Enciclopédia de Josué 24:30-30
Índice
- Perícope
- Referências Cruzadas
- Livros
- Locais
- Comentários Bíblicos
- Beacon
- Champlin
- Genebra
- Matthew Henry
- Wesley
- Wiersbe
- Russell Shedd
- NVI F. F. Bruce
- Moody
- Francis Davidson
- Dicionário
- Strongs
Perícope
js 24: 30
Versão | Versículo |
---|---|
ARA | Sepultaram-no na sua própria herança, em Timnate-Sera, que está na região montanhosa de Efraim, para o norte do monte Gaás. |
ARC | E sepultaram-no no termo da sua herdade, em Timnate-Sera, que está no monte de Efraim, para o norte do monte de Gaás. |
TB | Sepultaram-no no termo da sua herança, em Timnate-Sera, que está na região montanhosa de Efraim, da banda do norte do monte Gaás. |
HSB | וַיִּקְבְּר֤וּ אֹתוֹ֙ בִּגְב֣וּל נַחֲלָת֔וֹ בְּתִמְנַת־ סֶ֖רַח אֲשֶׁ֣ר בְּהַר־ אֶפְרָ֑יִם מִצְּפ֖וֹן לְהַר־ גָּֽעַשׁ׃ |
BKJ | E o sepultaram no limite da sua herança em Timnate-Sera, que está no monte Efraim, no lado norte do outeiro de Gaás. |
LTT | E sepultaram-no no limite da sua herança, em Timnate-Sera, que está no monte de Efraim, no norte do monte de Gaás. |
BJ2 | Sepultaram-no no território que recebeu por herança, em Tamnat-Sare, que está situado na montanha de Efraim, ao norte do monte Gaás. |
VULG | sepelieruntque eum in finibus possessionis suæ in Thamnathsare, quæ est sita in monte Ephraim, a septentrionali parte montis Gaas. |
As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 24:30
Referências Cruzadas
Josué 19:50 | Segundo o dito do Senhor, lhe deram a cidade que pediu, Timnate-Sera, na montanha de Efraim; e reedificou aquela cidade e habitou nela. |
Juízes 2:9 | E sepultaram-no no termo da sua herdade, em Timnate-Heres, no monte de Efraim, para o norte do monte Gaás. |
II Samuel 23:30 | Benaia, piratonita; Hidai, do ribeiro de Gaás; |
Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.
Livros
Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.
Locais
EFRAIM
Atualmente: ISRAELRegião da Tribo de Israel. João
![Mapa Bíblico de EFRAIM Mapa Bíblico de EFRAIM](/uploads/map/6244b04633ea76244b04633ea9.png)
Timnate
Timnate ou Timna era uma cidade filistéia em Canaã que é mencionada na Bíblia Hebraica . Ela foi identificada com Tel Batash (em hebraico: תל בטש), um tel localizado no Vale de Soreque, perto do moshav Tal Shahar, Israel.
A cidade de Timnath, Colorado, nos Estados Unidos é nomeada para a cidade.
![Mapa Bíblico de Timnate Mapa Bíblico de Timnate](/uploads/map/6245dd39dd6d36245dd39dd6d6.png)
Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.
Comentários Bíblicos
Beacon
A acústica de Siquém parecia ser favorável à reunião de grandes multidões. Ajuntou Josué todas as tribos de Israel (1). Ele lhes fez uma revisão da história nacional (2-13). Esta retrospectiva cobriu o período desde a chamada de Abraão até os dias do próprio Josué, que enfatizam os atos salvadores de Deus. A recitação dos milagres que acontece-ram foi planejada para inspirar fé no poder do Senhor. Pelo fato de Deus ter fielmente suprido todas as necessidades até aquele momento, Israel deveria estar seguro de que o Senhor estava disposto e era capaz de satisfazer todas as necessidades do futuro.
A graça de Deus é magnificada durante todo este resumo. Foi Ele quem tomou a Abraão, vosso pai, dalém do rio e o fiz andar por toda a terra de Canaã; tam-bém multipliquei a sua semente e dei-lhe Isaque (3). A expressão dalém do rio, também encontrada nos versículos
Dois fatos foram enfatizados nesta recitação dos eventos passados. Em primeiro lugar, estes feitos se tornaram realidade não com a tua espada, nem com o teu arco (12). Israel não tinha base para se gloriar da bravura de seus guerreiros (cf. Dt
Hugh J. Blair3 chama a atenção para a interpretação que Garstang faz da expressão enviei vespões diante de vós (12). Ele identifica os vespões com o símbolo sagrado dos faraós. Ele argumenta que Tutmose III saqueou Megido em 1479 a.C. e que a política de devastação teve prosseguimento por 60 anos. Imediatamente, após o período de espolia-ção os israelitas surgiram diante dos muros de Jericó.
Este argumento tem algum mérito, mas também apresenta alguns problemas. O texto de Êxodo
Em segundo lugar, Deus deu a terra em que não trabalhastes (13). Tanto o pre-sente como o passado era testemunho do cuidado amoroso do Senhor para com seu povo. Deus lhes deu a terra, as cidades e a produtividade do solo que eles cultivavam. Tudo ao seu redor era um constante testemunho de sua total dependência de Deus.
Estes fatos deveriam ter estimulado uma reação de gratidão àquele que lhes dera tudo gratuitamente. As pessoas receberam tanto não tinham razão para murmurar con-tra Deus. Elas deveriam expressar-lhe plena confiança e esperança. A história da fideli-dade ao Senhor tinha o propósito de servir com uma reserva de fé para o futuro.
4. O Desafio de Renovar o Concerto (24.14,15)
À luz da óbvia grandeza e bondade de Deus, Josué faz este apelo: Agora, pois, temei ao Senhor (14). Deus fizera uma aliança com Abraão, ao afirmar que favoreceria de maneira especial a ele e aos seus descendentes. Este acordo foi renovado tanto com Isaque como com Jacó. Se tudo mostrava que era preciso a geração de Josué continuar como o povo de Deus, então eles deveriam escolher hoje a quem sirvais (15). A implica-ção era que somente se eles mesmos ratificassem este concerto é que poderia haver espe-rança de receber o favor de Deus.
