Enciclopédia de Josué 10:34-34

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 10: 34

Versão Versículo
ARA E Josué, e todo o Israel com ele, passou de Laquis a Eglom, e a sitiaram e pelejaram contra ela;
ARC E Josué, e todo o Israel com ele, passou de Laquis a Eglom: e a sitiaram, e pelejaram contra ela;
TB De Laquis passou Josué, e todo o Israel com ele, a Eglom. Acamparam-se contra ela e contra ela pelejaram.
HSB וַיַּעֲבֹ֣ר יְ֠הוֹשֻׁעַ וְכָל־ יִשְׂרָאֵ֥ל עִמּ֛וֹ מִלָּכִ֖ישׁ עֶגְלֹ֑נָה וַיַּחֲנ֣וּ עָלֶ֔יהָ וַיִּֽלָּחֲמ֖וּ עָלֶֽיהָ׃
BKJ E de Laquis, Josué passou a Eglom, e com ele todo o Israel; e eles acamparam contra ela, e lutaram contra ela;
LTT E Josué, e todo o Israel com ele, passou de Laquis a Eglom, e a cercaram- por- exércitos, e pelejaram contra ela.
BJ2 Josué, com todo Israel, passou de Laquis a Eglon. Sitiaram-na e atacaram-na.
VULG Transivitque de Lachis in Eglon, et circumdedit,

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 10:34

Josué 10:3 Pelo que Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, enviou mensageiros a Hoão, rei de Hebrom, e a Pirã, rei de Jarmute, e a Jafia, rei de Laquis, e a Debir, rei de Eglom, dizendo:
Josué 12:12 o rei de Eglom, outro; o rei de Gezer, outro;
Josué 15:39 e Laquis, e Boscate, e Eglom,

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

EZEQUIAS E SENAQUERIBE

701 a.C.
Em 701 a.C., o rei assírio Senaqueribe (705 -681 a.C.) invadiu Tudá com um exército de pelo menos cento e oitenta e cinco mil homens durante o reinado de Ezequias (715-686 a.C.). Essa crise de grandes proporções se encontra registrada em detalhes em II Reis 18:19, Isaías 36--37 e 2Crônicas 32. Em todo o Antigo Testamento, este é o caso mais claro de um acontecimento que pode ser corroborado, pelo menos em parte, por outros textos e por evidências arqueológicas.

EZEQUIAS
Ao contrário de seu pai, Acaz, que foi um homem perverso, Ezequias fez "o que era reto perante o Senhor" (2Rs 18:3). Removeu os altos, quebrou as colunas sagradas, derrubou os postes-ídolos e até despedaçou a serpente de bronze confeccionada por Moisés no deserto a qual havia se tornado objeto de adoração. Apegou-se firmemente ao Senhor e guardou os seus mandamentos e rebelou-se contra o rei da Assíria, recusando-se a servi-lo. Outras cidades, inclusive a cidade costeira fenícia de Tiro, participaram dessa revolta em seu estágio inicial. Um aliado anti-assírio foi o rei babilônio Merodaque-Baladà (Marduk- apla-iddina 2), cujos enviados visitaram Ezequias em Jerusalém. Tendo em vista Ezequias haver lhes mostrado todos os seus tesouros que, posteriormente, foram levados por Senaqueribe, o relato sobre a visita dos embaixadores a Ezequias deve ser situado antes de 701 a.C., ainda que a narrativa de Reis o apresente depois da invasão de Senaqueribe. Esse ato de Ezequias desagradou o profeta Isaías, segundo o qual os tesouros seriam levados para a Babilônia e os filhos da linhagem real se tornariam eunucos no palácio do rei babilônio. Ezequias não pareceu excessivamente preocupado e se consolou em saber por intermédio de Isaías que teria paz e segurança até o final de sua vida.

SENAQUERIBE ATACA
De acordo com II Reis 18:13, Senaqueribe atacou e tomou todas as cidades fortificadas de Judá. A descrição de parte da rota percorrida por um exército secundário pode ter sido preservada na profecia de Isaías. Várias cópias do relato dessa campanha redigido pelo próprio Senaqueribe foram preservadas. O rei assírio conta como conquistou 46 cidadelas de Ezequias: construiu rampas de terra, usou aríetes, atacou com soldados da infantaria, empregou máquinas de cerco e fez brechas nas muralhas. O rei levou consigo 200.150 pessoas e inúmeros cavalos, mulas, jumentos e camelos como espólios e se vangloria de ter engaiolado Ezequias como um pássaro na cidade real de Jerusalém.

EZEOUÍAS PAGA TRIBUTO
Ouando Senaqueribe chegou à cidade de Laquis (atual Tell ed-Duweir) em Tudá, cerca de 40 km a sudoeste de lerusalém, pressionou Ezequias a he pagar tributo. Ezequias enviou uma mensagem ao rei assírio declarando que pagaria. O livro de Reis e o Prisma de Tavlor concordam quanto ao valor do tributo: trezentos talentos (c. 10 toneladas) de prata e trinta talentos (c. 1 tonelada) de ouro. O Prisma de Chicagos, por outro lado, indica oitocentos talentos de prata, possivelmente a quantidade recolhida em toda a campanha. A fim de fazer o pagamento, Ezequias teve de remover o ouro das portas do templo. O Prisma de Chicago também relaciona outros tributos: pedras preciosas, antimônio, blocos grandes de pedra, leitos e poltronas de marfim, couro e presas de elefante, ébano e madeira de buxo. Quase todos esses itens eram considerados bens valiosos importados por Judá.

SENAQUERIBE E LAQUIS
O cerco do exército assírio a uma das cidades de Judá é retratado numa escultura em baixo relevo na sala central do palácio de Senaqueribe em Nínive. A cidade escolhida foi Laquis, a segunda maior do reino. Arqueiros e soldados com fundas e lanças avançam por rampas em direção à cidade. Máquinas de cerco e torres de assalto são usadas contra as muralhas. Os habitants desesperados de Laquis lançam pedras e tochas acesas de cima dos muros da cidade. Os assírios precisam derramar água sobre suas máquinas de cerco para evitar que se incendeiem. Mas, com o tempo, a cidade sucumbe e uma longa fila de prisioneiros com seus pertences em carros é levada embora. Alguns dos habitantes são esfolados, outros entregam tributos como incensários e cadeiras de marfim a Senaqueribe que se encontra assentado num trono de marfim contemplando a cena. Uma inscrição proclama com orgulho: "Senaqueribe, rei da Assíria, rei do universo, assentado em seu trono de marfim enquanto os espólios de Laquis passam diante dele". Na escultura, a cabeça de Senaqueribe foi danificada, talvez como forma de vingança por um judeu de um período posterior.

