Enciclopédia de Josué 7:15-15

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

js 7: 15

Versão Versículo
ARA Aquele que for achado com a coisa condenada será queimado, ele e tudo quanto tiver, porquanto violou a aliança do Senhor e fez loucura em Israel.
ARC E será que aquele que for tomado com o anátema será queimado a fogo, ele e tudo quanto tiver: porquanto transgrediu o concerto do Senhor, e fez uma loucura em Israel.
TB Aquele que for achado com o anátema será queimado, e, com ele, tudo o que lhe pertence, porque transgrediu a aliança de Jeová e porque cometeu uma loucura em Israel.
HSB וְהָיָה֙ הַנִּלְכָּ֣ד בַּחֵ֔רֶם יִשָּׂרֵ֣ף בָּאֵ֔שׁ אֹת֖וֹ וְאֶת־ כָּל־ אֲשֶׁר־ ל֑וֹ כִּ֤י עָבַר֙ אֶת־ בְּרִ֣ית יְהוָ֔ה וְכִֽי־ עָשָׂ֥ה נְבָלָ֖ה בְּיִשְׂרָאֵֽל׃
BKJ E será que, aquele que for apanhado com a coisa amaldiçoada será queimado no fogo, ele e tudo o que possui; pois transgrediu o pacto do -SENHOR, e porque praticou loucura em Israel.
LTT E será que aquele que for tomado com a coisa devotada (ao SENHOR) será queimado a fogo, ele e tudo quanto tiver; porquanto transgrediu a aliança do SENHOR, e fez uma desprezível- loucura em Israel."
BJ2 Enfim, aquele que for designado pela sorte naquilo a que se refere o anátema será queimado, ele e tudo o que lhe pertence, por haver transgredido a Aliança com Iahweh e haver cometido uma infâmia em Israel."
VULG Et quicumque ille in hoc facinore fuerit deprehensus, comburetur igni cum omni substantia sua : quoniam prævaricatus est pactum Domini, et fecit nefas in Israël.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Josué 7:15

Gênesis 34:7 E vieram os filhos de Jacó do campo; e, ouvindo isso, entristeceram-se os varões e iraram-se muito, pois aquele fizera doidice em Israel, deitando-se com a filha de Jacó, o que não se devia fazer assim.
Deuteronômio 13:15 então, certamente ferirás ao fio da espada os moradores daquela cidade, destruindo ao fio da espada a ela e a tudo o que nela houver, até os animais.
Josué 7:11 Israel pecou, e até transgrediram o meu concerto que lhes tinha ordenado, e até tomaram do anátema, e também furtaram, e também mentiram, e até debaixo da sua bagagem o puseram.
Josué 7:25 E disse Josué: Por que nos turbaste? O Senhor te turbará a ti este dia. E todo o Israel o apedrejou com pedras, e os queimaram a fogo e os apedrejaram com pedras.
Juízes 20:6 Então, peguei na minha concubina, e fi-la em pedaços, e a enviei por toda a terra da herança de Israel, porquanto fizeram tal malefício e loucura em Israel.
I Samuel 14:38 Então, disse Saul: Chegai-vos para cá, todos os chefes do povo, e informai-vos, e vede em que se cometeu hoje este pecado.
I Samuel 26:21 Então, disse Saul: Pequei; volta, meu filho Davi, porque não mandarei fazer-te mal; porque foi hoje preciosa a minha vida aos teus olhos. Eis que procedi loucamente e errei grandissimamente.
II Samuel 13:13 Porque, aonde iria eu com a minha vergonha? E tu serias como um dos loucos de Israel. Agora, pois, peço-te que fales ao rei, porque não me negará a ti.

Mapas Históricos

Os mapas históricos bíblicos são representações cartográficas que mostram as diferentes regiões geográficas mencionadas na Bíblia, bem como os eventos históricos que ocorreram nesses lugares. Esses mapas são usados ​​para contextualizar a história e a geografia das narrativas bíblicas, tornando-as mais compreensíveis e acessíveis aos leitores. Eles também podem fornecer informações adicionais sobre as culturas, as tradições e as dinâmicas políticas e religiosas das regiões retratadas na Bíblia, ajudando a enriquecer a compreensão dos eventos narrados nas Escrituras Sagradas. Os mapas históricos bíblicos são uma ferramenta valiosa para estudiosos da Bíblia e para qualquer pessoa que queira se aprofundar no estudo das Escrituras.

PALESTINA - TERRA PREPARADA POR DEUS

FRONTEIRAS TEOLÓGICAS
Muito embora mais de um texto bíblico trate das fronteiras de Israel, continuam existindo perguntas importantes sobre a localização de três das quatro fronteiras. Talvez um ponto de partida adequado para uma análise dessas fronteiras seja o reconhecimento de que, com frequência, elas eram estabelecidas pelos acidentes topográficos naturais: o mar Morto, o mar da Galileia, o Mediterrâneo, as principais montanhas e rios etc. Isso sugere que, nas descrições de fronteiras, muitos segmentos menos conhecidos também poderiam estar situados em pontos geográficos naturais. A abordagem a seguir incluirá uma descrição de pontos definidos, uma análise de pontos de referência menos conhecidos, embora importantes, e algum exame das questões envolvidas. Cada segmento culminará com um sumário de para onde os dados parecem apontar.

FRONTEIRA OESTE
(Nm 34:6; Js 15:4-16.3,8; 17.9; 19.29; cf. Ez 47:20-48.
1) Felizmente a fronteira oeste não apresenta nenhum problema de identificação. Começando no extremo norte da tribo de Aser (Js 19:29) e indo até o extremo sul da tribo de Judá (s 15.4), ela se estende ao longo do Grande Mar, o Mediterrâneo.

FRONTEIRA NORTE
(Nm 34:7-9; cp. Ez 47:15-17;48.1-7) Vistos como um todo, os textos bíblicos indicam que, partindo do Mediterrâneo, a fronteira bíblica se estendia para o leste numa linha que ia até Zedade, passando pelo monte Hor e Lebo- -Hamate. Continuando por Zifrom, a linha ia até Hazar-Ena, de onde virava rumo à fronteira de Haurá. Desses lugares, é possível identificar apenas dois com segurança, e ambos estão situados na margem do deserto sírio/oriental. Zedade devia se localizar na atual Sadad, cerca de 65 quilômetros a leste do Orontes e 105 quilômetros a nordeste de Damasco, a leste da estrada que hoje liga Damasco a Homs. Sem dúvida, Haura se refere ao planalto que se estende para leste do mar da Galileia e é dominado pelo Jebel Druze (na Antiguidade clássica, o monte Haura era conhecido pelo nome Auranitis). O nome Haura, como designativo dessa região, é atestado com frequência em textos neoassírios já da época de Salmaneser III;° aliás, Haura se tornou o nome de uma província assíria? próxima do território de Damasco, conforme também se vê em textos de Ezequiel. Devido a essas duas identificações, é razoável procurar os locais intermediários de Zifrom e Hazar-Ena ao longo do perímetro da mesma área desértica. Com base no significado do nome hebraico ("aldeia de uma fonte"), o local de Hazar-Ena é com frequência identificado com Qaryatein, um oásis luxuriante e historicamente importante.21 Depois desse ponto, o curso exato da fronteira norte se torna questão incerta. Existem, no entanto, várias indicações que, combinadas, dão a entender que essa fronteira pode ter correspondido a um limite claramente estabelecido na Antiguidade. Primeiro, deve-se identificar o local de Lebo-Hamate22 com a moderna Lebweh, cidade situada na região florestal da bacia hidrográfica que separa os rios Orontes e Litani, cerca de 24 quilômetros a nordeste de Baalbek, junto à estrada Ribla-Baalbek. O local é atestado em textos egípcios, assírios e clássicos23 como uma cidade de certa proeminência. Situada entre Cades do Rio Orontes e Baalbek, Lebo-Hamate ficava num território geralmente reconhecido na Antiguidade como fronteira importante no vale de Bega (1Rs 8:65-1Cr 13 5:2Cr 7.8). Segundo, em vez de Lebo-Hamate, Ezequiel (Ez 47:16) faz referência a Berota, uma cidade que, em outros textos, está situada no centro do vale de Bega' (2Sm 8:8) e, conforme geralmente se pensa, deve ser identificada com a moderna Brital, localizada logo ao sul de Baalbek. Contudo, Ezequiel detalha que Berota fica "entre o território de Damasco e o território de Hamate", i.e., na fronteira entre os dois territórios (2Rs 23:33-25.21 afirmam que Ribla [Rablah] está localizada "na terra de Hamate"). Parece, então, razoável supor que Ezequiel estava descrevendo esse trecho da fronteira norte de Israel de uma maneira que correspondia bem de perto a uma zona tampão, internacionalmente reconhecida em sua época. O livro de Números situa a fronteira norte entre Lebo-Hamate e o Mediterrâneo, especificamente no monte Hor, um acidente geográfico que não é possível identificar definitivamente, mas que deve se referir a um dos montes mais altos do maciço do Líbano ao norte, entre Lebweh e o mar. Vários desses montes elevados, tanto no interior (Akkar, Makmel, Mneitri, Sannin) quanto junto ao litoral (Ras Shakkah), têm sido identificados com o monte Hor mencionado na Biblia. Embora, em última instância, qualquer sugestão seja especulação, é possível desenvolver fortes argumentos em favor da identificação do monte Hor com o moderno monte Akkar. Primeiro, conforme já mencionado, em outros pontos parece que a fronteira norte seguiu a linha de uma antiga divis natural. O trecho ocidental da mesma divisa se estendia de Homs para oeste, ao longo daquilo que é conhecido pelo nom de depressão Trípoli-Homs-Palmira . Correndo ao longo de boa parte dessa depressão, havia também o rio el-Kabir, que deságua no Mediterrâneo logo ao sul da atual Sumra/Simyra. Essa depressão ficava próxima de um limite estabelecido durante vários períodos da Antiguidade, e constitui hoje em dia a fronteira entre os países modernos da Síria e do Líbano.24 Justaposto a esse vale, na extremidade setentrional do maciço do Líbano, fica o altaneiro monte Akkar. Ao contrário de outros candidatos a monte Hor, o monte Akkar se ergue ao lado dessa divisa que existe desde a Antiguidade. Além do mais, chama a atenção que, em vez de relacionar c monte Hor entre o Mediterrâneo e Lebo-Hamate na fronteira norte, Ezequiel (47.15; 48,1) faz referência ao "caminho de Hetlom", localidade desconhecida, mas que talvez se revele no nome da moderna cidade de Heitela, situada cerca de 37 quilômetros a nordeste de Trípoli e a apenas cerca de 3 quilômetros do rio el-Kabir.25 Devido à localização certa de alguns lugares e à repetida sugestão de que outros lugares poderiam ser associados àquilo que foi uma inquestionável fronteira na Antiguidade, parece possível que a fronteira norte de Israel se estendesse ao longo da extremidade norte dos montes Líbano e Antilíbano, seguindo o curso do rio el-Kabir até as proximidades do lago de Homs e, então, rumasse para o sul pelo vale de Bega até as encostas externas da serra do Antilíbano (a região de Lebo-Hamate). Em seguida, margeando aquela serra, fosse na direção leste até o deserto Oriental (as adiacências de Sadad), de onde basicamente seguia as margens do deserto até a região do monte Haura. Numa primeira leitura, outros textos bíblicos parecem indicar que a fronteira de Israel se estendia até "o grande rio Eufrates" (e.g., Gn 15:18; )s 1.4; cp. Dt 11:24). Um dos problemas na decifração dessa expressão tem a ver com sua verdadeira aplicação: pode-se empregá-la para descrever a fronteira norte de Israel (e.g., Gn 15:18; cp. Ex 23:31) ou a fronteira leste de Israel (e.g., Dt 11:24). Essa ambiguidade tem levado alguns escritores a interpretar a terminologia desses textos não como uma descrição de fronteira, e sim como a idealização de limites territoriais, antecipando a grandeza do reino de Davi e Salomão, quando o controle israelita chegou tão longe quanto o Eufrates (1Rs 4:21-1Cr 18.3; 2Cr 9:26). E possível encontrar base para tal ideia na referência mais expansiva e conclusiva ao "rio do Egito (o braço mais oriental do delta do Nilo) no texto de Gênesis 15, ao passo que o texto de Números 34:5, sobre a fronteira territorial, e o texto de Josué 15.4, sobre a fronteira tribal (cp. Ez 47:19-48.28), mais especificamente limitam aquela fronteira sul ao "ribeiro/uádi do Egito" (u. el-Arish). Outros estudiosos consideram que a descrição mais ampliada de Gênesis 15 tem relação geográfica com o nome da província persa (assíria? "Além do Rio", que designava o território da Palestina e da Síria (cp. Ed 4:10-11,16,17,20; 5.3; 6.6,8; 8.36; Ne 2:7-9; 3.7),26 ao passo que os textos de Números 34 e Josué 15 teriam em mente apenas a geografia da terra de Canaã. Ainda outros estudiosos consideram que as palavras "o grande rio" se refere ao rio el-Kabir, mencionado acima, às quais mais tarde se acrescentou uma interpolação ("Eufrates")27 Afinal, o nome árabe moderno desse rio (nahr el-Kabir) significa "o grande rio" - um nome bem merecido, pois o el-Kabir drena a maior parte das águas das serras litorâneas do Líbano. Nesse cenário final, em meio à realidade política da Monarquia Unida, "o grande rio" pode ter assumido um duplo significado, referindo-se tanto à fronteira norte real de Israel no el-Kabir quanto à fronteira idealizada no Eufrates. De qualquer maneira, o nome Eufrates não consta de textos que descrevem as fronteiras específicas do Israel bíblico.

FRONTEIRA LESTE
(Nm 34:10-12; Js 13:8-23; cp. Ez 47:18) A identificação da fronteira leste ou oriental depende de dois assuntos relacionados: (1) a linha estabelecida para a fronteira norte; (2) a relevância atribuída às batalhas contra Siom e Ogue (Nm 21:21-35). Com relação à fronteira oriental, a localização de todos os lugares mencionados é conjectura, exceção feita ao mar da Galileia e ao rio Jordão. Mas é justamente em relação ao rio Jordão que surge uma questão importante: os territórios a leste do Jordão e no final ocupados pelas tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental ficavam fora ou dentro do território dado a Israel? Em outras palavras, Israel começou a ocupar sua terra quando atravessou o Jordão (Is
3) ou quando atravessou o rio Arnom (Nm 21:13; cp. Dt 2:16-37; Jz 11:13-26)? Muitos estudos recentes adotam a primeira opção, com o resultado de que a fronteira oriental de Israel tem sido traçada no rio Jordão, entre o mar da Galileia e o mar Morto. Entretanto, é possível que essa ideia tenha sofrido grande influência da hinologia crista28 e deva inerentemente abraçar a premissa de que a fronteira oriental do Israel bíblico corresponda à fronteira oriental da entidade conhecida como Canaã. Essa ideia conflita com Josué 22 (esp. v. 9-11,13,32), que é um claro pronunciamento de que as três tribos da Transiordânia fazem parte de Israel e de suas 12 tribos, mas assim mesmo lhes foram dados territórios além da fronteira oriental de Canaã (que termina de fato no rio Jordão). Fazendo nítida distinção com "terra de Canaa" (Js 22:9-10,32), aquelas tribos receberam terras em Basã (Is 13:11-12; 17.1; 20.7; 22.7), em Gileade (Is 13:31-17.
1) e no Mishor ("planalto", Is 13:9-20.8).29 O peso de certos dados bíblicos pode sugerir uma hipótese alternativa, de que a fronteira da terra dada a Israel deveria se estender na direção leste até as margens do deserto Oriental, ficando mais ou menos próxima de uma linha que se pode traçar desde a região do monte Haura (o final da fronteira norte) até o deserto de Quedemote (perto do Arnom), o lugar de onde Moisés enviou espias para Siom, rei de Hesbom (Dt 2:24-26), e que, mais tarde, foi dado à tribo de Rúben (Js 13:18). Três linhas de raciocínio dão apoio a essa hipótese.

