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(ARC) - 1969 - Almeida Revisada e Corrigida


Gideão com trezentos homens vence os midianitas
7:1
ENTÃO Jerubaal (que é Gideão) se levantou de madrugada, e todo o povo que com ele havia, e se acamparam junto à fonte de Harode; de maneira que tinha o arraial dos midianitas para o norte, pelo outeiro de Moré no vale.
7:2
E disse o Senhor a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel se não glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou.
7:3
Agora pois apregoa aos ouvidos do povo dizendo: Quem for covarde e medroso, volte, e vá-se apressadamente das montanhas de Gileade. Então voltaram do povo vinte e dois mil, e dez mil ficaram.
7:4
E disse o Senhor a Gideão: Ainda muito povo há: faze-os descer às águas, e ali tos provarei: e será que aquele de que eu te disser: Este irá contigo, esse contigo irá; porém todo aquele, de que eu te disser: Este não irá contigo, esse não irá.
7:5
E fez descer o povo às águas. Então o Senhor disse a Gideão: Qualquer que lamber as águas com a sua língua, como as lambe o cão, esse porás à parte; como também a todo aquele que se abaixar de joelhos a beber.
7:6
E foi o número dos que lamberam, levando a mão à boca, trezentos homens; e todo o resto do povo se abaixou de joelhos a beber as águas,
7:7
E disse o Senhor a Gideão: Com estes trezentos homens que lamberam as águas vos livrarei, e darei os midianitas na tua mão; pelo que toda a outra gente se vá cada um ao seu lugar.
7:8
E o povo tomou na sua mão a provisão e as suas buzinas, e ele enviou todos os outros homens de Israel cada um à sua tenda, porém os trezentos homens reteve: e estava o arraial dos midianitas abaixo no vale.
7:9
E sucedeu que, naquela mesma noite, o Senhor lhe disse: Levanta-te, e desce ao arraial, porque o tenho dado na tua mão.
7:10
E, se ainda temes descer, desce tu e teu moço Pura ao arraial;
7:11
E ouvirás o que dizem, e então se esforçarão as tuas mãos e descerás ao arraial. Então desceu ele com o seu moço Pura até ao extremo das sentinelas que estavam no arraial.
7:12
E os midianitas, e amalequitas, e todos os filhos do oriente jaziam no vale como gafanhotos em multidão: e eram inumeráveis os seus camelos, como a areia que há na praia do mar em multidão.
7:13
Chegando pois Gideão, eis que estava contando um homem ao seu companheiro um sonho, e dizia: Eis que um sonho sonhei, eis que um pão de cevada torrado rodava pelo arraial dos midianitas, e chegava até às tendas, e as feriu, e caíram, e as transtornou de cima para baixo, e ficaram abatidas.
7:14
E respondeu o seu companheiro, e disse: Não é isto outra cousa, senão a espada de Gideão, filho de Joás, varão israelita. Deus tem dado na sua mão aos midianitas, e a todo este arraial.
7:15
E sucedeu que, ouvindo Gideão a narração deste sonho, e a sua explicação, adorou; e tornou ao arraial de Israel, e disse: Levantai-vos, porque o Senhor tem dado o arraial dos midianitas nas vossas mãos.
7:16
Então repartiu os trezentos homens em três esquadrões: e deu-lhes a cada um nas suas mãos buzinas, e cântaros vazios, com tochas neles acesas.
7:17
E disse-lhes: Olhai para mim, e fazei como eu fizer: e eis que chegando eu ao extremo do arraial, será que como eu fizer, assim fareis vós.
7:18
Tocando eu e todos os que comigo estiverem a buzina, então também vós tocareis a buzina ao redor de todo o arraial, e direis: Pelo Senhor, e Gideão.
7:19
Chegou pois Gideão, e os cem homens que com ele iam, ao extremo do arraial, ao princípio da vigília da meia-noite, havendo-se já posto as guardas: e tocaram as buzinas, e partiram os cântaros, que tinham nas mãos.
7:20
Assim tocaram os três esquadrões as buzinas, e partiram os cântaros, e tinham nas suas mãos esquerdas as tochas acesas, e nas suas mãos direitas as buzinas, que tocavam; e exclamaram: Espada do Senhor e de Gideão.
7:21
E ficou-se cada um no seu lugar ao redor do arraial: então todo o exército deitou a correr, e, gritando, fugiram.
7:22
Tocando pois os trezentos as buzinas, o Senhor tornou a espada dum contra o outro e isto em todo o arraial: e o exército fugiu para Zererá, até Bete-Sita, até aos limites de Abel-Meola, acima de Tabate.
7:23
Então os homens de Israel, de Naftali, e de Aser e de todo o Manassés foram convocados, e perseguiram aos midianitas.
7:24
Também Gideão enviou mensageiros a todas as montanhas de Efraim, dizendo: Descei ao encontro dos midianitas, e tomai-lhes as águas até Bete-Bara, a saber, o Jordão. Convocados pois todos os homens de Efraim, tomaram-lhes as águas até Bete-Bara e Jordão.
7:25
E prenderam a dois príncipes dos midianitas, a Orebe e a Zeebe; e mataram a Orebe na penha de Orebe, e a Zeebe mataram no lagar de Zeebe, e perseguiram aos midianitas: e trouxeram as cabeças de Orebe e de Zeebe a Gideão, dalém do Jordão.

