o Senhor, que é a apostasia. O apóstata habitualmente continua a não acreditar e habitualmente continua a pecar. João nos diz que "Todo aquele que é nascido de Deus não comete pecado, porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar, porque é nascido de Deus" (1Jo 3:9). Alguns apóstatas não só se afastar da igreja, mas se voltar contra ele.

Falsos mestres

Os falsos mestres também causam a sua quota de apostasia. Na mesma passagem em Mateus, Jesus diz: "E surgirão muitos falsos profetas se levantarão, e enganarão a muitos" (Mt 24:11). Perseguição assusta incrédulos para longe da verdade, ao passo que os falsos mestres seduzi-los para longe. O ensino falso pode, e faz, fazer um monte de danos até mesmo para o próprio povo de Deus. Ele pode confundir e desencorajar e corrupto qualquer crente ou grupo de crentes muito imaturo para reconhecer e lidar com as falsidades ou muito pecaminosas de resistir a eles. Mas um verdadeiro crente nunca será levado a negar o Senhor por causa do falso ensino, não importa como antibíblica e persuasiva que é. Os verdadeiros crentes podem negar algumas verdades bíblicas por causa de falsos ensinamentos, mas o falso ensino única pessoa fará com que negar o Senhor é uma pessoa que nunca lhe pertencia. Quando os incrédulos se "farto" com o evangelho, eles geralmente pode encontrar alguém que irá alimentar-lhes algo mais palatável para a sua natureza pecaminosa. "Eles não suportarão a sã doutrina; mas querendo ter comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências" (2Tm 4:3), que são atraídos para o evangelho por um tempo, mas que são tentados longe de todo o esforço. Se a tentação é sob a forma de muitos pequenos durante um longo período de tempo ou de uma muito forte que vem de repente, eles não têm os recursos ou a vontade de resistir. Demas, possivelmente, era uma dessas pessoas. "Tendo amado o mundo presente", ele pode ter abandonado o Senhor, assim como Paulo (2Tm 4:10).

Negligência

Talvez a causa mais triste de apostasia é negligência. Uma pessoa pode adiar a decisão por Cristo tanto tempo que ele perde a oportunidade. Não decidir por Cristo é decidir contra Ele. Essa pessoa nunca pode perseguir crentes. Ele pode não publicamente, ou mesmo conscientemente, negar a Cristo. Mas, resistindo continuamente o evangelho de Cristo, ele toma sua posição à parte Dele e está em perigo de negligenciar o seu caminho para a apostasia. "Como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação?" (He 2:3). A tradição religiosa tem sido uma das maiores barreiras para o evangelho e um dos colaboradores mais importantes para a apostasia.

Abandonando Cristão Comunhão

Outra causa de apostasia está abandonando a comunhão cristã, que o escritor já mencionado (10:25). O melhor lugar para uma forte influência para Cristo é estar na companhia de crentes. E, especialmente uma vez que ele tenha sido exposto à verdade do evangelho, o pior lugar que ele pode ser é longe de verdadeiros crentes.

Os resultados da apostasia

Para se continuarmos a pecar deliberAdãoente depois de receber o conhecimento da verdade, já não resta mais sacrifício pelos pecados, mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O SENHOR julgará o seu povo. " É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (10: 26-31)

Nenhum sacrifício para o pecado permanece

O primeiro resultado da apostasia é que o apóstata não tem mais um sacrifício que pode expiar seus pecados . Ele é, portanto, além da salvação. O único sacrifício que pode trazer uma pessoa na presença de Deus é o sacrifício do sangue de Cristo na Nova Aliança. Se o sacrifício de Cristo é rejeitado, então toda a esperança de salvação é perdida. Opportunity está desaparecido, a esperança se foi, a vida eterna está desaparecido. Além de Cristo, tudo vale a pena ter se foi. Os antigos sacrifícios, repetidas do judaísmo em breve iria ser interrompido. Eles foram ineficazes, de qualquer maneira. O único sacrifício eficaz já foi feita, e será feito apenas uma vez. Para afastar-se voluntariamente a partir deste sacrifício não deixa sacrifício; deixa apenas o pecado, a pena para o que é a morte eterna.

Traz maior julgamento

Mas uma certa expectativa terrível de julgamento, e a fúria de um fogo que consumirá os adversários. (10:27)

O segundo resultado da apostasia é maior julgamento . Quanto maior o pecado maior é o julgamento. Desde a apostasia é o pior pecado, ele terá o pior julgamento. Deus vê o que sabe a verdade e vai embora como um inimigo, um adversário cujo julgamento é certo e aterrorizante.

Pouco antes de Jesus expulsou os demônios para fora dos dois homens Gadarene, os demônios gritou-lhe: "O que temos a ver com você, Filho de Deus? Vieste aqui atormentar-nos antes do tempo?" (Mt 8:29). Eles estavam bem conscientes de que o seu julgamento final de tormento estava chegando, que era certo, e tinham medo de que Jesus estava indo para trazê-lo mais cedo. Os demônios sabem, melhor do que muitos cristãos professos parecem saber, que o julgamento de Deus sobre seus inimigos é inevitável, e a fúria de um incêndio Dele está consumindo.

Tão certo como o julgamento dos demônios é o julgamento de todos os que dão as costas para Jesus Cristo. Ao explicar a parábola do joio, Jesus disse aos seus discípulos:

O joio são os filhos do maligno; o inimigo que o semeou é o diabo, e a ceifa é o fim dos tempos; e os ceifeiros são os anjos. Portanto, assim como o joio é colhido e queimado no fogo, assim será ele no final da época. O Filho do Homem enviará os seus anjos, e eles retirarão do seu Reino todos os obstáculos, e aqueles que cometem a iniquidade, e lançá-los na fornalha de fogo; naquele lugar lá, ele deve choro e ranger de dentes. (Mt 13:38, Mt 13:42)

Alguns momentos depois, Jesus contou outra parábola com o mesmo ponto: o fim dos tempos vai ver a separação dos crentes e não crentes, os crentes para o céu e os incrédulos para o inferno. "Por isso, será no final da época, os anjos virão, e tirar os maus dentre os justos, e os lançarão na fornalha de fogo; ali haverá choro e ranger de dentes" (13 49:40-13:50'>Mat. 13 49:50).

Paulo dá avisos semelhantes de julgamento, incluindo este em sua segunda carta aos Tessalonicenses:

O Senhor Jesus será revelado do céu com seus anjos poderosos, em chama de fogo, causando a retribuição àqueles que não conhecem a Deus e os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus. Eles sofrerão a pena de destruição eterna, longe da presença do Senhor e da glória do seu poder. (2Ts 1:1, 2Ts 1:9)

Não há nada no Velho Testamento para comparar em termos de gravidade para o julgamento descrito no Novo. As pessoas muitas vezes pensam do Antigo Testamento como mostrando um Deus julgador severo, enquanto o New mostra um de misericórdia e compaixão. Mas a misericórdia de Deus e Sua ira são claramente revelado em ambos os testamentos. É verdade que temos uma visão mais completa e bonita da graça e do amor de Deus no Novo Testamento; mas também temos aqui um quadro mais completo e terrível da sua ira.

Graus de pecado e do juízo

Qualquer pessoa que tenha anulado a Lei de Moisés, morre sem misericórdia, só pela palavra de duas ou três testemunhas. Quanto maior castigo que você acha que ele vai merecer que tenha pisado o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (10: 28-29)

Jesus disse a Pilatos: "Aquele que me entregou a ti, maior pecado" (Jo 19:11). O pecado de Judas foi maior do que Pilatos. Ambos foram incrédulos, mas Judas era um apóstata. Ele tinha luz e evidência muito além do que Pilatos tinha, e era, portanto, muito mais culpado em trair Cristo.

Jesus também deixou claro que o julgamento, como a culpa, é proporcional ao pecado. "Esse escravo que soube a vontade do seu senhor e não se preparar ou agir de acordo com sua vontade, será punido com muitos açoites, mas o único que não sabia, e atos cometidos dignos de uma flagelação, vai receber, mas poucos" (Lucas 12:47-48).

O ensino da punição não é tão clara no Antigo Testamento, mas também não é o ensinamento sobre a salvação. A pessoa que pecou sob a Antiga Aliança era culpado e merecedor de castigo. Todo judeu sabia da gravidade da transgressão da lei mosaica. Se tal desobediência foi afirmado pelas testemunhas adequadas, a pena era a morte. Mas o pior criminoso em que a idade não se pode comparar com a pessoa que ouviu o evangelho de Jesus Cristo e ainda rejeita. Essas pessoas vão encontrar-se na seção Judas do inferno, resistindo castigo mais severo .

