Enciclopédia de Rute 3:3-3

Tradução (ARC) - 2009 - Almeida Revisada e Corrigida

Índice

Perícope

rt 3: 3

Versão Versículo
ARA Banha-te, e unge-te, e põe os teus melhores vestidos, e desce à eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber.
ARC Lava-te pois, e unge-te, e veste os teus vestidos, e desce à eira: porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber.
TB Lava-te, unge-te e, vestindo-te, desce a eira: porém não te dês a conhecer ao homem, antes que ele tenha acabado de comer e de beber.
HSB וְרָחַ֣צְתְּ ׀ וָסַ֗כְתְּ וְשַׂ֧מְתְּ [שמלתך] (שִׂמְלֹתַ֛יִךְ) עָלַ֖יִךְ [וירדתי] (וְיָרַ֣דְתְּ) הַגֹּ֑רֶן אַל־ תִּוָּדְעִ֣י לָאִ֔ישׁ עַ֥ד כַּלֹּת֖וֹ לֶאֱכֹ֥ל וְלִשְׁתּֽוֹת׃
BKJ Lava-te, portanto, e unge-te, e coloca sobre ti as tuas vestes, e desce até a eira; mas não te faças conhecida ao homem, até que tenha terminado de comer e beber.
LTT Lava-te, pois, e unge-te, e põe sobre ti os teus vestidos, e desce à eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber.
BJ2 Lava-te, pois, e perfuma-te, põe teu manto e desce à eira, mas não te deixes reconhecer por ele, até que ele tenha acabado de comer e beber.
VULG Lavare igitur, et ungere, et induere cultioribus vestimentis, et descende in aream : non te videat homo, donec esum potumque finierit.

Referências Cruzadas

As referências cruzadas da Bíblia são uma ferramenta de estudo que ajuda a conectar diferentes partes da Bíblia que compartilham temas, palavras-chave, histórias ou ideias semelhantes. Elas são compostas por um conjunto de referências bíblicas que apontam para outros versículos ou capítulos da Bíblia que têm relação com o texto que está sendo estudado. Essa ferramenta é usada para aprofundar a compreensão do significado da Escritura e para ajudar na interpretação e aplicação dos ensinamentos bíblicos na vida diária. Abaixo, temos as referências cruzadas do texto bíblico de Rute 3:3

II Samuel 14:2 enviou Joabe a Tecoa, e tomou de lá uma mulher sábia, e disse-lhe: Ora, finge que estás de luto; veste vestes de luto, e não te unjas com óleo, e sejas como uma mulher que há já muitos dias está de luto por algum morto.
Ester 5:1 Sucedeu, pois, que, ao terceiro dia, Ester se vestiu de suas vestes reais e se pôs no pátio interior da casa do rei, defronte do aposento do rei; e o rei estava assentado sobre o seu trono real, na casa real, defronte da porta do aposento.
Salmos 104:15 e o vinho que alegra o seu coração; ele faz reluzir o seu rosto com o azeite e o pão, que fortalece o seu coração.
Eclesiastes 9:8 Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.
Mateus 6:17 Porém tu, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto,
I Timóteo 2:9 Que do mesmo modo as mulheres se ataviem em traje honesto, com pudor e modéstia, não com tranças, ou com ouro, ou pérolas, ou vestidos preciosos,

Livros

Livros citados como referências bíblicas, que citam versículos bíblicos, são obras que se baseiam na Bíblia para apresentar um argumento ou discutir um tema específico. Esses livros geralmente contêm referências bíblicas que são usadas para apoiar as afirmações feitas pelo autor. Eles podem incluir explicações adicionais e insights sobre os versículos bíblicos citados, fornecendo uma compreensão mais profunda do texto sagrado.

Referências em Livro Espírita

Não foram encontradas referências em Livro Espírita.

Referências em Outras Obras

Não foram encontradas referências em Outras Obras.

Comentários Bíblicos

Este capítulo é uma coletânea de interpretações abrangentes da Bíblia por diversos teólogos renomados. Cada um deles apresenta sua perspectiva única sobre a interpretação do texto sagrado, abordando diferentes aspectos como a história, a cultura, a teologia e a espiritualidade. O capítulo oferece uma visão panorâmica da diversidade de abordagens teológicas para a interpretação da Bíblia, permitindo que o leitor compreenda melhor a complexidade do texto sagrado e suas implicações em diferentes contextos e tradições religiosas. Além disso, o capítulo fornece uma oportunidade para reflexão e debate sobre a natureza da interpretação bíblica e sua relevância para a vida religiosa e espiritual.

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores
Beacon - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
SEÇÃO III

O ESTRANHO PEDIDO DE RUTE

Rute 3:1-18

  • NOEMI ACONSELHA RUTE 3:1-5
  • Com o término da colheita, Noemi coloca em prática seu plano em relação a Rute. Cheia da intuição feminina, ela talvez tenha percebido a possibilidade do interesse de Boaz por sua nora. Ela expressou o desejo de buscar descanso (1) para aquela mulher moabita, um termo que significa segurança no casamento,ou encontrar um lar (cf. 1.9). Rute foi instruída para tomar um banho, ungir-se, colocar uma roupa ("um manto" ou um tipo de xale ou véu, normalmente uma peça quadrada de tecido que servia como vestimenta exterior, mas que era usada de diversos modos — Gn 9:23; Êx 12:34; Dt 22:17; Jz 8:25-1 Sm 21.9 — provavelmente "os teus melhores vestidos" — ARA) e que fosse ao lugar onde Boaz estaria para limpar a cevada na eira.

    Quando Boaz tivesse terminado de comer e beber e fosse se deitar, Rute deveria marcar bem o lugar. Então, ela deveria entrar, descobrir os pés dele e deitar-se. Boaz lhe diria o que fazer em seguida. Com um espírito de obediência ao conselho de Noemi e com a disposição de uma mulher que busca o casamento e um lar, Rute concordou em seguir suas instruções: Tudo quanto me disseres farei (5).

  • BOAZ FAZ UM VOTO, 3:6-13
  • Rute fez conforme lhe foi dito. Boaz fez sua cama ao lado de um monte de grãos, provavelmente para guardá-los dos ladrões. Depois de pegar no sono, Rute veio de man-sinho, e lhe descobriu os pés, e se deitou (7). À meia-noite, Boaz estremeceu -melhor "assustou-se" (ARA) — e, quando se virou, encontrou uma mulher aos seus pés.

    "Quem é você", perguntou ele. "Sou Rute, a sua serva", respondeu ela. Estende, pois, tua aba sobre a tua serva, porque tu és o remidor (9). O pedido seria compreendido como um desejo de que Boaz cumprisse a tarefa de remidor em relação à viúva de seu parente falecido.'

    Boaz indicou sua disposição. Após nenhum jovem foste (10) deixa mais uma vez implícito que Boaz era mais velho que Rute. Ele já tivera abundante testemunho do caráter virtuoso daquela jovem. Toda a cidade do meu povo (11), literalmente "todo o portão do meu povo", ou seja, o conselho de anciãos que se encontrava nos portões da cidade. Só haveria uma possível complicação. Havia um parente mais próximo que deve-ria ser consultado em primeiro lugar. Boaz prometeu vê-lo pela manhã, e comprometeu-se por meio de um voto: vive o Senhor (13).

    C. RUTE 5OLTA A NOEMI COM UM PRESENTE, 3:14-18

    Rute deita-se calmamente até a manhã, conforme Boaz orientou. Embora os proce-dimentos estivessem de acordo com as práticas sociais da época, Boaz sabiamente prote-geu a reputação tanto de Rute como a sua própria por meio da ordem dada aos seus servos: Não se saiba que alguma mulher veio à eira (14). Então, enquanto ainda estava muito escuro para que alguém fosse reconhecido, Boaz derramou seis medidas (15) de cevada no véu de,Rute e a despediu. Não há indicação da medida usada, tanto no texto hebraico como na DOC. Se fosse um ômer, seria o equivalente a quase quatro litros. Rute foi até Noemi e esta lhe perguntou: Como se te passaram as coisas? Depois de contar o que acontecera, Noemi disse: "Apenas seja paciente, minha filha. Este homem não descansará até que resolva esta questão ainda hoje".


    Champlin

    Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante
    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 5

    Rute e Boaz na Eira (Rt 3:1-18)

    Instruções de Noemi a Rute (Rt 3:1-5)

    Rt 3:1
    Não hei de eu buscar-te um lar...?
    Não há que duvidar que, com essas palavras, Noemi estava pensando em um novo casamento para Noemi. Era ótimo ter um lugar para habitar, e um bom suprimento de alimentos, mediante o ato da respiga; mas essa não era a espécie de condição de vida que alguém quisesse, indefinidamente, para si mesma. Isso posto, Noemi estava planejando como fazer a vida de Rute melhorar de uma vez. Em outras palavras, ela estava pensando em conseguir para ela um casamento. Usualmente, os casamentos eram arranjados, na antiguidade, pelos pais (ver Gn 24:3; Gn 34:4; Jz 14:2); mas visto que os pais de Rute estavam a oitenta quilômetros de distância, em Moabe, Noemi assumiu essa tarefa.

    As Mulheres Valorizam Demais o Casamento. Contudo, é melhor o estado de casadas, para as mulheres, do que viverem solteiras. Alguém já disse: “É melhor viver solteira do que desejar ser solteira”. Mas melhor ainda é uma mulher ter um bom marido. Conseguir um bom marido traria descanso para a vida de Rute, conforme comentei na questão sobre o “lar”, na vida de Rute, acima. Sem dúvida, um bom casamento para Rute significaria, automaticamente, uma situação melhor para Noemi, o que quer dizer que, a exemplo do que acontece com a maioria das pessoas, Noemi estava buscando, um tanto egoisticamente, seus próprios interesses, e não meramente os interesses de Rute. Mas não há nisso nada de errado, contanto que não seja a única motivação para o que fazemos em favor dos outros, O próprio “eu” é uma pessoa, e devemos amar a nós mesmos. E devemos amar ao próximo como a nós mesmos. O indivíduo deve respeitar e ajudar a si mesmo, visto que essa é a pessoa pela qual somos responsáveis, para que também nossas respectivas missões sejam devidamente cumpridas,

    Ora, o mais certo é que Noemi fosse tanto pró-Rute quanto pró-Noemí. Existem bons motivos, verdadeiros motivos e motivos uiteriores. No caso em foco, o bom motivo era um lar e um marido para Rute. O motivo verdadeiro era, provavelmente, mais segurança e uma vida melhor para Noemi. Mas parece que o incidente estava livre de motivos uiteriores, ou seja, motivos enganadores e prejudiciais.

    Além disso, não devemos esquecer-nos do motivo que envolvia os “mortos”, no caso, o falecido marido de Rute. Rute seria o instrumento que proveria um herdeiro da família, por meio da lei do levirato (ver a respeito no Dicionário).

    No antigo Israel, era extremamente importante a unidade e a continuidade das famílias. As heranças passavam através das linhagens e não podiam ser vendidas para outrem. Se não houvesse herdeiros masculinos, uma herança podia passar para filhas, contanto que se casassem dentro de sua própria tribo. Isso posto, elas tinham de casar-se dentro da tribo na qual tinham nascido. No caso de Rute, entretanto, não havia herdeiro algum, nem masculino nem feminino. Ver Nu 27:8; Nu 36:6 ss.; Tobias 6.12; 7:13 quanto à herança das filhas. Uma herança, porém, acabava sendo perdida, se nenhum herdeiro fosse encontrado.