Se não queriam servir a Deus a alternativa seria adorar os deuses que anteriormen-te foram abandonados e derrotados (15). Estes mostraram-se sem poder para ajudar. Eles sempre exerceram uma influência desmoralizante sobre a vida humana. Os israelitas testemunharam que esses deuses fizeram com que o povo dissipasse sua força de alma e destruísse as consciências e o intelecto das pessoas.
Josué sabia que seu povo deveria fazer uma escolha definitiva em relação a quem serviria. Ele insistiu para que eles afirmassem claramente Aquele em quem colocavam todas as suas esperanças. A quem eles seriam leais? Seria tal devoção entregue àqueles a quem já haviam derrotado? A indecisão seria um erro fatal, uma causa certa de fracas-so. Portanto, escolhei hoje (15).
Josué já fizera sua escolha. Ele já havia estabelecido o tipo de exemplo que queria que os outros seguissem. Ele exerceria toda a influência de que dispunha para ajudá-los a fazer a escolha certa: eu e a minha casa serviremos ao Senhor (15).
Josué estava disposto a dar a qualquer pessoa a liberdade de escolher ou rejeitar a Deus. Ele concluiu que os méritos do Senhor eram tão bem conhecidos que nenhuma pessoa com um mínimo de discernimento deixaria de fazer a escolha certa.
Aquelas pessoas foram confrontadas com uma escolha que faz paralelo à proposição apresentada pelo cristianismo. (1) A gama de motivos e razões para escolher a Cristo é a mais razoável. (2) A escolha envolve vida e morte. (3) A escolha envolve o bem-estar da pessoa. (4) Ela desafia nossas aspirações por uma vida boa. (5) O amor de Deus torna-se um intenso fator motivador para se escolher o caminho divino.
Deste modo, o cristianismo apresenta uma exibição concreta de tudo o que é bom e verdadeiro. Ele oferece a segurança substancial de uma imortalidade bendita. Robert Hall afirmou corretamente quando disse que "as proposições de Cristo são tão supremas e inquestionáveis que ser neutro diante delas é o mesmo que ser hostil".
5. Israel Renova a Aliança (24:16-28)
No momento em que Josué chamou o povo a fazer uma escolha, os sentimentos das pessoas pareciam ter sido chocados por até mesmo uma alusão à apostasia. Nun-ca nos aconteça que deixemos o Senhor para servirmos a outros deuses (16). Eles, reconheceram que realmente fora o Senhor quem realizara todos aqueles atos poderosos em favor deles. Eles não tinham um desejo consciente de rejeitar a Deus. Eles reconheciam que foi o Senhor que nos guardou por todo o caminho em que andamos (17). Eles dependeram de Deus para todos os feitos; conseqüentemente, não tinham um incentivo para deixá-lo. Sua experiência pessoal lhes testificava que Deus sempre lhes fizera bem; também nós serviremos ao Senhor, porquanto é nosso Deus (18).
Josué desafiou a sinceridade daquelas pessoas. Ele temia que as promessas que elas faziam fossem apenas superficiais. Parece que ele tem o pressentimento de um futuro fracasso por parte do povo. Não podereis servir ao Senhor (19) sem mostrar um grau mais elevado de dedicação de mente e lealdade do que aquele que o povo já havia mostra-do. A expressão: não podereis servir, tem o mesmo sentido lógico de "não pode ser meu discípulo" de Lucas
Durante sua associação com os israelitas, Josué conscientizou-se da tendência que eles tinham de entrar em situações comprometedoras e de contemporizar. Eles faziam promessas de lealdade com muita facilidade. Josué queria que sua devoção fosse genuí-na. Deveriam saber com profunda convicção que o comprometimento com outras coisas não era nem praticável e nem possível neste concerto.
Josué advertiu que, se Israel violasse esta troca de promessas, Deus se tornará, e vos fará mal, e vos consumirá, depois de vos fazer bem (20). Ele queria que aquele povo se lembrasse que o Senhor desejava lealdade total e genuína devoção.
Jesus Cristo também ensinou que "ninguém pode servir a dois senhores" (Mt
A prática da falsa lealdade ao Senhor, mais tarde, resultou no afastamento de Israel da fonte de bênção. O plano de Deus insistia para que o povo erradicasse as nações ímpias de seu meio. Pelo fato de terem se recusado a seguir este preceito, o Senhor deixou que eles fizessem uma colheita do mal. Deste modo, o povo foi ferido e consumido por seus inimigos Quando a inquestionável fonte de benefícios de Deus foi eliminada da programação de vida do povo, o Senhor não teve mais oportunidades de lhe fazer bem. O concerto com o Deus vivo é o mais sério tipo de relacionamento que o homem pode experimentar.
O povo foi ainda mais enfático, ao insistir que antes, ao Senhor serviremos (21). Josué solenemente advertiu aquelas pessoas que sois testemunhas contra vós mesmos de que vós escolhestes o Senhor, para o servir (22). Eles fizeram a escolha de servir ao Senhor incondicionalmente. Peloubet faz a seguinte observação: "Nossas profissões religio-sas são testemunhas permanentes contra nós no caso de nos esquecermos de Deus". 5
Josué pediu que Israel evidenciasse sua sinceridade, ao colocar fora os deuses estranhos que há no meio de vós (23). Não se tem conhecimento do quão presentes esses deuses estavam entre o povo. O fato de Josué pedir que o povo se livrasse dos deuses é uma confirmação de que ele estava consciente da existência deles (cf. Jz
Pela terceira vez naquela reunião o povo declarou: Serviremos ao Senhor, nosso Deus (24; cf. 18, 21). Aparentemente o povo brincava com os elementos da apostasia, sem perceber o extremo risco de permitir aquilo que Deus denunciava. A erradicação de tudo o que desagradasse ao Senhor era o preço para obter o seu favor. Antes de poderem realmente servir, precisavam fazer uma rendição incondicional ao programa completo que Deus tinha para suas vidas.
Depois dessa declaração de proposta de lealdade, fez Josué concerto, naquele dia, com o povo (25). Isto envolvia a oferta de sacrifício, com a solene declaração de que a idolatria não seria tolerada em Israel.'