Longe de ser mais tolerante do pecado hoje, Deus é menos tolerante, porque os homens têm agora incomensuravelmente mais luz. "Tendo em conta os tempos da ignorância, Deus está agora declarando aos homens que todos em todos os lugares devem se arrepender, porque fixou um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um homem que ele designou, tendo equipado prova a todos os homens por ressuscitando-o dentre os mortos "(Atos 17:30-31).

Rejeição de Deus

Quanto maior castigo que você acha que ele será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça? (10:29)

Apóstatas Rejeitar o Pai

Apostasia envolve rejeição total da divindade-o Pai, o Filho eo Espírito Santo. Assim como a aceitar o Filho é aceitar o Pai, de modo a rejeitar o Filho é rejeitar o Pai. "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo", disse Deus (Mt 3:17). Paulo nos diz que "Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome" (Fm 1:2), e não é possível rejeitar um sem também rejeitar o outro. Portanto, para pisar aos pés o Filho de Deus é o mesmo que pisoteiam o Pai. E para rejeitar o Filho é a rejeitar o Espírito Santo.

Para ter pisado significa ter desprezado, ter contado como inútil. A pessoa que vê uma moeda na calçada pode pensar que é uma lesma e caminhar por ela ou talvez chuta na sarjeta. Ele não se deu ao trabalho de buscá-lo e examiná-lo. Algumas pessoas caminham por Cristo e acho que Ele não é nada. Eles vê-lo claramente, e ter chegado perto o suficiente para examiná-lo com cuidado se eles tivessem escolhido. Mas eles contam-Lo como sem valor, e ir em seu caminho. É uma coisa terrível e condenável para contar como inútil Aquele que o Pai declarou ser de valor infinito.

Apóstatas Rejeitar o Filho

Eu acredito que a frase pela qual ele foi santificado refere-se a Cristo. Ele não pode se referir ao apóstata que está sobre o sangue como impura , porque ele quase não é santificado. A referência, portanto, deve ser o de Cristo. Em Sua oração sacerdotal, Jesus falou de Sua santificando a si mesmo por causa daqueles que acreditaram nele (Jo 17:19). Ele pôs de parte a Deus, assim como Ele nos santifica, pelo sangue da aliança , derramado no Calvário. O apóstata conta esse sacrifício como impuros, desprezado, sem valor. Ao fazê-lo, ele rejeitou a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, cujo sangue foi derramado muito para ele.

O apóstata respeita o sangue de Cristo, como de sangue comum, assim como o de qualquer outra pessoa. Aquilo que custou a Deus o seu Filho, e que custou ao Filho a agonia de se tornar pecado por nós, é contado como inútil. Aquilo que é de valor infinito, ele conta como sem valor.

Apóstatas Rejeitar o Espírito Santo

O homem que foi levado pelo Espírito da graça no trabalho preSalvação de redenção e foi energizada por ele em direção ao arrependimento (João 16:8-11), insulta o Espírito, rodando a partir de Cristo. Ele rejeita a obra da graça de preparação feito pelo Espírito no seu coração, e isso é apostasia.

Ao pisar aos pés o Filho de Deus, que rejeita a Deus, o Pai. Por quanto ao sangue da aliança como impuros, ele rejeita o Filho. Por insultar o líder gentil, graciosa do Espírito, ele rejeita o Espírito. Não admira que ele merece uma punição muito severa.

Para nós conhecemos aquele que disse: "Minha é a vingança, eu retribuirei." E, novamente, "O SENHOR julgará o seu povo. " É uma coisa terrível cair nas mãos do Deus vivo. (10: 30-31)

Deus é longânimo, e paciente, e amoroso, e infinitamente misericordioso, não querendo que ninguém pereça (2Pe 3:9.).

Lembre-se ( anamimnēskō ) significa mais do que simplesmente para recordar. Isso significa pensar com cuidado para trás, para reconstruir em sua mente. A idéia é que esses irmãos judeus, que estavam tão perto de salvação, deve, a verdade-a-verdade e caso-a-caso, olhar para trás sobre o que aprenderam e sobre o que tinha experimentado por causa do evangelho de Jesus Cristo. Este seria um forte elemento dissuasor para a apostasia e um forte incentivo para a crença.

Eles tinham a perspectiva de uma possessão melhor e outra permanente. Eles tinham desistido de muitas coisas em reputação do mundo, amigos, posses-para o que eles podiam ver eram as melhores coisas da Nova Aliança. Mas desde que eles não tinham totalmente confiável no Cristo da Nova Aliança, que estavam em perigo de cair de volta para a descrença completa, a partir da qual eles nunca poderia voltar. Eles tinham aprendido muito e experiente demais para ter qualquer desculpa deixou por não acreditar, e assim foram instados suavemente, mas com força para percorrer todo o caminho para a salvação antes de se tornar tarde demais.

Aguardamos a sua Recompensas

Portanto, não jogue fora a sua confiança, que tem uma grande recompensa. Porque necessitais de paciência, para que, quando você tem feito a vontade de Deus, você pode receber o que foi prometido. (10: 35-36)

O segundo elemento dissuasor para a apostasia é a perspectiva de as recompensas para aqueles que acreditam. "Você sabe o que as promessas são", eles dizem. "Você sabe o quão maravilhoso e inigualável e como eles são superiores, e você sabe que Cristo será fiel em cumpri-las. Não deixe que a sua confiança vacilar agora. Reivindique as promessas. Fixe as recompensas. Olhe para trás e lembrar o quão maravilhoso ele uma vez parecia, e olhar em frente à forma como ainda mais maravilhoso que vai ser ".

Eles precisavam de resistência e paciência para evitar que suas circunstâncias atuais de levando-os a voltar para trás. Sua iluminação no evangelho e seu sofrimento e perseguição e perda por associação para o exterior com os crentes não foram projetados para nada. Sua confiança não foi em vão, mas não foi o suficiente. Eles não tinham feito a vontade de Deus totalmente, porque não tinha confiança em Seu Filho totalmente. E até então, não podiam receber o que foi prometido. Eles sabiam que as promessas, regozijou-se nas promessas, e até mesmo havia sofrido pelas promessas. Mas eles não tinham recebido as promessas. A igreja ainda está cheio de pessoas como esta. É o lado negativo de Mateus 7:22-23: "Muitos me dirão naquele dia: 'Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitos milagres? E então eu lhes direi: 'Nunca vos conheci; afastar mim, vós que praticais a iniquidade. "

Pois ainda em bem pouco tempo aquele que há de vir virá, e não tardará. Mas o meu justo viverá da fé; e se ele recuar, a minha alma não tem prazer nele. Mas nós não somos daqueles que recuam para a perdição, mas daqueles que crêem para a conservação da alma. (10: 37-39)

O sofrimento que pode suportar não duraria para sempre, mas a sua salvação em Jesus Cristo faria. O Senhor estaria vindo para definir Seu direito mundo, e Ele não tardará. No entretanto, o caminho para se tornar justo é por  e da forma como o justo vive pela fé. Do lado humano, a fé é a base da vida espiritual e de vida espiritual. O conhecimento do evangelho é essencial. Sofrimento para o evangelho é possível. Servir ao próximo, especialmente o povo de Deus, em nome do evangelho é bom. Mas só a fé vai trazer a salvação ea conservação da alma.

O fim de advertência e apelo com uma nota positiva e esperançosa. O escritor parece confiante de que alguns daqueles a quem ele está apelando vai realmente acreditar-tanto assim, de fato, que ele já se identifica com eles e os outros crentes verdadeiros . Nós não somos daqueles que recuam para a perdição .


Barclay

O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
Barclay - Comentários de Hebreus Capítulo 10 do versículo 1 até o 39

Hebreus 10

O único sacrifício verdadeiro - He 10:1-10).

“Pois misericórdia quero, e não sacrifício, e o conhecimento de Deus, mais do que holocaustos.” (Os 6:6).

“De que me serve a mim a multidão de vossos sacrifícios? —diz o SENHOR. Estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais cevados e não me agrado do sangue de novilhos, nem de cordeiros, nem de bodes. ... Não continueis a trazer ofertas vãs ... o incenso é para mim abominação... Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue... cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem.” (Isaías 1:10-20).

“Com que me apresentarei ao SENHOR e me inclinarei ante o Deus excelso? Virei perante ele com holocaustos, com bezerros de um ano? Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite? Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma? Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” (Miquéias 6:6-8).

Sempre houve vozes que clamavam em nome de Deus que o único sacrifício era o da obediência. Nada fora da obediência pode abrir o caminho a Deus. A desobediência, o egoísmo e a rebelião erigem barreiras que nenhum sacrifício de animal pode anular. Esta é a razão por que Jesus é o sacrifício perfeito: porque fez perfeitamente a vontade de Deus. ofereceu-se a si mesmo, pôs à disposição seu corpo e disse: "Faze de mim o que queiras; faça-se a tua vontade". Disse que sua comida e sua bebida era fazer a vontade de seu Pai. Fez pelos homens o que nenhum homem jamais teria sido capaz de realizar; ofereceu pelo homem um sacrifício que ninguém estava em condições de fazer;

obedeceu de uma maneira perfeita e completa e, portanto, seu sacrifício foi perfeito e completo.