1. Deuteronômio 2-3 recapitula as vitórias obtidas contra Siom e Ogue e a entrega do território deles às duas tribos e meia de Israel. Essa entrega incluiu terras desde o Arnom até o monte Hermom, abarcando as terras do Mishor, de Gileade e de Basa até Saleca e Edrei (Dt 3:8; cp. 4.48; Js 13:8-12). Ao mesmo tempo, Deuteronômio 2.12 declara que, assim como os edomitas haviam destruído os horeus a fim de possuir uma terra, Israel de igual maneira desapossou outros povos para ganhar sua herança. Aqui a escolha das palavras é inequívoca e logicamente há apenas duas possíveis interpretações para a passagem: ou é uma descrição histórica daquelas vitórias obtidas contra os dois reis amorreus - Siom e Ogue - ou é uma insercão bem posterior no texto, como uma retrospectiva histórica para descrever o que, por fim, ocorreu na conquista bíblica liderada por Josué. Ora, em Deuteronômio 2.12 a questão não é se expressões pós-mosaicas existem no texto bíblico, mas se esse versículo é uma dessas expressões. Parece que a totalidade desse capítulo apresenta uma defesa bem elaborada que gira em torno de uma clara distinção entre aqueles territórios excluídos da herança de Israel (Edom, Moabe, Amom) e aqueles incluídos em sua herança (Basã, Gileade, Mishor). Nesse aspecto, parece que o versículo 12 afirma que tanto Edom quanto Israel receberam seus respectivos territórios devido à prerrogativa soberana, não à habilidade militar. Por causa disso, identifica-se um claro motivo teológico de por que Israel não deve conquistar terras além de seu próprio perímetro (cp. Jz 11:13-28; 2Cr 20:10; v. tb. Dt 2:20-22 - um êxodo amonita e edomita?). Se esse é o caso, então o versículo 12 é parte da estrutura de toda a narrativa e não pode ser facilmente rejeitado sob a alegação de trabalho editorial. Mas, mesmo que o versículo 12 seja interpretado como inserção posterior, ainda continua havendo uma nítida afirmativa semelhante nos versículos 24:31, os quais normalmente não são considerados inserções posteriores.30 Se a interpretação correta desses versículos é que, no desenvolvimento do tema, os acontecimentos históricos em torno da derrota dos reis Siom e Ogue fazem parte integral da narrativa como um todo, então o versículo 12 é uma declaração totalmente lúcida e clara sobre a fronteira oriental de Israel (Js 12:6).

2. Por determinação de Deus, na designação das cidades de refúgio (Nm 35:9-34; Dt 4:41-43; 19:1-10; Js 20:1-9) e das cidades levíticas (Lv 25:32-33; Nm 35:1-8; Js 21:8-42; 1Cr 6:54-81) levou-se devidamente em conta o território a leste do rio Jordão; no caso das cidades levíticas, dez das 48 estavam situadas em território transjordaniano. Enquanto o território da tribo de Manassés foi dividido como consequência do pedido daquela própria tribo, a herança territorial de Levi foi repartida por ordem divina, uma ideia que parece ilógica e até mesmo absurda caso se devam excluir, da herança de Israel, os territórios a leste do Jordão.

3. As atitudes demonstradas por Moisés (Nm
32) e Josué (Is
22) são consistentes com essa tese. Embora no início Moisés tenha feito objeção quando confrontado com o pedido de herança na Transjordânia, é crucial entender a natureza de sua resposta. Ele destacou que havia sido um esforço nacional que levara ao controle israelita dos territórios orientais; qualquer diminuição de esforço poderia enfraquecer a resolução das tribos restantes e conduzir, em última instância, à condenação divina. Como resultado, Moisés estabeleceu uma pré-condição antes de as duas tribos e meia poderem receber a herança transiordaniana: seus homens armados deviam se juntar aos demais na luta para conquistar Canaã! A preocupação de Moisés não era que isso seria irreconciliável com o plano e propósitos de Deus, mas que houvesse justiça e se evitasse o desânimo. Mais tarde, quando as duas tribos e meia cumpriram o voto e a terra de Canaã foi conquistada, Josué, orientado por Deus, despachou aquelas tribos - com a bênção e a instrução do do Senhor - para a herança que tinham por direito.

E possível que se levante a objeção de que essa hipótese não se harmoniza com Números 34:10-12, em que o rio Jordão claramente demarca a fronteira oriental. Pode-se talvez tratar essa objeção tanto geopolítica quanto contextualmente. Por um lado, é possível argumentar que Números 34 está delineando as fronteiras da terra de Canaã (que no lado oriental se estendia até o Jordão) e não a totalidade da terra dada ao Israel bíblico (v. 2,29). Por outro lado, parece que o contexto de Números 34 se refere à terra que, naquela época, continuava não conquistada, mas que, por fim, seria ocupada pelas restantes nove tribos e meia (v. 2,13-15; cp. Dt 1:7-8). Sendo um objetivo territorial que ainda não tinha sido alcançado na narrativa, aquela área delimitada se contrapunha claramente aos territórios já conquistados e anteriormente controlados por Siom e Ogue (Nm 21), mas agora teoricamente dados às tribos de Rúben, Gade e Manassés Oriental (Nm 32). Por isso, parece que Números 34 descreve um território que ainda devia ser conquistado (Canaã), em contraste com a totalidade do território que Deus dividiu e destinou para ser a herança do Israel bíblico. À luz dessas considerações parece, então, que não há necessariamente nenhuma discrepância entre essa narrativa, outros textos bíblicos relacionados à posição da fronteira oriental e uma hipótese que situa a divisa oriental ao longo da fronteira do grande deserto Oriental.

FRONTEIRA SUL
(Nm 34:3-5; Js 15:1-4; cp. Ez 47:19-48.
28) À questão crucial a decidir sobre a fronteira sul de Israel é onde essa fronteira encostava no mar Mediterrâneo. Isso acontecia no "rio" do Egito (o trecho mais a leste do delta do Nilo) ou no "ribeiro/uádi" do Egito (o u. el-Arish)? Todos os quatro textos bíblicos que delineiam a fronteira sul de Israel empregam o lexema nahal ("ribeiro/uádi") e não nahar ("rio").31 A expressão "o uádi [da terra) do Egito" ocorre em textos cuneiformes já da época de Tiglate-Pileser III e Sargão II, textos esses que descrevem ações militares ao sul de Gaza, mas não dentro do Egito.32 Na descrição de como Nabucodonosor tentou formar um exército para guerrear contra os medos, o livro de Judite (1.7-11) fornece uma lista detalhada de lugares: Cilícia, Damasco, as montanhas do Líbano, Carmelo, Gileade, Alta Galileia, Esdraelom, Samaria, Jerusalém... Cades, o uádi do Egito, Tafnes, Ramessés, Goshen, Mênfis e Etiópia. A sequência geográfica desse texto está claramente prosseguindo para o sul, situando então o uádi do Egito entre Cades (ou Cades-Barneia ou Cades de Judá) e Tafnes (T. Defana, um posto militar avançado na principal estrada entre a Palestina e o delta do Nilo) [v. mapa 33]. Também se deve observar que, em Isaías 27.12, a Lxx traduz nahal misrayim ("ribeiro/uádi do Egito") como Rhinocorura, a palavra grega que designa a colônia do período clássico que, hoje em dia, é ocupada pela cidadezinha de El-Arish .33 O vasto sistema do uádi el-Arish é o aspecto geográfico mais proeminente ao sul das áreas povoadas da Palestina. Ele tem um curso de quase 240 quilômetros antes de desaguar no mar Mediterrâneo cerca de 80 quilômetros ao sul de Gaza, drenando a maior parte do norte do Sinai, as regiões ocidentais do moderno Neguebe e parte do sul da Filístia . Às vezes, na descrição feita por geógrafos modernos, o uádi el-Arish está situado numa fronteira geológica natural entre o planalto do Neguebe e o Sinai.3 Todos esses dados favorecem a identificação do "ribeiro/uádi do Egito" que aparece na Biblia com o uádi el-Arish.35 Relacionada a esses dados está a questão da localização de Cades-Barneia. Ao longo da margem ocidental do moderno planalto do Neguebe, existem três fontes importantes que têm sido associadas com esse local: Ain Qadeis, Ain Qudeirat (cerca de 11 quilômetros a noroeste) e Ain Quseima (6 quilômetros ainda mais a noroeste). Todas as três fontes estão localizadas ao longo do limite geológico do u. el-Arish, nenhuma é claramente eliminada com base em restos de artefatos de cerâmica e cada uma oferece dados próprios a considerar quando se procura determinar a localização de Cades-Barneia. A candidatura de Ain Oadeis se fundamenta em três considerações: (1) Cades-Barneia aparece antes de Hazar-Hadar e Azmom nas duas descrições biblicas de fronteira (Nm 34:4: Is 15:3-4) que apresentam uma sequência leste-oeste; (2) esse lugar tem o mesmo nome da cidade bíblica; (3) está localizado junto à margem de uma ampla planície aberta, capaz de acomodar um grande acampamento.
Agin Qudeirat tem a vantagem de um suprimento de água abundante, de longe o maior da região. E Ain Queima está localizada bem perto de um importante cruzamento de duas estradas que ligam o Neguebe ao Sinai e ao Egito . Por esse motivo, não é de surpreender que, num momento ou noutro, cada um dos três locais tenha sido identificado como Cades-Barneia. Com base nos textos bíblicos, infere-se que Israel acampou em Cades-Barneia a maior parte dos 40 anos (Dt 1:46-2.14). Em termos geográficos, toda essa área apresenta um ambiente em geral adverso e desolador para a ocupação humana, de modo que é possível que todos esses três lugares e também todo o território intermediário fossem necessários para acomodar o acampamento de Israel. De qualquer maneira, por razões de praticidade, o mapa situa Cades-Barneia em Ain Oadeis, Hazar-Hadar em Ain Oudeirat e Azmom em Ain Queima, embora essas identificações sejam bastante provisórias. Assim como aconteceu com as demais, é muito provável que a fronteira sul de Israel tenha sido estabelecida basicamente em função de aspectos geográficos naturais. Seguindo uma linha semicircular e saindo do mar Morto, essa fronteira provavelmente se estendia na direção sudoeste, passando pelo Vale do Rifte e por Tamar, e indo até as cercanias do uádi Murra. Daí prosseguia, passando pela serra de Hazera e chegava à subida de Acrabim ("subida dos escorpiões"), que em geral é associada a Negb Safa.3 Ali uma antiga estrada israelense vem de Berseba, atravessa lebel Hathira e chega, numa descida ingreme, até o uádi Murra A partir daí é razoável inferir que a fronteira continuava a seguir o contorno do uádi, num curso para o sudoeste, até que alcançava as proximidades de um corredor estreito e diagonal de calcário turoniano que se estende por cerca de 50 quilômetros, desde o monte Teref até o monte Kharif, e separa o pico de Rimom da área de terra eocena logo ao norte. Depois de atravessar até a outra extremidade desse corredor, fica-se a uma distância de apenas uns oito quilômetros do curso superior do uádi Kadesh (um tributário do sistema de drenagem el-Arish). Seguindo o tributário, passando por Ain Qadeis (Cades-Barneia), então por Ain Qudeirat e Ain Queima, parece que a fronteira meridional seguia ao longo de todo esse "ribeiro/uádi do Egito" até o Mediterrâneo.

PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - relevo e vegetação
PALESTINA - Fronteira
PALESTINA - Fronteira

PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA

Infelizmente, na Antiguidade o sul do Levante não era conhecido por um único nome abrangente, mas por vários, dependendo de onde e de quando se fazia referência ao lugar.
O contrário acontecia: uma gama de termos bíblicos e/ou seculares designava a terra do Israel bíblico, não sendo possível supor que algum deles correspondesse completamente às fronteiras teológicas de Israel (ou um ao outro) nem se podendo aplicar qualquer deles a todo o período da história bíblica sem criar algum anacronismo.
Na Antiguidade, em muitos casos, nomes que antes haviam sido usados para denotar uma divindade ou um grupo populacional importante foram simplesmente emprestados e reaplicados para designar a entidade geopolítica em que aquele grupo estava. Por exemplo, o nome "Canaa" derivou dos cananeus; o nome "Palestina" deve sua existência aos filisteus; e "(a terra de) Hatti" originalmente designava uma série de cidades-estados neo-hititas situadas aproximadamente entre Carquêmis e Damasco, cujos habitantes parecem ser descendentes de Hete (e.g., Gn 10:15-1Cr 1,13) e/ou devotos do deus Hatti.37 O texto bíblico diz que tanto os cananeus quanto os hititas estavam entre os "ocupantes da terra" na época da colonização por Israel (Dt 7:1; Dt 3:10-12.8; cp. Gn 15:18-21; Ex 3:8-17), e sabe-se que os filisteus imigraram para aquela terra por volta de 1200 a.C.


CANAÃ
O termo Canaa/cananeu(s) é bem atestado em boa parte dos textos do segundo milênio a.C.38 A julgar por esse uso, parece que Canaã era o termo convencional para designar o sul da área que o Egito controlava na Ásia, em contraste com Amurru (a terra dos amorreus, ao norte do rio el-Kabir). Canaã se estendia das cidades de Gaza e Ráfia, no sul, até tão ao norte quanto o vale do rio el-Kabir e a localidade de Sumra/Simyra.3 De modo que o quadro geral que surge é que as citações, tanto em textos do Oriente Próximo quanto na Bíblia, revelam uma notável semelhança quando delineiam os limites de Cana (v. acima a análise sobre as fronteiras teológicas de Israel). Essa afirmação pode ter consequências quanto à antiguidade e à essencial historicidade daquelas narrativas que mencionam as fronteiras de Israel.
Antes das descobertas arqueológicas em Nuzi, em geral se acreditava que a palavra "Canaa" derivava de um verbo semítico com o sentido de "curvar/curvar-se/ser baixo", porque os cananeus ocupavam a região baixa perto do mar, em contraste com a região montanhosa dos amorreus (Nm 13:29; Js 5:1; cp. Is 23:11). Uma teoria relacionada é que Canaã era o lugar onde o sol "se curva" (se põe), de maneira que, por definição, um cananeu era alguém do oeste. Mas se descobriu que, em Nuzi, a palavra kinahhu" se refere a uma substância de cor púrpura avermelhada, extraída de conchas de múrex e usada no tingimento de tecidos, especialmente lã.
Os textos antigos estão repletos de referências à grande consideração dada a quem se vestia de púrpura. Por ser natural, ao invés de produzida pelo homem, a tintura de múrex tinha valor elevado, pois nunca desbotava. A lucrativa indústria do múrex se concentrava ao norte de Cesareia, no Mediterrâneo, onde as águas do mar regularmente lançavam na praia uma grande quantidade dessas conchas. No local de uma antiga fábrica de tintura, em Tiro, foi encontrado um grande número de conchas*2 e, em Dor, também se encontraram claros indícios do processo de tingimento.43 Os nomes de certos lugares cananeus nos arredores oferecem ainda outros indícios de que o tingimento de múrex era uma atividade econômica essencial. Por exemplo, o nome "Sarepta" vem de um verbo que tem o sentido de "tingir" e o nome "Zobá" é derivado de um verbo que denota o tingimento de tecido. Às vezes a própria palavra "cananeu" é traduzida por "comerciante/mercador"* Como consequência, parece preferível entender Canaã como "a terra da púrpura" e "cananeus" como "o povo da terra da púrpura" (ideia a partir da qual o conceito de comércio poderia facilmente derivar). Textos gregos nos mostram que, no primeiro milênio a.C., os herdeiros culturais dessa indústria de tintura foram denominados fenícios, nome que deriva da palavra grega phoinix ("púrpura"). Mesmo no Novo Testamento aparentemente "cananeu" e "fenício" ainda eram designativos um tanto quanto equivalentes (Mt 15:22 refere-se a uma mulher cananeia; o relato de Marcos sobre o mesmo acontecimento chama-a de siro-fenícia [Mc 7:26]). Parece, então, que as palavras "Canaa" e "Fenícia" têm apenas duas diferenças básicas: (1) a primeira é vocábulo semítico, ao passo que a segunda é de origem grega; (2) a primeira é empregada no segundo milênio a.C., enquanto a segunda passa a ser normativa no primeiro milênio a.C. Se levarmos esses dados à sua conclusão lógica, parece que a mesma palavra teve, no início, a conotação do processo de tingimento, com o passar do tempo foi estendida às pessoas envolvidas no processo e, por fim, englobou o território/província onde essas pessoas formavam um grupo bastante importante da população.

