Enciclopédia de Hebreus 8:13-13

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

hb 8: 13

Versão Versículo
ARA Quando ele diz Nova, torna antiquada a primeira. Ora, aquilo que se torna antiquado e envelhecido está prestes a desaparecer.
ARC Dizendo Novo Concerto, envelheceu o primeiro. Ora, o que foi tornado velho, e se envelhece, perto está de acabar.
TB Dizendo Nova aliança, ele tem feito antiquada a primeira; mas aquilo que se está tornando antiquado e envelhecendo perto está de desaparecer.
BGB ἐν τῷ λέγειν Καινὴν πεπαλαίωκεν τὴν πρώτην, τὸ δὲ παλαιούμενον καὶ γηράσκον ἐγγὺς ἀφανισμοῦ.
BKJ Assim ele diz: Um novo pacto, ele tornou o primeiro velho. Ora, o que se deteriora e envelhece está pronto para desaparecer.
LTT No dizer "nova" aliança ①, Ele tem- dado- por- velha- e- desgastada a primeira aliança. Aquilo, porém, que está- sendo- dado- por- velho- e- desgastado e está envelhecendo, está perto do desaparecimento.
BJ2 Assim sendo, ao falar de nova aliança, tornou velha a primeira. Ora, o que se torna antigo e envelhece está prestes a desaparecer.
VULG Dicendo autem novum : veteravit prius. Quod autem antiquatur, et senescit, prope interitum est.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Hebreus 8:13

Isaías 51:6 Levantai os olhos para os céus e olhai para a terra de baixo, porque os céus desaparecerão como a fumaça, e a terra se envelhecerá como uma veste, e os seus moradores morrerão como mosquitos; mas a minha salvação durará para sempre, e a minha justiça não será quebrantada.
Mateus 24:35 O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
I Coríntios 13:8 O amor nunca falha; mas, havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;
II Coríntios 5:17 Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.
Hebreus 7:11 De sorte que, se a perfeição fosse pelo sacerdócio levítico (porque sob ele o povo recebeu a lei), que necessidade havia logo de que outro sacerdote se levantasse, segundo a ordem de Melquisedeque, e não fosse chamado segundo a ordem de Arão?
Hebreus 7:18 Porque o precedente mandamento é ab-rogado por causa da sua fraqueza e inutilidade
Hebreus 9:9 que é uma alegoria para o tempo presente, em que se oferecem dons e sacrifícios que, quanto à consciência, não podem aperfeiçoar aquele que faz o serviço,
Hebreus 9:15 E, por isso, é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.

Notas de rodapé da LTT

As notas de rodapé presentes na Bíblia versão LTT, Bíblia Literal do Texto Tradicional, são explicações adicionais fornecidas pelos tradutores para ajudar os leitores a entender melhor o texto bíblico. Essas notas são baseadas em referências bíblicas, históricas e linguísticas, bem como em outros estudos teológicos e literários, a fim de fornecer um contexto mais preciso e uma interpretação mais fiel ao texto original. As notas de rodapé são uma ferramenta útil para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira compreender melhor o significado e a mensagem das Escrituras Sagradas.
 ①

v. Hb 8:8.


Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

A QUEDA DE JERUSALÉM

66-73 d.C.
JESUS PREDIZ A QUEDA DE JERUSALÉM
Depois da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, seus discípulos comentaram como o templo era adornado com belas pedras e dádivas dedicadas a Deus. A resposta de Jesus deve tê-los surpreendido: "Vedes estas coisas? Dias virão erar que não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada" (Lc 21:6).
Mais adiante, Jesus descreveu os sinais que antecederiam sua vinda em poder e grande glória, mas, entretecido com esse discurso, pode. se observar advertências claras a cerca da destruição iminente de Jerusalém: "Quando porém, virdes Jerusalém sitiada de exércitos sabei que está próxima a sua devastação. Então os que estiverem na Judeia, fujam para 0: montes; os que se encontrarem dentro da cidade retirem-se: e os que estiverem nos campos não entrem nela" (Lc 26:20-21).

MOTIVOS DA REVOLTA
Em 6 d.C., Augusto destituiu Herodes Arquelau, o sucessor de Herodes na Judéia. A região deixou de ser um reino vassalo e foi transformada numa província do Império Romano sob um governador imperial que desempenhava as funções de comandante militar e juiz. Esta situação persistiu até 66 d.C., com exceção de um breve intervalo (41-44 d.C) no qual o poder ficou nas mãos do rei vassalo Agripa I.
Os impostos cobrados por Roma e o controle exercido pela fortaleza Antônia sobre o templo de Jerusalém fomentaram a resistência dos judeus ao governo romano. Até mesmo as vestes do sumo sacerdote eram guardadas pelos romanos na fortaleza Antônia e, no caso de crimes passíveis da pena de morte, os judeus tinham de entregar os condenados as romanos. Em conflitos secundários envolvendo judeus e não-judeus, os romanos normalmente tomavam partido dos não-Judeus. Por fim. os sacerdotes do templo construíram um muro alto para impedir os soldados da fortaleza de Antônia de ver o que se passava no templo As tenses crescentes chegaram ao auge em maio de 66 d.C., quando o governador romano Géssio Flor confiscou dezessete talentos (quase 600 kg) do tesouro do templo. O povo se revoltou e fechou as passages que ligavam a fortaleza ao templo. Floro se retirou e, em setembro de 66 d.C., quando a multidão tomou a fortaleza, os soldados romanos que ainda estavam em Jerusalém se renderam.

A REBELIÃO SE PROPAGA
Pouco depois, os rebeldes atacaram a fortaleza de Massada, perto do mar Morto. A violência entre judeus e não-judeus se espalhou por toda a Palestina. De acordo com o historiador Flávio Josefo (37-100 d.C.), a Palestina se viu num estado caótico e todas as cidades foram divididas em dois setores, sendo que a sobrevivência de um dependia da destruição do outro. Kebelloes chegaram a eclodir até em Alexandria, no Egito.
Josefo havia sido nomeado governador da Galiléia, mas não teve coragem de lutar contra Roma. No verão de 67 d.C., quando se viu cercado em Jotapata, na Galiléia, Josefo se rendeu ao general romano Tito Flávio Vespasiano, o futuro imperador Vespasiano e, ao que parece, profetizou a ascensão do general ao trono." Daí em diante, Josefo adotou uma posição pró-romana, como se pode ver claramente em seu relato, Guerra Judaica. Vespasiano continuo a reprimir a resistência dos judeus na Galiléia, encontrando oposição particularmente intensa em Gamala, a leste do lago da Galiléia, no outono de 67 d.C. Na primavera de 68 d.C., Vespasiano cortou as comunicações de Jerusalém com o mundo externo, ocupando a Samaria, a Peréia, a Iduméia e a costa do Mediterrâneo. No verao, apenas umas poucas fortalezas isoladas como Herodium e Massada ainda permaneciam nas mãos dos rebeles. Mas enquanto preparava o ataque final a Terusalém, Vespasiano recebeu a noticia do suicídio do imperador Nero em sua vila fora de Roma em 9 de junho de 68 d.C. Mais que depressa, os judeus se aproveitaram da situação e Simão bar Giora tomou Hebrom, enquanto outro líder rebelde, João de Giscala se proclamou senhor de Jerusalém. Lembrando-se das palavras de Jesus, os cristãos fugiram para Pela, na Peréia. Na primavera de 69 d.C., Simão entrou em Jerusalém. Uma vez que outros líderes rebeldes se recusaram a reconhecê-lo, a cidade ficou dividida sob o controle de vários governantes. Simão ocupou a Cidade Alta, enquanto seu filho, Eleazar, ficou com o templo. O restante da cidade, incluindo a fortaleza Antônia, permaneceu nas mãos de João de Giscala. As reservas de cereais de jerusalém foram destruídas durante os conflitos entre esses líderes.

O CERCO A JERUSALÉM
Em junho de 69 d.C., Vespasiano voltou ocupar Hebrom, mas não ficou muito tempo ali, pois logo foi proclamado imperador. Transferiu o comando ao seu filho. Tito, que iniciou o cerco a Jerusalém na primavera de 70 d.C. A região num raio de 15 km ao redor da cidade foi completamente desmatada." Em Jerusalém, conflitos internos se intensificaram quando loão de Giscala obteve o controle do templo remove Eleazar. Porém, quando os romanos atacaram o terceiro muro, a proteção externa da cidade, João e Simão colocaram suas diferenças de lado. Em maio, o terceiro e o segundo muro não resistiram. Duas legiões foram encarregadas de atacar a Cidade Alta e outras duas, de atacar a fortaleza Antônia. Josefo, então um dos assessores de Tito, instou o povo da cidade a se entregar, mas ninguém lhe deu ouvidos. Em três dias, os romanos levantaram uma barreira de 7 km ao redor de Jerusalém, impedindo a entrada de provisões. Muitos dos habitantes da cidade morreram de fome e os corpos em putrefação começaram a se amontoar pelas ruas. Em junho, a fortaleza Antônia foi tomada e iniciou-se o cerco ao templo. A escassez de alimentos se tornou tão severa que foram relatados casos de canibalismo.

O TEMPLO É DESTRUÍDO
Em 27 de agosto de 70 d.C., os soldados romanos queimaram a porta do templo e o invadiram. Os generais romanos discutiram se deviam incendiar o templo ou não. Em 29 de agosto, um soldado romano lançou um pedaço de madeira em chamas pela porta interna e incendiou o santuário. As súplicas de Tito para que se apagasse o fogo foram ignoradas. Considerando inútil poupar as outras partes do templo, os romanos incendiaram o restante da construção. As grandes pedras do templo de Herodes foram separadas umas das outras para permitir acesso ao ouro derretido e seguiu-se um terrível massacre.
Grupos de rebeldes resistiram em outras regiões de Jerusalém até setembro. A cidade foi arrasada, mas uma parte do muro e três torres do palácio de erodes foram preservadas. Tito voltou à Itália com seus espólios, incluindo a mesa dos pães da proposição, o menorá (o candelabro de sete hastes) e as trombetas de prata, objetos retratados no Arco de Tito, construído em Roma depois de seu falecimento.

O CERCO A MASSADA
As fortalezas de Herodium e Maqueronte resistiram. Mas foi a bravura de Eleazar, filho de Jairo, e seus 960 seguidores na fortaleza de Massada, no deserto próximo do mar Morto, que entrou para a história. Reservatórios com capacidade para quatro milhões de litros de água vinda de enxurradas garantiram o suprimento de água. Além disso, os rebeldes tinham os depósitos cheios de cereais e tâmaras, o que lhes permitiu resistir durante três anos. Nesse meio tempo, os romanos construíram pouco a pouco uma rampa junto ao despenhadeiro. Torres de assalto com cobertura foram empurradas morro acima. Com balistas, os romanos lançaram pedras enormes sobre as fortificações. Atacaram o muro externo com aríetes, derrubando uma parte dele em abril de 73 .C. No entanto, por trás desse muro os rebeldes haviam construído outra barreira com grandes vigas de madeira e o uso repetido dos aríetes só serviu para fortalecê-la. Por fim, os romanos conseguiram atear fogo à barreira. Ao se darem conta que o inimigo triunfaria, os rebeldes escolheram dez executores que mataram todo o grupo e queimaram os cadáveres. Então, em 21 de abril, depois de lançar sortes, um desses dez executores, matou seus companheiros e se suicidou. Uma mulher idosa e cinco crianças que se esconderam num aqueduto subterrâneo sobreviveram.

O JUDAÍSMO DEPOIS DA DESTRUIÇÃO DE JERUSALÉM
Os sacrifícios e ofertas cessaram com a destruição do templo, conforme predito pelo escritor de Hebreus. O Sinédrio e o sumo sacerdócio foram abolidos e até o templo cismático de Leontópolis no Egito foi fechado para não se tornar um ponto de convergência para a resistência judaica. De todas as seitas judaicas, somente a dos fariseus sobreviveu. O culto, que não podia mais ser centralizado no templo, teve continuidade em âmbito local, nas sinagogas de uma diáspora que se tornou cada vez mais ampla.

 

Referencias:

Lucas 21:27

João 18.31

Hebreus 8:13

Fortaleza de Massada no alto do monte, próximo ao mar Morto, palco da última resistência judaica a Roma. Os romanos tomaram a fortaleza em abril de 73 d.C. A rampa construída pelos romanos durante o cerco ainda pode ser vista à direita.
Fortaleza de Massada no alto do monte, próximo ao mar Morto, palco da última resistência judaica a Roma. Os romanos tomaram a fortaleza em abril de 73 d.C. A rampa construída pelos romanos durante o cerco ainda pode ser vista à direita.
Cena do Arco de Tito (79-81 d.C.), em Roma. Soldados romanos carregam o candelabro de ouro do Templo de Jerusalém
Cena do Arco de Tito (79-81 d.C.), em Roma. Soldados romanos carregam o candelabro de ouro do Templo de Jerusalém

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
SEÇÃO III

A PAIXÃO DE CRISTO É DEFINITIVA

Hebreus 8:1-10.25

A. CRISTO E A NOVA ALIANÇA, 8:1-13

1. Introdução (8:1-2)

O versículo de abertura é um sinal óbvio de que o autor completou um estágio em sua discussão e está pronto para mudar para o próximo. Ele resume a suma do que temos dito em uma proposição tríplice:
a) Temos um sumo sacerdote tal. A palavra tal (toiouton) é um pronome qualitativo. Chamberlain acredita que neste caso ele serve como o antecedente de que;' mas é mais provável que seja relativo à descrição que aca-bara de ser completada (7:26-28). Ele está unindo o que acabou de ser dito com aquilo que segue. Agora b) é este mesmo sumo sacerdote que está assentado nos céus à destra do trono da Majestade (cf. Hb 1:3-13; 2.9; 4.14; Mt 26:64). Ele foi exaltado pelo Pai para ser o co-regente do universo.' Isso é a eminência absoluta. E, terceiro, c) este sumo sacerdote é ministro do santuário (2). Aqui está o versículo de transição. O autor acabou de estabelecer a nomeação e as qualificações do sumo sacerdote; agora ele está pronto para examinar a natureza do seu ministério. Um sacerdote exerce um cargo e cumpre uma função. O que faz Jesus? Onde está o foco do seu ministério? De que manei-ra Ele o cumpre? O que o seu ministério realiza a nosso favor? Estas são perguntas a serem respondidas nos capítulos 8:10, onde o campo de atenção é mudado das suas credenciais para o seu trabalho.

O substantivo ministro (2) está em aposição a que (1), e o artigo indefinido "um ministro" (de acordo com a KJV) não deveria ser usado, visto que Ele não é um ministro entre muitos. Ele é Jesus Cristo, ministro do santuário. A designação é uma palavra composta (leitos, "público" e ergon "trabalho") e seu significado principal é uma pessoa de caráter que realiza um dever ou serviço público por conta própria — particularmente verdadeiro em relação a Jesus. No NT, isto significa oficiais ou funcionários oficiais, administradores servindo a outros (Rm 13:6; cf. diakonos).

Literalmente, santuário está no plural, ton hagion, e deveria ser traduzido por "os santos", possivelmente com referência ao santuário externo e ao mais santo de todos; en-tretanto, se isto está no feminino, este termo tem uma referência especial ao que foi men-cionado por último (Vincent). Mas, em todo caso, o lugar da sua ministração é o verdadei-ro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem (2). O tabernáculo (lit., "tenda") é o lugar onde Deus encontra o homem e o homem encontra Deus. O termo tam-bém fala metaforicamente do método em que esta comunhão é arranjada e completada. O tabernáculo celestial corresponde a "coisas celestiais" (v. 5) ; este é o verdadeiro tabernáculo (9,24) no sentido de que é real e definitivo, enquanto o Tabernáculo terreno, embora fisicamente real e visível, era no âmbito espiritual somente típico e temporário. Ele era para a verdade o que a sombra é para a substância. "Coisas celestiais" é uma expressão não tanto de um lugar como de um estado. O tabernáculo celestial está em contraste com o terreno, como o espiritual está em contraste com o material. O Tabernáculo terreno era rico em seu apelo material, mas pobre em sua habilidade de mudar ou satisfa-zer a alma em seu relacionamento pessoal com Deus. O Tabernáculo celestial, em contras-te, é privado de esplendor terreno e materialidade, mas completo em sua substância espi-ritual. O homem pode fabricar o que é exterior e visível, tornando-o muito impressionante e estético; mas Deus estabelece — ou provê — o que é espiritual.

2. Um "ministério tanto mais excelente" (8:3-6)

Visto que um sacerdote é ordenado com o propósito de realizar um ministério sacerdo-tal, requer-se, se é que deve cumprir o papel de sacerdote, que também tivesse alguma coisa que oferecer (3). Mas não pode ser material quanto à sua natureza. Ora, se ele estivesse na terra, i.e., pertencendo à ordem terrena das coisas, tampouco sacerdote seria, visto que a ordem terrena já está provida de sacerdotes ocupados que oferecem dons segundo a lei (de Moisés; v. 4). Jesus não pertence a este grupo de sacerdotes.

Estes homens em Jerusalém servem de exemplar [...] das coisas celestiais (5). É, pois, apropriado diminuir o sistema terreno ao chamá-lo de modelo e sombra. Pode-mos verificar isto pela admoestação de Deus a Moisés: Olha, faze tudo conforme o modelo que, no monte, se te mostrou. Modelo aqui é typon, "tipo" ou "disposição"; neste caso "projeto" ou "plano". O projeto dado no monte era fundamentado no protótipo espiritual, escondido em Deus como um mistério divino, a ser revelado em Cristo. Isto significa que o Tabernáculo construído por Moisés em conformidade exata com o projeto celestial era uma cópia-modelo (hipodeigmati), i.e., uma cópia do modelo, mas somente no sentido de uma sombra projetada na terra pela realidade celestial. Se é uma cópia fiel, tanto a estrutura quanto o ritual têm sua contrapartida em Cristo. Esta é exatamente a suposição do autor e será a base da sua exegese mais tarde.