Se temos que ter comunhão com Deus e acesso familiar à sua presença, o caminho da obediência é o único caminho. O que o homem

não podia fazer, Jesus realizou-o. O que o homem não podia oferecer isso é o que Jesus ofereceu. Jesus veio a esta Terra, fez-se homem e em sua humanidade perfeita ofereceu uma obediência perfeita. O sacrifício perfeito já foi devotado e temos o caminho aberto de uma vez para

sempre.

A FINALIDADE DE CRISTO

Hebreus 10:11-18

Novamente nesta passagem o autor traça uma série de contrastes implícitos entre o sacrifício devotado por Jesus e o de animais que os

sacerdotes ofereciam.

  1. Sublinha a suficiência do sacrifício de Jesus: fez-se uma vez e é eficaz para sempre. Os sacrifícios de animais dos sacerdotes devem

repetir-se cada dia da vida e mesmo assim não são realmente eficazes. Cada dia enquanto o templo esteve em pé se deviam levar a cabo os seguintes sacrifícios matutinos e vespertinos (Números 28:3-8). Todas as

manhãs e todas as tardes se oferecia como holocausto um cordeiro macho de um ano e sem defeito nem mancha. No transcurso destes fazia— se a oferenda de alimento que consistia num décimo de um efa de

farinha fina mesclada com um quarto de him de azeite puro.

Além disso havia uma oferenda de bebida que consistia num quarto de him de vinho. Ainda se deve adicionar a oferta diária de comida do

sumo sacerdote consistente num décimo de efa de farinha fina mesclada com azeite e cozida numa frigideira; uma metade se oferecia pela manhã e a outra metade pela tarde. Além disso havia uma oferta de incenso antes das ofertas matutinas e depois das vespertinas. Enquanto o templo

existiu continuou esta rotina de sacrifícios, como o girar de uma ordem sacerdotal.

Moffat fala de "os carregadores levíticos" que dia após dia continuavam oferecendo esses sacrifícios. O processo não tinha fim, e

quando tudo estava dito e feito os homens ficavam ainda conscientes de seus pecados e alienados de Deus.

Em contraste com isto Jesus fazia seu sacrifício, o qual não podia ser repetido, nem o devia ser.

  1. Não podia ser repetido. Em toda obra grande há algo que não se pode repetir. É possível repetir a música rítmica do jazz até o infinito. Esta música tem um ar familiar; em grande medida um tom repete e ecoa
  2. outro. Mas é impossível repetir a quinta ou nona sinfonias de Beethoven. Ninguém escreverá jamais algo semelhante; são únicas. É possível repetir certo tipo de poesia que aparece em revistas sentimentais

ou em postais natalinos, mas é impossível repetir o verso livre do teatro de Shakespeare ou os hexâmetros da Ilíada de Homero. Estas são obras únicas.

Há certas coisas que podem copiar-se, reproduzir-se e repetir-se; outras podem produzir algo muito similar e igualmente bom. Mas todas as obras geniais têm a qualidade de ser irrepetíveis. Isso é justamente o

que as torna a obra do gênio: são produções definitivas. Podem ser admiradas e estudadas e podem servir como inspiração; mas jamais podem ser repetidas. Ocorre o mesmo com o sacrifício de Cristo: é sui generis, é único; é uma dessas peças mestras que se fizeram uma vez e

jamais podem-se voltar a fazer.

  1. Não precisa repetir-se. Por que? Por duas razões. Em primeiro lugar o sacrifício de Jesus mostra perfeitamente o amor de Deus. Em sua

vida de serviço e em sua morte de amor se mostra plenamente o coração de Deus. Ao ver Jesus amar os homens na vida e amá-los até a morte, podemos dizer: "Assim é Deus." Na vida e na morte de Jesus temos a

revelação completa de Deus.

Em segundo lugar, a vida e a morte de Jesus foram um ato de perfeita obediência e, por esta razão, o único sacrifício perfeito. Toda a Escritura, em seu sentido mais profundo, declara que o único sacrifício que Deus deseja é a obediência; e este é justamente o sacrifício que Deus recebeu na vida e morte de Jesus. A perfeição não pode ser melhorada: está sozinha e sua forma é exclusiva. Em Jesus encontra-se ao mesmo tempo a perfeita revelação de Deus e a perfeita oferenda de obediência. Portanto o sacrifício de Jesus não pode e não precisa ser repetido jamais. Os sacerdotes podem continuar a pesada rotina de seus sacrifícios animais; mas o sacrifício de Cristo foi feito de uma vez para sempre.

  1. Sublinha a exaltação de Jesus. O autor escolhe suas palavras com tino. Os sacerdotes ofereciam seus sacrifícios em ; Cristo se

sentou à mão direita de Deus. Aqueles têm uma posição de servos; a sua é a posição de um soberano. Jesus é o Rei que voltou para casa; sua

tarefa está cumprida e sua vitória ganha. Há tal totalidade na vida de Jesus que faremos bem em nos deter aqui por um momento. Sua vida é incompleta sem sua morte; sua morte é incompleta sem sua ressurreição;

sua ressurreição é incompleta sem sua volta à glória. É o mesmo Jesus que viveu, morreu, ressuscitou e está à mão direita de Deus. Não é simplesmente um santo que viveu uma vida admirável nem um mártir

que morreu uma morte heróica; não é somente um personagem ressuscitado e restaurado que voltou a caminhar sobre a Terra para acompanhar a seus amigos. É o Senhor da glória. Sua vida é semelhante a uma tapeçaria de painéis. Ver um painel é ver só uma pequena parte da

história. A tapeçaria deve ser contemplada em sua totalidade para poder ver o desenvolvimento da história e descobrir toda sua grandeza.

  1. Sublinha o triunfo final de Jesus, quem aguarda a submissão

final de seus inimigos. Nada pode deter esse destino. No final chegará um universo em que Jesus Cristo será a suprema cabeça.. Como chegará a suceder isto não nos é dado sabê-lo; mas seja-nos permitido pensar que essa submissão final não consistirá no esmagamento, quebrantamento e extinção de seus inimigos, mas na submissão a seu amor. Depois de tudo

não é tanto o poder quanto o amor de Deus o que levará a cabo a conquista final.

Finalmente, segundo seu costume, o autor arremata o argumento com uma citação da Escritura. Cita Jeremias 31:33-34. Aqui o profeta

fala da nova aliança que não será imposto ao homem de fora, mas sim estará escrito em seu coração. Esta passagem termina: "E nunca mais me lembrarei de seus pecados e transgressões." Em Jesus a nova aliança — a nova relação entre Deus e o homem — teve lugar; e pelo que Jesus foi,

fez e é as barreiras do pecado foram eliminadas para sempre.

O QUE CRISTO SIGNIFICA PARA NÓS

Hebreus 10:19-25

Agora o autor de Hebreus chega às aplicações práticas de tudo o que expôs; da teologia passa à exortação prática. É um dos teólogos mais

profundos do Novo Testamento, mas toda sua teologia está dominada pelo instinto pastoral. Não pensa meramente pelo prazer de pensar ou pela emoção da satisfação acadêmica e intelectual. Pensa só que pode

apelar mais vigorosamente aos homens para que entrem na presença de Deus.

Começa dizendo três coisas sobre Jesus.

  1. Jesus é o caminho vivo rumo à presencia de Deus. Diz que nós entramos na presença de Deus através do véu, quer dizer, através da carne de Jesus. Trata-se de um pensamento complicado mas com o seguinte alcance. Diante do lugar santíssimo no tabernáculo estava o véu que excluía e separava da presença de Deus. Para que os homens pudessem entrar na presença de Deus esse véu teria que ter sido rasgado em dois a fim de que essa presença pudesse revelar-se. Agora, a carne de Jesus é o que velava sua divindade.

Carlos Wesley interpreta assim aos homens em seu belo hino: "Velada na carne vejam a divindade."

Quando a carne de Jesus foi rasgada sobre a cruz então os homens viram verdadeiramente a Deus. Toda a vida de Jesus nos mostra a Deus; mas é na cruz onde se revela em forma real e definitiva o amor de Deus. Assim como o rasgar do véu do tabernáculo abriu o caminho à presença de Deus, também o rasgar da carne de Cristo revelou a grandeza total do amor de Deus. Em Jesus temos, pois, alguém que nos abre o caminho a Deus, mostrando-nos seu amor e oferecendo a Deus um sacrifício perfeito e uma perfeita obediência.