PALESTINA
Por motivos que ainda não estão claros para nós, por volta de 1200 a.C. boa parte do mundo bíblico experimentou uma séria turbulência política, provocada em grande parte por hordas de invasores a que fontes egípcias se referem como "povos do mar" Há muito os estudiosos vêm cogitando sobre o que provocou esse movimento de cerca de 14 povos na direção sudeste: denyen, lukka, shardanu, masha, arinna, karkisha, pitassa, kashka, akawasha, tursha, sheklesh, peleset (filisteus), tjekker e weshesh (essas grafias são aproximadas). Embora dois ou três desses povos também apareçam em textos mais antigos do Levante ou do Egito, parece que por essa época houve uma migração bem vasta. Esses povos foram desalojados devido a uma mudança climática que causou escassez de alimento, à turbulência política que cercou a batalha de Troia ou à invasão da Grécia pelos dórios, ou a algum outro fator? Qualquer que tenha sido o motivo, é provável que, antes de chegar ao coração do Egito, vários contingentes de povos do mar tenham sido responsáveis pela queda do Império Hitita, cujo centro de poder ficava na Ásia Menor, pela captura da ilha de Chipre e pela devastação e/ou reocupação de muitas cidades em todo o Levante: Ugarit, Alalakh, Carquêmis, T. Sukas, Tiro, Sidom, Hazor, Aco, Dor e um grande número de lugares na planície da Filístia. Mas os egípcios resistiram aos povos do mar, e seus textos indicam que os filisteus foram repelidos do território egípcio na direção nordeste,15 onde mais tarde habitaram o sudoeste de Canaã, que se tornou conhecido como planície da Filístia. O local de onde os filisteus emigraram também continua sendo objeto de debate.1 A tradição bíblica de que procederam de Caftor (Creta) não é decisiva, porque aquele texto declara que os filisteus foram trazidos de Caftor da mesma maneira que os israelitas foram trazidos do Egito (Am 9:7; cp. Gn 10:14-1Cr 1.12; Jr 47:4; Ez. 25.16; SF2.5). Ou seja, é possível que a Biblia não esteja indicando o lugar de origem de nenhum dos dois povos. Levando em conta certos aspectos da cultura material filisteia (caixões de defunto estilizados, cerâmica característica etc.) ou palavras bíblicas encontradas em narrativas sobre os filisteus (guerreiro, senhor, capacete, arca), alguns estudiosos defendem que os filisteus emigraram da Grécia. Outros, com base em épicos gregos e na tradução que a LXX faz de Caftor ("Capadócia") em Deuteronômio 2.23 e Amós 9.7, afirmam que os filisteus tiveram origem ao longo do litoral sudoeste da atual Turquia. Mas tudo isso continua sendo bastante especulativo, em parte devido à escassez de textos indubitavelmente filisteus e em parte porque os filisteus começaram a passar pelo processo de assimilação cultural logo depois de chegarem a Canaã. A única conclusão segura a que se pode chegar é que, como designação de uma entidade geográfica distinta, a palavra Palestina deriva dos filisteus.
Hoje em dia às vezes se diz que, como designação da terra de Israel, o termo "Palestina" surgiu só em meados do segundo século d.C., quando, como castigo político pela revolta de Bar-Kochba, o imperador Adriano deliberadamente adotou o nome dos antigos inimigos de Israel - os filisteus - e apenas o latinizou para criar conotações pejorativas óbvias.
De acordo com esse ponto de vista, o uso mais antigo de "Palestina" foi propaganda feita pelos romanos com fortíssimas implicações políticas antijudaicas. Nesse caso, então, qualquer uso que se faça atualmente da palavra Palestina para se referir à história antes da época de Adriano é, na melhor das hipóteses, perigosamente anacrônico e historicamente errôneo e, na pior, antibíblico e até mesmo antijudaico. Existem, contudo, dados que apontam em outra direção.
Para começar, o nome Palestina aparece 13 vezes em textos neoassírios ainda do reinado de Adade-Nirari III (810-782 a.C.), Tiglate-Pileser III (744-727 a.C.) e Sargão II (721- 705 a.C.)." É improvável que qualquer uma dessas citações vislumbrasse a terra de Israel como um todo (em contraste com a região da Filístia). Na realidade, em um dos textos, Palestina aparece em contraste tanto com Israel (literalmente " terra de Onri") quanto com Edom.5 No entanto, em 11 casos a palavra Palestina é imediatamente precedida pelo indicador semântico para "terra/país", o que é uma indicação inconfundível de que a referência é a uma entidade geográfica distinta. De modo semelhante, uma estatueta egípcia com data presumível da 27. dinastia (945-715 a.C.) traz inscrição que faz referência a um "encarregado de Cana e Palestina" (escrita PIst). Nesse caso, o termo Palestina está sendo usado em contraste com o território de Canaã. Pode-se observar mais uma vez que o termo aparece definitivamente num contexto geográfico/provincial (e não político).
Mais relevantes para essa controvérsia são, porém, os resultados de uma pesquisa por computador que pode ser feita no Thesaurus linguae graecae (TLG; University of California, campus de Irvine). Uma pesquisa de "Palestina" como nome próprio em textos escritos antes do fim do primeiro século da era crista revelou 196 citações completas em textos gregos ou latinos (excluindo-se possíveis atestações parciais da palavra Parte das extensas ruínas arqueológicas do período Palácio Novo (aprox. 1700-1400 a.C.) em Zakros, no litoral sudeste de Creta. Alguns especialistas creem que o lugar de origem dos filisteus pode ter sido Creta.


ISRAEL
O nome Israel deriva, em última instância, do patriarca Jacó, cujo nome foi mudado para Israel (Gn 32:28). Quando os descendentes do patriarca se tornaram escravos no Egito, a expressão "filhos de Israel" passou a ser frequentemente aplicada a eles (Êx 1:9-12; 2.23,25; 3:9-11; etc.). Mais tarde, o nome Israel veio a ser aplicado ao reino nortista de Efraim, em contraste com o reino sulista de Judá (1Rs 12:18-20; 1Cr 5:17; etc.). Posteriormente, após o desaparecimento do Reino do Norte, ocasionalmente "Israel" foi usado para se referir ao reino sulista de Judá (Jr 10:1). Assim mesmo, é difícil identificar uma passagem bíblica que use explicitamente a palavra Israel para denotar uma área geográfica específica. É claro que ocorre a expressão "terra de Israel" (1Sm 13:19-1Cr 22.2; 2Cr 2:17; Ez 40:2-47.18), mas ela sempre está ligada ao terreno ocupado ou a ser ocupado por alguns ou por todos os israelitas e, em consequência, a extensão dessa área sofre variação. Fora da Bíblia, "Israel" (i.e., o Israel da Bíblia) ocorre em três textos antigos. O mais antigo é uma estela de granito do quinto ano de Merneptah (1209 a.C.). Nessa tábua de granito há uma inscrição que menciona 1srael, mas ela está registrada de tal maneira que parece apontar para uma entidade étnica e, por esse motivo, a citação não oferece quase nenhuma ajuda na definição das fronteiras geográficas de Israel. Contudo, a Estela de Merneptah é a única testemunha extrabíblica de Israel antes do nono século a.C., quando o nome aparece em duas inscrições distintas. O Obelisco Negro está escrito em cuneiforme e data do sexto ano do rei assírio Salmaneser III (853 a.C.), quando Acabe forneceu 2 mil carros e 10 mil soldados para uma coalizão que lutou contra as forças de Salmaneser. A inscrição faz referência a Acabe como " rei de Israel" Poucos anos depois (c. 835 a.C.), o rei Messa de Moabe mandou inscrever, em uma estela de basalto, uma dedicatória à sua divindade, Camos; nessa inscrição ele se vangloriou de ter retomado o território que anteriormente havia sido conquistado por Onri, "rei de Israel" De acordo com a Bíblia, Messa de Moabe foi vassalo de Israel durante os dias de Onri e Acabe, mas se rebelou por ocasião da morte deste último (2Rs 3:4-5). Contudo, uma batalha ocorrida em seguida e registrada na Bíblia terminou com uma derrota moabita (2Rs 3:9-27). Numa tentativa de harmonizar a afirmação bíblica com a declaração de vitória registrada na estela de Messa, alguns estudiosos sustentam que a vitória de Messa sobre Israel ocorreu um pouco depois, durante o reinado de Jeoacaz. Nenhuma dessas duas inscrições do nono século a.C. fornece informações geográficas que permitam traçar fronteiras específicas para Israel. No entanto, ambas são bastante úteis, pois cada uma identifica explicitamente pelo nome pessoas que, na Bíblia, também são conhecidas como "rei de Israel. A Inscrição de Messa é ainda muito útil por ser rica em terminologia bíblica.

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Locais

Estes lugares estão apresentados aqui porque foram citados no texto Bíblico, contendo uma breve apresentação desses lugares.

ISRAEL

Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.
Mapa Bíblico de ISRAEL



Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
C. CONQUISTAS NA PALESTINA CENTRAL, Josué 7:1-9.27

1. O Episódio de Ai (Josué 7:1-8.
35)

  1. O povo de Deus é humilhado (7:1-5). E prevaricaram os filhos de Israel no anátema; porque Acã... tomou do anátema (1). Deve-se notar que todo o Israel é acusado de ter cometido uma prevaricação. Aconteceu aquilo que Josué advertira o povo a não fazer (6.26). A solidariedade do povo de Deus é sugerida aqui. A responsabilidade do indivíduo é vista no fato de que Acã logo se tornou um exemplo vivo do preceito que Moisés proclamara quando disse: "Porém sentireis o vosso pecado, quando vos achar" (Nm 32:23). Aquele que fazia o que Deus havia proibido cortejava a punição. Terríveis conseqüências seguiram-se a estes atos. A ira do Senhor se acendeu contra os filhos de Israel (1).

Sem saber da atitude de Acã, Josué enviou os espias mais uma vez (2). Ele era um oficial diligente em suas ordens. Josué sabia que um lugar estrategicamente localizado 33 como Ai ofereceria grande resistência. Quando foi avisado para levar dois mil ou três mil homens (3), Josué optou pelo número maior (4). Ele queria trabalhar com uma margem maior de força. Contudo, logo descobriu que a força militar, sem a assistência de Deus, seria o mesmo que derrota.

O pecado de Acã humilhou a todos aqueles que tinham algum relacionamento com ele, quer fosse direto ou indireto (4,5). O coração do povo se derreteu e se tornou como água (5) quando sentiu que o apoio de Deus fora retirado. Sua derrota o ajudou a perceber o quão dependente ele era do Senhor.

  1. O povo de Deus se reúne para orar (7.6,9). O que estes versículos revelam sobre Josué... e os anciãos de Israel (6) ? Será que eles realmente se humilharam diante do Senhor? Sua oração teria sido de lamento e depressão mais do que de humilhação e confissão? Revelava-se ali um espírito de impertinência? Este foi um tipo bastante co-mum de reação nos anos anteriores (cf. Êx 5:22-23; 14:11-12; Nm 11:11-15; 14.2,3; 20.3ss). Contudo, é a primeira vez que Josué se expressa assim. Teria se abalado a sua confiança na liderança do Senhor (7) ? Veja o comentário de 3.10 sobre a identidade dos amorreus.

Josué inferiu que o povo o decepcionara (8). Ele concluiu que os inimigos tinham alcançado o equilíbrio do poder. Eles nos cercarão e desarraigarão o nosso nome da terra (9). Veja o comentário de 3.10 sobre o significado de cananeus. Estes líderes de Israel estavam em grande desespero. Contudo, durante toda essa experiência de abati-mento, alguns raios de fé penetraram na escuridão. O próprio ato de orar sugere fé no poder divino. O reconhecimento de que o Senhor fizera passar a este povo o Jordão (7) reflete a fé num Deus que opera maravilhas. O fato de Josué ter reconhecido que Israel jamais deveria ter dado as costas aos seus inimigos sugere fé naquele que poderia dar a vitória. Sua preocupação pelo grande nome (9) de Deus é outro vislumbre de fé nesta hora escura. Com isso alguém dificilmente poderia dizer que a oração de Josué foi uma expressão de descrença, "mas foi simplesmente uma linguagem ousada de fé que luta com Deus em oração — fé que não conseguia compreender os caminhos do Senhor".'

  1. A resposta de Deus (7:10-15). Levanta-te!... Israel pecou (10,11). Independente-mente do mal que os ímpios ao redor pudessem pensar, dizer ou fazer, Deus insistia para que seu povo não pecasse. Esta geração deve se lembrar que simplesmente "ter o nome do Deus de Israel nunca foi uma garantia de proteção divina. Se o coração estivesse longe do Senhor, não se deveria esperar por sua bênção"." Deus não está interessado em que seu grande nome tenha um apoio apenas superficial. Aqueles que seriam conhecidos como seu povo não deveriam praticar o pecado. Qualquer programa de vida que se apro-ximasse da pecaminosidade seria uma afronta a Deus (12).

Josué descobriu que Deus não se esquecera de seu povo, mas, sim, Israel virara as costas ao Senhor. Israel pecou (11), quebrou o concerto, desobedeceu, roubou, apro-priou-se indevidamente e ocultou aquilo que não lhe pertencia. O povo que fizesse tais coisas não poderia subsistir perante os seus inimigos (12). Aqueles que persistissem em tais práticas não poderiam jamais ter Deus consigo. Josué precisou reconhecer que não tinha base para duvidar da fidelidade do Senhor. Ele deveria ser sábio e procurar a causa daquela calamidade entre o seu próprio povo.