Josué fez dessa reunião pública uma ocasião solene. Ele pôs por estatuto e direi-to... escreveu estas palavras no livro da Lei de Deus; e tomou uma grande pe-dra e a erigiu ali (25, 26). Josué utilizou-se de todo o expediente disponível para garan-tir a lembrança de Deus nas mentes das pessoas. Esta pedra nos será por testemu-nho (27). Ela marcava o local onde o concerto fora estabelecido entre Deus e o povo. Assim, não apenas o ouvido, mas também o olho era convocado para registrar em sua memória o pacto renovado. Ele até mesmo registrou este evento por escrito (26) para ajudar o povo a ter em sua mente uma lembrança viva. Eles deveriam tomar todas as precauções para que não mintais a vosso Deus (27).
Josué lançou mão de todas os apelos conhecidos pelos quais ele pudesse persuadir o seu povo a dar a Deus a sua lealdade. Ele fora diligente para fazer de sua própria vida um exemplo digno. Nada era mais desejado por ele do que a profunda devoção de Israel ao Senhor seu Deus.
Josué despediu o povo, cada um para a sua herdade (28). A multidão se dissi-pou. Ele ficou sozinho com seus pensamentos. Josué havia carregado aquele povo em seu coração por vários anos. As lembranças do povo passavam por sua mente de maneira tão livre quanto o vento tocava seus cabelos prateados. Todo pensamento estava permeado de uma consciência do grande amor que Deus tinha pelo povo. Israel seria purificado por este amor se verdadeiramente deixasse que o Deus da santidade realizasse seu progra-ma em suas vidas. Fariam eles isso?
A hora de sua partida aproximava-se e ele precisava deixar o futuro com seu Co-mandante.
Mais uma vez as palavras que haviam passado por sua mente com freqüência durante os últimos anos eram o ponto crucial de sua atenção: "Esforça-te e tem bom ânimo; não pasmes, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo, por onde quer que andares" (1.9).
C. O SEPULTAMENTO DE TRÊS GRANDES LÍDERES, 24:29-33
Sepultaram-no no termo da sua herdade (30). Josué começou sua carreira como "sel:vo de Moisés" (1.1). Concluiu sua obra na posição de "servo do Senhor" (29). A fideli-dade caracterizou toda sua vida. Algumas das conseqüências de uma vida assim estão implícitas na afirmação de que serviu, pois 1srael ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué (31). Ao que parece, Israel não produziu outra geração que tivesse sido igualmente fiel ao Senhor. Ao refletir sobre a influência da vida de Josué, Hervey diz: "Seu peso e influência sobre a nação israelita foi tamanho que, por um período de pouco menos de meio século, ele fez com que um povo inconstante ficasse firme em sua lealdade ao Deus de seus pais".
Também enterraram em Siquém os ossos de José (32). Este evento retrata a reverência com a qual era tratado o nome de José em Israel. Embora tivessem saído do Egito apressadamente, conseguiram levar consigo o corpo embalsamado deste homem honrado. José dera uma ordem explícita com relação aos seus restos mortais, ao afirmar que eles deveriam ser levados do Egito quando seu povo saísse dali (cf. Gn
O cuidado com o qual os registros familiares eram mantidos é revelado na afirmação enterraram... os ossos de José... naquela parte do campo que Jacó comprara (32; cf. Gn
Esta compra acontecera havia mais de 500 anos. Aparentemente as fronteiras da-quele campo ainda podiam ser identificadas.
Eleazar realizou suas atividades debaixo dos dois maiores líderes de Israel: Moisés e Josué. Ele foi apontado como o líder dos principais dos levitas (cf. Nm
As vidas desses grandes homens trazem à mente as palavras de Henry Wadsworth Longfellow em Um salmo de vida:
As vidas de grandes homens nos lembram Que podemos tornar nossas vidas sublimes.
Champlin
Genebra
24.1-28
Já perto do fim de sua vida, Josué liderou o povo de Israel a uma reafirmação da aliança, mais ou menos aquilo que Moisés fizera pouco antes de sua morte (Dt
* 24:1
reuniu Josué todas as tribos. Ver 8:33-35; 23.2 e nota.
Siquém. O próprio lugar onde Deus tinha prometido, pela primeira vez, a terra aos descendentes de Abraão (Gn
diante de Deus. Isso não implica, necessariamente, a mudança do tabernáculo de Silo (Js
* 24:2
Assim diz o SENHOR. Josué fala com a autoridade de Moisés (Dt
dalém do Eufrates. Presumivelmente a referência aqui é a Ur (Gn
outros deuses. Esse aspecto pagão sublinha a graça de Deus, da qual essa história testifica, e provê o pano-de-fundo para a exortação no v. 14.
* 24.3-13
A palavra de Deus ao povo de Israel nessa oportunidade, não representou uma palavra nova. Os livros de Gênesis (vs. 2-4), Êxodo (vs. 5-7), Números (vs. 8-10) e Josué (vs. 11-13) são passados em revista por meio de reiterações do trato do Senhor com o povo de Israel desde os tempos de Abraão, enfocando a dádiva da Terra Prometida a Abraão, e agora recebida pelos seus descendentes. A recapitulação começa com a condensação da promessa feita a Abraão, passando pela saída do Egito (Gn 11—50).
* 24:3
Eu, porém. Deus é o sujeito dominante dos verbos nos vs. 3-13.
lhe multipliquei a descendência. A promessa de muitos descendentes a Abraão é uma consideração preeminente no livro de Gênesis (Gn
* 24:4
Jacó e Esaú. O princípio da eleição divina ficou clara na escolha de Jacó sobre Esaú (Gn
* 24.5-7
O relato de Josué acerca do êxodo é notável por não ter ele mencionado a outorga da lei no monte Sinai. O relato concentra-se nas ações que levaram diretamente à ocupação da Terra Prometida.
* 24:6
mar Vermelho. Ver nota em Êx
* 24:7
vossos olhos viram. O povo dos dias de Josué é referido como tendo participado dos eventos remidores do passado. Isso enfatiza que eles deviam ver a bondade de Deus para com eles, não somente em sua experiência pessoal, mas também na história mais ampla de seu povo. Ver nota em 4.23,24.
no deserto por muito tempo. Algumas poucas palavras resumem tudo desde a travessia do mar Vermelho até à chegada na Terra Prometida. Ver nota nos vs. 5-7.
* 24.8-10
O resumo de Josué do livro de Números não menciona as rebeliões que tiveram lugar no deserto (Nm
* 24:8
amorreus. Ver nota em 2.10.