Não é de admirar então que Jesus Cristo não se encaixaria de forma alguma nesta estrutura sombra-cópia, porque sua tarefa é transformar a sombra em substância. Mas agora alcançou ele ministério mais excelente (6). Independentemente da excelên-cia do ministério araônico, por causa das suas origens divinas, o ministério de Cristo é "ainda mais excelente" (Mueller). Quanto (hoso) simplesmente indica que a medida des-sa excelência maior é o grau de superioridade do novo concerto (aliança).

Seis vezes no NT Jesus é conhecido como o mediador (mesites) de um novo concer-to; três dessas ocasiões são encontradas aqui em Hebreus (Hb 8:6-9.15; 12.24). No sentido pretendido nesta epístola, a ênfase não está na reconciliação, mas na negociação e insti-tuição. Mas Jesus era mais do que um negociador verbal ou um agente de comunicação. O significado mais profundo do seu ofício de mediador será percebido em 9.15. A aten-ção agora deveria estar focada no melhor concerto, melhor porque está confirmado em melhores promessas. As promessas não são melhores no sentido de serem mais confiáveis, mas melhores no sentido de terem um conteúdo superior. Deus promete uma substância melhor e termos melhores no novo concerto do que havia sido prometido no antigo. Esta substância melhor é agora indicada.

3. Um Concerto Melhor (8:7-12)

Os dispensacionalistas, às vezes, vêem inúmeros concertos (alianças ou pactos) feitos por Deus com seu povo, mas o NT reconhece essencialmente dois: primeiro, aquele que prevaleceu antes de Cristo e, segundo, aquele que prevalece desde Cristo. O AT registra a história e operação da economia do antigo concerto, enquanto o NT expõe o novo. Hebreus é a exposição por excelência, e poderíamos defender a proposta de que seu tema básico é o novo concerto — seu significado, seus recursos e o Mediador. O antigo concerto foi inaugu-rado (oficial, plena e conclusivamente) por Moisés (9.19,20) ; o novo, por Cristo.
O conceito do concerto humano-divino (diatheke) não é tão complexo para ser pron-tamente entendido. É um relacionamento que Deus inicia com seu povo, mas que o povo deve ratificar. É um relacionamento especial, separando o povo do concerto de todos os outros, possibilitando a Deus dizer: eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo (10). Isto envolve da parte do povo não somente certos privilégios mas obrigações defini-das, que eles aceitam. Deus promete certas bênçãos, mas de acordo com termos específi-cos; assim, o concerto assume (somente em um sentido deduzível) a natureza de um contrato, concordado e assumido mutuamente (veja comentários em Hb 7:20-22 ; 9.15,16).

a) A necessidade de um concerto melhor (8:7-9). Antes de descrever o novo concerto, o autor justifica-o ao lembrar-nos das limitações do antigo: Porque, se aquele primei-ro fora irrepreensível, nunca se teria buscado lugar para o segundo (7). Em outras palavras, o fato de Deus prometer um novo concerto prova que o antigo era insatisfatório. Se tivesse sido intrinsecamente adequado para os propósitos de Deus, Ele simplesmente o teria renovado, em vez de tê-lo substituído (v. 13). Mas o fato é que nas Escrituras hebraicas há promessas de uma nova ordem. Porque, repreendendo-os, lhes diz: Eis que virão dias, diz o Senhor, em que com a casa de Israel e com a casa de Judá estabelecerei um novo concerto (8; Jr 31:31). No versículo 7, ele infe-re imperfeição no concerto; agora, no versículo 8, ele atribui imperfeição ou culpa ao povo. No primeiro caso, a idéia é de prováveis limitações inerentes; i.e., havia uma eficá-cia limitada no primeiro concerto, por causa da sua natureza preparatória. Mas o uso da palavra "falta" (NVI) no versículo 8 indica culpa, como é mostrado no versículo seguinte: não segundo o concerto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; como não permaneceram naquele meu concerto, eu para eles não atentei, diz o Senhor (9). Suas limitações eram inerentes, como Deus já sabia desde o princípio, mas o seu completo colapso era culpa deles.

Que figura primorosamente meiga é a frase: que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito! Certamente a falta não era de Deus! Como um pai solícito, que com cuidado meigo toma conta pessoalmente dos seus pequeninos, e aninha suas pequenas mãos na mão poderosa dele para guiá-los por perigos e dificuldades, assim Deus protegeu e abrigou os filhos de Israel. Mas isto apenas aumentou sua culpa. A culpa também au-mentou porque não tinham a desculpa de serem crianças. Eles eram um povo maduro que, embora tivesse sofrido muito, tinha exigido muito, recebido muito e prometido muito.

Sua rebelião crucial em Cades-Barnéia foi o início do fim do concerto; no entanto, esta foi apenas uma de muitas deserções nas gerações que se seguiram. Uma tradução melhor do versículo 9b seria: "Visto que não permaneceram fiéis ao meu concerto, eu também me afastei deles". Eles não permaneceram em casa, debaixo do teto nupcial, mas violaram seus votos como uma mulher rebelde e persistentemente imoral (Jr 31:32). Portanto, chegou o tempo em que Deus também os rejeitou.

b) A essência de um concerto melhor (8:10-12). No versículo 6, encontramos a decla-ração de que o novo concerto estava fundamentado em "melhores promessas". O signifi-cado possível do plural vai chamar a nossa atenção mais tarde (9.15). Mas aqui somente uma promessa chama a nossa atenção — Jeremias 31:31-34. Citado da LXX, Hebreus está essencialmente em concordância com o texto hebraico de Jeremias, embora a versão do AT seja mais rica em alguns detalhes. Em alguns detalhes também o texto grego usado na epístola de Hebreus está mais próximo do nosso AT do que algumas traduções como, por exemplo, a KJV. Observe as seguintes comparações:

O leitor terá de decidir se essas variações têm pouca ou muita importância. Possi-velmente, a discrepância mais radical está no versículo 32, em que a LXX e Hebreus não mencionam o relacionamento de Deus com a nação como Marido, mas substituem a de-claração severa de rejeição — "para eles não atentarei". Outras nuanças serão observa-das abaixo, mas nenhuma dessas variações altera os elementos básicos. As partes envol-vidas nos dois concertos são as mesmas: Javé de um lado e Israel e Judá do outro. Aqui está uma bela sugestão da unidade essencial dos descendentes de Jacó, apesar da ruptu-ra dos reinos do Norte e do Sul que ainda prevalecia quando Deus transmitiu este orácu-lo por meio de Jeremias.' A designação do povo hebreu como destinatário da promessa não exclui, é claro, os gentios que, pela fé, são enxertados no verdadeiro Israel (Rm 11.17-20). Mas esta não é a preocupação do autor aqui. É importante que estes cristãos hebreus entendam que Deus tem um novo plano para eles.

(1) Santificação. Porei as minhas leis no seu entendimento e em seu coração as escreverei (10). Aqui está um poder redentor não presente no antigo concerto. De-baixo do concerto antigo Deus prometeu abençoar o povo e eles prometeram obedecer às suas leis. Mas a promessa deles, embora sincera, não condizia com sua ilegalidade inte-rior. Como em uma democracia leis sem o apoio da população não podem ser impostas com sucesso, assim as leis sem apoio do coração não serão obedecidas. O antigo concerto provou ser formal e exterior, porque as leis estavam gravadas nas tábuas de pedra e não nas tábuas de carne do coração. A consciência obrigava um acordo verbal, porque o povo sabia o que deveria fazer; mas em muitos pontos o padrão da lei chocava-se com os seus fortes desejos e tendências interiores.

Uma santidade que é meramente exterior e formal não pode satisfazer nem a Deus nem ao homem. Deve haver não apenas uma conformidade completa com as leis de Deus, mas também uma afinidade entre elas nas profundidades mais secretas do ser humano. Então o concerto será guardado; e o melhor de tudo, guardado com alegria. Em contraste com isso, as leis que foram formalmente aceitas mas são incompatíveis com a natureza se tornam detestáveis e precisam ser reforçadas pela autoridade legal. Sanções e sacer-dotes são necessários para forçar um certo grau de obediência exterior. Isto cria uma tensão e uma impressão imprópria de que a justiça é maçante enquanto a injustiça é "divertida". As pessoas deixam de ver que a falta não está na lei mas no coração humano.

Fílon ensinou em Alexandria que a lei moral apoiada pela lei sacrificial tinha o poder de purificar a alma e produzir o caráter que ela requeria.' Hebreus é uma refuta-ção completa desta posição. A lei somente especifica o que se deve fazer; ela não pode provocar o desejo de fazê-lo. Alei pode induzir à obediência por medo, mas não à obediência por prazer. É por isso que Deus, por meio de Jeremias, fala no pronome pessoal: [Eu] porei as minhas leis [...] em seu coração. Ele não diz que estabelecerá um outro sistema legal que provará ser mais eficiente. Em vez disso, Ele operará diretamente no adorador individual e alterará, de maneira sobrenatural, a sua natureza (cf. Dt 30:6). A isso chamamos de graça santificadora, e ela é a essência do novo concerto.

Quais são as leis que Deus inculcará? A resposta só pode ser os padrões básicos de certo e errado. Estes padrões eram o que a natureza humana repelia, e a lei sacrificial provia expiação somente para as violações. No AT, os padrões são compendiados no Decálogo. No NT, estes fundamentos são esclarecidos, aplicados, ampliados e resumidos (cf. os grandes mandamentos e o Sermão do Monte), mas não essencialmente alterados e nunca cancelados. São as leis de Deus que continuam preocupando o homem, e isto é verdade tanto no novo quanto no antigo concerto.

Pode ser difícil provar uma diferença significativa entre entendimento e coração na epístola aos Hebreus. Em 10.16, os dois termos são invertidos; isto sugere que o autor entende as duas orações como um simples paralelismo e entendimento e coração como sinônimos. Em 8.10, as leis são impressas no coração enquanto são postas no entendi-mento; mas em 10.16 elas são impressas no entendimento e postas no coração. Evidente-mente, o autor está ressaltando meramente a internalização da lei. Ela deve ser comple-tamente impregnada no ser moral e espiritual do homem, até que a lei de Deus faça parte dele e que, na verdade, até se possa dizer que a lei é dele mesmo. Quando isso ocorrer, será tão natural obedecê-la como era natural desobedecê-la no passado.

  • Adoção. E eu lhes serei por Deus, e eles me serão por povo (10). Este era, até certo ponto, o relacionamento debaixo do antigo concerto. Mas era mais um ideal do que uma verdade real. Muitas vezes o relacionamento foi interrompido por infidelidade e entristecido pelo julgamento divino. Mas agora será saudável e estável.
  • Aqui está um privilégio incrível, o de estar entre aqueles de quem Deus se agradou em chamar "meu povo" (Jr 31:33) e poder dizer com intimidade amorosa: "meu Deus". Este é um relacionamento verdadeiramente pessoal, horizontalmente coletivo, mesmo que individualmente realizado e igual. Neste novo concerto, há respeito mútuo, amor sensível, a alegria de pertencer e a alegria de possuir. Fazer parte do povo de Deus significa não apenas "possuir" Deus mas também seu povo, de tal forma que o relaciona-mento é triangular. Podemos não somente dizer: "Meu Deus!", mas também: "Meu povo!". No novo concerto, este ideal sagrado será preciosa e gloriosamente real.

  • Regeneração. Por que tanta certeza em relação a este relacionamento familiar estável e satisfatório? Porque ele não consiste em um contrato meramente legal, mas em um conhecimento pessoal. E não ensinará cada um ao seu próximo (compatriota), nem cada um ao seu irmão, dizendo: Conhece o Senhor; porque todos me co-nhecerão, desde o menor deles até ao maior (11). Embora a promessa seja feita ao Israel racial, a essência da promessa é tal que o seu cumprimento constituirá uma nova raça (Ef 2:11-22), cuja participação não dependerá do antigo nascimento, mas de um novo nascimento. Somente aqueles que "conhecem" o Senhor por meio da experiência pessoal (Rm 2:27) fazem parte deste Israel reconstituído. Fica claro que a participação é baseada na regeneração e preservada pela santificação.
  • Exatamente neste ponto ocorria uma das "falhas" do antigo concerto. Sua transmis-são ocorria via ritual comunitário e uma linhagem racial, em vez de ocorrer pelo Espírito Santo. A perpetuação do ritual dependia de um sistema de ensino altamente eficiente e elaborado — os filhos recebiam dos pais, os vizinhos dos vizinhos. Era, assim, mais uma tradição coletiva do que uma posse pessoal. O conhecimento de Deus era mais sobre do que de; era o tipo de conhecimento que podia ser ensinado. Este tipo de conhecimento é de segunda mão, distante e insatisfatório. Não é algo muito confortante quando o indiví-duo é tirado do abrigo de uma situação socialmente coesa e transplantado para um solo hostil e estranho. Alguns em cada geração certamente alcançavam uma certa medida de familiaridade e comunhão com Deus, mas a vasta maioria dos israelitas (debaixo da antiga ordem) não passava de meros seguidores de acampamento, espiritualmente fa-lando. Agora, debaixo da nova ordem, todos (do verdadeiro Israel) conhecerão o Senhor, desde o menor deles até ao maior.

    Tragicamente, grande parte da religião moderna é de segunda mão e formal. Nações inteiras hoje, bem como comunidades e famílias, fazem parte de um "cristianismo" nomi-nal, ligadas somente pelas pressões e laços de rituais religiosos sociais com suas tradi-ções, costumes e ritos sagrados. A vasta maioria desses grupos homogêneos na realidade não conhece o Senhor melhor do que Samuel o conhecia como menino no Tabernáculo. Quando estes indivíduos são arrancados de suas raízes religiosas e culturais e colocados em uma cidade ímpia ou em uma universidade secular, seus ideais morais logo evapo-ram e suas práticas religiosas são abandonadas.

    (4) Justificação. Deus também será misericordioso para com as suas iniqüidades. Jeremias disse claramente "perdoarei". A frase seguinte expressa a eficá-cia deste perdão: de seus pecados e de suas prevaricações não me lembrarei mais (12). Não [...] mais (ou me, negativo duplo) acrescenta uma ênfase vigorosa a esta decla-ração. Os pecados destes que conhecem a Deus e que foram trazidos para um estado de harmonia com a sua lei são perdoados completamente e nunca mais serão cobrados de-les. Seria incompatível com Hebreus como um todo, e certamente com a estrutura interi-or deste novo concerto, entender este perdão como uma indulgência geral para continuar na prática do pecado. Trata-se, na verdade, de um perdão que é moralmente absoluto porque está fundamentado no sangue de Cristo. Portanto, ele não é nenhum alívio expe-rimental fundamentado nos sacrifícios de animais, e sujeito à repetição vitalícia destes sacrifícios. Este contraste será o assunto da exegese seguinte, e a essência será dupla:
    a) que o sangue de touros e de bodes nunca pode tirar os pecados de fato; e b) estes sacrifí-cios nunca podem trazer completa segurança à consciência do adorador de que seus pe-cados foram totalmente cancelados. Mas o perdão genuíno acompanhado de uma consci-ência purificada faz parte do novo concerto, junto com a comunhão do conhecimento pessoal e o poder da santidade pessoal.'

    Aqui estão os quatro privilégios providos pelo novo concerto: santificação, adoção, regeneração e justificação. Embora correlacionados e interdependentes, fica claro que o âmago e a glória máxima do NT é a santificação, sem a qual os outros aspectos não podem ser preservados e corrompem todas as outras bênçãos do AT. Esta santidade ínti-ma é o ideal e alvo de toda religião; mas é somente em Cristo e por meio do novo concerto que a institui que ela é colocada em prática.

    4. Um Concerto Substituto (8,13)

    Outra doutrina de Fílon, vigorosamente promulgada entre os judeus alexandrinos, dizia que o concerto mosaico era eterno. O autor aos Hebreus refuta meticulosamente este ponto. Ele confia na simples lógica do adjetivo novo. Ao dizer novo concerto (o grego somente traz novo, kainen), Deus está automaticamente tornando velho o pri-meiro. Literalmente, Ele o está tornando obsoleto. Todo sistema judaico é agora obso-leto e útil somente para as lojas de antigüidades e para a pesquisa dos estudiosos. Ora, o que foi tornado velho e se envelheceu perto está de acabar. Mueller é mais literal: "Mas, aquilo que é antiquado e decadente (desvanecendo com o tempo) está prestes a desaparecer". Se este antigo concerto está obsoleto, quer dizer que um dia foi útil. Chegou a hora de um fim silencioso e um sepultamento respeitável. Não tem mais sentido continuar procurando abrigo debaixo de uma árvore morta, prestes a cair, ou multiplicar pedaços de madeira para escorar algo velho e gasto. A frase perto está de acabar é provavelmente profética acerca do completo desaparecimento do sistema re-ligioso do Templo judaico em 70 d.C., e, assim, possivelmente a data desta epístola é anterior a esse colapso.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    *

    8.1-6 A discussão sobre as qualificações e nomeação de Jesus como o sumo sacerdote final conduz agora para uma descrição de seu ministério no santuário celestial.