Um raio de esperança na direção da reconciliação com Deus foi incluído na frase se não desarraigardes o anátema do meio de vós (12). Então o Senhor instruiu Josué de maneira mais específica em relação ao caminho da recuperação. Primeiramente, as pessoas deveriam se relacionar conscientemente com o Senhor e também se santificar (13). Elas deveriam se colocar numa posição na qual Deus pudesse lhes falar e, então, estariam prontas para obedecer a todas as instruções que Ele lhes desse. Segundo, as pessoas deveriam aceitar uma provação que faria com que elas tomassem uma posição. Deus revelaria a tribo, a família, a casa e, finalmente, o homem que for tomado com o anátema (15). Em terceiro lugar, tanto aquilo que fora tomado como aquele que reteve para si o que Deus havia proibido deveriam ser destruídos. Finalmente, a dupla nature-za do pecado deste homem deveria ser reconhecida: ele transgrediu o concerto do Senhor e fez uma loucura em Israel (15). O pecado de Acã fez com que 36 guerreiros escolhidos fossem mortos (7,5) ; sua famflia, sua tribo e sua nação foram humilhadas. Tal crime era incompatível com a honra de Israel como povo de Deus. A justiça precisava ser feita e, portanto, ele deveria morrer.

  1. O culpado é encontrado (7:16-21). Josué agiu tão logo entendeu a vontade do Senhor (16). A maneira pela qual as tribos das famílias foram selecionadas não é clara-mente apresentada. A prática de "lançar sortes" era um método conhecido de determinar opções (cf. Js 18:10 e Nm 33:54). O conceito básico dessa prática é expresso nas palavras: "A sorte se lança no regaço, mas do Senhor procede toda a sua disposição" (Pv 16:33). O uso de sortes era dirigido pela convicção de que a influência divina controlava o resultado. Isto significava que o resultado obtido com a sorte coincidia com a vontade de Deus. Zera (17) era filho de Judá (Gn 38:29-30).

Dá, peço-te, glória ao Senhor, Deus de Israel (19). A confissão do pecado sempre traz glória a Deus e benefício aos homens.

Acã coloca-se diante de toda a congregação de Israel como um homem condenado. Até esse ponto, Deus usara o lançamento de sortes para encontrar este homem. Agora, ele confirma a descoberta do Senhor por meio de sua própria confissão (20,21).
Essa confissão revela três passos bastante conhecidos que levam à ruína: Acã (1) viu, (2) cobiçou e (3) pegou o que não era dele. Isto também revela que ele usava um método inadequado de lidar com o pecado: tentou escondê-lo (21).

e. As conseqüências do pecado (7:22-26). Certamente Acã descobriu que o pecado é uma emoção passageira. Houve a emoção de obter alguma coisa secretamente. Ele teve a emoção de conhecer uma coisa que os outros não conheciam. Ele teve a emoção de ser procurado. Finalmente, chegou a emoção de ser o centro das atenções, de ser "a manche-te do dia". Há pessoas dispostas a trocar suas vidas por essas compensações.

Mas a emoção teve vida curta. O que ele fizera foi logo descoberto por todos. O que ele havia escondido foi rapidamente manifesto a toda a sua nação. Aquilo que ele consi-derou valioso mostrou-se impotente para ministrar-lhe. Aquilo do que ele teve orgulho tornou-se sua vergonha. Sua alegria transformou-se em tristeza. Sua emoção momentâ-nea terminou numa morte violenta. Com ele pereceu tanto aquilo que ele havia roubado quanto o que era legitimamente seu. Ele recebeu o salário do pecado. Ele se foi "sem deixar de si saudades" (2 Cr 21.20).

Este evento evidencia o princípio de que somente aqueles que vivem vidas submis-sas diante de Deus recebem ajuda do Senhor. Alexander Maclaren observou corretamente que "as vitórias da igreja são alcançadas muito mais por sua santidade do que por seus talentos ou pelo poder de mente, cultura, riqueza, eloqüência ou similares. Suas conquis-tas são as conquistas de um Deus que habita nela". " Acã recusou-se a se submeter ao plano de Deus. Ele carecia da santidade que daria permanência ao seu programa de vida.

O fato de que "nenhum de nós vive para si e nenhum morre para si" (Rm 14:7) é ilustrado pela vida de Acã. Um homem pode contaminar uma comunidade tanto para o bem como para o mal. Paulo dá a essa idéia um cuidadoso desenvolvimento em sua carta aos coríntios. Ele conclui: "De maneira que, se um membro padece, todos os mem-bros padecem com ele; e, se um membro é honrado, todos os membros se regozijam com ele" 1Co 12:26).

A vida de Acã também nos ensina que o pecado nunca está oculto aos olhos de Deus. O Senhor sabe o que os olhos vêem, o que o coração deseja e o que os dedos manipulam. Ele também sabe dos inúteis esforços do homem de tentar enganá-lo. Mais cedo ou mais tarde, um ser humano deverá encarar seus atos e prestar contas de todos eles.
Outra verdade importante é encontrada no fato de que, assim que o pecado foi expi-ado, a porta da esperança se abriu. O povo sentiu mais uma vez a segurança de que poderia avançar. Esta verdade continua em ação. Aquele que aceita o sacrifício de Cristo pelo pecado imediatamente olha para a vida com esperança e segurança.
Este parágrafo não quer dizer necessariamente que a família de Acã foi apedrejada. As palavras do versículo 25 são notadamente vagas em relação a este assunto. O pronome plural os poderia estar se referindo às posses de Acã. Contudo, a verdade central é que sua vida e sua morte realmente tiveram uma influência perturbadora sobre toda a nação. Vale de Acor (24) significa "Vale da Desgraça". Até ao dia de hoje refere-se ao tempo em que viveu o autor.


Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
Genebra - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
*

7.1-26

Se Raabe, a cananéia que encontrou misericórdia, é uma história da graça de Deus em meio ao seu julgamento (6.25), a história de Acã é uma história da santidade de Deus, da qual ninguém deve abusar (24.19; Nm 17:11-13; Hb 10:30,31). Este sétimo capítulo de Josué relata o primeiro caso de desobediência na Terra Prometida, um episódio funesto à luz da história que se segue (2Rs 17:7-20) e uma ocasião que nos faz relembrar o terceiro capitulo de Gênesis (v. 21, nota). O incidente e a lição dali derivada, para Israel, são relembrados em 22:18-20.

* 7:1

os filhos de Israel. Embora o delito tivesse sido cometido por um só homem, todo o povo de Israel foi envolvido e afetado (ver o v. 11; 22.18). Os fatos declarados no v. 1 só gradualmente vieram a tornar-se conhecidos dos israelitas.

coisas condenadas. Ver 6.18; nota em 6.17.

A ira do SENHOR. A ira do Senhor é a sua hostilidade justa e pessoal contra o mal. Diferente da antigas concepções pagãs da ira divina, na Bíblia a ira de Deus nunca é arbitrária ou caprichosa. Ela faz parte da mensagem tanto do Novo Testamento quanto do Antigo Testamento (Mt 3:7; Jo 3:36; Rm 1:18; Cl 3:6; 1Ts 1:10; Hb 10:26-31 e Ap 6:16).

* 7.2-5

Em contraste com as histórias sobre os espias (cap.
2) e sobre a conquista de Jericó (cap. 6), Israel agora estava sob a ira de Deus, e o resultado seria diferente.

* 7:2

de Jericó... a Ai. O movimento foi para oeste, e para o centro da região montanhosa.

Bete-Áven. Esse nome significa "casa do nada", ou "casa da iniqüidade". O nome pode ter sido usado zombeteiramente contra Betel (conforme se vê em Os 4:15 e 10.5).

* 7:3

Não suba todo o povo. Ver o contraste com o relatório trazido pelos espias, em 2.24.

* 7:5

trinta e seis. O número das mortes não foi grande. O temor e o desânimo dos israelitas eram devidos mais à ira do Senhor do que à escala humana da derrota.

o coração do povo se derreteu. A desobediência em Israel representou um grande retrocesso. Agora os israelitas encontram-se na situação dos cananeus, conforme se vê em 2.11 e 5.1.

* 7:6

rasgou as suas vestes... deitaram pó sobre a cabeça. Essas eram expressões convencionais de tristeza (1:20; 2:12). A causa da tristeza foi o aparente fracasso das promessas da Aliança, cujo símbolo era a arca. Ver notas em 3.3,17; 4.16. A oração de Josué (vs. 7-9) apelaria para aquelas promessas. Ver nota em 10.6.

* 7.7-9

Josué orou em favor de Israel, tal como Moisés tinha feito em circunstâncias parecidas (conforme 13 4:14-19'>Nm 14:13-19).

* 7:7

por que... Essa pergunta veio dos lábios daqueles que descobriram que sua experiência contrastava com sua compreensão das promessas de Deus. Pode ser que essa pergunta expressasse uma atitude rebelde (como se vê em Nm 14:3), mas também pode exprimir uma verdadeira fé perplexa diante das circunstâncias (conforme Sl 22:1).

amorreus. Ver nota em 2.10.

* 7:9

Ouvindo isto. Ver nota em 9.3.

o nosso nome. A promessa feita a Abraão incluía um "grande nome" (Gn 12:2). A oração de Josué estava baseada nas promessas de Deus.

teu grande nome? A reputação de Deus estava em jogo (Êx 32:12; 13 4:14-16'>Nm 14:13-16; Ez 36:16-23).

* 7:11

Israel. A unidade corporativa de Israel foi salientada por todo este capítulo. O pecado de um homem (v. 15) trouxe culpa a toda a comunidade da qual ele fazia parte (22.18).

violaram a minha aliança. Temos aqui uma outra indicação da natureza do pecado. O conceito da aliança de Deus inclui a fidelidade às suas promessas, bem como as conseqüentes obrigações do povo de Israel, que havia recebido as promessas. Ver nota em 3.3. Tratava-se da aliança de Deus porque ele havia imposto as suas condições.

coisas condenadas. Ver 6.18; nota em 6.17.

* 7:12

se fizera condenado. A causa da derrota de Israel em Ai não fora uma falha nas promessas de Deus (7.6, nota), mas, sim, a desobediência.

já não serei convosco. O terrível retrocesso de 1.5 leva a primeira metade do capítulo 7 a um clímax; e a segunda metade trará as palavras "enquanto não eliminardes do vosso meio as coisas condenadas".

* 7:13

santifica. Ver nota em 3.5. Em contraste ao cap.3, esta é uma preparação para os israelitas serem julgados por Deus.

* 7:14

que o SENHOR designar. O procedimento pode ter sido através do Urim e do Tumim (Êx 28:30, nota).

* 7:15

loucura em Israel. O ato de Acã foi uma ação contrária à natureza de Israel como o povo em relação pactual com Deus, e, portanto, um ato de loucura. Em outros lugares, essa expressão é usada para indicar perversões sexuais, proibidas em Israel (Gn 34:7; Dt 22:21; Jz 20:6,10; 2Sm 13:12; Jr 29:23).

* 7:20

pequei. Ver nota no v. 11.

* 7:21

Vi... cobicei-os e tomei-os. Pode haver aqui uma alusão a Gn 3:6, onde esses três verbos ocorrem na mesma ordem. O padrão do jardim do Éden foi repetido na Terra Prometida; nem bem o dom de Deus havia sido dado e os recebedores já desejaram aquilo que fora proibido, e tomaram do mesmo.

* 7:23

perante o SENHOR. Isto é, presumivelmente diante da arca. Ver nota em 6.8.

* 7:24

tudo quanto tinha. A misericórdia de Deus para com Raabe estendeu-se à sua família (6.23), e a punição de Acã atingiu a família dele.

*

7:26

apagou o furor da sua ira. A ira de Deus, sendo justa, cessa quando o pecado é resolvido. Isso é fundamental para o ensino do Novo Testamento de que a morte de Cristo é um sacrifício expiatório ou propiciatória (Rm 3:25,26).



Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
Matthew Henry - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
7:1 "O anátema" se refere a todas as vestimentas, ganho e outro bota de cano longo que Deus disse ao Israel que devesse destruir quando conquistasse Jericó (veja-se 6:16-19). O problema não era que eles tivessem encontrado um bom uso para algo que de todos os modos seria descartado. tratava-se de uma séria ofensa dado que tinham desafiado uma ordem explícita do Senhor (veja-se Dt 20:16-18).

7.1ss Note os resultados do pecado do Acán: (1) muitos homens morreram (7.5). (2) O exército do Israel se paralisou de temor (7.5). (3) Josué questionou a Deus (7.7-9). (4) Deus ameaçou retirando sua presença do povo (7.12). (5) Acán e sua família tinham que ser destruídos (7.24-26).

Quando o Israel eliminou o pecado de sua comunidade, estes foram os resultados: (1) palavras alentadoras de Deus (8.1). (2) A presença de Deus na batalha (8.1). (3) A direção e promessa de vitória por parte de Deus (8.2). (4) A permissão de Deus para guardar o bota de cano longo e o gado da batalha para eles mesmos (8.2). Através da história do Israel, houve bênções quando o povo eliminou o pecado. A gente experimenta vitória quando elimina o pecado de sua vida e segue, de todo coração, o plano de Deus.

7:6 Josué e os anciões romperam seus vestidos e jogaram pó sobre suas cabeças como sinais de um luto profundo diante de Deus. Estavam confundidos pela derrota na pequena cidade do Hai depois da vitória espetacular do Jericó. portanto se apresentaram diante de Deus em grande humildade e tristeza para receber suas instruções. Quando nossas vidas se desmoronam, nós também devemos nos voltar para Deus em busca de ajuda e direção. Como Josué e os anciões, devemos nos humilhar diante de Deus para que possamos ouvir sua Palavra.

7:7 Quando primeiro Josué saiu contra Hai (7.3), não consultou a Deus mas sim dependeu da força de seu exército para derrotar a pequena cidade. Só depois da derrota do Israel decidiu procurar deus e lhe perguntar o que tinha passado.

Muitas vezes dependemos de nossas próprias habilidades e força, sobre tudo quando a tarefa que temos parece fácil. Procuramos deus só quando os obstáculos parecem muito grandes. Entretanto, só Deus sabe o que temos por diante. Uma consulta com O, mesmo que todo vá bem, pode nos salvar de graves enganos ou más decisões. Pode que Deus queira que aprendamos certas lições, despojemo-nos de certo orgulho ou consultemos a outros antes de trabalhar através nosso.

7.7-9 Imagine orar a Deus desta maneira. Esta não é uma oração formal de igreja. É a oração de um homem que tem medo e está confundido pelo que está acontecendo a seu redor. Josué lhe expressou seus verdadeiros sentimentos a Deus. Se esconder suas necessidades de Deus, está ignorando ao único que realmente lhe pode ajudar. Deus recebe suas orações sinceras e deseja que lhe expresse seus verdadeiros sentimentos. Qualquer crente pode voltar-se mais sincero na oração ao recordar que temos um Deus que é onisciente (tudo sabe) e onipotente (tudo o pode) e que seu amor dura para sempre.

7.10-12 por que trouxe castigo sobre toda a nação o pecado do Acán? Embora foi o enguiço de um homem, Deus o viu como uma desobediência nacional a uma lei nacional. Deus exigia que toda a nação se comprometesse à tarefa que tinha prometido cumprir: conquistar a terra. Por isso, quando uma pessoa falhou, todos falharam. Se o pecado do Acán não tivesse sido castigado, teria se desatado um saque ilimitado. A nação como entidade coletiva tinha que acautelar essa desobediência.