* 24:9
Balaão. Ver Nm 22—24; nota em Js
* 24:10
e ele teve de vos abençoar. Balaão ilustra o completo poder de Deus sobre aqueles que quiseram prejudicar seu povo.
* 24:11
amorreus... jebuseus. Ver 3.10 e nota.
* 24:12
vespões. Provavelmente temos aqui uma metáfora que indica um pânico súbito (2.9; 5.1; Êx
não com a tua espada. Os israelitas receberam a terra como uma dádiva que não devia ser considerada sua própria realização (1.2, nota; conforme Ef
* 24:14
temei ao SENHOR. Ver Js
deitai fora os deuses. Isso pode referir-se, literalmente, aos ídolos, ou, metaforicamente, aos deuses que esses ídolos representavam, ou a ambas as coisas. A bondade de Deus para com Israel (vs. 2-13) requer uma lealdade exclusiva, resumida pelo primeiro mandamento (Êx
Eufrates. Ver nota no v. 2.
no Egito. A idolatria de Israel no Egito seria lembrada por Ezequiel (Ez
* 24:15
escolhei, hoje, a quem sirvais. Há uma certa ironia em oferecer uma espécie de escolha, depois que o Senhor fora rejeitado. A escolha foi entre os deuses que Abraão deixara para trás (vs. 2,3) e os deuses dos amorreus que tinham sido expulsos da Terra Prometida (vs. 12; 2.10, nota).
Eu e a minha casa. Ver 6.25; 7.24; At
* 24.16-18
Em resposta à chamada do v. 14, o povo de Israel repudiou os outros deuses (v. 16), reconheceu a bondade do Senhor desde o êxodo até à conquista, e concluiu prometendo obediência ao Senhor.
* 24:19
Não podereis servir ao SENHOR. Essa declaração paradoxal em breve mostraria ser verdadeira (v. 31, nota; 7:1-26, nota; 23.12,13, nota; Jz
santo. Somente um povo separado dos caminhos pagãos (Lv
zeloso. Ver Êx
não perdoará. As transgressões em vista, aqui, equivalem à apostasia descrita no versículo seguinte.
* 24:20
se voltará. A maneira de Deus tratar com o povo mudaria da graça para o juízo (Gn
* 24:21
serviremos ao SENHOR. O povo de Israel rejeita a possibilidade imaginada ou predita, no v. 20.
* 24:22
testemunhas contra vós mesmos. Quando eles foram acusados de abandonar o Senhor, a causa contra eles seria ratificada pela decisão deles naquele momento.
* 24:23
deitai fora. Ver nota no v. 14.
* 24:25
fez Josué aliança. Josué formalizou o relacionamento (conforme Gn
estatuto e direito. Esse estatuto especificaria o conteúdo da obediência de Israel ao Senhor.
* 24:26
livro da lei de Deus. Provavelmente, deve ser identificado com o livro da lei em 1.8; 8.31 e 23.6.
carvalho. Conforme Gn
* 24:27
testemunha. Compare com as pedras em Gilgal que deviam prover um testemunho do que Deus tinha feito (4.20-24, nota).
* 24:28
cada um para a sua herança. Essas palavras são uma nota apropriada de conclusão ao livro que fala sobre a dádiva divina da herança prometida a Israel. Palavras semelhantes ocorrem, após um período consideravelmente diferente, no fim do livro de Juízes (Jz
* 24.29-33
As mortes de Josué e Eleazar assinalam o fim do período tratado neste livro. Seus sepultamentos, juntamente com o sepultamento dos ossos de José, na terra que agora estava sob a posse de Israel, simbolizam o cumprimento fiel das promessas feitas por Deus aos patriarcas.
* 24:29
servo do SENHOR. Ver nota em 1.1.
cento e dez anos. Essa também era a idade de José quando ele morreu (Gn
* 24:30
sua própria herança. Ver 19.49,50. Diferente de Abraão, que tivera que comprar terras para obter um lugar de sepultamento (Gn
* 24:31
Serviu, pois 1srael ao SENHOR todos os dias de Josué. A fidelidade da geração de Josué e dos anciãos serviu de testemunho ao poder do Senhor em tudo quanto ele havia feito por Israel. O fato de que tal fidelidade seria de breve duração dá apoio à declaração de Josué, nos vs. 19 e 20 (notas; Jz
* 24:32
Os ossos de José. A promessa que foi crida por José (Gn
Jacó comprara. Ver Gn
* 24:33
Eleazar. Ver nota em 14.1.
Finéias. Ver nota em 22.13.
Matthew Henry
Wesley
Este capítulo é um dos mais importantes em todo o Antigo Testamento. Aqui é dada a conta de um conjunto importante de Israel em Siquém, estrategicamente localizado entre o monte Garizim e Monte Ebal. Na presença dos israelitas Josué acontecimentos marcantes montados relacionados em sua história. Ele começou com o período patriarcal (vv. Js
Com base nesta revisão de eventos, Josué chamou Israel para a decisão. Escolhei hoje a quem quereis servir (v. Js
O povo de Israel respondeu com fé: Nós também serviremos ao Senhor; pois ele é o nosso Deus (v. Js
A resposta de Josué repudiou a decisão meramente entusiasmado e exuberante. A alegação do Deus santo exige mais do que a decisão dos lábios . Deve haver decisão da vida . Mais de lealdade conveniente é necessária. Não deve ser consagrado, obediência firme. As pessoas afirmaram a sua determinação genuína de servir ao Senhor (v. Js
O livro de Josué termina com a conta de três enterros, que de Josué, José e Eleazar.
Bibliografia
I. EXEGETICAL E VALOR HISTÓRICO
. Adams, J. McKee . Fundos bíblicos Nashville: Broadman de 1934. Albright, WF Arqueologia e da Religião de Israel. 3ª ed. Baltimore: João Hopkins, de 1953. .Arqueologia da Palestina e da Bíblia. Harmondsworth: Penguin Books, 1949. Blair, HJ "Josué". O Comentário New Bíblia. Eds. F. Davidson, AM Stibbs, EF Kevan. Grand Rapids: Eerdmans, 1953. Blauw, Johannes. O missionário natureza da Igreja. New York: McGraw-Hill, 1962. . Bright, João Uma História de Israel . Philadelphia: Westminster, de 1959.