    * 8.1 o essencial das coisas. O autor faz uma pausa para resumir o que foi dito até aqui. Ele explicou como Jesus é o novo sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque — aquele que "nos convinha" (7.26). Agora, ele explicará o que Jesus faz neste ofício. A pausa nos faz lembrar que o autor está ciente da dificuldade de seu assunto mas tem um propósito definido em tudo o que fala.

    * 8.2 verdadeiro tabernáculo. O templo celestial de Deus é o original; o tabernáculo e o templo terrestres foram modelados de acordo com o original (v. 5).

    não o homem. Ver 9.11,24. Deus instituiu um santuário terrestre como sinal da sua presença no meio de seu povo, contudo, "não habita o Altíssimo em casas feitas por mãos humanas" (At 7:48-49; conforme 1Rs 8:27).

    * 8.3 tivesse o que oferecer. Jesus ofereceu a si mesmo (7.27), o seu próprio sangue (9,12) e corpo (10.10).

    *

    8.4 nem mesmo sacerdote seria. De acordo com a lei mosaica, Jesus não podia ser sacerdote (7.13). O serviço sacerdotal de Jesus é de uma ordem diferente; e não é uma mera suplementação ao antigo sistema.

    * 8.5 figura e sombra. O tabernáculo feito por Moisés providenciou um culto modelado de acordo com o lugar espiritual onde Cristo ministra. Aquele tabernáculo e a sua forma de culto apontavam para o plano de salvação instituído por Deus, o qual seria revelado em Cristo.

    * 8:6 A nova aliança é superior porque foi instituída com juramento (7.22), e agora ela é vista como baseada sobre "superiores promessas" também. Em ambos os casos, o ministério que cuida da nova aliança é "tanto mais excelente".

    Mediador. Um intermediário forense que representa dois litigantes, cujo trabalho consiste em estabelecer um novo relacionamento entre os dois. Moisés é apresentado como o mediador da lei (Gl 3:19,20). Fundamental à obra medianeira de Cristo foi o oferecimento de si mesmo em sacrifício para expiar o pecado (9.14,15; 12.24; 1Tm 2:5,6).

    * 8.7-13 A promessa da nova aliança em Jr 31:31-34 é um tema unificador em 8:7-10.18, onde a palavra traduzida "aliança" aparece quatro vezes. E mais, ela aparece em três outros lugares em Hebreus (7.22; 12.24; 13,20) e dezesseis em outras partes do Novo Testamento.

    *

    8:7 Quando Deus prometeu uma nova aliança através de Jeremias, estava dizendo que a primeira aliança com Israel no Sinai seria substituída. Como em 4.8 e 7.11, uma promessa do Antigo Testamento revela implicitamente a insuficiência do antigo sistema pactual.

    * 8.8 repreendendo-os, diz. Embora o mandamento fosse "santo e justo e bom (Rm 7:12), ele não podia por si mesmo capacitar uma obediência (7.18,19) como a citação de Jr 31:31-34 torna evidente. O resultado foi que o povo não continuou naquela aliança.

    * 8.10 Na sua mente imprimirei as minhas leis. Diferente dos sacrifícios da lei, a morte de Cristo purifica a consciência (9.9-14), para que façamos a vontade de Deus (10.36; 13.21).

    * 8.11 todos me conhecerão. Debaixo da lei, o acesso à presença de Deus foi limitado (9.7,8). Mas agora, todos que se chegam a Deus por intermédio de Jesus Cristo podem entrar no verdadeiro santuário (10.19-22).

    *

    8.12 seus pecados jamais me lembrarei. Diferente dos repetidos sacrifícios da lei, que foram uma lembrança anual dos pecados (10.3). Mas quando Jesus ofereceu a si mesmo, ele trouxe perdão, santidade e perfeição, uma vez por todas (10.10,13,18).

    *

    8.13 torna antiquada... prestes a desaparecer. O autor acrescenta uma definição de "antiquada" a fim de confessar que a primeira aliança foi praticamente morta a partir do momento em que Jeremias prenunciou uma nova aliança.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    8:4 Sob o sistema judeu antigo, os sacerdotes eram escolhidos só da tribo do Leví, e os sacrifícios eram oferecidos cada dia sobre o altar pelo perdão dos pecados (veja-se 7:12-14). Esse sistema não tivesse permitido que Jesucristo fora sacerdote porque O era da tribo do Judá. Mas seu sacrifício perfeito pôs fim à necessidade de sacerdotes e sacrifícios.

    O uso do tempo presente em "havendo ainda sacerdotes que apresentam as oferendas segundo a lei", indica que se escreveu este livro antes do 70 D.C. quando o templo em Jerusalém foi destruído, dando fim aos sacrifícios.

    8:5 Deus deu ao Moisés o modelo da construção do tabernáculo. Este foi um modelo da realidade espiritual do sacrifício de Cristo e portanto apontava a uma realidade futura. Não há um tabernáculo nos céus do qual se possa tomar uma cópia para o terrestre; mas bem o terrestre é uma expressão celestial dos princípios teológicos. devido a que ainda não se destruiu o templo de Jerusalém, o mencionar o sistema da adoração como um exemplo teria tido um grande efeito nos leitores originais.

    8.8-12 Esta passagem faz referência a Jr 31:31-34 e compara o novo pacto com o antigo. O antigo acordo foi o pacto de lei entre Deus e Israel. O novo e melhor pacto é o da graça. Cristo nos oferece perdoar nossos pecados e nos conduzir a Deus mediante sua morte expiatória. Este pacto é novo em extensão; vai além do Israel e Judá, e inclui a todas as nações gentis. É novo em sua aplicação, já que está escrito em nosso coração e em nossa mente. Oferece um novo caminho para o perdão, não mediante o sacrifício de animais a não ser através da fé. entrou você nesse novo pacto e começou a andar da melhor maneira?

    8:10 Se nosso coração não troca, seguir as regras de Deus será desagradável e difícil. Rebelaremo-nos contra o que nos há dito quanto a viver. Entretanto, o Espírito Santo nos dá novos desejos e nos ajuda a querer obedecer a Deus (veja-se Fp 2:12-13). Com um novo coração, encontraremos que servir a Deus é nosso maior gozo.

    8:10, 11 Sob o novo pacto de Deus, a lei de Deus está em nós. Não é mais um conjunto de regras e princípios externos. O Espírito Santo nos recorda as palavras de Cristo, ativa nossa consciência, influi em nossos motivos e desejos, e faz que desejemos obedecer. Fazer a vontade de Deus agora é algo que desejamos com todo nosso coração e toda nossa mente.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    SEGUNDA PARTE: A SUPERIORIDADE INSTITUCIONAL DE JESUS ​​CRISTO (He 8:1)

    1 Ora, do que estamos dizendo, o ponto principal é este: Temos um sumo sacerdote tal, que se assentou-se à direita do trono da Majestade nos céus, 2 ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem.

    Estas palavras apontar para a frente a novos assuntos do autor. Este ponto principal não é simplesmente a soma do que precede, embora ela repousa sobre a fundação do que ", mas o ponto principal da presente discussão. Este ponto é que Cristo é o ministro de um santuário melhor, conectado com uma melhor aliança "Henry observou.:

    A substância ou resumo do que havia sido declarada [na seção anterior] foi que os cristãos tinham um sumo sacerdote tal como eles precisavam. Quem, depois de ter terminado o seu trabalho na terra, havia ascendido aos céus, e foi exaltado a sentar-se à destra do trono da Majestade Divina, nos céus. Lá, o Mediador é colocado, e ele é possuidor de toda autoridade e poder, tanto no céu e sobre a terra "(conforme Mt 28:18 ).

    De forma sistemática o autor introduz os elementos de o ponto principal do seu novo tratamento de superioridade institucional de Cristo sobre o sistema de Mosaic.

    Primeiro , ele declara que o crente cristão tem um Sumo Sacerdote: Nós [os cristãos] têm como um sumo sacerdote (v. He 8:1 , como foi descrito anteriormente in) He 7:26 , e como é "exatamente" e "perfeitamente" equipado para as necessidades do homem, à luz do propósito redentor de Deus (conforme He 6:1. ; Ap 3:21 ). Vincent afirma que o verbo, sentou-se ", indica, de um ato formal solene; a assunção de uma posição de dignidade e autoridade. "Ele sugere a assunção formal do trono de um reino por um rei em sua coroação. Seu direito de que o trono foi severamente contestada pelo usurpador, Satanás, mas Cristo venceu esta posição uma vez por todas o tempo em Sua vitória sobre Satanás (conforme Jo 19:30 ), e agora Ele "sobe" e assume a sua posição como o do homem Grande Sumo Sacerdote à mão direita do Pai. No entanto, estas palavras sugerem a realização de Sua obra redentora somente, e não de Sua função sacerdotal alta. Em seu estado de exaltação Ele ainda continua a levar adiante seu plano de redenção perfeita para sua consumação final (conforme 1Co 15:26. ; Ef 1:1. ), enquanto ele lida com o pecado, como o Grande Sumo Sacerdote , no santuário celeste (conforme He 9:22 ). Assim, Cristo se senta para descansar de uma fase da sua obra concluída, a redenção do homem na cruz, em princípio, para começar outra e maior fase de Sua obra, a redenção do homem, na prática, por meio de Sua função sacerdotal alta. Em nenhum lugar do Novo Testamento é Cristo representado como executar esta função sacerdotal alta antes de Sua ascensão. Este é reservado para ele depois de sua ascensão em seu escritório exaltado à mão direita do Pai. O aspirante ao trono lutou uma batalha dura e severamente contestado contra seus rivais para estabelecer seu direito ao trono. Essa batalha é agora ganhou e todos os rivais são banidos. Ele agora se senta no seu trono para descansar da Sua campanha terminou, e Ele se senta lá para começar a aplicação de sua obra concluída em Seu reinado soberano no interesse de seus súditos. O banho de sangue da batalha é passado. As vestes reais do potentado estão agora vestiu. E o cetro é colocado em sua mão.

    As realizações de redenção consumada de Cristo eo início do seu sacerdócio alta não eram simplesmente que o homem pudesse colher certa espiritual subprodutos a partir deles. Eles eram realmente funciona que Deus pretendia que o homem redimido deve compartilhar com Cristo. Enquanto ainda na terra, Cristo disse aos seus discípulos: "Eu estou indo para lá [ao Pai na Ascensão] com o propósito de preparar um lugar para você ... para que onde eu estiver estejais vós também" (Jo 14:3) , para a sua protecção (2Pe 2:9. ), e, finalmente, para a sua felicidade eterna através de e depois da morte (conforme Sl 23:4 ). Tudo isso ele faz sobre os méritos de Seu próprio sacrifício perfeito na cruz. Assim, Cristo não está apenas sentado em seu trono nos céus desfrutando da dignidade e do domínio do seu escritório. Mas, como o Sumo Sacerdote da Sua Igreja universal, Ele está constantemente executando Seu escritório no interesse de que cada membro da Igreja.

    Durante a Segunda Guerra Mundial, um culto e competente jovem americano foi recebido por alguns missionários em viagens em uma ilha abandonada e extremamente pobre no Oceano Atlântico. Quando foi questionado quanto ao motivo de sua presença ali, como o único americano neste local out-of-the-way, ele respondeu com a devida dignidade: "O governo americano tem cidadãos nesta ilha em cujo interesse meu escritório está estabelecido Aqui. Estou aqui para cuidar dos seus interesses. "Aqueles cidadãos eram ainda poucos descendentes inferiores de alguns continentais do Oeste Africano que tinham sido para a América em algum momento no passado, cidadania obtida e, posteriormente, tinha ido a esta ilha para viver. No entanto, a sua presença e os interesses lá justificou o escritório de um cônsul americano. Da mesma forma, Deus não tem filhos, por mais insignificante ou remotos, cujos interesses não são representados pelo escritório Priestly alta de Jesus Cristo. E isso não é uma burocracia em que apenas as pessoas e itens de maior importância já chegou ao conhecimento do Sumo Sacerdote do cristão. É o próprio Cristo ", que é mesmo à mão direita de Deus, e também intercede por nós" (Rm 8:34 , Jo 10:18-A ). A oferta de Seu sangue em substituição homem pecador na cruz cumpriu o sacrifício animal típico levítico para expiação (conforme He 9:12. ; He 10:5 , He 10:11 , He 10:12 ; Ef 5:2 ).

    Alta Priestly oferta de Cristo de Deus para a redenção do homem é caracterizada pelo próprio Cristo em um triplo sentido na parábola do bom pastor (Jo 10:6 ). Aqui Ele expõe a oferta de sacrifício de Si mesmo como voluntário: "O bom pastor" reparte "a sua vida pelas ovelhas" (v. He 8:11 ). Esta foi a oferta de sacrifício que Cristo fez ao Pai para a redenção do homem, e esta é a oferta que Ele apresenta continuamente ao Pai como do homem Grande Sumo Sacerdote.

    B. JESUS ​​SUPERIOR EM SUA realidade última (8: 3-5)

    3 Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; por isso, é necessário que esse sumo sacerdote também tivesse alguma coisa que oferecer. 4 Ora, se ele estivesse na terra, ele não seria um sacerdote em tudo, havendo já os que oferecem dons segundo a lei; 5 que servem o que é uma cópia e sombra das coisas celestiais, como Moisés é avisado de Deus quando ele está prestes a fazer o tabernáculo; porque, veja, diz ele, que faças todas as coisas de acordo com o padrão que te foi mostrado no monte.

    No primeiro lugar, o autor procura deixar claro, através do emprego de uma lógica sutil escondida, seu ponto de que o sacerdócio levítico, mas é um tipo sombrio de verdadeiro sacerdócio de Cristo, e que o primeiro é totalmente dependente do último. Ele abre o caminho para o estabelecimento da realidade última de Cristo, em oposição aos tipos sombrios de instituições dos hebreus, por uma declaração negativa no sentido de que, se Cristo estivesse na terra, Ele estaria em nenhum sentido um padre. A base para esta afirmação está no fato de que os sacerdotes funcionava de acordo com a lei, ao passo que o sacerdócio de Cristo funcionava de acordo com a graça. Seu sacerdócio era apenas uma sombra do verdadeiro sacerdócio de Cristo no céu. Uma vez que não pode haver sombra sem uma realidade para lançar a sombra, em seguida, se Cristo estivesse na terra, não haveria realidade no céu, e assim não haveria sombra na terra. Esta é uma maneira muito sutil de dizer que o sacerdócio levítico era dependente da realidade do sumo sacerdócio de Cristo por sua própria existência, desde que foi apenas uma sombra de Sua. No entanto, também implica que, se os homens vieram ao real, eles não têm mais necessidade da sombra que ele projeta.

    Os sacrifícios terrenos são amplos em volume e os sacerdotes do tabernáculo são supranumerários, de acordo com a lei. Também não são tanto os sacrifícios oferecidos, ou os sacerdotes que lhes oferecem, perfeito ou adequada. Assim, nem os sacerdotes nem os sacrifícios que eles oferecem são sacerdotes ou sacrifícios reais de Deus. Se Cristo estivesse entre os sacerdotes que ministram no tabernáculo, Ele não seria um sacerdote em tudo. Ele não seria mesmo uma "sombra-sacerdote," uma vez que a ausência de Seu sacerdócio real no céu não deixaria real para lançar sua sombra .

    No segundo lugar, o autor procura fazer valer o ponto de que o sacerdócio levítico serve a cópia do qual Cristo é a real: que servem o que é uma cópia e sombra das coisas celestiais (v. He 8:5 ); ou, Como o homem pode passar deste mundo de sombras para o mundo das realidades? No Deus encarnado, a pessoa divino-humana, Cristo Jesus, a pessoa da realidade última, Deus é perfeitamente unida com a personalidade humana, o homem, que foi criado à imagem de Deus, mas cuja existência depende de Deus. Assim, Cristo é, na fraseologia correta da teologia cristã histórica ", perfeito Deus e homem perfeito." Na verdade, os padrões perfeitos de todos os exemplares do universo têm sua origem e existência na mente do verdadeiro Deus. O homem só, no entanto, tem as notas essenciais da personalidade espiritual perfeito de Deus em sua personalidade humana agora imperfeito. Essas notas são essenciais ser individual ou único unitário espiritual, cognição moral inteligente, vontade, sensibilidades ou emoções, e da responsabilidade moral. Qualquer outra coisa que possa ser pensado ou dito sobre a personalidade de Deus, ou o do homem, está implícito nestas notas essenciais. Em Deus, eles são infinitos. No homem, eles são finitos, e desde a queda de terem sido distorcida ou perversa, mas não aniquilados. O homem foi totalmente depravado extensivamente , mas não intensamente . Ele ainda é o homem, embora em um estado caído, e, conseqüentemente, ele é salvável.

    Agora, a questão pode ser legitimamente perguntou: Onde é que Cristo se encaixam nesse cenário? A resposta é óbvia com o autor. Nas palavras de Paulo, ele (Cristo) é o "único mediador entre Deus ... e os homens, se homem, Cristo Jesus, que se deu em resgate por todos "( 1Tm 2:5a ). Aqui estão as respostas para o erro antigo do gnosticismo, como também o erro moderno do monismo religioso, ou a evolução teísta. Uma vez que, na sua encarnação, Cristo Jesus é o verdadeiro Deus como Ele é verdadeiramente o homem, Ele oferece a ponte, que dualismo de Platão não forneceu, entre Deus, a "forma ideal" ou "padrão" -a-arquétipo eo homem " cópia "do real. Assim, em Priestly pessoa e obra redentora homem e alta Cristo Jesus 'tem a resposta, não só para a sua salvação do pecado, mas também para a sua última perfeição (conforme Mt 5:48. ; He 6:1 ).Assim, o homem é distintivo, original, homo sapiens , entre as obras criadas de Deus. Este fato tem sido bem indicado e defendido por Pedro Bertocci. Não existe maior engano já foi impingida a inteligência do homem do que as doutrinas dos séculos 11X e XX, da evolução naturalista e teísta. O primeiro homem relegado para uma origem animalesco e desenvolvimento, eo segundo Deus despersonalizada e reduzindo-o ao princípio animista refinada de toda a natureza, a respeito do homem como uma espécie de agente de avanço na luta para cima.