    Rt 3:2
    Ora, pois, não é Boaz,.,? Uma mulher, sob nenhuma circunstância, se não fosse esposa ou concubina, teria coragem de entrar no lugar onde um homem costumava dormir para deitar-se aos seus pés, Contudo, esse foi o plano ousado de Noemi. Ela não queria arriscar-se a esperar o curso natural dos eventos. É bem provável que já houvessem passado três meses desde que Rute e Boaz se tinham conhecido. Desenvolvera-se uma forte amizade (mas dificilmente um romance). Noemi tinha ficado alegre com a amizade entre os dois, mas isso não era suficiente, A colheita do trigo em breve terminaria. E o que aconteceria em seguida? O peixe grande poderia escapar; e Noemi precisava agir rapidamente. Por isso mesmo, ela quebrou todas as regras da etiqueta e até daquilo que era considerado apropriado.

    Usualmente, as mães mostram-se boas planejadoras no que diz respeito aos arranjos do casamento de suas filhas. Dessa vez, uma sogra é que teve de ser a esquematizadora. Não obstante, apesar de todo o planejamento um tanto duvidoso de Noemi, a vontade de Deus estava cumprindo um plano superior. O rei Davi estava esperando por sua bisavó; e o Rei Messias estava esperando que surgisse mais um elo de Sua linhagem humana.

    Esta noite. Rute precisava agir com presteza. Os Targuns acrescentam aqui as palavras “quando o vento soprar”. O ato de padejar o grão requeria a força constante do vento que soprava da banda do mar Mediterrâneo, a fim de espalhar a palha para longe, quando os grãos fossem jogados para cima. Usualmente esse vento soprava desde às cinco da tarde até o pôr-do-sol. Em seguida, o grão, livre assim da palha, precisava ser guardado, para que não fosse furtado. Boaz, sem dúvida, estaria presente para orientar esses atos, e ficaria por perto, cuidando do cereal. Assim sendo, Noemi saberia onde poderia encontrá-lo.

    Ellicott (to toe.), apesar de ter taxado o plano de peculiar, procurou justificar a sua impropriedade, salientando que Boaz, como parente chegado, tinha o dever de redimir Rute. Mas isso equivale a dizer que “qualquer coisa é v lida quando se tem em mira um bom propósito”. Ademais, havia um parente ainda mais chegado do que Boaz. Por qual motivo Noemi não procurou esse outro parente? Provavelmente porque Boaz era um peixe maior e melhor. Ver o trecho de Rt 3:12 quanto a esse parente ainda mais chegado. Ellicott (to toe), em seus comentários, como que disse, em sumário: “Oh, bem! Boaz era um homem bom. E não tiraria vantagem da bela Rute, deitada ali, aos seus pés”. Mas nós retorquimos: “E daí? Dificilmente era justo tentá-lo daquele jeito, por qualquer razão que fossei”. Outros estudiosos, porém, por pensarem que tudo não passou de uma obra de ficção, crêem que um pouco de intriga estranha apenas aumentaria o drama, pelo que ninguém deveria ser criticado por isso! Uma de minhas fontes informativas tem mesmo a coragem de comentar: “Talvez toda a cena tenha ocorrido no escuro, pelo que Boaz teve a oportunidade de rejeitar a proposta sem que toda a cidade ficasse sabendo do acontecido” (John W. Reed, in toe). Esse autor, provavelmente, está com a razão, ao dizer que o papel desempenhado por Rute era, na verdade, uma proposta de união sexual. Mas visto que tudo ocorreu no escuro, tudo estaria bem se Boaz rejeitasse a proposta; pois assim ninguém chegaria a saber o que tinha acontecido. É ridículo tentar fazer a moral da história chegar ao nível da típica moralidade cristã. Na realidade, tudo aconteceu “lá no campo”, onde qualquer coisa poderia acontecer. E a moralidade era a moralidade própria do “tempo da colheita”.

    Rt 3:3
    Banha-te, unge-te, e
    põe os teus melhores vestidos, Limpa, perfumada e vestida em sua melhor camisola de dormir, conforme Noemi pensava, nenhum homem do mundo seria capaz de oferecer resistência. Os preparativos pelos quais Rute passou eram os mesmos de uma noiva para a sua noite de desposórios. Rute passaria por tudo, sem a formalidade de um documento oficial. Conforme isso com os trechos de Ezequiel 16:9-12 e Os 2:13.

    “A colheita, ao redor do mundo inteiro, tinha sido celebrada em meio a ritos de fertilidade, pelo que certas liberdades, não permitidas em nenhuma outra época do ano, agora eram permitidas. Conforme Jz 9:27; Jz 16:1; Jz 21:21 e Is 9:3” (Louise P. Smith, to toc).

    A parte final deste versículo quase certamente significa que Boaz, em consonância com o espírito festivo da colheita, deve ter bebido bastante vinho, estando assim mais inclinado para o sexo.
    Rt 3:4,Rt 3:5
    Quando ele repousar. Ali estava a jovem Rute, tão bela, tão fragrante, em sua camisola de dormir, levando a efeito o plano ousado de Noemi. Observando continuamente a Boaz, ela saberia onde ele se deitaria para descansar. Ele estava longe de casa. Talvez fosse casado; mas, mediante a poligamia, poderia cumprir seus deveres como o goel, o parente-remidor, Ela haveria de atacá-to ali. Ele estava sozinho, e talvez sexualmente carente, por estar longe de casa. Seria fácil. Se tivessem contato sexual, seria exercida pressão sobre ele para casar-se com ela, na. esperança de que, daí por diante, fossem felizes! É verdade que ele poderia rejeitar Rute, chutando-a para fora; mas isso não seria provável. Antes, tudo seria fácil e rápido. Noemi estava cansada de “mera amizade".

    E lhe descobrirás os pés. Boaz haveria de sentir que seus pés estavam descobertos, sob a brisa fresca que soprava desde o Mediterrâneo e lhe esfriava os pés. Talvez meio embriagado (vs. 7), haveria de investigar por que seus pés estavam frios, e eis! uma bela mulher estaria ali, em substituição ao seu cobertor! A natureza se encarregaria do resto, e o casamento seria consumado.

    Adam Clarke tem um curioso comentário neste ponto: “Alguns dizem que as mulheres orientais, ao deitarem-se com seus maridos legítimos, por uma questão de modéstia e como sinal de sujeição, vão até os pés da cama, erguem gentilmente as cobertas e escorregam por debaixo delas, ocupando um lugar ao lado do homem". Nesse caso, isso de “descobrir os pés” é um eufemismo para “escorregar para debaixo das cobertas, de baixo para cima, até ocupar uma posição ao lado do homem". Dizendo a mesma coisa em termos mais modernos: “Rute deitar-se-ia com Boaz”.

    Ele te dirá o que deves fazer. Mui provavelmente, isso significa: ‘Tendo-te deitado ao lado dele, oferecendo-lhe uma proposta de natureza sexual, esperarás seu convite direto para praticares o sexo; e assim o plano será bem-sucedido”. Mas há também eruditos que supõem que essas palavras, “ele te dirá o que deves fazer”, teriam que ver com instruções dele atinentes ao casamento levirato; mas isso, apesar de mitigar a forte conotação sexual, provavelmente não é a opinião mais acertada. Os Targuns tolamente dizem que ela deveria “pedir os conselhos dele” acerca dos problemas da vida. Mas tudo quanto ela estava procurando era o sexo, e não explicações filosóficas sobre os dilemas da vida.

    Não podemos esquecer que aquilo que Noemi aconselhou Rute a fazer era contrário a uma conduta feminina apropriada. Nenhuma mulher, exceto uma prostituta, faria o que Rute fez, aconselhada por Noemi. Naturalmente, havia aquela “liberdade própria do tempo da colheita”. Parece que qualquer coisa poderia acontecer na oportunidade. Assim também, por ocasião do carnaval, no Brasil, mulheres respeitáveis praticam atos tresloucados que não fariam em nenhuma outra época do ano. Por igual modo, no tempo da colheita, algumas mulheres de respeito, em Israel, faziam coisas que nunca fariam em qualquer outro tempo do ano.

    Tudo quanto me disseres, farei. Este quinto versículo frisa a obediência absoluta de Rute ao plano de Noemi. Ela banhou-se, perfumou-se e vestiu suas roupas mais atrativas. E assim, ficou irresistível. Naturalmente, ela tinha seu próprio interesse para cuidar, pelo que se sentiu inspirada a obedecer ao plano de Noemi, embora este, de acordo com os padrões cristãos, fosse um plano imoral. Podemos ter certeza de que Rute não era mais inocente do que Noemi. Por outra parte, temos de lembrar que estamos aqui tratando com “a moralidade do período dos juizes de Israel". E o que temos à nossa frente é como brincadeira de crianças em comparação com outras coisas que costumavam acontecer durante aquele período. Alguns comentadores ingênua e tolamente chegam a elogiar a obediência de Rute!


    Champlin - Comentários de Rute Capítulo 3 versículo 3
    E unge-te:
    Como a noiva que vai ao encontro do seu esposo (conforme Ez 16:8-13).

    Genebra

    Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)
    Genebra - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    *

    3.1-18

    Agora a narrativa avança em direção à solução. Numa visita à meia-noite, Rute implementa e expande o plano de Noemi, jogando em risco sua própria reputação e todas as suas expectativas. Reivindica a proteção de Boaz como “resgatador” (v. 9, referência lateral). A confiança que ela tinha no caráter dele é vindicada, e ela não é molestada. A atividade de Deus por detrás do cenário continua sem interrupção. Mas mesmo nesse momento, o noivado deve ser adiado; há um parente ainda mais próximo (3.12), e Boaz, um homem de notável honradez, não descansará antes de remover esse obstáculo.

    * 3:1

    Assim como as duas filhas de Ló (Gn 19:31-32), Noemi e Rute tinham perdido os respectivos maridos e filhos. Novamente, Noemi agiu para preservar a linhagem da sua família, mas de modo bem diferente das filhas de Ló.

    buscar-te um lar. Lit. “repouso.” Isso significa o casamento de Rute, necessidade esta que sempre preocupara Noemi (1.9).

    * 3.3, 4 As instruções, apresentadas a Rute com tanta exatidão, aparentemente sugerem uma armadilha.

    à eira. Essa era uma área limpa onde os grãos eram esmagados ou partidos a fim de fazer separação entre a palha e as sementes. A colheita passava, então, a ser joeirada – lançada no ar a fim de deixar o vento soprar a palha para longe, ao passo que os grãos cairiam diretamente ao chão. Tudo isso acontecia na primavera, na ocasião das festas da colheita. O profeta Oséias refere-se à eira como um local comum de imoralidade sexual (Os 9:1).

    * 3:4

    e lhe descobrirás os pés. Uma comparação entre essa cena e a história das filhas de Ló (Gn 19:30-38) é instrutiva. Diante da sugestão de Noemi, Rute deveria se aproximar de Boaz com certa coragem. Mas seu propósito era o de ficar noiva. Sua resposta (v. 9) demonstra que ela não estava pensando em engravidar-se fora do casamento.

    e te deitarás. Rute espera com paciência aos pés de Boaz até ele acordar (vs. 8-9); nada de impróprio acontece entre eles durante a noite (v. 11).

    * 3.7 alegre. Boaz tinha bebido, mas sem ficar bêbado. Depois de todo o trabalho e festividades do dia, Boaz foi até “ao pé de um monte de cereais”, lugar onde Rute podia encontrar-se com ele em particular. A providência de Deus estava preparando um caminho para ela.