. "Josué: Introdução e Exegese." Bíblia do intérprete. Eds. GA Buttrick et al., Vol. II. Nova York e Nashville: Abingdon, 1953. . Butterfield, Herbert Cristianismo e História. New York: Scribner, 1950. Dodd, CH . A Bíblia Hoje New York: Macmillan, 1947. Douglas, JD O Novo Dicionário da Bíblia . Grand Rapids: Eerdmans, 1962. Garstang, João. Fundamentos de História da Bíblia: Josué, Juízes. London: Constable de 1931. Maclear, GF " Josué ". A Bíblia Cambridge para Escolas e Faculdades. Ed. JJS Perowne. Cambridge, 1889. Pfeiffer, Robert H. Introdução ao Antigo Testamento. New York: Harper, 1948. Rowley, HH The Biblical Doutrina da Eleição. London: Lutterworth de 1950.
. De José para Josué. London: Oxford, 1950. Snaith, Norman H. de ideias originais do Antigo Testamento , Philadelphia: Westminster de 1946. Wright, GE, e FV Filson (eds.). O Westminster Historical Atlas. Revisado. Philadelphia: Westminster, 1956.
II. VALOR EXPOSITIVO E PRÁTICO
Clarke, Adão. Comentário de Clarke: Josué para Ester . Reprint. Nova York e Nashville: Abingdon, nd Hastings, J. e E. (eds.). A Bíblia do Speaker. Reprint. Grand Rapids: Baker, nd Maclaren, Alexander. Expositions da Sagrada Escritura: Deuteronômio através II Samuel . New York: Doran, nd Marchant, FG "Josué". Commentary Homilética do pregador. New York: Funk e Wagnalls de 1892. . Redpath, Alan Victorious Christian Living: Estudos no livro de Josué. Intro. por Paulo S. Rees. New York: Revell de 1955. Sizoo, JR "Josué:. Exposition" . A Bíblia do Intérprete Eds. GA Buttrick et al., Vol. II. Nova York e Nashville: Abingdon, 1953. Spence, HDM, e JS Exell (eds.). O púlpito Comentário. New York: Funk e Wagnalls, nd Stevenson, Dwight E. Pregação sobre os livros do Antigo Testamento. New York: Harper, 1961.Wiersbe
- O apelo de Josué ao povo (24:1 -28)
Josué, depois de exortar os líderes, chamou todo o povo em Siquém, um lugar caro ao coração de Isra-el, já que foi ali que Deus prometeu a terra a Abraão pela primeira vez (Gn
Josué preocupava-se que o povo caísse em idolatria por causa da influência das nações pagãs que viviam entre ele. Israel era propen-so à adoração de ídolos, e Josué sabia que a idolatria faria com que perdesse sua herança. Portanto, ele usou diversos argumentos a fim de encorajá-lo a devotar-se totalmente ao Senhor.
- A bondade de Deus no passado (vv. 2-13)
Josué fez todo o caminho de volta ao nascimento da nação no cha-mado de Abraão. Abraão e seu pai eram idólatras até que Deus, em sua graça, os chamasse. O chamado de Abraão não se deveu a sua bonda-de, pois era pagão, mas à graça e ao amor de Deus. O Senhor deu a terra a Abraão, Isaque e Jacó. O Senhor protegeu os judeus no Egito e, de-pois, libertou-os com sua mão po-derosa. Ele guiou-os e proveu para eles no deserto. Ele derrotou nações por causa deles. Ele os fez passar o Jordão, trouxe-os à terra prometida e expulsou os inimigos que tinham diante deles. O que mais Deus po-dería ter feito por seu povo? Agora, eles tomavam posse de sua herança e desfrutavam das bênçãos da terra. Como eles deviam amar e servir ao Senhor!
- O exemplo do próprio Josué (vv. 14-15)
Israel tinha de servira algum deus — os deuses dos pagãos ou o verdadei-ro Deus, Jeová. Josué disse: "Eu e a minha casa serviremos ao Senhor". Não é apenas encorajador, mas es-sencial, que líderes piedosos dêem o bom exemplo na própria casa.
C O perigo da disciplina (vv. 16-21)
Por três vezes, o povo garante a Josué que servirá ao Senhor (vv. 16,21,24). Ele sabia que o que os israelitas diziam com os lábios nem sempre era verdade no coração. Ele adverte: "Não podereis servir ao Senhor, porquanto é Deus san-to, Deus zeloso, que não perdoará a vossa transgressão nem os vossos pecados. Se deixardes o Senhor e servirdes a deuses estranhos". Ele advertiu-os de que a idolatria traria punição e disciplina e a perda da terra.
- A aliança com Deus (vv. 22-28)
No Sinai, Deus fez uma aliança com Israel (veja Êx 20), e, em Deuteronô- mio, a nova geração, sob a lideran-ça de Moisés, renovou essa aliança. Contudo, cada geração tinha de rea-firmar sua fidelidade a Deus, portanto Josué renovou a aliança com o povo. Ele escreveu as palavras no Livro da Lei e, depois, as pôs sobre uma pe-dra para lembrá-los de sua promessa. Isso traz à mente as pedras assenta-das quando Israel atravessou o Jordão (cap. 4). Somos tão propensos ao es-quecimento que Deus precisa usar lembretes (como a ceia do Senhor) a fim de manter seu povo no caminho da obediência. Nos anos seguintes, os judeus, mesmo com os lembretes, não mantiveram sua aliança com o Senhor. Rara o relato dessa tristeza, leia Jz
- As realizações de Josué para o Senhor (24:29-33)
O versículo 31 é um grande teste-munho desse homem de Deus — por causa de sua liderança, a na-ção serviu ao Senhor e continuou servindo-lhe mesmo depois de sua morte. Deus usou Josué para fazer muitas coisas por Israel. Ele guiou os israelitas na travessia do Jordão, levou-os de uma vitória a outra na terra, deu-lhes sua herança. Com certeza, para Israel, o túmulo de Jo-sué era outro lembrete do poder e da misericórdia do Senhor. O povo de Deus age com acerto quando se lembra de guias piedosos e imita a fé que tiveram (He 13
Esses versículos registram três sepultamentos: o de Josué, o de José e o de Eleazar. Os irmãos de José tinham prometido sepultar seus restos em Canaã (Gn
José era um lembrete para o povo da fidelidade de Deus. O Senhor usara José para manter o povo vivo durante a fome, e ele foi-lhe fiel mesmo na terra pagã do Egito.