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Locais

AMALEC
Atualmente: ISRAEL


ASER
Atualmente: LÍBANO


EFRAIM
Atualmente: ISRAEL
Região da Tribo de Israel. João 11:5

GILEADE
Atualmente: JORDÂNIA
Região que se estende por cerca de 112 km paralela ao Jordão entre os rios Hieromax ao norte e Arnom ao sul.

Na Bíblia, "Gileade" significa o "monte de testemunho" ou "monte de testemunha", (Gênesis 31:21), uma região montanhosa a leste do rio Jordão, situado no Reino da Jordânia. Também é referido pelo nome aramaico Jegar-Saaduta, que carrega o mesmo significado que o hebraico (Gênesis 31:47). Devido a sua característica montanhosa é chamada de "o monte de Gileade" (Gênesis 31:25). É também chamada de "a terra de Gileade" (Números 32:1), e às vezes simplesmente de "Gileade" (Salmos 60:7, Gênesis 37:25). Como um todo, incluiu os territórios da tribo de Gade, Rúben e a metade oriental de Manassés (Deuteronômio 3:13; Números 32:40). Foi delimitada a norte por Basã e ao sul por Moabe e Amom (Gênesis 31:21; Deuteronômio 3:12-17). Na Bíblia, Gileade é citada no Livro de Jeremias como uma cidade que comercializava ervas medicinais.



