Alegoria

Dicionário Comum

Fonte: Priberam

Alegoria: substantivo feminino Expressão figurada, não real, de um pensamento ou de um sentimento, através da qual um objeto pode significar outro.
[Filosofia] Modo de interpretação que, usado por pensadores gregos, tinha o intuito de descobrir as ideias que estavam subentendidas, ou expressas de modo figurado, em narrativas mitológicas.
Artes. Obra que representa um pensamento abstrato.
[Brasil] A representação feita por meio de imagens ou ornamentações que explicam o enredo de uma escola de samba.
Alegoria da Caverna. Alegoria criada por Platão que afirma ser uma caverna a representação da ignorância humana.
Etimologia (origem da palavra alegoria). Do latim allegoria.ae; pelo grego allegoría.
Megalegoria: substantivo feminino Estilo enfático, magnificente, pomposo.
Etimologia (origem da palavra megalegoria). Do grego megalegoría.

Dicionário da Bíblia de Almeida

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

Alegoria: Alegoria
1) Série de METÁFORAS ou comparações. Em Jo 10:1-18, que é uma alegoria, Jesus é apresentado como o bom pastor.


2) SÍMBOLO (RC: Gl 4:24; Hc 9:9).

Pequeno Abc do Pensamento Judaico

Talmude: Significa literalmente: "ESTUDO". Contém os trabalhos mentais, opiniões e ensinamentos dos antigos sábios judeus, expondo e desenvolvendo as leis religiosas e civis da Bíblia, durante um período de cerca de 8 séculos (desde o ano 300 a O. até o ano 500 d. C.) O Talmude inclui dois diferentes elementos: a Halaha (lei) e a Hagadá (narração). A Halaha reúne os estatutos da oração oral: enriquecidas pelas discussões das escolas da Palestina e da Babilônia; para alcançar as fórmulas definitivas da Lei. A Hagadá, partindo também do texto bíblico, ensina por meio de lendas, alegorias, reflexões de moral e reminiscências históricas. A palavra "TALMUDE" referia-se no princípio somente à Guemara posteriormente, o nome veio a ser aplicado a ambos. Mshná e Guemara e têm a seguinte relação entre si: a primeira é o texto e a segunda o comentário. (MMM) O Talmude consiste em sessenta e três livros legais, éticos e históricos escritos pelos antigos rabis. Foi publicado no ano de 499 D. C., nas academias religiosas da Babilônia, onde vivia a maior parte dos judeus daquela época. É uma compilação de leis e de erudição, e durante séculos foi o mais importante compêndio das escolas judias. O Judaísmo ortodoxo baseia suas leis geralmente nas decisões encontradas no Talmude. Parte considerável dessa obra enciclopédica só oferece interesse a estudiosos profundos da lei. Mas o Talmude é muito mais do que uma série de tratados legais. Intercalados nas discussões dos eruditos há milhares de parábolas, esboços biográficos, anedotas humorísticas e epigramas que fornecem uma visão íntima da vida judaica nos dias que antecederam e seguiram de perto a destruição do estado judeu. É um reservatório de sabedoria tão valioso hoje quanto o foi há mil e oitocentos anos. Os mesmos sábios rabis que nos deram o Talmude compilaram também o Midrash, coleção de comentários rabínicos sobre os ensinamentos morais da Bíblia, frequentemente citados em sermões e na literatura judaica. Em torno de cada verso das Escrituras os eruditos teceram considerações morais, muitas vezes em forma de parábola. Os rabis estudaram a Bíblia com a convicção de que toda a verdade estava encerrada em suas páginas bastando lê-la para desvendar-lhe o opulento acervo de sabedoria, (MNK)

Strongs


παροιμία
(G3942)
Ver ocorrências
paroimía (par-oy-mee'-ah)

3942 παροιμια paroimia

de um composto de 3844 e talvez um derivado de 3633; TDNT - 5:854,790; n f

  1. dito fora do curso usual ou que se desvia da forma usual de falar
    1. dito corrente ou muito usado, provérbio
  2. qualquer dito enigmático que representa uma verdade didática
    1. esp. um dito simbólico ou figurativo
    2. fala ou discurso no qual algo é ilustrado pelo uso de símiles e comparações
    3. alegoria
      1. metáfora estendida e elaborada