    Mas, pode-se perguntar, o que isso tem a ver com o padrão e a cópia do tabernáculo ? Muito em todos os sentidos. O autor está tentando dizer a seus leitores que a pessoa de Jesus Cristo, Filho de Deus, é o "tabernáculo real", o padrão no céu, ou em "lugares celestiais" O reino espiritual da realidade; e que o tabernáculo servido pelo sacerdote levita na Terra é apenas a cópia . Uma vez que Cristo, na sua encarnação, obra expiatória na cruz, ressurreição e ascensão, redimiu a cópia em sua própria pessoa e reuniu-lo com o padrão , cumprindo assim a sua promessa e dando-lhe o conteúdo, a cópia não existe mais. Ele foi levado para o padrão , o original. Conseqüentemente, aqueles que agora servindo no tabernáculo já não são sacerdotes desde Cristo cumpriu a promessa de que a sombra-sacerdócio em Sua própria pessoa Priestly alta e escritório. Da mesma forma, o terreno tabernáculo não existir mais, como também Cristo reuniu a cópia do tabernáculo com o seu padrão ou realidade, em sua própria pessoa. Assim Cristo cumpriu e substituiu a lei do sacrifício levítico pela oferta de Si mesmo na Cruz. Ele cumpriu e substituiu o sacerdócio levítico, tornando-se do homem Grande Sumo Sacerdote. E Ele cumpriu e substituiu o levítico tabernáculo , tornando-se o santuário muito celestial de Deus em sua própria pessoa. Assim, "Cristo é tudo em todos "( Cl 3:11 ). Portanto, Cristo é superior ao sacerdócio levítico e tabernáculo .

    Em terceiro lugar , o autor, para reforçar seu argumento, aponta-se que o padrão celestial verdadeiro exige uma reprodução exata na cópia terrena. Veja-se, diz ele, que faças todas as coisas de acordo com o padrão que te foi mostrado no monte (v. He 8:5. ).

    Nestas instruções a Moisés torna-se perfeitamente claro que o propósito de Deus no tabernáculo era a perfeição, que a cópia deve ser uma réplica perfeita do padrão . Na verdade, o ideal de Deus para toda a Sua criação, incluindo o homem, é a perfeição.Quando ele terminou sua obra criadora, Deus viu-o e disse que era "muito bom" ou perfeito (Gn 1:31 ). Mas o tabernáculo não foi perfeito, assim como grande parte da obra de Deus não é agora perfeito. Cotton observa a propósito este problema:

    O que, então, vamos fazer do pressuposto de que o céu é melhor, ou a afirmação explícita de que terrenas sacerdotes ? servir uma cópia e sombra do santuário celestial céu é a presença de Deus; o inferno é a sua ausência. O tabernáculo terrestre era deficiente não porque era físico, mas porque Deus não estava plenamente nele. Deus não estava totalmente presente apenas por causa dos pecados dos homens que serviam e adoraram lá. Era uma cópia e sombra não porque era um símbolo terrestre, mas porque o homem pecador não podia ver o que estava simbolizado; o símbolo perdido o seu significado quando se obscureceu o padrão. O sacerdócio celeste e tabernáculo eram perfeitos, porque Deus estava lá. Sua ministrante foi o Cristo sem pecado, sua oferta foi o sacrifício perfeito, o que por si só era bem agradável aos olhos de Deus.

    A deficiência na tabernáculo terrestre reside no fato de que os adoradores tornou um fim em si, ao passo que Deus pretendia que apenas como um símbolo material que deve apontar para o tabernáculo espiritual real, a pessoa de Seu Filho Jesus Cristo. Não havia nada de mal sobre o tabernáculo material, assim como não há nada de mal sobre qualquer fundo ou de forma material. O mal não é inerente a matéria, a não ser que os nossos pensamentos sobre o mal está pervertido pelo Neo-platônico ou conceitos hindus de matéria tão mal. O verdadeiro pensamento cristão nunca viu-lo assim. O mal é encontrado apenas na mente e vontade do homem. A matéria tem apenas valor instrumental. Ele pode ser usado para o bem ou o mal. Quando o valor intrínseco é atribuída a coisas materiais, o homem tem confundido o seu senso de valores e, assim, ele faz ídolos de objetos materiais. Nada neste mundo é bom, a menos que esteja em conformidade com o padrão divino. Caso contrário, é pervertida do padrão e o propósito de Deus, e perversão é sempre pecado. Isto é verdade para a sociedade, a nação, a casa, o sistema econômico, trabalho, capital, o ministério, o culto cristão e prática. Qualquer coisa pode ser bom se ele está de acordo com o padrão de Deus, ou para o mal, se desvia do padrão e o propósito de Deus e é pervertido. Virtudes podem tornar-se os vícios se eles não estão em conformidade com o padrão e o propósito de Deus. Quando os interesses egoístas ditar as ações tornam-se mal, não importa o quão boa a ação pode ser em si mesmo. Nunca pode haver um divórcio ético dos fins ou propósitos de motivos. Na verdade, o motivo dá poder para agir, mas o próprio motivo origina no final previsto, eo ato é dirigido por esse efeito ou propósito. A menos que o homem vontade e propósito motivar de Deus, suas ações são obrigados a se extraviar. O cristão não até mesmo amar os seus inimigos para triunfo pessoal, mas sim porque ele é interiormente motivado a fazê-lo pelo amor divino, em conformidade com a vontade de Deus (conforme Mt 5:1 ).

    Tudo isso acrescenta-se à conclusão de que Cristo em Sua pessoa e obra redentora é inseparável da vida do cristão renovado. Nesta relação o padrão no céu torna-se a Pessoa Divina no cristão redimido na terra (2Co 5:17 ). Paulo declara dessa verdade que é "o segredo escondido durante tantos séculos e através de muitas gerações, mas agora revelado ao povo de Deus, a quem era a Sua vontade para torná-lo conhecido para dar a conhecer o quão rico e glorioso é entre todas as nações . O segredo é este: Cristo em vós, a esperança da glória futura "( Cl 1:26 , NEB).

    Há uma palavra com um significado oculto nesta quinta verso. É a palavra make , que Deus falou a Moisés, e que poderia ser mais bem traduzida como "completo". A idéia por trás disso é que a responsabilidade de Moisés era trazer o tabernáculo com perfeição em conformidade com o padrão celestial que Deus havia mostrado a ele no monte. Mas por trás disso é a sugestão sutil que todas as coisas são 'para encontrar a sua perfeição no protótipo celestial ou divino. Assim, o temporal, deve sempre olhar para além de si para o espiritual e eterna, que é Deus-para a sua conclusão, a sua perfeição. Este não é um conceito pós-presente da vida, mas sim um conceito além-do-limitações-of-the-material. Este é um conceito que não é fácil para a mente materialista atual de entender, mas é um conceito necessário se o homem não se perca com o perecível é (conforme Jo 6:27 ; Cl 2:22)

    6 Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, por tanto como ele também é o mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas. 7 Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, então não seria o lugar ter sido procurado por um segundo. 8 Porque repreendendo-os, diz,

    Eis que vêm dias, diz o Senhor:

    Que eu vou fazer uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá;

    9 Não segundo o pacto que fiz com seus pais

    No dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito;

    Para eles não continuaram na minha aliança,

    E eu para eles não, diz o Senhor.

    10 Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel.

    Depois daqueles dias, diz o Senhor; Porei as minhas leis no seu entendimento,

    E em seu coração também vou escrevê-los:

    E eu serei o seu Deus,

    E eles serão o meu povo:

    11 E não ensinará cada um ao seu concidadão,

    E cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor;

    Para todos me conhecerão,

    Desde o menor até o maior deles.

    12 Porque serei misericordioso para com suas iniqüidades,

    E de seus pecados não me lembrarei mais.

    13 No que diz: Um novo pacto , ele tornou antiquado o primeiro. Mas o que se torna antiquado e envelhece, perto está de desaparecer de distância.

    O autor dedica o equilíbrio do capítulo 8 para três considerações, todos os quais estão explícitos no versículo 6 . São eles: (1) um ministério melhor, (2) uma melhor aliança, e (3) melhores promessas. Os dois últimos são inter-relacionados e a primeira é a execução dos outros.

    No primeiro lugar, é legítimo perguntar: Por que Deus instituir uma nova aliança com o Seu povo, e como é que a nova diferem do primeiro pacto? Por um lado, a palavra nova pode ser visto em relação à ordem temporal, ou seja, de novo no sentido de ser o primeiro, ou no sentido de substituir outra coisa. Por outro lado, a nova pode ser considerado no sentido de qualidade, como algo melhor na sua classe. A palavra parece carregar o último significado, mais especificamente, como usado da nova aliança. De fato, num primeiro momento pensei que a aliança mosaica parece anteceder a aliança cristã no registro bíblico. No entanto, após uma análise mais cuidadosa da nova aliança é vista como são anteriores e estão na base da antiga aliança (conforme 1Jo 2:7 ; 1Jo 3:11 ).Aqui, novamente, é evidente que a nova aliança cristã é a real, que tinha sido escondido, até que Cristo veio, de que o velho Mosaic aliança era apenas a sombra terrestre.

    A aliança mosaica foi baseada na lei de Deus expressa em seus mandamentos. Todos os mandamentos de Deus realizadas com eles, implicitamente, se não explicitamente, promessas de recompensas se obedecida, ou ameaças de punição se não fossem obedecidas. Assim, a antiga aliança foi sob a forma de um acordo ou pacto entre Deus e Seu povo. Em caso de fracasso das pessoas a obedecer os mandamentos, eles perderam os benefícios do pacto, e foram ainda sujeitos às punições diretas de Deus. Um único exemplo deve deixar isso claro. No Decálogo Deus ordenou a Israel: "Honra teu pai e tua mãe" (Ex 20:12 ). Então, imediatamente Ele segue esse comando com a promessa de contingente ", que teus dias sejam prolongados na terra que o Senhor teu Deus te dá." A implicação é clara. Este é, na realidade, um tipo de aliança. O fracasso de Israel em obedecer à ordem revogada automaticamente promessa de Deus.

    Agora o propósito de Deus na lei, expressa em seus mandamentos, tanto positivas quanto negativas, foi disciplinar. Assim Sua aliança com Israel era uma aliança disciplinar, uma vez que foi baseado em seus mandamentos, ou a lei. O apóstolo Paulo declara que "a lei ... Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse a posteridade a quem a promessa tinha sido feita" (Gl 3:19 ). No entanto, Israel considerou a lei como um fim em si e olhou para ele para a salvação, em vez de permitir que ela levar a Cristo para a salvação. Mas, pode-se objetar, muitas gerações de israelitas morreram antes de Cristo vir. Qual teria sido a sua esperança de salvação? A resposta é simplesmente que se tivessem compreendido o propósito e significado espiritual da lei do primeiro pacto, que teria apontou-lhes o Messias prometido, e eles teriam sido salvos pela fé antecipatória, ou olhando para frente para a Cruz. Este muitos deles se recusou a fazer e, consequentemente, a lei que foi instituído por Deus para a vida, na medida em que se destina a encaminhá-los para Cristo, não poderia fazer mais do que condená-los à morte por seus pecados de rebelião contra propósito benevolente de Deus expressas na lei.

    Moisés mediou a lei da antiga aliança, em que ele recebeu de Deus no Monte Sinai e entregou-o ao povo. Assim, ele era o ministro da primeira aliança que Deus fez com Israel.

    A nova aliança, no entanto, era de uma natureza diferente da antiga. Enquanto o velho foi baseada em ordens de Deus, o novo foi baseado em suas promessas. A violação dos mandamentos revogada automaticamente as disposições da antiga aliança. Uma vez que a nova aliança se baseava unicamente no próprio veracidade de Deus e do juramento que foi tomado sobre Si (He 6:13 Heb. , 17 ), não há nada que o homem poderia fazer ou não fazer pode afectar em nada as disposições da nova aliança. Ele não era de forma condicionada a reações do homem para o seu cumprimento. Man poderia realmente perder suas disposições por rejeitá-los, mas isso em nada afetou as provisões para aqueles que podiam pela fé apropriar-los. Na verdade, a nova aliança estava na forma de uma "vontade" ou "testamento" que foi feito válido para os beneficiários em razão da morte do testador (He 9:15. ). A morte de Cristo na Cruz valida para sempre o Novo Testamento de salvação para todos os homens que aceitarão as condições da sua herança. Rejeição das referidas disposições em nada invalida as disposições da vontade ou testamento.

    Como Moisés foi o mediador da antiga aliança em que ele recebeu a lei de Deus no Sinai e em seguida entregue e administrado lo para as pessoas, para que Cristo era o mediador e ministro da nova aliança. Ele fez isso através de salvação para todos os homens em sua morte expiatória no Calvário. Ele, então, ascendeu à mão direita do Pai, onde, como Sumo Sacerdote Ele ministra do homem as disposições de sua própria vontade ou testamento para homens crentes. Foi o Seu pacto de graça, pela promessa de que a antiga aliança da lei foi concebido para dirigir a fé do homem.

    A partir do exposto, torna-se evidente que ele obteve um ministério a mais excelente, tanto como ele também é o mediador de um melhor pacto, o qual está firmado sobre melhores promessas .

    No segundo lugar, podemos perguntar: Como, especificamente, que a nova aliança diferente do velho na sua aplicação prática para a salvação do homem e perfeição na graça?

    Em primeiro lugar, a antiga aliança era externa e disciplinar (Gl 3:24 ). O novo é interno e gracioso. O velho era compulsão. O novo é impulsão. O velho prometeu. O novo cumpriu a promessa. O velho dirigido. A nova entrega. O velho era uma sombra do novo elenco antes. O novo é a realidade que lançou essa sombra. O velho era temporário, dispensational. O novo é eterno-atemporal. O velho era preparatório. O novo é final (Gl 4:4 , Rm 7:12 , Rm 7:13 , Rm 7:16 ). A fraqueza e fracasso do homem para manter a aliança tornava ineficaz, exceto para condenar o homem por seu pecado.

    A nova aliança da graça em Cristo muda a natureza do homem e une, mesmo reconcilia, as casas de Israel e Judá com seus inimizades de longa data (v. He 8:8 ).

    O autor baseia-se a profecia de Jeremias iluminado (31 Jer:. 31-34 ), por sua descrição e idéias penetrando na nova aliança da graça. A misericórdia de Deus para Israel tinha sido grande em entregar-la do cativeiro egípcio (conforme Is 51:1. ).Grande pecado de Israel contra este pano de fundo da misericórdia e da graça de Deus foi o pecado da ingratidão (conforme Rm 1:21 ). Este é sempre maior pecado do homem. Violação do pacto de Deus de Israel tornaram impossível para ele para ajudar o seu povo.Tomaram-se para além da ajuda prestada na antiga aliança. Fora de seus recursos inesgotáveis ​​Deus trouxe Sua nova aliança em que houve ajuda e esperança para o seu povo (conforme Fm 1:4. ; Cl 3:10 ). Os princípios são absolutos. A aplicação desses princípios é tão relativa e flexível, assim como as situações humanas que exigem-los. Definição de Platão da justiça como "ter e fazer o que é a própria" encontra sua realização e cumprimento sob a nova aliança da graça.

    Esta lei interna é a lei do amor. O amor nunca pode ser imposta de fora. Ela só pode ser expresso a partir de dentro. O amor é a lei de Deus sob a nova aliança (conforme Lc 10:27 ). A verdadeira honestidade é o melhor de integridade para dentro. Ele não pode ser produzido a partir de fora. É o mesmo com todas as outras virtudes. Eles devem ser ornada por Deus antes que possam ser outworked pelo homem (conforme Fm 1:12. ). Sempre que a igreja, qualquer igreja, tenta legislar e impor suas regras a partir de fora, é legalista, e legalismo é amortecimento ao amor e à vida espiritual interior. Pode exigir obediência, mas, inevitavelmente, produzir a sua prole duplo, ou seja, o ressentimento interior e auto-justiça-farisaísmo. Graça faz dos cristãos os amigos de Deus, não Seus servos (conforme Jo 15:15 ). Religião interior produzido pela graça no coração é criativo de uma nova vida, ea vida é insurgente e espontânea. Ele deve expressar-se ou morrer. E uma das características inevitáveis ​​da vida, talvez a única característica que divide o animado do mundo inanimado, é a reprodução. A vida deve sempre se reproduzir.

    O reencontro de Deus e do homem (v. He 8:10 ).

    Básico para a promulgação da nova aliança no coração do homem é o perdão dos pecados (v. He 8:12 ). O conhecimento sobre Deus pode ser possível que os não convertidos, mas o conhecimento de Deus é reservada para aqueles cujos pecados são perdoados.

    A antiga aliança é agora obsoleto e sem mais valor porque foi substituído pelo novo (v. He 8:13 ). A promessa da velha foi cumprida na nova (conforme Mt 5:17 ). Na nova Cristo é "tudo em todos." Assim, Ele é superior ao sumo sacerdócio judeu e da aliança mosaica.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    Agora, o autor mostra que o sacerdó-cio de Cristo é ministrado por meio de uma aliança melhor, uma vez que já provou que o sacerdócio dele é celestial. O sacerdócio levítico mi-nistrava conforme a antiga aliança que Deus fizera com Israel, no Si-nai. O próprio fato de o Senhor, ao introduzir a "nova aliança", chamá- la de "antiga aliança" prova que o sacerdócio levítico foi afastado pela cruz. No capítulo 8, o autor prova a superioridade da nova aliança a fim de evitar que seus leitores voltem para Arão e a antiga aliança. Assim, de que formas a nova aliança é me-lhor que a antiga?