  1. Jesus é o sumo sacerdote de Deus, sobre a casa de Deus, nos céus. Como vimos tão freqüentemente, a função do sacerdote era a de tender uma ponte entre o homem e Deus. Assim, pois, para expressá-lo de uma maneira muito simples, Jesus não só nos mostra o caminho a Deus, mas também nos introduz em sua própria presença. Jesus não só nos mostra o caminho que conduz a Deus, mas também nos leva como sumo sacerdote à sua presença. Pelo que fez, já não há nada que nos feche suas portas ou nos bloqueie o caminho.
  2. Jesus é aquele que realmente pode purificar. No ritual sacerdotal, como vimos, os utensílios sagrados eram purificados pela

aspersão do sangue dos sacrifícios. O sumo sacerdote se lavava e se purificava no lavatório de água limpa. Mas estas coisas eram em

definitiva ineficazes para remover a própria mancha do pecado. Só Jesus pode purificar efetivamente o coração e o corpo do homem. Sua purificação não é externa. Por sua presença e seu Espírito purifica os pensamentos mais íntimos do coração e os desejos mais recônditos do

ser humano até que fica realmente limpo.

Daqui o autor passa a insistir conosco a fazermos três coisas.

  1. Aproximemo-nos da presença de Deus. Quer dizer, não esqueçamos nunca o dever do culto. A todo homem é dado viver em dois

mundos. Vive neste mundo feito de espaço e tempo e vive no mundo do espírito e das coisas eternas. Corremos o perigo de nos ver tão envoltos

neste mundo de coisas terrenas que esqueçamos o outro. Pela manhã, ao começar a jornada, pela tarde, no fim do dia; e várias vezes em meio das

atividades diárias devemos apartar-nos, ainda que seja por um momento ou um segundo, para entrar na presença de Deus. Todo homem leva consigo seu próprio segredo; mas muitos são os que se esquecem de entrar nele.

  1. Mantenhamo-nos firmes em nosso credo. Quer dizer, nunca deixemos de nos aferrar ao que cremos. As vozes da zombaria e do cinismo tentam nos arrancar a fé; o materialismo com seus argumentos pretende levar-nos a esquecer de Deus; os acontecimentos da vida podem ser tais que conspirem para comover nossa fé.

Stevenson foi quem disse que cria no decoro último das coisas, e que se despertasse no inferno ainda creria nisso. Devemos nos aferrar à

fé em tal forma que nada possa nos soltar.

  1. Dediquemos nossas mentes à tarefa de pensar em outros. Lembremos que somos cristãos não só por nossa própria causa, mas

também por causa dos demais. Ninguém jamais salvou sua alma dedicando todo o seu tempo e energia para salvá-la. Muitos salvaram suas almas, interessando-se tanto em outros que se esqueceram de si

mesmos e da própria salvação. É fácil ser arrastado a um cristianismo egoísta; mas um cristianismo egoísta é uma contradictio in terminis.

Mas o autor de Hebreus passa a esboçar nosso dever para com

outros da maneira mais prática. Este dever se estende em três direções.

  1. Devemos nos estimular mutuamente a uma vida nobre. O melhor que podemos fazer é dar bom exemplo. Podemos lembrar outros de suas tradições, seus deveres, seus privilégios, suas responsabilidades

quando provavelmente as estiverem esquecendo. Tem-se dito que um santo é alguém em quem Cristo se revela. Podemos sempre buscar estimular outros ao bem mostrando-lhes a Cristo.

Lembremos como aquele jovem soldado morreu dirigindo seu olhar a Florence Nightingale e murmurando: "Você é Cristo para mim."

  1. Devemos render um culto comunitário. Entre aqueles a quem

estava escrevendo o autor de Hebreus havia alguns que abandonavam o hábito de congregar-se. É possível que alguém pense ser cristão e

entretanto abandone o hábito de congregar-se para render culto com o povo de Deus na casa de Deus e no dia de Deus.

Pode ser que busque constituir-se no que Moffat chamava "uma partícula piedosa", um cristão isolado. Moffat distingue três razões que

podem apartar o cristão do culto comunitário com outros.

  1. Pode ser que não vá à Igreja por temor. Pode ser que se envergonhe de mostrar sua lealdade vendo ao ser visto ingressar na 1greja. Pode ser que viva e trabalhe em meio de gente que se ri dos que

vão à Igreja. Pode ser que tenha amigos não acostumados a este tipo de coisas e tema sua crítica e menosprezo. Pode ser que tente constituir-se num discípulo secreto; mas bem se disse que ser um discípulo às

escondidas é algo impossível porque ou "o ser discípulo mata o segredo ou o segredo mata a condição de discípulo". Seria bom lembrar que fora de qualquer outra coisa ir à Igreja é demonstrar onde está nossa lealdade.

Mesmo quando o sermão seja pobre e o culto tedioso, a Igreja nos dá ainda a oportunidade de mostrar aos homens de que lado estamos.

  1. Pode não ir à Igreja por chateação. Talvez desgoste do povo

comum e preferiria evitar o contato com os que não são como ele. Há Igrejas que são mais clubes que Igrejas. Isto pode ocorrer em bairros em que a posição social veio a menos e os membros que permanecem fiéis se sentem tão confundidos como prazerosos se os pobres e os habitantes dos bairros baixos afluem à Igreja. Jamais devemos esquecer que não existe algo assim como um homem "comum" na presença de Deus. Cristo morreu por todos os homens e não somente pelas classes respeitáveis.

  1. Pode não ir por vaidade. Talvez creia sinceramente que não necessita da Igreja; que intelectualmente está mais além do nível de sua

prédica. O esnobismo social pode ser mau mas o espiritual e intelectual é pior. O homem mais sábio é néscio perante Deus e o mais forte é fraco no momento da tentação. Não há ninguém que possa viver a vida cristã e

negligenciar sua participação na 1greja. Se alguém pensa que deve agir assim lembre que vai à Igreja não só para tirar proveito, mas também

para dar; não só deve ir receber, mas também para fazer sua própria contribuição à vida da Igreja. Se sentir que a Igreja tem falhas, é seu dever fazer-se presente e ajudar emendá-las.

  1. Devemos nos animar mutuamente. Um dos maiores deveres humanos é o de animar. Elifaz rendeu involuntariamente um grande

tributo a Jó: “As tuas palavras têm sustentado aos que tropeçavam” (4:4).

Barrie escrevia assim a Cynthia Asquith: "Seu primeiro instinto é

sempre telegrafar ao Jones as coisas bonitas que Brown dizia a Robinson dele. Desta maneira semeaste muita felicidade." É fácil rir dos ideais humanos; é fácil jogar água fria sobre o entusiasmo e desanimar a outros. O mundo está cheio de gente que desalenta. Nós temos o dever cristão de animar-nos mutuamente. Muitas vezes uma palavra de elogio, de agradecimento, de avaliação ou de estímulo consegue impedir que alguém desabe. Bem-aventurado é o homem que fala de tal maneira.

Finalmente o autor diz que nosso dever cristão mútuo é tão mais premente porque o tempo está curto. O dia se aproxima. Pensa na

segunda vinda de Cristo quando as coisas, tal como as conhecemos, terão fim. A Igreja primitiva vivia nesta expectativa. Seja esta nossa atitude ou não, devemos compreender, entretanto, que ninguém sabe quando

chegará a nós também a chamada para nos levantar e partir. No tempo que temos nosso dever é fazer a todos o bem que pudermos como pudermos.

A AMEAÇA QUE SE ABRIGA NO CORAÇÃO DAS COISAS

Hebreus 10:26-31

De vez em quando o autor de Hebreus fala com uma severidade que

quase não tem paralelo no Novo Testamento. Há poucos escritores que possuam tal sentido de horror e terror frente ao pecado. Nesta passagem seu pensamento retrocede à sinistra descrição feita em Deuteronômio 17:2-7. Ali estabelece-se o seguinte quando se prova que alguém foi

após deuses estranhos, rendendo-lhes culto: “Então, levarás o homem ou a mulher que fez este malefício às tuas portas e os apedrejarás, até que morram. Por depoimento de duas ou três testemunhas, será morto o que houver de morrer; por depoimento de uma só testemunha, não morrerá. A mão das testemunhas será a primeira contra ele, para matá-lo; e, depois, a mão de todo o povo; assim, eliminarás o mal do meio de ti.”

O autor tem este terror ao pecado por duas razões. Em primeiro termo, vivia numa época em que a Igreja era constantemente o alvo dos

ataques. O maior perigo que corria a Igreja estava no possível mal viver e a apostasia de seus membros. Uma Igreja não podia em tais circunstâncias permitir o luxo de cobrir membros que fossem uma má

propaganda para a fé cristã. Esta classe de gente teria significado uma trava insuperável. Em tais circunstâncias a Igreja não podia permitir-se ter apóstatas. Seus membros deviam ser fiéis ou não ser membros. Na

época do autor a lealdade fazia-se a necessidade suprema e absoluta de uma Igreja que queria sobreviver. Isto ainda hoje é verdade.