    *

    3:9

    estenda a tua capa sobre a tua serva. Ver referência lateral. Ez 16:8 explica a expressão idiomática. Rute pede diretamente o favor do casamento, embora as instruções de Noemi não fossem tão explícitas assim (v. 4).

    resgatador. Ver referência lateral. A lei não especifica o casamento como a responsabilidade de semelhante pessoa, embora se possa considerar uma extensão de Lv 25. O nome e as propriedades de Malom serão preservados (4.10), o que sugere um casamento de levirato, mas é difícil ver como Dt 25:5-6 seria aplicável a rigor. Ver Introdução: Dificuldades de Interpretação e nota em 2.20. Novamente, Rute vai muito além do plano especificado por Noemi.

    * 3:10

    benevolência. Lit. “amor segundo a aliança.” Em todas as partes do livro, o próprio amor de Deus segundo a aliança (1.8; 2,20) é refletido por aquele de Rute (1.8, 16-17). Agora, sua fidelidade é comprovada quando (a) invoca os deveres do parente chegado, e (b) não quis seguir nenhum dos jovens. A “benevolência” à qual Boaz se refere é, segundo parece, a proposta de Rute de seguir o costume que forneceria um herdeiro para Noemi.

    a primeira. Isto é, quando optou por acompanhar Noemi.

    * 3.11 mulher virtuosa. Essa expressão é equivalente, na forma feminina, à expressão hebraica traduzida por “senhor de muitos bens” em 2.1. Rute ascendeu da condição de ser uma moabita e uma serva, ao se tornar atraente para Boaz como possível cônjuge.

    * 3:12

    resgatador... mais chegado do que eu. Boaz menciona, de repente, um fator complicante. Se Noemi estava pensando num parente, porque esse parente mais chegado não foi mencionado antes? O costume da redenção parecia estar alcançando uma solução, mas agora surge um problema ao longo do caminho. O noivado precisa ser adiado.

    * 3.15 seis medidas de cevada. Esse presente demonstra a magnaminidade de Boaz para com Rute (v. 17), e simboliza a mudança na situação de Noemi (1.21). Rute recebe grãos da parte de Boaz como símbolo da sua frutificação futura.

    *

    3.16 Como se te passaram as coisas. As mesmas palavras hebraicas são traduzidas por “Quem és tu?” no v. 9.

    * 3:18

    Espera. Essa é uma expressão irônica, pois o tempo de espera será muito breve. Noemi não acha que a conclusão do assunto demorará muito.


    Matthew Henry

    Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.
    Matthew Henry - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3.1-9 Como viúvas, Rut e Noemí só podiam esperar tempos difíceis. (se desejar mais informação sobre a vida de uma viúva, veja-a nota a 1.8, 9.) Entretanto, quando Noemí escutou as novas a respeito do Booz, renovou sua esperança para o futuro (2.20). Típico de seu caráter, pensou primeiro no Rut, animando-a a ver se Booz assumia a responsabilidade de "parente redentor" para ela.

    Um redentor era um parente varão que voluntariamente assumia a responsabilidade de sua família estendida. Quando o marido de uma mulher falecia, a Lei (Dt 25:5-10) estabelecia que ela podia casar-se com um irmão do marido morto. Mas Noemí não tinha mais filhos. Nesse caso, o familiar mais próximo ao marido podia ser o parente redentor e podia casar-se com a viúva. O familiar mais próximo não tinha que casar-se com a viúva. Se elegia não fazê-lo, o seguinte parente mais próximo podia ocupar seu lugar. Se ninguém decidia ajudar à viúva, esta possivelmente viveria na miséria o resto de sua vida porque na sociedade israelita a herança se transferia ao filho ou ao parente varão mais próximo, não à esposa. Para tirar o espinho destas leis de herança, estavam as leis da ceifa e dos parentes redentores.

    No Jesucristo temos um parente redentor, quem apesar de ser Deus, veio à terra como homem para nos salvar. Por sua morte na cruz nos redimiu que pecado e portanto nos comprou para ser sua propriedade (1Pe 1:18-19). Isto garante nossa herança eterna.

    BOOZ

    Os heróis são mais fáceis de admirar que de definir. Têm muito pouca consciência de seu heroísmo e outros possivelmente não reconheçam o heroísmo de seus atos. Os heróis simplesmente fazem o bom no momento oportuno, seja que se dêem conta ou não do impacto que sua ação terá. Possivelmente a única qualidade que possuem é uma tendência a pensar em outros antes que neles. Booz foi um herói.

    Em seus entendimentos com outras pessoas, sempre pensava em suas necessidades. As palavras a seus empregados, familiares e outros sempre estavam impregnadas de bondade. Brindava ajuda com franqueza, não a contra gosto. Quando descobriu quem era Rut, tomou várias medidas para ajudá-la devido a que foi fiel com o Noemí. Quando esta lhe aconselhou que procurasse seu amparo, Booz esteve disposto a casar-se com ela se se superavam os obstáculos legais.

    Booz não só fez o que era bom, mas sim além o fez em seguida. É obvio, não pôde ver o alcance do que suas ações obteriam. Não podia saber que o menino que teria com o Rut seria um antepassado do rei Davi e do Jesus. Somente enfrentou a provocação de fazer o bom ante essa situação.

    Em nossas decisões diárias também encaramos esta provocação. Como o parente mais próximo do Noemí, freqüentemente nos preocupa mais tomar a decisão fácil que a boa. Esta, entretanto, muito freqüentemente está clara. Peça a Deus que lhe dê um discernimento especial em suas decisões atuais, assim como um compromisso renovado para tomar as boas decisões.

    Pontos fortes e lucros:

    -- Um homem de palavra

    -- Comove-se pelos necessitados, interessado em seus trabalhadores

    -- Um grande sentido de responsabilidade, integridade

    -- Um triunfador e ardiloso homem de negócios.

    Lições de sua vida:

    -- Pode resultar heróico fazer o que devemos e fazê-lo bem

    -- Freqüentemente Deus usa decisões pequenas para realizar seu grande plano

    Dados gerais:

    -- Onde: Presépio

    -- Ocupação: Rico fazendeiro

    -- Familiares: Elimelec, Noemí, Rut

    Versículo chave:

    "E que também tomo por minha mulher ao Rut a moabita, mulher do Mahlón, para restaurar o nome do defunto sobre sua herdade, para que o nome do morto não se apague de entre seus irmãos e da porta de seu lugar. Vós são testemunhas hoje" (Rt 4:10).

    Sua história se relata no livro do Rut. Além disso se menciona em Mt 1:5.

    3:4 O conselho do Noemí parece estranho, mas não sugeria um ato de sedução. Em realidade, Noemí instruía ao Rut para que atuasse de acordo com o costume e a lei israelitas. Era comum que os serventes se deitassem ao pé de seu amo e que inclusive compartilhassem uma parte de suas mantas. Rut ia aplicar este costume à lei do parente redentor e portanto recordaria ao Booz a responsabilidade que tinha de procurar a alguém ou que ele mesmo se casasse com ela. Era um assunto de família, nada romântico. Mas mais tarde, a história chegou a ser maravilhosamente romântica quando Rut e Booz desenvolveram um amor desinteressado e um profundo respeito mútuo.

    3:5 Como estrangeira, Rut pôde ter pensado que o conselho do Noemí era estranho. Entretanto, seguiu seu conselho porque sabia que Noemí era bondosa, confiável e cheia de integridade moral. Todos conhecemos um pai, a um amigo adulto ou parente que sempre vela por nossos melhores interesses. Esteja disposto a escutar os conselhos dos mais anciões e sábios. A experiência e o conhecimento de tais pessoas podem ser valiosos. Imagine como tivesse sido a vida do Rut se tivesse desatendido a sua sogra.

    3:6 A era consistia em um lugar descoberto onde se debulhavam as colheitas. As espigas de trigo se esmiuçavam, já seja com a mão ou mediante bóie e se separava o valioso grão (semente) da palha inútil (casca). O piso era de rocha ou terra e se localizava fora da aldeia, pelo general em um lugar elevado onde os ventos sopravam e separavam a palha ligeira quando o trigo golpeado se lançava ao ar (ou ventilava). Booz passou a noite junto à era por duas razões: (1) evitar o roubo, e (2) esperar seu turno para debulhar o grão. (Freqüentemente, debulhava-se na noite porque o dia se ocupava na ceifa.)

    3:12 Possivelmente Rut e Noemí pensavam que Booz era seu parente mais próximo. Ao melhor Booz também considerou casar-se com o Rut porque sua resposta mostra que já o tinha pensado. Deve ter descartado a idéia de casar-se com o Noemí porque esta possivelmente era muito major para ter mais filhos (1.11-12). Na cidade vivia um homem que era um parente ainda mais próximo que Booz e este homem tinha o primeiro direito de tomar ao Rut como esposa. Se decidia que não, Booz podia casar-se com ela (3.13).

    3:18 Noemí sugeriu que Booz cumpriria sua promessa imediatamente. É óbvio que ele tinha a reputação de cumprir com sua palavra e não descansaria até finalizar a tarefa. Este tipo de gente confiável se sobressai em qualquer época ou cultura. Consideram-no outros como alguém que cumpre o que diz? A prioridade mais alta na lista de qualquer pessoa deve ser cumprir com sua palavra e terminar os trabalhos. A construção de uma reputação íntegra, entretanto, deve fazer-se tijolo sobre tijolo.


    Wesley

    Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano
    Wesley - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18

    IV. RUTE AT eira BOAZ'S (Rt 3:1)

    1 E Naomi sua mãe-de-lei, disse-lhe: Minha filha, não hei de buscar descanso, para ti, para que te vá bem? 2 E agora não é nosso parente Boaz, com cujas moças foste? Eis que ele vai joeirar a cevada esta noite na eira. 3 Wash-te pois, unge-te, e colocar teu vestido sobre ti, e desce para a eira; mas não te fazer conhecido ao homem, até que ele deve ter feito comer e beber. 4 E será que, quando ele se deita, que tu marcar o lugar onde ele se deitará, e tu entrar, e descobrir seus pés , e lança para baixo; e ele te direi o que hás de fazer. 5 E ela disse-lhe: Tudo o que dizes que vou fazer.

    Naomi perguntou Rute, minha filha, não hei de buscar descanso, para ti, para que te vá bem? (v.


    Wiersbe

    Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista
    Wiersbe - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
  • A entrega de Rute (3)
  • Em Moabe, Noemi dissera a Rute que ela encontraria felicidade em meio ao seu povo (1:9), mas ago-ra Noemi percebe que há felici-dade apenas em meio ao povo de Deus e na vontade dele. Chega o momento de Rute apresentar suas reivindicações a Boaz e dar-lhe a oportunidade de ser seu resgatador. A Lei do Antigo Testamento permi-te que um parente próximo compre de volta uma propriedade que fora perdida em virtude da pobreza (Lv 25:23-55). Isso mantém a posse da terra com o próprio povo. É claro que o parente próximo tem de estar disposto e ter disponibilidade para resgatar. Rute seguiu o costume da época e apresentou seu caso a Boaz: se ele resgatasse a proprie-dade de seu marido morto tam-bém deveria casar-se com Rute, a viúva. Com frequência, os homens dormiam na eira para proteger o cereal. "Estende a tua capa sobre a tua serva" (v. 9), essa era a de-claração legal de Rute para Boaz, em que lhe pedia que fosse seu resgatador e a reivindicasse como esposa. Com certeza, ela precisou de fé e de coragem para dar esse passo. Boaz alegrou-se por essa jovem não o rejeitar por causa de sua idade e prometeu que, no dia seguinte, cumpriría a obrigação de resgatador. Observe que ele não a manda embora de mãos vazias!