Lembremo-nos, ao terminar esse livro, que Cristo é nosso Salvador e que ele luta nossas batalhas por nós e ajuda-nos a tomar posse de nossa herança.
Russell Shedd
24.3 Eu... o fiz percorrer. O Senhor Deus dirigiu a história de Israel desde o início. Foi pela graça e providência de Deus que Abraão foi tirado do meio dos falsos deuses e mandado para a terra da Palestina. Lhe dei Isaque (conforme Gn
24.4 Dei Jacó e Esaú (conforme Gn
24.5 Feri o Egito. Uma referência às pragas, no livro de Josué, uma vez que o Pentateuco estava nas mãos do povo (conforme 23.6).
24.6 Tirando eu... do Egito. Este é um dos principais temas do Antigo Testamento. O fato que Deus tirou o Seu povo do Egito é um dos temas mais importantes que mostra que Deus Jeová é o Salvador de Israel (conforme Êx
24.7 No deserto por muito tempo. Por 40 anos, conforme Êx
24.8 Terra dos amorreus. Ainda que os amorreus fossem um dos sete povos da terra de Canaã, o termo também se estende num sentido genérico, aos cananitas (cf. Gn
24.12 Enviei vespões (ou vespas). Deus prometeu enviar tais insetos semelhantes às abelhas para expulsar aos cananeus (Êx
• N. Hom. 24.14,15 "Responsabilidades do Povo Escolhido":
1) Temer ao Senhor - i.e., honrar e respeitar Sua vontade em tudo;
2) Servir ao Senhor - i.e., dar-lhe honestamente, com toda a fidelidade, aquilo que Ele quer;
3) Escolher ao Senhor - i.e., dar-lhe o primeiro lugar na vida (conforme Cl
24.16 A geração de israelitas que havia conquistado a Terra Prometida, agora aceita uma aliança com o Senhor, semelhante àquela que seus pais se comprometeram a cumprir no Sinai (Êx
24.17 Aos nossos olhos. Os milagres de Deus precisam ser reconhecidos e lembrados. Racionalizar e esquecer os grandes sinais do Senhor sempre tem sido a causa do abandono de Deus.
24.19 Não podereis servir ao Senhor. Este versículo não quer dizer que é impossível servir ao Senhor. Josué está simplesmente advertindo a Israel a não entrar numa aliança com um Deus tão santo e zeloso como é Jeová sem a devida atenção e seriedade. Além disso, Josué quer indicar que os requisitos para servir ao Senhor são definidos e inflexíveis. Sem "deitar fora” os deuses pagãos seria absolutamente impossível servir ao Senhor devidamente.
24.23 Inclinai o coração ao Senhor. Além da decisão de servir ao Senhor (v. 21; conforme a decisão de aceitar a Cristo, Jo
24.25 Siquém. O deus cananita, cultuado em Siquém, era chamado Baal ou Baal-Berith, "deus da aliança" (Jz
24.31 O ponto forte de Josué se nota na semelhança de um bom pastor que cuida bem de seu rebanho durante todos os dias de sua liderança. A falha de Josué e dos anciãos parece ter sido não pensar na necessidade de um ou mais líderes para continuar a direção do povo nos caminhos do Senhor como fez Moisés.
NVI F. F. Bruce
2) A aliança em Siquém (24:1-28)
a) Assembléia (24.1)
Esse capítulo não está necessariamente ligado ao anterior (Então é uma dedução). Alguns eruditos acham que pertence à mesma cerimônia que 8:30-35, mas os v. 13,28 parecem sugerir um estágio adiantado de ocupação. O relato está aqui para mostrar o cumprimento essencial da missão de Josué. Os representantes do povo aparecem diante de Deus — mesmo que a tenda já estivesse em Siló (18.1), a Presença foi reconhecida no carvalho de Siquém (24.26; conforme Gn
b) O discurso de Josué — a forma em que o Senhor os conduziu (24:2-13)
Essa narrativa de eventos é característica do preâmbulo de uma aliança (assim, muito mais breve, Ex
v. 11. assim como não está no hebraico; alguns eruditos pensam que amorreus [...] je-buseus é uma glosa (assim a NEB). v. 12. pânico-, versões tradicionais e o grego trazem “vespões”; somente aqui e em Êx
c) O discurso de Josué — “Sirvam somente ao Senhor” (24.14,15)
Aqui está um mistério: o Deus que cria e ordena não quer simplesmente compelir. Ele lhes oferece a escolha, proporcionando-lhes a possibilidade de se negarem a fazê-lo. A não ser que se faça essa escolha livremente e se sirva ao Senhor com integridade e fidelidade, não vai significar nada para Deus, que é o “Pai de todos”. Se Deus é tão aberto para a escolha, o agente dele tampouco pode compelir os seus ouvintes, mas somente exortá-los e conduzi-los (“Mas, eu”), hoje uma escolha será feita; se for por omissão, os deuses locais serão os vitoriosos.
d) A resposta de Israel (24:16-18)
A resposta dada com base na razão não pode ser questionada. A força para viver de acordo com ela seria tragicamente abalada durante a antiga aliança (Rm
e) Confirmação solene (24:19-24)
O propósito desse aparente desencoraja-mento é prevenir contra uma resposta motivada por mero entusiasmo. Josué enfrenta o dilema do pastor; é tarefa dele persuadir, mas uma decisão tomada meramente por seu poder de persuasão evapora como o orvalho. Ele pode somente lembrá-los do que está incluído nesse compromisso e com quem estão lidando (v.comentário Dt
f) A confirmação da aliança (24:25-28)
Independentemente do que tentarmos adivinhar ou inferir acerca de uma cerimônia regular de renovação da aliança, os verbos aqui se referem ao estabelecimento original da aliança, decretos e leis (singular no heb.) talvez seja referência a um coletivo (como em Êx
3) A morte dos líderes (24:29-33)
a) A morte de Josué e o seu sepulta-mento (24:29-31)
Os v. 28-31 no hebraico são praticamente iguais a Jz
1.1. Somente aqui Josué recebe esse título, v. 30. Conforme 19.49. O v. 31 conclui e resume a mensagem do livro. O sucesso é uma dádiva de Deus, com a reação obediente e perseverante do homem. A invasão de Canaã por parte dos israelitas nunca foi um sucesso completo, e muitas vezes perderam a visão e a determinação; mas o livro testifica que Josué concluiu a sua missão.
b) O sepultamento de José e de Elea-zar (24.32,33)
Duas notas de rodapé: o v. 32 registra o cumprimento do desejo de José na hora de sua morte (Gn
BIBLIOGRAFIA
Comentários
Boling, R. G. & Wright, G. E. Joshua. AB. Garden City, N.Y., 1982.