    I. O sacerdócio superior da nova aliança (8:1)

    O versículo 1 resume os argumen-tos anteriores. "Possuímos tal sumo sacerdote" (conforme descrito em 7:26-28) que já provou ser superior a Arão. Cristo, nosso Sumo Sacerdo-te, assentou-se no céu após o térmi-no de sua obra redentora. Nenhum sacerdote da linhagem de Arão ja-mais se sentou no céu, bem como nenhum deles sentou-se no trono. Cristo é nosso Rei-Sacerdote celes-tial e, por ser o melhor Sumo Sacer-dote, é mediador de uma aliança melhor para nós. Com certeza, ele não ministraria a antiga aliança do

    1. A posição superior da nova aliança (8:2-5)

    Não fora designado que Jesus mi-nistrasse como sacerdote, já que ele era da tribo de Judá, não da de Levi. Em seu período de vida na terra, ve-mos Jesus nos pátios do templo, mas nunca no lugar santo ou no Santo dos Santos. Apenas esse fato já pro-va a superioridade da nova aliança: ela é ministrada a partir do céu, não da terra.

    O escritor acrescenta outro ar-gumento: o tabernáculo (e o tem-plo) terrenos são apenas cópias do celestial. Moisés seguiu o padrão que Deus lhe revelou no monte (Êx 25:9,40). Os judeus respeitavam o templo, seu mobiliário e seus ceri-moniais, todavia essas coisas eram apenas sombras da realidade celes-tial. Voltar à antiga aliança repre-sentava trocar as realidades celes-tiais por imitações terrenas. E muito superior ter um Sumo Sacerdote ce-lestial que ministra em um santuário celestial.

    1. A promessa superior da nova aliança (8:6-13)

    Essa passagem apresenta o argu- mento-chave do capítulo: as pro-messas da nova aliança são muito melhores que as da antiga. Portanto, o sacerdócio de Cristo, fundamentado em promessas melhores, devia ser, e é, mais excelente. Leia Jere-mias 31:31-34 e veja quais são es-sas promessas melhores:

    1. A promessa da graça (vv. 6-9)

    Dos versículos 8:1-3, Deus fala seis vezes sobre o que fará. Isso é gra-ça! A antiga aliança era um jugo de escravidão que exigia obediên-cia perfeita. Todavia, a nova alian-ça enfatiza o que Deus fará por seu povo, não o que eles devem fazer pelo Senhor. Observe que o Senhor não acha falta na antiga aliança, mas no povo. A Lei é espi-ritual, mas o homem é carnal; Ro-manos 7:14 afirma que o homem é "vendido à escravidão do peca-do", e Rm 8:3 declara que a Lei ficou "enferma pela carne". Em outras palavras, não se pode imputar qualquer fraqueza à Lei na queda de Israel, mas sim à nature-za humana. Aqui, portanto, a gra-ça entra em cena; o que a Lei não podia fazer por causa da fraqueza humana, Deus realizou por inter-médio da cruz.

    1. A promessa de mudança interior (v. 10)

    Leia Jr 31:31 para conhecer a promessa da nova aliança e veja que ela envolve uma mudança interior de coração. Leia 2Co 3:0: "A fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós". Com certeza, o Espírito Santo, que nos capacita a obede-cer à Palavra de Deus, realiza essa obra.

    1. A promessa de bênção ilimitada (v. 11)

    Dia virá em que não mais haverá necessidade de testemunho pessoal, pois todas as pessoas conhecerão o Senhor. Claro que o cumprimento total dessa promessa repousa no estabelecimento do reino. "Todos me conhecerão" (v. 11) faz parale-lo com a promessa do Antigo Testa-mento de que "a terra se encherá do conhecimento do Senhor" (Is 11:9) tanto em relação a judeus quanto a gentios.

    1. A promessa de perdão do pecado (v. 12)

    Leia He 10:0 ss e 1Co 11:23-46 deixam claro que a nova aliança se estabeleceu com o derramamento do sangue de Cristo na cruz. ConformeHe 12:24, hoje, Cristo é o Mediador da nova aliança.

    Todavia, Jr 31:31 ss afir-ma que Deus prometeu essa nova aliança para os judeus. Que direi-to temos de aplicá-la à igreja? O caráter dispensacional do relato de Atos responde a essa pergunta. Recordamos que Atos 1—7 apre-senta a oferta do reino aos judeus, feita por Deus. A nova aliança en-trou em atividade, quando o Espí-rito Santo veio para os crentes no Pentecostes. Todas as promessas da nova aliança teriam se seguido a isso, se a nação tivesse se arre-pendido e recebido Cristo como Messias. Contudo, Israel rejeitou a mensagem e resistiu ao Espírito, por isso a nação foi posta de lado. Nesse ponto, o Senhor trouxe os gentios para a nova aliança e ins-tituiu a igreja com crentes judeus e gentios. Assim, hoje, nós, no corpo de Cristo, compartilhamos a nova aliança; porém, em alguma data futura, a nação de Israel usufruirá dessas mesmas bênçãos quando "olharem para aquele a quem tras- passaram" (Zc 12:10).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 1 até o 13
    8.1 O essencial. A palavra no original indica que aqui temos um resumo do argumento até este ponto. A superioridade do sacerdócio de Cristo já foi demonstrada. Prossegue agora mostrando a superioridade do Seu serviço (6,
    7) e da Aliança que inaugura (8-13). Majestade. Cristo é incomparável em glória e serviço (2).

    8.2 Santuário (gr tõn hagiõn). Alguns traduzem por "os santos". Verdadeiro (gr alethines). Genuíno em contraste com os templos de sombra construídos pelos homens, Toda a realidade humana é limitada e maculada pelo pecado; é passageira como a sombra.

    8.6 Mediador (mesites, i.e., alguém que fica no meio, unindo duas pessoas). Cristo é o único mediador, sendo que Ele é verdadeiro homem e verdadeiro Deus (conforme Jo 9:33), capaz de realizar a Nova Aliança.

    8:6-12 Superior aliança. O primeiro contrato que Deus fez com Seu povo Israel pela mediação de Moisés (Êx 24:1-8) deixou de permanecer em vigor pela fraqueza dos homens. Mas a Nova Aliança oferece as seguintes vantagens:
    1) Foi anunciada pelos profetas (Jr 31:31-24).
    2) É nova (kainos) não apenas em tempo mas em qualidade.
    3) Abrange maior amplidão - não somente Judá mas Israel - as dez tribos que se misturaram com os gentis :(conforme Rm 9:24-45).
    4) Realiza transformação interior (10), não apenas conformidade exterior com as leis. 5) Oferece perdão total (12), não cobertura passageira.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    2) O ministério sacerdotal de Cristo e a nova aliança (8:1-13)

    Da descrição da grandeza do sacerdote, o autor se volta agora para tratar, como parte suprema da sua argumentação (Manson, Epistle to the Hebrews, p. 123), da grandeza do seu ministério — uma grandeza que é devida em grande parte à esfera em que é realizado esse ministério. O ponto mais importante do que estamos tratando (v. 1) não é simplesmente que temos um sumo sacerdote como esse descrito no cap. 7, mas que temos um sumo sacerdote tal que se assentou [...] nos céus (v. 1). Para o autor de Hebreus, o mundo invisível é o mundo real que a fé leva totalmente a sério (v. 2; conforme 6.20; 11.1,2,16; 12.22), e o mundo dos fenômenos não é nada mais do que cópia e sombra dessa realidade (conforme Nu 24:6, LXX, e Ex 25:9,40). Assim, quando ele afirma que Cristo como sumo sacerdote está nos céus, está fazendo mais do que simplesmente contar a seus leitores onde Jesus está agora. Ele está lhes contando que o ministério de Jesus é um ministério “real” porque a sua esfera de operação é o mundo real — o santuário, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, e não o homem (v. 2; conforme v. 5,6 acerca da prova bíblica para a existência do santuário celestial). Assim, o seu ministério, como sua pessoa (cap.

    7), está em forte contraste com o dos sacerdotes levíticos. Por isso, Eles servem num santuário que é cópia e sombra daquele que está nos céus (v. 5). Eles e seu ministério não são nada mais do que sombras projetadas pelas coisas boas que estavam por vir, e não eram as realidades em si (conforme 10.1).

    Recapitulando, a argumentação do autor é a seguinte: Cristo é um sumo sacerdote estabelecido por Deus (cap. 7). Visto que “a tarefa do sumo sacerdote é oferecer sacrifícios no santuário”, também era necessário que ele tivesse algo a oferecer (8,3) e um santuário em que fizesse isso. Mas porque já havia sacerdotes na terra que apresentam as ofertas prescritas pela Lei (v. 4), e visto que não havia lugar para Cristo no santuário terreno em virtude de sua descendência de Judá (conforme 7.13), sua esfera de serviço sacerdotal tinha de ser necessariamente o céu se ele queria realizar o propósito do seu ofício. Isso, então, significa que o ministério que Jesus recebeu é superior (v. 6). E, como inferência disso, a aliança que ele medeia é uma aliança melhor do que a anterior, visto que é (legalmente) baseada (gr. nenomothetêtai) em promessas superiores (v. 6).

    O conceito de “aliança” tem um papel importante em Hebreus, usado pelo autor ao menos 17 vezes. A palavra grega traduzida por “aliança” é diatheke, que em épocas clássicas significava “prescrição”, “testamento”. Mas esse significado nunca é atribuído a essa palavra em Hebreus (com a possível exceção Dt 9:15,Dt 9:16). O contexto do autor para o entendimento de diatheke não é o mundo clássico, mas o mundo do AT. Aí foi usada pelos tradutores da LXX para transmitir idéias contidas na palavra hebraica berith — uma palavra que geralmente significava uma aliança ou um acordo entre duas partes consentindo em algumas condições estabelecidas para o propósito de atingir algum objetivo mútuo. Cada parte, então, estava sob a obrigação de cumprir seu lado do contrato. As vezes, a aliança era selada com o sangue de um animal sacrificado (Gn 15:1-10; Ex 24:5-8), que pode ter simbolizado a morte dos que estavam fazendo a aliança — morte que, figuradamente, os colocava numa posição de não poderem fazer nada para quebrar o acordo que tinham feito. [Observação: Com toda a probabilidade, o verbo hebraico “fazer uma aliança”, kãrath, remonta a exatamente esse ritual, pois literalmente significa “cortar”, i.e., cortar um animal para selar o contrato.] Além das obrigações exteriores que cada um assumia ao entrar numa relação de aliança, havia também um aspecto espiritual que fazia parte da antiga aliança — uma promessa de lealdade ou comunhão de alma — que pode ser mais bem ressaltada pela expressão “amor leal”.

    A aliança entre Deus e o homem, no entanto, nunca pode ser considerada meramente um contrato entre duas partes iguais. Antes, Deus é o único que toma a iniciativa, que estabelece os termos sob os quais o acordo será posto em prática. Ele então convida os homens a se juntar a ele nesse acordo (conforme Hb

    8.8,9, em que Deus fala e diz: “farei uma nova aliança...” ou “como a aliança que fiz”; conforme tb. Dt 4:13). Embora Deus seja o Parceiro Principal, por assim dizer, os homens, mesmo assim, são livres para responder, livres para escolher se vão aceitar ou não esse convite. Se aceitarem, tornam-se o povo que o adora, e ele se torna seu Deus (conforme Ex 19:5,6 com He 8:10).

    Há muitas alianças mencionadas no AT, e a aliança é um conceito em desenvolvimento, mas o autor de Hebreus aqui parece ter em mente aquela aliança que foi iniciada no Sinai. As condições sob as quais ela entrou em vigor incluíam a obediência à lei (cf. Êx 24:6-8; Dt 4:12ss; 5.lss; lRs 8.21). A lei, no entanto, foi uma voz exterior ao povo e nunca realmente uma parte deles. Por isso, eles não conseguiam cumpri-la sem transgredir suas ordenanças. Isso, sem dúvida, era uma fraqueza séria da antiga aliança, mas não sua fraqueza maior, visto que no relacionamento de aliança não se esperava do povo que fosse impecável. Deus reconhecia que “errar é humano” (He 5:2; He 9:7) e, portanto, fez provisão para tais falhas humanas ao instituir o sistema sacrificial para a cobertura dos pecados de ignorância e erros cometidos dentro da aliança. [Observação: Pecados intencionais eram um outro assunto. Eram basicamente pecados contra a aliança e incluíam rebeldia propositada e incredulidade. Para esses pecados, não havia sacrifício (conforme He 10:26).] Foi nesse ponto, no entanto, que a real fraqueza da antiga aliança se tornou penosamente evidente. O seu sistema sacrificial, centrado como estava no sumo sacerdote, não podia nem mesmo lidar com as transgressões cometidas dentro da aliança com o efeito de dar às pessoas afetadas um verdadeiro sentimento de perdão (He 9:15;

    10.4). Agora, no entanto, sob a nova aliança (embora as condições para sua eficácia não sejam explicitadas aqui), há a provisão da correspondência interior espontânea à vontade expressa de Deus por meio da inscrição das suas leis no coração humano (He 8:10), e do completo perdão dos pecados por meio da obra sacerdotal de Cristo. Agora o povo da aliança de Deus pode se aproximar dele com a consciência limpa (He 8:12; He 10:21,He 10:22). Com base na idéia de que a aliança é um relacionamento existente entre Deus e o seu povo, mantido por meio do sacrifício expiatório, está claro que o sumo sacerdote se torna a figura central nela. O relacionamento de aliança, portanto, somente é tão bom quanto o sumo sacerdote que o administra. O ministério do antigo sumo sacerdote era imperfeito. Assim, a antiga aliança também era imperfeita e, portanto, transitória (8,13) — fraquezas que foram reconhecidas até pela própria antiga aliança, pois dela mesma vem a predição de uma nova para tomar o seu lugar (v. 8). Mas o nosso sumo sacerdote é Jesus, o Filho de Deus (4.14), consagrado para sempre para esse ofício por um juramento inviolável de Deus (7.21), que ministra continuamente de forma eficaz no mundo invisível das realidades (8.1ss). Não é de admirar, então, que o autor esteja tão seguro de que a nova aliança está baseada em promessas superiores (8.6; v. a discussão acerca disso em A. B. Davidson, The Epistle to the Hebrews, 1950, p. 162ss; E. D. Burton, Galatians (ICC), comentário de “aliança” no Apêndice; G. Vos, The Teaching of the Epistle to the Hebrews, 1956).

    Com base nisso, está claro que na mente do autor de Hebreus a profecia de Jeremias acerca da nova aliança agora teve o seu cumprimento na Era Cristã. Ele não aponta para alguma época futura quando isso vai ser verdade. E verdade agora. As leis de Deus estão escritas no coração dos cristãos (conforme Rm 7:22;

    8.4), e Cristo é o sacerdote perfeito que torna possível que Deus lhes perdoe a maldade e esqueça os seus pecados (8.12). Que esse é o caso, pode ser visto por meio da comparação desse trecho com 10.15ss, em que o autor cita novamente essa mesma profecia de Jeremias e diz que o Espírito Santo está dessa forma dando testemunho a nós por meio da afirmação “Esta é a aliança que farei com eles [...] declara o Senhor”. A “comunidade de Israel” (8.8,10), assim, se torna o “Israel de Deus” de que Paulo fala em G1 6.16. O v. 11, que parece ainda não ter se cumprido, pode ser entendido como uma forma poderosa, talvez poética, de expressar a idéia de que o cristão, como ninguém antes dele, foi conduzido a um relacionamento íntimo e profundo com Deus a ponto de sua vontade se conformar à vontade de Deus “por meio de uma comunicação direta e pessoal de instrução e influência” (Vaughan, Comm., p. 150).


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 1 do versículo 5 até o 18

    II. Os Argumentos Principais São Apresentados e Explicados. 1:5 - 10:18.

    A. Cristo "Maior que"; O Argumento da Superioridade. 1:5 - 7:28.

    O pensamento introduzido em He 1:4 estende-se agora através de uma sede de sete citações do V.T. Destas, cinco provam a superioridade de Cristo.


    Moody - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 10 até o 13


    2) O Melhor Concerto Explicado. He 8:10-13.

    O escritor se apropria da profecia de Jeremias para explicar a natureza e as provisões da nova aliança. Sob a nova aliança:
    1) Deus coloca novas leis nos corações e mentes do povo (o que foi realizado por Cristo através do novo nascimento, estabelecendo assim a nova aliança como uma aliança de relacionamento).
    2) Ele estabelece um novo relacionamento com eles – E eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.
    3) O povo tem uma nova função – ensinará . . . cada um ao seu próximo. . . Conhece ao Senhor (v. He 8:11).
    4) E a verdade de Deus tem um novo alcance – todos me conhecerão.
    5) Uma nova purificação é providenciada, com o perdão dos pecados e iniqüidades por meio de Cristo, o sacrifício e a garantia da nova aliança (v. He 8:12). O velho é substituído pelo novo, e o velho está no ponto de desaparecer completamente (v. He 8:13).