    Vemos nos atos de Rute uma bela imagem do relacionamento do crente com Cristo. Certamente, se queremos ter um relacionamento com Cristo, precisamos ser lavados, ungidos (o Es-pírito Santo) e vestidos (v. 3). O lugar adequado para nós é aos pés dele. É "noite" agora, contudo comungamos com ele até que a manhã venha (v. 13), e ele requeira a noiva para si mesmo! Como resultado de nossa comunhão com ele, temos alimento para compar-tilhar com os outros (w. 15-17).


    Russell Shedd

    Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.
    Russell Shedd - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    3.1 Buscar-te um lar. Lit. "procurar descanso". Sejas feliz. No hebraico, "Para que te sucedas bem na vida". A segurança e a proteção só seriam alcançadas através do casamento. As providências (costumeiras?) para conseguir o casamento entre a viúva e um parente goel são desconhecidas fora desta passagem.

    3.3 Desce à eira. Normalmente, a eira se encontrava em lugar alto. Mas, acontece que Belém se encontra no ponto mais alto da região, razão pela qual é obrigatória a descida.

    3.4 Então. Só algum tempo depois de ter notado onde Boaz se deitara, é que Rute deveria se chegar e lhe descobrir os pés, possivelmente para acordá-lo, fazendo-lhe sentir o frio nas pernas; ou então, poderia ser um caso de eufemismo.

    3.7 Alegre. É o mesmo usado em 3.1 para traduzir "sejas feliz". De mansinho, não secreta, mas silenciosamente, para não despertá-lo antes da hora.

    3.9 Rute, tua serva. A humildade de Rute se destaca neste livro (conforme 2.13). Estende a tua capa sobre a tua serva. Uma metáfora, talvez para sugerir o casamento. Capa. É bem possível que a palavra hebraica, com outras vogais, passando-a para o plural, (conforme Dt 22:30; 1Sm 24:4, 1Sm 24:5) a mudaria para "asas". Boaz recomendara que Rute se abrigasse sob as "asas" do Senhor (2.12). Agora ela pede a Boaz que a abrigue por ele ser o parente resgatador (2.20n).

    3.10 Última benevolência. A primeira seria a decisão de não abandonar a Noemi. Rute deu mais atenção à responsabilidade de sua família adotiva do que para suas inclinações naturais, de procurar casar-se com um jovem rico. Virtuosa (11), isto é, de valor. A mesma palavra descreve a mulher ideal em Pv 31:10.

    3.13 Havendo outro parente mais chegado do que Boaz, aquele teria o direito de casar-se com ela.
    3.15 Seis medidas. O tamanho da medida não se define, no hebraico. Seis efas seria demais para ela carregar. Devem ser seas, dando um peso total de 40 kg.

    3.17 Sem nada. Lit. "vazia". A mesma palavra traduzida por "pobre" em 1.21. Os dias de escassez, então, se findaram.


    NVI F. F. Bruce

    Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia
    NVI F. F. Bruce - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    III. RUTE REIVINDICA A PROTEÇÃO DO PARENTE PRÓXIMO (3:1-18)


    1) O conselho de Noemi (3:1-5)

    v. 1. Noemi, falando de forma característica com uma pergunta retórica, levanta a questão de procurar um lar seguro (“encontrar descanso”, nota de rodapé, NVI); heb. mãnôah (v. 1.9 acerca da palavra quase idêntica nfnühãh). Não é simplesmente um lar.

    É o fim das incertezas associadas à vida de uma jovem mulher solteira ou viúva naquela sociedade e um relacionamento com um marido que possibilite o nascimento de filhos, a realização pessoal e a segurança financeira, v. 2. O sentido da sua segunda pergunta retórica está relacionado à função do gõ ’êl, “parente próximo”. A raiz verbal significa “servir como parente próximo” cuja responsabilidade era restaurar à propriedade familiar aquilo que havia sido desapossado, zelar pelos direitos familiares e vingar qualquer injustiça. O termo era bem comum na lei civil. Daí significava “resgatar” ou “comprar de volta”, “vingar”, “defender”. Javé mantinha o direito de posse sobre a terra (Lv 25:23); por isso não era possível comprar propriedades livres. Os israelitas receberam o uso e os produtos da terra por sorteio e por herança. Em épocas difíceis, o direito de arrendamento podia ser vendido, mas era tarefa legal do parente próximo resgatar a propriedade ao comprá-la e reavê-la para os seus proprietários originais ou seus descendentes. Se isso não fosse feito, a propriedade era devolvida sem compensação no ano do jubileu seguinte (v. Lv 25:10,13-16,24-28). Era tarefa do gõ ’êl casar com a viúva do seu irmão, se ele tivesse morrido sem deixar filhos, para que o nome do seu irmão (ou do seu parente) não fosse eliminado de Israel. Embora essas duas instituições não estivessem ligadas à Lei mosaica, elas combinavam com naturalidade, e, de acordo Ct 4:5, era então prática tradicional exigir que o gõ’êl que resgatasse a propriedade também casasse com a viúva (ou com a herdeira da viúva, como é o caso aqui) para que a família não se extinguisse mas continuasse com a posse daquela propriedade, v. 2b-4. Noemi afirma que Boaz estaria na eira naquela noite e instruiu Rute a se tornar bem apresentável e colocar-se diante dele na hora correta e de forma apropriada, v. 5. Rute concordou em fazer isso.


    2) Rute na eira (3:6-13) 
    v. 6,7. Depois de esperar que Boaz tivesse terminado a sua refeição e tivesse deitado

    perto do monte de grãos, Rute veio silenciosamente e deitou-se aos pés dele. v. 8,9. No meio da noite, Boaz percebeu a presença dela e perguntou: Quem é você? Rute contou-lhe e, usando o eufemismo Estenda a sua capa sobre a sua serva, pediu-lhe que casasse com ela, acrescentando ainda: pois o senhor é o resgata-dor. A palavra traduzida por sua capa pode ser traduzida também por “asas” em 2.12, mas são figuras de linguagem diferentes, v. 10. Boaz invoca sobre ela a bênção do Senhor e elogia a devoção dela dizendo, na verdade, que a lealdade dela ao seu falecido marido ao casar com um gõ’êl de meia-idade para perpetuar o nome e a herança dele, em vez de procurar um marido entre os mais jovens (lit. “mais desejável”), era evidência maior de sua dedicação do que a demonstrada por ter voltado com Noemi. v. 11. Ao se dirigir a ela mais uma vez com minha filha, ele prometeu cumprir com as suas obrigações, acrescentando ainda: Todos os meus concidadãos respeitam você, lit. “toda a porta do meu povo” (v. Gn 34:24; Dt 17:2), ou seja, todos sabem que você é mulher virtuosa, v. 12. Boaz enfaticamente reconhece que ele é o resgatador (parente próximo), mas diz que há um parente mais próximo do que eu. v. 13. Ele pede a Rute que passe a noite ali e promete com juramento resgatar a propriedade se o gõ’êl com o primeiro direito não quiser fazê-lo.


    3) Rute volta para Noemi (3:14-18) v. 14. Para salvaguardar a reputação deles, Rute saiu antes que houvesse luz suficiente para ser reconhecida, v. 15. Boaz despejou seis medidas de cevada no manto dela. A medida não é especificada, mas, de acordo com o Targum, eram seis seás, um fardo de aproximadamente 40 quilos, v. 16,17. Ao retornar para Noemi, Rute contou-lhe o que aconteceu, acrescentando que Boaz tinha enviado a cevada dizendo que não deveria voltar de mãos vazias para Noemi, que certamente lembraria a sua própria queixa (1.21). v. 18. Noemi tinha certeza de que Boaz trataria do assunto naquele dia e disse a Rute que descansasse.


    Francis Davidson

    O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson
    Francis Davidson - Comentários de Rute Capítulo 3 do versículo 1 até o 18
    V. NOBRE RESOLUÇÃO. Rt 3:1-18.

    Descanso (1). Cfr. 1.9 n. Noemi teve os primeiros direitos sobre Boaz, aos quais abdicou em favor de Rute. Seria então Boaz o "remidor" para levantar a família de seu filho Malom, talvez por não conhecer um goel mais próximo ou ver em Boaz uma acentuada inclinação ou benevolência para com os vivos e defuntos. O principal objetivo de Noemi era fazer compreender a Boaz que sobre ele caíam todas as suas preferências, sempre com os olhos postos em Rute. Esta noite padejará a cevada (2). Havia por certo de soprar uma ligeira brisa noturna para se conseguir tal objetivo. Lava-te... unge-te, e veste os teus vestidos (3). Era sinal que o luto já terminara. Fez conforme a tudo quanto sua sogra lhe tinha ordenado (6). Rute sabia perfeitamente o papel que estava a desempenhar e os objetivos que pretendia. Saliente-se que não são de censurar esses costumes regionais duma época longínqua e dum país quase desconhecido, comparando-os com os costumes ocidentais e as convenções do século XX. Estende, pois, tua aba (9). Literalmente: "Tua asa". O Targum considera esta expressão como um pedido de casamento (cfr. Ez 16:8; Dt 22:30).

    >Rt 3:10


    Dicionário

    Acabado

    adjetivo Completo, terminado: trabalho acabado.
    Perfeito em seu gênero, consumado: é um acabado tratante.
    Homem acabado, envelhecido, gasto física e moralmente.
    substantivo masculino Perfeição, remate, acabamento: o acabado de um quadro.

    perfeito, completo, magistral, cabal, pleno. – Acabado, aqui, se diz em referência a uma “coisa que se fez de modo tão perfeito que nada se deixou a desejar”. Distingue-se dos demais do grupo em conservar a atividade predicativa do verbo, e sugerir, portanto, essa ideia de execução. – Perfeito significa propriamente “feito de modo completo”; e aplica-se àquilo que foi elevado ao mais alto grau de perfeição. “O que pode ser melhor – diz Laf. – não é perfeito; aquilo, a que o autor, ou o artista (se se trata de uma obra de arte) pode ainda acrescentar alguma coisa, não é acabado”. Além disso, perfeito é mais extenso: aplica-se tanto ao homem como às coisas. O mesmo não se poderia dizer de acabado. – Completo aplica-se apenas ao homem, às coisas que se lhe referem; e significa “que reúne todas as qualidades, ou pelo menos as qualidades mais excelentes que caracterizam um tipo”. É mais genérico do que perfeito, e exprime virtudes ou méritos em conjunto; enquanto que perfeito é mais próprio para designar uma certa qualidade, um certo mérito, ou a perfeição sob um ponto de vista particular. Dizemos: um perfeito médico; uma dançarina perfeita (e não – completo médico; dançarina completa). Uma beleza perfeita – diz o citado autor – tem a qualidade “beleza” em alto grau; pode não brilhar (ou não ser “beleza”) senão sob um certo ponto de vista, como, por exemplo, sob o da figura: uma beleza completa reúne muitas perfeições, muitas qualidades eminentes. M.me Mazarin era uma das mais8 perfeitas belezas da corte: só lhe faltava espírito para ser completa. Delaf.. “Um amigo é antes perfeito, e um esposo é completo; pois um é encarado sob ponto de vista mais restrito que o outro”. – Magistral é “o que foi feito com mestria ou consumada perícia”; é o trabalho, a produção, o serviço no qual se reconhecem as perfeições do autor ou do mestre que o executou. – Cabal, no entender de Bruns., é sinônimo perfeito de completo, notando-se apenas que “em cabal há uma ideia de justeza, de pontualidade, de exatidão que não há em completo.” É preciso, no entanto, acrescentar que cabal, além de completo, diz também “alguma coisa de terminante, definitivo”, e que só se aplica a fatos morais ou a coisas de espírito. Razões, explicações, sentenças, soluções cabais (completas e decisivas). – Pleno diz propriamente “cheio, completo, inteiro, que satisfaz completamente”. Pleno direito; plenas informações; sessão plena.