Bright, J. Joshua. IB II., Abingdon Press, New York, 1953.
Gray, J. Joshua, Judges and Ruth. NcentB. Nelson, 1967.
Miller, J. M. & Tucker, G. M. Joshua. CBC. Cambridge, 1974.
Soggin, J. A. Joshua. Old Testament Library. SCM Press, 1972, trad, da ed. francesa del970. Woudstra, M. H. The Book of Joshua. NICOT. Grand Rapids, 1981.
Análises históricas
Albright, W. F. Archaeology and the Religion of Israel.
Johns Hopkins Press, 4. ed., 1956.
Bright, J. A History of Israel. SCM, 1960, p. 97-160 [História delsrad. Editora Paulus, 2004]. Bright, J. Early Israel in Recent History Writing. SCM Studies in Biblical Theology 19,1956; uma avaliação equilibrada das tendências recentes. Garstang, J. Joshua-Judges. Constable, 1932; deve ser usado com cuidado em vista dos últimos desenvolvimentos na arqueologia.
Harrison, R. K. A History of Old Testament Times. Zondervan, 1957.
Kaufmann, Y. The Biblical Account of the Conquest of Palestine. Magnes Press, trad, do hebraico, 1953.
Yeiyin, S. The Israelite Conquest of Canaan. Netherlands Near-East Institute, Leiden, 1971.
Geografia
Abel, F. M. Géographie de la Palestine. Gabalda, Paris; v. 1, 1933; v. 2, 1938, 2. ed„ 1966.
Aharoni, Y. TheLand of the Bible. Burns Oates, 1967;
trad, da ed. hebraica de 1962.
Baly, D. The Geography of the Bible. Lutterworth, 1974; uma descrição sistemática da região. Baly, D. Geographical Companion to the Bible. Lutterworth, 1963); artigos sobre aspectos específicos.
Simons, J. Geographical and Topographical Texts of the Old Testament. Leiden, 1959.
Moody
C. Apêndice: A Morte de Josué e Subseqüente Conduta de Israel. Js
Josué devia ser altamente estimado quando da sua morte, por causa de sua influência piedosa conforme está declarado em Js
Francis Davidson
E assim deixou esta vida o grande servo de Deus, cheio de anos e de méritos. Como epitáfio, apenas o vers. 31 do livro que traz o seu nome: "Serviu pois 1srael ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué".
A fechar o livro, narra-se a sepultura dada aos ossos de José, que finalmente foram descansar na Terra Prometida. Segundo alguns comentadores teve lugar esta cerimônia muito antes da morte de Josué.
Uma nota, no entanto, a frisar este e outros acontecimentos idênticos: a mensagem que todo o livro apresenta é a da fidelidade do Senhor.
Hugh J. Blair
Dicionário
Efraim
-Fértil. Segundo filho de José, nascido no Egito (Gn 41. 52). Quando foi levado à presença do patriarca Jacó com Manassés, Jacó pôs a sua mão direita sobre ele. Quis José mudar as posições dos seus dois filhos, mas Jacó recusou (Gn
(Heb. “frutífero”). Embora seja o progenitor de uma das tribos de Israel, ele não era filho de Jacó, mas seu neto. José levou seus filhos Manassés e Efraim diante do patriarca, a fim de que fossem abençoados (Gn 48). Posteriormente, isso resultou na subdivisão de José em duas linhagens que compuseram as doze tribos de Israel (Gn
Na narrativa do nascimento dos filhos de José (Gn
Embora Efraim não seja mencionado especificamente na bênção de Gênesis 49, fica claro que Jacó o tinha em mente quando abençoou seu filho amado: “José é um ramo frutífero” (v. 22). “Frutífero” é um jogo de palavras com o próprio nome de Efraim, “o frutífero”. Na bênção de Deuteronômio, a ideia da frutificação é novamente destacada, embora não exista nenhuma forma da palavra, exceto o próprio nome Efraim (Dt
Depois da divisão do reino, Jeroboão colocou um de seus santuários idólatras na cidade de Betel (1Rs
Efraim [Fruta em Dobro] -
1) Filho de José (Gn
2) Tribo que ocupava a parte central de Canaã (Js
Efraim Local para onde Jesus se retirou (Jo
Gaas
terremotoHerdade
substantivo feminino Propriedade rural extensa; grande extensão de terra situada na zona rural.Antigo Aquilo que se obtém por consequência da morte de alguém; herança.
Etimologia (origem da palavra herdade). Do latim hereditas.atis.
Grande propriedade rural
Herdade Terras; fazenda (Is
Monte
substantivo masculino Relevo de importância muito variável: o monte Evereste eleva-se a 8.848.substantivo masculino Forma estrutural de uma região, que corresponde à camada dura de um anticlinal.
Serra, cordilheira, montanha.
Terra alta com arvoredos, matos, pastos etc.
Figurado Quantidade de quaisquer coisas em forma de monte.
Grupo, ajuntamento.
Grande volume, grande quantidade.
O bolo ou resultado das entradas de cada parceiro de um jogo.
O total dos bens de uma herança.
Figurado A porção de bens móveis e imóveis que em um inventário cabe em partilha a cada herdeiro; quinhão, lote.
Jogo de azar em que o banqueiro coloca na mesa, tirando-as do baralho, quatro cartas para se apostar numas contra as outras, ganhando os parceiros que apostarem nas que primeiro saírem.
Monte de Vênus, proeminência arredondada na sínfise pubiana da mulher.
Monte de ouro, soma considerável de dinheiro.
Correr montes e vales, andar longamente, sem destino.