O pecado do Acán não foi o simples ato de guardar algo do bota de cano longo (que Deus permitia em alguns casos), a não ser a desobediência ao mandato explícito de Deus de destruir todo o relacionado com o Jericó. Seu pecado foi a indiferença à maldade e idolatria da cidade, não simplesmente o desejo de ter mais dinheiro. Deus não voltaria a proteger ao exército do Israel até que se eliminasse o pecado e este voltasse a lhe obedecer sem reservas.

Deus não se conforma com que façamos o bom algumas vezes. A deseja que todos nós façamos o bom sempre. Estamos sob suas ordens para eliminar todo pensamento, prática ou posse que entorpeça nossa devoção a Deus.

7:13 "Lhes santifique" significava que os israelitas tinham que realizar os ritos de purificação que se mencionam em 3.5, quando se preparavam para cruzar o Jordão. Tais ritos preparavam ao povo para aproximar-se de Deus e lhes faziam recordar constantemente o pecado deles e a santidade do.

7:24, 25 Acán subestimou a Deus e não tomou seus mandatos a sério (6.18). Pode haverparecido insignificante ao Acán, mas os efeitos de seu pecado foram sentidos por toda a nação, sobre tudo sua família. Como Acán, nossas ações afetam a mais pessoas, além de nós mesmos. Cuidado com a tentação de racionalizar seus pecados, dizendo que são muito pequenos ou muito pessoais para afetar a alguém mais que a você.

7.24-26 por que pagou toda a família do Acán por seu pecado? A narração bíblica não nos diz se foram cúmplices no delito. Mas na antigüidade, tratava-se à família como uma unidade. Acán, como cabeça da família, era como um chefe tribal. Se prosperava, a família prosperava com ele. Se sofria, eles também. Muitos israelitas já tinham morrido na batalha como resultado do pecado do Acán. Este tinha que ser totalmente eliminado do povo do Israel.

Toda sua família tinha que ser apedrejada junto com ele, para que não ficasse nenhum rastro do pecado no Israel. Em nossa cultura individualista, custa-nos trabalho entender tal decreto, mas nas culturas antigas era um castigo usual. O castigo encaixava com o delito: Acán desobedeceu o mandato de Deus de destrui-lo tudo no Jericó, portanto tudo o que pertencia ao Acán seria destruído. O pecado tem conseqüências drásticas, assim devemos tomar medidas drásticas para evitá-lo.


Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
Wesley - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
B. ATAQUE CONTRA AI (7: 2-8: 29)

Quando Josué partiu para capturar Ai ele estava cheio de inspirado pela conquista de Jericó confiança, mas ele estava muito magoado e chocado com derrota em Ai.

1. Sem êxito First Assault (7: 2-9)

2 Josué enviou de Jericó alguns homens a Ai, que está junto a Bete-Aven, na zona leste de Betel, e falou-lhes, dizendo: Sobe e espiar a terra. E os homens subiram e espiaram Ap 3:1 E voltaram a Josué, e disse-lhe: Não suba todo o povo para cima; subam uns dois ou três mil homens, e destruam a Ai; fazer nem todas as pessoas que trabalham lá; . para eles, mas são poucos 4 Assim, subiram lá do povo cerca de três mil homens; e eles fugiram diante dos homens de Ap 5:1 E os homens de Ai feriram deles uns trinta e seis homens; e eles os perseguiram desde a porta até Sebarim, e feriu-nos na descida; eo coração do povo se derreteu e se tornou como água.

6 Então Josué rasgou as suas vestes, e se prostrou com o rosto em terra diante da arca do Senhor até a tarde, ele e os anciãos de Israel; e deitaram pó sobre as suas cabeças. 7 E disse Josué: Ah, Senhor Deus, por que fizeste a todos a este povo o Jordão, para nos entregar nas mãos dos amorreus, para nos fazeres perecer? Oxalá tivéssemos sido conteúdo e habitavam além do Jordão! 8 Oh, Senhor, o que devo dizer, depois que Israel virou as costas diante dos seus inimigos? 9 Pois os cananeus e todos os habitantes da terra vai ouvi-lo, e nos cercarão e cortou o nosso nome da terra; e o que tu queres fazer por teu grande nome?

A conquista de Jericó tinha sido uma promessa de sucesso no futuro. No entanto, a presença graciosa, poderosa do Senhor levando à vitória foi condicionada à obediência continuada de cada israelita.

O avanço de Josué contra Ai foi até a inclinação íngreme do vale do Jordão para o planalto ocidental. Soldados de Ai atacado, e Israel caiu desmoralizado e derrotado.

A derrota criou pânico entre os israelitas, e grito angustiado de Josué revelou a sua própria fé vacilante: Oh, Senhor, o que devo dizer, depois que Israel virou as costas diante dos seus inimigos ... e o que tu queres fazer por teu grande nome!? (vv. Js 7:8 , Js 7:9 ).

2. Achan Descoberto (7: 10-26)

10 Então disse o Senhor a Josué: Levanta-te! Por isso, pois, és caído sobre o rosto? 11 Israel pecou; sim, eles têm mesmo transgrediram a minha aliança que lhes tinha ordenado; sim, e até tomaram do anátema, e também furtaram, e também; e eles têm até mesmo colocá-lo entre a sua bagagem. 12 Por isso os filhos de Israel não puderam subsistir perante os seus inimigos; viraram as costas diante dos seus inimigos, porque eles se tornaram malditos: Eu não vou ficar com você mais, a menos que vos destruir o anátema do meio de vós. 13 cima, santifica o povo, e dize: Santificai-vos para amanhã: Pois assim diz o Senhor, o Deus de Israel, há uma coisa consagrada no meio de ti, ó Israel; tu não podes estar diante de teus inimigos, enquanto não tirares o anátema do meio de vós. 14 Na parte da manhã, portanto, sereis levados perto de suas tribos: e será que, a tribo que o Senhor tomar se chegará perto pelas famílias; e da família que o Senhor tomar se chegará perto pelas famílias; e as famílias que o Senhor tomar se chegará homem pelo homem. 15 E será que aquele que for tomado com o anátema, será queimado no fogo, ele e tudo o que tem; porquanto transgrediu o pacto do Senhor, e porque ele fez uma loucura em Israel.

16 Então Josué se levantou de madrugada, e fez chegar Israel segundo as suas tribos; e da tribo de Judá foi tomada: 17 e ele trouxe perto da família de Judá; e ele levou a família dos zeraítas, que fez perto da família do homem zeraítas pelo homem; e foi tomado Zabdi 18 e ele trouxe perto de sua casa, homem por homem; e Achan, filho de Carmi, filho de Zabdi, filho de Zera, da tribo de Judá, foi tomada. 19 Então disse Josué a Acã: Filho meu, dá, peço-te, glória ao Senhor, o Deus de Israel, e faze confissão perante ele; e diga-me agora o que fizeste; escondê-lo não de mim. 20 Respondeu Acã a Josué, e disse: Em verdade eu pequei contra o Senhor, o Deus de Israel, e, assim, e, portanto, o que fiz: 21 quando vi entre os despojos uma babilônica manto, duzentas moedas de prata, e uma cunha de ouro do peso de cinqüenta siclos, cobicei-os e tomei-os; e, eis que estão escondidos na terra, no meio da minha tenda, ea prata debaixo da capa.

22 Então Josué enviou mensageiros, que foram correndo à tenda; e eis que tudo estava escondido na sua tenda, ea prata debaixo da capa. 23 E, tomando-os do meio da tenda, e as trouxeram a Josué, e todos os filhos de Israel; e as puseram perante o Senhor. 24 Então Josué e todo o Israel com ele tomaram Acã, filho de Zera, ea prata, ea capa, ea cunha de ouro, e seus filhos, e suas filhas, e seus bois , e os seus jumentos, e suas ovelhas, e sua tenda, e tudo o que tinha, e traziam-los até o vale de Acor. 25 E disse Josué: Por que nos tens incomodado? Jeová serás problemas neste dia. E todo o Israel o apedrejou; e os queimaram a fogo, e os apedrejaram com pedras. 26 E levantaram sobre ele um grande montão de pedras, até o dia; e Jeová se apartou do ardor da sua ira. Por isso o nome daquele lugar foi chamado o vale de Acor, até ao dia.

Achan violou o mandamento do Senhor para dedicar tudo em Jericó ao Senhor (v. Js 7:11 ). Nada era para ser de uso Ct 1:1 ). Achan, em uma paixão da cobiça, tinha permitido a cobiça ao invés de obediência a controlá-lo. Ele veio primeiro e segundo Deus. Esta prioridade egoísta tinha expulsado o primeiro casal do Éden, e trouxe julgamento sobre assustadora Achan. Ele, tomando da coisa que foi proibido, trouxe-se sob a proibição. Ele morreu pelas pedras arremessadas por seus irmãos israelitas. Aquele que perturbou Israel foi deixado novale de Acor, que significa "preocupante" (vv. Js 7:25 , Js 7:26 ).


Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
Wiersbe - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
A estratégia militar de Josué era atra-vessar Canaã e dividir a terra, inician-do com Jerico e continuando com Ai, Betei e Gibeão. Depois, ele conquis-taria as cidades do sul e completaria sua conquista ao derrotar as cidades do norte. Entretanto, ele sofreu um revés em Ai e foi enganado pelos lí-deres de Gibeão.

  1. A desobediência de Acã (7)
  2. Derrota (vv. 1-5)

Deus deixara claro que as coisas de Jerico deviam ser "consagradas", ou dedicadas, a ele e ir para seu tesou-ro (6:18-19), mas Acã desobedeceu a essa lei. E possível que Josué tenha sido tão apressado em seu ataque a Ai que não esperou pela orientação do Senhor. Além disso, ele agiu de acordo com a sugestão dos espiões, em vez de com a Palavra de Deus. Posteriormente, o Senhor rejeita o plano dos espiões (compare 7:3 Ct 8:1). Esses versículos sugerem uma confiança excessiva: Jerico fora arruinada por Israel, e este estava confiante de que conquistar a cida-de menor de Ai seria uma "moleza". A autoconfiança, a confiança na sa-bedoria humana, a impaciência, a falta de oração e o pecado secreto estavam por trás da derrota de Israel em Ai.

  1. Desencorajamento (vv. 6-9)

O coração dos judeus derreteu-se (v.

  1. , em vez de isso acontecer com o coração dos inimigos Dn 2:11). Josué e os anciãos passaram todo o dia em oração diante da arca, e Josué até queria "voltar" e acomodar-se com a herança do outro lado do Jordão! Entretanto, observe que Josué estava mais preocupado com a glória de Deus e com o testemunho de Israel diante das nações pagãs que com o desencorajamento da derrota. De-monstra-se a marca da verdadeira espiritualidade quando é a glória de Deus que motiva a vida do servo.
  2. Descoberta (vv. 10-18)

Deus falou com severidade a seu ser-vo: "Levanta-te! [...] Israel pecou". É claro, apenas um homem pecara, mas isso envolvia toda a nação (v. 1-2; 1Co 12:12ss). É uma verdade solene que a desobediência de uma pessoa pode causar dor e abatimento a toda uma nação, família ou igreja. Acã achou que poderia esconder seu pecado, mas Deus viu o que ele fez. E Deus, porque "coisas condenadas" estavam no acampamento, não po-dia estar com seu povo. Isso causou a derrota deles em Ai. Talvez Josué e o sumo sacerdote usaram o Urim e o Tumim para determinar o culpa-do (Êx 28:30) ou lançaram a sorte. "Sabei que o vosso pecado vos há de achar" (Nu 32:23). Acã foi desco-berto, e seu pecado, exposto.

  1. Destruição (vv. 19-26)

Acã confessou: "Verdadeiramente, pequei", e explicou: "quando vi [...] uma boa capa babilônica [...] tomei" as coisas de Jerico (veja Gn 3:6). Sem dúvida, a família dele sa-bia sobre o roubo e compartilhava seu pecado. Todos eles tinham de ser julgados por seu pecado; portan-to, o povo levou-os ao vale e os ape-drejou. Chamou-se o local de "vale deAcor" (problema) como lembran-ça do problema que Acã trouxe para o povo. Oséias2:15 promete que Deus fará do vale de Acor a "porta de esperança" para os judeus. Com certeza, Israel tem estado no "vale de problema", porque rejeitou Cris-to, mas um dia se voltará para ele e terá esperança.


Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
Russell Shedd - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
7.1 A ira do Senhor se acendeu. Acã, que quer dizer "turbulento", tomou a coisa anátema (cherem) e todo o Israel sofreu. A unidade de Israel era tão importante aos olhos de Deus que o pecado de Acã envolveu a nação toda (conforme At 5:3).

7.2 Betel, isto é, "Casa de Deus”.

7.12 Já não serei convosco, se não. No v. 7 Josué fez uma pergunta de um tal modo, que culpava a Deus pelos problemas de Israel, pela derrota sofrida. O verso 10 mostra que esta não era ocasião para orar, mas sim, para obedecer ao mandamento de Deus! "Israel pecou, e violaram a... aliança" (11). Agora, neste estado de desobediências a nação estava sujeita à destruição, como as nações ao redor dela. E em: desobediência a Deus, o povo não pedia receber suas bênçãos. Assim, o santo Deus não podia ser com eles se não se purificassem (conforme 1Pe 1:13-60).

7.13 Santificai-vos. Israel estava contaminado pela desobediência.

7.14 Por sorte. A "sorte", heb goral, derivado da raiz que significa "rolar"" era uma pedra preta ou branca. Várias delas se guardavam numa caixa, e a cor da pedra que era tirada, numa determinada ocasião, estabelecia as respostas "sim" ou "não". Daí a expressão "sair a sorte", 18.11; 19.1. Considerava-se que a sorte era o método indicado para abafar o raciocínio humano em favor da soberania de Deus, veja Pv 16:33 com a nota Na Bíblia, descreve-se este processo para dividir Canaã entre as tribos, Nu 26:55; para distribuir despojos de guerra, Os 3:3; Na 3:10; para apontar os culpados, 1Sm 14:42; Jo 1:7, para escolher heróis, Jz 20:10; para nomear oficiais, Lv 16:8; 1Sm 10:19; At 1:26.

7.15 Aquele... queimado... e tudo quanto tiver. É provável que todos os membros da família de Acã tiveram alguma parte nesta desobediência ao mandamento de Deus, e por isso todos seriam punidos.

7.16 Caiu a sorte. Era costume em Israel e em outras nações. (Js caps. 15 e 19; Mt 27:35) e blasfêmia (1Rs 21:10; At 7:59).

7.26 O vale de Acor. No heb a palavra "akaP significa "perturbar". Tanto o nome do vale como o do homem (Acã) são relacionados com esta palavra. É o vale da perturbação. Em 1 Ct 2:7 Acã (Acar) é chamado "o perturbador de Israel".


NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
NVI F. F. Bruce - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
g)    O pecado de Acã (7.1)
Agora vemos (1) o pecado secreto sendo repreendido abertamente; (2) o pecado de um homem envolvendo toda a comunidade.
Deve ser assim se a comunidade é verdadeiramente santa, senão a graça de Deus seria escarnecida. O verbo ‘al é usado quase exclusivamente para se referir a infidelidade (a Deus; ou no casamento, Nu 5:12).

h)    Primeiro ataque contra Ai (7:2-15)

Ai: para avaliar um resumo da controvérsia que surge da ausência de vestígios da idade do bronze tardio, v. J. Callaway, JBL 87 1968), p. 312-20; PEQ 102 (1970), p. 4244. Parece que o alvo de Josué pode ter sido um assentamento da idade do ferro dentro dos muros da cidade antiga (“eles são poucos”, v. 3). No entanto, D. Livingston (WTJ

33.1, 1970, p. 20-44) reabriu a questão do sítio arqueológico de Betei (e portanto de Ai); v. o mapa. perto de Bete-Aven: o local habitado mais próximo na época em que foi escrito o livro; conforme 1Sm 13:5; mais tarde, foi associado a Betei, Dn 4:15. v. 5. Sebarim ou “pedreiras” (nota de rodapé da NVI): quase certamente, pedreiras nos despenhadeiros perto de Ai. Não há sugestão de que tenha sido a confiança exagerada (v. 3) o motivo do revés, mas ela conduziu a trevas maiores. Se pensamos que a reação foi exagerada (v. 7-9), é bom analisarmos a forma em que nós mesmos enfrentamos decepções. No entanto, Josué não podia aceitar isso como “ossos do ofício”; a essa altura, o fracasso só podia significar que o Senhor tinha retirado o seu apoio.

i)    Acã é condenado e executado (7.16
26)

mandou [...] virem à frente-, supostamente por meio de representantes das tribos e clãs. v. 19. para a glória do Senhor: A NTLH traz “confesse a verdade”; mas “dar glória”, o significado comum, é apropriado aqui; conforme SL

50.23. v. 21. Babilônia-, algumas versões trazem “Sinear” (BJ); talvez leiam s‘r, “de lã” (Gray, ad loc.); mas a Babilônia era uma região de tecelagem de lã. v. 24. a prata etc.: nem isso é encaminhado ao tesouro; tudo é lançado fora como impuro, e nenhum israelita pode tirar vantagem com a perda de Acã. A severidade do castigo é proporcional ao sentimento da realidade da presença de Deus com Israel (conforme At 5; 1Co 5:0). depois-, inferido. A RSV segue o hebraico. A execução com fogo priva do sepultamento comum e expressa horror especial pelo pecado (Lv 20:14; 21:9). apedrejou também os seus: conforme 22.20: “não foi o único que morreu”. Assim como o homem era responsável pelas ações da sua casa, os integrantes da família eram cúmplices do crime dele.


Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista
Moody - Comentários de Josué Capítulo 6 do versículo 6 até o 29

B. A Campanha Central. 6:6 - 8:29.

Primeiro Jericó no Vale do Jordão, depois Ai na cadeia central de montanhas.


Moody - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 1 até o 26

Js 7:1). Escavações francesas (1933-1
935) em et-Tell, o local geralmente identificado com Ai, revelaram um intervalo (cerca de 2000-1200 A-C-j em sua ocupação, indicando que et-Tell não estava ocupada quando Josué entrou em Canaã. Aparentemente a evidência de et-Tell favorece sua identificação como Bete-Áven, casa da idolatria, pois templos pagãos se encontravam no seu ponto mais alto no terceiro milênio; e no tempo de Saul existia ali uma pequena povoação, talvez desde o décimo quarto século, período em que viveu o escritor de Josué (cons, Js 18:12; 1Sm 13:5; 1Sm 14:23). Mais tarde, Oséias aplicou o nome de Bete-Áven à vizinha Betel (Os 4:15; Os 5:8 ; Os 10:5 ). Provavelmente et-Tell não deve ser identificada com Ai. As antigas ruínas de Ai podem muito bem jazer sob a atual povoação de Deir Dibwan logo a sudeste de et-Tell. Aiate (Is 10:28) surgiu mais tarde, em Quirbete Haiã, menos de uma milha ao sul de Deir Dibwan e foi a Ai pós-exílica ou Aija (aramaico; Ed 2:28; Ne 7:32; Ne 11:31). Seja qual for a sua exata localização, nos dias de Josué foi uma cidade fortificada, separada de Betel, com o seu próprio rei. Era lugar de estratégica importância dominando a rota principal de Gilgal à região de Betel.

Este capítulo revela como a fé de um grupo do povo de Deus pode ser solapada e estropiada pelos efeitos contaminantes de um compromisso secreto da parte de apenas um único membro. O pecado espreita à sombra da vitória da fé ; como fermento, logo contamina tudo. Vemos também Josué como o guia espiritual que obteve a confissão do pecador com um misto de doçura e severidade (Js 7:19, Js 7:20), para que a nação pudesse repudiar o pecado e fica livre do anátema que repousava sobre ela.


Moody - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 10 até o 15

10-15. Jeová respondeu que o revés devia-se não à Sua falta de fidelidade mas ao pecado de Israel (cons. Is 59:1, Is 59:2). Ele revelou a realidade ou perversidade do pecado (Js 7:10, Js 7:11), seu resultado ou derrota (Js 7:12), e o seu remédio ou remoção (Js 7:13, Js 7:14).


Dúvidas

Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e Contradições da Bíblia, por Norman Geisler e Thomas Howe
Dúvidas - Comentários de Josué Capítulo 7 versículo 15
Js 7:15, Js 7:24 - Deus foi justo ao punir a família de Acã junto com ele?

PROBLEMA: Quando Acã cometeu um crime passível da pena de morte perante Deus, a Bíblia diz que seus filhos foram apedrejados junto com os pais "por todo o Israel", que, "depois de apedrejá-los, queimou-os" (v. Js 7:25). Contudo, as Escrituras declaram que Deus não pune os filhos pelos pecados de seus pais (Ez 18:20), nem destrói o justo com o ímpio (Gn 18:23).

SOLUÇÃO: Há duas respostas para este problema.

Alguns argumentaram que os filhos de Acã não sofreram a pena de morte junto com ele, mas simplesmente foram trazidos até o local da punição, para que o evento lhes servisse de advertência. Em favor disso, várias observações são feitas A primeira é que em parte alguma do texto é dito que alguém mais, além de Acã, tenha também cometido o crime. Deus declara que será tido como culpado "aquele que for achado com a cousa condenada" (v. Js 7:15). Também, somente Acã confessou: "Verdadeiramente pequei contra o Senhor" (v. Js 7:20) e "cobicei os" (v. Js 7:21).
A segunda é que o texto declara que "Israel o apedrejou" (v. Js 7:25). A referência a "queimou-os" (v. Js 7:25) refere-se à prata, ao ouro e à capa que ele tinha tomado (veja vv. 21 e 24).

A terceira observação feita é que apedrejar toda a família de Acã por esse crime seria uma clara violação da lei do AT, que diz enfaticamente que "o filho não levará a iniqüidade do pai" (Ez 18:20).

O problema mais sério com esta posição é que o versículo 25 diz "e, depois de apedrejá-los, queimou-os". Apedrejar objetos sem vida é algo que não faz muito sentido. Pelo contrário, isso parece ser uma referência a Acã e à sua família.
Outra posição reconhece que a família de Acã foi apedrejada com ele, mas argumenta que eles eram cúmplices no crime, e assim foram punidos por seus próprios pecados, não pelo de Acã. Esta posição observa o seguinte:
Primeiro, argumenta-se que seria altamente improvável Acã ter feito o que fez e escondido o material roubado na tenda da família sem que os familiares ficassem sabendo.
Segundo, a culpa da família fica precisamente explícita porque ela toda foi punida. Como era proibido punir alguém pelos pecados de outrem, a família deve ter pecado junto com ele, pois em caso contrário os familiares não teriam sido punidos também.

Terceiro, Deus tem o direito de tomar a vida, já que foi ele quem a deu (Dt 32:39). Jó corretamente declarou: "o Senhor o deu, e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!" (1:21).

Quarto, não é feita referência alguma a crianças pequenas na família de Acã; porém, mesmo que houvesse, Deus tem a soberania e o direito de tomá-las, e às vezes o faz por meio de enfermidades, sem que haja qualquer implicação de que elas sejam culpadas. Além disso, os pais sendo mortos, as crianças ficariam sem estes para as cuidarem. Seria um ato de maior misericórdia, por parte de Deus, levá-las para junto de si. Isso porque as crianças que morrem antes da idade em que são responsáveis são salvas (veja os comentários de 2Sm 12:23); não há problema quanto ao seu destino eterno.


Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
Francis Davidson - Comentários de Josué Capítulo 7 do versículo 1 até o 26
Js 7:1

2. O DESASTRE DE AI E O PECADO DE ACÃ (Js 7:1-6). Ficava a cidade de Ai situada numa pequena elevação a ocidente de Jericó, perto de Betel, e constituída o próximo objetivo dos israelitas, que nem de longe sonhavam o revés que os aguardava. O primeiro versículo dá-nos conta do que foi esse desastre numa simples palavra: "Prevaricaram" (1), ou "procederam infielmente" porque violaram o pacto realizado.

A conselho dos espias enviados por Josué a explorar o território inimigo, apenas uma parte do exército foi utilizada no ataque à cidade, embora não fosse este o motivo que o levou a ser repelido. O certo é que, a uma arremetida da guarnição que os perseguiu encosta abaixo, os israelitas tiveram de retirar, não sem deixar no campo trinta e seis dos seus combatentes. E o coração do povo se derreteu (5). É a mesma expressão usada em Js 2:11 acerca dos inimigos de Israel. A causa não era apenas a derrota e a perda dalguns soldados, mas antes o terrível receio de perder o auxílio de Jeová (7). Josué, por sua vez, devia temer que uma nova onda de entusiasmo e até de furor viesse apoderar-se dos seus inimigos. Mas depressa o chefe chegou à conclusão de que a causa da derrota fora nada menos que a violação da ordem dada acerca do anátema. O vers. 11 parte do geral para o particular na acusação proferida, frisando a gravidade do crime pela expressão "e até", que precede cada acusação. O pecado dum membro da comunidade foi tomado como se fosse o de todos. Sendo Israel uma nação, o pecado do indivíduo era o pecado da nação, até que se expiasse devidamente.

>Js 7:21

Convocadas as tribos, as famílias e cada um dos membros em separado, através da hoste sagrada, caiu a culpa sobre Acã, que logo ali confessou ter roubado ouro, prata e uma capa babilônica (21), tendo tudo escondido debaixo da tenda. Imediatamente foram esses objetos retirados e oferecidos ao Senhor (23). A cena final no vale de Acor (literalmente: "perturbação") consumou-se com o apedrejamento de Acã, sendo depois queimado com todos os seus haveres. Teria a mesma sorte a família do desventurado? É difícil saber-se, porquanto Js 22:20 pode aludir penas aos trinta e seis soldados que tombaram por causa do pecado de Acã e o pronome plural "os" do vers. 25 talvez se refira somente aos seus haveres. É clara a lei de Dt 24:16: "Os pais não morrerão pelos filhos, nem os filhos pelos pais; cada qual morrerá pelo seu pecado". A não ser, que houvesse cumplicidade no crime. Expiado o sacrilégio com a morte do réu no vale sinistro de Acor, onde se consumou a terrível tragédia, raiou de novo a esperança no coração dos israelitas.


Dicionário

Anátema

substantivo masculino Pena ou tipo de maldição que se efetiva com a expulsão de uma pessoa do convívio religioso ou da própria igreja; excomunhão.
Que foi alvo de excomunhão; que foi excomungado.
Por Extensão Repreensão feita de maneira enérgica e severa; condenação.
Por Extensão Que foi expulso do convívio em sociedade; execrado.
substantivo masculino e feminino Pessoa que foi excomungada; quem foi expulso do convívio religioso ou da própria igreja.
Por Extensão Pessoa que foi privada do convívio em sociedade; maldito.
Etimologia (origem da palavra anátema). Do latim anathema.atis.

Palavra grega que significa ‘coisa exaltada’ dentro de um templo – por exemplo, como oferta de voto a um ídolo. (Assim, em Lc 21:5.) Na versão dos LXX o termo é aplicado aos animais que, oferecidos a Deus, deviam ser mortos (Lv 27:28-29): daqui vem o sentido genérico ‘condenado’, amaldiçoado (Js 6:17 – 7.12). Com esta significação se encontra o termo grego em 1 Co 16.22 – Rm 9:3 – 1 Co 12.3 e Gl 1:8-9. Em At 23:14 está a palavra empregada no sentido de ‘maldição’.

Anátema Prática religiosa antiga, pela qual pessoas ou coisas exigidas por Deus ou dedicadas a ele eram destruídas (Js 6:18-21, RC). No NT quer dizer “amaldiçoado” (1Co 16:22 e Gl 1:8-9, NTLH).

Concerto

Concerto ALIANÇA (He 8:6), RC).

substantivo masculino Apresentação pública de música; show.
[Música] Audição de composições musicais que, feita de maneira pública, pode ser representada por cantores: concerto de rock.
[Música] Obra ou peça musical composta para instrumentos Conformidade harmônica de sons ou vozes; consonância.
Acordo entre pessoas ou empresas que possuem uma meta em comum.
Que se apresenta de maneira arrumada; com ordem; arrumação.
Por Extensão Sons ou ruídos que se combinam: um concerto de pássaros.
Ação de se reunir ou de participar; reunião: concerto entre culturas.
Etimologia (origem da palavra concerto). Do italiano concerto.

Fogo

[...] No pensamento de Jesus, o fogo eterno não podia passar, portanto, de simples figura, pouco lhe importando fosse essa figura interpretada à letra, desde que ela servisse de freio às paixões humanas. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6, it• 7

Imagem, semelhante a tantas outras, tomada como realidade. [...] O homem não encontrou comparação mais enérgica do que a do fogo, pois, para ele, o fogo é o tipo do mais cruel suplício e o símbolo da ação mais violenta. Por isso é que a crença no fogo eterno data da mais remota antiguidade, tendo-a os povos modernos herdado dos mais antigos. Por isso também é que o homem diz, em sua linguagem figurada: o fogo das paixões; abrasar de amor, de ciúme, etc.
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 974 e 974a

[...] A Teologia reconhece hoje que a palavra fogo é usada figuradamente e que se deve entender como significando fogo moral. [...]
Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - q• 1009

O fogo exprime emblematicamente a expiação como meio de purificação e, portanto, de progresso para o Espírito culpado.
Referencia: ROUSTAING, J•B• (Coord•)• Os quatro evangelhos: Espiritismo cristão ou revelação da revelação• Pelos Evangelistas assistidos pelos Apóstolos e Moisés• Trad• de Guillon Ribeiro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1988• 4 v• - v• 3


Fogo Um dos símbolos com o qual se descreve o castigo eterno: o inferno (Mt 5:22). Passagens como as de Lc 3:16 ou 12:49ss. referem-se, evidentemente, à dupla opção de vida diante da qual se coloca todo ser humano: ou aceitar o Evangelho de Jesus, o messias, e ser mergulhado (batizado) no Espírito Santo ou rejeitá-lo e ser lançado ao fogo eterno, destinado ao diabo e a seus anjos (Mt 25:41-46).

C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...; Idem, Las sectas frente a la Biblia, Madri 1992.