    desfigurado, macerado, abatido, consumido, gasto, velho, idoso, envelhecido, avelhentado, quebrado, alquebrado, quebrantado, aniquilado, curvado, acurvado, combalido, definhado, enfraquecido, debilitado, extenuado, esgotado, exaurido, exausto, cansado, fatigado, acabrunhado, arruinado, ralado, mortificado, exinanido, inanido, prostrado, amofinado, descomposto, desfeito, alterado, mudado, demudado, 7 Figuradamente dizemos, aliás, que a serra vai morrendo, para indicar que vai baixando pouco a pouco até acabar, ou morrer de todo. Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 61 transtornado, desmanchado. – Acabado dizemos daquele em cuja fisionomia o tempo, os trabalhos ou as doenças parecem ter feito mais estragos de que se devia esperar. – Desfigurado está aquele que mostra na fronte “sinais de depressão física produzida por alguma doença, ou mesmo por algum sofrimento moral”. – Abatido significa “desfigurado e enfraquecido, mofino, sem forças e sem ânimo”. – Consumido indica melhor o que se sente “ferido profundamente na alma, o que se deixa abater e como emurchecer de dor moral”. Diz também “o que a moléstia afligiu, ou o que os trabalhos amofinaram”. – Macerado quer dizer “desfeito, mortificado pelos padecimentos”. – Gasto confundir- -se-ia com os precedentes, se deles não se distinguisse em sugerir, como diz Bruns., “que não é precisamente ao exercício das virtudes que se deve o estar gasto”, isto é, o já não ter o vigor, a louçania que só a idade não extingue. – Curvado (e acurvado) enuncia ideia da postura daquele que a idade ou o sofrimento fez pender; e sugere alguma coisa de resignação. “Aquela figura, ainda ontem tão altiva, está hoje abatida, curvada pelo infortúnio”. – Combalido exprime “abalado, falto de forças (físicas ou morais), que parece tombar”. Agora está combalido: o tempo não poupa nem a glória. – Definhado = “consumido, que vai murchando e morrendo de desconsolações”. – Enfraquecido = “falto de forças”. – Debilitado = “um tanto enfraquecido”, sugerindo ideia de mal passageiro. – Extenuado = muito exausto, muito esgotado de forças, também devido quase sempre a causas momentâneas. – Esgotado, exaurido e exausto seriam quase sinônimos perfeitos se os dois últimos não sugerissem ideia do esforço que produziu o esgotamento. Entre exaurido e exausto pode notar-se esta diferença: exaurido dá melhor a ideia da causa que exauriu, e enuncia de maneira mais completa e mais forte a noção de esgotado. – Cansado e fatigado exprimem a mesma noção de “quebrado de forças”; mas o segundo dá ideia mais clara de extenuamento. – Acabrunhado ajunta à noção de abatido moralmente a ideia de profundo desânimo e tristeza. – Arruinado = tão alterado na saúde ou nas forças que parece perdido. Aplica-se mais propriamente à situação da vida que à própria vida. – Ralado = “vexado, afligido, esmagado de dores, de sofrimentos, de remorsos”. – Mortificado = “ferido de angústias, macerado, atormentado pelo sofrimento; que parece estar morrendo”. – Exinanido = “aniquilado, muito enfraquecido pelas privações”. É mais forte que inanido, que enuncia apenas a ideia de “não nutrido, e por isso falto de forças”. – Prostrado = “violentamente abatido, por fadiga, doença ou idade”. – Amofinado = “ressentido de moléstia, de desgraça, de trabalhos”. – Como desfigurado – descomposto, desfeito, alterado, mudado, demudado, transtornado, desmanchado indicam todos, com pequenas diferenças de nuanças, o estado do semblante, de todo o conspecto da pessoa abalada de sofrimento, de doença, de susto, medo, etc. – Velho e idoso distinguem-se assim: idoso é o que chegou à idade avançada; velho é o que, devido à idade avançada, se sente enfraquecido e enfermo. Todo velho deve ser idoso; mas há homens idosos que não se pode dizer precisamente velhos. – Envelhecido e avelhentado: o primeiro se aplica à pessoa que parece ter mais idade do que realmente tem; avelhentado é o que tem ares de velho, que parece velho sem o ser. – Quebrado se diz daquele que está enfraquecido, mais exausto de forças do que devia estar. – Alquebrado se aplica ao velho que a doença, mais que os anos, abateu e como que curvou. – Quebrantado convém mais àquele que se deixou abater por motivos que muitas vezes são imaginários. – Confunde-se com aniquilado: notando-se que este ajunta a quebrantado a ideia de humilhação. 62 Rocha Pombo

    Beber

    verbo transitivo direto Figurado Usar todo o dinheiro para comprar bebidas alcoólicas; gastar: bebeu o dinheiro da herança.
    Absorver um líquido: este papel bebe a tinta.
    Aproveitar com intensidade; absorver-se: beber a inteligência do seu mestre.
    verbo transitivo direto e intransitivo Figurado Ter um consumo alto de combustível: este opala bebe muita gasolina; comprei um carro que só sabe beber!
    expressão Figurado Beber as palavras de alguém. Ouvir alguém com muita atenção.
    Etimologia (origem da palavra beber). Do latim bibere “ingerir líquido”.

    Engolir ou ingerir líquido

    Comer

    verbo transitivo direto Ingerir algum alimento, levando à boca e engolindo: ele não gosta de comer legumes; adorava comer tortas.
    Roubar ou apropriar-se do não lhe pertence: os impostos comiam meu salário.
    Deixar de ver; ocultar ou omitir: durante a leitura, comia palavras.
    Figurado Gastar completamente; consumir: comeu a herança da filha.
    Figurado Acreditar muito em: o delegado não comeu sua história.
    Figurado Vulgar. Possuir sexualmente outra pessoa.
    verbo pronominal Consumir-se por: comia-se de raiva!
    verbo intransitivo Alimentar-se habitualmente: não como em restaurantes.
    Provar pela primeira vez; experimentar: comer da maçã proibida.
    Figurado Carcomer, roer, consumir: a ferrugem come o ferro.
    Figurado Eliminar ou ganhar pedras em jogo de tabuleiro.
    substantivo masculino Ação de comer; aquilo que se come ou ingere; alimento: o comer não lhe satisfaz.
    Etimologia (origem da palavra comer). Do latim comedere.

    Conhecer

    verbo transitivo direto Fazer com que alguma coisa seja inserida no conhecimento (memória) de alguém; passar a saber: conhecer as culturas indígenas; conhecer novas sociedades.
    Passar a ter consciência de: ela conhece bem as suas próprias limitações.
    Ir ver (algo ou alguém); visitar: já conhecemos o antigo apartamento.
    Ter sensação de pertencimento; fazer parte da família: o gato conhece o cheiro da dona.
    Assimilar através dos sentidos ou da mente; perceber: não é possível conhecer o céu.
    Ser alvo de; saber por sentir; experimentar: nunca conheceu o fracasso.
    Ter sido avisado sobre a existência de algo ou de alguém: você conhece o professor?
    Possuir provas sobre; aceitar: um diretor que conhece os procedimentos.
    Acatar o poder ou autoridade de; obedecer: aquele menino não conhece castigos.
    verbo transitivo indireto [Jurídico] Passar a ter o conhecimento sobre uma questão judicial, aceitando-a por ser capaz de julgá-la. (no caso de uma autoridade judicial).
    verbo transitivo direto e pronominal Apresentar (uma pessoa ou coisa) a alguém: conhecemos a nova casa; conheceram-se num velório.
    Conservar um relacionamento pessoal (familiar ou íntimo) com: nunca o conheci suficientemente; conhecemo-nos na escola.
    Possuir uma relação de familiaridade com; saber: conhece o sistema de escrita Braille.
    Etimologia (origem da palavra conhecer). Português antigo conhocer/ pelo latim cognoscere.

    Conhecer é patrocinar a libertação de nós mesmos, colocando-nos a caminho de novos horizontes na vida.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Pensamento e vida• Pelo Espírito Emmanuel• 16a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 4


    Conhecer
    1) Saber; reconhecer; ter experiência de (Sl 9:10); (Mt 7:23)

    2) COABITAR (Gn 1:4); (Mt 1:25). 3 Dirigir e abençoar (Sl 1:6);
    v. N

    Conhecer A palavra “conhecer” (grego gignosko) possui na Bíblia um significado muito mais amplo do que o habitual na cultura ocidental. Supõe a idéia de saber (Jo 4:1), mas também a de apreciar (Mt 7:16.20; 12,33; Jo 5:42; 10,27) ou manter relações sexuais (Mt 1:25; Lc 1:34). Por isso, conhecer a Deus é muito mais do que afirmar sua existência. Implica “reconhecer” o papel que ele deve ter na vida de todo ser humano que deve, conseqüentemente, obedecer-lhe (Jo 7:49). Quem não reconhece e obedece, mesmo que aceite a existência de Deus e seu papel de Senhor de sua vida, na realidade o desconhece e é também desconhecido por Deus (Mt 7:23; 25,12; Lc 13:25-27).

    Desce

    3ª pess. sing. pres. ind. de descer
    2ª pess. sing. imp. de descer

    des·cer |ê| |ê| -
    verbo intransitivo

    1. Vir de cima (ou de alto) para baixo.

    2. Baixar.

    3. Apear-se.

    4. Pender.

    5. Seguir a corrente (do rio).

    6. Diminuir.

    7. Decrescer, baixar de nível.

    8. Rebaixar-se.

    9. [Música] Passar a tom mais grave.

    verbo transitivo

    10. Vir por.

    11. Trazer ou levar para baixo.

    12. Abaixar; inclinar.

    13. Percorrer (descendo).

    14. Apear.

    15. [Portugal: Trás-os-Montes] Engolir, embutir.

    verbo pronominal

    16. Apear-se; baixar-se.


    Eira

    Terreno onde se secam e limpam os cereais e legumes, nas marinhas, se ajunta o sal

    Eira Área de terra batida onde se secam e malham cereais (Rt 3:2; Mt 3:12).

    substantivo feminino Terreno ou local cuja superfície não possui saliências, normalmente feito sobre terra batida, utilizado para debulhar, secar, trilhar e limpar legumes e cereais.
    Local que, situado ao lado das salinas, se destina ao acúmulo de sal.
    [Brasil] Pátio que, adjacente às fábricas de açúcar, se utiliza como depósito de cana.
    Etimologia (origem da palavra eira). Do latim area.ae.

    substantivo feminino Terreno ou local cuja superfície não possui saliências, normalmente feito sobre terra batida, utilizado para debulhar, secar, trilhar e limpar legumes e cereais.
    Local que, situado ao lado das salinas, se destina ao acúmulo de sal.
    [Brasil] Pátio que, adjacente às fábricas de açúcar, se utiliza como depósito de cana.
    Etimologia (origem da palavra eira). Do latim area.ae.

    Homem

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    substantivo masculino Indivíduo dotado de inteligência e linguagem articulada, bípede, bímano, classificado como mamífero da família dos primatas, com a característica da posição ereta e da considerável dimensão e peso do crânio.
    Espécie humana; humanidade: a evolução social do homem.
    Pessoa do sexo masculino.
    Esposo, marido, companheiro.
    A criatura humana sob o ponto de vista moral: todo homem é passível de aperfeiçoamento.
    Etimologia (origem da palavra homem). Do latim homo.inis.