Dick Sheppard dedicou grande parte de sua vida à pregação ao ar

livre a pessoas que eram hostis ou indiferentes à Igreja. De suas perguntas, argumentos e críticas dizia ter aprendido que "a maior trava que a Igreja tem é a vida insatisfatória dos cristãos professos".

O cristão insatisfatório foi e é aquele que mina os próprios fundamentos da Igreja.

Em segundo lugar, o autor de Hebreus tinha certeza de que o pecado se tornou duplamente sério por motivo do novo conhecimento de

Deus e de sua vontade trazido por Jesus Cristo. Um dos antigos teólogos escreveu um tipo de catecismo. No final termina perguntando o que acontece se o homem menospreza a verdade e a apelação do

oferecimento de Jesus Cristo. Sua resposta é que o resultado necessário é a condenação, "e tanto mais porque leu este livro". Quanto maior é o conhecimento, tanto maior é o pecado. A convicção do autor de Hebreus

era que se já sob a Lei antiga a apostasia era algo terrível, tinha-se voltado duplamente atroz agora que Cristo tinha vindo.

A seguir nos dá três definições do pecado.

  1. Pecar é pisotear a Cristo. Pecar é pisar o oferecimento do amor. O pecado não é meramente rebelar-se contra a Lei, mas sim além disso ferir o amor. O homem pode resistir quase qualquer ataque contra seu corpo; mas o que o prostra inteiramente é a quebra do coração.

Conta-se que nos dias de terror de Hitler, um homem na Alemanha tinha sido detido, julgado, torturado e lançado ao campo de concentração. Ele tinha enfrentado tudo impertérrito, com coragem,

saindo vitorioso e incólume das provas. No final seu corpo estava destroçado mas sua cabeça erguida e seu espírito invencível. Então se descobriu acidentalmente quem era aquele que primeiro tinha prestado

relatório contra ele: o delator a quem se deveu seu arresto era seu próprio filho. Esta descoberta o destroçou e morreu. Pôde suportar o ataque inimigo, mas foi destroçado pelo ataque de alguém a quem amava.

Quando César foi assassinado enfrentou a seus assassinos com uma valentia decidida e quase desdenhosa. Mas quando viu a mão de seu amigo Bruto erguida para golpear, escondeu a cabeça em seu manto e

morreu. Uma vez que Cristo veio, o terrível do pecado já não consiste em quebrantar a Lei, mas em pisotear o amor de Cristo. O pecado tornou-se o crime mais terrível do mundo — o crime contra o amor.

  1. Pecado é não descobrir o sacrossanto nas coisas sagradas. Nada há que produza um estremecimento tal como o sacrilégio.

Durante o dia do estudante costuma-se a conceder aos estudantes uma grande margem de liberdade. A ordem do dia é causar alvoroço;

tanto as autoridades como o público os observam com tolerância e em certa medida até com satisfação. Mas durante certa semana do estudante um grupo levou a cabo um ato de "strip-tease" ao pé da capela de uma

cidade importante. É obvio que se fez por ignorância, e a pessoa mais complicada no assunto jamais teria cometido tal ação se tivesse tido consciência da situação. Mas perante este ato houve uma pública

expressão de espanto. A santidade da capela tinha sido violada; algo sagrado tinha sido usada como se carecesse de santidade.

O autor de Hebreus diz efetivamente: "Olhem o que foi feito por vocês; olhem o sangue derramado e o corpo destroçado de Cristo; olhem o que custou sua nova relação com Deus; vocês podem tratar isto como se não importasse? Não se dão conta de que estão tratando com coisas muito sagradas?" O pecado consiste em não compreender o sacrossanto do sacrifício da cruz.

  1. O pecado é um insulto ao Espírito Santo. O Espírito Santo é aquele que fala dentro de nós, aquele que nos diz o que é bom e o que é

mau. Busca deter-nos quando nos encaminhamos ao pecado e nos aguilhoar quando somos arrastados a uma letargia cômoda. Ignorar e desatender estas vozes e avisos é insultar o Espírito. Rechaçar o aviso

de um homem bom e sábio, desatender com desprezo seu convite e abusar de sua hospitalidade é insultá-lo. Ignorar completamente as súplicas, os convites e os imperativos do Espírito para seguir o próprio

caminho, é insultar e ferir o coração de Deus.

De tudo isto resulta uma coisa. O pecado não é a desobediência a uma lei impessoal, mas sim a alteração e o naufrágio de uma relação

pessoal. Pecar não é ir contra a Lei, mas sim desafiar, ferir e violar o coração de Deus cujo nome é Pai.

Agora o autor termina sua interpelação com uma ameaça. Cita

Deuteronômio 32:35-36 onde claramente se percebe a severidade de Deus. No coração do cristianismo há uma ameaça permanente. Remover essa ameaça é adulterar a fé. No final não será tudo o mesmo para o bom que para o mau, pois ninguém pode evitar o fato de que no final vem o juízo.

O PERIGO DE APARTAR-SE

Hebreus 10:32-39

Houve um tempo em que os leitores da Carta se acharam diante de obstáculos insuperáveis. Quando se tornaram cristãos tinham conhecido

a perseguição e o saque de seus bens; tinham aprendido o que significava

envolver-se com os que eram impopulares e ser objeto de suspeitas. Tinham enfrentado a situação com coragem e honra. E agora, quando estão em perigo de ser arrastados, o autor lembra sua lealdade anterior.

Uma das realidades da vida é que em certo sentido é mais fácil resistir à adversidade que à prosperidade. O ócio e a comodidade

arruinaram a muitos mais homens que as dificuldades.

O exemplo clássico disto é o que aconteceu com o exército do Aníbal. Aníbal de Cartago foi um general que derrotou as legiões

romanas: foi o único que venceu os conquistadores. Mas os romanos que perdiam com freqüência uma batalha, raramente perdiam uma campanha. Chegou o inverno e as operações deviam suspender-se.

Aníbal hibernou com suas tropas na Cápua que tinha sido capturada. Cápua era a cidade da brandura. E um inverno na Cápua obteve o que não tinham obtido as legiões romanas; um inverno de brandura debilitou

tanto o moral das tropas cartaginesas que quando chegou a primavera e se reatou a campanha foram incapazes de resistir aos romanos. O ócio os arruinou enquanto a luta os endurecia. Freqüentemente isto é verdade na

vida cristã. Com freqüência um homem pode enfrentar com honra a grande hora do testemunho e da prova; é a rotina de cada dia a que debilita suas forças e altera sua fé.

A apelação do autor pode ser feita a todos os homens. Com efeito, diz: "Sede o que foram no melhor de seus momentos". Se tão-só pudéssemos ser sempre o que fomos no melhor de nossos momentos, então nossa vida seria muito diferente. O cristianismo não exige o

impossível. Se fôssemos sempre tão retos, honestos, amáveis, valentes e corteses como fomos em nossos melhores tempos, a vida seria muito diferente. Cada um poderia ter o seguinte lema: "Nunca serei menos que

o melhor."

Para obter isto deve haver alguns requisitos.

  1. Precisamos manter viva nossa esperança. O atleta realiza um grande esforço porque tem à vista o foco da meta. Submete-se à

disciplina de todo treinamento pelo fim que tem em vista. Se a vida

consistisse só em fazer diariamente as coisas rotineiras, bem poderíamos cair na política de nos deixar arrastar pela corrente; mas se estamos a caminho ao céu e à coroa celestial, então a vida deve viver-se sempre com toda intensidade e esforço.

  1. Necessitamos fortaleza. A perseverança é uma das grandes virtudes não românticas. A maioria pode começar bem. Quase todos podem ser bons espasmodicamente. Cada um tem seus dias bons e seus grandes momentos. A cada um foram-lhe concedidos momentos para remontar-se com asas de águia. Nos momentos de muito esforço cada um pode correr sem cansar-se. Mas o maior dom de todos é caminhar e não desfalecer.
  2. Precisamos lembrar o fim. O autor cita Hc 2:3. O profeta diz que se o povo se mantiver firme em sua lealdade para com Deus, Deus não os defraudará na situação presente; mas a vitória corresponderá só ao homem que persista. Para o autor de Hebreus a vida está a caminho rumo à presença de Cristo. Por isso jamais se deve permitir que seja arrastada, que se jogue para trás ou se abstenha perante as exigências da lealdade. O final da vida é o que faz com que todo seu processo seja importante; só o homem que persevere até o fim será salvo.