SENAQUERIBE INTENSIFICA A PRESSÃO
O rei da Assíria não se contentou com o tributo pago por Laquis. Enviou a Ezequias em Jerusalém uma força-tarefa liderada por três oficiais: o comandante supremo, o oficial principal e o comandante de campo. O comandante de campo (Rabsaqué) foi recebido por uma delegação e fez um discurso enérgico no dialeto de Judá, instando o povo a não confiar no Egito como aliado. Confiar no Senhor também era inútil, pois Ezequias havia removido os altos. Sem dúvida, o comandante tinha ouvido falar das reformas de Ezequias e usou de um expediente interessante ao declarar que o Senhor havia lhe dito para marchar contra a terra e destruí-la. Num dado momento, o comandante expressou dúvida de que Judá conseguiria reunir sequer dois mil homens para lutar. "Ora, pois, empenha-te com meu senhor, rei da Assírin, e dar-te-ei dois mil cavalos, se de tua parte achares cavaleiros para os montar. Como, pois, se não podes afugentar um só capitão dos menores dos servos do meu senhor, confins no Egito, por causa dos carros ecualeiros II Reis 18:23-24 Prosseguiu declarando que Ezequias não os livraria e dizendo ao povo para não se deixar enganar pela ideia de que seriam salvos pelo Senhor. Sua melhor opção era a rendição total. "Não deis ouvidos a Ezequins; porque assim diz o rei da Assíria: Fazei as pazes comigo e vinde para mim; e comei, cada um da sua própria vide e da sua própria figueira, e bebei, cada um da água da sua própria cisterna. Até que eu venha e vos leve para uma terra como a vossa, terra de cereal e de vinho, terra de pão e de vinhas, terra de oliveiras e de mel, para que vivais e não morrais. (II Reis 18:31-320) Conclui seu discurso com uma relação das outras cidades que os assírios haviam conquistado. Se os deuses daquelas cidades não haviam sido capazes de livrá-las das mãos da Assíria, como o Senhor poderia livrar Jerusalém das mãos de Senaqueribe?
Não sabemos como o comandante de campo da Assíria aprendeu o dialeto de Judá. Talvez tenha usado um intérprete. Não há dúvida, porém, que o povo entendeu suas palavras, pois, na metade do discurso, os oficiais de Judá interromperam o comandante e pediram que prosseguisse em aramaico, a língua oficial da diplomacia, de modo que apenas os oficiais pudessem entender, e não o povo que estava ouvindo sobre os muros da cidade.
Convém observar que um discurso semelhante tentando persuadir um rebelde babilônio chamado Ukin-zer a se entregar ao rei assírio Tiglate-Pileser III (731 .C.) foi encontrado em duas cartas da cidade assíria de Nimrud. Nos dois casos, os assírios se dirigem diretamente aos nativos na esperança de voltá-los contra os governantes da cidade e, em ambos os casos, prometem condições favoráveis, mas não recebem uma resposta direta.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
O exército assírio cerca a cidade de Laquis, em 701 a.C. Relevo do palácio de Senaqueribe, em Nínive.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.
Senaqueribe invade Juda em 701 a.C. Depois de enviar um exército numeroso para atacar a Palestina, o rei assírio Senaqueribe gabou-se de ter conquistado 46 cidades fortificadas de Judá. O exército egípcio participou da batalha, lutando ao lado de Judá.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

EGLOM

Atualmente: ISRAEL
Mapa Bíblico de EGLOM


ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL


LAQUIS

Ver Sefelá

Laquis (em hebraico: לכיש) foi uma cidade situada na Sefelá, ou a planície marítima de Filístia (Josué 10:3-5; 12:11). Esta cidade foi mencionada primeiramente nas cartas de Amarna como as Lakisha-Lakiša (EA 287, 288, 328, 329, 335). Os 1sraelitas, sob liderança de Josué, capturaram Laquis, destruindo a cidade junto com outros Reis cananeus. (Josué. 10:31 -
33) Mais tarde o território foi concedido à tribo de Judá (15: 39).

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A antiga Laquis ocupava uma posição estratégica numa estrada principal que ficava entre Jerusalém e o Egito. Pesquisas arqueológicas revelam que houve um tempo em que a cidade abrangia uma população de sete mil pessoas.[carece de fontes?]

Durante o reinado de Roboão, Laquis tornou-se uma fortaleza militar (II Crônicas 11:5-12). Algum tempo depois, o rei Amasias foi a Laquis para escapar de seus conspiradores, mas foi encontrado e assassinado (II Reis 14:19;II Crônicas 25:27).

O rei assírio Senaqueribe sitiou Laquis em 701 a.C. Segundo o relato bíblico, ele teria enviado Rabsaqué, Tartã e Rabe-Sáris, com uma poderosa força militar num esforço em fazer com que o rei Ezequias se rendesse, mediante burlas e cartas que desafiavam a YHVH. Mas o resultado foi que, segundo a Bíblia, um anjo de Deus aniquilou 185 000 soldados numa única noite. (II Reis 18:14-17-35;19:8-13;32-35) (Isaías 36:1-20;37:8-13 33:36).

Numa representação do sitio de Laquis, encontrada no palácio de Senaqueribe em Nínive, a cidade aparece cercada por um muro duplo, que tinha torres a intervalos regulares. A cena que mostra Senaqueribe recebendo despojos de Laquis tem a seguinte inscrição: "Senaqueribe, rei do mundo, rei da Assíria, sentou-se em um trono nimedu e revistou o despojo tomado em Laquis (la-kí-su)"(A sabedoria do Antigo Oriente, edição de J.B. Pritchard,1966,pág.237)

Quando os babilônios, comandados por Nabucodonosor II, invadiram Judá, Laquis e Azeca foram as ultimas cidades que caíram antes que Judá fosse tomada (Jeremias 34:6-7). As chamadas Cartas de Laquis (escritas em fragmentos de cerâmica encontrados em Tell ed-Duweir em 1935 e outras três em 1
938) parecem estar relacionadas com este período. Uma das cartas, dirigida por um grupo avançado militar ao comandante que estava em Laquis, disse:

Este mensagem parece indicar que Azeca já tinha sido tomada, pois não se viam sinais de lá. Também é interessante que todas as cartas legíveis têm expressões que mostram o uso comum do nome divino:

(em inglês)

Mapa Bíblico de LAQUIS



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
D. CONQUISTAS AO SUL DA PALESTINA 10:1-43 1. Gibeão é Ameaçada (10:1-7)

O fato de os gibeonitas terem se rendido a Israel significava problemas para os ou-tros habitantes do sul da Palestina. Aquelas nações poderiam esperar que Josué logo viria ao seu encontro. O rei de Jerusalém tomou a iniciativa de organizar uma confede-ração. Quatro outros reis se uniram a ele para atacar Gibeão (1-5).

É comum que a oposição surja rapidamente quando as pessoas se identificam com Deus. Neste exemplo, enviaram, pois, os homens de Gibeão a Josué (6). Eles reconhe-ceram o perigo e pediram: sobe apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos (6).

Os gibeonitas enfrentaram uma situação crítica com sabedoria: (1) sem qualquer receio, confessaram sua necessidade de ajuda. Todos os seus outros amigos haviam vira-do as costas. A seguir, (2) demonstraram fé em Deus, considerando-o como Aquele que tem maior poder do que todos os reis dos amorreus que habitam na montanha (v.6). Esta fé foi construída a partir dos relatórios que receberam da obra de Deus reali-zada no meio dos outros povos. Mostraram que não tinham qualquer interesse em resta-belecer um relacionamento com "a velha multidão". Finalmente, (3) aceitaram a pronta resposta à sua necessidade. Josué saiu de Gilgal e toda a gente de guerra com ele (v. 7). Os gibeonitas descobriram que sua identificação com o povo de Deus era melhor do que eles haviam imaginado.

O valor da estratégia de Josué é atestado pelo medo desesperador dos reis daquela região, visto em seu ataque a Gibeão. Não existiam defesas naturais por trás das quais o povo pudesse se proteger, uma vez que a passagem de Bete-Horom (10) fora tomada. Os israelitas puderam se mover pelas colinas que se levantam a partir do deserto em direção ao sul, tomando um lugar fortificado após outro. Os versículos seguintes relatam o rápi-do sucesso desta campanha.

2. A Assistência é Garantida (10:8-39)

a. O inimigo é desbaratado (10:8-15). Josué sabia desde o início que Israel venceria. O Senhor lhe dissera: Não os temas, porque os tenho dado na tua mão (8). Todos os que se encontram na luta entre a verdade e o erro, entre a luz e as trevas, podem ter certeza da ajuda do Senhor. Ele é o Deus da verdade que possui recursos infinitos e suprimentos abundantes.

Esse tipo de segurança nunca causou qualquer tipo de relaxamento em Josué ou em qualquer outra pessoa. Ele atacou o inimigo sem dar aviso. Isto custou a ele e a seus homens uma marcha que durou toda a noite, mas Josué já havia aprendido que algumas das missões de Deus exigem esforço extra.

O Senhor os conturbou diante de Israel, e os feriu de grande ferida (10). Este levante revela a preocupação que Deus tem pelo seu povo. Ele não abandonaria aquelas pessoas quando elas fossem seriamente ameaçadas pelos campeões da religião depravada e da moral licenciosa. Deus favorece aqueles que lutam pela verdade, pela justiça e pela liberdade. Do mesmo modo, Deus se opõe àqueles que se rebelam contra Ele.