Deus revelou a Sua presença na sarça ardente por meio do fogo (Êx 3:2), e desceu ao monte Sinai entre chamas e relâmpagos (Êx 19:18). Aquele fogo que desceu do céu, primeiramente sobre o altar do tabernáculo, e mais tarde sobre o altar do templo de Salomão, quando da sua dedicação, ali se conservou constantemente alimentado, e cuidadosamente sustentado de dia e de noite pelos sacerdotes. o fogo para fins sagrados, que não fosse obtido do altar, era chamado ‘fogo estranho’ – e por ser este usado por Nadabe e Abiú, foram estes sacerdotes mortos com fogo que veio de Deus (Lv 10:1-2Nm 3:4 – 26.61). o emprego do fogo para fundir metais já era conhecido dos hebreus no tempo do Êxodo (32.24). Em dia de sábado nenhum lume se acendia para qualquer fim doméstico (Êx 35:3Nm 15:32-36). os adoradores do deus Moloque, ou queimavam os seus filhos no fogo, ou os faziam passar por ele (2 Rs 16.3 – 21.6 – 2 Cr 33.6). o Espirito Santo é comparado ao fogo (Mt 3:11At 2:3), sendo a sua obra converter e purificar as almas, inflamando-as de amor a Deus e de zelo pela Sua Glória. A Palavra de Deus é, também, apresentada como semelhante ao fogo (Jr 23:29). Empregam-se, além disso, os termos ‘fogo’ e ‘chama’, para exprimir vivos sentimentos e a inspiração divina, e descrever calamidades temporais e futuros castigos (Sl 66:12Jr 20:9Jl 2:30Ml 3:2Mt 25:41Mc 9:43).

Fogo (que em latim se dizia "ignis" = ignição do carro) tem origem noutra palavra latina, "focu", cujo primeiro sentido é lar doméstico, lareira, e só posteriormente passou a significar fogo. Por via culta, "focu" nos deu foco, já com sentidos novos.

substantivo masculino Desenvolvimento simultâneo de calor, de luz e de chama produzido pela combustão viva de certos corpos, como a madeira, o carvão etc.
Fogueira, incêndio, labareda, lume.
Fogão ou lugar onde se cozinha ou se faz fogo para qualquer fim; lareira: conversávamos junto ao fogo.
Calor intenso e molesto: o dia de hoje foi um fogo.
Figurado Veemência, ardor, paixão: o fogo da cólera.
Fuzilaria, guerra, combate.
Figurado Fogo de palha, entusiasmo passageiro ou aparente.
Figurado Excitação, ardência sexual: mulher de muito fogo.
Negar fogo, falhar, iludir, desanimar.
Pegar fogo, incendiar-se, inflamar-se.
Fazer fogo, acender.
Comer fogo, fazer alguma coisa com grande sacrifício ou passar dificuldades.
Figurado Atiçar fogo, açular, incitar.
Brincar com o fogo, expor-se ao perigo, arriscar-se.
Figurado Ser fogo, ser difícil, irredutível, indomável, intransigente.
A fogo lento, pouco a pouco.
Tocar fogo na canjica, animar.
Figurado Pôr as mãos no fogo (por alguém), responsabilizar-se, confiar em.
interjeição Voz de disparo em combate ou aviso de incêndio.
substantivo masculino plural Fogos de artifício, peças pirotécnicas fáceis de inflamar para festejos juninos e outras comemorações.

For

substantivo masculino Antigo De acordo com o que está na moda, seguindo o costume; moda, uso, costume.
Etimologia (origem da palavra for). Forma reduzida de foro.

Israel

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

substantivo masculino Designação do Estado de Israel, localizado no Oriente Médio, reconhecido oficialmente em 1948, sendo também conhecido como Estado Judeu e Democrático.
Por Extensão Significado do nome em hebraico: "o homem que vê Deus".
Etimologia (origem da palavra Israel). Do latim Isráél; do grego Israêl; pelo hebraico Yisraél.

Luta com Deus. Foi este o novo nome dado a Jacó, quando ele pedia uma bênção depois de ter lutado com o Anjo do Senhor em Maanaim (Gn 32:28os 12:4). Depois é usado alternadamente com Jacó, embora menos freqüentemente. o nome era, primeiramente, empregado para designar a família deste patriarca, mas depois, libertando-se os hebreus da escravidão egípcia, aplicava-se de modo genérico ao povo das doze tribos (Êx 3:16). Mais tarde, porém, achamos a tribo de Judá excluída da nação de israel (1 Sm 11.8 – 1 Rs 12,16) a qual, desde que as tribos se revoltaram contra Roboão, se tornou o reino do Norte, constituindo o reino do Sul as tribos de Judá e Benjamim, com partes de Dã e Simeão. E isto foi assim até à volta do cativeiro. os que voltaram à sua pátria tomaram de novo o nome de israel, embora fosse um fato serem judeus a maior parte deles. Nos tempos do N.T. o povo de todas as tribos era geralmente conhecido pelo nome de judeus.

Nome dado a Jacó depois que “lutou com Deus” em Peniel (Gn 32:28-31). Veja Jacó.


Israel [O Que Luta com Deus] -

1) Nome dado por Deus a Jacó (Gn 32:28)

2) Nome do povo composto das 12 tribos descendentes de Jacó (Ex 3:16).

3) Nome das dez tribos que compuseram o Reino do Norte, em contraposição ao Reino do Sul, chamado de Judá (1Rs 14:19);
v. o mapa OS REINOS DE ISRAEL E DE JUDÁ).

4) Designação de todo o povo de Deus, a Igreja (Gl 6:16).

Israel Nome que Jacó recebeu após lutar com Deus — como hipóstase — em Jaboc (Gn 32:29). Derivado da raiz “sará” (lutar, governar), contém o significado de vitória e pode ser traduzido como “aquele que lutou com Deus” ou “o adversário de Deus”. Mais tarde o nome se estenderia aos descendentes de Jacó (Ex 1:9) e, com a divisão do povo de Israel após a morte de Salomão, passou a designar a monarquia do Reino do Norte, formada pela totalidade das tribos exceto a de Judá e Levi, e destruída pela Assíria em 721 a.C. A palavra designa também o território que Deus prometeu aos patriarcas e aos seus descendentes (Gn 13:14-17; 15,18; 17,18; 26,3-4; 28,13 35:12-48,3-4; 1Sm 13:19).

Após a derrota de Bar Kojba em 135 d.C., os romanos passaram a chamar esse território de Palestina, com a intenção de ridicularizar os judeus, recordando-lhes os filisteus, desaparecidos há muito tempo. Pelos evangelhos, compreende-se que a Igreja, formada por judeus e gentios que creram em Jesus, é o Novo Israel.

Y. Kaufmann, o. c.; m. Noth, Historia...; J. Bright, o. c.; S. Hermann, o. c.; f. f. Bruce, Israel y las naciones, Madri 1979; C. Vidal Manzanares, El judeo-cristianismo...


Loucura

Loucura
1) Perda do JUÍZO 7, (Dt 28:28)

2) Estilo de vida de quem não está num relacionamento correto com Deus (Pv 13:16). 3 Ação de alguém que deliberadamente peca contra Deus (Jr 29:23); (Mc 7:22).

Loucura Comportamento anormal oriundo de um transtorno psíquico. Jesus foi acusado de loucura, como conseqüência de suas pretensões pessoais (Jo 10:20). Ele considerava esses insultos de especial gravidade e indignos de seus discípulos (Mt 5:22). Na realidade, para Jesus a loucura mais perigosa não era a mental (de fato, curou alguns loucos, denominados lunáticos), mas a moral, uma falta de juízo que considerava pecado (Mc 7:22) e que se evidenciava na incredulidade diante da Escritura (Lc 24:25), no apego às leis rituais sobre alimentos impuros que se sobrepunha à essência da Lei (Mt 15:16; Mc 7:18), na negativa de edificar a vida sobre o ensinamento de Jesus (expondo-se assim aos maiores desastres) (Mt 7:24ss.) e na negligência ante o Juízo final de Deus sobre os homens (Mt 25:2-8).

o epíteto de louco aplica-se nas Sagradas Escrituras:
(1). a um indivíduo privado da sua razão (At 26:24 – 1 Co 14,23) –
(2). à pessoa que esteja pervertida e dominada pelas suas paixões (At 26:11) – também àquele cuja mente está confusa e desorientada, sendo tão grande a sua perturbação que ele procede de um modo incerto, extravagante e irregular (Dt 28:34Ec 7:7) – e, além disso, a todos os que se acham transtornados pela veemência dos seus desejos, com respeito a ídolos, vaidades, doidices, fraudes e falsidades (Jr 50:38os 9:1). No oriente olham para os loucos com certa reverência, considerando-os possuídos de uma espécie de caráter sagrado. Seja exemplo disto o tratamento que recebeu Davi, quando ele se mostrou como doido na corte de Aquis (1 Sm 21.13 a 15).

[...] provém de um certo estado patológico do cérebro, instrumento do pen samento; estando o instrumento desorganizado, o pensamento fica alterado. A loucura é, pois, um efeito consecutivo, cuja causa primária é uma predisposição orgânica, que torna o cérebro mais ou menos acessível a certas impressões; e isto é tão real que encontrareis pessoas que pensam excessivamente e não ficam loucas, ao passo que outras enlouquecem sob o influxo da menor excitação.
Referencia: KARDEC, Allan• O que é o Espiritismo: noções elementares do mundo invisível, pelas manifestações dos Espíritos• 52a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 1

A loucura é tempestade que estala no cérebro por efeito de uma paixão chegada ao apogeu. [...]
Referencia: BOURDIN, Antoinette• Memórias da loucura• Trad• de M• Quintão• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 6

A loucura, propriamente dita, faz-se acompanhar sempre de um estado mórbido dos órgãos, que se traduz, as mais das vezes, por uma lesão. A alienação será, pois, uma enfermidade física quanto à sua causa, embora mental quanto à maioria dos seus efeitos. Pode a loucura transmitir-se por via hereditária, mas às vezes se transforma, quando manifesta nos descendentes.
Referencia: DELANNE, Gabriel• A evolução anímica: estudo sobre psicologia fisiológica segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Quintão da 2a ed• francesa• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 5

Efetivamente, mesmo quando a alma esteja no pleno exercício daquela faculdade [pensante], uma vez que o cérebro padeça de lesão orgânica que o torne instrumento incapaz da boa transmissão, dar-se-á o caso da loucura, como dar-se-á o da cegueira, quando o olho, instrumento da visão, sofrer lesão, que tolha a passagem do raio luminoso.
Referencia: MENEZES, Adolfo Bezerra de• A loucura sob novo prisma: estudo psíquico-fisiológico• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

[...] pode-se dar e dá-se, mesmo, em larga escala sem a mínima lesão cerebral [...]. L L [...] a loucura pode ser também resultante da ação fluídica de Espíritos inimigos sobre a alma ou Espírito encarnado num corpo.
Referencia: SOARES, Sílvio Brito• Vida e obra de Bezerra de Menezes• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Ensaio biográfico


substantivo feminino Qualidade de louco, desprovido de razão.
[Medicina] Distúrbio mental grave que impede alguém de viver em sociedade, definido pela incapacidade mental de agir, de sentir ou de pensar como o suposto; insanidade mental.
Ato ou comportamento próprio de louco; insensatez: rasgar dinheiro é uma ação de loucura.
Ato de extravagância; imprudência: fazer uma loucura.
Amor excessivo ou exagerado por: ele tem verdadeira loucura pelo filho.
Etimologia (origem da palavra loucura). Louco + ura.

Porquanto

conjunção Porque; visto que: não foi ao casamento, porquanto perdeu o avião.
Gramática Utilizada para unir orações ou períodos que possuam as mesmas características sintáticas.
Gramática Tendo em conta o sentido, pode ser utilizada como conjunção explicativa, explicando ou justificando aquilo que havia sido dito ou escrito anteriormente.
Etimologia (origem da palavra porquanto). Por + quanto.

Queimado

adjetivo Que sofreu ação de queimar; que ardeu; incendiado; tostado.
Ressequido, murcho.
[Brasil] Fig. Aborrecido, zangado.
substantivo masculino Cheiro ou gosto da comida que se cozinhou ou assou demais.
[Brasil] Bala caramelada.

queimado adj. 1. Que se queimou; incendiado, carbonizado, torrado. 2. Bronzeado pela ação do calor ou do sol; tostado. 3. Que sofreu a ação da geada. 4. Pop. Zangado, encolerizado. S. .M 1. Cheiro próprio da comida que se esturrou. 2. Bala, rebuçado.

Senhor

Senhor Termo para referir-se a YHVH que, vários séculos antes do nascimento de Jesus, havia substituído este nome. Sua forma aramaica “mar” já aparecia aplicada a Deus nas partes do Antigo Testamento redigidas nesta língua (Dn 2:47; 5,23). Em ambos os casos, a Septuaginta traduziu “mar” por “kyrios” (Senhor, em grego). Nos textos de Elefantina, “mar” volta a aparecer como título divino (pp. 30 e 37). A. Vincent ressaltou que este conteúdo conceitual já se verificava no séc. IX a.C. Em escritos mais tardios, “mar” continua sendo uma designação de Deus, como se vê em Rosh ha-shanah 4a; Ber 6a; Git 88a; Sanh 38a; Eruv 75a; Sab 22a; Ket 2a; Baba Bat 134a etc.

Em algumas ocasiões, Jesus foi chamado de “senhor”, como simples fórmula de cortesia. Ao atribuir a si mesmo esse título, Jesus vai além (Mt 7:21-23; Jo 13:13) e nele insere referências à sua preexistência e divindade (Mt 22:43-45; Mc 12:35-37; Lc 20:41-44 com o Sl 110:1). Assim foi também no cristianismo posterior, em que o título “Kyrios” (Senhor) aplicado a Jesus é idêntico ao empregado para referir-se a Deus (At 2:39; 3,22; 4,26 etc.); vai além de um simples título honorífico (At 4:33; 8,16; 10,36; 11,16-17; Jc 1:1 etc.); supõe uma fórmula cúltica própria da divindade (At 7:59-60; Jc 2:1); assim Estêvão se dirige ao Senhor Jesus no momento de sua morte, o autor do Apocalipse dirige a ele suas súplicas e Tiago acrescenta-lhe o qualificativo “de glória” que, na verdade, era aplicado somente ao próprio YHVH (Is 42:8). Tudo isso permite ver como se atribuíam sistematicamente a Jesus citações veterotestamentárias que originalmente se referiam a YHVH (At 2:20ss.com Jl 3:1-5).

Finalmente, a fórmula composta “Senhor dos Senhores” (tomada de Dt 10:17 e referente a YHVH) é aplicada a Jesus e implica uma clara identificação do mesmo com o Deus do Antigo Testamento (Ap 7:14; 19,16). Tanto as fontes judeu-cristãs (1Pe 1:25; 2Pe 1:1; 3,10; Hc 1:10 etc.) como as paulinas (Rm 5:1; 8,39; 14,4-8; 1Co 4:5; 8,5-6; 1Ts 4:5; 2Ts 2:1ss. etc.) confirmam essas assertivas.

W. Bousset, Kyrios Christos, Nashville 1970; J. A. Fitzmyer, “New Testament Kyrios and Maranatha and Their Aramaic Background” em To Advance the Gospel, Nova York 1981, pp. 218-235; L. W. Hurtado, One God, One Lord: Early Christian Devotion and Ancient Jewish Monotheism, Filadélfia 1988; B. Witherington III, “Lord” em DJG, pp. 484-492; O. Cullmann, o. c.; C. Vidal Manzanares, “Nombres de Dios” en Diccionario de las tres...; Idem, El judeo-cristianismo...; Idem, El Primer Evangelio...


Senhor
1) (Propriamente dito: hebr. ADON; gr. KYRIOS.) Título de Deus como dono de tudo o que existe, especialmente daqueles que são seus servos ou escravos (Sl 97:5; Rm 14:4-8). No NT, “Senhor” é usado tanto para Deus, o Pai, como para Deus, o Filho, sendo às vezes impossível afirmar com certeza de qual dos dois se está falando.