Aqui nos convoca a não ser nunca menos do que fomos em nossos melhores momentos; para buscar sempre a virtude não romântica mas

essencial da perseverança; a ter sempre presente que vem o fim. Se a vida for o caminho para Cristo, então ninguém pode permitir o luxo de extraviar-se ou deter-se.


Dicionário

Alma

substantivo feminino Princípio espiritual do homem que se opõe ao corpo.
Religião Composição imaterial de uma pessoa que perdura após sua morte; espírito.
Qualidades morais, boas ou más: alma nobre.
Consciência, caráter, sentimento: grandeza de alma.
Figurado Quem habita algum lugar; habitante: cidade de 20.000 almas.
Figurado Origem principal: esse homem era a alma do movimento.
Expressão de animação; vida: cantar com alma.
Condição essencial de: o segredo é a alma do negócio.
[Artilharia] O vazio interior de uma boca de fogo: a alma do canhão.
[Música] Pequeno pedaço de madeira que, colocado no interior de um instrumento de cordas, comunica as vibrações a todas as partes do instrumento: a alma de um violino.
Armação de ferro, de uma escultura modelada.
Etimologia (origem da palavra alma). Do latim anima.ae, sopro, ar, origem da vida.

O termo “alma” é a tradução do hebraico nephesh. Em Gênesis 2:7, o termo denota o homem como um ser vivente depois que o fôlego de vida penetrou no corpo físico, formado com os elementos da terra.  Nephesh enfatiza a individualidade existente em cada ser vivente e não representa parte de uma pessoa; é a própria pessoa, sendo, em muitos casos, traduzido exatamente como ‘pessoa’ (Gn 14:21; Nm 5:6; Dt 10:22; cf. Sl 3:2) ou “eu” (a própria pessoa) (Lv 11:43-1Rs 19:4; Is 46:2). O uso do termo grego psuche em o Novo Testamento é similar àquele de nephesh no Antigo. O corpo e a alma existem em conjunto; ambos formam uma união indivisível. A alma não tem existência consciente separada do corpo. Não existe qualquer texto que indique a possibilidade de a alma sobreviver ao corpo, mantendo-se como entidade consciente.

espírito, ânimo, eu, coração. – Segundo Roq., “alma, no entender de alguns etimologistas, vem de anima, termo latino que vem do grego anemos, “ar, sopro, alento”; outros, e talvez com mais razão, derivam a palavra alma do verbo latino alo... alere, “vivificar, nutrir”. Seja qual for sua etimologia, representa esta palavra, em sua significação mais lata, o princípio, a causa oculta da vida, do sentimento, do movimento de todos os seres viventes”. – Espírito é a palavra latina spiritus, de spiro... are, “respirar”, e vale o mesmo que sopro ou hálito, ar que se respira. Espírito difere de alma, primeiro em encerrar a ideia de princípio subtil, invisível que não é essencial ao outro vocábulo; segundo, em denotar inteligência, faculdades intelectuais ativas que àquele só são acessórias. Os filósofos materialistas têm querido negar à alma humana a qualidade de espiritual, mas nenhum se lembrou ainda de dizer que o espírito era matéria. Alma desperta ideia de substância simples, que anima ou animou o corpo, sendo que espírito só indica substância imaterial, inteligente e livre, sem relação nenhuma com o corpo. Deus, os anjos, os demônios são espíritos, mas não são almas; as substâncias espirituais que animaram os corpos humanos, ainda depois de separadas deles, chamam-se almas; e assim dizemos: as almas do Purgatório; almas do outro mundo, a que os franceses chamam revenants. Vieira disse, falando do demônio: “É espírito: vê as almas”. Os gregos designavam a alma pela palavra psyche, “que quer dizer respiração”, “sopro”; e davam-lhe a mesma extensão que nós damos à palavra alma... Daí vem chamar-se psicologia à parte da filosofia que trata da alma. No sentido figurado, alma refere-se aos atos, aos sentimentos, aos afetos; espírito, ao pensamento, à inteligência. Diz-se que um homem tem a alma grande, nobre, briosa; e que tem o espírito penetrante, profundo, vasto. Falando do homem, alma e espírito nem sempre são sinônimos perfeitos; isto é, nem em todos os casos se podem empregar indiferentemente, senão em alguns; tal é aquele de Vieira em que, querendo encarecer o valor da alma sobre o corpo, diz: “Tudo isto que vemos (no 166 Rocha Pombo homem) com os próprios olhos é aquele espírito sublime, ardente, grande, imenso – a alma (II, 71). – Ânimo é a mesma palavra latina animus, de anemos, grego, do mesmo modo que anima. Na sua significação primitiva vale o mesmo que alma, espírito; porém o uso tem preferido este vocábulo para designar a faculdade sensitiva e seus atos: representa, pois, quase sempre valor, esforço, ou intenção, vontade; e nisto se distingue de alma e espírito (se bem que nem sempre essencialmente). Segundo os afetos que o ânimo experimenta, pode ele ser baixo, abatido, humilde, vil, ou altivo, elevado, soberbo, nobre, esforçado: o que com propriedade (em muitos casos) não se poderia dizer de alma, e ainda menos de espírito”. Como notamos entre parênteses, nem sempre é de rigor a distinção que faz Roq. Também dizemos: espírito baixo ou altivo; alma esforçada ou abatida, vil ou soberba. – Em linguagem filosófica, eu é a alma, é o conjunto das faculdades que formam a individualidade psicológica. Particularmente, quando se considera a alma como ser pensante, ou quando nela se vê apenas a faculdade intelectual, chamamo-la espírito. – Coração só pode ser tido como sinônimo de alma e de espírito: de alma, quando exprime, como esta, “órgão dos afetos”; de espírito, quando é tomado como sede da fortaleza moral, da coragem etc.

[...] ser imaterial e individual que em nós reside e sobrevive ao corpo. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

A alma é um Espírito encarnado, sendo o corpo apenas o seu envoltório. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] a alma, Espírito encarnado que tem no corpo a sua habitação [...].
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 135

[...] o Espiritismo nos apresenta a alma, como um ser circunscrito, semelhante a nós, menos o envoltório material de que se despojou, mas revestido de um invólucro fluídico, o que já é mais compreensível e faz que se conceba melhor a sua individualidade. [...] As relações da alma com a Terra não cessam com a vida; a alma, no estado de Espírito, constitui uma das engrenagens, uma das forças vivas da Natureza; não é mais um ser inútil, que não pensa e já não age senão para si durante a eternidade; é sempre e por toda parte um agente ativo da vontade de Deus. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• Viagem espírita em 1862 e outras viagens de Kardec• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Discursos•••, 2

O principal agente da saúde, que a restitui quando perdida e a preserva, impedindo o desenvolvimento de qualquer enfermidade [...] é a alma.
Referencia: AGUAROD, Angel• Grandes e pequenos problemas• Obra ditada a Angel Aguarod pelo seu Guia Espiritual• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 9

[...] A alma, no curso da sua existência terrena e ainda por muito tempo após a morte do corpo, está bem revestida de uma forma, guarda bem uma identidade pessoal (e neste sentido é limitada), mas isso não impede que sua atividade seja, apesar de tudo, radiante e que esse estado de incessante irradiação se estenda desmedidamente na existência espiritual. [...]
Referencia: BOECHAT, Newton• Ide e pregai• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1989• -

[...] a alma, tal como o átomo, longe de ser uma estrutura simples, é um sistema dinâmico, formado por múltiplos elementos que, por assim dizer, gravitam em torno de um núcleo central (Aksakof).
Referencia: CERVIÑO, Jayme• Além do inconsciente• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

[...] ser concreto, dono de um organismo físico perfeitamente delimitado.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] é una, e cada essência espiritual é individual, é pessoal. Nenhuma alma pode transmutar-se noutra, substituir outra. Portanto, uma unidade irredutível, que tem a existência em si.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 6

A alma é um ser transcendental.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] um ser concreto, com individualidade, porque, mesmo durante a vida, é esse ser ao qual se deu o nome de alma ou de espírito, que pode separar-se do corpo e manifestar sua realidade objetiva nos fenômenos de desdobramento.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 13

[...] princípio independente da matéria, que dirige o corpo, e a que chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] é uma realidade que se afirma pelo estudo dos fenômenos do pensamento; que jamais se a poderia confundir com o corpo, que ela domina; e que, quanto mais se penetra nas profundezas da fisiologia, tanto mais se revela, luminosa e clara, aos olhos do pesquisador imparcial, a existência de um princípio pensante.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 1, cap• 1

[...] a esta força que vela sobre o corpo e o conduz, chamamos alma.
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 2, cap• 2

É o eu consciente que adquire, por sua vontade, todas as ciências e todas as virtudes, que lhe são indispensáveis para elevar-se na escala dos seres. [...]
Referencia: DELANNE, Gabriel• O Espiritismo perante a Ciência• Trad• de Carlos 1mbassahy• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - pt• 3, cap• 3