Neste episódio foram muitos mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada (11). Deus faz com que a própria natureza se oponha àqueles que lhe resistem (cf. Jz 5:20). Já se destacou que "horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo" (Hb 10:31).

O evento do dia prolongado (12-14) não é facilmente explicado pela ciência. É preciso reconhecer que Aquele que fez as leis da Natureza tem o direito de usá-las. Aquele que usou a saraiva como arma de destruição contra seus inimigos também poderia usar a luz e as trevas para servirem aos seus propósitos. A soberania de Deus sobre a natureza o capacita a promover seu reino espiritual pelo uso do mundo físico. O salmista enfatizou que todo o universo visível existe para propósitos espirituais. Ele afirmou que "os céus manifestam a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite" (Sl 19:1-2). Também declarou que "do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habi-tam" (S1 24.1). Josué não demonstrou hesitação ao chamar as forças do universo para ajudá-lo contra aqueles que se opunham a Deus (12). 42

A declaração de que não houve dia semelhante a este, nem antes nem depois dele (14) reafirma a singularidade deste evento. Também destaca o fato de que Deus usa milagres com grande reserva. Ele evita que os homens se tornem dependentes deles. Deus insiste que devemos depender dele próprio, que realiza os milagres.

  • Os cinco reis são punidos (10:16-27). Com grande pompa e glória esses comandan-tes vingativos e orgulhosos haviam lançado seu ataque contra o povo de Deus. Antes do fim do dia, fugiram e se esconderam numa cova (16), porque não tinham poder para enfrentar os juízos divinos. Precavido, Josué tampou a entrada da cova e continuou a perseguição (18). O clamor desta batalha era: não vos detenhais; segui os vossos inimigos (19). Israel deveria ferir os que restaram. Acossando deste modo o inimigo em fuga, Israel retardaria sua retirada. Como resultado da vantagem militar obtida por meio dessa tática, houve uma grande ferida (20). Os poucos que escapassem não teri-am condições de reunir qualquer grande grupo. Eles estavam abatidos a tal ponto que não havia ninguém que movesse a sua língua contra os filhos de Israel (21). Os atos de Deus encheram o coração dos homens de temor e maravilha.
  • A grandeza de Josué como líder de homens é exemplificada no fato de ele fazer o seguinte pedido aos seus capitães: Chegai e ponde os vossos pés sobre os pescoços destes reis (24). Ele não assumiu a prerrogativa de um conquistador arrogante, mas reafirmava aos seus homens que assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos (25). Ele apenas dizia: Não temais, nem vos espanteis; esforçai-vos e animai-vos.

    Desse modo, seus inimigos não podiam impedir o povo de Deus de herdar a terra da promessa. Sua resistência somente apressaria sua própria extinção. A. P. Stanley chama a atenção para o fato de que há um acordo constante entre o registro histórico desses acontecimentos e a geografia natural da terra. 43Tal harmonia detalhada enfatiza a precisão desta história. Vários registros das Escrituras fazem menção a covas e cavernas nesta área em geral (cf. Gn 19:30; Jz 20:47-1 Sm 22.1; 24.3; I Reis 18:4).

  • As principais cidades da coalizão são destruídas (10:28-39). As principais cidades fortes de Sefelá — no sopé das montanhas a oeste — foram derrotadas. Josué tomou Maquedá (28) e seguiu para Libna (29) e a feriu a fio de espada (30). A seguir, Laquis caiu na mão de Israel (32). Foi aqui que Horão, rei de Gezer, foi derrotado (33). Josué passou de Laquis a Eglom (34) e, depois, para Hebrom (36,37), seguindo para Debir (38). (Veja o mapa) Joseph Parker faz a aplicação:
  • Assim, nós também devemos prosseguir — de um mal ao outro, até que a última coisa ruim seja eliminada. De um hábito ao outro, até que todo o caráter seja purificado. Prosseguir até que toda a vida seja limpa "

    A condição espiritual daquelas pessoas que viviam na terra ajuda a explicar a razão de sua destruição. Israel fora informado que "em todas estas coisas se contaminaram as gentes que eu lanço fora de diante da vossa face. Pelo que a terra está contaminada; e eu visitarei sobre ela a sua iniqüidade, e a terra vomitará os seus moradores" (Lv 18:24-25; cf. vv. 1-23; Dt 9:5-18.9). Este método de lidar com os inimigos era um meio pelo qual todas as demais nações deveriam facilmente convencer-se de que o Deus de Israel era verdadeiramente o Senhor de toda a Terra. Também era um método que deixaria bas-tante claro em todo Israel que Deus não tolera o pecado. Séculos depois, o apóstolo Paulo fez uma afirmação que poderia servir para ilustrar a posição de Israel. Ele diz: "Conside-ra, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira, também tu serás cortado" (Rm 11:22).

    3. Resumo da Campanha no Sul (10:40-43)

    Este resumo nos dá uma varredura histórica dos principais centros de toda a terra que foram tomados. A afirmação de que Josué nada deixou de resto; mas tudo o que tinha fôlego destruiu (40) deve ser compreendida em seu contexto. O versículo 40 indica claramente as áreas específicas que foram afetadas desse modo. Ao que parece, as outras áreas não foram completamente destruídas. Este fato é apoiado por afirmações como a referência aos anaquins que permaneceram em Gaza (cf. Js 11:22-13.2,3). Os jebuseus também continuaram a habitar em Jerusalém (cf. Js 15:63). Além disso, podemos ver a expressão "tendo os que ficaram deles se retirado às cidades fortes" (Js 10:20). Estes desta-ques paralelos complementam a declaração de Js 10:40-42. Eles explicam porque Josué advertira o povo contra a presença dos remanescentes (23.12). John Bright refere-se ao autor de Josué como "um intérprete que atesta a marcha constante e o poder de Deus".45

    Analisada apenas superficialmente, esta exterminação em massa dos cananeus pa-rece cruel. Alguns questionamentos morais e religiosos são levantados. É feita com niti-dez a afirmação de que Josué realizou este massacre como ordenara o Senhor, Deus de Israel (40). Existem alguns princípios básicos que precisam ser mantidos em mente quando buscamos compreender esses atos de Deus.

    A proclamação feita contra os cananeus foi um ato de julgamento divino. A descri-ção que o Senhor faz deste lugar é que "a terra está contaminada... e a terra vomitará os seus moradores" (Lv 18:25; cf Js 6:24). "Por estas abominações o Senhor, teu Deus, as lança fora de diante de ti" (Dt 18:12). "Pela impiedade destas nações, o Senhor, teu Deus, as lança fora, de diante de ti; e para confirmar a palavra que o Senhor, teu Deus, jurou a teus pais, Abraão, Isaque e Jacó" (Dt 9:5). As práticas malignas dos cananeus, vis por demais para serem descritas, tornaram-se uma parte intrínseca de sua vida religiosa e social. Os ocupantes dessa terra a si mesmos se tornaram abomináveis à vista do Criador.

    A misericórdia foi estendida por longo tempo. Esses povos conheciam o destino de Sodoma e Gomorra, mas continuaram a praticar o mesmo tipo de vida. Eles sabiam dos reis de Ogue e Seom, mas não se arrependeram. Eles sabiam que o julgamento estava prestes a cair sobre eles (cf. 9.24), mas apenas Raabe e os gibeonitas buscaram miseri-córdia; os outros tentaram impedir o trabalhar de Deus (cf. Js 9:1-2 e Js 10:1).

    O extermínio desses povos foi, na verdade, uma manifestação do amor de Deus. Primeiramente, porque as nações que restaram receberam uma clara lição de que o Deus de Israel era o Senhor de toda a Terra; segundo, porque seu próprio povo foi assim prote-gido da contaminação daquelas nações impuras; terceiro, como resultado do estabeleci-mento da preservação da nova nação, todo o mundo foi beneficiado, uma vez que, por meio de Israel, o Redentor veio à humanidade.