    As principais palavras traduzidas por ‘homem’ no A.T. são :
    (1). Adam (Gn 1:26, etc.) É, também, um termo coletivo, que se emprega ‘por humanidade’, e que se distingue de Deus.
    (2). ish (Gn 2:24, etc.), um indivíduo do sexo masculino.
    (3). Enosh (Gn 6:4, etc.), a raça humana, como seres mortais.
    (4). Geber (Êx 10:11, etc.), homem na sua robustez. No N.T. as principais palavras são
    (1). Aner (Lc 1:27, etc.), homem da idade madura –
    (2). Anthropos (Mt 4:4, etc.), homem em oposição a animal.

    O homem é um pequeno mundo, que tem como diretor o Espírito e como dirigido o corpo. [...]
    Referencia: KARDEC, Allan• A Gênese: os milagres e as predições segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 5a ed• francesa• 48a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 2, it• 27

    O homem compõe-se de corpo e espírito [...].
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 3

    H [...] é o filho de suas obras, durante esta vida e depois da morte, nada devendo ao favoritismo: Deus o recompensa pelos esforços e pune pela negligência, isto por tanto tempo quanto nela persistir.
    Referencia: KARDEC, Allan• O céu e o inferno ou A Justiça divina segundo o Espiritismo• Trad• de Manuel Justiniano Quintão• 57a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 6

    O homem é uma alma encarnada. Antes da sua encarnação, existia unida aos tipos primordiais, às idéias do verdadeiro, do bem e do belo; separa-se deles, encarnando, e, recordando o seu passado, é mais ou menos atormentada pelo desejo de voltar a ele.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Evangelho segundo o Espiritismo• Trad• de Guillon Ribeiro da 3a ed• francesa rev•, corrig• e modif• pelo autor em 1866• 124a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - Introd•

    Há no homem três coisas: 1º – o corpo ou ser material análogo aos animais e animado pelo mesmo princípio vital; 2º – a alma ou ser imaterial, Espírito encarnado no corpo; 3º – o laço que prende a alma ao corpo, princípio intermediário entre a matéria e o Espírito.
    Referencia: KARDEC, Allan• O Livro dos Espíritos: princípios da Doutrina Espírita• Trad• de Guillon Ribeiro• 86a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Introd•

    O homem é filho de suas próprias obras; e as diferenças humanas são filhas do uso que cada um faz da sua liberdade.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 18

    [...] é uma obra que glorifica seu incompreensível Autor.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é, desde o princípio, o Verbo fora de Deus, a sucessão eterna, a mutabilidade sem término.
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2

    [...] é um ser progressivo e perfectível que sempre girará dentro da instabilidade. [...]
    Referencia: AMIGÓ Y PELLÍCER, José• Roma e o Evangelho: estudos filosófico-religiosos e teórico-práticos• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 3, cap• 1

    O homem é, essencialmente, um Espírito imortal, que não desaparece, portanto, com a morte orgânica, com o perecimento do corpo físico. [...] O homem é um Espírito, que se utiliza de vários corpos materiais, os corpos físicos, e de um semimaterial, fluídico, o corpo astral ou perispírito, para realizar, em várias etapas, chamadas encarnações, a evolução, a que está sujeito, por sua própria natureza.
    Referencia: BARBOSA, Pedro Franco• Espiritismo básico• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - pt• 2

    Sabemos hoje que o homem é um anjo nascente e que séculos correrão sobre séculos antes de finda a empresa de seu apuro.
    Referencia: BÉRNI, Duílio Lena• Brasil, mais além! 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 21

    [...] é o homem um ser imortal, evolvendo incessantemente através das gerações de um determinado mundo, e, em seguida, de mundo em mundo, até a perfeição, sem solução de continuidade!
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A progressividade da revelação divina 4

    Urge compreendamos que, qualquer que seja a posição em que se achem situados, todos os homens são proletários da evolução e que a diversidade de funções no complexo social é tão indispensável à sua harmonia quanto às variadas finalidades dos órgãos o são ao equilíbrio de nosso organismo.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• As leis morais: segundo a filosofia espírita• 12a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - A lei de igualdade

    Contrariando a Teologia tradicional, a Doutrina Espírita nos ensina (no que, aliás, é apoiada pela Ciência) que o homem surgiu neste mundo, não como H H uma criatura perfeita, que veio a decair depois por obra de Satanás, mas como um ser rude e ignorante, guardando traços fortes de sua passagem pela animalidade. Criado, entretanto, à imagem e semelhança de Deus, possui, latentes, todos os atributos da perfeição, inclusive o Amor, carecendo tão-somente que os desenvolva.
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 12

    [...] cada indivíduo é, espiritualmente, filho de si mesmo, ou melhor, traz, ao nascer, uma bagagem de boas ou más aquisições feitas em outras existências, que lhe constituem o caráter, o modo de ser todo pessoal [...].
    Referencia: CALLIGARIS, Rodolfo• Páginas de Espiritismo cristão• 4a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 15

    Afirma Esquiros que cada um de nós é o autor e por assim dizer o obreiro de seus destinos futuros. [...]
    Referencia: DELANNE, Gabriel• A Reencarnação• Trad• de Carlos 1mbassahy• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1994• - cap• 1

    [...] O homem é o universo reduzido. Se cada um pudesse deixar-se narrar, teríamos a mais maravilhosa história do mundo.
    Referencia: DELGADO, América• Os funerais da Santa Sé• Pelo Espírito Guerra Junqueiro• Prefácio de Manuel Quintão• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 2, Guerra Junqueiro

    O homem possui dois corpos: um de matéria grosseira, que o põe em relação com o mundo físico; outro fluídico, por meio do qual entra em relação com o mundo invisível.
    Referencia: DENIS, Léon• Cristianismo e Espiritismo: provas experimentais da sobrevivência• Trad• de Leopoldo Cirne• 14a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 10

    [...] O homem é [...] o seu próprio juiz, porque, segundo o uso ou o abuso de sua liberdade, torna-se feliz ou desditoso. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• Depois da morte: exposição da Doutrina dos Espíritos• Trad• de João Lourenço de Souza• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 4, cap• 39

    Deus é o Espírito Universal que se exprime e se manifesta na Natureza, da qual o homem é a expressão mais alta.
    Referencia: DENIS, Léon• O grande enigma• 13a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    Todo homem é um espelho particular do Universo e do seu Criador. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O porquê da vida: solução racional do problema da existência• 22a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• -

    [...] é a síntese de todas as formas vivas que o precederam, o último elo da longa cadeia de vidas inferiores que se desenrola através dos tempos. [...]
    Referencia: DENIS, Léon• O problema do ser, do destino e da dor: os testemunhos, os fatos, as leis• 28a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - pt• 1, cap• 9

    [...] a observação dos fatos e a experiência provam que o ser humano não é somente um corpo material dotado de várias propriedades, mas também um ser psíquico, dotado de propriedades diferentes das do organismo animal.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 2

    Preferimos a definição de Bonald: “O homem é uma inteligência servida por órgãos”. Declaremo-lo: o homem é essencialmente espírito, quer o saiba quer o ignore. [...]
    Referencia: FLAMMARION, Camille• A morte e o seu mistério• Rio de Janeiro: FEB, 2004• 3 v•: v• 1, 6a ed•; v• 2, 5a ed•; v• 3, 5a ed• - v• 1, cap• 3

    [...] Sois constituídos por uma verdadeira multidão de seres grupados e submetidos pela atração plástica da vossa alma pessoal, a qual, do centro do ser, formou o corpo, desde o embrião, e reuniu em torno dele, no respectivo microcosmo, todo um mundo de seres destituídos ainda de consciência da sua individualidade.
    Referencia: FLAMMARION, Camille• Narrações do infinito: lúmen• Trad• de Almerindo Martins de Castro• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - 5a narrativa

    [...] é mordomo, usufrutuário dos talentos de que se encontra temporariamente investido na condição de H donatário, mas dos quais prestará contas. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Estudos espíritas• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1999• - cap• 17

    Os homens são espíritos em provas, como os vês, como os encontras.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Lampadário espírita• Pelo Espírito Joanna de Ângelis• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 20

    O homem não deve ser considerado como a máquina para o prazer, mas o ser eterno em contínuo processo de crescimento. O corpo é-lhe instrumento por ele mesmo – o Espírito que o habita – modelado conforme as necessidades que o promovem e libertam. A visão global do ser – Espírito, perispírito e matéria – é a que pode dar sentido à vida humana, facultando o entendimento das leis que a regem.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 16

    O grande e superior investimento da Divindade é o homem, na inexorável marcha da ascensão libertadora.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Loucura e obsessão• Pelo Espírito Manoel P• de Miranda• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2003• - cap• 22

    [...] o homem é o que pensa, o que faz e deseja.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 1, cap• 7

    [...] todos somos a soma dos próprios atos, na contabilidade das experiências acumuladas desde priscas eras que não lobrigamos tão cedo conhecer. [...]
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Párias em redenção• Pelo Espírito Victor Hugo• 7a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - L• 3, cap• 1

    O homem é, na verdade, a mais alta realização do pensamento divino, na Terra, caminhando para a glória total, mediante as lutas e os sacrifícios do dia-a-dia.
    Referencia: FRANCO, Divaldo P• Temas da vida e da morte• Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Suicídio – solução insolvável

    [...] O homem é um projetista de si mesmo com plena liberdade de, assim, autoprojetar-se. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] é o que ele mesmo pode ou quer ser; por isso, o homem é sempre um problema em si mesmo e também encerra em si a solução. [...]
    Referencia: LOBO, Ney• Filosofia espírita da educação e suas conseqüências pedagógicas e administrativas• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• 5 v• - v• 2

    [...] O homem nasce imperfeito: chega a este mundo trazendo um duplo capital, o de suas faltas anteriores, que lhe cumpre expiar, ou de suas más tendências, que lhe cumpre reprimir; e o das virtudes adquiridas ou de aspirações generosas, que lhe cabe desenvolver. [...]
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 21a efusão

    Todos os homens são filhos de Deus, todos estão destinados a tornar-se anjos [...].
    Referencia: MARCHAL, V (Padre)• O Espírito Consolador, ou os nossos destinos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - 29a efusão

    [...] O homem, como dínamo psíquico, a que os complexos celulares se ajustam em obediência às leis que governam a matéria perispiritual, ainda é de compreensão muito difícil.
    Referencia: MICHAELUS• Magnetismo Espiritual• 9a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 32

    [...] o homem é aquilo que pensa. É a força do seu pensamento que modela os seus atos e, por conseguinte, o seu estado de espírito, sua posição evolutiva, e a melhor ou pior situação humana nas vidas que se encadeiam. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 21

    [...] o homem é, na essência, um Espírito imortal, cuja experiência e sabedoria se acumulam ao cabo de um rosário imenso de vidas, desde que começam a raiar nele os primeiros clarões da consH H ciência até que alcance os mais elevados graus de conhecimento e moral. [...]
    Referencia: MIRANDA, Hermínio C• Reencarnação e imortalidade• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - cap• 23

    [...] Será bom não esquecer que somos essência de Deus [...].
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 8

    [...] Será necessário que o homem compreenda que, como parcela divina que é, veio ao mundo também para colaborar na obra de aperfeiçoamento do planeta em que vive, e essa colaboração certamente subentenderá auxílio às almas mais frágeis do que a dele, que gravitam ao seu lado nas peripécias da evolução. [...]
    Referencia: PEREIRA, Yvonne A• Devassando o invisível• Sob a orientação dos Espíritos-guias da médium• 1a ed• esp• Rio de Janeiro: FEB, 2004• - cap• 10

    [...] somos o resultado das atividades do nosso passado, como hoje plantamos as sementes do nosso futuro.
    Referencia: SANTOS, Jorge Andréa dos• Visão espírita nas distonias mentais• 3a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 3