ISRAEL
Atualmente: ISRAEL
País com área atual de 20.770 km2 . Localiza-se no leste do mar Mediterrâneo e apresenta paisagem muito variada: uma planície costeira limitada por colinas ao sul, e o planalto Galileu ao norte; uma grande depressão que margeia o rio Jordão até o mar Morto, e o Neguev, uma região desértica ao sul, que se estende até o golfo de Ácaba. O desenvolvimento econômico em Israel é o mais avançado do Oriente Médio. As indústrias manufatureiras, particularmente de lapidação de diamantes, produtos eletrônicos e mineração são as atividades mais importantes do setor industrial. O país também possui uma próspera agroindústria que exporta frutas, flores e verduras para a Europa Ocidental. Israel está localizado numa posição estratégica, no encontro da Ásia com a África. A criação do Estado de Israel, gerou uma das mais intrincadas disputas territoriais da atualidade. A criação do Estado de Israel em 1948, representou a realização de um sonho, nascido do desejo de um povo, de retornar à sua pátria depois de mil oitocentos e setenta e oito anos de diáspora. Esta terra que serviu de berço aos patriarcas, juízes, reis, profetas, sábios e justos, recebeu, Jesus o Senhor e Salvador da humanidade. O atual Estado de Israel teve sua origem no sionismo- movimento surgido na Europa, no século XIX, que pregava a criação de um país onde os judeus pudessem viver livres de perseguições. Theodor Herzl organizou o primeiro Congresso sionista em Basiléia, na Suíça, que aprovou a formação de um Estado judeu na Palestina. Colonos judeus da Europa Oriental – onde o anti-semitismo era mais intenso, começaram a se instalar na região, de população majoritariamente árabe. Em 1909, foi fundado na Palestina o primeiro Kibutz, fazenda coletiva onde os colonos judeus aplicavam princípios socialistas. Em 1947, a Organização das Nações Unidas (ONU) votou a favor da divisão da Palestina em dois Estados: um para os judeus e outro para os árabes palestinos. Porém, o plano de partilha não foi bem aceito pelos países árabes e pelos líderes palestinos. O Reino Unido que continuava sofrer a oposição armada dos colonos judeus, decidiu então, encerrar seu mandato na Palestina. Em 14 de maio de 1948, véspera do fim do mandato britânico, os líderes judeus proclamaram o Estado de Israel, com David Bem-Gurion como primeiro-ministro. Os países árabes (Egito, Iraque, Síria e Jordânia) enviaram tropas para impedir a criação de Israel, numa guerra que terminou somente em janeiro de 1949, com a vitória de Israel, que ficou com o controle de 75% do território da Palestina, cerca de um terço a mais do que a área destinada ao Estado judeu no plano de partilha da ONU.

JORDÃO
Atualmente: ISRAEL
Constitui a grande fenda geológica O Rift Valley, que se limita no sentido norte-sul, pela costa mediterrânea ao ocidente, e pela presença do grande deserto ao oriente, divide a região em duas zonas distintas: a Cisjordânia, entre o rio Jordão e o Mar Mediterrâneo, onde se localiza o atual Estado de ISRAEL e a Transjordânia entre o rio Jordão e o deserto Arábico, que corresponde a atual Jordânia. Neste vale, ocorre um sistema hidrográfico que desemboca no Mar Morto. As nascentes principais do rio Jordão são três. A primeira nasce em Bânias, no monte Hermom (2814 m), que é a última elevação da cordilheira do Antilíbano e serve de marco divisório entre Israel e Líbano. Neste vale ficava a cidade de Cesaréia de Filipe, capital da tetrarquia deste principe herodiano. A segunda nascente do Jordão, mais a oeste, é Ain Led dan, próximo às ruinas de Dâ (Tel Dan), hoje, um Parque Nacional. E a terceira é o Hasbani, arroio que desce de Begaa no Líbano. Os três formavam o lago Hule – hoje seco e com suas águas canalizadas. A seus lados emergem colinas verdes que dão início aos sistemas montanhosos da Galiléia e de Basã na Cisjordânia e na Transjordânia, respectivamente. A partir daí o Jordão se estreita numa paisagem de basaltos em plena fossa tectônica, e desce em corredeiras desde o nível do Mediterrâneo, até o Mar da Galiléia, a 211 metros abaixo do nível do mar. Fatos citados: a travessia para entrar em Canaâ no tempo de Josué, a cura de Naamã, a vida de João Batista, que nesse rio batizou Jesus.

MADIÃ
Região a leste do Golfo de Ácaba

MÉDIA
Atualmente: IRÃ
A Média ficava ao norte do Elam, leste da Assíria, sul do Mar Cáspio e abrangia partes da Armênia. Foi tomada pela Pérsia. Com a destruição do Império Babilônico surge uma nova potência no Oriente Médio. A coligação medo-persa transforma-se em um vastíssimo reino. No tempo de Assuero - Xerxes I, a Pérsia tinha o domínio de 127 províncias, da Índia à Etiópia, que é relatado no livro de Ester.