    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    *

    10.1-43

    A hostilidade antecipada em 9.1,2 começa a emergir. No cap.10, as nações hostis do sul foram derrotadas por uma notável intervenção divina. O estratagema dos cinco reis (v. 4) e sua destruição (v. 26,40-42) é como a descrição de Sl 2 (9.1,2, nota), e demonstra o grande poder de Deus em cumprir as suas promessas. Esse é o tipo de batalha descrita em Dt 20, que realmente não foi combatida por Israel, mas por Deus (v. 14 e Dt 20:4).

    * 10:1

    Adoni-Zedeque. Esse nome significa "meu Senhor é justo". Conforme o nome de Melquisedeque, o qual era rei de Salém (ou Jerusalém) (Gn 14:18, nota).

    Jerusalém. Essa é a primeira vez em que essa forma do nome dessa cidade ocorre na Bíblia; em Gn 14:18 ela aparece com o nome de "Salém".

    destruído totalmente. Ver notas em 6.17,18.

    paz. Ver 9.15.

    * 10:2

    temeu. Ver nota em 2.9.

    era cidade grande como uma das cidades reais. Gibeom não tinha rei (9.11), mas era tão importante como as cidades-estado dos cananeus que tinham reis.

    * 10:3

    Horão... Debir. Esses eram os reis das cinco cidades cananéias do sul.

    * 10:5

    amorreus. Ver nota em 2.10.

    * 10:6

    livra-nos, e ajuda-nos. O relacionamento de tratado entre Gibeom e Israel (9,15) permitiu que Gibeom apelasse para Israel, buscando ajuda, sendo este o mais forte de seus parceiros com quem tenham algum tratado. Esse aspecto de um pacto humano ilustra a aliança entre Deus e Israel.

    * 10:8

    Não os temas... os entreguei. As ações específicas neste capítulo aconteceram por causa das promessas de Deus, introduzidas no cap.1. Ver 1.2,3,5-9; 8.1 e notas.

    * 10:9

    toda a noite. Gilgal ficava no fundo do vale do Jordão e Gibeom estava no alto de uma montanha, a 32 km para o oeste.

    * 10.10

    os conturbou. Essa mesma expressão é, com freqüência, usada nas descrições de batalhas onde o Senhor é o Guerreiro divino (2.9, nota; Êx 14:24; 23:27; Jz 4:15; 1Sm 7:10; 2Sm 22:15; conforme Jr 51:34).

    * 10:11

    Mais foram os que morreram pela chuva de pedra. Isso enfatiza que a vitória foi uma dádiva dada por Deus a Israel. Experiências como essas iluminam o uso de fenômenos meteorológicos nas descrições poéticas do juízo divino (Sl 18:7-16; Is 30:30).

    * 10:12

    no dia. Esse relato pode ser um retrospecto; a ordem cronológica dos eventos é difícil de discernir.

    Sol... lua. Essas palavras retóricas dirigem-se ao sol e à lua, mas, na realidade são uma oração dirigida ao Senhor.

    * 10:13

    o sol se deteve. Essas palavras descrevem o que aconteceu na linguagem diária, que não explica a natureza do milagre.

    no Livro dos Justos. Uma obra literária agora perdida, talvez uma celebração das vidas dos heróis israelitas (2Sm 1:18). A citação extraída do Livro dos Justos pode estender-se até o fim do v. 15. Os escritores bíblicos com freqüência usaram fontes escritas (Lc 1:1-4).

    * 10:14

    o SENHOR pelejava por Israel. Ver Dt 20, especialmente o v. 4; conforme Êx 14:14.

    * 10.16-27

    A narrativa volta aos eventos do v. 10 para terminar a história dos cinco reis, introduzidos no v. 5.

    * 10:19

    o SENHOR... vo-lo entregou. A ação de Deus, em termos de sua promessa, continua dominando a narrativa. Ver os vs. 8, 10 e 14.

    * 10:21

    não havendo ninguém que movesse a língua. Ninguém dizia uma só palavra, e muito menos movia uma arma. Nada podia levantar-se contra o exército de Deus.

    * 10:24

    pé sobre o pescoço. Temos aqui um ritual vívido que simbolizava a vitória. Os inimigos derrotados com frequência são declarados "sob os pés" do vitorioso (1Rs 5:3; Sl 110:1; 1Co 15:25), e os escabelos reais do Egito retratavam os pés de Faraó sobre os pescoços de seus inimigos.

    * 10:26

    os pendurou em cinco madeiros. Ver nota em 8.29.

    * 10:27

    até ao dia de hoje. Ver nota em 4.9.

    * 10.28-39

    Estes versículos apresentam uma narrativa sumária das vitórias sobre cidades no sul da terra de Canaã. O relato enfatiza a completa destruição das cidades, em consonância com o julgamento divino (vs. 28-39; 6.17,18 e notas). Outra ênfase é a unidade de Israel (1.12-15), sob a liderança de Josué (1.1-9).



    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    10.5-8 Esta coalizão de reis inimigos do sul em realidade ajudou ao Josué e a seu exército. Já que os inimigos estavam unidos e atacando ao Gabaón, Josué não tinha que gastar o tempo e os recursos requeridos para levar a cabo campanhas individuais contra cada cidade fortificada representada naquela coalizão. Josué enfrentou a esta coalizão de exércitos com confiança e a derrotou em uma só batalha porque confiava em que Deus daria a vitória ao Israel.

    10.6, 7 A resposta do Josué põe de manifesto sua integridade. depois de ter sido enganado pelos gabaonitas, Josué e os líderes poderiam ter sido lentos em seu intento de resgatá-los. Em seu lugar, responderam imediatamente a seu pedido de ajuda. Quão desejoso estaria você de ajudar a alguém que o tivesse enganado, mesmo que já o tivesse perdoado? Deveríamos tomar nossa palavra com a mesma seriedade que Josué.

    10.12-14 Como se deteve o sol? É obvio, em relação com a terra, o sol sempre está em um só lugar, é a terra a que excursão ao redor do sol. Mas a terminologia usada no Josué não deve nos fazer duvidar do milagre. depois de tudo, não nos confunde quando alguém nos diz que o sol sai ou fica. O importante é que o dia foi prolongado, não que Deus tenha usado um método determinado para fazê-lo. deram-se duas explicações da maneira em que ocorreu este evento: (1) Uma diminuição de velocidade da rotação normal da terra deu ao Josué mais tempo, conforme parece indicar a linguagem hebréia original. (2) Uma refração pouco comum dos raios do sol deu horas adicionais de luz. Seja qual tenha sido o método que escolheu Deus, a Bíblia diz claramente que o dia se prolongou graças a um milagre, e que a intervenção de Deus trocou a sorte da batalha a favor de seu povo.

    10:13 O livro do Jaser (também mencionados em 2Sm 1:18) possivelmente tenha sido uma coleção de sucessos históricos musicalizados. Muitas partes da Bíblia contêm entrevistas de livros anteriores, canções, poemas ou outros materiais orais e escritos. devido a que Deus dirigiu ao escritor deste libero a escolher este material, sua mensagem chega com autoridade divina.

    10:24 O pôr o pé sobre o pescoço do cativo era um costume militar comum no antigo Próximo Oriente. Simbolizava o domínio do vitorioso sobre seus cativos. Estes reis soberbos haviam fanfarroneado a respeito de seu poder. Agora todo o Israel podia ver que Deus era superior a qualquer exército terrestre.

    10:25 Com a ajuda de Deus, Israel ganhou a batalha contra cinco exércitos amorreos. Tal triunfo era parte da rotina diária de Deus ao trabalhar com seu povo para ganhar a vitória. Josué disse a seus homens que nunca tivessem medo, porque Deus lhes daria vitórias similares sobre todos seus inimigos. Deus nos protegeu muitas vezes e ganhou vitórias para nós. O mesmo Deus que lhe deu poder ao Josué e que nos guiou no passado nos ajudará com nossas necessidades pressente e futuras. nos lembrar de sua ajuda no passado nos dará esperança para as lutas que nos esperam.