[...] A alma do homem é que é o seu eu pensante e consciente.
Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

A alma é o princípio da vida, a causa da sensação; é a força invisível, indissolúvel que rege o nosso organismo e mantém o acordo entre todas as partes do nosso ser. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, cap• 10

A alma, princípio inteligente, centro da força, foco da consciência e da personalidade.
Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 29

A [...] [é] um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. [...]
Referencia: DENIS, Léon• Joana d’Arc médium• Trad• de Guillon Ribeiro• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - pt• 1, cap• 4

A alma [...] vem de Deus; é, em nós, o princípio da inteligência e da vida. Essência misteriosa, escapa à análise, como tudo quanto dimana do Absoluto. Criada por amor, criada para amar, tão mesquinha que pode ser encerrada numa forma acanhada e frágil, tão grande que, com um impulso do seu pensamento, abrange o Infinito, a alma é uma partícula da essência divina projetada no mundo material.
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

Cada alma é um foco de vibrações que a vontade põe em movimento. [...]
Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 20

A palavra alma e seus equivalentes em nossas línguas modernas (espírito, por exemplo) ou nas línguas antigas, como anima, animus (transcrição latina do grego), spiritus, atma, alma (vocábulo sânscrito ligado ao grego, vapor), etc. implicam todas a idéia de sopro; e não há dúvida de que a idéia de alma e de espírito exprimiu primitivamente a idéia de sopro nos psicólogos da primeira época. Psyche, mesmo, provém do grego, soprar.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma não é um sopro; é uma entidade intelectual.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

[...] a alma é uma substância que existe por si mesma.
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 9

A alma é uma substância invisível, impalpável, imponderável, fora das nossas condições de observação física. Nossas medidas de espaço não lhe podem ser aplicadas do mesmo modo que as do tempo. Ela pode manifestar-se a centenas e milhares de quilômetros de distância. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 3, cap• 12

[...] a alma não é uma sucessão de pensamentos, uma série de manifestações mentais e, sim, um ser pessoal com a consciência de sua permanência.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Deus na Natureza• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - t• 3, cap• 2

Nossas almas não são puros Espíritos. São substâncias fluídicas. Agem e se comunicam entre si por meios materiais, porém matéria sutil, invisível, imponderável.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Estela• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - No domínio do desconhecido

A alma é um ser intelectual, pensante, imaterial na essência. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] imaterial, imensurável, intransmissível, consciente. [...]
Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 1a narrativa

[...] a alma é uma entidade individual, [...] é ela quem rege as moléculas para organizar a forma vivente do corpo humano.
Referencia: FLAMMARION, Camille• Urânia• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

[...] A alma é uma chama velada. Quando lhe colocamos os santos olhos do amor, ela esplende e ilumina. Quando a descuidamos, ela se entibia e morre...
Referencia: FRANCO, Divaldo P• Impermanência e imortalidade• Pelo Espírito Carlos Torres Pastorino• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Auto-iluminação

É a faculdade que Deus deu ao homem de se perpetuar pelo tempo afora e pelo Universo.
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 8

[...] a alma é atributo divino, criado por Deus, e espalhado, fragmentado, pelo Universo, tendo cada fragmento individualidade própria, ação independente, função definida, trajetória certa, e missão determinada [...].
Referencia: LACERDA, Fernando de• Do país da luz• Por diversos Espíritos• Rio de Janeiro: FEB, 2003• 4 v•: v• 1, 8a ed•; v• 2, 7a ed•; v• 3, 6a ed•; v• 4, 5a ed• - v• 2, cap• 28

A alma é que sente, que recebe, que quer, segundo as impressões que recebe do exterior, e mesmo independente delas, pois que também recebe impressões morais, e tem idéias e pensamentos sem a intervenção dos sentidos corporais.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2

A alma é o princípio causal do pensamento; ou, antes, é ela quem pensa e o transmite pelo cérebro, seu instrumento.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 3

[...] a alma, o princípio inteligente que subsiste à morte da carne, que zomba das investigações materialistas, que escapa ao trabalho grosseiro das necropsias, que se não deixa encerrar nas quatro paredes negras do caixão funerário.
Referencia: Ó, Fernando do• Marta• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - cap• 15

A Alma ou Essência, parcela do Poder Absoluto, e, como este, eterna, imortal; sede de potências máximas, ou faculdades, que exatamente denunciam a sua origem, funções tais como a Inteligência, a Consciência, o Pensamento, a Memória, a Vontade, o Sentimento, e demais atributos que sobrevivem através da Eternidade e que da criatura hu mana fazem a imagem e a semelhança do seu Criador, pois Deus, o Ser Absoluto, possui estes mesmos atributos (além de muitos outros que ainda ignoramos), em grau supremo, enquanto que a criatura os possui em grau relativo, visto que é essência sua, sendo, portanto, a Alma, sede de tais atributos, o verdadeiro ser!
Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Ressurreição e vida• Pelo Espírito Léon Tolstoi• 2a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 8

[...] a alma é luz que se eleva à grandeza divina.
Referencia: SANT’ANNA, Hernani T• Amar e servir• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Mensagem

[...] A alma não é uma entidade metafísica, mas, sim, um centro imperecível de força e de vida, inseparável de sua forma sutilíssima. Preexistia ao nosso nascimento e a morte carece de ação sobre ela. [...]
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Páginas de Léon Denis• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Joana D’arc

Nossa alma é um universo de sombras e claridades. Seu destino é a perfeição. [...]
Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 8

A alma é a sede da vida. É ela que pensa, que sente, que imprime à matéria esta ou aquela forma, que dá ao rosto esta ou aquela expressão.
Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• Nas pegadas do Mestre: folhas esparsas dedicadas aos que têm fome e sede de justiça• 10a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A letra e o espírito

[...] a alma humana é uma consciência formada, retratando em si as leis que governam a vida e, por isso, já dispõe, até certo ponto, de faculdades com que influir na genética, modificando-lhe a estrutura, porque a consciência responsável herda sempre de si mesma, ajustada às consciências que lhe são afins. [...]
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Ação e reação• Pelo Espírito André Luiz• 26a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 7

A Toda alma é templo vivo, que guarda ilimitada reserva de sabedoria e amor.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - O tempo

A alma humana, nestes vinte séculos de Cristianismo, é uma consciência esclarecida pela razão, em plena batalha pela conquista dos valores iluminativos.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Fonte viva• Pelo Espírito Emmanuel• 33a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25

[...] a alma é a sede viva do sentimento [...].
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Lázaro redivivo• Pelo Espírito Irmão X [Humberto de Campos]• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

[...] Intimamente justaposta ao campo celular, a alma é a feliz prisioneira do equipamento físico, no qual influencia o mundo atômico e é por ele influenciada, sofrendo os atritos que lhe objetivam a recuperação.
Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nos domínios da mediunidade• Pelo Espírito André Luiz• 32a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 25


Alma A parte não-material e imortal do ser humano (Mt 10:28), sede da consciência própria, da razão, dos sentimentos e das emoções (Gn 42:21;
v. IMORTALIDADE). Os dicotomistas entendem que o ser humano é corpo e alma, sendo espírito sinônimo de alma. Os tricotomistas acreditam que o ser humano é corpo, alma e espírito. “Alma vivente” quer dizer “ser vivo” (Gn 2:7). Na Bíblia muitas vezes a palavra “alma” é empregada em lugar do pronome pessoal: “Livra a minha alma da espada” quer dizer “salva-me da espada” (Sl 22:20, NTLH). Outras vezes “alma” em hebraico, quer dizer “pessoa” em português (Nu 9:13).

Alma Parte espiritual do homem, distinta de seu corpo. Embora o conceito bíblico esteja longe da rígida dicotomia entre corpo e alma que caracteriza, por exemplo, o hinduísmo ou o platonismo, o certo é que também existia a crença de uma categoria distinta do corpo que se identificava com o mais íntimo do ser. Assim aparece no Antigo Testamento como um “eu” espiritual que sobrevive consciente depois da morte (Is 14:9ss.; Ez 32:21ss.). Ainda que se insista que o pecado causa a morte da alma (Ez 18:4), isso não implica, em caso algum, a inconsciência ou aniquilação do sujeito. A morte física elimina seu corpo e destrói os planos que fizera (Sl 146:4), porém seu espírito volta-se para Deus (Ec 12:7), persistindo. A idéia da imortalidade da alma ainda era evidente durante o período intertestamentário e refletida, entre outros, pelo historiador judeu Flávio Josefo em seu “Discurso aos gregos acerca do Hades”. Os rabinos contemporâneos de Jesus — assim como o Talmude judeu posterior — insistiram também no conceito da imortalidade da alma e da sua sobrevivência consciente (para ser atormentada conscientemente na geena ou feliz no seio de Abraão) após a morte física. Em nossos dias, considera-se que a crença na imortalidade da alma é uma das doutrinas básicas do judaísmo, especialmente no seu setor reformado. Em um de seus ensinamentos mais conhecidos (Lc 16:19ss.), Jesus ressaltou que, no momento da morte, a alma da pessoa recebe um castigo ou uma recompensa consciente, e descreveu o primeiro em termos sensíveis como o fogo (Mc 9:47-48; Lc 16:21b-24), choro e ranger de dentes (Mt 8:12; 13 42:24-51 etc.) etc. Apesar de tudo, no ensinamento de Jesus não se considera a consumação escatológica concluída na resssurreição (Jo 5:28-29; Mt 25:46). Ao recusar a idéia do sono inconsciente das almas, da mortalidade da alma e da aniquilação, ao mesmo tempo que ressaltava a esperança da ressurreição, Jesus conservava a visão já manifestada no Antigo Testamento e, muito especialmente, no judaísmo do Segundo Templo, com exceções como a dos saduceus.