MIDIÃ
Atualmente: ARÁBIA SAUDITA
Região próxima ao Golfo de Ácaba.

Moré

Moré é o nome de uma localização, comumente utilizada no livro de Gênesis.

Os tradutores que consideram o obscuro elom Moré de Gênesis 12:6 como sendo o nome de uma localidade, apresentam-a como "as planícies de Moré". Os tradutores que consideram o termo como sendo um arvoredo ou árvore sagrados, geralmente a traduzem como "carvalho", uma árvore notável por seu tamanho e idade em paisagens secas da região. O notável carvalho é membro da família do pistache e da Rhus. Assim, para eles, em Siquém, cresceram os carvalhos, elon moré: "Abraão atravessou a terra até Siquém, até ao carvalho de Moré. Nesse tempo os cananeus habitavam esta terra" (Gênesis 12:6). Esta árvore ou arvoredo, com o nome que deve significar "professor", ou "oráculo", foi uma fronteira na área chamada de "planícies de Moré" (Deuteronômio 11:30) ou "monte Moré" (Juízes 7:1).

Gênesis 35:4: "Então, deram a Jacó todos os deuses estrangeiros que tinham em mãos e as argolas que lhes pendiam nas orelhas; e Jacó os escondeu debaixo do carvalho que está junto a Siquém". Em uma leitura neutra descobre-se que a árvore, carvalho ou não, cresceu acima de ídolos e tesouros dedicados, os hebreus relembraram, e eles associaram o enterro destas coisas com a idade patriarcal.

O sítio de Moré, a colina na qual Gideão acampou antes de ter atacado os Midianitas, é algumas vezes identificado com o moderno Nebi Dahi, Israel, sul do Monte Tabor, mas isto ainda não foi definitivamente confirmado.




Comentários

Beacon

Comentário Bíblico de Beacon - Interpretação abrangente da Bíblia por 40 teólogos evangélicos conservadores






Champlin

Antigo e Novo Testamento interpretado versículo por versículo por Russell Norman Champlin é cristão de cunho protestante






















































Genebra

Comentários da Bíblia de Estudos de Genebra pela Sociedade Bíblica do Brasil para versão Almeida Revista e Atualizada (ARA)






Matthew Henry

Comentário Bíblico de Matthew Henry, um pastor presbiteriano e comentarista bíblico inglês.






Wesley

Comentário bíblico John Wesley - Metodista - Clérigo Anglicano






Wiersbe

Comentário bíblico expositivo por Warren Wendel Wiersbe, pastor Calvinista






Russell Shedd

Comentários da Bíblia por Russell Shedd, teólogo evangélico e missionário da Missão Batista Conservadora.






NVI F. F. Bruce

Comentário Bíblico da versão NVI por Frederick Fyvie Bruce, um dos fundadores da moderna compreensão evangélica da Bíblia






Moody

Comentários bíblicos por Charles F. Pfeiffer, Batista






Francis Davidson

O Novo Comentário da Bíblia, por Francis Davidson



















Mapas Históricos

VISÃO PANORÂMICA DA GEOGRAFIA DO TERRITÓRIO HERDADO PELO ISRAEL BÍBLICO








HIDROLOGIA, SOLO E CHUVAS NA PALESTINA








OS VIZINHOS DE ISRAEL E JUDÁ








ASSÍRIA: A AMEAÇA VINDA DO NORTE

metade do século IX a 722 a.C.







PALESTINA - DISTRITOS GEOPOLÍTICOS








PALESTINA - TERMINOLOGIA HISTÓRICA








CIDADES DO MUNDO BÍBLICO








OS PATRIARCAS: AS EVIDÊNCIAS BÍBLICAS

Início do segundo milênio a.C.







As doze tribos de Israel








O REINO DE JUDÁ DESDE MANASSÉS ATÉ À QUEDA DE NÍNIVE

686-612 a.C.







Região da Sefalá








A ROTA DO ÊXODO









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