    10:32 Note que em cada vitória israelita, o texto lhe dá o mérito a Deus. Todas as vitórias israelitas vinham do Senhor. Quando temos êxito somos tentados a nos apropriar do mérito e a glória, como se o tivéssemos obtido por nossa própria conta, em nossas próprias forças. Em realidade, Deus nos dá as vitórias, e só O nos libera de nossos inimigos. Deveríamos lhe dar o mérito ao e lhe elogiar por sua bondade.

    10.40-43 Deus tinha mandado ao Josué que eliminasse o pecado da terra para que o povo de Deus pudesse ocupá-la. Josué levou a este cabo trabalho à perfeição, guiando ao exército unido para debilitar aos habitantes. Quando Deus nos ordena eliminar o pecado de nossas vidas, não devemos nos deter para discutir, considerar opções, negociar um acerto, nem racionalizar. Mas bem, como Josué, nossa resposta deve ser pronta e completa. Devemos ser firmes em evitar relações e atividades que nos podem conduzir ao pecado.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    B. CONQUISTA DA COLIGAÇÃO DO SUL (10: 1-43)

    Por causa da deserção de Gibeão a Israel foi atacada por uma coalizão sul dos reis. Israel respondeu ao perigo de Gibeão e encaminhado os atacantes.

    1. Gibeon atacado pela Coligação do Sul (10: 1-5)

    1 Ora, aconteceu que, quando Adonizedek rei de Jerusalém, ouviu que Josué tomara a Ai, e havia destruíram totalmente (como tinha feito a Jericó e seu rei, de modo que ele tinha feito para Ai e seu rei), e que os moradores de Gibeão tinham feito paz com Israel, e estavam entre eles, dois que tiveram grande temor, pois Gibeão era uma cidade grande, como uma das cidades reais, e era ainda maior do que Ai, e todos os seus homens eram valorosos. 3 Portanto Adonizedek rei de Jerusalém, enviou mensageiros a Hoão rei de Hebron, e até Piram rei de Jarmute, a Jafia, rei de Laquis, ea Debir, rei de Eglom, dizendo: 4 Subi a mim, e me ajudar, e deixar-nos ferir Gibeon ; porquanto fez paz com Josué e com os filhos de Israel. 5 Portanto, os cinco reis dos amorreus, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom, reuniu-se juntos, e subiu, eles e todos os seus exércitos, e sitiaram a Gibeão e pelejaram contra ela.

    Deserção de Gibeão a Israel criou duas reações entre os reis do sul do Canaã. Em primeiro lugar, houve um aumento decidido de medo. Gibeon, com suas construções defensivas e homens poderosos, já não oferece protecção contra Israel. Em segundo lugar, houve uma ação determinada. O rei de Jerusalém, Adoni-Zedeque, formaram uma coalizão contra os gibeonitas para puni-los por sua traição.

    2. Israel Allied com Gibeon (10: 6-27)

    6 E os homens de Gibeão enviado a Josué, ao arraial em Gilgal, dizendo: Não retires as tuas mãos de teus servos; vir apressadamente a nós, e livra-nos, e ajuda-nos para todos os reis dos amorreus, que habitam na região montanhosa, se ajuntaram contra Nu 7:1 Josué subiu de Gilgal, ele e toda a gente de guerra .com ele, e todos os homens valorosos 8 E o Senhor disse a Josué: Não os temas, porque eu os entreguei em tuas mãos; não haverá deles um só homem ali diante de ti. 9 , portanto, Josué veio sobre eles de repente; para . Ele subiu de Gilgal a noite toda 10 E o Senhor desbaratou diante de Israel, e ele os feriu com grande matança em Gibeão, e os perseguiu pelo caminho que sobe a Bete-Horom, ferindo-os até Azeca e Maqueda. 11 E aconteceu que, como eles fugiram de diante de Israel, enquanto eles estavam na descida de Bete-Horom, o Senhor lançou , grandes pedras do céu sobre eles até Azeca, e eles morreram; e foram mais os que morreram das pedras da saraiva do que os que os filhos de Israel mataram à espada.

    12 Então Josué falou ao Senhor, no dia em que o Senhor entregou os amorreus nas mãos dos filhos de Israel; e ele disse aos olhos de Israel,

    Sol, detém-te em Gibeom;

    E tu, lua, sobre o vale de Aijalom.

    13 E o sol se deteve, ea lua parou,

    Até que o povo se vingou de seus inimigos.

    Isso não está escrito no livro de Jasar? E o sol se hospedaram no meio do céu, e se apressaram para não ir, quase um dia inteiro. 14 E não houve dia semelhante a esse, nem antes nem depois dele, o que o Senhor deu ouvidos à voz de um homem; porque o Senhor lutou por Israel .

    15 Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou ao arraial em Gilgal.

    16 E estes cinco reis, fugiram e se esconderam na caverna que há em Maqueda. 17 E foi dito a Josué, dizendo: Os cinco reis são encontrados, escondidos na caverna em Maqueda. 18 E disse Josué, rolo grandes pedras até a foz do da caverna, e definidos os homens por ele para mantê-los: 19 , mas não ficar vós; persegui os vossos inimigos, e fere o derradeiro deles; não os deixeis entrar nas suas cidades, porque o Senhor teu Deus tem entregado na sua mão. 20 E sucedeu que, quando Josué e os filhos de Israel tinham acabado de matá-los com uma grande matança, até que estivessem consumida, eo resto que se manteve deles tinha entrado nas cidades fortificadas, 21 que todas as pessoas voltaram para o acampamento de Josué em Maqueda em paz: none movesse a sua língua contra qualquer dos filhos de Israel.

    22 Então, disse Josué: Abri a boca da caverna, e trazer aqueles cinco reis para me para fora da caverna. 23 E assim fizeram, e trouxe os cinco reis-lhe para fora da caverna, o rei de Jerusalém, o rei de Hebrom, o rei de Jarmute, o rei de Laquis, o rei de Eglom. 24 E aconteceu que, quando eles trouxeram aqueles reis a Josué, que Josué chamou todos os homens de Israel, e disse aos chefes dos homens de guerra que foram com ele: Chegai, ponde os pés sobre os pescoços destes reis. E eles se chegaram e puseram os pés sobre os pescoços deles. 25 Então Josué lhes disse: Não temais, nem vos assusteis; ser forte e tem bom ânimo, porque assim fará o Senhor a todos os vossos inimigos, contra os quais haveis de pelejar. 26 Depois disto Josué os feriu, e os matou, e os pendurou em cinco árvores; e eles foram enforcados nos madeiros até à tarde. 27 E sucedeu que, no momento do pôr-do-sol, que Josué tinha ordenado, e tomaram-los para baixo das árvores, e lançá-los na caverna em que se tinha -se escondido, e puseram grandes pedras na boca da caverna, até o dia de hoje.

    Os gibeonitas não estavam preparados para a guerra contra os exércitos dos cinco reis do sul de Jerusalém, Hebron, Jarmute, Laquis e Eglom. Seu apelo aos Josué foi respondido por todos marcha noturna de Josué de Gilgal (v. Js 10:9 ). A distância era de cerca Dt 20:1)

    28 E Josué tomou a Maqueda, naquele dia, e feriu-a a fio de espada, e ao seu rei: destruindo-os totalmente e todos os que nela havia; A ninguém deixou; e ele fez ao rei de Maqueda como fizera ao rei de Jericó.

    29 Então Josué passou de Maqueda, e todo o Israel com ele, voltou Libna, e pelejou contra Libna, 30 e Jeová entregou também, e ao seu rei, na mão de Israel; e ele feriu-a a fio de espada, e todos os que nela havia; A ninguém deixou nele; e ele fez até o seu rei como fizera ao rei de Jericó.

    31 Então Josué De Libna, e todo o Israel com ele, passou a Laquis, e sitiou, e pelejou contra ela: 32 e Jeová deu a Laquis na mão de Israel; e ele tomou no segundo dia, e feriu-a a fio de espada, e todos os que nela estavam, conforme tudo o que fizera a Libna.

