Acervo

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Acervo: acervo (ê), s. .M 1. Conjunto, massa. 2. Conjunto dos bens que constituem um patrimônio. 3. Conjunto das obras de uma biblioteca, um museu etc.
Acervos:
masc. pl. de acervo

a·cer·vo |ê| |ê|
(latim acervus, -i, grande quantidade de algo amontoado, monte, pilha)
nome masculino

1. Grande quantidade (ex.: acervo de habitações; acervos de trapos). = MONTÃO, MONTE

2. Conjunto de bens pertencentes a algo ou alguém (ex.: o acervo museológico inclui centenas de documentos históricos).


Acervoso: adjetivo Atulhado de acervos.
Botânica Que cresce aos montinhos ou em cachos compactos.
Etimologia (origem da palavra acervoso). Acervo + oso.

Dicionário de Sinônimos

Fonte: Dicio

Acervo: monte, montão, pilha, ruma, rima, cúmulo. – Acervo diz “grande porção de coisas”; e só se usa, fora da acepção jurídica, no sentido figurado, e quase sempre à má parte. “Que acervo de asneiras disse o homem em tão curtos instantes”. Não seria de bom gosto dizer: acervo de verdades. – Monte diz também “grande porção de coisas”; e tanto se emprega no sentido próprio como no figurado: – neste último igualmente à má parte. “Que monte de absurdos!”, “um monte de laranjas, de pedras, de areia, de gelo”, etc. – Montão é aumentativo de monte; e sugere, melhor ainda do que este, ideia de confusão, desordem, grandeza descomunal. – Pilha é “porção de coisas numa certa ordem”: pilha de tábuas, de sacos, de frutas, de armas, etc. – Rima, segundo Bruns., é cada uma das pilhas de coisas iguais e sobrepostas umas às outras, que se esteiam mutuamente. – Ruma é “porção de coisas uniformes, podendo por isso ajustar-se umas às outras, de modo que ocupem o menor espaço possível”. Quem arruma coloca em rumas as coisas que se devem arrumar. – Cúmulo dá ideia de grande quantidade de coisas formando monte; e usa-se tanto no sentido natural como no figurado9 .

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Talmude: Significa literalmente: "ESTUDO". Contém os trabalhos mentais, opiniões e ensinamentos dos antigos sábios judeus, expondo e desenvolvendo as leis religiosas e civis da Bíblia, durante um período de cerca de 8 séculos (desde o ano 300 a O. até o ano 500 d. C.) O Talmude inclui dois diferentes elementos: a Halaha (lei) e a Hagadá (narração). A Halaha reúne os estatutos da oração oral: enriquecidas pelas discussões das escolas da Palestina e da Babilônia; para alcançar as fórmulas definitivas da Lei. A Hagadá, partindo também do texto bíblico, ensina por meio de lendas, alegorias, reflexões de moral e reminiscências históricas. A palavra "TALMUDE" referia-se no princípio somente à Guemara posteriormente, o nome veio a ser aplicado a ambos. Mshná e Guemara e têm a seguinte relação entre si: a primeira é o texto e a segunda o comentário. (MMM) O Talmude consiste em sessenta e três livros legais, éticos e históricos escritos pelos antigos rabis. Foi publicado no ano de 499 D. C., nas academias religiosas da Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época. É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias. O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no Talmude. Parte considerável dessa obra enciclopédica só oferece interesse a estudiosos profundos da lei. Mas o Talmude é muito mais do que uma série de tratados legais. Intercalados nas discussões dos eruditos há milhares de parábolas, esboços biográficos, anedotas humorísticas e epigramas que fornecem uma visão íntima da vida judaica nos dias que antecederam e seguiram de perto a destruição do estado judeu. É um reservatório de sabedoria tão valioso hoje quanto o foi há mil e oitocentos anos. Os mesmos sábios rabis que nos deram o Talmude compilaram também o Midrash, coleção de comentários rabínicos sobre os ensinamentos morais da Bíblia, frequentemente citados em sermões e na literatura judaica. Em torno de cada verso das Escrituras os eruditos teceram considerações morais, muitas vezes em forma de parábola. Os rabis estudaram a Bíblia com a convicção de que toda a verdade estava encerrada em suas páginas bastando lê-la para desvendar-lhe o opulento acervo de sabedoria, (MNK)