Monte Grande massa de terra que se eleva acima do terreno que está à sua volta. Os montes mencionados mais vezes nas Escrituras são os seguintes: ABARIM, ARARATE, BASÃ, CALVÁRIO ou Gólgota, CARMELO, EBAL, EFRAIM, GERIZIM, GILBOA, GILEADE, HERMOM, HOR, LÍBANOS, MORIÁ, NEBO, OLIVEIRAS, Perazim (Baal-Perazim), PISGA, SEIR, SIÃO, SINAI ou Horebe, TABOR. Outros montes: Efrom (Js
=======================
O MONTE
V. MONTE SIÃO (Ez
Norte
substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
[Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.
substantivo masculino Um dos quatro pontos cardeais, em direção da estrela Polar. (Abrev.: N.) (O norte está situado na direção do eixo de rotação terrestre, de tal forma que um observador, situado no ponto em que esse eixo corta a Terra e olhando para cima de sua cabeça, vê as estrelas se deslocarem no sentido inverso ao dos ponteiros de um relógio.).
Parte do globo terrestre ou de um país situado na direção desse ponto.
[Brasil] Região constituída dos Estados do Amazonas, Pará, Acre, Amapá, Roraima e Rondônia.
Fam. Perder o norte, perder a direção, não saber mais onde se está, desnortear-se.
Ra
[Física, Química] Símbolo químico do rádio.
(latim rana, -ae)
[Zoologia] Designação comum a vários anfíbios anuros da família dos ranídeos, saltadores e nadadores, de pele lisa, verde, que vivem junto dos charcos e lugares onde há acumulações de água (ex.: a larva da rã, ou girino, vive na água; a rã coaxa).
Rá
[Física, Química] Símbolo químico do rádio.
(latim rana, -ae)
[Zoologia] Designação comum a vários anfíbios anuros da família dos ranídeos, saltadores e nadadores, de pele lisa, verde, que vivem junto dos charcos e lugares onde há acumulações de água (ex.: a larva da rã, ou girino, vive na água; a rã coaxa).
[Física, Química] Símbolo químico do rádio.
(latim rana, -ae)
[Zoologia] Designação comum a vários anfíbios anuros da família dos ranídeos, saltadores e nadadores, de pele lisa, verde, que vivem junto dos charcos e lugares onde há acumulações de água (ex.: a larva da rã, ou girino, vive na água; a rã coaxa).
Rã
[Física, Química] Símbolo químico do rádio.
(latim rana, -ae)
[Zoologia] Designação comum a vários anfíbios anuros da família dos ranídeos, saltadores e nadadores, de pele lisa, verde, que vivem junto dos charcos e lugares onde há acumulações de água (ex.: a larva da rã, ou girino, vive na água; a rã coaxa).
Rã Animal parecido com o sapo, mas menor do que ele (Ex
Sepultar
verbo transitivo Enterrar: sepultar os mortos no cemitério.Fazer desaparecer sob um amontoamento: aldeia sepultada sob a neve.
Figurado Guardar, levar: ele sepultou consigo seu segredo.
sepultar
v. 1. tr. dir. e pron. Encerrar(-se) em sepultura; enterrar(-se), inumar(-se). 2. tr. dir. Aterrar, soterrar. 3. tr. dir. Lançar em lugar profundo (abismo, poço, oceano etc.). 4. tr. dir. Enclausurar, prender. 5. tr. dir. Afundar, meter. 6. pron. Fugir à vida mundana; recolher-se, retrair-se. 7. tr. dir. Pôr fim a .
Termo
substantivo masculino Ponto de finalização ou de conclusão de; término: o termo da viagem.Maneira ou estado em que alguma coisa se encontra, num momento determinado: nestes termos, não aceito a venda.
Conteúdo escrito: os termos do contrato; termo de responsabilidade.
Limite que se estabelece em relação a alguma coisa; marco: desejava por um termo ao casamento.
Representação de um vocábulo; palavra: não entendo, quando você fala nesses termos.
Expressão própria de uma área do conhecimento: termos médicos.
Gramática O que possui função numa oração.
[Jurídico] Tempo de abertura ou finalização de uma questão jurídica; aquilo que determina a formalização de um processo; prazo.
Limite geográfico ou circunvizinhança; espaço.
Etimologia (origem da palavra termo). Do latim terminus.
substantivo masculino Pronuncia-se: /térmo/. Garrafa térmica.
Etimologia (origem da palavra termo). Thermós.é.ón.
Limite; marco
Termo
1) Divisa; fronteira (Ez
2) País (Jr
3) Palavra (Lc
4) Fim (2Co
Timnate
porçãoEste capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
Strongs
גְּבוּל
(H1366)
procedente de 1379; DITAT - 307a; n m
- fronteira, território
- fronteira
- território (porção de terra contida dentro dos limites)
- região, território (da escuridão) (fig.)
גַּעַשׁ
(H1608)
procedente de 1607; n pr loc Gaás = “tremor”
- uma montanha de Efraim onde Josué foi enterrado
הַר
(H2022)
נַחֲלָה
(H5159)
procedente de 5157 (no seu sentido comum); DITAT - 1342a; n f
- possessão, propriedade, herança, quinhão
- propriedade
- porção, parte
- herança, porção
אֶפְרַיִם
(H669)
dual de 672, grego 2187
Efraim = “duplo monte de cinzas: Eu serei duplamente frutífero”
- segundo filho de José, abençoado por ele e tendo preferência sobre o primogênito Manassés
- a tribo, Efraim
- o território montanhoso de Efraim
- algumas vezes usado para nomear o reino do norte (Oséias ou Isaías)
- uma cidade próxima a Baal-Hazor
- uma porta principal de Jerusalém
צָפֹון
(H6828)
procedente de 6845; DITAT - 1953b; n. f.
- norte (referindo-se a direção), para o norte
- norte
- para o norte
קָבַר
(H6912)
uma raiz primitiva; DITAT - 1984; v.
- sepultar
- (Qal) sepultar
- (Nifal) ser sepultado
- (Piel) sepultar, sepultar (em massa)
- (Pual) ser sepultado
אֲשֶׁר
(H834)
um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184
- (part. relativa)
- o qual, a qual, os quais, as quais, quem
- aquilo que
- (conj)
- que (em orações objetivas)
- quando
- desde que
- como
- se (condicional)
אֵת
(H853)
aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida
- sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo
תִּמְנַת חֶרֶס
(H8556)
procedente de 8553 e 2775; n. pr. l.
Timnate-Heres ou Timnate-Sera = “porção do sol” ou “porção farta”
- uma cidade dada em herança a Josué nas montanhas de Efraim na região ao norte do monte Gaás, onde também foi sepultado