    33 Então Horam, rei de Gezer, subiu para ajudar a Laquis; e Josué feriu e seu povo, até não lhe deixar nem sequer 1.

    34 Então Josué passou de Laquis, e todo o Israel com ele, a Eglom; e sitiou, e pelejou contra ela; 35 e eles levaram-no mesmo dia, e feriu-a a fio de espada; e todas as almas que estavam aí ele destruiu totalmente no mesmo dia, de acordo com tudo o que ele fizera a Laquis.

    36 Então Josué subiu de Eglom, e todo o Israel com ele, até Hebrom; e pelejaram contra ela: 37 e eles tomaram, e feriu-a a fio de espada, e ao seu rei, e todas as suas cidades, e todos os que nela havia; A ninguém deixou, de acordo com tudo o que ele tinha feito para Eglom; mas destruiu totalmente, e todos os que nela havia.

    38 Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou a Debir, e pelejou contra ela: 39 e ele tomou-a, e ao seu rei, e todas as suas cidades; e os feriram ao fio da espada, e destruir totalmente a todos os que nela havia; A ninguém deixou: como fizera a Hebrom, assim fez a Debir e ao seu rei; como fizera a Libna e ao seu rei.

    40 Assim feriu Josué toda aquela terra, a região montanhosa, e do Sul, e da planície, e as encostas, e todos os seus reis: ninguém deixou, mas ele destruiu totalmente tudo o que respirava, como o Senhor, o Deus de Israel , ordenou. 41 E Josué os feriu desde Cades-Barnéia até Gaza, e todo o país de Goshen, até Gibeão. 42 E todos esses reis ea sua terra tomou Josué de uma só vez, porque o Senhor, o Deus de Israel, lutou por Israel. 43 Então Josué, e todo o Israel com ele, voltou ao arraial em Gilgal.

    Este relatório de listas de conquista do sul de Josué primeiro as cidades das colinas baixas do Shephelah. Essas cidades foram em locais estratégicos que guardam as abordagens para as terras altas do sul. Em cada caso, a cidade com seu povo foi colocado sobCherem .

    Josué virou a partir do sopé para as terras altas. Primeiro ele levou Hebron, cerca de 90 milhas ao sul de Jerusalém. O Cherem é igualmente aplicado para as cidades do planalto. A investigação arqueológica confirmou a derrubada de algumas das cidades do sul de violência e fogo.


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    10.1 Jerusalém. "Possessão de paz". A cidade é mencionada com este nome pela primeira vez. Em outras passagens ela é chamada "Salém" (Gn 14:18) He 7:2); "a cidade de Deus" (Sl 46:4), e "santa cidade" (Ne 11:1). Veja a Nova Jerusalém (Ap 21:22). Davi tomou a cidade dos jebuseus e a fez capital do Israel unido (2Sm 5:6-10). Na divisão da nação, continuou a ser capital de Judá (desde 931 a.C. até ser destruída por Nabucodonosor em 586 a.C.). Tornou a ser a capital de Israel depois do Exílio, cerca de 535 a.C. Foi totalmente destruída pelos romanos em 70 d.C. Alguns têm contado em 28 as vezes em que Jerusalém foi sitiada, desde os dias de Josué até hoje. É uma ironia da história que a "cidade de paz" tenha tido tão pouca paz na sua longa existência. Não devemos esquecer que a desolação de Jerusalém está relacionada, no AT, com o seu afastamento de Deus e, no NT, com sua rejeição de Jesus Cristo (conforme Lc 19:41-42) se encontram debaixo de uma mesquita, na moderna Hebrom. É a cidade mais alta da Palestina, com mais Dt 1:0 metros acima do nível do mar.

    10.38 Debir ("oráculo"). Antes, era chamada "Quiriate-Sefer" (cidade dos escribas) e "Quiriate-Sana" (conforme 15.13, 49), Sua localização não é, ainda, identificada com certeza. 10.41 Cades-Barnéia. Foi aqui, na fronteira da Palestina, que o povo de Israel duvidou do poder de Deus para dar-lhe a terra, sendo por isso condenado a vaguear no deserto por quarenta anos (Nu 14:32-4). Miriã morreu ali também (Nu 20:1). Continuou sendo fronteira ao sul da Palestina, durante o período do AT (conforme Ez 47:19; 48:28). Gaza ("lugar fortificado") era uma das cinco cidades principais dos filisteus. Esta velha cidade (conforme Gn 10:19; At 8:26) ainda existe, fazendo divisa entre o moderno Israel e o Egito. Era a última cidade no sudoeste da Palestina antes de se entrar no Egito. Note-se que Josué não a conquistou (11.22). Gósen era uma cidade pequena das montanhas de Judá, distinta da terra habitada pelos israelitas no deita do Egito (conforme Gn 47:4, 11).


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    d)    A aliança do sul contra-ataca (10:1-7)

    Jerusalém havia muito tempo já era a cidade mais importante da região, embora a quantidade de cidades-Estado houvesse aumentado desde o período de Amarna (Y. Aharoni, Landofthe Bible, 1966, p. 195). Agora estava entrando em declínio; saqueada e abandonada por Judá (Jz 1:0. v. 24. que o tinham acompanhado', i.e., o seu séqüito. v. 27. que lá estão até hoje: mas a memória se perdeu, e a caverna de pedra calcária hoje é uma de muitas da região.

    g)    Os sucessos de Israel no Sul (10.28
    39)
    Embora comentaristas tenham tachado esse relato de artificial, é difícil imaginar outra forma de um historiador ter resumido o resultado final da campanha. Ao sul de Gezer, não há outro traço de influência cananéia na história; mesmo assim, os centros principais do antigo regime são corretamente identificados aqui. E possível que os sucessos de Calebe tenham sido incluídos aqui com vistas a esse resumo (conforme 14.13 15:13-17); mas
    10.3 menciona um rei em Hebrom, cuja associação histórica com os enaquins permanece obscura, v. 38. voltou: a sudoeste de Hebrom. Debir não estava no caminho acima de Eglom, mas exigia uma aproximação a partir da planície e das colinas do sul.

    h)    Resumo da campanha (10:40-43) Isso conclui a “fase Gilgal” da história. Das
    cidades-Estado cananéias do sul, com exceção de Gezer, todas desapareceram, e os israelitas puderam percorrer as colinas. Estabelecer-se era uma questão diferente, mas até aí o Senhor os tinha ajudado, v. 40. as vertentes'. também “encostas” das montanhas; geralmente a parte superior das escarpas (conforme 12.3; “encostas do Pisga”); aqui, a região pouco habitada a leste das colinas, v. 41. Gósen (cf.

    15,51) “tem desconcertado todos os comentaristas” (D. Baly, Geog. Companion, 1963, p. 68). A descrição vai do Sul para o Norte.


    Moody

    Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
    Moody - Comentários de Josué Capítulo 9 do versículo 1 até o 43

    D. A Campanha do Sul. 9:1 - 10:43.

    Depois de voltar ao quartel-general dos israelitas em Gilgal no Vale do Jordão, Josué logo foi convocado para lutar contra as cidades-estados dos amorreus que controlavam o sul de Canaã. Embora os reis de Js 9:1,Js 9:2 possam unanimemente terem planejado se unir, nunca chegaram a realizar o seu propósito de se juntarem para enfrentarem os israelitas invasores. A deserção dos gibeonitas pode explicar o colapso de um esforço unido, de modo que só cinco cidades no sul e uma grande confederação no norte lutaram contra Josué.


    Moody - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43

    Josué 10


    2) Destruição da Coligação dos Amorreus. Js 10:1-43.