    O homem, regra geral, é um ser milenarmente viciado em atitudes negativas, assimilando, assim, com lamentável freqüência, vibrações tóxicas que o desajustam espiritualmente, da mesma forma que sofre constantes distúrbios digestivos quem não faz uso de alimentação adequada.
    Referencia: SIMONETTI, Richard• Para viver a grande mensagem• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1991• - Sintonia da atitude

    [...] o homem, apesar de sua aparência material, é essencialmente um ser espiritual e, como tal, seu destino não está jungido para sempre à matéria, mas apenas temporariamente.
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de renovação• Prefácio de Lauro S• Thiago• Rio de Janeiro: FEB, 1989• - cap• 37

    Cada criatura humana é uma irradiação da Força Divina, independentemente de seu estágio evolutivo. [...]
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 7

    [...] é um Espírito eterno, continuando sua trajetória após o túmulo e voltando a viver neste mesmo mundo de aprendizado e resgates, onde os papéis individuais podem ser invertidos [...].
    Referencia: SOUZA, Juvanir Borges de• Tempo de transição• Prefácio de Francisco Thiesen• 2a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1990• - cap• 12

    [...] O homem é co-autor dessa entidade misteriosa que é ele mesmo. Nascemos de Deus, fonte inexaurível da vida, e renascemos todos os dias, em nós mesmos, através das transformações por que passamos mediante a influência da auto-educação, cumprindo-se assim aquele célebre imperativo de Jesus: Sede perfeitos como o vosso Pai celestial é perfeito.
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 2

    [...] O homem é obra viva, inteligente e consciente de si própria. [...]
    Referencia: VINÍCIUS (Pedro de Camargo)• O Mestre na educação• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 15

    O homem renovado para o bem é a garantia substancial da felicidade humana. [...] O homem, herdeiro do Céu, refletirá sempre a Paternidade Divina, no nível em que se encontra.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Agenda cristã• Pelo Espírito André Luiz• 42a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - Informando o leitor

    No mundo assim também é: / O homem, na Humanidade, / É o viajor demandando / As luzes da eternidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Cartilha da Natureza• Pelo Espírito Casimiro Cunha• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - O carro

    Todos nós somos dínamos viventes, nos mais remotos ângulos da vida, com o infinito por clima de progresso e com a eternidade por meta sublime. Geramos H raios, emitimo-los e recebemo-los constantemente.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    O homem não é um acidente biológico na Criação. É o herdeiro divino do Pai Compassivo e Todo Sábio que lhe confere no mundo a escola ativa de elevação e aprimoramento para a imortalidade.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] é o legislador da própria existência e o dispensador da paz ou da desesperação, da alegria ou da dor de si mesmo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Dicionário da alma• Autores Diversos; [organização de] Esmeralda Campos Bittencourt• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2004• -

    [...] o homem, acima de tudo, é espírito, alma, vibração, e esse espírito, salvo em casos excepcionais, se conserva o mesmo após a morte do corpo, com idênticos defeitos e as mesmas inclinações que o caracterizavam à face do mundo.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Emmanuel: dissertações mediúnicas sobre importantes questões que preocupam a Humanidade• Pelo Espírito Emmanuel• 25a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 30

    [...] Todos somos, por enquanto, espíritos imperfeitos, nos quadros evolutivos do trabalho que nos compete desenvolver e complementar.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 4

    Cada um de nós é um mundo por si, porque o Criador nos dotou a cada um de características individuais, inconfundíveis.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Encontro Marcado• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 9

    O homem é inquilino da carne, com obrigações naturais de preservação e defesa do patrimônio que temporariamente usufrui.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Falando à Terra• Por diversos Espíritos• 6a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2002• - Saúde

    Lembre-se que você mesmo é: o melhor secretário de sua tarefa, o mais eficiente propagandista de seusideais,a mais clara demonstração de seusprincípios,o mais alto padrão do ensino superiorque seu espírito abraça,e a mensagem viva das elevadas noçõesque você transmite aos outros.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Idéias e ilustrações• Por diversos Espíritos• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1993• - cap• 29

    Expurguemos a mente, apagando recordações indesejáveis e elevando o nível de nossas esperanças, porque, na realidade, somos arquitetos de nossa ascensão.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Instruções psicofônicas• Recebidas de vários Espíritos, no “Grupo Meimei”, e organizadas por Arnaldo Rocha• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 12

    Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Justiça Divina• Pelo Espírito Emmanuel• 11a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - Lugar depois da morte

    O homem encarnado na Terra [...] é uma alma eterna usando um corpo perecível, alma que procede de milenários caminhos para a integração com a verdade divina [...]. Somos, todos, atores do drama sublime da evolução universal, através do amor e da dor [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Libertação• Pelo Espírito André Luiz• 29a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• - cap• 13

    Depois da morte física, o que há de mais surpreendente para nós é o reencontro da vida. Aqui [no plano espiritual] aprendemos que o organismo perispirítico que nos condiciona em matéria leve e mais plástica, após o sepulcro, é fruto igualmente do processo evolutivo. Não somos criações milagrosas, destinadas ao H H adorno de um paraíso de papelão. Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência de milênio a milênio. [...]
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• No mundo maior• Pelo Espírito André Luiz• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2005• - cap• 3

    O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Nosso Lar• Pelo Espírito André Luiz• 56a ed• Rio de Janeiro: FEB• 2006• - Novo amigo

    Cada homem é uma casa espiritual que deve estar, por deliberação e esforço do morador, em contínua modificação para melhor.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Vinha de luz• Pelo Espírito Emmanuel• 24a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2006• - cap• 133

    [...] é um anjo decaído, em conseqüência do mau uso que fez de seu livre-arbítrio [...].
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido• Volta Bocage• Sonetos do Espírito de Manuel Maria de Barbosa du Bocage; com apreciação, comentários e glossário pelo prof• L• C• Porto Carreiro Neto• 5a ed• Rio de Janeiro: FEB, 2005• -

    Filhos do Eterno, todos somos cidadãos da eternidade e somente elevamos a nós mesmos, a golpes de esforço e trabalho, na hierarquia das reencarnações.
    Referencia: XAVIER, Francisco Cândido e VIEIRA, Waldo• O Espírito da Verdade: estudos e dissertações em torno de O Evangelho segundo o Espiritismo, de Allan Kardec• Por diversos Espíritos• 8a ed• Rio de Janeiro: FEB, 1992• - cap• 46


    Homem
    1) Qualquer indivíduo pertencente à espécie animal racional (Gn 2:15). O ser humano é composto de corpo e alma. Foi criado à imagem e semelhança de Deus, podendo, por isso, ter comunhão com ele (Gn 1:26);
    v. IMAGEM DE DEUS).

    2) Os seres humanos; a humanidade (Gn 1:26), hebraico adham; (Ef 6:6). 3 Ser humano do sexo masculino (Pv 30:19).

    4) Ser humano na idade adulta (1Co 13:11).

    5) “Velho homem” é a nossa velha natureza humana pecadora (Rm 6:6) em contraste com o “novo homem”, que é a natureza espiritual do regenerado (Ef 2:15).

    6) “Homem interior” é o eu mais profundo (Rm 7:22) em contraste com o “homem exterior”

    Lava

    substantivo feminino Matéria em fusão, de origem vulcânica. (Distinguem-se as lavas ácidas, pouco fluidas, que se solidificam rapidamente, e as lavas básicas, fluidas, que se espalham formando vastos lençóis.).

    Não

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    advérbio Modo de negar; maneira de expressar uma negação ou recusa: -- Precisam de ajuda? -- Não.
    Expressão de oposição; contestação: -- Seus pais se divorciaram? -- Não, continuam casados.
    Gramática Numa interrogação, pode expressar certeza ou dúvida: -- você vai à festa, não?
    Gramática Inicia uma interrogação com a intenção de receber uma resposta positiva: Não deveria ter chegado antes?
    Gramática Usado repetidamente para enfatizar a negação: não quero não!
    substantivo masculino Ação de recusar, de não aceitar; negativa: conseguiu um não como conselho.
    Etimologia (origem da palavra não). Do latim non.

    Ungir

    verbo transitivo Esfregar, friccionar com óleo, unguento ou qualquer substância gorda; untar: antigamente, ungiam-se os atletas para a luta.
    Religião católica Sagrar, dar a unção a, com os santos óleos.
    Religião católica Dar a extrema-unção a.
    Untar com substâncias aromáticas.
    Figurado Purificar, corrigir, melhorar.
    Figurado Conferir dignidade, poder a.
    Figurado Repassar de doçura, de suavidade.
    verbo pronominal Untar-se; esfregar o próprio corpo com substâncias oleosas ou aromáticas.

    A prática de ungir o corpo friccionando-o com óleo e outros ungüentos era vulgar no clima quente da Palestina, tornando-se uma necessidade para saúde, conforto e bom aspecto pessoal. o ungir a cabeça com óleo ou ungüento era prova de consideração que o hospedeiro algumas vezes dava aos seus hóspedes (Sl 23:5Mt 26:7Lc 7:46Jo 11:2 – 12.3). Quando se punha de parte o costume, era sinal de luto ou de desgraça (Dt 28:40Mq 6:15). o modo de manifestar o respeito a um morto era ungi-lo com óleo (Mt 26:12Mc 16:1Lc 23:56). (*veja Embalsamamento.) isaías g1,5) refere-se ao costume de untar o escudo com azeite, antes de o guerreiro ir para a batalha. o objetivo desta operação era fazer deslizar os golpes que sobre ele caíam. o óleo era empregado em várias observâncias religiosas. o tabernáculo foi dedicado a Deus com o ‘óleo da santa unção’. Foi empregado em Arão e seus filhos, quando foram consagrados ao sacerdócio, e todas as vezes que um levita ascendia ao lugar de sumo sacerdote, era nessa ocasião ungido (Lv 16:32). Saul, por expressa determinação de Deus, foi ungido para exercer o seu real cargo, estando também escrito na Bíblia que receberam a devida unção os reis Davi, Salomão, Jeú e Joás. Com efeito, foi Davi ungido três vezes (1 Sm 16:13 – 2 Sm 2.4 – 5.3). A fi ase ‘meus ungidos’ usa-se como equivalente a ‘meus profetas’ em Sl 105:15 – 1 Cr 16.22. É desta prática de ungir com óleo os que são consagrados ao serviço de Deus, que deriva o título hebraico de ‘Messias’ e o seu equivalente grego ‘Cristo’ – e Cristo é o ungido do ‘profeta, sacerdote, e rei’, ungido na verdade com o Espírito Santo e com virtude (At 1:38). Também se diz dos que seguem a Cristo que são ‘ungidos’ por Deus (2 Co 1.21 – 1 J .20, 27).

    Ungir Pôr AZEITE na cabeça de uma pessoa, a fim de separá-la para serviço especial. Profetas (1Rs 19:16), sacerdotes (Ex 30:30) e reis (1Sm 16:1-13) eram ungidos. Tanto “o Cristo” (grego) como “o Messias” (hebraico) querem dizer “o Ungido”, um dos títulos de Jesus, a quem Deus escolheu para ser o Salvador da humanidade (Jo 1:41; At 4:26-27). Óleo perfumado que era usado também como cosmético, tanto diariamente como em ocasiões festivas e na recepção de hóspedes (Dt 28:40; Lc 7:46).

    Veste

    substantivo feminino Roupa, vestuário, vestimenta.

    veste s. f. Peça de roupa, em geral aquela que reveste exteriormente o indivíduo; vestido, vestimenta.