    John MacArthur

    Comentario de John Fullerton MacArthur Jr, Novo Calvinista, com base batista conservadora
    John MacArthur - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    19. A Nova Aliança — parte 1 (Hebreus 8:1-13)

    Agora, o principal ponto em que foi dito é o seguinte: nós temos um sumo sacerdote tal, que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus, um ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, que o Senhor erigiu, não o homem. Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; portanto, é necessário que esse sumo sacerdote também têm algo a oferecer. Agora, se ele estivesse na terra, Ele não seria um sacerdote de todo, uma vez que existem aqueles que oferecem os dons segundo a lei; que servem uma cópia e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi avisado por Deus quando ele estava prestes a erigir o tabernáculo; para: "Veja," Ele diz: "que você faça todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte." Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, por tanto como Ele também é o mediador de um melhor pacto, que foi promulgada em melhores promessas. Porque, se aquela primeira aliança tivesse sido sem defeito, não teria havido nenhuma ocasião procurado por um segundo. Para repreendendo-os, Ele diz: "Eis que vêm dias, diz o SENHOR , quando eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá, não conforme a aliança que fiz com seus pais em o dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito, porque eles não permanecerdes na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o SENHOR Porque esta é a aliança que farei com. a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR : Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seu coração E eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo E não ensinará todos.. ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR ; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. " Quando Ele disse: "A nova aliança:" Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer. (8: 1-13)

    O ponto principal ( kephalaion ) significa exatamente isso, o principal, ou chefe, ponto-não um resumo, como a Rei Tiago 5ersion sugere. O que é dado aqui é o principal impulso do que foi dito até agora na carta. "Isto é o que temos enfatizado desde o início: o sumo sacerdócio de Jesus Cristo", o escritor está dizendo. Um grande número de coisas que foram apresentadas e explicadas, mas todos eles se relacionam, direta ou indiretamente, ao sumo sacerdócio de Cristo.

    O foco principal de Hebreus 8 é na Nova Aliança. Mas como uma introdução à sua discussão sobre o pacto adequada, o escritor menciona primeiro mais duas indicações de superioridade de Jesus como o Sumo Sacerdote desta aliança: (1) Seu lugar à direita de Deus e (2) Seu santuário celeste.

    Seu assento

    Agora, o principal ponto em que foi dito é o seguinte: temos tais ahigh sacerdote, que se assentou à destra do trono ofthe Majestade nos céus. (8: 1)

    Como mencionado anteriormente, os sacerdotes nunca se sentou. "Todo sacerdote se ministrando e oferecendo tempo diariamente após vez os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar os pecados" (He 10:11). O trabalho do sacerdote nunca foi feito, porque os sacrifícios que ele nunca eram oferecidos permanentemente eficaz. Eles tiveram que ser repetido uma e outra vez. Em seu ministério, no altar, por isso, o sacerdote nunca descansado, porque ele nunca foi completamente. Nenhum lugar foi fornecido no Tabernáculo ou do Templo para os sacerdotes para se sentar. O propiciatório do Santo dos Santos não era realmente um lugar em tudo. Em qualquer caso, teria sido totalmente blasfemo para o sumo sacerdote (a única pessoa autorizada no Santo dos Santos, e, em seguida, apenas brevemente, uma vez por ano) para ter presumido para sentar-se sobre o propiciatório, que representava o trono de Deus e Seu especial presença.

    Quando Jesus Cristo ofereceu o Seu sacrifício, porém, ele sentou-se (conforme 1: 3). Ele estava qualificado para sentar porque Seu trabalho foi feito. Entre suas últimas palavras na cruz foram: "Está consumado." Ele realizou em um ato glorioso que todos os sacerdotes da Antiga Aliança não tinha feito e nunca poderia ter conseguido o perdão dos pecados dos homens e, assim, a sua reconciliação com Deus. Que coisa maravilhosa e é maravilhoso. Ele fez tudo isso em um único sacrifício, o sacrifício de si mesmo. No que diz respeito a nossa salvação está em causa, Ele se assentou . Ele tem feito tudo o que pode ser feito, tudo o que precisa ser feito. No entanto, as pessoas ainda estão tentando adicionar à pura graça simples, de Deus e da salvação pela fé, embora é absurdo pensar que a obra de Cristo precisa de alguma coisa adicionado a ele. O esforço de poupança de nosso Senhor não pode ter nada adicionado a ele, porque ele é absolutamente perfeito.

    Esta verdade deve ter sido a notícia mais alegre possível judeus. Imaginem, um sacrifício final, uma obra acabada, de modo que o sumo sacerdote podia sentar-e à mão direita de Deus!
    A mão direita de um monarca simbolizava honra, exaltação e poder. Situando-se em sua mão direita estava honra, mas para se sentar lá, suprema honra. Cristo está assentado à destra do trono de tronos, celestial, eterno trono de Deus.

    A idéia de ficar sentado à mão direita pode ter lembrado alguns judeus do Sinédrio, o conselho governante judeu de setenta anciãos. Este grupo tinha tanto a autoridade civil e religiosa e atuou administrativamente, bem como judicialmente. Mesmo sob o domínio romano, o Sinédrio era permitido poder considerável, como evidenciado por seu papel na prisão e crucificação final de Jesus. Era uma espécie de corte suprema, e muito mais. Quando os membros sentou-se em juízo, um escrivão, ou secretário, sentou-se em ambos os lados do juiz presidente. O escriba do lado esquerdo foi responsável por escrever as condenações, enquanto a da direita foi responsável por escrever absolvições. Jesus disse que Ele veio ao mundo, não para condenar, mas para salvar (Jo 3:17). Como Sumo Sacerdote, Ele agora se senta no lugar não só de honra e poder, mas de misericórdia. Ele fica lá fazendo intercessão (He 7:25) —Escrita absolvições, por assim dizer-para a Sua própria.

    Jesus Cristo foi dado o lugar de honra. Ele foi levado para o Santo dos Santos celestial. Ele foi assentado com Deus no seu trono. Ainda mais surpreendente é que, como crentes, temos um dia vai ser convidado a sentar-se no mesmo trono. "O que vencer, eu lhe concederei que se lhe para se sentar comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono" (Ap 3:21).

    O livro de Hebreus nos lembra repetidamente que Cristo está sentado à direita de Deus. Eu acho que o propósito desses lembretes é assegurar aqueles que foram privados dos serviços do Templo em Jerusalém que eles não precisam temer a perder o que estava acontecendo no simbólico, Santo temporária dos Santos. Eles tinham a verdade perfeita, Sacerdocio, eterno no real, Santo dos Santos celestial, dos quais o terreno era apenas uma imagem ruim e logo-passa. Na real, Jesus Cristo estava ministrando e intercedendo por eles. Assim, o argumento de coroação para o sacerdócio superior de Jesus Cristo é a Sua exaltação ao céu para se sentar à mão direita lugar de honra, a misericórdia ea intercessão do Pai.

    A história trágica, mas bonito do livro de Atos vem à mente em relação à sessão de Jesus à direita de Deus. Pouco antes de Estevão foi retirado de Jerusalém para ser apedrejada até a morte por pregar tão poderosamente perante o Sinédrio, "fitando os olhos no céu e viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus" (At 7:55) . Na medida em que a redenção está em causa, Jesus está sentado, porque Ele descansa do trabalho final de redenção. Mas quando um de seus próprios cair no mal, Ele se levanta, porque Ele assume a posição de ação. Seu poder e Sua energia é imediatamente ativada em nome de sua amada. Ele está sentado como nosso Redentor, mas está de pé como nosso Helper em tempo de necessidade.

    O fato de que Jesus Cristo, em toda a sua glória, em toda a sua magnitude, em toda a Sua exaltação no céu, está ainda preocupado com ministrando para nós é incrível, e maravilhoso, e humilhante. Ele está sempre servindo. Ele condescende mesmo em Sua glória agora em diante do trono de Deus para se levantar e ministra em nosso favor, sempre que precisamos Dele. Ele não recebeu sua majestade como algo a ser apreciado de forma egoísta. É em Jesus Cristo que majestade e serviço são perfeitamente unidas.

    Seu Santuário

    Um ministro do santuário, e do verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem. Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; portanto, é necessário que esse sumo sacerdote também têm algo a oferecer. Agora, se ele estivesse na terra, Ele não seria um sacerdote de todo, uma vez que existem aqueles que oferecem os dons segundo a lei; que servem uma cópia e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi avisado por Deus quando ele estava prestes a erigir o tabernáculo; para: "Veja," Ele diz: "que você faça todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte." (8: 2-5)

    santuário em que Jesus é um ministro é infinitamente superior a aquele em que os sacerdotes judeus ministrado. Como seria de esperar, os ministros Sacerdocio superiores em um santuário superior. Ele não ministrar em um templo de cedro e ouro, ou em um templo de mármore branco, bonito e impressionante como eles eram, muito menos em uma tenda de peles de animais. Quando o livro de Hebreus foi escrito, o Tabernáculo não tinha sido usado por milhares de anos, e do Templo de Herodes estaria por menos de mais cinco anos. Mas santuário de Jesus é no verdadeiro tabernáculo, o qual o Senhor fundou, e não o homem e que nunca pode apodrecer ou desintegrar-se ou ser destruído.

    A palavra verdade não é usado aqui como o oposto do falso. O verdadeiro tabernáculo israelita não está a ser contrastado com os falsos tabernáculos, ou templos, de seus vizinhos pagãos. Também não é a idéia de que o próprio tabernáculo israelita era, em qualquer sentido falso.Foi temporária e inadequada, mas não era falsa. "Verdadeiro" é usado aqui em oposição ao sombrio ou irreal. A comparação é entre o típico e temporário e se real e permanente. "O Espírito Santo é o que significa isso, que o caminho para o lugar santo ainda não foi divulgado, enquanto o tabernáculo ainda está de pé, o que é um símbolo para o tempo presente" (Heb. 9: 8-9).

    Alguns filósofos místicos gregos declarou que tudo o que vemos e ouvimos e tocamos é apenas uma sombra ou reflexo de uma contrapartida "real" em outro mundo. O mundo em que a experiência não é o, verdadeiro mundo real; é apenas uma representação, uma cópia efêmera. Em algum lugar, há o, cavalo verdade universal, por exemplo, do que as que andam são sombras. Em algum lugar lá é a verdadeira cadeira, de que aqueles que se sentar em são apenas reflexos.
    O escritor de Hebreus está dizendo muito a mesma coisa. Ele não era um filósofo grego. Ele estava escrevendo a revelação de Deus. Mas, em alguns aspectos, os filósofos não foram muito longe. No que diz respeito completude e perfeição e permanência estão em causa, o nosso mundo físico é menos real do que o eterno. A Antiga Aliança e todos os seus rituais e cerimônias e altares e sacrifícios e tabernáculo e templos, eram apenas sombras e tipos, imagens e reflexões, das realidades do Novo. Estes todos tinham padrões celestiais. Adoração terrena, mesmo o mais sincero e piedoso, é apenas um reflexo remoto do que a adoração é como no céu. O sacerdócio terrestre é apenas uma sombra inadequada do real sacerdócio.

    Porque todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios; portanto, é necessário que esse sumo sacerdote também têm algo a oferecer. (8: 3)

    Versículo 3 começa a tomar o argumento do geral para o particular. A questão seria provável chegar a este ponto: "Se Cristo tenha terminado seu trabalho e ele está sentado no céu, Ele não tem nada para fazer agora? É toda a Sua obra sacerdotal terminou?" Como foi apenas tocou em cima, a resposta é, No. Seu sacrifício está acabado; Sua obra expiatória está terminado. Mas todo o Seu ministério sacerdotal não está terminado. Se todo sumo sacerdote é constituído para oferecer dons e sacrifícios , então Jesus Cristo, como Sumo Sacerdote perfeito, pode fazer menos. Ele é realmente um sacerdote ministério.

    Sob a nossa discussão de Hebreus 5, que olhou rapidamente para a distinção entre dons e sacrifícios. Presentes referidas ofertas de cereais e sacrifícios para oferendas de sangue. As ofertas de presentes foram dados para representar dedicação pessoal, compromisso e ação de graças ao Senhor. As oferendas de sangue, por outro lado, eram para purificação do pecado. Os sacerdotes eram responsáveis ​​por oferecer tanto. Nem mesmo a oferta de alimentos mais simples poderia ser feito por ele mesmo um leigo. Ele trouxe a oferta, mas poderia ser apresentado a Deus apenas por um padre.

    Jesus já tem ministrado a um sacrifício de sangue final que é suficiente para todas as pessoas de todos os tempos. Este trabalho dele é completamente terminado, porque não há necessidade, e não haverá nenhuma necessidade para sempre, a qualquer sacrifício adicional para a purificação do pecado. Mas a necessidade de Seu povo redimido para vir a dedicação e empenho e ação de graças não acabou. Estes dons de louvor e ação de graças Jesus continua a ministro para nós antes de seu pai.

    Nenhum de nós pode louvar a Deus, ou agradecer, ou cometer ou dedicar-se em adoração, obediência e serviço a Ele, além de Jesus Cristo. Assim como nenhum israelita poderia oferecer ou um presente ou sacrifício a Deus, senão através de um sacerdote, assim os cristãos não podem fazê-lo, exceto por meio de seu Sumo Sacerdote. Não podemos confessar pecado ou pedir perdão à parte de Cristo mais do que se poderia chegar a Deus sem Cristo. Qualquer coisa de qualquer valor ou consequência que fazemos como crentes deve ser feito através de nosso Senhor. "Faça o que fizer em palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Cl 3:17; conforme Ef 5:20.).

    Obviamente, é necessário, então, que Jesus continuar a ministrar em nosso favor. Ele continuamente traz os presentes, a adoração, o louvor, o arrependimento, a dedicação, o agradecimento-da os corações de seu povo diante do Pai.

    Agora, se ele estivesse na terra, Ele não seria um sacerdote de todo, uma vez que existem aqueles que oferecem os dons segundo a lei; que servem uma cópia e sombra das coisas celestiais, como Moisés foi avisado por Deus quando ele estava prestes a erigir o tabernáculo; para: "Veja," Ele diz: "que você faça todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte." (8: 4-5)

    Se o templo ainda estavam de pé, "Ele não seria um sacerdote em tudo", assim Jesus não poderia ministro para nós na Terra sob os termos da Antiga Aliança. Durante Seu ministério terreno, Jesus curou os enfermos, ressuscitou os mortos, pregou sobre a encosta e na sinagoga, perdoou os pecados, e chamou a Si mesmo verdadeiro Filho de Deus. Mas ele nunca reivindicou o direito de ministrar no Templo. Ele não se aventurou a um passo de santuários internos do que qualquer outro judeu de seu tempo que não era um sacerdote. Ele não era da tribo sacerdotal, e, portanto, não estava qualificado para o velho, o ministério terreno. Deus nunca se mistura a sombra com a substância, o tipo com o protótipo. Jesus não poderia ministrar as velhas ofertas no velho, santuário terrestre. Ele ministra as novas ofertas no novo, heavenly por Deus built-santuário, não os homens (v. 2).

    O Tabernáculo construído sob a direção de Moisés de acordo com o padrão não foi o modelo original, o tipo, que estabeleceu o padrão para o Templo mais elaborado e, em seguida, o santuário incomensuravelmente ainda mais elaborado celeste. O santuário celestial não é uma versão melhorada melhorada, do terreno. Exatamente o oposto. O terreno era apenas uma sombra, uma cópia mal sugestivo do celestial-que precedeu o terreno por toda a eternidade. Os presentes, os sacrifícios, o santuário, e até mesmo os próprios sacerdotes serviu como cópias e sombras de suas contrapartes celestiais.

    sombra não tem substância em si, não tem existência independente ou significado para além do que é uma sombra de. Ele existe apenas como prova da coisa real. A cópia, é claro, pode ser uma coisa útil. Uma cópia de um contrato, por exemplo, pode ser útil em muitas maneiras-para verificar os nomes, as datas, os termos, e de tal forma que foram acordados. Mas, em um tribunal de justiça, só o verdadeiro contrato é válido. Uma cópia é bom para verificar os termos, mas apenas o contrato real podem aplicá-las.

    Por que, então, que alguém deveria estar satisfeito com uma cópia, quando ele pode ter a coisa real? Por que um judeu estar satisfeito com o velho sacerdócio e os antigos sacrifícios a que são apenas cópias e sombras do perdão e da reconciliação, quando ele pode ter perdão real e verdadeira reconciliação em Jesus Cristo? E o sacerdote Antiga Aliança poderia comparar com o Sumo Sacerdote da Nova Aliança?

    O Pacto Superior

    Mas agora alcançou ele ministério tanto mais excelente, por tanto como Ele também é o mediador de um melhor pacto, que foi promulgada em melhores promessas. (8: 6)

    Assento superior de Jesus e Seu santuário superior, são evidências de Seu ministério superior. Seu ministério superior é evidência da aliança superior, o que Ele faz a mediação e que tem promessas superiores.

    Mediador ( Mesites ) significa alguém que está entre duas pessoas e leva-los em conjunto, um intermediário em uma disputa ou conflito. Ele deve representar ambas as partes. Na religião um sacerdote é o mediador entre Deus e os homens. Muitas religiões têm falsos sacerdotes, cujo ministério é reivindicada a fazer exatamente isso-reconciliar os homens com Deus, ou com os deuses. Estes, naturalmente, são todas as pseudo-mediadores, porque, embora possam representar os homens em algum grau, eles não representam a Deus em tudo. A antiga aliança com Israel teve seus mediadores. Em assuntos cerimoniais aqueles eram os sacerdotes, e só os sacerdotes. Moisés, no entanto, também atuou como mediador-da Antiga Aliança (Gl 3:19; Ex 20:19; Dt 5:1). Em certo sentido, os profetas eram mediadores-da Palavra de Deus para Israel.

