Favorito
Dicionário Comum
Fonte: Priberam
Favorito: substantivo masculino Predileto; aquele que é alvo de predileção, de preferência; o que é mais adorado ou amado em relação aos demais: sempre foi o favorito da mãe.Atleta, grupo esportivo ou time que tem grandes possibilidades de vencer um campeonato ou competição: era o favorito para vencer a Copa.
adjetivo Que é preferido; que está sob a proteção de alguém: filho favorito.
Que tem grandes possibilidades de vender um campeonato ou competição.
Etimologia (origem da palavra favorito). Do italiano favorito.
Favoritos:
masc. pl. de
favorito
fa·vo·ri·to
(italiano favorito)
adjetivo e nome masculino
(italiano favorito)
1.
Que ou o que é
2.
Que ou o que goza de
3. Que ou quem tem mais probabilidades de ser vencedor.
4. [Brasil] [Hipismo] Diz-se de ou cavalo que recebe o maior número de apostas por se considerar que tem mais hipóteses de ganhar uma corrida.
Dicionário de Sinônimos
Fonte: Dicio
Favorito: valido, privado, predileto, preferido, mimoso (mimo). – Dos três primeiros diz Roq.: “Estas três espécies de indivíduos têm grande entrada com os príncipes e senhores, e recebem facilmente suas graças e favores; mas cada um deles por diferente modo, e com diversas relações”. Favorito é o mimoso a quem se favorece (especialmente) a quem se ama com preferência; recebe os favores do poderoso, talvez servindo-lhe as paixões, mas não lhe dá conselhos nem o domina, antes recebe seus mandados e lhe obedece. É um ente passivo, e em geral pouco estimado. – Valido é o que tem valimento junto do príncipe, e que, aparentando humildade para com ele, o domina com astúcia em proveito de sua ambição. – Privado é o que priva com o príncipe, vive com ele como em vida privada, goza de sua privança e conversação familiar; mas nem o serve baixamente como o favorito, nem busca dominá-lo em proveito próprio como o valido. Antigamente a palavra privado designava um cargo muito honroso junto de nossos reis, ou uma ocupação como de ministro do despacho, e não valimento; era o adjetivo latino privatus substantivado, referindo-se a conselheiro, consiliarius privatus. Fernão Lopes menciona vários privados de el-rei d. Pedro I; d. João Afonso Telo, conde de Barcelos, era o maior privado de el-rei d. Fernando; Diego Lopes Pacheco era também muito privado. O célebre João das Regras foi privado de el-rei d. João 1, como tal se assinava, e assim o denomina o epitáfio gravado sobre sua sepultura em S. Domingos de Benfica. Este parece ser o último que teve o título de Dicionário de Sinônimos da Língua Portuguesa 401 privado, o qual não tornou mais a ser usado nos reinados seguintes. “Até o reinado de d. João 1”, diz o sábio acadêmico Trigoso (Mems. da Ac. das Ciências, XI, 174), “chamava-se privado aquele conselheiro que tinha maior trato e conversação secreta com o soberano nos negócios do Estado; e os que depois se chamaram validos eram os que com ele tinham merecimento, ou graça em virtude da qual conseguiam o que lhe pediam; porque valer propriamente significa “ser útil, servir, e prestar”. Nota o mesmo sábio que depois que a dignidade ou ofício de privado deixou de existir, começou este nome a passar como sinônimo de valido; e cita Sá de Miranda, que diz: Quem graça ante El-Rei alcança, E hi fala o que não deve, Mal grande de má privança. Peçonha na fonte lança, De que toda a terra beve. O mesmo poeta: Que Deus é fogo que abraza Sei-o de um privado seu. E noutro lugar: Não falemos naquela infirmidade De seus validos... etc. Neste mesmo sentido disse Camões, falando de d. Sancho II:. De governar o reino, que outro pede, Por causa dos privados foi privado. (Lus., III, 91). E fazendo alusão a el-rei d. Sebastião: Culpa dos reis, que às vezes a privados Dão mais que a mil, que esforço e saber tenham. (Lus., VIII, 41). Ainda mesmo depois que a palavra privado perdeu a significação histórica de que acabamos de falar, e apesar de que alguns escritores usaram promiscuamente dos vocábulos privado e valido, entendemos que entre eles há não pequena diferença, como indicamos, e que não menos difere dos dois o vocábulo favorito. Os bons reis podem ter privados que não se desonram a si mesmos com baixezas como os favoritos, nem os dominam para proveito próprio como os validos; mas que os aconselham privadamente para bem, e os servem como leais e desinteressados súbditos. O conde de Castelo Melhor foi privado, e talvez valido, mas não favorito de d. Afonso VI; os favoritos deste eram os Contys. O príncipe da Paz foi valido de Carlos 4, rei de Espanha, mas não se pode dizer que foi seu favorito. O padre Vieira foi grande privado de el-rei d. João 4, mas não foi seu valido, e ainda menos seu favorito. Ouçamos a este grande homem falar dos validos, e fazer a diferença entre eles e os privados: “Se convém que os reis tenham valido, ou não, é problema que ainda não está decidido entre os políticos; mas dois validos, ninguém há que tal dissesse, nem imaginasse” (III, 80). “Os validos hão de estimar mais a graça do príncipe que todas as mercês que lhes pode este fazer, porque esta é a maior. Hão de encher a graça que têm dos príncipes com serviços, e não se hão de encher com ela de mercês. O maior crédito do valido é que a sua privança seja privação. Por isso os validos, com mais nobre e heroica etimologia, se chamam privados” (II, 98). Quer dizer que os validos, para tirarem o odioso deste nome, se dão a si mesmos o nome de privados; pelo que, na linguagem cortesã, privado vem a dizer o mesmo que valido, como diz o mesmo Vieira falando de Aman: “A tais soberbas e insolências chegam os privados de quem não sabe ser rei”. (V, 525). – Predileto é “o mais querido entre os que se quer, o que mais se ama entre os amados, o que se prefe- 402 Rocha Pombo re entre os que nos agradam”. O predileto dos amigos, dos filhos, dos parentes; passatempo, estudo, manjar predileto; música predileta; autor predileto. – Preferido não sugere, como predileto, a ideia do motivo, mas só a da escolha. A coisa ou pessoa preferida é “a que se escolhe por uma razão qualquer”; a pessoa ou coisa predileta é “a que se prefere por ser a mais querida, a que mais nos agrada”. – Mimoso é termo familiar, e designa “o que tem os nossos carinhos especiais; o que em linguagem de intimidade se chama também mimo (e até melindre, menina dos olhos).Strongs
embateúō (em-bat-yoo'-o)
de 1722 e um suposto derivado da raíz de 939; TDNT - 2:535,232; v
- entrar, freqüentar, aparecer
- várias vezes de deuses que freqüentam esportes favoritos
- muitas vezes entrar em posse de algo
- invadir, fazer incursão hostil em
- entrar
- entrar em detalhes na narração
- investigar, pesquisar, examinar minuciosamente
agapētós (ag-ap-ay-tos')
de 25; TDNT 1:21,5; adj
- amado, estimado, querido, favorito, digno ou merecedor de amor