2) (hebr. ????, YHVH, JAVÉ.) Nome de Deus, cuja tradução mais provável é “o Eterno” ou “o Deus Eterno”. Javé é o Deus que existe por si mesmo, que não tem princípio nem fim (Ex 3:14; 6.3). Seguindo o costume que começou com a SEPTUAGINTA, a grande maioria das traduções modernas usa “Senhor” como equivalente de ????, YHVH (JAVÉ). A RA e a NTLH hoje escrevem “SENHOR”. A forma JAVÉ é a mais aceita entre os eruditos. A forma JEOVÁ (JEHOVAH), que só aparece a partir de 1518, não é recomendável por ser híbrida, isto é, consta da mistura das consoantes de ????, YHVH, (o Eterno) com as vogais de ???????, ADONAI (Senhor).


[...] o Senhor é a luz do mundo e a misericórdia para todos os corações.
Referencia: LIMA, Antônio• Vida de Jesus: baseada no Espiritismo: estudo psicológico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Pelo Evangelho


o termo ‘Senhor’, no A.T., paraexprimir Jeová, está suficientemente compreendido nesta última palavra – e, como tradução de ãdôn, não precisa de explicação. Em Js 13:3, e freqüentemente em Juizes e Samuel, representa um título nativo dos governadores dos filisteus, não se sabendo coisa alguma a respeito do seu poder. o uso de ‘Senhor’ (kurios), no N.T., é interessante, embora seja muitas vezes de caráter ambíguo. Nas citações do A.T., significa geralmente Jeová, e é também clara a significaçãoem outros lugares (*vejag. Mt 1:20). Mas, fora estas citações, há muitas vezes dúvidas sobre se a referência é a Deus como tal (certamente Mc 5:19), ou ao Salvador, como Senhor e Mestre. Neste último caso há exemplos do seu emprego, passando por todas as gradações: porquanto é reconhecido Jesus, ou como Senhor e Mestre no mais alto sentido (Mt 15:22 – e geralmente nas epístolas – *veja 1 Co 12.3), ou como doutrinador de grande distinção (Mt 8:21 – 21.3), ou ainda como pessoa digna de todo o respeito (Mt 8:6). Deve-se observar que kurios, termo grego equivalente ao latim “dominus”, era o título dado ao imperador romano em todas as terras orientais, em volta do Mediterrâneo. E isto serve para explicar o fato de aplicarem os cristãos ao Salvador esse título, querendo eles, com isso, acentuar na sua mente e na das pessoas que os rodeavam a existência de um império maior mesmo que o de César. Com efeito, o contraste entre o chefe supremo do império romano e Aquele que é o Senhor de todos, parece apoiar muitos dos ensinamentos do N.T. Algumas vezes se usa o termo ‘Senhor’ (Lc 2:29At 4:24, etc.) como tradução de despõtes, que significa ‘dono, amo’, sugerindo, quando se emprega a respeito dos homens, que ao absoluto direito de propriedade no mundo antigo estava inerente uma verdadeira irresponsabilidade. (*veja Escravidão.)

substantivo masculino Proprietário, dono absoluto, possuidor de algum Estado, território ou objeto.
História Aquele que tinha autoridade feudal sobre certas pessoas ou propriedades; proprietário feudal.
Pessoa nobre, de alta consideração.
Gramática Forma de tratamento cerimoniosa entre pessoas que não têm intimidade e não se tratam por você.
Soberano, chefe; título honorífico de alguns monarcas.
Figurado Quem domina algo, alguém ou si mesmo: senhor de si.
Dono de casa; proprietário: nenhum senhor manda aqui.
Pessoa distinta: senhor da sociedade.
Antigo Título conferido a pessoas distintas, por posição ou dignidade de que estavam investidas.
Antigo Título de nobreza de alguns fidalgos.
Antigo O marido em relação à esposa.
adjetivo Sugere a ideia de grande, perfeito, admirável: ele tem um senhor automóvel!
Etimologia (origem da palavra senhor). Do latim senior.onis.

Sera

abundância

Será

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

substantivo deverbal Ação de ser; ato de se colocar num local, situação ou circunstância determinada no futuro: amanhã ele será o novo diretor.
Ação de passar a possuir uma identidade ou qualidade intrínseca: ele será médico.
Ação de apresentar temporariamente determinada forma, estado, condição, aspecto, tempo: um dia ele será rico; o exame será na semana que vem.
Etimologia (origem da palavra será). Forma Der. de ser.

(Heb. “abundância”). Filha de Aser, a qual, juntamente com seus irmãos, é listada entre os que desceram ao Egito com Jacó (Gn 46:17; Nm 26:46-1Cr 7:30).


Tomado

tomado adj. 1. Conquistado. 2. Dominado. 3. Agarrado, apreendido. S. .M pl. 1. Refegos nos vestidos das mulheres. 2. Pontos com que se consertam as roupas.

Transgredir

verbo transitivo direto Ultrapassar o limite de algo; atravessar: transgredir a divisa de um estado.
Desrespeitar uma ordem, uma lei, um procedimento etc.; infringir: transgredir uma norma social.
Etimologia (origem da palavra transgredir). Do latim transgedere.

transgredir
v. tr. dir. 1. Ir além dos termos ou limites; atravessar. 2. Não observar, não respeitar (as leis ou regulamentos); infringir.

Strongs

Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
(ao SENHOR)
Josué 7: 15 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

E será que aquele que for tomado com a coisa devotada (ao SENHOR) será queimado a fogo, ele e tudo quanto tiver; porquanto transgrediu a aliança do SENHOR, e fez uma desprezível- loucura em Israel."
Josué 7: 15 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

1406 a.C.
H1285
bᵉrîyth
בְּרִית
Minha aliança
(my covenant)
Substantivo
H1961
hâyâh
הָיָה
era
(was)
Verbo
H2764
chêrem
חֵרֶם
חרם cherem
(set apart)
Substantivo
H3068
Yᵉhôvâh
יְהֹוָה
o Senhor
(the LORD)
Substantivo
H3478
Yisrâʼêl
יִשְׂרָאֵל
Israel
(Israel)
Substantivo
H3588
kîy
כִּי
para que
(that)
Conjunção
H3605
kôl
כֹּל
cada / todo
(every)
Substantivo
H3920
lâkad
לָכַד
capturar, tomar, apanhar
(and they took)
Verbo
H5039
nᵉbâlâh
נְבָלָה
insensato, tolo
(folly)
Substantivo
H5674
ʻâbar
עָבַר
ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora,
(and to pass)
Verbo
H6213
ʻâsâh
עָשָׂה
E feito
(And made)
Verbo
H784
ʼêsh
אֵשׁ
fogo
(burning)
Substantivo
H8313
sâraph
שָׂרַף
queimar
(and burn)
Verbo
H834
ʼăsher
אֲשֶׁר
que
(which)
Partícula
H853
ʼêth
אֵת
-
( - )
Acusativo


בְּרִית


(H1285)
bᵉrîyth (ber-eeth')

01285 ברית b eriytĥ

procedente de 1262 (no sentido de cortar [como 1254]); DITAT - 282a; n f

  1. acordo, aliança, compromisso
    1. entre homens
      1. tratado, aliança, associação (homem a homem)
      2. constituição, ordenança (do monarca para os súditos)
      3. acordo, compromisso (de homem para homem)
      4. aliança (referindo-se à amizade)
      5. aliança (referindo-se ao casamento)
    2. entre Deus e o homem
      1. aliança (referindo-se à amizade)
      2. aliança (ordenação divina com sinais ou promessas)
  2. (expressões)
    1. fazer uma aliança
    2. manter a aliança
    3. violação da aliança

הָיָה


(H1961)
hâyâh (haw-yaw)

01961 היה hayah

uma raiz primitiva [veja 1933]; DITAT - 491; v

  1. ser, tornar-se, vir a ser, existir, acontecer
    1. (Qal)
      1. ——
        1. acontecer, sair, ocorrer, tomar lugar, acontecer, vir a ser
        2. vir a acontecer, acontecer
      2. vir a existir, tornar-se
        1. erguer-se, aparecer, vir
        2. tornar-se
          1. tornar-se
          2. tornar-se como
          3. ser instituído, ser estabelecido
      3. ser, estar
        1. existir, estar em existência
        2. ficar, permanecer, continuar (com referência a lugar ou tempo)
        3. estar, ficar, estar em, estar situado (com referência a localidade)
        4. acompanhar, estar com
    2. (Nifal)
      1. ocorrer, vir a acontecer, ser feito, ser trazido
      2. estar pronto, estar concluído, ter ido

חֵרֶם


(H2764)
chêrem (khay'-rem)

02764 חרם cherem

ou (Zc 14:11) חרם cherem

procedente de 2763; DITAT - 744a,745a; n m

  1. uma coisa devotada, uma coisa dedicada, proibição, devoção
  2. uma rede, coisa perfurada
  3. que foi completamente destruído, (designado para) destruição total

יְהֹוָה


(H3068)
Yᵉhôvâh (yeh-ho-vaw')

03068 יהוה Y ehovaĥ

procedente de 1961; DITAT - 484a; n pr de divindade Javé = “Aquele que existe”

  1. o nome próprio do único Deus verdadeiro
    1. nome impronunciável, a não ser com a vocalização de 136

יִשְׂרָאֵל


(H3478)
Yisrâʼêl (yis-raw-ale')

03478 ישראל Yisra’el

procedente de 8280 e 410, grego 2474 Ισραηλ; n pr m

Israel = “Deus prevalece”

  1. o segundo nome dado a Jacó por Deus depois de sua luta com o anjo em Peniel
  2. o nome dos descendentes e a nação dos descendentes de Jacó
    1. o nome da nação até a morte de Salomão e a divisão
    2. o nome usado e dado ao reino do norte que consistia das 10 tribos sob Jeroboão; o reino do sul era conhecido como Judá
    3. o nome da nação depois do retorno do exílio

כִּי


(H3588)
kîy (kee)

03588 כי kiy

uma partícula primitiva; DITAT - 976; conj

  1. que, para, porque, quando, tanto quanto, como, por causa de, mas, então, certamente, exceto, realmente, desde
    1. que
      1. sim, verdadeiramente
    2. quando (referindo-se ao tempo)
      1. quando, se, embora (com força concessiva)
    3. porque, desde (conexão causal)
    4. mas (depois da negação)
    5. isso se, caso seja, de fato se, embora que, mas se
    6. mas antes, mas
    7. exceto que
    8. somente, não obstante
    9. certamente
    10. isto é
    11. mas se
    12. embora que
    13. e ainda mais que, entretanto

כֹּל


(H3605)
kôl (kole)

03605 כל kol ou (Jr 33:8) כול kowl

procedente de 3634; DITAT - 985a; n m

  1. todo, a totalidade
    1. todo, a totalidade de
    2. qualquer, cada, tudo, todo
    3. totalidade, tudo

לָכַד


(H3920)
lâkad (law-kad')

03920 לכד lakad

uma raiz primitiva; DITAT - 1115; v

  1. capturar, tomar, apanhar
    1. (Qal)
      1. capturar, apanhar
      2. capturar (referindo-se a homens) (fig.)
      3. tomar (por sorteio)
    2. (Nifal)
      1. ser capturado
      2. ser pego (referindo-se a homens em armadilha, cilada) (fig.)
    3. (Hitpael) agarrar um ao outro

נְבָלָה


(H5039)
nᵉbâlâh (neb-aw-law')

05039 נבלה n ebalaĥ

procedente de 5036; DITAT - 1285b; n f

  1. insensato, tolo
    1. desgraçadamente tolo
      1. referindo-se a imoralidade, ações profanas
    2. desgraça, desgraça desdenhosa

עָבַר


(H5674)
ʻâbar (aw-bar')

05674 עבר ̀abar

uma raiz primitiva; DITAT - 1556; v

  1. ultrapassar, passar por, atravessar, alienar, trazer, carregar, desfazer, tomar, levar embora, transgredir
    1. (Qal)
      1. ultrapassar, cruzar, cruzar sobre, passar, marchar sobre, transbordar, passar por cima
      2. ir além de
      3. cruzar, atravessar
        1. os que atravessam (particípio)
        2. passar através (referindo-se às partes da vítima em aliança)
      4. passar ao longo de, passar por, ultrapassar e passar
        1. o que passa por (particípio)
        2. ser passado, estar concluído
      5. passar adiante, seguir, passar antes, ir antes de, passar para frente, viajar, avançar
      6. morrer
        1. emigrar, deixar (o território de alguém)
        2. desaparecer
        3. perecer, cessar de existir
        4. tornar-se inválido, tornar-se obsoleto (referindo-se à lei, decreto)
        5. ser alienado, passar para outras mãos
    2. (Nifal) ser atravessado
    3. (Piel) impregnar, fazer passar
    4. (Hifil)
      1. levar a ultrapassar, fazer trazer, fazer atravessar, transpor, dedicar, devotar
      2. levar a atravessar
      3. fazer passar por ou além de ou sob, deixar passar por
      4. levar a morrer, fazer levar embora
    5. (Hitpael) ultrapassar

עָשָׂה


(H6213)
ʻâsâh (aw-saw')

06213 עשה ̀asah

uma raiz primitiva; DITAT - 1708,1709; v.

  1. fazer, manufaturar, realizar, fabricar
    1. (Qal)
      1. fazer, trabalhar, fabricar, produzir
        1. fazer
        2. trabalhar
        3. lidar (com)
        4. agir, executar, efetuar
      2. fazer
        1. fazer
        2. produzir
        3. preparar
        4. fazer (uma oferta)
        5. atender a, pôr em ordem
        6. observar, celebrar
        7. adquirir (propriedade)
        8. determinar, ordenar, instituir
        9. efetuar
        10. usar
        11. gastar, passar
    2. (Nifal)
      1. ser feito
      2. ser fabricado
      3. ser produzido
      4. ser oferecido
      5. ser observado
      6. ser usado
    3. (Pual) ser feito
  2. (Piel) pressionar, espremer

אֵשׁ


(H784)
ʼêsh (aysh)

0784 אש ’esh

uma palavra primitiva; DITAT - 172; n f

  1. fogo
    1. fogo, chamas
    2. fogo sobrenatural (junto com teofania)
    3. fogo (para cozinhar, assar, crestar)
    4. fogo do altar
    5. a ira de Deus (fig.)

שָׂרַף


(H8313)
sâraph (saw-raf')

08313 שרף saraph

uma raiz primitiva; DITAT - 2292; v.

  1. queimar
    1. (Qal) queimar
    2. (Nifal) ser queimado
    3. (Piel) que queima, abrasador (particípio)
    4. (Pual) ser destruído pelo fogo, ser queimado

אֲשֶׁר


(H834)
ʼăsher (ash-er')

0834 אשר ’aher

um pronome relativo primitivo (de cada gênero e número); DITAT - 184

  1. (part. relativa)
    1. o qual, a qual, os quais, as quais, quem
    2. aquilo que
  2. (conj)
    1. que (em orações objetivas)
    2. quando
    3. desde que
    4. como
    5. se (condicional)

אֵת


(H853)
ʼêth (ayth)

0853 את ’eth

aparentemente uma forma contrata de 226 no sentido demonstrativo de entidade; DITAT - 186; partícula não traduzida

  1. sinal do objeto direto definido, não traduzido em português mas geralmente precedendo e indicando o acusativo