    O rei de Jerusalém, o mais próximo da tetrápolis gibeonita, assumiu a liderança na convocação fie aliados para punir os heveus pela sua traição e evitar que os israelitas tomassem suas cidades.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 10 do versículo 1 até o 43
    Js 10:1

    2. CONQUISTA DOS POVOS DO SUL (Js 10:1-6). A notícia do tratado entre Israel e os gibeonitas era um sinal de guerra. Cinco dos reis amorreus resolveram então não só punir os seus antigos aliados, que os atraiçoaram, mas também colocar Josué em condições de ver frustrados os seus planos. Chefiou a conjura Adoni-Zedeque, rei de Jerusalém, cidade já desde há muito com grande influência (cfr. Melquisedeque, em Gn 14:18), em que participaram os reis de Hebrom, Jarmute, Laquis e Eglom. As forças em conjunto atacaram Gibeom, cujos habitantes pediram socorro.

    >Js 10:8

    Animado com as palavras do Senhor (8; cfr. Js 1:5), Josué iniciou uma marcha forçada de Gilgal durante toda a noite, para cair precipitadamente sobre os inimigos concentrados em Gibeom. O Senhor os conturbou (10), isto é, desorientou, lançando entre eles o pânico. Depois foi a perseguição cerrada na subida e descida de Bete-Horom, até que os inimigos se viram destroçados para as bandas de Aseca e Maquedá, depois de cair sobre eles uma chuva de pedra, a finalizar a divina intervenção.

    >Js 10:12

    Segue-se uma citação do livro do Reto (em heb. Jaser), uma possível coleção de cânticos em louvor dos heróis de Israel. Assim é lembrada a oração de Josué: "Sol, detém-te em Gibeom, e tu, lua, no vale de Aijalom" (12). A resposta não se fez esperar, pois o sol se deteve, e a lua parou, até que o povo se vingou de seus inimigos (13). Surgem duas questões: onde se inicia e finaliza a citação? E como explicar o episódio do sol? A citação parece começar no vers. 12, e, uma vez que Josué não voltou a Gilgal senão após a derrota completa do inimigo, sendo o regresso narrado no vers. 43, devemos deduzir que o vers. 13 faz parte da citação do livro do Reto.

    Deter-se-ia o sol realmente? Há quem afirme que o episódio não passa duma simples narração poética, que em sentido figurado descreve a intervenção de Deus a favor de Israel, como um fato histórico. Mas não há motivo para se rejeitar uma interpretação mais literal, embora a ciência nem sempre lhe dê o seu apoio, talvez por desconhecer o verdadeiro significado do episódio. É fora de dúvida que a oração de Josué pedia a prolongação do dia. Mas não será possível ter-lhe sido muito mais útil a continuação das trevas, para que durante a noite se efetuasse o ataque de surpresa planeado, uma vez que de noite se preparou para ele (9)? Também é certo que o pedido se fez de manhãzinha, a julgar pela posição da lua no vale de Aijalom (a ocidente) e do sol em Gibeom (a oriente). A resposta àquele pedido apareceu na chuva de pedra, que ajudou a prolongar as trevas.

    Um exame mais atento do significado das palavras hebraicas vem confirmar esta interpretação. A expressão "detém-te" significa à letra "silencia-te", mas por vezes tem o sentido de "deixa" ou "acaba" e ainda "pára" (cfr. Lm 2:18; 2Rs 4:6). Quanto à frase "o sol não se apressou a pôr-se", o sentido mais natural da palavra traduzida "pôr" é "ir" ou "vir". Só uma vez em Gn 28:11 tem o significado de "pôr". Portanto, poderíamos talvez aceitar melhor esta versão: "O sol não teve pressa em vir, quase um dia inteiro". E assim nas trevas da tempestade a derrota do inimigo seria completa. Querendo interpretar literalmente o texto, seria preciso admitir um milagre espetaculoso. Alguns autores associam o fenômeno deste capítulo e outras partes da conquista à queda dum meteorito ou estrela cadente, teoria que alcançou larga popularidade, mas não admitida pelos cientistas. Muito se tem dito e escrito acerca do caso, nada impedindo, todavia, que se admita uma intervenção miraculosa de Deus para beneficiar e proteger o Seu povo.

    >Js 10:16

    Os cinco reis inimigos procuraram refúgio numa caverna em Maquedá (16), não havendo tempo, os perseguidores passaram, depois os tiraram e chacinaram-nos. Como sinal de submissão, ordenou Josué que os capitães lhes calcassem o pescoço e, em seguida, os pendurassem nas árvores até ao pôr do sol e, no dia seguinte, os sepultassem na própria caverna, onde se esconderam.

    Esta vitória em Bete-Horom marcou o início duma campanha que duraria algum tempo e que levaria todo o sul da Palestina à posse dos israelitas. O capítulo termina com um resumo da conquista do sul desde Gibeom e Gaza até Cades-Barnéia e Gósen. Este pormenor é uma marca da autenticidade da narração, confirmada pelas escavações arqueológicas que garantem nessa altura terem as cidades mencionadas sofrido uma destruição completa. Laquis, por exemplo, foi identificada com TelI-el-Duweir (Albright e Garstang) e Eglom com Tell-el-Hesy, onde se encontram ainda vestígios de fogo e violenta destruição.


    Dicionário

    Eglom

    1. Eglom era rei dos moabitas, que, com o auxilio dos amonitas e dos amalequitas (Jz 3:12 e seg.), tomou Jericó, oprimindo o povo de israel pelo espaço de dezoito anos, e obrigando-o a pagar tributo. Foi assassinado por um israelita, chamado Eúde, que tinha obtido por meio de um presente ser chamado à sua presença. (*veja Eúde.) 2. Uma das cidades dos amorreus, que em poder do seu rei Debir, e na confederação de quatro outras cidades, fez guerra a Gibeom. Foi destruída por Josué (Js 10:3-35 – e 12,12) – e coube na divisão das terras à tribo de Judá (Js 15:39). Hoje chama-se Ailã e fica 22 km ao nordeste de Gaza, e distante 16 km de Beit Jibrim, ao sul da grande planície marítima. (*veja Josué.).

    Rei de Moabe durante o tempo dos Juízes. Esse período da história de Israel foi freqüentemente marcado pela anarquia generalizada (veja Juízes). Os israelitas, quando adoravam os deuses dos cananeus e das nações vizinhas, recebiam juízo de Deus sobre eles, a fim de que fossem subjugados pelos povos cujos deuses adoravam. Porém, ao arrependerse, o Senhor levantava um líder que os libertava e tornava-se um juiz na terra. Depois de um período de relativa paz, no tempo de Otniel, os israelitas “tornaram... a fazer o que era mau aos olhos do Senhor” (Jz 3:12), e, assim, Deus permitiu que Eglom invadisse Israel. Ele se aliou com os amalequitas e amonitas e dominou Israel por 18 anos, ao apossar-se de Jericó e da região ao seu redor (Jz 3:12-14). Finalmente a opressão fez com que o povo de Israel clamasse e o Senhor novamente levantou um líder, chamado Eúde. Ele matou Eglom e tornou-se juiz em Israel (vv. 16-30). (Veja também Eúde.)

    No livro de Juízes, a opressão por parte das nações estrangeiras é vista como castigo de Deus por Israel ter adorado outros deuses e se envolvido com a idolatria, o que era expressamente proibido na Lei de Moisés. O juízo divino, entretanto, levava os israelitas ao arrependimento; a maravilhosa graça e o perdão de Deus brilham através desse livro, todas as vezes que o Senhor levanta um novo líder e juiz para ajudá-los. P.D.G.


    Eglom [Círculo] - Rei de Moabe, que tomou a cidade de Jericó e dominou os israelitas durante 18 anos (Jz 3:12-30).

    Israel

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
    Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
    Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

    Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

    Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


    Israel [O Que Luta com Deus] -

    1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

    2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

    3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
    v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

    4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

    Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

    Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

    Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


    Josué

    Josué [Javé É Salvação] -

    1) Auxiliar e, depois, sucessor de Moisés (Ex 17:8-13); (Dt 31:1-8). Josué comandou a travessia do rio Jordão (Jos
    3) e tomou Jericó (Js 6). Conquistou a terra de Canaã e a dividiu entre as tribos de Israel (Jos 8—21). Após abençoar o povo e renovar a ALIANÇA com Deus, Josué morreu com a idade de 110 anos (Js 24). V. JOSUÉ,

    Deus é a salvação

    1. Veja Josué, Filho de Num.


    2. Josué, filho de Jeozadaque. Era o sumo sacerdote em Judá depois do exílio na Babilônia; junto com Zorobabel, foi o responsável pelo restabelecimento do Templo e do culto, de 538 a 516 a.C. (Ag 1:14; Ag 2:4; Zc 3:6-8,9; 6:11). Seu nome é dado como Jesua em Esdras 3:2 e Neemias 12:1-8.