    Vestes

    Do Lat. vestes
    Vestuário; fato; vestido; véstia; vestidura sacerdotal.

    Strongs

    Este capítulo contém uma lista de palavras em hebraico e grego presentes na Bíblia, acompanhadas de sua tradução baseada nos termos de James Strong. Strong foi um teólogo e lexicógrafo que desenvolveu um sistema de numeração que permite identificar as palavras em hebraico e grego usadas na Bíblia e seus significados originais. A lista apresentada neste capítulo é organizada por ordem alfabética e permite que os leitores possam ter acesso rápido e fácil aos significados das palavras originais do texto bíblico. A tradução baseada nos termos de Strong pode ajudar os leitores a ter uma compreensão mais precisa e profunda da mensagem bíblica, permitindo que ela seja aplicada de maneira mais eficaz em suas vidas. James Strong
    Rute 3: 3 - Texto em Hebraico - (HSB) Hebrew Study Bible

    Lava-te, pois, e unge-te, e põe sobre ti os teus vestidos, e desce à eira; porém não te dês a conhecer ao homem, até que tenha acabado de comer e beber.
    Rute 3: 3 - (ARAi) Almeida Revista e Atualizada Interlinear

    1140 a.C.
    H1637
    gôren
    גֹּרֶן
    eira
    (the threshing floor)
    Substantivo
    H3045
    yâdaʻ
    יָדַע
    conhecer
    (does know)
    Verbo
    H3381
    yârad
    יָרַד
    descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
    (And came down)
    Verbo
    H3615
    kâlâh
    כָּלָה
    realizar, cessar, consumir, determinar, acabar, falhar, terminar estar completo, estar
    (and were finished)
    Verbo
    H376
    ʼîysh
    אִישׁ
    homem
    (out of man)
    Substantivo
    H398
    ʼâkal
    אָכַל
    comer, devorar, queimar, alimentar
    (freely)
    Verbo
    H408
    ʼal
    אַל
    não
    (not)
    Advérbio
    H5480
    çûwk
    סוּךְ
    ungir, derramar para unção
    (do anoint)
    Verbo
    H5704
    ʻad
    עַד
    até
    (until)
    Prepostos
    H5921
    ʻal
    עַל
    sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de,
    ([was] on)
    Prepostos
    H7364
    râchats
    רָחַץ
    lavar, tirar ao lavar, banhar
    (and wash)
    Verbo
    H7760
    sûwm
    שׂוּם
    pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
    (and he put)
    Verbo
    H8071
    simlâh
    שִׂמְלָה
    as roupas dele
    (his clothes)
    Substantivo
    H8354
    shâthâh
    שָׁתָה
    beber
    (And he drank)
    Verbo


    גֹּרֶן


    (H1637)
    gôren (go'-ren)

    01637 גרן goren

    procedente de uma raiz não utilizada significando suavizar; DITAT - 383a; n m

    1. eira
    2. (DITAT) celeiro, chão de celeiro, local de debulha, lugar vazio

    יָדַע


    (H3045)
    yâdaʻ (yaw-dah')

    03045 ידע yada ̀

    uma raiz primitiva; DITAT - 848; v

    1. conhecer
      1. (Qal)
        1. conhecer
          1. conhecer, aprender a conhecer
          2. perceber
          3. perceber e ver, descobrir e discernir
          4. discriminar, distinguir
          5. saber por experiência
          6. reconhecer, admitir, confessar, compreender
          7. considerar
        2. conhecer, estar familiarizado com
        3. conhecer (uma pessoa de forma carnal)
        4. saber como, ser habilidoso em
        5. ter conhecimento, ser sábio
      2. (Nifal)
        1. tornar conhecido, ser ou tornar-se conhecido, ser revelado
        2. tornar-se conhecido
        3. ser percebido
        4. ser instruído
      3. (Piel) fazer saber
      4. (Poal) fazer conhecer
      5. (Pual)
        1. ser conhecido
        2. conhecido, pessoa conhecida, conhecimento (particípio)
      6. (Hifil) tornar conhecido, declarar
      7. (Hofal) ser anunciado
      8. (Hitpael) tornar-se conhecido, revelar-se

    יָרַד


    (H3381)
    yârad (yaw-rad')

    03381 ירד yarad

    uma raiz primitiva; DITAT - 909; v

    1. descer, ir para baixo, declinar, marchar abaixo, afundar
      1. (Qal)
        1. ir ou vir para baixo
        2. afundar
        3. estar prostrado
        4. descer sobre (referindo-se à revelação)
      2. (Hifil)
        1. trazer para baixo
        2. enviar para baixo
        3. tomar para baixo
        4. fazer prostrar
        5. deixar cair
      3. (Hofal)
        1. ser trazido para baixo
        2. ser derrubado

    כָּלָה


    (H3615)
    kâlâh (kaw-law')

    03615 כלה kalah

    uma raiz primitiva; DITAT - 982,983,984; v

    1. realizar, cessar, consumir, determinar, acabar, falhar, terminar estar completo, estar realizado, estar terminado, estar no fim, ser encerrado, ser gasto
      1. (Qal)
        1. estar completo, estar no fim
        2. estar completo, estar terminado
        3. ser realizado, ser cumprido
        4. ser determinado, ser conspirado (mau sentido)
        5. ser gasto, ser usado
        6. desperdiçar, estar exausto, falhar
        7. chegar ao fim, desaparecer, perecer, ser destruído
      2. (Piel)
        1. completar, chegar ao fim, terminar
        2. completar (um período de tempo)
        3. terminar (de fazer algo)
        4. concluir, encerrar
        5. realizar, cumprir, efetuar
        6. realizar, determinar (em pensamento)
        7. colocar um fim em, fazer cessar
        8. fazer falhar, exaurir, usar, gastar
        9. destruir, exterminar
      3. (Pual) estar encerrado, estar terminado, estar completo

    אִישׁ


    (H376)
    ʼîysh (eesh)

    0376 איש ’iysh

    forma contrata para 582 [ou talvez procedente de uma raiz não utilizada significando ser existente]; DITAT - 83a; n m

    1. homem
      1. homem, macho (em contraste com mulher, fêmea)
      2. marido
      3. ser humano, pessoa (em contraste com Deus)
      4. servo
      5. criatura humana
      6. campeão
      7. homem grande
    2. alguém
    3. cada (adjetivo)

    אָכַל


    (H398)
    ʼâkal (aw-kal')

    0398 אכל ’akal

    uma raiz primitiva; DITAT - 85; v

    1. comer, devorar, queimar, alimentar
      1. (Qal)
        1. comer (tendo o ser humano como sujeito)
        2. comer, devorar (referindo-se aos animais e pássaros)
        3. devorar, consumir (referindo-se ao fogo)
        4. devorar, matar (referindo-se à espada)
        5. devorar, consumir, destruir (tendo coisas inanimadas como sujeito - ex., peste, seca)
        6. devorar (referindo-se à opressão)
      2. (Nifal)
        1. ser comido (por homens)
        2. ser devorado, consumido (referindo-se ao fogo)
        3. ser desperdiçado, destruído (referindo-se à carne)
      3. (Pual)
        1. fazer comer, alimentar
        2. levar a devorar
      4. (Hifil)
        1. alimentar
        2. dar de comer
      5. (Piel)
        1. consumir

    אַל


    (H408)
    ʼal (al)

    0408 אל ’al

    uma partícula negativa [ligada a 3808]; DITAT - 90; adv neg

    1. não, nem, nem mesmo, nada (como desejo ou preferência)
      1. não!, por favor não! (com um verbo)
      2. não deixe acontecer (com um verbo subentendido)
      3. não (com substantivo)
      4. nada (como substantivo)

    סוּךְ


    (H5480)
    çûwk (sook)

    05480 סוך cuwk

    uma raiz primitiva; DITAT - 1474; v

    1. ungir, derramar para unção
      1. (Qal) ungir
        1. ungir-se
        2. ungir (outro)
        3. ser derramado
      2. (Hifil) ungir

    עַד


    (H5704)
    ʻad (ad)

    05704 עד ̀ad

    propriamente, o mesmo que 5703 (usado como prep, adv ou conj); DITAT - 1565c prep

    1. até onde, até, até que, enquanto, durante
      1. referindo-se a espaço
        1. até onde, até que, mesmo até
      2. em combinação
        1. de...até onde, ambos...e (com ’de’, no sentido de origem)
      3. referindo-se ao tempo
        1. até a, até, durante, fim
      4. referindo-se a grau
        1. mesmo a, ao ponto de, até mesmo como conj
    2. até, enquanto, ao ponto de, mesmo que

    עַל


    (H5921)
    ʻal (al)

    05921 על ̀al

    via de regra, o mesmo que 5920 usado como uma preposição (no sing. ou pl. freqüentemente com prefixo, ou como conjunção com uma partícula que lhe segue); DITAT - 1624p; prep

    1. sobre, com base em, de acordo com, por causa de, em favor de, concernente a, ao lado de, em adição a, junto com, além de, acima, por cima, por, em direção a, para, contra
      1. sobre, com base em, pela razão de, por causa de, de acordo com, portanto, em favor de, por isso, a respeito de, para, com, a despeito de, em oposição a, concernente a, quanto a, considerando
      2. acima, além, por cima (referindo-se a excesso)
      3. acima, por cima (referindo-se a elevação ou preeminência)
      4. sobre, para, acima de, em, em adição a, junto com, com (referindo-se a adição)
      5. sobre (referindo-se a suspensão ou extensão)
      6. por, adjacente, próximo, perto, sobre, ao redor (referindo-se a contiguidade ou proximidade)
      7. abaixo sobre, sobre, por cima, de, acima de, pronto a, em relacão a, para, contra (com verbos de movimento)
      8. para (como um dativo) conj
    2. por causa de, porque, enquanto não, embora

    רָחַץ


    (H7364)
    râchats (raw-khats')

    07364 רחץ rachats

    uma raiz primitiva; DITAT - 2150; v.

    1. lavar, tirar ao lavar, banhar
      1. (Qal)
        1. lavar, tirar ao lavar
        2. lavar, banhar(-se)
      2. (Pual) ser lavado
      3. (Hitpael) lavar-se

    שׂוּם


    (H7760)
    sûwm (soom)

    07760 שום suwm ou שׁים siym

    uma raiz primitiva; DITAT - 2243; v.

    1. pôr, colocar, estabelecer, nomear, dispor
      1. (Qal)
        1. pôr, colocar, depositar, pôr ou depositar sobre, deitar (violentamente) as mãos sobre
        2. estabelecer, direcionar, direcionar para
          1. estender (compaixão) (fig.)
        3. pôr, estabelecer, ordenar, fundar, designar, constituir, fazer, determinar, fixar
        4. colocar, estacionar, pôr, pôr no lugar, plantar, fixar
        5. pôr, pôr para, transformar em, constituir, moldar, trabalhar, fazer acontecer, designar, dar
      2. (Hifil) colocar ou fazer como sinal
      3. (Hofal) ser posto

    שִׂמְלָה


    (H8071)
    simlâh (sim-law')

    08071 שמלה simlah

    talvez por permuta com o fem. de 5566 (com a idéia de uma capa na forma do objeto que está debaixo); DITAT - 2270a; n. f.

    1. coberta, capa, manta, roupa, traje, vestimenta, um pano

    שָׁתָה


    (H8354)
    shâthâh (shaw-thaw')

    08354 שתה shathah

    uma raiz primitiva; DITAT - 2477; v.

    1. beber
      1. (Qal)
        1. beber
          1. referindo-se a beber o cálice da ira de Deus, de massacre, de ações ímpias (fig.)
        2. festejar
      2. (Nifal) ser bebido