A. Cohen, o. c.; J. Grau, Escatología...; J. L. Ruiz de la Peña, La otra dimensión, Santander 1986; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Diccionario de las tres..; m. Gourges, El más allá en el Nuevo Testamento, Estella 41993.


Conservação

substantivo feminino Ato de conservar; manutenção: conservação das tradições nacionais.
Estado de uma pessoa ou coisa preservada de desgaste. (Sin.: manutenção, subsistência, preservação.).
Conservação da espécie, conjunto de fenômenos (instinto, competição, fatores ecológicos etc.) pelo qual se assegura a continuidade da vida através das gerações.

Não

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

Perdição

substantivo feminino Ação ou efeito de perder; perda.
Situação de desonra ou falta de honra, de moral; imoralidade.
Condição de desgraça, de infortúnio, de fracasso: o vício foi sua perdição.
O que não se consegue resistir; tentação: o doce para mim é uma perdição.
Religião Negação da religiosidade, das crenças religiosas; condenação das almas às punições eternas, ao inferno; irreligiosidade.
Etimologia (origem da palavra perdição). Do latim perditio.onis; perditione.

Perdição
1) Destruição; condenação ao castigo eterno (Rm 9:22); (1Tm 6:9)

2) Perda; prejuízo (At 27:21), RC).

Retirar

retirar
v. 1. tr. dir. Puxar para trás ou para si; tirar. 2. tr. dir. Afastar, tirar. 3. tr. dir. Levantar, recolher, tirar. 4. tr. dir. Fazer sair de onde estava. 5. tr. ind., Intr. e pron. Afastar-se de um lugar; sair de onde estava; ausentar-se. 6. tr. ind., Intr. e pron. Afastar-se para evitar combate; bater em retirada; fugir. 7. pron. Afastar-se do convívio social; partir para algum retiro ou lugar solitário. 8. pron. Sair de uma companhia, empresa ou sociedade. 9. tr. dir. Deixar de conceder; cassar, privar. 10. tr. dir. Auferir, lucrar, obter.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Hebreus 10: 39 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

NósG2249 ἡμεῖςG2249, porémG1161 δέG1161, nãoG3756 οὐG3756 somosG2070 ἐσμένG2070 G5748 dos que retrocedemG5289 ὑποστολήG5289 paraG1519 εἰςG1519 a perdiçãoG684 ἀπώλειαG684; somos, entretantoG235 ἀλλάG235, da féG4102 πίστιςG4102, paraG1519 εἰςG1519 a conservaçãoG4047 περιποίησιςG4047 da almaG5590 ψυχήG5590.
Hebreus 10: 39 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

68 d.C.
G1161
δέ
e / mas / alem do mais / além disso
(moreover)
Conjunção
G1473
egṓ
ἐγώ
exilados, exílio, cativeiro
(captive)
Substantivo
G1510
eimí
εἰμί
ser
(being)
Verbo - Presente do indicativo Ativo - Masculino no Singular nominativo
G1519
eis
εἰς
(A
(disputed)
Verbo
G235
allá
ἀλλά
ir, ir embora, ir de uma parte para outra
(is gone)
Verbo
G3756
ou
οὐ
o 4o. filho de Rúben e progenitor dos carmitas
(and Carmi)
Substantivo
G4047
peripoíēsis
περιποίησις
posse adquirida
(acquired possession)
Substantivo - Feminino no Singular genitivo
G4102
pístis
πίστις
(faith)
Substantivo - feminino acusativo singular
G5289
hypostolḗ
ὑποστολή
()
G5590
psychḗ
ψυχή
ficar tempestuoso, enfurecer
(and was very troubled)
Verbo
G684
apṓleia
ἀπώλεια
irmão mais velho de Davi
(Ozem)
Substantivo


δέ


(G1161)
(deh)

1161 δε de

partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

  1. mas, além do mais, e, etc.

ἐγώ


(G1473)
egṓ (eg-o')

1473 εγω ego

um pronome primário da primeira pessoa “Eu” (apenas expresso quando enfático); TDNT - 2:343,196; pron

  1. Eu, me, minha, meu

εἰμί


(G1510)
eimí (i-mee')

1510 ειμι eimi

primeira pessoa do singular do presente indicativo; uma forma prolongada de um verbo primário e defectivo; TDNT - 2:398,206; v

  1. ser, exitir, acontecer, estar presente

εἰς


(G1519)
eis (ice)

1519 εις eis

preposição primária; TDNT - 2:420,211; prep

  1. em, até, para, dentro, em direção a, entre

ἀλλά


(G235)
allá (al-lah')

235 αλλα alla

plural neutro de 243; conj

  1. mas
    1. todavia, contudo, não obstante, apesar de
    2. uma objeção
    3. uma exceção
    4. uma restrição
    5. mais ainda, antes, mais propriamente, até mesmo, além do mais
    6. introduz uma transição para o assunto principal

οὐ


(G3756)
ou (oo)

3756 ου ou também (diante de vogal) ουκ ouk e (diante de uma aspirada) ουχ ouch

palavra primária, negativo absoluto [cf 3361] advérbio; partícula

  1. não; se usa em perguntas diretas que esperam uma resposta afirmativa

περιποίησις


(G4047)
peripoíēsis (per-ee-poy'-ay-sis)

4047 περιποιησις peripoiesis

de 4046; n f

preservação

possessão, propriedade própria

aquisição


πίστις


(G4102)
pístis (pis'-tis)

4102 πιστις pistis

de 3982; TDNT - 6:174,849; n f

  1. convicção da verdade de algo, fé; no NT, de uma convicção ou crença que diz respeito ao relacionamento do homem com Deus e com as coisas divinas, geralmente com a idéia inclusa de confiança e fervor santo nascido da fé e unido com ela
    1. relativo a Deus
      1. a convicção de que Deus existe e é o criador e governador de todas as coisas, o provedor e doador da salvação eterna em Cristo
    2. relativo a Cristo
      1. convicção ou fé forte e benvinda de que Jesus é o Messias, através do qual nós obtemos a salvação eterna no reino de Deus
    3. a fé religiosa dos cristãos
    4. fé com a idéia predominante de confiança (ou confidência) seja em Deus ou em Cristo, surgindo da fé no mesmo
  2. fidelidade, lealdade
    1. o caráter de alguém em quem se pode confiar

ὑποστολή


(G5289)
hypostolḗ (hoop-os-tol-ay')

5289 υποστολη hupostole

de 5288; TDNT - 7:599,1074; n f

  1. timidez de alguém que furtivamente recua

ψυχή


(G5590)
psychḗ (psoo-khay')

5590 ψυχη psuche

de 5594; TDNT - 9:608,1342; n f

  1. respiração
    1. fôlego da vida
      1. força vital que anima o corpo e é reconhecida pela respiração
        1. de animais
        2. de pessoas
    2. vida
    3. aquilo no qual há vida
      1. ser vivo, alma vivente
  2. alma
    1. o lugar dos sentimentos, desejos, afeições, aversões (nosso coração, alma etc.)
    2. a alma (humana) na medida em que é constituída por Deus; pelo uso correto da ajuda oferecida por Deus, pode alcançar seu o seu mais alto fim e eterna e segura bemaventurança. A alma considerada como um ser moral designado para vida eterna
    3. a alma como uma essência que difere do corpo e não é dissolvida pela morte (distinta de outras partes do corpo)

ἀπώλεια


(G684)
apṓleia (ap-o'-li-a)

684 απωλεια apoleia

de um suposto derivado de 622; TDNT - 1:396,67; n f

  1. ato de destruir, destruição total
    1. de navios
  2. deteriorização, ruína, destruição
    1. de dinheiro
    2. a destruição que consiste no sofrimento eterno no inferno