    3. Cidadão de Bete-Semes, cidade que tomou conta da Arca da Aliança depois que foi tomada pelos filisteus e posteriormente devolvida, nos dias de Samuel (1Sm 6:14-18).


    4. Prefeito da cidade de Jerusalém. Oficial da corte no tempo das reformas do rei Josias, no final do século VII a.C. (2Rs 23:8). E.M.


    -

    Laquis

    Fortaleza dos amorreus, que foitomada por Josué, e que coube nas partilhas a Judá (Js 10 – 12.11 – 15,39) – foi fortificada pelo rei Roboão, e mais tarde ali se refugiou Amazias (2 Rs 14.19 – 2 Cr 11.9 – 25.27). Foi cercada por Senaqueribe, achando-se o fato representado nas placas de Ninive, que foram encontradas em Kouzunjik, e existem hoje no Museu Britânico (2 Rs 18.17 – 19.8 – 2 Cr 32.9 – Jr 34:7Mq 1:13). os judeus tornaram a ocupá-la, quando voltaram do cativeiro (Ne 11:30). o lugar está identificado com o moderno Tell el-Hesy.

    Laquis Cidade cananéia conquistada por Josué (Js 10:3-35), localizada na fronteira de Judá, 40 km a sudoeste de Jerusalém e 24 km a oeste de Hebrom.

    Pelejar

    verbo intransitivo Batalhar; combater; lutar.
    Figurado Lutar por uma ideia, por um princípio, por uma doutrina, verbalmente ou por escrito.
    Entrar em desacordo com alguém; oferecer-lhe oposição.
    [Brasil] Insistir, teimar.
    [Popular] Trabalhar afanosamente.

    batalhar; combater

    Sitiar

    verbo transitivo direto Fazer o cerco de; rodear uma tropa antes de a atacar; rodear, cercar: primeiro será preciso situar o inimigo.
    Figurado Assediar alguém para obter dessa pessoa alguma coisa: sitiava os clientes com a intenção de os pressionar.
    Figurado Usar da força para obrigar alguém a fazer alguma coisa: o polícia sitiou o lugar para que os bandidos saíssem.
    Etimologia (origem da palavra sitiar). A palavra sitiar tem sua origem desconhecida, ou seja, não é possível determinar com certeza a proveniência dessa palavra.

    Cercar; assediar

    Sitiar Cercar com TROPAS (Dt 20:12).

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Josué 10: 34 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    E Josué, e todo o Israel com ele, passou de Laquis a Eglom, e a cercaram- por- exércitos, e pelejaram contra ela.
    Josué 10: 34 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1405 a.C.
    H2583
    chânâh
    חָנָה
    declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
    (and pitched his tent)
    Verbo
    H3091
    Yᵉhôwshûwaʻ
    יְהֹושׁוּעַ
    Josué
    (Joshua)
    Substantivo
    H3478
    Yisrâʼêl
    יִשְׂרָאֵל
    Israel
    (Israel)
    Substantivo
    H3605
    kôl
    כֹּל
    cada / todo
    (every)
    Substantivo
    H3898
    lâcham
    לָחַם
    lutar, combater, guerrear
    (and fight)
    Verbo
    H3923
    Lâkîysh
    לָכִישׁ
    uma cidade ao sul de Jerusalém, junto à fronteira de Simeão, que pertenceu aos amorreus
    (of Lachish)
    Substantivo
    H5674
    ʻâbar
    עָבַר
    ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
    (and to pass)
    Verbo
    H5700
    ʻEglôwn
    עֶגְלֹון
    rei de Moabe que oprimiu os filhos de Israel por 18 anos antes de ser morto pelo juiz
    (of Eglon)
    Substantivo
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H5973
    ʻim
    עִם
    com
    (with her)
    Prepostos


    חָנָה


    (H2583)
    chânâh (khaw-naw')

    02583 חנה chanah

    uma raiz primitiva [veja 2603]; DITAT- 690; v

    1. declinar, inclinar, acampar, curvar-se, pôr cerco a
      1. (Qal)
        1. declinar
        2. acampar

    יְהֹושׁוּעַ


    (H3091)
    Yᵉhôwshûwaʻ (yeh-ho-shoo'-ah)

    03091 יהושוע Y ehowshuwa ̂ ̀ou יהושׂע Y ehowshu ̂ à

    procedente de 3068 e 3467, grego 2424 Ιησους e 919 βαριησους;

    Josué = “Javé é salvação” n pr m

    1. filho de Num, da tribo de Efraim, e sucessor de Moisés como o líder dos filhos de Israel; liderou a conquista de Canaã
    2. um habitante de Bete-Semes em cuja terra a arca de aliança foi parar depois que os filisteus a devolveram
    3. filho de Jeozadaque e sumo sacerdote depois da restauração
    4. governador de Jerusalém sob o rei Josias o qual colocou o seu nome em um portão da cidade de Jerusalém

    יִשְׂרָאֵל


    (H3478)
    Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

    03478 ישראל Yisra’el

    procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

    Israel = “Deus prevalece”

    1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
    2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
      1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
      2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
      3. o nome da nação depois do retorno do exílio

    כֹּל


    (H3605)
    kôl (kole)

    03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

    procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

    1. todo, a totalidade
      1. todo, a totalidade de
      2. qualquer, cada, tudo, todo
      3. totalidade, tudo

    לָחַם


    (H3898)
    lâcham (law-kham')

    03898 לחם lacham

    uma raiz primitiva; DITAT - 1104,1105; v

    1. lutar, combater, guerrear
      1. (Qal) lutar, combater
      2. (Nifal) entrar em batalha, fazer guerra
    2. (Qal) comer, usar como alimento

    לָכִישׁ


    (H3923)
    Lâkîysh (law-keesh')

    03923 לכיש Lachiysh

    procedente de uma raiz não utilizada de significado incerto; n pr loc Laquis = “invencível”

    1. uma cidade ao sul de Jerusalém, junto à fronteira de Simeão, que pertenceu aos amorreus até ser conquistada por Josué e alocada para Judá

    עָבַר


    (H5674)
    ʻâbar (aw-bar')

    05674 עבר ̀abar

    uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

    1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
      1. (Qal)
        1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
        2. ir além de
        3. cruzar, atravessar
          1. os que atravessam (particípio)
          2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
        4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
          1. o que passa por (particípio)
          2. ser passado, estar concluído
        5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
        6. morrer
          1. emigrar, deixar (o território de alguém)
          2. desaparecer
          3. perecer, cessar de existir
          4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
          5. ser alienado, passar para outras mãos
      2. (Nifal) ser atravessado
      3. (Piel) impregnar, fazer passar
      4. (Hifil)
        1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
        2. levar a atravessar
        3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
        4. levar a morrer, fazer levar embora
      5. (Hitpael) ultrapassar

    עֶגְלֹון


    (H5700)
    ʻEglôwn (eg-lawn')

    05700 עגלון Èglown

    procedente de 5695;

    Eglom = “semelhante a um bezerro” n pr m

    1. rei de Moabe que oprimiu os filhos de Israel por 18 anos antes de ser morto pelo juiz Eúde n pr loc
    2. uma cidade real em Canaã que se opôs à conquista; localizada nas terras baixas de Judá

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    עִם


    (H5973)
    ʻim (eem)

    05973 עם ̀im

    procedente de 6004; DITAT - 1640b; prep

    1. com
      1. com
      2. contra
      3. em direção a
      4. enquanto
      5. além de, exceto
      6. apesar de