    Os mediadores israelitas, assumindo que eles foram legitimamente fazer a obra de Deus, não eram falsos mediadores, assim como os de outras religiões. No entanto, eles não eram verdadeiros mediadores também, da mesma forma que o tabernáculo terrestre, embora não seja falso, não era verdade (He 8:2, com excepção das primeiras palavras do versículo 8, é uma citação direta de Jeremias 31. O escritor está dizendo: "Olha o que suas próprias Escrituras têm a dizer sobre as vantagens da Nova Aliança Você. deveria ter sido esperando uma Nova Aliança para vir, e você já deveria saber que seria superior ao antigo. Um dos seus próprios maiores profetas lhe disse isso centenas de anos atrás. " No entanto, milhões de judeus ainda hoje estão pendurados em tenazmente a Antiga Aliança, apesar de suas próprias Escrituras, através de seu próprio profeta amado, ter sido dizendo-lhes para bem mais de dois mil anos que um novo estava por vir.

    Na citação de Jeremias, podemos constatar, pelo menos, oito fatores que mostram que a nova aliança é superior à antiga.

    Escrito por Deus

    A vontade é um tipo de aliança e ilustra muito bem as alianças de Deus com o Seu povo. Embora muitas pessoas podem estar envolvidos em suas disposições, a vontade é escrito por uma pessoa, aquele cuja vontade é. Um beneficiário não tem qualquer papel na determinação dos benefícios. Ele só pode aceitar ou rejeitar, ele não pode mudar-o que a vontade prevê ele.
    A Nova Aliança em Cristo, o Messias, é baseada unicamente em termos de soberania de Deus . Vou realizar uma nova aliança , o Senhor disse a Jeremias.

    Diferente do antigo

    Basta que a aliança em Cristo, é nova e é melhor, fica óbvio que ele é diferente de alguma forma. Mas não é apenas um acessório ou modificação. Não é um pouco diferente, mas radicalmente diferente, desde o antigo. Como mencionado no ponto seguinte, é como o velho na medida em que é soberanamente feito com as mesmas pessoas. Mas sua natureza básica e disposições são completamente diferentes. Deus efetuou uma nova aliança , que "não era conforme a aliança que fiz com seus pais" (v. 9).

    Feito com Israel

    A este respeito, a Nova Aliança é exatamente como o Velho; ela é feita com Israel, com os judeus. Eu efetuará uma nova aliança com a casa de Israel e com a casa de Judá (v 8;.. conforme v 10). Deus nunca fez uma aliança com os gentios, e, tanto quanto eu posso ver a partir da Escritura, Ele nunca vai. A Nova Aliança não é feito com a igreja, como alguns parecem pensar. Ele é feito com as mesmas pessoas a Antiga Aliança foi feita com: Israel. Gentios podem ser beneficiários da Nova Aliança, assim como eles poderiam ser beneficiários do Antigo (conforme Gn 12:3).

    Como já foi mencionado, e como é claro de todo o Novo Testamento-gentios, pela fé, pode compartilhar os benefícios do evangelho em condições de igualdade com os judeus. Gentios poderiam compartilhar a aliança mosaica e até mesmo compartilhado na aliança com Abraão, porque todas as nações do mundo seriam abençoadas em Abraão. Mas nenhum desses convênios foi feita com gentios. "A salvação vem dos judeus", disse Jesus (Jo 4:22).

    Deus anexado sem condições ou exigências para a aliança com Abraão. Esta aliança foi simplesmente uma declaração de intenção de Deus para abençoar Abraão e seus descendentes, e todo o mundo através deles. Na aliança mosaica, Deus anexado muitas demandas, muitas leis. É muitas vezes chamado o pacto da lei. Israel era para obedecer, e no Sinai ela concordou em obedecer, todas as exigências da aliança. Muitas das bênçãos prometidas por Deus a Israel foram acondicionadas em que a obediência prometido. Mas antes que os mandamentos foram dados, Ele lhe disse: " Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa "(Ex 19:6). Ela quebrou todas as leis da aliança, mas não podia quebrar o pacto. Judeus de hoje ainda estão violando as leis da aliança e perder as bênçãos da aliança. E os judeus, ainda hoje, estão rejeitando a graça da Nova Aliança e perder suas bênçãos. Mas, com toda a sua desobediência e com toda a sua incredulidade e rejeição, eles não quebraram, e eles não podem quebrar, ou aliança que Deus fez com sua raça.

    Quando gentios são salvos se tornam descendentes de Abraão-descendentes espirituais. "Por isso, certifique-se de que é os que são da fé são filhos de Abraão. E a Escritura previsto que Deus havia de justificar pela fé os gentios, anunciou primeiro o evangelho a Abraão, dizendo: Todas as nações serão benditas você '"(Gal. 3: 7-8). A aliança abraâmica é cumprida em cada um de nós quando aceitamos a única exigência da Nova Aliança-fé em Jesus Cristo. "E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa" (Gl 3:29).

    Por enquanto, na verdade, os gentios estão compartilhando mais na Nova Aliança do que os judeus. Mas um dia isso vai mudar. Após gentios tiveram tempo suficiente para responder ao evangelho todo o Israel será salvo (Rm 11:26). Seu dia está chegando. Ela vai ser enxertados no tronco de salvação aliança (conforme Rm 11:17-24).

    Não Legalistic

    Não conforme a aliança que fiz com seus pais no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; para eles não continuaram na minha aliança, e eu não me importava para eles, diz o SENHOR . (8, 9)

    As bênçãos da Antiga Aliança foram acondicionadas em obediência de Israel à lei que Deus deu com a aliança. Porque Israel não continuar, Deus não se importa com eles . Segundo a lei, o Seu cuidado dependia de sua continuidade. Sua desobediência não revogar o pacto, mas perdeu todas as bênçãos dele. Foi um pacto da lei.

    Não é assim a Nova Aliança.

    Interna, e não externa

    "Porque esta é a aliança que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o SENHOR : Porei as minhas leis no seu entendimento, e as escreverei em seu coração E eu serei o seu Deus e eles. serão o meu povo ". (8:10)

    A Nova Aliança terá um tipo diferente de um interno-lei não é uma lei externa. Tudo sob a velha economia era essencialmente externo. Sob a obediência Antiga Aliança foi principalmente por causa do medo de punição. Sob a Nova é estar fora de adorar amor e adoração a ação de graças. Anteriormente a lei de Deus foi dada em tábuas de pedra e estava a ser escrito nos pulsos e na testa e ombreiras como lembretes (Deut. 6: 8-9). Mesmo quando a antiga lei foi dada, é claro, que se destinava a ser do Seu povo corações (Dt 6:6, 36: 26-27.; Jo 14:17).

    Pessoal

    E não ensinará cada um ao seu concidadão, e cada um a seu irmão, dizendo: Conhece ao SENHOR ; porque todos me conhecerão, desde o menor até o maior deles. (08:11)

    Ser interno, a Nova Aliança tem que ser pessoal. É pessoal, não só na lei de Deus (Sua Palavra) estar dentro de nós, mas em Seu próprio Espírito (que é uma pessoa) estar dentro de nós. Cada crente tem um ajudante residente, um professor residente, um amigo residente. "Mas o Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que eu disse a você" (Jo 14:26).

    Traz Perdão total

    Porque serei misericordioso para com suas iniquidades, e não me lembrarei mais dos seus pecados. (8:12)

    Aqui é a pedra angular da Nova Aliança. Aqui está o que os homens precisam de mais do que qualquer outra coisa e que a Velha Aliança exibidos mas não podia dar. A promessa do Antigo Testamento é finalmente cumprida! Sob a Velha Aliança, pecados poderia nunca ser esquecido, porque nunca foram realmente perdoados. Eles só foram cobertos, prenunciando e antecipando o verdadeiro perdão em Jesus Cristo. Mas para aqueles que pertencem a Seu Filho amado-se acreditavam que sob a Antiga Aliança ou sob o New-Deus se esquece de todo o pecado.

    É para agora

    Quando Ele disse: "A nova aliança:" Ele fez o primeiro obsoleto. Mas tudo o que está se tornando obsoleto e envelhece, perto está de desaparecer. (8:13)

    Ao compartilhar o evangelho com os judeus-se nos tempos do Novo Testamento, ou hoje, um dos maiores obstáculos para eles é a idéia de que a Antiga Aliança é falecido, que não é mais válido para eles ou para qualquer outra pessoa. Deus não honrar essa aliança mais. Ele fez um outro, infinitamente melhor do que o antigo, por meio de Seu Filho, Jesus Cristo, próprio Messias dos judeus. É difícil para um judeu para perceber que a Antiga Aliança, com suas leis e cerimônias, era apenas um símbolo, uma imagem do plano de Deus para eles e para o mundo.
    Sua recusa a reconhecer Jesus como o Messias é como uma pessoa que tem uma imagem de um querido amigo há muito perdido. Ele olha para a imagem, muitas vezes, com amor e esperança e expectativa. A imagem é uma representação bonita e lembrança do amigo, e, consequentemente, a imagem em si torna-se caro. Um dia, o amigo aparece e diz: "Olá. Aqui estou eu na carne, em pessoa." Mas o que ele veio ver continua a olhar apenas para a foto, nunca reconhecendo a presença de seu amigo. Ele se concentrou tanto tempo na imagem que ele não tem, ou não, reconhecer aquele na foto quando ele vem em pessoa. O símbolo foi substituído para a realidade. O símbolo é tratado como a coisa real, e a coisa real é considerado irreal. Seja qual for o amigo poderia fazer por ele não é feito, ea imagem não pode fazer nada.
    O símbolo da Antiga Aliança não é ruim, e nunca foi ruim. A bela, propósito dado por Deus. Ele apontou para o Filho, representou o Filho, prenunciou o Filho antes que Ele veio à Terra. Mas agora que o Filho veio, o símbolo não tem mais propósito e Deus significa para que possa ser descartado.
    Por Sua meramente dizendo que uma nova aliança estava chegando, Deus fez tornar o antigo obsoleto , não será mais válida. Na verdade ele desapareceria. O escritor de Hebreus humana não poderia ter sabido como, literalmente, esta verdade seria cumprida dentro de alguns anos de sua escrita. Quando Tito destruiu Jerusalém, ele destruiu o Templo-que tinha sido concluído apenas por um curto período de tempo. Sem o Templo, não havia nenhum altar, nenhum Santo dos Santos. Não poderia, portanto, haver sacrifícios e nenhum sacerdócio ministrando. E sem um sacerdócio e seus sacrifícios, não poderia haver Antiga Aliança. Foi terminado. Quando o versículo 13 foi escrito, o obsoleto aliança era pronto para desaparecer. Em menos de cinco anos, ela tinha desaparecido completamente.

    O sistema sacrificial de idade, na verdade, havia terminado quando o véu foi dividido em dois e sacrifício de Cristo foi completa (Mt 27:50-51; Marcos 15:37-39.; Lucas 23:44-46). Naquela época, único sacrifício, para nunca ser repetida de Cristo foi terminado com o resultado de que todos os homens em Cristo tinha acesso direto a Deus (1 Tm. 2: 5-6). A destruição do Templo concluído o fechamento da Antiga Aliança-removendo o lugar de sacrifício que já não serviu a um propósito.

    A idade da lei mosaica e os sacerdotes tinha acabado. A idade do Filho foi vir para sempre.


    Barclay

    O NOVO TESTAMENTO Comentado por William Barclay, pastor da Igreja da Escócia
    Barclay - Comentários de Hebreus Capítulo 8 do versículo 1 até o 13

    Hebreus 8

    O caminho à realidade — He 8:1-6. A aliança de Deus com seu povo lhes oferecia uma relação especial com Ele, mas estabelecia com toda clareza que essa relação só poderia subsistir enquanto o povo obedecesse a Lei divina. O argumento do autor de Hebreus é que essa antiga aliança foi anulada e que Jesus trouxe uma nova aliança, uma nova relação com Deus.

    No

    pensamento

    desta

    passagem

    podemos

    distinguir

    certas características da nova aliança de Jesus.

    1. O autor começa assinalando que a idéia de uma nova aliança não é algo revolucionário. Já se encontra no Antigo Testamento em

    Jeremias 31:31-34 que cita por inteiro; não é uma heresia nova e estranha que ele inventou: já estava em Jeremias séculos antes. Além

    disso, o próprio fato de que a Escritura fale de uma nova aliança mostra que a antiga não era inteiramente satisfatória; de outra maneira nunca teria sido necessário mencionar uma nova aliança. Portanto é preciso notar-se que a própria Escritura tem em conta uma nova aliança e assinala assim que a antiga não era de modo algum perfeita.

    1. Esta aliança não só será nova; será qualitativamente diferente. Em grego há duas palavras para novo. Neos descreve algo novo do ponto de vista do tempo. Uma coisa que é neos pode ser uma cópia exata de

    suas antecessoras, mas nova do ponto de vista do tempo por ter sido feita com posterioridade. Pelo contrário kainos significa novo não só do ponto de vista do tempo, mas também da qualidade. Algo que é uma simples

    reprodução é novo no sentido de neos, mas não no sentido de kainos. Agora, esta aliança que se introduz é kainos, não meramente neos: difere qualitativamente da aliança antiga. De fato o autor usa duas palavras

    para descrever a aliança antiga. Diz que é geraskon que significa não só envelhecido mas também em decadência. Diz que está próximo a afasnismos. Agora, afasnismos é a palavra que se usa para arrasar uma

    cidade, apagar uma inscrição ou abolir inteiramente uma lei; indica uma eliminação ou anulação total. Desta maneira a aliança que Jesus introduz é nova qualitativamente e anula a antiga, eliminando-a totalmente.

    1. No que é nova esta aliança? É nova em seu alcance. Incluirá a casa de Israel e a casa do Judá. Agora, mil anos antes, nos dias de Roboão, o reino se dividiu em dois: Israel com dez tribos e Judá com duas. Duas partes que nunca voltaram a unir-se de novo. a nova aliança

    uniria o que se tinha dividido, eliminaria os cismas, faria com que os antigos inimigos achassem a unidade.

    1. É nova em sua universalidade. Todos os homens do menor até o

    maior conhecerão a Deus. Isto era algo inteiramente novo. Na vida comum dos judeus havia uma divisão completa. De um lado estavam os fariseus e ortodoxos que observavam a Lei; do outro lado os que eram chamados depreciativamente "o povo da terra". Estes eram o povo comum e simples que não observava plenamente todos os detalhes da

    Lei ritual. Por isso eram o objeto de todo desprezo. Estava proibido ter vinculação alguma com eles; casar uma filha com um deles era tão mau ou pior que lançá-la às feras selvagens; era proibido viajar com eles e na medida do possível ter relacionamento ou negócio com eles. Para os observantes rigorosos da Lei o povo comum não pertencia à boa sociedade. Mas na nova aliança não existiam mais brechas nem fissuras. Abrangeria todos os homens. Já não existiria uma classe especialmente privilegiada. Todos os homens — sábios e ignorantes, grandes e pequenos — chegariam a conhecer ao Senhor. As portas que tinham estado fechadas se haviam totalmente aberto.

    1. Mas havia uma diferença ainda mais fundamental. a antiga aliança dependia da obediência a uma lei que se impunha externamente.

    A nova aliança seria escrita nas mentes e nos corações dos homens. Para expressá-lo de outra maneira, os homens obedeceriam a Deus não

    levados pelo medo ou o castigo, mas sim porque o amavam; não porque a Lei ordenasse fazê-lo forçosamente, mas sim porque o desejo de obedecê-lo estaria escrito em seus próprios corações. Não seria uma lei

    externa, obedecida com relutância; o desejo de obedecer estaria no próprio coração do homem.

    1. Seria uma aliança cujo resultado seria realmente o perdão.

    Vejamos agora como terá lugar este perdão. Deus havia dito que teria consideração de suas iniqüidades e esqueceria os seus pecados. Agora, todo isto é de Deus. A nova relação se baseia inteiramente no amor de Deus. Sob a antiga aliança o homem só podia manter esta relação com Deus obedecendo à Lei, quer dizer, mediante seu próprio esforço. Agora pelo contrário tudo depende não do esforço do homem, mas sim da graça, do amor e da misericórdia de Deus. A nova aliança coloca os homens em relação a um Deus que é ainda o Deus de justiça, mas cuja justiça é eclipsada por seu amor. O mais tremendo da nova aliança é que a relação do homem com Deus já não depende da obediência humana, mas sim inteiramente do amor de Deus.

    Ainda é preciso adicionar algo mais. Nas palavras de Jeremias sobre a nova aliança não há nenhuma menção do sacrifício. Pareceria que Jeremias cria que na nova era o sacrifício seria abolido por carecer de pertinência; mas o autor não pode pensar a não ser em termos do sistema sacrificial; e muito em breve falará de Jesus como do sacrifício perfeito, cuja morte unicamente fez possível aos homens a nova aliança.


    Dicionário

    Acabar

    verbo transitivo Levar a seu termo, perfazer, concluir, terminar: acabar uma tarefa.
    Estar no fim: no latim o verbo acaba a frase.
    Dar cabo, matar: o trabalho acabou com ele.
    verbo intransitivo Ter fim: aqui acaba a terra.
    Morrer: ele acabou na miséria.
    verbo pronominal Ter fim: acabou-se o que era doce.

    concluir, cessar, descontinuar, interromper, suspender, finalizar, findar, ultimar, terminar, rematar, fechar, intermitir, parar. – Segundo Roq., “acabar representa a ação de chegar ao termo ou fim de uma operação; concluir representa a ação no deixar a coisa completa. Hoje se acaba minha fadiga. Ontem se concluiu o negócio. Como as ações destes dois verbos são em geral inseparáveis, é pouco perceptível sua diferença; para distingui-la, porém, basta buscá-la num exemplo, no qual o que se acaba seja precisamente a ação de outro verbo: Amanhã acabarei de escrever; não acaba de chegar; ao meio-dia acabou de correr; acaba de sair, de chegar, de entrar, etc. Em nenhum destes exemplos se pode usar sem impropriedade do verbo concluir, porque não se trata diretamente de uma coisa finalizada e completa por meio da conclusão, senão puramente de uma ação que cessa, do termo e fim a que chega, não a coisa concluída, mas a operação com que se conclui”. – “Cessar – diz ainda Roq. – é um termo geral, que a toda suspensão de trabalho ou ação pode aplicar-se, sem indicar diferença alguma. Cessa-se por um instante, por muito tempo, para sempre. – Descontinuar é suspender o trabalho, ainda que não seja por muito tempo; é romper a continuação ou seguida do fato com o que fica por fazer”. – Acabar e findar têm muito íntima conexão; devendo notar-se, no entanto, que findar enuncia simples fato em muitos casos em que acabar enuncia ação. Findar é “ter fim”; acabar é, além de “ter fim” – chegar, levar ao fim (ao cabo); e é nesta última acepção, que se distingue de findar. “Acabamos a nossa tarefa” (e não – findamos). Segue-se que em todos os casos em que se aplica findar pode aplicar-se acabar; mas a inversa não seria exata. – Entre findar e finalizar dáse uma diferença análoga. Finalizar enuncia ação, esforço “para chegar ao fim”. “Findou o sofrimento da triste criatura” (e não – finalizou), “Finalizamos o trabalho com muita fortuna” (e não – findamos). – Finalizar, ultimar, terminar, rematar, fechar podem confundir-se. Quem diz ultimar indica a ação de “chegar ao termo de uma coisa deixando supor que se havia começado e que se vai ou pode dar princípio a outra; e, portanto, como que estabelecendo uma certa relação de ordem ou de seguimento entre a coisa que se ultima, o princípio que teve essa coisa, e às vezes alguma outra coisa que se lhe pode seguir”. Dizemos rematar quando queremos exprimir que se “pôs fim ou conclusão a uma coisa com um sinal próprio ou de um modo completo”. Um exemplo: “Quando ouvimos aquela apóstrofe vibrante supusemos que o orador ia ultimar as graves acusações; mas ele continuou no mesmo tom veemente; e parecia terminar ou concluir já mais calmo, quando a um aparte do ministro, rematou a tremenda objurgatória com uma invetiva ultrajante”. – Rematar, portanto, e fechar, neste caso, seriam sinônimos perfeitos se não fosse a nuança assinalada na predicação daquele primeiro verbo: o que se fecha fica “resolvido definitivamente, concluído, ultimado”: o que se remata “tem termo preciso, formal, bem marcado, e até pode ser que solene”. – Terminar é “ir ao termo, 60 Rocha Pombo levar ao termo, ter fim, chegar ao limite”. – Interromper e suspender, como descontinuar, enunciam ação de “cessar, ou deixar de exercer por algum tempo função própria ou alheia”. Descontinua-se quando “se deixa de prosseguir aquilo que é contínuo ou sucessivo”; interrompe-se alguma coisa quando “se lhe corta ou suspende bruscamente a ação ou o modo de ser”; suspende-se alguma coisa quando “se a interrompe por algum tempo e a deixa pendente”. – Intermitir é “suspender ou interromper de momento a momento, cessar de agir, de atuar, ou de se fazer sentir por intervalos”. – Parar significa “cessar, acabar, tratando-se de movimento ou de função”. “Para o relógio quando se lhe acaba a corda”. “Intermite-se a aplicação de um medicamento quando sobrevêm acessos do mal que se combate”.

    perecer, falecer, morrer, fenecer, finar-se, extinguir-se, expirar. – Todos estes verbos significam “chegar ao fim”, quer se trate de duração ou de espaço. – “Acabar – escreve Roq. – significa chegar ao cabo ou fim de uma operação sem indicar a conclusão, e de um modo mui genérico. – Fenecer é chegar ao fim do prazo ou extensão própria da coisa que fenece. – Perecer é chegar ao fim da existência, cessar de todo, e às vezes por desastre ou infortúnio. – Finar- -se exprime propriamente o acabamento progressivo do ser vivente. – Falecer é fazer falta acabando. – Morrer é acabar de viver, perder a vida. Depressa se acaba o dinheiro a quem gasta perdulariamente. Muitas vezes se acaba a vida antes que tenhamos acabado a mocidade. Fenecem as serras nas planícies, e às vezes no mar. – Fenece a vida do homem muitas vezes quando ele menos o espera. Perece, ou há de perecer tudo quanto existe. Quantos têm perecido de fome, de sede, à míngua, nos cárceres, nos suplícios, nos incêndios, nos terremotos, nos naufrágios?! Todos os seres animados finam-se quando, extenuadas as forças, pagam o tributo à lei da morte. Falece o homem quando passa da presente a melhor vida. Morre tudo quanto é vivente; e porque as plantas têm uma espécie de vida, também as plantas morrem. O homem não morre só quando o prazo dos seus dias está cheio, mas morre muitas vezes às mãos de assassinos, de inimigos ou de rivais. Acaba ou fenece a serra, e não perece, nem morre7 , nem se fina, nem falece. Perece um edifício, uma cidade, etc., e não morre, nem se fina, nem falece (nem fenece). Morre o vivente, mas o irracional não falece. Morre, acaba, falece, fina- -se o homem, e por sua desventura também muitas vezes perece. Diz-se mui urbanamente, e por uma espécie de eufemismo, que um homem faleceu quando acabou seus dias naturalmente, do mesmo modo que diziam os latinos vita functus est; mas não se dirá que faleceu aquele que morreu na guerra ou às mãos do algoz”. – Expirar é “render o último alento, dar o último suspiro, acabar de existir no mesmo instante”. – Extinguir- -se significa “fenecer, acabar de ser”; e sugere a ideia do desaparecimento da coisa que se extingue.

    Concerto

    substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
    [Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
    [Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
    Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
    Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
    Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
    Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
    Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

    Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

    Envelhecer

    verbo transitivo Tornar velho.
    verbo intransitivo Tornar-se velho.
    Parecer velho.

    Novo

    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.

    adjetivo Que existe há pouco tempo; que apareceu recentemente.
    Jovem; que é moço; de pouca idade.
    Que está na parte inicial de um processo, de um ciclo, de um desenvolvimento.
    Não muito usado: o vestido ainda estava novo.
    Sem uso; que se comprou há pouco tempo: televisor novo.
    Estranho; pouco divulgado; que não é famoso ou conhecido: território novo.
    Desconhecido; nunca antes conhecido: teoria nova.
    Original; que expressa originalidade: nova culinária mediterrânea.
    Novato; desprovido de experiência; que expressa imaturidade: diretor novo.
    Verde; cujo desenvolvimento foi interrompido: fruto novo.
    substantivo masculino Atual; o que pode ser considerado recente: não se abriu para o novo.
    substantivo masculino plural As pessoas de pouca idade: os novos não se preocupam com a velhice.
    Os artistas (escritores e poetas) que expressam a atualidade em suas obras.
    Gramática Superlativo Abs. Sint. novíssimo.
    Etimologia (origem da palavra novo). Do latim novus.a.um.

    recente. – Novo é aquilo “que não tinha ainda acontecido, ou não tinha sido inventado, ou de que não havia notícia; e também o que não tem tido uso, ou que tem sido mui pouco usado. Recente exprime precisamente o que sucedeu há pouco tempo; o que ainda está flagrante, ou sucedeu de fresco. Uma lei é nova, quando se promulga pela primeira vez; um invento é novo, quando dantes não era conhecido, ou não havia notícia dele; um vestido é novo, quando ainda não teve uso, ou só muito pouco uso tem tido. A lei é recente, quando foi promulgada há pouco tempo. O invento é recente, quando há pouco tempo que começou a ter voga, ou a ser conhecido do público. O vestido é recente, quando está feito de fresco. Novo parece que se refere à substância (por assim dizer) da coisa, do fato, ou do sujeito; e recente, à sua data. A revolução francesa oferece-nos muitos exemplos recentes, dos terríveis efeitos das paixões humanas, quando são violentamente agitadas pelas comoções públicas; mas nenhum destes exemplos é novo na história das nações. A doutrina do magnetismo animal é recente na Europa; mas muitos dos fenômenos, em que ela se funda, nada têm de novos”.

    Perto

    advérbio A pouca distância: a vila fica perto.
    locução prepositiva Perto de, próximo de, nas vizinhanças de: perto de casa; mais ou menos, cerca de, quase: eram perto das seis horas.
    locução adverbial De perto, a pequena distância.

    Primeiro

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    adjetivo Que precede os outros no tempo, no lugar e na ordem.
    O melhor, o mais notável: primeiro aluno da classe.
    Que é indispensável; urgente: primeiras necessidades.
    Noção básica; rudimentar: adquirir primeiros conhecimentos.
    Através do qual algo se inicia; inicial: primeiro dia de trabalho.
    Diz-se de um título ligado a certos cargos: primeiro médico do rei.
    [Filosofia] Causa que seria a origem do encadeamento de causas e efeitos, isto é, de todo o universo; causa primeira.
    advérbio Anterior a qualquer outra coisa; primeiramente.
    substantivo masculino Algo ou alguém que está à frente dos demais.
    numeral Numa sequência, o número inicial; um.
    Etimologia (origem da palavra primeiro). Do latim primarius.a.um.

    primário, primitivo, primevo, primordial. – Segundo Lac. – primeiro é, em geral, o ser que está ou se considera à frente de uma série deles; é o que precede a todos em alguma das diferentes circunstân- Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 455 cias de tempo, lugar, dignidade, etc. – Primitivo é o primeiro ser de uma série com relação aos seus diferentes estados, ou com relação a outros seres que daquele se derivaram. – Primevo (como se vê da própria formação do vocábulo) refere-se ao que é da primeira idade, ou das primeiras idades. D. Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal. A disciplina que se observava nos primeiros séculos da Igreja chama-se disciplina primitiva. As leis por que se regia um povo nos primeiros tempos da sua organização social chamam-se ao depois lei primevas. – Entre primeiro e primário há uma distinção essencial que se pode marcar assim: o primeiro está em primeiro lugar, ou está antes de todos na série; marca, portanto, apenas lugar na ordem, e é por isso mesmo que quase normalmente reclama um completivo: F. é o primeiro na classe; os primeiros homens; o primeiro no seu tempo; o primeiro a falar. Enquanto que primário marca também o que vem antes de todos, o que está em primeiro lugar, mas com relação aos atributos, ou ao modo de ser dos vários indivíduos que formam a série ou que entram na ordem: diz, portanto, primário – “o mais simples, aquele pelo qual se começa”. Ensino primário; noções primárias. – Primordial refere-se à época que precede a uma outra época e que se considera como origem desta. Período geológico primordial é o que precede ao primitivo. Neste já se encontram organismos: o primordial é azoico.

    Tornado

    tornado s. .M Meteor. Vento em turbilhão, violento, que tudo destrói à sua passage.M

    Velho

    adjetivo Que tem idade avançada; idoso: homem velho.
    Que existe há muito tempo; antigo: uma velha rixa.
    Que é antigo numa profissão, função ou posição: um velho professor.
    Fora de moda; ultrapassado, antiquado: casaco velho; ideia velha.
    Que é desusado; gasto pelo uso: ideias velhas; sapatos velhos.
    substantivo masculino Homem idoso, com uma idade avançada.
    Aquilo que é velho: o velho opõe-se ao novo.
    [Popular] Pai: meu velho não quer me dar dinheiro.
    Coisa com muito uso, antiga, obsoleta: confronto entre o velho e o novo na literatura.
    Etimologia (origem da palavra velho). Do latim vetulus.a.um.

    velho adj. 1. Muito idoso. 2. Que existe há muito tempo; antigo. 3. Avelhentado. 4. Que possui desde muito tempo certa qualidade, ou exerce certa profissão. 5. Gasto pelo uso: Um vestido velho. 6. Antiquado, desusado. S. .M 1. Homem idoso. 2. Fa.M O pai.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Hebreus 8: 13 - Texto em Grego - (BGB) - Bíblia Grega Bereana

    QuandoG1722 ἔνG1722 ele dizG3004 λέγωG3004 G5721 NovaG2537 καινόςG2537, torna antiquadaG3822 παλαιόωG3822 G5758 a primeiraG4413 πρῶτοςG4413. OraG1161 δέG1161, aquilo que se torna antiquadoG3822 παλαιόωG3822 G5746 eG2532 καίG2532 envelhecidoG1095 γηράσκωG1095 G5723 está prestesG1451 ἐγγύςG1451 a desaparecerG854 ἀφανισμόςG854.
    Hebreus 8: 13 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    68 d.C.
    G1095
    gēráskō
    γηράσκω
    o quarto dos profetas maiores, tomado como refém na primeira deportação para a
    ([the name] of Belteshazzar)
    Substantivo
    G1161
    δέ
    e / mas / alem do mais / além disso
    (moreover)
    Conjunção
    G1451
    engýs
    ἐγγύς
    próximo, de lugar e de posição
    (near [is])
    Advérbio
    G1722
    en
    ἐν
    ouro
    (gold)
    Substantivo
    G2532
    kaí
    καί
    desejo, aquilo que é desejável adj
    (goodly)
    Substantivo
    G2537
    kainós
    καινός
    novo
    (new)
    Adjetivo - Masculino no Plurak acusativo
    G3004
    légō
    λέγω
    terra seca, solo seco
    (the dry land)
    Substantivo
    G3588
    ho
    para que
    (that)
    Conjunção
    G3822
    palaióō
    παλαιόω
    tornar antigo ou velho
    (growing old)
    Verbo - particípio no presente médio ou passivo - acusativo neutro acusativo plural
    G4413
    prōtos
    πρῶτος
    primeiro no tempo ou lugar
    (first)
    Adjetivo - Masculino no Singular nominativo
    G854
    aphanismós
    ἀφανισμός
    de / a partir de / de / para
    (from)
    Prepostos


    γηράσκω


    (G1095)
    gēráskō (ghay-ras'-ko)

    1095 γηρασκω gerasko

    de 1094; v

    1. envelhecer
    2. de coisas e instituições: ser insuficiente ou deficiente pela idade, estar em desuso

    δέ


    (G1161)
    (deh)

    1161 δε de

    partícula primária (adversativa ou aditiva); conj

    1. mas, além do mais, e, etc.

    ἐγγύς


    (G1451)
    engýs (eng-goos')

    1451 εγγυς eggus

    de um verbo primário agcho (apertar ou sufocar; semelhante à raíz de 43); TDNT - 2:330,194; adv

    1. próximo, de lugar e de posição
      1. próximo
      2. aqueles que estão próximos de Deus
        1. Judeus, em oposição àqueles que estão afastados de Deus e suas bênçãos
        2. Os Rabinos usavam o termo “vir para perto” como equivalente a “tornar-se um prosélito”
    2. de tempo
      1. de momentos iminentes e que virão em breve

    ἐν


    (G1722)
    en (en)

    1722 εν en

    preposição primária denotando posição (fixa) (de lugar, tempo ou estado), e (por implicação) instrumentalidade (mediana ou construtivamente), i.e. uma relação do descanso (intermédia entre 1519 e 1537); TDNT - 2:537,233; prep

    1. em, por, com etc.

    καί


    (G2532)
    kaí (kahee)

    2532 και kai

    aparentemente, uma partícula primária, que tem uma ação aditiva e algumas vezes também uma força acumulativa; conj

    1. e, também, até mesmo, realmente, mas

    καινός


    (G2537)
    kainós (kahee-nos')

    2537 καινος kainos

    de afinidade incerta; TDNT - 3:447,388; adj

    1. novo
      1. com respeito à forma
        1. recentemente feito, fresco, recente, não usado, não surrado
      2. com respeito à substância
        1. de um novo tipo, sem precedente, novo, recente, incomum, desconhecido

    Sinônimos ver verbete 5852 e 5935


    λέγω


    (G3004)
    légō (leg'-o)

    3004 λεγω lego

    palavra raiz; TDNT - 4:69,505; v

    1. dizer, falar
      1. afirmar sobre, manter
      2. ensinar
      3. exortar, aconselhar, comandar, dirigir
      4. apontar com palavras, intentar, significar, querer dizer
      5. chamar pelo nome, chamar, nomear
      6. gritar, falar de, mencionar


    (G3588)
    ho (ho)

    3588 ο ho

    que inclue o feminino η he, e o neutro το to

    em todos as suas inflexões, o artigo definido; artigo

    1. este, aquela, estes, etc.

      Exceto “o” ou “a”, apenas casos especiais são levados em consideração.


    παλαιόω


    (G3822)
    palaióō (pal-ah-yo'-o)

    3822 παλαιοω palaioo

    de 3820; TDNT - 5:720,769; v

    1. tornar antigo ou velho
      1. tornar-se velho, ser desgastado
      2. de coisas gastadas pelo tempo e uso

        declarar algo como superado e, assim, a ponto de ser abolido


    πρῶτος


    (G4413)
    prōtos (pro'-tos)

    4413 πρωτος protos

    superlativo contraído de 4253; TDNT - 6:865,965; adj

    1. primeiro no tempo ou lugar
      1. em alguma sucessão de coisas ou pessoas
    2. primeiro na posição
      1. influência, honra
      2. chefe
      3. principal

        primeiro, no primeiro


    ἀφανισμός


    (G854)
    aphanismós (af-an-is-mos')

    854 αφανισμος aphanismos

    de 853; n m

    1. desaparecimento
    2. destruição